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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU
Dpto. de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva
ESTABILIDADE DA CORREÇÃO DA MÁ OCLUSÃO DE
CLASSE II, REALIZADA COM EXTRAÇÃO DE DOIS
E DE QUATRO PRÉ-MOLARES
VLADIMIR LEÓN-SALAZAR
Dissertação apresentada à
Faculdade de Odontologia de
Bauru da Universidade de São
Paulo, como parte dos requisitos
para a obtenção do grau de
mestre em Odontologia, área de
Ortodontia.
BAURU
2006
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU
Dpto. de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva
ESTABILIDADE DA CORREÇÃO DA MÁ OCLUSÃO DE
CLASSE II, REALIZADA COM EXTRAÇÃO DE DOIS
E DE QUATRO PRÉ-MOLARES
VLADIMIR LEÓN-SALAZAR
Dissertação apresentada à
Faculdade de Odontologia de
Bauru da Universidade de São
Paulo, como parte dos requisitos
para a obtenção do grau de
mestre em Odontologia, área de
Ortodontia.
Orientador:
Prof. Dr. Guilherme Janson
BAURU
2006
L551e
LEÓN-SALAZAR, Vladimir
Estabilidade da correção da má oclusão de
Classe II, realizada com extração de dois e de
quatro pré-molares / Vladimir León-Salazar. –
Bauru, 2006
123 p. + apêndices: il.; 30 cm.
Tese (Mestrado) - Faculdade de Odontologia de
Bauru - Universidade de São Paulo.
Orientador: Prof. Dr. Guilherme Janson
Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e
científicos, a reprodução total ou parcial desta
dissertação, por processos fotocopiadores e/ou meios
eletrônicos
Assinatura do autor:
Data:
Projeto de pesquisa aprovado em 23 de fevereiro de 2005
pelo comitê de Ética da FOB.
Processo nº 144/2004
Vladimir León-Salazar
15 de outubro de 1978
Filiación
Nascimento.
José León Capcha
Roberta Salazar de León
1995-2001
Curso de Graduação em
Odontologia, pela Universidad
Inca Garcilaso de La Vega
Lima-Perú.
2002-2003
Curso de aperfeiçoamento em
Ortodontia pela ACOPEN.
2003-2005
Curso de Pós-Graduação em
Ortodontia ao nível de
Especialização, pela Faculdade
de Odontologia de Bauru –
universidade de São Paulo.
2005-2007
Curso de Pós-Graduação em
Ortodontia ao nível de
Mestrado, pela Faculdade de
Odontologia – Universidade de
São Paulo.
v
“ Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não te
atemorizes, nem te espantes, porque o Senhor , teu Deus, é
contigo, por onde quer que andares.”
Josué 1:9
vi
Dedicatória
Dedico este trabalho
Aos meus pais José e Roberta, que são para mim exemplos vivos
de determinação, perseverança e fé, e que nunca pouparam esforços
para proporcionar a formação de seus filhos. Devo tudo a eles.
A minha eterna gratidão e respeito.
Aos meus irmãos Willian, Rubén e Nancy que também me
apoiaram e incentivaram para que eu realizasse este curso, e assim
avançasse mais um passo em minha vida profissional e acadêmica.
À minha esposa Juliana pelo seu apoio e incentivo. Seu amor e
cumplicidade presentes em todos os momentos são suportes que
conseguem transformam nossa casa em um lar, no qual há a paz, a
tranqüilidade e a alegria necessária para tornar minha caminhada
mais suave.
ix
Minha profunda gratidão:
A Deus por ser a fonte na qual encontro forças, significado e direção
para minha vida e sem O qual não teria sentido ir à busca de meus
sonhos.
Em Seus braços de Pai posso descansar nas situações adversas e de
Suas mãos receber bênçãos sem medida a cada dia.
x
Minha admiração e reconhecimento:
Ao meu orientador Prof. Dr. Guilherme Janson, por sua
competência e dedicação à Ortodontia, é para mim um exemplo de
pesquisador e profissional. O rigor científico com que tratou esta
pesquisa proporcionou-me a aquisição de conhecimentos de fato
enriquecedores à minha formação.
Indiscutivelmente foi um grande privilégio haver sido seu orientado.
Obrigado por sua amizade e apoio sincero sempre presentes.
Muito Obrigado!
xi
Agradecimento
Especial
Meu agradecimento especial:
À equipe de Professores Doutores da disciplina de Ortodontia da FOB-
USP, onde iniciei minha formação ortodôntica, Arnaldo Pinzan,
Décio Rodrigues Martins, Guilherme Janson, José Fernando
Castanha Henriques, Marcos Roberto de Freitas, e Renato
Rodrigues de Almeida, pelos ensinamentos e experiências
compartilhados e pela amizade ao longo destes cinco anos. Com
certeza foi uma honra conviver neste ambiente acadêmico
privilegiado. Obrigado por brindarem-me a oportunidade de ter
aprendido com vocês.
Ao Prof. Dr. Arnaldo Pinzan, por proporcionar o desenvolvimento de
nosso espírito crítico, pela conversa franca e aberta e os momentos
de lazer compartilhados durante a Especialização.
Ao Prof. Dr. Décio Rodrigues Martins, por sua paciência e carinho
com que nos ensinou os afazeres da prática docente, mostrando-nos
como um exemplo de amor pela docência. Por haver sido meu
orientador durante o curso de Especialização.
Ao Prof. Dr. José Fernando Castanha Henriques, por sua
dedicação, ensinamentos e convivência que contribuíram de forma
relevante à minha formação. Obrigado por todo seu apoio.
Ao Prof. Dr. Marcos Roberto de Freitas, que com sua simpatia e
amizade sempre esteve acessível e disposto a ajudar-me não
somente nos afazeres acadêmicos, mas também no cotidiano. Guardo
em meu coração suas expressões de carinho e prestatividade.
xv
Ao Prof. Dr. Renato Rodrigues de Almeida, pela grata convivência
e pela grande maestria com que compartilhou seus conhecimentos
não somente em nossas aulas, mas em situações informais.
Aos colegas e amigos do Curso de Mestrado em Ortodontia da FOB:
Caio, Danilo, Douglas, Eduardo, Janine, Leonardo, Luis Filiphe,
Luis Fernando, Mayara, Patrícia, Rachelle e Tassiana, pela
convivência enriquecedora e o aprendizado proporcionado.
Aos meus amigos Janine, Leonardo e Danilo, especialmente por
sua colaboração na coleta de dados e pela ajuda brindada para a
elaboração deste trabalho.
Aos meus grandes amigos e companheiros de república Fernando
Torres “Ozzy”, Rodrigo de Oliveira “Rodrigão”, Fábio Sakima
“Sakiminha”, Wendel Teixeira, Anderson Roberto e Marcelo
Zanda, os quais me receberam de maneira mui fraterna e me
apoiaram desde minha chegada ao Brasil até o presente momento,
ainda não sendo mais morador da república. Com eles compartilhei
boa parte de minha estada aqui, desfrutando momentos de muita
descontração, alegria e... Muita pizza!
Ao “Ozzi” e ao “Rodrigão” agradeço em especial por sua amizade e
prestatividade, paciência e sugestões que muito contribuíram com
esta pesquisa.
Aos meus grandes “Irmãos” Dr. Erick Valdivia e o Dr. Miguel
Zuñiga, pela amizade e pelo seu apoio e incentivo que sempre me
dispensaram, ainda que à distância. Por “torcerem” para que eu
alcance meus sonhos.
xvi
Aos amigos Fabrício Valarelli e Karina Freitas, que com muita
dedicação compartilharam seus conhecimentos durante a
Especialização, contribuindo de maneira significativa em minha
formação.
Aos colegas do curso de Doutorado: Carlos Guimarães, Alexandre
Nakamura, Kelly Chiqueto, Lívia Freitas, Renata Faria, Fernando
Pedrin, Fernando César Torres, Marcus Vinicius Crepaldi, Darwin Vaz
de Lima, Sérgio Estelita, Rafael P. Henriques e Paula Oltramari, pela
convivência e aprendizado.
xvii
Agradecimentos
Agradeço também
À Profa. Dra. Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado,
presidente da comissão de Pós-graduação por sua dedicação em prol
da formação acadêmica dos pós-graduandos da FOB-USP.
Ao Prof. Dr. Luis Fernando Pegoraro, diretor da Faculdade de
Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo.
Ao Prof. Dr. José Roberto Lauris pela orientação no tratamento
estatístico deste trabalho.
Aos funcionários da disciplina de Ortodontia e da Acopen: Neide, por
seu carinho e atenção; Sérgio, pela amizade e longas conversas e
que com muita prestatividade e paciência compartilhou de seus
conhecimentos de grande valor para meu aprendizado; Daniel
(Bonné) por sua amizade e momentos de descontração, apoio
técnico e sua prontidão para “quebrar galhos informáticos”; Vera,
Cristina, César, Sônia e Luciana pela atenção que sempre me
dispensaram.
À “Tia Maria”, por sua presença tão agradável e amorosa, por sua
dedicação e amizade, por sua alegria e bom humor.
A todos os funcionários da biblioteca: Rita, Vera, Ana Paula,
Cybele, Valéria, Ademir, César, pelo profissionalismo e constantes
orientações que muito contribuíram para realização desta pesquisa.
xxi
À FAPESP pela concessão da bolsa de estudos durante o último ano
do curso de Mestrado que contribuiu significativamente para
concretização da presente dissertação.
Aos nossos pacientes participantes da clínica, pela paciência e
respeito dispensados durante o período de tratamento.
Enfim, a todos aqueles que de alguma maneira contribuíram para a
realização desta pesquisa.
xxii
Sumário
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.................................................................................... xxvii
LISTA DE TABELAS.................................................................................. xxviii
RESUMO..................................................................................................... xxxiii
1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 03
2. REVISÃO DA LITERATURA....................................................................... 07
2.1. A Má Oclusão de Classe II ............................................................. 07
Generalidades ............................................................................... 07
Crescimento Craniofacial e sua relação
com o
Desenvolvimento da má oclusão de Classe II...............................08
Características da Classe II...........................................................10
2.2. Tratamento da Classe II ................................................................11
Tratamento da Classe II sem extrações........................................13
Tratamento com o aparelho extrabucal (AEB)...............................13
Tratamento com aparelhos funcionais ..........................................14
Tratamento da Classe II com extrações .......................................15
2.3. Estabilidade da Correção da Classe II ...........................................16
Estabilidade da correção da classe II sem extrações....................17
Estabilidade da correção da classe II com extração de
pré-molares ..................................................................................19
Estabilidade da correção do apinhamento.....................................21
Estabilidade da correção do trespasse horizontal ......................... 25
Estabilidade da correção do trespasse vertical.............................. 25
3. PROPOSIÇÃO............................................................................................. 37
4. MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................... 41
4.1- Material........................................................................................... 41
4.2- Método ........................................................................................... 42
4.2.1- Método cefalométrico.......................................................... 42
4.2.2- Avaliação de modelos ......................................................... 53
4.2.3- Análise estatística................................................................ 56
5. RESULTADOS............................................................................................. 61
6. DISCUSSÃO................................................................................................ 81
6.1- A amostra utilizada......................................................................... 81
6.2- Precisão da metodologia................................................................ 82
6.2.1- Erro intra-examinador e interexaminador............................ 82
6.3- Compatibilidade dos grupos........................................................... 84
6.4- Resultados ..................................................................................... 88
7. CONCLUSÕES.......................................................................................... 103
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 107
ABSTRACT.................................................................................................... 123
APÊNDICES .................................................................................................. 127
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Pontos de referência, linhas e planos utilizados. .............................. 49
Figura 2. Grandezas cefalométricas esqueléticas............................................ 50
Figura 3. Grandezas cefalométricas dentárias................................................ 51
Figura 4. Relações dentárias............................................................................ 52
xxvii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Média das idades iniciais e finais dos pacientes nos dois
grupos e o tempo médio de observação pós-tratamento................. 42
Tabela 2 - Componentes do índice IPT com seus respectivos
escores............................................................................................. 55
Tabela 3 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de
Dahlberg, aplicados para a avaliação dos erros intra-
examinador. ..................................................................................... 62
Tabela 4 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de
Dahlberg, aplicados para a avaliação dos erros
interexaminador................................................................................ 63
Tabela 5 - Resultados do teste t independente para avaliar a
compatibilidade entre os grupos quanto à idade,
severidade da má oclusão e tempo de tratamento........................... 64
Tabela 6 - Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a
compatibilidade entre os grupos quanto à proporção de
gêneros. ........................................................................................... 64
Tabela 7 - Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a
compatibilidade entre os grupos quanto à proporção de
tipo de má oclusão........................................................................... 64
Tabela 8 - Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a
compatibilidade entre os grupos à proporção de
pacientes com contenção 3x3.......................................................... 64
xxviii
Tabela 9 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para
avaliação das variáveis ao início do tratamento (T1) entre
o grupo 1 e o grupo 2....................................................................... 65
Tabela 10 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para
avaliação das variáveis ao final do tratamento
ortodôntico (T2), entre os grupos 1 e 2.......................................... 66
Tabela 11 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para
avaliação das variáveis entre os grupos 1 e 2 no
estágio de observação pós-tratamento (T3).................................. 67
Tabela 12 - Resultados da comparação das alterações obtidas
com o tratamento ortodôntico, entre os grupos 1 e 2
(T2-T1)........................................................................................... 68
Tabela 13 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre
as alterações no período de observação dos grupos 1 e
2 (T3-T2)........................................................................................ 69
Tabela 14 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre
as alterações pós-tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2,
incluindo somente os pacientes com má oclusão de
Classe II, Divisão 1........................................................................ 70
Tabela 15 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para
avaliação das variáveis entre os grupos 1 e 2 no
estágio de observação pós-tratamento (T3) excluindo
todos os pacientes com contenção 3x3......................................... 71
Tabela 16 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre
as alterações que ocorreram no período pós-
tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e GRUPO 2 excluindo
todos os pacientes com contenção 3x3......................................... 72
xxix
Tabela 17 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para
avaliação das variáveis entre os grupos 1 e 2 no
estágio de observação pós-tratamento (T3) incluindo
somente pacientes com apinhamento compatível......................... 73
Tabela 18 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre
as alterações que ocorreram no período pós-
tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2 incluindo somente
pacientes com apinhamento compatível. ...................................... 74
Tabela 19 - Médias, desvios-padrão e resultados do teste de
correlação entre as alterações ocorridas nos grupos 1 e
2 durante o tratamento e no período de observação
pós-tratamento. ............................................................................. 75
Tabela 20 - Médias, desvios-padrão e resultado do teste de
correlação entre as alterações ocorridas na relação
molar durante o tratamento e no período de
observação (grupo 1). ................................................................... 75
Tabela 21 - Médias, desvios-padrão e resultado do teste de
correlação entre as alterações ocorridas na relação
molar durante o tratamento e no período de
observação (grupo 2). ................................................................... 75
Tabela 22 - Análise da correlação entre a quantidade de recidiva
da relação molar e as alterações das variáveis
estudadas, no período de observação pós-tratamento
(T3-T2), no grupo 1. ...................................................................... 76
Tabela 23 - Análise da correlação entre a quantidade de recidiva
da relação molar e as alterações das variáveis
estudadas, no período de observação pós-tratamento
(T3-T2), no grupo 2. ..................................................................... 77
xxx
Resumo
Resumo
RESUMO
O objetivo deste estudo retrospectivo foi comparar cefalométricamente a
estabilidade das alterações decorrentes do tratamento da má oclusão de
Classe II completa, realizada com extração de dois e de quatro pré-molares,
após um período médio de 9,42 anos pós-tratamento. Para tanto, foram
selecionados 60 pacientes que apresentavam inicialmente má oclusão de
Classe II completa e que foram tratados com um dos protocolos propostos. A
amostra foi divida em dois grupos. O grupo 1 foi composto por 30 pacientes,
tratados com extração de dois pré-molares superiores, sendo 17 do gênero
masculino e 13 do gênero feminino, com idade inicial média de 12,87 anos que
apresentavam má oclusão de Classe II completa. O grupo 2 foi constituído por
30 pacientes, 14 do gênero masculino e 16 do gênero feminino com idade
inicial média de 13,64 anos tratados com extrações de dois pré-molares
superiores e dois inferiores. Ambos os grupos foram tratados com aparelho
fixo, utilizando a mecânica edgewise simplificada. As telerradiografias foram
obtidas e avaliadas em três estágios: inicial (T1), final (T2) e pós-tratamento
(T3), também se realizou a avaliação das alterações ocorridas nos períodos de
tratamento (T2 - T1) e pós-tratamento (T3 -T2). O teste t dependente e a
fórmula de Dalhberg foram utilizados para a avaliação dos erros sistemáticos e
casuais respectivamente. A compatibilidade dos grupos quanto à proporção
dos gêneros, tipo de má oclusão e proporção de pacientes com contenção 3x3
foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. As variáveis diretamente relacionadas
à estabilidade foram comparadas por médio do teste t independente. Os
resultados demonstraram que houve uma maior recidiva da protrusão de
incisivos superiores e da relação molar no grupo tratado com extrações de
quatro pré-molares. O padrão de crescimento vertical, a redução do ângulo
SNB e a recidiva da correção da relação maxilomandibular apresentaram uma
correlação significante com a recidiva da relação molar. Em ambos os grupos a
recidiva do trespasse horizontal, vertical e da relação de caninos mostraram
uma correlação estatisticamente significante e diretamente proporcional a sua
correção.
Palavras-chave: Extração dentária; Má oclusão de Angle Classe II; Recidiva;
Ortodontia corretiva.
xxxiii
Introdução
Introdução
3
INTRODUÇÃO
O estabelecimento e manutenção da oclusão normal constituem
objetivos importantes do tratamento ortodôntico quer seja preventivo,
interceptor ou corretivo. Entretanto, a estabilidade dos resultados em longo
prazo é uma das metas de maior dificuldade a ser alcançada por esta
terapia
112,113,156,178
.
ANGLE
4
, em 1907, já afirmava que as recidivas ocorrerão se os dentes
não permanecerem, ao final do tratamento, em oclusão normal. Os objetivos a
serem alcançados para a correção das más oclusões, segundo ele, são:
estética facial e dentária, saúde periodontal, funcionamento ideal dos dentes e
um resultado estável. Esses princípios do tratamento ortodôntico foram
traçados no início do século XX, porém, são validos até os dias atuais.
O tratamento da Classe II de Angle pode ser realizado em diferentes
estágios do desenvolvimento, tanto em pacientes com crescimento ativo, como
em pacientes com mínimo potencial de crescimento. Dependendo das
características inerentes a cada paciente esta má oclusão pode ser tratada
com e sem extrações de dentes permanentes.
No caso de optar-se por extração de pré-molares, este protocolo pode
incluir apenas extrações de dois pré-molares superiores
40,89,131
ou de quatro
pré-molares
5,20,21,23,177
, sendo que, dois são superiores e dois inferiores.
Historicamente, se considerava que para obter sucesso do tratamento
da Classe II, a relação molar teria que permanecer sempre em Classe I no final
do tratamento, para assim garantir a estabilidade dos resultados e obter uma
oclusão normal sem prejuízo da articulação temporomandibular
175,176
. Anos
depois, alguns ortodontistas admitiram a possibilidade de finalizar o tratamento
da Classe II com uma relação molar de Classe II, pelo qual a extração de dois
pré-molares superiores seria suficiente para reduzir a protrusão maxilar, a
eliminação da sobremordida e sobressaliência excessivas, permitindo assim, o
estabelecimento da atividade normal da musculatura peribucal
67,89,110
.
Ainda hoje, existem autores que afirmam que se o molar permanecer em
uma relação de Classe II no final do tratamento, este é instável, e, portanto,
não é bem sucedido
119,180
.
Introdução
4
Entretanto, é conhecido que os fatores que influenciam a estabilidade da
correção da má oclusão de Classe II são diversos, e as recidivas que podem
ocorrer podem ser tanto esqueléticas como dentárias. Porém, a recidiva
esquelética nem sempre é acompanhada de recidiva dentária.
A presente revisão da literatura foi desenvolvida objetivando uma melhor
compreensão da estabilidade das alterações decorrentes da correção da má
oclusão de Classe II de Angle, quando tratada com diferentes protocolos que
incluem ou não a realização de extrações dentárias.
Revisão da
Literatura
Revisão da Literatura
7
2-REVISÃO DA LITERATURA
Objetivando uma melhor compreensão a revisão da literatura foi desenvolvida
abordando os seguintes tópicos:
2.1 A má oclusão de Classe II
2.2 Tratamento da Classe II
2.3 Estabilidade da correção da Classe II
2.1 A MÁ OCLUSÃO DE CLASSE II
Generalidades
ANGLE
3
, em 1899, baseando-se na relação dos primeiros molares
permanentes apresentou uma classificação das más oclusões, dividindo-as em
Classe I, II ou III. Antes dessa data utilizava-se o termo “ irregulatities of the
teeth” para descrever as alterações na oclusão. ANGLE baseava sua
classificação na posição do primeiro molar superior, que ele considerava
imutável em relação ao inferior, a partir dali determinou os três tipos de más
oclusões no sentido sagital. Apesar de ser muito prática, esta classificação não
levava em consideração as alterações nos sentidos vertical e transversal, e
nem as relacionava com as estruturas esqueléticas ou tecidos moles
adjacentes. Esta classificação, embora seja dentária é bem aceita e
amplamente utilizada na literatura até os dias atuais.
Nessa ocasião a Classe II foi definida como uma relação ântero-
posterior deficiente dos arcos dentários, caracterizada por uma relação distal
do primeiro molar inferior em relação ao primeiro molar superior, propiciando
uma desarmonia acentuada na região dos incisivos e nas linhas faciais
3
.
Segundo o autor, nesta má oclusão, o arco superior apresenta-se atrésico e os
incisivos superiores protuídos, acompanhados de função anormal dos lábios e
alguma forma de obstrução nasal e respiração bucal. Em 1907, ANGLE
4
simplificou a definição da Classe II, esta seria definida como uma relação distal
do arco superior em relação distal ao superior, apresentando incisivos
superiores em protrusão e inicialmente associados à respiração bucal. O autor
atribuía a etiologia dessa má-oclusão somente para a mandíbula. Desta forma
Revisão da Literatura
8
a Classe II pode ainda ser individualizada em Classe II, divisão 1 que possui
como característica principal o trespasse horizontal acentuado, evidenciando
na maioria dos casos, um perfil facial acentuadamente convexo, e a Classe II,
divisão 2 geralmente acompanhada de um trespasse vertical acentuado.
Crescimento Craniofacial e sua relação com o Desenvolvimento da má
oclusão de Classe II
Muitas das alterações dentárias e esqueléticas descritas como resultado
de determinados tratamentos ortopédicos ou ortodônticos da Classe II derivam
do crescimento e desenvolvimento craniofacial normal. O atual conhecimento
acerca das dimensões faciais e do crescimento e desenvolvimento da maxila e
mandíbula nos casos de Classe II, ainda apresentam controvérsias na
literatura, enquanto alguns autores relatam que alguns tipos de tratamento
provocam alterações significativas nos componentes
esqueléticos
58,151,184,185,187,191
, e nas dimensões faciais
187,188
outros estudos
mostram que os efeitos são mínimos ou restritos ao complexo
dentoalveolar
15,16
.
Os estudos longitudinais sobre crescimento obtiveram um grande
impulso apartir de 1931,com o advento do cefalostato por BROADBENT
30
, nos
Estados Unidos e HOFRATH
66
na Alemanha, permitindo a obtenção de
telerradiografias padronizadas e tornando os investigadores capacitados para
conduzi-los com mais confiabilidade. Os primeiros trabalhos cefalométricos
foram publicados por BRODIE et al.
31
em 1938, quem demonstrou que as
principais direções do crescimento maxilar e mandibular são para acima e para
atrás. A partir desse estudo surgiram muitos outros trabalhos clássicos sobre
crescimento
25,27,35,36,54
.
As características morfológicas da má oclusão de Classe II começam a
evidenciar num período bastante precoce do desenvolvimento
7,40,101
, entretanto
o padrão das alterações decorrentes do crescimento apresentam semelhantes
ao observado em pacientes com oclusão normal ou Classe I
188,189
. Contudo,
nos pacientes com Classe II, Divisão 1 pode ser observado uma taxa menor de
crescimento mandibular dos 6 aos 10 anos, Porém, a partir dos 10 anos de
idade a velocidade de crescimento para a oclusão normal e má oclusão de
Revisão da Literatura
9
Classe II, são semelhantes
25,35
. Por outro lado, o posicionamento da maxila,
neste período permanece inalterado uma vez que o movimento para anterior do
ponto Násio e do ponto A são equivalentes
18
.
Os resultados do estudo de CARTER
38
em 1987, mostraram que em
pacientes com Classe II, Divisão 1 o ângulo SNB aumenta com o crescimento,
porém apresentou-se dismorfismo entre os gêneros, sendo que no gênero
masculino o aumento do comprimento mandibular foi de três vezes maior em
relação ao feminino. Entretanto essa diferença pode estar relacionada ao fato
que a época do surto pubescente se apresenta mas precocemente no gênero
feminino, dificultando a comparação entre os gêneros num mesmo período de
tempo.
Embora que com o crescimento se observe um aumento nos ângulos
ANB e SNB a correção da relação dentária de Classe II não ocorre. O
posicionamento anterior do ponto B e do pogônio contribuem para a melhora
da convexidade facial, porém sem alterar a relação dentária
36
. Uma possível
explicação para este fato, é que durante o crescimento a mandíbula se
movimenta mais para anterior do que a maxila, porém a intercuspidação
conduz o arco dentário superior em direção anterior na mesma sincronia do
arco dentário inferior, perenizando-se desta forma a discrepância ântero-
posterior ou inclusive intensificando-a ao longo do tempo
18
.
Outra característica observada nos pacientes de Classe II em
crescimento é a diminuição do ângulo SNB decorrente da rotação mandibular
em sentido horário, promovendo retrusão esquelética da mandíbula
7
. O padrão
de crescimento nestes pacientes denota um aumento da altura facial ântero-
inferior, e um vetor de crescimento vertical mais pronunciado
35,95,161
.
Quanto à influência do crescimento no posicionamento dentário, alguns
estudos verificaram um aumento da inclinação para vestibular dos incisivos
superiores e inferiores, esta aumento na inclinação corresponde à diferença na
inclinação dos incisivos decíduos aos incisivos permanentes. Segundo KERR
97
,
em 1979, estas alterações são bastante variáveis e se encontram na
dependência de fatores como comprimento e tônus dos tecidos moles e
presença de hábitos. Além disso, os incisivos inferiores permanentes se tornam
mais protruídos como resposta a um mecanismo compensatório da Classe II,
Revisão da Literatura
10
reduzindo o trespasse horizontal e vertical e compensando a discrepância
ântero-posterior entre as bases
95
.
A maioria dos autores coincidem em afirmar que como resultado do
crescimento e desenvolvimento normal os molares superiores e inferiores
sofrem uma extrusão e mesialização promovendo uma diminuição do
comprimento do arco
124
. Os molares superiores apresentam essa
movimentação para mesial como resultado do fechamento do “leeway space” e
do crescimento da tuberosidade maxilar para permitir a irrupção do segundo
molar. Além disso, durante o crescimento da face os molares permanentes
superiores acompanham o deslocamento do maxilar no qual estão inseridos,
exibindo, portanto, uma trajetória para frente e para baixo. Os molares
inferiores apresentam a mesma tendência de movimento para mesial mantendo
desta forma a relação oclusal estabelecida
18
. Porém, existem resultados, que
divergem com estas afirmações, que mostram uma melhora na relação molar e
de incisivos assim como do trespasse horizontal e vertical
54,95
.
Características da Classe II
A Classe II pode ser dentoalveolar, esquelética ou uma combinação de
ambas. Com relação à etiologia da má oclusão de Classe II ela é multifatorial,
ou seja, diversos fatores que interagindo e operando dentro de um potencial de
crescimento inerente a cada indivíduo, promovem essa má oclusão. Dentre
esses fatores estão: o padrão de crescimento maxilar, mandibular e o
desenvolvimento dentoalveolar
48
. Por tanto, a Classe II não constitui uma
alteração morfológica homogênea causada por alguma entidade clínica
específica na base craniana ou nos maxilares. Ela é o resultado da somatória
de diversas alterações clínicas com variados graus de severidade
95
.
Atualmente sabe-se que a má oclusão de Classe II tem um envolvimento
das bases ósseas no sentido sagital, vertical e transversal; caracterizada
morfologicamente, por uma discrepância maxilomandibular, mau
relacionamento do arco superior e inferior, originada esqueléticamente a partir
de uma protrusão maxilar, de uma retrusão mandibular ou pela combinação de
ambas características.
Revisão da Literatura
11
Avaliando as alterações Classe II, ainda que não exista um comum
acordo na literatura, a grande maioria de autores concorda que esta apresenta
prognatismo maxilar
155,157,181
isolada ou em combinação com retrognatismo
mandibular, retrusão dos dentes inferiores e protrusão dentária superior
155
.
Sendo o retrognatismo mandibular considerado como um dos maiores
responsáveis por esta má oclusão
7,48
.
Pode também existir um excesso de desenvolvimento vertical da
maxila
7,77,95,161
, especialmente da altura facial anterior
35
, ou uma deficiência
transversal desta base óssea, denotando, portanto, a presença de alterações
nos três planos: horizontal, vertical e transversal. Esta má oclusão pode
também estar acompanhada de uma função anormal dos lábios e de alguma
forma de obstrução nasal e respiração bucal
4
.
Entretanto, a grande parte das pesquisas discorda quanto ao
posicionamento da maxila em relação à base do crânio. Alguns autores relatam
uma protrusão esquelética
155,157,181
, retrusão esquelética ou um bom
posicionamento da mesma
149
. A deficiência mandibular
22,38,48,54
, é tanto em
tamanho
95,143
como em posição
147,157
,
38,95
, em relação a base do crânio. Essa
variedade de achados pode ser explicada, pelas diferentes medidas
cefalométricas utilizadas, assim como pelas diferentes populações e padrões
com que se compara a amostra de Classe II.
2.2 TRATAMENTO DA CLASSE II
A desarmonia ântero-posterior das bases ósseas presentes na má
oclusão de Classe II, podem se apresentar precocemente
7
, prejudicando
algumas funções essenciais, como a mastigação, deglutição e a fonação. Além
disso, na maioria dos casos influencia desfavoravelmente na estética e na
auto-estima dos pacientes, atraindo o interesse dos pesquisadores no seu
estudo e nas tentativas de elaborar formas mais adequadas de tratamento.
A prevalência da Classe II se apresenta em aproximadamente 42 % da
população brasileira
164
, o que explica o grande porcentual de pacientes com
está má oclusão que procuram pelo tratamento ortodôntico
60
. Ainda que a má
oclusão de Classe II seja um dos assuntos mais estudados na literatura, o
tratamento desta má oclusão continua sendo um assunto controverso, em
Revisão da Literatura
12
função dos diferentes tipos de aparelhos disponíveis e da época ideal para o
início do tratamento, destacando-se o tratamento em uma e em duas fases.
As opções de tratamento da má oclusão de Classe II incluem: 1-
modificação do crescimento com força extrabucal
47,108,171
, aparelhos removíveis
funcionais
2,58,68
, ou propulsores mandibulares fixos
133,187,188
; 2-tratamento sem
extrações que demandem alterações dentárias compensatórias
4,6,92,187,188
; 3-
Tratamento de camuflagem com extração de pré-molares
40,67,72,89,175,176
; 4-
cirurgia ortognática após completar o crescimento
160
.
Assim, a escolha do protocolo de tratamento da Classe II, depende das
características associadas ao problema, como a idade do paciente, severidade
da discrepância ântero-posterior, discrepância dente-osso
21,32,117
, do
comprometimento estético e oclusal
159
, além da colaboração do paciente.
A fase em que o tratamento é iniciado é de extrema importância. Alguns
autores propõem o início do tratamento precocemente com aparelhos
ortopédicos funcionais
58,187
, visando corrigir a discrepância maxilomandibular
nos sentidos ântero-posterior e transversal, o que contribui na melhora da
relação entre as bases apicais e na harmonia do perfil facial. Há um consenso
na literatura no que diz respeito à efetividade destes aparelhos na correção da
má oclusão de Classe II em pacientes jovens
127,146,172,179
.
A principal diferença no tratamento ortodôntico entre um paciente
adolescente e um adulto é a presença de crescimento. No adolescente a
correção da discrepância ântero-posterior ocorre pela somatória de
movimentação dentária e o crescimento mandibular
180
. Já, num paciente
adulto, a correção da má oclusão de Classe II conta exclusivamente com a
movimentação dentária, devido à ausência de manifestação de crescimento
mandibular exigindo maior esforço mecânico para a manutenção ou
distalização dos molares superiores
6,28
.
O plano de tratamento, pode incluir a realização de extrações dentárias
com o intuito principal de corrigir a má oclusão de Classe II
67,86
. Geralmente os
dentes escolhidos para serem extraídos são os primeiros pré-molares
177
.
Sendo que, os protocolos de extração podem consistir de somente dois pré-
molares superiores
40,67,88,89,110
, ou de dois pré-molares superiores e dois
inferiores
102,168,170,177
.
Revisão da Literatura
13
Tratamento da Classe II sem extrações
O Tratamento da Classe II sem extrações pode ser realizado mediante a
combinação do uso de aparelhos ortopédicos numa primeira fase, seguida da
utilização de aparelhos ortodônticos fixos. A primeira fase do tratamento está
orientada a estabelecer uma relação normal entre as bases ósseas, eliminar as
alterações neuromusculares, e guiar o desenvolvimento da oclusão
58,59
. A
segunda fase está destinada a realizar movimentos dentários individuais para
obter uma oclusão e alinhamento ideais
9,11
.
Tratamento com o aparelho extrabucal (AEB)
O uso do aparelho extrabucal foi introduzido por CELLIER em 1802, mas
foram KINGSLEY
99
, em 1875, e FARRAR
66
, em 1886, quem começaram a
utilizá-lo com finalidade ortodôntica. Posteriormente, foi demonstrada sua
efetividade nas alterações ortopédicas na maxila e na distalização dos molares
superiores, chegando a ser bastante utilizado principalmente como reforço de
ancoragem na correção da Classe II.
Existe uma grande variabilidade das respostas ao tratamento precoce da
Classe II com o aparelho extrabucal, porém há consenso na literatura que o
uso deste aparelho promove uma restrição do deslocamento anterior da
maxila
37,46,74,106
e, restrição do deslocamento mesial normal dos primeiros
molares superiores
37,46,74,91,106,179,187
. A melhora no relacionamento sagital
maxilomandibular de Classe II ao final do tratamento é o resultado da soma dos
efeitos produzidos pelo aparelho extrabucal com o crescimento normal da
mandíbula.
Os aparelhos extrabucais são classificados segundo a direção da força
de tração, eles podem ser de tração alta ou parietal, media ou occipital e tração
baixa ou cervical. Alguns autores
37,106,179,187
relatam que o uso do aparelho
extrabucal com força cervical promove a extrusão dos molares superiores e
deslocamento para baixo da porção anterior do plano palatino, provocando
assim uma rotação horária da mandíbula. Entretanto, os efeitos verticais
desfavoráveis do AEB cervical, principalmente em pacientes que apresentam
padrão vertical, podem ser atenuados quando se utiliza o AEB de tração média
Revisão da Literatura
14
ou alta, o que possibilita um maior controle vertical da maxila, em função do
direcionamento póstero-superior do vetor da força extrabucal, aliado a sua
maior proximidade ao centro de resistência
68
.
O aparelho extrabucal pode ser utilizado também em combinação com
os aparelhos funcionais, potencializando seus efeitos e proporcionando
melhores resultados
68,91,106
.
Tratamento com aparelhos funcionais
A grande variedade dos aparelhos ortopédicos se desenvolveu
originalmente para o tratamento da má oclusão de Classe II por causa de sua
grande prevalência e devido aos problemas estéticos e funcionais que
ocasiona.
O primeiro autor a posicionar a mandíbula anteriormente para corrigir a
Classe II foi KINGSLEY
99
, em 1879. O aparelho que ele utilizava consistia
numa placa adaptada ao arco superior, com um plano inclinado projetado
inferiormente por lingual dos incisivos, o qual mantinha a mandíbula numa
posição mais protruída. A partir dessa data novos aparelhos removíveis
2,58,69,153
e fixos
80,133
foram concebidos para promover o avanço mandibular.
A utilização dos aparelhos ortopédicos, durante a correção da má
oclusão de Classe II, promove efeitos dentoalveolares e esqueléticos, entre
eles: 1- redirecionamento ou restrição do crescimento horizontal da maxila; 2-
rotação ântero-inferior da maxila; 3- alterações ântero-posteriores dos arcos
dentários; 4- rotação mandibular; 5- remodelação do côndilo mandibular; 6-
remodelação da fossa mandibular, 7- inclinações dos incisivos; 8- alteração da
erupção dentária nos segmentos posteriores
8,11,37,45,53,74,83,135,145,184,185,190,191
No entanto, As modificações no complexo côndilo-fossa, favoráveis a
correção da relação maxilomandibular são efetivas enquanto o aparelho esta
sendo utilizado
8,135,145,184
. Após a remoção tanto as alterações em quantidade e
quanto em velocidade retornam aos padrões prévios observados ao início do
tratamento.
Embora as características morfológicas da Classe II, sejam evidentes
numa idade bastante precoce
7,101
, existe grande controvérsia na literatura
sobre a melhor época de tratamento
144
. Autores como WEST
186
, BISHARA
24
et
Revisão da Literatura
15
al. sugerem que em pacientes que apresentam características oclusais de
Classe II, na dentição decídua, o tratamento deveria começar tão logo que o
clínico e o paciente estiverem dispostos a iniciar o tratamento.
WIESLANDER
187
, em 1984, propôs realizar a correção da distooclusão
no início da dentadura mista utilizando aparelho extrabucal cervical associado
ao aparelho de Herbst. FRÄNKEL e FRÄNKEL
59
, em 1989, recomendaram o
tratamento da má oclusão de Classe II quando está associada a desequilíbrios
esqueléticos e neuromusculares, precocemente na dentadura mista utilizando
reguladores de função.
Segundo PFEIFFER
141
, o tratamento ortodôntico deve-se iniciar antes do
surto do crescimento pubescente e deve terminar antes ou durante esse
mesmo surto de crescimento, desde que todos os dentes permanentes já
estejam presentes. Este fato contribui para uma melhor estabilidade do
tratamento em longo prazo em razão da capacidade de adaptação dos tecidos
moles.
Entre os benefícios que proporcionaria o tratamento ortopédico na
correção da Classe II, são relatados na literatura: Coordenação do crescimento
das bases ósseas
187
, equilíbrio precoce da musculatura peribucal
141
, redução
da diminuição do porcentual de pacientes que necessitam de correção orto-
cirúrgica, redução significativa das extrações para a correção do trespasse
horizontal, menor quantidade de movimentação dentaria na fase corretiva e
melhora da auto-estima do paciente
11,68
.
Tratamento da Classe II com extrações
As extrações dentárias são amplamente utilizadas em ortodontia.
Existem registros de sua utilização com a finalidade estética de corrigir
apinhamentos dos dentes anteriores desde o século XVIII.
Entre as principais indicações de extração dentária na má oclusão de
Classe II estão: 1- a biprotrusão, em especial aquelas que possuem protrusão
do lábio superior, com os dentes inferiores e a mandíbula bem
posicionados
40,175,180
, 2- presença de apinhamento
6,67,180
; 3- correção da
relação molar
177,180
; 4- crescimento vertical
192
.
Revisão da Literatura
16
Quando a decisão tende para a extração, há ainda que se decidir qual
dente seria preferencial, de acordo com benefícios mecânicos que poderiam
promover. A decisão depende dos seguintes fatores: 1. A gravidade da má
oclusão; 2. O crescimento dos maxilares; 3. Idade do paciente
170
. A decisão
poderá então contemplar a extração de dois pré-molares superiores ou de
quatro pré-molares, sendo que dois são no arco superior e dois no arco inferior.
Obviamente a presença de apinhamento considerável é um dos
principais critérios para a decisão do protocolo de extração de pré-molares.
Porém, há outros parâmetros que também devem ser levados em
consideração: protrusão labial, inclinação dos incisivos, tipo de mecânica que
vai ser utilizada, potencial de crescimento do paciente e a severidade da
discrepância ântero-posterior e vertical
20
.
A realização da extração de somente dois pré-molares superiores está
geralmente indicada quando não há apinhamento ou discrepância
cefalométrica no arco dentário inferior
21,154
. Já, a utilização da mecânica de
extrações de quatro pré-molares na Classe II está indicada quando o arco
dentário apresenta apinhamento dentário, discrepância cefalométrica ou uma
combinação destas características e quando o paciente ainda se encontra na
fase de crescimento
6,21,177
.
2.3 ESTABILIDADE DA CORREÇÃO DA CLASSE II
Os fatores que influenciam a estabilidade da correção da má oclusão de
Classe II são diversos, e as recidivas que podem ocorrer podem ser tanto
esqueléticas
191
como dentárias
49
. A recidiva dentária pode ser atribuída a uma
tensão residual no ligamento periodontal, falta de adaptação funcional à nova
posição, à tendência de crescimento e interferências funcionais
158.
A falta de
selamento labial e a postura incorreta da língua apresentam-se também
associadas à recidiva dentária. Além disso, a utilização de elásticos
intermaxilares, pode gerar mordida dupla, considerada também como causa de
recidiva
136,158
. Esse fato demonstraria uma atividade muscular desequilibrada,
demonstrando o insucesso do tratamento.
Revisão da Literatura
17
Estabilidade da correção da Classe II sem extrações
O primeiro estudo cefalométrico para avaliar os resultados do tratamento
ortodôntico foi realizado em 1938 por BRODIE et al
31
. Os autores observaram
que a utilização de elásticos intermaxilares provocava alterações no plano
oclusal, mas este exibia uma tendência a retornar à sua posição original inicial.
A correção da Classe II ocorre principalmente por alterações
dentoalveolares, sendo a rotação horária da mandíbula um dos fatores
desfavoráveis mais citados para que ocorra a recidiva do trespasse
horizontal
129,188
.
Numa mostra de 20 pacientes, LITOWITZ
109
, em 1948, estudou o
movimento dos incisivos inferiores e de molares superiores e inferiores durante
e após o tratamento de más oclusões de Classe I e II, com a mecânica de
edgewise. Os resultados mostraram que há uma rotação horária da mandíbula
provocada pela distalização e a extrusão dos molares superiores durante o
tratamento. Além, disso existe uma tendência forte à recidiva da relação molar
inicial, sendo que esses dentes tendem a retornar em direção a sua posição
original. Desse modo, os molares readquirem suas inclinações axiais, ocorre
uma rotação anti-horária da mandíbula e um aumento do trespasse vertical. Os
incisivos inferiores também mostraram a mesma tendência à recidiva em longo
prazo.
Segundo os estudos em longo prazo de SADOWSKI; SAKOLS
156
, 1982,
a recidiva das relações dentárias podem ocorrer em 72% dos casos tratados
ortodonticamente. Segundo os autores, o aumento moderado do trespasse
horizontal e vertical foram os responsáveis, na maioria dos casos, por esta
recidiva. Além disso, as alterações oclusais pós-tratamento ocorrem
principalmente logo após o término do tratamento, observando-se até 90%
destas alterações nos seis primeiros meses pós-tratamento
137
. Concordando
com os resultados reportados previamente por BRESONIS; GREWE
29
, em
1974. Os autores deste estudo constataram que os casos de Classe II, divisão
1, demonstraram a maior recidiva do trespasse vertical e horizontal em relação
aos outros tipos de má oclusão estudados. Entretanto, essa recidiva, em
média, não excedeu 2mm em nenhuma das duas variáveis, considerando-se
dentro dos limites clinicamente aceitáveis.
Revisão da Literatura
18
Alguns trabalhos também demonstraram que existe uma correlação
positiva significante entre a recidiva do trespasse vertical e horizontal com a
quantidade de correção durante o tratamento, ou seja, quanto maior a redução
do trespasse horizontal ou vertical durante o tratamento maior seria a tendência
à recidiva
29,89,156,178
. De acordo com estes resultados há necessidade de
sobrecorreção do trespasse horizontal e do trespasse vertical ao final do
tratamento.
Adicionalmente, NASHED; REYNOLDS
126
, em 1989, constataram
também que os incisivos inferiores, que foram vestibularizados durante o
tratamento, exibiram uma recidiva em direção a sua inclinação pré-tratamento.
Entretanto, outros autores
125
, sugerem que nos casos de Classe II, divisão 1, a
vestibularização dos incisivos inferiores pode permanecer estável em alguns
casos em que os incisivos inferiores tenham sido lingualizados por um hábito
de sucção de polegar, ou interposição de lábio inferior.
Quanto á relação molar, a tendência à recidiva, é atribuída ás
adaptações dentoalveolares, principalmente em decorrência de uma
mesialização excessiva dos molares superiores após o tratamento
57
. Assim
também, PANCHERZ; ANEHUS-PANCHERZ
134
em 1980, verificaram que a
recidiva da relação molar, apresentava-se associada a uma intercuspidação
instável ao final do tratamento. Evidenciou-se também, uma rápida irrupção dos
molares superiores, após o tratamento enquanto que a irrupção dos molares
inferiores apresentou-se menos pronunciada
56
. Segundo outros autores, apesar
de apresentar uma tendência à recidiva, a relação molar de Classe II, se
mantém estável após a correção, não se relacionando ao fato do tratamento ter
sido realizado com ou sem extrações
109,178
.
Os aparelhos ortopédicos são capazes de influenciar a direção de
crescimento do complexo facial, porém, o padrão de crescimento retoma sua
direção de crescimento natural após o tratamento. A maxila demonstra um
deslocamento em direção oposta à aplicação da força, ou seja, para anterior e
para baixo
56,64
. Tem sido demonstrado que a rotação horária do complexo
maxilar é instável e tende à recidiva quando a força extrabucal é interrompida.
Portanto, quanto menor a rotação horária do complexo maxilar, mais estável
será a retração maxilar após o tratamento
11
A relação maxilomandibular
também apresenta alterações, verificada pelo aumento do ângulo ANB e NAP
Revisão da Literatura
19
na fase pós-tratamento. Esse aumento se deve, à redução do crescimento
mandibular, enquanto que a maxila retoma o seu desenvolvimento normal após
a remoção dos aparelhos
62
.
Após o tratamento com aparelho extrabucal cervical, pode ocorrer uma
suave rotação horária da mandíbula, com maior aumento do ângulo do plano
mandibular
187
. Porém, a rotação mandibular associada a esta terapia é
temporária na maioria dos pacientes que se encontram em fase de
crescimento
55
.
Assim como o tratamento ortopédico com aparelhos funcionais, o
tratamento ortodôntico com aparelhos fixos apresenta efeitos
predominantemente dentoalveolares
91,136,188,190
que levam à correção da má
oclusão de Classe II. Entretanto, a interrupção de um desenvolvimento dentário
desfavorável juntamente com uma melhora do padrão muscular e da relação
oclusal podem influenciar o padrão de crescimento da maxila e mandíbula, com
uma melhora continua na fase pós-tratamento
187
. Portanto, pode-se esperar a
estabilidade das alterações ortopédicas, principalmente relacionados ao
crescimento e posicionamento da mandíbula, quando existe um equilíbrio
funcional e estrutural no novo padrão homeostático estabelecido
11,45
.
Compulsada a literatura, verifica-se que maioria dos efeitos dos
aparelhos ortopédicos são temporários
7,45,57,91,106,129,188,190,191
, fato que não
compromete o sucesso do tratamento a longo prazo, uma vez que os
ortodontistas não corrigem dimensões e sim o relacionamento das estruturas
dentárias e esqueléticas. Além disso, a correção da Classe II ocorre por
diversas alterações de natureza dentária e esquelética que se somam para
alcançar uma oclusão equilibrada e uma face harmoniosa
Estabilidade da correção da Classe II com extração de pré-molares
O tratamento da Classe II com extrações é realizado mais
freqüentemente no final da dentadura mista, ou numa faixa etária mais
avançada, na dentição permanente completa, quando o potencial de
crescimento do paciente é mínimo ou esta finalizando. Portanto, os resultados
obtidos são dependentes exclusivamente de modificações compensatórias
dentoalveolares e, a recidiva das características iniciais da má oclusão é
Revisão da Literatura
20
principalmente dentária, pois nenhuma ou poucas alterações esqueléticas são
obtidas durante o tratamento. O crescimento desfavorável como fator de risco
para a recidiva é limitado ou está ausente nestes pacientes.
Sendo que são poucas as pesquisas realizadas sobre o tratamento com
extração de dois pré-molares
9,34,89,115
não há relatos na literatura no que se
refere à estabilidade da correção discrepância ântero-posterior com este
protocolo de extrações em relação ao tratamento com extrações de quatro pré-
molares. Uma vez que a principal diferença entre os dois protocolos localiza-se
na realização de duas extrações inferiores a menos, nos casos tratados com
extrações de dois pré-molares superiores, parece lógico esperar que estes
casos apresentem uma menor movimentação dentária com o tratamento,
diminuindo o risco de recidiva, em relação ao tratamento realizado com quatro
extrações
89,126
.
Comparando o protocolo de extrações de dois pré-molares superiores
com o protocolo de extrações de dois pré-molares superiores e dois pré-
molares inferiores, a correção da má oclusão de Classe II completa com duas
extrações na maxila permite obter uma maior proporção de sucesso das
relações oclusais.
28,88
.
Em casos de Classe II divisão 1, sem apinhamento inferior a extração de
quatro pré-molares pode não ser a melhor escolha por exigir maior controle
mecânico de ancoragem, um maior controle do trespasse vertical
67
além de
muita cooperação dos pacientes. É nestes casos que a extração de somente
dois pré-molares superiores
28,67,89,115
, torna-se uma opção para a redução do
trespasse horizontal excessiva e correção da relação dos caninos, porém,
finalizando em relação Classe II de molares. A estabilidade da correção ântero-
posterior pode ser favorecida nestes casos, pois a relação molar de Classe II
inicial não será modificada durante o tratamento.
Tem que ser considerado também que quanto mais avançada é a idade
do paciente, a correção da relação ântero-posterior dos arcos dentários torna-
se mais difícil, principalmente quando se planeja corrigir a relação molar,
dificultando enormemente a mecânica e aumentando o tempo de
tratamento
6,89,117
. Porém, sempre que mais de um protocolo de tratamento
pode ser utilizado na correção de um mesmo tipo de má oclusão, a decisão
Revisão da Literatura
21
deverá recair sobre o protocolo que se mostra mais eficiente, e que propicia
resultados mais estáveis a longo prazo.
Estabilidade da correção do apinhamento
Uma questão envolvendo o tratamento e a estabilidade da Classe II que
tradicionalmente sustenta muito debate são as extrações dentárias inferiores.
É uma visão comum aceitar que o tratamento sem extrações dentárias, em que
a expansão do arco dentário inferior e a vestibularização dos incisivos para
corrigir o apinhamento ou uma curva de Spee acentuada pode comprometer os
resultados do tratamento em longo prazo
177
. Dessa forma, a concepção da
maior dificuldade em manterem-se os resultados obtidos leva os profissionais a
procurarem diferentes abordagens terapêuticas. Por outro lado, as extrações
de pré-molares no arco inferior para obter a retração e verticalização dos
incisivos inferiores sobre o osso basal tornam mais difícil a correção do
trespasse horizontal, trespasse vertical e discrepância ântero-posterior na má
oclusão de Classe II
28,89
. Entretanto, o segmento ântero-inferior é descrito
como o segmento mais provável de exibir recidiva após o tratamento
ortodôntico ativo e a remoção da contenção
60,61,177
.
Numa perspectiva histórica, era uma crença comum que as extrações
dos pré-molares durante o tratamento ortodôntico garantiam a estabilidade do
alinhamento dos incisivos. Após examinar 70% de seus pacientes após 6.5
anos de prática ortodôntica, durante o qual seguiu a filosofia de ANGLE,
TWEED
177
, em 1944, verificou que somente vinte por cento dos seus pacientes
alcançaram os seus objetivos do tratamento ortodôntico: estabilidade dos
resultados obtidos, saúde dos tecidos periodontais, eficiência mastigatória e
estética facial. Após essa experiência, TWEED começou a tratar casos
similares de biprotrusões dentárias com e sem extrações de pré-molares, e
verificou que, quando os incisivos inferiores se encontravam corretamente
verticalizados no osso basal (somente obtido por meio de extrações) os casos
não apresentavam recidiva marcante após um ano da remoção das
contenções.
Em 1976, RIEDEL
150
sugeriu que a remoção dos pré-molares inferiores
“nem sempre, e talvez não comumente se encontre relacionada com a
Revisão da Literatura
22
minimização do apinhamento dos incisivos inferiores em longo prazo”. Foi com
essa argumentação que se promoveu uma mudança em direção à abordagem
não-extracionista do tratamento ortodôntico, que antes se baseava no dogma
de que as extrações de pré-molares inferiores ofereciam estabilidade do
alinhamento dos incisivos.
LITTLE; WALLEN; RIEDEL
113
, em 1981, avaliaram a recidiva do
apinhamento ântero-inferior em 65 pacientes Classes I e II tratados com
extrações dos quatro primeiros pré-molares após 10 anos da remoção da
contenção. Eles reportaram uma proporção de sucesso (isto é, um índice de
irregularidade abaixo de 3.5mm) em menos de 30% dos pacientes, sendo que
20% apresentaram apinhamento marcante. Pôde-se concluir que nenhum
parâmetro singular, como gênero, idade, classificação de Angle, tempo de uso
da contenção, ou valores derivados da análise de modelo, foram úteis para
predizer a estabilidade futura. Da mesma forma, as combinações desses
parâmetros também provaram ser de pouco valor na predição dos resultados
em longo prazo. A estenderam o período de observação de 10 para 20 anos
após a remoção da contenção inferior
112
, a proporção de sucesso deteriorou
para 10% da amostra.
Uma complementação do trabalho de 1981
113
objetivou esclarecer se
existe alguma relação entre valores cefalométricos ou de modelos e a recidiva
do apinhamento ântero-inferior. SHIELDS; LITTLE; CHAPKO
163
, em 1985,
concluíram que nenhum parâmetro cefalométrico específico ou a combinação
dos valores cefalométricos pré ou pós-tratamento foram capazes de predizer a
irregularidade dos incisivos inferiores em longo prazo.
Os estudos da Universidade de Washington
112,113,163
são o resultado da
coleta de mais de 800 conjuntos de exames de pacientes por mais de 40 anos,
e mostram resultados preocupantes das extrações dentárias sobre a
estabilidade dos incisivos inferiores em longo prazo. Apesar de se alcançar
normas cefalométricas sugeridas e aceitas, e apesar de se aderir aos padrões
clínicos usuais de forma do arco, trespasse vertical e horizontal, pode-se
concluir que as extrações no arco inferior não asseguram o correto alinhamento
dos incisivos inferiores em longo prazo.
As alterações em longo prazo de 96 pacientes com Classe I ou II,
tratados com ou sem extrações, após o mínimo de 12 anos da remoção das
Revisão da Literatura
23
contenções, foram analisadas por SADOWSKY; SAKOLS
156
, em 1982. Ao
início do tratamento, 35% dos casos apresentavam apinhamento ântero-inferior
não-aceitável clinicamente (maior que 3mm), enquanto que após o período de
acompanhamento, esse valor foi de 15%, apresentando, dessa forma, um
quadro mais positivo do alinhamento dos incisivos inferiores
113
.
Um ano depois, UHDE; SADOWSKY
178
conduziram uma pesquisa em
busca dos fatores que podem influenciar a estabilidade do alinhamento dos
incisivos inferiores 20 anos após a remoção da contenção. Para tanto,
selecionaram 72 pacientes da amostra do trabalho anterior
156
. Nenhuma
diferença significante no apinhamento ântero-inferior foi observada entre os
tratamentos com ou sem extrações de pré-molares, para as más oclusões
Classe I e II. O seu modelo de regressão (alterações após a remoção da
contenção da distância intercaninos superior e inferior, distância intermolares
superior e inferior, trespasse horizontal, trespasse vertical, relação molar e
apinhamento ântero-superior) conseguiu explicar 41% da variabilidade
encontrada na sua população de pacientes. A distância intercaninos inferior foi
o fator responsável por 12.5% da variabilidade.
GLENN; SINCLAIR; ALEXANDER
64
, em 1987, avaliaram 28 casos
tratados ortodonticamente sem extrações de pré-molares (14 casos com
Classe I, e 14 casos com Classe II, divisão 1) 8 anos após a remoção da
contenção. Os seus resultados foram comparados ao trabalho de LITTLE;
WALLEN; RIEDEL
113
, de casos tratados com extrações. É interessante notar
que a quantidade de irregularidade dos incisivos inferiores foi mais que o dobro
nos casos tratados com extrações de pré-molares (2.9mm), comparado aos
casos tratados sem extrações (1.2mm). Entretanto, deve-se salientar que o
apinhamento inicial de sua amostra tratada sem extrações (2.9mm) diferia
grandemente da amostra tratada com extrações
113
(7.3mm).
PAQUETTE; BEATTIE; JOHNSTON
138
, em 1992, ao compararem em
longo prazo duas amostras de Classe II, divisão 1, considerados “limítrofes”,
verificaram que o tratamento sem extrações produziu uma dentadura mais
protruída cerca de 2 mm tanto ao final como 14 anos após a remoção da
contenção. Como resultado, as duas alternativas produziram alterações pós-
tratamento bastante semelhantes quanto ao apinhamento dos incisivos
inferiores. Metade dos pacientes tratados sem extrações e três quartos dos
Revisão da Literatura
24
pacientes tratados com extrações apresentaram apinhamento dos incisivos
inferiores menor que 3.5mm, demonstrando uma estabilidade relativa.
LUPPANAPORNLARP; JOHNSTON
117
, em 1993, compararam os
resultados 15 anos após o final do tratamento ortodôntico com e sem extrações
de 62 pacientes com Classe II “não-limítrofes”. Como resultados, encontraram
que as mudanças ocorridas em longo prazo foram essencialmente as mesmas,
morfológica ou funcionalmente. O índice de irregularidade de LITTLE foi de
2.6mm no grupo tratado com extrações e de 3.1mm no grupo tratado sem
extrações. Sendo assim, concluíram que não existe a preocupação ou
urgência de alguns clínicos por alternativas de tratamento a despeito das
extrações de pré-molares.
ARTUN; GAROL; LITTLE
5
não verificaram diferença estatística na
estabilidade do alinhamento ântero-inferior no tratamento de pacientes com
Classe II, divisão 1, com ou sem extrações de pré-molares. Foram
selecionados os casos tratados com sucesso e avaliados 14 anos após a
remoção da contenção. Na amostra tratada sem extrações a recidiva do
apinhamento chegou a 3.36mm, excedendo o apinhamento inicial de 2.77mm,
e a recidiva dos pacientes tratados com extrações foi de 4.05mm, chegando
próximo ao valor pré-tratamento de 5.27mm. Os autores concluem que as
chances de se manter o alinhamento dos incisivos é menor do que 50%,
apesar dos bons resultados oclusais ao final do tratamento. Ressaltaram que
o aumento da distância intercaninos durante o tratamento e a sua diminuição
após a remoção da contenção se encontravam associados à recidiva.
BUSATO
34,90
, em 2003, comparou a estabilidade do apinhamento
ântero-inferior em 66 pacientes com Classe II tratados com extrações de dois
ou de quatro pré-molares. Apesar de ocorrer vestibularização suave dos
incisivos inferiores com o protocolo de extrações de dois pré-molares,
passados 5 anos do término do tratamento, as alterações no alinhamento dos
incisivos inferiores, no comprimento e na largura do arco inferior foram
semelhantes entre os grupos. Os resultados sugerem e corroboram a
tendência da ortodontia contemporânea, da não realização de extrações de
pré-molares com a intenção única de corrigir discrepâncias cefalométricas ou
de assegurar maior estabilidade dos resultados
60,61,113,163
.
Revisão da Literatura
25
Estabilidade da correção do Trespasse Horizontal
A má oclusão de Classe II, divisão 1 se caracteriza por um trespasse
horziontal acentuado, dessa forma um dos procedimentos mais comuns
durante o tratamento é a sua redução. Por outro lado, a estabilidade dessa
característica depende de fatores do diagnóstico e das formas de intervenção
utilizadas.
As avaliações em longo prazo da correção do trespasse horizontal
apresentam resultados conflitantes. Alguns autores afirmam que a Classe II
apresenta mais recidiva no trespasse horizontal que as outras más
oclusões
29,113
. Outros autores concluem que a recidiva do trespasse horizontal
independe do tipo de má oclusão
49,178
ou mesmo se foram realizadas extrações
dentárias
55,138,139
.
BRESONIS; GREWE
29
, em 1974, constataram que a recidiva do
trespasse vertical e horizontal era maior na Classe II em relação aos outros
tipos de má oclusão. Os resultados mostraram que na Classe I a recidiva do
trespasse horizontal foi de 5% enquanto que na Classe II, divisão 1, a recidiva
foi de 10%. Entretanto a recidiva, em média, não excedeu 2mm, considerando-
se dentro dos limites clinicamente aceitáveis.
EL-MANGOURY
49
, em 1979, avaliou a estabilidade do trespasse
horizontal e vertical em 30 pacientes tratados com extrações dos pré-molares
(12 portadores de Classe I e 18 portadores de Classe II) e 20 pacientes Classe
II tratados sem extrações. Após 2 anos da remoção da contenção, ao
comparar os pacientes que apresentaram recidiva com os que se mantiveram
estáveis, não verificou diferenças na quantidade de recidiva entre a Classe I e
a Classe II, ou se foram realizadas ou não extrações dentárias.
UHDE; SADOWSKY; BEGOLE
178
, em 1983, avaliaram a estabilidade do
tratamento ortodôntico 12 anos após a remoção da contenção, numa amostra
composta por 72 casos de má oclusão de Classe I e II, tratados sem e com
extrações dos pré-molares. De modo geral, as relações dentárias tenderam a
retornar aos valores iniciais, mas ainda preservou-se boa correção. Houve
uma tendência não-significante de aumento do trespasse horizontal após a
remoção dos dispositivos de contenção. O valor médio da recidiva do
trespasse horizontal de 0.5 e 0.97mm para os casos de Classe I e II,
Revisão da Literatura
26
respectivamente. O valor médio da recidiva do trespasse horizontal nos casos
tratados sem extrações foi de 0.8mm, comparado a 0.63mm nos casos com
extrações dentárias.
Enquanto à estabilidade da correção da relação molar ele, Houve uma
tendência significante dos molares retornarem a sua posição inicial após o
tratamento, mas segundo, UHDE
178
, não há diferença significante no potencial
de recidiva da relação de Classe II entre os grupos tratados com e sem
extração. Mesmo que as alterações que ocorrem nas posições dentárias após
o tratamento são consideráveis, a maioria destas alterações ocorre devido ao
crescimento das bases ósseas. De acordo com esa lógica, o crescimento
maxilar é responsável pela movimentação para mesial dos primeiros molares
superiores
63
, enquanto que a rotação em sentido horário da mandíbula
contribui para a recidiva da relação molar de Classe II. Porém, o
posicionamento distal da maxila alcançado durante o tratamento permanece
mais estável quando o tratamento é realizado com extrações
46
.
NASHED; REYNOLDS
126
, em 1989, tencionaram analisar os fatores que
pudessem predizer o sucesso para a redução do trespasse horizontal após 2
anos de finalizado o tratamento ortodôntico. Ao avaliar 50 pacientes com
Classe II acentuada (10 a 15mm), envolvendo casos tratados sem ou com
extrações dentárias e incluindo aparelhos fixos e removíveis, 25% da correção
do trespasse horizontal recidivou. Os casos em que o valor do trespasse
diminuiu para 4mm ou menos apresentaram maior recidiva. Apesar de não
poder predizer características pré-tratamento do sucesso ou falha na redução
do trespasse horizontal, constataram que quanto maior a redução deste
durante o tratamento, maior a recidiva. Os incisivos superiores que foram
inclinados para palatino e os incisivos inferiores que foram inclinados para
vestibular durante o tratamento exibiram recidiva em direção aos valores
iniciais, e foram correlacionados à recidiva do trespasse horizontal. No
entanto, os incisivos inferiores que foram lingualizados durante o tratamento e
após o tratamento apresentaram recidiva, contribuíram para o abrandamento
da recidiva ântero-posterior.
PAQUETTE; BEATTIE; JOHNSTON
138
, em 1992, compararam 63
pacientes com Classe II, divisão 1, tratados com e sem extrações de pré-
molares, após 14.5 anos da remoção do aparelho. Os pacientes foram
Revisão da Literatura
27
selecionados pela análise discriminante de serem igualmente suscetíveis às
duas estratégias (“limítrofes”). Em longo prazo, o padrão de recidiva foi
essencialmente idêntico aos dois grupos, não relacionado com os efeitos do
tratamento, mas sim, com o crescimento diferencial da mandíbula em relação à
maxila.
No ano seguinte, devido à preocupante busca dos ortodontistas por
formas de tratamento sem extrações, às vezes mesmo naqueles pacientes com
protrusão dentária ou apinhamento acentuado, LUPPANAPORNLARP;
JOHNSTON
117
compararam os resultados 15 anos após o final do tratamento
ortodôntico com e sem extrações de 62 pacientes com Classe II “não-
limítrofes”. Utilizando este critério de seleção, as indicações para se extrair ou
não os pré-molares foram inequívocas e sem críticas
138
. Os autores
observaram que muitos dos componentes dentários da correção da relação
molar e do trespasse horizontal apresentaram uma correlação significante com
o crescimento ântero-posterior e/ou deslocamento da mandíbula. O
deslocamento mesial dos dentes no grupo com extrações foi significativamente
maior. Dessa forma, o resultado ortodôntico em longo prazo pode ser visto
como uma compensação dentoalveolar para o padrão de crescimento e/ou
deslocamento mandibular pós-tratamento combinado com o impacto do
tratamento escolhido pelo clínico.
FIDLER et al.
55
, em 1995, verificaram semelhança na estabilidade de
pacientes com Classe II tratados com ou sem extrações de pré-molares, após
14 anos da remoção da contenção. Oitenta e oito pacientes foram
selecionados utilizando-se o “sucesso do tratamento” como critério de seleção.
A relação molar e o trespasse horizontal experimentaram recidiva suave que,
embora com diferença estatística, apresentaram pouca repercussão clínica.
Os autores não encontraram nenhuma característica cefalométrica inicial, final
ou de alterações com o tratamento associado com a recidiva da trespasse
horizontal. As alterações esqueléticas após o término do tratamento também
não influenciaram o aumento deste trespasse. Foi verificada associação,
entretanto, com a recidiva da intercuspidação dos dentes posteriores, recidiva
do trespasse vertical, e a vestibularização dos incisivos superiores e
lingualização dos incisivos inferiores após o final do tratamento ortodôntico.
Revisão da Literatura
28
Em um estudo de SIQUEIRA
166
, em 1997, dos 48 pacientes estudados,
30 apresentaram recidiva da correção do trespasse horizontal de pelo menos
0.5mm após 5 anos do término do tratamento. Todos os pacientes
apresentavam má oclusão de Classe II, divisão 1, e foram tratados com
extrações dos quatro primeiros pré-molares. Os pacientes que apresentaram
estabilidade da correção do trespasse horizontal compuseram o grupo controle.
Como resultado, ocorreram alterações nas inclinações dos incisivos superiores
e inferiores nos pacientes que apresentaram recidiva do trespasse horizontal,
embora não estatisticamente significantes. As medidas cefalométricas que
avaliam o crescimento também não demonstraram diferenças significantes
entre os grupos.
PARKINSON et al.
139
, em 2001, procuraram identificar o relacionamento
entre a oclusão dos dentes posteriores e a estabilidade de algumas
características oclusais. Vinte e três pacientes com Classe I e 26 pacientes
com Classe II, tratados com extrações de quatro pré-molares, foram avaliados
14 anos após a finalização do tratamento. A relação molar permaneceu
imutável em ambas as classes e, no entanto, houve recidiva do trespasse
horizontal. Verificou também a existência de correlação positiva entre o
aumento do trespasse horizontal e do trespasse vertical (r = .47), assim
também, houve correlação negativa entre a área de contato oclusal dos dentes
posteriores e o trespasse vertical, concluíram que indiretamente a área de
contato oclusal pode se encontrar relacionada com a recidiva do trespasse
horizontal.
LUNARDI
116
, em 2003, avaliou cefalometricamente a estabilidade do
trespasse horizontal em 27 pacientes com Classe I e II de Angle tratados com
extrações de quatro pré-molares. Após cinco anos do final do tratamento,
observou-se recidiva de 18% do trespasse horizontal inicial, no entanto, sem
apresentar diferença estatística. Verificou-se correlação positiva entre a
quantidade de correção do trespasse horizontal e sua subseqüente recidiva. A
vestibularização dos incisivos superiores, lingualização dos incisivos inferiores
e o aumento do ângulo interincisivos foram relacionados com o aumento do
trespasse horizontal. Não houve associação da recidiva do trespasse
horizontal com as alterações esqueléticas após o tratamento ortodôntico.
Revisão da Literatura
29
Estabilidade da correção do Trespasse Vertical
A maior freqüência do trespasse vertical acentuado em pacientes com
má oclusão de Classe II direcionou os trabalhos enfocando a sua correção e
estabilidade dos resultados. Em especial, devido às extrações de pré-molares
promoverem alterações distintas no relacionamento dentoesquelético,
despertou-se particular interesse sobre as suas conseqüências em longo
prazo.
COLE
42
, em 1948, verificou em 21 pacientes tratados com a mecânica
Edgewise que o trespasse vertical acentuado tende a aumentar em longo
prazo nos pacientes em que o tratamento foi realizado com as extrações dos
quatro primeiros pré-molares. O aumento do trespasse vertical foi atribuído à
posição mais anterior dos molares inferiores para o espaço das extrações. O
autor verificou correlação entre a diminuição do ângulo do plano mandibular e o
aumento do trespasse vertical.
LEVIN
107
, em 1977, avaliou a estabilidade do trespasse vertical e
horizontal em 30 pacientes, com más oclusões de Classe I e II, um ano após a
remoção da contenção. Todos os pacientes foram tratados pela técnica de
BEGG
17
e foram realizadas as extrações de quatro pré-molares. A recidiva do
trespasse vertical pode ser relacionada com os seguintes fatores: rotação anti-
horária do plano oclusal após o término do tratamento, aumento do trespasse
horizontal, verticalização dos incisivos inferiores e o aumento do ângulo
interincisivos. O crescimento do côndilo no sentido vertical se relacionou com o
aumento do trespasse vertical acentuado, enquanto que o crescimento em
direção sagital foi associado com a sua estabilidade. A correção do trespasse
horizontal apresentou maior estabilidade que a correção do trespasse vertical
acentuado.
Em seu artigo de revisão sobre os trabalhos realizados na UCLA
(“University of California, Los Angeles”) e na “Loma Linda University”, ENGEL
et al.
52
, em 1980, reportaram um correlação direta da recidiva do trespasse
vertical com o ângulo interincisivos. Os casos finalizados com um ângulo
interincisivos entre 125
o
e 135º apresentaram maior estabilidade. Entretanto,
os casos que finalizavam com ângulos interincisivos extremos – menor que
125º ou maior que 135º – apresentaram maior recidiva do trespasse vertical.
Revisão da Literatura
30
Em adição, verificou-se que uma recidiva de 1mm pode ser esperada para uma
média de intrusão de 3mm. Dessa forma, podem-se esperar aproximadamente
dois terços da intrusão alcançada ao final do tratamento.
PINZAN
142
, em 1982, objetivou verificar as alterações do trespasse
vertical e das curvas de Spee e ocluso-incisal. Vinte e cinco pacientes com
Classe II, divisão 1, tratados com extrações de quatro pré-molares foram
comparados com 23 indivíduos não-tratados, possuidores de oclusão normal.
Ao avaliar os modelos de estudo 3 anos após o final do tratamento, verificou-se
recidiva significante do trespasse vertical acentuado e recidiva não-significante
da profundidade da curva de Spee. A curva ocluso-incisal, ao contrário,
apresentou diminuição espontânea não-significante. Contudo, considerou-se
satisfatória a correção do trespasse vertical em longo prazo.
UHDE; SADOWSKY; BEGOLE
178
, em 1983, estudaram como as
relações dentárias, medidas no modelo de estudo, se comportavam após o
tratamento ortodôntico. Os autores verificaram correlação significante entre a
diminuição do trespasse vertical durante o tratamento e o seu aumento após 12
anos de observação. Entretanto, não se observou relação da recidiva com o
tipo de má oclusão inicial e com a realização ou não de extrações.
HELLEKANT; LAGERSTRÖM; GLEERUP
78
, em 1989, ao comparar 20
pacientes com Classe II, tratados com extrações dos quatro primeiros pré-
molares, com outros 20 pacientes tratados sem extrações após 2 anos de
controle, encontraram equivalência entre os grupos em relação à recidiva do
trespasse horizontal e vertical. Os autores observaram que os casos com
estabilidade satisfatória do trespasse horizontal estavam associados com a boa
estabilidade da distância intercaninos e a angulação do incisivo inferior em
relação à linha A-Pog. Já os casos que apresentaram mais de 50% de recidiva
da quantidade de correção do trespasse vertical apresentaram diminuição da
distância intercaninos e lingualização dos incisivos inferiores.
KONDO
103
,em 1998, apresentou um artigo onde verificou-se a
estabilidade de dois casos de Classe II com trespasse vertical acentuado onde
foram realizadas extrações dos quatro primeiros molares. Em um caso o
período pós-contenção observado foi de 29 anos e no outro foi de 16 anos.
Para o autor, as características para um caso de Classe II com trespasse
vertical acentuado, em pacientes em crescimento, apresentar estabilidade são:
Revisão da Literatura
31
finalizar com os incisivos em uma relação topo a topo, terminar com o plano
oclusal funcional perpendicular à linha AB, proporcionar uma excelente
intercuspidação ao término do tratamento e promover um equilíbrio da
musculatura peribucal e da língua.
KIM; LITTLE
98
, em 1999, avaliaram a estabilidade da correção do
trespasse vertical acentuado em 62 pacientes com má oclusão de Classe II,
divisão 2 (29 pacientes tratados sem extrações e 23 tratados com extrações de
quatro pré-molares), após um período médio de 15 anos de observação. Os
resultados mostraram que as extrações dentárias não causaram maior recidiva
do trespasse vertical acentuado. Casos que apresentavam os incisivos
superiores e inferiores verticalizados ao início do tratamento possuíam também
maior trespasse vertical inicial, e demonstraram uma tendência de retornar ao
seu relacionamento original, quando avaliados em longo prazo. Pela análise
de regressão múltipla, o trespasse vertical acentuado inicial foi selecionado
como o fator mais importante a fim de prever a estabilidade do trespasse
vertical.
KAWAUCHI
96
, em 1999, estudou o relacionamento dos fatores
esqueléticos e dentários envolvidos com a recidiva do trespasse vertical
acentuado 5 anos após o tratamento ortodôntico. Para tanto, foram avaliados
48 jovens com Classe I e II, divisão 1, tratados com extrações dos quatro
primeiros pré-molares. Os fatores dentários relacionados com a recidiva do
trespasse vertical acentuado foram o trespasse horizontal acentuado, a
movimentação dos incisivos e dos molares e o ângulo interincisivos. O fator
esquelético que apresentou correlação significante foi a altura facial anterior
total. Verificou-se uma correlação direta da quantidade de correção com a
quantidade de recidiva do trespasse vertical.
PARKINSON et al.
139
, em 2001, avaliaram a relação entre a oclusão dos
dentes posteriores com as alterações oclusais após o tratamento ortodôntico.
Como resultado, verificaram que os pacientes com as maiores áreas de contato
entre os dentes posteriores ao final do tratamento obtiveram menor aumento do
trespasse vertical em longo prazo. Para os autores, os pacientes com maior
contato oclusal entre os dentes posteriores ao final do tratamento
experimentam menor acomodação da oclusão no sentido vertical. Dessa
forma, pode-se esperar menor aumento do trespasse vertical.
Revisão da Literatura
32
Como a manutenção de uma curva de Spee suave é um importante fator
para a longevidade da correção do trespasse vertical acentuado, SHANNON;
NANDA
162
, em 2004, se propuseram a avaliar os fatores associados com a sua
estabilidade 2 anos após o tratamento. Cinqüenta pacientes, entre más
oclusões de Classe I, e Classe II, divisão 1 e 2, foram selecionados. Em 20
pacientes foram realizadas extrações dentárias. Ao início do tratamento,
verificou-se correlação positiva entre o trespasse vertical e o trespasse
horizontal com as curvas de Spee acentuadas. Para os autores, isso poderia
sugerir que, na ausência de contato oclusal entre os incisivos, eles continuaram
a se desenvolverem verticalmente, e dessa forma aprofundando a curva
161
. A
mesma explicação torna-se válida para o fato de que os pacientes com Classe
II apresentavam curvas mais profundas em relação aos pacientes com Classe
I. Contudo, apesar da correlação existente entre a quantidade de correção da
curva de Spee e a sua recidiva, não se observou diferença significante entre as
diferentes classes de más oclusões. Além disso, apesar de o tratamento com
extrações resultar em verticalização dos incisivos inferiores e aumento do
ângulo interincisivos, e o tratamento sem extrações ocasionar vestibularização
dos incisivos inferiores e diminuição do ângulo interincisivos, não houve
diferença na recidiva da curva de Spee.
Diante da revisão realizada, a avaliação da estabilidade do tratamento
da Classe II sem extrações e com extração de quatro pré-molares encontra-
se bem documentada na literatura, entretanto, os fatores relacionados à
recidiva ortodôntica são contraditórios. Observa-se que diversos fatores
influenciam na estabilidade da correção da Classe II e, o potencial de recidiva
não está diretamente relacionado ao fato de o tratamento ter sido realizado
com ou sem extração de pré-molares. O restabelecimento de uma oclusão
funcional normal, em harmonia com um adequado padrão funcional de toda a
musculatura peribucal e da língua, assim como da inclinação axial e angulação
normal dos dentes, parecem favorecer à manutenção dos resultados obtidos ao
final do tratamento.
Embora o tratamento da Classe II, realizada com extração de pré-
molares seja amplamente aceita, considerando que as extrações podem variar
entre dois e quatro pré-molares, existe uma carência na literatura de estudos
que comparem a estabilidade a longo prazo da correção da Classe II por meio
Revisão da Literatura
33
de estes protocolos. Sendo que a estabilidade é um dos objetivos principais do
tratamento ortodôntico, considerou-se importante realizar a presente pesquisa
a fim de contribuir para o entendimento dos fatores relacionados à estabilidade
da correção do tratamento ortodôntico da Classe II, quando realizado utilizando
estes dois protocolos de extrações.
Proposição
Proposição
37
3. PROPOSIÇÃO
O objetivo deste trabalho é testar a seguinte hipótese nula: não há
diferença na estabilidade da correção das relações dentárias da Classe II
completa, realizado com duas ou com quatro extrações de pré-molares, em
longo prazo pós-tratamento. Para tanto serão utilizadas telerradiografias
laterais tomadas no início e ao final de tratamento e tomadas após um período
médio de 9,42 anos do término do mesmo. Serão também avaliadas as
influências das alterações de variáveis dentoalveolares e esqueléticas nos
resultados obtidos.
Material e
Métodos
Material e Métodos
41
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 MATERIAL
Para constituírem a amostra deste trabalho foram selecionados em
caráter retrospectivo, pacientes com má oclusão de Classe II completa, com
características semelhante, tratados com a extração de dois pré-molares
superiores ou de dois pré-molares superiores e dois pré-molares inferiores, nos
cursos de Pós-Graduação e Especialização da Disciplina de Ortodontia da
Faculdade de Odontologia de Bauru – USP.
A amostra constituiu-se de telerradiografias iniciais, finais e
telerradiografias de controle com um tempo médio de 9,42 anos pós-tratamento
(tabela 1), de um total de 60 pacientes, que foram então divididos em dois
grupos experimentais, grupo 1 e grupo 2, de acordo com o protocolo de
extrações utilizado para a realização do tratamento ortodôntico.
O grupo 1 foi composto por 30 pacientes sendo 17 do gênero masculino
(56,67%) e 13 do gênero feminino (43,33%), com idade inicial média de 12,87
anos (tabela 1) (mínima de 10,90 e máxima de 16, 62 anos) que apresentavam
má oclusão de Classe II completa. Dos 30 pacientes, 23 apresentavam Classe
II, Divisão 1 e 7 pacientes apresentavam Classe II, Divisão 2; e todos eles
foram tratados com a terapêutica utilizando extrações de dois pré-molares
superiores.
O grupo 2 foi constituído por 30 pacientes, 14 do gênero masculino
(46,66%) e 16 do gênero feminino (53,33%) com idade inicial média de 13,64
anos (tabela 1) (mínima de 10,75 e máxima de 20,37 anos). Neste grupo todos
os pacientes apresentaram má oclusão de Classe II, Divisão 1 completa, sendo
que estes foram tratados com extrações de dois pré-molares superiores e dois
inferiores. Ambos os grupos foram tratados com aparelho fixo, utilizando a
mecânica edgewise simplificada.
Os critérios básicos utilizados para a seleção da amostra dos grupos,
foram os seguintes: presença da relação molar de Classe II completa bilateral,
dentes permanentes até os primeiros molares, ausência de anodontias ou
dentes supranumerários, ao final do tratamento deveriam apresentar uma
redução do trespasse horizontal.
Material e Métodos
42
Foram compulsadas as fichas clínicas presentes nas pastas ortodônticas
de cada paciente para a obtenção de alguns dados adicionais relevantes para
a realização deste trabalho. A partir destas foram obtidas as datas de
nascimento, a data de início e término do tratamento. Assim também foram
obtidas as datas de obtenção das telerradiografias e modelos ortodônticos em
cada fase. Estes dados, em conjunto permitiram a avaliação exata da idade ao
início do tratamento, idade ao final de tratamento, assim como a duração do
mesmo.
Tabela 1: Média das idades iniciais e finais dos pacientes nos dois grupos e o
tempo médio de observação pós-tratamento.
Grupos
Idade Inicial
Média
Idade Final
Média
Tempo de
Observação
Pós-tratamento
G1 (Xp 2pré)
12,87 15,40 9,25
G2 (Xp 4pré)
13,64 16,21 9,58
4.2 MÉTODOS
4.2.1 Método cefalométrico
As telerradiografias obtidas foram realizadas de acordo com as normas
técnicas de obtenção e revelação preconizadas pela Disciplina de Radiologia
da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, com o
objetivo de padronizá-las. Desta forma a cabeça do paciente foi posicionada no
cefalostato de Broadbent
30
com os lábios em posição de repouso e em máxima
intercuspidação habitual. Como as telerradiografias foram obtidas em épocas
distintas, e em alguns casos com aparelhos diferentes, foi preciso realizar a
determinação da magnificação de cada aparelho radiográfico.
Traçados e medição das radiografias
Os traçados cefalométricos foram realizados em folhas de papel
"ultraphan" de 0,07mm de espessura e 17,5cm x 17,5cm, adaptadas nas
telerradiografias. O traçado anatômico e a demarcação dos pontos de
Material e Métodos
43
referência dento esqueléticos e tegumentares foram efetuados manualmente
pelo autor com lapiseira de 0,5mm, sobre um negatoscópio, em uma sala
escurecida. O traçado anatômico e os pontos de referência demarcados foram
digitalizados com o auxilio de uma mesa digitalizadora Numonics AccuGrid
XNT, modelo A30TL.F
1
, interligada a um microcomputador.
O programa utilizado para a medição das grandezas cefalométricas foi o
Dentofacial Planner 7.02
b
, efetuando-se por meio do mesmo, a correção da
magnificação da imagem radiográfica que variou entre 6% e 10,94%.
Traçado anatômico (figura 1)
Foram delimitadas as seguintes estruturas dento esqueléticas:
- Perfil da glabela e dos ossos nasais
- Sela túrcica
- Meato acústico externo
- Órbita
- Maxila
- Contorno da mandíbula
- Caninos superiores e inferiores
- Incisivos centrais e primeiros molares permanentes superiores e inferiores.
Para todas as estruturas bilaterais foi efetuado o traçado médio.
Pontos de referência (figura 1)
Os pontos de referência anatômicos foram demarcados seguindo as
especificações de KROGMAN
104
, RIOLO
152
, MCNAMARA
121
, JACOBSON
87
,
LEGAN
105
e STEINER
169
.
1- S (sela túrcica): o ponto mais central da sela túrcica;
2- N (násio): o ponto mais anterior da sutura frontonasal;
3- Or (orbitário): a média dos pontos mais inferiores das margens inferiores
das órbitas;
1
Numonics Corp., Montgomeryville, Pennsylvania, United States of America.
b
Dentofacial Planner Software Inc., Toronto, Ontario, Canada
Material e Métodos
44
4- ENA (espinha nasal anterior): o ponto mais anterior da espinha nasal
anterior;
5- ENP (espinha nasal posterior): o ponto mais posterior do assoalho da fossa
nasal;
6- Ponto A (subspinhal): o ponto mais profundo da concavidade da pré-maxila,
entre a espinha nasal anterior e o próstio;
7- Ponto B (supramentoniano): o ponto mais profundo da concavidade da
sínfise mentoniana;
8- Pog (pogônio): o ponto mais anterior do contorno do mento ósseo;
9- Gn (gnátio): o ponto mais inferior e anterior do contorno do mento ósseo,
delimitado pela bissetriz das linhas Npog e o plano mandibular (GoMe);
10- Me (mentoniano): o ponto médio mais inferior da sínfise mentoniana;
11- Go (gônio): o ponto mais posterior e inferior da curvatura entre o corpo e o
ramo da mandíbula;
12- Po (pório anatômico): o ponto mais superior do meato acústico externo;
13- Co (condílio): o ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular;
14- BIS (borda incisal superior): o ponto mais inferior da borda incisal do incisivo
central superior;
15- AIS (ápice incisal superior): o ponto mais superior do ápice radicular do
incisivo central superior;
16- BII (borda incisal do incisivo inferior): o ponto mais superior da borda incisal
do incisivo central inferior;
17- AII (ápice incisal inferior): o ponto mais inferior do ápice radicular do incisivo
central inferior;
18- SMPMS (superfície mesial do primeiro molar superior): o ponto mais
anterior da coroa do primeiro molar permanente superior;
19- CMPMS (cúspide mesial do primeiro molar superior): o ponto mais inferior
da cúspide mesial do primeiro molar permanente superior;
20- SMPMI (superfície mesial do primeiro molar inferior): o ponto mais anterior
da coroa do primeiro molar permanente inferior;
21- CMPMI (cúspide mesial do primeiro molar inferior): o ponto mais superior da
cúspide mesial do primeiro molar permanente inferior;
22- COM (contato oclusal molar): o ponto médio da superfície de
intercuspidação dos primeiros molares;
Material e Métodos
45
23- COPM (contato oclusal pré-molar): ponto médio da superfície de
intercuspidação dos primeiros pré-molares;
24- CCI (cúspide do canino inferior) o ponto mais superior da cúspide do canino
inferior;
25- ACI (ápice do canino inferior) o ponto mais inferior do ápice radicular do
canino inferior;
26- CCS (cúspide do canino superior) o ponto mais inferior da cúspide do
canino superior;
27- ACS (ápice do canino superior) o ponto mais superior do ápice radicular do
canino superior;
Além destes pontos, foram construídos dois pontos para efeitos de
digitalização:
28- ENAperp (ponto espinha nasal anterior perpendicular): ponto localizado
arbitrariamente, porém perpendicular ao plano palatino, a partir do ponto
ENA;
29- Pogperp (ponto pogônio perpendicular): ponto localizado arbitrariamente,
porém perpendicular ao plano Go-Me, a partir do ponto Pog.
Linhas e Planos (figura 1)
Horizontais:
A- Linha SN: do ponto sela ao násio;
B- FH (Plano horizontal de Frankfurt): do ponto pório anatômico ao orbitário;
C- PP (plano palatino): do ponto ENA ao ENP
D- POF (plano oclusal funcional): do contato oclusal pré-molar ao contato
oclusal molar;
E- GoGn (plano mandibular): do ponto gônio ao gnátio;
F- GoMe (plano mandibular): do ponto gônio ao mentoniano.
Verticais:
G- Linha NA: une o ponto násio ao ponto A;
H- Linha NB: une o ponto násio ao ponto B;
I- Linha BIS-AIS (longo eixo do incisivo superior): une os pontos
correspondentes da borda incisal ao ápice dos incisivos centrais superiores;
Material e Métodos
46
J- Linha BII-AII (longo eixo do incisivo inferior): une os pontos correspondentes
da borda incisal ao ápice dos incisivos centrais inferiores;
K- Linha Nperp: linha perpendicular ao plano de Frankfurt, passando pelo
ponto násio;
L- Linha Pogperp: linha perpendicular ao plano mandibular Go-Me, passando
pelo ponto pogônio;
M- Linha ENAperp: linha perpendicular ao plano palatino, passando pela
espinha nasal anterior.
Grandezas cefalométricas esqueléticas (figura 2)
Maxilares:
1- SNA: ângulo formado pelas linhas SN e NA. Indica a relação sagital da
maxila, em relação à base do crânio, e seu aumento indica um aumento da
protrusão maxilar;
2- CO-A: distância entre os pontos condílio e A. Representa o comprimento
efetivo da face média (maxila);
3- A-Nperp: distância entre o ponto A e a linha násio perpendicular. Define a
posição sagital da maxila, e seu aumento também indica um aumento da
protrusão maxilar.
Mandibulares:
4- SNB: ângulo formado pelas linhas SN e NB. Indica a relação sagital da
mandíbula, em relação à base do crânio, e seu aumento indica um aumento
da protrusão mandibular;
5- Co-Gn: distância entre os pontos condílio e gnátio. Define o comprimento
efetivo mandibular;
Maxilomandibulares:
6- ANB: ângulo entre as linhas NA e NB. Representa o grau de discrepância
sagital entre a maxila e mandíbula; sua diminuição indica um melhor
relacionamento intermaxilar;
7- Wits: distância entre as projeções perpendiculares dos pontos A e B sobre o
plano oclusal funcional. Define o relacionamento sagital entre a maxila e
mandíbula. Sua diminuição indica um melhor relacionamento intermaxilar;
Material e Métodos
47
Padrão de Crescimento:
8- FMA: ângulo formado pelos planos horizontal de Frankfurt e mandibular
(Go-Me). Define basicamente a orientação do padrão de crescimento facial;
9- SN.GoGn : ângulo formado pela linha SN e o plano mandibular GoGn.
Usando pontos cefalométricos diferentes, também define a orientação do
padrão de crescimento facial;
10- AFAI (ENA-Me): distância entre os pontos espinha nasal anterior e
mentoniano. Indica a altura posterior da face. Indica a altura do terço inferior
da face.
Grandezas cefalométricas dentárias (figura 3)
Superiores:
1- 1.PP: ângulo formado entre o longo eixo do incisivo central superior e o
plano palatino. Relaciona a inclinação do incisivo superior à maxila;
2- 1-ENAperp: distância entre o ponto mais anterior da coroa do incisivo
central superior e a linha espinha nasal anterior perpendicular. Determina a
posição ântero-posterior do incisivo superior em relação à maxila. Valores
posteriores a esta linha são positivos, e anteriores são negativos. O seu
aumento indica retrusão dos incisivos;
3- 1-PP: distância entre a borda incisal do incisivo central superior e o plano
palatino. Determina a altura do processo alveolar superior, em sua região
anterior;
4- 6-PP: distância entre a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior e
o plano palatino. Avalia a altura do processo alveolar, em sua região
posterior;
5- 6-ENAperp: distância entre a face mesial do primeiro molar superior e a
linha espinha nasal anterior perpendicular. Determina a posição ântero-
posterior do primeiro molar superior, em relação à maxila, sendo que seu
aumento indica uma distalização do molar.
Inferiores:
6- IMPA: ângulo formado entre o longo eixo do incisivo central inferior e o
plano mandibular GoMe. Indica a inclinação deste dente em relação à
mandíbula;
Material e Métodos
48
7- 1.NB: ângulo entre o longo eixo do incisivo central inferior e a linha NB.
Relaciona a inclinação deste dente com a mandíbula e o násio;
8- 1-NB: distância entre o ponto mais anterior da coroa do incisivo central
inferior e a linha NB. Relaciona a posição sagital do incisivo inferior em
relação à mandíbula e ao násio.
9- 1-Pogperp: distância entre o ponto mais anterior da coroa do incisivo central
inferior e a linha pogônio perpendicular. Determina a posição ântero-
posterior do incisivo central inferior em relação à mandíbula, sendo que seu
aumento indica uma protrusão do incisivo;
10- 1-GoMe: distância entre a borda incisal do incisivo inferior e o plano
mandibular. Determina a altura do processo alveolar inferior, em sua região
anterior;
11- 6-Pogperp: distância entre a face mesial do primeiro molar inferior e a linha
pogônio perpendicular. Determina a posição ântero-posterior do primeiro
molar inferior em relação à mandíbula, sendo que seu aumento indica uma
mesialização do molar;
12- 6-GoMe: distância entre a cúspide mésiovestibular do primeiro molar inferior
e o plano mandibular. Determina a altura do processo alveolar inferior, em
sua região posterior.
Relações dentárias (figura 4)
1- Trespasse horizontal: distância da borda incisal do incisivo inferior à borda
incisal do incisivo superior, medida paralelamente ao plano oclusal
funcional;
2- Trespasse vertical: distância da borda incisal do incisivo inferior à borda
incisal do incisivo superior, medida paralelamente ao plano de Frankfurt;
3- Relação molar: distância da superfície mesial do primeiro molar superior à
superfície mesial do primeiro molar inferior, medida paralelamente ao plano
de Frankfurt. Seu aumento indica uma maior mesialização do molar inferior
em relação ao superior;
4- Relação de caninos: distância da ponta da cúspide do canino superior à
cúspide do canino inferior, medida paralelamente ao plano oclusal.
Material e Métodos
49
Figura 1. Pontos de referência, linhas e planos utilizados.
Material e Métodos
50
Figura 2. Grandezas cefalométricas esqueléticas 1) SNA; 2) Co-A; 3) A-
Nperp; 4) SNB; 5) Co-Gn; 6) ANB; 7) Wits; 8) FMA; 9)SN.GoGn; 10) AFAI
(ENA-Me).
Material e Métodos
51
Figura 3. Grandezas cefalométricas dentárias
1) 1.PP; 2) 1-ENAperp; 3) 1-PP; 4) 6-PP; 5) 6-ENAperp; 6) IMPA; 7) 1.NB;
8) 1-NB; 9) 1-Pogperp; 10) 1-GoMe; 11) 6-Pogperp; 12) 6-GoMe.
Material e Métodos
52
Figura 4. Relações dentárias
1) Trespasse horizontal; 2) Trespasse vertical; 3) Relação molar; 4)
Relação de caninos.
Material e Métodos
53
4.2.2 Avaliação de modelos
Nesta pesquisa além da avaliação radiográfica, foram avaliados os
modelos de estudos pré e pós-tratamento de cada paciente. A partir de estes
foi possível obter os valores do apinhamento inicial, índice de prioridade de
tratamento inicial (IPT i), e Índice de prioridade final (IPT f).
O índice IPT foi eleito dentre vários outros, por ser confiável e
principalmente por possibilitar: 1) avaliar a severidade da má oclusão
previamente ao tratamento ortodôntico, 2) avaliar a melhora da má oclusão
após o tratamento ortodôntico e 3) comparar a melhora da má oclusão entre os
dois grupos selecionados, alcançando assim, avaliar a compatibilidade quanto
à severidade da má oclusão ao início do tratamento e a quantidade de correção
da má oclusão.
Obtenção do índice de Prioridade de Tratamento
O Índice de Prioridade de Tratamento – IPT, utilizado nesse trabalho, foi
elaborado, em 1967, por GRAINGER
70
e utilizado por outros autores
9,28,89
demonstrando sua reprodutibilidade e eficácia como um indicador de
severidade da má oclusão. A forma de obtenção do IPT foi realizada a partir
de uma tabela (tabela 2) e será descrita a seguir.
Primeiramente verifica-se a relação molar do modelo inicial do paciente
para selecionar a coluna mais apropriada da tabela 2. Como os grupos 1 e 2
deste trabalho apresentavam uma má oclusão de Classe II completa, todos os
casos de pacientes selecionados foram marcados na primeira coluna da
tabela 2.
Escolhida a coluna apropriada para o tipo de má oclusão, o próximo
passo foi a mensuração, em milímetros, da quantidade de sobressaliência, no
sentido ântero-posterior tomando-se como referência a incisal dos incisivos
superiores em relação à face vestibular aos inferiores. A partir do valor desta
medida pode-se estimar o escore correspondente na tabela.
A sobremordida foi calculada tomando como referência a quantidade de
terços da coroa clínica dos incisivos inferiores que se encontravam encobertos
Material e Métodos
54
pelos incisivos superiores e foi então marcado na tabela o escore
correspondente na mesma coluna da relação molar marcada inicialmente.
O próximo item analisado está relacionado com o deslocamento dentário
em relação à posição ideal (apinhamento) e/ou rotação dentária que recebeu
também o escore correspondente como explicado na tabela 2. A mordida
cruzada foi avaliada pelo número de dentes posteriores superiores cruzados
por vestibular ou por lingual. Aplicou-se também um escore para esse item.
Dados os escores a todos os itens da tabela somou-se a esses valores a
constante fornecida para cada tipo de má oclusão presente em cada coluna da
tabela 2. A soma final constitui o valor do IPT que representa a severidade da
má oclusão.
Foram necessárias duas cópias da tabela 2 para calcular os IPTs de
cada paciente. Na primeira, o valor encontrado correspondeu aos modelos
iniciais do paciente, ou seja, à severidade da má oclusão inicial e a segunda
tabela foi utilizada para os dados do par de modelos finais do paciente que
evidencia a condição oclusal final, obtida com o tratamento ortodôntico.
A melhora da má oclusão foi calculada como a diferença entre o IPT
inicial e o final. Com isso, as abreviaturas para este índice, utilizadas durante o
trabalho, estão representadas da seguinte maneira:
- IPT i: valor obtido para o Índice de Prioridade de Tratamento utilizando
os modelos iniciais;
- IPT f: valor obtido para o Índice de Prioridade de Tratamento utilizando
os modelos finais;
- IPT i – IPT f: valor resultante da diferença do IPT inicial e final, que
representa a melhora da má oclusão com o tratamento.
Material e Métodos
55
Tabela 2: Componentes do índice IPT com seus respectivos escores
70
.
(6) Distoclusão (7) Mesioclusão
Relação do
primeiro molar
Escolha a coluna
Apropriada
2
lados
de
Cl II
com-
pleta
1
lado
1/2Cl II
e 1 lado
com-
pleto
2
lados
1/2Cl
II ou
1lado
com-
pleto
1 lado
1/2
Cl II
N
E
U
T
R
O
1
lado
1/2
Cl II
2
lados
1/2Cl
II ou
1lado
com-
pleto
1
lado
1/2Cl
II e 1
lado
com-
pleto
2
lados
de
Cl II
com-
pleta
P
E
S
O
Tipo de
Síndrome
Relação horizontal mm
do incisivo 9+
9
(1) sobressaliência 8
superior 7
6
5
2-4mm
2.0
1.4
1.0
.6
.4
.2
3.4
2.5
1.8
1.1
.6
.3
5.4
4.0
2.8
1.8
1.0
.4
9.3
6.9
4.8
3.0
1.7
.8
10+
10+
8.0
5.1
2.9
1.3
9.3
6.9
4.8
3.0
1.7
.8
5.4
4.0
2.8
1.8
1.0
.4
3.4
2.5
1.8
1.1
.6
.3
2.0
1.4
1.0
.6
.4
.2
Retrognatismo
1
0
1
(2) sobressaliência 2
inferior 3
3+
.2
.4
.6
1.0
1.4
2.0
.3
.6
1.1
1.8
2.5
3.4
.4
1.0
1.8
2.8
4.0
5.4
.8
1.7
3.0
4.8
6.9
9.3
1.3
2.9
5.
8.0
10+
10+
.8
1.7
3.0
4.8
6.9
9.3
.4
1.0
1.8
2.8
4.0
5.4
.3
.6
1.1
1.8
2.5
3.4
.2
.4
.6
1.0
1.4
2.0
Prognatismo
Relação vertical
do incisivo mordida
3/3+
(3) sobre 2/3-3/3
mordida em relação aos terços das
coroas
0-2/3
2.9
1.5
.5
3.8
2.0
.7
4.8
2.4
.9
6.2
3.2
1.1
8.0
4.1
1.5
6.2
3.2
1.1
4.8
2.4
.9
3.8
2.0
.7
2.9
1.5
.5
Sobre-mordida
<2
(4) mordida 2-4
aberta em mm 4+
1.5
2.9
4.9
2.0
3.8
6.3
2.4
4.87
.9
3.2
6.2
10+
4.1
8.0
10+
3.2
6.2
10+
2.4
4.8
7.9
2.0
3.8
6.3
1.5
2.9
4.9
Mordida aberta
(10) Contagem de deslocamento de
dentes
- soma de dentes 2
rotados 45
º
ou des- 3
locados 2mm 4
- soma de dentes 5
rotados >45
º
ou des- 6
locados + de 2mmx2 7
- total (0, 1 sem 8
contagem) 9
9+
tagem
.1
.2
.3
.5
.7
1.0
1.3
1.7
2.0
.1
.3
.5
.8
1.1
1.5
1.9
2.5
3.0
.2
.4
.9
1.2
1.8
2.4
3.1
4.1
4.9
.3
.7
1.2
1.9
2.8
3.9
4.9
6.2
7.7
.4
1.1
1.9
3.0
4.3
5.9
7.7
9.7
10+
.3
.7
1.2
1.9
2.8
3.9
4.9
6.2
7.7
.2
.4
.9
1.2
1.8
2.4
3.1
4.1
4.9
.1
.3
.5
.8
1.1
1.5
1.9
2.5
3.0
.1
.2
.3
.5
.7
1.0
1.3
1.7
2.0
Distoclusão e/ou
mor-dida cruzada
posterior para
vestibular
Pode ser:
SIM: - maxila
-expansão
- síndrome
de Brodie
NÃO: - maxila
- colapso
- modida
cruzada poterior
Constantes 5.17 3.95 2.72 1.50 0.27 1.50 2.72 3.95 5.17
No.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Mais
Dentes
Sup.
post.
Para
Peso
0
.1
.6
1.3
2.2
3.5
5.0
6.9
9.0
10
No.
0
1
2
3
4
5
6
Mais
(8) Soma do número
de dentes na mordida
cruzada posterior
Dentes
Sup.
post.
Para
Peso
0
.3
1.0
2.3
4.2
6.5
9.4
10
A soma dos pesos é o Índice de Prioridade de Tratamento =
NORMAL
Contagem
NORMAL
Contagem O
Material e Métodos
56
4.2.3 Análise estatística
Erro do método
Para análise do erro intra-examinador, foram selecionadas
aleatoriamente 18 telerradiografias entre os dois grupos de estudo. Após um
intervalo de 30 dias da primeira medição foram obtidos novamente os traçados
cefalométricos e seguidamente estes foram digitalizados para a obtenção das
medidas propostas.
Para a avaliação do erro inter-examinador foram comparadas 44
telerradiografias, sendo que 22 foram traçadas pelo avaliador 1 e 22 pelo
avaliador 2, determinou-se desse modo a calibração de ambos os
pesquisadores. Após de realizados a demarcação dos pontos e digitalização
dos traçados cefalométricos foi utilizado o teste t para amostras dependentes
para a avaliação dos erros sistemáticos
12,84,148
. Os erros casuais foram
avaliados por meio da fórmula matemática proposta por Dahlberg
44
(S
2
=
Σd
2
/2n).
Comparação entre os grupos e variáveis
O teste t foi utilizado para avaliar a compatibilidade entre os grupos,
quanto ao apinhamento inicial, idade inicial, idade final e a severidade inicial da
má oclusão. A comparação das características oclusais presentes ao final do
tratamento (IPT f), quantidade de melhora (IPT f – IPT i) assim como tempo de
tratamento e de observação pós-tratamento foram realizadas de forma
semelhante.
O teste não paramétrico do Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a
compatibilidade dos dois grupos estudados quanto à distribuição por gêneros,
proporção dos tipos de má oclusão de Classe II (Classe II, Divisão 1 e 2) e dos
pacientes com contenção 3x3.
Para avaliar as variáveis entre os dois grupos nos três estágios (T1,
T2,T3), assim como a diferença entre as alterações ocorridas em ambos
períodos de avaliação (T2 -T1; T3 -T2) também foi utilizado o teste t.
Material e Métodos
57
Tendo em consideração que a diferença entre os grupos quanto a
proporção de má oclusão de Classe II e a proporção de pacientes com
contenção 3x3 poderia influenciar no comportamento das variáveis em longo
prazo, e assim comprometer os resultados deste estudo, compatibilizou-se os
grupos quanto a estas duas variáveis e, em seguida, se aplicou o teste t para
comparar todas as medidas no estagio pós-tratamento (T3) e as alterações que
ocorreram nelas durante o período de observação pós-tratamento (T3 - T2).
Foi realizado também o teste de correlação de Pearson, para avaliar o
grau de correlação entre as alterações que ocorreram nas relações dentárias
durante o tratamento e aquelas que ocorreram no período pós-tratamento. Da
mesma forma, foi avaliada a relação da recidiva da relação molar com a
recidiva das outras variáveis estudadas.
Foram considerados estatisticamente significantes resultados com valor
de p< 0,05.
Resultados
Resultados
61
5. RESULTADOS
Os resultados estão apresentados sob forma de tabelas. A tabela 3
apresenta os valores dos erros casuais e sistemáticos do teste intra-
examinador, por meio da aplicação do teste t pareado e da fórmula de
Dahlberg
44
, aplicadas a todas as variáveis estudadas. Na tabela 4 encontram-
se os valores dos erros casuais e sistemáticos do teste interexaminador. Na
tabela 5 encontram-se a compatibilidade dos grupos ao início do tratamento
quanto ao apinhamento, idade, severidade da má oclusão (IPT), tempo de
tratamento e tempo de controle pós-tratamento. Os resultados da avaliação da
compatibilidade dos grupos quanto à proporção dos tipos de má oclusão de
Classe II (Classe II, Divisão 1 e 2), proporção dos gêneros e a proporção dos
pacientes portadores de contenção inferior 3x3, avaliados pelo teste do Qui-
Quadrado, são apresentados nas tabelas 6, 7 e 8 respectivamente.
Na tabela 9 encontram-se os resultados da comparação das variáveis ao
início do tratamento entre os grupos 1 e 2 (T1). A tabela 10 representa a
comparação das variáveis ao final do tratamento(T2). A tabela 11 corresponde
à comparação das variáveis entre os grupos 1 e 2 na avaliação no estágio de
observação pós-tratamento(T3). A tabela 12 mostra os resultados da
comparação das alterações obtidas com o tratamento ortodôntico, entre os
grupos 1 e 2 (T2-T1). A tabela 13 representa a comparação entre os grupos
das alterações acontecidas no período de observação pós-tratamento(T3-T2).
A tabela 14 contém as médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre as
alterações pós-tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2, incluindo somente os
pacientes com má oclusão de Classe II, Divisão 1. Na tabela 15 são
apresentadas as médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação
das variáveis entre os grupos 1 e 2 no estágio de observação pós-
tratamento(T3) e no período de observação pós-tratamento excluindo todos os
pacientes com contenção 3x3. Na tabela 16 apresenta os resultados do teste t
entre as alterações que ocorreram no período pós-tratamento (T3-T2) do grupo
1 e do grupo 2, excluindo todos os pacientes com contenção 3x3. Na tabela 17
e 18 são apresentados os resultados do teste t para avaliação das variáveis
entre os grupos 1 e 2 no estágio de observação pós-tratamento (T3) e as
alterações ocorridas no período pós-tratamento, incluindo somente pacientes
com apinhamento compatível. Na tabela 19 são apresentados os resultados da
correlação das alterações ocorridas nas relações dentárias em ambos os
Resultados
62
grupos durante o tratamento e no período de observação pós-tratamento. Nas
tabelas 20 e 21 encontram-se os resultados da análise de correlação entre as
alterações ocorridas na relação molar durante o tratamento e no período de
observação pós-tratamento do grupo 1 e do grupo 2 respectivamente. Nas
tabelas 22 e 23 são apresentados os resultados da análise de correlação entre
a quantidade de recidiva da relação molar es as alterações das variáveis
estudadas, no período de observação pós-tratamento (T3-T2), no grupo 1 e 2
respectivamente.
Tabela 3: Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg
44
, aplicados
para a avaliação dos erros intra-examinador.
1º TRAÇADO
(n=18)
2º TRAÇADO
(n=18)
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
G. L P Dahlberg
Componente Maxilar
SNA
78,14 2,81 78,95 2,74 17,00 0,060
1,31
CoA
83,59 5,25 84,43 5,32 17,00 0,165
1,79
A-Nperp
-1,69 3,77 -1,17 3,14 17,00 0,383
1,74
Componente mandibular
SNB
74,02 3,17 74,17 3,23 17,00 0,666
1,00
CoGn
109,83 6,77 110,18 6,83 17,00 0,586
1,86
Relação maxilomandibular
ANB
4,12 3,02 4,78 2,58 17,00 0,114
1,24
Wits
3,40 3,59 4,06 3,07 17,00 0,240
1,65
Padrão de crescimento
FMA
30,32 6,27 30,04 5,88 17,00 0,819
3,49
SNGoGn
37,84 6,87 37,44 6,47 17,00 0,682
2,85
AFAI
68,91 4,99 69,43 5,30 17,00 0,008
0,62
Componente dentoalveolar superior
1.PP
109,58 5,41 109,27 5,17 17,00 0,733
2,58
1-ENAperp
-3,94 2,85 -3,82 2,28 17,00 0,832
1,58
1-pp
30,01 2,41 30,37 2,46 17,00 0,001
0,37
6-pp
25,24 2,13 25,52 2,21 17,00 0,165
0,60
6-ENAperp
-25,64 2,91 -25,81 2,76 17,00 0,715
1,31
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
90,76 6,33 90,84 6,97 17,00 0,946
3,53
1.NB
25,30 4,72 24,94 5,32 17,00 0,583
1,90
1-NB
4,59 1,89 4,57 2,12 17,00 0,857
0,35
1-pog per
-10,98 4,02 -11,28 4,33 17,00 0,539
1,41
1-GoMe
40,55 2,66 40,58 2,61 17,00 0,902
0,65
6-pogper
-24,98 3,37 -25,26 3,52 17,00 0,348
0,86
6-GoMe
31,61 2,28 31,79 2,45 17,00 0,348
0,57
Relações dentárias
T hor
4,96 1,52 4,92 1,63 17,00 0,861
0,64
T ver
3,95 1,52 3,83 1,30 17,00 0,715
0,96
Rel mol
-0,18 1,09 -0,34 0,84 17,00 0,344
0,48
Rel can
0,09 1,29 0,75 1,43 17,00 0,071
1,09
Resultados
63
Tabela 4: Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg
44
, aplicados
para a avaliação dos erros interexaminador.
EXAMINADOR 1
(n=22)
EXAMINADOR 2
(n=22)
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
G.L p Dahlberg
Componente Maxilar
SNA
78,65 3,74 78,60 3,81 21,00 0,900
1,39
CoA
83,14 3,87 83,58 4,08 21,00 0,444
1,84
A-Nperp
-1,25 3,11 -0,56 3,81 21,00 0,244
1,90
Componente mandibular
SNB
73,34 2,20 73,30 2,57 21,00 0,910
0,90
CoGn
106,01 5,43 106,81 5,66 21,00 0,170
1,91
Relação maxilomandibular
ANB
5,32 2,91 5,28 2,92 21,00 0,945
1,69
Wits
4,51 4,17 3,95 4,47 21,00 0,354
1,95
Padrão de crescimento
FMA
32,28 4,47 31,25 4,50 21,00 0,280
3,09
SNGoGn
40,30 4,03 39,25 3,85 21,00 0,121
2,22
AFAI
68,65 5,27 67,68 6,14 21,00 0,177
2,35
Componente dentoalveolar superior
1.PP
111,14 9,30 112,76 8,81 21,00 0,323
5,30
1-ENAperp
-3,46 4,23 -3,60 3,92 21,00 0,874
2,84
1-pp
29,45 2,46 28,80 2,96 21,00 0,199
1,64
6-pp
24,37 2,19 23,58 2,58 21,00 0,115
1,65
6-ENAperp
-28,20 2,65 -28,18 2,97 21,00 0,979
1,63
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
88,90 5,84 90,82 5,49 21,00 0,124
4,12
1.NB
24,65 4,81 26,21 3,85 21,00 0,127
3,37
1-NB
5,06 1,48 4,39 1,70 21,00 0,022
1,00
1-pog per
-13,40 3,45 -11,57 2,60 21,00 0,007
2,36
1-GoMe
40,15 1,82 39,63 2,41 21,00 0,134
1,15
6-pogper
-29,59 2,72 -28,35 2,56 21,00 0,001
1,39
6-GoMe
30,02 2,32 29,78 2,25 21,00 0,562
1,34
Relações dentárias
T hor
6,18 3,56 6,28 3,61 21,00 0,626
0,63
T ver
3,72 1,75 3,46 1,77 21,00 0,514
1,25
Rel mol
1,32 2,59 1,57 2,28 21,00 0,402
0,98
Rel can
0,78 2,97 2,26 2,41 21,00 0,000
1,53
Resultados
64
Tabela 5: Resultados do teste t independente para avaliar a compatibilidade
entre os grupos quanto à idade, severidade da má oclusão e tempo de
tratamento.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
n = 30
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 30
VARIÁVEIS
Média dp Média dp
G.L p
Apinhamento 0,77 1,38 3,55 2,85 58 0,000
Idade i
12,87 1,49 13,64 2,26 58 0,125
Idade f
15,40 1,71 16,21 2,35 58 0,131
IPT i
7,84 1,11 7,82 1,21 58 0,965
IPT f
0,71 0,79 1,17 1,20 58 0,082
IPT i-IPT f
7,13 1,48 6,65 1,81 58 0,268
Tempo de tratamento
2,53 0,72 2,57 0,65 58 0,816
Tempo de Observação
9,25 3,52 9,58 4,24 58 0,743
Tabela 6: Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a compatibilidade
entre os grupos quanto à proporção de gêneros.
GÊNERO GRUPO 1 GRUPO 2 TOTAL
Feminino
13 16 29
Masculino
17 14 31
Total
30 30 60
X
2
= 0,602
df = 1 p = 0,438
Tabela 7: Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a compatibilidade
entre os grupos quanto à proporção de tipo de má oclusão.
OCLUSÃO GRUPO 1 GRUPO 2 TOTAL
Classe II div.1
23 30 53
Classe II div.2
707
Total
30 30 60
X
2
= 10,631
df = 1
p = 0,001
Tabela 8: Resultados do teste Qui-Quadrado para avaliar a compatibilidade
entre os grupos quanto à proporção de pacientes com contenção 3x3.
CONTENÇÃO GRUPO 1 GRUPO 2 TOTAL
Pacientes sem 3x3
17 28 45
Pacientes com 3x3
13 2 15
Total
30 30 60
X
2
=11,731
df=1
p=0,001
Resultados
65
Tabela 9: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação das
variáveis ao início do tratamento (T1) entre o grupo 1 e o grupo 2.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
n = 30
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 30
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA Dp
G. L P
Componente Maxilar
SNA
81,21 3,54 81,03 2,96 58 0,832
Côa
86,52 5,07 84,03 5,14 58 0,064
A-Nperp
-0,03 3,79 0,24 2,74 58 0,750
Componente mandibular
SNB
76,20 2,51 74,78 2,69 58 0,039
CoGn
107,73 6,34 104,53 5,45 58 0,041
Relação maxilomandibular
ANB
5,00 2,53 6,25 2,31 58 0,052
Wits
4,91 2,24 6,69 3,73 58 0,029
Padrão de crescimento
FMA
26,03 4,77 29,72 6,38 58 0,014
SNGoGn
32,80 5,17 36,65 6,24 58 0,012
AFAI
64,14 4,70 65,67 6,51 58 0,300
Componente dentoalveolar superior
1.PP
112,01 7,64 117,44 7,69 58 0,008
1-ENAperp
-0,70 2,93 0,44 3,26 58 0,157
1-pp
28,47 2,53 27,96 2,75 58 0,457
6-pp
23,23 2,62 23,44 2,26 58 0,745
6-ENAperp
-28,24 2,25 -27,61 3,09 58 0,373
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
94,49 6,47 92,08 7,26 58 0,179
1.NB
25,39 6,46 25,80 4,99 58 0,783
1-NB
4,87 2,55 5,87 2,15 58 0,105
1-pog per
-9,85 3,11 -10,04 4,38 58 0,852
1-GoMe
38,92 2,60 40,27 3,01 58 0,067
6-pogper
-30,74 2,36 -28,74 3,27 58 0,009
6-GoMe
28,19 1,98 28,71 2,51 58 0,383
Relações dentárias
T hor
7,51 2,39 8,66 2,74 58 0,089
T ver
4,58 2,65 4,29 1,96 58 0,636
Rel mol
3,73 0,64 3,36 0,95 58 0,079
Rel can
4,02 1,46 3,71 1,19 58 0,370
Resultados
66
Tabela 10: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação das
variáveis ao final do tratamento ortodôntico (T2), entre os grupos 1 e 2.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
n = 30
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 30
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
G. L P
Componente Maxilar
SNA
79,39 3,36 78,54 3,84
58
0,364
CoA
86,27 5,42 83,90 5,28
58
0,092
A-Nperp
-2,54 3,85 -2,46 3,65
58
0,937
Componente mandibular
SNB
76,55 2,76 74,62 3,31
58
0,017
CoGn
111,94 6,39 109,16 6,12
58
0,091
Relação maxilomandibular
ANB
2,85 2,19 3,93 2,55
58
0,083
Wits
2,87 2,03 2,31 3,44
58
0,443
Padrão de crescimento
FMA
26,62 5,54 30,03 7,30
58
0,046
SNGoGn
32,59 6,06 36,71 6,90
58
0,017
AFAI
67,13 4,54 68,49 6,59
58
0,357
Componente dentoalveolar superior
1.PP
112,96 7,11 107,57 7,07
58
0,005
1-ENAperp
-2,62 2,22 -4,80 3,68
58
0,007
1-pp
27,67 3,11 29,51 2,98
58
0,023
6-pp
24,71 2,07 24,76 2,66
58
0,936
6-ENAperp
-25,41 2,23 -26,87 2,66
58
0,025
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
95,37 7,69 91,08 6,21
58
0,021
1.NB
26,45 6,87 24,77 5,26
58
0,293
1-NB
5,55 2,23 4,59 2,27
58
0,103
1-pog per
-9,95 3,06 -12,06 4,55
58
0,040
1-GoMe
40,29 2,57 39,62 3,18
58
0,375
6-pogper
-31,03 2,71 -27,19 3,33
58
0,000
6-GoMe
30,78 2,27 31,48 2,46
58
0,259
Relações dentárias
T hor
3,18 0,80 3,55 0,75
58
0,070
T ver
1,85 0,94 2,97 1,08
58
0,000
Rel mol
4,17 0,63 -0,88 0,78
58
0,000
Rel can
-2,00 0,94 -1,28 1,28
58
0,016
Resultados
67
Tabela 11: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação das
variáveis entre os grupos 1 e 2 no estágio de observação pós-tratamento (T3).
GRUPO 1
GRUPO 2
(Xp 2pré)
(Xp 4pré)
n = 30
n = 30
VARIÁVEIS G. L
MÉDIA dp MÉDIA dp
P
Componente Maxilar
58
81,29 3,34 78,78 3,52
0,006
SNA
58
88,28 4,95 85,19 5,53
0,026
CoA
58
-0,14 3,05 -1,19 3,59
0,226
A-Nperp
Componente mandibular
58
77,36 3,39 75,03 3,71
0,013
SNB
58
114,15 6,74 111,67 7,36
0,179
CoGn
Relação maxilomandibular
58
3,93 1,82 3,75 2,80
0,773
ANB
58
3,64 1,37 2,90 3,48
0,281
Wits
Padrão de crescimento
58
24,23 5,40 27,65 7,47
0,047
FMA
58
30,45 6,78 35,20 7,59
0,013
SNGoGn
58
67,66 5,46 68,17 6,58
0,744
AFAI
Componente dentoalveolar superior
58
113,37 7,14 109,07 6,36
0,017
1.PP
58
-3,20 2,93 -3,91 3,52
0,404
1-ENAperp
58
28,26 3,13 29,48 2,93
0,125
1-pp
58
24,85 2,32 25,11 2,31
0,665
6-pp
58
-24,60 2,31 -25,37 3,30
0,299
6-ENAperp
Componente dentoalveolar inferior
58
95,71 7,01 91,48 6,04
0,015
IMPA
58
25,84 6,20 24,23 5,09
0,276
1.NB
5,27
1-NB
2,31 3,87 2,32
58
0,022
1-pog per
-9,09 3,44 -10,95 3,78
58
0,051
1-GoMe
41,02 3,09 40,20 3,40
58
0,331
6-pogper
-29,00 2,76 -25,16 2,99
58
0,000
6-GoMe
32,04 2,35 31,93 2,86
58
0,867
Relações dentárias
T hor
3,73 0,98 4,71 1,37
58
0,002
T ver
2,89 1,28 3,85 1,50
58
0,010
Rel mol
4,28 0,95 -0,27 1,04
58
0,000
Rel can
-0,76 1,29 0,16 1,33
58
0,009
Resultados
68
Tabela 12: Resultados da comparação das alterações obtidas com o
tratamento ortodôntico, entre os grupos 1 e 2 (T2-T1).
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 30 n = 30
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
G. L P
Componente Maxilar
SNA
-1,81 1,86 -2,49 2,19
58
0,203
CoA
-0,25 2,37 -0,14 2,13
58
0,842
A-Nperp
-2,51 2,34 -2,70 2,50
58
0,754
Componente mandibular
SNB
0,34 1,02 -0,16 1,22
58
0,088
CoGn
4,22 3,62 4,63 3,20
58
0,638
Relação maxilomandibular
ANB
-2,16 1,64 -2,32 2,21
58
0,751
Wits
-2,04 2,29 -4,38 3,81
58
0,005
Padrão de crescimento
FMA
0,59 2,33 0,32 2,33
58
0,651
SNGoGn
-0,21 2,26 0,06 1,98
58
0,620
AFAI
2,99 2,61 2,82 2,34
58
0,784
Componente dentoalveolar superior
1.PP
0,95 9,37 -9,87 10,16
58
0,000
1-ENAperp
-1,92 2,96 -5,24 3,66
58
0,000
1-pp
-0,80 1,59 1,56 1,89
58
0,000
6-pp
1,48 1,43 1,32 1,85
58
0,715
6-ENAperp
2,83 1,83 0,74 2,10
58
0,000
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
0,87 5,67 -0,99 6,51
58
0,241
1.NB
1,06 5,63 -1,03 6,43
58
0,186
1-NB
0,68 1,28 -1,28 2,09
58
0,000
1-pog per
-0,10 1,81 -2,02 2,67
58
0,002
1-GoMe
1,37 2,27 -0,65 1,87
58
0,000
6-pogper
-0,28 1,53 1,55 2,38
58
0,001
6-GoMe
2,59 1,41 2,77 1,80
58
0,662
Relações dentárias
T hor
-4,33 2,47 -5,11 2,73
58
0,251
T ver
-2,73 2,53 -1,33 1,73
58
0,015
Rel mol
0,44 0,69 -4,24 1,32
58
0,000
Rel can
-6,02 1,56 -4,99 1,32
58
0,008
Resultados
69
Tabela 13: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre as alterações
no período de observação dos grupos1 e 2 (T3-T2).
GRUPO 1
(Xp 2pré)
n = 30
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 30
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L P
Componente Maxilar
SNA
1,90 1,84 0,24 1,94
58
0,001
CoA
2,02 2,60 1,29 2,82
58
0,306
A-Nperp
2,40 2,82 1,27 2,94
58
0,134
Componente mandibular
SNB
0,82 1,47 0,41 1,54
58
0,295
CoGn
2,21 3,35 2,51 4,61
58
0,774
Relação maxilomandibular
ANB
1,08 1,76 -0,18 2,00
58
0,012
Wits
0,77 2,57 0,59 2,88
58
0,799
Padrão de crescimento
FMA
-2,39 2,99 -2,38 3,78
58
0,994
SNGoGn
-2,14 2,92 -1,51 2,83
58
0,402
AFAI
0,53 1,92 -0,32 2,78
58
0,177
Componente dentoalveolar superior
1.PP
0,41 3,73 1,50 4,78
58
0,330
1-ENAperp
-0,58 2,10 0,89 3,08
58
0,034
1-pp
0,59 1,33 -0,03 1,54
58
0,098
6-pp
0,15 1,50 0,36 1,71
58
0,616
6-ENAperp
0,81 2,06 1,50 2,51
58
0,250
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
0,34 3,86 0,40 4,30
58
0,955
1.NB
-0,60 4,11 -0,54 3,72
58
0,950
1-NB
-0,28 0,93 -0,72 1,24
58
0,121
1-pog per
0,86 1,71 1,11 2,04
58
0,619
1-GoMe
0,73 1,17 0,57 1,88
58
0,699
6-pogper
2,02 1,82 2,03 1,92
58
0,984
6-GoMe
1,26 1,39 0,45 2,54
58
0,131
Relações dentárias
T hor
0,55 1,19 1,16 1,54
58
0,090
T ver
1,04 1,26 0,88 1,24
58
0,615
Rel mol
0,11 0,96 0,61 0,76
58
0,029
Rel can
1,23 1,51 1,43 1,88
58
0,651
Resultados
70
Tabela 14: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre as alterações
pós-tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2, incluindo somente os pacientes com
má oclusão de Classe II, Divisão 1.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 23 n = 30
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L P
Componente Maxilar
SNA
1,76 1,91 0,24 1,94
51
0,006
CoA
2,01 2,71 1,29 2,82
51
0,356
A-Nperp
2,54 2,80 1,27 2,94
51
0,118
Componente mandibular
SNB
0,65 1,54 0,41 1,54
51
0,574
CoGn
2,37 3,39 2,51 4,61
51
0,903
Relação maxilomandibular
ANB
1,11 1,79 -0,18 2,00
51
0,019
Wits
1,01 2,51 0,59 2,88
51
0,579
Padrão de crescimento
FMA
-2,50 3,11 -2,38 3,78
51
0,901
SNGoGn
-1,96 3,20 -1,51 2,83
51
0,590
AFAI
0,44 1,87 -0,32 2,78
51
0,267
Componente dentoalveolar superior
1.PP
0,55 3,90 1,50 4,78
51
0,443
1-ENAperp
-0,52 2,18 0,89 3,08
51
0,067
1-pp
0,62 1,32 -0,03 1,54
51
0,111
6-pp
0,25 1,49 0,36 1,71
51
0,810
6-ENAperp
1,01 2,05 1,50 2,51
51
0,452
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
0,15 3,92 0,40 4,30
51
0,827
1.NB
-0,80 4,32 -0,54 3,72
51
0,815
1-NB
-0,31 0,98 -0,72 1,24
51
0,201
1-pog per
0,93 1,67 1,11 2,04
51
0,738
1-GoMe
0,73 1,19 0,57 1,88
51
0,735
6-pogper
2,35 1,72 2,03 1,92
51
0,539
6-GoMe
1,10 1,43 0,45 2,54
51
0,273
Relações dentárias
T hor
0,67 1,22 1,16 1,54
51
0,216
T ver
1,13 1,30 0,88 1,24
51
0,472
Rel mol
0,14 1,00 0,61 0,76
51
0,056
Rel can
1,44 1,44 1,43 1,88
51
0,990
Resultados
71
Tabela 15: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação das
variáveis entre os grupos 1 e 2 no estágio de observação pós-tratamento (T3)
excluindo todos os pacientes com contenção 3x3.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 17 n = 28
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L p
Componente Maxilar
SNA
80,82 3,56 79,01 3,50 43 0,102
CoA
88,50 5,51 85,62 5,27 43 0,088
A-Nperp
0,04 3,10 -1,23 3,67 43 0,241
Componente mandibular
SNB
77,21 3,58 75,39 3,54 43 0,103
CoGn
115,31 6,62 111,98 7,03 43 0,122
Relação maxilomandibular
ANB
3,60 1,79 3,62 2,69 43 0,981
Wits
4,20 1,19 2,69 3,41 43 0,087
Padrão de crescimento
FMA
23,79 5,45 27,49 7,64 43 0,089
SNGoGn
30,76 6,55 34,76 7,57 43 0,079
AFAI
68,56 4,04 68,24 6,81 43 0,862
Componente dentoalveolar superior
1.PP 113,92 7,71 108,83 5,87 43 0,016
1-ENAperp
-2,89 3,02 -4,10 3,54 43 0,251
1-pp
28,54 3,17 29,67 2,91 43 0,226
6-pp
25,73 2,10 25,13 2,39 43 0,398
6-ENAperp
-24,32 2,09 -25,71 3,14 43 0,113
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
94,42 6,44 91,39 6,25 43 0,127
1.NB
24,63 5,31 24,07 5,20 43 0,731
1-NB 5,32 2,41 3,64 2,16 43 0,020
1-pog per
-9,31 3,18 -11,12 3,76 43 0,105
1-GoMe
41,64 2,42 40,12 3,50 43 0,122
6-pogper -29,11 2,53 -25,41 2,68 43 0,000
6-GoMe
32,04 1,78 31,79 2,88 43 0,753
Relações dentárias
T hor 3,78 0,96 4,82 1,35 43 0,008
T ver 2,70 1,51 3,99 1,40 43 0,006
Rel mol 4,35 1,13 -0,29 1,03 43 0,000
Rel can -0,71 1,29 0,18 1,38 43 0,038
Resultados
72
Tabela 16: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre as alterações
que ocorreram no período pós-tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2, excluindo
todos os pacientes com contenção 3x3.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 17 n = 28
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L p
Componente Maxilar
SNA
1,77 1,91 0,41 1,84 43 0,022
CoA
2,07 2,48 1,41 2,88 43 0,435
A-Nperp
2,22 2,76 1,24 3,03 43 0,281
Componente mandibular
SNB
77,21 3,58 75,39 3,54 43 0,103
CoGn
115,31 6,62 111,98 7,03 43 0,122
Relação maxilomandibular
ANB
1,09 1,95 -0,21 2,07 43 0,042
Wits
1,20 2,06 0,62 2,61 43 0,441
Padrão de crescimento
FMA
-1,99 3,21 -2,38 3,92 43 0,733
SNGoGn
-1,86 2,95 -1,68 2,79 43 0,838
AFAI
0,38 1,79 -0,21 2,81 43 0,444
Componente dentoalveolar superior
1.PP
1,02 3,97 1,61 4,91 43 0,677
1-ENAperp
-0,55 2,23 0,95 3,17 43 0,094
1-pp
0,55 1,30 0,12 1,48 43 0,325
6-pp
0,44 1,36 0,49 1,65 43 0,926
6-ENAperp
0,79 2,39 1,46 2,59 43 0,397
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
-0,62 3,71 0,48 4,13 43 0,377
1.NB
-1,45 3,26 -0,45 3,52 43 0,351
1-NB
-0,35 0,56 -0,72 1,27 43 0,269
1-pog per
0,97 1,60 1,08 2,09 43 0,856
1-GoMe
0,81 0,99 0,63 1,92 43 0,724
6-pogper
2,01 1,76 2,00 1,94 43 0,997
6-GoMe
0,78 1,37 0,39 2,44 43 0,547
Relações dentárias
T hor
0,62 1,11 1,24 1,53 43 0,156
T ver
1,25 1,53 0,98 1,17 43 0,495
Rel mol
0,37 0,98 0,59 0,78 43 0,421
Rel can
1,36 1,47 1,41 1,93 43 0,933
Resultados
73
Tabela 17: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t para avaliação das
variáveis entre os grupos 1 e 2 no estágio de observação pós-tratamento (T3)
incluindo somente pacientes com apinhamento compatível.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 20 n = 19
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L p
Componente Maxilar
SNA 80,98 3,40 78,35 3,02 37 0,015
CoA 87,94 5,22 84,32 5,57 37 0,043
A-Nperp
-0,39 3,43 -1,24 2,79 37 0,402
Componente mandibular
SNB 77,37 3,28 74,06 3,89 37 0,007
CoGn
114,51 6,87 111,03 7,98 37 0,152
Relação maxilomandibular
ANB
3,62 1,79 4,29 2,95 37 0,394
Wits
3,70 1,24 3,81 3,69 37 0,905
Padrão de crescimento
FMA
24,94 5,46 28,91 7,94 37 0,075
SNGoGn 31,17 6,51 36,79 8,09 37 0,022
AFAI
67,91 5,94 68,93 6,68 37 0,616
Componente dentoalveolar superior
1.PP 113,08 7,07 107,85 6,54 37 0,022
1-ENAperp
-3,66 2,88 -5,26 3,11 37 0,102
1-pp
28,17 3,32 29,54 2,97 37 0,181
6-pp
24,98 2,63 25,27 2,12 37 0,704
6-ENAperp
-24,97 2,02 -26,22 3,24 37 0,154
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
93,95 6,84 89,51 5,18 37 0,029
1.NB
24,84 5,91 22,88 4,46 37 0,253
1-NB
4,78 2,00 3,46 2,38 37 0,069
1-pog per
-10,11 2,63 -12,16 3,10 37 0,032
1-GoMe
40,92 3,25 40,26 3,49 37 0,550
6-pogper
-29,72 1,93 -25,54 3,11 37 0,000
6-GoMe
31,54 2,19 31,85 3,15 37 0,720
Relações dentárias
T hor
3,80 1,09 4,94 1,53 37 0,010
T ver
2,76 1,37 3,86 1,60 37 0,026
Rel mol
4,35 1,03 -0,08 1,00 37 0,000
Rel can
-0,87 1,47 0,39 1,18 37 0,006
Resultados
74
Tabela 18: Médias, desvios-padrão e resultados do teste t entre as alterações
que ocorreram no período pós-tratamento (T3-T2) dos grupos 1 e 2 incluindo
somente pacientes com apinhamento compatível.
GRUPO 1
(Xp 2pré)
GRUPO 2
(Xp 4pré)
n = 20 n = 19
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
D. L P
Componente Maxilar
SNA 1,67 1,63 0,10 2,13 37 0,013
CoA
2,13 2,73 1,64 2,78 37 0,587
A-Nperp
2,58 2,88 0,95 2,74 37 0,079
Componente mandibular
SNB
0,64 1,51 0,22 1,69 37 0,418
CoGn
2,92 3,47 3,06 4,90 37 0,913
Relação maxilomandibular
ANB
1,04 1,57 -0,13 2,25 37 0,068
Wits
1,12 2,25 0,97 3,05 37 0,865
Padrão de crescimento
FMA
-2,42 3,33 -1,81 3,09 37 0,561
SNGoGn
-1,71 2,93 -1,07 3,07 37 0,515
AFAI
0,85 2,04 -0,34 3,07 37 0,163
Componente dentoalveolar superior
1.PP
0,24 3,70 2,03 5,45 37 0,235
1-ENAperp
-0,82 2,14 0,92 2,95 37 0,041
1-pp
0,65 1,36 -0,09 1,69 37 0,137
6-pp
0,51 1,48 0,37 1,58 37 0,790
6-ENAperp
0,61 1,77 1,15 2,05 37 0,382
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
0,17 4,11 -0,85 3,75 37 0,427
1.NB
-0,56 4,44 -1,61 3,38 37 0,416
1-NB
-0,30 1,11 -0,99 1,05 37 0,051
1-pog per
0,62 1,56 0,72 1,83 37 0,861
1-GoMe
0,75 1,11 0,70 1,61 37 0,902
6-pogper
1,94 1,59 1,78 1,75 37 0,765
6-GoMe
1,12 1,45 0,25 2,86 37 0,239
Relações dentárias
T hor
0,53 1,37 1,51 1,64 37 0,051
T ver
0,80 1,28 1,05 1,30 37 0,546
Rel mol
0,07 0,96 0,70 0,68 37 0,023
Rel can
1,41 1,64 1,72 1,57 37 0,542
Resultados
75
Tabela 19: Médias, desvios-padrão e resultados do teste de correlação entre
as alterações ocorridas nos grupos 1 e 2 durante o tratamento e no período de
observação pós-tratamento.
T2-T1 T3-T2
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
r p
Relações dentárias
T hor -4,72 2,61 0,86 1,4
-0,46
0,000
T ver -2,03 2,26 0,96 1,24
-0,28
0,028
Rel can -5,51 1,53 1,33 1,69
-0,36
0,004
Tabela 20: Médias, desvios-padrão e resultado do teste de correlação entre as
alterações ocorridas na relação molar durante o tratamento e no período de
observação (grupo 1).
GRUPO 1 (Xp 2pré)
T2-T1 T3-T2
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
r p
Relação Molar
0,44 0,69 0,11 0,96
-0,03
0,864
Tabela 21: Médias, desvios-padrão e resultado do teste de correlação entre as
alterações ocorridas na relação molar durante o tratamento e no período de
observação (grupo 2).
GRUPO 2 (Xp 4pré)
T2-T1 T3-T2
VARIÁVEIS
MÉDIA dp MÉDIA dp
r p
Relação Molar
-4,24 1,32 0,61 0,76
-0,26
0,165
Resultados
76
Tabela 22: Análise da correlação entre a quantidade de recidiva da relação
molar e as alterações das variáveis estudadas, no período de observação pós-
tratamento (T3-T2), no grupo 1.
GRUPO 1 (Xp 2pré)
VARIÁVEIS r p
SNA
-0,292 0,117
CoA
-0,256 0,173
A-Nperp
-0,213 0,258
Componente mandibular
SNB -0,396 0,030
CoGn
-0,309 0,096
Relação maxilomandibular
ANB
0,0168 0,93
Wits
-0,0706 0,711
Padrão de crescimento
FMA 0,367 0,046
SNGoGn
0,271 0,148
AFAI
-0,087 0,646
RELAÇÃO
MOLAR
Componente dentoalveolar superior
1.PP
0,025 0,895
1-ENAperp
-0,081 0,671
1-pp
0,041 0,829
6-pp
-0,025 0,895
6-ENAperp
-0,027 0,888
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
0,023 0,903
1.NB
0,118 0,534
1-NB
0,035 0,855
1-pog per
0,171 0,367
1-GoMe
-154 0,418
6-pogper
-0,059 0,757
6-GoMe
-0,156 0,409
Relações dentárias
T hor
0,271 0,147
T ver
0,014 0,941
Rel can
0,316 0,089
Resultados
77
Tabela 23: Análise da correlação entre a quantidade de recidiva da relação
molar e as alterações das variáveis estudadas, no período de observação pós-
tratamento (T3-T2), no grupo 2.
GRUPO 2 (Xp 4pré)
VARIÁVEIS r P
SNA
0,132 0,486
CoA
0,113 0,553
A-Nperp
0,297 0,111
Componente mandibular
SNB -0,401 0,028
CoGn
-0,174 0,359
Relação maxilomandibular
ANB 0,437 0,016
Wits
0,178 0,347
Padrão de crescimento
FMA
0,067 0,725
SNGoGn
0,3129 0,092
AFAI
-0,202 0,285
RELAÇÃO
MOLAR
Componente dentoalveolar superior
1.PP
-0,109 0,566
1-ENAperp
-0,006 0,976
1-pp
-0,167 0,377
6-pp -0,509 0,004
6-ENAperp
-0,069 0,716
Componente dentoalveolar inferior
IMPA
-0,1299 0,494
1.NB
-0,094 0,622
1-NB -0,3719 0,043
1-pog per
-0,051 0,789
1-GoMe
-0,276 0,139
6-pogper
-0,255 0,174
6-GoMe
-0,267 0,153
Relações dentárias
T hor 0,387 0,035
T ver
-0,017 0,929
Rel can 0,587 0,001
Discussão
Discussão
81
6. DISCUSSÃO
Para uma melhor compreensão e interpretação dos resultados obtidos
com esta pesquisa, este capítulo foi divido em tópicos, serão discutidos,
seqüencialmente, a precisão do método, a amostra utilizada, a metodologia
aplicada e os resultados obtidos.
6.1 A AMOSTRA UTILIZADA
A amostra conformada por dois grupos foi selecionada seguindo
inicialmente os seguintes critérios de inclusão: casos que apresentavam
inicialmente relação de Classe II completa bilateral, tratados ortodonticamente
com aparelhos fixos com a extração de dois pré-molares superiores ou de dois
pré-molares superiores e dois inferiores; presença de todos os dentes
permanentes até pelo menos os primeiros molares, ausência de anomalias
dentária de forma ou número. Ao final do tratamento deveriam apresentar
redução significante do trespasse horizontal. A razão para o estabelecimento
destes critérios foi a necessidade de preservação da compatibilidade entre os
grupos. Não houve a preocupação em se diferenciar se foram extraídos
primeiros ou segundos pré-molares nos casos a serem avaliados, pois todos os
casos preencheram os requisitos, e a probabilidade de extrações de segundos
pré-molares serem encontrados nos diferentes grupos era semelhante.
Considerando todos os critérios de inclusão já mencionados, a seleção
da amostra no presente estudo foi obtida a partir de amostras utilizadas em
estudos prévios
9,28,93
que utilizaram amostras de Classe II com características
semelhantes, realizadas na disciplina de ortodontia da Faculdade de
odontologia de Bauru. O total de pacientes destas amostras foi de 131, sendo
81 deles foram tratados com a terapêutica utilizando extrações de dois pré-
molares superiores e os outros 50 pacientes foram tratados com extrações de
dois pré-molares superiores e dois inferiores.
A partir desse número inicial, iniciou-se a procura de casos que
apresentassem a documentação ortodôntica completa inicial, telerradiografia
inicial e final e modelos iniciais e finais, além das radiografias de controle pós-
tratamento. Nos casos em que houve a falta de controle radiográfico pós-
Discussão
82
tratamento ou um controle pós-tratamento menor de 2,25 anos, os pacientes
foram contatados para a realização das radiografias de controle atuais, porém
houve uma grande parte de pacientes que não foram localizados ou se
recusaram à realização desta documentação, fatos que contribuíram para a
diminuição do número de componentes da amostra.
Embora a avaliação da estabilidade da má-oclusão de Classe II fosse
realizada em telerradiografias, os modelos iniciais e finais foram utilizados para
que os grupos a comparar fossem compatíveis. Para tanto, os dados como IPT
inicial e apinhamento, fornecidos por pesquisas prévias foram utilizados ou
obtidos a partir da documentação dos pacientes constantes no arquivo da
disciplina.
Sendo assim, foi obtida uma amostra de 60 pacientes (30 de cada grupo)
que observavam os critérios de seleção e contavam com a documentação
requerida para a realização do presente estudo. Dos dados presentes na fichas
clínicas foram obtidas as idades inicias e finais dos pacientes, além da
proporção dos gêneros. Embora para tanto foram avaliados nos modelos. É
importante salientar que os critérios estabelecidos para a seleção da amostra
eliminaram uma grande parte dos casos de pacientes potenciais.
A representatividade de uma amostra é importante para que os dados
coletados sejam extrapolados para a população, portanto, amostras compostas
por grandes números de pacientes são preferíveis. Entretanto, os estudos
longitudinais, apesar de sua grande importância no contexto científico,
apresentam algumas limitações quanto ao tamanho da amostra
103,123,188
.
Assim, levando-se em consideração que estudos prévios utilizaram tamanho de
amostras semelhantes à presente pesquisa, o número de pacientes utilizados
pode-se considerar suficiente para conferir confiabilidade aos resultados
obtidos
45,91,123,129,138
.
6.2 PRECISÃO DA METODOLOGIA
6.2.1 Erro intra-examinador e interexaminador
O método cefalométrico embora seja amplamente utilizado em pesquisas
relacionadas à estabilidade do tratamento ortodôntico, apresenta certas
Discussão
83
limitações devido à dificuldade de identificação de estruturas anatômicas e alto
grau de subjetividade, o que pode acarretar uma imprecisão nos diversos
procedimentos envolvidos tais como no traçado cefalométrico, ou na
demarcação e na digitalização dos pontos, limitando a precisão dos valores
cefalométricos obtidos
84
. Por conseguinte, a avaliação dos erros sistemáticos e
casuais são recursos indispensáveis em pesquisas cientificas que utilizam esta
metodologia
65
.
Neste estudo foram avaliados a telerradiografia inicial (T1), telerradiografia
final (T2) e telerradiografia de observação pós-tratamento (T3) de cada um dos
60 pacientes pertencentes aos dois grupos de pacientes que compõem a
amostra. Foram mensuradas 26 variáveis em cada uma das 180 radiografias
totalizando 4680 medidas.
Das 180 radiografias cefalométricas, 130 foram utilizadas em estudo
prévio
93
. Logo, foram avaliados tanto os erros intra-examinador quanto os erros
interexaminador, para avaliar os erros metodológicos casuais ou sistemáticos
que poderiam ter surgido durante as diversas fases que envolvem a avaliação
cefalométrica, ou devido ao fato que as avaliações foram feitas em tempos
distintos e por dois avaliadores diferentes
12,13,65
.
Para a avaliação dos erros casuais e sistemáticos utilizou-se o teste t
pareado e a fórmula proposta por Dahlberg
44
. De acordo com HOUSTON
84
,
idealmente as medições deveriam ser realizadas duas vezes para cada
radiografia. No entanto, esta avaliação não é aplicável na maioria dos estudos.
Assim sendo, para avaliação do erro intra-examinador foram
selecionadas aleatoriamente 18 radiografias, correspondente a 36% das
radiografias avaliadas inicialmente. Após um período de 30 dias foram
realizadas novamente as medições das 18 telerradiografias selecionadas.
Na tabela 3 pode-se observar que os erros casuais intra-examinador
deste estudo foram reduzidos, no entanto algumas variáveis apresentaram
valores superiores a 1mm ou 1 grau. Os valores mais elevados encontram-se
em medidas que utilizam pontos de difícil visualização e um grau de
subjetividade muito grande como o condílio, ponto A ou subnasal. Porém os
erros casuais apresentam valores semelhantes ou inferiores quando
comparados com diversos estudos
91
que utilizaram telerradiografias e uma
metodologia similar.
Discussão
84
Quanto aos erros sistemáticos, houve diferenças estatisticamente
significantes para p<0,05 em apenas duas variáveis (AFAI, 1-pp) dentre 26
variáveis, o que é bastante satisfatório
84
.
A avaliação do erro interexaminador (tabela 4) foi verificada selecionando
aleatoriamente 44 telerradiografias, 22 das quais correspondiam ao primeiro
examinador ao segundo.
Entretanto na avaliação dos erros interexaminador os erros causais
apresentaram-se em maior proporção que na avaliação intra-examinador. Das
26 variáveis, houve diferença estatisticamente significante ao nível de p<0,05
em 4 variáveis. Das 4 variáveis só a relação de caninos (Rel can) refere-se à
discrepância ântero-posterior dentária, principal objeto de estudo do presente
trabalho. Esta diferença na relação de caninos pode ter decorrido do maior
grau de dificuldade que representa a identificação dos caninos numa
telerradiografia lateral
65
. Porém deve-se ressaltar que as avaliações
radiográficas realizadas em tempos diferentes e por mais de um examinador
demonstram uma maior tendência de apresentar erros sistemáticos
84
.
Com o propósito de minimizar os erros durante os traçados das
telerradiografias, os traçados de um mesmo paciente foram realizados em
série. Este procedimento facilita a identificação das estruturas e a realização do
traçado anatômico nas radiografias.
84
.
Em geral os resultados do erro intra-examinador e interexaminador
demonstram que houve precisão na demarcação dos pontos cefalométricos,
garantindo a confiabilidade dos dados obtidos.
6.3 COMPATIBILIDADE DOS GRUPOS
Como o objetivo deste estudo era comparar a estabilidade de dois
protocolos de tratamento da má oclusão de Classe II, torna-se condição que as
características fossem semelhantes em ambos os grupos. Para tanto, os dois
grupos foram compatibilizados quanto ao apinhamento inicial, idade inicial e
final, IPT inicial e final, redução do IPT, tempo de tratamento e tempo de
observação pós-tratamento (tabela 5). Além destas variáveis, os grupos foram
comparados quanto ao gênero, ao tipo de Classe II, e quanto a proporção dos
Discussão
85
pacientes que ainda utilizavam contenção 3X3 inferior no estágio de
observação pós-tratamento (tabelas 6, 7, 8).
De uma maneira geral, os grupos apresentaram uma compatibilidade
inicial satisfatória quanto à idade, severidade da má oclusão e tempo de
tratamento (tabela 5). No entanto, das 8 variáveis só o apinhamento inicial
mostrou diferença estatisticamente significante, entretanto é de se esperar que
no grupo II os pacientes apresentem maior grau de apinhamento ao início do
tratamento, o que teria influenciado na decisão do protocolo de tratamento a
ser empregado. Entretanto, tem sido sugerido que um maior grau de
apinhamento ântero-inferior inicial poderia influenciar na estabilidade da
relação dentária em sentido sagital e conseqüentemente nos resultados dessa
comparação.
Por este motivo, houve a necessidade da compatibilização do
apinhamento inicial para dirimir qualquer dúvida que pudesse surgir, devido a
essa diferença entre os graus de apinhamento iniciais. Desta forma, realizou-se
a eliminação de 10 pacientes no grupo 1, os quais apresentavam os menores
apinhamentos antes do início do tratamento, e de 11 pacientes do grupo 2, os
quais apresentavam os maiores apinhamentos antes do início de tratamento,
permitindo que os dois protocolos de tratamento fossem comparados a partir
de uma paridade inicial desta variável. O resultado da comparação entre os
grupos compatibilizados quanto ao apinhamento mostrou que para efeito da
avaliação cefalométrica da estabilidade de Classe II a diferença no grau de
apinhamento inicial não influenciou no comportamento pós-contenção das
variáveis estudadas, e conseqüentemente não comprometeu os resultados
dessa comparação.
Com relação à proporção dos tipos de Classe II nota-se que o grupo 1
incluiu 7 pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 2, o que comprometeu
a compatibilidade inicial dos grupos nesta variável (tabela 7). Devido às
características distintas destes dois tipos de más oclusões os resultados da
avaliação da comparação entre os grupos poderiam ser questionados
29,98,161
.
Portanto foi necessário realizar a comparação das alterações no período de
observação pós-tratamento (T3-T2) incluindo somente os pacientes com má
oclusão de Classe II, divisão 1 (tabela 14). O comportamento das variáveis
Discussão
86
neste período apresentou-se semelhante ao observado quando se consideram
todos pacientes da amostra (tabela 13).
O fato das amostras apresentarem diferenças estatisticamente
significantes quanto à proporção de pacientes que ainda utilizavam contenção
fixa tipo 3X3 inferior no estágio T3 poderia gerar dúvidas com relação aos
resultados, já que alguns autores afirmam que a utilização de contenção fixa
durante um período prolongado tem influencia no comportamento em longo
prazo das relações dentárias em sentido ântero-posterior
178
, o que poderia
influenciar nos resultados deste estudo no sentido de favorecer a obtenção de
maior estabilidade no grupo que apresenta maior quantidade de pacientes com
contenção (tabela 8). Por este motivo foi realizado um segundo teste
estatístico comparando ambos grupos no estágio T3 e no período de
observação pós-tratamento (T3-T2) considerando a compatibilidade dos grupos
quanto a proporção de pacientes com contenção 3x3. O resultado mostrou que
as alterações que ocorreram no período pós-tratamento foram compatíveis em
ambos os grupos (tabela 15 e 16).
Mesmo que os grupo sejam semelhantes quanto a idade, gênero,
severidade da má oclusão há possibilidade de os mesmos apresentarem outras
características que possam dificultar a mecânica selecionada condicionando os
resultados do tratamento ortodôntico o que dificultaria avaliar as alterações que
ocorreram exclusivamente no período de observação. Para tentar diminuir essa
possibilidade, foram comparadas também as variáveis cefalométricas a serem
estudadas, ao início do tratamento (tabela 9). A seguir são discutidos os
resultados destas comparações:
Na tabela 9 pode-se observar que houve um alto grau de compatibilidade
das variáveis do componente maxilar, o posicionamento em relação à base de
crânio (SNA), o comprimento linear da maxila (CoA) e o posicionamento sagital
da maxila com a base do crânio (A-Nperp) se apresentaram semelhantes em
ambos os grupos.
Quanto ao componente mandibular, a mandíbula apresentou-se mais
retruida em relação à base do crânio no grupo 2, o comprimento linear do corpo
mandibular mostrou uma diferença estatisticamente significante entre os
grupos quando comparados neste estágio. Esta característica pode estar
Discussão
87
relacionada ao padrão de crescimento mais vertical conforme mostram as
variáveis FMA e SN.GOGN.
A relação maxilomandibular no grupo 2 apresentou uma maior
discrepância em relação ao grupo 1. Isto poderia ser provavelmente
conseqüência da diferença significante observada no tamanho mandibular
entre os grupos, além da posição mais retruida da mesma no grupo 2.
Em relação ao padrão de crescimento, o grupo 2 mostrou um padrão de
crescimento vertical significativamente maior que o grupo 1. Esta diferença no
padrão de crescimento provavelmente poderia influenciar nas diferenças
observadas no tamanho mandibular observada entre os grupos 1 e 2 como
relatado por alguns autores
19,41
. Eles observaram que em indivíduos com
tendência de crescimento vertical portadores de má oclusão de Classe II os
comprimentos lineares do corpo da maxila e mandíbula eram menores.
Estudos prévios têm demonstrado que é praticamente impossível a obtenção
de grupos totalmente compatíveis uma vez que o crescimento não ocorre de
maneira linear e nem constante, apresentando grandes variações
individuais
140
. Por outro lado, serão comparadas as alterações entre grupos, o
que minimiza a necessidade de se obter compatibilidade entre todas s variáveis
de ambos os grupos
188
.
Com relação às grandezas dentárias superiores, observa-se que houve
valores semelhantes para a maioria das variáveis com exceção da variável
1.pp que se apresentou menor no grupo 1. Esta diferença estatisticamente
significante pode ser explicada pela inclusão de casos de má oclusão de
Classe II divisão 2 neste grupo, o que pode ter influenciado na diminuição do
valor médio da variável 1.pp nesse estágio.
As variáveis do componente dentoalveolar inferior mostraram-se bastante
semelhantes no estágio pré-tratamento. Só uma variável referente ao
posicionamento dos molares no plano horizontal (6-pogper) apresentou valores
diferentes estatisticamente significantes. No grupo 2 os molares se
apresentavam mais mesializados provavelmente devido à maior prevalência de
pacientes com apinhamento neste grupo, n=17, enquanto no grupo 1 a
prevalência era praticamente um terço, n= 6
As relações dentárias na fase inicial se apresentaram semelhantes em
ambos os grupos. Essas semelhanças demonstram a compatibilidade dos
Discussão
88
grupos quanto à severidade das más oclusões, permitindo, portanto, a
comparação entre os mesmos.
6.4 RESULTADOS
A realização do tratamento ortodôntico com extrações para a correção da
Classe II é amplamente descrita na literatura
9,14,21,28,40,89,177
. A correção da
discrepância ântero-posterior que se apresenta na má oclusão Classe II é
possível de ser corrigida utilizando diversos aparelhos, entre os quais
encontram-se os aparelhos fixos, aparelhos ortopédicos
funcionais
2,47,68,108,175,176,187
. A correção é obtida pela alteração esquelética ou
dentoalveolar que estes aparelhos promovem, em maior ou menor proporção
dependendo da época de realização do tratamento e do tipo de aparelho
empregado
133,141,184,185,190
. Entretanto, estas alterações encontram-se sujeitas à
recidiva
57,109,137,156,178
. Considerando que o foco do presente trabalho consiste
em avaliar a estabilidade dos resultados obtidos por dois protocolos de
tratamento, serão discutidas primordialmente as alterações ocorridas no
período de observação pós-tratamento e em seguida as que ocorreram durante
o tratamento, assim como a relação entre ambas. A discussão será
apresentada a seguinte ordem: componente maxilar, componente mandibular,
relação maxilomandibular, padrão de crescimento, componente dentoalveolar
superior, componente dentoalveolar inferior e relações dentárias.
Componente maxilar
No período pós-tratamento, ao se comparar as alterações entre o grupo 1
e grupo 2, só as alterações em SNA apresentaram diferenças estatisticamente
significantes (tabela 13), uma das explicações desta maior tendência em
direção anterior no grupo 1, possivelmente se deve ao fato de que as
alterações neste grupo foram principalmente alterações dentoalveolares
decorrentes da utilização dos aparelhos fixos. Já no grupo 2 a maior restrição
do deslocamento anterior da maxila observada durante o tratamento (Tabela
12), embora não estatisticamente significante, foi provocada pela maior
necessidade de utilização de aparelhos de ancoragem extra-bucais, para se
Discussão
89
atingir uma relação molar de Classe I ao final do tratamento, influenciando
desta forma no ponto A
11,23,28,89,91
.
Na literatura é um consenso comum de que o aparelho extrabucal causa
um efeito ortopédico sobre a maxila, restringindo o seu deslocamento em
direção anterior
79
. Embora, alguns autores
46,56
tenham observado uma recidiva
das alterações esqueléticas da maxila após a interrupção da força extrabucal,
outros trabalhos
55
demonstraram que a inibição do crescimento maxilar
permaneceu estável após o tratamento.
As alterações em CoA e A-Nperp, embora não demonstrem uma diferença
estatisticamente significante entre os dois grupos, apresentaram um ligeiro
aumento durante a fase de pós-tratamento, revelando uma tendência em
direção à recidiva. No entanto, pode-se inferir que as alterações no complexo
maxilar na fase pós-tratamento fazem parte do crescimento e desenvolvimento
normal. A maxila retomou o seu padrão de crescimento normal, sem se
apresentar uma contribuição significativa para a recidiva da correção da
relação ântero-posterior em ambos os grupos.
Componente mandibular
O comportamento do componente mandibular merece uma atenção
especial considerando-se que o retrognatismo
38,95,120,147,157
e a deficiência do
tamanho mandibular
95,143
são os principais componentes da má oclusão de
Classe II
21,22,38,48,54
.
Ao se comparar as alterações no complexo mandibular entre os dois
grupos no período pós-tratamento, observa-se que as alterações são bastante
semelhantes (tabela 13). No presente estudo dentro da mecanoterapia
empregada não constava a utilização de aparelhos funcionais que possam
estimular no crescimento real da mandíbula. A mecânica utilizando aparelhos
fixos com ou sem extrações não são capazes de produzir alterações
significantes no posicionamento ou comprimento mandibular, restringido seu
efeito na rotação e na alteração no ponto B, decorrente do posicionamento dos
incisivos inferiores
172
. Por tanto, as alterações observadas no componente
mandibular nas três fases correspondem à expressão do potencial de
Discussão
90
crescimento e desenvolvimento normal dos pacientes que compõem a amostra,
sem influência do tratamento ser realizado com dois ou quatro extrações
95
.
Relação maxilomandibular
A relação maxilomandibular apresentou um maior aumento do ângulo
ANB no grupo 1 estatisticamente significante quando comparado ao grupo 2
(tabela 13). Essa diferença pode significar uma ligeira tendência à recidiva da
melhora da relação maxilomandibular no grupo tratado com extração de dois
pré-molares, porém esta alteração corresponde a 1,08º o que determinaria sua
pouca significância clínica
1
. Esta maior tendência à recidiva pode se devido ao
efeito ortopédico restrito provocado durante o tratamento com 2 extrações de
pré-molares superiores. Nestes pacientes a inibição do crescimento maxilar é
mínimo pelo uso limitado de força extrabucal, o que promoveria alterações
limitadas aos processos dentoalveolares para obter a correção da relação
maxilomandibular (tabela 12). Desta forma, o grupo 2 também demonstrou uma
maior redução da relação da relação maxilomandibular (Wits) neste mesmo
período quando comparado ao grupo 1.
Sabendo que o tratamento da Classe II com 4 extrações requer maior
quantidade de movimentação dentária tanto no arco superior como no arco
inferior, isto poderia ter influenciado os pontos A e B
28,91,183
. Durante o período
de observação pós-tratamento a variável Wits também evidenciou um aumento
em ambos os grupos, porém não apresentou diferenças estatisticamente
significantes (tabela 13). Assim, os resultado mostram que a melhora da
relação maxilomandibular, apresentou uma tendência à recidiva em ambos os
grupos, ligeiramente maior no grupo 1, porém com pouca significância clínica.
Padrão de crescimento
As alterações ocorridas no padrão de crescimento do paciente, no período
pós-tratamento foram semelhantes nos dois grupos experimentais (tabela 13).
Entretanto, observa-se uma rotação anti-horária da mandíbula em ambos os
grupos principalmente considerando os ângulos FMA e o ângulo SNGOGN.
Esses ângulos demonstraram uma redução semelhante em ambos os grupos,
Discussão
91
com o crescimento, é normal ocorrer um fechamento desses ângulos devido a
um maior desenvolvimento da altura facial posterior quando comparada à altura
facial ântero-inferior
38,76
.
Embora no grupo 2 tenha-se apresentado uma maior tendência de
crescimento vertical ao início do tratamento, a realização de extrações de dois
pré-molares no arco inferior contribuiu para compensar o aumento do AFAI
durante a fase pós-tratamento, tornando-se semelhante ao grupo 1. Percebe-
se também, pelos valores médios iniciais, que os pacientes desta pesquisa
apresentavam um padrão de crescimento equilibrado (tabela 9). De acordo
com alguns autores, os resultados mais satisfatórios e estáveis são obtidos nos
pacientes com padrão de crescimento equilibrado ou horizontal
46
onde o
crescimento mandibular apresenta-se favorável, tanto durante como após o
tratamento. Assim, a direção de crescimento terminal é muito importante para
a manutenção dos resultados obtidos com o tratamento ortodôntico.
50,51,82,106,109,132
. O crescimento mandibular deficiente em sentido anterior
contribui para a recidiva. Portanto, um dos fatores principais para a correção da
Classe II e sua estabilidade seria o crescimento equilibrado em sentido ântero-
inferior
82
.
Componente dentoalveolar superior
Os resultados mostram que há diferença estatisticamente significante na
alteração da protrusão dos incisivos superiores no período de observação (1-
ENAperp) (tabela 13) entre os grupos 1 e 2. Enquanto no grupo tratado com
duas extrações existe uma tendência à inclinação para lingual o grupo 2 mostra
uma suave tendência à inclinação para vestibular. Entretanto, mesmo com esta
tendência, constata-se uma estabilidade do posicionamento ântero-posterior
dos incisivos, corroborando com os resultados de outros estudos
5,85,103,161
.
Poderia se especular que a inclusão de casos de Classe II divisão 2 no grupo 1
poderia ter influenciando na direção das inclinações dos incisivos no período de
observação. No entanto, pode-se observar o mesmo padrão de alteração e
direção da recidiva quando foram comparados somente os casos de Classe II
divisão 1 de ambos grupos (Tabela 14).
Discussão
92
O resultado poderia ser esperado, pois a quantidade de retração dos
incisivos superiores nos casos de Classe II completa é maior quando tratados
com extração de 4 pré-molares
28,89
. Esta afirmação é coerente com os
resultados da comparação destas variáveis no período de tratamento (tabela
12). Nessa tabela observa-se também que decorrente da maior inclinação
dentária, os incisivos superiores sofreram também maior extrusão.
Por outro lado, estudos prévios mostram que existe uma correlação
significante entre as alterações ocorridas no período de tratamento (T2-T1) e
no período de observação (T3-T2) das variáveis do componente dentoalveolar
superior, mostrando que, quanto mais se verticalizam ou retraem os incisivos
superiores, menor será a estabilidade no período de observação
61,136
.
Com relação aos molares, comparando as alterações que ocorreram
durante o período pós-tratamento, ambos exibiram uma suave mesialização,
porém não se observou diferença estatisticamente significante entre os dois
grupos. Esta mesialização dos molares pode ser atribuída ao crescimento
maxilar, concordando com a maioria de estudos
38,63,134
. No entanto, no período
de tratamento a mesialização do molar superior foi maior no grupo tratado com
extração de dois pré-molares superiores. Este resultado era esperado, já que
no tratamento da Classe II completa com extração de quatro pré-molares, o
segmento posterior deve, não apenas ser mantido no local, mas também ser
distalizado para que se obtenha uma relação molar de Classe I ao final do
tratamento, enquanto que no grupo 1 os molares foram mantidos na mesma
posição
9,28,88,89
.
Componente dentoalveolar inferior
Ao se comparar as alterações relacionadas ao componente dentoalveolar
inferior, verificou-se que não houve diferenças estatisticamente significantes
para nenhuma medida no período de observação pós-tratamento(tabela 13).
Ambos os tratamentos parecem não influenciar, de modo estatisticamente
significante na recidiva do posicionamento sagital dos incisivos inferiores.
Porém, deve-se ressaltar que ambos protocolos promoveram alterações
diferentes durante o período de tratamento na posição dos incisivos inferiores.
No grupo 1 houve aumento dos valores angulares e lineares conseqüente à
Discussão
93
protrusão dentária para correção da curva de Spee ou apinhamento. No grupo
2 ocorreu o oposto, as medidas 1-Pogper; 1-GoMe; mostram que os incisivos
foram retruidos e sofreram menor extrusão. Os estudos de forma geral relatam
uma certa instabilidade quanto à vestibularização desses dentes durante o
tratamento
63,107,109,125,126
. Provavelmente, no grupo 1, a reduzida alteração no
posicionamento ântero-posterior dos incisivos inferiores, ocorrida durante o
tratamento, contribuiu para uma certa estabilidade na fase pós-tratamento
5,113
.
Portanto, durante o tratamento ortodôntico deve-se evitar uma vestibularização
exagerada desses dentes, desrespeitando os limites dos tecidos moles, a fim
de obter uma maior estabilidade. A incompatibilidade observada na proporção
de pacientes que ainda utilizavam contenção tipo 3x3 no estágio de
observação pós-tratamento (T3) poderia obscurecer os resultados quanto á
recidiva do posicionamento dos incisivos; para eliminar a influência que poderia
ter o uso de contenção nos resultados obtidos. Realizou-se uma nova
comparação das alterações que ocorreram no período de observação pós-
tratamento (T3-T2), desta vez excluindo de ambos os grupos todos os
pacientes que ainda utilizavam contenção no estágio T3. Ainda assim,
nenhuma das medidas mostrou diferenças significantes, mostrando também
que o comportamento das alterações foi similar às observadas quando foram
comparados todos os pacientes da amostra (tabelas 3 e 16).
Em relação aos molares inferiores, na fase pós-tratamento, exibiram uma
suave mesialização (6-pogper) semelhante nos dois grupos. Esta mesialização
não pode ser interpretada como uma recidiva, e sim como um movimento
favorável para estabilidade da relação molar. Os molares inferiores
continuaram a se desenvolver verticalmente na fase pós-tratamento de forma
semelhante nos dois grupos. Entretanto, estas alterações são o resultado do
crescimento e desenvolvimento normal dos pacientes. O desenvolvimento
vertical dos molares foi semelhante em ambos os grupos (tabelas 12 e 13). Em
ambos molares observou-se uma maior extrusão dos molares durante o
período de tratamento, este efeito foi provavelmente devido à correção da
curva de Spee e ao uso de elásticos intermaxilares de Classe II durante a
mecânica ortodôntica
43,89,167,175,176
e também provocada pelo próprio
crescimento
25,26,155
.
Discussão
94
Relações dentárias
Considera-se que a estabilidade da correção do trespasse horizontal e
vertical, assim como a relação de caninos e de molares constituem objetivos
primordiais de um tratamento ortodôntico bem sucedido.
Neste estudo, observa-se que todas as variáveis encontram-se
intimamente relacionadas. O trespasse horizontal e vertical após o tratamento
ortodôntico, guarda relação com a relação molar conseguida.
Os objetivos nas relações molares das duas terapêuticas empregadas
eram distintos, pois em casos de Classe II com extrações de quatro pré-
molares os molares devem finalizar em Classe I, enquanto que nos casos
tratados com extrações de dois pré-molares superiores a finalização do molar é
em Classe II completa. O objetivo da relação dos caninos é o mesmo. De
acordo com esta explicação poderia se esperar uma diferença significante na
estabilidade dos casos tratados com estes dois protocolos de extrações.
Entretanto, no presente estudo verificou-se que o trespasse horizontal o
trespasse vertical e a relação dos caninos apresentam alterações semelhantes
no período pós-tratamento.
No que se refere a avaliações em longo prazo da correção da
sobressaliência a literatura mostra resultados conflitantes. Alguns autores
afirmam que a Classe II apresenta mais recidiva na sobressaliência que as
outras más oclusões
113
;
29
. Outros autores concluem que a recidiva do
trespasse horizontal independe do tipo de má oclusão
49,178
ou mesmo se foram
realizadas extrações dentárias
55,138
.
Ao se comparar as alterações que aconteceram no trespasse horizontal
observa-se que em ambos os grupos houve um aumento do mesmo durante o
período de observação pós-tratamento, sendo maior no grupo 2, 0,99 mm em
média, embora não estatisticamente significante. Outros estudos longitudinais
mostram também que embora a melhora da sobressaliência acentuada possa
ser obtida com o tratamento ortodôntico, as alterações em longo prazo ocorrem
na direção contrária das efetuadas com o tratamento, ou seja, em direção à má
oclusão original
55,78,163,178
.
A recidiva do trespasse horizontal após o tratamento ortodôntico parece
ocorrer devido principalmente às mudanças dentárias, com pouca influência
Discussão
95
das alterações esqueléticas
55
. Alguns autores relatam que a recidiva do
trespasse horizontal se encontra associado principalmente com a recidiva da
sobremordida profunda, ao aumento do ângulo interincisivos, e a lingualização
dos incisivos inferiores que vestibularizaram durante o tratamento
107,116
.
Entretanto, vários trabalhos mostram que a recidiva da sobressaliência
nos casos tratados com extrações de 4 pré-molares é bastante semelhante
com os casos tratados sem extrações
5,51,55,138,139,163,178
. Deve-se ressaltar que
a movimentação dos incisivos inferiores nas duas formas de tratamento ocorre
em sentidos opostos. Nos casos de Classe II tratados sem extrações ou com
extrações de dois pré-molares superiores, ocorre aumento do comprimento do
arco inferior durante o tratamento devido à vestibularização dos incisivos, que é
conseqüência da correção de apinhamentos suaves ou do nivelamento da
curva de Spee. Considerando que as alterações após o final do tratamento
ocorrem em direção às posições iniciais
178
, existe uma tendência à
lingualização dos incisivos inferiores conduzindo ao aumento do trespasse
horizontal. Dessa forma, resultados considerados satisfatórios ao final do
tratamento, onde o mecanismo compensatório dos incisivos ocultou as
discrepâncias apicais, podem sofrer alterações marcantes com o decorrer do
tempo devido à recidiva destes posicionamentos dentários nem sempre estar
em equilíbrio com a musculatura
111
.
De maneira contrária, na Classe II tratada com extrações de pré-molares
no arco inferior, durante a mecânica de fechamento dos espaços, ocorre
inclinação em direção lingual dos incisivos inferiores. Após a remoção dos
dispositivos de contenção, a tendência de movimentação para as posições
iniciais, em direção vestibular, reduziria o trespasse horizontal
126
. Dentro
dessa idéia, na observação do arco inferior somente, poder-se-ia esperar que o
trespasse horizontal se apresentasse mais estável com a realização de
extrações dentárias, o que não foi observado neste estudo.
Devido à Classe II apresentar como traço distinto o trespasse horizontal
acentuado, poderia presumir-se que a maior severidade desta característica ao
início do tratamento e conseqüentemente a maior quantidade de correção
durante o tratamento teria influência sobre a manutenção dos resultados em
longo prazo
29,33,126
. Os resultados decorrentes da análise de correlação entre
as alterações ocorridas nos grupos 1 e 2 durante o período de observação pós-
Discussão
96
tratamento permitiram verificar que houve uma correlação direta entre a
quantidade de correção do trespasse horizontal e a quantidade de recidiva da
mesma(tabela 19). No entanto, alguns trabalhos
55
,
116,178
não verificaram existir
esta relação..
Quanto à correção do trespasse vertical pode-se observar que este
ocorreu principalmente por restrição do desenvolvimento vertical dos incisivos e
pelo desenvolvimento vertical dos molares (tabela 12). Os resultados desta
tabela também evidenciam que no grupo 1 houve uma melhora da correção do
trespasse vertical, assim como na correção da relação dos caninos
estatisticamente significante quando comparado com o grupo 2. Alguns
trabalhos mostram que a manutenção da correção do trespasse vertical esta
relacionado com a sua forma de correção. Esses trabalhos sugerem também
que a correção da sobremordida profunda por meio da extrusão de molares é
bastante estável quando não ocorre violação do espaço
interoclusal
10,39,71,122,128
. Já as mecânicas de intrusão dos incisivos, indicadas
para o tratamento de pacientes adultos, com padrão de face vertical e
exposição excessiva dos incisivos, se mostram efetivas na manutenção dos
resultados obtidos, podendo-se esperar 1mm de recidiva para uma média de
intrusão de 3mm
130
.
O tratamento com extrações dentárias tradicionalmente é criticado como
um fator para a recidiva do trespasse horizontal. Por isso, muitos clínicos
hesitam ou avaliam de maneira crítica ao prescrever extrações de pré-molares
em casos de sobremordida profunda.
A influência das extrações dentárias sobre a manutenção de um correto
trespasse vertical em longo prazo ainda permanece controversa. Alguns
estudos
42
,
114
,
81
94
verificaram que o tratamento com extrações de pré-molares
predispunha a uma maior recidiva do trespasse vertical acentuado. No entanto,
a maioria dos trabalhos
23,42,78,118,138,165,173
não encontrou diferença nos
resultados em longo prazo entre os pacientes tratados com ou sem extrações
de pré-molares.
LITTLE; WALLEN; RIEDEL
113
, 1981, verificaram um aumento
estatisticamente significante do trespasse vertical em 65 pacientes tratados
com extrações. Entretanto, o aumento do trespasse horizontal foi somente de
0.76mm, com pouca relevância clínica. A partir deste resultado, poder-se-ia
Discussão
97
supor que o menor trespasse horizontal observado no grupo 1 no estágio T3
(tabela 11) foi devido à diferença na quantidade de extrações entre os dois
grupos.
Outros fatores, e não somente as extrações dentárias, podem ser
identificados como influenciadores na estabilidade da correção do trespasse
horizontal, sejam características inerentes ao paciente ou relacionados ao
tratamento.
É possível que a recidiva do trespasse horizontal se encontre relacionada
com a recidiva do trespasse horizontal
55,107,139,178
.
A recidiva do trespasse horizontal devido à vestibularização dos incisivos
superiores e lingualização dos incisivos inferiores durante o tratamento pode
distanciar os pontos de contato entre os dentes anteriores e assim permitir a
extrusão dos incisivos em longo prazo
161
. Dessa forma, poder-se-ia especular
que a recidiva do trespasse horizontal na Classe II apresentasse também um
aumento maior do trespasse vertical acentuado que a Classe I
75
,
165
.
64
.
Entretanto, a maioria dos trabalhos
113,118,163,174,178
não verificou diferenças
entre as classes quanto à recidiva da sobremordida. Bresonis, Grewe
29
verificaram maior recidiva do trespasse vertical acentuado nos casos de Classe
II, divisão 1 do que nos de Classe I, porém, a diferença das alterações entre os
grupos foi pequena (0.2mm) e, portanto, de pouca significância clínica.
Durante o tratamento da Classe II, divisão 2, entretanto, pode-se esperar
maior quantidade de recidiva do trespasse vertical
98
. Acredita-se que um
ângulo interincisivos amplo ao final do tratamento tenha relação com a recidiva
da correção desta variável
161
. Dessa forma, no tratamento da Classe II, divisão
2, a correção da relação dos incisivos deve visar, além da diminuição do
trespasse vertical acentuado, de mudanças também na inclinação dentária
100
.
Acredita-se que, ao atingir a correta inclinação dos incisivos com o tratamento,
as forças funcionais passam a serem direcionadas próximas às bordas incisais
e assim pode-se minimizar a tendência desses dentes de sofrerem
verticalização com o crescimento mandibular remanescente. Além desse fator,
Shields, Little et al.
163
observaram uma associação das características
cefalométricas iniciais e finais nos casos de Classe II, divisão 2, o que sugere
que as características neuromusculares desse grupo podem ser um fator
etiológico na recidiva do trespasse vertical acentuado.
Discussão
98
Alguns estudos evidenciaram que existe uma correlação positiva
significante entre a quantidade de alteração do trespasse vertical acentuado
durante o tratamento e o seu aumento após a remoção do aparelho
114,178
. Esta
correlação também foi observada em ambos os grupos do presente estudo
(tabela 19). Além disso, SADOWSKY; SAKOLS
156
constataram que o trespasse
vertical acentuado ( 5.5mm) freqüentemente se encontraria associada à
recidiva, enquanto a trespasse vertical moderado (3.5 a 5mm) nem sempre;
entretanto, a sobremordida normal se manteria estável ou tenderia a sofrer um
ligeiro aumento. Isso significa que os casos com trespasse vertical mais
acentuado devem ser sobrecorrigidos, na probabilidade de que ocorra maior
recidiva.
A incompatibilidade dos grupos quanto à proporção de pacientes com
contenção inferior poderia afetar os resultado deste estudo no sentido de
favorecer a obtenção de maior estabilidade no trespasse horizontal e vertical
no grupo com extração de 2 pré-molares, devido a que este grupo apresentava
um maior número de pacientes com contenção no estágio T3. Porém,
constatou-se que os resultados da comparação destas variáveis excluindo os
pacientes portadores de contenção foram similares às observadas quando
foram comparados todos os pacientes da amostra (tabelas 15, 16).
No presente estudo, das 4 variáveis estudadas correspondentes à
relação dentária a relação molar foi a única variável que apresentou uma
diferença estatisticamente significante nas alterações que ocorreram durante o
período pós-tratamento nos grupos 1 e 2. Os resultados desta comparação
mostram que o grupo 2 apresentou uma recidiva maior em decorrência da
mesialização dos molares superiores
136
(tabelas 11). Entretanto, as alterações
no posicionamento dos molares, embora significantes não podem ser avaliados
desde o mesmo ponto de vista, pois os molares inferiores no grupo 1 não foram
movimentados durante a mecânica, podendo sofrer no máximo movimentos de
inclinação, enquanto que no grupo 2 era de esperar uma correção da relação
molar para assim finalizar em uma relação molar de Classe I, o que precisaria
da realização de modificações significantes durante o tratamento devido à
mecânica com extrações inferiores instituída e a correção da relação molar
esperada. Nesse sentido, alguns autores sugeriram que a maior movimentação
ocorrida nos molares durante o período de tratamento nos pacientes com má
Discussão
99
oclusão de Classe II tratados com 4 extrações, poderia influenciar de forma
desfavorável na manutenção dos resultados obtidos ao final do tratamento
28,89,123
. Corroborando essas especulações, os resultados obtidos (tabela 19)
demonstraram uma correlação estatisticamente significante entre as
alterações da relação molar durante e após o tratamento, ou seja, quanto maior
a alteração da relação molar durante o tratamento, maior será a recidiva, como
também verificado por outros estudos
137,178
.
O crescimento maxilar
63
e a rotação em sentido horário da mandíbula são
fatores que contribuem para a recidiva da relação molar de Classe II
46
. Os
resultados da análise de correlação entre quantidade de recidiva da relação
molar e as alterações das variáveis estudadas, no período pós-tratamento
corroboram estas afirmações (tabela 22, 23). Em ambos os grupos nota-se que
existe uma correlação negativa entre a relação molar o ângulo SNB, quer dizer
que quanto mais diminui este ângulo maior será a recidiva da relação molar, ou
seja, quanto mais rotação em sentido horário ocorrer na mandíbula, maior será
a recidiva da relação molar. Neste sentido, os resultados, mostram uma
correlação positiva entre a recidiva da relação molar e o aumento do ângulo
FMA. É preciso, portanto, muita cautela com os pacientes que apresentam
padrão de crescimento vertical. Esses pacientes continuam a demonstrar uma
rotação horária da mandíbula no período pós-tratamento, sendo que essa
rotação é considerada a principal causa da recidiva da relação de Classe II por
alguns autores
50,51,82,109,132
A recidiva da sobressaliência parece também se encontrar associada com
a recidiva do relacionamento entre os dentes posteriores
55,109,139
, como pode
ser observado na tabela 23. No entanto, embora possa haver suave tendência
da relação molar recidivar após o tratamento com extrações
dentárias
29,64,113,116,178
, existe estabilidade satisfatória na correção
anteroposterior da Classe II. Quando comparada com a má oclusão de Classe
I, a manutenção da correção da relação molar na Classe II se apresenta
equivalente
49,139,163
.
Quanto à relação dos caninos, embora que as alterações no período de
observação pós-tratamento tenham sido semelhantes entre os grupos, na
tabela 10 pode-se observar que no grupo tratado com a extração de 2 pré-
molares a relação de caninos foi mais próxima de Classe I. Esta melhor
Discussão
100
finalização em sentido ântero-posterior dos caninos provavelmente seja devido
a que essa abordagem requer uma menor necessidade de colaboração do
paciente em utilizar os reforços de ancoragem extrabucais, possibilitando desta
forma uma melhor terminação oclusal
9,28,89
. Corroborando esta afirmação, os
resultados das comparações das alterações durante o período de tratamento
(T2-T1) permite apreciar uma diferença significante na melhora da relação de
caninos no grupo 1. Enquanto que nesse grupo a redução foi de 6,02mm em
média no grupo 2 foi de -4,99mm (tabela 12). Poderia se esperar que essa
maior correção observada no grupo 1 poderia favorecer uma maior quantidade
de recidiva, porém, no estágio pós-tratamento pode-se observar que os
pacientes do grupo 1 continuaram mantendo uma relação de caninos mais
favorável (tabela 11). Todavia, constatou-se que em ambos os grupos houve
uma correlação positiva estatisticamente significante entre as alterações da
relação de caninos durante e após o tratamento, ou seja, quanto maior a
correção durante o tratamento maior será a recidiva (tabela 19). Por outro lado,
no grupo 2, os resultados demonstram uma correlação positiva entre a recidiva
da relação molar e a recidiva da relação de caninos. Isso parece confirmar a
importância de se finalizar o tratamento com a melhor intercuspidação
possível
73,136,182
.
Cabe ressaltar que não foi encontrado nenhum trabalho na literatura, que
compare casos de Classe II tratados com extrações de dois e de quatro pré-
molares, e assim, utilizou-se para esta discussão, somente artigos que
comparam a estabilidade da correção da má oclusão de Classe II, abordada
com e sem a extração de pré-molares.
Conclusões
Conclusões
103
7. CONCLUSÕES
Com base nos resultados apresentados e na metodologia empregada, a
hipótese nula, não há diferença na estabilidade da correção das relações
dentárias da Classe II completa, realizado com duas ou quatro extrações de
pré-molares, foi rejeitada uma vez que o tratamento com extrações de dois pré-
molares superiores apresentou um maior grau de estabilidade quando
comparado ao protocolo de tratamento com quatro extrações. Evidenciou-se
também que a recidiva do trespasse horizontal, do trespasse vertical e da
relação de caninos apresentaram uma relação diretamente proporcional à
quantidade da sua correção.
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Dentofacial Orthop. 1993;104(4):319-29.
189. Wieslander L, Buck DL. Physiologic recovery after cervical traction
therapy. Am J Orthod. 1974;66(3):294-301.
190. Woodside DG. Do functional appliances have an orthopedic effect? Am J
Orthod Dentofacial Orthop. 1998;113(1):11-4.
191. Woodside DG, Metaxas A, Altuna G. The influence of functional
appliance therapy on glenoid fossa remodeling. Am J Orthod Dentofacial
Orthop. 1987;92(3):181-98.
192. Yamaguchi K, Nanda RS. The effects of extraction and nonextraction
treatment on the mandibular position. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
1991;100(5):443-52.
Abstract
Abstract
123
ABSTRACT
Stability of Class II treatment with two and four premolar extractions
The aim of this retrospective study was to compare cephalometrically the
stability of the alterations originated from the treatment of the complete Class II
malocclusion, carried out by extracting two and four premolars, after an average
period of 9.42 post-treatment years. For this reason, 60 patients were selected
and they initially presented complete Class II malocclusion. Such patients were
treated by means of one of the proposed protocols. The sample was divided
into two groups. Group 1 consisted of 30 patients treated with the extraction of
two superior premolars, being 17 male patients and 13 female, at an initial
average age of 12.87 years old, presenting full Class II malocclusion. Group 2
consisted of 30 patients, 14 male and 16 female, at an initial average age of
13.64 years old, treated with extractions of two superior and two inferior
premolars. Both groups were treated with fixed appliance, by using the
simplified edgewise mechanics. The teleradiographies were then obtained and
evaluated at three stages: initial (T1), final (T2) and post-treatment (T3). The
evaluation of the alterations which occurred in the treatment periods (T2 - T1)
and post-treatment periods (T3 -T2) was also carried out. The dependent t test
and the Dalhberg’s formula were used in order to evaluate the systematic and
casual errors, respectively. The compatibility of the groups regarding gender
ratio, malocclusion type and patient ratio with 3x3 contention was evaluated by
the qui-square test. The variables directly related with the stability were
compared by means of the independent t test. The results demonstrated that
there was a significant relapse of superior incisive teeth protrusion and of molar
relationship in the group treated with extractions of four premolars. The vertical
growth pattern, the reduction of the SNB angle and the recurrence of the
maxillomandibular relationship correction presented a significant correlation with
the relapse of the molar relationship. In both groups, the relapse of the overjet
and overbite and of the canine relationship showed a statistically significant and
directly proportional relationship with their correction.
Keywords: Tooth Extraction; Angle Class II, Malocclusion; Relapse;
Orthodontics, Corrective.
Apêndices
Apêndices
APÊNDICES
As tabelas A-1 a A-36 referem-se aos valores individuais de cada variável, para
cada paciente, dos grupos 1 e 2 em cada fase de avaliação
TABELA A-1
Pacientes N Grupo
Nasc.
Início tto
Final tto Controle Tempo tto tempo controle Idade inicial Idade final
A.C. L 1 1
2/11/1969 8/8/1983 12/8/1985 9/3/1989 2,01 3,58 13,77 15,79
A. B. J. 2 1
22/7/1976 12/4/1991 11/10/1995 23/3/2006 4,50 10,45 14,73 19,23
A. R. 3 1
12/7/1983 21/2/1995 21/2/1997 10/5/2006 2,00 9,22 11,62 13,62
A. P. L. 4 1
18/8/1966 25/6/1979 7/6/1982 2/9/1985 2,95 3,24 12,86 15,81
A. L. B. 5 1
11/9/1979 28/3/1991 22/10/1993 10/2/2006 2,57 12,31 11,55 14,12
A. G. B. 6 1
14/11/1976 22/4/1991 27/10/1993 15/3/2006 2,52 12,39 14,44 16,96
B. L. L. 7 1
26/12/1983 28/3/1995 12/4/1999 16/3/2006 4,04 6,93 11,26 15,30
C. S. Z. 8 1
6/2/1981 15/9/1992 6/7/1994 6/10/1997 1,81 3,25 11,61 13,42
E. J. D. 9 1
1/9/1975 19/4/1989 25/2/1991 22/3/2006 1,85 15,08 13,64 15,50
E. S. P. 10 1 9/2/1982 18/3/1997 4/5/1999 16/3/2006 2,13 6,87 15,11 17,24
H. S. S. 11 1
3/6/1982 23/4/1993 7/11/1994 9/2/2006 1,54 11,27 10,90 12,44
I. A. F. M. 12 1
17/12/1975 11/4/1989 23/11/1990 17/3/2006 1,62 15,32 13,33 14,95
J. A. T. 13 1
9/9/1984 10/11/1995 6/3/1998 22/3/2006 2,32 8,05 11,18 13,50
L. F. D. 14 1
8/2/1980 27/4/1993 30/6/1995 23/3/2006 2,18 10,74 13,22 15,40
L. M. 15 1
10/5/1977 22/4/1991 16/9/1993 20/2/2006 2,41 12,44 13,96 16,36
L. A. B. P. 16 1
19/1/1983 3/6/1997 24/3/1999 10/3/2006 1,81 6,97 14,38 16,19
L. A. S. 17 1
20/12/1980 22/6/1994 19/2/1998 9/2/2006 3,67 7,98 13,51 17,18
L. E. B. 18 1
13/12/1976 4/4/1989 4/3/1991 19/4/2006 1,92 15,14 12,32 14,23
M. M. B. 19 1
6/4/1986 29/4/1997 15/10/1999 17/3/2006 2,46 6,42 11,07 13,53
M. E. B. 20 1
16/8/1972 25/3/1989 16/8/1991 8/3/2006 2,39 14,57 16,62 19,01
M. C. M. B. 21 1
21/5/1978 12/5/1993 23/4/1996 8/3/2006 2,95 9,88 14,99 17,94
M. F. Z. C. 22 1
4/7/1983 20/4/1995 29/4/1997 8/2/2006 2,03 8,79 11,80 13,83
P. C. C. 23 1
11/4/1980 20/4/1993 19/7/1996 4/4/2006 3,25 9,72 13,03 16,28
R. C. C. 24 1
5/8/1977 22/4/1991 14/9/1993 14/8/2002 2,40 8,92 13,72 16,12
R. H. C. 25 1
7/10/1981 15/9/1992 28/3/1996 10/12/2001 3,53 5,71 10,95 14,48
R. P. O. 26 1
17/5/1982 18/3/1995 19/6/1998 29/3/2006 3,26 7,78 12,84 16,10
R. L. P. 27 1
14/12/1981 15/7/1993 26/3/1996 9/3/2006 2,70 9,96 11,59 14,29
S. A. 28 1
1/3/1981 20/4/1993 24/7/1995 10/3/2006 2,26 10,64 12,15 14,41
T. T. F. 29 1
12/6/1982 18/5/1993 30/5/1995 16/3/2006 2,03 10,80 10,94 12,97
W. B. 30 1
25/6/1966 2/7/1979 16/4/1982 18/6/1985 2,79 3,18 13,03 15,82
TABELA A-2
Pacientes N Grupo
Nasc.
Início tto
Final tto Controle Tempo tto tempo controle Idade inicial Idade final
A. L L. P. 31 2
16/11/1970
13/8/1981
15/2/1984 17/11/1989 2,51 5,76 10,75 13,26
B. N. 32 2
17/3/1965
20/6/1977
19/12/1979 20/3/1990 2,50 10,26 12,27 14,77
C. A. A. 33
2 4/9/1964 12/8/1977 5/12/1979 2/3/1984 2,32 4,24 12,95 15,26
C. B. 34 2
20/6/1955
5/11/1975
16/3/1977 11/6/1982 1,36 5,24 20,39 21,75
C. M. 35 2
7/12/1979
17/6/1992
7/12/1995 17/11/2000 3,47 4,95 12,54 16,01
C. M. L. 36 2
2/7/1964
27/11/1975
14/4/1978 8/3/1990 2,38 11,91 11,41 13,79
D. B. 37 2
24/8/1978
10/10/1992
9/5/1995 14/11/1998 2,58 3,52 14,14 16,72
E. M. 38 2
29/4/1967
14/6/1980
8/11/1982 2/5/2000 2,40 17,49 13,14 15,54
E. P. C. 39 2
26/6/1967 10/10/1979 24/11/1982 10/11/1993 3,13 10,97 12,30 15,42
F. P. L. 40 2
4/10/1974
13/4/1989
3/6/1991 21/9/2000 2,14 9,31 14,53 16,67
H. C. G. 41 2
10/10/1968
12/8/1981
25/4/1984 14/10/1993 2,70 9,48 12,85 15,55
J. B. S. 42 2
20/6/1976 5/4/1989
3/7/1991
16/9/1999 2,24 8,21 12,80 15,04
J. C. N. 43 2
12/11/1962 15/8/1977 2/12/1980 15/3/1990 3,30 9,29 14,77 18,07
J. L.T. C. 44 2
27/6/1957
23/11/1973
16/11/1976 17/2/1979 2,98 2,25 16,42 19,40
J. I. J. 45 2
3/10/1958
21/11/1973
4/3/1976 14/8/1990 2,28 14,45 15,15 17,43
K. S. C. 46 2
11/12/1961 29/10/1975 11/11/1977 30/1/1984 2,04 6,22 13,89 15,93
L. B. 47 2
1/4/1968 4/4/1983 18/12/1985 3/4/2000 2,71 14,30 15,02 17,73
L. C. M.
48
2
27/7/1963 27/6/1977 22/10/1980 25/10/1985 3,32 5,01 13,93 17,25
M. S. 49 2
8/5/1970
10/8/1981
6/5/1983 5/5/1994 1,74 11,01 11,27 13,00
M. P.M. S. 50 2
2/5/1971 6/7/1983 3/5/1985 1/7/1988 1,83 3,16 12,19 14,01
M. C. C. A. 51 2
1/6/1961
23/11/1973
23/5/1975 3/12/1982 1,50 7,54 12,49 13,98
M. G. M. 52 2
2/3/1960
20/11/1973
25/1/1977 20/1/1991 3,18 13,99 13,73 16,91
P.M.M.
53 2
24/2/1963
4/7/1983
6/5/1986 9/6/2000 2,84 14,10 20,37 23,21
R. M. 54 2
7/10/1963
30/10/1975
26/9/1977 15/3/1990 1,91 12,47 12,07 13,98
S. S. 55 2
2/3/1960 20/11/1973 29/1/1976 28/6/1990 2,19 14,42 13,73 15,92
S. M.
56
2
25/10/1963 30/10/1975 22/6/1978 8/3/1990 2,65 11,72 12,02 14,67
V. G.
57
2
25/6/1959
14/11/1973
20/3/1978 15/3/1990 4,35 11,99 14,40 18,75
V. P. 58 2
29/8/1963
29/10/1975
9/2/1978 15/3/1990 2,28 12,10 12,18 14,46
V. G. 59 2
12/3/1967
2/7/1981
29/6/1984 23/11/2000 2,99 16,41 14,32 17,31
V.A. B. 60 2
9/5/1981 13/8/1992 5/12/1995 28/8/2001 3,31 5,73 11,27 14,58
TABELA A-3
Pacientes N Grupo IPT [I] IPT [F] IPT [I-F] nero Classe II Apinhamento (mm) Contenção 3x3
A.C. L 1 1 7,77 1,5 6,27 F 1 0 n
A. B. J. 2 1 7,47 0 7,47 M 1 0 n
A. R. 3 1 10,27 0 10,27 F 1 0 n
A. P. L. 4 1
8,37 2,6 5,77
F
1
0
n
A. L. B. 5 1
6,37 0,27 6,1
M
1
0
n
A. G. B. 6 1
7,27 1,77 5,5
M
1
0
s
B. L. L. 7 1
7,17 0,27 6,9
M
2
2
s
C. S. Z. 8 1
7,67 0 7,67
F
2
3
s
E. J. D. 9 1
7,37 1,27 6,1
M
1
3
s
E. S. P. 10 1
7,07 0,27 6,8
M
2
0
n
H. S. S. 11 1
7,77 0,27 7,5
F
1
0
n
I. A. F. M. 12 1
8,47 1,5 6,97
M
2
3
s
J. A. T. 13 1
7,37 0,27 7,1
M
1
3
n
L. F. D. 14 1
7,57 0 7,57
M
1
0
n
L. M. 15 1
8,27 1,5 6,77
F
1
0
n
L. A. B. P. 16 1
7,17 1,77 5,4
F
1
4
n
L. A. S. 17 1
7,17 0,27 6,9 M 2 0 s
L. E. B. 18 1
6,87 1,5 5,37
M
1
0
n
M. M. B. 19 1
6,07 1,5 4,57
M
1
0
n
M. E. B. 20 1
8,47 1,5 6,97 M 1 0 n
M. C. M. B. 21 1
8,77 0 8,77
F
1
0
s
M. F. Z. C. 22 1
8,07 1,5 6,57
F
1
0
s
P. C. C. 23 1
6,87 0 6,87
F
2
0
s
R. C. C. 24 1
7,37 1,5 5,87
F
1
0
n
R. H. C. 25 1
9,97 0 9,97
M
1
4
s
R. P. O. 26 1
7,27 0,27 7
M
2
1
s
R. L. P. 27 1
9,17 0 9,17 F 1 0 s
S. A. 28 1 6,07 0 6,07 M 1 0 n
T. T. F. 29 1 9,47 0 9,47 F 1 0 s
W. B. 30 1
10,07 0 10,07
M
1
0
n
TABELA A-4
Pacientes N Grupo IPT [I] IPT [F] IPT [I-F] nero Classe II Apinhamento (mm) Contenção 3x3
A. L L. P. 31 2
8,17 1,6 6,57 F 1 0 n
B. N. 32 2
8,77 1,77 7 F 1
8
n
C. A. A. 33
2 8,27 0,27 8 M 1 4,46 n
C. B. 34 2
7,97 5,67 2,3 M 1
7
n
C. M. 35 2
8,67 0,27 8,4 F 1
8
n
C. M. L. 36 2
9,67 0 9,67 F 1
4
n
D. B. 37 2
8,67 1,77 6,9 F 1
4
s
E. M. 38 2
9,67 1,77 7,9 M 1
8
n
E. P. C. 39 2
7,87 0,27 7,6 M 1 5,34 n
F. P. L. 40 2
6,27 1,5 4,77 M 1
4
n
H. C. G. 41 2
7,07 0,27 6,8 M 1
3
n
J. B. S. 42 2
8,17 1,5 6,67 F 1
6
n
J. C. N. 43 2
5,97 0,27 5,7 M 1 1,38 n
J. L.T. C. 44 2
7,17 2,6 4,57 M 1
0
n
J. I. J. 45 2
8,17 0 8,17 M 1
0
n
K. S. C. 46 2
7,07 0,27 6,8 F 1 7,61 n
L. B. 47 2
6,67 2,72 3,95 F 1 1,4 n
L. C. M.
48
2
10,97 0,57 10,4 M 1 4,72 n
M. S. 49 2
6,17 1,77 4,4 M 1
0
n
M. P.M. S. 50 2
8,77 1,5 7,27 M 1 6,47 n
M. C. C. A. 51 2
7,77 1,77 6 F 1
0
n
M. G. M. 52 2
7,17 1,77 5,4 F 1
0
n
P.M.M.
53 2
8,27 0,27 8 M 1
0
s
R. M. 54 2
9,77 0 9,77 M 1
7
n
S. S. 55 2
7,37 1,5 5,87 F 1 4,44 n
S. M.
56
2
6,87 0,27 6,6 F 1 3,74 n
V. G.
57
2
6,27 1,5 4,77 F 1
2,79
n
V. P. 58 2
6,97 0 6,97 F 1
0
n
V. G. 59 2
6,67 1,77 4,9 F 1
2
n
V.A B. 60 2
7,37 0 7,37 F 1 3 n
TABELA A-5
N Grupo SNA T1 CoA T1 A-Nperp T1 SNB T1 CoGn T1 ANB T1 Wits T1 FMA T1 SNGoGn T1 AFAI T1
1 1 75,6 80,3 -3,4 73,3 109,9 2,3 5,4 31 39,8 71
2 1 86 93,8 4,8 80,2 119,2 5,8 6,5 17,7 24,9 65,3
3 1 78,8 84,5 0,6 74,1 101,3 4,7 5,2 24 34,2 62,9
4 1 73,3 88,9 -6,8 70,5 113,4 2,8 9,8 30,2 38,3 73,8
5 1 82,9 80 0,4 78,1 102,6 4,8 1,2 29 34,4 60,7
6 1 86,9 96,3 4,2 78,3 108,6 8,6 6,5 21,6 26,5 56,2
7 1 78,2 85,6 -3,4 76,2 107 2 1,7 21,2 26,9 60,5
8 1 78,1 79,4 -3,1 74,4 97,6 3,7 1,4 28,3 34,5 57,9
9 1 78,9 80,2 -2,9 76,8 109,2 2,1 2,2 33,1 38,8 68,9
10 1 80,7 90,4 -1,4 78,1 113,9 2,6 5,3 21,3 26,8 66,9
11 1 82,4 86 4,6 75,1 106,4 7,3 6,2 26,2 36,2 66,5
12 1 81,9 82,1 -3,1 76 100,9 6 4,6 31,3 33,2 63,7
13 1 79,3 79,2 0 70,5 93,7 8,8 5,7 32,7 42 61,2
14 1 82,8 91,5 2,5 76,9 110,1 5,9 5,1 23 31,3 64,4
15 1 78,2 82,9 -1,4 77,5 107,8 0,7 1,6 23,3 31,6 60,3
16 1 83,7 85,1 1,3 79,2 111,8 4,5 2,8 31,1 36,8 73,1
17
1
83,7 88,8 2,5 78,1 113,7 5,5 4,5 19 25,9 62,1
18 1 84 93,8 0,5 79,2 114,8 4,9 4,9 23,1 28,1 65,3
19 1 86,6 86,9 6,2 77,9 102,6 8,7 6,6 23,4 32,7 63,2
20
1
77,1 91,3 3,5 72,1 120,9 5 5,5 26,1 40,2 70,3
21 1 79,1 87,6 -0,9 73,8 105,6 5,3 6,7 26,8 35,2 62,8
22 1 79 81,3 -8,7 77,3 100,3 1,6 3,1 28,1 27,5 56
23 1 85,5 92 3,9 77 109,1 8,5 8,1 22 29,4 60,5
24 1 78,5 84,6 -3,5 77,9 113,5 0,5 4,5 23,7 29,7 66,4
25 1 78,8 78,8 -2,6 75,9 98,6 2,9 3,2 26,1 32,4 58,3
26 1 86,8 88,4 7,6 78,8 111,1 8 2,9 27,2 36,3 64,3
27
1
81,4 83,9 -2,3 74,1 102,6 7,3 4,8 35 39,3 63,6
28 1 83,8 93,8 0,5 78,4 111,7 5,5 4,3 29 33,7 67,2
29 1 85,1 90,9 2,4 75,9 106,4 9,2 8,4 30,4 35,6 70,6
30 1 79,1 87,3 -3 74,5 107,5 4,6 8,7 16,1 21,8 60,3
TABELA A-6
N Grupo SNA T1 CoA T1 A-Nperp T1 SNB T1 CoGn T1 ANB T1 Wits T1 FMA T1 SNGoGn T1 AFAI T1
31 2 84,3 87 0,2 74,6 102,3 9,6 5,8 37,5 41,1 73
32 2 77,6 78,8 -0,7 72,4 101,7 5,2 1,9 34,1 44,6 65,2
33 2 84,5 85,8 4,2 81,2 105,5 3,3 4,2 18,8 25,8 55,3
34 2 82,5 92,3 1,4 76,1 109,7 6,4 10,7 13,7 21,9 62,2
35 2 81,4 82,4 3,7 73,9 106,4 7,5 6 31,2 41,9 71,3
36 2 77,7 77,8 -2 73,8 103,5 3,9 4,9 36,2 44,2 67,8
37 2 84,3 76,5 3,6 73,2 98,3 11,1 11 33,1 40,5 63,9
38 2 85,8 87,2 1,2 78,7 108,1 7,2 6,1 31 34,2 63
39 2 82 85,5 -1,7 72,6 104,5 9,4 14,3 35,3 38,8 71,9
40 2 79,1 91,2 -0,9 72,8 116 6,3 11,1 29 36,5 81,3
41 2 81,1 79,9 -0,3 76,3 104,1 4,8 4,8 36,9 43,2 69,6
42 2 79,8 81,5 -3,5 76,4 100,7 3,4 4,7 33,3 37,9 63,4
43 2 85,8 96,5 4,9 81,1 111 4,6 7,5 14,2 21,1 54,6
44 2 86,4 92,2 2,8 75,1 110,5 11,4 17,1 33,9 38,2 73,8
45 2 78,9 85 -0,3 71,4 102,7 7,6 7,5 29,5 36,6 64,2
46 2 83 83,8 2,9 75,8 99,9 7,2 3,2 24,2 31,6 59,6
47 2 80,2 84,9 -1,2 76 102,8 4,2 6,8 19,1 25,2 57,2
48 2 82,6 88,7 0,8 76,9 114,8 5,7 3,6 35 39,7 76,6
49 2 78,7 82,8 -1,7 75,6 107,5 3,1 1,6 28 34,8 67,5
50 2 84,6 88,1 3 76,6 106,6 8 10,3 31,7 37,5 66,2
51 2 78,8 79,3 -2,9 73,5 94,3 5,3 5,9 27,4 33,4 60,1
52 2 80,8 85,1 4,4 72,9 105 7,9 9,2 26,3 37,6 62,5
53 2 77 87,2 -0,3 71,9 110,3 5,1 5,2 28,1 38,9 64,7
54 2 75,6 82,7 -2,7 70,3 96,2 5,3 6,5 26,4 35,8 57,3
55 2 79,8 79,4 1,5 72,7 102,9 7,1 6 31,7 41,2 65,8
56 2 81,4 79,2 2,9 74,3 94,6 7,1 7 29,3 38,7 60,6
57 2 77,6 78,5 -6,2 74 104,2 3,5 4,3 30,7 33,8 63,6
58 2 77,8 84,2 -1,5 70,2 102,8 7,6 6,6 35,9 44,9 70,5
59 2 83,1 83,3 -2,2 76,7 110,9 6,4 8,1 36,7 39,6 75,8
60 2 78,6 74,2 -2,2 76,4 98,1 2,2 -1,2 33,3 40,3 61,7
TABELA A-7
N Grupo 1.PP T1 1-ENAperp T1 1-pp T1 6-pp T1 6-ENAperp T1 IMPA T1 1.NB T1 1-NB T1 1-pog per T1
1 1 119 5,5 31,8 27,3 -25,3 91,3 26,2 9,3 -9
2 1 107,8 -3,3 29,5 23 -31,6 97,3 23,8 3,9 -11,5
3 1 109,1 -3,9 27,1 22,8 -30,4 92,2 22,1 4,3 -7,8
4 1 116,9 -2,4 30,7 26,9 -31,5 84 14,6 2,7 -13,3
5 1 113,8 -1,8 24 20,1 -26,8 93,2 27,8 5,5 -9,5
6 1 112,9 -2,8 24,5 18,8 -29 106 33,3 5,6 -3,4
7 1 99,8 -3,9 29,2 22,6 -29 96,3 21,4 2,4 -8
8 1 104,4 -3,9 27,8 22,2 -26,3 90,8 21,9 3,3 -10,1
9 1 109,2 -1,9 29,8 25,5 -29 83 20,8 4,3 -13,7
10 1 109,4 -2,4 30,1 25,5 -27,5 91,8 19 2,8 -11,1
11 1 111 0,7 32,2 23,3 -25,9 95,5 29,3 7,3 -8,7
12 1 96,3 -6,6 29,9 22,4 -29,4 88,2 20,3 2,9 -12,7
13 1 98,3 -4,4 27,1 18,1 -28,9 91,6 25,5 6,9 -8
14 1 112,8 -0,3 29,6 22,7 -29,8 95,1 24,8 4,6 -10,4
15 1 120,2 2,9 27,1 23 -26,3 94 25,2 3,8 -12,6
16 1 102,9 -3,2 35,8 30,3 -25,7 91,9 29,9 7,1 -11,7
17
1
110,8 -3,3 26,6 22,6 -30,4 97,4 23,4 2 -12,3
18 1 110,8 0,4 28,4 24,3 -27,8 102 30,7 5 -8,5
19 1 111,2 0,6 27,1 23,1 -28,6 102,1 33,8 6,8 -5
20
1
127,7 1,4 25,9 25,8 -24,4 92,2 26,6 6,2 -13
21 32,3 1 121,1 6,3 28,4 23,7 -26,7 101,8 7,7 -4,9
22 1 124,1 2,8 24 21,4 -27 88,1 14,3 0,5 -12
23 1 110,2 1,6 27 24,5 -25,7 107,7 35,4 8,7 -3,4
24 1 116 -0,4 29,1 26,5 -27,3 89,9 19,5 1,5 -15,6
25 1 116,1 0,1 25,9 19,2 -24,7 87 17,1 1,7 -11,4
26 1 99,5 -0,6 30,7 21,5 -29,2 88,3 25,3 4,6 -11,9
27
1
118,1 1,2 28,2 21,4 -27,8 89,5 24,8 4,5 -12,7
28 1 116,7 0,5 29,3 24 -30,2 105,2 39,3 8,4 -7,6
29 1 118 1,2 27,3 21,3 -32,1 102,5 36,2 10,2 -6,6
30 1 116,1 -1,2 29,9 23,1 -32,8 98,9 17 1,5 -9,2
TABELA A-8
N Grupo 1,PP T1 1-ENAperp T1 1-pp T1 6-pp T1 6-ENAperp T1 IMPA
T1
1,NB T1 1-NB T1 1-pog per T1
31 2 110,2 -2,9 30,3 24,9 -29,2 92,9 31 6,6 -10,1
32 2 107,2 -3,5 27,8 21,7 -24,8 84,4 22,5 5 -14,8
33
2 119,6 2,8 22,6 21 -25,5 95,6 25,9 4,6 -5,8
34 2 116,4 2,7 27,5 25,2 -25,1 109,9 28,8 7,4 0,5
35 2 123,7 4 32,6 25,5 -27,8 94 31,6 7,8 -9
36 2 121 -3,3 27,9 20,8 -29,3 79,8 20,1 5 -16,3
37 2 117,5 2,8 27,4 22,3 -23,7 96,7 32,5 11,5 -6,3
38 2 120,6 4,9 27,8 23,7 -22,8 90,9 26 7,8 -11,8
39
2
115,3 5,8 32,9 26,2 -27 98,5 32,6 10,6 -7,4
40 2 116 -4,5 33,7 29,9 -33,4 90,8 22,7 5,8 -12,9
41 2 112 -2,9 30,6 24,8 -29,9 78,3 20,1 4,4 -17
42 2 122 2,7 28,1 24,2 -22,7 94,9 30,8 7,9 -7,3
43
2
129,1 5,2 23,3 22,8 -29,6 96 20,9 2,5 -5,1
44 2 130,1 0,2 27,4 27,2 -32,6 87,7 23,1 7 -16,4
45 2 113,1 -1,1 28 23,1 -29,1 92,4 24 5,2 -9,4
46
2
113,2 1,2 27,6 21,1 -23,6 107,2 37,5 8,2 -1,7
47
2
129,7 2,6 23,4 21,9 -29 99,3 22,9 4 -5,1
48
2
117,6 0 31,1 25,2 -29,2 93,9 34 7 -10,8
49 2 102,4 -4 29,6 22,8 -28,7 87,4 20,5 4,3 -12,5
50
2
128,2 5,9 27,3 22,1 -30,6 90 27 6 -8
51 2 123,3 3,6 26,4 21,8 -27 99,3 28,2 6,2 -7,3
52 2 116,9 0,9 26 24,2 -27,4 96,1 29,1 5,5 -11,2
53 2 107 -2,5 27,3 23,7 -26,2 91,5 24,1 5,4 -9,7
54 2 124,2 2,8 25,8 21,2 -22,7 94,8 22,9 3,9 -7,8
55
2
122,1 -1,3 26,6 22,5 -30 86,5 22,5 3,4 -12,1
56
2
125,9 0,7 24,9 20,1 -29 89,8 25,2 3,6 -9,3
57
2
114,2 0,4 27,6 22,4 -28,5 90,1 20,5 3,1 -11,3
58 2 108,4 -3,5 31,2 23,9 -32,2 91,1 28,1 6,6 -12,9
59 2 113,8 -3,6 30,1 26,6 -29,5 84,7 22,7 7 -17,3
60 2 102,6 -2,8 25,9 20,3 -22,2 77,8 16,2 2,8 -15
TABELA A-9
N Grupo 1-GoMe T1 6-pogper T1 6-GoMe T1 T hor T1 T ver T1 Rel mol T1 Rel can T1
1 1 44,6 -29,7 29,3 8,3 4,4 2,9 3,9
2 1 42,4 -33,1 30,6 8,3 8,6 2,5 5,3
3 1 39,1 -28,5 27,5 5,6 5,1 3,3 1,8
4 1 43,2 -30,2 31,3 11,7 3,5 3,4 4,8
5 1 37,7 -31,9 28,4 3,9 2,8 3,9 4,7
6 1 36,7 -25,9 27,5 7,3 7,2 4,8 2,4
7 1 37,2 -30,4 27,8 5,9 7,3 3,8 3,3
8 1 34,3 -29,4 24,9 5,6 6,1 4,5 4,1
9 1 39,9 -35,8 26 4,5 2,9 3,7 4,6
10 1 40,8 -30,1 30 6,1 5,1 3 4,7
11 1 39,3 -29,1 28 7 4 3,2 7,6
12 1 37,7 -32,1 26,3 5,4 7,2 4,6 4,3
13 1 38,4 -29,2 27,7 5,1 5,9 3,7 3,6
14 1 38,7 -32 28,8 9,4 4,3 4,2 8,3
15 1 37 -34,2 24,9 7,2 4,2 3,4 4,4
16 1 40,5 -30,2 29,2 5 2,5 4,2 1,8
17
1
40,6 -34,6 31 6,7 7,2 3,4 2,8
18 1 40,7 -30,8 30,5 6,6 4,6 3,3 5,2
19 1 38,7 -27,9 28,5 7 2,4 3,6 2,4
20
1
39,5 -33,2 31 6,5 -3,2 3,9 4,7
21 1 40,8 -27,4 27,9 11,2 6,2 4,2 3,7
22 1 35,4 -30,9 25,5 11,1 6,9 4,2 3,5
23 1 38,5 -26,2 28,5 5,1 5 3,8 3,7
24 1 36,1 -33,7 26,4 8,9 0,7 3,6 2
25 1 34 -30,6 25,3 9,5 3,8 5,7 3
26 1 38 -32,8 27 8,5 6,1 3,4 4,7
27
1
38 -30,4 28,3 10,4 6,2 3,4 3
28 1 42,9 -31,6 30,2 5,9 4,8 3 3,9
29 1 41,3 -30,7 31,5 7,7 -1,8 3,4 3,9
30 1 35,5 -29,7 26 13,8 7,4 3,9 4,6
TABELA A-10
N Grupo 1-GoMe T1 6-pogper T1 6-GoMe T1 T hor T1 T ver T1 Rel mol T1 Rel can T1
31 2 42,3 -30,4 33 6,6 1,6 4,7 3,8
32 2 39,7 -30,9 29,5 4,9 4,3 2,6 3,3
33
2 36,5 -27,7 24,9 6,1 3,5 2 4,7
34 2 40,2 -21,1 30,9 9 5,6 4,2 4,4
35 2 39,9 -28,6 29,2 11,8 1,7 3,6 3,5
36 2 41,5 -30,5 28,4 10 5,4 3,7 5,4
37 2 41,5 -23,3 29,5 8,6 5,3 3,7 3,4
38 2 41,8 -30,2 29,3 8,5 7 3,9 3,8
39
2
48 -26,5 30,5 12,4 8,4 4,7 5,7
40 2 45,4 -31,6 33,9 9,4 1,6 3,8 2,8
41 2 40,3 -32,8 25,9 7,9 5,2 3,3 4,8
42 2 39,5 -26,9 26,9 5,4 2,8 3,7 3
43
2
36,2 -26,6 24 11,9 5,4 0,8 7
44 2 43,6 -31,9 30,4 14,9 2,4 4,3 2,3
45 2 40 -29,1 29,1 8,3 5,9 3,1 4
46
2
37,6 -22,4 29,5 6 5 2,8 4,3
47
2
37,5 -25,5 27,3 10,9 5,4 2,2 3
48
2
44 -30,2 33,3 8,2 0,1 2,1 2,5
49 2 40,8 -33,3 29,8 4,6 4,7 3,5 2,4
50
2
42,8 -27,8 26,7 11,4 4,3 3,3 5,1
51 2 39,2 -28,9 27,8 8,7 6,3 3,7 4,3
52 2 37,8 -29,8 26,3 8,6 3,3 3,6 1,9
53 2 40,5 -30 29,6 4,6 4,2 4,4 2,2
54 2 37,6 -23,5 27,3 11,8 8,4 4,8 4,6
55
2
38,6 -27,1 28,4 11,1 3,9 2 4,5
56
2
35,5 -27,4 24,9 10,9 1,7 2,5 3,2
57
2
37,3 -30,1 26,9 8,1 4 2,5 3,3
58 2 40,9 -32,5 28,9 8,1 4,9 3,7 2,9
59 2 45,2 -33,9 32,6 7,9 3,6 4,3 3,1
60 2 36,4 -31,7 26,5 3,1 2,9 3,2 2,2
TABELA A-11
N Grupo SNA T2 CoA T2 A-Nperp T2 SNB T2 CoGn T2 ANB T2 Wits T2 FMA T2 SNGoGn T2 AFAI T2
1 1 75,9 76,7 -3,6 75,3 109,1 0,6 0,8 30,6 39,1 71,1
2 1 81,7 93,3 1,1 79,7 122,4 2 2,6 14,9 22,6 65,7
3 1 80,3 86,1 1,9 76 105,9 4,4 1,4 22,4 32,1 63,1
4 1 71,7 89,4 -8,4 70,6 119,1 1,2 2,5 30,7 39,2 77,3
5 1 81,2 81,4 1,1 78,2 108,6 2,9 1,9 27 34,8 61,2
6 1 85,4 96,1 1,6 80,1 114 5,3 3,5 19,5 23,9 57,6
7 1 77,5 89,6 -3,4 76,3 117,9 1,2 2,7 21 28,3 68,3
8 1 73,1 75,8 -9,5 72,5 99,4 0,7 -0,6 33,6 38,2 63,3
9 1 77,2 82 -6,3 78,2 114,5 -1 -2 30,8 34,7 71,3
10 1 79 88,3 -5,1 78,2 114,2 0,8 4,3 21,5 25,3 67,1
11 1 76,8 80,7 -2,1 75 107,3 1,7 1,2 29,3 38,1 70,6
12 1 78,5 83,8 -7,7 74,7 107,8 3,7 4,5 34 34,9 68
13 1 77,6 80,6 -2,2 71,2 101,9 6,4 6,6 34,5 42 67,5
14 1 79,5 91,5 -4,3 77,2 117,8 2,3 4,9 27,1 31,8 69
15 1 78,8 82 -1,4 76,5 106,7 2,3 3,7 26,2 33,8 63,9
16 1 82,7 84,5 0,7 80,1 112,5 2,6 0,8 28,3 35 73,2
17
1
81,6 87,9 -0,9 79,8 119 1,8 2,2 16 21,9 62,9
18 1 82,1 91,7 -4,9 80,4 121,5 1,7 2,7 20,1 21,8 67,7
19 1 86,1 90,5 3,8 79,5 111,3 6,7 6,1 26,9 33,2 67,3
20
1
76 91,2 -0,2 71,4 119,9 4,6 3,5 27,7 40 69,8
21 1 80,3 88,5 0,6 73,9 104,5 6,4 6,1 27,1 35,9 62,7
22 1 78,6 80,6 -8,4 76,7 102 1,8 4,6 27,2 27,3 58,7
23 1 81,6 88,1 0,8 76,5 109,8 5 6,1 24,1 32,3 62,4
24 1 78,6 82 -4 78,6 112,1 0 1,3 23,3 29,1 67,1
25 1 78,6 80,8 -5,2 77,1 105,3 1,5 1,9 28,4 31,5 65,7
26 1 84 92,8 5,1 78,3 120,7 5,7 0,4 30,4 39,8 73,6
27
1
80,2 81,4 -4,1 75,5 109,1 4,8 3,3 36,2 38,1 67,8
28 1 82 94,2 -0,9 79 120 3 3,3 30 35 71,8
29 1 81,4 91,3 -1,7 75,6 111,9 5,8 2,5 32 36,2 72,7
30 1 73,8 85,2 -8,6 74,3 112,1 -0,5 3,4 17,9 21,7 65,6
TABELA A-12
N Grupo SNA T2 CoA T2 A-Nperp T2 SNB T2 CoGn T2 ANB T2 Wits
T2
FMA
T2
SNGoGn T2 AFAI T2
31 2 82,6 86,1 1,3 73,7 104,4 8,9 4,1 35,3 41,2 72,1
32 2 75,4 80 -4,2 73,5 106,6 2 2,1 34,7 42,4 67,5
33 2 86 89,7 6,3 82,6 113,2 3,4 -3,6 13,8 22,7 60,4
34 2 82,3 95,7 0,1 75,6 113 6,7 7,9 13,9 20,1 62,7
35 2 78,6 84,1 0,7 75,9 113,4 2,7 -1,4 27,9 38,2 71
36 2 80,2 81,2 -0,5 73,8 108,4 6,3 4,9 38,3 45,1 73,4
37 2 81,2 75 -1,4 72,6 101,6 8,7 3,4 36,8 42,6 69,6
38 2 82,7 89,4 -3,5 78,3 116,2 4,4 0 33 35,2 67,7
39
2
73,3 82,5 -11,4 72 114,9 1,3 -1,8 34,9 37,8 75,1
40 2 75,9 86,2 -5,7 74,2 117,3 1,7 2,4 29 34,2 83,1
41 2 77,4 79,4 -4,8 75 113,7 2,4 -0,8 39,8 45,9 76,8
42 2 77,4 81 -7,4 76,3 102,8 1,1 2,8 34,2 36,4 65,2
43
2
84,2 95,8 1,9 83 117,2 1,2 2 15,2 19,6 58,3
44 2 82,5 91,9 -1,4 75,8 117,8 6,8 8,5 33,6 38 78,1
45 2 75,6 82,6 -3,4 71,7 106,1 4 5,5 28,3 36,5 68,6
46
2
79,1 83,6 0 76,2 104,5 2,9 0,5 21,8 30,8 58,1
47
2
79,5 82,3 -2,2 76,8 101,8 2,7 0,8 18,3 24,6 54,8
48
2
83,4 91,8 -4,7 78,8 122,8 4,7 3,6 39,8 38,6 78,3
49 2 77,2 83,5 -1,4 75,2 110,7 2 -0,5 25,7 35,1 68,3
50
2
80,9 86,1 0 76,5 109,6 4,3 0,1 33,5 40,1 69,7
51 2 74 78,9 -5,9 72,6 101,3 1,4 0 27,1 34,8 62,8
52 2 79 85,3 2 71,2 107,7 7,8 6,6 29,1 40,2 67,3
53 2 74,1 83,9 -3,4 72,2 116,6 1,9 8 27,7 38,5 68,6
54 2 70,4 82,1 -8,1 69,9 106,6 0,5 5,3 29,8 39,5 63
55
2
78 78,6 1,5 72,2 103,3 5,8 2,6 28,1 38,7 67,2
56
2
78,3 81,1 0,3 71,8 99,8 6,5 3,8 32,4 40,8 63,6
57
2
76 77,2 -5 71,3 103,1 4,7 0,5 31,7 37,5 67,9
58 2 72,8 84,4 -4,4 68,2 107,4 4,6 0,2 35,1 46,4 71,3
59 2 83,1 82,1 -3,4 76,1 110,1 7 6,9 38,6 39,9 77,8
60 2 75,1 75,4 -5,8 75,6 103 -0,5 -5,1 33,6 39,9 66,4
TABELA A-13
N Grupo 1,PP T2 1-ENA per T2 1-pp T2 6-pp T2 Ms-ENA perp T2 IMPA T2 1,NB T2 1-NB T2
1 1 104,1 1,3 32,1 28 -20,4 89,6 25,6 7,9
2 1 126 -2,3 25,7 24,5 -28 113,9 37,8 5,2
3 1 109,2 -4,6 25,9 22 -27 93,4 23,5 5,4
4 1 99,3 -5,9 33,1 27,5 -25,4 81 12,2 2,1
5 1 126 -0,4 21,4 20,9 -25 90,3 25,4 5,7
6 1 110,7 -3,7 23,6 20,4 -27,7 107,1 32,9 5,1
7 1 114,7 -5,4 27,6 25,4 -28,5 96,5 22,7 4,2
8 1 112,8 -1,2 28,6 24,7 -22,9 96,6 29,4 4,8
9 1 111 -1 29,8 25,2 -25,8 83,2 18,4 4,5
10 1 110,6 -3,4 27,1 25,4 -23 98 23,4 4
11 1 110,6 -0,8 31,8 26,1 -23,9 97,7 32,9 9,4
12 1 103,2 -6,3 28,1 23,5 -29,7 89,4 21,8 3,4
13 1 113,3 -4,1 25,3 21,8 -26,7 88,6 24,6 8
14 1 116,4 -2,7 26,5 25,3 -26,2 89,3 20,1 4,1
15 1 116,3 2,1 25,8 24,7 -23,1 104,6 36,9 6,1
16 1 107,4 0,8 35,9 30 -22,8 96,6 33,1 8,6
17
1
124,6 -1,3 23,6 23,1 -25,6 99 22,4 3,1
18 1 120,1 -1,9 25,8 24,7 -29 95,7 19,5 3,5
19 1 113,1 -1,7 26,7 25 -24,1 99 33,1 7,3
20
1
118,8 -4,6 26,8 25 -24,3 87,1 20,1 5,6
21 1 113,8 -3,5 26,9 24,2 -26,9 108,8 40,1 8
22 1 119,4 -2,7 23,8 23,9 -24,4 90,1 16 1,5
23 1 115,9 0,7 27,1 26,2 -21,7 102,1 32 8,2
24 1 105,2 -4,5 29,1 25,7 -24,7 90,6 19,8 2,8
25 1 114 -2,1 26,9 23 -23,6 94 24,8 6,3
26 1 103,4 -3,8 32 25,6 -26,7 90,9 30,3 6,9
27
1
115,6 -4,2 26,9 23,1 -24,8 87,4 24,5 4,7
28 1 122,2 -1,3 27,2 26,8 -25,5 94,1 30,3 8,1
29 1 110,4 -4,3 29,5 23 -27 100,3 34,8 9,4
30 1 100,6 -5,8 29,5 26,5 -27,8 106,1 25 2,6
TABELA A-14
N Grupo 1,PP T2 1-ENA per T2 1-pp T2 6-pp T2 Ms-ENA perp T2 IMPA T2 1,NB T2 1-NB T2
31 2 99,7 -5,6 30 24,7 -25,9 90,9 28,7 5,6
32 2 110,3 -4,5 28 24,7 -27 85,1 23,6 3,3
33
2 110,7 -0,7 27,3 20,5 -24,1 101,5 28,6 3,8
34 2 97,6 -1,7 28,5 23,3 -26,2 109,9 27,2 6,9
35 2 113,2 -1,1 33,5 27,9 -25,3 94,6 30,5 5,5
36 2 91,8 -12,7 30,2 23,2 -31,4 87,2 28,7 5,8
37 2 100,4 -4 30,6 25 -23,1 99,5 36,2 10,6
38 2 114,1 1,8 30,1 25,1 -24,8 94,4 29,7 8,7
39
2
107,8 -4,9 33,8 26,5 -27,4 88,3 21,5 3
40 2 103,8 -9,2 35,1 29,2 -30,7 87,7 19,6 4,7
41 2 114 -3,1 32,3 26,3 -27,4 81 24 5,8
42 2 118,1 1,4 26,9 23,5 -23,2 91 26,1 6,1
43
2
105,2 -5,4 25,9 24,9 -28,2 87,5 13,4 -1,2
44 2 102,7 -9,6 32,7 29,7 -30,9 87,4 22,9 5,1
45 2 111,7 -4,2 28,8 26,9 -27,3 89,9 21 2,6
46
2
112,5 -3,4 23,7 19,5 -24,5 90,5 19,4 2,4
47
2
110,6 -5,1 23,4 19,1 -25,8 102,5 25,8 2
48
2
112,3 -4,6 32 28,7 -28,3 87,1 27,6 4,5
49 2 101,1 -4,5 31,5 24,7 -28,7 95 27,3 3,8
50
2
110,3 -2,5 32,9 24,4 -27,9 93,3 32,4 7,7
51 2 110,8 -3,2 27,7 23 -24 92,9 22,4 3,7
52 2 108,2 -6,9 28,5 23,1 -29,7 86,7 20 5,5
53 2 124,8 1,3 27,3 27,7 -22,2 87,4 20,2 4,9
54 2 109,8 -6,3 25,6 25,6 -27,3 80 11,3 1
55
2
107,6 -8,4 28,5 25,4 -27,5 87,6 21,5 3,6
56
2
112 -5,2 26,7 21,2 -26,4 91,9 28,1 5,1
57
2
95,3 -8,6 29,9 23,9 -27 93,7 25,5 3,2
58 2 104,1 -10 32,2 24,5 -31,1 89,2 25,8 3,9
59 2 98,5 -11,4 32,7 27,7 -30,7 91,1 29,2 5,8
60 2 108,2 -1,7 29,1 22,8 -22 87,7 24,9 4,2
TABELA A-15
N Grupo 1-pog per T2 1-GoMe T2 6-pogper T2 6-GoMe T2 T hor T2 T vert T2 Rel mol T2 Rel can T2
1 1 -8,4 41,9 -28,2 30,4 3 1,9 3,8 -1,6
2 1 -10,6 39,9 -34,7 33,2 2,8 0,8 2,8 -1,8
3 1 -5,6 37,5 -28 29,8 2,3 1,2 4,4 -2,5
4 1 -15,4 43,9 -31,8 34,5 4,8 3,4 4,4 -2,2
5 1 -11,7 39,9 -32,8 29,6 4 1,5 3,6 -2,4
6 1 -3,7 36,2 -29,3 28,9 2,7 3,2 5,6 -2,1
7 1 -10,8 41,5 -32,2 32,9 3,8 2,4 4,3 -2
8 1 -10,2 36,2 -29,8 27,1 3,8 2,8 5 -1
9 1 -14,8 41,6 -36,9 30,1 3 1,8 4,1 -2,9
10 1 -10,5 39,6 -28,9 31,7 2,4 0,6 4 -1,9
11 1 -9,3 41,3 -30 30,5 3,1 0,2 3,9 -1,9
12 1 -12,9 40,4 -33,4 28,9 3,7 3,6 4,2 -1,3
13 1 -9,2 42,4 -29 31,3 3,7 1,8 4,6 -2,1
14 1 -12,5 42,5 -33,3 31,7 3,7 1,5 4,4 -2,1
15 1 -10 39,1 -32,7 27,7 3,1 1,1 4 -3,3
16 1 -9 41,7 -29,6 29,9 3,9 2,9 4,1 -2,5
17
1
-7,8 39,8 -31,2 33,2 4 1,7 3,9 -1,8
18 1 -11,1 41,8 -34,8 34,4 4,1 1,5 2,5 -1,8
19 1 -6,8 41,8 -27 31,7 3 1,1 4,2 -1,9
20
1
-15,3 41,9 -34,3 33,7 3 1,7 4,9 1,6
21 1 -5,1 37,3 -26,4 27,9 2,7 1,9 3,5 -0,4
22 1 -11,8 35,3 -30,3 27 4,9 2,7 4,6 -2,6
23 1 -3,8 38,8 -24,7 28,4 2,3 2,9 3,9 -2
24 1 -12,5 36,9 -32,7 28,3 2,6 1 4,6 -3,7
25 1 -10,3 39,6 -31,9 30,1 2,1 1,4 4,2 -2,9
26 1 -12 43,2 -33,4 33 3,4 3,2 4,4 -1,4
27
1
-12,6 40,5 -31,4 29,9 3,2 2,3 4,6 -2
28 1 -8,5 45,3 -31 32,9 1,4 0,1 3,7 -2,7
29 1 -8 44,2 -31 34,7 2,2 1 5,2 -2,3
30 1 -8,4 36,7 -30,1 30 2,7 2,3 3,7 -2,4
TABELA A-16
N Grupo 1-pog per T2 1-GoMe T2 6-pogper T2 6-GoMe T2 T hor T2 T vert T2 Rel mol T2 Rel can T2
31 2 -10,9 41,7 -25,3 34,7 2,6 1,9 -0,5 -2,2
32 2 -17,7 39,5 -31,2 29 3 3 -1,6 -1,8
33
2 -5,1 35,9 -23,3 32,8 4,2 3,3 -1,5 1,2
34 2 0,7 39,9 -19,4 33,4 4,1 5,9 -0,1 -2,3
35 2 -10,7 38,5 -27,3 31,3 4,7 1,5 -1,7 -1,9
36 2 -15,7 40,6 -27,4 30,6 3 3 -0,5 -1,7
37 2 -6 41,1 -21,2 34,4 2,3 2,2 0,2 -1,3
38 2 -11,5 41,5 -29 32,7 4,6 4,5 -1,2 -1,2
39
2
-15 42 -31,4 33,9 4 4 -0,5 0,5
40 2 -13,9 46,1 -29,3 37,4 2,9 2,2 -0,9 -2
41 2 -20 41,5 -34,6 31,9 4,4 1,3 -1,2 -1,5
42 2 -10,1 40,9 -26,3 30,2 3,4 2,2 -1,1 -1,8
43
2
-10,7 33,2 -26,6 26,1 4 2,7 -1,6 0,7
44 2 -17,5 43,8 -29,9 34,2 3,6 3,4 -1,3 -1,6
45 2 -13,4 40,3 -27 32 5 3,1 -1,2 -2,6
46
2
-6,9 35,7 -22,4 29,6 3,4 2,5 -0,9 -1,2
47
2
-6,2 32,8 -23,2 28,4 3,7 2,8 0,5 0,7
48
2
-17,9 44,6 -32,2 34 3,5 1,7 -1,1 -1
49 2 -12,3 38,8 -30,1 30,7 3,3 3,5 -1,5 -2,6
50
2
-6,8 40,2 -26,7 28,8 3,7 3,2 0,3 -0,7
51 2 -11,4 36,9 -27,2 29,9 2,6 3,1 -0,2 -1,8
52 2 -12,4 40,6 -26,7 32 5 4,9 -1,4 -2,6
53 4 2,4 -2,2 -2,6 2 -14,1 42 -26,9 30,7
54 2 -16,1 38,3 -27,6 28,2 2,6 3,7 -2,2 -2,8
55 2
-11,3 38,1 -24,7 31,5 3,7 3,2 0,3 1,3
56 2
-9,6 37 -24,4 28,6 3,5 2 0,1 0,1
57 2
-12,4 35,9 -27,4 30,5 2,4 1,5 0,1 1
58 2 -14,9 39,5 -30,6 31,5 3,3 4,3 -0,4 -1,5
59 2 -16,9 44,4 -28,1 34,9 2,9 4 -1,4 -2,5
60 2 -15 37,4 -28,4 30,4 3,1 2 -1,8 -2,6
TABELA A-17
N Grupo SNA T3 Co-A T3 A-Nperp T3 SNB T3 CoGn T3 ANB T3 Wits T3 FMA T3 SN-GoGn T3 AFAI T3
1 1 79,7 81,4 0,3 73,9 106,4 5,8 6,9 29,2 37,7 70
2 1 82,2 92,4 -1,7 80,4 120,5 1,8 3,3 15,6 19,5 63,7
3 1 79,7 86,9 2,2 75,3 106,9 4,4 1,8 20,8 31,9 64
4 1 71,7 87,2 -5,6 70 117,4 1,7 4 28,8 39,2 76,4
5 1 82,4 86,3 1,3 80,8 118,1 1,6 3,2 21,6 28,1 63,1
6 1 88,7 93,1 0,2 83,6 111,2 5,2 3,2 17,9 17,7 54,5
7 1 80,8 92,9 -1,2 79,3 121,8 1,5 2,5 17,9 23,5 67,6
8 1 78,5 81,9 -2,2 72,8 101,2 5,7 4,3 29,5 36,8 63,5
9 1 81,8 88,8 -2,7 79,2 118,8 2,7 5,1 28,2 30,6 74,9
10 1 80 87,7 -4,1 79,2 113,7 0,8 3,2 21,3 25,2 65,6
11 1 83,9 84,2 1,9 77,9 105,8 6 4,3 26,4 31,2 72,2
12 1 79,7 85,7 -4,3 75,6 114,5 4,1 5,1 27,7 31,8 72
13 1 79,2 83,3 -1,5 73,3 109,6 6 5,2 32,5 39,8 68,2
14 1 81,7 95,5 2,6 78,2 123,5 3,5 5,6 19,7 28,2 70
15 1 82,1 82,8 1,6 76,7 108 5,4 5 25,8 33 66
16 1 84,6 87,7 5,3 79,4 114,2 5,2 5,1 26,5 33,4 73,4
17 1
84,6 87,9 -3,9 82,8 117,3 1,8 1,3 18 17,3 64
18 1
84,8 97,9 -1,4 82,3 125,4 2,5 3,9 18,8 20,6 65,2
19 1
85,6 91,5 2,6 80,8 115,8 4,8 4,1 21,4 26,1 68,3
20 1
76,4 92,6 2,4 71,5 120,6 4,8 3,2 26,4 40,4 70,3
21 1
80,4 87,5 2,1 74,1 106,4 6,3 2,5 24,1 33,4 61,5
22 1
80 82,2 -3,2 77,1 105,1 2,9 2,5 23,5 27,2 57,9
23 1
82,9 88,3 1,7 77,1 107,3 5,8 1,7 23,5 30,5 61,5
24 1
79,1 80,4 -5,6 76,7 112,7 2,3 4,4 30,4 33,2 71,5
25 1
77,7 84,2 2 75,2 111,9 2,5 3,5 19,6 31,3 66,2
26 1 85,3 96,2 6,9 79,1 124,8 6,2 1,3 28,6 36,6 77,1
27 1
80,7 84,9 0,1 74,5 109,7 6,2 2,4 35,8 43,1 68,9
28 1 83,7 98,6 2,1 81 126,6 2,7 3,3 27 33,2 73,6
29 1 83,7 90,4 -0,4 77,9 114,3 5,8 2,5 28,2 30,7 74,7
30 1
77,1 88,1 -1,7 75,2 115,1 1,9 4,9 12,3 22,3 64
TABELA A-18
N Grupo
SNA T3 Co-A T3 A-Nperp T3 SNB T3 CoGn T3 ANB T3 Wits T3 FMA T3 SN-GoGn T3 AFAI T3
31 2
77,9 83 -4,7 76,3 110,9 1,6 4,2 30,7 35,4 64,1
32 2
77,6 78,4 -4,8 75,1 104,8 2,5 1,1 33,7 37,8 65,8
33 2
85,9 93,8 4,8 82,6 116,8 3,3 -0,8 16,1 23,7 61,8
34 2
84,2 96,2 -1,6 76,7 110,8 7,5 8,1 17,5 19,4 63,7
35 2
80,4 86,9 4 76,4 113,3 4 1,5 24,8 36,1 69,6
36 2
80,3 82,9 1,3 73 105,5 7,3 5,3 40,1 48,1 70,5
37 2
77,4 73,7 1,3 68,3 97,4 9,1 8,9 33,9 45,8 66,1
38 2
79,6 89,8 0,5 76,3 120,5 3,2 -0,6 27,6 36,8 68,5
39 2
73,2 82,5 -11,5 74,8 120,6 -1,6 -0,7 30,8 33,7 76,2
40 2
77,7 87,6 -2,3 73,6 117,1 4,1 5,2 26,2 34 79,7
41 2
78,2 82,2 -3 75,9 117 2,3 0 38,7 45,4 77,5
42 2
78,8 83,8 2,7 76,4 107,6 2,4 2,3 20 31,4 60,7
43 2
84,2 95,5 1,7 84,5 119,2 -0,4 1,2 13,3 18 55,7
44 2
83,4 92,9 2 76,6 119,5 6,9 6,9 29,5 35,5 77,3
45 2
72,9 88,6 -6,4 72,1 119,2 0,8 1,4 25,3 32,8 71,6
46 2
81 86,7 1,6 76,3 105,3 4,7 1,6 21,4 29,8 58
47 2
80,7 84,2 1,6 78,1 102,9 2,6 1,6 12,8 22 55,2
48 2 82,1 85,9 -3,2 79,7 118 2,4 -0,6 34,6 36,2 76,4
49 2 79,4 90,5 0,3 78,8 126,1 0,6 -2,3 17,7 26,6 73,1
50 2
80,7 89,1 0,7 77,8 118,1 2,9 2,3 29,7 37,4 73,9
51 2 75,2 85,2 -3,3 71,9 106,9 3,3 2,6 22 32,2 64,1
52 2 77,7 87,9 1,5 69,5 110,2 8,2 7,7 31 42,4 68,6
53 2 73,7 84,6 -2,7 71,5 117,4 2,2 2,8 25,8 37 68,4
54 2 71,3 80,5 -5,4 71,6 104,9 -0,2 0,5 24 34,6 61
55 2
78,7 79,2 0,1 72,1 105,9 6,5 6,7 29,2 37,8 66,2
56 2 77,3 81 -0,9 71,3 100,5 6,1 5,9 36,6 44,3 67,5
57 2 76,8 78,1 -6,7 72,5 105,6 4,3 0,7 33,5 36,4 70,2
58 2 77,1 82,2 0,7 69,6 107,8 7,5 7,9 32,8 43,8 73,3
59 2 83,2 86,9 -0,7 76,1 118 7,1 9 35,9 40,4 75,9
60 2
76,8 75,9 -3,4 75,4 102,4 1,4 -3,4 34,3 41,2 64,6
TABELA A-19
N Grupo SN-GoGn
T3
AFAI
T3
1,PP
T3
1-ENAPerp
T3
1-PP
T3
6-PP
T3
6-ENAPerp T3 IMPA T3 Rel mol T3 Rel can T3
1 1
37,7 70 113,4 -1,6 30,3 27,5 -24,5 93,8 4,3 -1,1
2 1
19,5 63,7 123,3 -2,4 26,2 24,4 -25,9 110 4,3 -0,9
3 1 31,9 64 117 -5,1 26,9 23,4 -26,2 95,7 4,4 1,6
4 1 39,2 76,4 101,3 -9,5 33,2 28,5 -28,3 83,4 6,8 -0,1
5 1
28,1 63,1 125,8 -0,5 22,3 24,6 -22,6 93,4 2,3 -1,1
6 1 17,7 54,5 115 -3,6 22,7 19 -25,5 103,5 4,6 0,4
7 1 23,5 67,6 118,5 -4 25,7 24,5 -25,8 97,8 3 -4,4
8 1
36,8 63,5 110,7 -2,7 29 23,7 -25,2 101,3 4,4 -1,5
9 1
30,6 74,9 108 -5,6 28,7 26,3 -24,6 80,5 4,2 0,2
10 1
25,2 65,6 112,5 -3,6 26,5 24,7 -24 92,5 4 -0,7
11 1
31,2 72,2 109,3 -4 33,4 25,9 -24,1 98,9 3,6 0
12 1
31,8 72 98 -9,7 30,6 26,3 -28,6 91,1 4,5 0,7
13 1
39,8 68,2 109,1 -3,4 27 22,4 -24,1 90,3 5,2 -1
14 1
28,2 70 111,9 -6 28,4 26 -26,3 92,1 4,8 0,1
15 1
33 66 117,8 -1,6 28 24 -24,6 97,6 4,7 0,1
16 1
33,4 73,4 112 0,2 34,4 30,3 -22,6 94,7 4,1 -4,2
17 1
17,3 64 124,9 -0,7 24,1 22,7 -25,2 101,5 3,6 -1,1
18 1
20,6 65,2 125,4 0,1 24,4 24,5 -23,7 98,6 3,8 0,5
19 1
26,1 68,3 111,4 0,9 27,1 25,8 -20,1 101,1 5,5 -1,2
20 1
40,4 70,3 116 -3,9 29,1 25,2 -21,9 85 4,4 0,5
21 1
33,4 61,5 117,1 -2,3 27,9 21,8 -25,3 106,2 4 -1,3
22 1
27,2 57,9 113,5 -3,2 24,1 21,4 -24 92,8 4,3 -0,1
23 1
30,5 61,5 113,6 1,6 27,9 24,1 -19,2 107,1 5,5 0,6
24 1
33,2 71,5 107 -2,1 30,6 28,2 -23,1 87,6 5,9 -0,9
25 1
31,3 66,2 113,9 -1,2 27,2 23,4 -22,5 100,5 3,4 -1,2
26 1
36,6 77,1 106,7 -7,1 33,8 26,6 -29,1 88 4,8 -1,1
27 1
43,1 68,9 115,9 -3,2 29,9 23,9 -22,7 95,5 4,6 -0,7
28 1
33,2 73,6 123,6 1,2 28,1 27,9 -23,6 90,6 2,6 -2,5
29 1
30,7 74,7 108,7 -5,2 31,2 24,5 -26,9 100,3 3,6 -1,4
30 1
22,3 64 99,8 -7,9 29,2 24,1 -27,8 99,8 3,2 -1,1
TABELA A-20
N Grupo
SN-GoGn
T3
AFAI
T3
1,PP
T3
1-ENAPerp
T3
1-PP
T3
6-PP T3 6-ENAPerp T3 IMPA T3 Rel mol T3 Rel can T3
31 2
35,4 64,1 111,2 -4,9 26,7 26,3 -24,9 89,6 -0,4 -2,4
32 2
37,8 65,8 112,4 -5,7 26,4 22,7 -25,9 85,7 -1,9 -0,6
33 2
23,7 61,8 108,7 -2,5 27,8 22,9 -25,9 102,4 -1,5 -3,1
34 2
19,4 63,7 96,3 -5,3 29,6 22,9 -27,9 103,2 2 2,1
35 2
36,1 69,6 118,1 -2,4 31,9 25,6 -26 99,8 -0,6 -0,8
36 2
48,1 70,5 106,2 -5,8 32,9 24,8 -26,5 87,5 -0,1 -0,1
37 2
45,8 66,1 102,1 -3 28,6 25,1 -20,3 92,8 1,1 -0,3
38 2
36,8 68,5 115,1 2,8 28,3 25,3 -18,8 95,9 0 0
39 2
33,7 76,2 112,9 2,1 32,9 28,4 -22,4 90,5 -1,6 -0,5
40 2
34 79,7 100,3 -9,4 34,9 28,5 -29,3 90,4 0,2 1,1
41 2
45,4 77,5 116 -3,4 31,9 27,6 -26,4 77,7 -0,7 -0,3
42 2
31,4 60,7 113,9 1,1 28,4 24,8 -21,4 97,8 -0,2 -2,1
43 2
18 55,7 109,6 -1,5 25,7 25,6 -23 84,8 -1,5 0
44 2
35,5 77,3 100,3 -11,5 32,9 28,2 -31,2 91,5 -0,2 -0,2
45 2
32,8 71,6 108,8 -5,3 31,2 27,2 -28,6 90,1 -1,4 0,5
46 2
29,8 58 112,4 -2,7 24,8 20,1 -24,3 94,7 -0,5 2,1
47 2
22 55,2 110,7 -4,5 24,2 20,8 -25,2 101,2 0,7 0,7
48 2
36,2 76,4 108,2 -4,7 32,1 28 -25,8 85,7 -0,9 -0,2
49 2
26,6 73,1 108,8 -4,1 30,9 27 -25,8 94,9 -1,4 -0,7
50 2
37,4 73,9 110,6 -0,9 34,2 28,6 -25,3 97,6 0 0,4
51 2
32,2 64,1 107,2 -6,1 28,2 22,9 -25 97,7 0,7 2,1
52 2
42,4 68,6 105,4 -8,3 29 22,9 -30,4 86,3 -0,3 0,9
53 2
37 68,4 122,9 0,5 25,1 24,7 -20,9 92,8 -1,2 -0,1
54 2
34,6 61 114,5 1 26,8 24 -19,3 90,5 -1,4 0
55 2
37,8 66,2 117,2 -2,1 27,2 23,6 -24,1 88,5 1,7 2,3
56 2 44,3 67,5 107,4 -5,2 29,5 24,2 -25,6 85,8 0,2 1
57 2 36,4 70,2 96 -9,9 31,6 25,4 -28,2 86,9 0,5 0,5
58 2 43,8 73,3 107 -8,5 32 26,5 -31,9 89,9 0,5 0,3
59 2 40,4 75,9 100,5 -4,5 31,3 26,6 -27,7 84,9 1,4 2,7
60 2
41,2 64,6 111,5 -2,5 27,5 22,2 -23,1 87,4 -1,4 -0,6
TABELA 21
N Grupo
SNA T2-T1 Co-A T2-T1 A-Nperp T2-T1 SNB T2-T1 CoGn T2-T1 ANB T2-T1 Wits T2-T1 FMA T2-T1
1 1
0,3 -3,6 -0,2 2 -0,8 -1,7 -4,6 -0,4
2 1
-4,3 -0,5 -3,7 -0,5 3,2 -3,8 -3,9 -2,8
3 1
1,5 1,6 1,3 1,9 4,6 -0,3 -3,8 -1,6
4 1
-1,6 0,5 -1,6 0,1 5,7 -1,6 -7,3 0,5
5 1
-1,7 1,4 0,7 0,1 6 -1,9 0,7 -2
6 1
-1,5 -0,2 -2,6 1,8 5,4 -3,3 -3 -2,1
7 1
-0,7 4 0 0,1 10,9 -0,8 1 -0,2
8 1
-5 -3,6 -6,4 -1,9 1,8 -3 -2 5,3
9 1
-1,7 1,8 -3,4 1,4 5,3 -3,1 -4,2 -2,3
10 1
-1,7 -2,1 -3,7 0,1 0,3 -1,8 -1 0,2
11 1
-5,6 -5,3 -6,7 -0,1 0,9 -5,6 -5 3,1
12 1
-3,4 1,7 -4,6 -1,3 6,9 -2,3 -0,1 2,7
13 1
-1,7 1,4 -2,2 0,7 8,2 -2,4 0,9 1,8
14 1
-3,3 0 -6,8 0,3 7,7 -3,6 -0,2 4,1
15 1
0,6 -0,9 0 -1 -1,1 1,6 2,1 2,9
16 1
-1 -0,6 -0,6 0,9 0,7 -1,9 -2 -2,8
17 1
-2,1 -0,9 -3,4 1,7 5,3 -3,7 -2,3 -3
18 1
-1,9 -2,1 -5,4 1,2 6,7 -3,2 -2,2 -3
19 1
-0,5 3,6 -2,4 1,6 8,7 -2 -0,5 3,5
20 1
-1,1 -0,1 -3,7 -0,7 -1 -0,4 -2 1,6
21 1
1,2 0,9 1,5 0,1 -1,1 1,1 -0,6 0,3
22 1
-0,4 -0,7 0,3 -0,6 1,7 0,2 1,5 -0,9
23 1
-3,9 -3,9 -3,1 -0,5 0,7 -3,5 -2 2,1
24 1
0,1 -2,6 -0,5 0,7 -1,4 -0,5 -3,2 -0,4
25 1
-0,2 2 -2,6 1,2 6,7 -1,4 -1,3 2,3
26 1
-2,8 4,4 -2,5 -0,5 9,6 -2,3 -2,5 3,2
27 1
-1,2 -2,5 -1,8 1,4 6,5 -2,5 -1,5 1,2
28 1
-1,8 0,4 -1,4 0,6 8,3 -2,5 -1 1
29 1
-3,7 0,4 -4,1 -0,3 5,5 -3,4 -5,9 1,6
30 1
-5,3 -2,1 -5,6 -0,2 4,6 -5,1 -5,3 1,8
TABELA A-22
N Grupo
SNA T2-T1 Co-A T2-T1 A-Nperp T2-T1 SNB T2-T1 CoGn T2-T1 ANB T2-T1 Wits T2-T1 FMA T2-T1
31 2
-1,7 -0,9 1,1 -0,9 2,1 -0,7 -1,7 -2,2
32 2
-2,2 1,2 -3,5 1,1 4,9 -3,2 0,2 0,6
33
2 1,5 3,9 2,1 1,4 7,7 0,1 -7,8 -5
34 2
-0,2 3,4 -1,3 -0,5 3,3 0,3 -2,8 0,2
35 2
-2,8 1,7 -3 2 7 -4,8 -7,4 -3,3
36 2
2,5 3,4 1,5 0 4,9 2,4 0 2,1
37 2
-3,1 -1,5 -5 -0,6 3,3 -2,4 -7,6 3,7
38 2
-3,1 2,2 -4,7 -0,4 8,1 -2,8 -6,1 2
39 2
-8,7 -3 -9,7 -0,6 10,4 -8,1 -16,1 -0,4
40 2
-3,2 -5 -4,8 1,4 1,3 -4,6 -8,7 0
41 2
-3,7 -0,5 -4,5 -1,3 9,6 -2,4 -5,6 2,9
42 2
-2,4 -0,5 -3,9 -0,1 2,1 -2,3 -1,9 0,9
43 2
-1,6 -0,7 -3 1,9 6,2 -3,4 -5,5 1
44 2
-3,9 -0,3 -4,2 0,7 7,3 -4,6 -8,6 -0,3
45 2
-3,3 -2,4 -3,1 0,3 3,4 -3,6 -2 -1,2
46 2
-3,9 -0,2 -2,9 0,4 4,6 -4,3 -2,7 -2,4
47 2
-0,7 -2,6 -1 0,8 -1 -1,5 -6 -0,8
48 2
0,8 3,1 -5,5 1,9 8 -1 0 4,8
49 2
-1,5 0,7 0,3 -0,4 3,2 -1,1 -2,1 -2,3
50 2
-3,7 -2 -3 -0,1 3 -3,7 -10,2 1,8
51 2
-4,8 -0,4 -3 -0,9 7 -3,9 -5,9 -0,3
52 2
-1,8 0,2 -2,4 -1,7 2,7 -0,1 -2,6 2,8
53 2
-2,9 -3,3 -3,1 0,3 6,3 -3,2 2,8 -0,4
54 2
-5,2 -0,6 -5,4 -0,4 10,4 -4,8 -1,2 3,4
55 2
-1,8 -0,8 0 -0,5 0,4 -1,3 -3,4 -3,6
56 2
-3,1 1,9 -2,6 -2,5 5,2 -0,6 -3,2 3,1
57 2
-1,6 -1,3 1,2 -2,7 -1,1 1,2 -3,8 1
58 2
-5 0,2 -2,9 -2 4,6 -3 -6,4 -0,8
59 2
0 -1,2 -1,2 -0,6 -0,8 0,6 -1,2 1,9
60 2
-3,5 1,2 -3,6 -0,8 4,9 -2,7 -3,9 0,3
TABELA A-23
N Grupo
SN-GoGn T2-T1 AFAI T2-T1 1,PP T2-T1 1-ENAPerp T2-T1 1-PP T2-T1 6-PP T2-T1 6-ENAPerp T2-T1
1 1
-0,7 0,1 -14,9 -4,2 0,3 0,7 4,9
2 1
-2,3 0,4 18,2 1 -3,8 1,5 3,6
3 1
-2,1 0,2 0,1 -0,7 -1,2 -0,8 3,4
4 1
0,9 3,5 -17,6 -3,5 2,4 0,6 6,1
5 1
0,4 0,5 12,2 1,4 -2,6 0,8 1,8
6 1
-2,6 1,4 -2,2 -0,9 -0,9 1,6 1,3
7 1
1,4 7,8 14,9 -1,5 -1,6 2,8 0,5
8 1
3,7 5,4 8,4 2,7 0,8 2,5 3,4
9 1
-4,1 2,4 1,8 0,9 0 -0,3 3,2
10 1
-1,5 0,2 1,2 -1 -3 -0,1 4,5
11 1
1,9 4,1 -0,4 -1,5 -0,4 2,8 2
12 1
1,7 4,3 6,9 0,3 -1,8 1,1 -0,3
13 1
0 6,3 15 0,3 -1,8 3,7 2,2
14 1
0,5 4,6 3,6 -2,4 -3,1 2,6 3,6
15 1
2,2 3,6 -3,9 -0,8 -1,3 1,7 3,2
16 1
-1,8 0,1 4,5 4 0,1 -0,3 2,9
17 1
-4 0,8 13,8 2 -3 0,5 4,8
18 1
-6,3 2,4 9,3 -2,3 -2,6 0,4 -1,2
19 1
0,5 4,1 1,9 -2,3 -0,4 1,9 4,5
20 1
-0,2 -0,5 -8,9 -6 0,9 -0,8 0,1
21 1
0,7 -0,1 -7,3 -9,8 -1,5 0,5 -0,2
22 1
-0,2 2,7 -4,7 -5,5 -0,2 2,5 2,6
23 1
2,9 1,9 5,7 -0,9 0,1 1,7 4
24 1
-0,6 0,7 -10,8 -4,1 0 -0,8 2,6
25 1
-0,9 7,4 -2,1 -2,2 1 3,8 1,1
26 1
3,5 9,3 3,9 -3,2 1,3 4,1 2,5
27 1
-1,2 4,2 -2,5 -5,4 -1,3 1,7 3
28 1
1,3 4,6 5,5 -1,8 -2,1 2,8 4,7
29 1
0,6 2,1 -7,6 -5,5 2,2 1,7 5,1
30 1
-0,1 5,3 -15,5 -4,6 -0,4 3,4 5
TABELA A-24
N Grupo
SN-GoGn T2-T1 AFAI T2-T1 1,PP T2-T1 1-ENAPerp T2-T1 1-PP T2-T1 6-PP T2-T1 6-ENAPerp T2-T1
31 2
0,1 -0,9 -10,5 -2,7 -0,3 -0,2 3,3
32 2
-2,2 2,3 3,1 -1 0,2 3 -2,2
33
2 -3,1 5,1 -8,9 -3,5 4,7 -0,5 1,4
34 2
-1,8 0,5 -18,8 -4,4 1 -1,9 -1,1
35 2
-3,7 -0,3 -10,5 -5,1 0,9 2,4 2,5
36 2
0,9 5,6 -29,2 -9,4 2,3 2,4 -2,1
37 2
2,1 5,7 -17,1 -6,8 3,2 2,7 0,6
38 2
1 4,7 -6,5 -3,1 2,3 1,4 -2
39 2
-1 3,2 -7,5 -10,7 0,9 0,3 -0,4
40 2
-2,3 1,8 -12,2 -4,7 1,4 -0,7 2,7
41 2
2,7 7,2 2 -0,2 1,7 1,5 2,5
42 2
-1,5 1,8 -3,9 -1,3 -1,2 -0,7 -0,5
43 2
-1,5 3,7 -23,9 -10,6 2,6 2,1 1,4
44 2
-0,2 4,3 -27,4 -9,8 5,3 2,5 1,7
45 2
-0,1 4,4 -1,4 -3,1 0,8 3,8 1,8
46 2
-0,8 -1,5 -0,7 -4,6 -3,9 -1,6 -0,9
47 2
-0,6 -2,4 -19,1 -7,7 0 -2,8 3,2
48 2
-1,1 1,7 -5,3 -4,6 0,9 3,5 0,9
49 2
0,3 0,8 -1,3 -0,5 1,9 1,9 0
50 2
2,6 3,5 -17,9 -8,4 5,6 2,3 2,7
51 2
1,4 2,7 -12,5 -6,8 1,3 1,2 3
52 2
2,6 4,8 -8,7 -7,8 2,5 -1,1 -2,3
53 2
-0,4 3,9 17,8 3,8 0 4 4
54 2
3,7 5,7 -14,4 -9,1 -0,2 4,4 -4,6
55 2
-2,5 1,4 -14,5 -7,1 1,9 2,9 2,5
56 2
2,1 3 -13,9 -5,9 1,8 1,1 2,6
57 2
3,7 4,3 -18,9 -9 2,3 1,5 1,5
58 2
1,5 0,8 -4,3 -6,5 1 0,6 1,1
59 2
0,3 2 -15,3 -7,8 2,6 1,1 -1,2
60 2
-0,4 4,7 5,6 1,1 3,2 2,5 0,2
TABELA A-25
N Grupo
IMPA T2-T1 1,NB T2-T1 1-NB T2-T1 1-PogPerp T2-T1 1-GoMe T2-T1 6-PogPerp T2-T1 6-GoMe T2-T1
1 1
-1,7 -0,6 -1,4 0,6 -2,7 1,5 1,1
2 1
16,6 14 1,3 0,9 -2,5 -1,6 2,6
3 1
1,2 1,4 1,1 2,2 -1,6 0,5 2,3
4 1
-3 -2,4 -0,6 -2,1 0,7 -1,6 3,2
5 1
-2,9 -2,4 0,2 -2,2 2,2 -0,9 1,2
6 1
1,1 -0,4 -0,5 -0,3 -0,5 -3,4 1,4
7 1
0,2 1,3 1,8 -2,8 4,3 -1,8 5,1
8 1
5,8 7,5 1,5 -0,1 1,9 -0,4 2,2
9 1
0,2 -2,4 0,2 -1,1 1,7 -1,1 4,1
10 1
6,2 4,4 1,2 0,6 -1,2 1,2 1,7
11 1
2,2 3,6 2,1 -0,6 2 -0,9 2,5
12 1
1,2 1,5 0,5 -0,2 2,7 -1,3 2,6
13 1
-3 -0,9 1,1 -1,2 4 0,2 3,6
14 1
-5,8 -4,7 -0,5 -2,1 3,8 -1,3 2,9
15 1
10,6 11,7 2,3 2,6 2,1 1,5 2,8
16 1
4,7 3,2 1,5 2,7 1,2 0,6 0,7
17 1
1,6 -1 1,1 4,5 -0,8 3,4 2,2
18 1
-6,3 -11,2 -1,5 -2,6 1,1 -4 3,9
19 1
-3,1 -0,7 0,5 -1,8 3,1 0,9 3,2
20 1
-5,1 -6,5 -0,6 -2,3 2,4 -1,1 2,7
21 1
7 7,8 0,3 -0,2 -3,5 1 0
22 1
2 1,7 1 0,2 -0,1 0,6 1,5
23 1
-5,6 -3,4 -0,5 -0,4 0,3 1,5 -0,1
24 1
0,7 0,3 1,3 3,1 0,8 1 1,9
25 1
7 7,7 4,6 1,1 5,6 -1,3 4,8
26 1
2,6 5 2,3 -0,1 5,2 -0,6 6
27 1
-2,1 -0,3 0,2 0,1 2,5 -1 1,6
28 1
-11,1 -9 -0,3 -0,9 2,4 0,6 2,7
29 1
-2,2 -1,4 -0,8 -1,4 2,9 -0,3 3,2
30 1
7,2 8 1,1 0,8 1,2 -0,4 4
TABELA A-26
N Grupo
IMPA T2-T1 1,NB T2-T1 1-NB T2-T1 1-PogPerp T2-T1 1-GoMe T2-T1 6-PogPerp T2-T1 6-GoMe T2-T1
31 2
-2 -2,3 -1 -0,8 -0,6 5,1 1,7
32 2
0,7 1,1 -1,7 -2,9 -0,2 -0,3 -0,5
33
2 5,9 2,7 -0,8 0,7 -0,6 4,4 7,9
34 2
0 -1,6 -0,5 0,2 -0,3 1,7 2,5
35 2
0,6 -1,1 -2,3 -1,7 -1,4 1,3 2,1
36 2
7,4 8,6 0,8 0,6 -0,9 3,1 2,2
37 2
2,8 3,7 -0,9 0,3 -0,4 2,1 4,9
38 2
3,5 3,7 0,9 0,3 -0,3 1,2 3,4
39 2
-10,2 -11,1 -7,6 -7,6 -6 -4,9 3,4
40 2
-3,1 -3,1 -1,1 -1 0,7 2,3 3,5
41 2
2,7 3,9 1,4 -3 1,2 -1,8 6
42 2
-3,9 -4,7 -1,8 -2,8 1,4 0,6 3,3
43 2
-8,5 -7,5 -3,7 -5,6 -3 0 2,1
44 2
-0,3 -0,2 -1,9 -1,1 0,2 2 3,8
45 2
-2,5 -3 -2,6 -4 0,3 2,1 2,9
46 2
-16,7 -18,1 -5,8 -5,2 -1,9 0 0,1
47 2
3,2 2,9 -2 -1,1 -4,7 2,3 1,1
48 2
-6,8 -6,4 -2,5 -7,1 0,6 -2 0,7
49 2
7,6 6,8 -0,5 0,2 -2 3,2 0,9
50 2
3,3 5,4 1,7 1,2 -2,6 1,1 2,1
51 2
-6,4 -5,8 -2,5 -4,1 -2,3 1,7 2,1
52 2
-9,4 -9,1 0 -1,2 2,8 3,1 5,7
53 2
-4,1 -3,9 -0,5 -4,4 1,5 3,1 1,1
54 2
-14,8 -11,6 -2,9 -8,3 0,7 -4,1 0,9
55 2
1,1 -1 0,2 0,8 -0,5 2,4 3,1
56 2
2,1 2,9 1,5 -0,3 1,5 3 3,7
57 2
3,6 5 0,1 -1,1 -1,4 2,7 3,6
58 2
-1,9 -2,3 -2,7 -2 -1,4 1,9 2,6
59 2
6,4 6,5 -1,2 0,4 -0,8 5,8 2,3
60 2
9,9 8,7 1,4 0 1 3,3 3,9
TABELA A-27
N Grupo
T hor T2-T1 T Vert T2-T1 Rel mol T2-T1 Rel can T2-T1
1 1
-5,3 -2,5 0,9 -5,5
2 1
-5,5 -7,8 0,3 -7,1
3 1
-3,3 -3,9 1,1 -4,3
4 1
-6,9 -0,1 1 -7
5 1
0,1 -1,3 -0,3 -7,1
6 1
-4,6 -4 0,8 -4,5
7 1
-2,1 -4,9 0,5 -5,3
8 1
-1,8 -3,3 0,5 -5,1
9 1
-1,5 -1,1 0,4 -7,5
10 1
-3,7 -4,5 1 -6,6
11 1
-3,9 -3,8 0,7 -9,5
12 1
-1,7 -3,6 -0,4 -5,6
13 1
-1,4 -4,1 0,9 -5,7
14 1
-5,7 -2,8 0,2 -10,4
15 1
-4,1 -3,1 0,6 -7,7
16 1
-1,1 0,4 -0,1 -4,3
17 1
-2,7 -5,5 0,5 -4,6
18 1
-2,5 -3,1 -0,8 -7
19 1
-4 -1,3 0,6 -4,3
20 1
-3,5 4,9 1 -3,1
21 1
-8,5 -4,3 -0,7 -4,1
22 1
-6,2 -4,2 0,4 -6,1
23 1
-2,8 -2,1 0,1 -5,7
24 1
-6,3 0,3 1 -5,7
25 1
-7,4 -2,4 -1,5 -5,9
26 1
-5,1 -2,9 1 -6,1
27 1
-7,2 -3,9 1,2 -5
28 1
-4,5 -4,7 0,7 -6,6
29 1
-5,5 2,8 1,8 -6,2
30 1
-11,1 -5,1 -0,2 -7
TABELA A-28
N Grupo
T hor T2-T1 T Vert T2-T1 Rel mol T2-T1 Rel can T2-T1
31 2
-4 0,3 -5,2 -6
32 2
-1,9 -1,3 -4,2 -5,1
33
2 -1,9 -0,2 -3,5 -3,5
34 2
-4,9 0,3 -4,3 -6,7
35 2
-7,1 -0,2 -5,3 -5,4
36 2
-7 -2,4 -4,2 -7,1
37 2
-6,3 -3,1 -3,5 -4,7
38 2
-3,9 -2,5 -5,1 -5
39 2
-8,4 -4,4 -5,2 -5,2
40 2
-6,5 0,6 -4,7 -4,8
41 2
-3,5 -3,9 -4,5 -6,3
42 2
-2 -0,6 -4,8 -4,8
43 2
-7,9 -2,7 -2,4 -6,3
44 2
-11,3 1 -5,6 -3,9
45 2
-3,3 -2,8 -4,3 -6,6
46 2
-2,6 -2,5 -3,7 -5,5
47 2
-7,2 -2,6 -1,7 -2,3
48 2
-4,7 1,6 -3,2 -3,5
49 2
-1,3 -1,2 -5 -5
50 2
-7,7 -1,1 -3 -5,8
51 2
-6,1 -3,2 -3,9 -6,1
52 2
-3,6 1,6 -5 -4,5
53 2
-0,6 -1,8 -6,6 -4,8
54 2
-9,2 -4,7 -7 -7,4
55 2
-7,4 -0,7 -1,7 -3,2
56 2
-7,4 0,3 -2,4 -3,1
57 2
-5,7 -2,5 -2,4 -2,3
58 2
-4,8 -0,6 -4,1 -4,4
59 2
-5 0,4 -5,7 -5,6
60 2
0 -0,9 -5 -4,8
TABELA A-29
N Grupo
SNA T3-T2 Co-A T3-T2 A-Nperp T3-T2 SNB T3-T2 CoGn T3-T2 ANB T3-T2 Wits T3-T2 FMA T3-T2
1 1
3,8 4,7 3,9 -1,4 -2,7 5,2 6,1 -1,4
2 1
0,5 -0,9 -2,8 0,7 -1,9 -0,2 0,7 0,7
3 1
-0,6 0,8 0,3 -0,7 1 0 0,4 -1,6
4 1
0 -2,2 2,8 -0,6 -1,7 0,5 1,5 -1,9
5 1
1,2 4,9 0,2 2,6 9,5 -1,3 1,3 -5,4
6 1
3,3 -3 -1,4 3,5 -2,8 -0,1 -0,3 -1,6
7 1
3,3 3,3 2,2 3 3,9 0,3 -0,2 -3,1
8 1
5,4 6,1 7,3 0,3 1,8 5 4,9 -4,1
9 1
4,6 6,8 3,6 1 4,3 3,7 7,1 -2,6
10 1
1 -0,6 1 1 -0,5 0 -1,1 -0,2
11 1
7,1 3,5 4 2,9 -1,5 4,3 3,1 -2,9
12 1
1,2 1,9 3,4 0,9 6,7 0,4 0,6 -6,3
13 1
1,6 2,7 0,7 2,1 7,7 -0,4 -1,4 -2
14 1
2,2 4 6,9 1 5,7 1,2 0,7 -7,4
15 1
3,3 0,8 3 0,2 1,3 3,1 1,3 -0,4
16 1
1,9 3,2 4,6 -0,7 1,7 2,6 4,3 -1,8
17 1
3 0 -3 3 -1,7 0 -0,9 2
18 1
2,7 6,2 3,5 1,9 3,9 0,8 1,2 -1,3
19 1
-0,5 1 -1,2 1,3 4,5 -1,9 -2 -5,5
20 1
0,4 1,4 2,6 0,1 0,7 0,2 -0,3 -1,3
21 1
0,1 -1 1,5 0,2 1,9 -0,1 -3,6 -3
22 1
1,4 1,6 5,2 0,4 3,1 1,1 -2,1 -3,7
23 1
1,3 0,2 0,9 0,6 -2,5 0,8 -4,4 -0,6
24 1
0,5 -1,6 -1,6 -1,9 0,6 2,3 3,1 7,1
25 1
-0,9 3,4 7,2 -1,9 6,6 1 1,6 -8,8
26 1
1,3 3,4 1,8 0,8 4,1 0,5 0,9 -1,8
27 1
0,5 3,5 4,2 -1 0,6 1,4 -0,9 -0,4
28 1
1,7 4,4 3 2 6,6 -0,3 0 -3
29 1
2,3 -0,9 1,3 2,3 2,4 0 0 -3,8
30 1
3,3 2,9 6,9 0,9 3 2,4 1,5 -5,6
TABELA A-30
N Grupo
SNA T3-T2 Co-A T3-T2 A-Nperp T3-T2 SNB T3-T2 CoGn T3-T2 ANB T3-T2 Wits T3-T2 FMA T3-T2
31 2
-4,7 -3,1 -6 2,6 6,5 -7,3 0,1 -4,6
32 2
2,2 -1,6 -0,6 1,6 -1,8 0,5 -1 -1
33
2 -0,1 4,1 -1,5 0 3,6 -0,1 2,8 2,3
34 2
1,9 0,5 -1,7 1,1 -2,2 0,8 0,2 3,6
35 2
1,8 2,8 3,3 0,5 -0,1 1,3 2,9 -3,1
36 2
0,1 1,7 1,8 -0,8 -2,9 1 0,4 1,8
37 2
-3,8 -1,3 2,7 -4,3 -4,2 0,4 5,5 -2,9
38 2
-3,1 0,4 4 -2 4,3 -1,2 -0,6 -5,4
39 2
-0,1 0 -0,1 2,8 5,7 -2,9 1,1 -4,1
40 2
1,8 1,4 3,4 -0,6 -0,2 2,4 2,8 -2,8
41 2
0,8 2,8 1,8 0,9 3,3 -0,1 0,8 -1,1
42 2
1,4 2,8 10,1 0,1 4,8 1,3 -0,5 -14,2
43 2
0 -0,3 -0,2 1,5 2 -1,6 -0,8 -1,9
44 2
0,9 1 3,4 0,8 1,7 0,1 -1,6 -4,1
45 2
-2,7 6 -3 0,4 13,1 -3,2 -4,1 -3
46 2
1,9 3,1 1,6 0,1 0,8 1,8 1,1 -0,4
47 2
1,2 1,9 3,8 1,3 1,1 -0,1 0,8 -5,5
48 2
-1,3 -5,9 1,5 0,9 -4,8 -2,3 -4,2 -5,2
49 2
2,2 7 1,7 3,6 15,4 -1,4 -1,8 -8
50 2
-0,2 3 0,7 1,3 8,5 -1,4 2,2 -3,8
51 2
1,2 6,3 2,6 -0,7 5,6 1,9 2,6 -5,1
52 2
-1,3 2,6 -0,5 -1,7 2,5 0,4 1,1 1,9
53 2
-0,4 0,7 0,7 -0,7 0,8 0,3 -5,2 -1,9
54 2
0,9 -1,6 2,7 1,7 -1,7 -0,7 -4,8 -5,8
55 2
0,7 0,6 -1,4 -0,1 2,6 0,7 4,1 1,1
56 2
-1 -0,1 -1,2 -0,5 0,7 -0,4 2,1 4,2
57 2
0,8 0,9 -1,7 1,2 2,5 -0,4 0,2 1,8
58 2
4,3 -2,2 5,1 1,4 0,4 2,9 7,7 -2,3
59 2
0,1 4,8 2,7 0 7,9 0,1 2,1 -2,7
60 2
1,7 0,5 2,4 -0,2 -0,6 1,9 1,7 0,7
TABELA A-31
N Grupo
SN-GoGn T3-T2 AFAI T3-T2 1,PP T3-T2 1-ENAPerp T3-T2 1-PP T3-T2 6-PP T3-T2 6-ENAPerp T3-T2
1 1
-1,4 -1,1 9,3 -2,9 -1,8 -0,5 -4,1
2 1
-3,1 -2 -2,7 -0,1 0,5 -0,1 2,1
3 1
-0,2 0,9 7,8 -0,5 1 1,4 0,8
4 1
0 -0,9 2 -3,6 0,1 1 -2,9
5 1
-6,7 1,9 -0,2 -0,1 0,9 3,7 2,4
6 1
-6,2 -3,1 4,3 0,1 -0,9 -1,4 2,2
7 1
-4,8 -0,7 3,8 1,4 -1,9 -0,9 2,7
8 1
-1,4 0,2 -2,1 -1,5 0,4 -1 -2,3
9 1
-4,1 3,6 -3 -4,6 -1,1 1,1 1,2
10 1
-0,1 -1,5 1,9 -0,2 -0,6 -0,7 -1
11 1
-6,9 1,6 -1,3 -3,2 1,6 -0,2 -0,2
12 1
-3,1 4 -5,2 -3,4 2,5 2,8 1,1
13 1
-2,2 0,7 -4,2 0,7 1,7 0,6 2,6
14 1
-3,6 1 -4,5 -3,3 1,9 0,7 -0,1
15 1
-0,8 2,1 1,5 -3,7 2,2 -0,7 -1,5
16 1
-1,6 0,2 4,6 -0,6 -1,5 0,3 0,2
17 1
-4,6 1,1 0,3 0,6 0,5 -0,4 0,4
18 1
-1,2 -2,5 5,3 2 -1,4 -0,2 5,3
19 1
-7,1 1 -1,7 2,6 0,4 0,8 4
20 1
0,4 0,5 -2,8 0,7 2,3 0,2 2,4
21 1
-2,5 -1,2 3,3 1,2 1 -2,4 1,6
22 1
-0,1 -0,8 -5,9 -0,5 0,3 -2,5 0,4
23 1
-1,8 -0,9 -2,3 0,9 0,8 -2,1 2,5
24 1
4,1 4,4 1,8 2,4 1,5 2,5 1,6
25 1
-0,2 0,5 -0,1 0,9 0,3 0,4 1,1
26 1
-3,2 3,5 3,3 -3,3 1,8 1 -2,4
27 1
5 1,1 0,3 1 3 0,8 2,1
28 1
-1,8 1,8 1,4 2,5 0,9 1,1 1,9
29 1
-5,5 2 -1,7 -0,9 1,7 1,5 0,1
30 1
0,6 -1,6 -0,8 -2,1 -0,3 -2,4 0
TABELA A-32
N Grupo
SN-GoGn T3-T2 AFAI T3-T2 1,PP T3-T2 1-ENAPerp T3-T2 1-PP T3-T2 6-PP T3-T2 6-ENAPerp T3-T2
31 2
-5,8 -8 11,5 0,7 -3,3 1,6 1
32 2
-4,6 -1,7 2,1 -1,2 -1,6 -2 1,1
33
2 1 1,4 -2 -1,8 0,5 2,4 -1,8
34 2
-0,7 1 -1,3 -3,6 1,1 -0,4 -1,7
35 2
-2,1 -1,4 4,9 -1,3 -1,6 -2,3 -0,7
36 2
3 -2,9 14,4 6,9 2,7 1,6 4,9
37 2
3,2 -3,5 1,7 1 -2 0,1 2,8
38 2
1,6 0,8 1 1 -1,8 0,2 6
39 2
-4,1 1,1 5,1 7 -0,9 1,9 5
40 2
-0,2 -3,4 -3,5 -0,2 -0,2 -0,7 1,4
41 2
-0,5 0,7 2 -0,3 -0,4 1,3 1
42 2
-5 -4,5 -4,2 -0,3 1,5 1,3 1,8
43 2
-1,6 -2,6 4,4 3,9 -0,2 0,7 5,2
44 2
-2,5 -0,8 -2,4 -1,9 0,2 -1,5 -0,3
45 2
-3,7 3 -2,9 -1,1 2,4 0,3 -1,3
46 2
-1 -0,1 -0,1 0,7 1,1 0,6 0,2
47 2
-2,6 0,4 0,1 0,6 0,8 1,7 0,6
48 2
-2,4 -1,9 -4,1 -0,1 0,1 -0,7 2,5
49 2
-8,5 4,8 7,7 0,4 -0,6 2,3 2,9
50 2
-2,7 4,2 0,3 1,6 1,3 4,2 2,6
51 2
-2,6 1,3 -3,6 -2,9 0,5 -0,1 -1
52 2
2,2 1,3 -2,8 -1,4 0,5 -0,2 -0,7
53 2
-1,5 -0,2 -1,9 -0,8 -2,2 -3 1,3
54 2
-4,9 -2 4,7 7,3 1,2 -1,6 8
55 2
-0,9 -1 9,6 6,3 -1,3 -1,8 3,4
56 2
3,5 3,9 -4,6 0 2,8 3 0,8
57 2
-1,1 2,3 0,7 -1,3 1,7 1,5 -1,2
58 2
-2,6 2 2,9 1,5 -0,2 2 -0,8
59 2
0,5 -1,9 2 6,9 -1,4 -1,1 3
60 2
1,3 -1,8 3,3 -0,8 -1,6 -0,6 -1,1
TABELA A-33
N Grupo
IMPA T3-T2 1,NB T3-T2 1-NB T3-T2 1-PogPerp T3-T2 1-GoMe T3-T2 6-PogPerp T3-T2 6-GoMe T3-T2
1 1
4,2 1,8 -0,1 1,5 -0,3 1,3 0,2
2 1
-3,9 -5,6 -1,4 0,6 -0,1 2,9 -1,2
3 1
2,3 1 -0,2 -0,4 1 0,9 1,5
4 1
2,4 2,9 -0,4 0,7 -1,1 -1,1 -2,4
5 1
3,1 -0,8 -1 -0,9 0,2 0,6 0,6
6 1
-3,6 -6,5 -2,8 -2,2 -1,8 3,3 0,3
7 1
1,3 0,4 -0,9 2,2 1,3 2,3 2,1
8 1
4,7 3,6 1,4 2,4 0,2 1,7 0,3
9 1
-2,7 -4,9 -1,4 1 3,5 5,8 4,3
10 1
-5,5 -4,6 -0,6 0,6 1,7 0 0,3
11 1
1,2 -1,5 0,2 3,7 0,8 5,4 2,4
12 1
1,7 -1,1 0 -0,9 1,3 2,1 3,7
13 1
1,7 0,8 0,3 1 1,8 1,6 1,4
14 1
2,8 0,6 0,1 4,6 0,6 5,1 1,3
15 1
-7 -7,2 -0,3 0 0,9 2,5 1,9
16 1
-1,9 -2 0,3 1,8 0,7 2,4 0,6
17 1
2,5 1,5 0,1 -3 1,7 -2,9 2,1
18 1
2,9 4 -0,5 2,1 2,1 4,8 0,6
19 1
2,1 -2,8 -1 2,8 2,1 1,7 3,5
20 1
-2,1 -1,5 0,4 -0,1 -0,9 1,9 -0,6
21 1
-2,6 -4 -0,3 2,2 -0,2 2,6 2,3
22 1
2,7 4 1,5 2 0 0,8 0,5
23 1
5 4,6 -0,4 2 -1,6 1,4 2,5
24 1
-3 0,3 0 -0,9 0,9 1,2 1,3
25 1
6,5 4,9 -0,5 -1,3 1,3 1,1 1,3
26 1
-2,9 -4,1 -0,7 1,2 0,6 2,1 1,4
27 1
8,1 10,6 2 1,1 0,4 2,5 1,6
28 1
-3,5 -3,5 -1,3 -0,2 1,7 1 1,5
29 1
0 -2,5 -0,3 2,7 1,4 3,8 2,1
30 1
-6,3 -6,5 -0,5 -0,4 1,7 1,9 0,4
TABELA A-34
N Grupo
IMPA T3-T2 1,NB T3-T2 1-NB T3-T2 1-PogPerp T3-T2 1-GoMe T3-T2 6-PogPerp T3-T2 6-GoMe T3-T2
31 2
-1,3 -4,7 -3,5 -1,8 -3,3 0,6 -6,5
32 2
0,6 -1,7 -1,4 3,5 -0,4 5,1 2,5
33
2 0,9 1,6 -0,1 -0,1 0,7 -0,4 -1,4
34 2
-6,7 -5,7 -3 -2,3 -0,6 -0,9 -0,7
35 2
5,2 3,9 0,8 0,7 1,3 1 0,1
36 2
0,3 2,7 0,2 1,4 0,4 2,4 -0,2
37 2
-6,7 -7,4 -1,5 0,5 -0,9 4 -2,2
38 2
1,5 1,1 -0,7 2,4 0,6 3,8 1,9
39 2
2,2 1,2 1,9 0,9 3,6 1,9 1,8
40 2
2,7 0,7 -0,9 2,1 -0,9 3,3 -0,8
41 2
-3,3 -2,6 -0,8 1,2 1,7 3 1,2
42 2
6,8 2,2 -1,9 3,2 -4,7 3,5 -2,9
43 2
-2,7 -3,2 -1,4 -1,9 -0,3 0,2 -1
44 2
4,1 3,1 -2,1 3,4 0,9 3,6 1
45 2
0,2 -2,4 -0,1 1,2 2,4 -0,1 2,5
46 2
4,2 3,7 1 0,5 0,5 0,4 0,7
47 2
-1,3 -2,7 -0,8 -0,4 1,7 -0,1 0,5
48 2
-1,4 -2,9 -0,4 4,5 -0,7 4,1 0,8
49 2
-0,1 -5 -2,2 0,5 3,6 2,6 6,9
50 2
4,3 2,8 0,4 0,7 4,1 3,2 3,8
51 2
4,8 0,7 -0,1 2,8 2 4,3 2,8
52 2
-0,4 0,5 -1 0,7 0,7 1,5 -0,3
53 2
5,4 3,9 0 2,5 0,4 0,9 4,8
54 2
10,5 8,1 0,7 5,6 -0,5 5,5 2,1
55 2
0,9 -0,2 -0,7 -1,3 1,7 0,9 0,1
56 2
-6,1 -2,6 -0,1 -1,5 1,9 1,9 0,7
57 2
-6,8 -6,5 -2,2 -1,6 0,6 1,4 0,6
58 2
0,7 0 0,4 1,8 2 2,4 -0,7
59 2
-6,2 -6,2 -2,1 -0,2 0,3 -2,6 -2,7
60 2
-0,3 1,4 0 4,2 -1,6 3,6 -1,9
TABELA A-35
N Grupo
T hor T3-T2 T Vert T3-T2 Rel mol T3-T2 Rel can T3-T2
1 1
1,3 0,6 0,5 0,5
2 1
1,4 2,8 1,5 0,9
3 1
0,7 1,2 0 4,1
4 1
0,2 0,1 2,4 2,1
5 1
-1,9 -0,9 -1,3 1,3
6 1
2,7 1,2 -1 2,5
7 1
-1,8 -0,5 -1,3 -2,4
8 1
0,6 0,5 -0,6 -0,5
9 1
-0,3 -0,1 0,1 3,1
10 1
1 3 0 1,2
11 1
0,5 2,5 -0,3 1,9
12 1
0,1 0,9 0,3 2
13 1
-0,2 2,3 0,6 1,1
14 1
-0,3 1,6 0,4 2,2
15 1
1,8 1,7 0,7 3,4
16 1
-0,1 -0,9 0 -1,7
17 1
-0,8 1 -0,3 0,7
18 1
0,2 2,6 1,3 2,3
19 1
0,2 1,3 1,3 0,7
20 1
0,4 0,7 -0,5 -1,1
21 1
2,2 2,2 0,5 -0,9
22 1
-1,5 0,5 -0,3 2,5
23 1
0,6 -0,2 1,6 2,6
24 1
3,4 -2,1 1,3 2,8
25 1
1,4 1,3 -0,8 1,7
26 1
1,3 0,5 0,4 0,3
27 1
1,2 1,4 0 1,3
28 1
0,9 1,4 -1,1 0,2
29 1
0,2 1,3 -1,6 0,9
30 1
1,1 3,4 -0,5 1,3
TABELA A-36
N Grupo
T hor T3-T2 T Vert T3-T2 Rel mol T3-T2 Rel can T3-T2
31 2
1,2 2 0,1 -0,2
32 2
0,9 0,3 -0,3 1,2
33
2 -1,1 0 0 -4,3
34 2
2,1 0,9 2,1 4,4
35 2
0,2 0,9 1,1 1,1
36 2
4 3,4 0,4 1,6
37 2
1,4 1 0,9 1
38 2
-1,4 -2,4 1,2 1,2
39 2
0,7 0,5 -1,1 -1
40 2
1,7 1,4 1,1 3,1
41 2
0,6 0,1 0,5 1,2
42 2
1,4 1,6 0,9 -0,3
43 2
0,7 1,8 0,1 -0,7
44 2
0,8 2 1,1 1,4
45 2
-0,2 1,6 -0,2 3,1
46 2
1,2 1,8 0,4 3,3
47 2
0,5 2 0,2 0
48 2
-0,5 0,7 0,2 0,8
49 2
0,6 -1,3 0,1 1,9
50 2
0,6 0,7 -0,3 1,1
51 2
1,8 1,7 0,9 3,9
52 2
0,8 0,8 1,1 3,5
53 2
-1,2 -1,9 1 2,5
54 2
2,2 1,5 0,8 2,8
55 2
5,7 1,4 1,4 1
56 2
2,1 1,8 0,1 0,9
57 2
2,6 1,6 0,4 -0,5
58 2
1,7 0 0,9 1,8
59 2
3,9 1,3 2,8 5,2
60 2
-0,1 -0,8 0,4 2
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