AGRADECIMENTOS
Uma tese de doutorado parece representar, numa certa medida, o fechamento de
um ciclo de formação. Neste percurso, tantas são as influências, os apoios, que direta ou
indiretamente se apresentam, nesse momento, como partilha de uma autoria
supostamente solitária de apenas um trabalho, quando, de fato, tantos outros textos e
etapas se fazem presentes na possibilidade de estudo e reflexão que agora se materializa.
Nesse sentido, não há como não agradecer a existência primeira de meu filho
Miguel, cujo estudo a ele dedico, o qual, de uma forma ou de outra, aprendeu a aprender
num lar cercado de papéis, livros e provas, com uma mãe sempre envolvida com prazos,
concursos e artigos. A ele agradeço sobretudo por perceber, nesse momento em que se
consolidam seus primeiros passos acadêmicos e profissionais, o seu vínculo definitivo
para com o amor ao conhecimento.
À minha irmã, Glauce Franco, sempre presente, agradeço por ter me servido de
exemplo, desde nossa infância, adolescência e vida adulta, com a força e a coragem de
existir. Aos meus sobrinhos e sobrinhas, Cristiano, Carolina, Camila, Cassiano, Cecília e
Tiago, frutos dessa coragem e possibilidade concreta da perpetuação de ideais que
envolvem luta e solidariedade.
Ao meu gato Che, ente querido, fiel companheiro. Embora quase sempre
sonolento, porém atento a todas as leituras e indagações feitas em voz alta ou nas
dúvidas e angustias expressas no olhar ou, ainda, na irritação do dia a dia. Inicialmente
batizado como Che, ídolo argentino de uma juventude que ainda acreditava na
possibilidade da mudança, ganha uma nova identidade, antes não explicitada. Foi assim
que o antigo Che, no per-curso desta tese, se transveste em NietzsCHE e se apresenta,
mais que nunca, “felino”, audaz e sarcástico.
À minha família dinamarquesa, distante e tão próxima – a querida irmã-com-
comadre Teresa, ao ariano Tomás e sua superação e sucesso, à minha doce afilhada
Clarinha, agora crescida, ao Niels e sua paciente adaptação à desorganização brasileira.
Agradeço por todas as nossas longas conversas ao telefone, nossos tantos belos passeios
e saídas às compras, jantares especiais, caffe-latte com pão caseiro às tardinhas e saídas
regadas à fumaça gelada com o Jack.
Ao Fred Mager, pelo sentimento que construímos juntos.
À querida Beth Richard, pelo longo e inestimável apoio e ternura fraterna, e ao
carinhoso e firme Carlos Lanes. Ambos estão presentes em cada traço desta escrita,
como suporte e possibilidade de um processo de auto-conhecimento e superação.
De outro lado, um curso de influências e marcas se fizeram presentes. Desde os
grupos de estudos com o pessoal da UNIDADE, lá pelos idos dos anos oitenta, na
saudosa PUC do Rio. Grandes mestres como Margarida de Souza Neves, a nossa querida
Guida, Ilmar e Selma Mattos, Verneck Vianna, Roberto Magalhães, Tânia Dauster e
Leandro Konder. Em seguida, não há como não citar as aulas lotadas das manhãs no
Largo de São Francisco, no IFCHS, com Emannuel Carneiro Leão fazendo com que o
pensamento originário chegasse de maneira sublime e duradora até nós. Já nos ares da
Praia Vermelha, Antonio Flávio Moreira introduzindo um dos campos de pesquisa em
que agora atuo – o campo do currículo e do outro lado do túnel, no campus da UERJ
“mãe”, Nilda Alves e nosso grupo das terças-feiras. A todos, o meu muito obrigado.
Às amigas queridas do Instituto Nacional de Educação de Surdos, INES, berço de
muitas reflexões que agora amadureço. Vera Loureiro e sua indignação sempre
produtiva, Marcia Gomes e seu desabrochar tímido e competente, Emeli Marques, com
sua coragem, ousadia e determinação e Wilma Favorito, brilhante, íntegra e
companheira. No curso da luta pelo reconhecimento dos surdos como minoria línguista e