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Também de acordo com o boletim informativo do PCT/SES/RJ, em 2003, a cidade
do Rio de Janeiro apresentou 6.434 casos de tuberculose, com taxa de incidência de
105/100.000 habitantes e o percentual de cura e o de abandono do total de casos no
município foi de 71,9% e 14,3%, respectivamente.
De acordo com dados publicados pela COVER/CGVEP/CENEPI/FUNASA/MS
(2001), no período entre 1990 e 2000 foram notificados 4.149 casos de meningite
tuberculosa no Brasil, com coeficiente de incidência variando entre 0,15 e 0,34 /100000
habitantes e taxa de mortalidade de 55,3% a 74,2%, chegando a 76,3% nos pacientes
menores de 4 anos (Nunes et al, 1998).
Nos Estados Unidos, a incidência de tuberculose extrapulmonar é de 0,19 / 100.000
habitantes e 4 a 15% das formas extrapulmonares da tuberculose são meníngeas, com
uma incidência anual de 0,008 a 0,029 /100.000 ao ano. Yechoor et al (1996),
mostraram incidência de MBK de 4,8 por 100000 em um período de 12 anos. No estudo
feito em dois hospitais de Madri entre os anos de 1985 e 1990, Berenguer et al (1992)
mostraram que de um total de 2.205 pacientes com tuberculose, 83 apresentaram MBK
(3,46%), sendo que 55% eram soropositivos para Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV). O estudo de Castilla et al (2005), feito entre 1994-2003 na cidade de Navarra,
Espanha, mostrou a incidência de 18 casos (1,79% dos 1005 casos estudados). Uma
revisão dos casos de MBK entre os anos de 1977 e 2003 em um hospital de Madri
(Espanha), foi encontrado 28 casos de MBK, sendo que 85% entre os anos de 1977 e
1991 (Jimenez et al, 2005). Cailhol et al (2005) estimou que a prevalência de MBK, na
França, no ano de 2000 foi de 41 e a incidência de 0.7 casos por milhão. Outro estudo