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O Procon informa que essa substituição é abusiva e que as empresas não podem modificar o
número sem avisar aos clientes. Isso fere o artigo 51 do CDC, pois é uma alteração unilateral do
contrato, pois quando o cliente aderiu ao serviço da empresa o número era um 0800. A ligação
gratuita para o atendimento ao cliente era um atrativo na hora da contratação. (O Globo, Rio de
Janeiro, 2 de maio de 2004)
Um levantamento feito pelo Jornal O Globo em 150 estabelecimentos comerciais do Rio de
Janeiro constatou que gerentes não sabem da existência da lei de Defesa do Consumidor. O
levantamento constatou que 70% dos gerentes ouvidos desconhecem a existência da Lei. Foram
percorridos diversos bairros com comércio relevante na cidade, sendo entrevistados lojas de
departamentos, de roupa, de sapatos, de móveis, de presentes, de eletrodomésticos, de ferragens,
açougue, farmácia, ótica, papelaria, lanchonete, bar, salão de beleza, delicatessen, livraria,
padaria, peixaria, doceria e tinturaria. Foi constado que o conhecimento dos gerentes em relação
ao CDC é: Nunca foi utilizado; Não sabiam o que era; Achavam que o código é o aviso que eles
são obrigados a exibir e Que é o Código Cível. (O Globo, Rio de Janeiro, 6 de julho de 2004).
O Instituto de Metrologia (Inmetro) irá em 2005 avaliar como anda a eficiência das respostas das
empresas às solicitações dos consumidores, serão avaliados itens como: Longo tempo de espera
para atendimento; Erro ou falta de informação; Incapacidade de solucionar problemas. Os Sacs
das empresas de vários setores enfrentarão esses testes, segundo Paulo Coacarelli, gerente do
Inmetro da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade, o teste irá verificar desde o tempo que
a empresa leva para atender a uma solicitação até o tipo de tratamento que o cliente recebe ao
ligar. Bancos, cartões de crédito, telefonia (fixa e móvel), TV por assinatura e alimentos estão
entre os setores que serão avaliados. (O Globo, Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 2005).
Um Estudo sobre Resposta Padrão mostrou que os padrões das respostas vivem se repetindo. O
estudo levantou cartas trocadas entre consumidores e empresas, sem intermediação. Nas cartas de
reclamação, constam uma narração do fato ocorrido, uma avaliação positiva ou negativa do
serviço ou produto, um pedido ou exigência de providências que resolvam o problema ou evitem
reincidência e uma ameaça de entrar na justiça. Nas respostas das empresas o estudo observou
que a carta segue um padrão, com um relato das medidas que o serão ou foram tomadas para