Estudos epidemiológicos evidenciaram que as populações fisicamente ativas têm
menor incidência de doenças hipocinéticas, que promovem a obesidade e,
conseqüentemente, os fatores de risco associados, como: diabetes, dislipidemia, hipertensão
e doenças cardiovasculares (PELLEGRINOTTI, 1998; CAMARGO; GÖCKS, 1999).
Dessa maneira, é imprescindível que o indivíduo se movimente e, através de uma
atividade física, exercite os músculos esqueléticos, daí resultando um gasto energético
acima dos níveis de repouso. Caspersen et al. (1985) define os exercícios físicos como
uma das formas de atividade sistematizada, planejada, estruturada, repetitiva, objetivando
o desenvolvimento da aptidão física, de habilidades motoras ou de reeducação orgânico-
funcional. Já o indivíduo que gastar menos de 2000Kcal com atividade física por semana
será considerado sedentário, conforme o posicionamento oficial do American College of
Sports Medicine (ACSM, 1998).
Segundo as diretrizes do ACSM (2003), em relação ao exercício físico para a
promoção da saúde não há consenso, na literatura, acerca da superioridade de um exercício
sobre outro. O ideal, portanto, é submeter o indivíduo a um programa de exercícios físicos
para melhorar seu estado de aptidão física, implicando na manutenção da flexibilidade,
da força, da resistência muscular localizada e da capacidade aeróbia e uma adequação,
tanto na composição corporal, quanto na distribuição de gordura corporal.
Estar apto fisicamente significa apresentar um bom condicionamento físico o que
é alcançado através de um programa planejado de exercícios com o objetivo de melhorar
a capacidade funcional de um sistema corporal específico. Dessa forma, o indivíduo
apresentará condições de trabalho muscular satisfatório, permitindo-lhe um bom
desempenho motor, quando submetido a situações que envolvam esforços físicos. A falta
de condicionamento físico leva à perda da força muscular, um forte indicador de danos
mais o índice de sedentarismo (GUIMARÃES; PIRES NETO, 1996).
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