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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE
TRANSPORTES (PETRAN)
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE MISTURAS
ASFÁLTICAS CONFECCIONADAS COM AGREGADOS
SINTÉTICOS DE ARGILA CALCINADA QUANTO A
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Fábio Roberto Garcia Nunes
Orientador: Prof. Dr. Jorge Barbosa Soares
Fortaleza
2006
Dissertação submetida ao
Programa de Mestrado em
Engenharia de Transportes da
Universidade federal do Ceará,
como parte dos requisitos para
a obtenção do título de Mes
tre
em Ciências (MSc.) em
Engenharia de Transportes
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II
FICHA CATALOGRÁFICA
NUNES, FABIO ROBERTO GARCIA
Caracterização Mecânica de Misturas Asfálticas Confeccionadas Com
Agregados Sintéticos de Argila Calcinada Quanto a Deformação Permanente.
Fortaleza, 2006.
XX, 203 fl., Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes)
Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Centro de Tecnologia,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.
1. Agregados de Argila (ASAC) 2. Região Amazônica
3. Viscoplasticidade 4. Drucker Prager
CDD 388
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NUNES, F. R G (2006). Caracterização Mecânica de Misturas Asfálticas
Confeccionadas Com Agregados Sintéticos de Argila Calcinada Quanto a Deformação
Permanente. Dissertação de Mestrado Programa de Mestrado em Engenharia de
Transportes, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, 203
fl.
CESSÃO DE DIREITOS
NOME DO AUTOR: Fabio Roberto Garcia Nunes
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Caracterização Mecânica de Misturas
Asfálticas Confeccionadas Com Agregados Sintéticos de Argila Calcinada Quanto a
Deformação Permanente.
Mestre / 2006
É concedida à Universidade Federal do Ceará permissão para reproduzir cópias
desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para
propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e
nenhuma parte desta dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem a autorização
por escrito do autor.
__________________________________
Fabio Roberto Garcia Nunes
Rua Belgrado, Numero 20, Quadra 47, Cj. Campos Elíseos – Manaus/AM
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III
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE MISTURAS ASFÁLTICAS CONFECCIONADAS
COM AGREGADOS SINTÉTICOS DE ARGILA CALCINADA QUANTO A
DEFORMAÇÃO PERMANENTE
Fabio Roberto Garcia Nunes
DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE
TRANSPORTES (PETRAN), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), COMO
PARTE DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM CIÊNCIAS
(M.Sc.) EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES
Aprovado por:
__________________________________
Prof° Jorge Barbosa Soares, Ph.D.
(Orientador – UFC)
______________________________________
Prof
a
Suelly Helena de Araújo Barroso, D.Eng.
(Examinadora Interna – UFC)
__________________________________
Prof
a
Consuelo Alves da Frota, D.Sc.
(Examinadora Externa – UFAM)
______________________________________
Prof
o
Ivaldo Dário da Silva Pontes Filho, D.Sc.
(Examinador Externo – UFPE)
FORTALEZA, CE – BRASIL
OUTUBRO – 2006
IV
DEDICATÓRIA
À minha mãe, Raimunda Garcia, à
professora Consuelo Alves da Frota e a
todos que me ajudaram em mais essa
conquista.
V
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pela oportunidade de estudar e pelas realizações
profissionais e pessoais.
À minha mãe Raimunda Conceição da Silva Garcia, que sempre me colocou
para estudar e me incentivou a crescer, tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
Ao professor Jorge Barbosa Soares, que me orientou e sempre foi muito
paciente principalmente nos erros de formato e de português desta dissertação.
Aos meus amigos de laboratório Thiago Botelho e Joabe Araújo que foram de
fundamental importância no início deste trabalho.
À professora Consuelo Alves da Frota, pelo incentivo dado no decorrer do
trabalho principalmente nos momentos que precederam a defesa.
A um grande amigo que fiz durante o curso de mestrado, o engenheiro civil Luiz
Antonio Santana que sempre me ajudou discutindo assuntos de grande relevância para
a minha vida.
Ao meu grande amigo Cleudinei Lopes da Silva, por te me ajudado bastante a
respeito da preparação e confecção de agregados sintéticos de argila calcinada.
Ao meu grande amigo Flávio Vasconcelos de Souza, pela força e incentivo dado
no decorrer do trabalho.
VI
Resumo da Dissertação submetida ao PETRAN / UFC como parte dos requisitos
para a obtenção do título de Mestre em Ciências (MSc.) em Engenharia de Transportes.
CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE MISTURAS ASFÁLTICAS CONFECCIONADAS
COM AGREGADOS SINTÉTICOS DE ARGILA CALCINADA QUANTO A
DEFORMAÇÃO PERMANENTE.
Fabio Roberto Garcia Nunes
Outubro / 2006
Orientador: Jorge Barbosa Soares
Esta dissertação é centrada na obtenção de parâmetros que governam o processo de
deformação permanente em misturas asfálticas, especificamente misturas asfálticas
confeccionadas com agregados sintéticos de argila calcinada (ASAC’s). Para tanto foi
utilizado um modelo viscoplástico de dano contínuo, que leva em conta diversos fatores
que influenciam o processo de deformação permanente a altas temperaturas nestes
materiais. Dentre eles a dependência da taxa de carregamento ou deslocamento,
dependência da pressão confinante, da dilatação, da fricção entre os agregados, do
intertravamento entre os agregados e do dano. O modelo é baseado na teoria de
viscoplasticidade de Perzyna com uma função de fluência de Drucker-Prager
modificada para levar em conta o efeito do dano. O modelo foi utilizado para descrever
o comportamento mecânico de quatro misturas asfálticas confeccionadas com ASAC
obtido a partir de três localidades distintas do estado do Amazonas. Os ensaios foram
realizados de forma a se obter sistematicamente os parâmetros do modelo e as leis de
evolução de endurecimento e amolecimento que governam o comportamento das
misturas. Os ensaios consistiram em uma série de ensaios triaxiais de compressão a
três taxas de deslocamento e três pressões confinantes. Duas taxas de deslocamento
foram utilizadas na obtenção dos parâmetros do modelo, enquanto a terceira foi
utilizada para se verificar os parâmetros obtidos. O modelo existente testado mostrou
potencial de capturar os resultados experimentais de forma satisfatória.
Palavras-Chaves: Agregados Sintéticos de Argila; Viscoplasticidade; Região
Amazônica.
VII
Abstract of Thesis submitted to PETRAN / UFC as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.) in Transportation Engineering.
MECHANICAL CHARACTERIZATION OF ASPHALT MIXES MADE WITH SYNTHETIC
CLAY AGGREGATE AS THE PERMANENT DEFORMATION.
Fabio Roberto Garcia Nunes
Outubro / 2006
Supervisor: Jorge Barbosa Soares
This dissertation is focused in obtaining parameters to describe the process of
permanent deformation in asphalt mixtures, specifically asphalt mixtures containing
some synthetic clay aggregate (SCA's). An existing viscoplastic continuum damage
model was used. The model takes into account several factors that influence the
process of permanent deformation at high temperatures in these materials. Among
them, the load or displacement rate dependency, confining pressure dependency,
dilation, aggregate friction, aggregate interlocking and damage. The model is based on
Perzyna’s theory of viscoplasticity with Drucker-Prager yield function modified to account
the effect of damage. The model was used to describe the mechanical behavior of four
asphalt mixtures made with SCA obtained from three different places from the state of
Amazonas. The experiment was performed to systematically determine the model
parameters and the evolution laws that describe asphalt mixes hardening and softening.
The experimet consisted of a set of compressive triaxial strength tests conducted at
three displacement rates and three confining pressures. Two displacement rates were
used for obtaining the model parameters while a third rate was used to verify the
obtained parameters. The existing model has shown potential to, satisfactorily capture
the experimental results.
Keywords: Clay Aggregates ; Viscoplasticity; Amazon Region.
VIII
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS...................................................................................................XI
ÍNDICE DE TABELAS...............................................................................................XIV
CAPÍTULO 1 .................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO................................................................................................................. 1
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 1
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA................................................................................ 3
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 3
1.3.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 3
1.3.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 4
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................... 5
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................... 7
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 7
2.1 UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS SINTÉTICOS DE ARGILA EM
PAVIMENTAÇÃO......................................................................................................... 7
2.2 APROXIMAÇÕES MECANÍSTICAS PARA MODELAR O
COMPORTAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS ............................................. 11
2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM PLASTICIDADE................................... 14
2.3.1 Superfície de Fluência de Drucker-Prager..................................................... 15
2.3.2 Leis de Fluxo Associativas e Não Associativas............................................. 17
2.3.3 Endurecimento e Amolecimento.................................................................... 17
2.4 MODELO VISCOPLÁSTICO CONSIDERANDO O DESENVOLVIMENTO
DE DANO PARA MISTURAS ASFÁLTICAS........................................................... 18
2.4.1 Mecanismo de Deformação Permanente........................................................ 18
2.4.2 Modelo Viscoplástico com Dano................................................................... 19
2.4.2.1 Dano ....................................................................................................... 25
2.4.3 Função Potencial............................................................................................ 27
2.5 TENSÃO E DEFORMAÇÃO EFETIVA............................................................. 29
2.6 PARÂMETROS DO MODELO E LEIS DE EVOLUÇÃO ................................ 31
2.6.1 Parâmetro de Endurecimento
(
)
κ
.................................................................. 31
2.6.2 Parâmetro de Dano
(
)
ξ
.................................................................................... 32
2.7 ESTUDO PARAMÉTRICO DO MODELO ........................................................ 35
CAPÍTULO 3 .................................................................................................................. 41
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS .................................................................. 41
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LIGANTE UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS .............................................................................................................. 41
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ARGILA PARA FINS DE CALCINAÇÃO ............ 45
IX
3.2.1 Coleta das Amostras....................................................................................... 49
3.2.2 Verificação da potencialidade à calcinação ................................................... 52
3.2.2.1 Análise Granulométrica.......................................................................... 54
3.2.2.2 Limites de Atterberg............................................................................... 57
3.2.2.3 Seleção expedita pelo Processo de Fervura – Ensaio de Autoclave....... 57
3.2.2.4 Perda de Massa após Fervura ................................................................. 58
3.2.2.5 Abrasão Los Angeles .............................................................................. 59
3.3 CARACTERIZAÇÃO DOS ASAC’s PARA UTILIZAÇÃO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS .............................................................................................................. 59
3.4 CARACTERIZAÇÃO DO SEIXO UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS .............................................................................................................. 61
3.5 CARACTERIZAÇÃO DA AREIA UTILIZADA NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS .............................................................................................................. 63
3.6 CARACTERIZAÇÃO DO FILER UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS .............................................................................................................. 65
CAPÍTULO 4 .................................................................................................................. 67
DOSAGENS DAS MISTURAS ASFÁLTICAS........................................................... 67
4.1 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADOS SINTÉTICOS DE SOLOS
ARGILOSOS TÍPICOS DA BR 319............................................................................ 75
4.1.1 Enquadramento das Misturas......................................................................... 75
4.1.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Parâmetros Volumétricos................. 77
4.2 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADO SINTÉTICO DE SOLO ARGILOSO
DE MANAUS............................................................................................................... 80
4.2.1 Enquadramento das Misturas......................................................................... 80
4.2.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Índices Físicos.................................. 82
4.3 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADO SINTÉTICO DE SOLO ARGILOSO
DE URUCU .................................................................................................................. 86
4.3.1 Enquadramento das Misturas......................................................................... 86
4.3.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Índices Físicos.................................. 88
4.4 MISTURA TIPO CONCRETO ASFÁLTICO PADRÃO.................................... 91
4.5 DISCUSSÃO QUANTO AOS PARÂMETROS FÍSICOS DAS
MISTURAS ............................................................................................................. 93
CAPÍTULO 5 .................................................................................................................. 95
PROGRAMA EXPERIMENTAL E ANÁLISE DOS RESULTADOS..................... 95
5.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO ................................................................................. 95
5.2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS.................................................................... 97
5.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................... 102
5.3.1 Relação entre os parâmetros do modelo e as propriedades do material 104
X
CAPÍTULO 6 ................................................................................................................ 117
VIABILIDADE ECONÔMICA................................................................................... 117
CAPÍTULO 7 ................................................................................................................ 126
CONCLUSÕES............................................................................................................. 126
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 129
APÊNDICE A................................................................................................................ 136
APÊNDICE B................................................................................................................ 142
XI
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2. 1: Representação esquemática das deformações nas misturas asfálticas .......... 11
Figura 2. 2: Diagrama tridimensional da superfície de fluência de Drucker-Prager ........ 16
Figura 2. 3: Diagrama esquemático da superfície de fluência para o modelo de Drucker-
Prager. ....................................................................................................................... 23
Figura 2. 4: Superfícies potencial e de fluência (DESSOUKY, 2005)............................. 27
Figura 2. 5: Efeito do parâmetro de endurecimento
κ
...................................................... 35
Figura 2. 6: Efeito do parâmetro
α
................................................................................... 36
Figura 2. 7: Efeito do parâmetro ξ.................................................................................... 37
Figura 2. 8: Efeito do parâmetro
Γ
.................................................................................. 38
Figura 2. 9: Efeito do parâmetro N .................................................................................. 39
Figura 2. 10: Efeito da taxa de deslocamento................................................................... 40
Figura 2. 11: Efeito da pressão confinante........................................................................ 40
Figura 3. 1: Manaus – Revestimento danificado. ............................................................. 46
Figura 3. 2: BR 319 / km13 – Revestimento sendo recuperado. ...................................... 47
Figura 3. 3: BR 319 / km 23 – Trecho com erosão........................................................... 47
Figura 3. 4: BR 319 / km 150 – Revestimento deteriorado. ............................................. 48
Figura 3. 5: BR 319 / km 178 – Ponte de madeira deteriorada......................................... 48
Figura 3. 6: BR 319 / km 200 – Revestimento trincado. .................................................. 49
Figura 3. 7: Província de Urucu - AM – Revestimento comprometido............................ 49
Figura 3. 8: Amostra MAO............................................................................................... 50
Figura 3. 9: Amostra PUC. ............................................................................................... 51
Figura 3. 10: Amostra BR 08............................................................................................ 51
Figura 3. 11: Amostra BR 14............................................................................................ 52
Figura 3. 12: Argila em processo de homogeneização. .................................................... 53
Figura 3. 13: Argila homogeneizada................................................................................. 53
Figura 3. 14: Argila sendo cortada através de telas. ......................................................... 54
Figura 3. 15: ASAC produzido. ........................................................................................ 54
Figura 3. 16: Resumo das análises granulométricas. ........................................................ 55
Figura 3. 17: Curvas granulométricas – Amostras de argila natural................................. 56
Figura 3. 18: Granulometria dos ASAC’s......................................................................... 60
Figura 3. 19: Curva granulométrica - seixo rolado........................................................... 62
Figura 3. 20: Curva granulométrica - areia....................................................................... 64
Figura 3. 21: Curva granulométrica - Cimento Portland. ................................................. 66
Figura 4. 1: Mistura sendo colocada no molde cilíndrico................................................. 70
Figura 4. 2: Mistura solta no molde.................................................................................. 70
Figura 4. 3: Processo de compactação por impacto (75 golpes)....................................... 71
Figura 4. 4: Mistura compactada dimensões 105mm × 62mm......................................... 71
Figura 4. 5: Potencial de absorção de ligante em agregados porosos............................... 73
Figura 4. 6: Mistura solta sendo pesada ao ar................................................................... 74
Figura 4. 7: Processo de agitação mecânica e aplicação de vácuo. .................................. 74
Figura 4. 8: Curvas granulométricas das misturas BR 08 e BR 14 – Superpave.............. 76
Figura 4. 9: Densidade máxima × teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14............... 77
XII
Figura 4. 10: Volume de vazios × teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14............... 78
Figura 4. 11: Relação betume-vazios × teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14. ..... 79
Figura 4. 12: Curva granulométrica da mistura MAO...................................................... 82
Figura 4. 13: Densidade máxima medida × teor de ligante da mistura MAO. ................. 83
Figura 4. 14: Volume de vazios × teor de ligante da mistura MAO................................. 84
Figura 4. 15: Relação betume-vazios × teor de ligante da mistura MAO......................... 85
Figura 4. 16: Curva granulométrica da mistura PUC. ...................................................... 88
Figura 4. 17: Densidade máxima medida × teor de ligante da mistura PUC.................... 89
Figura 4. 18: Volume de vazios × teor de ligante da mistura PUC. ................................. 90
Figura 4. 19: Relação betume-vazios × teor de ligante da mistura PUC. ......................... 91
Figura 4. 20: Curva granulométrica da mistura SEIXO. .................................................. 92
Figura 5. 1: Equipamento utilizado para realização dos ensaios triaxiais. ....................... 95
Figura 5. 2: Câmara utilizada nos ensaios. ....................................................................... 96
Figura 5. 3: Pistão usado na aplicação do deslocamento.................................................. 96
Figura 5. 4: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s sem pressão
confinante.................................................................................................................. 97
Figura 5. 5: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s e pressão confinante de
100kPa....................................................................................................................... 98
Figura 5. 6: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s e pressão confinante de
200kPa....................................................................................................................... 98
Figura 5. 7: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s sem pressão
confinante.................................................................................................................. 99
Figura 5. 8: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s e pressão confinante
de 100kPa.................................................................................................................. 99
Figura 5. 9: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s e pressão confinante
de 200kPa................................................................................................................ 100
Figura 5. 10: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032 mm/s sem pressão
confinante................................................................................................................ 100
Figura 5. 11: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s e pressão
confinante de 100kPa.............................................................................................. 101
Figura 5. 12: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s e pressão
confinante de 200kPa.............................................................................................. 101
Figura 5. 13: Esquema de uma curva tensão × deformação (DESSOUKY, 2005). ....... 103
Figura 5. 14: Parâmetro Γ para as misturas confeccionadas........................................... 104
Figura 5. 15: Parâmetro N para as misturas confeccionadas. ......................................... 105
Figura 5. 16: Superfície de fluência inicial..................................................................... 106
Figura 5. 17: Modelo × experimento ASAC BR 08 / Tensão de fluência...................... 107
Figura 5. 18: Modelo × experimento ASAC BR 14 – Tensão de fluência. .................... 108
Figura 5. 19: Modelo × experimento ASAC MAO – Tensão de fluência. ..................... 108
Figura 5. 20: Modelo × experimento ASAC PUC – Tensão de fluência........................ 109
Figura 5. 21: Modelo × experimento ASAC SEIXO – Tensão de fluência.................... 109
Figura 5. 22: Evolução do parâmetro
κ
para as misturas. ............................................. 110
Figura 5. 23: Evolução do dano. ..................................................................................... 111
Figura 5. 24: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC BR 08. ....... 112
Figura 5. 25: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC BR 14. ....... 113
XIII
Figura 5. 26: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC MAO. ........ 113
Figura 5. 27: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC PUC........... 114
Figura 5. 28: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – SEIXO................... 114
Figura 5. 29: Resposta do modelo à tensão constante. ................................................... 115
Figura 6. 1: Análise espacial dos dados e delimitação das áreas de exclusão. ............... 118
Figura 6. 2: Mapa com afloramentos de argila. .............................................................. 119
Figura 6. 3: Mapa com afloramentos de argila e margens de proteção. ......................... 120
Figura B. 1: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – BR 14... 145
Figura B. 2: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – BR 14. 149
Figura B. 3: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – BR 14153
Figura B. 4: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – BR 08... 157
Figura B. 5: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – BR 08. 161
Figura B. 6: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – BR 08165
Figura B. 7: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – MAO.... 169
Figura B. 8: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – MAO.. 173
Figura B. 9: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – MAO 177
Figura B. 10: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – PUC ... 181
Figura B. 11: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – PUC . 185
Figura B. 12: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – PUC189
XIV
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2. 1: Sistema de Classificação de Agregados Sintéticos (Texas Highway
Department, 1969). ..................................................................................................... 7
Tabela 3. 1: Resultado do DSR - Amostra envelhecida, RTFO e PAV............................ 43
Tabela 3. 2: Resultado de ensaio de DSR - Amostra envelhecida no RTFO e não
envelhecida. .............................................................................................................. 44
Tabela 3. 3: Características do cimento asfáltico de petróleo (CAP). .............................. 44
Tabela 3. 4: Localização geográfica das amostras............................................................ 50
Tabela 3. 5: Resultado das análises granulométricas........................................................ 55
Tabela 3. 6: Fração de solos finos nas amostras. .............................................................. 56
Tabela 3. 7: Limites de Atterberg. .................................................................................... 57
Tabela 3. 8: Autoclave. ..................................................................................................... 58
Tabela 3. 9: Perda de massa após fervura......................................................................... 58
Tabela 3. 10: Abrasão Los Angeles. ................................................................................. 59
Tabela 3. 11: Características dos ASAC’s........................................................................ 60
Tabela 3. 12: Características do seixo rolado. .................................................................. 61
Tabela 3. 13: Características da areia. .............................................................................. 63
Tabela 3. 14: Especificação do DNER para composição granulométrica de agregado
miúdo em misturas.................................................................................................... 64
Tabela 3. 15: Características cimento Portland................................................................. 65
Tabela 3. 16: Especificação do DNER para composição granulométrica de material de
enchimento em misturas asfálticas............................................................................ 66
Tabela 4. 1: Pontos de controle e zona de restrição para diâmetro máximo de 9,50mm.. 69
Tabela 4. 2: Parâmetros de dosagem conforme norma DNER ES 313/97. ...................... 69
Tabela 4. 3: Composição das misturas com as amostras 08 e 14 colhidas na BR 319..... 75
Tabela 4. 4: Enquadramento das misturas BR 08 e BR 14 na especificação Superpave.. 75
Tabela 4. 5: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante nas misturas
BR 08 e BR 14.......................................................................................................... 77
Tabela 4. 6: Teor de asfalto e índices físicos das misturas BR 08 e BR 14...................... 78
Tabela 4. 7: Composição das misturas com a amostra de solo argiloso de Manaus......... 80
Tabela 4. 8: Enquadramento da mistura MAO nas especificações Superpave................. 81
Tabela 4. 9: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante na mistura
MAO. ........................................................................................................................ 83
Tabela 4. 10: Teor de asfalto e índices físicos da mistura MAO...................................... 84
Tabela 4. 11: Composição das misturas com a amostra de solo argiloso de Urucu. ........ 86
Tabela 4. 12: Enquadramento da mistura PUC nas especificações Superpave. ............... 87
Tabela 4. 13: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante na mistura
PUC........................................................................................................................... 89
Tabela 4. 14: Índices físicos da mistura PUC................................................................... 90
Tabela 4. 15: Composição da mistura padrão utilizado.................................................... 91
Tabela 4. 16: Teor de asfalto e índices físicos da mistura SEIXO. .................................. 92
Tabela 4. 17: Índices físicos para os teores ótimos das misturas...................................... 94
XV
Tabela 6. 1: Dimensões das áreas identificadas.............................................................. 121
Tabela 6. 2: Tabela com os custos de extração e transporte de argila em estado natural.
................................................................................................................................. 123
Tabela 6. 3: Custos com armazenamento e produção..................................................... 123
Tabela 6. 4: Custos com pessoal para operar a usina...................................................... 124
Tabela 6. 5: Custo com o gás natural.............................................................................. 124
Tabela 6. 6: Custos com recuperação da jazida utilizada. .............................................. 124
Tabela 6. 7: Custo com suporte de vida.......................................................................... 125
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No Brasil, os pavimentos rodoviários em geral encontram-se com elevado grau de
deterioração, sendo que estas ocorrem precocemente, muito antes de completar o tempo
determinado em projeto (CNT, 2006). Tais problemas se devem principalmente ao
acúmulo excessivo de deformações permanentes e ao trincamento por fadiga. Estes
fenômenos, entre outros fatores, devem-se ao comportamento viscoso dos ligantes
asfálticos e à concentração de tensões na interface agregado-ligante, respectivamente. Se
por um lado, a redução da fração volumétrica de ligante asfáltico na mistura diminui a
susceptibilidade às deformações permanentes, o aumento na fração volumétrica de
agregados pétreos eleva a susceptibilidade ao trincamento.
De um modo geral, as misturas que apresentam maior quantidade de material de
granulometria fina (ex. Areia Asfalto Usinado a Quente AAUQ), necessitam de maior
teor de ligante asfáltico, sendo estas mais susceptíveis a desenvolver deformações
permanentes.
A Região Norte, especialmente a região amazônica, é desfavorecida de materiais
pétreos para uso em pavimentação. Assim sendo, o principal tipo de mistura asfáltica
usado na construção de pavimentos asfálticos rodoviários nesta região tem sido a AAUQ.
O uso de tais misturas, como comentado anteriormente, tem proporcionado acúmulo
excessivo de deformações permanentes nos pavimentos asfálticos, o que reduz de forma
considerável o conforto dos usuários das rodovias, além de aumentar os custos com
manutenção dos veículos.
Uma das formas encontradas para superar esse problema da escassez de material
2
pétreo na região é a utilização de agregados graúdos fabricados a partir da queima de
argila, produzindo-se assim o chamado Agregado Sintético de Argila Calcinada (ASAC).
A primeira experiência na utilização de ASAC para estabilização das camadas de
pavimentos construídos na região amazônica foi conduzida pelo então Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem (DNER, 1981), atual Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes DNIT. A argila, depois de homogeneizada era pelotizada e
queimada a aproximadamente 1000
o
C.
Estudos recentes mostraram que, de acordo com o método Marshall para projeto
de misturas asfálticas, as misturas produzidas com o ASAC apresentam desempenho
superior ao Concreto Asfáltico (CA) convencional confeccionado com seixo e ao AAUQ
(FROTA et al., 2003).
Por ser um material com propriedades ainda pouco conhecidas se faz necessário
analisar as misturas asfálticas confeccionadas com ASAC procurando relacionar seus
constituintes com os modos de falha observados nos pavimentos asfálticos da região,
principalmente a deformação permanente.
Em geral, os estudos desenvolvidos adotam duas formas para modelar o processo
de deformação permanente em misturas asfálticas: modelagem do contínuo e modelagem
micro-mecânica.
Os modelos contínuos apresentam resultados satisfatórios e são de fácil
implementação em códigos de elementos finitos, podendo assim prever o comportamento
mecânico da mistura asfáltica sob diferentes condições de contorno procurando simular
as condições de campo. No entanto, tais modelos não levam em conta o efeito da
microestrutura no comportamento macroestrutural do material (LEE e KIM, 1998).
Os modelos micro-mecânicos levam em consideração a microestrutura das
misturas asfálticas, no entanto, possuem precisão limitada para modelar a complexa
geometria das misturas asfálticas em elementos finitos, além de consumirem muito tempo
3
computacional em suas análises, limitando assim sua aplicação como modelos de
previsão de desempenho, quando se considera o atual estágio de desenvolvimento dos
computadores (SOUZA, 2005).
1.2 PROBLEMA DA PESQUISA
A região amazônica, em sua grande parte, constitui-se geologicamente por
argilitos, siltitos e arenitos finos a médios, com intercalações de linhitos, eventualmente
com intercalações de camadas de gipsita e carbonatos.
Desde o terciário, submeteram-se tais rochas a um intenso intemperismo
laterítico, o que modificou suas principais características geotécnicas, além de originar
uma extensa cobertura de solo residual sobre as referidas rochas, em prejuízo da extração
das mesmas como fontes de material pétreo. As assinaladas características geológicas
levam à carência de materiais apropriados (agregados) para a construção dos pavimentos.
Portanto, a região necessita de uma alternativa viável para suprir a necessidade de
agregados para a construção de pavimentos e obras civis.
O estudo dos Agregados Sintéticos de Argila Calcinada (ASAC) se justifica pelo
fato desse material se constituir, por vezes, na única solução de agregado graúdo para a
construção civil e de rodovias em regiões longínquas e com baixa navegabilidade dos rios
na região, na época do verão.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Estudar o comportamento mecânico das misturas asfálticas confeccionadas com
ASAC como agregado graúdo, analisando parâmetros que refletem o processo de
deformação permanente nesses materiais que posteriormente poderão ser utilizados como
parâmetros de entrada para a análise de pavimentos asfálticos contendo esse tipo de
4
mistura. Observa-se que o objetivo da presente pesquisa no que diz respeito à
caracterização mecânica das misturas analisadas ficará restrito a ensaios triaxias estáticos,
ensaios estes até então não realizados na caracterização de misturas no país, pelo menos
do conhecimento do autor. Outros parâmetros mecânicos mais convencionalmente usados
no Brasil como estabilidade, resistência a tração, módulo de resiliência, vida de fadiga,
creep, são no momento objeto de estudo do mesmo grupo de pesquisa do autor na
UFAM.
1.3.2 Objetivos Específicos
Têm-se como objetivos específicos:
a) Caracterizar quanto aos seus potencias de calcinação as argilas encontradas em
três locais do estado do Amazonas, quais sejam: (1) na capital Manaus; (2)
provenientes da BR 319; (3) da Província Petrolífera de Urucu.
b) Caracterizar as misturas asfálticas confeccionadas com ASAC, utilizando a teoria
da viscoplasticidade de forma a analisar parâmetros ligados ao processo de
deformação permanente nessas misturas;
c) Avaliar o potencial de desenvolvimento de deformações permanentes das
misturas confeccionadas com ASAC e comparar com a mistura padrão utilizada
no estado do Amazonas;
d) Estudar a viabilidade econômica da utilização de ASAC nos pavimentos da região
amazônica.
5
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
O conteúdo restando do trabalho está distribuído da seguinte forma:
No CAPÍTULO 2, apresenta-se à revisão bibliográfica contendo experiências da
utilização de ASAC na pavimentação, o comportamento mecânico das misturas asfálticas
e o modelo viscoplástico desenvolvido na Texas A&M University (THASHMAM, 2003;
DESSOUKY, 2005), que será utilizado na caracterização das misturas.
No CAPÍTULO 3, apresenta-se os resultados de caracterização dos materiais
utilizados no trabalho e ainda o potencial de calcinação das quatro amostras de argila
usadas para a fabricação do ASAC.
No CAPÍTULO 4, apresenta-se os resultados das dosagens das misturas asfálticas
confeccionadas com ASAC e ainda a dosagem da mistura padrão confeccionada com
seixo.
No CAPÍTULO 5, apresenta-se os resultados experimentais para as misturas
asfálticas confeccionadas e ainda uma comparação dos parâmetros obtidos para cada
mistura através de regressão.
No CAPÍTULO 6, apresenta-se um breve estudo de viabilidade econômica
comparando-se o custo de 1m
3
de ASAC com o custo de 1m
3
de seixo.
No CAPÍTULO 7, apresenta-se as conclusões do trabalho, onde, de forma sucinta,
são mostradas as principais considerações do mesmo e as recomendações para trabalhos
futuros.
No APÊNDICE A, apresenta-se a dedução da equação analítica do modelo para o
estado triaxial de tensões.
6
No APÊNDICE B, apresenta-se as planilhas do Excel utilizadas na obtenção dos
parâmetros do modelo.
7
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS SINTÉTICOS DE ARGILA EM
PAVIMENTAÇÃO
A tecnologia de emprego de agregados de argila em pavimentação rodoviária
desenvolveu-se nos EUA na década de 1960, principalmente nos estados do Texas e da
Luisiana, regiões onde a carência de agregados naturais viabilizou economicamente o seu
uso. Esta experiência culminou em 1969 com a publicação pelo Departamento de
Estradas de Rodagem do Texas de um relatório especial intitulado A Recommended
Synthetic Coarse Aggregate Classification System, estabelecendo um sistema de
classificação de agregados de argila utilizado até hoje. A Tabela 2.1 apresenta esta
classificação.
Tabela 2. 1: Sistema de Classificação de Agregados Sintéticos (Texas Highway
Department, 1969).
Massa Específica
Aparente
(ton/m
3
)
Saturação
em 100
minutos
Congel.
e
Degelo
Desgaste
após
fervura
Abrasão
Los
Angeles
CLASSE
GRUPO
Mín. Máx. % máx. Perda % % máx. % máx.
A 0,88 0,56 15 7 6 35
B 0,88 0,56 20 15 6 40
I
Argila
Expandida
C 0,88 0,56 - - 10 45
A - 0,88 - 7 6 35
B - 0,88 - 15 6 40
II
Argila Não
Expandida
C - 0,88 - - 10 35
8
Os agregados de argila, segundo esse sistema, estão divididos em duas classes,
cada uma com três grupos A, B e C, organizados em ordem decrescente de qualidade.
Deve-se notar que a classe I corresponde aos agregados de argila expandida, enquanto
que a classe II corresponde aos agregados de argila não expandida (calcinada). Os
parâmetros numéricos indicados na Tabela 2.1 referem-se aos seguintes ensaios:
Determinação da massa específica aparente: esse ensaio é feito com agregados
passando na peneira de ½” (12,7mm) e retidos na peneira 4 (4,75mm). A amostra
deve também apresentar 30 a 70% de grãos retidos na peneira de 3/8” (9,53mm);
Determinação da saturação com 100 minutos: esse ensaio não é necessário para as
camadas de pavimentos tratadas com material betuminoso. Porém, tal ensaio é
decisivo para a seleção de agregados para uso em estruturas e pavimentos de concreto
de cimento Portland em climas frios, porque se chegou à conclusão de que quando a
saturação dos agregados graúdos é maior do que 25%, durante a execução das obras,
a resistência do concreto ao congelamento e degelo decresce bastante. Para a
determinação da saturação com 100 minutos dos agregados graúdos, há a necessidade
de se determinar a densidade absoluta, por intermédio de picnômetro de pressão
(1200psi), bem como a absorção de água com um tempo de 100 minutos;
Determinação do desgaste por congelamento e degelo: esse ensaio não é necessário
para regiões climáticas onde o fenômeno de congelamento não ocorre;
Determinação do desgaste na água após fervura: esse ensaio é o mais decisivo na
seleção e classificação dos agregados de argila, podendo, até mesmo, prescindir do
ensaio de desgaste de abrasão Los Angeles. A aparelhagem usada é a comum de um
laboratório de solos, acrescido somente de uma panela de pressão de uso doméstico.
O teste consiste em se ferver os agregados a serem ensaiados em uma panela de
pressão, medindo-se depois a porcentagem de desgaste dos mesmos após agitação
com água em um agitador de peneiras;
9
Determinação do desgaste por abrasão Los Angeles: esse ensaio, tal como é executado
pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Texas, compreende pequenas
modificações do ensaio padronizado (Método DNER ME-35-64 e ASTM C-131) que
visaram adaptá-lo para o caso dos agregados leves. O peso dos agregados a serem
ensaiados foi reduzido de modo a se evitar um volume excessivo de materiais dentro
da máquina Los Angeles. O peso correto é calculado a partir da massa específica
aparente do material a ensaiar e da massa específica aparente dos agregados pétreos
convencionais, admitida igual a 1,55 ton/m
3
;
A experiência brasileira no emprego de agregados de argila em pavimentação
rodoviária é bastante limitada, o mesmo ocorrendo no meio acadêmico onde são poucos
os trabalhos de pesquisa até hoje desenvolvidos sobre o assunto (BATISTA, 2004).
Merecem destaque os estudos desenvolvidos pelo IPR/DNER, nos anos de 1978 a
1981 (DNER, 1981), sobre a Viabilidade de Implantação da Fábrica de Argila Expandida
na Região Amazônica, os trabalhos realizados pelo Laboratório de Mecânica dos Solos
da Universidade Federal do Amazonas (FROTA et al., 2003) e ainda os trabalhos
realizados pelo Instituto Militar de Engenharia - IME em seu programa de mestrado
(BATISTA, 2004).
Os estudos de engenharia realizados pelo IPR/DNER foram subdivididos em três
setores: materiais, indústria e aplicação. O setor de materiais foi responsável pela
localização e prospecções de jazidas de argila adequadas para a fabricação de agregados e
execução de ensaios tecnológicos para caracterizar as ocorrências nas regiões de interesse
do estudo de viabilidade. O setor de indústria foi responsável pela elaboração de
anteprojeto de usinas fixas e móveis para a fabricação de agregados de argila, de maneira
a atender a demanda de mercado, além de fornecer parâmetros sobre a viabilidade
econômica. O setor de aplicação foi responsável pelas informações técnicas do emprego
dos agregados de argila na construção civil e em pavimentos rodoviários.
O estudo de viabilidade de implantação das fábricas de agregados de argila
10
expandida e/ou calcinada na Região Amazônica feito na década de 70 mostrou ser viável
a implantação de tais fábricas com unidades fixas em Manaus e Belém (DNER, 1981).
O Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal do Amazonas
realizou pesquisas utilizando Agregados Sintéticos de Argila Calcinada ASAC como
agregado graúdo em misturas tipo Concreto Asfáltico com o intuito de comparar as
propriedades de estabilidade e fluência Marshall obtidas, com as mesmas propriedades
obtidas nas misturas convencionalmente utilizados no estado do Amazonas. Foram
moldadas misturas utilizando ASAC’s em varias faixas granulométricas. Os resultados
mostraram que as misturas confeccionadas com ASAC são superiores as misturas
confeccionadas com seixo (agregado utilizado nas misturas convencionais no estado do
Amazonas) de acordo com os parâmetros de estabilidade e fluência Marshall, fato este
atribuído à superfície lisa e arredondada do agregado convencional, mostrando assim
menor atrito e intertravamento entre os mesmos (FROTA et al., 2003).
BATISTA (2004) caracterizou misturas asfálticas confeccionadas com ASAC
através de ensaios mecânicos de Resistência à Tração por Compressão Diametral,
Modulo Resiliente e Vida de Fadiga, comparando os resultados obtidos para as misturas
confeccionadas com ASAC com os resultados obtidos para Concretos Asfálticos (CA’s)
convencionais obtidos no estudo de PINTO (1991).
Segundo BATISTA (2004), os CA’s confeccionados com ASAC apresentaram
resistência à tração inferior comparados com os CA’s confeccionados com agregados
tradicionais do estudo de PINTO (1991). Ainda assim os resultados foram considerados
satisfatórios visto que a redução apresentada na resistência à tração dos CA’s
confeccionados com ASAC não é significativa.
Quanto a Vida de Fadiga, BATISTA (2004) encontrou resultados inferiores para
as misturas confeccionadas com ASAC quando comparadas as misturas do estudo de
PINTO (1991), mas ainda assim, segundo o autor, os resultados foram considerados
satisfatórios.
11
2.2 APROXIMAÇÕES MECANÍSTICAS PARA MODELAR O
COMPORTAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS
As primeiras aproximações mecanísticas utilizadas nos procedimentos de
dimensionamento de pavimentos foram baseadas em análises elásticas lineares em
múltiplas camadas. Comumente os defeitos no pavimento como trincamento por fadiga e
deformação permanente são relacionados às respostas elásticas obtidas através de
relações empíricas utilizando o módulo de resiliência e as deformações elásticas no topo
do subleito e no fundo do revestimento. No entanto, através dos anos, se tem notado que
a resposta estrutural de misturas asfálticas é muito complexa devido a suas não-
lineridades para ser capturada satisfatoriamente através de análises elásticas lineares.
SIDES et al. (1985) afirmam que as deformações em misturas asfálticas possuem
componentes recuperáveis e irrecuperáveis podendo ser dependentes ou não do tempo. A
deformação total é então decomposta em quatro componentes conforme mostrado na
Figura 2.1 e indicado na equação 2.1:.
Figura 2. 1: Representação esquemática das deformações nas misturas asfálticas.
Tempo (s)
12
vpvepe
εεεεε
+++=
(2.1)
Onde:
ε
é a deformação total;
e
ε
é a deformação elástica (recuperável e independente do tempo);
ve
ε
é a deformação viscoelástica (recuperável e dependente do tempo);
p
ε
é a deformação plástica (irrecuperável e independente do tempo);
vp
ε
é a deformação viscoplástica (irrecuperável e dependente do tempo).
As componentes viscosas em geral são dependentes da duração do carregamento e
da taxa de carregamento e descarregamento. O comportamento das misturas asfálticas
pode variar de elástico até viscoelástico linear a baixas temperaturas e altas taxas de
carregamento; de viscoelástico não-linear até viscoplástico a plástico a altas temperaturas
e baixas taxas de carregamento.
A deformação permanente se deve ao desenvolvimento de deformações
viscoplásticas e plásticas nas misturas asfálticas quando solicitadas pelo carregamento
imposto pelo tráfego de veículos (TASHMAN, 2003).
Podem-se utilizar duas aproximações para modelar o comportamento estrutural de
misturas asfálticas: uma aproximação contínua ou uma micro-mecânica. Na aproximação
contínua, as misturas asfálticas são tratadas como um meio homogêneo e contínuo (KIM
e LITTLE, 1990; LEE e KIM, 1998). Na aproximação micro-mecânica procura-se
modelar as interações microestruturais da mistura como a interação entre os agregados
(SOUZA, 2005).
Na aproximação contínua as misturas asfálticas são tratadas como um meio
homogêneo, e as interações entre os constituintes da mistura asfáltica são consideradas de
forma indireta através de propriedades globais (variáveis internas de estado).
13
A principal vantagem dos modelos contínuos se deve a sua simplicidade
computacional podendo ser implementados em um método de elementos finitos com
relativa facilidade (DESSOUKY, 2005). Uma vez que as propriedades do material em
análise são obtidas, pode-se implementar simulações estáticas ou dinâmicas para previsão
de comportamento estrutural de misturas asfálticas.
SEIBI et al. (2001) concluíram através de ensaios de compressão uniaxial e
triaxial a altas taxas de carregamento e diferentes temperaturas que a dependência das
misturas asfálticas a taxa de carregamento é governada principalmente pela resposta
viscoplástica. Para tanto eles utilizaram a superfície de fluência de Drucker-Prager
juntamente com a teoria de viscoplasticidade de Perzyna para endurecimento isotrópico e
materiais sensíveis à taxa de carregamento para descrever a comportamento tensão ×
deformação das misturas asfálticas.
TASHMAN (2003) desenvolveu um modelo viscoplástico microestrutural para as
misturas asfálticas. O modelo leva em conta em suas respostas certas características
microestruturais como orientação preferencial de partículas, início e evolução de dano,
endurecimento provocado por pequenas rotações nas partículas e dilatação do material. O
modelo considera ainda a anisotropia modificando o tensor de tensões através de uma
função que descreve a distribuição direcional dos agregados. Evolução de dano e
endurecimento são assumidos como função da deformação viscoplástica efetiva. O
estudo concluiu que uma lei de fluxo não associativa é imprescindível para se modelar
corretamente o comportamento quanto à dilatação do material.
Contrastando com a aproximação contínua, tem-se a aproximação micro-
mecânica. Os modelos micro-mecânicos consideram a distribuição microestrutural, as
propriedades de cada componente das misturas asfálticas e as interações entre os
agregados e o ligante asfáltico.
Uma das principais vantagens dos modelos micro-mecânicos é a visualização por
14
parte do analista das interações dos constituintes do material, o que permite um melhor
entendimento do comportamento do mesmo e dos fenômenos de deterioração que
ocorrem na microestrutura. A partir deste entendimento, pode-se então, projetar materiais
mais adequados para cada tipo de aplicação estrutural (SOUZA, 2004).
Os modelos micro-mecânicos consideram diretamente as características
geométricas da microestrutura, tais como: tamanho dos agregados, evolução dos contatos
e intertravamento dos mesmos. Também fornecem informações explícitas sobre a
influência das mudanças microestruturais no comportamento estrutural do material
quando o mesmo está se deformando. No entanto, esta aproximação ainda não é capaz de
simular realisticamente a geometria da microestrutura do material, sendo válida para
relacionar as propriedades microestruturais com a resposta macroestrutural do material.
Entretanto, se faz necessário um longo tempo para processamento computacional, o que
dificulta esta aproximação para modelos de previsão de desempenho de pavimentos.
2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM PLASTICIDADE
Tem-se em plasticidade dois aspectos de importância: (i) o primeiro é a técnica
geral utilizada para descrever as relações tensão × deformação juntamente com leis de
endurecimento/amolecimento, com o intuito de descrever o comportamento real do
material; (ii) o segundo é a técnica numérica utilizada para solucionar um problema onde
se tem a aplicação de cargas ou deslocamentos neste material.
A primeira tarefa então consiste em descrever adequadamente a relação tensão ×
deformação do material com o intuito de descrever o seu comportamento linear e não
linear. A segunda tarefa se concentra em desenvolver uma técnica numérica para a
implementação da relação tensão × deformação em um método de cálculo, como por
exemplo, o método dos elementos finitos. Devido ao comportamento não linear exibido
pelas misturas asfálticas, inevitavelmente a solução numérica apresentará dificuldades
consideráveis. Contudo, o desenvolvimento dos computadores e as técnicas modernas de
elementos finitos propiciam ferramentas poderosas para a solução de problemas não
15
lineares.
Segundo CHEN e HAN (1988), na plasticidade clássica os modelos apresentam
três componentes principais:
Uma função ou critério de fluência, definindo o limite do comportamento elástico
para um estado geral de tensões;
Uma lei de fluxo, que determina a magnitude dos componentes do tensor
incremental de deformação plástica;
Uma lei de endurecimento, que define o crescimento da superfície de fluência
como resultado do desenvolvimento de deformações plásticas.
Cada componente será discutida com brevidade nas seções seguintes dando maior
ênfase à superfície de fluência de Drucker-Prager, uma vez que esta será uma das bases
deste trabalho (ABDULSHAFI e MAJIDZADEH, 1985; SEIBI et al., 2001; TASHMAN,
2003; OESER e MOLLER, 2004; DESSOUKY, 2005).
2.3.1 Superfície de Fluência de Drucker-Prager
Considere uma função contínua ),,( kf
ε
σ
, de tal modo que exista uma região no
espaço de tensões que satisfaça a condição 0),,(
<
kf
ε
σ
, então esta região constitui o
limite elástico. Por outro lado, a condição 0),,(
=
kf
ε
σ
define a superfície de fluência
neste espaço de tensões. A orientação desta superfície é definida pelo limite elástico que
delimita seu interior (LUBLINER, 1991). A superfície de fluência pode ser escrita em
função das tensões e de parâmetros de endurecimento. A Figura 2.2 mostra a superfície
de fluência de Drucker-Prager, bastante conhecida e utilizada para modelar materiais
granulares.
16
Figura 2. 2: Diagrama tridimensional da superfície de fluência de Drucker-Prager.
A superfície de fluência de Drucker-Prager pode ser expressa conforme mostra a
equação 2.2.
κα
= ),,(
12
IJFf
(2.2)
Onde:
1
I e
2
J são o primeiro invariante de tensões e o segundo invariante do tensor deviatórico
de tensões, respectivamente;
α
e
κ
são parâmetros do material, sendo que o primeiro se refere ao potencial de
fricção e o segundo reflete as propriedades de endurecimento do mesmo.
ABDULSHAFI e MAJIDZADEH (1985), SEIBI et al. (2001), TASHMAN
(2003), OESER e MOLLER (2004) e DESSOUKY (2005), utilizaram a superfície de
fluência de Drucker-Prager ou suas versões modificadas para descrever o comportamento
viscoplástico de misturas asfálticas.
Eixo Hidrostá
tico
17
2.3.2 Leis de Fluxo Associativas e Não Associativas
Experimentalmente, tem-se mostrado que o uso de lei de fluxos associativas
superestima o comportamento quanto a dilatação ou expansão de materiais granulares.
Vários estudos têm mostrado que leis de fluxo não-associativas modelam de maneira
satisfatória as variações de volume nestes materiais (ZEINKIEWICZ et al., 1975; ODA e
NAKAYAMA, 1989). Na resposta não-associativa, uma superfície chamada de superfície
plástica potencial é associada com o fluxo de deformação. Em geral, a superfície de
fluência e a superfície plástica potencial possuem formas similares e são coincidentes,
verificando-se a lei de fluxo associativa. Enquanto para a lei de fluxo não-associativa as
duas famílias de superfícies cruzam entre si.
2.3.3 Endurecimento e Amolecimento
Quando as tensões aplicadas nos materiais excedem a tensão de fluência ocorrem
deformações plásticas. A curva tensão × deformação resultante desde ponto de tensão em
diante até o limite plástico é chamada de “curva de fluxo”. Se o corpo de prova for
descarregado após a ocorrência de alguma deformação plástica, e posteriormente
recarregado, uma nova e mais elevada tensão de fluência será alcançada. Pode-se dizer
que o material endureceu devido à ocorrência de deformações plásticas, em um processo
chamado “endurecimento”.
O amolecimento ocorre logo após a fase de endurecimento quando a rotação dos
agregados e a translação entre eles é suficiente para causar trinca no ligante e nas
interfaces agregados – ligante, provocando assim uma diminuição na capacidade de carga
do material.
O endurecimento é um dos fenômenos mais importantes que governam o
desenvolvimento de deformações plásticas nas misturas asfálticas (TASHMAN, 2003).
Ocorre durante o processo de deformação plástica do material em um nível microscópico
devido à formação e mudança de interações entre os seus constituintes nas interfaces
agregado – agregado e agregado – ligante.
18
2.4 MODELO VISCOPLÁSTICO CONSIDERANDO O DESENVOLVIMENTO
DE DANO PARA MISTURAS ASFÁLTICAS
2.4.1 Mecanismo de Deformação Permanente
Devido às condições climáticas do estado do Amazonas, o principal problema
encontrado nos pavimentos da região é a deformação permanente que se manifesta em
forma de depressões ao longo do caminhamento dos pneus. A deformação permanente
ocorre geralmente próxima à superfície dos pavimentos, onde predominam tensões de
cisalhamento, conforme SOUZA e WEISSMAN (1995).
Segundo TASHMAN (2003), as tensões cisalhantes produzem energia e esta é
dissipada de três formas diferentes levando ao aparecimento de deformações
permanentes.
1. Energia necessária para superar a resistência à fricção dos agregados unidos
pelo ligante. A resistência à fricção é função da mineralogia e da aspereza do
agregado, bem como, das propriedades do ligante asfáltico.
2. Energia necessária para superar o intertravamento dos agregados, sendo esta
responsável pela dilatação do material. O aumento dos vazios na mistura é
responsável por tal comportamento do material. Dentre os fatores que controlam
o aumento dos vazios nos materiais granulares estão a pressão confinante,
granulometria, angularidade e forma dos agregados. O processo de dilatação das
misturas asfálticas é um dos mecanismos mais importantes a ser considerado no
desenvolvimento de um modelo constitutivo válido para este material, segundo
SOUZA e WEISSMAN (1995).
3. Energia necessária para superar as forças de ligamento entre ligante-ligante
(coesão) e os ligamentos na interface agregado-ligante (adesão). A dissipação
desta energia ocorre em forma de microtrincas no material, levando a um
19
amolecimento do mesmo sob cargas aplicadas, acelerando o processo de
deformação permanente.
A interação dos fenômenos mencionados se manifesta na forma de endurecimento
e amolecimento. O endurecimento ocorre quando a energia aplicada é suficiente para
superar a fricção dos agregados ligados com asfalto e o intertravamento dos agregados,
levando os mesmos a um deslizamento e rotação entre eles, tornando assim a mistura
mais rígida para resistir ao carregamento. Vale ressaltar que tal energia ainda não é
suficiente para superar a coesão e adesão da mistura. Por outro lado, o efeito de
amolecimento começa a governar a mistura quando a energia aplicada é suficiente para
superar a coesão e adesão causando microtrincas no material. Conjuntamente à dilatação,
estas microtrincas ocasionam um acréscimo do volume da mistura, aumentando a tensão
efetiva aplicada na parte intacta do material.
O modelo constitutivo apresentado nesta secção desenvolvido por TASHMAN
(2003) e aplicado por DESSOUKY (2005) tem o objetivo de relacionar as três formas de
dissipação de energia acima mencionadas com a deformação permanente desenvolvida no
material. Em resumo o modelo leva em consideração:
A resposta elástica antes da tensão de fluência;
A tensão cisalhante é a principal causadora de deformação permanente;
Dependência da dilatação e pressão hidrostática na resposta do material;
Dependência do caminho das tensões na resposta viscoplástica do material;
Amolecimento e endurecimento do material;
Dano na forma de trincas e vazios.
2.4.2 Modelo Viscoplástico com Dano
Vários autores têm relacionado a resposta estrutural de misturas asfálticas sob a
aplicação de uma carga a presença de componentes elásticas, plásticas, viscoelásticas e
viscoplásticas (ABDULSHAFI e MAJIDZADEH, 1985; SCARPAS et al., 1997; LU e
20
WRIGHT, 1998; SEIBI et al., 2001; COLLOP et al., 2003). A presença de cada
componente é basicamente controlada pela temperatura e velocidade de aplicação de
carga ou deslocamento.
No modelo apresentado neste capítulo, desenvolvido por TASHMAN (2003), as
respostas das misturas asfálticas serão relacionadas às componentes elásticas
recuperáveis e às componentes irrecuperáveis viscoplásticas a altas temperaturas
(temperaturas de serviço dos pavimentos da área de estudo) associadas com a deformação
permanente. A taxa de deformação total pode então ser dividida em:
vp
ij
e
ij
...
εεε
+=
(2.3)
Onde:
e
ij
.
ε
é o tensor da taxa de deformação elástica;
vp
ij
.
ε
é o tensor da taxa de deformação viscoplástica;
A componente elástica pode ser definida de acordo com a lei de Hooke como
segue:
e
kl
ijklij
D
..
εσ
=
(2.4)
Onde:
ij
.
σ
é o tensor da taxa de tensão;
ijkl
D é o tensor de quarta ordem de rigidez elástica;
Substituindo a equação 2.3 em 2.4 tem-se:
21
)(
...
vp
klkl
ijklij
D
εεσ
=
(2.5)
O tensor de rigidez depende do estado de tensões desenvolvido. Pode-se mostrar
que para o estado de simetria radial a matriz de elasticidade pode ser definida como:
[ ]
+
=
10
11
1
)1(2
21
00
1
01
1
1
0
1
1
)21)(1(
)1(
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
vv
vE
D
(2.6)
Onde:
E
é modulo de elasticidade;
v
é o coeficiente de Poisson.
A componente viscoplástica de deformação domina o comportamento do material
a elevadas tensões assim como a elevadas temperaturas. Segundo TASHMAN (2003) e
DESSOUKY (2005), define-se a taxa de deformação viscoplástica através da seguinte lei
de fluxo, equação 2.7:
ij
vp
ij
g
f
σ
φε
Γ= .)(
.
(2.7)
Onde:
)( f
φ
Γ especifica a magnitude do vetor
vp
.
ε
;
Γ
é um parâmetro de viscosidade que pode ser constante ou dependente do tempo;
φ
é uma função tipicamente tomada como uma função de potência da superfície de
fluência f ;
22
g
é a função viscoplástica potencial.
A superfície viscoplástica potencial é uma superfície que contém o atual estado de
tensões no caso de se usar uma lei de fluxo associativa fg
=
, sendo f uma função que
representa a superfície de fluência do material.
)()(
ijij
fg
σσ
=
(2.8)
ij
g
σ
é o gradiente que representa a direção do incremento de deformação viscoplástica
normal à superfície de fluência.
ocorredeformação viscoplástica quando )( f
φ
for maior que zero, assim
como mostra a equação 2.9:
>=
=
0)()(
0)(0
)(
fseff
fse
f
N
φφ
φ
φ
(2.9)
Onde:
N é determinado experimentalmente.
Entretanto, falta ainda determinar uma função que defina a superfície de fluência
(função de fluência f ), que é dada pela equação 2.10:
0)( == kFf
ij
σ
(2.10)
A função f , como dito anteriormente, define o limite elástico do material. )(
ij
F
σ
é uma
função dependente do estado de tensões levando em consideração o efeito do
confinamento, da tensão cisalhante e dilatação no comportamento das misturas asfálticas.
TASHMAN (2003) e DESSOUKY (2005) utilizaram a superfície de fluência proposta
23
por Drucker-Prager com endurecimento (hardening) em seus trabalhos e a mesma será
utilizada nesta dissertação. Alguns trabalhos têm usado a função fluência de Drucker-
Prager para descrever o fluxo viscoso nas misturas asfálticas (ABDULSHAFI e
MAJIDZADEH, 1985; SEIBI et al., 2001; TASHMAN, 2003; OESER e MOLLER,
2004; DESSOUKY, 2005). A Figura 2.3 mostra o modelo da superfície de fluência de
Drucker-Prager no espaço I
1
τ. Este modelo é dado pela equação 2.11.
kIf =
1
ατ
(2.11)
Onde:
τ é a tensão de cisalhamento deviatórica;
I
1
é a tensão hidrostática ou primeiro invariante de tensão;
α
e k são propriedades do material.
Figura 2. 3: Diagrama esquemático da superfície de fluência para o modelo de Drucker-
Prager.
O parâmetro
α
está relacionado com as propriedades de atrito dos agregados
unidos com ligante e o parâmetro k de endurecimento (hardening) está relacionado com
as propriedades de coesão (ligações ligante-ligante) e adesão (interface agregado-ligante).
A tensão cisalhante τ e o primeiro invariante de tensão I
1
são definidos conforme as
k
24
equações 2.12 e 2.13 (ABAQUS, 2004):
ii
I
σ
3
1
1
=
(2.12)
++=
2
3
2
3
2
1
1
1
1
2
J
J
dd
J
τ
(2.13)
Ressalta-se que o parâmetro d visto na equação 2.13 leva em consideração que o
material está sendo comprimido ou tracionado. Este parâmetro é obtido através de
regressão de dados experimentais obtidos em ensaios de tração. Como tais ensaios não
serão realizados nesta dissertação, o parâmetro d será considerado 1, excluindo assim a
dependência da tensão cisalhante do terceiro invariante do tensor deviatórico de tensões
(J
3
).
O segundo invariante do tensor deviatórico de tensões é dado pela equação 2.14:
jiij
SSJ
2
3
2
=
(2.14)
S
ij
é o tensor deviatórico de tensões, equação 2.15:
ijkkijij
S
δσσ
3
1
=
(2.15)
Onde:
ij
δ
é o delta de Kronecker (sendo: se i = j 1 ; se i j 0 );
I
1
é o primeiro invariante de tensão;
J
2
é o segundo invariante do tensor deviatórico de tensão.
Estes invariantes contam com o efeito do confinamento, a tensão dominante de
cisalhamento que leva ao desenvolvimento de deformações viscoplásticas e o caminho
25
das tensões, respectivamente.
O comportamento viscoso do material é governado por um importante fator, o
endurecimento (hardening). Tal fenômeno ocorre durante as deformações plásticas do
material a nível microscópico devido a interações agregado-agregado e interface ligante-
agregado. É evidente então que quanto maior o número de agregados maior será o
contato entre eles e, por conseguinte, maior será a tensão de fluência do material. Quando
o nível de tensão se aproxima da tensão de fluência, a superfície de fluência é empurrada
para fora causando um aumento de volume na mesma. Esse mecanismo de crescimento
pode ser definido como lei de endurecimento (hardening evolution law). Pode-se capturar
a lei de endurecimento do material (hardening) monitorando a evolução dos parâmetros
α
e k .
2.4.2.1 Dano
Modelos de dano são utilizados para descrever o enfraquecimento do material
causado pela formação de vazios e a propagação de trincas que conseqüentemente
levarão a falha estrutural do material. Pode-se investigar o crescimento de microtrincas e
conseqüentemente o comportamento mecânico de materiais danificados representando o
efeito da distribuição de trincas em termos de certas variáveis mecânicas (MURAKAMI,
1983). Este método é chamado de mecânica do dano contínuo (continuum damage
mechanics CDM), onde o dano é definido como uma mudança microestrutural que
induz alguma deterioração no material.
KACHANOV (1958) introduziu o conceito da tensão efetiva, o qual tem obtido
sucesso em descrever o processo de enfraquecimento de materiais em termos de
crescimento de microtrincas na abordagem de CDM.
A teoria da tensão efetiva postula que se pode caracterizar um material danificado
principalmente pelo decréscimo em sua área efetiva de aplicação de carga, causada pelo
desenvolvimento de microtrincas e cavidades (MURAKAMI, 1988). De acordo com esta
26
teoria, um material danificado sujeito a um estado de tensões, pode ser representado por
um material sem danos sujeito a um estado de tensão fictício. O estado de tensões fictício
deve ser igual ao estado de tensões aplicado sobre o material danificado ampliado pelo
decréscimo na área de carregamento como mostra a equação 2.16. O fator de ampliação é
conhecido como parâmetro de dano e é o indicativo do estado de deterioração do
material.
ij
e
ij
σ
ξ
σ
=
1
1
(2.16)
Onde:
ξ
é uma variável interna que conta com o efeito do dano em termos de trincas e vazios.
Seu valor varia de 0 (que representa o material intacto) a 1 (que representa o material
totalmente danificado).
Seguindo os passos de TASHMAN (2003) e DESSOUKY (2005), substitui-se a
equação 2.16 (tensões efetivas) na equação 2.11 (função fluência do modelo de Drucker-
Prager) modificando os invariantes mostrados nas equações 2.12 e 2.14, para que os
mesmos levem em conta o efeito do dano (equações 2.17 e 2.18). Tem-se então a função
fluência do modelo de Drucker-Prager como mostra a equação 2.19:
ii
e
I
σ
ξ
)1(3
1
1
=
(2.17)
jiij
e
SSJ
2
2
)1(
1
2
3
ξ
=
(2.18)
kIf
ee
=
1
ατ
(2.19)
Novamente assumindo uma lei de potência para o fluxo viscoso, a equação 2.19 e
a equação 2.9 levam a 2.20:
27
>
=
0)(,)(
0)(,0
)(
11
1
kIkI
kI
f
eeNee
ee
ατατ
ατ
φ
(2.20)
O tensor de tensões modificado leva em consideração o desenvolvimento de dano
no material, e é utilizado na relação constitutiva (equação 2.7). Vale lembrar que o dano
no material influencia tanto o comportamento elástico como o viscoplástico do mesmo.
2.4.3 Função Potencial
A literatura técnica mostra que materiais granulares exibem comportamento não
associativo, onde a superfície de fluência não coincide com a superfície potencial.
Experimentos mostram que utilizando leis de fluxo associativas obtém-se maior dilatação
que a dilatação exibida no experimento (e.g., ZEINKIEWICZ et al., 1975; ODA e
NAKAIAMA, 1989). Seguindo os passos de TASHMAN (2003) e DESSOUKY (2005)
assume-se que a superfície potencial possui a mesma forma (linear) que a superfície de
fluência, no entanto com menor inclinação
β
, que influenciará a proporção de
deformações volumétricas e deviatóricas como mostra a Figura 2.4.
Figura 2. 4: Superfícies potencial e de fluência (DESSOUKY, 2005).
Superfície de
Fluência
Superfície Potencial
Viscoplástica
vp
ε
&
28
Segundo TASHMAN (2003), para calcular-se a direção do fluxo
ij
g
σ
na equação
constitutiva (equação 2.7), utilizou-se um estado de carregamento triaxial. O estado de
tensões principais é dado pela equação 2.21:
=
3
3
1
00
00
00
σ
σ
σ
σ
ij
(2.21)
O segundo invariante do tensor deviatórico de tensões modificados pela inserção
de dano (equação 2.18) para o estado triaxial de tensões é dado pela equação 2.22:
2
31
2
2
)(
)1(
1
σσ
ξ
=
e
J
(2.22)
Substituindo a equação 2.22 na equação 2.13 obtém-se a equação 2.23:
ξ
τ
=
1
2
e
e
J
(2.23)
Pode-se definir então a direção do fluxo (gradiente da superfície potencial) como
mostra a equação 2.24:
ij
e
ij
e
ij
I
g
σ
β
σ
τ
σ
=
1
(2.24)
Considerando
β
independente das tensões, tem-se então a derivada dos
invariantes com respeito as tensões (equações 2.25 e 2.26):
29
( )
ij
ij
e
I
δ
ξσ
=
13
1
1
(2.25)
ij
ij
e
S
J
3
)1(
1
2
2
ξ
σ
=
(2.26)
Substituindo as equações 2.25 e 2.26 na equação 2.24 obtém-se a direção de fluxo
dada pela equação 2.27 obtida seguindo os passos descritos por TASHMAN (2003):
ij
e
ij
ij
S
g
δ
ξ
β
ξτ
σ
)1(3
)1(2
3
2
=
(2.27)
Decompondo-se a equação 2.24 os componentes do gradiente
ij
g
σ
são expressos
como segue:
=
31
1
11
β
ξσ
g
(2.28)
=
=
32
1
1
1
3322
β
ξσσ
gg
(2.29)
0
231312
=
=
=
σσσ
ggg
(2.30)
2.5 TENSÃO E DEFORMAÇÃO EFETIVA
Para calcular os parâmetros de dano e endurecimento explicados anteriormente, uma
expressão para a tensão e a deformação viscoplástica efetiva se faz necessária. CHEN e
HAN (1988) mostram que
(
)
ij
F
σ
(equação 2.10) pode ser definida como uma função de
potência em função da tensão efetiva
ef
σ
da seguinte forma:
30
(
)
(
)
m
ef
ee
ij
CIF
σατσ
==
1
(2.31)
Onde C e
m
o constantes. Os invariantes da equações 2.17 e 2.18 tornam-se as
equações abaixo considerando um estado uniaxial de tensões, onde a tensão efetiva é
igual a
11
σ
:
( )
ef
e
I
σ
ξ
=
13
1
1
(2.32)
( )
2
2
2
)1(
1
6
1
ef
e
J
σ
ξ
=
(2.33)
Substituindo as equações 2.32 e 2.33 na equação 2.31, pode-se calcular as constantes C e
m
:
=
3
1
1
1
α
ξ
C
(2.34)
1
=
m
(2.35)
Assim a tensão efetiva é:
=
3
1
1
α
ατ
σ
ee
ef
I
(2.36)
Seguindo os passos de CHEN e HAN (1988) pode-se encontrar a deformação
viscoplástica efetiva através do princípio do trabalho viscoplástico por unidade de
volume, assumindo uma função homogênea na forma da equação 2.37. Vale ressaltar que
existem outros métodos para encontrar a deformação viscoplástica efetiva.
(
)
vpefvp
FmfW
εσφ
&
&
=><Γ=
(2.37)
31
Da equação 2.7 tem-se:
( )
ijij
vp
ij
vp
ij
gg
f
σσ
εε
φ
>=<Γ
&&
(2.38)
Substituindo as equações 2.24, 2.28 a 2.30, 2.34, 2.36 e 2.38 em 2.37 tem-se a
taxa de deformação viscoplástica efetiva dada pela equação 2.39:
vp
ij
vp
ijvp
εε
β
β
ε
&&&
2
1
2
3
1
32
1
21
1
+
+
=
(2.39)
Vale ressaltar que para o estado triaxial de tensões a equação 2.39 torna-se igual a
taxa de deformação viscoplástica
vp
11
ε
&
. Pode-se então obter a deformação efetiva
viscoplástica através de integração no domínio do tempo.
2.6 PARÂMETROS DO MODELO E LEIS DE EVOLUÇÃO
Nesta seção explicam-se como os parâmetros (endurecimento e dano) do modelo
viscoplástico evoluem segundo os trabalhos de TASHMAN (2003) e DESSOUKY
(2005).
2.6.1 Parâmetro de Endurecimento
(
)
κ
A evolução do endurecimento da mistura pode ser observada na evolução dos
parâmetros
α
e
κ
. O parâmetro
α
evolui como resultado de mudanças na estrutura de
agregados associadas com fricção e dilatação. Portanto, uma mudança em
α
é
32
manifestada como uma mudança nos parâmetros anisotrópicos. Destaca-se aqui que a
anisotropia referida é aquela existente intrinsecamente no material ainda sem dano. Há
também uma anisotropia causada pelo dano no material, ainda não considerada em
estudos de conhecimento do autor. O parâmetro
κ
reflete o endurecimento do compósito
causado pelo deformação do ligante, alterando assim a coesão (ligamentos: ligante-
ligante) e a adesão (interfaces: ligante-agregados) combinada com propriedades de atrito
dos agregados.
Baseado no trabalho de DAFALIAS (1990), DESSOUKY (2005) propôs a lei de
evolução de endurecimento da equação 2.40 que será utilizada para descrever o
endurecimento das misturas asfálticas desta dissertação:
(
)
(
)
vp
e
εκ
κκκ
+=
2
1
10
(2.40)
Onde:
0
κ
define a superfície de fluência inicial;
1
κ
e
2
κ
são parâmetros que levam em conta o efeito da deformação viscoplástica efetiva
no endurecimento do material;
vp
ε
é a deformação viscoplástica efetiva.
Vale ressaltar que nos trabalhos de TASHMAN (2003) e MASAD et al. (2003) os
resultados mostram que
α
muda somente a pequenos níveis de deformação enquanto
κ
evolui notoriamente em níveis de deformação elevados. Portanto,
α
é considerado
constante nos trabalhos acima citados e assim o será no presente trabalho.
2.6.2 Parâmetro de Dano
(
)
ξ
A interação entre o enfraquecimento das misturas asfálticas e a deformação
viscosa possui, por natureza, complexo mecanismo físico. PERZYNA (1966) propôs três
mecanismos que dominam o dano em materiais dúcteis: nucleação dos vazios,
33
crescimento dos vazios e transporte devido à difusão de espaços vazios. Considerações
físicas sugerem que a taxa de nucleação dos vazios está diretamente ligada com a energia
inelástica e com o primeiro invariante de tensões. Similarmente, a taxa de crescimento
dos vazios durante as deformações inelásticas está diretamente ligada com a taxa de
deformação inelástica.
Misturas asfálticas usualmente falham devido à nucleação, crescimento e
interligação dos vazios após o endurecimento e enrijecimento da microestrutura.
Observações experimentais mostram que o acúmulo de microdanos tem uma tendência a
formar danos macroscópicos localizados, levando a falha do material.
Neste trabalho, similarmente à análise de Perzyna, o parâmetro de dano
ξ
é
função da pressão confinante e da deformação viscoplástica efetiva:
(
)
vp
If
εξ
,
1
=
(2.41)
Onde:
ξ
é o parâmetro de dano;
1
I é o primeiro invariante de tensões que leva em conta a pressão confinante;
vp
ε
é a deformação viscoplástica efetiva.
Espera-se que a pressão confinante minimize a taxa de crescimento de vazios e,
por conseguinte, reduza o dano.
O parâmetro
ξ
é um indicativo da porcentagem danificada do material. O
parâmetro é incorporado no modelo através da teoria da tensão efetiva apresentada por
KACHANOV (1958). Como explicado anteriormente, este conceito é baseado na
consideração de uma configuração não danificada fictícia do corpo de prova,
comparando-a com a atual configuração danificada.
34
DESAI (1998) adotou uma lei de evolução para o material danificado em
condições de carregamento monotônico. Seu estudo propõe que a evolução do dano é
função do nível máximo de dano em níveis de deformação elevados e da deformação
plástica deviatórica. Uma forma exponencial é utilizada para modelar a degradação do
material quando a tensão atinge a tensão ultima do material. Neste trabalho adota-se a lei
de evolução de dano utilizada por MASAD et al. (2003), equação 2.51:
( )
T
MG
vp
eT
U
1
)(
0
1
+
+=
ε
ξξ
(2.51)
Onde:
0
ξ
é uma constante que controla o nível inicial de dano na mistura; U é uma constante
que controla o nível máximo de dano na mistura; a constante G controla a taxa de
crescimento de dano na mistura; M controla o ponto máximo de dano e T controla onde o
crescimento máximo ocorre.
Vale ressaltar que as misturas asfálticas possuem comportamento diferenciado
quando solicitadas à tração e à compressão (SOUZA e WEISSMAN, 1995). Quando
solicitado à compressão o material tenta resistir ao carregamento aplicado formando uma
nova microestrutura onde existem mais contatos entre os agregados, fenômeno conhecido
como endurecimento. Ainda em compressão, a mistura começa a enfraquecer quando o
deslizamento e a rotação entre os agregados são suficientes para causar falhas de coesão
ou adesão na microestutura da mistura, resultando em microtrincas (MASAD et al.,
2003). Em solicitações a tração não se percebe o fenômeno de endurecimento. A abertura
das trincas e vazios acontece mesmo antes de ter-se deslizamento excessivo entre as
partículas. Em outras palavras, o enfraquecimento das misturas quando solicitadas à
tração, ocorre antes e em uma taxa maior do que se verifica quando a mistura é solicitada
a compressão.
35
2.7 ESTUDO PARAMÉTRICO DO MODELO
O estudo paramétrico é realizado com o objetivo de se verificar a influência de
alguns parâmetros na resposta tensão × deformação do modelo proposto por TASHMAN
(2003). Ressalta-se que tal estudo também foi conduzido por DESSOUKY (2005).
A Figura 2.5 mostra o efeito do endurecimento inicial da mistura na resposta do
modelo.
0,00E+00
5,00E+01
1,00E+02
1,50E+02
2,00E+02
2,50E+02
3,00E+02
3,50E+02
4,00E+02
4,50E+02
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
K=0
K=100
K=200
Figura 2. 5: Efeito do parâmetro de endurecimento
κ.
O parâmetro de endurecimento
κ
controla o tamanho da superfície de fluência
que cresce a medida que
κ
evolui. Este é um parâmetro definido como função do
histórico de deformações. Durante o carregamento, enquanto o material endurecer, a
superfície de fluência continuará a crescer.
Observa-se na Figura 2.5 que o endurecimento, parâmetro
κ
, influencia tanto na
magnitude da tensão de ruptura como no nível de deformação viscoplástica em que a
mesma ocorrerá. Quanto maior o valor de
κ
, maior será a tensão de ruptura do material.
36
O parâmetro
α
determina o grau de inclinação da superfície de fluência,
refletindo as propriedades friccionais do material, que aumentam com o aumento de
α
.
Mostra-se na Figura 2.6 que um aumento no parâmetro
α
causará um aumento na tensão
de fluência e na tensão última do material.
0,00E+00
5,00E+01
1,00E+02
1,50E+02
2,00E+02
2,50E+02
3,00E+02
3,50E+02
4,00E+02
4,50E+02
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
α = 0,1
α = 0,4
α = 0,7
Figura 2. 6: Efeito do parâmetro
α.
O parâmetro de dano
ξ
representa o enfraquecimento do material devido a formação de
trincas e vazios associados com o fluxo viscoso. A forma da curva de tensão na fase de
enfraquecimento reflete o nível de dano do material. Nota-se na Figura 2.7 que a
porcentagem dessa redução depende do nível de dano no qual o material se encontra.
37
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
ξ = 0
ξ = 0,05
ξ = 0,09
Figura 2. 7: Efeito do parâmetro ξ.
O parâmetro de viscosidade
Γ
controla a taxa de crescimento da superfície de
fluência. Observa-se na Figura 2.8 que uma pequena variação no parâmetro
Γ
produz
diferença significativa na curva tensão × deformação. O tamanho da superfície de
fluência aumenta com a diminuição do parâmetro de viscosidade do material, fazendo
assim com que a tensão última do mesmo se eleve.
38
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
Γ = 1Ε−5
Γ = 1Ε−7
Γ = 1Ε−8
Figura 2. 8: Efeito do parâmetro
Γ
.
O parâmetro N controla o nível de não linearidade do modelo de Perzyna.
Quando 1
=
N o modelo se reduz a uma formulação linear de fluxo viscoso, enquanto
que para 1
>
N o fluxo viscoso se torna não linear. Por definição N é uma constante que
leva em conta a sensibilidade do material à taxa de aplicação de carga ou deslocamento.
Em geral, para matérias plásticos o parâmetro N varia de 1 a 10 (KHALEEL et al.,
2001). Observa-se na Figura 2.9 que quanto maior for o valor de N , menor será a tensão
última do material analisado.
39
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03
Deformação Viscoplastica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
Ν = 1,5
Ν = 1,8
Ν = 2,5
Figura 2. 9: Efeito do parâmetro N .
As misturas asfálticas são materiais dependentes da taxa de aplicação de carga ou
deslocamento. O modelo utilizado deve ser então capaz de prever tal dependência. A
Figura 2.10 mostra a resposta do modelo quando se utilizam diferentes taxas de
deslocamento.
Como era esperado, a Figura 2.10 mostra que quanto mais rápido se aplica o
deslocamento, mais o material tende a resistir. Pode-se observar tal comportamento nos
experimentos realizados nas misturas asfálticas confeccionadas para esse trabalho
posteriormente.
40
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
ε = 0,0032
ε = 0,016
ε = 0,08
Figura 2. 10: Efeito da taxa de deslocamento.
Na Figura 2.11 pode-se observar a resposta do modelo à aplicação de diferentes
pressões confinantes. A pressão confinante deixa o material estável tornando-o capaz de
suportar maiores tensões. Comportamento semelhante foi observado nos experimentos
realizados nas misturas asfálticas confeccionadas neste trabalho.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0.005 0.01 0.015 0.02
Deformação Viscoplastica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
σ3 = 0
σ3 = 100
σ3 = 200
Figura 2. 11: Efeito da pressão confinante.
41
CAPÍTULO 3
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LIGANTE UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
Para composição das misturas asfálticas foi escolhido o Cimento Asfáltico de
Petróleo CAP fornecido pela Refinaria Isaac Sabbá (REMAN/Petrobras) ao município
de Manaus. Tal ligante é caracterizado conforme análises reológicas, sugerida pelo
Strategic Highway Research Program (SHRP), nas especificações constantes na Superior
Performance Asphalt Pavements (Superpave).
Foi realizado ensaio de determinação de ponto de fulgor (DNER ME 148/94), que
determina a temperatura máxima a qual o ligante pode ser aquecido sem o risco de
lampejo devido a fagulhas ou chama. Sua realização tem como importância informar aos
usuários do ligante betuminoso a margem de temperatura de segurança a qual o mesmo
poderá ser submetido sem oferecer riscos. Foi obtido resultado de 301°C. A especificação
determina um mínimo de 230°C.
O ensaio de viscosidade realizado no CENPES/PETROBRAS verifica se o ligante
poderá ser manipulado e bombeado em usina, sendo que para isso, a mesma deve ser de
no máximo, 3000cP a 135°C. Utilizou-se viscosímetro Brookfield, modelo DVII+,
acoplado a um controlador de temperatura Thermosel. Foi encontrado um resultado de
382,5cP, portanto, bem abaixo do limite superior.
O envelhecimento do ligante é mensurado através da porcentagem em massa
perdida por uma amostra do mesmo após ser retirada da estufa RTFO (Rolling Thin Film
Oven). A especificação Superpave preconiza uma perda máxima de 1% neste ensaio,
tendo sido encontrado um valor de 0,37% para o CAP produzido pela REMAN. Ressalta-
42
se que o ensaio de envelhecimento foi realizado também no CENPES.
Para obtenção dos parâmetros concernentes a minimização dos efeitos de fadiga e
deformação permanente no ligante, levou-se em consideração que o comportamento do
mesmo depende do carregamento e da temperatura em que ele se encontra. Para tal, foi
utilizado o reômetro de cisalhamento dinâmico (DSR, do inglês, Dynamic Shear
Rheometer), responsável por medir o módulo de cisalhamento complexo (G*) e a
defasagem entre a máxima deformação aplicada e a tensão de cisalhamento máxima,
defasagem esta dada pelo ângulo de fase (δ). O reômetro utilizado localiza-se no
CENPES onde as amostras de ligante foram enviadas para análise.
O módulo de cisalhamento complexo (G*) é composto por duas parcelas: uma
elástica (G’), recuperável, e outra viscosa (G”), não recuperável. Estas são obtidas
segundo as seguintes equações:
G’ = |G*|.cos(δ) (3.1)
G” = |G*|.sen(δ) (3.2)
Para materiais perfeitamente elásticos, a deformação resultante do carregamento é
obtida instantaneamente, sendo assim o ângulo de fase é igual a 0°. Para fluidos viscosos,
dentre eles o ligante asfáltico quando submetido a altas temperaturas, o tempo de resposta
é maior, sendo o ângulo de fase próximo a 90°.
O DSR utilizado nos testes foi o modelo CSA100, da TA Instruments, sendo as
temperaturas de ensaio constantes nas especificações e a taxa de cisalhamento de 10rad/s.
Os corpos de prova foram preparados em molde de silicone cilíndrico, tendo estes
dimensões de 25mm de diâmetro e 1mm de espessura, sendo testados em spindles de
placas paralelas de 25mm de diâmetro.
As amostras de ligante asfáltico ensaiadas para obtenção dos parâmetros
concernentes a minimização dos efeitos de fadiga foram previamente submetidas ao
43
RTFO e ao Pressure Aging Vessel (PAV). No PAV as amostras são expostas a elevadas
temperaturas e pressões. O valor da componente viscosa não recuperável G*.sen(δ)
não deve exceder 5000kPa para que os efeitos da fadiga sejam minimizados. Os
resultados obtidos constam na Tabela 3.1, que apresenta temperatura de 22°C para
valores em que G*.sen(δ) é inferior a 5000kPa.
Tabela 3. 1: Resultado do DSR - Amostra envelhecida, RTFO e PAV.
Após RTFO e PAV
Temperatura
(°C)
G* (kPa)
δ (º) G*sen(δ) (MPa)
28 1976 59,4 1,7
25 3187 56,0 2,6
22 5110 52,3 4,0
19 8064 48,4 6,0
Para as deformações ocorridas em uma amostra de ligante asfáltico, quando
submetida a um determinado carregamento, tem-se as componentes: elástica
(recuperável) e viscosa (não recuperável). Chama-se deformação permanente ao acúmulo
das deformações não recuperáveis a altas temperaturas.
A relação G*/sen(δ) é responsável por nortear o limite das deformações
permanentes desejáveis para uma amostra ensaiada. Os testes são realizados a
temperaturas estipuladas, com amostras não envelhecidas e outras submetidas ao RTFO.
As especificações Superpave instituem que o valor da relação G*/sen(δ) não pode ser
inferior a 1,0kPa para cimentos asfálticos não envelhecidos e 2,2kPa para aqueles que
foram previamente envelhecidos. Os resultados obtidos encontram-se na Tabela 3.2.
44
Tabela 3. 2: Resultado de ensaio de DSR - Amostra envelhecida no RTFO e não
envelhecida.
Antes do RTFO Após o RTFO
Temperatura
(°C)
G*
(kPa)
δ (°)
G*/sen(δ)
(kPa)
G*
(kPa)
δ (°)
G*/sen(δ)
(kPa)
52 - - - 10,780
83,4 10,85
58 2,524 87,40 2,52 4,649
85,3 4,66
64 1,104 88,30 1,10 2,213
86,8 2,21
70 0,514 88,90 0,51 - - -
Analisando-se a Tabela 3.2, pode-se dizer que a temperatura na qual G*/sen(δ)
está dentro de ambas as especificações é de 64°C.
Pelas análises realizadas no CENPES, foi possível compor a Tabela 4.3, onde
consta a análise resumida do ligante.
Tabela 3. 3: Características do cimento asfáltico de petróleo (CAP).
Característica Unidade Especificação Resultado
Ponto de Fulgor ºC 230 mín 301
Viscosidade a 135ºC cP 3000 máx 382,5
Perda de massa, por
envelhecimento, no ensaio RTFO
% 1,0 máx 0,369
Temperatura do ensaio de fadiga ºC G*sen(δ) < 5000kPa
22,0
Antes do RTFO ºC G*/sen(δ) > 1,00kPa
Deformações
permanentes
Após o RTFO ºC G*/sen(δ) > 2,20kPa
64,0
45
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ARGILA PARA FINS DE CALCINAÇÃO
Escolheram-se os seguintes locais para amostragem da argila investigada: (i) a
região de Manaus, (ii) a BR 319 que liga os estados do Amazonas e Porto Velho e (iii) a
Província Petrolífera de Urucu, localizada no município de Coari-AM. Estas escolhas
deveram-se ao fato de se tratarem de áreas carentes de material pétreo e de grande
importância para o desenvolvimento do estado do Amazonas. A cidade de Manaus teve
um grande crescimento a partir da implantação da Zona Franca, passando de uma
população de 310.000 habitantes (1970) para 1.644.690 habitantes (estimativa IBGE
jul/2005) e continua crescendo, juntamente com o setor da construção civil e seu sistema
viário, que atualmente suporta uma frota de aproximadamente 300.000 veículos,
necessitando constantemente de reformas e ampliações (Figuras 3.1a e 3.1b).
A Rodovia Federal BR 319 tem sido historicamente um dos grandes problemas
para o Amazonas, pois se constitui na única via de ligação do estado com o sul do país
encontrando-se, normalmente, em precárias condições de tráfego como pode ser
constatado nas Figuras 3.2 a 3.6. A província de Urucu, localizada a aproximadamente
650km de Manaus, em plena floresta amazônica, possui uma das maiores e mais
importantes bacias de petróleo do Brasil. Para que a sua operação se torne possível existe
uma malha viária com extensão próxima a 110km, bastante deteriorada, necessitando
assim de soluções para seus problemas de transporte (Figura 3.7).
46
(a)
(b)
Figura 3. 1: Manaus – Revestimento danificado.
47
Figura 3. 2: BR 319 / km13 – Revestimento sendo recuperado.
Figura 3. 3: BR 319 / km 23 – Trecho com erosão.
48
Figura 3. 4: BR 319 / km 150 – Revestimento deteriorado.
Figura 3. 5: BR 319 / km 178 – Ponte de madeira deteriorada.
49
Figura 3. 6: BR 319 / km 200 – Revestimento trincado.
Figura 3. 7: Província de Urucu - AM – Revestimento comprometido.
3.2.1 Coleta das Amostras
Realizou-se um levantamento das possíveis jazidas nas adjacências das áreas em
estudo, visando determinar as áreas potenciais de argila para fins de calcinação, sendo
selecionadas quatro amostras para o presente estudo: (i) amostra MAO, coletada na
cidade de Manaus, (ii) amostra PUC, coletada em Porto Urucu, (iii) amostra BR 08,
coletada na rodovia estadual AM – 354 e (iv) amostra BR 14, coletada na rodovia federal
50
BR 319. Os pontos aludidos a cada uma foram identificados com auxílio de um GPS
“Garmin Navigator”, na Projeção Latitude e Longitude, DATUN SAD69. Tais pontos
estão listados na Tabela 3.4.
Tabela 3. 4: Localização geográfica das amostras.
Coordenadas
Amostras
Latitude Longitude
Localização
MAO S 03,08431º W 059,86350º
Manaus – Bairro do Puraquequara
(Fig. 3.8)
PUC S 04,85351º W 065,28214º Urucu – RUC 08 (Fig. 3.9)
BR 08 S 03,54199º W 060,41567º AM-354 km 15 BD (Fig. 3.10)
BR 14 S 04,24335º W 060,83091º BR 319 km 183 BD (Fig. 3.11)
Figura 3. 8: Amostra MAO.
51
Figura 3. 9: Amostra PUC.
Figura 3. 10: Amostra BR 08.
52
Figura 3. 11: Amostra BR 14.
3.2.2 Verificação da potencialidade à calcinação
A verificação da potencialidade à calcinação das argilas é constatada com a
realização dos seguintes ensaios com a amostra em estado natural: granulometria
(ABNT/NBR 7181), limite de liquidez (ABNT/NBR 6459) e limite de plasticidade
(ABNT/NBR 7180). Com os agregados sintéticos confeccionados foram realizados os
ensaios: seleção expedita pelo processo de fervura (DNER ME 223/94), determinação da
perda de massa após fervura (DNER ME 225/94) e desgaste por abrasão Los Angeles
(DNER ME 222/94). O processo de confecção dos agregados sintéticos de argila
calcinada consiste em: (i) homogeneização da argila natural (Figuras 3.12 e 3.13); (ii)
corte do material com auxílio de telas com fios de nylon com diferentes tamanho de
malha (Figura 3.14) e (iii) secagem e calcinação em formo com temperatura aproximada
de 900ºC.
53
Figura 3. 12: Argila em processo de homogeneização.
Figura 3. 13: Argila homogeneizada.
54
Figura 3. 14: Argila sendo cortada através de telas.
Figura 3. 15: ASAC produzido.
3.2.2.1 Análise Granulométrica
As curvas de distribuição granulométrica das amostras em estado natural foram
determinadas segundo a norma específica da ABNT/NBR 7181. Os resultados obtidos
podem ser visualizados na Tabela 3.5 e nas Figuras 3.16 e 3.17.
55
Tabela 3. 5: Resultado das análises granulométricas.
% Material
Amostra
Argila Silte Areia
MAO 60,64 35,58 3,78
PUC 43,74 40,74 15,52
BR 08 73,30 22,20 4,50
BR 14 38,86 46,22 14,92
Resumo: Análises Granulométricas
60,64
43,74
73,31
38,86
35,58
40,74
22,2
46,22
2,11
15
3,42
11,44
1,2
0,29
0,56
2,05
0
0
0
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1
2
3
4
Argila Silte Areia fina Areia média Areia grossa
MAO
PUC
BR 08
BR 14
Figura 3. 16: Resumo das análises granulométricas.
56
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000
Diâmetro (mm)
% passando
BR 08 BR 14 MAO PUC
Figura 3. 17: Curvas granulométricas – Amostras de argila natural.
De acordo com a ABNT/NBR 6502 Rochas e Solos, constituem-se como solos
finos a parcela que passa na peneira cuja abertura nominal da malha é igual a 0,075mm.
Na Tabela 3.6, tem-se uma síntese da fração de finos de cada amostra. De acordo
com a mesma, percebe-se que todas as amostras atenderam as especificações, podendo,
com relação a esse parâmetro, serem utilizadas na confecção de ASAC’s.
Tabela 3. 6: Fração de solos finos nas amostras.
% passando na peneira 0,075mm
Amostra
Recomendação para
uso como ASAC
Resultado
(%)
MAO 97,3
PUC 92,1
BR 08 98,2
BR 14
Mínimo 85%
92,6
57
3.2.2.2 Limites de Atterberg
Realizaram-se segundo a ABNT/NBR 6459 e a ABNT/NBR 7180 os ensaios de
Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP), respectivamente. Os resultados
estão listados na Tabela 3.7. Analisando-se os resultados obtidos para as amostras, nota-
se que todas elas apresentaram um IP maior que 20%, estando aptas a serem utilizadas na
confecção de ASAC’s com relação a essa especificação.
Tabela 3. 7: Limites de Atterberg.
IP (%)
Amostra LL (%) LP (%)
Recomendação
para uso ASAC
Resultado
(%)
MAO 56 28 28
PUC 55 31 24
BR 08 84 36 48
BR 14 57 23
> 20
34
3.2.2.3 Seleção expedita pelo Processo de Fervura – Ensaio de Autoclave
Determinou-se a seleção expedita pelo processo de fervura de acordo com o
Método de Ensaio DNER ME 223/94, que tem por finalidade verificar possíveis
alterações de volume nos ASAC’s, pelo processo visual, e de consistência, pelo processo
táctil. As amostras apresentaram os resultados constantes na Tabela 3.8.
Observando-se os resultados, nota-se que todas as amostras foram aprovadas, não
apresentando variação de volume ou perda de consistência, sendo assim, adequadas para
produção de ASAC’s.
58
Tabela 3. 8: Autoclave.
Alterações de volume e consistência
Amostra
Especificação para uso ASAC Resultado
MAO Não variou
PUC Não variou
BR 08 Não variou
BR 14
Não varia
Não variou
3.2.2.4 Perda de Massa após Fervura
Verificam-se as alterações na massa do agregado sintético de argila calcinada,
através do Método de Ensaio DNER ME 225/94. Segundo este método, o valor máximo
da perda de massa para os ASAC’s deve ser de 10%. Os resultados obtidos podem ser
visualizados na Tabela 3.9. Nota-se que todas as amostras apresentaram uma perda de
massa bastante inferior ao valor máximo permitido, logo, satisfazem a especificação
citada, estando adequadas para a utilização como ASAC .
Tabela 3. 9: Perda de massa após fervura.
Perda de Massa (%)
Amostra
Especificação para uso
como ASAC
Resultado
(%)
MAO 0,01
PUC 0,14
BR 08 0,04
BR 14
< 10
0,07
59
3.2.2.5 Abrasão Los Angeles
Realizou-se o ensaio de abrasão Los Angeles de acordo com o Método de Ensaio
DNER ME 222/94 com o objetivo de verificar as condições de desgaste do ASAC. Tal
método estabelece como valor máximo para o desgaste um valor de 45%.
Os resultados listados na Tabela 3.10 mostram que os desgastes sofridos pelas
amostras em estudo foram inferiores aos 45% especificados, podendo as mesmas serem
utilizadas na confecção de ASAC’s com relação à esse parâmetro.
Tabela 3. 10: Abrasão Los Angeles.
Abrasão Los Angeles (%)
Amostra
Especificação para uso como ASAC
Resultado
(%)
MAO 36
PUC 43
BR 08 24
BR 14
< 45
44
3.3 CARACTERIZAÇÃO DOS ASAC’s PARA UTILIZAÇÃO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
Para a caracterização dos ASAC’s produzidos foram realizados os ensaios de
massa específica real, massa específica aparente, absorção e granulometria. Podem-se
visualizar os resultados obtidos na Tabela 3.11 e na Figura 3.18.
60
Tabela 3. 11: Características dos ASAC’s.
Amostra
Características Método
MAO PUC BR 08 BR 14
Massa Específica Real (g/cm³) NBR 9776 2,590 2,593 2,615 2,672
Massa Específica Aparente (kg/dm³) NBR 7251 1,676 1,762 1,648 1,660
Absorção (%) NBR 9937 21,0 18,2 22,4 22,8
Composição Granulométrica - NBR 7217
Peneira Abertura % em massa passando
¾" 19,050 100,0 100,0 100,0 100,0
½" 12,700 96,5 95,0 97,0 92,0
" 9,530 37,5 66,0 61,0 56,0
¼" 6,300 2,5 19,0 6,0 8,0
Nº 4 4,750 0,0 0,0 0,0 0,0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1,00 10,00 100,00
Abertura das peneiras (mm)
% Material Passando
MAO
PUC
BR 08
BR 14
Figura 3. 18: Granulometria dos ASAC’s.
Observa-se nos resultados acima que os ASAC’s produzidos com argila
encontrada na cidade de Manaus (argila MAO) é mais grosso que os demais, sendo que
estas apresentam granulometrias muito semelhantes. As argilas foram produzidas a partir
das mesmas telas de corte. A Figura 3.18 retrata que a argila MAO possui menor
61
retração, visto que os agregados foram produzidos a partir das mesmas telas de corte,
dentre as argilas utilizadas para confecção dos ASAC’s.
3.4 CARACTERIZAÇÃO DO SEIXO UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
Para o problema da falta de agregados pétreos no município de Manaus, a
alternativa comumente adotada, tanto para o concreto de cimento Portland como para o
concreto asfáltico, é o uso do seixo rolado dragado de rios. Esse material se caracteriza
por uma textura superficial lisa e forma arredondada, o que se acredita diminuir o
intertravamento interno das partículas na mistura asfáltica, reduzindo a resistência ao
cisalhamento desta. A extração desse material implica em grande impacto ambiental.
Como caracterização do material, foram observadas a sua granulometria, as
massas especificas e aparente, a absorção do material e sua resistência à abrasão Los
Angeles. Os resultados desses ensaios estão esboçados na Tabela 3.12 e na Figura 3.19.
Tabela 3. 12: Características do seixo rolado.
Material
Características Método
Seixo
Massa Específica Real (g/cm³) NBR 9776 2,622
Massa Específica Aparente (kg/dm³) NBR 7251 1,917
Absorção (%) NBR 9937 0
Abrasão Los Angeles (%) NBR 6465 35
Composição Granulométrica - NBR 7217
Peneira Abertura (mm) % em massa passando
1" 25,400 100
¾" 19,050 99
½" 12,700 88
" 9,530 52
¼" 6,300 30
62
Tabela 3.12: Características do seixo rolado (cont.)
Composição Granulométrica - NBR 7217
Peneira Abertura (mm) % em massa passando
Nº 4 4,750 20
Nº 8 2,360 7
Nº 10 2,000 5
Nº 16 1,180 3
Nº 30 0,600 2
Nº 40 0,420 1
Nº 50 0,300 1
Nº 80 0,170 0
Nº 100 0,150 0
Nº 200 0,075 0
0
20
40
60
80
100
120
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Abertura das peneiras (mm)
% Material Passando
Figura 3. 19: Curva granulométrica - seixo rolado.
63
A normalização brasileira vigente (DNER ES 313/97) especifica que o material a
ser utilizado como agregado graúdo, para fins de pavimentação, deve apresentar desgaste
por Abrasão Los Angeles inferior a 40%. No caso do seixo, o valor obtido foi de 35%
(Tabela 3.12), atendendo à especificação em questão.
3.5 CARACTERIZAÇÃO DA AREIA UTILIZADA NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
A areia que compõe as misturas asfálticas é de origem residual e correntemente
utilizada em revestimentos no município de Manaus. A mesma foi caracterizada,
conforme sua composição granulométrica e de acordo com as massas especcificas
relativa e real. Os resultados obtidos podem ser visualizados na Tabela 3.13 e na Figura
3.20.
Tabela 3. 13: Características da areia.
Material
Características Método
Areia
Massa Específica Real (g/cm³) NBR 9776
2,625
Massa Específica Aparente (kg/dm³) NBR 7251
1,512
Composição Granulométrica - NBR 7217
Peneira Abertura (mm) % em massa passando
Nº 10 2,000 100
Nº 16 1,180 69
Nº 30 0,600 46
Nº 40 0,420 40
Nº 50 0,300 26
Nº 80 0,170 10
Nº 100 0,150 8
Nº 200 0,075 0
64
0
20
40
60
80
100
120
0,01 0,10 1,00 10,00
Abertura das peneiras (mm)
% Material Passando
Figura 3. 20: Curva granulométrica - areia.
A norma do DNER ME 038/97 sugere que o agregado miúdo usado nas misturas
asfálticas obedeça aos limites constantes na Tabela 3.14. Observando-se os dados da
Tabela 3.13, pode-se afirmar que a areia utilizada nas misturas asfálticas em estudo
atende às especificações da citada norma.
Tabela 3. 14: Especificação do DNER para composição granulométrica de agregado
miúdo em misturas.
% passando
Peneira Abertura (mm)
Especificação Resultado
3/8” 9,500 100 100
Nº 4 4,750 95-100 100
Nº 8 2,360 80-100 100
Nº 16 1,180 50-85 69
Nº 30 0,600 25-60 46
Nº 50 0,300 10-30 26
Nº 100 0,150 2-10 8
65
3.6 CARACTERIZAÇÃO DO FILER UTILIZADO NAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
O fíler, é neste estudo considerado o material que passa na peneira 200, ou
seja, com diâmetro inferior a 0,075mm. Este tem a finalidade de preencher os vazios
existentes entre o esqueleto de material graúdo e miúdo na mistura asfáltica. A
diminuição dos vazios reduz a permeabilidade do revestimento asfáltico, contribuindo
para um aumento de vida útil do mesmo.
Por ser de uso comum em misturas asfálticas no estado do Amazonas, o cimento
Portland foi selecionado para cumprir o papel de material de enchimento. Por suas
características granulométricas o uso desse material vem a diminuir o volume de vazios
da mistura compactada. As principais características do cimento Portland utilizado estão
na Tabela 3.15 e Figura 3.21.
Tabela 3. 15: Características cimento Portland.
Material
Características Método
Cimento
Massa Específica Real (g/cm³) NBR 9776
3,150
Composição Granulométrica - NBR 7217
Peneira Abertura (mm)
% em massa
passando
Nº 40 0,420 100
Nº 50 0,300 100
Nº 80 0,170 100
Nº 100 0,150 99
Nº 200 0,075 96
66
95
96
97
98
99
100
101
0,01 0,10 1,00
Abertura das peneiras (mm)
% Material Passando
Figura 3. 21: Curva granulométrica - Cimento Portland.
Conforme normalização brasileira DNER ME 367/97, o material a ser utilizado
como enchimento deve ser finamente dividido e obedecer à graduação mínima constante
na Tabela 3.16. Observa-se que o cimento Portland utilizado está dentro dos limites
especificados por norma, podendo ser enquadrado como material de enchimento.
Tabela 3. 16: Especificação do DNER para composição granulométrica de material de
enchimento em misturas asfálticas.
% em massa passando
Peneira Abertura (mm)
Especificação Resultado
Nº 40 0,420 100 100
Nº 80 0,170 95 100
Nº 200 0,075 65 96
67
CAPÍTULO 4
DOSAGENS DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
As misturas asfálticas do tipo Concreto Asfáltico (CA) são compostas por um
esqueleto estrutural formado por agregado graúdo, além de frações de areia, e material de
enchimento (ou fíler mineral), que se destina a completar os vazios formados no espaço
entre os agregados graúdos e miúdos.
Produziu-se um total de quatro misturas do tipo CA, variando-se a porcentagem e
tipo de agregado sintético de argila calcinada e areia, e porcentagens de fíler mineral e
ligante. As faixas granulométricas foram balizadas conforme as determinações do SHRP,
em suas especificações constantes na Superpave. Os corpos de prova foram moldados
conforme normalização do DNER.
Buscando-se, ainda, confrontar os dados para os novos materiais com os
usualmente empregados, foi estudada a mistura típica do município de Manaus, tratando-
se esta de um Concreto Asfáltico confeccionado com seixo como agregado graúdo.
Cada uma das amostras selecionadas na análise de potencial de calcinação de
agregado sintético produzido com solo argiloso das proximidades da BR 319, solo
argiloso de Manaus e solo argiloso da província petrolífera de Urucu resultou em uma
mistura. Cada mistura teve como agregado miúdo areia residual típica do município de
Manaus e o cimento Portland cumprindo o papel de material de enchimento, excetuando-
se a mistura utilizando o ASAC produzido com argila encontrada na província petrolífera
de Urucu, que utilizou dois tipos de areia encontradas na própria região.
A escolha da composição percentual (mistura de agregados) levou em
consideração o que estabelecem as especificações Superpave. Conforme essas
especificações, devem-se levar em consideração o diâmetro máximo de agregado, dado
pela abertura nominal da peneira em que mais de 10% do agregado mineral for retido.
68
Para cada valor de diâmetro máximo têm-se um conjunto composto pela linha de
densidade máxima da mistura, pontos de controle e uma zona de restrição.
A linha de densidade máxima representa a composição granulométrica onde se
obtém o melhor empacotamento de agregados na mistura, obtendo-se, dessa forma, a
maior densidade possível. Quanto mais próxima desta reta, mais rija a mistura se torna.
Todavia, o acréscimo de rigidez no esqueleto estrutural torna o conjunto mais quebradiço,
propenso à formação de trincas.
Desse modo, foram plotados os pontos de controle superiores e inferiores,
objetivando que a curva de projeto passe próxima a eles, de modo a se obter um bom
empacotamento granular, sem, contudo fornecer fragilidade à mistura.
Por fim, têm-se a zona de restrição, dentro da qual se deve evitar que a curva
granulométrica da mistura passe. Essa zona representa uma composição de finos que
levariam à misturas com baixo desempenho quanto às deformações permanentes.
Contudo, estudos vêm demonstrando uma ineficiência desta zona para previsão deste
parâmetro, tendo trazido a valores não condizentes para agregados britados, levando
alguns autores a sugerir a eliminação desta como critério de desempenho (COOLEY,
2002).
Por opção, todas as amostras de agregado sintético foram produzidas nas mesmas
faixas granulométricas, diferenciando-se apenas pelo nível de retração de cada amostra.
Conforme visto no capítulo anterior, o diâmetro máximo de agregado foi de 9,50mm,
obtendo-se as faixas de pontos de controle e zona de restrição conforme a Tabela 4.1.
69
Tabela 4. 1: Pontos de controle e zona de restrição para diâmetro máximo de 9,50mm.
% em massa passando
Pontos de Controle Zona de Restrição
Peneira
Abertura
(mm)
Inferior Superior Inferior Superior
½” 12,70 - 100 - -
9,53 90 100 -
N° 8 2,36 32 67 47
N° 16 1,18 - - 32 38
N° 30 0,600 - - 24 28
N° 50 0,300 - - 19
N° 200 0,075 2 10 - -
A norma DNER ES 313/97 estabelece as diretrizes de dosagem de misturas
asfálticas a serem obedecidas. A Tabela 4.2 esboça os valores básicos a serem utilizados
como balizadores durante o processo de dosagem. Ressalta-se que estes valores são
correspondentes para a faixa C do DNIT, antigo DNER.
Tabela 4. 2: Parâmetros de dosagem conforme norma DNER ES 313/97.
Marshall – DNER ME 043
Parâmetro Especificação
Volume de Vazios 3 a 5%
Relações betume-vazios 75 a 82%
A moldagem dos corpos de prova foi balizada pelo Método Marshall, constante
na norma DNER ME 043, com energia de compactação de 75 golpes em cada face dos
mesmos, recomendada para pressões de enchimento de pneus de 0,7 a 1,4MPa (Figuras
4.1 a 4.4).
70
Figura 4. 1: Mistura sendo colocada no molde cilíndrico.
Figura 4. 2: Mistura solta no molde.
71
Figura 4. 3: Processo de compactação por impacto (75 golpes).
Figura 4. 4: Mistura compactada dimensões 105mm × 62mm.
72
A faixa de temperatura de mistura do ligante foi determinda de acordo com a
norma DNER ES 313/97, segundo a qual o cimento asfáltico deve estar a uma
temperatura que lhe confira viscosidade Saybolt-Furol entre 75 e 150 segundos,
recomendando-se a faixa de 85 a 95 segundos. Essa viscosidade foi obtida para o CAP-20
produzido pela REMAN na faixa de temperatura entre 160 e 165°C.
Ainda conforme a referida especificação, a temperatura de mistura dos agregados
deve ser 10 a 15°C acima daquela estabelecida para o ligante, obtendo-se, assim, uma
faixa desejável de mistura para os agregados entre 175° a 180°C. Para compactação,
estabelece-se que a temperatura do ligante corresponda à viscosidade de 140 ± 15
segundos, que para o CAP-20 seria uma faixa entre 150 a 155°C.
Estabelecidas as condições de ensaio, foram moldados os corpos de prova
correspondentes a cada um dos teores de ligante, preferindo-se dois pontos acima do teor
ótimo estimado e dois abaixo, variando-se 1% para cada ponto. Ressalta-se que devido a
experiências anteriores do autor com misturas asfálticas confeccionadas com ASAC
(FROTA et al., 2003, 2004, 2005), foram moldados apenas um ponto acima e um abaixo
do teor ótimo estimado. Ressalta-se ainda que o teor ótimo para as misturas
confeccionadas com ASAC foi escolhido de modo que o volume de vazios das misturas
com ASAC fosse matematicamente igual ao volume de vazios da mistura padrão
confeccionada com seixo (4%).
Para determinação dos índices físicos é necessária a determinação da densidade
máxima da mistura em cada ponto da dosagem. Uma das formas de se obter este valor
seria de maneira teórica, utilizando as densidades de cada um dos agregados. Todavia,
este procedimento não leva em consideração a absorção de ligante por parte do agregado,
caso este possua elevada absorção (VASCONCELOS, 2004). No caso dos agregados
sintéticos de argila calcinada pode-se observar um alto grau de porosidade em seus grãos,
embasado pelo ensaio de absorção de água realizado durante a caracterização do mesmo.
73
Quando o agregado possui poros superficiais ocorre à absorção de uma fração da
película de ligante, que impermeabiliza os poros mais internos do grão, conforme mostra
Figura 4.5. O valor calculado teoricamente poderia ser feito considerando-se os valores
de densidade real ou de densidade aparente, levando a dois valores distintos de densidade
máxima teórica para a mistura.
Figura 4. 5: Potencial de absorção de ligante em agregados porosos.
Utilizando-se a densidade real dos agregados de argila calcinada, admitir-se-ia
que todos os poros internos do mesmo absorveriam ligante, o que de fato não ocorre,
tendo em vista que após compactação, a perda de temperatura por parte do corpo de
prova levaria a aumento da viscosidade do asfalto, o que reduz o potencial de absorção do
grão. Por outro lado, admitir a densidade aparente no cálculo implicaria em não admitir a
influência da absorção do agregado para a determinação dos índices físicos.
Diante desta dificuldade optou-se por obter a densidade máxima por meio de
ensaio laboratorial, conforme norma ASTM D2041, conhecida como Rice Test. Este
ensaio foi realizado no Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal do
Amazonas. Segundo este método, procede-se à mistura dos agregados e ligante segundo
as condições de temperatura estabelecidas, seguida do resfriamento da mistura sob
processo de revolvimento contínuo até que seja atingida a temperatura ambiente (25°C).
A seguir, a mistura solta é colocada em recipiente de dimensões apropriadas, sua massa
74
medida ao ar (Figura 4.6), e misturada com água destilada até que toda esteja totalmente
imersa.
Em seguida a mesma é submetida a vácuo aplicado gradualmente, até que se
obtenha uma pressão residual dentro do recipiente inferior a 30mmHg, e permanece sob
agitação mecânica por pelo menos 15 minutos (Figura 4.7). Finalizado este processo, o
vácuo é gradualmente eliminado e o recipiente contendo a mistura e água é pesado. Este
processo foi realizado em todas as misturas, para cada ponto de dosagem.
Figura 4. 6: Mistura solta sendo pesada ao ar.
Figura 4. 7: Processo de agitação mecânica e aplicação de vácuo.
75
4.1 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADOS SINTÉTICOS DE SOLOS
ARGILOSOS TÍPICOS DA BR 319
4.1.1 Enquadramento das Misturas
A Tabela 4.3 esboça as frações de agregados selecionadas para compor as
misturas utilizando as argilas BR 14 e BR 08, e a Tabela 4.4 e a Figura 4.8, as
composições de cada peneira nas misturas.
Tabela 4. 3: Composição das misturas com as amostras 08 e 14 colhidas na BR 319.
Agregados (%)
Amostra
ASAC
(%)
Areia – Manaus
(%)
Cimento
(%)
BR 08 41 55 4
BR 14 40 53 7
Tabela 4. 4: Enquadramento das misturas BR 08 e BR 14 na especificação Superpave.
% em Massa Passando
Peneira Abertura (mm)
BR 08 BR 14
2” 50,800 100 100
1½” 38,100 100 100
1” 25,400 100 100
¾” 19,050 100 100
½” 12,500 99 97
9,530 84 82
¼” 6,300 61 63
Nº 4 4,750 59 60
Nº 8 2,360 58 59
Nº 10 2,000 58 59
76
Tabela 4.4: (cont.)
% em Massa Passando
Peneira Abertura (mm)
BR 08 BR 14
Nº 16 1,180 55 56
Nº 30 0,600 44 46
Nº 40 0,420 43 45
Nº 50 0,300 23 25
Nº 80 0,170 11 14
Nº 100 0,150 9 12
Nº 200 0,075 5 8
0
20
40
60
80
100
0,000 0,500 1,000 1,500
(d/D)^0,45
% Material Passando
BR-08
BR-14
Pt Controle
Zona Rest.
Figura 4. 8: Curvas granulométricas das misturas BR 08 e BR 14 – Superpave.
Conforme se pode observar na Figura 4.8, as misturas BR 08 e BR 14 são
idênticas em composição granulométrica, variando uma da outra apenas na origem do
agregado sintético e na quantidade de material passando na peneira N° 200.
77
4.1.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Parâmetros Volumétricos
A Tabela 4.5 e a Figura 4.9 demonstram a variação na densidade máxima em
relação à variação no teor de ligante. No caso trata-se da densidade máxima medida, e
não teórica, dado que a mesma foi determinada em laboratório e não a partir das
densidades dos constituintes.
Tabela 4. 5: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante nas misturas
BR 08 e BR 14.
Densidade Máxima Medida
Teor de Ligante
(%)
BR 08 BR 14
6,0 2,088 2,182
7,0 2,023 2,130
8,0 1,981 2,051
1,95
2
2,05
2,1
2,15
2,2
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
Densidade Máxima Medida
BR-08
BR-14
Figura 4. 9: Densidade máxima ×
××
× teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14.
Como observado na Figura 4.9, a mistura BR 14 apresentou maiores densidades
máximas, o que já seria previsível tendo em vista deter maiores valores de densidade real
e aparente. Contudo, ambas apresentaram potenciais de absorção de ligante idênticos,
sendo este fato observado pela inclinação das retas no gráfico. Esta observação também
78
seria esperada, uma vez que o potencial de absorção de água das duas amostras,
apresentado quando estas foram caracterizadas no capítulo anterior, 22,4% e 22,8%,
respectivamente, é muito próximo.
Após determinação das densidades máximas das misturas, foram compactados
três corpos de prova para cada teor e seus respectivos parâmetros volumétricos
calculados. A Tabela 4.6 apresenta os valores de índices físicos obtidos para os teores
ótimos de ligante das misturas, e as Figuras 4.10 e 4.11 esboçam as variações destes
índices para os pontos de dosagem.
Tabela 4. 6: Teor de asfalto e índices físicos das misturas BR 08 e BR 14.
Mistura Teor de asfalto
(%)
Volume de vazios
(%)
RBV
(%)
BR 08 7,60 4,0 77,1
BR 14 7,70 4,0 78,3
0
2
4
6
8
10
12
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
Volume de Vazios (%)
BR-08
BR-14
Figura 4. 10: Volume de vazios ×
××
× teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14.
79
Confrontando os dados da Tabela 4.2 com os da Tabela 4.6 e Figura 4.10,
observa-se que as duas misturas se enquadraram dentro do estabelecido pela
normalização brasileira para a faixa C no que concerne ao volume de vazios. Os valores
obtidos para as duas misturas foram matematicamente iguais, e com teores de ligante bem
próximos, o que reduz futuras análises quanto ao desempenho das misturas apenas para o
campo da proporção granulométrica entre agregados.
A mistura BR 14 apresentou volume de vazios ligeiramente maior para os
mesmos teores de ligante da mistura BR 08. Isso pode dever-se a maior quantidade de
fíler na mistura BR 14, aumentando a área superficial de maneira tênue, porém suficiente
para que esta variação seja observada pelo gráfico da Figura 4.10.
A análise da Figura 4.11 demonstra relações betume-vazios RBV aproximadas
para as duas misturas, sendo a BR 14 ligeiramente inferior. A relação observada pela reta
também se enquadrou naquilo que era esperado, com o RBV diretamente proporcional ao
teor de ligante.
40
50
60
70
80
90
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
RBV (%)
BR-08
BR-14
Figura 4. 11: Relação betume-vazios ×
××
× teor de ligante das misturas BR 08 e BR 14.
80
4.2 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADO SINTÉTICO DE SOLO ARGILOSO
DE MANAUS
4.2.1 Enquadramento das Misturas
O agregado sintético de argila calcinada (ASAC) produzido a partir da amostra de
solo argiloso de Manaus compôs apenas uma das misturas asfálticas, bem como a
utilização da areia residual do município como agregado miúdo e o cimento Portland
como fíler.
Conforme opção feita no momento da produção dos agregados, a amostra Manaus
deteve uma composição granulométrica diferenciada daquelas utilizadas para as amostras
08 e 14 da BR 319, contudo, com um mesmo diâmetro máximo. A escolha da
composição granulométrica da mistura também utilizou os critérios especificados nas
especificações Superpave, para um conjunto de pontos de controle e zona de restrição
para agregados de diâmetro máximo de 9,50mm, constantes na Tabela 4.1.
A Tabela 4.7 esboça as frações de agregados selecionadas, e a Tabela 4.8 e a
Figura 4.12, as composições de cada peneira na mistura.
Tabela 4. 7: Composição das misturas com a amostra de solo argiloso de Manaus.
Agregados
Amostra
ASAC
(%)
Areia – Manaus
(%)
Cimento
(%)
MAO 41 55 4
81
Tabela 4. 8: Enquadramento da mistura MAO nas especificações Superpave.
% em Massa Passando
Peneira Abertura (mm)
MAO
2” 50,800 100
1½” 38,100 100
1” 25,400 100
¾” 19,050 100
½” 12,500 98
9,530 74
¼” 6,300 60
Nº 4 4,750 59
Nº 8 2,360 58
Nº 10 2,000 57
Nº 16 1,180 55
Nº 30 0,600 44
Nº 40 0,420 43
Nº 50 0,300 23
Nº 80 0,170 11
Nº 100 0,150 9
Nº 200 0,075 5
82
0
20
40
60
80
100
-0,100 0,100 0,300 0,500 0,700 0,900 1,100 1,300 1,500
(d/D)^0,45
% Material Passando
MAO
Pt Controle
Zona Rest.
Figura 4. 12: Curva granulométrica da mistura MAO.
Confrontando os dados da Tabela 4.3 com os da Tabela 4.7 é possível observar
que, apesar das misturas BR 08 e MAO apresentarem as mesmas proporções de
agregados, o diferencial ficou por conta da fração graúda, com a segunda amostra
detendo uma maior proporção de grãos entre 12,50 e 9,53mm de diâmetro.
4.2.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Índices Físicos
Os parâmetros constantes na Tabela 4.2 também balizaram a dosagem da mistura
MAO. As faixas de temperatura de mistura e compactação utilizadas para ligante,
agregados e misturas são as mesmas usadas anteriormente. A Tabela 4.9 e a Figura 4.13
demonstram a variação na densidade máxima em relação à variação no teor de ligante.
83
Tabela 4. 9: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante na mistura
MAO.
Teor de Ligante (%) Densidade Máxima Medida
6,0 2,071
7,0 2,019
8,0 1,988
1,98
1,99
2,00
2,01
2,02
2,03
2,04
2,05
2,06
2,07
2,08
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
Densidade Máxima Medida
Figura 4. 13: Densidade máxima medida ×
××
× teor de ligante da mistura MAO.
Os valores obtidos para esta mistura mostraram-se pouco superiores aqueles
obtidos para a Mistura BR 08, o que se deve a uma pequena diferença nas densidades.
Pode-se notar, ainda, uma menor absorção de ligante por parte desta amostra em relação
àquelas obtidas de solos argilosos da BR 319, possibilitando prever-se um menor teor
ótimo do mesmo para esta mistura, uma vez que a inclinação da reta de variação da
densidade máxima é menor para a Amostra MAO.
84
Da moldagem de três corpos de prova para cada teor e da análise dos índices
físicos, obtiveram-se os índices físicos apresentados na Tabela 4.10. As Figuras 4.14 e
4.15 esboçam a variação destes índices nos pontos de dosagem.
Tabela 4. 10: Teor de asfalto e índices físicos da mistura MAO.
Mistura
Teor de asfalto
(%)
Volume de vazios
(%)
RBV
(%)
MAO 7,2 4,0 76,9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
Volume de Vazios (%)
Figura 4. 14: Volume de vazios ×
××
× teor de ligante da mistura MAO.
Confrontando com os dados obtidos para as Misturas BR 08 e BR 14 foi possível
observar que a mistura MAO apresenta menores volume de vazios que aquelas outras,
para os mesmos teores de ligante. Teria contribuído para um teor ótimo de ligante mais
baixo o menor potencial de absorção por parte da Amostra MAO quando comparada à
amostra BR 08. Esta diferença permitiria uma perda menor de cimento asfáltico,
deixando uma maior quantidade de ligante livre para preenchimento de vazios na mistura,
fato este demonstrado pela menor inclinação da reta de variação do volume de vazios da
mistura MAO (Figura 4.14) em relação à mistura BR 08 (Figura 4.10).
85
A análise gráfica demonstra também um posicionamento inferior da mesma reta
em relação à da mistura BR 08, o que poderia ser relacionado à diferença de graduação
entre as duas amostras no tocante a fração de diâmetro inferior a 12,50mm e 9,53mm.
Uma maior quantidade desta fração na mistura MAO poderia vir a colaborar para uma
melhor distribuição dos finos ao longo do esqueleto graúdo, permitindo um melhor
empacotamento e, conseqüentemente, menor volume de vazios.
50
60
70
80
90
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
RBV (%)
Figura 4. 15: Relação betume-vazios ×
××
× teor de ligante da mistura MAO.
O RBV obtido para a mistura MAO também se enquadrou dentro do intervalo
desejado, sendo próximo aos valores anteriores, muito embora o teor de ligante seja
inferior. Este fato pode vir a ser constatado com a análise das retas do gráfico, onde se
observa que o gráfico para esta mistura leva a valores mais altos de RBV para menores
teores de ligante.
86
4.3 MISTURAS UTILIZANDO AGREGADO SINTÉTICO DE SOLO ARGILOSO
DE URUCU
4.3.1 Enquadramento das Misturas
Para composição da mistura com agregado sintético de argila calcinada produzido
com solo argiloso de Urucu (Amostra PUC), utilizou-se como o agregado miúdo uma
composição de duas areias típicas da região da Base de Operações Geólogo Pedro de
Moura, uma vez que estas areias são comumente empregado nas misturas asfálticas do
revestimento do sistema viário do pólo. Como fíler optou-se por usar o cimento Portland.
A composição das misturas pode ser analisada pelas Tabelas 4.11 e 4.12, assim
como na Figura 4.16.
Tabela 4. 11: Composição das misturas com a amostra de solo argiloso de Urucu.
Agregados
Amostra
ASAC
(%)
Areia – Urucu
(%)
Areia – Coari
(%)
Cimento
(%)
PUC 41 20 35 4
Mais uma vez optou-se por uma proporção semelhante àquela utilizada para a
Mistura BR 08, sendo, contudo, obtida uma curva granulométrica com maior balanço
entre frações mais finas e mais grossas (Figura 4.16).
87
Tabela 4. 12: Enquadramento da mistura PUC nas especificações Superpave.
% em Massa Passando
Peneira Abertura (mm)
PUC
2” 50,80 100
1½” 38,10 100
1” 25,40 100
¾” 19,05 100
½” 12,500 98
9,530 86
¼” 6,300 66
Nº 4 4,750 58
Nº 8 2,360 55
Nº 10 2,000 54
Nº 16 1,180 50
Nº 30 0,600 38
Nº 40 0,420 30
Nº 50 0,300 24
Nº 80 0,170 10
Nº 100 0,150 7
Nº 200 0,075 4
88
0
20
40
60
80
100
-0,100 0,100 0,300 0,500 0,700 0,900 1,100 1,300 1,500
(d/D)^0,45
% Material Passando
PUC
Pt Controle
Zona Rest.
Figura 4. 16: Curva granulométrica da mistura PUC.
Conforme análise da Figura 4.16 é possível observar uma maior uniformidade da
mistura PUC em relação às anteriores. Este fato se deve a opção de mistura das duas
areias da região, proporcionando atender melhor às frações inferiores. Todavia, a
descontinuidade nas frações entre os diâmetros 4,75mm e 2,36mm ainda é observada,
muito embora em menor grau do que aquela presente nas misturas anteriores (Figuras 4.8
e 4.12).
4.3.2 Determinação dos Teores de Asfalto e Índices Físicos
Foram obedecidas as condições de dosagem estabelecidas para as misturas
anteriores. Todavia, foi observada uma maior sensibilidade da mistura quanto à variação
de índices físicos para os teores de ligante, obtendo-se os valores desejados para menores
quantidades de asfalto. Por opção, foi utilizada a variação percentual de 0,5% entre cada
ponto, ao invés de 1,0% usado anteriormente, de modo a se obter uma melhor
visualização da variação da densidade máxima para os pontos de dosagem. Estes valores
podem ser visualizados na Tabela 4.13 e na Figura 4.17.
89
Tabela 4. 13: Variação da densidade máxima em relação ao teor de ligante na mistura
PUC.
Teor de Ligante (%)
Densidade Máxima Medida
6,0 2,141
6,5 2,117
7,0 2,076
7,5 2,039
2,02
2,04
2,06
2,08
2,10
2,12
2,14
2,16
5,5 6 6,5 7 7,5 8
Teor de Ligante (%)
Densidade Máxima Medida
Figura 4. 17: Densidade máxima medida ×
××
× teor de ligante da mistura PUC.
Observa-se, pela Figura 4.17, uma inclinação de reta semelhante às das amostras
BR 08 e BR 14, muito embora seu potencial de absorção seja o mais baixo das quatro
amostras. Possivelmente por este agregado apresentar uma maior afinidade pelo ligante,
levando a uma melhor cobertura dos poros, resultando em um comportamento semelhante
ao de amostras com potenciais de absorção superiores.
Da moldagem dos corpos de prova, obtiveram-se os índices físicos para o teor
ótimo de ligante conforme indicado na Tabela 4.14.
90
Tabela 4. 14: Índices físicos da mistura PUC.
Mistura
Teor de asfalto
(%)
Volume de vazios
(%)
RBV
(%)
PUC 6,9 4,1 76,1
Como pode ser observado, o potencial de absorção mais baixo da amostra PUC
permitiu que o os parâmetros de dosagem estabelecidos pela norma brasileira fossem
atingidos para um menor teor de ligante. As Figuras 4.18 e 4.19 esboçam a variação dos
índices físicos quando relacionadas ao teor de ligante. A Figura 4.18 corrobora para a
afirmação de que o menor potencial de absorção desta amostra permitiu atingir volume
de vazios menor para os mesmos teores de ligante.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
5,5 6 6,5 7 7,5 8
Teor de Ligante (%)
Volume de Vazios (%)
Figura 4. 18: Volume de vazios ×
××
× teor de ligante da mistura PUC.
A Figura 4.19 demonstra ainda valores de RBV mais altos para os mesmos teores
de ligante das misturas anteriores, fato justificado pela maior afinidade ao ligante,
obtendo-se volume de vazios mais baixos para teores semelhantes, aumentando-se a
relação abordada. O valor obtido foi o mais alto, quando considerado um teor ótimo
inferior para esta amostra.
91
50
60
70
80
90
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Teor de Ligante (%)
RBV (%)
Figura 4. 19: Relação betume-vazios ×
××
× teor de ligante da mistura PUC.
4.4 MISTURA TIPO CONCRETO ASFÁLTICO PADRÃO
A mistura padrão geralmente utilizada na região Amazônica utiliza como
agregado graúdo o seixo rolado. O esqueleto de agregados é enquadrado na faixa C
antiga proposta pelo DNER atual DNIT e pode ser visualizada na Tabela 4.15 e Figura
4.20.
Tabela 4. 15: Composição da mistura padrão utilizado.
Agregados
Amostra
Seixo
(%)
Areia – Manaus
(%)
Cimento
(%)
SEIXO 50 45 5
92
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
0,010 0,100 1,000 10,000 100,000
Abertura da malha da peneira (mm)
% Material Passando
SEIXO
Faixa C
Figura 4. 20: Curva granulométrica da mistura SEIXO.
O teor ótimo utilizado para a mistura padrão é de 5,5% produzindo os índices
físicos expostos na Tabela 4.16.
Tabela 4. 16: Teor de asfalto e índices físicos da mistura SEIXO.
Mistura
Teor de asfalto
(%)
Volume de vazios
(%)
RBV
(%)
SEIXO 5,5 4,0 75,9
Nota-se como era esperado que a mistura padrão se enquadra nas normas
propostas pelo DNIT.
93
4.5 DISCUSSÃO QUANTO AOS PARÂMETROS FÍSICOS DAS MISTURAS
Dos pontos abordados anteriormente constatou-se maiores densidades para a
Mistura BR 14, coerente com as análises de caracterização dos agregados feitas no
capítulo anterior. Todavia, a Mistura PUC apresentou valores de densidade máxima
superiores aos da Mistura BR 08, muito embora esta possua maiores densidades
individuais de agregados. A hipótese levantada para esta evidência viria do fato da
Mistura PUC apresentar menor quantidade de poros que, quando recobertos pelo ligante,
levaria a valores de densidade mais altos.
Ensaios de absorção de ligante poderiam corroborar esta hipótese, visto que o
ensaio de absorção de água não expõe a afinidade ao ligante apresentada pelo agregado
nem tão pouco o fato deste apresentar menores poros permeáveis.
Outra característica das misturas que se mostrou bastante evidente foi o fato da
amostra de agregado de Urucu apresentar os menores volumes de vazios para os mesmos
teores de ligante das demais. Na outra extremidade deste quesito, a Mistura BR 14
apresentou os maiores volumes de vazios.
A razão poderia se dever ao fato da Mistura PUC ser a que possui a menor
quantidade de material de diâmetro inferior a 0,075mm e a BR 14 a que apresenta a
maior quantidade. A superfície específica aumenta com o aumento do teor de finos,
exigindo uma maior quantidade de ligante para recobrir este material.
A mistura com os agregados de Urucu possui ainda uma menor quantidade de
areia, situando esta fração mais próxima do que estabelece a Superpave. Esta porção
também exigiria menores teores de ligante para recobrir os grãos.
Quanto ao RBV, mais uma vez os comportamentos extremos são observados nas
Misturas PUC e BR 14, sendo a primeira à detentora dos maiores valores. O fato é
94
diretamente afetado pelo fato desta mistura apresentar menores volumes de vazios para os
mesmos teores de ligante. A Tabela 4.17 apresenta os resultados dos parâmetros
volumétricos para as quatro misturas.
Tabela 4. 17: Parâmetros volumétricos para os teores ótimos das misturas.
Mistura
Teor de asfalto
(%)
VAM
(%)
VCB
(%)
Vv
(%)
RBV
(%)
BR 08 7,60 17,2 13,2 4,0 77,1
BR 14 7,70 17,9 13,9 4,0 78,3
MAO 7,25 16,7 12,7 4,0 76,9
PUC 6,90 16,5 12,5 4,1 76,1
Observa-se, conforme esperado, que existem menos vazios no agregado mineral
na mistura PUC, enquanto que a BR 14 apresenta o maior valor deste índice. Isto
demonstra melhor empacotamento dos agregados na primeira, em relação a segunda e as
demais.
Para os vazios cheios com betume ocorre exatamente o contrário: os valores
maiores pertencem à mistura BR 14 e os menores à PUC. Este fator demonstra a
necessidade de uma maior quantidade de ligante para preencher os espaços
intergranulares na primeira amostra, levando a maior teor ótimo nesta.
O fato destas duas observações serem constatadas corrobora o fato do RBV da
mistura PUC ser superior ao da BR 14, bem como das demais, para os respectivos teores
de betume analisados.
95
CAPÍTULO 5
PROGRAMA EXPERIMENTAL E ANÁLISE DOS RESULTADOS
5.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO
Utilizou-se a Universal Testing Machine (UTM) (Figura 5.1) do Laboratório de
Mecânica dos Solos da Universidade Federal do Amazonas para realizar ensaios triaxiais
estáticos nas cinco misturas descritas no Capítulo 4. Para cada dosagem, os corpos de
prova foram ensaiados em três taxas de deslocamento quais sejam: 0,08mm/s, 0,016mm/s
e 0,0032mm/s e três pressões confinantes, 0kPa, 100kPa e 200kPa, totalizando assim
nove combinações para cada mistura.
Figura 5. 1: Equipamento utilizado para realização dos ensaios triaxiais.
Foram moldados 36 (trinta e seis) corpos de prova com dimensões de 105mm de
diâmetro e 62mm de altura, todos estes possuindo os índices físicos especificados no
Capítulo 4. Três corpos de prova foram utilizados em uma combinação de taxa de
deslocamento e pressão confinante e três foram utilizados em combinações de taxa de
deslocamento e ausência da pressão confinante com o objetivo de se medir o
desenvolvimento de deformações radiais no corpo de prova.
96
O ensaio é realizado em dois passos: primeiramente, aplica-se a pressão
confinante e espera-se que a mesma se estabilize, logo em seguida, aplica-se uma taxa de
deslocamento constante ao corpo de prova até que o mesmo atinja o nível de deformação
desejado (Figuras 5.2 e 5.3).
Figura 5. 2: Câmara utilizada nos ensaios.
Figura 5. 3: Pistão usado na aplicação do deslocamento.
Pressão
Confinante
Taxa de
deslocamento
constante
97
Vale ressaltar que nos ensaios triaxiais geralmente realizados a aplicação de
deslocamento é cessada quando o corpo de prova atinge a tensão máxima. Nos ensaios
realizados para esta pesquisa levou-se adiante o ensaio para que se pudesse regredir os
parâmetros de dano de acordo com o modelo descrito no Capítulo 2.
5.2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Tem-se nas Figuras de 5.4 a 5.12 os resultados obtidos para as taxas de
deslocamento de 0,08mm/s, 0,016mm/s e 0,0032mm/s. Nota-se que as misturas asfálticas
comumente utilizadas na região (mistura utilizando seixo) apresentam resultados
inferiores às misturas asfálticas utilizando ASAC em sua confecção.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,01 0,02 0,03
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR08 Rate 0.08 ( 0 kPa)
BR14 Rate 0.08 ( 0 kPa)
MAO D1 Rate 0.08 ( 0 kPa)
SEIXO Rate 0.08 ( 0 kPa)
PUC Rate 0.08 ( 0 kPa)
Figura 5. 4: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s sem pressão
confinante.
98
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,01 0,02 0,03
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR08 Rate 0.08 ( 100 kPa)
BR14 Rate 0.08 ( 100 kPa)
MAO D1 Rate 0.08 ( 100 kPa)
SEIXO Rate 0.08 ( 100 kPa)
PUC Rate 0.08 ( 100 kPa)
Figura 5. 5: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s e pressão confinante
de 100kPa.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR08 Rate 0.08 ( 200 kPa)
BR14 Rate 0.08 ( 200 kPa)
MAO D1 Rate 0.08 ( 200 kPa)
SEIXO Rate 0.08 ( 200 kPa)
PUC Rate 0.08 ( 200 kPa)
Figura 5. 6: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s e pressão confinante
de 200kPa.
99
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.016 ( 0 kPa)
BR 14Rate 0.016 ( 0 kPa)
MAO Rate 0.016 ( 0 kPa)
SEIXO Rate 0.016 ( 0 kPa)
PUC Rate 0.016 ( 0 kPa)
Figura 5. 7: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s sem pressão
confinante.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,01 0,02 0,03
Deformão Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.016 ( 100 kPa)
BR 14 Rate 0.016 ( 100 kPa)
MAO Rate 0.016 ( 100 kPa)
SEIXO Rate 0.016 ( 100 kPa)
PUC Rate 0.016 ( 100 kPa)
Figura 5. 8: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s e pressão confinante
de 100kPa.
100
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 0,01 0,02 0,03
Deformação Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.016 ( 200 kPa)
BR 14 Rate 0.016 ( 200 kPa)
MAO Rate 0.016 ( 200 kPa)
SEIXO Rate 0.016 ( 200 kPa)
PUC Rate 0.016 ( 200 kPa)
Figura 5. 9: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s e pressão confinante
de 200kPa.
0
100
200
300
400
500
600
700
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.0032 ( 0 kPa)
BR 14 Rate 0.0032 ( 0 kPa)
MAO Rate 0.0032 ( 0 kPa)
SEIXO Rate 0.0032 ( 0 kPa)
PUC Rate 0.0032 ( 0 kPa)
Figura 5. 10: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032 mm/s sem pressão
confinante.
101
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.0032 ( 100 kPa)
BR 14 Rate 0.0032 ( 100 kPa)
MAO Rate 0.0032 ( 100 kPa)
SEIXO Rate 0.0032 ( 100 kPa)
PUC Rate 0.0032 ( 100 kPa)
Figura 5. 11: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s e pressão
confinante de 100kPa.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035
Deformação Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Rate 0.0032 ( 200 kPa)
BR 14 Rate 0.0032 ( 200 kPa)
MAO Rate 0.0032 ( 200 kPa)
SEIXO Rate 0.0032 ( 200 kPa)
PUC Rate 0.0032 ( 200 kPa)
Figura 5. 12: Resultados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s e pressão
confinante de 200kPa.
Como era esperado, nota-se nas figuras apresentadas que as misturas asfálticas
102
tipo Concreto Asfáltico são dependentes da pressão confinante e da taxa de
deslocamento. Quanto maior a pressão confinante, maior será a tensão de ruptura da
mistura e quanto maior a taxa de deslocamento ou de aplicação de carga, maior será a
tensão de ruptura da mistura.
Nota-se ainda que as misturas confeccionadas com ASAC obtido a partir das
argilas encontradas na BR 319 apresentaram os melhores resultados quando comparadas
com as demais. As misturas confeccionadas com ASAC obtido a partir das argilas
encontradas em Manaus – MAO e das argilas encontradas em Porto Urucu – PUC
apresentaram resultados semelhantes quanto à tensão de ruptura quase na totalidade das
pressões confiantes e taxas de deslocamento.
Observa-se que a mistura utilizada na cidade de Manaus tendo o seixo como
agregado graúdo produz resultados semelhantes às demais misturas a altas taxas de
deslocamento, na ordem de 0,08mm/s e a altas pressões confinantes, na ordem de
200kPa.
5.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Nesta seção os resultados mostrados nas Figuras de 5.4 a 5.12 serão analisados tendo em
vista o modelo desenvolvido por TASHMAM (2003) explicado no Capítulo 2. A Figura
5.13 mostra uma curva tensão × deformação esquemática.
103
Figura 5. 13: Esquema de uma curva tensão × deformação (DESSOUKY, 2005).
Como mostra a Figura 5.13, a curva tensão × deformação é dividida em três
regiões distintas:
(i) a região 1, representada por uma linha reta, mostra a fase elástica do
material onde pode-se obter a propriedade elástica do mesmo, ou seja,
o módulo de elasticidade; pode-se utilizar o primeiro ponto após a
região 1 (interface entre as regiões 1 e 2) para se obter os parâmetros
que definem a superfície de fluência inicial α, κ
0
e
β;
(ii) a região 2 se inicia no primeiro ponto após a região 1 até atingir a
tensão de ruptura do material; nesta região assume-se que não ocorre
desenvolvimento de dano no material e que a mesma é dominada pelo
fenômeno de endurecimento ou hardening, os parâmetros do modelo
de Perzyna (N e Γ) e da lei de evolução de endurecimento (k
1
e k
2
) são
obtidos a partir da regressão dos dados desta região;
(iii) a região 3 tem início logo após a tensão de ruptura do material e se
estende até o final do ensaio nesta região. Assume-se que as rotações e
deslizamentos entre os agregados são grandes o suficiente para causar
trincas de adesão e coesão. Assim sendo, na região 3 não se observa
Tensão Axial
Deformação Axial
104
efeito de endurecimento e sim de amolecimento ou softening do
material. Os parâmetros da lei de evolução de dano proposta por
MASAD (2004) no Capítulo 2 são obtidos a partir da regressão dos
dados obtidos na região 3.
5.3.1 Relação entre os parâmetros do modelo e as propriedades do material
Os parâmetros do modelo foram obtidos conforme explicado na Figura 5.13
regredindo os dados experimentais simultaneamente para as taxas de deslocamento de
0,08mm/s e 0,016mm/s e pressões confinantes de 0kPa, 100kPa e 200kPa. Na regressão
dos dados utilizou-se a equação analítica desenvolvida a partir do modelo explicado no
Capítulo 2 para o caso triaxial de tensões (ver Apêndice A).
O parâmetro
Γ
está diretamente ligado a taxa de crescimento da superfície de
fluência, enquanto o parâmetro N controla a sensibilidade do material a taxa de
aplicação de carga ou deslocamento. Tem-se nas Figuras 5.14 e 5.15 os valores obtidos
para ambos os parâmetros.
7,40E-07
7,60E-07
7,80E-07
8,00E-07
8,20E-07
8,40E-07
8,60E-07
8,80E-07
9,00E-07
9,20E-07
9,40E-07
SEIXO PUC BR 08 BR 14 MAO
Γ
Figura 5. 14: Parâmetro Γ para as misturas confeccionadas.
A Figura 5.14 mostra um menor valor de Γ para a mistura padrão utilizada no
105
estado do Amazonas, mistura esta confeccionada utilizando seixo rolado dos rios como
agregado graúdo. Observa-se ainda um valor de Γ semelhante ao valor encontrado para a
mistura com seixo para a mistura produzida com argila nomeada de BR 14. O maior valor
de Γ foi obtido para a mistura confeccionada com a argila coletada na província
petrolífera de Urucu, possivelmente por possuir o menor teor de ligante tornando-a
menos viscosa que as demais. Ressalta-se que menores valores de Γ proporcionam
tensões de ruptura superiores e ainda reduzem o desenvolvimento de deformações
permanentes no material, como foi mostrado no estudo paramétrico apresentado no
Capítulo 2 (ver Figura 2.8).
A Figura 5.15 mostra a mesma tendência da Figura 5.14 diferenciando-se apenas
na mistura confeccionada utilizando ASAC produzida com a argila denominada de BR
14. Esta mistura apresenta o segundo maior valor de N. Este parâmetro controla o nível
de não linearidade do modelo, especificamente a sensibilidade do material à taxa de
aplicação de carga ou deslocamento. Segundo os resultados obtidos, a mistura mais
sensível a aplicação de carga ou deslocamento é a mistura confeccionada com seixo
rolado, ou seja, a mistura padrão utilizada no estado do Amazonas, possivelmente por
grande parte de sua resistência estar centrada no ligante asfáltico visto que a mesma não
possui bom atrito e intertravamento entre os seus agregados.
1,15
1,2
1,25
1,3
1,35
1,4
1,45
1,5
SEIXO PUC BR 08 BR 14 MAO
Ν
Figura 5. 15: Parâmetro N para as misturas confeccionadas.
106
Tem-se na Figura 5.16 a superfície de fluência inicial para as misturas. Os
parâmetros que definem a superfície de fluência inicial α e κ
0
estão relacionados com as
propriedades de atrito e intertravamento da mistura e com o comportamento da mesma
quanto a coesão e adesão.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0 500 1000 1500
Primiero Invariante de Tensão (kPa)
τ
τ
τ
τ
(kPa)
MAO
SEIXO
PUC
BR 08
BR 14
Figura 5. 16: Superfície de fluência inicial.
Nota-se que as misturas confeccionadas com ASAC (BR 08, BR 14, MAO e
PUC) possuem aproximadamente o mesmo limite elástico inicial a baixos níveis de
tensão. A mistura produzida a partir da argila BR 14 apresenta superfície de fluência
superior quando comparada com as demais, denotando assim maior tensão de fluência
para estas misturas, possivelmente devido a um maior intertravamento e contato entre os
agregados proporcionados pela quebra dos mesmos durante o processo de compactação.
Percebe-se ainda que os valores de α e κ
0
são praticamente nulos para a mistura
utilizando seixo (ver Apêndice B), resultado esperado devido a forma arredondada e
superfície lisa de tal agregado. As misturas MAO, BR 08 e PUC possuem superfície de
fluência inicial semelhantes denotando assim tensões de fluência aproximadas para estas
misturas. Ressalta-se que no modelo apresentado no Capítulo 2, a superfície de fluência
inicial é o limite entre as fases elásticas (que apresenta deformações recuperáveis) e a
fase viscoplástica (onde se desenvolvem deformações permanentes). São desejadas
107
elevadas superfícies de fluência de forma a se minimizar as deformações permanentes nas
misturas asfálticas.
As Figuras de 5.17 a 5.22 mostram a comparação entre os resultados
experimentais e os obtidos com o modelo em termos de tensão de fluência para as
misturas analisadas.
Observa-se nas figuras que seguem que a tensão de fluência é sensível à taxa de
deformação e à pressão confinante. Nota-se ainda que o modelo se enquadra aos dados
experimentais satisfatoriamente, tendo em vista a variabilidade de materiais compósitos
como as misturas asfálticas.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,0005 0,001 0,0015
Taxa Deformação (%/s)
Tensão de Fluência (kPa)
BR 08 Exp. PC 000kPa
BR 08 Mod. PC 000kPa
BR 08 Exp. PC 100kPa
BR 08 Mod. PC 100kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
BR 08 Mod. PC 200kPa
Figura 5. 17: Modelo × experimento ASAC BR 08 / Tensão de fluência.
108
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,0005 0,001 0,0015
Taxa Deformão (%/s)
Tensão de Fluência (kPa)
BR 14 Exp. PC 000kPa
BR 14 Mod. PC 000kPa
BR 14 Exp. PC 100kPa
BR 14 Mod. PC 100kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
BR 14 Mod. PC 200kPa
Figura 5. 18: Modelo × experimento ASAC BR 14 – Tensão de fluência.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,0005 0,001 0,0015
Taxa Deformação (%/s)
Tensão de Fluência (kPa)
MAO Exp. PC 000kPa
MAO Mod. PC 000kPa
MAO Exp. PC 100kPa
MAO Mod. PC 100kPa
MAO Exp. PC 200kPa
MAO Mod. PC 200kPa
Figura 5. 19: Modelo × experimento ASAC MAO – Tensão de fluência.
109
0
200
400
600
800
1000
0 0,0005 0,001 0,0015
Taxa Deformação (%/s)
Tensão de Fluência (kPa)
PUC Exp. PC 000kPa
PUC Mod. PC 000kPa
PUC Exp. PC 100kPa
PUC Mod. PC 100kPa
PUC Exp. PC 200kPa
PUC Mod. PC 200kPa
Figura 5. 20: Modelo × experimento ASAC PUC – Tensão de fluência.
0
100
200
300
400
500
600
700
0 0,0005 0,001 0,0015
Taxa Deformação (%/s)
Tensão de Fluência (kPa)
SEIXO Exp. PC 000kPa
SEIXO Mod. PC 000kPa
SEIXO Exp. PC 100kPa
SEIXO Mod. PC 100kPa
SEIXO Exp. PC 200kPa
SEIXO Mod. PC 200kPa
Figura 5. 21: Modelo × experimento ASAC SEIXO – Tensão de fluência.
Na Figura 5.22 tem-se a evolução do parâmetro
κ
para as misturas
confeccionadas. Esta função de evolução é responsável por empurrar a superfície de
fluência aumentando seu volume e assim aumentando o limite elástico da mistura
asfáltica quando a mesma sofre deformações viscoplásticas (deformações permanentes).
110
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03
Deformação Viscoplástica Axial
Evoluçao de
κ
κ
κ
κ
(kPa)
MAO
SEIXO
PUC
BR 08
BR 14
Figura 5. 22: Evolução do parâmetro
κ
para as misturas.
O nível de endurecimento é menor para a mistura padrão confeccionada
utilizando seixo como agregado graúdo, fato este esperado uma vez que este material
possui forma arredondada e superfície lisa, dificultando assim uma boa adesão entre
ligante agregado e um bom intertravamento entre eles.
A evolução do endurecimento da mistura ocorre através de pequenas rotações e
deslizamentos entre os agregados tornando a mistura mais resistente. A partir do
momento que estas rotações e deslizamentos são grandes o suficiente para causar
microtrincas entre as interfaces ligante-ligante (coesão) e as interfaces ligante-agregado
(adesão), o efeito de endurecimento do material cessa e outro mecanismo começa a
dominar o comportamento mecânico do material fazendo com que o mesmo inicie uma
fase de amolecimento.
A Figura 5.22 mostra que o nível de endurecimento é maior para a mistura
confeccionada com ASAC obtido a partir da argila encontrada na província petrolífera de
Urucu. Ressalta-se que as misturas confeccionadas com as argilas BR apresentaram
praticamente o mesmo nível de endurecimento, enquanto a mistura confeccionada com a
argila coletada em Manaus (MAO) apresentou nível de endurecimento semelhante a
mistura confeccionada com a argila coletada em Urucu (PUC).
111
O mecanismo de evolução de dano na mistura começa após o pico de tensão, onde
o endurecimento para de evoluir e começa se observar o amolecimento. A Figura 5.23
mostra a evolução do dano para as misturas analisadas.
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03
Deformação Viscoplástica Axial
Evoluçao do Dano
ξ
ξ
ξ
ξ
MAO
SEIXO
PUC
BR 08
BR 14
Figura 5. 23: Evolução do dano.
Nota-se na Figura 5.23 que o parâmetro de dano (ξ) alcança valores próximos à
unidade, valor este muito alto, correspondente a 100% de vazios no material. No entanto,
o parâmetro de dano deve ser interpretado em termos da influência física da mistura
quando a mesma sofre deformação. O parâmetro de dano então leva em conta a parte do
material que perde capacidade de carga durante o processo de deformação.
Observa-se ainda que a evolução do dano ocorre em uma deformação
viscoplástica menor para as misturas confeccionadas com ASAC obtido a partir da argila
encontrada em Manaus, levando a mesma a iniciar o processo de amolecimento em um
nível de deformação permanente inferior quando comparada com as demais. As outras
misturas confeccionadas com ASAC apresentam evolução do parâmetro de dano
semelhantes.
112
Como visto anteriormente, os parâmetros acima comentados foram obtidos
conforme mostrado na Figura 5.13, regredindo os dados experimentais obtidos para as
taxas de deslocamento de 0,08mm/s e 0,016mm/s e pressões confinantes de 0kPa, 100kPa
e 200kPa. Tem-se então nas Figuras de 5.24 a 5.28, com o intuito de validar os
parâmetros apresentados acima, a comparação entre a previsão do modelo e os dados
experimentais obtidos para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s e pressões confinantes
de 0kPa, 100kPa e 200kPa.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformão Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Exp. PC 000kPa
BR 08 Mod. PC 000kPa
BR 08 Exp. PC 100kPa
BR 08 Mod. PC 100kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
Figura 5. 24: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC BR 08.
113
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformão Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
BR 14 Exp. PC 000kPa
BR 14 Mod. PC 000kPa
BR 14 Exp. PC 100kPa
BR 14 Mod. PC 100kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
Figura 5. 25: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC BR 14.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015
Deformão Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
MAO Exp. PC 000kPa
MAO Mod. PC 000kPa
MAO Exp. PC 100kPa
MAO Mod. PC 100kPa
MAO Exp. PC 200kPa
MAO Exp. PC 200kPa
Figura 5. 26: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC MAO.
114
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformão Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
PUC Exp. PC 000kPa
PUC Mod. PC 000kPa
PUC Exp. PC 100kPa
PUC Mod. PC 100kPa
PUC Exp. PC 200kPa
PUC Exp. PC 200kPa
Figura 5. 27: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – ASAC PUC.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformão Viscoplástica Axial (%)
Tensão Axial (kPa)
SEIXO Exp. PC 000kPa
SEIXO Mod. PC 000kPa
SEIXO Exp. PC 100kPa
SEIXO Mod. PC 100kPa
SEIXO Exp. PC 200kPa
SEIXO Exp. PC 200kPa
Figura 5. 28: Modelo × experimento para a taxa de 0,0032mm/s – SEIXO.
Visto que as misturas asfálticas são materiais compósitos que exibem
considerável variabilidade em ensaios, as Figuras de 5.24 a 5.28 mostram que o modelo
utilizado conseguiu prever os resultados experimentais satisfatoriamente.
Na Figura 5.29 tem-se a resposta do modelo para uma aplicação de tensão
115
constante na direção axial de 500kPa durante 30 segundos.
0
0,0005
0,001
0,0015
0,002
0,0025
0,003
0,0035
0,004
0,0045
0 10 20 30 40
Tempo (s)
Deformação Viscoplastica Axial
(%)
BR 14
BR 08
MAO
PUC
SEIXO
Figura 5. 29: Resposta do modelo à tensão constante.
Como era esperado, a mistura produzida com ASAC confeccionado a partir da
argila BR 14, proporcionou o desenvolvimento de deformações permanentes
(viscoplásticas) inferiores às demais misturas, possivelmente por possuir uma superfície
de fluência superior e um nível de endurecimento elevado.
Ressalta-se que a mistura confeccionada com ASAC obtido a partir da argila de
Manaus (MAO) apresenta desenvolvimento de deformações viscoplásticas ligeiramente
superior ao apresentado pela mistura confeccionada com a amostra BR 14, possivelmente
pelo fato da mesma possuir um maior valor para o parâmetro de viscosidade Γ.
A mistura confeccionada com a amostra PUC apresentou bons resultados quanto
ao potencial de deformação permanente (dificuldade de desenvolver deformações
permanentes) visto que inicialmente apresentou as maiores deformações quando
comparadas às demais. Como o nível de endurecimento inicial das misturas é
praticamente o mesmo, as baixas deformações apresentadas pela mistura confeccionada
com a amostra PUC se devem ao fato da mesma possuir a maior evolução de
116
endurecimento e ainda possuir elevado valor para o parâmetro N.
Ressalta-se que a mistura confeccionada utilizando seixo rolado, mistura padrão
utilizada no estado do Amazonas, apresenta o maior potencial de desenvolver
deformações permanentes visto que a curva apresentada para esta mistura na Figura 5.29
refere-se a uma tensão 5 vezes menor do que aquela aplicada na obtenção das curvas das
misturas asfálticas confeccionadas com ASAC. Ressalta-se ainda que os parâmetros do
modelo obtidos através de regressão dos dados experimentais (Apêndice B) possuem
ordem de grandeza similar aos encontrados por TASHMAN (2003) e DESSOUKY
(2005), excetuando-se os parâmetros referentes ao modelo de dano.
No entanto, as curvas de dano apresentadas nos trabalhos acima citados são mais
suaves que as obtidas experimentalmente no presente estudo, possivelmente devido a
dimensões diferenciadas nos corpos de prova. A altura de corpo de prova usada no
presente estudo é uma grande limitação, dado que uma maior dimensão é importante de
modo a se escapar do efeito de borda nas leituras das deflexões. Nos trabalhos de
TASHMAN (2003) e DESSOUKY (2005) foram utilizados corpos de prova de
dimensões 100mm de diâmetro por 200mm de altura. Esta dimensão também é usada no
ensaio de módulo dinâmico normatizado pela ASTM (2003). O mesmo teste seguindo a
norma da AASHTO (2003) utiliza corpos de prova de 150mm de altura, havendo ainda
discussão internacional sobre o arranjo mais apropriado dos LVDTs. Recomenda-se um
estudo para se verificar a influência das dimensões do corpo de prova nos parâmetros
obtidos para o modelo.
117
CAPÍTULO 6
VIABILIDADE ECONÔMICA
Neste capítulo faz-se uma análise inicial da viabilidade econômica da produção de
argila calcinada em escala capaz de atender a demanda para a utilização em
pavimentação. A produção em larga escala dar-se-ia através de usina para calcinação e
utilização de gás natural como combustível para controlar a temperatura na usina.
Escolheu-se a área da província petrolífera de Urucu para se estudar a viabilidade
econômica da utilização de argila calcinada nos pavimentos da região. O primeiro passo é
verificar a área de afloramentos de argila considerada de bom uso para fins de calcinação.
Para este fim percorreu-se a área da província a procura de afloramentos de argila com
características visuais e tácteis semelhantes as da argila descrita no Capítulo 4 como
argila PUC.
O levantamento dos pontos associados as suas características de campo foi
digitalizado e proporcionou a confecção do mapa de ocorrências, com as devidas
observações das especificações ambientais e a tabulação desses dados. A digitalização
dos dados se concretizou pela transferência das coordenadas do GPS para uma Base
Cartográfica de Urucu. Efetivou-se o processamento das informações auxiliado por
ferramenta computacional, o ArcView 3.2a.
Na Figura 6.1 mostra-se ao processo de análise espacial dos dados. Para atender
às especificações ambientais, definiram-se as áreas de jazidas respeitando-se a margem
de proteção de 50m (cinqüenta metros) de floresta para os cursos d’água. No tocante às
estradas e linhas de gás, fixou-se a margem de 20m.
118
Figura 6. 1: Análise espacial dos dados e delimitação das áreas de exclusão.
De acordo com o levantamento executado, obtiveram-se as áreas de afloramento
de argila que estão dispostas na Figura 6.2. Identificaram-se 35 áreas, 15 delas cruzam as
vias de acesso e cursos d’água.
119
LEGENDA
Linhas de Gás
Sistema Viário
Igarapés e Rios
Áreas com Argila
Figura 6. 2: Mapa com afloramentos de argila.
A Figura 6.3 mostra as mesmas áreas apresentadas na Figura 6.2. Contudo,
eliminaram-se as superfícies situadas dentro das margens de proteção pertinentes aos
cursos d’água, vias de acesso e linhas de gás.
°
45'
°
50'
6
20'
6
10'
6
15'
°
50'
6
10'
R
I
O
U
R
U
C
U
I
g
a
r
a
p
é
d
a
L
o
n
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M
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a
r
u
g
a
I
g
a
r
a
p
é
T
a
m
a
n
d
u
á
120
LEGENDA
Linhas de Gás
Sistema Viário
Igarapés e Rios
Áreas com Argila
Obras e Edificações
Figura 6. 3: Mapa com afloramentos de argila e margens de proteção.
R
I
O
U
R
U
C
U
I
g
a
r
a
p
é
d
a
L
o
n
t
r
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p
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M
a
c
a
c
o
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O
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p
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a
r
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I
g
a
r
a
p
é
T
a
m
a
n
d
u
á
P
ORTO
POLO ARARA
PORTO HÉLIO
USINA DE ASFALTO
USINA DE ALFALTO II
P
ORTO
POLO ARARA
PORTO URUCU
PORTO HÉLIO
USINA DE ASFALTO
USINA DE ALFALTO II
11
27
20
9
8
10
31
16
12
3
18
7
28
13
25
34
15
26
21
1
3
4
2
29
5
19
6
33
14
17
N
EW
S
Igarapés e Rios
Áreas com Argila
Sistema Viário
Linhas de gás
Obras e edificações
10 0 10 Kilometers
121
A Tabela 6.1 descreve as dimensões dessas áreas elencadas na Figura 6.3.
Tabela 6. 1: Dimensões das áreas identificadas.
Coordenadas Área
Pontos
Latitude Longitude m² ha
Perímetro
(m)
1 246129,986
9463813,613
3941,175
0,394
252,336
2 246278,231
9463813,613
3416,848
0,342
242,893
3 250336,243
9466349,257
3909,787
0,391
261,050
4 250456,422
9466238,808
3538,364
0,354
304,387
5 250249,798
9466139,275
1895,548
0,190
179,243
6 250624,679
9466536,323
1208,987
0,121
192,286
7 250595,614
9465774,570
12287,225
1,229
810,492
8 250450,557
9465552,823
33412,146
3,341
1184,504
9 250930,287
9464617,949
57930,360
5,793
1379,730
10 250750,596
9465188,529
59998,026
6,000
1763,985
11 249919,551
9465381,513
219150,291
21,915
3791,088
12 249742,593
9465609,699
22836,373
2,284
859,089
13 246745,884
9464398,239
19350,800
1,935
867,810
14 246935,862
9464184,364
942,966
0,094
152,011
15 246337,633
9464184,440
12781,354
1,278
530,566
16 244769,601
9458708,436
35150,981
3,515
1085,637
17 245042,720
9458764,952
254,402
0,025
79,656
18 245725,657
9457085,009
22448,314
2,245
888,263
19 245454,625
9457009,830
2871,715
0,287
228,906
20 245152,899
9455407,703
141775,615
14,178
2593,751
21 244303,788
9453858,984
10580,576
1,058
519,186
22 243077,331
9451945,779
67336,761
6,734
1474,406
23 242427,892
9451540,256
26323,691
2,632
1061,855
24 242064,411
9450076,669
15673,110
1,567
556,753
122
Tabela 6.1: Dimensões das áreas identificadas (cont.)
Coordenadas Área
Pontos
Latitude Longitude m² ha
Perímetro
(m)
25 251081,405
9460557,839
31115,711
3,112
1112,864
26 258072,900
9458845,263
12350,519
1,235
462,581
27 258562,066
9460972,042
126994,830
12,699
2137,404
28 259901,649
9459576,426
16435,294
1,644
565,449
29 262922,150
9460476,892
5114,683
0,511
325,806
30 262839,866
9460620,970
3281,857
0,328
271,506
31 263013,651
9461430,382
28695,229
2,870
765,211
32 263076,694
9461261,931
3340,704
0,334
290,629
33 267464,243
9462021,700
1967,680
0,197
177,861
34 272418,228
9464583,978
12888,626
1,289
528,399
35 274492,712
9468072,421
38153,987
3,815
1182,388
A análise do conjunto (Figura 6.3 juntamente com a Tabela 6.1) mostra que a
maior área identificada (área 11) possui aproximadamente 22 hectares, valor bem
representativo para a produção de agregados sintéticos de argila calcinada (ASAC) na
região. Observa-se, ainda que somadas todas as áreas obtém-se um valor em torno de 106
hectares.
Uma vez verificada a potencialidade de argila natural na região, deve-se então
analisar os custos de produção para tornar esta argila natural em argila calcinada. Entre
estes estão custos: extração e transporte da argila em estado natural, produção e
armazenamento da argila na usina, pessoal para a operação da usina, custo do gás natural,
custo de suporte de vida e por fim custo de recuperação da jazida e replantio.
Tem-se na Tabela 6.2 os custos com extração e transporte da argila em estado
natural considerando uma jazida distante da usina 10km.
123
Tabela 6. 2: Tabela com os custos de extração e transporte de argila em estado natural.
1-
13,26
R$
Jazida = 100m x 100m =>
10.000,00
==>
25.000,00
Considerando consumo de 1,35m³ de argila natural / m³ de argila calcinada
18.518,52
10.000,00 m² x 0,77 =
7.700,00
R$
5.000,00 m³ x 5,23 =
26.150,00
R$
- x 7,48 =
-
R$
25.000,00 m³ x 8,47 =
211.750,00
R$
- x 10,39 =
-
R$
- x 15,24 =
-
R$
-
m³Km
x 0,71 =
-
R$
245.600,00
R$
teremos em argila calcinada
Esc. Carga Transporte de 1001m a 2000m
Esc. Carga Transporte de 2001 a 4000m
Transporte de material acima de 4000m
Serviços:
Desmatamento, destocamento e limpeza
m³EXTRAÇÃO E TRANSPORTE DA ARGILA DE JAZIDA
Total
Considerando a jazida distante 10Km da usina.
Expurgo de jazida(10000m2x0,50m)
Esc. Carga Transporte até 500m
Esc. Carga Transporte de 501m a 1000m
Como mostra a Tabela 6.2, o custo com extração e transporte de material em
estado natural considerando um consumo 1,35m
3
de argila natural para 1m
3
de argila
calcinada é de R$ 13,26 por m
3
de argila.
Na Tabela 6.3 mostram-se os custos com produção e armazenamento da argila na
usina de calcinação.
Tabela 6. 3: Custos com armazenamento e produção.
2-
PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DA ARGILA NA USINA
25,18
R$
Construção de 01-Galpão (24m x 60m) => 150.000,00 Depreciação 3 anos
4.166,67/mês
R$
01 Pá carregadeira (trab. 10 h / dia) : 300 H x 137,18 =
41.154,00/mês
R$
45.320,67
R$
Considerando usina de calcinação ( produção 1800m³/mês):
Total
Tem-se então um custo com produção e armazenamento considerando uma
produção de 1800m
3
/mês de R$ 25,18 por m
3
.
Os custos de pessoal para operar a usina estão dispostos na Tabela 6.4.
124
Tabela 6. 4: Custos com pessoal para operar a usina.
3-
11,77
R$
300 H x 22,54 =
6.762,00
R$
300 H x 20,78 =
6.234,00
R$
300 H x 27,28 =
8.184,00
R$
21.180,00/mês
R$
PESSOAL PARA OPERAÇÃO DE USINA m³
Considerando usina de calcinação ( produção 1800m³/mês):
Encargos socias: 84,25%
01 Encarregado de usina
01 Operador de usina
04 Ajudantes (6,82 h x 4 pess.)
Total
Considerando um encarregado, um operador e quatro ajudantes o custo com
pessoal para operar a usina fica próximo de R$ 11,77 por m
3
.
O maior custo da usina é a energia necessária para elevar a temperatura até a
temperatura de calcinação, cerca de 900
0
C. O custo necessário com gás natural é
mostrado na Tabela 6.5.
Tabela 6. 5: Custo com o gás natural.
4
135,28
R$
300
H
x
811,66
=
243.498,00
R$
CUSTO DOS NATURAL
01 Usina de calcinação
(consumo gás 970,53m³/h): 10h/diax30dias
970,54m³/h x R$ 0,8363 (custo m³ gás) = R$ 811,66/h
(produção 6m³/h):
6m³/h x 10h/dia=100m³/dia=1800m³/mês
O custo para a produção de 1m
3
de argila calcinada considerando um consumo de
gás de 970.53m
3
/h de gás é de aproximadamente R$ 135,28 por m
3
.
Na Tabela 6.6 observam-se os custos com recuperação da jazida e replantio de
vegetação.
Tabela 6. 6: Custos com recuperação da jazida utilizada.
6
4,75
R$
10.000,00 m² x 1,37 = 13.700,00
5.000,00 und x 14,84 = 74.200,00
87.900,00
R$
Total
CUSTOS DE RECUPERAÇÃO DE JAZIDA E REPLANTIO
Recuperação de jazidas
Replantio
O custo com recuperação da jazida utilizada é de aproximadamente R$ 4,75 por
m
3
de argila calcinada. O custo com suporte de vida, ou seja, despesas com hotel e
125
passagens para o pessoal necessário para operar a usina mostra-se na Tabela 6.7.
Tabela 6. 7: Custo com suporte de vida.
7
8,73
R$
360,00 pess. x 25,00 = 9.000,00/mêsR$
24,00
pass.
x 280,00 = 6.720,00/mêsR$
15.720,00
R$
CUSTO DE SUPORTE DE VIDA
Hotelaria + Alimentação (6p x 2 x 30dias)
Passagens reas (6p x 2 x 2pass)
Total
A produção de 1m
3
de argila calcinada custa em média R$ 198,00. Ressalta-se
que a maior parte deste valor vem do consumo de gás natural na usina, em torno de R$
135,00.
Uma vez que nos dias atuais não ocorre demanda para o gás natural produzido na
província petrolífera de Urucu, o custo final da argila calcinada por metro cúbico seria de
R$ 64,00 (descontando o custo com o gás natural), considerando todos os custos de
produção ficando ainda muito abaixo ao custo de metro cúbico de seixo que é de
aproximadamente R$ 90,00.
126
CAPÍTULO 7
CONCLUSÕES
Este estudo foi focado na verificação do potencial de desenvolvimento de
deformações permanentes pelas misturas asfálticas confeccionadas com agregados
alternativos fabricados a partir de argila natural aquecida a altas temperaturas. Para tanto
foi apresentado no Capítulo 2 um modelo viscoplástico desenvolvido na Texas A&M
University (TASHMAN, 2003; DESSOUKY, 2005) capaz de prever o desenvolvimento
de deformações permanentes a altas temperaturas (60
0
C).
Para refletir a fase de amolecimento do material o modelo conta com um
parâmetro de dano baseado na teoria da tensão efetiva, refletindo assim o início e
crescimento de trincas no material, reduzindo sua capacidade de suporte e aumentando o
potencial de desenvolver deformações permanentes.
Seguindo os passos de TASHMAN (2003) foi realizado um estudo paramétrico
para se verificar a influência de parâmetros chave na resposta do modelo, mostrando
assim sensibilidade à taxa de deslocamento ou aplicação de carga, ao endurecimento, a
pressão confinante e ao início e desenvolvimento de trincas capturados pelo parâmetro de
dano.
Foram realizados ensaios triaxiais à compressão em cinco misturas tipo Concreto
Asfáltico, sendo quatro delas utilizando agregado sintético confeccionado com argila de
03 pontos distintos do estado do Amazonas e uma quinta mistura que é a mistura padrão
utilizando seixo dragado dos rios. Os ensaios triaxiais mostraram que o comportamento
do agregado miúdo domina o comportamento mecânico das misturas analisadas a altas
pressões confinantes, fato este corroborado pelo desempenho mecânico apresentado pela
mistura padrão confeccionada com seixo. Em altas pressões confinantes a mistura padrão
apresentou resultados semelhantes às mistura com ASAC. Os ensaios triaxiais foram
ainda utilizados sistematicamente para determinar parâmetros do modelo que refletem a
127
fricção dos agregados, a dilatação da estrutura de agregados, a dependência da pressão
confinante, a dependência da taxa de deslocamento e o aparecimento e crescimento de
trincas.
Os resultados mostram que as misturas asfálticas confeccionadas com ASAC BR
14 e MAO possuem superfícies de fluência elevadas quando comparadas com as demais
principalmente porque possuem uma fricção maior entre os agregados, possivelmente
devido o ASAC BR 14 ser mais quebradiço que os demais, aumentando assim sua
angularidade no processo de compactação (impacto).
A evolução do endurecimento nas misturas asfálticas reflete as propriedades de
coesão e adesão do ligante asfáltico. Os resultados mostram que o nível de endurecimento
é semelhante para as Misturas BR 14, BR 08 e PUC. A amostra MAO apresentou o maior
nível de endurecimento comparada com as demais misturas confeccionadas com ASAC,
como já era esperado devido a sua superfície lisa e forma arredondada. A mistura
utilizando seixo (mistura padrão) possui nível de endurecimento inferior às misturas
confeccionadas com ASAC.
Os deslizamentos e rotações entre as partículas devem ser suficientes para causar
trincas nas interfaces entre agregado e ligante a um nível de deformação viscoplástica
efetiva inferior para a mistura confeccionada com o ASAC produzido a partir da argila
encontrada em Manaus, tornando esta mistura suscetível ao processo de amolecimento a
baixos níveis de deformação permanente.
O modelo apresentado no Capítulo 2 foi então utilizado para prever as
deformações viscoplásticas para o ensaio triaxial à compressão a uma taxa de
deslocamento de 0,0032mm/s e pressões confinantes de 0kPa, 100kPa e 200kPa para
cada mistura confeccionada. Visto que as misturas asfálticas apresentam variabilidade
nos ensaios pode-se dizer que o modelo conseguiu prever os resultados de maneira
satisfatória.
128
O modelo mostra ainda que todas as misturas confeccionadas com ASAC
possuem menor potencial de desenvolver deformações permanentes quando comparadas
com a mistura padrão utilizando seixo, mostrando assim o potencial da utilização deste
agregado em pavimentação na região analisada.
129
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136
APÊNDICE A
DEDUÇÃO DO MODELO PARA O ESTADO TRIAXIAL DE TENSÕES
(EQUAÇÃO UTILIZADA NA REGRESSÃO)
MODELO VISCOPLÁSTICO DE DANO CONTÍNUO
Estado Triaxial de Tensões
> sigma:=Matrix([[sigma1,0,0],[0,sigma3,0],[0,0,sigma3]]);
:= σ
σ1
0
0
0 σ3 0
0 0 σ3
Modificar o estado de tensões para considerar o desenvolvimento de dano
> sigme:=(1/(1-xi))*sigma;
:= sigme
σ1
1 ξ
0 0
0
σ3
1 ξ
0
0 0
σ3
1 ξ
Calcular o primeiro invariante de tensão
> IME:=sigme[1,1]+sigme[2,2]+sigme[3,3];
IME:=IME/3;
:= IME +
σ1
1 ξ
2
σ3
1 ξ
:= IME +
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
Calcular o tensor deviatórico de tensões
> SMED:=Matrix(3):
for i from 1 by 1 to 3 do
for j from 1 by 1 to 3 do
if (i=j)then
SMED[i,j]:=sigme[i,j]-IME;
else
SMED[i,j]:=sigme[i,j];
end if;
end do;
end do;
SMED;
137
2
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
0 0
0
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
0
0 0
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
Calcular o segundo invariante do tensor deviatórico de tensões
> JME[2]:=0:
for i from 1 by 1 to 3 do
for j from 1 by 1 to 3 do
JME[2]:=JME[2]+(SMED[i,j]*SMED[j,i]);
end do;
end do;
JME[2]:=(3/2)*JME[2];
:= JME
2
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
2
Calcular a superfície de fluência
> tauME:=(JME[2])^0.5;
YME:=tauME-(alpha*IME)-K;
:= tauME
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
YME
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
:=
α
+
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
K
Derivar a tensão cisalhante com respeito as tensões principais
> dtauME:=Matrix(3):
dtauME[1,1]:=diff(tauME,sigma1):
dtauME[2,2]:=diff(tauME,sigma[2,2]):
dtauME[3,3]:=diff(tauME,sigma[3,3]):
dtauME;
138
, ,
0.5
2
2
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
0 0
, ,0
0.5
+
2
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
0
, ,0 0
0.5
+
2
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
Derivar o primeiro invariante de tensão com respeito as tensões principais
> dIME:=Matrix(3):
dIME[1,1]:=diff(IME,sigma[1,1]):
dIME[2,2]:=diff(IME,sigma[2,2]):
dIME[3,3]:=diff(IME,sigma[3,3]):
dIME;
1
3 ( ) 1 ξ
0 0
0
2
3 ( ) 1 ξ
0
0 0
2
3 ( ) 1 ξ
Calcular a superfície potencial
> dGME:=dtauME-(beta*dIME);
139
:= dGME
, ,
0.5
2
2
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
2
0.5
β
3 ( )1 ξ
0 0
, ,0
0.5
+
2
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
2
0.5
2 β
3 ( )1 ξ
0
, ,0 0
0.5
+
2
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
2
0.5
2 β
3 ( )1 ξ
Calcular o modelo de Perzyna
> Tepsilon:=Gamma*(YME^N)*dGME;
Tepsilon
:=
Γ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
α
+
σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
K
N
0.5
2
2
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
2
0.5
β
3 ( ) 1 ξ
0 0, ,
140
0 Γ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
,
α
+
σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
K
N
0.5
+
2
2
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( )1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
2 β
3 ( ) 1 ξ
0,
0 0 Γ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
, ,
α
+
σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
K
N
0.5
+
2
2
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( )1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
2 β
3 ( ) 1 ξ
Calcular a tensão axial
> te:=Tep[1]=(Tepsilon[1,1]);
axial:=isolate(te,sigma1);
te Tep
1
Γ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
= :=
141
α
+
σ1
3 ( )1 ξ
2 σ3
3 ( )1 ξ
K
N
0.5
2
2
σ1
3 ( )1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
2
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
1 ξ
+
3
2 σ1
3 ( ) 1 ξ
2 σ3
3 ( ) 1 ξ
2
2
3
σ3
3 ( ) 1 ξ
σ1
3 ( ) 1 ξ
2
0.5
β
3 ( ) 1 ξ
:= axial = σ1
1.
+ + 3. K ξ 3. e
ee
e
ln
3.
Tep
1
(
)
+
1.
ξ
Γ ( ) + β 3.
N
ξ 3. e
ee
e
ln
3.
Tep
1
(
)
+
1.
ξ
Γ ( ) + β 3.
N
3. σ3 2. α
σ3
+ 3. α
142
APÊNDICE B
PLANILHAS DO EXCEL USADAS NA REGRESSÃO DOS DADOS
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
644,12831 0,0129955 0 238,7953685 0,000504588 -0,05244185 615,4568 822,054
711,8773 0,0139731 0,000977597 279,4490908 0,000976416 0,175047427 691,975 396,1026
781,64327 0,0150115 0,002016071 317,2102277 0,001967563 0,346904136 761,4283 408,6434
842,02141 0,0159856 0,002990097 348,1809524 0,00379198 0,46146888 816,2571 663,802
901,28355 0,0170068 0,004011364 376,6138422 0,007527623 0,547184256 863,2566 1446,046
948,55632 0,0179976 0,00500211 400,7357759 0,014578653 0,606309011 897,7385 2582,455
983,96703 0,0189789 0,005983442 421,6866269 0,027837305 0,648240014 918,449 4292,607
998,03022 0,0200899 0,007094481 442,3244901 0,056848033 0,681591486 918,7489 6285,534
982,67553 0,0209817 0,007986201 456,8148154 0,098285235 0,700619752 892,7037 8094,928
925,62439 0,0220271 0,009031656 471,74972 0,177594551 0,716711797 820,8789 10971,62
840,678 0,0230159 0,010020455 484,0839446 0,287813641 0,727490177 708,1085 17574,66
725,31266 0,0239839 0,010988474 494,6828029 0,419181113 0,735064072 569,8263 24176,02
602,24031 0,0250242 0,012028734 504,6473727 0,558543343 0,740860579 424,8032 31483,94
501,52273 0,0259755 0,012980032 512,626506 0,660677896 0,74464059 321,4025 32443,29
418,34984 0,0270205 0,014025 520,3009057 0,736274532 0,74760432 247,1141 29321,68
357,10286 0,028001 0,015005519 526,5923917 0,778317237 0,749576492 206,9736 22538,8
310,35287 0,0289776 0,015982143 532,0928181 0,801852689 0,750986592 185,1741 15669,73
271,09484 0,0299938 0,016998377 537,1050321 0,814948657 0,752033969 173,5711 9510,87
209171,9
143
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
985,16508 0,0129947 0 238,7953685 0,000386505 -0,05244185 887,1557 9605,83
1056,775 0,0140314 0,001036791 281,7447716 0,00077852 0,186551269 968,0657 7869,332
1118,0553 0,0150117 0,002017018 317,2423128 0,001508703 0,347034801 1033,527 7144,986
1174,7703 0,0159985 0,00300389 348,5912844 0,002934418 0,462835026 1089,469 7276,33
1224,1441 0,0170154 0,004020746 376,8575216 0,005813977 0,547842282 1137,111 7574,753
1261,6039 0,0179971 0,005002431 400,7430805 0,011213963 0,606325118 1173,071 7838,091
1285,815 0,0189708 0,005976175 421,5413418 0,021386271 0,647977951 1197,155 7860,673
1296,3942 0,0199603 0,00696564 440,0848486 0,04074036 0,67833559 1205,521 8257,958
1288,8429 0,0209744 0,007979741 456,715902 0,077118009 0,700501535 1189,122 9944,337
1257,8344 0,0219927 0,008998055 471,3013672 0,140530101 0,716278318 1135,585 14944,89
1208,609 0,0229971 0,010002431 483,8733533 0,237868942 0,727324274 1037,536 29266
1141,4754 0,0239713 0,010976661 494,5615311 0,362540765 0,734985817 905,3848 55738,8
1056,4116 0,0250118 0,01201718 504,5441124 0,506392969 0,740806772 753,1201 91985,75
967,81566 0,0260279 0,013033225 513,0435093 0,627649472 0,744818122 627,9871 115483,5
881,77551 0,0270071 0,01401248 520,2151362 0,711158371 0,747574662 544,4206 113808,3
801,31292 0,0279749 0,014980227 526,4402164 0,763102702 0,749533417 493,8911 94508,15
724,01792 0,0290201 0,016025446 532,3205222 0,794960673 0,751038958 463,7704 67728,76
655,01573 0,0299759 0,016981199 537,025827 0,810645238 0,752019094 449,4713 42248,53
699084,9
144
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
1073,30301 0,0130112 0 238,7953685 0,000387 -0,052442 1158,763 7303,334
1137,82262 0,0140067 0,00099557 280,1478947 0,000757 0,178564 1236,692 9775,077
1200,88636 0,0150074 0,00199622 316,5363969 0,001488 0,344154 1303,85 10601,58
1254,9936 0,0160282 0,00301708 348,9829127 0,002961 0,464135 1361,758 11398,69
1299,54742 0,0170181 0,0040069 376,4977101 0,00576 0,54687 1408,138 11791,84
1333,79392 0,0180187 0,00500755 400,8596978 0,011252 0,606582 1444,837 12330,58
1354,66809 0,0189992 0,00598801 421,7779579 0,021554 0,648405 1468,969 13064,7
1363,33168 0,0199844 0,00697323 440,2179354 0,04094 0,678531 1477,112 12945,86
1354,08722 0,021032 0,00802085 457,3439024 0,079084 0,701249 1459,37 11084,42
1327,75042 0,0218949 0,00888374 469,7609324 0,131743 0,714766 1415,418 7685,647
1273,00051 0,0230131 0,01000197 483,867964 0,237816 0,72732 1309,198 1310,25
1209,42635 0,0239836 0,01097241 494,5178791 0,361955 0,734958 1177,615 1011,945
1129,38768 0,0249698 0,01195862 504,0182999 0,498565 0,740531 1032,928 9304,401
1038,2742 0,0260263 0,01301511 512,9018013 0,625779 0,744758 901,4927 18709,18
953,647897 0,0270186 0,01400739 520,1802225 0,710811 0,747563 816,3696 18845,33
875,297445 0,0280061 0,01499491 526,5286192 0,763699 0,749558 764,9262 12181,81
805,833039 0,0289742 0,01596305 531,9920241 0,793571 0,750963 736,6685 4783,74
738,608065 0,0300246 0,01701346 537,1744544 0,811025 0,752047 720,7406 319,2465
174447,6
145
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 14 Exp. PC 000kPa
BR 14 Mod. PC 000kPa
BR 14 Exp. PC 100kPa
BR 14 Mod. PC 100kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
BR 14 Mod. PC 200kPa
Figura B. 1: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – BR 14
146
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 0,00025806
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
414,81396 0,01299837 0 238,795368 0,000505 -0,052442 455,2428 1634,488
471,31759 0,01400033 0,00100196 280,39616 0,000993 0,17981 524,7676 2856,905
527,17609 0,01500261 0,00200425 316,809057 0,001952 0,345268 584,8914 3331,061
580,66662 0,01599265 0,00299428 348,305498 0,003803 0,461884 635,7485 3034,01
628,38308 0,01699869 0,00400033 376,326789 0,007472 0,546407 679,0009 2562,159
668,04154 0,01799918 0,00500082 400,706315 0,014566 0,606244 713,0119 2022,337
696,59676 0,01899493 0,00599657 421,94873 0,028077 0,648712 735,947 1548,44
710,03336 0,02000556 0,00700719 440,811309 0,053803 0,679401 743,6977 1133,288
693,19313 0,02100049 0,00800212 457,058235 0,099221 0,70091 728,7543 1264,601
634,39815 0,02200507 0,0090067 471,416904 0,175252 0,71639 681,8211 2248,939
537,34993 0,02300131 0,01000294 483,87932 0,285594 0,727329 599,0641 3808,643
424,34143 0,02400817 0,0110098 494,901296 0,422167 0,735205 488,5754 4126,009
324,16764 0,02500114 0,01200278 504,415174 0,55534 0,740739 377,7465 2870,692
254,59448 0,02600114 0,01300278 512,805179 0,662727 0,744717 287,7044 1096,264
205,43573 0,02700719 0,01400882 520,190062 0,735373 0,747566 226,9218 461,6498
173,86741 0,02800147 0,0150031 526,577884 0,77824 0,749572 191,3919 307,1069
151,47803 0,02900098 0,01600261 532,20063 0,802209 0,751011 171,932 418,3641
135,38799 0,02999346 0,0169951 537,089928 0,814919 0,752031 162,0406 710,3614
35435,32
147
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
803,795821 0,0130033 0 238,795368 0,000387 -0,05244 726,9098 5911,458
871,841426 0,01401 0,0010067 280,581283 0,000763 0,180738 796,8181 5628,492
939,669514 0,0149985 0,0019952 316,502903 0,001487 0,344017 856,29 6952,14
1001,83105 0,0159974 0,0029941 348,299773 0,002915 0,461865 907,9672 8810,414
1057,34844 0,0169961 0,0039928 376,130134 0,005706 0,545874 951,6068 11181,3
1102,51897 0,0179962 0,0049929 400,52677 0,011143 0,605848 987,0253 13338,78
1135,56789 0,01901 0,0060067 422,151351 0,021821 0,649076 1013,016 15019,04
1145,36479 0,0200117 0,0070084 440,831966 0,041874 0,679431 1025,478 14372,8
1125,24327 0,0210025 0,0079992 457,013249 0,078042 0,700856 1018,765 11337,7
1074,40125 0,0220044 0,0090011 471,34274 0,140774 0,716318 983,9161 8187,569
989,823147 0,0229897 0,0099864 483,685277 0,236032 0,727176 914,7838 5630,896
863,759945 0,0240021 0,0109989 494,789173 0,365602 0,735133 810,7186 2813,387
722,578106 0,0250064 0,0120031 504,418239 0,50452 0,740741 694,6781 778,4089
589,623584 0,0259906 0,0129874 512,684097 0,622892 0,744665 594,6207 24,9715
493,635753 0,0270049 0,0140016 520,140777 0,710418 0,747549 520,6368 729,0586
421,224987 0,028 0,0149967 526,539482 0,763772 0,749562 475,8383 2982,619
369,582108 0,0290049 0,0160016 532,195515 0,794437 0,75101 450,4723 6543,229
120242,3
148
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor.
0,000258
P. C. 200
Sigma 11
Epsilon 11
Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
990,4601 0,013006 0 238,795368 0,000387 -0,05244 998,5166 64,90763
1068,1419 0,014006 0,00100016 280,326344 0,00076 0,17946 1068 0,020056
1141,8912 0,015 0,00199433 316,471938 0,001486 0,34389 1127,846 197,2681
1214,3304 0,01601 0,00300389 348,591284 0,002934 0,462835 1180,041 1175,756
1278,4199 0,017004 0,00399806 376,267652 0,005726 0,546247 1223,423 3024,663
1332,3726 0,017999 0,00499352 400,539945 0,011148 0,605877 1258,65 5435,025
1369,3715 0,019003 0,00599708 421,958984 0,021683 0,64873 1284,431 7214,882
1384,4617 0,019996 0,00698979 440,507567 0,041377 0,678957 1297,006 7648,478
1366,1087 0,020998 0,0079919 456,901936 0,077695 0,700724 1290,51 5715,175
1311,6616 0,022007 0,0090013 471,344708 0,140786 0,71632 1255,515 3152,415
1219,7287 0,022994 0,00998849 483,710146 0,236275 0,727195 1186,204 1123,936
1110,1721 0,024001 0,01099562 494,756113 0,365156 0,735111 1082,693 755,1231
990,69121 0,024997 0,01199076 504,307407 0,50287 0,740683 967,6753 529,7321
882,69054 0,025995 0,01298963 512,701942 0,623129 0,744673 866,0267 277,6831
785,45322 0,026995 0,01398882 520,052643 0,709536 0,747518 792,9868 56,75422
702,06158 0,028009 0,0150034 526,579681 0,764042 0,749573 747,2201 2039,291
631,81485 0,029 0,01599433 532,157022 0,794274 0,751001 722,2118 8171,615
570,87932 0,029997 0,01699092 537,070689 0,810761 0,752028 708,9792 19071,58
65654,3
149
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 14 Exp. PC 000kPa
BR 14 Mod. PC 000kPa
BR 14 Exp. PC 100kPa
BR 14 Mod. PC 100kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
BR 14 Mod. PC 200kPa
Figura B. 2: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – BR 14
150
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
344,22736 0,0130038 0 238,795368 0,000505 -0,05244 401,8677 3322,406
394,5602 0,0139993 0,00099557 280,147895 0,000988 0,178564 468,0784 5404,923
447,41919 0,0150099 0,00200608 316,871096 0,001954 0,345521 526,4181 6240,828
498,42188 0,0160025 0,00299869 348,436568 0,003814 0,46232 575,7429 5978,534
543,69499 0,0169998 0,00399606 376,215678 0,007451 0,546106 617,6036 5462,485
584,18891 0,018001 0,00499721 400,624097 0,014531 0,606063 651,3777 4514,335
614,7574 0,0189964 0,00599261 421,869755 0,028005 0,64857 675,0215 3631,766
630,16523 0,0200099 0,00700608 440,791883 0,053765 0,679373 685,0034 3007,221
619,87769 0,0210005 0,00799672 456,975615 0,098903 0,700812 674,507 2984,363
576,5647 0,0219979 0,00899409 471,248308 0,174078 0,716227 635,436 3465,826
508,2472 0,0229901 0,00998637 483,685277 0,283502 0,727176 563,4258 3044,676
427,60418 0,0239128 0,01090903 493,863543 0,408059 0,734532 473,0988 2069,76
351,22373 0,0249599 0,01195616 503,996094 0,549538 0,740519 365,4619 202,7246
288,63334 0,026008 0,01300427 512,816876 0,662861 0,744722 277,0531 134,1025
239,38562 0,0270003 0,01399655 520,105815 0,734685 0,747537 220,4479 358,6387
202,09389 0,028 0,01499622 526,53652 0,778019 0,749561 186,3492 247,8939
178,6194 0,0290011 0,01599737 532,173053 0,802118 0,751005 167,6972 119,2941
157,0556 0,0300036 0,01699984 537,111752 0,814962 0,752035 158,1598 1,219307
50191
151
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
703,390921 0,0129997 0 238,795368 0,000387 -0,05244 673,5241 892,0258
761,46537 0,0139974 0,00099772 280,231381 0,000758 0,178983 739,9314 463,7109
813,947418 0,0149995 0,00199984 316,659207 0,001491 0,344656 797,9393 256,2596
863,846457 0,0160016 0,00300196 348,533846 0,002931 0,462644 848,0335 250,0485
907,620428 0,016999 0,00399935 376,301297 0,005731 0,546338 890,4526 294,7343
944,173096 0,0179987 0,00499902 400,665403 0,011188 0,606154 925,3305 355,0444
965,388375 0,0189998 0,00600016 422,02042 0,021727 0,648841 951,3571 196,8771
976,382848 0,0199995 0,00699984 440,683045 0,041645 0,679214 965,4779 118,9181
963,281184 0,0210016 0,00800196 457,055691 0,078175 0,700907 962,1815 1,209222
932,900548 0,0220033 0,00900359 471,375346 0,140967 0,71635 933,3566 0,207975
875,854359 0,0230002 0,01000049 483,850635 0,237646 0,727306 872,1481 13,73644
807,875493 0,0240016 0,01100196 494,820994 0,366031 0,735153 779,948 779,9427
733,017665 0,0249995 0,01199984 504,388814 0,504082 0,740726 674,894 3378,358
659,107764 0,0259998 0,01300016 512,784667 0,624228 0,744708 580,84 6125,849
589,120577 0,027 0,01400033 520,131742 0,710328 0,747546 512,542 5864,276
523,168569 0,028002 0,01500228 526,572953 0,763997 0,749571 469,8597 2841,837
464,971768 0,0290021 0,01600245 532,199749 0,794455 0,751011 445,8662 365,0243
414,441189 0,0299987 0,01699902 537,108001 0,810856 0,752035 433,3045 355,8255
22553,88
152
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,02E-07 xi0 0
N 1,4642343 U 0,828655024
Parâmetros Superfície de Fluência
T 2142,968329
alpha 1,0916306 G 675,8569996
k0 238,79537 M1 -0,00039467
Endurecimento
M2 -99,5630252
k1 332,87718
k2 133,23973
soma erros
1475512,596
Dilatação
B1 0,7545831
B2 0,8070249
B3 338,71548
Mistura Confeccionada com Amostra BR 14
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
940,81566 0,0130013 0 238,795368 0,000387 -0,05244 945,1309 18,62164
1004,1785 0,0140026 0,0010013 280,370959 0,00076 0,179684 1011,761 57,50019
1063,3936 0,0150003 0,001999 316,631328 0,00149 0,344542 1069,502 37,31138
1118,4031 0,0160007 0,0029993 348,456135 0,002925 0,462385 1119,52 1,246447
1166,0578 0,0169903 0,003989 376,032181 0,005691 0,545608 1161,658 19,35768
1204,9191 0,0179997 0,0049984 400,650352 0,011184 0,606121 1196,917 64,03368
1229,1005 0,0189897 0,0059884 421,784898 0,021559 0,648417 1222,718 40,73239
1235,1909 0,0199995 0,0069982 440,654416 0,041601 0,679172 1237,074 3,545404
1216,5216 0,021 0,0079987 457,005756 0,078018 0,700848 1233,836 299,7827
1163,0076 0,0220013 0,009 471,327374 0,140684 0,716304 1205,122 1773,654
1081,3412 0,02299 0,0099887 483,712441 0,236297 0,727197 1144,676 4011,346
969,00382 0,0240003 0,010999 494,790872 0,365625 0,735134 1051,857 6864,658
849,47106 0,0250102 0,0120089 504,469589 0,505284 0,740768 945,5695 9234,9
734,1292 0,0259997 0,0129984 512,770523 0,62404 0,744702 852,595 14034,14
625,7281 0,0270002 0,0139989 520,12162 0,710227 0,747542 784,2293 25122,62
548,79645 0,0280015 0,0150002 526,560212 0,763912 0,749567 741,5343 37147,87
98731,32
153
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 14 Exp. PC 000kPa
BR 14 Mod. PC 000kPa
BR 14 Exp. PC 100kPa
BR 14 Mod. PC 100kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
BR 14 Exp. PC 200kPa
Figura B. 3: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – BR 14
154
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00125
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
669,31945 0,0100274 0 196,3002668 0,010525537 -0,07188799 639,1937 907,5594
740,56601 0,0110252 0,000997819 238,1826213 0,017264966 0,258477051 723,5596 289,2172
804,90518 0,0120012 0,001973832 279,1032756 0,027887663 0,470624272 792,7728 147,1955
863,59139 0,0130115 0,002984112 321,4124005 0,045462714 0,614528889 847,4818 259,5182
914,66947 0,0140084 0,003980997 363,112471 0,07275308 0,707102348 880,3742 1176,164
949,73042 0,0150125 0,004985047 405,0640572 0,114649401 0,767988288 886,4419 4005,442
964,06797 0,0160201 0,005992679 447,1167515 0,175934464 0,807795918 858,6498 11113
946,75193 0,0169978 0,006970405 487,8748538 0,256646687 0,833088968 795,4438 22894,15
883,82661 0,0179991 0,007971651 529,5660579 0,359261627 0,850086373 697,0304 34892,84
753,06826 0,0189969 0,00896947 571,0669316 0,473271924 0,861150507 578,1185 30607,44
571,8881 0,0199983 0,009970872 612,6690484 0,586144595 0,868403698 457,1733 13159,48
390,16661 0,0209969 0,01096947 654,1070957 0,684549335 0,873127077 351,726 1477,677
239,83795 0,0220299 0,012002492 696,9236432 0,764197331 0,876298359 267,288 753,5058
147,69745 0,0229841 0,012956698 736,4283463 0,817381814 0,87821436 211,6943 4095,602
90,156904 0,0239889 0,013961526 777,9821293 0,855723423 0,879544571 172,3623 6757,719
48,951112 0,0249894 0,014961994 819,3079635 0,88054712 0,880408488 147,7552 9762,254
18,523512 0,0259939 0,015966511 860,7533644 0,896309218 0,880974405 133,1948 13149,5
155448,3
155
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00125
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
899,11998 0,0100266 0 196,3002668 0,005642137 -0,07188799 861,0158 1451,928
970,31339 0,011011 0,000984326 237,6165751 0,009224402 0,254881834 948,0771 494,4539
1037,0514 0,0120141 0,001987461 279,6743672 0,015184485 0,473006378 1025,711 128,597
1093,5192 0,0130313 0,003004702 322,2741727 0,025062977 0,616865398 1091,408 4,457311
1135,6507 0,0139734 0,003946708 361,6789655 0,039615775 0,704527962 1138,503 8,13436
1161,9999 0,0149843 0,00495768 403,9212616 0,064072875 0,766650727 1170,571 73,46305
1171,0219 0,0160345 0,006007837 447,748981 0,103685411 0,808273826 1177,227 38,50184
1156,5372 0,0169812 0,006954545 487,2140882 0,156254225 0,832757114 1153,171 11,33313
1124,1446 0,0179812 0,007954545 528,8541931 0,232677159 0,849852682 1091,368 1074,316
1076,9954 0,018989 0,008962382 570,7722998 0,331176518 0,861087344 992,0284 7219,382
1021,9612 0,0200031 0,009976489 612,9022553 0,445189223 0,868436278 865,8123 24382,47
967,42141 0,0209922 0,010965517 653,943148 0,558361043 0,873112063 736,4003 53370,76
904,18342 0,0220502 0,012023511 697,794299 0,6668475 0,876349493 611,9852 85379,78
853,40319 0,0229969 0,012970219 736,9878387 0,744849527 0,878236301 523,3506 108934,7
801,722 0,024 0,013973354 778,47097 0,806079179 0,879557083 454,6469 120461,2
751,12097 0,0250094 0,014982759 820,1651849 0,848370175 0,880422805 407,9736 117750,1
707,49778 0,0259937 0,015967085 860,7770226 0,875473365 0,880974663 378,8693 107996,7
665,49608 0,0270047 0,016978056 902,4404878 0,893220448 0,881345341 360,8265 92823,54
628,02391 0,0279497 0,017923041 941,3408311 0,903672028 0,88157353 351,3299 76559,55
585,12247 0,0290171 0,018990439 985,2296288 0,910945897 0,881741727 346,2111 57078,63
551,28629 0,0300238 0,019997179 1026,575059 0,915062073 0,881843608 344,8992 42595,64
519,95773 0,0310125 0,020985893 1067,133748 0,917525174 0,881908999 345,7119 30361,61
489,06791 0,0320171 0,021990439 1108,294726 0,919047562 0,881952459 347,8909 19930,96
461,89317 0,0329848 0,02295815 1147,90159 0,919941941 0,881979949 350,8086 12339,78
928199,2
156
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00125
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
977,16811 0,0100341 0 196,300267 0,005642 -0,071888 1078,274 10222,43
1039,37043 0,0109705 0,00093643 235,60743 0,009007 0,241953 1161,337 14875,84
1098,70548 0,0119767 0,00194264 277,796045 0,014851 0,465119 1239,76 19896,42
1146,47261 0,0129504 0,00291628 318,573183 0,024 0,606685 1303,527 24665,99
1181,55952 0,014 0,00396589 362,480962 0,039984 0,705973 1356,562 30626,03
1200,02371 0,0150109 0,00497674 404,717355 0,064647 0,767584 1388,215 35416,06
1208,50191 0,016 0,00596589 445,99942 0,101758 0,806944 1394,842 34722,5
1198,21931 0,0169984 0,00696434 487,622211 0,156895 0,832962 1370,01 29512,18
1171,87014 0,0180031 0,00796899 529,455409 0,233944 0,85005 1307,452 18382,38
1137,2776 0,0189721 0,00893798 569,758109 0,328576 0,860868 1212,066 5593,326
1090,98118 0,0200264 0,00999225 613,55656 0,447015 0,868527 1081,002 99,58473
1047,53966 0,0210248 0,0109907 654,987432 0,561146 0,873207 950,4593 9424,593
997,96813 0,0220233 0,01198915 696,370848 0,663649 0,876266 832,8981 27248,1
950,602665 0,0230171 0,01298295 737,514415 0,745762 0,878257 739,5786 44531,16
905,121931 0,0239891 0,01395504 777,713989 0,805146 0,879538 672,9443 53906,45
857,236156 0,0249829 0,01494884 818,76482 0,847214 0,880399 626,4932 53242,31
815,592859 0,0259814 0,01594729 859,960646 0,875037 0,880966 596,5863 47963,88
777,353201 0,0269814 0,01694729 901,173145 0,892795 0,881336 578,4978 39543,49
740,316064 0,0279767 0,01794264 942,14701 0,903842 0,881577 568,4481 29538,59
701,882372 0,0290078 0,01897364 984,539457 0,910858 0,88174 563,5158 19145,29
668,140117 0,0300171 0,01998295 1025,99086 0,915017 0,881842 562,1588 11232,05
632,682447 0,0309597 0,02092558 1064,66097 0,917407 0,881906 562,8767 4872,846
564661,5
157
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Exp. PC 000kPa
BR 08 Mod. PC 000kPa
BR 08 Exp. PC 100kPa
BR 08 Mod. PC 100kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
BR 08 Mod. PC 200kPa
Figura B. 4: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – BR 08
158
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00025
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
459,37642 0,0100099 0 196,300267 0,010526 -0,071888 376,9744 6790,094
526,24299 0,0109995 0,00098962 237,83877 0,017195 0,256296 440,2606 7392,971
590,94922 0,0120031 0,00199324 279,916485 0,028153 0,474012 498,6723 8515,024
651,09378 0,0130068 0,00299686 321,945754 0,045741 0,615977 549,0879 10405,2
706,16379 0,014 0,00399009 363,492801 0,073061 0,707779 587,8672 13994,07
746,59097 0,015 0,00499009 405,274836 0,114905 0,768233 611,0707 18365,74
763,21986 0,016005 0,00599513 447,218802 0,17611 0,807873 612,6456 22672,62
726,83651 0,0169978 0,00698789 488,603457 0,25828 0,833452 587,982 19280,59
606,975 0,0180104 0,00800047 530,765419 0,362447 0,850476 535,2469 5144,919
411,94298 0,0190038 0,00899387 572,081068 0,476098 0,861366 462,6674 2572,969
263,32727 0,0200009 0,00999104 613,506309 0,588306 0,86852 381,2727 13911,13
188,6573 0,0210064 0,01099654 655,229757 0,686939 0,873229 303,7919 13255,97
148,853 0,0219987 0,01198884 696,357973 0,763299 0,876265 240,5366 8405,879
129,7684 0,0230253 0,01301541 738,857605 0,820077 0,878309 191,8456 3853,577
95,427973 0,0240024 0,01399245 779,260301 0,856666 0,879577 159,9994 4169,469
80,138784 0,0250024 0,01499245 820,565377 0,881141 0,880429 138,9905 3463,527
66,23997 0,0258305 0,0158206 854,736085 0,894455 0,880906 128,1793 3836,476
166030,2
159
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00025
P. C. 100
Sigma 11
Epsilon 11
Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
686,74349 0,009994 0 196,3002668 0,005642 -0,07189 596,5011 8143,686
756,118912 0,011002 0,00100786 238,6038928 0,009333 0,261139 662,9687 8676,963
820,66077 0,012003 0,00200943 280,5950794 0,015351 0,476818 724,7697 9195,094
877,951664 0,012997 0,00300314 322,2089844 0,025044 0,616689 780,7151 9454,944
925,390047 0,014 0,00400629 364,1698422 0,040769 0,708977 829,8576 9126,441
959,512956 0,015005 0,00501101 406,1480682 0,065692 0,769243 868,5226 8279,236
971,902749 0,016009 0,00601572 448,0779107 0,104051 0,808521 891,8514 6408,223
958,566265 0,017002 0,00700786 489,435386 0,159768 0,833864 893,9068 4180,85
918,006843 0,018006 0,00801258 531,269233 0,237795 0,850639 869,0814 2393,697
856,094958 0,018997 0,00900314 572,4666676 0,335542 0,861448 816,0838 1600,892
773,94909 0,019995 0,01000157 613,9436923 0,448095 0,868581 738,8965 1228,684
685,984654 0,021006 0,01101258 655,8948542 0,563559 0,873289 648,6993 1390,197
606,808628 0,021998 0,01200472 697,0158003 0,665101 0,876304 562,7833 1938,228
536,571791 0,023006 0,01301258 738,740505 0,747872 0,878304 488,9424 2268,56
477,592672 0,024005 0,01401101 780,0270843 0,807977 0,879596 433,3859 1954,236
424,238085 0,025002 0,01500786 821,2014685 0,849215 0,88044 394,5675 880,3414
382,132566 0,026 0,01600629 862,3935993 0,876326 0,880992 369,1827 167,6998
347,852698 0,026998 0,01700472 903,5385498 0,893584 0,881353 353,7358 34,61037
315,520593 0,027995 0,01800157 944,5716901 0,904345 0,881589 345,1997 880,8474
288,525058 0,029001 0,01900708 985,9132596 0,911032 0,881744 341,2573 2780,687
268,385003 0,030014 0,02002013 1027,516908 0,915134 0,881845 340,3826 5183,655
249,663748 0,030999 0,02100487 1067,911921 0,917562 0,88191 341,4529 8425,255
94593,03
160
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00025
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
854,722357 0,0100032 0 196,300267 0,005642 -0,07189 813,7595 1677,96
926,916842 0,0109953 0,00099211 237,943265 0,00926 0,256959 879,2188 2275,099
995,192323 0,0120032 0,002 280,199783 0,015279 0,475186 941,469 2886,192
1057,16477 0,0130016 0,00299842 322,011355 0,024986 0,616155 997,7228 3533,345
1107,20964 0,0140016 0,00399842 363,840976 0,040615 0,708396 1046,766 3653,382
1143,13942 0,0149984 0,00499527 405,490883 0,06521 0,768484 1085,279 3347,829
1156,31647 0,0159968 0,00599369 447,158951 0,103032 0,807828 1108,804 2257,404
1137,57174 0,017 0,00699685 488,976432 0,159037 0,833637 1111,279 691,3207
1090,41267 0,0180032 0,008 530,74579 0,236679 0,85047 1086,833 12,81718
1021,23993 0,0190032 0,009 572,335956 0,335204 0,86142 1033,552 151,5924
940,574657 0,02 0,00999685 613,747438 0,447547 0,868554 956,5597 255,5219
856,754159 0,0210047 0,01100158 655,438622 0,562347 0,873248 866,9498 103,9505
776,00361 0,0220016 0,01199842 696,755071 0,664514 0,876288 780,5532 20,69904
700,076738 0,0230016 0,01299842 738,154796 0,746867 0,878282 707,1171 49,56721
632,403136 0,0239931 0,01398991 779,155017 0,806917 0,879574 651,637 369,94
574,112407 0,0250008 0,01499763 820,779265 0,848872 0,880433 612,1496 1446,825
520,834446 0,0259998 0,01599669 861,99769 0,876119 0,880988 586,6324 4329,365
474,801269 0,0269901 0,01698691 902,80508 0,893342 0,881348 571,2012 9292,956
433,859957 0,0280022 0,01799905 944,468073 0,904324 0,881588 562,473 16541,3
403,38045 0,0290003 0,01899716 985,505851 0,910981 0,881743 558,5373 24073,66
76970,73
161
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Exp. PC 000kPa
BR 08 Mod. PC 000kPa
BR 08 Exp. PC 100kPa
BR 08 Mod. PC 100kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
BR 08 Mod. PC 200kPa
Figura B. 5: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – BR 08
162
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00005
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
257,24793 0,01 0 196,3002668 0,010526 -0,07189 301,073 1920,639
301,20728 0,0110006 0,00100063 238,3006091 0,017289 0,259224 359,065 3347,518
345,3582 0,0120068 0,00200679 280,4844219 0,02834 0,476362 413,8963 4697,466
381,74526 0,0130021 0,00300205 322,1633247 0,045855 0,616566 462,7894 6568,15
416,43915 0,0140104 0,00401043 364,3427998 0,073752 0,709282 503,8621 7642,771
437,84846 0,0150021 0,00500205 405,774233 0,115512 0,768812 531,6161 8792,376
448,08781 0,0160014 0,00600142 447,4814069 0,176562 0,808072 541,464 8719,12
437,69769 0,0170016 0,00700158 489,1736738 0,259563 0,833735 527,994 8153,425
403,1348 0,0179992 0,00799921 530,7129193 0,362307 0,850459 489,4155 7444,36
343,72312 0,0190025 0,00900253 572,441021 0,477101 0,861443 429,5392 7364,394
276,3795 0,01999 0,00999005 613,4651907 0,5882 0,868515 360,046 7000,076
214,11044 0,0209899 0,01098989 654,953912 0,686353 0,873204 291,0858 5925,208
179,29296 0,0220104 0,01201043 697,2523077 0,764717 0,876318 231,4041 2715,576
154,26373 0,0229913 0,01299131 737,8605493 0,818978 0,87827 187,8085 1125,25
139,04004 0,0240005 0,01400047 779,5918015 0,856909 0,879586 156,4958 304,7029
121,58681 0,0250062 0,01500616 821,1312708 0,881406 0,880439 136,4063 219,6184
105,72788 0,026024 0,01602401 863,1243844 0,897005 0,881 124,3935 348,4074
96,430279 0,0269976 0,01699763 903,2466769 0,906291 0,881351 118,3602 480,921
82769,98
163
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor. 0,00005
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
534,266857 0,0100016 0 196,300267 0,005642 -0,07189 519,9353 205,3928
594,607927 0,0110016 0,001 238,274101 0,009297 0,259056 579,4159 230,7974
653,049434 0,0119984 0,0019968 280,067392 0,015255 0,474638 636,504 273,7509
704,710851 0,013 0,0029984 322,01125 0,024986 0,616155 690,5639 200,1349
745,846198 0,0140016 0,004 363,906915 0,040645 0,708513 739,5182 40,04407
772,312772 0,015 0,0049984 405,622507 0,065306 0,768636 780,3396 64,42959
778,719623 0,0160032 0,0060016 447,487996 0,103396 0,808077 808,9796 915,6655
757,358509 0,0170016 0,007 489,107857 0,159246 0,833702 819,5371 3866,18
712,805928 0,0179984 0,0079968 530,614308 0,2364 0,850427 806,5346 8785,069
646,949083 0,019 0,0089984 572,270291 0,335035 0,861407 766,7588 14354,36
564,533791 0,0200016 0,01 613,878412 0,447913 0,868572 703,227 19235,79
489,299017 0,0210016 0,011 655,37321 0,562173 0,873242 626,0439 18699,16
425,558015 0,0220047 0,0120032 696,951287 0,664956 0,8763 548,0791 15011,42
374,429266 0,0230016 0,013 738,220057 0,746979 0,878284 480,7284 11299,51
333,256843 0,0239953 0,0139937 779,311054 0,807107 0,879578 428,6134 9092,864
306,695106 0,0250047 0,0150032 821,007363 0,849057 0,880437 391,0956 7123,444
287,266923 0,026 0,0159984 862,069129 0,876156 0,880989 366,7883 6323,652
269,190803 0,0269997 0,0169981 903,266197 0,893495 0,881351 351,8589 6834,007
252,105866 0,0279998 0,0179983 944,435516 0,904318 0,881588 343,6032 8371,761
238,485128 0,0290002 0,0189986 985,564092 0,910988 0,881743 339,8537 10275,6
224,775405 0,0300057 0,0200041 1026,85945 0,915084 0,881844 339,0701 13063,29
154266,3
164
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,50E-07 xi0 0
N 1,2981993 U 0,921370478
Parâmetros Superfície de Fluência
T 162,3016782
alpha 0,8430629 G 503,3993063
k0 196,30027 M1 -0,00124928
Endurecimento
M2 -26,0867345
k1 36588,88
k2 1,1478331
soma erros
2507365,114
Dilatação
B1 0,8820338
B2 0,9539218
B3 426,07102
Mistura Confeccionada com Amostra BR 08
Taxa Defor.
5,161E-05
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
723,3955 0,0099984 0 196,300267 0,005642 -0,07189 737,9659 212,2957
778,46056 0,0109984 0,001 238,274101 0,009297 0,259056 797,5118 362,9517
826,83204 0,012 0,0020016 280,265254 0,015291 0,475457 854,9089 788,3102
867,73998 0,0130016 0,0030031 322,208162 0,025044 0,616687 908,9727 1700,138
902,10018 0,014 0,0040016 363,972236 0,040676 0,708628 957,7558 3097,551
925,37074 0,015 0,0050016 405,753721 0,065402 0,768788 998,5949 5361,774
931,50941 0,016 0,0060016 447,487275 0,103395 0,808076 1027,071 9132,098
917,58711 0,0169984 0,007 489,107857 0,159246 0,833702 1037,546 14390,22
881,92181 0,018 0,0080016 530,810812 0,236818 0,850491 1024,305 20273,01
831,07114 0,0189969 0,0089984 572,271009 0,335037 0,861407 984,5169 23545,59
758,54173 0,02 0,0100016 613,943284 0,448094 0,868581 920,733 26306,01
673,53354 0,021 0,0110016 655,438009 0,562345 0,873248 843,4176 28860,59
590,15302 0,0219984 0,012 696,820407 0,664662 0,876292 765,721 30824,13
512,91487 0,0229984 0,013 738,220057 0,746979 0,878284 698,0778 34285,32
448,29638 0,0239953 0,0139969 779,443063 0,807268 0,879582 645,7856 39002,01
393,30177 0,025 0,0150016 820,941435 0,849004 0,880436 608,4388 46283,92
284425,9
165
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
Deformão Viscopstica Axial
Tensão Axial (kPa)
BR 08 Exp. PC 000kPa
BR 08 Mod. PC 000kPa
BR 08 Exp. PC 100kPa
BR 08 Mod. PC 100kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
BR 08 Exp. PC 200kPa
Figura B. 6: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – BR 08
166
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
612,81581 0,011036 0 316,5881945 0,017216969 -0,01453483 698,8359 7399,458
665,8639 0,0120367 0,001000775 363,6764496 0,030581327 0,280609892 767,5003 10329,95
705,60764 0,0130419 0,002005891 406,4897975 0,053849634 0,442282525 808,4019 10566,66
738,39208 0,0146453 0,003609302 466,5363044 0,127019352 0,562295018 803,3285 4216,733
737,14259 0,0150122 0,003976279 478,9871194 0,15270125 0,576888634 787,5538 2541,291
712,33953 0,0160057 0,004969767 510,5055151 0,242890866 0,603416495 714,3967 4,232125
655,2748 0,0170065 0,005970543 539,2646761 0,36302125 0,618043739 600,1761 3035,862
560,4796 0,0180076 0,006971628 565,3131913 0,500378004 0,626032782 464,0915 9290,67
435,72273 0,0190616 0,008025581 590,0805183 0,639813915 0,630559376 327,5886 11692,98
328,4055 0,0200228 0,008986822 610,5186527 0,744042912 0,632798083 228,8421 9912,877
246,09403 0,0210212 0,009985271 629,7818798 0,822290259 0,634085445 157,1916 7903,645
188,3508 0,0220245 0,010988527 647,3082403 0,873514906 0,634791866 111,6119 5888,854
143,02084 0,0230017 0,011965736 662,7818455 0,904123396 0,635169702 84,96633 3370,327
113,68206 0,024022 0,012986047 677,4142959 0,922905154 0,635385663 68,94598 2001,317
87,554121 0,025047 0,014011008 690,6952995 0,933578931 0,635502589 60,09678 753,9055
67,300363 0,026054 0,015017984 702,4919987 0,939446326 0,635564708 55,46807 140,0033
51,148523 0,0270705 0,016034574 713,2639527 0,942744956 0,635598735 53,09935 3,805725
35,628223 0,0280487 0,017012713 722,6517116 0,944517234 0,635616629 52,04226 269,4205
24,129507 0,0290569 0,01802093 731,4203452 0,94553934 0,635626756 51,6415 756,9099
14,478446 0,0300212 0,018985271 739,0252983 0,946086697 0,635632085 51,61236 1378,927
91457,83
167
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
900,97752 0,0110246 0 316,5881945 0,009202948 -0,01453483 877,82 536,2722
959,77249 0,0120169 0,000992308 363,2973312 0,016376307 0,278787764 953,1687 43,60971
1006,8611 0,0130569 0,002032308 407,5584352 0,029766952 0,445345993 1008,461 2,560583
1035,3372 0,0146369 0,003612308 466,6401227 0,071963058 0,562428159 1040,539 27,05926
1026,3709 0,0150769 0,004052308 481,510422 0,091184499 0,579527949 1035,85 89,84776
988,72938 0,0160385 0,005013846 511,8332199 0,149611121 0,604263838 999,6047 118,2735
913,98526 0,0170138 0,005989231 539,7750214 0,236627754 0,618241415 921,9141 62,86626
820,90548 0,01806 0,007035385 566,8861567 0,361170608 0,626396007 795,9497 622,791
722,20734 0,0190215 0,007996923 589,4407513 0,492928246 0,630470603 658,9655 3999,527
618,75597 0,0200138 0,008989231 610,5674654 0,625578221 0,632802217 523,4123 9090,417
518,45859 0,0210554 0,010030769 630,6150361 0,740745587 0,634127591 409,938 11776,72
436,14712 0,0220508 0,011026154 647,9322232 0,819850459 0,634810915 334,9318 10244,53
368,84181 0,0230354 0,012010769 663,4593934 0,871228107 0,635182301 287,6824 6586,847
314,9595 0,0240062 0,012981538 677,3528484 0,902583983 0,635384972 259,4999 3075,77
267,90424 0,0250523 0,014027692 690,9005148 0,922388986 0,635503956 242,0593 667,9596
46945,06
168
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
1077,3246 0,0110625 0 316,588195 0,009203 -0,014535 1049,154 793,5806
1135,2717 0,0120641 0,00100156 363,711684 0,016464 0,280779 1125,103 103,4108
1178,3474 0,0130031 0,00194063 403,837478 0,02825 0,434501 1175,924 5,873016
1209,7514 0,0145688 0,00350625 462,957638 0,067921 0,55758 1212,009 5,096211
1205,2157 0,0150641 0,00400156 479,828361 0,088753 0,57778 1208,078 8,191899
1171,8565 0,0160016 0,00493906 509,577208 0,14415 0,602813 1175,15 10,84532
1091,3408 0,0170641 0,00600156 540,111265 0,237918 0,618371 1091,999 0,432962
985,11364 0,0180125 0,00695 564,777337 0,350014 0,625906 978,8361 39,40778
860,24802 0,0190547 0,00799219 589,334859 0,49227 0,630456 830,9817 856,5163
750,08824 0,0200578 0,00899531 610,690642 0,626337 0,632813 693,9837 3147,72
648,32016 0,0210578 0,00999531 629,966077 0,737362 0,634095 584,5373 4068,247
559,58329 0,0220609 0,01099844 647,472815 0,818047 0,634797 507,9467 2666,332
484,78726 0,0230141 0,01195156 662,567962 0,868769 0,635166 461,2492 554,0409
423,07311 0,0240656 0,01300313 677,646837 0,903116 0,635388 430,3606 53,10676
372,85892 0,0250594 0,01399688 690,521205 0,921954 0,635501 413,7718 1673,867
13986,67
169
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
MAO Exp. PC 000kPa
MAO Mod. PC 000kPa
MAO Exp. PC 100kPa
MAO Mod. PC 100kPa
MAO Exp. PC 200kPa
MAO Mod. PC 200kPa
Figura B. 7: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – MAO
170
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
496,725005 0,0110051 0 316,588195 0,017217 -0,014535 477,8347 356,8426
554,034438 0,0119998 0,0009947 363,404656 0,030476 0,279304 533,9467 403,5172
601,985715 0,0130034 0,0019983 406,181632 0,053623 0,441391 574,0417 780,8688
643,799565 0,014622 0,0036168 466,796023 0,127507 0,562628 592,4684 2634,89
642,742879 0,0150123 0,0040072 480,014488 0,155044 0,577975 585,9416 3226,383
612,338762 0,016012 0,0050069 511,622982 0,246853 0,604131 546,0682 4391,794
527,779201 0,0170106 0,0060055 540,217225 0,367631 0,618411 473,9152 2901,332
411,829283 0,0180072 0,007002 566,064368 0,504596 0,626208 380,4484 984,7596
316,129414 0,0190005 0,0079953 589,405069 0,636109 0,630466 284,8896 975,9264
257,833742 0,0200062 0,0090011 610,807595 0,745378 0,632822 202,8778 3020,151
217,100059 0,0210022 0,009997 629,997757 0,823037 0,634096 143,4697 5421,433
187,846555 0,0220125 0,0110073 647,620198 0,874259 0,634801 103,7987 7064,038
161,227966 0,0230143 0,0120092 663,435684 0,905154 0,635182 79,71679 6644,072
143,510254 0,0240014 0,0129963 677,553433 0,923045 0,635387 65,80699 6037,798
126,552614 0,0250215 0,0140164 690,761108 0,93362 0,635503 57,73328 4736,101
113,846434 0,0260167 0,0150115 702,420036 0,939419 0,635564 53,5046 3641,137
102,319293 0,0270028 0,0159977 712,891557 0,942656 0,635598 51,35629 2597,228
94,5270094 0,0280095 0,0170044 722,575349 0,944506 0,635617 50,34688 1951,884
87,0016781 0,0290118 0,0180067 731,302568 0,945529 0,635627 49,99764 1369,299
59139,45
171
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
755,693766 0,0110031 0 316,588195 0,009203 -0,01453 653,642 10414,57
807,143846 0,0120109 0,0010078 363,990746 0,016524 0,282115 714,8365 8520,651
848,123471 0,0130047 0,00200156 406,314308 0,02925 0,441776 762,2903 7367,337
875,198102 0,0145195 0,00351638 463,311066 0,068298 0,558057 804,6591 4975,75
868,022528 0,0150062 0,00400312 479,880118 0,088827 0,577834 808,3596 3559,669
823,951943 0,0160047 0,00500156 511,463731 0,148703 0,60403 795,991 781,8156
731,584033 0,0170062 0,00600312 540,153707 0,238082 0,618387 751,6045 400,8175
619,368973 0,0180078 0,00700468 566,129878 0,357143 0,626223 674,5103 3040,566
508,166106 0,0190125 0,00800936 589,718624 0,494658 0,630509 574,7738 4436,58
414,02593 0,0200062 0,00900312 610,848665 0,627311 0,632826 473,3818 3523,123
339,569767 0,0210078 0,01000468 630,137754 0,73826 0,634104 386,3755 2190,773
282,359205 0,0220172 0,01101404 647,731597 0,819065 0,634805 322,0923 1578,722
243,020842 0,0230062 0,01200312 663,344521 0,870914 0,63518 280,4687 1402,34
215,79914 0,0240078 0,01300468 677,667993 0,903155 0,635388 254,467 1495,203
193,197192 0,0250203 0,01401716 690,771018 0,922241 0,635503 239,1106 2108,045
177,016927 0,0260125 0,01500936 702,395889 0,932946 0,635564 230,6265 2873,986
157,861875 0,0270047 0,01600156 712,930935 0,939025 0,635598 225,9834 4640,549
145,986213 0,0280156 0,01701248 722,649585 0,942497 0,635617 223,5286 6012,825
135,981687 0,0290125 0,01800936 731,324614 0,944404 0,635627 222,3765 7464,061
126,213217 0,0300062 0,01900312 739,159312 0,945465 0,635632 221,9208 9159,943
85947,32
172
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
876,35289 0,0110126 0 316,588195 0,009203 -0,01453 824,976 2639,582
939,7738 0,0120047 0,00099213 363,289192 0,016375 0,278749 885,3162 2965,629
991,6997 0,0130047 0,00199213 405,93182 0,029093 0,440667 933,2391 3417,642
1034,7531 0,0146331 0,00362047 466,922012 0,072283 0,562789 977,2555 3305,977
1033,0736 0,0150142 0,00400157 479,828769 0,088754 0,57778 979,6911 2849,69
999,73298 0,016 0,0049874 511,037374 0,147661 0,603758 967,7116 1025,371
925,71927 0,0170094 0,00599685 539,982831 0,237425 0,618321 923,3224 5,744881
823,42345 0,0180047 0,00699213 565,819993 0,355501 0,626151 846,9832 555,0627
705,84711 0,0190047 0,00799213 589,333483 0,492261 0,630456 747,9031 1768,706
590,36435 0,0200236 0,00901102 611,008504 0,628295 0,632839 643,9517 2871,607
494,27765 0,0210079 0,00999528 629,9654 0,737358 0,634095 558,4225 4114,566
421,94722 0,0220047 0,01099213 647,368023 0,817633 0,634794 494,5718 5274,327
374,25919 0,023011 0,01199843 663,27397 0,870721 0,635179 451,9583 6037,149
338,90039 0,024011 0,01299843 677,582884 0,903001 0,635388 425,9249 7573,268
311,32028 0,0250016 0,01398898 690,423799 0,921841 0,635501 410,7648 9889,216
287,97309 0,026011 0,01499843 702,273906 0,932858 0,635564 402,0294 13008,83
270,35054 0,0270052 0,0159926 712,840347 0,938984 0,635598 397,3477 16128,27
257,2155 0,0280046 0,01699197 722,461922 0,942445 0,635616 394,8971 18956,22
246,34462 0,0290035 0,01799087 731,171361 0,944378 0,635627 393,7243 21720,77
237,04702 0,0300009 0,01898835 739,048404 0,945454 0,635632 393,2583 24401,97
102386,9
173
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
MAO Exp. PC 000kPa
MAO Mod. PC 000kPa
MAO Exp. PC 100kPa
MAO Mod. PC 100kPa
MAO Exp. PC 200kPa
MAO Mod. PC 200kPa
Figura B. 8: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – MAO
174
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 5,16E-05
P. C. 0
Sigma 11
Epsilon 11
Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
256,89076 0,011019 0 316,588195 0,017217 -0,01453 412,5206 24220,64
295,2058 0,012017 0,0009983 363,564337 0,030538 0,280072 465,1887 28894,19
326,84581 0,013003 0,0019843 405,613312 0,053207 0,439739 504,388 31521,24
362,23674 0,014634 0,0036154 466,747216 0,127415 0,562565 530,2339 28223,04
355,70754 0,015026 0,0040072 480,016733 0,155049 0,577978 526,8301 29282,94
341,51706 0,016005 0,0049866 511,014279 0,244688 0,603743 498,2803 24574,71
300,5053 0,01703 0,0060118 540,389888 0,36847 0,618477 437,4779 18761,5
250,21078 0,018018 0,0069992 565,994995 0,504206 0,626192 357,2077 11448,35
197,7003 0,019057 0,0080388 590,375809 0,64143 0,6306 267,6174 4888,398
161,65188 0,020063 0,0090447 611,687241 0,749413 0,632896 192,7082 964,4979
136,89207 0,021011 0,0099929 629,922288 0,822777 0,634093 139,8042 8,480462
107,45441 0,022 0,0109813 647,187944 0,873226 0,634788 102,4559 24,98541
103,0979 0,023003 0,0119844 663,06353 0,90457 0,635175 78,86901 587,0395
91,565818 0,024021 0,0130024 677,636409 0,923128 0,635388 64,85163 713,6477
74,018659 0,025002 0,013983 690,35028 0,933362 0,6355 57,23285 281,7634
204395,4
175
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
591,028791 0,011 0 316,5881945 0,0092029 -0,01453 587,3889 13,24847
643,926098 0,012 0,001 363,6417548 0,0164493 0,280443 643,7027 0,049923
689,972869 0,013 0,002 406,2510825 0,0292236 0,441593 689,8515 0,014728
729,311232 0,0146203 0,00362031 466,9164924 0,0722769 0,562782 736,5884 52,95661
728,844066 0,0150016 0,00400156 479,8283607 0,0887531 0,57778 740,8601 144,3859
701,820106 0,0160063 0,00500625 511,6048283 0,1490488 0,604119 735,518 1135,549
633,011957 0,017 0,006 540,0686836 0,2377544 0,618354 701,8416 4737,523
548,300382 0,018 0,007 566,0143985 0,3565301 0,626196 637,75 8001,241
471,392214 0,0190078 0,00800781 589,6840606 0,4944424 0,630505 550,5643 6268,214
405,930854 0,0200016 0,00900156 610,8171492 0,6271168 0,632823 459,2479 2842,709
361,383217 0,0210766 0,01007656 631,449812 0,7450572 0,634169 373,6697 150,9576
320,540776 0,022 0,011 647,4987476 0,8181488 0,634798 318,7783 3,106173
304,531063 0,023 0,012 663,2976386 0,8707862 0,635179 278,3521 685,3392
280,910743 0,0240047 0,01300469 677,6680923 0,9031548 0,635389 253,1294 771,805
267,271466 0,025 0,014 690,5597211 0,9219983 0,635502 238,3905 834,1108
25641,21
176
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 8,26E-07 xi0 0
N 1,3203376 U 0,946804176
Parâmetros Superfície de Fluência
T 101,8805257
alpha 0,5763064 G 588,518922
k0 316,58819 M1 -0,0010789
Endurecimento
M2 -26,0042287
k1 498,18219
k2 99,213344
soma erros
667700,1419
Dilatação
B1 0,6356388
B2 0,6501736
B3 604,57155
Mistura Confeccionada com Amostra MAO
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
820,939317 0,011 0 316,5881945 0,009203 -0,01453 758,723 3870,869
878,456379 0,012 0,001 363,6417548 0,016449 0,280443 815,0367 4022,052
926,37923 0,013 0,002 406,2510825 0,029224 0,441593 861,1856 4250,213
974,010412 0,0146283 0,0036283 467,1936478 0,072593 0,563135 908,0436 4351,626
976,914753 0,015 0,004 479,7764336 0,088679 0,577725 912,1831 4190,188
969,38077 0,0160031 0,0050031 511,5115601 0,14882 0,60406 906,9103 3902,556
927,600289 0,0170031 0,0060031 540,1545098 0,238085 0,618387 873,0202 2978,989
853,860942 0,0180079 0,0070079 566,2086527 0,357561 0,626241 808,4729 2060,077
765,255079 0,019 0,008 589,5095276 0,493356 0,63048 722,6203 1817,724
671,50668 0,0200031 0,0090031 610,8492616 0,627315 0,632826 630,4417 1686,332
594,834566 0,0210031 0,0100031 630,1097151 0,738113 0,634102 550,1454 1997,119
529,726671 0,022 0,011 647,4987476 0,818149 0,634798 490,1124 1569,29
479,610115 0,0230016 0,0120016 663,321303 0,870851 0,63518 449,6359 898,4518
438,641614 0,024 0,013 677,6043163 0,90304 0,635388 424,5534 198,4773
407,185754 0,0250016 0,0140016 690,5791264 0,922021 0,635502 409,7071 6,357223
37800,32
177
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015
Deformação Viscoplástica Axial
Teno Axial (kPa)
MAO Exp. PC 000kPa
MAO Mod. PC 000kPa
MAO Exp. PC 100kPa
MAO Mod. PC 100kPa
MAO Exp. PC 200kPa
MAO Exp. PC 200kPa
Figura B. 9: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – MAO
178
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
543,15737 0,0110113 0 249,0510596 0,008652107 0,74406368 510,5491 1063,3
602,79646 0,0120011 0,000989839 308,2471035 0,01366523 0,745004636 580,3205 505,1689
663,9631 0,0130126 0,00200129 360,6213885 0,021725592 0,745632596 638,5614 645,2466
717,51543 0,0140094 0,002998065 405,2867046 0,034128869 0,746035949 682,7378 1209,486
764,86359 0,0150471 0,004035806 445,4550508 0,054147674 0,746308356 713,4281 2645,611
793,93419 0,016 0,00498871 477,4102406 0,081757518 0,74647183 725,6901 4657,251
803,82007 0,0170374 0,006026129 507,5598348 0,125616412 0,746588447 718,4719 7284,305
773,89177 0,0181019 0,007090645 534,1537651 0,189455827 0,746664949 685,3707 7835,971
703,92435 0,0190124 0,008001129 553,879762 0,260670581 0,746707811 635,4476 4689,065
571,83619 0,0200211 0,009009839 572,9167798 0,355314011 0,746739406 559,9012 142,4437
411,77738 0,0210253 0,010014032 589,3118087 0,458930031 0,746759889 471,7814 3600,478
267,55525 0,0220685 0,011057258 604,0108608 0,565092981 0,746773655 379,1164 12445,9
183,51847 0,0230105 0,011999194 615,5132898 0,650344737 0,746781786 304,2251 14570,08
126,66508 0,024021 0,013009677 626,2359981 0,724751916 0,746787546 239,0307 12626,04
85,790506 0,0250708 0,014059516 635,8412982 0,782239848 0,746791406 188,9872 10649,56
55,622443 0,0260034 0,014992097 643,2374551 0,818446336 0,746793651 157,7068 10421,22
31,431142 0,027044 0,016032742 650,3990267 0,846051747 0,746795298 134,0549 10531,63
105522,8
179
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,0012903
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
693,14169 0,0110823 0 249,0510596 0,00644801 0,74406368 686,9946 37,78645
760,01196 0,0120145 0,000932258 305,029808 0,009930906 0,744960088 754,0541 35,49651
825,77612 0,0130323 0,00195 358,1450745 0,015873977 0,745606842 815,1432 113,0594
884,4475 0,0140032 0,002920968 402,0560899 0,024740511 0,746010493 861,7232 516,3931
933,18233 0,0150516 0,003969355 443,0588131 0,039693719 0,746294287 898,4158 1208,711
962,93143 0,0160339 0,004951613 476,2465019 0,061242218 0,74646663 918,2818 1993,587
975,67468 0,0170452 0,005962903 505,8483989 0,094351959 0,746582718 921,3113 2955,375
964,77414 0,0180145 0,006932258 530,4503378 0,139973735 0,746655643 904,4973 3633,299
921,64159 0,0190435 0,00796129 553,0696587 0,206478403 0,746706263 862,7338 3470,123
859,36636 0,020021 0,00893871 571,6631021 0,287606077 0,746737595 800,1854 3502,385
775,24554 0,0210581 0,009975806 588,7301447 0,388983239 0,74675926 714,4248 3699,165
693,44819 0,0220081 0,010925806 602,2779824 0,487817644 0,746772238 627,3737 4365,839
612,90898 0,0230435 0,01196129 615,0799314 0,59085556 0,746781518 535,3922 6008,853
540,10273 0,0240205 0,012938226 625,5279761 0,674777199 0,746787215 460,4774 6340,195
473,02359 0,0250352 0,013952903 634,9307593 0,743702373 0,746791088 399,3307 5430,635
428,76391 0,0260084 0,014926129 642,7462854 0,792450136 0,746793519 356,4383 5230,996
386,46065 0,0270466 0,015964355 649,96062 0,828704692 0,746795211 324,8141 3800,293
354,99985 0,0280116 0,016929355 655,7648521 0,851340734 0,746796235 305,2514 2474,904
328,81011 0,0290568 0,017974516 661,2050209 0,867404907 0,74679696 291,5214 1390,447
308,44883 0,0300013 0,018919032 665,4644849 0,876778501 0,746797387 283,6291 616,0212
291,20694 0,0310531 0,019970806 669,5734574 0,883458558 0,746797699 278,1246 171,1486
270,8642 0,032005 0,020922742 672,7922731 0,887281947 0,746797883 275,0746 17,72776
57012,44
180
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,00129
P. C. 200
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
851,412644 0,011019 0 249,05106 0,006448 0,744064 862,0005 112,1028
925,247156 0,012029 0,00100969 309,350287 0,010293 0,74502 934,1472 79,21008
997,761737 0,013065 0,00204523 362,728518 0,016583 0,745654 995,2276 6,421815
1057,79631 0,014036 0,00301616 406,03958 0,025834 0,746042 1040,663 293,5535
1111,10887 0,015073 0,00405331 446,082485 0,041209 0,746312 1075,7 1253,759
1144,85607 0,01604 0,005021 478,418202 0,063119 0,746476 1094,097 2576,529
1158,11346 0,017002 0,00598223 506,373186 0,095117 0,746584 1096,181 3835,622
1144,69046 0,018048 0,00702827 532,705407 0,145355 0,746661 1076,677 4625,814
1104,13598 0,019025 0,00800582 553,974761 0,209802 0,746708 1035,36 4730,149
1032,46551 0,020034 0,00901438 572,996352 0,294551 0,74674 969,5127 3963,054
950,875796 0,021001 0,00998174 588,820715 0,389593 0,746759 888,9004 3840,945
854,986837 0,022059 0,01103926 603,775491 0,499544 0,746773 791,9443 3974,358
766,037397 0,023025 0,01200565 615,586922 0,594998 0,746782 706,6942 3521,616
689,600102 0,024038 0,01301842 626,322099 0,680925 0,746788 630,0113 3550,826
632,709636 0,025008 0,01398901 635,240738 0,745803 0,746791 572,481 3627,494
580,736775 0,02605 0,01503086 643,523874 0,796781 0,746794 527,6517 2818,027
543,731771 0,02703 0,01601018 650,254852 0,829993 0,746795 498,7022 2027,665
509,486508 0,028063 0,01704313 656,397566 0,853459 0,746796 478,4374 964,0488
482,95196 0,029011 0,01799208 661,289649 0,867617 0,746797 466,347 275,7232
457,33815 0,030065 0,0190454 665,991663 0,877759 0,746797 457,8187 0,230918
434,896868 0,031033 0,02001325 669,726555 0,883667 0,746798 452,9617 326,3381
417,599359 0,032008 0,02098901 673,000362 0,887491 0,746798 449,9176 1044,468
47447,96
181
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
PUC Exp. PC 000kPa
PUC Mod. PC 000kPa
PUC Exp. PC 100kPa
PUC Mod. PC 100kPa
PUC Exp. PC 200kPa
PUC Mod. PC 200kPa
Figura B. 10: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,08mm/s – PUC
182
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
431,809909 0,0110169 0 249,05106 0,008652 0,744064 376,5371 3055,083
490,184678 0,012019 0,0010021 308,928394 0,013743 0,745014 448,207 1762,124
545,312766 0,013004 0,0019871 359,93895 0,021586 0,745626 506,6825 1492,294
598,067945 0,0140052 0,0029882 404,877214 0,033978 0,746033 553,9738 1944,295
642,794787 0,0150105 0,0039936 443,93426 0,053152 0,746299 588,3511 2964,114
674,557147 0,0160116 0,0049947 477,597139 0,081965 0,746473 607,8171 4454,231
686,263493 0,0170066 0,0059897 506,575492 0,123789 0,746585 610,0957 5801,528
667,130687 0,0180032 0,0069863 531,723748 0,182276 0,746659 592,7226 5536,561
617,671625 0,0190254 0,0080085 554,02984 0,26131 0,746708 553,0758 4172,622
527,807627 0,0200137 0,0089968 572,687565 0,354008 0,746739 495,588 1038,105
421,013178 0,0210061 0,0099892 588,934479 0,456338 0,746759 425,0508 16,30239
336,075435 0,0220122 0,0109953 603,198573 0,559049 0,746773 349,9495 192,4885
263,557146 0,0231056 0,0120887 616,527618 0,657697 0,746782 275,2273 136,1927
221,436796 0,0240514 0,0130345 626,47988 0,726337 0,746788 222,1576 0,519496
184,522012 0,0250386 0,0140217 635,520257 0,780499 0,746791 179,7968 22,32783
157,394237 0,0260417 0,0150248 643,479217 0,819499 0,746794 149,0935 68,90239
137,400017 0,0270005 0,0159836 650,08427 0,844994 0,746795 128,9861 70,79442
32728,48
183
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,0002581
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
569,620712 0,0110048 0 249,05106 0,006448 0,744064 552,4826 293,7156
634,115607 0,0120048 0,001 308,812098 0,010247 0,745012 624,8197 86,41313
695,019006 0,0130113 0,00200644 360,869067 0,016291 0,745635 685,819 84,63991
751,268045 0,014 0,00299517 405,166023 0,025589 0,746035 734,528 280,2277
800,832158 0,0150129 0,00400805 444,456999 0,040386 0,746303 772,4975 802,8504
836,794071 0,0160113 0,00500644 477,964294 0,062721 0,746474 796,8576 1594,922
854,699639 0,0170032 0,00599839 506,810887 0,095761 0,746586 806,1115 2360,81
855,548695 0,017161 0,0061562 511,032052 0,102254 0,7466 806,0353 2451,578
847,034652 0,0180113 0,00700644 532,195415 0,144117 0,74666 797,5075 2452,943
811,326096 0,0190064 0,00800161 553,88952 0,209487 0,746708 768,8309 1805,839
750,070468 0,02 0,00899517 572,659272 0,29278 0,746739 719,8355 914,1556
666,444004 0,021 0,00999517 589,025177 0,390974 0,74676 653,4504 168,8334
571,841606 0,0220016 0,01099678 603,217665 0,495161 0,746773 577,5893 33,03645
487,786288 0,0230016 0,01199678 615,485759 0,594172 0,746782 502,4359 214,6125
420,306721 0,0240097 0,01300483 626,188203 0,679892 0,746788 435,779 239,3928
366,108022 0,0250113 0,01400644 635,389753 0,746809 0,746791 382,9922 285,0768
325,628933 0,0260032 0,01499839 643,284066 0,795456 0,746794 344,3001 348,6142
292,740677 0,027013 0,01600821 650,242273 0,829938 0,746795 316,7693 577,3735
265,693235 0,0280008 0,01699597 656,136573 0,852593 0,746796 298,6873 1088,607
247,367466 0,0290024 0,01799758 661,316102 0,867684 0,746797 286,7065 1547,558
230,098381 0,0300137 0,01900886 665,840209 0,877481 0,746797 279,0195 2393,276
216,067328 0,0310143 0,0200095 669,713078 0,883649 0,746798 274,2801 3388,732
23413,21
184
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 0,000258
P. C. 200
Sigma 11
Epsilon 11
Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
645,30335 0,011005 0 249,0510596 0,006448 0,744064 727,4885 6754,393
709,237151 0,012002 0,00099678 308,6331128 0,010232 0,74501 799,6118 8167,57
772,355264 0,013003 0,00199839 360,4818325 0,016231 0,745631 860,3826 7748,811
833,950761 0,014 0,00299517 405,1660231 0,025589 0,746035 909,5339 5712,815
887,234902 0,015003 0,00399839 444,1086275 0,040212 0,7463 947,2015 3595,998
931,688612 0,016003 0,00499839 477,7128848 0,062502 0,746473 971,724 1602,835
958,188555 0,017003 0,00599839 506,8108868 0,095761 0,746586 981,1174 525,73
959,985538 0,018002 0,00699678 531,9691854 0,143572 0,74666 972,6906 161,4182
934,30499 0,019 0,00799517 553,7588643 0,209004 0,746708 944,0894 95,73455
868,466684 0,02 0,00899517 572,6592716 0,29278 0,746739 894,8413 695,6229
780,23406 0,021005 0,01 589,0986583 0,391471 0,74676 828,1052 2291,647
692,637919 0,022008 0,01100322 603,3024727 0,495826 0,746773 752,0986 3535,578
609,105382 0,023011 0,01200644 615,5958856 0,595072 0,746782 676,7489 4575,64
539,731196 0,024008 0,01300322 626,1723158 0,679769 0,746788 610,8812 5062,317
489,284658 0,02501 0,01400483 635,3759994 0,746716 0,746791 558,0716 4731,645
450,05011 0,026013 0,01500805 643,355549 0,795852 0,746794 518,9902 4752,738
415,587331 0,027011 0,01600612 650,22887 0,82988 0,746795 491,8218 5811,694
394,18296 0,028008 0,01700274 656,174111 0,852719 0,746796 473,5934 6306,021
378,144822 0,029009 0,01800435 661,3485988 0,867765 0,746797 461,6482 6972,82
363,081801 0,030006 0,01900081 665,8067285 0,877419 0,746797 454,0734 8279,476
356,24486 0,031022 0,02001755 669,7420328 0,883688 0,746798 449,2564 8651,153
338,834884 0,032011 0,0210058 673,0527434 0,887543 0,746798 446,3916 11568,44
107600,1
185
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
PUC Exp. PC 000kPa
PUC Mod. PC 000kPa
PUC Exp. PC 100kPa
PUC Mod. PC 100kPa
PUC Exp. PC 200kPa
PUC Mod. PC 200kPa
Figura B. 11: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,016mm/s – PUC
186
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 0
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
366,06553 0,0110034 0 249,05106 0,008652 0,744064 331,4656 1197,155
413,81412 0,0120071 0,0010037 309,01816 0,013753 0,745015 403,6165 103,9906
461,67641 0,0130034 0,002 360,559315 0,021713 0,745632 463,2687 2,535348
506,93592 0,0140047 0,0030013 405,421097 0,034178 0,746037 511,339 19,38675
545,84049 0,0150065 0,0040031 444,277245 0,053374 0,746301 546,8667 1,053191
570,06392 0,0160079 0,0050045 477,904209 0,082308 0,746474 568,3008 3,108576
570,7795 0,0169995 0,0059961 506,749718 0,12411 0,746586 573,4016 6,875404
543,978 0,0180102 0,0070068 532,203206 0,183668 0,74666 559,5801 243,4258
491,14249 0,0190023 0,0079989 553,833969 0,260476 0,746708 525,9583 1212,139
432,46493 0,0200055 0,0090021 572,780947 0,354539 0,746739 473,2724 1665,254
376,41363 0,0210003 0,0099969 589,052051 0,457144 0,74676 408,045 1000,543
337,3484 0,0219998 0,0109965 603,213347 0,559159 0,746773 338,279 0,866081
306,46352 0,0230058 0,0120024 615,550062 0,650612 0,746782 272,8128 1132,37
278,63376 0,0240016 0,0129982 626,123012 0,724016 0,746787 218,6811 3594,318
255,90081 0,0250016 0,0139982 635,31955 0,779404 0,746791 177,0281 6220,897
234,51004 0,0260016 0,0149982 643,282853 0,818645 0,746794 147,1548 7630,945
220,45674 0,0270081 0,0160047 650,219637 0,845451 0,746795 126,6282 8803,79
206,96329 0,0280002 0,0169968 656,141014 0,862904 0,746796 113,273 8777,862
196,50643 0,0289997 0,0179963 661,309879 0,874321 0,746797 104,6081 8445,304
50061,82
187
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 5,161E-05
P. C. 100
Sigma 11 Epsilon 11 Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
540,13115 0,0110016 0 249,0510596 0,006448 0,744064 507,2429 1081,638
587,56459 0,012 0,0009984 308,7218893 0,010239 0,745011 579,7486 61,08975
632,51266 0,0130032 0,0020016 360,6374088 0,016255 0,745633 641,0401 72,71785
668,55985 0,0139995 0,0029979 405,2794159 0,02562 0,746036 690,8354 496,1997
692,84508 0,0150032 0,0040016 444,2252766 0,04027 0,746301 729,5813 1349,548
702,64568 0,0160042 0,0050026 477,8443067 0,062616 0,746474 755,7282 2817,759
688,43171 0,0170003 0,0059987 506,8193166 0,095774 0,746586 767,4542 6244,554
652,5971 0,0180036 0,0070019 532,0902477 0,143863 0,74666 762,3172 12038,51
605,88542 0,0190138 0,0080122 554,103562 0,21028 0,746708 737,6089 17351,09
555,23125 0,0200016 0,009 572,7441328 0,293224 0,746739 693,9762 19250,17
507,6149 0,0209998 0,0099982 589,0715023 0,391287 0,74676 633,321 15802,02
470,88426 0,0220067 0,011005 603,3263141 0,496014 0,746773 562,4479 8383,892
441,99782 0,0230024 0,0120008 615,5317379 0,594548 0,746782 492,0755 2507,773
416,89319 0,0240002 0,0129985 626,1261045 0,679412 0,746787 429,3627 155,4887
395,80892 0,0250019 0,0140003 635,3374936 0,746457 0,746791 378,6886 293,1065
377,18654 0,0260042 0,0150026 643,3152092 0,795629 0,746794 340,97 1311,635
364,54709 0,0270052 0,0160036 650,2125522 0,829809 0,746795 314,524 2502,307
351,14882 0,028008 0,0170063 656,1940422 0,852785 0,746796 296,693 2965,431
338,31534 0,0290023 0,0180006 661,3308317 0,86772 0,746797 285,1382 2827,803
331,31032 0,0300018 0,0190002 665,8040538 0,877414 0,746797 277,7167 2872,28
157,81862 0,0309998 0,0199982 669,6724334 0,883594 0,746798 273,0797 13285,11
153,44851 0,0320021 0,0210005 673,0361835 0,887527 0,746798 270,225 13636,74
127306,9
188
Parâmetros do Modelo de Perzyna
Modelo de Dano
Gamma 9,20E-07 xi0 0
N 1,4769836 U 0,894186097
Parâmetros Superfície de Fluência
T 137,6762914
alpha 0,6000377 G 467,4791401
k0 249,05106 M1 -0,00063429
Endurecimento
M2 -13,195698
k1 445,6528
k2 143,98325
soma erros
703074,9282
Dilatação
B1 0,7467983
B2 0,0027346
B3 426,0707
Mistura Confeccionada com Amostra PUC
Taxa Defor. 5,16E-05
P. C. 200
Sigma 11
Epsilon 11
Defor. Efet. Endurecime. Dano Dilatacao Modelo Erro^2
725,98222 0,008 0 249,05106 0,006448 0,744064 682,2488 1912,614
776,55482 0,009003 0,0010033 308,992745 0,010262 0,745015 755,0798 461,1762
826,96304 0,010008 0,0020081 360,950235 0,016303 0,745636 816,4069 111,4318
877,09814 0,011005 0,0030049 405,570494 0,025702 0,746038 866,1514 119,8305
921,66926 0,012 0,004 444,166723 0,040241 0,746301 904,5342 293,6096
957,23074 0,013008 0,0050081 478,016991 0,062767 0,746475 930,8408 696,4305
971,11967 0,014002 0,0060016 506,89842 0,095891 0,746586 942,4711 820,7389
959,88049 0,015002 0,0070016 532,082707 0,143845 0,74666 937,3278 508,6244
930,73945 0,016 0,008 553,856868 0,209366 0,746708 913,0344 313,4685
892,03757 0,017 0,009 572,744133 0,293224 0,746739 868,9821 531,5545
846,14158 0,018002 0,0100016 589,12338 0,391638 0,74676 808,0981 1447,307
792,11343 0,019003 0,0110033 603,302886 0,49583 0,746773 737,5821 2973,663
742,61482 0,020002 0,0120016 615,54102 0,594623 0,746782 667,0261 5713,652
706,13383 0,021002 0,0130016 626,156579 0,679647 0,746788 604,1923 10392,08
675,97566 0,02201 0,0140098 635,418056 0,747 0,746791 553,2804 15054,12
649,0036 0,023002 0,0150016 643,308021 0,795589 0,746794 516,0066 17688,19
627,75496 0,024008 0,0160081 650,241745 0,829936 0,746795 489,4312 19133,45
612,14938 0,025 0,017 656,158921 0,852668 0,746796 471,7897 19700,84
598,88334 0,026003 0,0180033 661,343336 0,867752 0,746797 460,1201 19255,24
587,02992 0,027003 0,0190033 665,816907 0,877438 0,746797 452,7045 18043,31
577,73356 0,028 0,0199997 669,677697 0,883601 0,746798 448,0803 16809,98
151981,3
189
0
200
400
600
800
1000
1200
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
Deformação Viscoplástica Axial
Tensão Axial (kPa)
PUC Exp. PC 000kPa
PUC Mod. PC 000kPa
PUC Exp. PC 100kPa
PUC Mod. PC 100kPa
PUC Exp. PC 200kPa
PUC Exp. PC 200kPa
Figura B. 12: Regressão de dados para a taxa de deslocamento de 0,0032mm/s – PUC
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