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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
DISSERTAÇÃO DE
MESTRADO
Caracterização Mineralógica, Física e Termobarométrica de
Minérios de Grafita da Província Grafítica Bahia-Minas
AUTOR: Juliane Belém
ORIENTAÇÃO: Antônio Carlos Pedrosa Soares
CO-ORIENTAÇÃO: Cristiane Castañeda
BELO HORIZONTE
DATA (27/06/06)
Nº80
80
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
Caracterização Mineralógica, Física e Termobarométrica de
Minérios de Grafita da Província Grafítica Bahia-Minas
Juliane Belém
Dissertação de Mestrado apresentada ao corpo
docente do Programa de Pós-Graduação do
Instituto de Geociências da Universidade
Federal de Minas Gerais como requisito parcial à
obtenção do título de Mestre em Geologia.
Área de Concentração: Geologia Econômica
Orientador: Antônio Carlos Pedrosa Soares
Co-Orientadora: Cristiane Castañeda
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AGRADECIMENTOS
Esta dissertação de mestrado foi realizada com recursos financeiros do projeto de
pesquisa “Evolução e Metalogênese do Arco Magmático da Faixa Araçuaí: Modelo de
Orógeno Confinado” (CNPq, processo 470144/01-7, coordenador A. C. Pedrosa Soares),
do grant associado à bolsa de produtividade em pesquisa de A. C. Pedrosa-Soares (CNPq,
processo 301430/1984-5) e do projeto de bolsa PRODOC-CAPES de Cristiane Castañeda.
Apoio para trabalho de campo e laboratorial se deve ao CPMTC-IGC-UFMG, aos
laboratórios de Difração de Raios X e Raman Laser do Depto de Física da UFMG, e ao
Laboratório de Microanálises do Consórcio Física-Geologia-Química/UFMG–
CDTN/CNEM. A Magnesita S.A. deu apoio financeiro e de campo para a obtenção de
amostras de mirios de grafita e confecção de suas lâminas polidas. A bolsa de mestrado
da autora foi concedida pelo CAPES.
Gostaria de agradecer as seguintes a todos que apoiaram e incentivaram a realização
deste trabalho, em especial:
- Ao orientador Antônio Carlos Pedrosa Soares, Calota, pela atenção, dedicação,
compreensão, preocupação e acima de tudo, amizade;
- A co-orientadora e amiga Cristiane Castañeda, por sua disposição, pelas sugestões, horas
de discussões e pelo companheirismo. Muito Obrigada!
- Ao Centro de Pesquisa Manoel Teixeira da Costa (CPMTC), pela estrutura oferecida;
- À Cia. Magnesita S.A., por todo apoio dado a este trabalho;
- Ao Willian do laboratório de microssonda do Departamento de Física da UFMG;
- Ao Garcia do laboratório de Mev do Departamento de Física da UFMG;
- Ao Nivaldo do laboratório de Difração do Departamento de Física da UFMG;
- Ao Marcos Pimenta do laboratório de Raman do Departamento de Física da UFMG;
- Ao Luiz Gustavo Cançado do laboratório de Raman do Departamento de Física da
UFMG, pela paciência durante nossas discussões, pelo aprendizado, disponibilidade,
atenção e amizade. Muito Obrigada!
- Ao geólogo Leonardo Figueiredo de Faria, Léo, pelo incentivo, amizade e por me deixar
de herança as amostras de grafita;
- Ao professor e grande amigo Romano, por toda atenção, amizade e ajuda;
- À professora Lydia Lobato, pela disponibilidade e atenção durante o uso do
microscópio;
- Ao Luciano Cardoso, cnico de Minerão, e sua esposa Lurdinha, por toda a boa
vontade durante minha estadia em Almenara. Muito obrigado por tudo.
- Ao Geólogo Bruno Daconti pela atenção e amizade;
- Aos funcionários da Magnesita em Almenara, Zé Dias (Botelho), Lau, Aldeir, Jardel,
Peí, e D.Branca, pela receptividade e amizade;
- Aos meus amigos e companheiros. Em especial Camila,Vanessa, Cristiane Maia,
Cristina, Junior e Dirceu;
- Aos estagiários Tatiana, Daniel, Paulo, Tiago, Jorge, Luiz e Keciane pela colaboração e
descontração!
- A minha mãe por me apoiar e incentivar. Aos meus irmãos: Cris e Bruno por me
incentivarem, mesmo achando que geologia não serve pra nada e que eu estudo muito
para “catar” pedra, e Laninha que de tanto me ajudar a traduzir meus artigos é quase
uma geóloga;
- A minha família;
- Ao André, pelo amor, dedicação, companheirismo, amizade, disponibilidade e atenção,
paciência, aprendizado. Em fim, por tudo.
- Ao João, meu cachorro, por estar sempre ao meu lado, ou melhor, aos meus pés, durante
as intermináveis horas de trabalho;
A Deus!
Dedico esta dissertação à minha
mãe e minha avó Gaby.
RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo de caracterização geotermobarométrica das rochas
silicáticas associadas às rochas grafitosas, tendo em vista as condições de pressão (P) e
temperatura (T) que condicionaram o metamorfismo dos depósitos de grafita, sua influência
nos graus de cristalinidade das diversas amostras de minérios de grafita e a existência de
defeitos, desordens ou moléculas não pertencentes à estrutura deste mineral. Uma vez que
sua economicidade como minério relaciona-se, dentre outros fatores, ao tamanho e
características originais dos cristais de grafita e à sua adequação aos processos de
beneficiamento para a produção dos muitos tipos de concentrados com teor de carbono e
granulometria diversos, demandados pela indústria.
Do ponto de vista geológico, a grafita aparece em granulação maior apenas em rochas
cristalizadas a temperaturas relativamente altas (minério do tipo grafita gnaisse) e em
rochas de baixo grau metamórfico, fácies xisto verde, somente apresentam grafita muito
fina ou apenas compostos carbonosos amorfos (minério do tipo grafita xisto). Neste
sentido, a grafita é um mineral importante para a avaliação das temperaturas de
cristalização das rochas e minérios que a contêm, devido ao fato de que a grafitização é um
processo irreversível da matéria carbonosa. Neste contexto as temperaturas calculadas para
a cristalização da grafita indicam que as amostras selecionadas pertencem ao intervalo de
temperatura que vai de 705°C a 917°C. A menor temperatura (705°C) foi registrada para a
região de Maiquinique, extremo nordeste de Minas Gerais e a maior temperatura (917°C) a
região de Itamaraju, Sul da Bahia. Sendo assim as temperaturas calculadas para o
metamorfismo regional indicam que as rochas adjacentes aos depósitos, jazidas ou
ocorrências de grafita encontram-se na transição da fácies anfibolito para a fácies granulito.
Nota-se que o mirio do tipo grafita xisto possui maior tendência de cristais com
morfologia do tipo farrapo, porém grande parte das palhetas apresenta-se em seções basais
hexagonais. Por outro lado, o minério do tipo grafita gnaisse possui maior quantidade de
cristais do tipo tabular ou tabular com pontas esfarrapadas. Em geral os cristais de grafita
nos dois tipos de minério (xisto e gnaisse) apresentam-se lineares ou suavemente micro-
dobrados (dobras abertas). Em cristais com morfologia do tipo tabular com pontas
esfarrapadas ou farrapo é comum a presença de argilo-minerais (Arg), muscovita (Ms),
fibrolita (Sill) e óxido de ferro (OxFe) no esfarrapamento. O minério rico em palhetas
esfarrapadas mostra-se ao MEV como cristais de geometria externa do tipo semi-esférica
com superfície botrioidal, quando este é classificado macroscopicamente como farrapo, e
com superfície lisa ou micro-porosa quando é observado macroscopicamente em seção
basal hexagonal. O minério rico em palhetas tabulares exibe geometria externa
predominantemente sob forma semi-esférica ou esférica. Além disso, a superfície desses
minérios é muito variável, podendo apresentar-se micro-porosa, fibrosa, lisa ou em
agregados botrioidais. Porém, as bordas são freqüentemente dobradas.
Em relação ao aspecto textural das amostras estudadas, nota-se que as amostras livres
de grupos aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H e FeO apresentam-se maciças e bem
cristalizadas. Por outro lado, todas as amostras que apresentam maiores contribuições,
principalmente de C-H, exibem hábito fibroso, ocorrem em agregados botrioidais ou
apresentam superfícies porosas.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................
1.1. O
BJETIVOS
....................................................................................................................................
1.2. L
OCALIZAÇÃO
...............................................................................................................................
1.3.
M
ETODOLOGIA
..............................................................................................................................
Amostragem e Seleção das Amostras..........................................................................................
Técnicas Aplicadas......................................................................................................................
2. GEOLOGIA REGIONAL.................................................................................................................
2.1.
E
STRATIGRAFIA DA PROVINCIA GRAFÍTICA BAHIA
-M
INAS GERAIS
..............................................
Grupo Macaúbas..........................................................................................................................
Complexo Paragnáissico Jequitinhonha......................................................................................
Suítes Granitóides........................................................................................................................
3. GRAFITA............................................................................................................................................
3.1. I
NTRODUÇÃO
.........................................................................................................................
3.2. P
ROPRIEDADES
M
INERALÓGICAS
.........................................................................................
3.3.
APLICAÇÕES DA GRAFITA
......................................................................................................
3.4.
OCORRÊNCIA
.........................................................................................................................
3.5.
TIPOS DE
D
EPÓSITOS DE
G
RAFITA
.........................................................................................
3.6.
CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA AS GRAFITA
..................................................................
3.7.
GRAFITA NA PROVÍNCIA GRAFÍTICA BAHIA
-
MINAS GERAIS
..................................................
4. PETROGRAFIA E QUÍMICA MINERAL.....................................................................................
4.1. G
RAFITA XISTO E XISTOS PERALUMINOSO ASSOCIADO
........................................................
4.2.
GRAFITA GNAISSE E GNAISSES PERALUMINOSOS ASSOCIADOS
.............................................
4.3.
QUÍMICA MINERAL DOS GNAISSES PERALUMINOSOS
............................................................
Granada...........................................................................................................................
Biotita..............................................................................................................................
Plagioclásio..................................................................................................................................
Cordierita......................................................................................................................................
4.4.
QUÍMICA MINERAL DO XISTO PERALUMINOSO
......................................................................
Muscovita............................................................................................................
01
01
02
05
05
07
15
16
16
18
19
21
21
22
23
25
25
26
27
30
30
33
38
38
42
44
44
45
45
Biotita...........................................................................................................................................
Plagioclásio..................................................................................................................................
4.5.
DISCUSS
ÃO
DOS
RESULTADOS........................................................................................
5. CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, TEXTURAL, ESTRUTURAL E
CRISTALOGRÁFICA DA GRAFITA.................................................................................................
5.1. M
ICROSCOPIA ÓTICA
..............................................................................................................
5.2.
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
.........................................................................
5.3.
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
............................................................................................................
5.4.
ESPECTROSCOPIA RAMAN
......................................................................................................
5.5.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
................................................................................................
6. TERMOMETRIA DOS MINÉRIOS DE GRAFITA E SUAS
APLICAÇÕES........................................................................................................................................
6.1. T
ERMOMETRIA DA
G
RAFITA
..................................................................................................
Calculo termométrico.....................................................................................................
6.2.
CÁLCULO TERMOBAROMÉTRICO DAS ROCHAS SILICATADAS DE GRAFITA
............................
6.3.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
................................................................................................
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................
9- ANEXOS ............................................................................................................................................
46
46
47
48
48
52
58
61
68
71
71
73
78
83
84
87
95
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1.1:
Figura 1.2:
Figura 1.3:
Figura 1.4:
Figura 1.5:
Figura 1.6:
Figura 1.7:
Figura 1.8:
Mapa de localização da província Grafítica Bahia-Minas...............................................
Mapa de localização dos pontos amostrados no nordeste de MG e sul BA ...................
Representação gráfica em diagrama PxT mostrando geotermômetros e
geobarômetros.................................................................................................................
.
Exemplo de grade petrogenética...................................................................................................
Representação gráfica das fácies metamórficas..............................................................
Sistemas NCKFMASH....................................................................................................
Exemplo de cálculo efetuado pelo THERMOCALC
para os cálculos termodinâmicos.......
Difratograma de Raios X.................................................................................................
02
03
07
08
08
09
10
12
Figura 1.9:
Figura 2.1:
Figura 2.2:
Figura 3.1:
Figura 3.2:
Figura 3.3:
Figura 4.1:
Figura 4.2:
Figura 4.3:
Figura 4.4:
Figura 4.5:
Figura 4.6:
Figura 4.7:
Figura 4.8:
Figura 4.9:
Figura 4.10:
Figura 4.11:
Figura 4.12:
Figura 4.13:
Figura 4.14:
Representação gfica da evolução da temperatura versus o parâmetro c da grafita
..................
Mapa geotectônico do Orógeno Araçuaí.........................................................................
Unidades Estratigráficas do Orógeno Araçuaí................. ..............................................
Diagrama de fases do carbono.........................................................................................
Estrutura da Grafita..........................................................................................................
Configuração espacial do carbono híbrido em sp
2
...........................................................
Afloramento de xistos grafitosos na mina de Pouso Alegre, Mineração Carbo Grafite,
Maiquinique, sul da Bahia...............................................................................................
Afloramento de fibrolita-grafita xisto da mina abandonada de Pedro Perdido...............
Fotomicrografia de grafita xisto mostrando palhetas lamelares com pontas
esfarrapadas.....................................................................................................................
Fotomicrografia de grafita xisto mostrando palhetas lamelares de grafita......................
Fotografia de fibrolita-mica xisto do Grupo Macaúbas...................................................
Fotomicrografia de grafita xisto mostrando palhetas lamelares de grafita .....................
Fotografia de grafita ganisse da Fazenda Pratinha, localidade de
Santana.............................................................................................................................
Fotomicrografia de grafita gnaisse evidenciando a foliação...........................................
Fotomicrografia de grafita gnaisse..................................................................................
Fotomicrografia de grafita gnaisse mostrando palhetas lamelares de
grafita...............................................................................................................................
Fotografia de migmatização paralela à foliação e discordantes dela, em afloramento
de gnaisse kinzigítico.......................................................................................................
Fotografia de grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse nos arredores de
Almenara..........................................................................................................................
Fotomicrografia da lamina J4 mostrando cristais de plagioclásio e cordierita................
Fotomicrografia da lamina J4 mostrando cristal de cordierita apresentando textura
poiquiloblástica................................................................................................................
13
15
17
21
22
23
30
31
31
31
32
33
34
34
34
35
35
35
36
36
Figura 4.15:
Figura 4.16:
Figura 4.17:
Figura 4.18:
Figura 4.19:
Figura 4.20:
Figura 4.21:
Figura 4.22:
Figura 4.23:
Figura 4.24:
Figura 4.25:
Figura 4.26:
Figura 4.27:
Figura 4.28:
Figura 5.1:
Figura 5.2:
Fotomicrografia da lamina J16 mostrando sillimanita fibrosa ao longo da foliação
metamórfica.....................................................................................................................
Variação das proporções moleculares de almandina em cristais de granada dos
gnaisses peraluminosos....................................................................................................
Variação das proporções moleculares de piropo, grossularia e esperssatita em cristais
de granada dos gnaisses peraluminosos...........................................................................
Dispersaõ entre CaO + MnO e FeO + MgO, mostrando correlação negativa dos
cristais de granada............................................................................................................
Correlação negativa entre os íons de Fe
2+
e Mg
2+
em cristais de
granada.............................................................................................................................
Correlação negativa entre (Ca
2+
+Mn
2+
) e Mg
2+
em cristais de
granada.............................................................................................................................
Dispersão entre Fe
2+
e Mn
2+
em cristais de granada........................................................
Zonamento químico interno em relação à razão Fe
2+
/Mg
2+
para todos os cristais analisados de
granada..........................................................................................................................................
Diagrama ternário para biotita mostranto a proprção entre os cátions de Fe
2+
, Mg
2+
e Al
2+
.........
Correlação negativa entre os íons de Fe
2+
e Mg
2+
em cristais de
biotita...............................................................................................................................
Variação do titânio nas amostras estudadas.....................................................................
Variação na composição dos cristais de plagioclásio......................................................
Variação na composição dos cristais de biotita...............................................................
Variação da composição do cristal de plagioclásio da mina de grafita xisto de
Maiquinique.....................................................................................................................
Fotomicrografia de grafita gnaisse mostrando palhetas tabulares e hexagonais.............
Fotomicrografia de grafita xisto mostrando palhetas tabulares com pontas
esfarrapadas.....................................................................................................................
37
39
39
40
40
40
41
42
42
43
43
44
46
46
49
49
Figura 5.3:
Figura 5.4:
Figura 5.5:
Figura 5.6:
Figura 5.7:
Figura 5.8:
Figura 5.9:
Figura 5.10:
Figura 5.11:
Figura 5.12:
Figura 5.13:
Figura 5.14:
Figura 5.15:
Figura 5.16:
Figura 5.17:
Figura 5.18:
Figura 5.19:
Figura 5.20:
Figura 5.21:
Figura 5.22:
Figura 5.23:
Figura 5.24:
Figura 5.25:
Figura 5.26:
Figura 6.1:
Fotomicrografia de grafita xisto mostrando palhetas esfarrapadas.................................
Distribuição das variações morfológicas nos tipos de minérios de grafita......................
Exemplos de feições observadas ao MEV em amostras de minérios de grafita..............
Feições observadas ao MEV para a grafita da região de Maiquinique............................
Feições observadas ao MEV para a grafita da região de Pedro Perdido.........................
Feições observadas ao MEV para a grafita da região de Pedro Perdido.........................
Feições observadas ao MEV para a grafita da região de Pedro Azul..............................
Feições observadas ao MEV para a grafita da região da Fazenda Lameiro....................
Feições observadas ao MEV para a grafita da região de Almenara................................
Feições observadas ao MEV para a grafita da Fazenda Pratinha....................................
Feições observadas ao MEV para a grafita da Fazenda Lameiro....................................
Feições observadas ao MEV para a grafita da Fazenda Lameiro....................................
Feições observadas ao MEV para a grafita da Fazenda Lameiro....................................
Feições observadas ao MEV para a grafita de Guaratinga..............................................
Feições observadas ao MEV para a grafita de Nova Alegria..........................................
Feições observadas ao MEV para a grafita de Itamaraju................................................
Relação entre o parâmetro a e c de cristais de grafita.....................................................
Volume da célula unitária da grafita................................................................................
Espectro Raman de cristal de grafita ordenada................................................................
Espectro Raman de grafita desordenada..........................................................................
Posição da banda G sem desvio.......................................................................................
Posição da banda G mostrando desvio............................................................................
Espectro Raman na região do C-H..................................................................................
Espectro Raman na região do FeO..................................................................................
Representação gráfica da evolução da temperatura versus o parâmentro c em grafita...
49
50
52
54
54
55
55
55
55
56
56
56
56
57
57
57
59
60
63
63
66
67
67
68
72
Figura 6.2:
Figura 6.3:
Figura 6.4:
Figura 6.5:
Figura 6.6:
Figura 6.7:
Figura 6.8:
Exemplo de Difração de Raios X em amostras de grafita...............................................
Cálculo da temperatura de cristalização da grafita pela representação gráfica de
Shengelia et l....................................................................................................................
Relação entre a temperatura de cristalização da grafita e o parâmetro a.........................
Representação gráfica para os diversos cálculos efetuados pelo TWEEQ......................
Distribuição da temperatura ao longo do perfil de amostragem......................................
Distribuição da pressão ao longo do perfil de amostragem.............................................
Gráfico comparando as temperaturas obtidas para a cristalização da grafita com as
temperaturas do metamorfismo regional.........................................................................
73
75
76
81
81
82
82
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1:
Tabela 3.1:
Tabela 4.1:
Tabela 4.2:
Tabela 4.3:
Tabela 5.1:
Tabela 5.2:
Tabela 5.3:
Tabela 5.4:
Tabela 5.5:
Tabela 6.1:
Localização das amostras................................................................................................
Características mineralógicas da grafita..........................................................................
Percentuais das moléculas de esperssatita, almadina, piropo e grossulária em cristais
de granada........................................................................................................................
Composição dos cristais de cordierita em termos dos percentuais de Mg e Fe...............
Composição de muscovita em termos de percentuais.....................................................
Avaliação da granulação, morfologia, aspectos deformacionais e inclusões
apresentados pelos cristais de grafita...............................................................................
Caracterização dos cristais de grafita e seus agregados segundo hábito, porosidade,
tipo de superfície e geometria externa.............................................................................
Parâmetros unitários a e c calculados experimentalmente por meio de Difração de
Raios X em concentrados de grafita................................................................................
Números de ondas, intensidade das bandas do espectro Raman em concentrados de
grafita...............................................................................................................................
Caracterização das amostras de grafita estudadas em relação ao tamanho e
porcentagem de carbono contido.....................................................................................
Parâmetros da célula unitária da grafita e temperatura de cristalização calculada..........
04
24
38
45
45
51
53
54
65
70
74
Tabela 6.2:
Tabela 6.3:
Valores de temperatura e pressão calculados para as rochas silicatadas portadoras de
grafita...............................................................................................................................
Reações independentes utilizadas no cálculo das temperaturas e pressões do
THERMOCALC e parte do disgnóstico para as amostras das rochas silicatadas da
região estudada................................................................................................................
78
79
1
I – INTRODUÇÃO
O objeto de estudo desta dissertação, a grafita, é de grande interesse para a mineração e
indústria. A economicidade da grafita natural como minério relaciona-se, dentre outros fatores, ao
tamanho e características originais dos cristais de grafita e à sua adequação aos processos de
beneficiamento para a produção dos muitos tipos de concentrados com teor de carbono e
granulometria diversos, demandados pela indústria. Do ponto de vista geológico, é fato
notoriamente conhecido que a grafita aparece em granulação maior apenas em rochas cristalizadas a
temperaturas relativamente altas, nas condições da fácies anfibolito para cima. Rochas cristalizadas
em temperaturas relativamente baixas (fácies xisto verde) apresentam somente grafita muito fina ou
apenas compostos carbonosos amorfos. Neste sentido, além de sua importância econômica, a grafita
é um mineral importante para a avaliação das temperaturas de cristalização das rochas e minérios
que a contêm, devido ao fato de que a grafitização é um processo irreversível da matéria carbonosa.
A grafita, em particular a variedade denominada na indústria como grafita lamelar (flake
graphite), ocorre em grandes depósitos no extremo nordeste de Minas Gerais e sul da Bahia, na
Província Grafítica Bahia-Minas (Fig. 1.1) que é, atualmente, uma das maiores produtoras de grafita
flake do mundo (Lobato & Pedrosa-Soares 1993; Pedrosa-Soares et al., 1999; Daconti 2004). Nesta
província, os depósitos de grafita estão, essencialmente, em camadas de rochas do complexo
kinzigítico e do Grupo Macaúbas (Fig. 1.2) e têm sido prospectados ou minerados por companhias
diversas (Magnesita, Nacional de Grafite e outras).
Nos últimos doze anos, membros da equipe coordenada por A. C. Pedrosa-Soares realizaram
trabalhos de graduação e dissertações de mestrado, com apoio da Magnesita, com o objetivo de
conhecer os controles geológicos das rochas grafitosas e características de seus minérios (Almeida
et al. 1994, Faria 1997, Reis 1999, Guimarães 2000, Soares & Silva 2002, Daconti 2004 e Queiroga
& Figueiredo 2004).
A partir dos trabalhos anteriores da equipe, a presente dissertação aborda os estudos
sistemáticos relativos à temperatura de cristalização da grafita e sua influência no tamanho e
características das palhetas (flakes).
I.1 - Objetivos
O objetivo principal desta dissertação consiste na caracterização do minério de grafita do
nordeste de Minas Gerais e sul da Bahia, além de tentar estabelecer relação com o tipo de minério e
2
as condições de P-T do metamorfismo, já que é dito que existe relação direta entre qualidade do
minério (tamanho e cristalinidade dos grãos) com a temperatura de cristalização e, conseqüente,
condições do metamorfismo. Para tal lançou-se mão do estudo geotermométrico da grafita e
geotermobarométrico das rochas silicáticas associadas às rochas grafitosas, tendo em vista
estabelecer quantitativamente as condições de pressão (P) e temperatura (T) que condicionaram o
metamorfismo dos depósitos de grafita, sua influência nos graus de cristalinidade das diversas
amostras de minérios de grafita e a possível existência de defeitos, desordens ou moléculas não
pertencentes à estrutura deste mineral.
Trabalhos anteriormente referidos demonstraram qualitativamente que o metamorfismo é o
principal fator controlador do tamanho dos cristais de grafita (Faria et al. 1997, Reis 1999, Daconti
2004 e Queiroga & Figueiredo 2004). Por sua vez, como referido na Introdução, o tamanho e
características internas destes cristais, genericamente chamados de palhetas ou lamelas (flakes), são
fatores condicionantes da viabilidade econômica dos depósitos.
Desta forma, a presente dissertação busca trazer dados quantitativos e qualitativos
potencialmente importantes para a geologia econômica, prospecção e beneficiamento de grafita na
Província Grafítica Bahia-Minas.
I.2 – Localização da Amostragem
Os locais selecionados para amostragem priorizaram os prospectos da Magnesita, minas em
atividade e/ou suas vizinhanças e ocorrências, situadas nas regiões do extremo nordeste de Minas
Gerais e sul da Bahia (Fig. 1.1 e 1.2). Foram amostradas rochas grafitosas e silicáticas associadas a
depósitos e ocorrências de grafita situadas nos municípios de Almenara, Bandeira, Divisópolis,
Jacinto, Jordânia, Mata Verde, Pedra Azul e Salto da Divisa, no extremo nordeste de Minas Gerais,
e Guaratinga e Itamaraju, no sul da Bahia (Fig. 1.1 e 1.2 e Tabela 1.1).
Figura 1.1: Localização da Província
-
Minas.
Província Grafítica
Bahia–Minas
3
Figura 1.2: Mapa de localização dos pontos amostrados e estudados nesta dissertação. Modificado de Faria,1997.
4
Tabela 1.1: Localização das amostras.
Número do Ponto UTM N UTM E Localização
J23 8254633 356971 Mina Carbo-Grafite, Maiquinique
J5 8244362 354288 Pedro Perdido, Jordânia
J6 8244665 354287 Pedro Perdido, Jordânia
J7 8244483 354332 Pedro Perdido, Jordânia
J2 8244884 272635 Boqueirão da Salvação, Pedra Azul
GU211 8240150 240330 Grota do Urubu, Chapada do Barbado
GU212 8240151 240335 Grota do Urubu, Chapada do Barbado
AM-RL 01 8202275 297270 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 02 8202275 297270 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 09 8202045 297109 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 14 8201894 297246 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 15 8197094 299110 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 21 8197133 299082 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 23 8200693 301616 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 24 8201503 301453 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 30 8201809 297622 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 36 8201550 297741 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 37 8200729 295724 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 38 8199463 299439 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 48 8200550 297729 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 49 8200655 297717 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
AM-RL 50 8200635 297687 Distrito de São José do Prata, 40 km a SW de Almenara
J15 8200699 297687 Grota do Firmino, Fazenda Lameiro
J16 8200741 297757 Grota do Domingos, Fazenda Lameiro
J17 8201836 297576 Grota do Domingos, Fazenda Lameiro
J18 8200741 297757 Grota do Martelo, Fazenda Lameiro
J19 8201679 298280 Grota do Martelo, Fazenda Lameiro
J20 8201679 297757 Grota do Martelo, Fazenda Lameiro
J21 8209489 310564 Águas Belas, SW de Almenara
J4 8213857 318696 Pedreira de Almenara, Almenara
FSD-04 8229181 329413 São Domingos, Norte de Almenara
FSD-05 8229271 329371 São Domingos, Norte de Almenara
J12 8228955 329515 São Domingos, Norte de Almenara
J13 8229235 329389 São Domingos, Norte de Almenara
J14 8229184 329411 São Domingos, Norte de Almenara
J9 8215629 335431 Fazenda Pratinha-Santana,W de Salto da Divisa
J10 8220734 389265 Fazenda Pratinha-Santana,W de Salto da Divisa
J11 8220422 389600 Fazenda Pratinha-Santana,W de Salto da Divisa
L16 8161169 420420 Faz. Tuiuite, Barra Nova, Guaratinga
L25 8154481 420913 Faz. Anatácio, Guaratinga
J24 8164124 421744 Faz. Ademar Pinto-Barra Nova, Guaratinga
J25 8155512 426761 Faz. Ademar Pinto-Barra Nova, Guaratinga
L54 8093324 434043 Braço Norte do Rio Jucuruçu, Itamaraju
L74 8099720 434978 Faz. Boa Aventura, Itamaraju
J26 8100299 432335 Faz. Boa União, Itamaraju
J27 8094823 431542 Faz. São Domingos, Itamaraju.
J28 8099900 432750 Faz. Boa União, Itamaraju
5
I.3 – Metodologia
Para o desenvolvimento deste estudo foi feita uma revisão bibliográfica dos trabalhos referentes
à geologia regional, com ênfase nas características das rochas grafitosas, bem como na gênese dos
depósitos e mineralizações de grafita. Além disso, foram revisados trabalhos sobre geotermometria
da grafita e geotermobarometria de minerais silicatados que utilizam qmica mineral, por meio de
microanálises, dos minerais da paragênese das rochas para cálculos de parâmetros termodinâmicos
e, conseqüentemente, condições de P e T. Foram também reunidos artigos específicos envolvendo
técnicas estruturais tais como Difração de Raios X e espectroscopia Micro-Raman, assim como
microscopia eletrônica de varredura (MeV) com vistas a englobar um número maior de ferramentas
para auxiliar na caracterização estrutural e textural da grafita.
I.3.1 – Amostragem e seleção das amostras
As amostras foram coletadas segundo seu posicionamento em relação aos depósitos e
ocorrências de grafita (Tabela 1.1). Foram selecionadas amostras de material compacto ou
semicompacto para confecção de lâmina delgada polida, visando caracterização petrográfica e
química mineral, e de material friável para concentração de grafita por meio de flotação, visando
caracterização estrutural e textural dos cristais.
A caracterização petrográfica da grafita e dos litotipos associados aos depósitos e
mineralizações foi feita com o objetivo de definir as paragêneses metamórficas e,
conseqüentemente, a seleção de minerais em equilíbrio para cálculo das condições de pressão e
temperatura. Foram realizadas análises químicas pontuais nos minerais em equilíbrio da paragênese
por meio de microssonda eletrônica.
As amostras submetidas ao processo de flotação, utilizado para concentrar a grafita, foram
encaminhadas para análise nos laboratórios de Difração de Raios X, Espectroscopia Micro-Raman e
Microscopia Eletrônica de Varredura (MeV) do Departamento de Física da UFMG. O difratograma
de Raios X permite obter o parâmetro c da célula unitária da grafita, o qual será utilizado para
cálculo termométrico. A espectroscopia Micro-Raman detecta a possível existência de defeitos
pontuais, fenômenos de desordens e presença de moléculas não pertencentes à estrutura deste
mineral. O microscópio eletrônico de varredura (MeV) foi utilizado como técnica complementar
das anteriores, fornecendo uma minuciosa caracterização morfológica e textural por meio de
imagens eletrônicas geradas por emissão de elétrons secundários.
6
I.3.2 – Técnicas Aplicadas
As técnicas analíticas empregadas são, resumidamente, descritas adiante:
Microssonda Eletrônica
Para análises químicas pontuais quantitativas e qualitativas, comumente utilizadas na
caracterização química das espécies minerais, a técnica mais utilizada é a microssonda eletrônica.
Essa técnica baseia-se na detecção de Raios X característicos emitidos por amostra bombardeada
por feixe de elétrons, o qual consegue excitar as linhas K, L ou M dos elementos presentes. O
número de fótons e a correspondente energia dos Raios X emitidos são detectados por
Espectrometria de Raios X por dispersão em energia (EDS) e Espectrometria de Raios X por
dispersão em comprimento de onda (WDS). A Lei de Moseley é utilizada para identificar os
elementos geradores da radiação por correlação entre energia e número atômico dos mesmos. A
análise composicional é efetuada pela comparação da intensidade da linha de cada elemento na
amostra desconhecida com a mesma linha em uma amostra padrão com composição conhecida.
A química mineral de associações minerais em equilíbrio vem sendo utilizada para cálculos
geotermobarometricos. No caso específico, a caracterização da associação mineral em equilíbrio
das rochas silicatadas portadoras de grafita foi feita em lâmina delgada polida para seleção dos
minerais a serem analisados e suas composições usadas para geotermobarometria. Essa seleção
levou em consideração a disponibilidade mineralógica da rocha, a adequação à faixa de condições
de P e T para as condições de P e T estimadas para a região e a possível coexistência de produtos de
fusão parcial nas rochas de alto grau. Foram selecionados os minerais da paragênese, cordierita,
granada, biotita, plagioclásio, feldspato potássico, quartzo, sillimanita, grafita, cujos grãos
encontravam-se, preferencialmente, em contato no conjunto da associação mineral. Além disso,
foram selecionados alguns pares granada-biotita rotineiramente utilizados como geotermômetros.
Os dados químicos para cada cristal correspondem à análise de 6 a 12 pontos escolhidos
uniformemente em cada cristal (borda externa do cristal, centro do cristal e borda interna do cristal).
As análises pontuais foram efetuadas em microssonda eletrônica JEOL JXA-8900RL, em rotina no
Laboratório de microalises da UFMG, utilizando 15 kV de voltagem de aceleração e 20 nA de
corrente. O programa de correção de dados empregado foi ZAF e o conteúdo de ferro obtido pela
microssonda foi considerado como FeO. Foram analisados diferentes elementos e utilizados padrões
diversos, de acordo com o mineral e o elemento analisado: em granada, almandina (Al), esperssatita
(Mn), piropo (Si e Mg), olivina (Fe) e andradita (Ca). Em biotita, fluorita (F), olivina (Mn), albita
(Si e Na), microclina (K), olivina (Fe e Mg), tugtupita (Cl), rutilo (Ti) e cianita (Al). Em cordierita,
7
albita (Si), cianita (Al), anortita (Ca), albita (Na), microclina (K), olivina (Fe, Mg e Mn), rutilo (Ti).
Em plagioclásio, albita (Si), cianita (Al), anortita (Ca), albita (Na), microclina (K), olivina (Fe, Mg
e Mn), rutilo (Ti).
Termobarometria de Rochas Silicatadas
Geotermobarometria é o nome dado para as técnicas que procuram estimar a temperatura e a
pressão do metamorfismo através da sua dependência com a constante de equilíbrio (KD). O ponto
central da termobarometria está no fato que o valor da constante de equilíbrio de uma reação pode
ser determinado através da composição de minerais coexistentes em uma rocha, com a aplicação de
modelos apropriados de atividade (a) (Spear, 1989).
Os valores de temperatura e pressão podem ser determinados através da energia livre de Gibbs e
envolvem as reações químicas entre os membros finais de cada fase em equilíbrio (Yardley, et al.
1989). A variação da energia de Gibbs () nas reações dos membros finais de cada fase
determina a constante de equilíbrio (KD) de acordo com a equação:
0=G° + Rt ln KD, onde
R - constante dos gases
T - temperatura
KD - constante de equilíbrio determinada pela composição química dos minerais.
A constante de equilíbrio é usada para estabelecer um diagrama de pressão (P) versus
temperatura (T) em que o cruzamento destas duas linhas representa às condições do pico
metamórfico (Fig. 1.3).
Os minerais considerados bons geotermômetros trocam elementos com raios iônicos
semelhantes e em sítios cristalográficos de mesma coordenação. Isto envolve grande variação de
entropia (S) e pequena variação de volume (V0). Por outro lado os bons geobarômetros trocam
elementos com raios iônicos muito diferentes e em sítios cristalográficos com configurações
diferentes, envolvendo grande variação de volume. As duas reações de troca ocorrem em
associações minerais que encontram o equilíbrio (Carswell & Harley, 1990).
A
B
Figura 1.3: Representação gráfica em
diagrama
P-T
mostrando: (a)
geotermômetro e (b) geobarômetros
(Spear 1989, 1995).
8
Um dos principais métodos utilizados para estimar a temperatura e pressão de metamorfismo é o
estudo feito por meio de grades petrogenéticas (Fig. 1.4). Estes diagramas mostram os campos de
estabilidade de grande parte dos principais minerais metamórficos ou de uma paragênese. As grades
petrogenéticas mais utilizadas foram elaboradas por Spear & Cheney (1989) e Holland & Powell
(1990). Ambas foram destinadas ao estudo de rochas pelíticas e abrangem, desde a fácies xisto
verde até a fácies anfibolito alto (Fig. 1.5).
É importante ressaltar que para se obter um geotermômetro ou um geobarômetro é necessário
calibrar a reação metamórfica. Para tal, pode-se utilizar métodos experimentais, empíricos ou
termodinâmicos.
O programa THERMOCALC (Powell & Holland, 1994) foi utilizado para fornecer as condições
de P e T das rochas portadoras de grafita.
O cálculo das fases em equilíbrio efetuado pelo THERMOCALC (Powell & Holland, 1994) é
feito com base em um banco de dados termodinâmicos internamente consistentes. Este programa
Figura 1.4: Exemplo de grade petrogenética. Caderneta de Campo – ADIMB.
Figura 1.5: Representação gráfica
das fácies metamórficas. Caderneta
de Campo
ADIMB.
9
usa estes dados termodinâmicos para gerar um conjunto de reações independentes que calculam as
condições do pico do metamorfismo a que uma determinada rocha foi submetida.
Grande parte dos modelos termodinâmicos não apresentam uma descrição completa da química
de rochas metamórficas de composição pelitica, que em sua maioria pertencem a sistema modelo
NCKFMASH (Na2O, CaO, K2O, FeO, MgO, AL2O3, SiO2, H2O), pois alguns minerais utilizados
para geotermobarometria possuem mais de um sítio cristalográfico onde as substituições podem
ocorrer de forma independente. Piroxênio, granada, anfibólio, espinélio, epidoto e micas estão entre
eles. Cada sítio pode ser ocupado por mais de um cátion, gerando soluções sólidas complexas. Tais
soluções sólidas não são levadas em consideração na maioria dos modelos termodinâmicos mas o
banco de dados termodinâmicos do THERMOCALC (Powell & Holland, 1994) tem os resultados
de calibrações experimentais de uma série de reações que podem ser combinados para a obtenção
dos dados termodinâmicos de reações o calibradas e que estão “presentes” na rocha estudada e
permite o cálculo do equilíbrio entre as fases do sistema NCKFMASH (Fig.1.6).
Powell & Holland (1994) solucionaram também problemas relacionados com a fusão parcial
nas condições da fácies anfibolito e granulito, pois estes autores adotaram um modelo
termodinâmico para fusões silicatadas com adição de água, onde os membros finais usados são:
albita (NaAlSi
3
O8), feldspato potássico (KAlSi
3
O
8
), anortita (CaAl
2
Si
2
O
8
), quartzo (SiO
2
) e
sillimanita (Al
2
SiO
5
). Além dos membros finais forsterita (Mg
4
Si
2
O
8
) e fayalita (Fe
4
Si
2
O
8
) que o
usados para introduzir o Mg e o Fe. Sendo assim, esse modelo termodinâmico calcula as condições
P-T através de um conjunto de reações linearmente independentes (Fig. 1.7), usando todos os
Figura 1.6: Sistema NCKFMASH.
Powell
et. al.,
1998.
10
minerais em equilíbrio e o um par ou um grupo de três ou quatro minerais. Tornando possível
calcular fases em equilíbrio com composições mais próximas das composições das rochas.
O par granada-biotita geotermômetro foi utilizado, com restrições, em algumas amostras, e
calculado no programa TWQ (Bermam R.G. 2007). Este termômetro é o mais usado em rochas
pelíticas, isto é, rochas ricas em Al, que representam a recristalização de sedimentos com
granulometria na fração argila. Baseia-se na troca Fe-Mg entre a granada e a biotita. Os modelos
simulam a difusão Fe-Mg entre a granada e a biotita e assumem que a difusão Fe-Mg na biotita é
rápida e que o volume de difusão da granada é limitado. Assim, os modelos de cinéticas de re-
equilíbrio termométrico o controlados pela cinética de difusão da granada e assumem que com o
aumento da temperatura, a granada cresce em equilíbrio químico com biotita.
Para este par existem diversas calibrações empíricas e experimentais, dentre elas ressaltam-se as
de Thompson (1976), Ferry & Spear (1978), Hodges & Spear (1982), Perchuk & Lavrent’eva
(1983), Ganguly & Saxena (1984), Indares & Martignole (1985) e Hoinkes (1986).
As primeiras calibrações de granada-biotita eram baseadas nos valores do coeficiente de
distribuição entre granada e biotita, por exemplo: as calibrações de Thompson (1976) e Holdaway
& Lee (1977) o para metapelitos com temperaturas variando entre 500 e 700°C. A primeira
calibração experimental, de Ferry & Spear (1978) envolvia um sistema de KFMASH com biotita de
baixo Al para um sistema entre 550-800°C.
Hodges & Spear (1982) avaliaram o geotermômetro combinando a calibração de Ferry & Spear
(1978) com o modelo ideal para biotita de Ganguly & Kennedy (1974). PerchuK & Lavrent'eva
(1983) empreenderam uma calibração experimental usando minerais naturais e biotita de alto Al. A
equação trabalha com os minerais naturais em sistemas entre 600 e 725°C e pressões de 6 kbar para
associação pelítica com biotita, granada e cordierita. Porém, não levaram em consideração o Ca e
Mn em granada e o Ti em biotita, uma vez que os minerais podem apresentar variação
composicional. Ganguly & Saxena (1984) fizeram melhorias significantes no tratamento para
granada. Indares & Martignole (1985) apontaram para a importância de corrigir a substituição de Al
por Ti em rochas da fácies granulito, principalmente em temperaturas entre 750-850°C.
n = p – c
n – n
o
de reações
p – n
o
de membros finais
c – n
o
de componentes
n = 10 – 7 = 3
Figura 1.7: Exemplo do lculo efetuado pelo THERMOCALC para
os cálculos termodinâmicos. Apresentado em aula pelo Dr. Renato
Moraes e baseado em Powell & Holland (1994) e American
Mineralogist, 79:120-133
11
Difração de Raios X
A Difração de Raios X é uma técnica bastante utilizada na caracterização e identificação dos
minerais. A difração de Raios X pela estrutura cristalina resulta de um processo em que os Raios X
são dispersos pelos elétrons dos átomos sem mudaa de comprimento de onda. Ou seja, a
dispersão é coerente e obedece a lei de Bragg: θ = sen (λ/2d). Desta maneira, a distância interplanar
de um determinado mineral é característica e seu valor depende da dimensão da célula unitária, o
que possibilita o estudo dos seus parâmetros, proporcionando portanto a identificação da presença
ou não de desvios da estrutura cristalina. Em geral, os estudos por difração de Raios X são
utilizados conjuntamente com outras técnicas, tais como a espectroscopia no infravermelho e
Raman.
A preparação de amostras para análise em difratômetro envolve alguns cuidados técnicos
especiais. Sendo assim, as amostras de rochas grafitosas friáveis foram desagregadas manualmente
para não alterar a química ou a estrutura do cristal. Posteriormente todo o material foi peneirado (40
mesh) e misturado em água com querosene e óleo de peroba. Para cada litro de água coloca-se 1.0
ml da seguinte mistura: 3 partes de querosene para cada parte de óleo de peroba. A amostra
selecionada deve permanecer em decantação por algumas horas (aproximadamente 3 horas). Após o
período de decantação a grafita sobrenadante foi recolhida e encaminhada para a secagem em estufa
a uma temperatura aproximada de 100ºC. O concentrado de grafita resultante do processo descrito
consiste em um material cinza escuro a preto, levemente oleoso, que foi montado em placas e
estudado por Difração de Raios X.
Os difratogramas de Raios X foram obtidos pelo método de pó, num difratômetro automatizado
Rigaku, modelo Geigerflex na geometria Bragg-Bretano, que utiliza radiação Cu Kα, filtro de Cu
em monocromador de grafita e condições de 40Kvolts e 30mA, em rotina do laboratório do
Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais. As amostras foram difratadas no
modo 2θ-θ, com 2θ entre 4º e 140º em velocidade de 1 segundo por ponto.
Foram utilizados dois valores de passo angular para a coleta de dados, em dois conjuntos de
amostras, a saber:
amostras J2b, J5a1 e a2, J6, J5b: passo angular em 2θ de 0,02º;
amostras J12, J13a, J14, J15, J11, J17, J20, J23 GU211, GU212, L16, L25, L54, L74: passo
angular em 2θ de 0,04º.
Os parâmetros de rede foram obtidos fazendo-se refinamentos de estrutura empregando o
método de Rietveld com o programa DBWS-9807 (Young et al., 1998).
12
Termometria da Grafita
A termometria da grafita é realizada por meio da correlação entre o valor do parâmetro c da cela
unitária com a temperatura (T) de cristalização da grafita, cuja relação é dada por uma função
aproximadamente linear de c versus T. Esse método foi desenvolvido por Shengelia et al. (1977)
e
permite determinar a temperatura de cristalização de uma amostra de grafita uma vez que se tenha o
valor do parâmetro c medido por difração de raios-X.
Diversos estudos qualitativos (Faria, 1997; Reis, 1999; Daconti, 2004) e quantitativos (French,
1964) indicam que a transformação da matéria orgânica em grafita e o crescimento dos cristais de
grafita são controlados pelo aumento da temperatura durante o metamorfismo progressivo.
French (1964) examinou por difração de raios-X a matriz carbonosa da camada rica em matéria
orgânica da formação ferrífera de Biwabik, nordeste de Minnesota, com o objetivo de determinar o
grau de cristalinidade e detectar o possível desenvolvimento da grafita durante o metamorfismo.
Resultou deste estudo a determinação dos diferentes graus de cristalinidade da matéria carbonosa,
de acordo com as características (largura, ângulo de difração e intensidade) do pico de difração do
carbono e definiu o pico da grafita cristalina (Fig. 1.8). A reflexão da grafita cristalina produz um
pico que ocorre em 26,, com d
002
igual a 3,36Å.
Shengelia et al. (1977) propuseram o uso da difração de raios-X para o estudo da grafita em
condições de temperatura e pressão altas (Fig. 1.9). Malisa (1998) aplicou este método para o
estudo da grafita como geotermômetro em rochas metamórficas no nordeste da Tanzânia, cuja
temperatura foi calculada usando a calibração gráfica medida por Shengelia et al. (1977), (Figura
1.9).
d 002
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
25000
Amostra J2b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
Figura 1.8: Difratograma de Raios X
(observado em preto; calculado em
vermelho) de grafita natural (amostra
J2, região de Pedra Azul).
13
A representação gráfica é baseada no pametro c da célula unitária da grafita. Este parâmetro
representa a distância entre as folhas de carbono ao longo do eixo c da célula unitária hexagonal da
grafita. Uma vantagem deste método é a facilidade de determinação do parâmetro c pela difração de
Raios X. Os estudos de Shengelia et. al. (1977) e Malisa (1998) também demonstram que o
parâmetro c diminui com o aumento da temperatura (Fig. 1.9).
Espectroscopia Micro-Raman
A espectroscopia Micro-Raman é um dos todos mais utilizados para estudar a grafita.
Consiste na interação da radiação eletromagnética monocromática com a matéria a qual origina
espalhamento inelástico da luz. A luz espalhada possui uma energia e, conseqüentemente, um
comprimento de onda, diferente do da luz incidente. Em relação a fases cristalinas, essas diferenças
correspondem às energias das vibrações moleculares e da rede cristalina. As energias destas
vibrações estão, por sua vez, intrinsecamente relacionadas à simetria da estrutura cristalina ou à
simetria das moléculas presentes no material. Uma vez que todo mineral possui uma rede cristalina
com simetria bem definida, o espectro Raman permite uma identificação direta do material
(Pimenta et al. 2000).
Os espectros Raman em monocristais polarizados foram medidos no Laboratório de Micro-
Raman no Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais em um espectrômetro
DILOR X-Y. A linha 514nm de um laser de Ar foi usada na excitação. Os espectros, a temperatura
ambiente, foram obtidos em geometria de backscattering. O raio laser foi focalizado em um
diâmetro de 2 µm com objetiva Zeiss de 80X. A maioria dos espectros foram medidos com potência
de 10,6x25 mW. Os espectros experimentais foram ajustados com linhas Lorensianas no programa
Figura 1.9: Representação gráfica da evolução
da temperatura
versus
parâmetro
c
em grafita
(Shengelia
et. al.
1977; Malisa, 1998).
14
peakfit sem nenhuma restrição. Foram verificadas as larguras a meia-altura das bandas ajustadas
presentes em todas amostras.
Microscopia Eletrônica de Varredura (MeV)
A microscopia eletrônica de varredura é utilizada, normalmente, como análise complementar de
outras técnicas de caracterização. O microscópio eletrônico utiliza elétrons para iluminar um objeto,
conseqüentemente utiliza detector de energia dispersiva de Raios X (EDS). Como os elétrons têm
um comprimento de onda muito menor do que o da luz, podem mostrar objetos muito menores. O
comprimento de onda dos elétrons utilizado nos microscópios eletrônicos é de cerca de 0,5
angströms. Um dos resultados da técnica é o registro fotográfico da imagem eletrônica gerada no
MeV por meio da detecção de elétrons secundários. Desta maneira, pode-se determinar as espécies
minerais, percentuais de cada espécie, morfologia e tamanhos de partículas, aspectos texturais e de
associações minerais.
As imagens eletrônicas das palhetas de grafita foram efetuadas pelo laboratório de microscopia
eletrônica do Departamento de Física da UFMG, em um microscópio JEOL.
15
II – GEOLOGIA REGIONAL
Este capítulo apresenta uma síntese do conhecimento geológico sobre a Província Grafítica do
Nordeste de Minas Gerais e Sul da Bahia (Província Bahia-Minas), focalizando as características
que permitem compreender a distribuição regional de temperaturas à época de formação dos
depósitos de grafita.
A Província Bahia-Minas situa-se no extremo nordeste do Orógeno Araçuaí (Fig. 2.1), uma
cadeia de montanhas edificada entre 630 e 500 Ma (Pedrosa-Soares & Wiedemann 2000, Pedrosa-
Soares et al. 2001, 2005).
O Orógeno Araçuaí subdivide-se em dois grandes domínios tectônicos (Pedrosa-Soares &
Wiedemann 2000). O domínio externo (ocidental e extremo setentrional), caracterizado como faixa
de dobramentos e empurrões, não tem interesse para a presente dissertação. A faixa de dobramentos
e empurrões bordeja o limite oriental do Cráton do São Francisco. Nela estão esculpidos segmentos
da Serra do Espinhaço e chapadas do norte-nordeste de Minas Gerais. Este é o domínio tectônico
Figura 2.1: Mapa geotectônico do Orógeno Araçuaí, com a localização da Província Grafítica Bahia-
Minas (Pedrosa-Soares
et al.
2006).
16
externo do orógeno que se caracteriza por transporte tectônico para oeste, metamorfismo da fácies
xisto verde a anfibolito baixo nas rochas supracrustais e ausência de magmatismo orogênico.
O domínio tectônico interno do orógeno é seu núcleo metamórfico-anatético, rico em rochas
graníticas e rochas metamórficas de fácies anfibolito e granulito. Este domínio inclui também restos
oceânicos neoproterozóicos, o arco magmático pré-colisional e todo o restante do magmatismo
orogênico, desde os granitos sincolisionais ao plutonismo pós-colisional. Na parte ocidental do
domínio interno predomina transporte tectônico para sudeste, mas na sua região oriental registra-se
transporte para leste, carcterizando uma típica zona de tranporte tectônico centrífugo (Pedrosa-
Soares & Wiedemann 2000).
Os setores norte e nordeste do Orógeno Aruaí apresentam uma saliência, com concavidade
voltada para sul. Esta saliência contém segmentos dos dois domínios tectônicos, sendo que o
domínio externo situa-se a norte e o domínio interno, na saliência, situa-se a sul. A saliência
setentrional é o compartimento tectônico caracterizado pela grande curvatura do Orógeno Araçuaí,
onde os traços estruturais infletem da direção norte-sul para leste. Nesta saliência, as condições de P
e T aumentam para sul, desde a fácies xisto-verde, na zona limítrofe com o Cráton São Francisco,
até a fácies anfibolito alto, no núcleo metamórfico-anatético. O extremo norte da saliência
desemboca no Aulacógeno Paramirim e se caracteriza por empurrões com transporte para norte. O
ramo oriental da saliência é caracterizado por zonas oblíquas a transcorrentes, sinistrais, de direção
NW-SE, com componentes de empurrão para leste (e.g., zona de cisalhamento de Salto da Divisa).
A província grafítica ocupa todo o ramo oriental desta saliência (Fig. 2.1, Pedrosa-Soares et al.
2006).
II.1- Estratigrafia da Província Grafítica Bahia-Minas Gerais
As unidades estratigráficas do Orógeno Araçuestão representadas na Figura 2.2. Serão aqui
abordadas apenas as unidades que interessam diretamente à província grafítica (Fig. 1.2).
II.1.1- Grupo Macaúbas
Na Província Grafítica Bahia-Minas (Pedrosa-Soares & Wiedemann 2000, Pedrosa- Soares et
al. 2001, 2005) o Grupo Macaúbas constitui uma faixa de direção NE, onde está representado por
uma sucessão rica em metadiamictitos glácio-marinhos (Formação Chapada Acauã), superposta por
extensa e espessa sucessão de micaxistos, com intercalações de grafita xisto e rocha cálcio-
silicática, atribuídos à Formação Ribeirão da Folha (Fig. 2.2, Almeida et al. 1978, Pedrosa-Soares et
al. 2005).
17
As paragêneses metamórficas dos micaxistos do Grupo Macaúbas, na saliência setentrional do
Orógeno Araçuaí, indicam temperaturas metamórficas aumentam no sentido sul, desde a zona da
granada, no extremo norte, passando pela zona da estaurolita + cianita, na porção mediana do
grupo, até a zona da sillimanita, próximo ao contato com o complexo paragnáissico (Almeida et al.,
1978).
É justamente na zona da sillimanita, onde se verifica migmatização expressiva, que ocorrem
depósitos econômicos de grafita xisto no Grupo Macaúbas, a exemplo da jazida de Pouso Alegre, a
sul de Maiquinique (Fig. 1.2, ponto J23). O grafita xisto desta unidade será descrito em detalhe no
capítulo 4.
Figura 2.2: Unidades estratigráficas do Orógeno Araçuaí, com a localização da Província Grafítica
Bahia-Minas (Pedrosa-Soares
et al.
2001).
18
II.1.2 - Complexo Paragnáissico Jequitinhonha
O Complexo Jequitinhonha (ou complexo paragnáissico, Fig. 1.2 e 2.2) é a unidade que ocupa
maior área na Província Grafítica Bahia-Minas e que contêm grande número de depósitos, com
minas em atividade, e ocorrências de grafita lamelar (flake). Seus contatos com os metassedimentos
do Grupo Macaúbas são tectônicos, por meio de zonas de cisalhamento oblíquas. Intrusões
granitóides diversas são freqüentes. Sedimentos do Grupo Barreiras recobrem esta unidade
discordantemente.
O Complexo Jequitinhonha, originalmente denominado por Almeida & Litwinski (1984), é uma
sucessão de biotita paragnaisses bandados, variavelmente enriquecidos em granada e/ou cordierita
e/ou sillimanita, com espessas intercalações de grafita gnaisse e quartzito, e lentes de granulito
cálcio-silicático (e.g., Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos 2000, Daconti 2004, Queiroga &
Figueiredo 2004, Sampaio et al. 2004).
A associação mineral associada que define a foliação dos paragnaisses (quartzo + biotita +
plagioclásio + granada + cordierita + sillimanita + feldspato potássico), bem como os escassos
dados geotermobarométricos quantitativos, evidenciam que a deformação regional ocorreu na
transição de fácies anfibolito-granulito (Faria 1997, Uhlein et al. 1998, Daconti 2004).
Faria (1997), Reis (1999) e Daconti (2004) abordam a relação regional dos depósitos de grafita
com o Complexo Jequitinhonha, enfatizando que apenas a suíte kinzigítica deste complexo é a
hospedeira dos depósitos de grafita flake. Esta suíte consiste de biotita gnaisse, granada-biotita
gnaisse, cordierita-granada-biotita gnaisse, grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse
(kinzigito s.s.) e grafita gnaisse, que indicam conteúdos crescentes de fração argila (silicatos
peraluminosos) e de fração carbonosa (grafita) nos protólitos sedimentares. De fato, a química dos
kinzigitos é caracterizada por uma ampla variação composicional (SiO
2
entre 57 e76%) que reflete,
mesmo com os efeitos do metamorfismo de alto grau, a mistura entre dois componentes
sedimentares: areia quartzosa e argila. Os paragnaisses mais ricos em Al, Mg e Fe são mais pobres
em SiO
2
e caracterizam um protólito sedimentar mais argiloso. Os paragnaisses mais pobres em Al,
Mg e Fe são mais ricos em SiO
2
e caracterizam protólitos mais arenosos.
O processo de migmatização encontra-se bem registrado regionalmente no Complexo
Jequitinhonha. Caracteriza-se pela alternância de paleossoma gnáissico com neossoma granítico
(leucossoma) e rico em biotita e granada (melanossoma). O leucossoma pode apresentar alguma
grafita flake que tende à morfologia hexagonal. Corpos maiores de granito granatífero ocorrem onde
a migmatização é mais acentuada em área e intensidade.
A idade do Complexo Jequitinhonha é uma questão ainda em aberto. Celino (1999), Pedrosa-
Soares & Wiedemann-Leonardos (2000) e Daconti (2004) apresentam idades-modelo Sm-Nd, entre
19
2 Ga e 1,5 Ga, que sugerem mistura de fontes de idades diversas, provavelmente paleoproterozóicas
e neoproterozóicas, para os protólitos sedimentares do complexo. Noce et al. (2004) apresentam
datações U-Pb (SHRIMP) de zircões detrítricos do complexo paragnáissico do norte do Espírito
Santo. Estes dados indicam que, naquela região, os protólitos sedimentares deste paragnaisse se
depositaram entre 630 e 585 Ma e seus protólitos englobaram sedimentos provenientes do arco
magmático do Orógeno Araçuaí. Como o complexo paragnáissico do norte do Espírito Santo
(Complexo Paraíba do Sul, Silva et al. 1987; ou Complexo Nova Venécia, Pedrosa-Soares et al.
2006) pode ser correlato do Complexo Jequitinhonha é possível que este também inclua sedimentos
derivados do arco magmático do Orógeno Aruaí.
II.1.3 - Suítes Granitóides
O grande número de corpos graníticos presentes na Província Bahia-Minas e vizinhanças
denunciam o intenso magmatismo que teve lugar no domínio interno (núcleo metamórfico-
anatético) do Orógeno Araçuaí.
Os granitóides da Faixa Araçuaí (Fig. 4) foram agrupados em suítes regionais por Pedrosa-
Soares et al. (2001, ver atualização em 2005). As suítes G1 e G2 são relacionadas aos estágios pré-
e sincolisionais, respectivamente. A suíte G3 associa-se à fase tardi a pós-colisional. As suítes G4 e
G5 são pós-colisionais. Uma descrição sucinta de cada suíte é apresentada a seguir:
Suíte G1 (tipo I): É composta por corpos predominantemente tonalíticos e granodioritos,
com idades entre 630 e 585 Ma. Dados geoquímicos de vários plútons G1 apontam para
magmas cálcio-alcalinos, metaluminosos a ligeiramente peraluminosos, formados em
sistema de arco vulcânico de margem continental ativa. Esta suíte não ocorre na província
grafítica.
Suíte G2 (tipo S): É composta por granitos foliados a milonitizados, de idade entre 585 e
560 Ma, que se originaram da fusão parcial de rochas metassedimentares. Esta suíte consiste
principalmente de batólitos graníticos gnaissificados, peraluminosos, nos quais predominam
granada-biotita granito com cordierita e/ou sillimanita freqüentes, e granito a duas micas. A
granitogênese G2 relaciona-se à migmatização sincinemática à foliação regional, que ocorre
generalizadamente no Complexo Jequitinhonha.
Suíte G3 (tipo S): Corresponde à refusão da Suíte G2 e dos gnaisses paraderivados. Consiste
de leucogranito com cordierita e/ou granada e/ou sillimanita, livre da foliação regional. As
20
poucas idades U-Pb disponíveis sugerem intervalo entre 540 e 510 Ma, para esta
granitogênese.
Suíte G4 (tipo S): Engloba intrusões graníticas peraluminosas a ligeiramente metaluminosas,
em forma de balão. Estas intrusões o fontes de pegmatitos ricos em turmalina e minerais
de Li. Zircões de uma das intrusões de granito G4 forneceram idade U-Pb de 500 Ma
(Whittington et al., 2001).
Suíte G5 (tipo I): Engloba os plútons intrusivos compostos de biotita granito, geralmente
porfirítico, com fácies charnockíticas e enderbíticas, freqüentes enclaves meso a
melanocráticos e eventuais núcleos e bordas de composição básica. São cálcio-alcalinos,
metaluminosos, de alto K e alto Fe. Datações U-Pb e Pb-Pb indicam cristalização magmática
entre 520 e 500 Ma (Noce et al., 2000; Whittington et al., 2001; Martins et al., 2004), em
ambiente pós-colisional relacionado ao colapso extensional do Orógeno Araçuaí (Pedrosa-
Soares et al., 2001).
21
III – A GRAFITA
III.1- Introdução
O carbono, um elemento abundante na biosfera é conhecido desde tempos primordiais. A
origem do nome é latina, da palavra carbo que significa carvão vegetal. Ele forma um enorme
número de compostos, a maior parte dos quais constitui o grupo das substâncias orgânicas, ou seja,
substâncias que contêm principalmente carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Conhecem-se
milhões de compostos orgânicos. O carbono também forma um outro grupo, muito menos
numeroso, de compostos inorgânicos naturais com sistema cristalino, no qual se encontra a grafita
e, em menor quantidade, o diamante, que são os polimorfos mais comuns do carbono.
Estes polimorfos, apesar de possuírem composição química idêntica (teoricamente, seria
carbono puro), apresentam propriedades físicas, estruturais e cristaloquímicas completamente
distintas, em função das diferentes condições de pressão e temperatura em que se cristalizam. A
grafita é estável em temperatura e pressão relativamente baixas, quando comparada com o
diamante. Sendo assim, a estrutura cristalina da grafita é menos densa que a do diamante. A
estabilidade entre diamante, grafita, carbono III e carbono líquido, em um sistema composto apenas
por carbono, pode ser exemplificada por meio do diagrama de fases do carbono (Fig. 3.1).
Figura
3.1: Diagrama de fases do
carbono (Klein & Hurlbut, 1995).
22
III.2- Propriedades Físicas
A grafita se cristaliza no sistema hexagonal e é um mineral não metálico, inerte, composto
essencialmente por carbono, que pode apresentar impurezas como sulfeto, óxido de ferro ou outras
substâncias. Possui coloração preta a cinza metálico, peso especifico entre 2,1 e 2,3 g/cm
3
, dureza
entre 1 e 2 na escala Mohs, e brilho semi-metálico.
O hábito tabular reflete a estrutura cristalina hexagonal anisotrópica, com clivagem perfeita
{0001}. A estrutura cristalina da grafita é representada por vários planos de átomos de carbono que
se arranjam em uma rede com simetria hexagonal (Fig. 3.2).
Nos planos, os átomos de carbono são unidos por ligões covalentes do tipo sp
2
. Trata-se de
carbono "insaturado" com uma ligação dupla e duas ligações simples (três ligações do tipo sigma e
uma do tipo pi). Sendo assim três elétrons encontram-se igualmente distribuídos em três orbitais
híbridos degenerados e simétricos (ligações σ), e o quarto elétron no orbital ρ é capaz de formar
uma ligação π (p-p) com outro orbital ρ (Fig. 3.3). A configuração estrutural apresentada é do tipo
trigonal plana (120°). A distância interplanar ao longo do eixo c é de 3,354 Å, entre dois planos de
átomos de carbono cujas interações, entre os átomos de carbono de planos distintos, são feitas por
forças de Van der Waals. Estas ligações fracas conferem a excepcional clivagem da grafita, que
permite com suas folhas possam deslizar (na ausência de vácuo) umas sobre as outras, garantindo
propriedades lubrificantes a este mineral (Feltre, 1994).
Figura 3.2: Estrutura da grafita.
Feltre, 1994)
23
A grafita natural é excelente condutora de calor e eletricidade (paralelamente aos planos de
clivagem), altamente refratária (ponto de fusão em 3650ºC na presença de oxigênio), lubrificante,
compressível e maleável, e tem grande resistência química, termal e à oxidação (Tab. 3.1).
III.3- Aplicações da Grafita
A grafita natural tem seu emprego na indústria em geral, em decorrência de suas propriedades
físico-químicas como a clivagem, plasticidade, baixo coeficiente de atrito e alta temperatura de
fusão (3.650
o
C) grafita é utilizada considerando-se uma dessas propriedades ou uma combinação
delas, tais como baixo coeficiente de expansão térmica, efeito lubrificante, boa condutividade
elétrica e de calor, flexibilidade e ductibilidade sobre uma larga faixa de temperatura, por ser
quimicamente inerte e não tóxica, e ser uma fonte de carbono (Harben & Bates, 1995). As
principais utilizações da grafita são listadas a seguir:
Em cadinhos e outros refratários usados na fabricação de metais, devido a sua resistência ao
ataque por reagentes químicos e elevado ponto de fusão e vaporização;
Como lubrificantes, ingredientes para tintas, e em revestimentos para fornos, devido ao baixo
coeficiente de atrito e maciez ao tato;
Na fabricação de escovas de carbono para motores elétricos, devido à alta condutividade
elétrica, maciez e propriedades lubrificantes;
Por sua condutividade, é utilizada na produção de baterias e eletrodos de carbono nas indústrias
metalúrgica e química;
Na fabricação do aço é utilizada para aumentar o teor de carbono da liga;
Na fabricação de lápis, lonas de freio, explosivos, fitas magnéticas e fertilizantes.
Figura 3.3: Configuração espacial do carbono híbrido em sp
2
(trigonal plana). Feltre, 1994.
24
Tabela 3.1- Características mineralógicas da grafita.
Sistema Cristalino
Hexagonal
Classe
Dihexagonal dipiramidal (6/m 2/m 2/m)
Eixos Cristalográficos
Cristalografia
Hábito
Palhetas, lâminas e fibras
Propriedades Físicas
Clivagem: {0001} perfeita
Cor: preto a cinza
Traço: negro
Brilho: sub-metálico
Dureza: variando de 1 a 2 Mohs
Densidade: 2,23 g/cm
3
Propriedade Ótica: uniaxial negativo
Anisotropia: forte
Pleocroismo: forte (vermelho)
Densidade Elétrica:
ρ
electron
= 2,25 gm/cc
Condutividade Térmica: 30 w.cm
-1
.k
-1
Radioatividade: não é radioativa
Ponto de Fusão:
3650°C
Modo Raman mais intenso: 1581 cm
-1
Composição Química
Carbono (C), podendo conter impurezas como óxido de ferro, alumínio,
argila, fósforo e sulfetos.
Dimensões da Célula
unitária
a: 2,464; c: 6,736; z:4; v:35,42
Difração de Raios-x
Intensidade (I/I
0
): 3,35(1), 1,675(0,8), 1,541(0,6)
C
-
C
a
2
-a
2
-a
1
a
1
a
3
-a
3
25
III.4- Ocorrência
A grafita ocorre comumente em rochas metamórficas como xistos, gnaisses e mármores. Ela
pode ser encontrada na forma de palhetas lamelares (flakes), disseminadas na rocha ou concentradas
em bolsões e lentes. O termo flake é utilizado em referência ao hábito em forma de palheta ou
lamela. Nestas rochas, a grafita é derivada de material carbonáceo de origem orgânica, que foi
convertido em grafita durante o metamorfismo.
A grafita também ocorre em veios hidrotermais, associada com quartzo, biotita, feldspatos,
turmalina, apatita, pirita e titanita. Nestes veios, a grafita se cristaliza a partir de carbono
hidrotermal derivado das rochas adjacentes, introduzido durante o metamorfismo regional.
Grafita ocorre, ocasionalmente, como constituinte primário em rochas ígneas e também pode ser
encontrada em alguns meteoritos na forma de nódulos carbonosos (Klein & Hurlbut, 1995).
Os principais países produtores de grafita natural o China, Rússia, Madagascar, Coréa, Índia,
México e Brasil, onde apenas os estados de Minas Gerais e Bahia possuem reservas significativas
(99% das reservas nacionais).
III.5- Tipos de Depósitos de Grafita
Os trabalhos de Harben & Bates (1990), Kuzvart (1984), Weis et al. (1981), Dissanayake
(1994), Frost et al. (1989), Faria (1997), Pedrosa-Soares et al. (1999), Reis (1999), Guimarães
(2000) e Daconti (2004), destacam-se no que se refere ao estudo da gênese e controle dos depósitos
de grafita.
Harben & Bates (1990) concluem que a matéria orgânica existente nos sedimentos é
transformada em grafita devido ao metamorfismo, seja ele regional ou de contato. Isto é, o material
carbonoso da rocha se cristaliza como grafita à medida que o grau metamórfico evolui
progressivamente (i.e., a temperatura aumenta) e atinge o tamanho de grafita flake em fácies
anfibolito alto a granulito.
Quatro tipos genéticos de depósitos de grafita, além daqueles que ocorrem em função do
enriquecimento residual, são descritos por Kurzvart (1984, com modificações introduzidas por
trabalhos acima citados), a saber:
Depósitos Magmáticos Primários - São depósitos extremamente raros, que apresentam
material de alta qualidade, em que a grafita maciça predomina. Existem porções internas com
ocorrência de grafita flake. O principal depósito é o de Botogol, na Rússia.
Depósitos do Tipo Contato-Metassomáticos (Skarnitos) - São depósitos que se desenvolvem
no contato entre rochas carbonáticas e intrusões ígneas, seja devido à cristalização do carbono ou
26
pela redução do CO
2
. Normalmente, a grafita ocorre na forma de stocks ou disseminada em veios no
skarnito. O principal exemplo é o depósito de Black Donald, no Canadá.
Depósitos de Grafita em Veio - São concentrações de grafita geradas por soluções pós-
magmáticas ricas em elementos voláteis, principalmente CO
2
. Os depósitos ocorrem em forma de
veios e lentes, e são confinados à zona de contato com a rocha encaixante. Depósitos descritos no
Sri Lanka podem ser citados como os principais exemplos deste tipo, onde a grafita ocorre no
contato de corpos ígneos com gnaisses, quartzitos e piroxenitos.
Depósitos Metamórficos - São gerados por concentração e cristalização do carbono durante
processos metamórficos regionais. São formados em rochas sedimentares que contêm concentração
anômala de carbono, resultando em camadas ou lentes ricas em cristais de grafita disseminada em
filito, xisto, quartzito, mármore, gnaisse e granulito. Originam-se durante o metamorfismo regional,
desde a transição de fácies xisto verde-anfibolito (ca. 480
o
C) até a cies granulito (> 800
o
C). A
grafita é fina e microcristalina (dust) nas rochas de baixo grau metamórfico (e.g., filito). A
formação de grafita lamelar (flake) ocorreria a partir da fácies anfibolito intermediária (ca. 650
o
C).
Os principais depósitos conhecidos de grafita flake são os de Sonora no México e os da Província
Grafítica Bahia-Minas. As seguintes reações químicas acarretam a formação da grafita neste tipo de
depósito:
1) Matéria orgânica + H
2
O CO + H
2
+ resíduos
2) CO + H
2
C (grafita) + H
2
O
III.6- Classificação e Nomenclatura da Grafita
Dependendo do modo de ocorrência e cristalinidade, a grafita natural pode ser classificada em
três tipos: (i) cristalina lamelar ou flake, (ii) cristalina maciça ou lump e (iii) "amorfa",
microcristalina ou dust (Harben & Bates, 1990; Hand, 1996). O termo comercial “cristalina”
lamelar ou flake é utilizado em referência a palhetas ou lamelas de grafita disseminadas em rochas
metamórficas de origem sedimentar. Lamelas podem ocorrer homogeneamente distribuídas em todo
o corpo de minério, ou concentradas em bolsões e lentes (Harben & Bates, 1995).
A grafita tipo lump ocorre na forma de veios maciços, em rochas ígneas e metamórficas de alto
grau.
O tipo "amorfo" ou microcristalino (dust) refere-se a qualquer grafita de granulação muito fina,
cuja cristalinidade é verificável somente ao microscópio ótico. A origem da grafita microcristalina
se deve ao metamorfismo de baixo grau sobre seqüências sedimentares carbonosas (Harben &
Bates, 1995).
27
III.7- Grafita na Província Grafítica Bahia-Minas Gerais
A Província Grafítica Bahia-Minas Gerais engloba os depósitos de grafita situados nos
municípios de Almenara, Bandeira, Guaratinga, Itamaraju, Jacinto, Jordânia, Maiquinique, Mata
Verde, Pedra Azul, Salto da Divisa e Santa Maria do Salto, dentre outros que se localizam no
nordeste de Minas Gerais e sul da Bahia (Fig. 1.2 e 2.2).
Faria (1997) discriminou os tipos de mineralizações de grafita que denominou Tipo Pedra Azul
(PAZ) e Tipo Salto da Divisa-Itamaraju (SAI). As mineralizações de grafita do tipo PAZ têm
granulação relativamente fina (flake fino a microcristalina). Estes depósitos se encontram em
pacotes de xisto pelítico com intercalações de quartzito, correlacionáveis ao Grupo Macaúbas ou
com posição estratigráfica indeterminada, a exemplo das jazidas das localidades de Grafite e
Chapada do Barbado (Pedra Azul), Pedro Perdido (Jordânia) e Pouso Alegre (Maiquinique). Nas
mineralizações do tipo PAZ considera-se que o metamorfismo atingiu temperaturas entre 600°C e
700°C. A grafita tem granulação geralmente menor que 1 mm e as maiores concentrações ocorrem
em fibrolita-grafita xisto e grafita-quartzo xisto, associados com grande quantidade de veios e
bolsões (mobilizados) graníticos.
As mineralizações de grafita do tipo SAI estão associadas à suíte kinzigítica do Complexo
Jequitinhonha e foram separadas em três subtipos (Faria, 1997):
Subtipo A - É o mais comum e abrange desde gnaisses pobres em grafita axistos grossos
muito ricos neste mineral. A principal característica são os flakes que definem a foliação
regional (Sn), exclusivamente ou em conjunto com biotita e fibrolita. Deste modo, os cristais
de grafita crescem durante a formação da foliação Sn e quanto mais grafitosa é a rocha,
maior é a deformação nos flakes e em sua matriz. A granulação da grafita varia entre 1 e 3
mm, em média.
Subtipo B - Ocorre em intercalações quartzo-feldspáticas portadoras de grafita, geradas por
fusão parcial in situ no grafita gnaisse e grafita xisto da suíte kinzigítica. Estas fusões são
concordantes com a foliação Sn. A grafita caracteriza-se por estar imersa em matriz de
composição lsica, com textura ígnea preservada. Os flakes são maiores, atingindo 3 a 5
mm, em comparação com os cristais do subtipo SAI-A.
Subtipo C Trata-se do grafita xisto da suíte kinzigítica e encontra-se normalmente
associado ao subtipo SAI-B. O grafita xisto é melanocrático, por ser composto
majoritariamente por grafita flake, e apresenta xistosidade muito penetrativa.
28
Pedrosa-Soares et al. (1999) e Reis (1999) englobam os tipos de minério de grafita em Tipo
Gnaisse e Tipo Xisto. O primeiro tipo, Grafita Gnaisse, associa-se ao Complexo Jequitinhonha e
tem como maior exemplo as faixas grafitosas descritas como Tipo SAI por Faria (1997). O tipo
Grafita Xisto associa-se ao Grupo Macaúbas e se caracteriza pelo pequeno tamanho relativo dos
cristais de grafita (sub-milimétrica), que ocorrem na forma de palhetas tabulares ou palhetas
tabulares esfarrapadas, marcando a xistosidade da rocha.
Daconti (2004) utilizou critérios geológicos, estruturais e, principalmente, o tipo de rocha
hospedeira da mineralização de grafita para distinguir o Distrito Grafítico Almenara-Salto da Divisa
(com minério do tipo grafita gnaisse) do Distrito Grafítico Pedra Azul-Bandeira (tipo grafita xisto).
O Distrito Grafítico Almenara-Salto da Divisa, estende-se desde os arredores da cidade de
Almenara até a divisa Minas-Bahia, a sudeste da cidade de Salto da Divisa. Situado principalmente
nos domínios da suíte kinzigítica do Complexo Jequitinhonha e suítes graníticas neoproterozóicas,
este distrito compreende os prospectos da Magnesita S.A. e ocorrências de grafita na região de
Almenara, as ocorrências em torno do Granito Filinha (Reis, 1999) e a sucessão de afloramentos
contendo grafita, alinhados na direção NW-SE, localizados nas proximidades da cidade de Salto da
Divisa (Faria, 1997), com destaque para a Mina Fazenda Califórnia, pertencente a Cia. Nacional de
Grafite Ltda. As principais características das zonas mineralizadas do Distrito Grafítico Almenara-
Salto da Divisa são a predominância do litotipo grafita gnaisse em relação ao grafita xisto, a
morfologia microscópica lamelar, subordinadamente esfarrapada, dos cristais de grafita, e palhetas
(flakes) maiores que 1 milímetro.
O Distrito Grafítico Pedra Azul-Bandeira (Daconti, 2004) ocupa uma área de aproximadamente
2.500 km
2
e engloba parte dos municípios de Pedra Azul, Divisópolis, Mata Verde e Bandeira, a
norte do paralelo 16°00’S. Os depósitos de grafita estão em rochas do Grupo Macaúbas e do
Complexo Jequitinhonha, às vezes na região de contato entre essas unidades. De leste para oeste
destacam-se cinco principais zonas mineralizadas em grafita: i) o prospecto Chapada do Barbado
(explorado pela Magnesita); ii) as ocorrências de grafita à margem esquerda do Ribeirão São
Francisco; iii) as jazidas do Boqueirão da Salvação (incluindo as minas da Paca e Paquinha lavradas
pela Nacional de Grafite); iv) as ocorrências de grafita entre as cidades de Bandeira e Mata Verde; e
v) a Jazida Pedro Perdido e a Mina de Grafite de Pouso Alegre (antiga Mamoré, atual Mineração
Carbo Grafite). Nestas zonas mineralizadas, o litotipo grafita xisto é a rocha hospedeira e apresenta
cristais de grafita principalmente sob a forma de farrapos (morfologia microscópica) e palhetas
menores que 1 milímetro.
A distribuição dos tipos de minérios e depósitos acima referidos, em termos da granulação da
grafita, mostra boa correlação com o aumento de temperatura do metamorfismo regional no sentido
sul. Os depósitos com grafita mais fina estão geralmente intercalados em sillimanita-biotita xisto,
29
cuja temperatura de cristalização é estimada em torno de 650° C. No seu conjunto, os depósitos de
grafita relativamente mais fina situam-se na parte norte da província, onde ocorrem, com mais
freqüência, os pacotes de sillimanita-biotita xisto do Grupo Macaúbas. Por outro lado, os depósitos
de grafita gnaisse com granulação mais grossa estão intercalados na suíte kinzigítica do Complexo
Jequitinhonha, cujas temperaturas metamórficas situam-se na transição de fácies anfibolito-
granulito.
30
IV – PETROGRAFIA E QUÍMICA MINERAL
Neste capítulo são descritos os minérios de grafita e as rochas peraluminosas associadas,
estudados nesta dissertação. Os minérios de grafita coletados são dos tipos xisto e gnaisse, que se
associam a xisto e paragnaisse, peraluminosos, respectivamente. A caracterização da grafita nas
diversas amostras de minério é detalhadamente abordada no Capítulo V e os estudos termométricos
sobre estas amostras estão no Capítulo VI. Os dados químicos de minerais das rochas
peraluminosas são aqui apresentados, como base aos estudos geotermobarométricos sobre silicatos
e sua comparação com os dados obtidos em grafita (Capítulo VI). A estrutura deste capítulo
consiste em apresentar os dados primeiramente e posteriormente discuti-los e relaciona-los.
IV.1- Grafita Xisto e Xisto Peraluminoso Associado
Regionalmente, os xistos grafitosos, correlacionados ao Grupo Macaúbas, englobam grafita
xisto, fibrolita-grafita xisto, grafita-quartzo xisto, grafita-quartzo-feldspato xisto e grafita-quartzo-
feldspato-fibrolita xisto, que podem conter intercalações de quartzito grafitoso ou não. Estes xistos
têm coloração cinza escura com tons prateados e granulação variando desde muito fina a média. Em
geral, apresentam-se intensamente dobrados (Fig. 4.1 e 4.2).
A textura dos xistos grafitosos é essencialmente lepidoblástica, com a foliação metamórfica
marcada pela orientação de grafita e sillimanita fibrosa (fibrolita), e pelo quartzo alongado. Estas
feições decritas acima e a forte lineação observada em campo sugerem que o quartzo está estirado.
Figura 4.1: Afloramento de xistos grafitosos na mina de Pouso Alegre, Mineração Carbo Grafite,
Maiquinique, sul da Bahia. Observar os corpos quartzo-feldspático-muscovíticos, de cor clara, que se
intercalam com o xisto, denunciando os efeitos da fusão parcial sobre intercalações ricas em muscovita, mas
pobres em grafita.
31
Sua composição mineralógica essencial consiste de quartzo, grafita, feldspato potássico,
fibrolita e plagioclásio (Fig. 4.3). Os minerais acessórios são biotita (que pode estar presente em
percentagem maior e se tornar mineral essencial), muscovita, zircão, rutilo, titanita, apatita, pirita,
pirrotita e calcopirita. A mineralogia de alteração inclui carbonato, sericita, clorita e hidróxidos de
ferro.
A grafita associa-se aos sulfetos e a fibrolita e ocorre intercrescida com biotita e pirita. O
intemperismo é marcado pela forte caulinização do feldspato. A grafita apresenta-se principalmente
na forma de palhetas com extremidades esfarrapadas e minoritariamente, como palhetas lamelares
(Fig. 4.3 e 4.4).
Figura 4.2: Afloramento de fibrolita-grafita xisto da mina abandonada
de Pedro Perdido, Jordânia, Minas Gerais. As vênulas e pequenos
bolsões, brancos, são agregados quartzo-feldspáticos originados por
fusão parcial localizada.
Figura 4.3: Fotomicrografia de grafita xisto,
mostrando palhetas de grafita lamelares com pontas
esfarrapadas (amostra J2, Pedra Azul, luz
transmitida, nicóis cruzados). O comprimento das
palhetas varia entre 0,20 e 0,35mm.
Figura 4.4: Fotomicrografia de grafita xisto,
mostrando palhetas de grafita lamelares (amostra
J7, Pedro Perdido, luz transmitida, nicóis
cruzados). O comprimento médio das palhetas é
entre 0,10 e 0,25mm.
grf
grf
0,35 mm 0,25 mm
32
O plagioclásio apresenta bordas de albitização. O feldspato potássico é pertítico e apresenta
estrutura mirmequítica, além de maclas da microclina e de Carlsbad, deformadas. A sillimanita é
fibrosa (fibrolita), distribui-se ao longo da foliação e pode formar agregados elipsoidais (novelos)
ou estar inclusa, como feixes de fibras, nos cristais de feldspato.
O xisto peraluminoso se associa às camadas de xisto grafitoso. Este xisto peraluminoso, na
região de Jordânia-Bandeira-Maiquinique é um fibrolita-mica xisto (Fig. 4.5) de coloração
amarelada com e granulação variando de média a grossa. As micas são biotita, majoritariamente, e
muscovita. Os demais minerais essenciais são quartzo, feldspato potássico e plagioclásio. Os
acessórios o granada, zircão, apatita e opacos. Na presente dissertação o se conseguiu coletar
amostra deste xisto adequada para análise de química mineral.
Aos xistos grafitosos e peraluminosos associam-se uma grande quantidade de intercalações
quartzo-feldspático-muscovíticas, com formas de camadas, veios e bolsões, que denunciam a
incidência de fusão parcial extensiva sobre rocha que teria sido provavelmente rica em muscovita,
mas pobre em grafita. Esta interpretação faz alusão a camadas de pelito branco, muito pobres em
ferro e que seriam depositadas entre as camadas ricas em matéria orgânica (responsáveis pelo
ambiente redutor e conseqüente migração do ferro na forma de Fe
2+
). As camadas de pelito branco
seriam progressivamente recristalizadas em muscovita xisto (Fig. 4.6), até se tornarem mais
susceptíveis à fusão parcial extensiva do que as camadas ricas em grafita. A migração do ferro, por
seu turno, deixaria toda a pilha empobrecida neste elemento, fato que é evidenciado pela escassez
de biotita e granada.
Figura 4.6: Fotomicrografia de grafita xisto, mostrando
palhetas de grafita lamelares (amostra J23,
Maiquinique, luz transmitida, nicóis cruzados). O
comprimento das palhetas varia entre 0,20 e 0,30mm
ms
grf
0,30 mm
Fig. 4.5: Fibrolita-mica xisto do Grupo Macaúbas na
região de Jordânia-Bandeira-Maiquinique. A fibrolita
forma novelos branco-amarelados, elipsoidais, estirados
paralelamente à foliação regional marcada pelas micas.
33
No mesmo rumo pode-se interpretar a pequena quantidade de muscovita nos xistos grafitosos,
uma vez que esta mica é um importante reagente das reações metamórficas em pelitos e pode ter
sido quase inteiramente consumida, para dar origem à sillimanita mais a mistura quartzo-feldspática
que se observa em vênulas e pequenos bolsões (Turner, 1981; Yardley, 1989).
O metamorfismo dos xistos grafitosos é caracterizado pela associação mineral que materializa
as foliações regionais, dadas por quartzo + feldspatos + sillimanita + biotita ± muscovita. Esta
associação é indicadora da fácies anfibolito e sua relação com a presença dos mobilizados quartzo-
feldspático-muscovíticos sugere temperatura da ordem da primeira isógrada da anatexia (ca. 650-
700° C), (Yardley, 1989).
Esta avaliação qualitativa das condições do metamorfismo é condizente com a associação
metamórfica do xisto peraluminoso que se associa às camadas de xisto grafitoso.
IV.2- Grafita Gnaisse e Gnaisses Peraluminosos Associados
Grafita gnaisse é a principal rocha portadora dos minérios de grafita do Complexo
Jequitinhonha (Fig. 4.7). Esta rocha constitui camadas intercaladas com gnaisses peraluminosos que
podem conter grafita em quantidades muito inferiores às do grafita gnaisse. Enfatiza-se, entretanto,
que os depósitos de grafita economicamente relevantes são restritos às camadas ricas em grafita
gnaisse que, por estarem semi-intemperizadas, são friáveis. O intemperismo torna a rocha grafitosa
mais facilmente desagregável, facilitando a liberação dos cristais de grafita durante o
beneficiamento, e contribui para aumentar a concentração do minério em decorrência da lixiviação
de outros componentes.
O grafita gnaisse possui coloração acinzentada e granulação variável de média a grossa,
raramente fina. A textura é lepidoblástica e a estrutura é frequentemente dobrada (Fig. 4.8).
Figura 4.7: Foto de amostra do grafita gnaisse da Fazenda
Pratinha, localidade de Santana, localizada cerca de 18 km
a oeste de Salto da Divisa.
2 cm
34
O grafita gnaisse consiste essencialmente de quartzo, grafita, feldspato potássico, plagioclásio e
fibrolita isolada (Fig. 4.8) ou em novelos. Os minerais acessórios são cordierita, biotita, pirita,
goethita, zircão, rutilo, titanita e apatita. Os processos de alteração são sericitização e
saussuritização dos feldspatos, além de caulinização generalizada dos feldspatos e da fibrolita nas
amostras de minério.
A grafita associa-se a fibrolita e pode ocorrer intercrescida com biotita e pirita (Fig. 4.9).
Apresenta-se na forma de palhetas lamelares (Fig. 4.10), com ou sem extremidades esfarrapadas.
Descrições detalhadas das características da grafita serão apresentadas no Capítulo V.
O plagioclásio está geralmente geminado com dupla macla (Albita/Carlsbad), apresenta
estrutura mirmequítica e contém inclusões de fibrolita.
O feldspato potássico é ortoclásio, geralmente pertítico, que raramente encontra-se maclado e
quando geminado, a macla de Carlsbad está deformada. Contém inúmeras inclusões de fibrolita,
grafita, quartzo, biotita e raramente de pequenos cristais de cordierita. Estas inclusões podem estar
orientadas segundo a foliação.
A sillimanita ocorre na forma de fibrolita (sillimanita fibrosa). Distribui-se ao longo da foliação,
podendo formar novelos elipsoidais ou estar contida, como feixes de fibras, em feldspato potássico
e plagioclásio.
A cordierita, quando presente, ocorre como cristais de granulação predominantemente fina e
livre de inclusões.
Figura 4.8: Fotomicrografia de grafita gnaisse evidenciando
a foliação. Foto em luz transmitida, com nicóis cruzados.
Amostra FSD 04, São Domingos.
sill
0,25 mm
Figura 4.9: Fotomicrografia de grafita gnaisse. Foto em luz
refletida, com nicóis cruzados. Amostra FSD 04, São
Domingos. O comprimento médio das palhetas e de 1 a 3
mm.
grf
py
0,25 mm
35
Grande volume de corpos quartzo-feldspáticos com textura, com ou sem moscovita, de
granulação grossa a pegmatítica, na forma de camadas, veios e bolsões, associam-se ao grafita
gnaisse e evidenciam a intensa migmatização sofrida pelo Complexo Jequitinhonha. A exemplo dos
mobilizados anatéticos associados ao grafita xisto, pelo menos parte destes corpos quartzo-
feldspáticos representariam a extensiva fusão parcial de camadas ricas em moscovita, cujo protólito
sedimentar seria pelito branco (i.e., livre de compostos ferríferos).
Os gnaisses peraluminosos são grafita-sillimanita-granada-biotita gnaisse e cordierita-granada-
biotita gnaisse (ou gnaisses kinzigíticos), e grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse
(kinzigito stricto sensu). Estes gnaisses têm coloração cinza-azulada e granulação média a grossa
(Fig. 4.11). A textura varia de lepidoblástica a granoblástica, na dependência da quantidade de
biotita. Migmatização em intensidade variada impõe estruturas estromática, flebítica ou schöllen
(Fig. 4.11 e 4.12).
Fig. 4.11: Feições de migmatização paralela à
foliação e discordantes dela, em afloramento de
gnaisse kinzigítico, junto ao contato com o grafita
gnaisse da Fazenda Pratinha, localidade de Santana,
a oeste de Salto da Divisa.
Figura 4.10: Fotomicrografia de grafita gnaisse, mostrando
palhetas lamelares de grafita (amostra FSD 04, São
Domigos, luz transmitida, nicóis descruzados). O
comprimento médio das palhetas é 1 a 2,8 mm.
grf
0,25 mm
Figura 4.12: Grafita-sillimanita-
cordierita-granada-biotita gnaisse ou
kinzigíto
s.s.
, em pedreira nos
arredores de Almenara.
No destaque,
ilustra-se uma banda rica em
mobilizado granítico com granada.
cd
gr
36
Observam-se agregados e orientados, compostos por plagioclásio, quartzo, cordierita, granada e
feldspato potássico, associados à biotita, fibrolita e grafita, os quais podem ocorrer intercrescidos.
Os gnaisses peraluminosos consistem essencialmente de quartzo, plagiocsio e biotita, com
quantidades variáveis de granada, cordierita, sillimanita e feldspato potássico. Os minerais
acessórios são apatita, zircão, rutilo, titanita, monazita, pirita, goethita e ilmenita. Os processos de
alteração, incipientes, são saussuritização, sericitização e carbonatação de feldspatos, cloritização de
biotita e pinitização de cordierita.
O plagioclásio ocorre em cristais maclados (Albita/Carlsbad) ou não e apresenta bordas de
albitização e antipertita. Suas inúmeras inclusões de quartzo, biotita, cordierita e fibrolita
caracterizam textura poiquiloblástica (Fig. 4.13).
O ortoclásio é geralmente pertítico e está raramente maclado. Quando geminado, a macla de
Carlsbad está deformada.
A cordierita ocorre principalmente orientada segundo a foliação regional. Grande número de
inclusões de fibrolita e biotita concentram-se no centro dos cristais de cordierita, formando textura
poiquiloblástica (Fig. 4.13 e 4.14). Esta textura é indicativa do processo da formação da fibrolita
por reação de biotita, em que o excesso de ferro é consumido pela cordierita que sobrecresceu o
mineral fibroso (Yardley, 1989).
A cordierita também pode estar presente nesses litotipos em cristais de granulação
predominantemente fina e livre de inclusões, preenchendo interstícios da rocha. Ocasionalmente,
ocorre intercrescida com cristais de granada.
Figura 4.13: Cristais de plagiocsio (pl) e de
cordierita (cd) com inclusões de quartzo, biotita e
fibrolita, em fotomicrografia da lâmina J4 (Almenara),
com nicois cruzados.
cd
plg
0,25 mm
Figura 4.14: Cristal de cordierita (cd) estirado,
apresentando textura poiquiloblástica, em contato com
granada, quartzo e biotita. Fotomicrografia da lâmina J4
(Almenara), com nicois cru
zados
.
cd
0,25 mm
37
A granada encontra-se envolta pela foliação, geralmente rotacionada e com sombras de pressão,
o que evidencia seu caráter sincinemático. Distinguem-se três gerações deste mineral: i)
poiquiloblastos de granulação média a grossa, com inclusões de sillimanita, biotita e apatita, por
vezes, orientadas segundo a foliação; ii) cristais de granulação fina, livres de inclusões; e iii) cristais
de granulação fina a média, muito fraturados e livres de inclusões.
A sillimanita ocorre principalmente na forma de fibrolita (sillimanita fibrosa). Distribui-se ao
longo da foliação juntamente com a cordierita, biotita, grafita, e demais minerais estirados, mas
também pode formar agregados (novelos) elipsoidais ou feixes de fibras no interior de
poiquiloblastos de cordierita, granada e plagioclásio (Fig. 4.15).
O metamorfismo progressivo dos gnaisses peraluminosos é caracterizado pela associação
mineral: quartzo + biotita + granada + cordierita + plagioclásio + sillimanita ± feldspato potássico
(Fig. 4.13 e 4.14), todos sincinemáticos à foliação regional. Esta associação épica da transição da
fácies anfibolito alto para granulito, zona da cordierita-granada-feldspato potássico (Yardley, 1989),
embora nem sempre todos esses minerais ocorram necessariamente juntos. As associações resultam
de reações tais como:
- biotita + sillimanita + quartzo K-feldspato + cordierita + fusão granítica
- biotita + sillimanita + quartzo K-feldspato + granada + fusão granítica
Cd
Figura 4.15: Sillimanita fibrosa ao longo da foliação
metamórfica, em fotomicrografia com luz transmitida,
nicóis descruzados, lâmina J16 localizada no alvo Fazenda
Lameiro.
0,25 mm
38
IV.3- Química dos Minerais dos Gnaisses Peraluminosos
Este item aborda a química mineral de granada, biotita, plagioclásio e cordierita, sincinemáticos
à foliação regional de gnaisses do Complexo Jequitinhonha, tendo em vista a avaliação qualitativa e
quantitativa das condições de pressão e temperatura nos gnaisses peraluminosos associados a
depósitos e ocorrências de grafita (ver também Capítulo 6). As análises em microssonda eletrônica
foram efetuadas sobre lâminas polidas de nove amostras coletadas nas regiões nordeste de Minas
Gerais (J16, J21, J4, J13b, J10) e extremo sul da Bahia (J25, J26, J27, J28), cuja localização
encontra-se na Figura 1.2 e Tabela 4.1.
IV.3.1- Química da granada
Nas nove lâminas de amostras de gnaisses do Complexo Jequitinhonha (J16, J21, J4, J13b, J10,
J25, J26, J27, J28; Fig. 1.2), foram selecionados quatorze cristais para micro-análise (dados no
Anexo 1). Em cada cristal foram efetuadas de três a dez análises pontuais. As proporções
moleculares dos membros finais para cada cristal de granada, calculadas com base na média das
análises obtidas, uma vez que todos os cristais analisados não apresentam zonação química, estão na
Tabela 4.1.
Tabela 4.1-
Percentuais das moléculas de espessartita (spe), almandina (alm), piropo (py) e grossulária
(gro) em cristais de granada de gnaisses do Complexo J
equitinhonha. Da primeira à última linha da tabela,
as amostras estão organizadas conforme sua localização no terreno, de oeste para leste e de norte para sul,
com o objetivo de se ter dados referenciados para avaliação do metamorfismo regional (vide Fig. 1.2).
spe
(Mn)
alm
(Fe)
py
(Mg)
gro
(Ca)
Amostra
Rocha / Localização
4,87 72,75 19,42 2,95 J16
Cordierita-granada-
biotita gnaisse / Fazenda Lameiro, 35 km a W de
Almenara, MG
14,79 64,06 16,23 4,92 J21
Granada-biotita gnaisse / Águas Belas, 10 km a W de Almenara, MG
9,36 77,53 11,07 2,03 J4
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-
biotita gnaisse / Pedreira de
rocha ornamental, 5 km a norte de Almenara, MG
15,90 66,78 13,13 4,20 J13
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-
biotita gnaisse / São
Domingos, 40 km a NNW de Almenara, MG
2,98 75,01 19,89 2,12 J10
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-
biotita gnaisse / Fazenda
Pratinha-Santana, 25 km a W de Salto da Divisa, MG
2,98 84,63 10,51 1,99 J25
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15 km
a SE
de Guaratinga, BA
2,98 83,66 11,18 2,18 J26
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-
20 km a
SSW de Itamaraju, BA
2,37 77,01 18,31 2,31 J27
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-
20 km a
SSW de Itamaraju, BA
5,04 83,07 9,51 2,38 J28
Granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-20 km a SW de Itamaraju
39
A Tabela 4.1 mostra que todos os cristais de granada analisados são ricos na molécula de
almandina (64 a 85%) e, à exceção da amostra J13 (67alm/16spe/13py/4gro), têm piropo (9 a 20%),
espessartita (2 a 15%) e grossulária (2 a 5%) em ordem decrescente de termos minoritários.
A distribuição das amostras na província grafítica (Fig. 1.2), cotejada com os dados dos cristais
de granada (Tabela 4.1; Fig. 4.16 e 4.17), indicam que:
- A proporção molecular de almandina aumenta de noroeste para sudeste, desde a região de
Almenara (nordeste de Minas) para a região de Guaratinga-Itamaraju (extremo sul da Bahia).
- As proporções moleculares de espessartita e grossulária decrescem no mesmo rumo.
- A amostra J10, situada a meio caminho entre estas regiões, apresenta composição
intermediária (75alm/3spe/20py/2gro) entre os dois conjuntos de cristais de granada e não foi
incluída no cálculo dos conteúdos médios abaixo comentados.
- O conteúdo dio da molécula de almandina na região de Almenara (70,3%) é
significativamente inferior à média do extremo sul da Bahia (82%).
- Ao contrário, os conteúdos médios de espessartita (11,2%) e grossulária (3,5%) são mais
elevados na região de Almenara, em relação a Guaratinga-Itamaraju (3,3% e 2,2%,
respectivamente).
- O conteúdo médio da molécula de piropo varia muito, particularmente na região de Almenara
cuja média (15%) supera o extremo sul da Bahia (12,4%).
Os dados acima apresentados sugerem que os gnaisses peraluminosos do extremo sul da Bahia
atingiram maior temperatura no metamorfismo regional em relação à região de Almenara. A
composição intermediária da amostra J10, localizada entre estas regiões, levanta a possibilidade de
aumento progressivo da temperatura de uma à outra região. Por outro lado, o menor conteúdo
0
5
10
15
20
25
30
J16 J21 J4 J13b J10 J25 J26 J27 J28
py(Mg)
gro(Ca)
spe(Mn)
Molécula de Almandina
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
J16 J21 J4 J13b J10 J25 J26 J27 J28
alm(Fe)
Figura 4.16: Variações das proporções moleculares
de almandina em cristais de granada dos gnaisses
peraluminosos.
Figura 4.17: Variações das médias das proporções
moleculares de piropo, grossulária e espessartita
em cristais de granada dos gnaisses peraluminosos.
40
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
FeO + MgO
MnO + CaO
J16
J21
J4
J13b
J10
J25
J26
J27
J28
médio da molécula de piropo na granada, aliada ao predomínio de cordierita sobre granada, dos
gnaisses de Guaratinga-Itamaraju, sugerem pressão baixa relativamente à região de Almenara.
Entretanto, em decorrência do padrão centrípeto do aumento do metamorfismo regional rumo ao
núcleo do Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental (e.g., Pedrosa-Soares et al., 2001), o Complexo
Jequitinhonha representa um setor crustal profundo, hoje exposto pela erosão cenozóica. Desta
forma, é de se esperar que as variações de pressão e temperatura neste complexo sejam de pouca
amplitude, salvo eventuais descobertas de novos fatos geológicos.
Os diagramas químicos (Fig. 4.18, 4.19, 4.20 e 4.21) revelam dois agrupamentos de cristais de
granada, relativamente bem definidos, que são: agrupamento 1, Águas Belas-São Domingos (J21,
J13); e agrupamento 2, Guaratinga-Itamaraju (J25, J26, J27 e J28). As amostras J16, J4 e J10
(Fazenda Lameiro-Pedreira Almenara-Fazenda Pratinha) tendem a delinear um terceiro
agrupamento, muito mais disperso que os outros dois.
Figura 4.18: Dispersão entre CaO + MnO
e FeO + MgO, mostrando a correlação
negativa dos cristais de granada.
Agrupamentos: 1, Águas Belas–São
Domingos; 2, Guaratinga-Itamaraju.
1
2
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
1,50 1,75 2,00 2,25 2,50
Fe +2
Mg +2
J16
J21
J4
J13b
J10
J25
J26
J27
J28
1
2
Figura 4.19: Correlações negativas entre Fe
2+
e Mg
2+
, em cristais de granada.
Agrupamentos: 1, Águas Belas-São
Domingos; 2, Guaratinga-Itamaraju.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
Ca2+ + Mn2+
Mg 2+
J16
J21
J4
J13b
J10
J25
J26
J27
J28
2
1
Figura 4.20: Correlações negativas entre
(Ca
2+
+ Mn
2+
) e Mg
2+
em cristais de granada.
Agrupamentos: 1, Águas Belas-São
Domingos; 2, Guaratinga-Itamaraju
.
41
Em conjunto (Fig. 4.18), os cristais de granada mostram correlação negativa que evidencia o
enriquecimento em Fe e Mg, contra o empobrecimento em Mn e Ca, a partir dos cristais da região
de Almenara até o agrupamento Guaratinga-Itamaraju. Este diagrama (Fig. 4.18) também sugere
que a região de Guaratinga-Itamaraju teria experimentado temperatura mais alta que a região de
Almenara, durante o metamorfismo sincinemático à foliação regional.
As correlações internas aos agrupamentos e a dispersão dos pontos analíticos de cada cristal são
mais bem destacadas em diagramas catiônicos (Fig. 4.19, 4.20 e 4.21). As razões Fe
2+
/Mg
2+
,
(Ca
2+
+Mn
2+
)/Mg
2+
e Fe
2+
/Mn
2+
mostram variações mais ou menos marcantes em todos os
agrupamentos e cristais, indicando que, em maior ou menor medida, todas as granadas analisadas
apresentam dispersão catiônica.
A maior variação da razão Fe
2+
/Mg
2+
é dada pelo agrupamento 2 (Guaratinga-Itamaraju),
particularmente em decorrência da amostra J27 que lhe impõe aparente enriquecimento em Mg.
Sem a amostra J27, como também indica a Figura 4.18, o agrupamento Guaratinga-Itamaraju teria a
maior razão Fe/Mg no conjunto das granadas analisadas. Como os gnaisses de Guaratinga-Itamaraju
têm mais cordierita que granada, a alta razão Fe/Mg é mais um indício de cristalização à pressão
mais baixa, em relação aos gnaisses da região de Almenara.
Os dados representados nas figuras 4.18, 4.19, 4.20 e 4.21 evidenciam que os cristais de granada
analisados mostram apresentam heterogeneidade química interna, em decorrência de zoneamento
ou mudança progressiva de composição. Os cristais de granada heterogeneidade química interna
mais acentuada são J16 (Lameiro), J10 (Pratinha), J13 (São Domingos) e J27 (Itamaraju), ao passo
que os menos heterogêneos o J4 (Pedreira Almenara), J21 (Águas Belas), J25 (Guaratinga), J26
(Itamaraju) e J28 (Itamaraju).
Todos os cristais de granada mostram, em maior ou menor proporção, enriquecimento em
magnésio na borda do cristal e ferro no núcleo (Fig. 4.22), quando o cristal está em contato com a
biotita. Ao mesmo passo, todos os cristais apresentam manganês e cálcio mais ou menos constantes.
Sendo importante ressaltar que as amostras J16 e J10 são as que apresentam maiores variações
1,50
1,70
1,90
2,10
2,30
2,50
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
Mn 2+
Fe 2+
J16
J21
J4
J13
J10
J25
J26
J27
J28
1
2
Figura 4.21: Dispersão entre Fe
2+
e Mn
2+
em cristais de granada. Agrupamentos: 1,
Águas Belas-São Domingos; 2,
Guaratinga-Itamaraju.
42
composicionais, levando-se em consideração as diferenças entre bordas e centros dos cristais de
granada.
IV.3.2- Química da biotita
Foram selecionados doze cristais para micro-análises, em lâminas polidas das amostras J16, J21,
J4, J13b e J10, da região nordeste de Minas Gerais, e J25, J26, J27 e J28, do extremo sul da Bahia
(Anexo 1), obtendo-se de três a dez análises pontuais em cada cristal.
Os cristais de biotita analisados mostram composição intermediária na solução sólida biotita-
flogopita (Fig. 4.23).
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
0,50
0,75
1,00
0,00
0,25
0,50
Mg
Fe 2+
Figura 4.23: Proporção entre os
cátions Fe
2+
, Mg
2+
e Al
3+
para cada
amostra de mica negra analisada,
pertencentes à série flogopita-
biotita
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
1,75 2,00 2,25 2,50
Fe
2+
Mg
2+
Centro do cristal
Borda do cristal
J16 centro J16 borda J21 centro J21 borda J4 centro J4 borda J13 centro J13 borda J10 centro
J10 borda J25 centro J25 borda J26 centro J26 borda J27 centro J27 borda J28 centro J28 borda
1
2
Figura 4.22: Zonamento químico interno em relação à razão Fe
2+
/Mg
2+
para todos os cristais analisados de
granada.
43
A variação nos conteúdos de ferro e magnésio mostra correlação negativa geral e substituições
regulares entre os íons Fe
2+
e Mg
2+
(Fig. 4.24). Entretanto, não são observados os agrupamentos
delineados pelos cristais de granada. As distribuições dos pontos analíticos dos cristais de biotita
indicam inexistência de relação com as regiões amostradas. As amostras do extremo sul da Bahia
estão distribuídas ao longo de toda a faixa de dispersão, mas apresentam as menores razões Fe/Mg,
ou seja, no conjunto, são as mais magnesianas.
O titânio sofre pequenas variações, mas mostra padrão regular para os gnaisses com
cordierita, sillimanita e traços de grafita, do Complexo Jequitinhonha (Fig. 4.25).
Entretanto, a escassez de titânio apresentada pela biotita da amostra J21 (Águas
Belas) reforça a suspeita de que esta rocha não é um paragnaisse peraluminoso (Fig.
4.25). A amostra J21 é um granada-biotita gnaisse coletado na base de um furo de sonda,
sem que se pudesse ter segurança das suas relações litológicas no terreno. O
empobrecimento em titânio, comum nos granada-biotita granitos foliados (G2) da região
norte do Orógeno Araçuaí (Celino 1999, Castañeda et al. 2006), aliado à ausência de
sillimanita, cordierita e grafita, sugere que a amostra J21 seja, de fato, representante de
um veio granítico foliado. Ou seja, um veio de granito peraluminoso, que representa fusão
sin a tardi-cinemática em relação à foliação regional, tal como inúmeros outros
encaixados no Complexo Jequitinhonha.
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
Mg2+
Fe2+
J16
J21
J4
J13
J10
J25
J26
J27
J28
Figura 4.24: Correlação negativa entre Fe
2+
e Mg
2+
nos cristais de biotita provenientes
de paragnaisses do Complexo
Jequitinhonha.
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
J21 J4 J13 J10 J25 J26 J27 J28
TiO
Figura 4.25: Variação do titânio.
Comparação entre as amostras estudadas.
Os óxidos presen
tes são ilmenita e rutilo.
44
IV.3.3- Química do plagioclásio
Foram analisados sete cristais de plagioclásio de paragnaisses peraluminosos da região nordeste
de Minas Gerais (J4 e J13b) e sul da Bahia (J25, J26, J27, J28). Foram obtidas de três a dez análises
pontuais em cada cristal (Anexo 1).
A variação de composição dos cristais de plagioclásio é ilustrada na Figura 4.26. A grande
maioria dos cristais é oligoclásio e apresentam em dia 23% de anortita e 77% em albita. , mas
alguns são andesina e possuem em média 41% de anortita e 57% de albita.
As alises revelam que os conteúdos de sódio, cálcio e potássio o apresentam variações
significativas, mantendo-se constantes ao longo dos cristais.
IV.3.4- Química da cordierita
Foram selecionados nove cristais de cordierita nas lâminas das amostras J4, J13b e J10, do
nordeste de Minas Gerais, e J25, J26, J27 e J28, do extremo sul da Bahia. Foram obtidas de três a
dez análises pontuais em cada cristal (Anexo 1).
Os cristais de cordierita analisados são classificados como ferro-magnesianos (Tabela 4.2). Os
conteúdos de magnésio e ferro são praticamente constantes em todos os cristais. As concentrações
de Al e Si são similares às de uma cordierita ferro-magnesiana e também invariáveis, distinguindo-
se portanto somente um tendência geral.
Em média, os cristais de cordierita dos paragnaisses da região de Almenara são mais pobres em
magnésio (61%), em relação ao extremo sul da Bahia (65%).
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
0,75
1,00
0,00
0,25
NaAlSi
3
O
8
CaAl
2
Si
2
O
8
Figura 4.26: Variação da composição dos cristais de plagioclásio.
45
Tabela 4.2 - Composição dos cristais de cordierita, em termos de percentuais de Mg e Fe. As amostras estão
listadas conforme sua localização no terreno, de oeste para leste e de norte para sul.
X
Mg
X
Fe
Amostra
Rocha/Localização
58,12
41,88
J4
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse / Pedreira de rocha ornamental, 5 km a norte de
Almenara, MG
64,08
35,92
J13b
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse / São Domingos, 40 km a NNW de Almenara
65,47
34,53
J10
Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse / Fazenda Pratinha-Santana, 25 km a W de Salto
da Divisa, MG
60,33
39,67
J25
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15 km a SE de Guaratinga, BA
65,21
34,79
J26
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-20 km a SSW de Itamaraju, BA
71,54
28,46
J27
Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-20 km a SSW de Itamaraju, BA
62,72
37,28
J28
Granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-20 km a SW de Itamaraju
IV.4- Química Mineral do Xisto Peraluminoso
Este item aborda a química mineral de muscovita, biotita e plagioclásio, tendo em vista a
avaliação qualitativa e quantitativa das condições de pressão e temperatura nos xistos
peraluminosos associados a depósitos e ocorrências de grafita (ver também Catulo 6). As análises
em microssonda eletrônica foram efetuadas sobre lâminas polidas amostra coletada na região
nordeste de Minas Gerais (J23), cuja localização encontra-se na Figura 1.2.
IV.4.1- Química da muscovita
Foi selecionado um cristal de muscovita na lâmina da amostra J23, do nordeste de Minas
Gerais, região da mina de Maiquinique. Foram obtidas de doze análises pontuais neste cristal
(Anexo 1).
A tabela 4.3 mostra a distribuição nos conteúdos de ferro, magnésio, manganês,
cálcio, sódio e potássio neste cristal são praticamente constantes. Não o observados
agrupamentos dos pontos analíticos no cristal de muscovita.
Tabela 4.3: Composição da muscovita em termos de percentuais. A amostra foi coletada na mina de grafita
Xisto da região de Maiquinique.
FeO
0,73
0,60
0,53
0,71
0,63
0,58
0,55
0,58
0,64
0,63
0,65
0,58
MgO
1,20
1,11
1,01
1,06
0,98
0,97
1,05
1,03
1,03
1,02
0,99
1,03
MnO
0,00
0,04
0,02
0,00
0,00
0,10
0,00
0,00
0,04
0,09
0,00
0,15
CaO
0,00
0,01
0,03
0,01
0,00
0,00
0,01
0,02
0,01
0,00
0,02
0,02
Na
2
O
0,40
0,40
0,37
0,45
0,47
0,44
0,39
0,48
0,48
0,41
0,36
0,46
K
2
O
10,76
10,58
10,44
10,58
10,52
10,55
10,48
10,70
10,37
10,68
10,71
10,67
46
IV.4.1- Química da biotita
Foi selecionado um cristal para micro-análise, em lâminas polidas das amostras J23 região
nordeste de Minas Gerais (Anexo 1). Foram obtidas de quatro análises pontuais deste cristal.
O cristal de biotita analisado mostra composição intermediária na solução sólida biotita-
flogopita (Fig. 4.27).
O titânio sofre pequenas variações, mas mostra padrão regular.
IV.4.2- Química mineral do plagioclásio
Foi analisado um cristal de plagioclásio de xisto peraluminoso da região nordeste de Minas
Gerais (J23). Esta amostra foi obtida por sondagem na Mina de Maiquinique. Foram obtidas de oito
análises pontuais (Anexo 1).
A variação de composição dos cristais de plagioclásio é ilustrada na Figura 4.28 e mostra que
este plagioclásio é quimicamente classificado como oligoclásio..
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
0,75
1,00
0,00
0,25
NaAlSi
3
O
8
CaAl
2
Si
2
O
2
Figura 4.28: Varião da composição do cristal de plagioclásio da mina de Maiquinique.
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
0,50
0,75
1,00
0,00
0,25
0,50
Mg
Fe
2+
Figura 4.27: Proporção entre os
cátions Fe
2+
e Mg
2+
para cada
cristal de biotita analisado.
47
IV.5- Discussão dos Resultados
As associações minerais de fácies granulito pertencem a gnaisses com microestruturas e
associação mineral apontando para um metamorfismo progressivo, embora mostrem uma pequena
evolução retrógrada evidenciada pela muscovitização e carbonatação. Entretanto, em geral, as
aassociações minerais mostram uma variação química pequena, o que nos permite usar um modelo
petrogenético construído para sistemas do tipo NCKFMASH (Powel et. al.,1998).
As associações minerais de fácies anfibolito pertencem a xistos com microestruturas apontando
para um metamorfismo retrógrado fraco e que mostram uma evolução progressiva marcada por uma
associação mineral que sofre pouca variação química. Pelo mesmo motivo citado acima, pode-se
então lançar mão de um modelo petrogenético construído para sistemas do tipo KCFMASH (Powell
et. al.,1998) e interpretar as temperaturas mínimas de cristalização dos xistos e gnaisses
peraluminosos. Sendo assim, a T mínima para os xistos seria próxima aos 650°C e os gnaisses em
torno dos 750°C.
A grafita apresenta caráter sincinemático formando a foliação juntamente com a sillimanita em
ambas as rochas descritas acima. Sendo assim, pode-se concluir que este mineral seguiu o mesmo
caminho metamórfico de suas rochas encaixantes e portanto experimentou as mesmas condições de
temperatura e pressão destas.
48
V CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, TEXTURAL, ESTRUTURAL E
CRISTALOGRÁFICA DA GRAFITA
Este capítulo apresenta a caracterização da grafita, por meio de microscopia ótica, microscopia
eletrônica de varredura (MEV), difração de Raios X e espectroscopia Raman, de amostras de
minérios de diversas localidades da Província Grafítica Bahia-Minas. Estes estudos abordam
análises morfológicas, texturais e da estrutura deformacional dos cristais e seus agregados, e a
avaliação da estrutura cristalina para identificação de eventuais defeitos, desordens locais e
impurezas. Tais estudos podem ser úteis para o entendimento de problemas referentes ao
beneficiamento (flotação) da grafita e aplicações posteriores. Assim como o capítulo anterior, a
estrutura deste capítulo consiste em apresentar os dados primeiramente para posteriormente discuti-
los e relacioná-los.
V.1 Microscopia Ótica
Para a coleta dos grãos de grafita no campo foram selecionadas amostras em estado saprolítico
proveniente de camadas com teor aparente de grafita mais alto em relação às adjacentes. Vinte
amostras foram escolhidas pelo maior teor de grafita e maior distribuição espacial com base na
observação a olho nu. Realizou-se a caracterização microscópica em lâmina polida orientada
ortogonalmente à foliação em 41 amostras de minérios de grafita. Enfatizou-se a avaliação da
granulação, morfologia, aspectos deformacionais apresentados pelos cristais de grafita e impurezas
associadas, cujos resultados estão resumidos na Tabela 5.1.
A avaliação granulométrica foi efetuada considerando-se dois parâmetros principais: a medida
de maior dimensão da palheta e a espessura como a menor dimensão. Granulação fina a média
predomina nos minérios do tipo grafita xisto enquanto, granulação média a grossa, nos do tipo
grafita gnaisse. Morfologicamente, os flakes ou lamelas de grafita são classificados em três tipos: (i)
palhetas tabulares (Fig 5.1), que em seções basais apresentam contornos hexagonais; (ii) palhetas
tabulares com pontas esfarrapadas (Fig 5.2) e (iii) farrapos (Fig. 5.3). Palhetas tabulares
caracterizam-se por formas retangulares bem delimitadas, extremidades preservadas e ausência de
inclusões.
As seções basais hexagonais o bem definidas. A palheta tabular com pontas esfarrapadas
possui forma retangular, porém apresenta extremidades mal delimitadas, geralmente com
intercalações descontínuas entre grafita e outros minerais. As palhetas em forma de farrapo não
possuem formas definidas, são mal delimitadas e apresentam intensas intercalações descontínuas
49
entre grafita e outros minerais. Segundo Soares & Silva (2002) os dois últimos tipos morfológicos
de grafita mostram problemas no aproveitamento do minério devido ao alto teor de impurezas. A
Figura 5.4 mostra um diagnóstico das variações morfológicas apresentadas nas amostras estudadas.
Quanto aos aspectos deformacionais ou microestruturais, os flakes ou lamelas foram
classificados como cristais lineares (Fig. 5.1 e 5.2), cristais com dobramentos suaves ou dobras
abertas (Fig. 5.3), cristais com dobramentos intensos ou dobras fechadas e cristais com crenulação.
Além desses aspectos foram verificadas presenças de impurezas ou inclusões tais como sulfetos,
micas, fibrolita, quartzo, material argiloso e hidróxidos de ferro e manganês.
Nota-se que o minério do tipo grafita xisto apresenta maior tendência de cristais com morfologia
do tipo farrapo, porém grande parte das palhetas apresenta-se em seções basais hexagonais. Por
outro lado, o minério do tipo grafita gnaisse possui maior quantidade de cristais do tipo tabular ou
Figura 5.1: Fotomicrografia da lâmina J11, Fazenda
Pratinha. Grafita em palhetas tabulares e hexagonal.
Cristais lineares
Figura 5.2: Fotomicrografia da lâmina J7, Fazenda
Pratinha. Grafita em palhetas tabulares com pontas
esfarrapadas. Cristais lineares.
Figura 5.3: Fotomicrografia da lâmina J2, Pedra Azul.
Grafita em palhetas esfarrapadas. Cristais com
dobramentos suaves.
3 mm
3 mm
1 mm
50
tabular com pontas esfarrapadas (Fig. 5.4). Em geral os cristais de grafita nos dois tipos de minério
(xisto e gnaisse) apresentam-se lineares ou suavemente micro-dobrados (dobras abertas), com
exceção da amostra J11 do tipo gnaisse (Fazenda Pratinha), que se mostra intensamente crenulado.
Em cristais com morfologia do tipo tabular com pontas esfarrapadas ou farrapo é comum a presença
de argilo-minerais (Arg), muscovita (Ms), fibrolita (Sill) e óxido de ferro (OxFe) no
esfarrapamento.
Figura 5.4: Distribuição das variações morfológicas nos tipos de minérios de grafita.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Xisto
Xisto
Gnaisse
Gnaisse
Hexagonal
Tabular
Tabular com pontas
esfarrapadas
Farrapo
51
Tabela 5.1: Avaliação da granulação, morfologia, aspectos deformacionais e inclusões apresentados pelos cristais de grafita nos minério do tipo xisto e gnaisse.
Amostra Localização Tipo de
Minério
Granulação Comprimento
da palheta
(mm)
Largura da
Palheta
(mm)
Morfologia
(%)
Aspectos
Deformacionais
Impurezas ou
inclusões
Seção
basal
hexagonal
Tabular
Tabular com pontas
esfarrapadas
Farrapo
J23 Maiquinique Xisto Fin 0,2-0,3 0,1 0 95 5 0 Lineares Arg+Ms+Sill
J5 Pedro Perdido Xisto Fino 0,2-1,0 0,1 0 5 10 85 Dobra aberta/Linear
Arg+Sill+OxFe
J6 Pedro Perdido Xisto Fino 0,2-1,0 0,1 0 5 10 85 Dobra aberta/Linear
Arg+Sill+OxFe
J2 Pedra Azul Xisto Fino 0,2-1,0 0,1 0 5 15 80 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+OxFe
GU211* Faz. Lameiro Xisto Fino-Médio 0,2-0,80 0,5 - - - - Dobra aberta/Linear
GU212* Faz. Lameiro Xisto Fino-Médio 0,5-0,80 0,3 - - - - Dobra aberta/Linear
AM-RL
1 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,16-2,3 0,01-0,23 0 90 10 0 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+OxFe
AM-RL
2 S. J. do Prata Xisto Fino 0,05-4,0 0,02-1,0 0 15 5 80 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
3 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,05-1,5 0,06-0,8 0 20 10 70 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
9 S. J. do Prata Xisto Médio 0,06-2,3 0,02-0,4 0 40 55 5 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
14 S. J. do Prata Xisto Fino 0,08-1,0 0,02-1,0 0 20 50 30 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
15 S. J. do Prata Xisto Médio 0,06-0,4 0,02-0,06 0 0 10 90 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
21 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,04-3,0 0,02-0,2 0 80 10 10 Dobra aberta/Linear
-
AM-RL
21 S. J. do Prata Xisto Fino 0,04-0,6 0,01-0,06 0 95 4 1 Dobra aberta/Linear
-
AM-RL
23 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,2-4,0 0,02-0,4 0 35 45 30 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
24 S. J. do Prata Xisto Médio 0,1-3,5 0,02-0,4 0 1 9 90 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
30 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,1-0,4 0,02-0,6 0 90 5 5 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
36 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,12-1,2 0,02-0,08 0 80 20 0 Dobra aberta/Linear
-
AM-RL
37 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,9-2,5 0,01-0,1 0 60 30 10 Dobra aberta/Linear
-
AM-RL
38 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,2-2,0 0,02-0,15 0 35 50 15 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
48 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,1-3,0 0,03-0,2 0 50 30 20 Dobra aberta/Linear
-
AM-RL
49 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,16-4,0 0,03-0,4 0 10 60 30 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
AM-RL
50 S. J. do Prata Xisto Fino-Médio 0,14-5,0 0,02-0,4 0 40 40 20 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
J15 Faz. Lameiro Gnaisse Fino-Médio 0,2-1,0 0,1 1 14 70 15 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
J17 Faz. Lameiro Gnaisse Fino-Médio 0,5-1,2 0,1 0 5 80 15 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
J20 Faz. Lameiro Gnaisse Fino-Médio 0,2-1,2 0,1 0 0 80 20 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
FSD04/16 São Domingos Gnaisse Médio 1,2-2,8 0,4 2 95 3 0 Dobra aberta/Linear
-
FSD04/17 São Domingos Gnaisse Médio 0,5-2,4 0,2 0 95 3 0 Dobra aberta/Linear
-
FSD04/18 São Domingos Gnaisse Médio 0,4-3,2 0,2 5 75 20 0 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms+Sill
FSD05/19 São Domingos Gnaisse Médio 1,2-2,4 0,1 3 97 0 0 Dobra aberta/Linear
-
FSD05/20 São Domingos Gnaisse Médio 1,2-3,2 0,1 0 98 2 0 Dobra aberta/Linear
-
FSD05/21 São Domingos Gnaisse Fino-Médio 0,7-1,2 0,1 1 99 0 0 Dobra aberta/Linear
Arg+Ms
J12 São Domingos Gnaisse Médio-Grosso 0,4-3,2 0,2 1 95 5 0 Dobra aberta/Linear
-
J13 São Domingos Gnaisse Médio-Grosso 1,2-3,2 0,1 2 95 3 0 Dobra aberta/Linear
-
J14 São Domingos Gnaisse Médio-Grosso 0,4-3,2 0,3 2 97 1 0 Dobra aberta/Linear
-
J11 Faz. Pratinha Gnaisse Grosso 1,0-3,0 0,5 0 90 10 0 Crenulação Arg+Ms+Sill
L25* Guaratinga Gnaisse Médio-Grosso 0,3-1,0 0,5 - - - - Dobra aberta/Linear
L54* Itamaraju Lump Fino 0,1-0,3 0,1 - - - - Lineares
L74* Itamaraju Gnaisse Grosso 0,5-1,5 0,6 - - - - Dobra aberta/Linear
52
V.2 Microscopia Eletrônica de Varredura
Foram selecionadas 16 amostras de minérios de grafita a partir das amostras estudadas no item
anterior e listadas na Tabela 5.1.
A microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi utilizada com o objetivo de caracterizar
detalhadamente os cristais de grafita e seus agregados, levando em consideração aspectos tais como
hábito, porosidade, tipo de superfície e geometria externa, tendo em vista correlações com demais
informações obtidas nesta tese e constantes da literatura corrente.
Os cristais de grafita observados ao MEV foram classificados conforme os seguintes critérios (Fig.
5.5):
- i) Quanto ao bito: grafita maciça, grafita fibrosa e agregado botrioidal;
- ii) Quanto à geometria externa ou seção basal: grafita circular ou semi-circular e hexagonal;
- iii) Quanto às feições da superfície do cristal: grafita micro-porosa ou porosa, lisa e recoberta
por micro-agregado botrioidal.
Ressalta-se que os cristais de grafita podem apresentar mais de uma dessas feições texturais,
caracterizando-se como cristais mistos (Fig 5.5 F).
Figura 5.5: Exemplos de feições observadas ao MEV em amostras de minérios de grafita (Tabela 5.2): (a) hábito
maciço e superfície lisa, amostra J23; (b) hábito maciço com seção basal circular e superfície lisa, amostra L74;
(c) hábito fibroso, amostra L54; (d) superfície micro-porosa, amostra Gu212; (e) superfície recomposta por
micro-agregado botrioidal, amostra J5; (f) cristal misto, amostra J2.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
D
D
D
E
E
E
F
F
F
53
Os resultados obtidos dos estudos ao MEV estão resumidos na Tabela 5.2.
Tabela 5.2: Caracterização dos cristais de grafita e seus agregados segundo o
hábito, porosidade, tipo de superfície e geometria externa.
Amostra Localização Tipo de
Minério
Granulação Compri-
mento da
Palheta
(mm)
Largura
da
Palheta
(mm)
Espessura
da
Palheta
(mm)
Hábito Geometria
Externa
ou Seção
Basal
Feições da
Superfície
do Cristal
Feições
da
Borda
do
Cristal
Classificação
da Textura
Numéro
da
Figura
J23 Maiquinique Xisto Fino 0,20-0,30 0,08-0,20 - Maciço Hexagonal Lisa - Maciça Figura
5.6
J5 Pedro Perdido Xisto Fino 0,10-0,25 0,10-0,20 0,01-0,03 Maciço Semi-
circular
Agregados
Botrioidais
- Mista Figura
5.7
J6 Pedro Perdido Xisto Fino 0,15-0,25 0,15-0,25 0,01 - Circular Agregados
Botrioidais
- Botrioidal Figura
5.8
J2 Pedra Azul Xisto Fino 0,20-0,35 0,15-0,30 0,03 Maciço Semi-
circular
Agregados
Botrioidais
Dobrada Mista Figura
5.9
GU212 Faz. Lameiro Xisto Fino-Grosso 0,20-0,80 0,15-0,50 0,05 Maciço Semi-
circular
Micro-
porosa
Dobrada Mista Figura
5.10
J15 Faz. Lameiro Gnaisse Médio-Grosso 0,30-0,55 0,20-0,35 0,04 Fibroso - Maciça-
fibrosa
Dobrada Mista Figura
5.13
J17 Faz. Lameiro Gnaisse Médio-grosso 0,55-0,74 0,30-0,45 0,25 Fibroso - Maciça-
fibrosa
Dobrada Mista Figura
5.14
J20 Faz. Lameiro Gnaisse Médio-Grosso 0,40-1,00 0,25-0,50 - Botriodal - Agregados
Botrioidais
Dobrada Mista Figura
5.15
J13 São Domingos Gnaisse Médio-Grosso 0,60-0,85 0,15-0,45 0,17 Maciço Semi-
circular
Lisa Dobrada Maciça Figura
5.11
J11 Faz. Pratinha Gnaisse Médio-Grosso 0,40-0,70 0,30-0,50 0,03 Maciço - Micro-
porosa
Dobrada Mista Figura
5.12
L25 Guaratinga Gnaisse Médio-Grosso 0,30-0,95 0,20-0,55 0,03 Maciço Circular Micro-
porosa
Dobrada Mista Figura
5.16
L54 Itamaraju Lump Fino 0,02-0,20 0,01-0,10 0,09 Fibroso - Porosa - Mista Figura
5.17
L74 Itamaraju Gnaisse Grosso 0,85-1,00 0,75-0,90 0,04 Maciço Circular Lisa Micro-
porosa
Maciça Figura
5.18
54
A grafita dos minérios de granulação fina, tais como Pouso Alegre e Pedro Perdido, apresentam
em média, comprimentos variando entre 0,10 a 0,30 mm, com larguras entre 0,08 e 0,25 mm e
espessura entre 0,01 e 0,05mm. A geometria externa dos cristais de grafita do tipo xisto, quando
observados ao microscópio eletrônico de varredura é do tipo semi-circular ou hexagonal,
apresentando, principalmente, a superfície recoberta por micro-agregados botrioidais, e,
subordinadamente, lisa ou micro-porosa. Por outro lado, a grafita dos minérios de granulação mais
grossa, tais como Itamaraju e Guaratinga, apresentam cristais com comprimentos variando entre
0,30 mm e 1,00 cm, com larguras entre 0,15 e 0,90 mm e espessura entre 0,03 e 0,25 mm. Quanto à
geometria externa do cristal existe o predomínio da forma semi-esferoidal ou circular. Além disso, a
superfície desses minérios é muito variável, podendo apresentar-se micro-porosa, fibrosa, lisa ou
em agregados botrioidais.
Na caracterização do tipo de borda dos minérios estudados, nota-se uma diferença marcante
entre o minério do tipo gnaisse e o minério tipo grafita xisto. O tipo gnaisse apresenta-se com
freqüência com as bordas dobradas, enquanto a grafita do tipo xisto não mostra este tipo de feição,
apresentando essencialmente bordas retilíneas.
Figura 5.6: Grafita da região de Maiquinique (amostra J23): (a) hábito maciço e seções
circulares, (b) hábito maciço e seções hexagonais e (c) detalhe da borda maciça.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.7: Grafita da jazida de Pedro Perdido (amostra J5): (a) hábito
maciço, (b) superfície
mista e (c) detalhe do agregado botrioidal.
55
Figura 5.10: Grafita da região da Fazenda Lameiro (amostra GU212): (a) grafita microporosa,
(b) grafita microporosa, (c) detalhe da borda microporosa.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.13: Grafita da região da Fazenda Lameiro (amostra J15): (a) hábito maciço, (b) borda
fibrosa, e (c) detalhe da borda fibrosa.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.8: Grafita da região de Pedro Pedido (amostra J6): (a) seção basal semi-circular, (b) e
(c) detalhe dos micro-agregados botrioidais sobre a superfície dos grãos.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.9: Grafita da região de Pedra Azul (amostra J2): (a) seção basal semi-circular, (b)
superfície mista (maciça e botrioidal) e (c) detalhe da superfície mista com marcas
triangulares.
56
Figura 5.11: Grafita da região de Almenara (amostra J13): (a) hábito maciço, (b) detalhe de
uma superfície lisa, (c) detalhe da borda mostrando
micro-agregados esféricos
.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.12: Grafita da região da Fazenda Pratinha (amostra J11): (a) bordas dobradas, (b)
hábito maciço e (c) detalhe da superfície.
Figura 5.14: Grafita da região da Fazenda Lameiro (amostra J17): (a) borda fibrosa, (b)
maciça no centro do cristal e (c) detalhe da borda fibrosa.
Figura 5.15: Grafita da região da Fazenda Lameiro (amostra J20): (a) aspecto botrioidal da
parte central do grão, (b) borda botrioidal, (c) detalhe da borda.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
A
A
A
B
B
B
C
C
C
A
A
A
B
B
B
C
C
C
57
Figura 5.16: Grafita da região de Guaratinga (amostra l25): (a) cristal com seção basal
circular, (b) borda dobrada e (c) detalhe da borda.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.17: Grafita da região de Nova Alegria (amostra L54): (a) e (b) grafita
lump
fibrosa,
(c) detalhe da borda.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
Figura 5.18: Grafita da região de Itamaraju (amostra L74): (a) seção esférica apresentando
marcas triangulares, (b) seção esférica, (c) detalhe da borda microporosa.
A
A
A
B
B
B
C
C
C
58
V.3 – Difração de Raios X
A Difração de raios-X é utilizada na caracterização da estrutura cristalina e identificação dos
minerais, uma vez que determina os parâmetros da célula unitária e as reflexões d (distância
interplanar) dos cristais.
À distância interplanar é característica para cada mineral, pois seu valor depende da dimensão
da lula unitária. A célula unitária da grafita possui quatro dimensões ou quatro eixos
cristalográficos (Bravis, 1851). Três desses eixos são designados de a
1
, a
2
e a
3
e, nesta dissertação,
serão denominados simplesmente de a.
Esses eixos cristalográficos são horizontais e fazem ângulos
de 120° entre si. O quarto eixo é chamado de c e é vertical.
Os parâmetros unitários a e c foram medidos em concentrados de grafita (Tabela 5.3), com a
finalidade de avaliar e correlacionar suas dimensões nos diversos minérios amostrados.
Levando em consideração a cela unitária da grafita, os valores determinados experimentalmente
para os parâmetros a e c foram avaliados em um gráfico de dispersão (Tabela 5.3; Fig. 5.16) para
averiguar uma provável relação entre estes parâmetros (a e c) e os tipos de minérios de grafita
calculou-se o valor r
2
. Este valor pode ser interpretado como a proporção da variância em x
(parâmetro a) que pode ser atribuída à variância em y (parâmetro c). Para tal, desconsiderou-se os
dois valores discrepantes, o maior e o menor, as amostras J20 e J17 respectivamente. Sendo assim o
valor r
2
para os dois grupos de minérios: tipo grafita xisto e tipo grafita gnaisse foi calculado. O
grupo do minério do tipo grafita gnaisse obteve valor para r
2
de 0,131564 e o valor r
2
para o grupo
do minério do tipo grafita xisto foi de 0,731047. A figura 5.16 mostra uma correlação negativa entre
estes parâmetros, a e c, na qual a maior variação é dada pelos valores do parâmetro c.
Grosseiramente, verificam-se dois grupos com coeficientes de correlação distintos coincidindo com
os dois tipos de grafita; tipo grafita xisto e tipo grafita gnaisse. A dispersão dos parâmetros dos
cristais de grafita do tipo xisto é caracterizada pela maior variação dos valores de a, enquanto que a
grafita do tipo gnaisse mostra maior dispersão do parâmetro c. Conseqüentemente, o volume da
célula unitária das grafitas dos vários tipos de minérios (Fig. 5.19) apresenta, com poucas exceções,
pequena variação, uma vez que esses parâmetros são inversamente proporcionais, existe portanto
uma compensação.
59
Figura 5.20: Volume da célula unitária para os minérios de grafita.
Grafita do tipo xisto
Grafita do tipo
gnaisse
Volume da Célula Unitária
40,7589
40,7282
40,7230
40,6987
40,6568
40,7147
40,6576
40,6722
40,6821
40,4401
40,8047
40,7102
40,7073
40,7246
40,6786
40,6693
40,7365
40,7391
40,2000 40,3000 40,4000 40,5000 40,6000 40,7000 40,8000 40,9000
1
3
5
7
9
11
13
15
17
Figura 5.19: Relação entre o
parâmetro
c
e
a
de cristais de grafita.
Tipo Xisto: J23, J5a, J5b, J6, J2b,
Gu211, Gu212. Tipo Gnaisse: J12,
J13a, J14, J11, J15, L16, L25, L54 e
L74.
Parâmetro c versus Parâmetro a
6,708
6,7085
6,709
6,7095
6,71
6,7105
6,711
6,7115
6,712
6,7125
6,713
6,7135
2,46 2,461 2,462 2,463 2,464 2,465 2,466
Parâmetro
a
Parâmetro c
Tipo gnaisse
Tipo xisto
J23
J5a
J5b
J6
J2
Gu211
Gu212
J15
J12
J13a
J14
J11
L16
L25
L54
L74
(Å)
(Å)
60
Tabela 5.3: Parâmetros unitários
a
e
c
calculados experimentalmente por meio de difratogramas de raios-X
em concentrados de grafita.
Amostra
Localização Tipo de
Minério
Granulação Parâmetro
a
Parâmetro
c
Volume da Célula
Unitária
J23
Mina Carbo-Grafite,
Maiquinique
Xisto Fino 2,4648 6,7089 40,7589
J5a
Pedro Perdido, Jordânia
Xisto Fino 2,4636 6,7105 40,7282
J5b
Pedro Perdido, Jordânia
Xisto Fino 2,4636 6,7095 40,7230
J6
Pedro Perdido, Jordânia
Xisto Fino 2,4628 6,7100 40,6987
J2b
Boqueirão da Salvação,
Pedra Azul
Xisto Fino 2,4610 6,7129 40,6568
GU211
Grota do Urubu, Chapada
do Barbado
Xisto Médio-
Grosso
2,4631 6,7110 40,7147
GU212
Grota do Urubu, Chapada
do Barbado
Xisto Médio-
Grosso
2,4614 6,7109 40,6576
J15
Grota do Firmino, Fazenda
Lameiro
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4656 6,7122 40,8047
J17
Grota do Domingos,
Fazenda Lameiro
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4630 6,7108 40,7102
J20
Grota do Martelo, Fazenda
Lameiro
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4633 6,7087 40,7073
J12
São Domingos, Norte de
Almenara
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4618 6,7111 40,6722
J13a
São Domingos, Norte de
Almenara
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4625 6,7089 40,6821
J14
São Domingos, Norte de
Almenara
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4550 6,7098 40,4401
J11
Fazenda Pratinha-
Santana,W de Salto
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4637 6,7094 40,7246
L16
Barra Nova, Guaratinga
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4623 6,7094 40,6786
L25
Faz. Anatácio, Guaratinga
Gnaisse Médio-
Grosso
2,4617 6,7111 40,6693
L54
Braço Norte do Rio
Jucuruçu, Itamaraju
Gnaisse Fino 2,4639 6,7102 40,7365
L74
Faz. Boa Aventura,
Itamaraju
Gnaisse Grosso 2,4640 6,7101 40,7391
61
V.2.1 – Espectroscopia Raman
A espectroscopia Raman permite a identificação direta das espécies minerais além da
caracterização de defeitos cristalinos, estruturas moleculares, níveis de energia e ligações químicas,
uma vez que todo mineral possui uma rede cristalina com simetria bem definida. Neste contexto, a
espectroscopia Raman foi utilizada para identificar grupos aniônicos incomuns à estrutura da grafita
de minérios diversos, além de caracterizar defeitos e desordem estruturais (Tabela 5.4).
O espectro de espalhamento Raman é apresentado como um conjunto de bandas que podem ser
caracterizadas em relação a três parâmetros: i) posição (número de onda ou freqüência cm
-1
), ii)
intensidade (muito fraca, fraca, média, forte e muito forte) e iii) forma (estreita ou larga). O espectro
é o resultado de um espalhamento inelástico devido à interação da energia incidente da radiação
eletromagnética sobre a amostra, o que aumenta a energia inicial. Um fóton de luz incidindo em
uma molécula é espalhado por ela. Se a molécula espalhadora não se abalar, o espalhamento é
elástico Rayleigh. Se o espalhamento de luz é inelástico, ou seja, a molécula absorve ou emite
fônos, este espalhamento é chamado espalhamento Ramam.
No espalhamento Ramam a luz
espalhada possui novas freqüências v
0
+ v’ e v
0
v’, onde v’ e independe de v
o
. Esta nova
freqüência é conhecida como desvio Ramam.
Essas duas novas freqüências aparecem no espectro
em posições simétricas com relação à linha de radiação excitante. São os Stokes (v v’) e os Anti-
Stokes (v + v’). Desta forma, o espalhamento Raman está fortemente relacionado com a natureza
das ligações químicas e com as estruturas geométricas envolvidas (Sala, 1985; Dantas et al. 2000).
Um espectro vibracional experimental consiste de um conjunto de picos ou sobreposição de
bandas em função da freqüência, como explicado anteriormente. Para a maioria das aplicações da
espectroscopia vibracional é necessário atribuir os tipos particulares de vibração atômica. A
identificação das bandas com os modos vibracionais individuais é referida como atribuição de
bandas e é usada nos estudos estruturais dos minerais nos quais os espectros vibracionais são
interpretados para dar informações das propriedades estruturais tais como, comprimento de ligação
e ângulos, mero de coordenação, ambiente local, fenômenos de ordem e desordem, etc.
Em muitos casos é possível usar a simetria do cristal para atribuir os espectros experimentais.
Por exemplo, se apenas um modo vibracional aparece dentro de uma dada espécie, então os
deslocamentos atômicos de tal modo o completamente constrangidos pela simetria e o espectro
atribuído é único. Este é o caso da banda para o modo ativo no Raman do diamante, em que pode
ser descrito como vibração de estiramento C-C com um carbono movimentando-se contra o outro.
Para materiais cristalinos, os deslocamentos vibracionais de cada átomo sobre sua posição de
equilíbrio são examinados em relação ao sitio de simetria do átomo dentro da cela unitária para
obter as espécies de simetria das vibrações da rede cristalina. Se a espécie molecular pode ser
62
identificada dentro do cristal, as espécies de simetria das vibrações de cada grupo moleculares
podem ser correlacionadas com aquelas da molécula livre para analisar o efeito do campo cristalino
nas vibrações do grupo molecular.
Os modos vibracionais ativos de redes cristalinas, ou seja, as bandas de espalhamento Raman
presentes nos espectros de minerais, podem apresentar relações com fenômenos de ordem-desordem
locais na estrutura cristalina das espécies, uma vez que se pode predeterminar a precisão dos
espectros quanto ao número de modos vibracionais por meio da teoria de grupo (Fateley et al.
1972). Além disso, desvios das freqüências desses modos vibracionais podem, também, indicar
perturbações do ambiente local.
Nesta dissertação, a região espectral investigada envolve a região de vibração intramolecular
entre 300 e 3000 cm
-1
. Nessa região foram observadas impurezas, além de identificar defeitos
estruturais na estrutura da grafita, os quais podem interferir no ambiente local favorecendo uma
desordem estrutural.
O espectro Raman da grafita apresenta duas bandas: uma de freqüência bem baixa centrada em
40cm
-1
, devida às forças interplanares do tipo Van der Waals; e outra de freqüência alta centrada em
1580 cm
-1
devida aos deslocamentos intraplanares, denominada banda G (Fig. 5.21). A banda G é a
marca registrada do espectro Raman da grafita. As bandas denominadas G
1
e G
2
correspondem aos
Stokes da banda G, são os espectros de segunda ordem desta banda. Outra banda pode ocorrer
quando existe uma desordem ou defeito na estrutura da grafita. Esta banda é denominada banda D,
ocorre centrada aproximadamente em 1350 cm
-1
e
é devida à quebra de simetria translacional da
rede cristalina da grafita. Em se tratando de monocristais de tamanho finito (na ordem de dezenas,
centenas ou milhares de ângstrons) esta quebra de simetria origem a uma banda de intensidade
considerável no espectro da grafita (Fig. 5.22). Ela é usada para determinar o tamanho do
monocristal de grafitas desordenadas (Tuinstra & Koening, 1970). A banda D’centrada
aproximadamente em 1620 cm
-1
é o Stokes da banda D, ou seja, seu espectro de segunda ordem.
Tuinstra & Koening (1970) demonstraram que o tamanho médio do monocristal da grafita (La)
é inversamente proporcional à razão entre as intensidades integradas das bandas G e D,
multiplicado por uma constante de proporcionalidade k, obtida empiricamente, na forma da
equação: La = k [I
D
/I
G
]
-1
. Esta constante de proporcionalidade é resultado da comparação entre as
medidas de monocristais (La) em difração de raios-X e a razão entre I
D
/I
G
obtida por espectroscopia
Raman. Desta forma esta constante foi estimada em torno de 44Å.
No caso da ausência da banda D, ou seja, ausência desta quebra de simetria translacional da rede
cristalina e neste caso de uma grafita ordenada, o espectro Raman apresenta apenas a banda G, isto
significa que o monocristal de grafita possui tamanho infinito (La: infinito) ou com tamanho
superior ao limite detectável pelo Raman (5.20).
63
A Tabela 5.4 apresenta as atribuições das bandas dos espectros Raman das grafitas estudadas.
Os espectros Raman de todas amostras estudadas encontram-se em anexo. De acordo com a
presença das bandas G e D, as grafitas foram classificadas em grafitas ordenadas, pela presença
somente da banda G, e grafitas desordenadas, pela banda D adicional. Foram também observadas
bandas suplementares atribuídas à presença de grupos aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H e de
FeO. Nesta tabela foram considerados os seguintes aspectos e abreviaturas:
Para a Grafita Cristalina e ordenada:
Banda G: 1580 cm
-1
;
Banda G
1
: 2695 cm
-1
;
Banda G
2
: 2735 cm
-1
.
Para a Grafita Cristalina e desordenada:
Banda G: 1580 cm
-1
;
Banda D: entre 1250 e 1400 Cm
-1
, em geral 1350 cm
-1
;
Banda D’: aproximadamente 1620 cm
-1
. Ombro da banda D.
Para todas as amostras de grafita:
SA: sem alise. Muita luminescência.
-: com análise, mas com resultado negativo.
I: intensidade relativa das bandas:
Forte: banda G sem a presea da banda D;
Média: banda G acima de 1000 com banda D entre 50 e 100;
Fraca: banda G abaixo de 1000 com banda D entre 50 e 100;
Muito fraca: banda G abaixo de 1000 com banda D entre 100 e 500.
Forma: em relação à largura do pico a meia altura
Fino ou estreito: largura da banda G abaixo de 15 e sem a banda D;
Figura 5.21: Espectro Raman de um cristal de grafita.
Amostra J14 da região de Almenara. Espectro Raman em
torno da banda G (1580 cm
-1
).
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
1580
Amostra J14
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
G
1
1580 cm
-
1
Figura 5.22: Amostra J23 da região de Maiquinique.
Espectro Raman de uma grafita desordenada na região em
torno da banda G (1582 cm
-1
) e D (1356 cm
-1
).
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
Amostra J23
1582
1356
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
G
1
D
1582 cm
-
1
1356 cm
-
1
64
Médio: largura da banda G abaixo de 15 e com a banda D
apresentando uma largura abaixo 24;
Larga: largura da banda G acima de 15 e com a banda D
apresentando uma largura acima de 24.
65
Tabela 5.4: Número de ondas (cm
-1
), intensidades das bandas. F: forte, M: média, F: fraca e Fr: muito fraca e forma do pico. F: fino, L: largo.
Grafita Ordenada (somente banda G) Grafita Desordenada (presença da banda D)
J5a J5b J12 J13 J14 J11
centro
J23 J6 Gu212 J17 J20 J11
borda
L16 L25 L54 L74
borda/centro
Tipo de Minério
Xisto Xisto Gnaisse Gnaisse
Gnaisse
Gnaisse Xisto Xisto Xisto Gnaisse Gnaisse Gnaisse Gnaisse Gnaisse Gnaisse Gnaisse
Granulometria F F M-G M-G M-G M-G F F M-G M-G M-G M-G M-G M-G F G
G 1581 1584 1582 1584 1580 1583 1582 1567 1583 1583 1583 1582 1582 1580 1569 1581
D - - - - - - 1356 1358 1354 14xx 1355 1359 1353 1353 1349 1354
Intensidade F F F F F F Mf M M Fr M M M M M
Forma F F F F F F L L M M L M M M L L
G
1
2675
2792
2674
2691
2675
2692
2677
2696
SA SA 2679
2702
- 2689
2677
2696
2679
2698
SA 2680
2700
2685
2665
2688
SA
G
2
2727 2730 2730 2729 SA SA 2723
2733
- 2731 2730 2730 SA 2728 2728 - SA
D’ - - - - SA SA - 1600 - - - SA - - - SA
Estiramento
C-H
- - - - - SA - - 2859
2877
2900
2930
2855
2875
2919
2855
2874
2900
2932
2962
SA - - - SA
Vibrações de
rede do C-H
788 650 - - 674 - - 840 - - 674 - - 687
762
864
644
FeO - - - - 530 408 - 540 - - 408 - - - 530
La (Å)
398 63,34 1651 1619 2003 1432 1958 1801 764 875
66
Levando-se em consideração o comportamento espectral da banda G observa-se pequeno desvio da
freqüência (Fig. 5.23 e 5.24), porém significativo, uma vez que esta banda possui caráter não
dispersivo. Esse aspecto pode apontar fenômenos de desordem estrutural localizados em relação ao
ambiente local dos átomos de carbono, provavelmente devido à presença das impurezas observadas.
A presea de impurezas, tais como grupo aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H, foram
identificadas nas grafitas J5A, J11, J12, J11, L54, L74, J17, J20 e GU212 (Tab. 5.1). Nas seis primeiras
foram identificadas as vibrações de rede do C-H, enquanto nas demais, foi observado o estiramento C-
H. A Figura 5.24 apresenta o espectro Raman da amostra Gu 212 na região do estiramento C-H. Esse
espectro foi ajustado com o uso de modelo com linhas Gaussianas e apresenta fator r
2
~ 0,999, sem
restrição de ajuste. Foram identificadas quatro bandas relativas ao estiramento do C-H centradas
próxima a 2900 cm
-1
e caracterizadas pelas linhas coloridas Gaussianas relativas a bandas ajustadas
(sub-espectros 2859, 2877, 2900 e 2930 cm
-1
). Em geral, as bandas referentes aos estiramentos do C-H
apresentam-se largas e desdobradas (Ryberg, 1981). A Figura 5.24 mostra o espectro Raman da
amostra Gu212 na região das vibrações de rede do C-H entre 1000 e 650 cm
-
. Tal comportamento
espectral pode ser devido a presença de tipos diferentes de configurações de C-H.
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
Amostra J13A
1584
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Figura 5.24: Posição da banda G mostrando desvio
(centrada 1584 cm
-1
).
G
1
1584 cm
-
1
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
1580
Amostra J14
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Figura 5.23: Posição da banda G sem desvio (centrada em
1580 cm
-1
).
G
1
1580 cm
-
1
67
Traços de óxido de ferro (FeO) foram diagnosticados pela presença das bandas em torno de
540 cm
-1
e 390 cm
-1
de acordo com as atribuições de Glotch, et. al. (2003) (Fig. 5.25). Essas bandas
normalmente apresentam intensidade muito fraca. Nenhuma banda na região do estiramento O-H foi
observada.
Diante da apresentação dos dados espectrais foram observados dois comportamentos, um relativo à
presença da banda D que caracteriza desordem estrutural e outro relativo à presença de impurezas, as
quais podem desviar a simetria do ambiente local dos átomos de carbono, o que, também, indica um
fenômeno de desordem, porém uma desordem local. Neste contexto as amostras de gnaisses
apresentam maior desordem local em comparação às de xistos. Por outro lado ambas apresentam um
certo grau de desordem estrutural.
2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
2930
2900
2877
2859
2448
2689
2731
Amostra Gu212
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
C
-
H
G
1
`
G
2
`
Figura 5.25: Amostra Gu 212 (Grota do
Urubu). Região da banda do C-H
Figura 5.26: Amostra Gu 212 (Grota do Urubu). Região da banda do FeO.
300 400 500 600 700 800 900 1000
0
200
400
600
840
540
Amostra Gu 212
U.A
cm
-1
FeO
C-H
68
Nota-se que as maiores contribuições de grupos aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H são
observadas em amostras de grafita do tipo gnaisse refletindo maior desordem local. Este fenômeno
parece estar relacionado também com o tamanho do monocristal de grafita, uma vez que estas amostras
também mostram maior tamanho de palhetas lamelares ou flake.
V.5 – Discussão dos Resultados
Com a integração dos dados obtidos na caracterização morfológica, textural, estrutural e
cristalográfica da grafita por meio das técnicas utilizadas e de dados complementares de carbono
contido nas grafitas (Daconti, 2004) foi formulada a Tabela 5.2.
De acordo com trabalhos anteriores (Faria 1997), Reis (1999), Guimarães (2000), Esper & França
(2000), Silva & Soares (2002), Daconti (2004) e Queiroga & Figueiredo (2004), o tipo grafita xisto
apresenta palhetas lamelares de grafita ou grafita flake com dimensões inferiores às do tipo grafita
gnaisse. O estudo pela microscopia eletrônica de varredura (MEV) comprovou esta interpretação, além
de demonstrá-la de modo mais preciso (Figuras 5.6 e 5.9 para o grafita xisto; 5.16 e 5.18 para o grafita
gnaisse e Tabela 5.1). Sendo assim, o tipo grafita xisto apresenta comprimentos variando em média de
0,10mm a 0,30 mm, exceto no caso da grafita amostrada na Fazenda Lameiro Grota do Urubu, que
possui maior variação (entre 0,20mm e 0,80mm). As larguras desse tipo estão entre 0,10mm e 0,25mm.
Da mesma forma, o tipo grafita gnaisse apresenta maior tamanho de palhetas lamelas de grafita ou
grafita flake, os comprimentos variam, em média, de 0,30mm a 1,00mm com larguras variando entre
0,15mm e 0,90mm.
O minério rico em palhetas esfarrapadas mostra-se ao MEV como cristais de geometria externa do
tipo semi-circular com superfície botrioidal, quando este é classificado macroscopicamente como
farrapo, e com superfície lisa ou micro-porosa quando é observado macroscopicamente em seção basal
hexagonal. O minério rico em palhetas tabulares exibe geometria externa predominantemente sob
forma semi-circular ou circular. Além disso, a superfície desses minérios é muito variável, podendo
apresentar-se micro-porosa, fibrosa, lisa ou em agregados botrioidais. Porém, as bordas o
freqüentemente dobradas.
Em relação ao aspecto textural das amostras estudadas, nota-se que as amostras livres de grupos
aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H e FeO apresentam-se maciças e bem cristalizadas. Sendo o caso
da amostra J23, da região de Maiquinique e J13, da região de Almenara. Por outro lado, todas as
amostras que apresentam maiores contribuições, principalmente de C-H, exibem hábito fibroso,
ocorrem em agregados botrioidais ou apresentam superfícies porosas.
69
Outro aspecto interessante é a relação entre o tamanho do monocristal (La), com o tamanho da
palheta de grafita. O tamanho da palheta de grafita ou flake tende a refletir o tamanho do monocristal
(La). Sendo assim o La dos minérios do tipo grafita xisto tende a ser menor que o La do tipo grafita
gnaisse, que tende a ser maior. Isto influencia também quando pensamos na entrada de moléculas ou
impurezas (FeO e C-H) nestes tipo de minérios. Em grafitas do tipo xisto (La menor) as moléculas
tendem a ocupar o espaço entre as folhas de carbono, pois o parâmetro c é maior. Nos grafita gnaisse, o
La é maior, portanto, estas moléculas tendem a ocupar este espaço. Existindo sempre uma
compensação entre estes parâmetros. Quanto à presença destas impurezas e a banda D, nota-se que as
grafitas desordenadas estruturalmente (banda D) o também as que apresentam moléculas de C-H e
FeO. Por outro lado, as moléculas de C-H mostram apenas vibrações de estiramento, podendo ser
específico de um tipo de grupo aniônico, molécula, ou configuração de CH específica.
Quanto à temperatura, trabalhos anteriores demonstraram qualitativamente que a temperatura de
metamorfismo é o principal fator controlador do tamanho dos cristais de grafita. Neste trabalho, pode-
se observar que esta relação é incontestável e será discutida no próximo capítulo.
70
Tabela 5.5: Caracterização das amostras de grafita estudadas, relação de tamanho e porcentagem de carbono contido. O conteúdo de carbono foi retirado de
Daconti (2004).
Grafita Xisto Grafita Gnaisse
J2 J5a J5b J23 Gu212 J11 J13 J14 J17 J20 L25 L54
(Lump)
L74
Comprimento
(mm)
0,20-
0,30
0,10-
0,25
0,15-
0,25
0,20-
0,30
0,20-
0,80
0,40-
0,70
0,60-
0,70
0,30-
0,55
0,55-
0,74
0,40-
1,00
0,30-
0,90
0,02-
0,20
0,75-
0,90
Largura
(mm)
0,15-
0,30
0,10-
0,20
0,15-
0,25
0,08-
0,20
0,15-
0,50
0,30-
0,50
0,15-
0,45
0,20-
0,35
0,30-
0,45
0,25-
0,50
0,20-
0,55
0,01-
0,10
0,75-
0,90
Classificação M,B M,B B M P M,P M F F B M,P F M,P
Ordem/Desordem SA O O D D D O O D D D D D
Carbono contido SA 42% 42% SA 79% 91% 77% 77% 62% 62% 88% SA 89%
La (Å) - - - 398 1651 1432 - - 1619 2003 1801 764 875
Nesta tabela foram considerados os seguintes aspectos e abreviaturas:
M: Maciça
B: Botrioidal
P: Porosa ou Micro-porosa
F: Fibrosa
O: Grafita ordenada
D: Grafita desordenada
SA: Sem análise
71
VI – TERMOMETRIA DOS MINÉRIOS DE GRAFITA E SUAS IMPLICAÇÕES
Este capítulo apresenta os resultados dos estudos quantitativos sobre termometria de minérios de
grafita, aplicados pela primeira vez a depósitos de grafita no Brasil. Os resultados obtidos são
cotejados com dados geotermobarométricos dos xistos e gnaisses ferro-aluminosos associados
àqueles minérios, com o objetivo de investigar a possível existência de algum padrão de variação
regional ou local e suas possíveis relações com a granulação dos minérios de grafita.
A estrutura desde capítulo consiste em apresentar os dados primeiramente e posteriormente no
item discussão dos resultados, correlacioná-los e interpretá-los.
Shengelia (1977) propôs o uso da Difração de Raios-x para o estudo da grafita em condições de
temperatura e pressão altas e Malisa (1998) aplicou este método para o estudo da grafita como
geotermômetro em rochas metamórficas no nordeste da Tanzânia, cuja a temperatura foi calculada
usando a calibração gráfica medida por Shengelia et al. (1977) ilustrada na figura 8. Os resultados
obtidos por Malisa (1998) mostraram temperaturas entre 690°C e 715°C, sofrendo uma variação de
10°C a cada 12m, mostrando que o metamorfismo na área estudada por este autor, aumenta de leste
para oeste.
Pressões e temperaturas estimadas para gnaisses ferro-aluminosos granulitizados e/ou
migmatizados portadores de grafita ou não, estão geralmente entre 6,5-8,5 Kbar e 800-900
o
C
calculados por métodos termobarométricos convencionais (Spear 1993). Na região do complexo
kinzigítico do leste mineiro, Uhlein et al. (1998) estimaram pressões entre 4-5 Kbar e temperaturas
entre 715-790
o
C para essas rochas em áreas adjacentes ao plútom de Rubim.
De acordo com a grade petrogenética (Powel et. al.,1998
)
apresentada no Capítulo 1 (Fig. 1.6) os
xistos estudados nesta dissertação apresentam T mínima próxima aos 650°C e os gnaisses mostram
temperatura mínima em torno dos 750°C.
VI.1- Termometria da Grafita
Em um trabalho pioneiro, Shengelia et al. (1977), por meio de dados experimentais,
demonstraram a relação entre o parâmetro c da célula unitária da grafita e a temperatura de
cristalização deste mineral (Fig. 6.1). Esses autores propuseram uma representação gráfica para
cálculo da temperatura de cristalização da grafita a partir do conhecimento do valor do parâmetro c.
Nessa relação, é evidente que o parâmetro c diminui com o aumento da temperatura o que corrobora
com a correlação negativa entre os valores determinados para os parâmetros a e c da grafita
72
estudada neste trabalho que foram avaliados no capítulo anterior em um gráfico de dispersão (Fig.
5.16).
VI.1.1- Cálculo Termométrico
A grafita cristaliza-se na classe piramidal do sistema hexagonal (Bravis, 1851), cujo grupo
espacial é representado por P6
3
/mmc e apresenta como valores aproximados para os parâmetros a e
c da célula unitária respectivamente 2,46Å e 6,74Å.
Neste trabalho as dimensões da célula unitária da grafita foram calculadas por difração de raios-
X. No difratograma o parâmetro unitário c aparece como um “pico” forte em 26,5 graus (Fig. 6.2)
que corresponde à reflexão d
002
(French, 1964). A Tabela 6.1 lista as amostras utilizadas, suas
localizações e tipo de minério, os parâmetros da célula unitária e a temperatura de cristalização das
grafitas analisadas.
O parâmetro c estimado por meio da difração de raios-X foi utilizado no cálculo da temperatura
de cristalização da grafita (Fig. 6.3), de acordo com a representação gráfica de Shengelia et al.
(1977). É importante ressaltar que, para facilitar os cálculos das temperaturas, considerou-se como
uma reta o pequeno intervalo do gráfico onde estão distribuídos os valores de c das amostras
estudadas.
Figura 6.1: Representação gráfica da
evolução da temperatura versus
parâmetro c em grafita (Shengelia et. al.
1977; Malisa, 1998).
73
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
Amostra J5b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
25000
Amostra J2b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
Amostra J5a
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Amostra J6
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
Amostra J12
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
Figura 6.2: Exemplo da Difração
em amostras de grafita. A figura
mostra 5 picos numerados de A a
E. Onde A representa a amostra
J2, B a amostra J5a, C a amostra
J5b, D a amostra J6 e E a
amostra J12.
A
D
E
B
C
74
Tabela 6.1 Parâmetros da cela unitárias da grafita dos diversos minérios estudados e a temperatura de
cristalização estimada no gráfico de Shengelia et al. (1977).
Amostra
Localização
Tipo de
Minério
Granulação
Parâmetro
a
Parâmetro
c
Volume da
Célula Unitária
Temperatura
calculada (
o
C)
J23
Pouso Alegre,
Maiquinique
Xisto Fino
2,4648
6,7089
40,7589
683
J5a
Pedro Perdido,
Jordânia
Xisto
Fino 2,4636 6,7105 40,7282
686
J5b
Pedro Perdido,
Jordânia
Xisto
Fino 2,4636 6,7095 40,7230
697
J6
Pedro Perdido,
Jordânia
Xisto
Fino 2,4628 6,7100 40,6987
692
J2b
Boqueirão da
Salvação, Pedra Azul
Xisto
Fino 2,4610 6,7129 40,6568
704
GU211
Grota do Urubu,
Chapada do Barbado
Xisto
dio-
Grosso
2,4631
6,7110
40,7147
689
GU212
Grota do Urubu,
Chapada do Barbado
Xisto
dio-
Grosso
2,4614
6,7109
40,6576
690
J12
São Domingos, Norte
de Almenara
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4618
6,7111
40,6722
680
J13a
São Domingos, Norte
de Almenara
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4625
6,7089
40,6821
682
J14
São Domingos, Norte
de Almenara
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4550
6,7098
40,4401
680
J15
Grota do Firmino,
Fazenda Lameiro
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4656
6,7122
40,8047
704
J17
Grota do Domingos,
Fazenda Lameiro
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4630
6,7108
40,7102
694
J20
Grota do Martelo,
Fazenda Lameiro
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4633
6,7087
40,7073
667
J11
Fazenda Pratinha-
Santana,W de Salto
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4637
6,7094
40,7246
659
L16
Barra Nova-
Guaratinga
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4623
6,7094
40,6786
706
L25 Guaratinga
Gnaisse
dio-
Grosso
2,4617
6,7111
40,6693
699
L54 Itamaraju
Gnaisse Fino
2,4639
6,7102
40,7365
698
L74 Itamaraju
Gnaisse Grosso
2,4640
6,7101
40,7391
679
75
Figura 6.3: Cálculo da temperatura de cristalização da grafita pela representação gráfica de Shengelia et
al.(1977). As cruzes em azul indicam as temperaturas calculadas para as amostras de grafita do tipo gnaisse
e as cruzes em vermelho indicam as temperaturas calculadas para as amostras de grafita do tipo xisto.
660 670 680 690 700 710
6.708
6.709
6.710
6.711
6.712
6.713
Parâmetro c (A)
Temperatura (°C)
Calculo da temperatura para as amostras de grafita
300 400 500 600 700 800 900
6.69
6.70
6.71
6.72
6.73
6.74
6.75
Parâmero c (A)
Temperatura (C°)
Shengelia et al., 1977
Observado
J23
J5a
J6
GU212
J17
L54
J2b
J12
J5b
J11
J20
J13a
L74
GU211
L25
J15
L16
J14
76
De acordo com os cálculos efetuados mostram que as temperaturas obtidas para os grãos de
grafitas do tipo gnaisse variam de 659 A 706
o
C (vide Tabela 6.1), obtendo uma variação em torno
de 50
o
C. Já nos minérios do tipo xisto essa variação diminui para 20
o
C (683 e 704
o
C).
Segundo Riley (1945) e Simmons (1965), a estrutura cristalina da grafita sofre expansão
induzida por variações de temperatura. Esta expansão é denominada coeficiente termal de
expansão (CTE). Seguindo este raciocínio e tendo em vista os resultados obtidos para a
temperatura, relacionou-se o parâmetro a (calculado no capítulo 5) com a temperatura de
cristalização da grafita obtida. A figura 6.4 mostra essa relação a qual apresenta uma correlação
positiva entre o parâmetro a e a temperatura de cristalização da grafita. Analogamente à figura 5.15
do capítulo anterior, dois grupos podem ser distinguidos: um referente aos cristais de grafita do tipo
gnaisse, que apresentam dispersão entre 2,461 a 2,463 Å do parâmetro a em relação ao intervalo de
temperatura de cristalização entre 659 e 706
o
C;
e os cristais de grafita do tipo xisto, que apresentam
valores de a maior que 2,463 Å e intervalo de temperatura entre 683 e 704
o
C. Ou seja, quanto maior
a temperatura de cristalização da grafita, maior será o valor do parâmetro a e menor será sua
dispersão.
Tsang et. al. (2005), mostram que o coeficiente termal de expansão (CTE) aumenta
proporcionalmente ao intervalo de temperatura. Sendo assim, seria esperado que a grafita do tipo
gnaisse apresentasse maior CTE, o que corrobora com os dados apresentados acima. Os resultados
Temperatura x Parâmetro
a
650
660
670
680
690
700
710
2,46 2,461 2,462 2,463 2,464 2,465 2,466
Parâmetro
a
(A)
Temperatura (°C)
Figura 6.4: Temperatura de cristalização da grafita e o parâmetro unitário a
.
Grafita do tipo xisto
Grafita do tipo gnaisse
J23
J5a
J5b
J6
J2
Gu211
Gu212
J15
J12
J13
J14
J11
L16
L25
L54
L74
77
obtidos corroboram, também, a proposição de expansão da estrutura cristalina da grafita segundo as
hipóteses dos autores citados anteriormente. Entretanto, esta expansão ou coeficiente termal de
expansão (CTE) tende a ocorrer na direção do parâmetro a, ao longo dos três eixos designados de
a
1
, a
2
e a
3
, uma vez que esta expansão o foi observada o entre o parâmetro c e a temperatura de
cristalização da grafita. O parâmetro c como observado na figura 5.15, em que a grafita do tipo
gnaisse apresenta grande variação. Esta variação poderia ser devida à incorporação de moleculas
durante a cristalização. Esta suposição será verificada durante este trabalho e discutida no item 5.5
deste capítulo.
VI.1.1- Cálculo Termobarométrico das rochas silicatadas portadoras de grafita.
O programa THERMOCALC versão 3.1 (Powell & Holland,1994) foi utilizado para
fornecer as condições de P e T das rochas silicatadas portadoras de grafita. De maneira alternativa,
o geotermômetro granada-biotita foi utilizado, com restrições, em algumas amostras, e a
temperatura foi calculada no programa TWEEQU (Berman, 2007), o qual utiliza sete calibrações
(Thompson, 1976; Holdaway & Lee, 1977; Ferry & Spear, 1978; Perchuk & Lavrent’eva, 1983).
Para a escolha das análises químicas usadas nos cálculos de P e T e o entendimento da qmica dos
minerais foram efetuados vários pontos de analise ao longo de todo o mineral. Destas analises
pontuais foram escolhidas para os cálculos P-T as que melhor representavam a química mineral, em
geral pontos próximos ao centro, e concomitantemente as que apresentavam balanço
estequiométrico perfeito.
Para efetuar os cálculos termodinâmicos do THEMOCALC foram consideradas pressões entre
5,5-6,5 Kbar e temperatura de 800 ou 850°C para os cálculos das atividades de cada membro final
integrante das soluções sólidas presentes na paragênese dos gnaisses, enquanto que para os xistos
foram consideradas pressão de 4 Kbar e temperatura de 600°C. Os valores considerados são
condizentes com as condições da fácies granulito e anfibolito inferior, respectivamente vigente na
região estudada. A composição do fluido (X
H
2
O
e X
CO
2
) foi considerada nos cálculos de acordo com
a predominância do Fe-aluminossilicato. Para amostras portadoras essencialmente de granada, foi
utilizado um valor de X
H
2
O
igual a 0,50, enquanto que para amostras com predomínio de cordierita,
um valor de 0,20 foi escolhido nos cálculos (X
H
2
O
=0,2 e X
CO
2
=0,8). Estes valores foram
inicialmente idealizados e posteriormente testados e comparados a outras razões de H
2
O e CO
2
com
o objetivo de obter números que melhor expressassem a composição dos fluidos destas rochas. Os
valores calculados para as temperaturas e pressões encontram-se na Tabela 6.2.
78
Tabela 6.2: Valores de temperatura e pressão calculados para as rochas silicatadas portadoras de grafita da
região estudada.
Amostra
Rocha/Localização Método
Usado
Temperatura
(°C)
Pressão
(kbar)
J23
Grafita-quartzo-feldspato-fibrolita xisto
THERMOCALC
705
-
J16
Cordierita-granada-biotita gnaisse / Fazenda Lameiro,
35 km a W de Almenara, MG
TWEEQU
860
-
J21 Granada-biotita gnaisse / Águas Belas, 10 km a W de
Almenara, MG
TWEEQU
630
-
J4 Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse /
Pedreira de rocha ornamental, 5 km a norte de
Almenara, MG a
THERMOCALC
791 ±42 4,98 ±0,45
J13b Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse /
São Domingos, 40 km a NNW de Almenara, MG
THERMOCALC
800 ±47 5,20 ±0,48
J10 Grafita-sillimanita-cordierita-granada-biotita gnaisse /
Fazenda Pratinha-Santana, 25 km a W de Salto da
Divisa, MG
TWEEQU
850
-
J24 Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse /
Barra Nova-Guaratinga, BA.
THERMOCALC
831 ±42 5,94 ±0,47
J25 Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse /
15 km a SE de Guaratinga, BA
THERMOCALC
841 ±46 6,56 ±0,52
J26 Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse /
15-20 km a SSW de Itamaraju, BA
THERMOCALC
917 ±52 7,35 ±0,61
J27 Grafita-sillimanita-granada-cordierita-biotita gnaisse /
15-20 km a SSW de Itamaraju, BA
THERMOCALC
893 ±52 6,66 ±0,56
J28 Granada-cordierita-biotita gnaisse / 15-20 km a SW de
Itamaraju
THERMOCALC
824 ±46 5,38 ±0,49
Para o cálculo termobarométrico usando o THERMOCALC foram estabelecidas, no mínimo,
cinco reações independentes para cada temperatura e pressão calculadas. Estas reações
independentes encontram-se listadas na Tabela 6.3 abaixo. Para a avaliação da qualidade dos
cálculos, e principalmente, investigar a influência dos dados químicos escolhidos, os parâmetros de
diagnósticos foram levados em consideração para a escolha do resultado. Foram considerados
valores de menor desvio padrão, melhor ajuste, a influência do membro final e o grau de incertezas
das atividades dos membros medidas (Powell & Holland, 1994).
79
Tabela 6.3: Reações independentes utilizadas no cálculo das temperaturas e pressões do THERMOCALC e parte do
seu diagnóstico para as amostras das rochas silicatadas da região estudada.
Amostra Reações Independentes para
Temperatura
Diagnóstico
Reações Independentes
para Pressão
Diagnóstico
J23 1) mu + 2phl + 2sill = 3east + 5q
2) 2pa + 3cel = 2mu + phl + 2ab + 3q + 2H2O
3) 2pa + 2cel = mu + east + 2ab + 3q + 2H2O
av sd fit
705 15 0.88
- -
J4 1) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
2) 2phl + 4sill = 2east + crd + q
3) py + 2gr + 3east + 6q = 3phl + 6an
4) 8alm + 15phl + 36sill = 5py + 15east + 12fcrd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
791 42 0.80
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
4) py + east + 3q = phl + crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
4.98 0.45 0.85
J13 1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
3) 2py + 3mncrd = 2spss + 3crd
4) py + 2gr + 3east + 6q = 3phl + 6an
5) py + ann = alm + phl
6) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
824 48 0.90
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
4) 2spss + 5q + 4sill = 3mncrd
5) py + east + 3q = phl + crd
6) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
5.48 0.50 0.99
J24 1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
3) 2py + 3fcrd = 2alm + 3crd
4) py + phl + 6an = 2gr + east + 2crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
831 42 0.84
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
4) py + east + 3q = phl + crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
5.94 0.47 0.85
J25 1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
3) 2py + 3fcrd = 2alm + 3crd
4) 2phl + 4sill = 2east + crd + q
5) py + ann = alm + phl
av sd fit
841 46 0.89
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
4) py + east + 3q = phl + crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
6.56 0.52 0.95
J26 1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
3) 2py + 3fcrd = 2alm + 3crd
4) py + 5phl + 12sill = 5east + 4crd
5) py + ann = alm + phl
av sd fit
917 52 0.55
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 5gr + 3fcrd + 6sill = 2alm + 15an
4) py + east + 3q = phl + crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
7.35 0.61 0.63
J27 1) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
2) 5gr + 3crd + 6sill = 2py + 15an
3) 2py + 3fcrd = 2alm + 3crd
4) 2phl + 4sill = 2east + crd + q
5) py + ann = alm + phl
av sd fit
893 52 0.97
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 5gr + 3fcrd + 6sill = 2alm + 15an
4) py + east + 3q = phl + crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
6.66 0.56 0.76
J28 1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
3) 2phl + 4sill = 2east + crd + q
4) py + 2gr + 3east + 6q = 3phl + 6an
5) py + ann = alm + phl
av sd fit
824 46 0.87
1) gr + q + 2sill = 3an
2) 2py + 5q + 4sill = 3crd
3) 2alm + 5q + 4sill = 3fcrd
4) py + 5phl + 12sill = 5east + 4crd
5) alm + east + 3q = ann + crd
av sd fit
5.38 0.49 0.94
80
O xisto peraluminoso associado ao minério do tipo grafita xisto apresenta associação mineral
característica da fácies metamórfica anfibolito. Estas rochas são ricas em quartzo e sillimanita e que
possuem uma associação mineral do tipo: biotita, muscovita, plagioclásio e quartzo. As reações
abaixo mostram que a temperatura é controlada pelas reações:
mu + 2phl + 2sill = 3east + 5q, 2pa +
3cel = 2mu + phl + 2ab + 3q + 2H2O, 2pa + 2cel = mu + east + 2ab + 3q + 2H2O. As reações que
controlam a pressão não foram calculadas.
Os gnaisses peraluminossos associados ao minério do tipo grafita gnaisse apresentam uma
associação mineral característica de alta temperatura e, portanto, da fácies metamórfica granulito.
Os minerais que formam esta associação mineral (cordierita-granada-biotita-feldspato potássico-
plagioclásio e quartzo) ocorrem em praticamente todas as amostras selecionadas, exceto na amostra
J21 (Água Belas) que será explicada a diante. Nos gnaisses migmatíticos a foliação metamórfica é
marcada pela biotita, sillimanita e grafita. Esta foliação é anastomosada entre os níveis de quartzo,
feldspato potássico micropertítico e plagioclásio antipertítico, definindo uma matriz, de onde
sobressaem porfiroblastos de granada e cordierita. Estes porfiroblastos ocorrem em todas as
amostras estudadas. A cordierita tende a ser quimicamente homogênea e o apresenta evidências
texturais que indiquem reações de reabsorção significativas, a granada encontra-se zonada. Esta
rochas são ricas em quartzo e sillimanita, sendo que esta ultima ocorre freqüentemente como
inclusão em granada e cordierita e muito pouco na matriz das rochas.
As amostras J24 e J28 (Itamaraju-Sul da Bahia), discordam das condições de P-T regionais, uma
explicação seria uma geração de cordierita diferente, mostrando um caminho de descompressão.
Nestas amostras existe grande ocorrência de leucossomas. O leucossoma pode sugerir um caminho
isotermal do tipo decompressional, ou seja, a pressão diminui mais rápido que o resfriamento. Pode
ser o caso do sul da Bahia. As características do percurso metamórfico retrogressivo podem ser
analisadas sob a perspectiva do esquema petrogenético representado na Figura 1.5 (Cap. 1), onde o
intercrescimentos de cordierita + sillimanita e os porfiroblastos de granada ± cordierita em
leucossomas, indicam que o processo retrogressivo foi condicionado predominantemente pelas
reações abaixo, com envolvimento de descompressão inicial (Munhá et al., 2005).
1) cordierita + biotita = granada + Kfeldspato + liquido
2) cordierita + Kfeldspato = granada + sillimanita + liquido
A amostra J21 (Águas Belas) apresenta empobrecimento em titânio e ausência de sillimanita,
cordierita e grafita. Como explicado anteriormente no capítulo 4, representa um veio granítico
foliado peraluminoso. Trata-se de fusão sin a tardi-cinemática, muito comum no Complexo
Jequitinhonha. A temperatura 630°C calculada corrobora perfeitamente com a paragênese
observada pela microcopia ótica e análise química.
81
Para todas as amostras onde a temperatura foi calculada pelo TWEEQU, é apresentada grande
discrepância para as diversas calibrações, porém esta discrepância se mostra constante em todos os
cálculos. Ou seja, em todos os casos a calibração de Hodges & Spear, 1982, mostra os valores mais
elevados de temperatura, sendo as que mais se aproximam dos valores de temperaturas calculados
com o THERMOCALC (Fig. 6.5).
Os cálculos termométricos mostram um aumento gradativo da temperatura de oeste para leste da
área estudada. Alem disso, é possível notar dois grupos distintos de pressões, um formado pelas
amostras selecionadas na região de Almenara nordeste de Minas Gerais, com pressões em torno dos
5,0 e temperaturas em torno dos 800°C. E outro formado pelas amostras do sul da Bahia com
pressões entre 6,5 e 7,5 kbar e temperaturas entre 850°C e 900°C (Fig. 6.5 e 6.6). As amostra J24 e
J28, selecionadas também no sul da Bahia, região de Guaratinga e Itamaraju, respectivamente,
formam um grupo a parte, devido aos fatores explicados acima.
Termômetro Granada-Biotita
400
500
600
700
800
900
1000
RS-112
BMS-45
BMS-47B
J4 c
J9 (1) bc
J13b (1) bc
J16 c
J18 c
J21 (2) c
J25(1)pc
J26(1)pc
J27(2)pc
T (C)
Bhatt-HW
Bhatt-GS
Hodges/Spear
Thompson
Figura 6.5: Representação gráfica para os diversos cálculos efetuados pelo TWEEQ
Figura 6.6: Distribuição da
temperatura ao longo do
perfil de amostragem.
600
650
700
750
800
850
900
950
J21 J16 J4 J13b J10 J24 J25 J26 J27 J28
T
o
C
SE
NW
82
VI.2.4- Discussão dos resultados
As temperaturas calculadas para a cristalização da grafita indicam que as amostras selecionadas
pertencem ao intervalo de temperatura que vai de 659°C a 706°C. Estas temperaturas mostram uma
cristalização na fácies metamórfica anfibolito e se encontra no intervalo esperado para este setor do
Orógeno Araçuaí.
Trabalhos anteriores demonstraram qualitativamente que a temperatura de metamorfismo é o
principal fator controlador do tamanho dos cristais de grafita. Neste trabalho, pode-se observar que
esta relação é incontestável. A grafita provavelmente experimentou temperaturas tão elevadas
quanto às do metamorfismo regional, porem não registrou a temperatura do pico metamórfico e sim
a temperatura s-pico metamórfico. Mas, por outro lado, esta grande variação da temperatura
facilitaria a expansão da estrutura cristalina deste mineral, facilitando a entrada de moléculas como
o FeO, por exemplo, na estrutura da grafita, uma vez que o coeficiente termal de expansão aumenta
proporcionalmente ao intervalo de temperatura (Tsang et al., 2005). Desta forma, quanto maiores
forem às palhetas, mais desordenadas elas tendem a ser e com maior quantidade de impurezas. Um
exemplo seria a amostra Gu 212, que por se tratar de um minério de tipo xisto, apresenta dimensões
bastante elevadas, podendo alcançar até 0,80 mm de comprimento e 0,05 mm de largura.
Dimensões compatíveis ao minério do tipo gnaisse. Mostrando-se desordenada quando analisada ao
Raman, com impurezas de FeO e C-H (Fig. 5.24 e 5.25 e Tabela 5.5).
As temperaturas calculadas para os gnaisses peraluminosos associados aos depósitos e
ocorrências de minério de grafita do tipo gnaisse encontram-se no intervalo de 790°C a 917°C. A
menor temperatura (790°C) foi registrada para a amostra J4, pertencente à região da Almenara,
nordeste de Minas Gerais e a maior temperatura (917°C) para a amostra J26, pertencente à região de
Itamaraju, Sul da Bahia. Sendo assim as temperaturas calculadas para o metamorfismo regional
indicam que as rochas adjacentes aos depósitos, jazidas ou ocorrências de grafita encontram-se na
Figura 6.7: Distribuição da
pressão ao longo do perfil
de amostragem.
4
4.5
5
5.5
6
6.5
7
7.5
8
780 800 820 840 860 880 900 920 940
T
o
C
P Kbar
J4
J13b
J24
J25
J26
J27
J28
NW
SE
83
fácies granulito, com temperaturas variando de 790°C a 917°C e fusões peraluminosas em 630°C,
representadas por granada-biotita gnaisse. Estas temperaturas corroboram com os setores norte e
nordeste do Orógeno Araçuapresentam uma saliência, com concavidade voltada para sul onde o
metamorfismo cresce de norte para sul, e de oeste para leste (Fig. 6.5), desde a fácies xisto-verde,
na zona limítrofe com o Cráton São Francisco, aa fácies anfibolito alto a granulito, no núcleo
metamórfico-anatético.
Nota-se que quando se compara a temperaturas obtidas para a cristalização grafita com as
temperaturas das rochas granulíticas, estas são mais baixas. (Fig. 6.11), embora os padrões de
variação das temperaturas sejam semelhantes. Quando se compara a temperaturas esperadas para as
rochas xistosas com as temperaturas de cristalização da grafita (fácies anfibolito zona da
sillimanita, amostra J23 Maiquinique, 70C) percebe-se que estas encontram-se dentro do
intervalo esperado.
A temperatura calculada para o xisto peraluminosos associados aos depósitos e ocorrências de
minério de grafita do tipo xisto é de 705°C e esta dentro do intervalo esperado para a fácies
metamórfica anfibolito.
Uma hipótese seria a possibilidade do termômetro grafita o ser eficiente para temperaturas
elevadas, outra seria o possível registro das temperaturas após o pico metamórfico. Porém, o fato da
grafita do leste mineiro e do sul da Bahia estar presente em rochas metamórficas as quais variam
desde a cies anfibolito inferior (xistos) a granulitos (kinzigitos) corrobora com os dados obtidos
para o cálculo da temperatura da grafita.
Figura 6.8: Gráfico comparando algumas
temperaturas obtidas para a cristalização grafita
com as temperaturas do metamorfismo
regional.
Temperatura de Metamorfismo X Temperatura de
Cristalização da Grafita
500
600
700
800
900
1000
J4 J13b J16 J25 J26 J27
Temp. de
Metamorfismo
Temp. de
Cristalização da
Grafita
84
VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos objetivos principais desta dissertação consistiu no estudo geotermométrico da grafita e
geotermobarométrico das rochas silicáticas (ganisses e xistos) associadas às rochas grafitosas tendo
em vista estabelecer quantitativamente as condições de P e T que condicionaram o metamorfismo
dos depósitos de grafita. As temperaturas calculadas para a cristalização da grafita indicam que as
amostras selecionadas pertencem ao intervalo de temperatura que vai de 659°C a 706°C. Estas
temperaturas mostram uma cristalização na fácies metamórfica anfibolito e se encontra no intervalo
esperado para este setor do Orógeno Araçuaí. as temperaturas calculadas para o metamorfismo
regional (gnaisses e xistos) peraluminosos associados aos depósitos e ocorrências de minério de
grafita encontram-se no intervalo de 705°C a 917°C. A menor temperatura (70C) foi registrada
para a amostra J23, pertencente à região de Maiquinique, extremo nordeste de Minas Gerais e a
maior temperatura (917°C) para a amostra J26, pertencente à região de Itamaraju, Sul da Bahia.
Sendo assim as temperaturas calculadas para o metamorfismo regional indicam que as rochas
adjacentes aos depósitos, jazidas ou ocorrências de grafita encontram-se na transição da fácies
anfibolito para a fácies granulito, com temperaturas variando de 705°C a 917°C e fusões
peraluminosas em 630°C, representadas por granada-biotita gnaisse. Estas temperaturas corroboram
com os setores norte e nordeste do Orógeno Araçuaí apresentam uma saliência, com concavidade
voltada para sul onde o metamorfismo cresce de norte para sul, e de oeste para leste (Fig. 6.5),
desde a fácies xisto-verde, na zona limítrofe com o Cráton São Francisco, até a fácies anfibolito alto
a granulito, no núcleo metamórfico-anatético.
Levando em consideração o caráter sincinemático da grafita em relação à foliação regional e
portanto, às paragêneses silicatadas não seria esperado temperaturas divergentes entre a grafita e
suas rochas encaixantes. Mas quando comparamos as temperaturas das rochas granulíticas com as
temperaturas obtidas pelo termômetro grafita notamos que são bastante. Ou seja, as temperaturas
calculadas para os gnaisses peraluminosos associados à grafita tipo gnaisse são mais elevadas que
as temperaturas calculadas para a grafita do tipo gnaisse. O mesmo não ocorre quando se compara
às temperaturas de cristalização da grafita do tipo xisto com as temperaturas esperadas para as
rochas xistosas (fácies anfibolito zona da sillimanita), estas se encontram dentro do intervalo
esperado. Este fato poderia ser explicado de duas formas, uma seria a possibilidade do termômetro
grafita não ser eficiente para temperaturas elevadas, outra seria o possível registro das temperaturas
após o pico metamórfico. Outro objetivo desta dissertação consistia na caracterização mineralógica
e física de minérios de grafita. Neste contexto o minério rico em palhetas esfarrapadas mostra-se ao
MEV como cristais de geometria externa do tipo semi-esférica com superfície botrioidal, quando
85
este é classificado macroscopicamente como farrapo, e com superfície lisa ou micro-porosa quando
é observado macroscopicamente em seção basal hexagonal. O minério rico em palhetas tabulares
exibe geometria externa predominantemente sob forma semi-esférica ou esférica. Além disso, a
superfície desses minérios é muito variável, podendo apresentar-se micro-porosa, fibrosa, lisa ou
em agregados botrioidais. Porém, as bordas são freqüentemente dobradas.
Em relação ao aspecto textural das amostras estudadas, nota-se que as amostras livres de grupos
aniônicos e/ou moléculas do tipo C-H e FeO apresentam-se maciças e bem cristalizadas. Sendo o
caso da amostra J23, da região de Maiquinique e J13, da região de Almenara. Por outro lado, todas
as amostras que apresentam maiores contribuições, principalmente de C-H, exibem habitus fibroso,
ocorrem em agregados botrioidais ou apresentam superfícies porosas.
Outro aspecto interessante é a relação entre o tamanho do monocristal (La), com o tamanho da
palheta de grafita. O tamanho da palheta de grafita ou flake tende a refletir o tamanho do
monocristal (La). Sendo assim o La dos minérios do tipo grafita xisto tende a ser menor que o La
do tipo grafita gnaisse, que tende a ser maior. Isto influencia também quando pensamos na entrada
de moléculas ou impurezas (FeO e C-H) nestes tipo de minérios. Em grafitas do tipo xisto (La
menor) as moléculas tendem a ocupar o espaço entre as folhas de carbono, pois o parâmetro c é
maior. Nos grafita gnaisse, o La é maior, portanto o parâmetro a é maior, estas moléculas tendem a
ocupar este espaço. Existindo sempre uma compensação entre estes parâmetros. Quanto à presença
destas impurezas e a banda D, nota-se que as grafitas desordenadas estruturalmente (banda D) o
também as que apresentam moléculas de C-H e FeO. Por outro lado, as moléculas de C-H mostram
apenas vibrações de estiramento, podendo ser específico de um tipo de grupo aniônico, molécula,
ou configuração de CH específica.
Quanto à temperatura, trabalhos anteriores demonstraram qualitativamente que a temperatura de
metamorfismo é o principal fator controlador do tamanho dos cristais de grafita. Neste trabalho,
pode-se observar que esta relação é incontestável. A grafita provavelmente experimentou
temperaturas o elevadas quanto às do metamorfismo regional, porem não registrou a temperatura
do pico metamórfico e sim a temperatura pós-pico metamórfico. Mas, por outro lado, esta grande
variação da temperatura facilitaria a expansão da estrutura cristalina deste mineral, facilitando a
entrada de moléculas como o FeO, por exemplo, na estrutura da grafita, uma vez que o coeficiente
termal de expansão aumenta proporcionalmente ao intervalo de temperatura (Tsang et al., 2005).
Desta forma, quanto maiores forem às palhetas, mais desordenadas elas tendem a ser e com maior
quantidade de impurezas. Um exemplo seria a amostra Gu 212, que por se tratar de um minério de
tipo xisto, apresenta dimensões bastante elevadas, podendo alcançar até 0,80 mm de comprimento e
0,05 mm de largura. Dimensões compatíveis ao minério do tipo gnaisse. Mostrando-se desordenada
quando analisada ao Raman, com impurezas de FeO e C-H.
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Crystallography, Cap 1, p.1-38. (IUCr Monographs on Crystallography, V.5)
95
10- ANEXOS............................................................................................... 95
10.1.
Análises de granada
....................................................................................................
96
10.2.
Análises de mica..
........................................................................................................
117
10.3.
Análises de cordierita
..................................................................................................
129
10.4.
Análises de plagioclásio
.......................
......................................................................
139
10.5.
Difratogramas
...............................................................................................................
148
10.6.
Análises de Micro-Raman....
.......................................................................................
152
96
Anexo IX.1.1- Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J4 bcd J4 bcd J4 bcd J4 bcd J4 c J4 c J4 c J4 bbt
1
2
3
4
5
6
7
8
SiO
2
37.16
36.84
37.31
36.87
36.42
37.16
37.04
36.88
Al
2
O
3
21.10
21.15
20.98
20.94
21.02
21.03
21.03
20.91
FeO
34.78
34.82
33.87
34.09
34.91
34.14
33.80
34.35
MnO
4.26
4.22
3.97
3.95
3.95
3.81
3.98
4.11
MgO
2.44
2.72
2.96
2.67
2.92
3.27
3.08
2.67
CaO
0.71
0.68
0.72
0.68
0.70
0.74
0.70
0.71
Total
100.45
100.44
99.82
99.20
99.91
100.14
99.63
99.63
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.61
0.62
0.61
0.61
0.62
0.62
0.61
Al
2
O
3
0.41
0.42
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
FeO
0.48
0.49
0.47
0.47
0.49
0.48
0.47
0.48
MnO
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.05
0.06
0.06
MgO
0.06
0.07
0.07
0.07
0.07
0.08
0.08
0.07
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.00
2.98
3.01
3.00
2.96
2.99
3.00
3.00
Al
IV
0.00
0.02
0.00
0.00
0.04
0.01
0.00
0.00
Al
VI
2.01
1.99
2.00
2.01
1.97
1.99
2.00
2.00
Fe
2+
2.35
2.35
2.29
2.32
2.37
2.30
2.29
2.34
Mn
0.29
0.29
0.27
0.27
0.27
0.26
0.27
0.28
Mg
0.29
0.33
0.36
0.32
0.35
0.39
0.37
0.32
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.99
3.03
2.98
2.98
3.06
3.02
2.99
3.00
Total Si
3.00
2.98
3.01
3.00
2.96
2.99
3.00
3.00
Total Al
2.01
1.99
2.00
2.01
1.97
1.99
2.00
2.00
alm(Fe)
78.45
77.71
76.82
77.99
77.59
76.27
76.46
77.75
spe(Mn)
9.72
9.54
9.12
9.14
8.87
8.61
9.12
9.41
py(Mg)
9.78
10.80
11.97
10.88
11.54
13.01
12.40
10.78
gro(Ca)
2.05
1.95
2.09
1.98
2.00
2.11
2.02
2.06
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
97
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J4 bbt J4 bbt J4 bbt
J10(1)
bcd
J10(1)
bcd
J10(1)
bcd
J10 (1) c J10 (1) c
9
10
11
12
13
14
15
16
SiO
2
37.25
36.91
37.80
37.26
37.97
37.50
37.02
37.98
Al
2
O
3
20.86
21.10
20.88
21.18
21.39
21.41
21.49
21.28
FeO
33.98
34.44
34.30
34.11
34.30
34.61
34.05
33.46
MnO
4.17
4.32
4.30
1.42
1.36
1.42
1.37
1.32
MgO
2.53
2.61
2.43
4.53
4.68
4.32
5.44
5.33
CaO
0.71
0.73
0.66
0.72
0.75
0.74
0.76
0.73
Total
99.50
100.10
100.36
99.23
100.44
99.99
100.12
100.10
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.61
0.63
0.62
0.63
0.62
0.62
0.63
Al
2
O
3
0.41
0.41
0.41
0.42
0.42
0.42
0.42
0.42
FeO
0.47
0.48
0.48
0.48
0.48
0.48
0.47
0.47
MnO
0.06
0.06
0.06
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.06
0.06
0.06
0.11
0.12
0.11
0.13
0.13
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.02
2.99
3.04
3.00
3.01
3.00
2.95
3.01
Al
IV
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.05
0.00
Al
VI
1.99
2.00
1.98
2.00
2.00
2.01
1.97
1.99
Fe
2+
2.31
2.33
2.31
2.30
2.28
2.31
2.27
2.22
Mn
0.29
0.30
0.29
0.10
0.09
0.10
0.09
0.09
Mg
0.31
0.31
0.29
0.54
0.55
0.51
0.65
0.63
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.96
3.01
2.95
3.00
2.98
2.99
3.07
3.00
Total Si
3.02
2.99
3.04
3.00
3.01
3.00
2.95
3.01
Total Al
1.99
2.00
1.98
2.00
2.00
2.01
1.97
1.99
alm(Fe)
77.93
77.58
78.28
76.58
76.27
77.47
73.89
73.98
spe(Mn)
9.67
9.84
9.92
3.22
3.06
3.21
3.00
2.95
py(Mg)
10.31
10.47
9.88
18.13
18.53
17.21
21.01
21.00
gro(Ca)
2.08
2.10
1.92
2.07
2.14
2.11
2.10
2.06
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
98
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J10 (1) c
J10(1)
bpl
J10(1)
bpl
J10(1)
bcd
J10(2)
bpl
J10(2)
bcd
J10(2)
bcd
J10(2) c
17
18
19
20
21
22
23
24
SiO
2
38.52
38.25
37.08
36.56
37.63
38.34
38.29
38.86
Al
2
O
3
21.22
21.43
21.53
21.44
21.34
21.35
21.39
21.09
FeO
34.17
33.24
33.87
33.88
33.99
33.43
34.78
33.87
MnO
1.39
1.31
1.32
1.30
1.31
1.10
1.43
1.10
MgO
5.16
5.45
5.36
5.32
5.21
5.61
4.21
5.51
CaO
0.74
0.75
0.74
0.77
0.78
0.80
0.76
0.77
Total
101.19
100.43
99.89
99.27
100.26
100.63
100.85
101.20
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.64
0.64
0.62
0.61
0.63
0.64
0.64
0.65
Al
2
O
3
0.42
0.42
0.42
0.42
0.42
0.42
0.42
0.41
FeO
0.48
0.46
0.47
0.47
0.47
0.47
0.48
0.47
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.13
0.14
0.13
0.13
0.13
0.14
0.10
0.14
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.02
3.01
2.96
2.94
2.99
3.02
3.03
3.04
Al
IV
0.00
0.00
0.04
0.06
0.01
0.00
0.00
0.00
Al
VI
1.96
1.99
1.98
1.97
1.98
1.98
1.99
1.95
Fe
2+
2.25
2.19
2.26
2.28
2.26
2.20
2.30
2.22
Mn
0.09
0.09
0.09
0.09
0.09
0.07
0.10
0.07
Mg
0.60
0.64
0.64
0.64
0.62
0.66
0.50
0.64
Ca
0.06
0.06
0.06
0.07
0.07
0.07
0.06
0.06
Soma íons
3.00
2.98
3.05
3.07
3.03
3.00
2.96
3.00
Total Si
3.02
3.01
2.96
2.94
2.99
3.02
3.03
3.04
Total Al
1.96
1.99
1.98
1.97
1.98
1.98
1.99
1.95
alm(Fe)
74.76
73.48
74.13
74.22
74.54
73.37
77.83
73.98
spe(Mn)
3.09
2.92
2.92
2.87
2.91
2.45
3.23
2.43
py(Mg)
20.09
21.47
20.88
20.76
20.36
21.92
16.76
21.44
gro(Ca)
2.06
2.13
2.07
2.15
2.19
2.26
2.18
2.14
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
99
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J10(2) c J10 (2) c
J10(2)
bcd
J10(2)
bcd
J10(2)
bcd
J13b (1)
bcd
J13b (1)
bcd
J13b (1)
bcd
25
26
27
28
29
30
31
32
SiO
2
37.87
38.22
37.33
36.64
36.74
36.74
37.46
37.07
Al
2
O
3
21.36
21.46
21.26
21.17
21.20
21.00
20.99
21.09
FeO
33.31
33.25
34.69
34.18
34.55
29.68
29.85
29.83
MnO
1.31
1.28
1.50
1.28
1.50
7.01
6.90
7.25
MgO
5.80
5.50
4.41
4.87
4.46
2.94
3.16
2.96
CaO
0.74
0.74
0.75
0.74
0.76
1.31
1.34
1.28
Total
100.38
100.45
99.94
98.87
99.21
98.68
99.69
99.50
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.64
0.62
0.61
0.61
0.61
0.62
0.62
Al
2
O
3
0.42
0.42
0.42
0.42
0.42
0.41
0.41
0.41
FeO
0.46
0.46
0.48
0.48
0.48
0.41
0.42
0.42
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.10
0.10
0.10
MgO
0.14
0.14
0.11
0.12
0.11
0.07
0.08
0.07
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.99
3.01
2.99
2.96
2.97
3.00
3.02
3.00
Al
IV
0.01
0.00
0.01
0.04
0.03
0.00
0.00
0.00
Al
VI
1.98
1.99
1.99
1.98
1.98
2.01
1.99
2.01
Fe
2+
2.20
2.19
2.32
2.31
2.33
2.03
2.01
2.02
Mn
0.09
0.09
0.10
0.09
0.10
0.48
0.47
0.50
Mg
0.68
0.65
0.53
0.59
0.54
0.36
0.38
0.36
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.07
0.11
0.12
0.11
Soma íons
3.03
2.99
3.02
3.05
3.04
2.98
2.98
2.98
Total Si
2.99
3.01
2.99
2.96
2.97
3.00
3.02
3.00
Total Al
1.98
1.99
1.99
1.98
1.98
2.01
1.99
2.01
alm(Fe)
72.56
73.41
77.05
75.81
76.81
67.93
67.59
67.66
spe(Mn)
2.89
2.86
3.36
2.88
3.38
16.24
15.81
16.65
py(Mg)
22.48
21.63
17.45
19.22
17.64
11.98
12.73
11.97
gro(Ca)
2.07
2.10
2.14
2.09
2.17
3.85
3.87
3.72
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J13b (1)
bcd
J13b (1)
c
J13b (1)
c
J13b (1)
bcd
J13b (1)
bcd
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bpl
33
34
35
36
37
38
39
40
SiO
2
36.59
36.12
37.84
36.90
37.52
38.23
36.41
36.65
Al
2
O
3
20.79
21.06
20.94
20.92
20.74
20.94
21.09
21.13
FeO
29.92
29.85
29.59
29.40
29.86
29.86
29.66
29.86
MnO
7.16
6.55
6.62
6.57
6.82
7.24
7.31
7.14
MgO
2.79
3.75
3.65
3.40
3.17
3.20
2.85
3.21
CaO
1.27
1.29
1.43
1.30
1.27
1.62
1.26
1.34
Total
98.51
98.62
100.06
98.49
99.38
101.09
98.58
99.33
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.61
0.60
0.63
0.61
0.62
0.64
0.61
0.61
Al
2
O
3
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
FeO
0.42
0.42
0.41
0.41
0.42
0.42
0.41
0.42
MnO
0.10
0.09
0.09
0.09
0.10
0.10
0.10
0.10
MgO
0.07
0.09
0.09
0.08
0.08
0.08
0.07
0.08
CaO
0.02
0.02
0.03
0.02
0.02
0.03
0.02
0.02
Si
3.00
2.95
3.03
3.00
3.03
3.04
2.98
2.97
Al
IV
0.00
0.05
0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.03
Al
VI
2.00
1.98
1.97
2.01
1.97
1.96
2.01
1.99
Fe
2+
2.05
2.04
1.98
2.00
2.02
1.98
2.03
2.03
Mn
0.50
0.45
0.45
0.45
0.47
0.49
0.51
0.49
Mg
0.34
0.46
0.43
0.41
0.38
0.38
0.35
0.39
Ca
0.11
0.11
0.12
0.11
0.11
0.14
0.11
0.12
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Soma íons
3.00
3.06
2.99
2.98
2.98
2.99
3.00
3.02
Total Si
3.00
2.95
3.03
3.00
3.03
3.04
2.98
2.97
Total Al
2.00
1.98
1.97
2.01
1.97
1.96
2.01
1.99
alm(Fe)
68.40
66.61
66.33
67.18
67.81
66.44
67.78
67.08
spe(Mn)
16.56
14.80
15.02
15.19
15.68
16.30
16.91
16.23
py(Mg)
11.34
14.90
14.56
13.83
12.82
12.66
11.61
12.83
gro(Ca)
3.70
3.69
4.10
3.80
3.69
4.60
3.69
3.87
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
101
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J13b (2)
c
J13b (2)
c
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bcd
J16 bbt J16 bbt J16 bbt
41
42
43
44
45
46
47
48
SiO
2
39.01
38.78
37.80
36.79
36.91
37.13
38.44
38.26
Al
2
O
3
21.18
21.13
21.26
21.11
21.08
21.15
21.04
21.24
FeO
28.96
28.58
29.36
29.87
30.21
33.75
33.68
34.19
MnO
6.46
6.34
7.19
7.50
7.52
2.55
2.45
2.68
MgO
4.54
4.09
3.10
2.81
2.85
4.19
4.19
3.76
CaO
1.61
2.56
1.32
1.64
1.52
0.82
1.01
1.12
Total
101.75
101.47
100.03
99.71
100.08
99.59
100.81
101.25
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.65
0.65
0.63
0.61
0.61
0.62
0.64
0.64
Al
2
O
3
0.42
0.41
0.42
0.41
0.41
0.42
0.41
0.42
FeO
0.40
0.40
0.41
0.42
0.42
0.47
0.47
0.48
MnO
0.09
0.09
0.10
0.11
0.11
0.04
0.03
0.04
MgO
0.11
0.10
0.08
0.07
0.07
0.10
0.10
0.09
CaO
0.03
0.05
0.02
0.03
0.03
0.01
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.05
3.04
3.03
2.98
2.98
2.99
3.04
3.02
Al
IV
0.00
0.00
0.00
0.02
0.02
0.01
0.00
0.00
Al
VI
1.95
1.95
2.01
1.99
1.99
1.99
1.96
1.98
Fe
2+
1.89
1.88
1.97
2.02
2.04
2.27
2.23
2.26
Mn
0.43
0.42
0.49
0.51
0.51
0.17
0.16
0.18
Mg
0.53
0.48
0.37
0.34
0.34
0.50
0.49
0.44
Ca
0.13
0.22
0.11
0.14
0.13
0.07
0.09
0.09
Soma íons
2.98
2.99
2.94
3.02
3.03
3.02
2.97
2.98
Total Si
3.05
3.04
3.03
2.98
2.98
2.99
3.04
3.02
Total Al
1.95
1.95
2.01
1.99
1.99
1.99
1.96
1.98
alm(Fe)
63.46
62.74
66.98
67.04
67.38
75.26
74.99
75.91
spe(Mn)
14.32
14.09
16.59
17.03
16.97
5.76
5.53
6.03
py(Mg)
17.70
15.98
12.57
11.22
11.31
16.63
16.60
14.87
gro(Ca)
4.52
7.20
3.86
4.70
4.34
2.35
2.89
3.19
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
102
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J16 c J16 c J16 c J18 bbt J18 bbt J18 bbt J18 bbt J18 bbt
49
50
51
52
53
54
55
56
SiO
2
38.19
37.73
37.69
37.79
38.20
37.92
38.00
38.08
Al
2
O
3
21.47
21.40
21.41
20.85
21.02
20.48
20.47
21.15
FeO
32.01
31.66
31.84
26.58
27.07
26.57
26.60
27.97
MnO
1.62
1.59
1.67
9.86
10.17
9.95
10.25
9.53
MgO
6.12
6.26
6.14
2.78
2.27
2.50
2.42
2.48
CaO
1.30
1.29
0.96
1.55
1.26
1.53
1.42
0.96
Total
100.71
99.93
99.71
99.40
99.99
98.95
99.16
100.17
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.64
0.63
0.63
0.63
0.64
0.63
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.42
0.42
0.42
0.41
0.41
0.40
0.40
0.41
FeO
0.45
0.44
0.44
0.37
0.38
0.37
0.37
0.39
MnO
0.02
0.02
0.02
0.14
0.14
0.14
0.14
0.13
MgO
0.15
0.16
0.15
0.07
0.06
0.06
0.06
0.06
CaO
0.02
0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
0.03
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.99
2.98
2.99
3.05
3.06
3.07
3.08
3.05
Al
IV
0.01
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
VI
1.98
1.98
2.00
1.98
1.99
1.96
1.95
2.00
Fe
2+
2.10
2.09
2.11
1.79
1.82
1.80
1.80
1.88
Mn
0.11
0.11
0.11
0.67
0.69
0.68
0.70
0.65
Mg
0.71
0.74
0.72
0.33
0.27
0.30
0.29
0.30
Ca
0.11
0.11
0.08
0.13
0.11
0.13
0.12
0.08
Soma íons
3.03
3.05
3.03
2.93
2.89
2.92
2.92
2.90
Total Si
2.99
2.98
2.99
3.05
3.06
3.07
3.08
3.05
Total Al
1.98
1.98
2.00
1.98
1.99
1.96
1.95
2.00
alm(Fe)
69.28
68.73
69.70
61.13
62.94
61.72
61.72
64.66
spe(Mn)
3.55
3.50
3.71
22.94
23.93
23.41
24.07
22.30
py(Mg)
23.57
24.19
23.92
11.37
9.38
10.32
9.99
10.21
gro(Ca)
3.60
3.58
2.68
4.56
3.75
4.55
4.22
2.84
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
103
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J18 c J18 c
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1) c
J19 (1)
bbt
57
58
59
60
61
62
63
64
SiO2
37.26
37.32
38.64
37.90
38.91
38.57
38.63
38.60
Al2O3
21.08
21.10
20.09
20.29
20.59
20.01
20.19
20.53
FeO
27.32
27.59
23.11
23.75
24.37
25.35
28.92
29.15
MnO
8.15
7.86
10.11
9.68
9.74
8.22
6.67
6.82
MgO
3.98
3.98
0.38
0.42
0.48
0.55
0.83
0.91
CaO
1.37
1.66
8.17
7.80
6.49
7.16
4.92
4.89
Total
99.16
99.50
100.50
99.84
100.57
99.87
100.16
100.90
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO2
0.62
0.62
0.64
0.63
0.65
0.64
0.64
0.64
Al2O3
0.41
0.41
0.39
0.40
0.40
0.39
0.40
0.40
FeO
0.38
0.38
0.32
0.33
0.34
0.35
0.40
0.41
MnO
0.11
0.11
0.14
0.14
0.14
0.12
0.09
0.10
MgO
0.10
0.10
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.02
CaO
0.02
0.03
0.15
0.14
0.12
0.13
0.09
0.09
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.00
3.00
3.09
3.06
3.10
3.10
3.10
3.08
AlIV
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
AlVI
2.00
1.99
1.89
1.93
1.94
1.90
1.91
1.93
Fe2+
1.84
1.85
1.55
1.60
1.63
1.71
1.95
1.95
Mn
0.56
0.53
0.68
0.66
0.66
0.56
0.45
0.46
Mg
0.48
0.48
0.05
0.05
0.06
0.07
0.10
0.11
Ca
0.12
0.14
0.70
0.67
0.55
0.62
0.42
0.42
Soma íons
2.99
3.01
2.98
2.99
2.89
2.95
2.92
2.94
Total Si
3.00
3.00
3.09
3.06
3.10
3.10
3.10
3.08
Total Al
2.00
1.99
1.89
1.93
1.94
1.90
1.91
1.93
alm(Fe)
61.53
61.63
51.95
53.63
56.18
57.85
66.57
66.34
spe(Mn)
18.57
17.78
23.01
22.13
22.72
18.98
15.53
15.71
py(Mg)
15.96
15.85
1.52
1.69
1.96
2.23
3.41
3.69
gro(Ca)
3.94
4.74
23.52
22.55
19.15
20.93
14.50
14.26
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
1
04
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J19 (1)
bbt
J21 (1) c
65
66
67
68
69
70
71
72
SiO
2
37.44
36.89
37.64
37.78
36.91
37.58
37.34
37.16
Al
2
O
3
20.06
20.03
20.11
20.88
21.21
21.21
21.17
21.02
FeO
22.19
22.17
22.20
28.68
28.71
28.75
28.43
28.71
MnO
10.19
10.50
10.16
7.29
7.66
7.26
7.42
6.68
MgO
0.37
0.36
0.37
3.34
3.36
3.44
3.50
3.93
CaO
8.97
8.97
8.89
1.68
1.73
1.64
1.61
1.73
Total
99.22
98.92
99.37
99.64
99.58
99.89
99.48
99.22
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.61
0.63
0.63
0.61
0.63
0.62
0.62
Al
2
O
3
0.39
0.39
0.39
0.41
0.42
0.42
0.42
0.41
FeO
0.31
0.31
0.31
0.40
0.40
0.40
0.40
0.40
MnO
0.14
0.15
0.14
0.10
0.11
0.10
0.10
0.09
MgO
0.01
0.01
0.01
0.08
0.08
0.09
0.09
0.10
CaO
0.16
0.16
0.16
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.04
3.02
3.05
3.03
2.98
3.01
3.00
2.99
Al
IV
0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.00
0.00
0.01
Al
VI
1.92
1.93
1.92
1.98
2.00
2.00
2.01
1.99
Fe
2+
1.51
1.52
1.51
1.93
1.94
1.93
1.91
1.94
Mn
0.70
0.73
0.70
0.50
0.52
0.49
0.51
0.46
Mg
0.04
0.04
0.04
0.40
0.40
0.41
0.42
0.47
Ca
0.78
0.79
0.77
0.14
0.15
0.14
0.14
0.15
Soma íons
3.03
3.07
3.02
2.97
3.02
2.97
2.98
3.01
Total Si
3.04
3.02
3.05
3.03
2.98
3.01
3.00
2.99
Total Al
1.92
1.93
1.92
1.98
2.00
2.00
2.01
1.99
alm(Fe)
49.70
49.35
49.88
64.96
64.28
64.86
64.26
64.25
spe(Mn)
23.11
23.66
23.11
16.70
17.35
16.57
16.98
15.13
py(Mg)
1.46
1.43
1.46
13.48
13.41
13.82
14.10
15.66
gro(Ca)
25.73
25.56
25.55
4.86
4.96
4.75
4.66
4.95
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
105
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J21 (1) c
J21 (1)
bpl
J21 (1)
bpl
J21 (2)
bbt
J21 (2)
bbt
J21 (2)
bbt
J21 (2)
bbt
J21 (2)
bbt
73
74
75
76
77
78
79
80
SiO
2
37.96
37.78
37.71
37.62
38.37
35.97
36.99
37.29
Al
2
O
3
21.08
21.09
20.98
21.00
21.13
21.41
21.02
21.15
FeO
28.54
28.53
28.33
29.18
27.85
28.91
28.86
28.61
MnO
6.86
6.86
7.09
7.51
7.36
7.49
7.48
7.56
MgO
4.11
3.91
3.81
3.41
3.39
3.33
3.28
3.29
CaO
1.69
1.69
1.76
1.78
1.66
1.71
1.71
1.67
Total
100.24
99.86
99.67
100.50
99.76
98.82
99.33
99.57
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.63
0.63
0.63
0.64
0.60
0.62
0.62
Al
2
O3
0.41
0.41
0.41
0.41
0.41
0.42
0.41
0.41
FeO
0.40
0.40
0.39
0.41
0.39
0.40
0.40
0.40
MnO
0.10
0.10
0.10
0.11
0.10
0.11
0.11
0.11
MgO
0.10
0.10
0.09
0.08
0.08
0.08
0.08
0.08
CaO
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.02
3.02
3.02
3.01
3.06
2.93
2.99
3.00
Al
IV
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.07
0.01
0.00
Al
VI
1.98
1.99
1.98
1.98
1.99
1.99
2.00
2.01
Fe
2+
1.90
1.91
1.90
1.95
1.86
1.97
1.95
1.93
Mn
0.46
0.46
0.48
0.51
0.50
0.52
0.51
0.52
Mg
0.49
0.47
0.45
0.41
0.40
0.40
0.40
0.40
Ca
0.14
0.14
0.15
0.15
0.14
0.15
0.15
0.14
Soma íons
2.99
2.98
2.99
3.02
2.90
3.04
3.01
2.98
Total Si
3.02
3.02
3.02
3.01
3.06
2.93
2.99
3.00
Total Al
1.98
1.99
1.98
1.98
1.99
1.99
2.00
2.01
alm(Fe)
63.47
63.97
63.61
64.66
64.07
64.81
64.92
64.64
spe(Mn)
15.44
15.57
16.11
16.83
17.14
17.00
17.04
17.29
py(Mg)
16.27
15.61
15.23
13.46
13.90
13.29
13.13
13.25
gro(Ca)
4.81
4.85
5.05
5.05
4.90
4.90
4.91
4.83
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
106
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J21 (2) c J21 (2) c J21 (2) c
J21 (2)
bpl
J21 (2)
bpl
J25(1)bbt
J25(1)bbt
J25(1)bbt
81
82
83
84
85
86
87
88
SiO
2
37.27 37.48 37.46 38.25 37.29 37.62
37.35
37.20
Al
2
O
3
21.09 21.22 21.21 21.30 21.12 21.12
21.12
20.95
FeO
28.21 28.52 28.45 28.08 28.47 34.80
36.13
35.69
MnO
7.19 7.26 6.82 6.90 6.89 1.24
1.38
1.29
MgO
3.64 3.71 4.00 4.04 3.95 3.86
3.62
3.81
CaO
1.70 1.73 1.69 1.71 1.72 0.80
0.80
0.82
Total
99.10 99.91 99.63 100.27 99.42 99.44
100.39
99.76
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.62
0.62
0.64
0.62
0.63
0.62
0.62
Al
2
O
3
0.41
0.42
0.42
0.42
0.41
0.70
0.70
0.70
FeO
0.39
0.40
0.40
0.39
0.40
0.58
0.60
0.59
MnO
0.10
0.10
0.10
0.10
0.10
0.02
0.02
0.02
MgO
0.09
0.09
0.10
0.10
0.10
0.06
0.06
0.06
CaO
0.03
0.03
0.03
0.03
0.03
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
3.01
3.00
3.00
3.03
3.00
2.52
2.49
2.50
Al
IV
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.48
0.51
0.50
Al
VI
2.01
2.00
2.00
1.99
2.00
2.35
2.31
2.31
Fe
2+
1.90
1.91
1.91
1.86
1.91
2.33
2.41
2.39
Mn
0.49
0.49
0.46
0.46
0.47
0.08
0.09
0.09
Mg
0.44
0.44
0.48
0.48
0.47
0.26
0.24
0.26
Ca
0.15
0.15
0.15
0.14
0.15
0.05
0.05
0.06
Soma íons
2.98
2.99
2.99
2.95
3.01
2.72
2.79
2.79
Total Si
3.01
3.00
3.00
3.03
3.00
2.52
2.49
2.50
Total Al
2.01
2.00
2.00
1.99
2.00
2.35
2.31
2.31
alm(Fe)
63.92
63.82
63.73
63.20
63.72
85.50
86.19
85.76
spe(Mn)
16.49
16.45
15.46
15.71
15.60
3.04
3.28
3.11
py(Mg)
14.67
14.78
15.96
16.17
15.75
9.49
8.63
9.16
gro(Ca)
4.93
4.95
4.85
4.91
4.93
1.96
1.90
1.97
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
107
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J25(1)
bbt
J25(1)
bbt
J25(1)
bbt
J25(1)
pbbt
J25(1)
pbbt
J25(1)
pbbt
J25(1)
bbt
J25(1)
pc
89
90
91
92
93
94
95
96
SiO
2
37.74
37.80
37.45
37.50
37.57
37.78
37.09
37.70
Al
2
O
3
21.14
21.18
21.32
21.13
21.02
21.34
21.02
21.23
FeO
35.47
36.07
35.74
35.99
35.16
35.16
35.35
34.41
MnO
1.34
1.27
1.24
1.28
1.17
1.22
1.17
1.11
MgO
3.86
4.26
3.71
3.62
4.56
4.97
3.91
4.70
CaO
0.85
0.86
0.85
0.85
0.84
0.84
0.84
0.84
Total
100.41
101.44
100.30
100.38
100.33
101.30
99.38
99.99
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.63
0.62
0.62
0.63
0.63
0.62
0.63
Al
2
O
3
0.70
0.71
0.71
0.70
0.70
0.71
0.70
0.71
FeO
0.59
0.60
0.59
0.60
0.59
0.59
0.59
0.57
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.06
0.07
0.06
0.06
0.08
0.08
0.07
0.08
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.51
2.50
2.49
2.50
2.51
2.49
2.49
2.51
Al
IV
0.49
0.50
0.51
0.50
0.49
0.51
0.51
0.49
Al
VI
2.32
2.30
2.33
2.31
2.31
2.31
2.32
2.34
Fe
2+
2.36
2.38
2.38
2.40
2.34
2.32
2.38
2.29
Mn
0.09
0.08
0.08
0.09
0.08
0.08
0.08
0.07
Mg
0.26
0.28
0.25
0.24
0.30
0.33
0.26
0.31
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.76
2.81
2.76
2.78
2.78
2.79
2.77
2.73
Total Si
2.51
2.50
2.49
2.50
2.51
2.49
2.49
2.51
Total Al
2.32
2.30
2.33
2.31
2.31
2.31
2.32
2.34
alm(Fe)
85.43
84.96
86.05
86.22
84.24
83.34
85.64
83.81
spe(Mn)
3.23
2.98
2.99
3.07
2.81
2.89
2.84
2.70
py(Mg)
9.30
10.04
8.92
8.68
10.93
11.77
9.48
11.45
gro(Ca)
2.04
2.02
2.04
2.02
2.01
1.99
2.03
2.04
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
108
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J25(1)c J25(1)c J25(1)pc J25(1)pc J25(1)pcd
J25(1)bcd
J26(1)bbt
J26(1)bbt
97
98
99
100
101
102
103
104
SiO
2
37.72
37.69
37.74
37.89
37.77
37.69
37.90
37.83
Al
2
O
3
21.23
21.36
21.36
21.42
21.34
21.10
21.61
21.57
FeO
34.01
34.54
35.19
34.43
35.22
34.32
34.78
35.10
MnO
1.17
0.97
1.08
1.13
1.14
1.07
1.30
1.29
MgO
5.04
4.93
4.91
4.77
4.35
4.83
4.38
4.67
CaO
0.81
0.84
0.82
0.77
0.82
0.84
0.83
0.92
Total
99.99
100.31
101.10
100.40
100.66
99.85
100.81
101.37
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.63
0.63
0.63
0.63
0.63
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.71
0.71
0.71
0.71
0.71
0.70
0.72
0.72
FeO
0.57
0.57
0.59
0.57
0.59
0.57
0.58
0.58
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.08
0.08
0.08
0.08
0.07
0.08
0.07
0.08
CaO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.51
2.50
2.49
2.51
2.50
2.52
2.50
2.49
Al
IV
0.49
0.50
0.51
0.49
0.50
0.48
0.50
0.51
Al
VI
2.34
2.34
2.32
2.35
2.33
2.33
2.35
2.33
Fe
2+
2.27
2.29
2.33
2.28
2.33
2.29
2.29
2.31
Mn
0.08
0.06
0.07
0.08
0.08
0.07
0.09
0.08
Mg
0.34
0.33
0.32
0.32
0.29
0.32
0.29
0.31
Ca
0.05
0.06
0.05
0.05
0.05
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.73
2.74
2.78
2.72
2.75
2.74
2.72
2.76
Total Si
2.51
2.50
2.49
2.51
2.50
2.52
2.50
2.49
Total Al
2.34
2.34
2.32
2.35
2.33
2.33
2.35
2.33
alm(Fe)
82.88
83.69
83.78
83.77
84.79
83.58
84.22
83.63
spe(Mn)
2.85
2.35
2.57
2.76
2.75
2.61
3.15
3.07
py(Mg)
12.29
11.94
11.70
11.60
10.48
11.77
10.62
11.13
gro(Ca)
1.97
2.02
1.95
1.87
1.98
2.03
2.02
2.18
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
109
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em óxidos
J26(1)bcd
J26(1)bcd
J26(1)bcd
J26(1)bcd
J26(1) bcd
J26(1)bcd
J26(1)bbt
J26(1)c
105
106
107
108
109
110
111
112
SiO
2
37.55
37.70
37.52
37.35
38.20
38.02
37.63
37.84
Al
2
O
3
21.37
21.38
21.45
21.01
21.64
21.47
21.35
21.48
FeO
34.67
35.11
34.57
35.54
34.19
33.72
34.46
34.21
MnO
1.28
1.29
1.14
1.34
1.11
1.04
1.16
1.03
MgO
4.53
4.67
4.89
3.57
5.28
5.43
4.59
5.29
CaO
0.94
0.89
0.91
0.89
0.86
0.97
0.99
1.00
Total
100.34
101.03
100.48
99.70
101.28
100.65
100.18
100.85
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO2
0.62
0.63
0.62
0.62
0.64
0.63
0.63
0.63
Al
2
O3
0.71
0.71
0.71
0.70
0.72
0.71
0.71
0.71
FeO
0.58
0.58
0.58
0.59
0.57
0.56
0.57
0.57
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.08
0.08
0.08
0.06
0.09
0.09
0.08
0.09
CaO
0.02
0.01
0.02
0.01
0.01
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.49
2.49
2.49
2.50
2.51
2.51
2.50
2.50
Al
IV
0.51
0.51
0.51
0.50
0.49
0.49
0.50
0.50
Al
VI
2.33
2.32
2.34
2.32
2.35
2.35
2.34
2.34
Fe
2+
2.30
2.32
2.29
2.38
2.24
2.23
2.29
2.26
Mn
0.09
0.09
0.08
0.09
0.07
0.07
0.08
0.07
Mg
0.30
0.31
0.32
0.24
0.35
0.36
0.31
0.35
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.07
0.07
Soma íons
2.75
2.77
2.75
2.77
2.72
2.72
2.74
2.74
Total Si
2.49
2.49
2.49
2.50
2.51
2.51
2.50
2.50
Total Al
2.33
2.32
2.34
2.32
2.35
2.35
2.34
2.34
alm(Fe)
83.70
83.69
83.30
85.96
82.50
81.92
83.64
82.36
spe(Mn)
3.10
3.07
2.74
3.25
2.68
2.53
2.81
2.48
py(Mg)
10.95
11.13
11.77
8.63
12.75
13.19
11.15
12.74
gro(Ca)
2.26
2.12
2.19
2.16
2.08
2.36
2.41
2.42
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
110
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J26(1)c JJ26(1)c J26(1)pc J26(1)pc J26(1)pc J26(1)bcd
J26(1)bbt
J26(1)bbt
113
114
115
116
117
118
119
120
SiO
2
37.82
37.59
37.30
37.67
37.70
37.73
37.64
36.92
Al
2
O
3
21.67
21.29
21.14
21.59
21.53
21.47
21.48
21.18
FeO
33.62
34.98
35.66
34.08
34.27
35.14
35.42
35.29
MnO
1.11
1.29
1.55
1.01
1.27
1.34
1.47
1.19
MgO
5.45
4.43
3.84
5.27
4.72
4.05
4.45
4.11
CaO
0.93
0.97
0.94
0.97
0.88
0.84
0.86
0.81
Total
100.59
100.55
100.43
100.59
100.37
100.56
101.32
99.49
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.63
0.62
0.63
0.63
0.63
0.63
0.61
Al
2
O
3
0.72
0.71
0.70
0.72
0.72
0.71
0.71
0.70
FeO
0.56
0.58
0.59
0.57
0.57
0.58
0.59
0.59
MnO
0.02
0.02
0.03
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.09
0.07
0.06
0.09
0.08
0.07
0.07
0.07
CaO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.01
0.01
0.01
0.01
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.50
2.50
2.49
2.49
2.50
2.50
2.48
2.48
Al
IV
0.50
0.50
0.51
0.51
0.50
0.50
0.52
0.52
Al
VI
2.36
2.32
2.30
2.35
2.35
2.34
2.32
2.32
Fe
2+
2.22
2.32
2.38
2.25
2.27
2.33
2.34
2.37
Mn
0.07
0.09
0.10
0.07
0.08
0.09
0.10
0.08
Mg
0.36
0.29
0.26
0.35
0.31
0.27
0.29
0.28
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.05
Soma íons
2.71
2.77
2.80
2.73
2.73
2.74
2.78
2.78
Total Si
2.50
2.50
2.49
2.49
2.50
2.50
2.48
2.48
Total Al
2.36
2.32
2.30
2.35
2.35
2.34
2.32
2.32
alm(Fe)
81.80
83.95
84.91
82.43
83.32
84.95
83.93
85.25
spe(Mn)
2.69
3.09
3.69
2.45
3.08
3.23
3.49
2.87
py(Mg)
13.25
10.64
9.15
12.76
11.48
9.78
10.55
9.93
gro(Ca)
2.26
2.32
2.24
2.35
2.13
2.04
2.03
1.95
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
111
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J26(1)bbt
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)pc
121
122
123
124
125
126
127
128
SiO
2
37.39
38.26
38.22
38.31
38.69
38.44
38.65
38.72
Al
2
O
3
21.49
21.64
21.81
21.85
21.88
21.82
21.87
21.92
FeO
35.70
32.27
31.78
30.84
31.06
30.27
29.33
29.62
MnO
1.31
1.07
0.91
1.01
0.82
0.96
0.73
0.88
MgO
4.62
6.42
6.75
7.23
7.90
7.69
8.66
8.79
CaO
0.79
0.98
0.92
0.91
0.91
0.92
0.90
0.93
Total
101.30
100.64
100.38
100.16
101.27
100.10
100.15
100.87
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.64
0.64
0.64
0.64
0.64
0.64
0.64
Al
2
O
3
0.72
0.72
0.73
0.73
0.73
0.73
0.73
0.73
FeO
0.59
0.54
0.53
0.51
0.52
0.50
0.49
0.49
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.01
0.02
0.01
0.01
MgO
0.08
0.11
0.11
0.12
0.13
0.13
0.14
0.15
CaO
0.01
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.47
2.52
2.52
2.52
2.53
2.53
2.54
2.53
Al
IV
0.53
0.48
0.48
0.48
0.47
0.47
0.46
0.47
Al
VI
2.31
2.37
2.39
2.40
2.39
2.41
2.42
2.40
Fe
2+
2.36
2.13
2.09
2.03
2.03
1.99
1.93
1.94
Mn
0.09
0.07
0.06
0.07
0.05
0.06
0.05
0.06
Mg
0.31
0.42
0.44
0.48
0.52
0.51
0.57
0.58
Ca
0.05
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.80
2.68
2.66
2.63
2.66
2.62
2.60
2.63
Total Si
2.47
2.52
2.52
2.52
2.53
2.53
2.54
2.53
Total Al
2.31
2.37
2.39
2.40
2.39
2.41
2.42
2.40
alm(Fe)
84.17
79.22
78.75
77.11
76.33
75.99
74.03
73.65
spe(Mn)
3.08
2.62
2.26
2.52
2.02
2.41
1.83
2.20
py(Mg)
10.89
15.75
16.72
18.09
19.41
19.30
21.86
21.85
gro(Ca)
1.86
2.41
2.27
2.28
2.24
2.30
2.28
2.30
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
112
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)c J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(1)pc J27(1)bcd
J27(1)bcd
129
130
131
132
133
134
135
136
SiO
2
38.40
38.95
38.86
38.69
39.03
38.77
37.97
38.08
Al
2
O
3
21.64
21.85
21.95
21.82
21.87
21.95
21.66
21.72
FeO
31.76
28.85
29.03
28.73
29.58
28.97
30.72
30.63
MnO
0.89
0.83
0.78
0.81
0.77
0.79
0.94
0.83
MgO
6.86
8.66
8.96
8.88
8.75
9.10
7.09
7.59
CaO
0.95
0.95
0.93
0.89
0.98
0.89
0.96
0.91
Total
100.49
100.07
100.51
99.81
100.97
100.47
99.34
99.76
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.64
0.65
0.65
0.64
0.65
0.65
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.72
0.73
0.73
0.73
0.73
0.73
0.72
0.72
FeO
0.53
0.48
0.48
0.48
0.49
0.48
0.51
0.51
MnO
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.01
MgO
0.11
0.14
0.15
0.15
0.15
0.15
0.12
0.13
CaO
0.02
0.02
0.02
0.01
0.02
0.01
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.53
2.56
2.54
2.55
2.55
2.54
2.52
2.52
Al
IV
0.47
0.44
0.46
0.45
0.45
0.46
0.48
0.48
Al
V
I
2.38
2.43
2.42
2.42
2.41
2.42
2.40
2.40
Fe
2+
2.09
1.89
1.90
1.89
1.93
1.90
2.04
2.03
Mn
0.06
0.05
0.05
0.05
0.05
0.05
0.06
0.06
Mg
0.45
0.57
0.59
0.58
0.57
0.60
0.47
0.50
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.66
2.58
2.60
2.59
2.62
2.60
2.64
2.64
Total Si
2.53
2.56
2.54
2.55
2.55
2.54
2.52
2.52
Total Al
2.38
2.43
2.42
2.42
2.41
2.42
2.40
2.40
alm(Fe)
78.51
73.44
73.14
73.11
73.82
72.88
77.36
76.65
spe(Mn)
2.20
2.10
1.96
2.05
1.91
1.98
2.37
2.08
py(Mg)
16.95
22.05
22.57
22.59
21.84
22.90
17.86
18.99
gro(Ca)
2.35
2.41
2.33
2.25
2.43
2.24
2.40
2.28
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
113
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J27(1)bcd
J27(1)bcd
J27(2)bcd
J27(2)bbt
J27(2)bbt
J27(2)bcd
J27(2)-
bbt
J27(2)bcd
137
138
139
140
141
142
143
144
SiO
2
39.02
38.74
38.33
38.12
38.48
38.38
38.21
38.03
Al
2
O
3
21.81
21.80
21.56
21.60
21.52
21.55
21.59
21.48
FeO
30.57
29.63
32.03
32.07
32.13
32.64
32.39
31.97
MnO
0.81
0.76
1.13
1.20
1.21
1.13
1.02
1.03
MgO
8.27
8.56
6.48
6.21
6.40
6.13
6.44
6.09
CaO
0.89
0.95
0.98
0.92
0.97
0.90
0.90
0.91
Total
101.36
100.43
100.50
100.12
100.71
100.74
100.55
99.51
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.65
0.64
0.64
0.63
0.64
0.64
0.64
0.63
Al
2
O
3
0.73
0.73
0.72
0.72
0.72
0.72
0.72
0.71
FeO
0.51
0.49
0.53
0.53
0.53
0.54
0.54
0.53
MnO
0.01
0.01
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.14
0.14
0.11
0.10
0.11
0.10
0.11
0.10
CaO
0.01
0.02
0.02
0.02
0.02
0.01
0.01
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.54
2.54
2.53
2.52
2.53
2.53
2.52
2.53
Al
IV
0.46
0.46
0.47
0.48
0.47
0.47
0.48
0.47
Al
VI
2.39
2.41
2.37
2.38
2.37
2.37
2.37
2.38
Fe
2+
1.99
1.95
2.11
2.12
2.12
2.15
2.14
2.13
Mn
0.05
0.05
0.07
0.08
0.08
0.07
0.07
0.07
Mg
0.54
0.56
0.43
0.41
0.42
0.40
0.42
0.40
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.64
2.62
2.68
2.67
2.68
2.69
2.69
2.66
Total Si
2.54
2.54
2.53
2.52
2.53
2.53
2.52
2.53
Total Al
2.39
2.41
2.37
2.38
2.37
2.37
2.37
2.38
alm(Fe)
75.41
74.27
78.86
79.39
78.91
80.00
79.49
79.92
spe(Mn)
2.00
1.89
2.78
2.97
2.98
2.77
2.50
2.57
py(Mg)
20.39
21.45
15.94
15.37
15.72
15.03
15.81
15.22
gro(Ca)
2.20
2.39
2.42
2.27
2.39
2.21
2.20
2.28
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
114
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos
J27(2)pc J27(2)c J27(2)pc J27(2)bcd
J27(2)bcd
J27(2)bcd
J27(2)bcd
J27(2)bcd
145
146
147
148
149
150
151
152
SiO
2
38.31
38.27
38.31
38.20
38.22
38.62
37.88
38.10
Al
2
O
3
21.53
21.55
21.48
21.50
21.74
21.61
21.47
21.42
FeO
30.95
30.99
31.11
33.03
31.42
30.37
33.43
31.81
MnO
1.02
1.03
0.98
1.16
1.04
0.98
1.11
1.06
MgO
7.38
7.03
6.64
5.95
7.00
7.49
5.54
6.00
CaO
0.91
0.96
0.97
0.95
0.92
0.93
0.92
0.96
Total
100.10
99.83
99.49
100.80
100.34
100.01
100.36
99.34
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.64
0.64
0.64
0.64
0.64
0.64
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.72
0.72
0.71
0.72
0.72
0.72
0.71
0.71
FeO
0.51
0.52
0.52
0.55
0.52
0.51
0.56
0.53
MnO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
MgO
0.12
0.12
0.11
0.10
0.12
0.12
0.09
0.10
CaO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.53
2.53
2.54
2.52
2.52
2.55
2.51
2.54
Al
IV
0.47
0.47
0.46
0.48
0.48
0.45
0.49
0.46
Al
VI
2.38
2.39
2.40
2.35
2.39
2.40
2.35
2.39
Fe
2+
2.05
2.05
2.07
2.18
2.07
2.00
2.21
2.12
Mn
0.07
0.07
0.06
0.08
0.07
0.06
0.07
0.07
Mg
0.49
0.47
0.44
0.39
0.46
0.49
0.37
0.40
Ca
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
0.06
Soma íons
2.66
2.65
2.64
2.71
2.66
2.62
2.72
2.65
Total Si
2.53
2.53
2.54
2.52
2.52
2.55
2.51
2.54
Total Al
2.38
2.39
2.40
2.35
2.39
2.40
2.35
2.39
alm(Fe)
76.88
77.46
78.37
80.38
77.82
76.36
81.54
79.87
spe(Mn)
2.54
2.57
2.46
2.83
2.57
2.47
2.70
2.65
py(Mg)
18.33
17.57
16.72
14.48
17.33
18.83
13.52
15.06
gro(Ca)
2.26
2.40
2.45
2.31
2.28
2.33
2.25
2.42
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
115
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em óxidos
J28(1)bpl
J28(1)bpl
J28(1)bcd
J28(1)bcd
J28(1)bcd
J28(1)bcd
J28(1)c
J28(1)bpl
153
154
155
156
157
158
159
160
SiO
2
37.66
37.90
37.65
37.63
37.76
37.51
37.85
37.89
Al
2
O
3
21.32
21.27
21.41
21.42
21.20
21.48
21.36
21.49
FeO
33.95
33.62
34.45
33.80
34.62
35.13
34.09
34.29
MnO
2.10
2.04
2.19
2.03
2.18
2.04
1.93
1.96
MgO
3.93
4.12
3.82
4.03
3.68
3.83
4.23
4.37
CaO
1.00
0.92
1.00
1.00
0.96
1.00
0.94
0.99
Total
99.95
99.87
100.52
99.91
100.39
100.99
100.40
100.99
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.63
0.63
0.63
0.63
0.63
0.62
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.71
0.71
0.71
0.71
0.71
0.71
0.71
0.72
FeO
0.57
0.56
0.57
0.56
0.58
0.58
0.57
0.57
MnO
0.03
0.03
0.04
0.03
0.04
0.03
0.03
0.03
MgO
0.07
0.07
0.06
0.07
0.06
0.06
0.07
0.07
CaO
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.51
2.52
2.50
2.50
2.51
2.48
2.51
2.50
Al
IV
0.49
0.48
0.50
0.50
0.49
0.52
0.49
0.50
Al
VI
2.35
2.35
2.34
2.35
2.33
2.32
2.34
2.34
Fe
2+
2.26
2.24
2.28
2.25
2.30
2.32
2.26
2.26
Mn
0.14
0.14
0.14
0.14
0.14
0.13
0.13
0.13
Mg
0.26
0.27
0.25
0.27
0.24
0.25
0.28
0.29
Ca
0.07
0.06
0.07
0.07
0.06
0.07
0.06
0.07
Soma íons
2.73
2.71
2.75
2.72
2.75
2.78
2.73
2.75
Total Si
2.51
2.52
2.50
2.50
2.51
2.48
2.51
2.50
Total Al
2.35
2.35
2.34
2.35
2.33
2.32
2.34
2.34
alm(Fe)
82.85
82.60
83.10
82.73
83.56
83.65
82.78
82.41
spe(Mn)
5.11
5.01
5.27
4.97
5.26
4.85
4.68
4.72
py(Mg)
9.60
10.13
9.21
9.86
8.88
9.12
10.27
10.50
gro(Ca)
2.44
2.26
2.42
2.44
2.31
2.39
2.27
2.37
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
100.00
116
Anexo IX.1.1- Continuação das Análises de Granada
Porcentagem em
óxidos J28(1)bpl J28(1)bpl J28(1)bpl J28(1)bpl
161
162
163
164
SiO
2
37.50
37.96
37.58
37.64
Al
2
O
3
21.30
21.26
21.23
21.38
FeO
34.08
34.83
33.79
33.88
MnO
2.22
2.14
2.07
2.05
MgO
3.47
3.53
3.82
3.90
CaO
1.00
0.98
0.99
0.98
Total
99.56
100.70
99.47
99.82
Número de cátions normalizados para 12 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
0.62
0.63
0.63
0.63
Al
2
O
3
0.71
0.71
0.71
0.71
FeO
0.57
0.58
0.56
0.56
MnO
0.04
0.04
0.03
0.03
MgO
0.06
0.06
0.06
0.06
CaO
0.02
0.02
0.02
0.02
Número de íons com base em 12 oxigênios por unidade de fórmula
Si
2.50
2.51
2.51
2.51
Al
IV
0.50
0.49
0.49
0.49
Al
VI
2.35
2.33
2.35
2.35
Fe
2+
2.28
2.31
2.26
2.26
Mn
0.15
0.14
0.14
0.14
Mg
0.23
0.23
0.26
0.26
Ca
0.07
0.06
0.07
0.07
Soma íons
2.72
2.75
2.72
2.72
Total Si
2.50
2.51
2.51
2.51
Total Al
2.35
2.33
2.35
2.35
alm(Fe)
83.60
83.97
83.09
83.02
spe(Mn)
5.45
5.15
5.09
5.02
py(Mg)
8.50
8.52
9.39
9.54
gro(Ca)
2.45
2.36
2.44
2.41
Soma
100.00
100.00
100.00
100.00
117
Anexo IX.1.2- Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J4 bgd J4 bgd J4 bgd J4 c J4 c J4 c J4 bcd J4 bcd
1
2
3
4
5
6
7
8
SiO
2
36.77
36.48
35.48
35.87
35.77
34.86
35.24
36.56
TiO
2
3.64
3.61
3.63
3.76
3.82
3.70
3.60
3.14
Al
2
O
3
18.40
18.07
18.64
18.58
18.42
18.75
17.94
19.84
FeO 20.45
20.06
20.32
20.03
20.37
19.50
20.93
19.37
MnO 0.07
0.03
0.04
0.11
0.12
0.09
0.01
0.06
MgO 8.28
8.47
8.11
8.24
8.16
8.10
8.21
8.12
CaO 0.02
0.03
0.07
0.01
0.01
0.01
0.01
0.05
Na
2
O 0.19
0.19
0.17
0.20
0.22
0.21
0.15
0.23
K
2
O 8.52
8.52
8.50
8.51
8.67
8.77
8.50
8.69
F 0.17
0.20
0.22
0.38
0.38
0.39
0.34
0.38
Cl 0.01
0.02
0.00
0.01
0.00
0.00
0.01
0.00
O=F 0.07
0.08
0.09
0.16
0.16
0.16
0.14
0.16
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
4.17
4.12
4.08
4.01
4.01
3.95
3.98
4.06
Total 100.62
99.71
99.15
99.53
99.78
98.17
98.77
100.35
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.18
5.19
5.08
5.13
5.12
5.05
5.10
5.16
TiO
2
0.39
0.39
0.39
0.40
0.41
0.40
0.39
0.33
Al
2
O
3
3.06
3.03
3.15
3.13
3.11
3.21
3.06
3.30
FeO 2.41
2.39
2.44
2.40
2.44
2.37
2.53
2.29
MnO 0.01
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
MgO 1.74
1.79
1.73
1.76
1.74
1.75
1.77
1.71
CaO 0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
Na
2
O 0.05
0.05
0.05
0.05
0.06
0.06
0.04
0.06
K
2
O 1.53
1.55
1.55
1.55
1.58
1.62
1.57
1.57
H
2
O 3.92
3.91
3.90
3.83
3.83
3.82
3.84
3.83
F 0.07
0.09
0.10
0.17
0.17
0.18
0.16
0.17
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 4.17
4.12
4.08
4.01
4.01
3.95
3.98
4.06
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.59
1.60
1.61
1.61
1.64
1.68
1.61
1.64
Y 4.16
4.18
4.17
4.17
4.19
4.13
4.30
4.01
AlZ(iv) 2.82
2.81
2.92
2.87
2.88
2.95
2.90
2.84
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.55
4.57
4.56
4.57
4.60
4.53
4.70
4.34
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.16
4.18
4.17
4.17
4.19
4.13
4.30
4.01
M2 0.39
0.39
0.39
0.40
0.41
0.40
0.39
0.33
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
118
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J10(1) c
J10(1)
bgd
J10(1)
bgd J13b bcd
J13b c J16 bbt J16 bbt J16 bbt
9
10
11
12
13
14
15
16
SiO
2
35.69
36.77
35.49
35.30
35.71
37.04
35.75
36.36
TiO
2
3.80
3.67
3.65
3.62
3.79
2.85
2.78
2.79
Al
2
O
3
18.72
18.40
18.34
17.95
18.70
18.08
18.24
18.33
FeO 20.35
20.42
18.32
20.84
20.35
17.83
18.71
18.93
MnO 0.12
0.07
0.11
0.02
0.12
0.06
0.02
0.03
MgO 8.17
8.25
10.51
8.26
8.17
10.67
10.63
10.38
CaO 0.01
0.02
0.06
0.02
0.01
0.05
0.06
0.08
Na
2
O 0.22
0.19
0.15
0.17
0.22
0.15
0.10
0.14
K
2
O 8.67
8.52
9.05
8.81
8.67
8.66
8.65
8.57
F 0.38
0.17
0.08
0.37
0.38
0.04
0.14
0.12
Cl 0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
O=F 0.16
0.07
0.03
0.16
0.16
0.02
0.06
0.05
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
4.02
4.17
4.20
3.97
4.02
4.25
4.14
4.19
Total 99.99
100.59
99.92
99.18
99.98
99.65
99.15
99.84
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.10
5.19
5.02
5.10
5.10
5.20
5.09
5.13
TiO
2
0.41
0.39
0.39
0.39
0.41
0.30
0.30
0.30
Al
2
O
3
3.15
3.06
3.06
3.06
3.15
2.99
3.06
3.05
FeO 2.43
2.41
2.17
2.52
2.43
2.10
2.23
2.24
MnO 0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.00
0.00
MgO 1.74
1.73
2.22
1.78
1.74
2.23
2.25
2.18
CaO 0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
Na
2
O 0.06
0.05
0.04
0.05
0.06
0.04
0.03
0.04
K
2
O 1.58
1.53
1.63
1.62
1.58
1.55
1.57
1.54
H
2
O 3.83
3.92
3.97
3.83
3.83
3.98
3.94
3.95
F 0.17
0.07
0.03
0.17
0.17
0.02
0.06
0.05
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 4.02
4.17
4.20
3.97
4.02
4.25
4.14
4.19
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.64
1.59
1.68
1.67
1.64
1.60
1.61
1.59
Y 4.18
4.15
4.40
4.30
4.18
4.34
4.48
4.42
AlZ(iv) 2.90
2.81
2.98
2.90
2.90
2.80
2.91
2.87
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.59
4.54
4.78
4.69
4.59
4.64
4.78
4.72
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.18
4.15
4.40
4.30
4.18
4.34
4.48
4.42
M2 0.41
0.39
0.39
0.39
0.41
0.30
0.30
0.30
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
119
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J16 bbt J16 c J16 c J16 c J16 bpl J16 bpl J18 bbt J18 bbt
17
18
19
20
21
22
23
24
SiO
2
36.59
36.65
35.03
34.67
35.68
35.75
35.29
36.39
TiO
2
2.90
3.53
3.49
3.48
2.63
3.38
1.25
1.02
Al
2
O
3
18.39
18.40
17.96
18.28
18.12
18.33
19.48
19.75
FeO 17.98
18.32
18.40
18.32
17.97
18.42
16.75
16.05
MnO 0.01
0.06
0.00
0.11
0.08
0.11
0.07
0.25
MgO 10.48
10.40
10.31
10.51
11.21
10.48
12.26
12.82
CaO 0.05
0.03
0.06
0.06
0.06
0.08
0.03
0.05
Na
2
O 0.08
0.11
0.14
0.15
0.19
0.21
0.25
0.25
K
2
O 9.14
9.10
8.99
9.05
8.56
8.83
8.92
8.34
F 0.09
0.21
0.24
0.08
0.10
0.16
0.79
0.97
Cl 0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.21
0.20
O=F 0.04
0.09
0.10
0.03
0.04
0.07
0.33
0.41
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.05
0.05
H
2
O
+
4.21
4.18
4.06
4.15
4.16
4.16
3.73
3.69
Total 99.87
100.91
98.57
98.82
98.71
99.82
98.66
99.33
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.15
5.13
5.03
4.96
5.08
5.06
5.09
5.19
TiO
2
0.31
0.37
0.38
0.37
0.28
0.36
0.14
0.11
Al
2
O
3
3.05
3.04
3.04
3.08
3.04
3.06
3.31
3.32
FeO 2.12
2.15
2.21
2.19
2.14
2.18
2.02
1.92
MnO 0.00
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.01
0.03
MgO 2.20
2.17
2.21
2.24
2.38
2.21
2.64
2.72
CaO 0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
Na
2
O 0.02
0.03
0.04
0.04
0.05
0.06
0.07
0.07
K
2
O 1.64
1.63
1.65
1.65
1.55
1.59
1.64
1.52
H
2
O 3.96
3.91
3.89
3.97
3.96
3.93
3.59
3.51
F 0.04
0.09
0.11
0.03
0.04
0.07
0.36
0.44
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.05
0.05
%H
2
O 4.21
4.18
4.06
4.15
4.16
4.16
3.73
3.69
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.67
1.66
1.70
1.70
1.61
1.66
1.72
1.60
Y 4.32
4.33
4.42
4.45
4.53
4.40
4.67
4.67
AlZ(iv) 2.85
2.87
2.97
3.04
2.92
2.94
2.91
2.81
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.63
4.70
4.80
4.82
4.81
4.76
4.80
4.78
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.32
4.33
4.42
4.45
4.53
4.40
4.67
4.67
M2 0.31
0.37
0.38
0.37
0.28
0.36
0.14
0.11
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
120
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos
J19(1)
bgd
J19(1)
bgd
J19(1)
bgd J19 (1) c J19(1) c
J21 (2)
bgd
J21 (2)
bgd
J21 (2)
bgd
25
26
27
28
29
30
31
32
SiO
2
35.46
35.33
35.48
35.89
34.84
34.96
35.72
36.37
TiO
2
4.41
4.08
5.11
4.49
4.74
1.30
1.27
1.20
Al
2
O
3
14.79
15.28
14.70
14.51
15.05
20.61
20.19
20.43
FeO 28.00
29.49
26.92
28.76
27.92
16.34
16.48
16.26
MnO 0.31
0.25
0.29
0.33
0.29
0.13
0.25
0.04
MgO 4.01
4.24
3.81
4.02
4.03
12.49
12.36
12.46
CaO 0.09
0.04
0.03
0.03
0.03
0.04
0.04
0.04
Na
2
O 0.05
0.06
0.07
0.07
0.04
0.15
0.11
0.14
K
2
O 8.19
7.24
8.87
8.75
8.86
9.15
9.10
9.13
F 0.30
0.27
0.11
0.28
0.32
0.38
0.18
0.05
Cl 0.02
0.04
0.05
0.01
0.03
0.00
0.01
0.00
O=F 0.13
0.11
0.05
0.12
0.13
0.16
0.08
0.02
O=Cl 0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
3.89
3.93
3.99
3.94
3.88
4.05
4.18
4.29
Total 99.39
100.11
99.37
100.96
99.88
99.45
99.80
100.40
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.26
5.21
5.24
5.27
5.17
4.95
5.02
5.05
TiO
2
0.49
0.45
0.57
0.50
0.53
0.14
0.13
0.13
Al
2
O
3
2.59
2.65
2.56
2.51
2.63
3.44
3.34
3.35
FeO 3.48
3.64
3.33
3.54
3.47
1.94
1.94
1.89
MnO 0.04
0.03
0.04
0.04
0.04
0.02
0.03
0.00
MgO 0.89
0.93
0.84
0.88
0.89
2.63
2.59
2.58
CaO 0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
Na
2
O 0.01
0.02
0.02
0.02
0.01
0.04
0.03
0.04
K
2
O 1.55
1.36
1.67
1.64
1.68
1.65
1.63
1.62
H
2
O 3.85
3.86
3.94
3.87
3.84
3.83
3.92
3.98
F 0.14
0.13
0.05
0.13
0.15
0.17
0.08
0.02
Cl 0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 3.89
3.93
3.99
3.94
3.88
4.05
4.18
4.29
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.58
1.38
1.70
1.67
1.69
1.70
1.66
1.66
Y 4.40
4.60
4.20
4.46
4.39
4.58
4.55
4.47
AlZ(iv) 2.74
2.79
2.76
2.73
2.83
3.05
2.98
2.95
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.89
5.05
4.77
4.95
4.92
4.72
4.69
4.60
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.40
4.60
4.20
4.46
4.39
4.58
4.55
4.47
M2 0.49
0.45
0.57
0.50
0.53
0.14
0.13
0.13
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
121
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos
J21 (2)
bgd
J21 (2)
bgd J21 (2) c J21 (2) c
J21 (2)
bpl
J21(2)
bpl
J21 (1)
bgd
J21 (1)
bgd
33
34
35
36
37
38
39
40
SiO
2
36.57
35.53
37.07
37.38
36.33
36.90
36.05
37.72
TiO
2
1.23
1.24
1.51
1.44
1.65
1.62
1.58
1.54
Al
2
O
3
20.25
20.25
19.87
20.13
19.39
20.00
19.51
20.17
FeO 15.74
15.93
16.51
15.93
16.25
16.34
16.94
16.83
MnO 0.12
0.21
0.09
0.06
0.02
0.09
0.18
0.22
MgO 12.49
12.37
11.77
11.86
11.36
11.95
11.91
12.06
CaO 0.05
0.04
0.04
0.05
0.08
0.05
0.07
0.03
Na
2
O 0.13
0.13
0.16
0.17
0.15
0.11
0.08
0.12
K
2
O 9.03
9.01
9.11
9.20
8.99
9.12
8.15
9.23
F 0.28
0.21
0.12
0.33
0.36
0.21
0.15
0.37
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.02
0.00
0.00
O=F 0.12
0.09
0.05
0.14
0.15
0.09
0.06
0.15
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
4.16
4.14
4.25
4.16
4.04
4.20
4.17
2.98
Total 99.93
98.96
100.45
100.56
98.47
100.53
98.74
101.11
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.11
5.02
5.15
5.20
5.16
5.13
5.09
5.37
TiO
2
0.13
0.13
0.16
0.15
0.18
0.17
0.17
0.17
Al
2
O
3
3.33
3.37
3.26
3.30
3.25
3.28
3.25
3.39
FeO 1.84
1.88
1.92
1.85
1.93
1.90
2.00
2.01
MnO 0.01
0.02
0.01
0.01
0.00
0.01
0.02
0.03
MgO 2.60
2.60
2.44
2.46
2.41
2.48
2.51
2.56
CaO 0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.01
0.00
Na
2
O 0.03
0.04
0.04
0.05
0.04
0.03
0.02
0.03
K
2
O 1.61
1.62
1.62
1.63
1.63
1.62
1.47
1.68
H
2
O 3.88
3.91
3.95
3.86
3.84
3.90
3.93
2.83
F 0.12
0.09
0.05
0.14
0.16
0.09
0.07
0.16
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 4.16
4.14
4.25
4.16
4.04
4.20
4.17
2.98
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
3.00
X 1.65
1.66
1.66
1.68
1.68
1.66
1.50
1.71
Y 4.46
4.51
4.37
4.32
4.34
4.39
4.53
4.59
AlZ(iv) 2.89
2.98
2.85
2.80
2.84
2.87
2.91
2.63
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.59
4.64
4.53
4.47
4.52
4.56
4.70
4.76
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.46
4.51
4.37
4.32
4.34
4.39
4.53
4.59
M2 0.13
0.13
0.16
0.15
0.18
0.17
0.17
0.17
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
122
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos
J21 (1)
bgd
J21 (1)
bgd J21 (1) c J23 bpl J23 c J23 c J23 bms J23 bbt
41
42
43
44
45
46
47
48
SiO
2
37.47
37.19
36.94
38.09
38.45
38.42
39.46
46.66
TiO
2
1.48
1.53
1.57
1.61
1.55
1.56
1.51
0.76
Al
2
O
3
19.86
20.12
19.92
19.41
19.52
19.80
20.89
35.39
FeO 16.93
17.00
16.49
7.91
7.97
7.79
7.76
0.73
MnO 0.13
0.02
0.09
0.28
0.23
0.23
0.27
0.00
MgO 11.99
12.09
11.73
16.38
16.58
16.55
15.83
1.20
CaO 0.04
0.03
0.06
0.04
0.03
0.06
0.07
0.00
Na
2
O 0.16
0.15
0.16
0.13
0.13
0.13
0.10
0.40
K
2
O 9.07
9.22
9.35
10.08
9.91
9.71
9.45
10.76
F 0.20
0.19
0.17
0.87
0.90
0.98
0.91
0.11
Cl 0.01
0.00
0.00
0.11
0.11
0.11
0.11
0.11
O=F 0.08
0.08
0.07
0.37
0.38
0.41
0.38
0.04
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
H
2
O
+
4.24
4.25
4.23
3.85
3.86
3.82
3.92
4.67
Total 101.50
101.70
100.62
98.35
98.83
98.71
99.87
100.71
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.17
5.13
5.14
5.32
5.34
5.34
5.39
5.89
TiO
2
0.15
0.16
0.16
0.17
0.16
0.16
0.16
0.07
Al
2
O
3
3.23
3.27
3.27
3.20
3.20
3.24
3.37
5.26
FeO 1.96
1.96
1.92
0.92
0.93
0.91
0.89
0.08
MnO 0.01
0.00
0.01
0.03
0.03
0.03
0.03
0.00
MgO 2.47
2.48
2.43
3.41
3.43
3.43
3.22
0.23
CaO 0.01
0.00
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.00
Na
2
O 0.04
0.04
0.04
0.03
0.03
0.03
0.03
0.10
K
2
O 1.60
1.62
1.66
1.80
1.76
1.72
1.65
1.73
H
2
O 3.91
3.92
3.93
3.59
3.58
3.54
3.58
3.93
F 0.09
0.08
0.07
0.39
0.39
0.43
0.40
0.04
Cl 0.00
0.00
0.00
0.03
0.03
0.03
0.03
0.02
%H
2
O 4.24
4.25
4.23
3.85
3.86
3.82
3.92
4.67
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.65
1.67
1.71
1.84
1.79
1.77
1.68
1.83
Y 4.44
4.45
4.36
4.37
4.39
4.36
4.14
0.30
AlZ(iv) 2.83
2.87
2.86
2.68
2.66
2.66
2.61
2.11
AlY 0.00
0.00
0.00
0.51
0.54
0.58
0.76
3.15
TY 4.59
4.61
4.53
5.05
5.08
5.10
5.06
3.53
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.44
4.45
4.36
4.37
4.39
4.36
4.14
0.30
M2 0.15
0.16
0.16
0.68
0.70
0.75
0.91
3.22
Classificação Biotita Biotita Biotita
Mg-
biotita
Mg-
biotita
Mg-
biotita
Mg-
biotita
Muscovita
123
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J23 bbt J23 c J23 c J23 c J23 bpl J23 bpl J23 bbt J23 bbt
49
50
51
52
53
54
55
56
SiO
2
46.41
46.74
46.60
46.70
46.31
46.93
46.66
46.96
TiO
2
1.08
1.05
0.79
0.27
0.26
0.43
0.26
0.15
Al
2
O
3
34.95
35.20
35.23
35.71
36.11
35.78
35.82
36.43
FeO 0.60
0.53
0.71
0.63
0.58
0.55
0.58
0.64
MnO 0.04
0.02
0.00
0.00
0.10
0.00
0.00
0.04
MgO 1.11
1.01
1.06
0.98
0.97
1.05
1.03
1.03
CaO 0.01
0.03
0.01
0.00
0.00
0.01
0.02
0.01
Na
2
O 0.40
0.37
0.45
0.47
0.44
0.39
0.48
0.48
K
2
O 10.58
10.44
10.58
10.52
10.55
10.48
10.70
10.37
F 0.27
0.01
0.14
0.09
0.05
0.03
0.12
0.05
Cl 0.11
0.11
0.11
0.11
0.11
0.11
0.11
0.11
O=F 0.11
0.00
0.06
0.04
0.02
0.01
0.05
0.02
O=Cl 0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
H
2
O
+
4.55
4.72
4.63
4.67
4.69
4.71
4.65
4.73
Total 99.98
100.19
100.22
100.07
100.12
100.44
100.36
100.95
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.91
5.90
5.90
5.91
5.86
5.91
5.90
5.89
TiO
2
0.10
0.10
0.08
0.03
0.02
0.04
0.02
0.01
Al
2
O
3
5.24
5.24
5.26
5.33
5.39
5.31
5.34
5.38
FeO 0.06
0.06
0.08
0.07
0.06
0.06
0.06
0.07
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
MgO 0.21
0.19
0.20
0.18
0.18
0.20
0.19
0.19
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.10
0.09
0.11
0.11
0.11
0.09
0.12
0.12
K
2
O 1.72
1.68
1.71
1.70
1.70
1.68
1.73
1.66
H
2
O 3.87
3.97
3.92
3.94
3.96
3.96
3.93
3.96
F 0.11
0.00
0.06
0.03
0.02
0.01
0.05
0.02
Cl 0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
%H
2
O 4.55
4.72
4.63
4.67
4.69
4.71
4.65
4.73
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.82
1.78
1.82
1.81
1.81
1.78
1.85
1.78
Y 0.28
0.25
0.28
0.25
0.25
0.25
0.25
0.26
AlZ(iv) 2.09
2.10
2.10
2.09
2.14
2.09
2.10
2.11
AlY 3.15
3.14
3.16
3.24
3.24
3.22
3.24
3.27
TY 3.53
3.48
3.51
3.51
3.52
3.52
3.52
3.55
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 0.28
0.25
0.28
0.25
0.25
0.25
0.25
0.26
M2 3.25
3.24
3.24
3.26
3.27
3.26
3.26
3.28
Classificação Muscovita
Muscovita
Muscovita
Muscovita
Muscovita
Muscovita
Muscovita
Muscovita
124
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J23 bqz J23 bqz J23 bqz J25(1)bgd
J25(1)bpl J 25(1)bpl
J26(1)bgd
J26(1)bgd
57
58
59
60
61
62
63
64
SiO
2
47.29
46.69
46.46
37.13
37.16
37.22
35.63
36.87
TiO
2
0.42
0.57
0.24
4.10
4.14
3.61
4.51
4.93
Al
2
O
3
36.24
36.07
35.88
17.12
16.76
17.02
16.81
17.09
FeO 0.63
0.65
0.58
17.90
17.76
17.31
17.57
18.04
MnO 0.09
0.00
0.15
0.04
0.00
0.01
0.01
0.13
MgO 1.02
0.99
1.03
11.47
11.78
12.47
10.69
10.60
CaO 0.00
0.02
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.41
0.36
0.46
0.14
0.13
0.09
0.13
0.20
K
2
O 10.68
10.71
10.67
9.30
9.55
9.27
9.49
9.68
F 0.22
0.03
0.12
0.80
0.94
0.98
0.54
0.38
Cl 0.11
0.11
0.11
0.06
0.09
0.05
0.09
0.11
O=F 0.09
0.01
0.05
0.33
0.40
0.41
0.23
0.16
O=Cl 0.02
0.02
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
4.66
4.73
4.65
3.87
3.79
3.78
3.91
4.10
Total 101.64
100.88
100.30
101.59
101.70
101.39
99.15
101.98
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.92
5.87
5.88
5.23
5.25
5.26
5.13
5.16
TiO
2
0.04
0.05
0.02
0.43
0.44
0.38
0.49
0.52
Al
2
O
3
5.35
5.34
5.35
2.84
2.79
2.83
2.85
2.82
FeO 0.07
0.07
0.06
2.11
2.10
2.05
2.12
2.11
MnO 0.01
0.00
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
MgO 0.19
0.18
0.20
2.41
2.48
2.62
2.29
2.21
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.10
0.09
0.11
0.04
0.04
0.02
0.03
0.05
K
2
O 1.70
1.72
1.72
1.67
1.72
1.67
1.74
1.73
H
2
O 3.89
3.97
3.93
3.65
3.58
3.56
3.75
3.83
F 0.09
0.01
0.05
0.35
0.42
0.44
0.25
0.17
Cl 0.02
0.02
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 4.66
4.73
4.65
3.87
3.79
3.78
3.91
4.10
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.80
1.81
1.84
1.71
1.76
1.70
1.78
1.78
Y 0.27
0.25
0.27
4.53
4.58
4.67
4.41
4.34
AlZ(iv) 2.08
2.13
2.12
2.77
2.75
2.74
2.87
2.84
AlY 3.26
3.21
3.23
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 3.57
3.52
3.53
4.96
5.02
5.06
4.90
4.86
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 0.27
0.25
0.27
4.53
4.58
4.67
4.41
4.34
M2 3.30
3.26
3.26
0.43
0.44
0.38
0.49
0.52
Classificação Muscovita
Muscovita
Muscovita
Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
125
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J26(1)bgd
J26(1)c J26(1)c J26(1)bbt
J26(1)bbt
J27(1)bgd
J27(1)c J27(1)bqz
65
66
67
68
69
70
71
72
SiO
2
36.20
36.44
35.93
36.42
36.25
38.41
38.44
38.40
TiO
2
4.86
4.97
4.82
4.93
5.07
3.13
3.21
2.86
Al
2
O
3
17.08
17.35
17.16
17.18
17.31
16.69
16.99
17.02
FeO 18.54
17.39
17.84
17.70
18.35
11.64
11.37
11.50
MnO 0.00
0.00
0.07
0.10
0.05
0.02
0.06
0.03
MgO 10.60
10.54
10.45
10.67
10.69
16.51
16.53
16.87
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.14
0.21
0.19
0.19
0.21
0.13
0.12
0.10
K
2
O 9.54
9.51
9.39
9.77
9.65
9.40
9.64
9.42
F 0.71
0.42
0.51
0.57
0.47
1.43
1.49
1.46
Cl 0.10
0.13
0.09
0.13
0.09
0.08
0.05
0.03
O=F 0.30
0.18
0.21
0.24
0.20
0.60
0.63
0.62
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
3.88
4.04
3.96
3.97
4.04
3.59
3.58
3.59
Total 101.36
100.83
100.19
101.39
101.98
100.42
100.84
100.67
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.14
5.14
5.12
5.15
5.09
5.39
5.38
5.38
TiO
2
0.52
0.53
0.52
0.52
0.54
0.33
0.34
0.30
Al
2
O
3
2.86
2.89
2.88
2.86
2.87
2.76
2.80
2.81
FeO 2.20
2.05
2.13
2.09
2.16
1.37
1.33
1.35
MnO 0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
MgO 2.24
2.22
2.22
2.25
2.24
3.46
3.45
3.52
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.04
0.06
0.05
0.05
0.06
0.04
0.03
0.03
K
2
O 1.73
1.71
1.71
1.76
1.73
1.68
1.72
1.68
H
2
O 3.68
3.81
3.77
3.74
3.79
3.36
3.34
3.35
F 0.32
0.19
0.23
0.26
0.21
0.64
0.66
0.65
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 3.88
4.04
3.96
3.97
4.04
3.59
3.58
3.59
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.77
1.77
1.76
1.81
1.79
1.72
1.75
1.71
Y 4.45
4.27
4.35
4.35
4.40
4.83
4.79
4.87
AlZ(iv) 2.86
2.86
2.88
2.85
2.91
2.61
2.62
2.62
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.96
4.80
4.87
4.88
4.94
5.16
5.12
5.17
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.45
4.27
4.35
4.35
4.40
4.83
4.79
4.87
M2 0.52
0.53
0.52
0.52
0.54
0.33
0.34
0.30
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
126
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J27(1)bgd
J27(1)bgd
J27(1)c J27(1)bqz
J27(2)bcd
J27(2)bcd
J27(2)c J27(2)bpl
73
74
75
76
77
78
79
80
SiO
2
38.54
38.63
37.89
38.40
37.45
37.83
37.81
38.28
TiO
2
3.21
3.29
3.63
3.29
5.47
5.24
5.46
5.05
Al
2
O
3
17.15
17.01
17.09
16.81
16.48
16.61
16.50
16.77
FeO 12.47
12.35
12.92
11.85
14.64
14.91
15.28
15.58
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.04
0.00
0.01
0.01
MgO 16.02
15.83
15.21
15.96
12.58
12.52
12.54
12.62
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.13
0.12
0.14
0.16
0.14
0.16
0.18
0.18
K
2
O 9.51
9.84
9.97
9.74
9.73
9.67
9.68
9.75
F 1.15
1.44
0.98
1.28
0.95
0.87
0.76
0.51
Cl 0.06
0.08
0.08
0.06
0.10
0.08
0.10
0.10
O=F 0.49
0.61
0.41
0.54
0.40
0.37
0.32
0.22
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
3.77
3.61
3.84
3.67
3.81
3.87
3.94
4.11
Total 101.52
101.59
101.32
100.68
100.97
101.37
101.93
102.72
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.34
5.39
5.28
5.38
5.27
5.29
5.27
5.27
TiO
2
0.34
0.35
0.38
0.35
0.58
0.55
0.57
0.52
Al
2
O
3
2.80
2.80
2.81
2.78
2.73
2.74
2.71
2.72
FeO 1.45
1.44
1.51
1.39
1.72
1.75
1.78
1.80
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
MgO 3.31
3.29
3.16
3.33
2.64
2.61
2.60
2.59
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.03
0.03
0.04
0.04
0.04
0.04
0.05
0.05
K
2
O 1.68
1.75
1.77
1.74
1.75
1.73
1.72
1.71
H
2
O 3.49
3.36
3.57
3.43
3.58
3.61
3.66
3.78
F 0.51
0.64
0.43
0.57
0.42
0.39
0.34
0.22
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 3.77
3.61
3.84
3.67
3.81
3.87
3.94
4.11
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.72
1.79
1.81
1.78
1.78
1.77
1.77
1.76
Y 4.76
4.74
4.66
4.72
4.37
4.36
4.39
4.39
AlZ(iv) 2.66
2.61
2.72
2.62
2.73
2.71
2.73
2.73
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 5.09
5.08
5.04
5.06
4.95
4.91
4.96
4.91
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.76
4.74
4.66
4.72
4.37
4.36
4.39
4.39
M2 0.34
0.35
0.38
0.35
0.58
0.55
0.57
0.52
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
127
Anexo IX.1.2- Continuação das Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J27(2)bgd
J27(2)cd J28(1)bcd
J28(1)bcd
J28(1)bcd
J28(1)bbt
J28(1)bcd
J28(1)bcd
81
82
83
84
85
86
87
88
SiO
2
37.34
37.03
36.57
37.28
36.71
37.11
37.08
36.96
TiO
2
4.88
4.75
5.67
5.30
5.10
4.97
4.61
4.00
Al
2
O
3
15.89
16.27
17.15
17.78
17.61
17.16
17.45
17.82
FeO 15.33
15.88
19.07
18.51
18.58
18.96
18.72
18.72
MnO 0.06
0.15
0.17
0.04
0.06
0.09
0.11
0.14
MgO 11.84
12.97
8.88
8.99
9.14
9.22
9.60
9.79
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.13
0.23
0.16
0.10
0.11
0.12
0.16
0.11
K
2
O 9.43
9.33
9.64
9.22
9.61
9.74
9.69
9.50
F 0.49
0.83
0.42
0.59
0.68
0.64
0.79
0.67
Cl 0.11
0.05
0.07
0.07
0.09
0.09
0.09
0.04
O=F 0.21
0.35
0.18
0.25
0.28
0.27
0.33
0.28
O=Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
H
2
O
+
3.99
3.85
4.05
3.99
3.91
3.94
3.86
3.92
Total 99.27
101.00
101.67
101.62
101.30
101.77
101.83
101.40
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.30
5.22
5.16
5.23
5.20
5.24
5.24
5.22
TiO
2
0.52
0.50
0.60
0.56
0.54
0.53
0.49
0.42
Al
2
O
3
2.66
2.70
2.85
2.94
2.94
2.86
2.91
2.97
FeO 1.82
1.87
2.25
2.17
2.20
2.24
2.21
2.21
MnO 0.01
0.02
0.02
0.00
0.01
0.01
0.01
0.02
MgO 2.50
2.73
1.87
1.88
1.93
1.94
2.02
2.06
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.03
0.06
0.04
0.03
0.03
0.03
0.04
0.03
K
2
O 1.71
1.68
1.73
1.65
1.74
1.76
1.75
1.71
H
2
O 3.78
3.63
3.81
3.74
3.70
3.72
3.65
3.70
F 0.22
0.37
0.19
0.26
0.30
0.28
0.35
0.30
Cl 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
%H
2
O 3.99
3.85
4.05
3.99
3.91
3.94
3.86
3.92
TOH 4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
4.00
X 1.74
1.74
1.78
1.68
1.77
1.79
1.79
1.74
Y 4.33
4.62
4.14
4.06
4.14
4.19
4.25
4.29
AlZ(iv) 2.70
2.78
2.84
2.77
2.80
2.76
2.76
2.78
AlY 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
TY 4.85
5.12
4.74
4.62
4.68
4.72
4.74
4.72
TZ 8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
8.00
M1 4.33
4.62
4.14
4.06
4.14
4.19
4.25
4.29
M2 0.52
0.50
0.60
0.56
0.54
0.53
0.49
0.42
Classificação Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita Biotita
128
Anexo IX.1.2- Continuação das
Análises de Mica
Porcentagem em
óxidos J28(1) pc
89
SiO
2
38.24
TiO
2
1.35
Al
2
O
3
20.14
FeO 13.30
MnO 0.33
MgO 13.75
CaO 0.00
Na
2
O 0.11
K
2
O 9.80
F 0.26
Cl 0.03
O=F 0.11
O=Cl 0.00
H
2
O
+
4.26
Total 101.44
Número de íons normalizados para 24
oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
5.23
TiO
2
0.14
Al
2
O
3
3.25
FeO 1.52
MnO 0.04
MgO 2.80
CaO 0.00
Na
2
O 0.03
K
2
O 1.71
H
2
O 3.89
F 0.11
Cl 0.00
%H
2
O 4.26
TOH 4.00
X 1.74
Y 4.36
AlZ(iv) 2.77
AlY 0.00
TY 4.50
TZ 8.00
M1 4.36
M2 0.14
Classificação Biotita
129
Anexo IX.1.3- Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J4 (1)
bgd
J4 (1)
bgd
J4 (1)
bgd
J4 (1)
bgd
J4 (1) c J4 (1) c J4 (2) bpl
J4 (2) bpl
1
2
3
4
5
6
7
8
SiO
2
48.45
48.48
48.17
47.77
48.18
48.25
48.06
47.94
TiO
2
0.02
0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.19
33.19
33.13
33.25
33.09
32.97
33.64
33.85
FeO 9.14
9.88
9.86
10.31
10.04
10.15
9.36
9.44
MnO 0.02
0.33
0.30
0.30
0.29
0.03
0.33
0.32
MgO 7.50
7.40
7.48
7.38
7.34
7.35
7.67
7.72
CaO 0.14
0.03
0.02
0.03
0.03
0.04
0.03
0.02
Na
2
O 0.14
0.12
0.11
0.07
0.15
0.16
0.15
0.14
K
2
O 0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
0.01
0.02
0.01
Total 98.63
99.43
99.08
99.12
99.11
98.96
99.25
99.42
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.99
4.98
4.96
4.93
4.97
4.98
4.93
4.92
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.03
4.02
4.02
4.05
4.02
4.01
4.07
4.09
FeO 0.79
0.85
0.85
0.89
0.87
0.88
0.80
0.81
MnO 0.00
0.03
0.03
0.03
0.02
0.00
0.03
0.03
MgO 1.15
1.13
1.15
1.14
1.13
1.13
1.17
1.18
CaO 0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.03
0.02
0.02
0.01
0.03
0.03
0.03
0.03
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.99
4.98
4.96
4.93
4.97
4.98
4.93
4.92
Al
IV
1.01
1.02
1.04
1.07
1.03
1.02
1.07
1.08
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.02
2.99
2.99
2.98
2.99
2.99
3.01
3.01
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.15
1.13
1.15
1.14
1.13
1.13
1.17
1.18
Fe
2+
0.79
0.85
0.85
0.89
0.87
0.88
0.80
0.81
Mn
2+
0.00
0.03
0.03
0.03
0.02
0.00
0.03
0.03
T
VI
1.94
2.01
2.02
2.05
2.02
2.01
2.01
2.02
Ca
2+
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.03
0.02
0.02
0.01
0.03
0.03
0.03
0.03
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.04
0.03
0.03
0.02
0.03
0.04
0.04
0.03
XMg 59.38
57.15
57.46
56.05
56.56
56.34
59.33
59.29
XFe 40.62
42.85
42.54
43.95
43.44
43.66
40.67
40.71
130
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J4 (2) bpl J4 (2) bpl
J4 (2) c J4 (2) c J4 (2) bbt
J10 (1) bgd
J10 (1) bgd
J10 (1) bgd
9
10
11
12
13
14
15
16
SiO
2
47.31
48.10
47.75
47.71
48.27
48.30
47.99
47.91
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.66
33.68
33.81
33.63
33.65
33.73
34.00
34.03
FeO 9.70
9.81
9.70
9.53
9.39
7.68
8.16
8.24
MnO 0.32
0.21
0.31
0.34
0.33
0.03
0.13
0.03
MgO 7.78
7.74
7.74
7.65
7.66
9.00
8.92
8.92
CaO 0.02
0.01
0.02
0.01
0.02
0.03
0.02
0.02
Na
2
O 0.16
0.18
0.12
0.12
0.14
0.11
0.06
0.13
K
2
O 0.00
0.01
0.02
0.00
0.02
0.01
0.00
0.00
Total 98.96
99.74
99.45
99.00
99.49
98.89
99.27
99.27
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.89
4.92
4.90
4.92
4.94
4.93
4.90
4.89
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.10
4.06
4.09
4.09
4.06
4.06
4.09
4.10
FeO 0.84
0.84
0.83
0.82
0.80
0.66
0.70
0.70
MnO 0.03
0.02
0.03
0.03
0.03
0.00
0.01
0.00
MgO 1.20
1.18
1.18
1.18
1.17
1.37
1.36
1.36
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.03
0.03
0.02
0.02
0.03
0.02
0.01
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.89
4.92
4.90
4.92
4.94
4.93
4.90
4.89
Al
IV
1.11
1.08
1.10
1.08
1.06
1.07
1.10
1.11
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 2.98
2.99
2.99
3.00
3.01
2.99
2.99
2.98
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.20
1.18
1.18
1.18
1.17
1.37
1.36
1.36
Fe
2+
0.84
0.84
0.83
0.82
0.80
0.66
0.70
0.70
Mn
2+
0.03
0.02
0.03
0.03
0.03
0.00
0.01
0.00
T
VI
2.06
2.04
2.04
2.03
2.00
2.03
2.06
2.06
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.03
0.03
0.02
0.02
0.03
0.02
0.01
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.04
0.04
0.03
0.02
0.03
0.03
0.01
0.03
XMg 58.83
58.40
58.69
58.86
59.23
67.60
66.04
65.86
XFe 41.17
41.60
41.31
41.14
40.77
32.40
33.96
34.14
131
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J10 (1) c J10 (1) c
J10(2)
bgd
J10(2)
bgd
J10(2)
bgd
J10(2)
bgd
J13b(1)
bgd
J13b(1)
bgd
17
18
19
20
21
22
23
24
SiO
2
48.00
47.71
47.82
48.34
47.81
48.30
48.44
48.45
TiO
2
0.00
0.00
0.01
0.01
0.03
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.80
33.72
34.23
33.84
33.86
34.02
33.91
34.15
FeO 8.27
8.91
8.13
7.62
8.25
8.52
8.36
8.10
MnO 0.12
0.01
0.06
0.15
0.01
0.06
0.59
0.47
MgO 8.50
8.16
8.76
9.02
8.40
8.88
8.37
8.50
CaO 0.02
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.00
0.05
Na
2
O 0.10
0.07
0.07
0.09
0.09
0.13
0.12
0.14
K
2
O 0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
Total 98.81
98.72
99.10
99.08
98.46
99.94
99.80
99.85
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.92
4.91
4.89
4.93
4.92
4.90
4.93
4.92
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.08
4.09
4.12
4.07
4.10
4.07
4.07
4.09
FeO 0.71
0.77
0.69
0.65
0.71
0.72
0.71
0.69
MnO 0.01
0.00
0.00
0.01
0.00
0.01
0.05
0.04
MgO 1.30
1.25
1.33
1.37
1.29
1.34
1.27
1.29
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
Na
2
O 0.02
0.01
0.01
0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.92
4.91
4.89
4.93
4.92
4.90
4.93
4.92
Al
IV
1.08
1.09
1.11
1.07
1.08
1.10
1.07
1.08
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.01
3.01
3.01
2.99
3.02
2.97
2.99
3.01
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.30
1.25
1.33
1.37
1.29
1.34
1.27
1.29
Fe
2+
0.71
0.77
0.69
0.65
0.71
0.72
0.71
0.69
Mn
2+
0.01
0.00
0.00
0.01
0.00
0.01
0.05
0.04
T
VI
2.02
2.02
2.03
2.03
2.00
2.07
2.03
2.01
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
Na
+
0.02
0.01
0.01
0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.03
0.03
0.03
XMg 64.65
62.00
65.76
67.83
64.47
64.99
64.06
65.14
XFe 35.35
38.00
34.24
32.17
35.53
35.01
35.94
34.86
132
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J13b(1) bgd
J13b(1) bgd
J13b(1) c
J13b(1) c
J13b(2) bgd
J13b(2) bgd
J13b(2) bgd
J13b(2) bgd
25
26
27
28
29
30
31
32
SiO
2
48.57
47.89
48.08
48.43
48.64
48.53
47.89
49.11
TiO
2
0.00
0.03
0.02
0.01
0.02
0.02
0.01
0.02
Al
2
O
3
33.82
33.97
33.58
33.97
33.88
33.78
33.53
33.99
FeO 8.52
8.36
8.54
8.40
8.01
8.29
8.14
8.55
MnO 0.58
0.60
0.50
0.58
0.50
0.54
0.48
0.40
MgO 8.25
8.49
8.27
8.20
8.61
8.44
8.15
8.52
CaO 0.01
0.02
0.02
0.03
0.01
0.00
0.06
0.02
Na
2
O 0.13
0.01
0.17
0.17
0.10
0.11
0.09
0.08
K
2
O 0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.01
0.01
0.00
Total 99.89
99.47
99.18
99.79
99.77
99.71
98.36
100.68
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.94
4.90
4.93
4.93
4.94
4.94
4.94
4.95
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.05
4.09
4.06
4.08
4.05
4.05
4.08
4.04
FeO 0.73
0.72
0.73
0.72
0.68
0.71
0.70
0.72
MnO 0.05
0.05
0.04
0.05
0.04
0.05
0.04
0.03
MgO 1.25
1.29
1.26
1.24
1.30
1.28
1.25
1.28
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
Na
2
O 0.03
0.00
0.03
0.03
0.02
0.02
0.02
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.94
4.90
4.93
4.93
4.94
4.94
4.94
4.95
Al
IV
1.06
1.10
1.07
1.07
1.06
1.06
1.06
1.05
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 2.99
2.99
2.98
3.00
2.99
2.99
3.01
2.99
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.25
1.29
1.26
1.24
1.30
1.28
1.25
1.28
Fe
2+
0.73
0.72
0.73
0.72
0.68
0.71
0.70
0.72
Mn
2+
0.05
0.05
0.04
0.05
0.04
0.05
0.04
0.03
T
VI
2.02
2.06
2.04
2.01
2.03
2.03
2.00
2.03
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
Na
+
0.03
0.00
0.03
0.03
0.02
0.02
0.02
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.03
0.00
0.04
0.04
0.02
0.02
0.03
0.02
XMg 63.29
64.39
63.28
63.48
65.67
64.43
64.07
63.97
XFe 36.71
35.61
36.72
36.52
34.33
35.57
35.93
36.03
133
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J13b(2)
bgd
J13b(2)
bpl
J13b(2)
bpl
J13b(2)
bpl
J13b(2)
bpl
J25(1)bbt
J25(1)pc J25(1)c
33
34
35
36
37
38
39
40
SiO
2
47.55
47.80
48.03
47.78
47.83
48.36
48.60
48.12
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.00
0.00
Al
2
O
3
34.05
33.91
33.60
33.97
34.16
33.45
33.84
33.21
FeO 8.56
8.34
8.21
8.15
8.47
8.84
9.14
9.06
MnO 0.44
0.58
0.64
0.60
0.50
0.12
0.14
0.12
MgO 8.42
8.24
8.24
8.29
8.27
7.70
8.01
7.68
CaO 0.02
0.03
0.01
0.04
0.03
0.00
0.02
0.01
Na
2
O 0.10
0.12
0.10
0.12
0.09
0.09
0.10
0.09
K
2
O 0.00
0.01
0.01
0.00
0.02
0.00
0.01
0.01
Total 99.15
99.02
98.84
98.94
99.36
98.57
99.85
98.29
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.88
4.90
4.93
4.90
4.89
4.98
4.95
4.97
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.12
4.10
4.07
4.11
4.12
4.06
4.06
4.05
FeO 0.74
0.72
0.71
0.70
0.72
0.76
0.78
0.78
MnO 0.04
0.05
0.06
0.05
0.04
0.01
0.01
0.01
MgO 1.29
1.26
1.26
1.27
1.26
1.18
1.22
1.18
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.88
4.90
4.93
4.90
4.89
4.98
4.95
4.97
Al
IV
1.12
1.10
1.07
1.10
1.11
1.02
1.05
1.03
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 2.99
3.00
3.00
3.01
3.01
3.03
3.01
3.02
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.29
1.26
1.26
1.27
1.26
1.18
1.22
1.18
Fe
2+
0.74
0.72
0.71
0.70
0.72
0.76
0.78
0.78
Mn
2+
0.04
0.05
0.06
0.05
0.04
0.01
0.01
0.01
T
VI
2.06
2.03
2.02
2.02
2.03
1.95
2.01
1.98
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.02
0.03
0.02
0.03
0.02
0.02
0.02
0.02
XMg 63.65
63.76
64.11
64.42
63.49
60.80
60.97
60.16
XFe 36.35
36.24
35.89
35.58
36.51
39.20
39.03
39.84
134
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J25(1)bbt
J25(1)pc J25(1)c J25(1)bqz
J25(1)pc J25(1)c J25(1)bbt
J26(1)bgd
41
42
43
44
45
46
47
48
SiO
2
47.98
47.93
48.10
48.24
48.49
47.76
48.05
48.37
TiO
2
0.03
0.00
0.01
0.00
0.01
0.01
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.49
33.30
33.37
33.45
33.70
33.41
33.18
33.66
FeO 9.81
8.90
8.61
9.02
9.22
8.92
8.98
7.96
MnO 0.13
0.10
0.09
0.03
0.12
0.09
0.13
0.09
MgO 7.62
7.63
7.86
7.70
7.68
7.68
7.70
8.45
CaO 0.00
0.02
0.00
0.02
0.00
0.01
0.00
0.04
Na
2
O 0.02
0.06
0.05
0.01
0.05
0.06
0.04
0.11
K
2
O 0.02
0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.02
Total 99.09
97.92
98.09
98.47
99.29
97.92
98.10
98.70
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.94
4.97
4.97
4.97
4.96
4.95
4.97
4.95
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.06
4.07
4.06
4.06
4.07
4.08
4.05
4.06
FeO 0.84
0.77
0.74
0.78
0.79
0.77
0.78
0.68
MnO 0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.01
MgO 1.17
1.18
1.21
1.18
1.17
1.19
1.19
1.29
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.00
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.94
4.97
4.97
4.97
4.96
4.95
4.97
4.95
Al
IV
1.06
1.03
1.03
1.03
1.04
1.05
1.03
1.05
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.00
3.03
3.03
3.03
3.03
3.03
3.02
3.02
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.17
1.18
1.21
1.18
1.17
1.19
1.19
1.29
Fe
2+
0.84
0.77
0.74
0.78
0.79
0.77
0.78
0.68
Mn
2+
0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.01
T
VI
2.02
1.96
1.96
1.96
1.97
1.97
1.98
1.98
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.00
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.01
0.01
0.01
0.00
0.01
0.01
0.01
0.03
XMg 58.03
60.41
61.91
60.33
59.71
60.53
60.43
65.38
XFe 41.97
39.59
38.09
39.67
40.29
39.47
39.57
34.62
135
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J26(1)bgd
J26(1)bgd
J26(1)bgd
J26(1)pc J26(1)c J26(1)bbt
J27(1)bbt
J27(1)bgd
49
50
51
52
53
54
55
56
SiO
2
48.17
48.24
48.38
48.47
48.22
48.71
48.81
48.71
TiO
2
0.00
0.03
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.76
33.62
33.61
33.40
33.33
33.68
33.77
33.98
FeO 7.42
8.01
8.12
8.03
7.85
8.17
6.28
6.31
MnO 0.08
0.13
0.03
0.16
0.01
0.13
0.00
0.03
MgO 8.71
8.51
8.27
8.01
8.14
8.42
9.00
9.16
CaO 0.04
0.01
0.02
0.03
0.02
0.01
0.02
0.00
Na
2
O 0.08
0.10
0.13
0.10
0.14
0.09
0.08
0.09
K
2
O 0.00
0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
Total 98.26
98.65
98.56
98.20
97.70
99.20
97.96
98.28
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.94
4.95
4.96
4.99
4.98
4.97
4.99
4.97
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.08
4.06
4.06
4.05
4.06
4.05
4.07
4.08
FeO 0.64
0.69
0.70
0.69
0.68
0.70
0.54
0.54
MnO 0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
MgO 1.33
1.30
1.26
1.23
1.25
1.28
1.37
1.39
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
0.02
0.02
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.94
4.95
4.96
4.99
4.98
4.97
4.99
4.97
Al
IV
1.06
1.05
1.04
1.01
1.02
1.03
1.01
1.03
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.03
3.01
3.03
3.04
3.04
3.01
3.06
3.05
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.33
1.30
1.26
1.23
1.25
1.28
1.37
1.39
Fe
2+
0.64
0.69
0.70
0.69
0.68
0.70
0.54
0.54
Mn
2+
0.01
0.01
0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
T
VI
1.98
2.00
1.96
1.93
1.93
1.99
1.91
1.93
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
0.02
0.02
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.02
0.02
0.03
0.02
0.03
0.02
0.02
0.02
XMg 67.62
65.41
64.46
64.00
64.87
64.73
71.86
72.10
XFe 32.38
34.59
35.54
36.00
35.13
35.27
28.14
27.90
136
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J27(1)bgd
J27(1)bgd
J27(1)bgd
J27(1)pc J27(1)c J27(1)c J27(1)bbt
J27(2)bgd
57
58
59
60
61
62
63
64
SiO
2
48.75
48.47
48.35
48.76
48.47
48.27
48.51
48.20
TiO
2
0.02
0.02
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.03
Al
2
O
3
34.05
33.73
33.76
33.75
33.57
33.67
33.54
33.53
FeO 6.42
6.96
7.07
6.91
6.68
6.54
6.70
6.15
MnO 0.06
0.03
0.03
0.03
0.03
0.05
0.07
0.03
MgO 9.41
8.76
8.76
8.98
8.78
9.19
9.16
9.27
CaO 0.00
0.03
0.03
0.00
0.02
0.02
0.02
0.02
Na
2
O 0.08
0.07
0.07
0.07
0.09
0.05
0.06
0.11
K
2
O 0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.00
0.00
0.01
Total 98.78
98.07
98.08
98.51
97.64
97.78
98.04
97.33
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.95
4.97
4.96
4.97
4.98
4.95
4.97
4.96
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.08
4.08
4.08
4.06
4.07
4.07
4.05
4.07
FeO 0.55
0.60
0.61
0.59
0.57
0.56
0.57
0.53
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
MgO 1.42
1.34
1.34
1.37
1.34
1.41
1.40
1.42
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.01
0.01
0.02
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.95
4.97
4.96
4.97
4.98
4.95
4.97
4.96
Al
IV
1.05
1.03
1.04
1.03
1.02
1.05
1.03
1.04
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.03
3.04
3.04
3.03
3.05
3.03
3.02
3.03
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.42
1.34
1.34
1.37
1.34
1.41
1.40
1.42
Fe
2+
0.55
0.60
0.61
0.59
0.57
0.56
0.57
0.53
Mn
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
T
VI
1.97
1.94
1.95
1.96
1.92
1.97
1.98
1.95
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.01
0.01
0.02
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.01
0.02
0.02
0.01
0.02
0.01
0.01
0.03
XMg 72.32
69.16
68.81
69.84
70.05
71.44
70.90
72.86
XFe 27.68
30.84
31.19
30.16
29.95
28.56
29.10
27.14
137
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J27(2)bgd
J27(2)bbt
J27(2)bqz
J27(2)c J27(2)bgd
J28(2)bgd
J28(2)bgd
J28(2)bgd
65
66
67
68
69
70
71
72
SiO
2
48.35
47.81
47.92
47.82
47.76
47.66
47.88
47.50
TiO
2
0.00
0.01
0.00
0.00
0.01
0.02
0.01
0.02
Al
2
O
3
33.67
33.44
33.75
33.61
33.51
33.54
33.29
33.63
FeO 6.03
6.26
6.13
6.04
6.05
7.62
8.53
8.82
MnO 0.06
0.07
0.00
0.02
0.04
0.22
0.11
0.20
MgO 9.32
8.94
9.22
9.29
8.99
8.31
7.80
7.93
CaO 0.02
0.03
0.02
0.01
0.03
0.02
0.01
0.03
Na
2
O 0.10
0.11
0.10
0.09
0.06
0.08
0.09
0.07
K
2
O 0.00
0.00
0.01
0.02
0.00
0.01
0.01
0.01
Total 97.54
96.66
97.16
96.89
96.45
97.47
97.73
98.19
mero de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.96
4.96
4.94
4.94
4.96
4.94
4.96
4.92
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.08
4.09
4.10
4.10
4.10
4.10
4.07
4.10
FeO 0.52
0.54
0.53
0.52
0.53
0.66
0.74
0.76
MnO 0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
0.02
0.01
0.02
MgO 1.43
1.38
1.42
1.43
1.39
1.28
1.20
1.22
CaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.02
0.02
0.02
0.02
0.01
0.02
0.02
0.01
K
2
O 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Si 4.96
4.96
4.94
4.94
4.96
4.94
4.96
4.92
Al
IV
1.04
1.04
1.06
1.06
1.04
1.06
1.04
1.08
Tring 6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.04
3.05
3.05
3.04
3.06
3.04
3.03
3.02
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg
2+
1.43
1.38
1.42
1.43
1.39
1.28
1.20
1.22
Fe
2+
0.52
0.54
0.53
0.52
0.53
0.66
0.74
0.76
Mn
2+
0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
0.02
0.01
0.02
T
VI
1.95
1.93
1.95
1.96
1.92
1.96
1.95
2.00
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.02
0.02
0.02
0.02
0.01
0.02
0.02
0.01
K
+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
0.02
XMg 73.33
71.78
72.81
73.25
72.57
66.02
61.94
61.57
XFe 26.67
28.22
27.19
26.75
27.43
33.98
38.06
38.43
138
Anexo IX.1.3- Continuação das Análises de Cordierita
Porcentagem em
óxidos
J28(2)pc J28(2)c J28(2)bpl
74
75
76
SiO
2
47.98
47.54
47.37
TiO
2
0.13
0.00
0.00
Al
2
O
3
33.74
33.26
33.58
FeO 8.19
8.90
8.68
MnO 0.19
0.18
0.14
MgO 8.12
7.75
7.78
CaO 0.00
0.01
0.01
Na
2
O 0.05
0.09
0.14
K
2
O 0.01
0.02
0.00
Total 98.41
97.77
97.70
Número de íons normalizados para 24 oxigênios por unidade de fórmula
SiO
2
4.94
4.94
4.92
TiO
2
0.01
0.00
0.00
Al
2
O
3
4.09
4.08
4.11
FeO 0.70
0.77
0.76
MnO 0.02
0.02
0.01
MgO 1.24
1.20
1.20
CaO 0.00
0.00
0.00
Na
2
O 0.01
0.02
0.03
K
2
O 0.00
0.00
0.00
Si 4.94
4.94
4.92
Al
IV
1.06
1.06
1.08
Tring 6.00
6.00
6.00
Al
IV
link 3.03
3.02
3.03
Ti 0.01
0.00
0.00
Mg
2+
1.24
1.20
1.20
Fe
2+
0.70
0.77
0.76
Mn
2+
0.02
0.02
0.01
T
VI
1.97
1.99
1.97
Ca
2+
0.00
0.00
0.00
Na
+
0.01
0.02
0.03
K
+
0.00
0.00
0.00
T alcalis 0.01
0.02
0.03
XMg 63.85
60.80
61.47
XFe 36.15
39.20
38.53
139
Anexo IX.1.4- Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J4(2) bcd
J4(2) bcd
J4(2) bcd
J4(2) bcd
J4 (2) c J4 (2) c
J13b(2)
bcd
J13b(2)
bcd
1
2
3
4
5
6
7
8
SiO
2
62.88
62.32
62.93
62.88
62.32
62.93
62.14
63.30
TiO
2
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
Al
2
O3 23.89
23.35
23.57
23.89
23.35
23.57
23.45
23.32
FeO 0.21
0.34
0.21
0.18
0.02
0.00
0.05
0.08
MnO 0.00
0.00
0.00
0.05
0.04
0.00
0.02
0.04
MgO 0.00
0.16
0.08
0.12
0.00
0.00
0.00
0.01
CaO 4.35
4.16
4.21
4.20
4.06
3.70
8.15
8.42
Na
2
O 8.81
8.59
8.81
8.82
9.05
9.14
6.79
6.52
K
2
O 0.08
0.11
0.08
0.10
0.17
0.16
0.10
0.11
BaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Total 100.23
99.03
99.88
99.05
99.96
99.26
99.95
99.99
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 11.09
9.59
9.60
9.55
9.59
9.61
9.48
9.57
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 4.97
7.19
7.19
7.26
7.19
7.20
7.16
7.05
Fe
2+
0.03
0.05
0.03
0.03
0.00
0.00
0.01
0.01
Mn 0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.04
0.02
0.03
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.82
0.64
0.64
0.64
0.62
0.57
1.24
1.27
Na 3.01
2.65
2.69
2.68
2.78
2.79
2.07
1.97
K 0.02
0.03
0.02
0.03
0.05
0.05
0.03
0.03
Ba 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
X=1 0.97
0.85
0.85
0.85
0.87
0.85
0.84
0.82
Z=4 4.01
4.20
4.20
4.20
4.19
4.20
4.16
4.15
Xca=Ano 21.33
19.28
19.14
19.08
18.03
16.62
37.20
38.84
Xna=Ab 78.21
79.72
80.15
80.05
80.44
81.98
61.94
60.14
XK=Or 0.47
1.00
0.71
0.87
1.53
1.40
0.87
1.02
140
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bcd
J13b (2)
bgd
J13b (2) c
J13b (2)
bgd
J13b (2)
bgd
J19 (1)
ban
J19 (1)
ban
9
10
11
12
13
14
15
16
SiO
2
63.27
57.93
57.75
58.19
58.25
58.16
57.88
57.91
TiO
2
0.04
0.02
0.01
0.01
0.02
0.03
0.00
0.00
Al
2
O3 22.98
26.91
27.07
26.94
26.88
27.03
26.99
26.96
FeO 0.09
0.04
0.04
0.06
0.11
0.01
0.19
0.42
MnO 0.00
0.00
0.00
0.10
0.00
0.04
0.00
0.00
MgO 0.01
0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.00
0.00
CaO 8.31
8.24
8.22
8.37
8.35
8.29
4.69
4.51
Na
2
O 6.88
6.75
6.58
6.55
6.62
6.58
8.99
8.89
K
2
O 0.11
0.12
0.12
0.14
0.06
0.13
0.17
0.17
BaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.03
0.02
Total 100.55
100.29
100.15
100.10
100.03
99.76
100.59
99.68
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 9.60
8.76
8.73
8.77
8.78
8.76
8.79
8.79
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 6.98
8.13
8.19
8.12
8.10
8.14
8.19
8.19
Fe
2+
0.01
0.01
0.01
0.01
0.02
0.00
0.03
0.06
Mn 0.00
0.00
0.00
0.01
0.00
0.01
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 1.26
1.25
1.24
1.26
1.26
1.25
0.71
0.69
Na 2.09
2.04
1.99
1.98
2.00
1.98
2.73
2.70
K 0.03
0.04
0.04
0.04
0.02
0.04
0.05
0.05
Ba 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
X=1 0.85
0.83
0.82
0.83
0.82
0.82
0.88
0.88
Z=4 4.14
4.22
4.23
4.22
4.22
4.23
4.25
4.25
Xca=Ano 37.29
37.51
38.02
38.46
38.43
38.19
20.38
19.94
Xna=Ab 61.74
61.40
60.85
60.24
61.00
60.63
78.18
78.58
XK=Or 0.97
1.09
1.13
1.31
0.57
1.18
1.43
1.48
141
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J19 (1)
ban
J19 (1)
ban
J19 (1)
ban
J19 (1) c J19 (1) c
J19 (2)
ban
J19 (2)
ban
J19 (2)
ban
17
18
19
20
21
22
23
24
SiO
2
57.90
61.99
61.20
61.26
60.68
60.99
60.94
61.12
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 26.78
24.75
24.95
24.83
24.77
25.00
24.76
24.59
FeO 0.14
0.24
0.21
0.09
0.42
0.14
0.08
0.19
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 4.55
4.22
4.70
4.69
4.59
4.83
4.51
4.78
Na
2
O 9.11
8.90
8.94
8.72
8.47
8.69
8.74
8.70
K
2
O 0.16
0.26
0.13
0.22
0.30
0.18
0.17
0.14
BaO 0.04
0.00
0.05
0.07
0.11
0.02
0.04
0.00
Total 100.59
100.36
100.16
99.88
99.33
99.84
99.24
99.52
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 8.82
9.36
9.27
9.30
9.27
9.26
9.30
9.32
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 8.16
7.48
7.56
7.54
7.57
7.59
7.56
7.50
Fe
2+
0.02
0.04
0.03
0.01
0.06
0.02
0.01
0.03
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.69
0.64
0.71
0.71
0.70
0.73
0.69
0.73
Na 2.78
2.69
2.71
2.65
2.59
2.64
2.67
2.65
K 0.05
0.08
0.04
0.07
0.09
0.05
0.05
0.04
Ba 0.01
0.00
0.01
0.01
0.02
0.00
0.01
0.00
X=1 0.89
0.86
0.87
0.86
0.86
0.86
0.86
0.86
Z=4 4.24
4.21
4.21
4.21
4.21
4.21
4.21
4.21
Xca=Ano 19.71
18.75
20.60
20.78
20.74
21.40
20.21
21.28
Xna=Ab 78.91
78.96
78.31
77.24
76.54
77.01
78.31
77.47
XK=Or 1.38
2.29
1.10
1.98
2.72
1.60
1.48
1.25
142
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em óxidos
J19 (2)
ban
J19 (2)
ban
J19 (2)
ban
J19 (2)
ban
J19 (2) c
J19 (2) c
J23bbt J23bbt
25
26
27
28
29
30
31
32
SiO
2
60.49
60.11
60.42
60.87
60.83
60.81
62.84
61.88
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 25.52
25.63
25.27
25.00
24.91
24.70
22.92
23.84
FeO 0.35
0.25
0.24
0.22
0.04
0.10
0.00
0.00
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 4.85
4.84
4.81
4.10
4.88
4.84
4.47
4.96
Na
2
O 8.58
8.57
8.72
8.51
8.53
8.41
9.40
9.06
K
2
O 0.13
0.26
0.10
0.64
0.18
0.23
0.01
0.01
BaO 0.00
0.01
0.00
0.06
0.05
0.06
0.00
0.00
Total 99.92
99.67
99.56
99.41
99.42
99.15
99.63
99.75
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 9.15
9.11
9.18
9.26
9.27
9.30
11.17
11.00
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 7.72
7.77
7.68
7.61
7.59
7.55
4.80
5.00
Fe
2+
0.05
0.04
0.04
0.03
0.01
0.01
0.00
0.00
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.73
0.73
0.73
0.62
0.74
0.74
0.85
0.94
Na 2.60
2.60
2.65
2.59
2.60
2.57
3.24
3.12
K 0.04
0.08
0.03
0.20
0.05
0.07
0.00
0.00
Ba 0.00
0.00
0.00
0.01
0.01
0.01
0.00
0.00
X=1 0.86
0.86
0.86
0.86
0.85
0.85
1.02
1.02
Z=4 4.22
4.22
4.22
4.22
4.21
4.21
3.99
4.00
Xca=Ano 21.77
21.53
21.41
18.31
21.90
21.87
20.78
23.20
Xna=Ab 77.06
76.20
77.66
75.94
76.53
76.05
79.17
76.72
XK=Or 1.18
2.27
0.93
5.75
1.57
2.08
0.05
0.08
143
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J23c J23c J23bms J23bms J23bms J23bms J25(2)bbt
J25(2)bbt
33
34
35
36
37
38
39
40
SiO
2
62.69
61.04
62.13
61.60
61.57
62.14
62.54
61.91
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 23.27
23.84
23.66
23.82
24.45
24.37
24.00
23.93
FeO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.14
0.17
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 4.27
5.14
4.59
4.98
5.27
5.21
4.77
4.70
Na
2
O 9.20
9.07
9.33
9.01
9.05
8.96
9.07
9.08
K
2
O 0.01
0.00
0.02
0.00
0.02
0.00
0.11
0.16
BaO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
Total 99.44
99.10
99.74
99.41
100.35
100.67
100.63
99.96
mero de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 11.14
10.94
11.04
10.99
10.90
10.95
9.48
9.45
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 4.88
5.04
4.96
5.01
5.10
5.06
7.27
7.30
Fe
2+
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.03
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.81
0.99
0.87
0.95
1.00
0.98
0.72
0.72
Na 3.17
3.15
3.22
3.12
3.10
3.06
2.75
2.77
K 0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.03
0.05
Ba 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
X=1 1.00
1.03
1.02
1.02
1.03
1.01
0.88
0.89
Z=4 4.00
3.99
4.00
4.00
4.00
4.00
4.19
4.19
Xca=Ano 20.41
23.84
21.35
23.40
24.35
24.33
20.64
20.27
Xna=Ab 79.55
76.16
78.51
76.60
75.57
75.67
78.43
78.36
XK=Or 0.03
0.00
0.13
0.00
0.09
0.00
0.93
1.37
144
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J25(2)bbt
J25(2)c J25(2)bqz
J25(2)bbt
J25(2)bbt
J27(1)pc J27(1)bgd
J27(1)bbt
41
42
43
44
45
46
47
48
SiO
2
62.24
62.81
61.82
62.21
62.41
62.10
62.16
62.42
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 24.19
23.72
23.64
23.92
23.90
24.68
24.69
24.59
FeO 0.15
0.05
0.13
0.13
0.00
0.22
0.12
0.01
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 4.92
4.39
4.83
4.63
4.62
5.72
5.75
5.71
Na
2
O 8.98
9.12
9.13
8.99
9.07
8.41
8.16
8.58
K
2
O 0.15
0.33
0.18
0.21
0.28
0.24
0.29
0.16
BaO 0.00
0.00
0.02
0.00
0.11
0.03
0.02
0.00
Total 100.63
100.42
99.75
100.11
100.39
101.39
101.19
101.46
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 9.43
9.54
9.47
9.47
9.48
9.34
9.35
9.37
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 7.33
7.21
7.25
7.28
7.26
7.42
7.43
7.39
Fe
2+
0.02
0.01
0.02
0.02
0.00
0.03
0.02
0.00
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.75
0.67
0.74
0.71
0.70
0.86
0.86
0.86
Na 2.72
2.77
2.80
2.74
2.76
2.53
2.46
2.58
K 0.05
0.10
0.05
0.07
0.09
0.07
0.09
0.05
Ba 0.00
0.00
0.00
0.00
0.02
0.00
0.00
0.00
X=1 0.88
0.89
0.90
0.88
0.89
0.87
0.86
0.87
Z=4 4.19
4.19
4.18
4.19
4.19
4.19
4.19
4.19
Xca=Ano 21.24
18.88
20.62
20.10
19.79
24.84
25.37
24.64
Xna=Ab 77.46
78.32
77.87
78.05
77.78
73.07
72.05
74.02
XK=Or 1.29
2.80
1.52
1.86
2.43
2.09
2.59
1.34
145
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J27(1)bbt
J27(1)c J27(1)bgd
J27(1)bbt
J27(1)c J27(1)bcd
J28(1)bbt
J28(1)bcd
49
50
51
52
53
54
55
56
SiO
2
62.33
61.79
62.29
62.13
62.26
61.46
61.56
61.52
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 24.84
24.54
24.82
24.66
24.63
25.21
24.94
24.96
FeO 0.18
0.00
0.04
0.00
0.08
0.21
0.08
0.09
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 5.65
5.70
5.84
5.53
5.65
5.91
5.77
5.86
Na
2
O 8.40
8.30
8.07
8.36
8.25
8.12
8.22
8.24
K
2
O 0.16
0.12
0.16
0.26
0.29
0.11
0.23
0.17
BaO 0.00
0.04
0.05
0.00
0.01
0.00
0.01
0.04
Total 101.56
100.49
101.26
100.94
101.17
101.01
100.81
100.86
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 9.34
9.35
9.35
9.36
9.37
9.24
9.28
9.27
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 7.44
7.43
7.45
7.43
7.41
7.58
7.52
7.52
Fe
2+
0.03
0.00
0.01
0.00
0.01
0.03
0.01
0.01
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.85
0.86
0.88
0.83
0.85
0.89
0.87
0.88
Na 2.52
2.51
2.42
2.52
2.48
2.44
2.48
2.48
K 0.05
0.04
0.05
0.08
0.09
0.03
0.07
0.05
Ba 0.00
0.01
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.01
X=1 0.86
0.85
0.84
0.86
0.86
0.85
0.86
0.86
Z=4 4.20
4.20
4.20
4.20
4.19
4.20
4.20
4.20
Xca=Ano 24.79
25.28
26.20
24.30
24.86
26.41
25.44
25.84
Xna=Ab 73.82
73.62
72.40
73.39
72.58
72.63
72.50
72.69
XK=Or 1.39
1.10
1.40
2.31
2.56
0.96
2.06
1.46
146
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J28(1)c J28(1)bbt
J28(1)bbt
J28(1)bcd
J26(1)bbt
J26(1)bbt
J26(1)bbt
J26(1)bkfd
57
58
59
60
61
62
63
64
SiO
2
61.20
61.61
61.32
61.14
60.98
61.89
61.16
61.72
TiO
2
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al
2
O3 24.54
24.75
24.61
24.69
24.17
24.05
23.80
23.96
FeO 0.05
0.09
0.06
0.01
0.17
0.06
0.20
0.14
MnO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
CaO 5.57
5.62
5.70
5.82
4.81
4.76
5.05
4.68
Na
2
O 8.14
8.38
8.42
8.30
9.12
9.31
9.02
9.11
K
2
O 0.28
0.24
0.18
0.21
0.16
0.17
0.13
0.20
BaO 0.00
0.01
0.04
0.02
0.00
0.02
0.00
0.00
Total 99.79
100.70
100.32
100.19
99.41
100.25
99.35
99.81
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios por unidade de fórmula
Si 9.32
9.31
9.31
9.29
9.35
9.42
9.40
9.43
Ti 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Al 7.48
7.48
7.47
7.50
7.41
7.32
7.32
7.32
Fe
2+
0.01
0.01
0.01
0.00
0.03
0.01
0.03
0.02
Mn 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ca 0.85
0.85
0.87
0.88
0.74
0.72
0.78
0.72
Na 2.48
2.53
2.55
2.52
2.80
2.83
2.77
2.78
K 0.09
0.07
0.05
0.06
0.05
0.05
0.04
0.06
Ba 0.00
0.00
0.01
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
X=1 0.86
0.87
0.87
0.87
0.90
0.91
0.90
0.89
Z=4 4.20
4.20
4.19
4.20
4.19
4.19
4.18
4.19
Xca=Ano 24.87
24.58
24.91
25.48
20.57
20.08
21.65
20.10
Xna=Ab 72.61
73.28
73.52
72.69
78.06
78.52
77.28
78.21
XK=Or 2.53
2.13
1.57
1.83
1.37
1.39
1.07
1.69
147
Anexo IX.1.4- Continuação das Análises de
Plagioclásio
Porcentagem em
óxidos
J26(1)bkfd J26(1)bbt
65
66
SiO
2
61.56
61.66
TiO
2
0.00
0.00
Al
2
O3 23.60
23.97
FeO 0.01
0.13
MnO 0.00
0.00
MgO 0.00
0.00
CaO 4.67
4.94
Na
2
O 9.13
8.81
K
2
O 0.15
0.13
BaO 0.00
0.00
Total 99.12
99.64
Número de íons normalizados com base em 32 oxigênios
por unidade de fórmula
Si 9.48
9.43
Ti 0.00
0.00
Al 7.27
7.33
Fe
2+
0.00
0.02
Mn 0.00
0.00
Mg 0.00
0.00
Ca 0.72
0.76
Na 2.81
2.69
K 0.05
0.04
Ba 0.00
0.00
X=1 0.89
0.88
Z=4 4.19
4.19
Xca=Ano 20.11
21.65
Xna=Ab 78.60
77.21
XK=Or 1.29
1.14
148
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
25000
Amostra J2b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-10000
-5000
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
Amostra J5a
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
Amostra J5b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Amostra J6
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
Difraçao de Raios X
149
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
Amostra J12
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Amostra J12b
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Amostra J14
Y Axis Title
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
0
5000
10000
15000
20000
25000
Amostra J15
U.A.
Ângulo 2θ (graus)
Observado
Calculado
150
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Amostra J17
U.A.
Ângulo 2θ (graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Amostra J20
U.A.
Ângulo 2θ (graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Amostra L16
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
Amostra L25
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
151
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
Amostra L74
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Amostra Gu211
U.A.
Ângulo 2
θ
(Graus)
Observado
Calculado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Amostra Gu212
U.A.
Ângulo 2
θ
(graus)
Observado
Calculado
152
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Amostra J05A
1581
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Amostra J5a
2443
2675
2692
2727
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
Análise Micro-Raman
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 11639.1238 1581.62084 15.2109565 100.00
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 397.703431 2443.18619 22.5923440 3.20094877
2 Lorentz Amp 1075.57791 2674.77478 28.1201198 11.1134500
3 Lorentz Amp 1309.10055 2691.93791 30.3474536 14.5415904
4 Lorentz Amp 6314.45445 2727.29815 30.9134296 71.1440408
153
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
10000
Amostra J5B
1584
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900
0
1000
2000
3000
4000
5000
2448
2674
2691
2730
Amostra J5b
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 8411.55054 1583.65593 15.3362684 100.000000
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 278.661071 2447.48530 24.8763580 3.3191982
2 Lorentz Amp 429.980542 2673.78648 26.0916993 5.6425148
3 Lorentz Amp 1202.51014 2690.86646 32.9993739 19.760895
4 Lorentz Amp 4658.43274 2730.16105 30.7336348 71.2346698
154
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
1582
1359
Amostra J11
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
Amostra J11
1583
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 305.430503 1358.95407 23.8560217 2.98076289
2 Lorentz Amp 14698.2405 1582.39837 15.8503147 97.0192371
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 17840.9092 1583.00214 15.9420463 100.000000
155
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Amostra J12
1582
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Amostra J12
2445
2675
2692
2730
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 12745.7992 1582.32958 15.4613254 100.000000
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 442.926270 2445.39965 24.9252315 3.39900439
2 Lorentz Amp 777.615753 2674.89273 25.2061577 6.59131397
3 Lorentz Amp 1669.91540 2691.65264 33.0182974 18.3335210
4 Lorentz Amp 7069.79038 2730.02888 30.4851833 71.6761060
156
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
Amostra J13A
1584
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 8179.53739 1583.62170 15.1958475 100.000000
157
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
1440
Amostra J17
1583
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Amostra J17
2919
2875
2855
2730
2698
2677
2441
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 544.838296 1439.44088 41.7633002 10.1547367
2 Lorentz Amp 10665.6246 1582.75201 18.4802361 89.8452633
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 508.896249 2441.49496 33.6418486 4.53149397
2 Lorentz Amp 1484.69307 2677.50519 28.0866694 12.3955048
3 Lorentz Amp 1276.25661 2698.18227 17.5300928 6.72948751
4 Lorentz Amp 6600.07357 2730.12056 28.7273916 56.3014130
5 Lorentz Amp 739.392814 2855.46612 11.7584060 2.61748841
6 Lorentz Amp 887.403496 2874.96040 25.3268471 6.59095545
7 Lorentz Amp 847.705887 2919.59696 47.2692480 10.8336569
158
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
10000
Amostra J20
1583
1499
1355
1302
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Amostra J20
2962
2932
2900
2874
2855
2730
2698
2679
2446
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 171.867648 1302.97517 31.1524030 2.92764898
2 Lorentz Amp 139.194682 1355.18153 25.2987959 1.97191105
3 Lorentz Amp 394.647330 1449.00193 23.9300972 5.32738050
4 Lorentz Amp 9805.33832 1583.15103 16.2004461 89.7730595
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 362.275902 2445.50403 23.2101932 2.33911545
2 Lorentz Amp 1186.67271 2679.10707 24.8363721 8.52788134
3 Lorentz Amp 1213.58969 2698.50382 22.0553292 7.76759407
4 Lorentz Amp 5710.66696 2730.58420 28.4013925 46.7082631
5 Lorentz Amp 1325.48315 2855.57454 12.7470079 4.91879713
6 Lorentz Amp 1388.30245 2873.88574 20.9555729 8.32022165
7 Lorentz Amp 1016.54149 2900.29934 29.5729336 8.34117436
8 Lorentz Amp 1343.72781 2931.64179 36.6421645 12.8404310
9 Lorentz Amp 50.6919296 2962.58112 18.4414767 0.23652190
159
1200 1300 1400 1500 1600 1700
0
2000
4000
6000
8000
Amostra J23
1582
1356
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900
0
1000
2000
3000
4000
Amostra J23
2733
2723
2702
2679
2448
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 506.274063 1355.69818 30.5919758 9.95409054
2 Lorentz Amp 8245.84511 1582.21948 16.7090350 90.0459095
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 222.382947 2447.68145 24.5699931 2.74125224
2 Lorentz Amp 1153.24414 2679.53017 39.1230217 23.5458968
3 Lorentz Amp 1197.08790 2702.20857 29.9585424 18.9240474
4 Lorentz Amp 2486.60942 2723.47982 21.7400478 28.8095531
5 Lorentz Amp 1598.54220 2733.34002 19.2564952 16.4505027
6 Lorentz Amp 871.188781 2747.23298 20.5355924 9.52874777
160
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
Amostra L16
1582
1353
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900
0
2000
4000
6000
8000
10000
Amostra L16
2728
2700
2680
2446
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 295.869650 1353.18133 20.9818734 2.19753879
2 Lorentz Amp 17985.1476 1581.95619 15.2990212 97.8024612
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 608.953582 2445.78351 23.5028026 3.49210193
2 Lorentz Amp 2256.64578 2680.21574 31.7313946 18.3876809
3 Lorentz Amp 1817.01673 2700.19196 26.0114739 12.2185779
4 Lorentz Amp 9032.47654 2727.87067 24.0397949 56.1711643
5 Lorentz Amp 1918.45149 2746.08467 19.5110981 9.73047502
161
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Amostra L25
1580
1353
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900
0
2000
4000
6000
8000
10000
2445
2685
2728
Amostra L25
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 253.706499 1352.72194 22.4243726 2.38477369
2 Lorentz Amp 15348.1562 1580.25610 15.0653642 97.6152263
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 510.056059 2444.69604 20.9104854 2.93238688
2 Lorentz Amp 2435.40731 2685.45612 37.6433041 25.9725223
3 Lorentz Amp 8205.25989 2728.24551 30.3965366 71.0950908
162
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Amostra L54
1569
1349
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Amostra L54
2710
2688
2665
2429
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 485.943923 1349.27525 28.2235303 5.44328058
2 Lorentz Amp 14558.1698 1569.44954 16.0911765 94.5567194
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 294.853075 2428.73776 23.1918758 2.08834466
2 Lorentz Amp 1804.70746 2664.60488 44.1521365 25.0820068
3 Lorentz Amp 1466.76235 2687.89142 36.9205403 17.1854736
4 Lorentz Amp 4521.31661 2710.45765 38.9730074 55.6441750
163
1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Amostra L74
1581
1354
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 441.816580 1353.83946 32.6408392 6.17932765
2 Lorentz Amp 13498.0393 1581.37484 15.8757873 93.8206723
164
1200 1300 1400 1500 1600 1700
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Amostra Gu212
1449
1583
U.A.
Cm
-1
Observado
Calculado
2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
2930
2900
2877
2859
2448
2689
2731
Amostra Gu212
U.A
cm
-1
Observado
Calculado
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 319.738087 1448.95449 19.6468697 2.59475899
2 Lorentz Amp 15390.7027 1583.12624 15.3519710 97.4052410
Peak Type Amplitude Center FWHM % Area
1 Lorentz Amp 544.950941 2447.66338 29.5011108 3.21657434
2 Lorentz Amp 2582.37127 2689.27468 38.7104604 21.3533972
3 Lorentz Amp 8932.68995 2731.43190 27.8543936 53.7686543
4 Lorentz Amp 1062.39701 2858.94218 15.9721357 3.68990483
5 Lorentz Amp 898.246220 2876.83709 24.1349925 4.63698195
6 Lorentz Amp 721.036306 2899.45945 35.9869409 5.37871965
7 Lorentz Amp 1056.36793 2930.14499 37.4924049 7.95576775
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