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FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM
CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS – FUCAPE
ORSI RODRIGUES JÚNIOR
PALMEIRA REAL AUSTRALIANA: Viabilidade econômica em propriedades
localizadas no sudeste do estado de Minas Gerais
Vitória
2005
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Diretor Presidente
Prof. Dr. Aridelmo José Campanharo Teixeira
Diretor de Pesquisas
Prof. Dr.Alexsandro Broedel Lopes
Diretor de Cursos
Prof. Dr. Arilton Carlos Campanharo Teixeira
Diretor Administrativo Financeiro
Prof. Dr. Valcemiro Nossa
Coordenadores de Cursos
Prof. Dr. Aridelmo José Campanharo Teixeira
Prof. Dr. Valcemiro Nossa
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ORSI RODRIGUES JÚNIOR
PALMEIRA REAL AUSTRALIANA: Viabilidade econômica em propriedades
localizadas no sudeste do estado de Minas Gerais
Dissertação apresentada ao Programa de
Mestrado em Ciências Contábeis da
Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas
em Contabilidade, Economia e Finanças
(FUCAPE), como requisito parcial para a
obtenção do título de Mestre em Ciências
Contábeis – nível Profissionalizante.
Orientador: Prof. Dr. Valcemiro Nossa
Vitória
2005
FICHA CATALOGRÁFICA
Rodrigues Júnior, Orsi.
Palmeira real australiana: viabilidade econômica em
propriedades localizadas no sudeste do estado de Minas Gerais./
Orsi Rodrigues Júnior. Vitória: FUCAPE, 2005.
103 p.
Dissertação – Mestrado.
Inclui bibliografia.
1.Palmeira real- viabilidade econômica 2.Sistema de custos
agrícolas 3.Rendimentos e receitas I.Fundação Instituto
Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e
Finanças II.Título.
CDD – 657
Dedico este trabalho àquele que direcionou e
esteve sempre presente nos momentos mais
críticos de minha vida profissional:
Ao Mestre
Francisco Caríssimo Jr.
AGRADECIMENTOS
A Deus.
À Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e
Finanças FUCAPE, pela oportunidade de realização do Curso de Mestrado em
Ciências Contábeis.
Aos professores, pelos conhecimentos transmitidos.
Aos funcionários pela presteza e assessoria constantes.
À Fundação Pio Penna, na pessoa do seu diretor José Barbosa de Vasconcellos,
pela confiança e pelo patrocínio.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Valcemiro Nossa, pela atenção e paciência.
Aos professores Dr. Aridelmo José Campanharo Teixeira e Dr. José Aires Ventura,
pelas valiosas sugestões.
Aos amigos Leonardo Chieppe e Donata de Souza Guerra, pelo costumeiro auxílio
técnico na revisão dos cálculos; e a Rozimar Gomes, pela revisão lingüística e
normalização.
Aos engenheiros agrônomos Lucimar Rodrigues Paina e César Teixeira (Incaper).
Aos meus pais, pela vida de carinho e amor que resultaram na minha formação
moral.
Aos tios Carlinhos e Neuza, pela acolhida e atenção durante toda esta jornada.
Aos queridos sogro, sogra, cunhados, cunhadas, irmã e sobrinhos, por todo o
amparo e afeto.
Aos colegas deste curso de Pós-Graduação, pela amizade e pelo companheirismo,
especialmente ao amigo e parceiro Rodrigo Grijó, pelas valiosas aulas de inglês, e à
amiga Luciana Fontes, pelo suporte e apoio.
Ao Leoni e Iago, por serem o grande estímulo e alegria da minha vida.
À Luciana, esposa e amiga, companheira em todos os momentos da minha vida.
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para este trabalho, o meu sincero
MUITO OBRIGADO.
.
“Elevo os meus olhos para os montes:
De onde me virá o socorro?
O meu socorro vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.”
(Salmo 121)
RESUMO
A busca por alternativas no agronegócio depende principalmente da
adequada remuneração econômica do capital, aliada à exploração auto-sustentada
que preserve o meio ambiente.Nesta proposta, esta pesquisa visa o estudo da
viabilidade econômica da Palmeira Real Australiana, de onde se extrai o produto
conhecido como palmito.O trabalho foi realizado no sudeste do Estado de Minas
Gerais em uma região denominada Zona da Mata, que busca uma nova identidade
econômica em função do declínio das atividades tradicionalmente existentes.Foram
apuradas as variáveis de custos em diversas propriedades, identificando-se cinco
condições de plantio, espaçamento e tecnologias utilizadas.Com o objetivo de
identificar qual condição, entre as pesquisadas, que proporcionaria o melhor retorno
por hectare, foi calculado o VPL mediante à expectativa de retorno pelos produtores,
para os períodos de corte ocorridos em 18, 26, 30, 32, 36 e 40 meses, apurado com
base no crescimento das plantas.Os custos foram atualizados pela Taxa de Juros de
Longo Prazo (TJLP) mais 1%.Calculou-se ainda as margens de contribuição, o pay-
back, e o ponto de equilíbrio por plantado.Com base nas variáveis identificadas
foi possível estabelecer o preço mínimo para cada condição pesquisada e para cada
período de corte.Concluiu-se que o melhor momento para o corte está entre 26 e 40
meses após o plantio, com o espaçamento de 1,5m x 0,35m em cultivos com 28.570
plantas por há.Os resultados deste trabalho restringem-se à região pesquisada em
função do seu relevo, clima e para o tipo de solo com média fertilidade.
Palavras-chave: Palmeira Real, palmito, preço mínimo.
ABSTRACT
Australian Real Palm Tree: Economic viability in rural properties located in southern
of Minas Gerais
Finding the best alternatives in agribusiness depends principally on an
adequate financial remuneration, and this must be an important consideration when
exploring the possibility of self-sustaining agro-forestry crops that can preserve the
environment. In this proposal, research was carried out to study the economic
viability of Australian Royal Palm (BOTANICAL DESCRIPTOR) for production of
"heart of palm" (palmito). The work was mounted in the southeast of the state of
Minas Gerais, in the forest zone, where new crops must be identified that can replace
traditional agricultural practices that are now in economic decline. Five different
physical plant cultivation conditions, such as plant spacing, propagation method,
weeding technique, were compared to examine the various costs associated with
palmito production using this palm. Analyses of the research data permitted a
calculation of the minimum economic return per hectare, and using NPV means, the
expected profit to the producers was determined for harvests at 18, 26, 30, 36 and 40
months after planting. The costs included long-term interest rates (LTIR) with an
additional 1% to cover any investment capital that was borrowed. The calculations
included paying back the loan and determined the break-even point for this
endeavor. Once all of these variables were identified, it was possible to establish a
minimum production price for each planting condition, as well as a minimum
production price for the earliest time of harvest, which would have met the break-
even point. Research clearly showed that the best harvest time was between 30 and
40 months, depending on the weather, with a plant spacing 1.5meters between rows
and 35cm between plants for a total of 28,570 plants per hectare. These research
results are restricted to this region of Minas Gerais, using these cultivation
techniques in a soil of medium fertility. The cultivation of Australian Royal Palm is
economically viable and can replace other agricultural practices that are in decline in
the southeast of the state of Minas Gerais
.
KEYWORDS: Real palm, palm, minimum production price.
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................ 4
ABSTRACT............................................................................................ 5
SUMÁRIO .............................................................................................. 6
LISTA DE FIGURAS.............................................................................. 8
LISTA DE TABELAS ............................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 14
1.1
A
NTECEDENTES DO TEMA
................................................................ 14
1.2
P
ROBLEMA
..................................................................................... 16
1.3
O
BJETIVOS
..................................................................................... 16
1.4
J
USTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
......................................................... 17
1.5
C
ONTRIBUIÇÃO ESPERADA
............................................................... 18
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................ 20
2.1
T
ECNOLOGIA UTILIZADA NA CULTURA DA PALMEIRA REAL
AUSTRALIANA
.............................................................................. 20
2.1.1 Condições climáticas e de solo da cultura do palmito........... 21
2.1.2 Preparo da área.................................................................... 22
2.1.3 Plantio................................................................................... 23
2.1.4 Colheita ................................................................................ 23
2.1.5 Caracteres vegetativos relacionados ao crescimento da
planta ................................................................................... 24
2.1.6 A Determinação do estágio de rendimento do palmito.......... 25
2.1.7 A irrigação ............................................................................ 27
2.2
O
SISTEMA DE CUSTOS AGRÍCOLAS
................................................... 28
7
2.2.1. O custeio baseado em atividades........................................ 31
2.2.2. Custos conjuntos................................................................. 33
3 METODOLOGIA ............................................................................... 35
3.1
T
IPO DE PESQUISA
.......................................................................... 35
3.2
E
STRATÉGIA DE PESQUISA
............................................................... 35
3.2.1 Estudo de caso..................................................................... 35
3.2.2 Técnicas de coleta de dados ................................................ 36
3.3
L
EVANTAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
..................................... 38
3.4
M
ÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA
.............................................. 39
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................... 42
4.1
C
USTOS DO CULTIVO DA PALMEIRA REAL
........................................... 42
4.2
R
ENDIMENTO E RECEITAS
................................................................ 49
4.3
P
ROCESSAMENTO DOS DADOS
......................................................... 56
4.4
A
NÁLISE DOS RESULTADOS
.............................................................. 59
4.4.1 Margem de contribuição, ponto de equilíbrio, VPL e
Payback................................................................................59
4.4.2 Preço mínimo de venda........................................................70
5 CONCLUSÃO ................................................................................... 80
REFERÊNCIAS.................................................................................... 83
APÊNDICES ........................................................................................ 86
LISTA
DE
FIGURAS
Figura 1: Proporção do crescimento das palmeiras plantadas e sobrevivência
após quarenta meses de plantio............................................................ 26
LISTA
DE
TABELAS
Tabela 1: Rendimento da palmeira em centímetros................................................. 26
Tabela 2: Altura em função do tempo....................................................................... 27
Tabela 3: Descrição dos custos de produção com a utilização de máquinas
agrícolas.................................................................................................... 42
Tabela 4: Descrição dos custos de cultivo sem a utilização de máquinas
Agrícolas................................................................................................... 42
Tabela 5: Descrição dos insumos para o cultivo....................................................... 43
Tabela 6: Valores médios Apurados de Custos e Insumos..................................... 43
Tabela 7: Condição n
o
.1: Custos das atividades com utilização de Máquinas
agrícolas................................................................................................... 44
Tabela 8: Condição n
o
.2: Custos das Atividades com utilização de máquinas
agrícolas.................................................................................................... 45
Tabela 9: Condição n
o
.3: Custos das atividades com a utilização de máquinas
agrícolas ................................................................................................... 45
Tabela 10: Condição n
o
.4: Custos das atividades com a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 46
Tabela 11: Condição n
o
.5: Custos das atividades com a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 46
Tabela 12: Condição n
o
.1: Custos das atividades sem a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 47
Tabela 13: Condição n
o
.2: Custos das atividades sem a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 47
Tabela 14: Condição n
o
.3:Custos das atividades sem a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 48
Tabela 15: Condição n
o
.4: Custos das atividades sem a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 48
Tabela 16: Condição n
o
.5: Custos das atividades sem a utilização de máquinas
agrícolas................................................................................................. 49
Tabela 17: Estimativa de Receita por planta (em R$) ............................................ 53
Tabela 18: Projeção de Receitas com alta mortalidade Condições 1, 2, 3.............. 54
Tabela 19: Projeção de Receitas com alta mortalidade Condição 4....................... 54
Tabela 20: Projeção de Receitas com alta mortalidade Condição 5........................ 55
Tabela 21: Projeção de Receitas com baixa mortalidade Condições 1, 2, 3........... 55
Tabela 22: Projeção de Receitas com baixa mortalidade Condição 4..................... 56
Tabela 23: Projeção de Receitas com baixa mortalidade Condição 5...................... 56
Tabela 24: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 1...................... 59
Tabela 25: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 2....................... 60
Tabela 26: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 3....................... 60
Tabela 27: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 4....................... 61
Tabela 28: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 5....................... 61
Tabela 29: Ponto de Equilíbrio por n
o
de Plantas..................................................... 62
Tabela 30: Valor Presente Líquido – VPL................................................................. 64
Tabela 31: Payback – Primeiro Corte...................................................................... 66
Tabela 32: Payback – Segundo Corte..................................................................... 68
Tabela 33: Payback – Terceiro Corte ...................................................................... 69
Tabela 34: Payback – Quarto Corte........................................................................ 69
Tabela 35: Rendimento do palmito em tolete e picado (em vidro de 300 g) para as
condições 1,2,3,4 e 5 com alta e baixa mortalidade de acordo com o
tempo de vida até o corte (em meses) e as tecnologias
utilizadas..................................................................................................73
Tabela 36: Preços mínimos para Condição 1 e 2 com alta e baixa mortalidade de
acordo com o tempo de vida até o corte (em meses) e as tecnologias
utilizadas................................................................................................. 75
Tabela 37: Preços mínimos para Condição 3 e 4 com alta e baixa mortalidade de
acordo com o tempo de vida até o corte (em meses) e as tecnologias
utilizadas................................................................................................. 76
Tabela 38: Preços mínimos para Condição 5 com alta e baixa mortalidade de
acordo com o tempo de vida até o corte (em meses) e as tecnologias
utilizadas................................................................................................. 77
Tabela 39: Demonstração do cálculo da receita com base no preço
Mínimo da condição 1 com baixa mortalidade e com utilização de
máquina, com o corte feito aos 18 e 26 meses após plantio................. 77
Tabela 1A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 1................................. 86
Tabela 2A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 2 Primeiro Corte........ 87
Tabela 3A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 2 Segundo Corte....... 88
Tabela 4A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 3 Primeiro Corte........ 89
Tabela 5A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 3 Segundo Corte.. .... 90
Tabela 6A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 4 Primeiro Corte........ 91
Tabela 7A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 4 Segundo Corte....... 92
11
Tabela 8A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 4 Terceiro Corte....... 93
Tabela 9A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 5 –Primeiro Corte.... 94
Tabela 10A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 5 –Segundo Corte... 95
Tabela 11A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 5 –Terceiro Corte.... 96
Tabela 12A: Consolidação de Custos e Receitas - Condição 5 –Quarto Corte...... 97
Tabela 1B: Condição 1: Custos com utilização de máquinas Agrícolas............... 98
Tabela 2B: Condição 1: Custos sem utilização de máquinas Agrícolas................ 98
Tabela 3B: Condição 2: Custos com utilização de máquinas Agrícolas............... 99
Tabela 4B: Condição 2: Custos sem utilização de máquinas Agrícolas............... 99
Tabela 5B: Condição 3: Custos com utilização de máquinas Agrícolas................ 100
Tabela 6B: Condição 3: Custos sem utilização de máquinas Agrícolas................ 100
Tabela 7B: Condição 4: Custos com utilização de máquinas Agrícolas................ 101
Tabela 8B: Condição 4: Custos sem utilização de máquinas Agrícolas.................101
Tabela 9B: Condição 5: Custos com utilização de máquinas Agrícolas.................102
Tabela 10B: Condição 5: Custos sem utilização de máquinas Agrícolas................102
1
INTRODUÇÃO
1.1
A
NTECEDENTES DO TEMA
Desde a implantação do Plano Real e com os efeitos da globalização, a
agricultura brasileira passou a competir com produtores de toda parte do planeta,
sendo este mais um desafio a ser superado.
Com o processo de estabilização da moeda, ampliou-se a possibilidade de
planejamento das atividades produtivas. O mercado passou a ter maior controle de
preços, obrigando o setor agrícola a gerenciar os seus custos com mais eficiência.
Com isso, culturas tradicionalmente utilizadas na agricultura familiar foram
perdendo competitividade em conseqüência do desenvolvimento tecnológico dos
concorrentes, por causa de intempéries do clima, de inadequada topografia para se
ampliar lavouras e, ou, cultivos, entre outras dificuldades de ordens diversas.
Diante de tais agravantes, surgiu a necessidade da diversificação da atividade
produtiva para outras culturas, mas aliado a esta alternativa surgiu a incerteza. Para
Horngren (1985, p. 353), “a incerteza normalmente é mais presente que a certeza
em tomadas de decisão. Pode-se conceituar a primeira por ser altamente
imprevisível e a segunda pelo sentido inverso, ou seja, altamente previsível”.
Para diminuição da incerteza, o gestor do agronegócio, assim como qualquer
outra atividade empresarial, precisa estar munido de informações estratégicas:
O investimento na geração e transferência do conhecimento, decisão
estratégica para o desenvolvimento sustentável do agronegócio, reflete-
se em incrementos na produtividade dos fatores, que, associados à
elevação dos parâmetros de qualidade, definem a competitividade
(GONÇALVES, 2002).
15
Iniciar a implantação de outra cultura diferente da tradicionalmente utilizada
eleva o grau de incerteza do produtor. Para esta tomada de decisão, torna-se
necessário conhecer seus custos e ter o controle sobre suas variáveis.
Partindo dessas considerações, esta pesquisa surgiu da necessidade de
buscar alternativas para uma região localizada no sudeste do Estado de Minas
Gerais, onde predominava o cultivo da cana-de-açúcar.
A região denominada “Zona da Mata”, possuía seis usinas de açúcar e álcool.
Com o declínio da atividade, em virtude da crise do setor na década de 90, restou
apenas uma usina. Esse impacto repercutiu sobre os pequenos produtores rurais
que precisaram procurar alternativas para sua sobrevivência no meio rural.
O cultivo do palmito pode ser uma boa alternativa de renda, visto que,
segundo Rodrigues e Durigan (2005, p. 4) “o palmito tem servido para aportar renda
a populações excluídas da economia formal, em regiões pobres”.
Dentre os diversos tipos de palmáceas (açaí, pupunha, juçara), a palmeira
real, uma espécie de origem australiana (Archontophoenix alexandrae), amplamente
cultivada no Brasil para fins ornamentais, principalmente nos municípios litorâneos
de Santa Catarina e do médio Vale do Itajaí, começou a revelar importância. Na
década de 70, o botânico Pe. Raulino Reitz já reconhecia na espécie diversas
razões para que esta viesse a substituir o palmiteiro nativo (Euterpe edulis), pois
aquela se destacava no potencial produtivo de palmito principalmente pelas
características como massa, maior espessura de cabeça e pelo ótimo paladar. Ainda
que por divulgações incipientes, tais informações vêm sendo confirmadas pelas
primeiras experiências na industrialização, que apontam por meio da apreciação do
consumidor um palmito de excelente qualidade (RAMOS; HECK, 2001).
16
Atualmente, a Palmeira Real pode ser uma das alternativas mais viáveis para
frear esta situação de extrativismo que se iniciou na Mata Atlântica, na década de 30
e hoje concentrada no Açaí da floresta Amazônica. Esta atividade sustentável vem
ao encontro do processo de globalização, com a conscientização dos consumidores
cada vez mais forte em relação ao produto ecológico, isto é, produto que não agrida
a Natureza e agregue valor social.
1.2
P
ROBLEMA
De forma geral, para a implantação de uma nova cultura, é necessário
conhecer suas variáveis e estabelecer uma estratégia, visando ao maior retorno
possível. Quando o objetivo de se alcançar um determinado nível de produção,
existem provavelmente várias formas de atingi-lo.
O palmito possui características próprias de mercado, podendo ser colhido
após uma determinada época. Dependendo do período de corte, espaçamento e
nível de fertilidade, pode-se obter resultados diferenciados. Neste sentido, a
pesquisa busca responder o seguinte questionamento: Para um solo com média
fertilidade, qual seria o estande que propiciaria a maior margem de contribuição
possível?
1.3
O
BJETIVOS
Esta pesquisa tem como objetivo geral estudar a viabilidade econômica,
estabelecendo o estande para a maior margem de contribuição na cultura da
palmeira real australiana.
Para atender ao objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos
específicos:
17
Pesquisar as variáveis que compõem o custo de produção da
palmeira real australiana.
Desenvolver projeções futuras com base nos estudos realizados
com a Palmeira Real.
Identificar as margens de contribuição para diferentes condições de
espaçamento, plantio e tempo de corte.
Estabelecer o preço mínimo com base em suas variáveis de custos,
frente ao tempo de cultivo.
1.4
J
USTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
O tema justifica-se por se tratar de um assunto pouco pesquisado, no tocante
à viabilidade econômica, e por servir ao forte apelo ambiental. A palmeira real
australiana é considerada uma cultura nova no Brasil. Segundo Bovi (1998, p. 8), “a
palmeira real australiana era utilizada em nosso país, até recentemente, apenas
como planta ornamental. O interesse por essa palmeira como produtora de palmito
só começou a partir de 1990”.
Além do seu aspecto econômico, existe ainda a questão ambiental, pois o
incentivo na produção sistematizada, pode preservar a mata atlântica, atualmente
devastada pela exploração clandestina das palmeiras nativas.
O corte indiscriminado de palmeiras nativas leva, invariavelmente, ao
decréscimo das populações naturais. Com o passar do tempo, palmeiras que não
florescem são cortadas. Nesse momento, o risco de extinção se evidencia, conforme
constatado com a Palmeira Juçara, sendo o que também poderá ocorrer com o Açaí.
É por essa razão que se vem surgindo uma reflexão sobre a utilização de outras
18
palmeiras que pudessem produzir palmito em escala industrial, de forma econômica
e ecologicamente sustentável. Atualmente, a palmeira real australiana vem sendo
cultivada, sobretudo, nos estados de Santa Catarina e do Paraná (MORO, 2004).
1.5
C
ONTRIBUIÇÃO ESPERADA
Neste estudo, serão identificados os custos para a exploração da palmeira
real australiana, seu rendimento e a viabilidade econômica do negócio, a partir dos
dados obtidos nos campos experimentais selecionados para investigação.
Alguns trabalhos pesquisados (KIYUNA et al., 1997; BOVI, 1998; MORO,
2004) relatam observações econômicas sobre outras espécies de palmeiras, tais
como a pupunha, e açaí.
O objetivo do agricultor que pretende cultivar o palmito é maximizar o seu
retorno. O maior retorno estará associado ao rendimento máximo da planta e sua
entrada de caixa, determinando, assim, o ponto ótimo de corte. Para Moro (2004), o
ponto ideal é aquele em que se tenha, em cada haste, o máximo rendimento
industrial de palmito no menor tempo possível de cultivo.
O ponto ótimo é aquele em que é feito o melhor uso possível dos recursos e
das práticas disponíveis e, conseqüentemente, onde se encontra o melhor resultado.
O presente trabalho difere dos demais nos seguintes aspectos:
1- refere-se a um tipo de palmeira que possui características próprias, tal como
sua rusticidade e manejo;
2- a palmeira não está sendo associada a outra cultura;
19
Segundo Uzzo et al. (2004), não obstante a importância da palmeira real
australiana, tanto como ornamental quanto produtora de palmito de qualidade, são
escassos os trabalhos científicos com esse gênero. Os próprios autores declaram
ainda que, no período de 1990 a 2003, foram encontrados apenas 25 trabalhos
indexados sobre o assunto, a maioria deles simples relatos de ocorrência de
doenças. Na verdade, carência de estudos com palmeiras em todas as áreas de
conhecimento.
Acredita-se que este trabalho venha a se somar aos poucos existentes no
gênero e que possa motivar, como ponto de partida, o desenvolvimento das
pesquisas gerenciais na agricultura.
2
REFERENCIAL
TEÓRICO
2.1
T
ECNOLOGIA UTILIZADA NA CULTURA DA PALMEIRA REAL AUSTRALIANA
Segundo Bovi (1998, p. 2), denomina-se palmito:
[...] o produto comestível, de formato cilíndrico, macio e tenro, extraído da
extremidade superior do estipe de certas palmeiras. É constituído
basicamente pelo tronco e um número variável de folhas internas, ainda
não plenamente desenvolvidas e revestidas, sendo protegidas pela bainha
das folhas adultas, mais externas.
No Brasil, predominam na atividade de extração nativa as espécies
conhecidas como a Palmeira Juçara (Euterpe edulis) e a Palmeira Açaí (Euterpe
oleracea). Porém, a colheita indiscriminada, que vem sendo feita desde o início dos
anos 50, provocou grande devastação nas palmeiras nativas utilizadas (BOVI,
1998). Além destas duas espécies, existe ainda a pupunheira, uma palmeira nativa
proveniente da região Amazônica.
Estudo de Lorenzi (1996) denomina palmeira nativa aquelas encontradas
naturalmente no território brasileiro, podendo ocorrer também ou não em países
vizinhos em estado nativo. O número delas é muito contraditório, chegando a 200
espécies típicas as relacionadas no livro Fielg Guide to the Palms of the
Américas, mas, incluindo-se variedades botânicas e subespécies este número
ultrapassaria 300. Lorenzi e sua equipe de pesquisadores catalogam 132 espécies
nativas e afirmam terem excluído apenas algumas da Amazônia Ocidental.
Antes da década de 60, a produção básica de palmito vinha principalmente da
costa meridional do país, sendo extraída da palmeira juçara. O estado de São Paulo
era, na época, o primeiro produtor. O ritmo da exploração, sem o correspondente
replantio, fez cair rapidamente o número de palmeiras nessa região. Essa escassez
21
de matéria-prima acarretou a mudança das maiores empresas processadoras de
palmito para o estado do Pará.
Dentre as várias palmeiras passíveis de serem cultivadas de forma racional, a
palmeira real australiana (Archontophoenix alexandrae) vem-se destacando,
principalmente por suas características de precocidade e rusticidade.
Por ter seu plantio recomendado a pleno sol, a palmeira real australiana
elimina os problemas que os proprietários têm enfrentado, com maior tecnificação da
cultura, por intermédio de implementos agrícolas.
Esse tipo de palmeira é de cultivo simples e permite o uso de mão-de-obra
pouco especializada. Considerando-o uma cultura nova no Brasil, Bovi (1998, p. 4)
esclarece:
Como toda planta em vias de se tornar cultivo, ainda existe uma série de
informações necessárias para ser fornecida aos agricultores interessados
em seu plantio. Técnicas de plantio, espaçamento, adubação e colheita
devem ser desenvolvidas para cada região de cultivo, em função das
diferentes variantes edafoclimáticas.
Esta cultura está em sintonia com a legislação existente para áreas cobertas
com matas naturais e com a necessidade da preservação ambiental, sendo um
assunto que já desperta interesse do governo e da sociedade.
2.1.1 Condições climáticas e de solo da cultura do palmito
O cultivo da palmeira real australiana é propício para o clima subtropical ou
tropical, quente e úmido. O maior desenvolvimento vegetativo e maior peso em
palmito por planta e por área vem sendo obtido em regiões com temperatura média
anual de 22
o
C e precipitação acima de 1.600 mm por ano, bem distribuída. Pode se
desenvolver bem em regiões com temperaturas mais baixas e precipitação inferior à
22
mencionada, também, desde que bem distribuída. É relativamente tolerante à
geada, mesmo no estádio de muda (RAMOS e HECK, 2001).
A palmeira real australiana não é exigente em relação à qualidade dos solos,
desenvolvendo-se mesmo em solos pobres e ácidos com pH entre 3,6 e 3,5, desde
que sejam de textura média a leve e com boa drenagem (BOVI, 1998).
2.1.2 Preparo da área
Segundo Ramos e Heck (2001, p. 21) “a área deve ser previamente roçada e
estar livre de plantas arbóreas, tratando-se de cultivo a pleno sol”.
O preparo da área deve seguir os seguintes estágios (RAMOS e HECK,
2001):
a) Pré-limpeza: Roçada manual ou mecânica, sem queimar os restos que
servirão de cobertura morta ao solo. Em áreas de pastagem é recomendável
suprimir completamente as gramíneas.
b) Limpeza de plantio: as covas ou linhas de plantio devem estar
completamente livres de plantas daninhas; utilizar capina ou herbicidas. As
gramíneas devem ser totalmente eliminadas.
c) Preparo do solo: em áreas com solo compactado é recomendável a
aração ou subsolagem, seguida de gradagem, se as condições permitirem. Áreas de
pastagem normalmente requerem subsolagem ou aração profunda.
23
2.1.3 Plantio
Para Ramos e Heck (2001), o tamanho das covas e a forma de abertura
dependem das características do solo, da adubação de base e do tipo de plantio. Na
adubação de base, o sforo (P) é o nutriente mais importante no plantio;
recomendando-se o uso de adubo orgânico
1
.
As mudas mais desenvolvidas com 10 a 23 cm de altura apresentam maior
índice de pegamento, com crescimento inicial mais rápido e vigoroso, resultando em
plantas mais competitivas, para superar problemas iniciais.
Deve-se evitar o plantio durante o período de ocorrência de alta insolação,
principalmente com mudas menores que 10 a 12 cm de altura. Utilizando-se mudas
de raiz nua, recomenda-se o plantio em épocas de chuva, com temperaturas
amenas e solos úmidos. A literatura recomenda o plantio com mudas embaladas
(sacos plásticos); no caso de plantio com mudas de raiz nua, a compactação das
raízes na cova é fundamental para o pegamento (só indica-se para solos argilosos).
2.1.4 Colheita
Segundo Ramos e Heck (2001, p. 25) “a operação de colheita deve ser
considerada como fase preliminar importante do processo de beneficiamento, pois
quantidade e qualidade do produto final dependem da execução criteriosa da
mesma”.
1
A recomendação para nível crítico de P no solo = 5ppm; superfosfato simples = 400 a 500 kg/ha; e
adubo orgânico = 5 a 6t/ha.
24
O corte na parte basal do caule deve ser feito alguns centímetros abaixo do
ponto de inserção da primeira bainha, cuidando-se para não desperdiçar palmito
caulinar, nem exagerar com excesso de caule não-aproveitável. O corte na parte
apical pode ser feito no ponto de emergência da última folha. Deve-se evitar golpes,
transportando e depositando com suavidade na pilha de espera. Antes do embarque
pode ser feita a remoção do excesso das extremidades e bainhas fibrosas,
permanecendo três a quatro bainhas para proteção do palmito. Recomenda-se
formar pilhas de espera pequenas e abrigá-las com folhas de palmeira, se for
necessário (RAMOS e HECK, 2001).
2.1.5 Caracteres vegetativos relacionados ao crescimento da planta
Sendo o objetivo da pesquisa identificar o estande que propicia a melhor
produtividade, é preciso que se conheçam quais os caracteres vegetativos,
relacionados ao crescimento da planta que, direta ou indiretamente, contribui para
os principais componentes de produção.
A pesquisa de Uzzo et al. (2004) determinou o coeficiente de caminhamento
entre caracteres vegetativos e de produção de palmito da palmeira real australiana.
Levantou-se uma amostra de 238 plantas de um experimento com três anos de
campo. Segundo Uzzo et al (2004), desdobraram-se as correlações lineares simples
existentes entre variáveis padronizadas (dependentes e independentes),
estabelecendo-se, posteriormente, um diagrama causal e identificando-se as inter-
relações entre as variáveis envolvidas.
O referido estudo concluiu que
A maior magnitude dos coeficientes foi encontrada para a altura da planta,
com efeitos diretos e indiretos elevados, positivos e significativos,
25
explicando 85% da produção total. O diâmetro da planta, o número de
folhas e o comprimento da quarta folha apresentaram efeitos diretos de
baixa magnitude, porém positivos, podendo ser levados em consideração
quando do estabelecimento de índices de seleção. (UZZO et al. 2004)
Esse estudo é significante para esta pesquisa, em virtude da escolha do
critério “altura da planta” para determinação da mensuração dos custos e receitas.
2.1.6 A determinação do estágio de rendimento do palmito
Bovi et al. (2001) desenvolveram, uma pesquisa sobre a determinação de
estágio adequado para colheita de palmito da palmeira real australiana. Com base
nesse trabalho, os pesquisadores identificaram o ponto adequado para iniciar a
colheita de palmito, considerando a taxa de crescimento, produção, qualidade e tipo
de mercado.
Os autores concluíram que a colheita deve ser feita quando as plantas
estiverem com altura em torno de 200 a 300 cm. A altura é medida do solo até a
inserção entre a flecha e a folha mais nova. Este cálculo é proveniente do resultado
das equações:
Y= 11,163 + 0,739 X + 0,005X
2
(1),
sendo Y= Peso do Palmito Basal (ou coração);
X= Altura da planta em centímetro;
E, ainda,
Y= -22,089 + 1,092X + 0,014X
2
- 0,000005X
3
(2),
Sendo Y= Peso da parte comestível; e
X= Altura da planta em centímetro.
26
Somadas as equações (1) e (2), obtém-se o rendimento total da planta em
função da altura. Os valores especificados por Bovi et al. (2001, p. 138) estão
demonstrados na Tabela 1.
O crescimento da planta em centímetros, em função dos meses, é
demonstrado na Figura 1, na qual também é verificada a sobrevivência das
palmeiras, quanto mais meses decorrerem após o plantio, menor é a mortalidade
entre as plantas.
Tabela 1: Rendimento da palmeira real com base no crescimento da planta
Altura da Planta (Cm)
Produto
50 100 150 200 250 300
Coração (g) 60,613 135,063 234,513 358,963 508,413 682,863
Toletes (g) 66,886 222,111 439,836 716,311 1047,79 1430,51
Produção total (g) 127,499
357,174 674,349 1075,27 1556,2 2113,37
Diâmetro do coração (cm) 1.778,93
2.743,82
3.302,79
3.691,21
3.985,84
4.221,37
Tamanho do coração (cm) 12,8708
21,4504 24,3103 25,7402 26,5982 27,1701
Fonte: Bovi et al. (2001, p.138).
100
90
80
70
60
50
40
200
150
100
50
0
Meses após plantio
Altura de Planta
Mortalidade
Mortalidade (%)
r
Altura de Planta (cm)
Fonte: Bovi et al. (2001, p.135).
Figura 1: Proporção do crescimento das palmeiras plantadas e sobrevivência
após quarenta meses de plantio.
27
Observa-se que houve grande variabilidade de crescimento na amostra da
pesquisa de Bovi et al. (2001), mas que foi considerada normal, em se tratando de
palmeiras.
Pelas médias demonstradas, estabeleceram-se as relações entre tempo e
altura, conforme Tabela 2.
Tabela 2: Altura em função do tempo
Altura Tempo
(cm) Meses
50 18
100 26
150 30
200 32
250 36
300 40
Fonte: Bovi et al. (2001, p.135).
Na pesquisa de Bovi et al. (2001, p.135), os autores identificaram que um
alto índice de mortalidade no primeiro ano após o plantio, e que após 40 meses
sobreviveram somente 48% da população inicial.
2.1.7 A Irrigação
Segundo Bovi (1998, p.20), “em regiões com baixa precipitação ou chuvas
mal distribuídas, torna-se necessário o uso de irrigação para máxima produtividade”.
Ramos (2002, p. 8) relata, em tese de doutorado, sobre a pupunheira que:
...a água destaca-se entre os fatores que afetam o desenvolvimento
vegetativo por ser o meio de difusão dos solutos nas células e solvente para
a maioria das reações bioquímicas. Ainda funciona como regulador de
temperatura e é básica na sustentação dos tecidos vegetais.
28
As plantas em seu estágio de crescimento são dependentes das condições
climáticas, de solo e de suas próprias características fisiológicas. A falta ou excesso
de água constitui fatores que interferem em sua produção.
Ramos (2002) concluiu que, com precipitações pluviométricas inferiores ao
recomendado para a cultura e com uma distribuição temporal irregular, afetaria o
desenvolvimento vegetativo da planta, no caso de ausência de irrigação. Outro
ponto destacado foi do crescimento mais acentuado nos períodos onde foram
registrados altos valores de umidade relativa, temperatura e radiação global,
podendo ser este um indicativo de que
não
os
tratamentos
influenciaram
o
crescimento,
mas também a época do ano.
Na pesquisa de Ramos (2002) destaca-se também que uma irrigação
deficitária indicou a condição de estresse hídrico nas plantas que foram submetidas
a esse tratamento, interferindo em sua produtividade.
2.2
O
SISTEMA DE CUSTOS AGRÍCOLAS
Marion (1996, p.43) define agricultura como “a arte de cultivar a terra. Arte
esta decorrente da ação do homem sobre o processo produtivo à procura de
satisfação de suas necessidades básicas”.
Os custos agrícolas fazem parte de fases do processo produtivo, de acordo
com cada tipo de cultura. Marion (1996, p.43) define o processo produtivo como:
o conjunto de eventos e ações através dos quais os fatores de produção se
transformam em produtos vegetais e animais. É também um sistema de
preparar a terra para plantar tratar e colher, com a finalidade de produzir
alimentos para subsistência do homem e do animal.
29
Um sistema, para Hansen e Maryanne (2001, p.55), “é um conjunto de partes
inter-relacionadas para atingir objetivos específicos”. Os objetivos específicos neste
caso são a remuneração dos fatores de produção empregados na atividade agrícola.
O sistema de custos agrícolas busca fornecer informações para mensurar os custos
dos serviços e seus produtos para o planejamento, controle e conseqüentemente as
tomadas de decisões.
Para a apuração dos custos agrícolas, inicialmente, identificou-se o tipo de
cultura a ser pesquisada, se temporária ou permanente.
Na cultura do palmito esta tipologia de cultura depende da espécie que está
sendo explorada. No caso do palmito extraído da palmeira real, é atribuída a
condição de cultura temporária, pois, nesta espécie não ocorre o perfilhamento como
ocorre na palmeira conhecida como pupunheira, nativa da região amazônica.
Perfilhamento, de acordo com Moro (2004) é definido como: “brotações de novas
plantas, os perfilhos, junto à mãe, permitindo que se possa repetir cortes nos anos
seguintes, sem necessidade de replantio da área”. Nas plantas em que ocorre o
perfilhamento a cultura é considerada como permanente.
As culturas temporárias são definidas por Marion (2002, p. 38) como “aquelas
sujeitas ao replantio após a colheita. Normalmente, o período de vida é curto”.
O próprio Marion (2002, p. 41) define as culturas permanentes como “aquelas
que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou
produção. Normalmente, atribui-se às culturas permanentes uma duração mínima de
quatro anos”.
A terminologia de custos neste sistema necessita da distinção dos conceitos
utilizados.
30
Para Crepaldi (1998, p. 89), Gasto é:
Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço,
representado por entrega ou promessa de entrega de ativos. O gasto se
concretiza quando os serviços ou bens adquiridos são prestados ou
passam a ser de propriedade da empresa rural. Os gastos podem ser:
Investimentos, custos ou despesas.
Isto significa que é o equivalente para aquisição de um bem ou serviço com
pagamento no ato (desembolso) ou futuro (quando se cria uma dívida).
Martins (2003, p. 25) conceitua investimento como “gastos ativados em
função da vida útil ou de benefícios futuros”. Os investimentos representam as
imobilizações como compra de maquinário, benfeitorias etc. e, também, os gastos
diferidos, tais como despesas pré-operacionais, etc.
Por despesas, segundo Marion (2002, p. 38), “entendem-se todos os gastos
não identificáveis com a cultura, não sendo, portanto, acumulados no estoque, mas
apropriados como despesas do período”.
Custo é definido por Hansen e Maryanne (2001, p. 61) como “valor em
dinheiro, ou o equivalente em dinheiro, sacrificado para produtos e serviços que se
espera que tragam um benefício atual ou futuro para a organização”. É através
destes gastos que surgiram os produtos de origem agrícola. Isto equivale dizer que
custo inclui todos os gastos no processo de produção.
O custo terá associação direta ou indireta, dependendo de seu objeto. A
associação será direta quando é específica ou visualmente associado com seu
objeto de custo, depende de relações causais. No caso do palmito, seria uma
relação direta, por exemplo: a muda, adubo etc. A associação é indireta; é quando
não existe um relacionamento causal entre o custo e o objeto de custo (HANSEN e
MARYANNE, 2001, p. 64).
31
Objeto de custo pode ser definido, segundo Horngren (1985, p.47), como
“qualquer atividade para a qual se queira ter uma medida separada de custos”.
Como o presente estudo trata da verificação dos resultados que cada tipo de
estande propicia, todos os custos serão tratados diretamente em relação a ela.
Neste caso, será utilizado o método do Custeio Baseado em Atividade, também
conhecido como ABC (Activity-Based Costing), que atribui os custos aos seus
objetos de custos.
2.2.1 O custeio baseado em atividades
O ABC para Player e Lacerda (2000, p. 24) “é definido como uma metodologia
que mede o custo e o desempenho de atividades, recursos e objetos de custo”,
Nakagawa (2001, p. 40) diz que: “Conceitualmente, o ABC é algo muito simples.
Trata-se de uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de
custos relacionados com as atividades que mais causam impacto ao consumo de
recursos de uma empresa”.Este método de custeio permite identificar aquelas
atividades que agregam valor. Quando absorvem os recursos da empresa e se
transformam em produtos e serviços atendendo às necessidades dos clientes.
Permite, também, identificar aquelas atividades que não agregam valor, eliminando-
as sem interferir nos produtos ou serviços gerados.
Por atividade, Nakagawa (2001, p.42) compreende “um processo que
combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu
ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos”. Entende-se então que
atividades podem ser pessoas fazendo coisas a outras pessoas ou equipamentos
fazendo coisas a pessoas.
32
No ABC, os gastos de uma empresa visam a ser diretamente identificáveis
com suas atividades principais, denominadas primárias. A essa identificação, dá-se
o nome de rastreamento, onde os custos serão apropriados aos objetos. Todas as
atividades que dão suporte às primárias são denominadas secundárias. À medida
que todos os objetos de custos forem rastreados às atividades secundárias, estas
terão seus custos atribuídos às primárias.
Alocados todos os custos para as atividades primárias é preciso identificar
quais ações ou transações que são desempenhadas para a geração dos custos.
Estas ações ou transações são denominadas direcionadores de custos (cost
drivers), os quais Nakagawa (2001, p.74) afirma serem “uma transação que
determina a quantidade de trabalho (não a duração) e, através dela, o custo de uma
atividade”. Menciona, ainda, que para a identificação dos direcionadores há de se
considerar a facilidade ou dificuldade da coleta e processamento desses dados, o
grau de correlação com o consumo de recursos e os efeitos comportamentais.
Os direcionadores de custos podem ser identificados da forma como as
atividades consomem os recursos (direcionadores de recursos), tais como número
de empregados, hora-homem, hora-máquina, ou pela maneira que os produtos e
serviços consomem atividades (direcionadores de atividades), citando, por exemplo,
número de atendimentos, número de pedidos, número de requisições, etc.
Através dos direcionadores os administradores poderão ter um melhor
controle do processo produtivo, identificando aquelas atividades que não agregam
valor e avaliando o desempenho e eficiência de suas atividades.
Para implementação do ABC, Hansen e Mowen (2001, p. 392) projetam seis
etapas:
33
Identificar, definir e classificar as atividades e atributos-chave;
1- Atribuir o custo dos recursos para as atividades;
2- Atribuir o custo de atividades secundárias para atividades primárias;
3- Identificar os objetos de custo e especificar o montante de cada atividade
consumida por objeto de custo específico;
4- Calcular as taxas de atividades primárias; e,
5- Atribuir os custos de atividades aos objetos de custo.
2.2.2 Custos conjuntos
Custo conjunto é definido por Batalha (2001, p.445) como o “custo dos
recursos empregados na produção simultânea de dois ou mais produtos ou
serviços”. A maior dificuldade nesta situação é realizar uma distribuição que não seja
arbitrária. Para isto, existem alguns critérios que, segundo Martins (2003, p.163),
“implicam o uso de algum tipo de análise quanto ao relacionamento entre custos e
produtos”.
Os produtos possuem denominações diferentes dependendo da importância
que cada um exerce, em termos financeiros, no montante das receitas do
agronegócio. No caso do palmito, o mercado paga preços diferenciados para a parte
denominada toletes (mais valorizada) e a parte basal ou coração (menos valorizada)
que é convertida para partes picadas. Esta segunda pode ser considerada
subproduto do processo de produção. Batalha (2001, p.447), define como
subproduto “os itens produzidos normalmente pelo processo de produção que
34
possuem mercado estável, porém representam parcela muito pequena do
faturamento da empresa”.
O critério aplicado para se proceder à distribuição dos custos, neste caso, é o
método do valor de mercado ou, como também é chamado, de método do valor de
venda. Segundo Batalha (2001, p.450), este método “consiste em distribuir os custos
de produção conjunta na proporção dos valores dos subprodutos obtidos”.
3
METODOLOGIA
3.1
T
IPO DE PESQUISA
Foi realizada uma pesquisa empírico-analítica, delineada pelo estudo de caso,
nas propriedades agrícolas localizadas no sudeste do estado de Minas Gerais, que
se encontram em fase de cultivo e produção da palmeira real australiana.
3.2
E
STRATÉGIA DE PESQUISA
3.2.1 Estudo de caso
Nesta pesquisa, procura-se estabelecer, dentro da literatura técnica existente,
o delineamento das condições edafoclimáticas (clima, relevo e solo) da região
pesquisada para as suas características mais comuns. Para a apuração dessas
informações, foram percorridas as propriedades que cultivam a palmeira real
australiana e apontadas as suas características.
A pesquisa foi realizada no sudeste do estado de Minas Gerais, em uma
região denominada “Zona da Mata”. A coleta dos dados ocorreu no período
compreendido entre os dias 11 de agosto a 20 de novembro de 2004. Segundo o
Boletim Meteorológico do Posto CECA/UFV (Centro de Estudos da Cana de Açúcar
da Universidade Federal de Viçosa), em Ponte Nova-MG, a região pesquisada está
localizada na latitude 20 20’S, longitude 43 48’W, altura 400m, possui clima Tropical,
com temperatura média anual de 20,9
o
C, com precipitação pluviométrica ano na
média de 1.498 mm, e evapotranspiração por ano na média de 1.098 mm, com
terreno considerado de média produtividade.
As propriedades foram identificadas como:
36
Campo 1- Localizada na zona rural do município de Ervália; a propriedade possui 10
hectares plantados com a palmeira real australiana. O proprietário utilizou diversos
espaçamentos, a título de experimentação, no terreno considerado levemente
ondulado. Os espaçamentos encontrados na propriedade são 1,5m x 0,35m com
fileiras alternando uma e duas mudas por cova, além dos espaçamentos 1,5m x
0,5m com duas mudas por cova, 2,0m x 1,0, com três mudas por cova e 2,0 x 1,0m
com quatro mudas por cova, sem utilização de irrigação.
Campo 2- Localizada na zona rural do município de Coimbra, a propriedade possui
03 hectares plantados com palmeira real australiana. Seu proprietário utilizou o
espaçamento de 1,50m x 0,7m, em terreno plano, com pequenos pontos de
alagamento, sem utilização de irrigação.
Campo 3- Localizado na zona rural do município de Santa Cruz do Escalvado. A
propriedade possui 08 hectares plantados com palmeira real australiana. Seu
proprietário utilizou o espaçamento de 1,5m x 0,5m com duas mudas por cova, em
terreno levemente ondulado com utilização de irrigação.
Campo 4- Localizado na Zona rural do município de Ponte Nova. A propriedade
possui 07 hectares plantados com palmeira real australiana. O proprietário utilizou o
espaçamento de 1,5 x 0,5m, com duas mudas por cova, em terreno plano, sem
utilização de irrigação.
3.2.2 Técnicas de coleta de dados
Os dados utilizados foram retirados segundo os boletins técnicos com as
respectivas condições de espaçamento e plantio e também de experimentações de
37
campo verificadas em visitas às propriedades rurais que estão explorando a cultura
da palmeira real. Foram realizadas entrevistas, observações em propriedades rurais
e análise de documentos.
Após a revisão de boletins e artigos técnicos sobre as técnicas conhecidas no
cultivo da palmeira real australiana foram elaboradas entrevistas semi-estruturadas
com um engenheiro agrônomo que está implantando a cultura na região. A cada
etapa da pesquisa eram realizadas reuniões com os agricultores e com o técnico
que confrontavam suas experiências com os apontamentos da pesquisa.
Em uma segunda etapa, foram realizadas observações nas propriedades
rurais para a verificação dos espaçamentos, número de mudas por cova e manejos
culturais. Todas as observações foram anotadas em relatórios específicos que
serviram de base no processamento das informações.
Completando as etapas anteriores, foram captadas informações com base
nos registros de alguns agricultores e do engenheiro agrônomo. Os dados utilizados
na pesquisa são reais, as informações coletadas referem-se aos valores médios
encontrados nos registros dos agricultores e no mercado local.
As projeções de crescimento e rendimento foram devidamente testadas nas
propriedades rurais onde, por amostragem, algumas plantas foram colhidas em
diferentes estágios para a apuração dos seus resultados. Os preços foram cotados
em indústrias situadas no sul do país onde a cultura se encontra bem
desenvolvida e diversas pesquisas desenvolvidas. No sudeste, os dados obtidos
são informais, não havendo ainda nenhum estudo publicado sobre a viabilidade
econômica do produto.
38
3.3
L
EVANTAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
No cultivo da palmeira, que se levar em consideração a utilização ou não
de máquinas agrícolas e de irrigação. O levantamento dos custos segue a
metodologia do custeio por atividade. Os custos são apurados por hectare plantado,
obedecendo a cinco condições pesquisadas:
Condição n
o
. 1- com um espaçamento de 1,50m x 0,7m, ou seja, aproximadamente
9.523 plantas por ha, com uma muda por cova (Campo 2)
Condição n
o
. 2- com um espaçamento de 1,5m x 0,35m sendo uma fileira com uma
muda por cova e uma fileira com duas mudas por cova, alternadamente, totalizando
28.570 plantas por há (Campo 1).
Condição n
o
. 3- com um espaçamento de 1,5m x 0,5m com duas mudas por cova,
totalizando 26.666 plantas por há (Campos 1, 3 e 4).
Condição n
o
. 4- com um espaçamento de 2,0m x 1,0m com três mudas por cova,
totalizando 15.000 plantas por há (Campo 1).
Condição n
o
. 5- com um espaçamento de 2,0m x 1,0m com quatro mudas por cova,
totalizando 20.000 plantas por há (Campo 1).
Foram levantadas duas situações de trato cultural, sendo uma com a
utilização de máquinas agrícolas, e outra somente com manejo manual.
A utilização de máquinas agrícolas ocorreu apenas na fase de limpeza da
área e preparação do solo; quanto ao controle fitossanitário, foi utilizada a aplicação
de defensivo sob forma de isca, também dispensando o uso de qualquer
equipamento mecânico.
39
O sistema de irrigação utilizado no Campo 3 é um sistema móvel por
aspersão, sendo utilizado na fase inicial do plantio e nos intervalos onde o período
de estiagem era maior. Não foi calculada a lâmina d´água utilizada, tendo em vista
que na propriedade pesquisada o produtor utilizou a sua experiência de irrigação
para manter a umidade do solo dentro da capacidade de campo.
Para essas considerações, observa-se em Melo et al. (2002) que capacidade
de campo é “aceito conceitualmente como o máximo conteúdo de água retido pelo
solo depois que o excesso tenha sido drenado”.
Para a pesquisa, considerou-se a condição do terreno com a classificação de
média fertilidade, sendo os custos de adubação e preparo do solo calculados para
atender a esta característica.
3.4.
M
ÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA
Os métodos quantitativos de avaliação de investimentos utilizados neste
estudo consideram valor de dinheiro no tempo, com base no tempo de retorno do
investimento. Isso se deve ao fato de que o cultivo do palmito demanda uma espera
de pelo menos 18 meses para, a partir de então, obter-se entradas de caixa ou
renda, o que suscitou a escolha do período de payback para cálculo de valores
atualizados.
O cultivo do palmito permite que o dispêndio de capital seja recuperado por
meio de fluxos de caixa mais rápidos, com o primeiro corte sendo realizado entre 18
e 40 meses.
Neste caso, utilizou-se a metodologia de cálculo do período de payback
efetivo, por ser este um importante indicador do nível de risco (mas neste caso os
40
resultados apontam liquidez) do investimento, por se tratar de uma decisão
financeira de longo prazo.
O período de payback é definido por Assaf Neto (2003, p. 299) como aquele
que “consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital
(valor de investimento) seja recuperado por meio dos benefícios incrementais
líquidos de caixa (fluxos de caixa) promovidos pelo investimento”.
A alternativa considerada em relação ao valor do investimento partiu do fluxo
de caixa, tendo como referência os custos até o primeiro corte, com suas respectivas
etapas.
O payback o considera o efeito do valor do dinheiro no tempo;
simplesmente soma os valores que se encontram em datas diferentes, sendo este
fato visto como uma imperfeição do método.
Pelo fato de não ser recomendável o uso de apenas um todo de
investimento em situações de longo prazo, aliou-se a este as regras alternativas de
investimento VPL (Valor Presente Líquido) e a determinação do ponto de equilíbrio.
Assim, adotou-se o VPL como marco de referência, primeiro porque a coleta
de dados apontava para um investimento com retorno financeiro, o que levou a
considerar o fluxo de caixa.
O VPL é uma das técnicas mais utilizadas para análise de Fluxos de Caixa.
Consiste no cálculo do valor presente líquido de uma série de pagamentos e, ou
recebimentos, iguais ou diferentes, utilizando uma taxa conhecida (Taxa Mínima de
Atratividade), e deduzir deste valor o fluxo inicial (Valor do financiamento,
empréstimo ou investimento). Se o resultado for:
41
VPL= 0, o retorno é igual à Taxa Mínima de Atratividade;
VPL< 0, o retorno fica abaixo do desejado. Projeto inviável; e
VPL> 0, retorno fica acima do desejado. Projeto viável.
Sobre VPL, diz Assaf Neto (2003, p.313): “a medida do valor presente líquido
é obtida pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa,
previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente
do investimento (desembolso de caixa)”.
O ponto de equilíbrio nasce do confronto dos custos e despesas totais com
as receitas totais, ou seja, determina o ponto da atividade onde não lucro ou
prejuízo. Segundo Martins (p.261,2003), “quando a soma das Margens de
Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas
fixos; esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo”,
sendo considerado como ponto de equilíbrio contábil. Ao embutir uma taxa de
retorno, aos seus custos e despesas totais, e se esta for maior que as taxas de juros
do mercado, encontra-se, segundo Martins (2003), o ponto de equilíbrio econômico.
Opta-se, nesta pesquisa, por embutir nos custos e despesas totais as taxas de juros,
para encontrar o ponto de equilíbrio em quantidade de plantas cortadas que possa
remunerar os custos totais e as despesas financeiras para o custeio da atividade.
4
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES
4.1.
C
USTOS DO CULTIVO DA PALMEIRA REAL
O levantamento de custos segue a estrutura demonstrada nas Tabelas 3 e 4,
considerando as diferentes tecnologias, ou seja, “com” e “sem” a utilização de
máquinas agrícolas.
Tabela 3: Descrição dos custos de cultivo com a utilização de máquinas agrícolas
Função Atividade
Direcionador
De custo
Quantidade
(por ha)
Limpeza da área Retirada de folhagens e gramíneas horas/máquinas 6
Preparo do Solo Aração, gradagem e sulcação horas/máquinas 7
Plantio Abrir cova, inserir muda, fechar cova dias/homem 40
Adubação Aplicação de adubo dias/homem 10
Capina Retirada de gramíneas dias/homem 20
Controle
fitossanitário
Aplicação de defensivos dias/homem 2
Colheita Corte e retirada das bainhas do capitelo dias/homem Depende de
cada Condição
Fonte: Adaptado de Nakagawa (2001, p. 45) e de Boleta nas propriedades pesquisadas.
Tabela 4: Descrição dos custos de cultivo sem a utilização de máquinas agrícolas
Função Atividade
Direcionador
de custo
Quantidade
(por ha)
Limpeza da área Retirada de folhagens e gramíneas dias/homem 65
Preparo do Solo Mistura manual dias/homem 40
Plantio Abrir cova, inserir muda, fechar cova dias/homem 40
Adubação Aplicação de adubo dias/homem 10
Capina Retirada de gramíneas dias/homem 20
Controle fitossanitário
Aplicação de defensivos dias/homem 2
Colheita Corte e retirada das bainhas do capitelo dias/homem Depende de
cada condição
Fonte: Adaptado de Nakagawa (2001, p. 45) e de Boleta nas propriedades pesquisadas.
Para cada condição de plantio, a quantidade de mão-de-obra é a mesma, pois
as mudas são adquiridas contendo em cada saco plástico um determinado número
de unidades, de forma que o plantio será feito em sacos plásticos. Para as
condições de corte, no entanto, deve-se ressaltar que a mão-de-obra é calculada a
partir do número de palmeiras, ou seja, de acordo com a quantidade de árvores
43
plantadas em cada condição abordada na pesquisa.
Assim, a quantidade de
dias/homem depende do número de palmeiras plantadas por ha. Além destes
custos, são identificados os insumos descritos na Tabela 5, a seguir:
Tabela 5: Descrição dos insumos para o cultivo
INSUMOS Unidade de medida
Mudas Unidade
Herbicida (quando utilizada
capina química)
Litros
Calcário Toneladas
Adubo Químico Toneladas
Adubo orgânico- fórmula Toneladas
Formicida Kilograma
Fonte: Adaptado de Zuccolotto (2004, p.114) e coleta nas
propriedades pesquisadas.
Os valores médios dos itens de custos apurados nas propriedades
pesquisadas estão expressos na Tabela 6:
Tabela 6: Valores médios Apurados de Custos e Insumos
Insumo Custo
Hora- Máquina R$ 50,00
Dia-homem R$ 10,00
Tonelada Adubo Químico R$ 87,03
Quilograma Formicida isca R$ 8,00
Unidade Muda R$ 0,13
Tonelada Adubo orgânico
2
= R$ 28,00
Tonelada Calcário = R$ 60,00
Irrigação – Investimento = R$ 5.000,00 por ha
Custo mensal de irrigação = R$ 80,00 por ha
Há situações que influenciam tanto o custo quanto o investimento a ser
realizado, como é o caso específico da topografia. Em terrenos muito ondulados,
dependendo da precipitação pluviométrica, pode haver necessidade de irrigação.
Apesar da rusticidade da cultura, o palmito pode perder seu rendimento em função
da pouca umidade. Outro fator associado ao terreno ondulado é a perda de
nutrientes, acarretando custo adicional com adubagem. Como exposto na pesquisa
2
- O adubo orgânico utilizado pelos proprietários que prestaram informações a esta pesquisa é o
esterco animal, com preço médio de R$ 28,00 pago por tonelada aos produtores locais.
44
de Uzzo et al. (2004), esses custos representam o impacto dessas variáveis no
rendimento final do palmito. Naquela pesquisa, levam-se em conta as seguintes
condições:
O clima da região é mesotérmico, tropical, quente e úmido, com temperatura
média anual de 21,8
o
C, precipitação pluviométrica anual de 1.587 mm e
evapotranspiração de 1.140mm. O solo da área experimental é um
Cambissolo Háplico Distrófico, moderadamente ácido, com teores de Ca e K
baixos, mas com Mg relativamente alto, profundo, com drenagem
moderada, relevo quase plano e saturação com bases entre 20 e 40%
(UZZO et al., 2004).
As condições climáticas e de solo da região pesquisada são compatíveis com
o trabalho desenvolvido por Uzzo et al. (2004).
Na Tabela 7, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha,
obedecendo-se à 1
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 1), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,7m com uma muda por cova, com a utilização de
máquinas agrícolas.
Tabela 7: Condição n
o
.1- Custo das Atividades
com utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 300,00
Preparo do Solo 1.409,92
Plantio 1.637,99
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Totalização 3.987,91
Fonte: Tabela 1B Apêndice B
Na Tabela 8, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 2
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 2), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,35m sendo uma fileira com uma muda por cova e uma
45
fileira com duas mudas por cova, alternadamente, e com a utilização de máquinas
agrícolas.
Tabela 8: Condição n
o
2- Custos das Atividades
com a utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 300,00
Preparo do Solo 1.409,92
Plantio 4.114,10
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Totalização 6.464,02
Fonte: Tabela 3B Apêndice B
Na Tabela 9, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 3
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 3), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,5m com duas mudas por cova, e com a utilização de
máquinas agrícolas.
Tabela 9- Condição n
o
. 3- Custo das Atividades
com utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área
300,00
Preparo do Solo
1.409,92
Plantio
3.866,58
Adubação
380,00
Capina
200,00
Controle fitossanitário
60,00
Totalização 6.216,50
Fonte: Tabela 5B Apêndice B
Na Tabela 10, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 4
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 4), onde se aplicou um
espaçamento de 2,0m x 1,0m com três mudas por cova e com a utilização de
máquinas agrícolas.
46
Tabela 10 – Condição n
o.
4- Custos das Atividades
com utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 300,00
Preparo do Solo 1.409,92
Plantio 2.350,00
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário
60,00
Totalização 4.699,92
Fonte: Tabela 7B Apêndice B
Na Tabela 11, estão demonstrados os custos das atividades apurados por há,
obedecendo à 5
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B
apuração dos custos de produção e insumos para condição 5), onde se aplicou um
espaçamento de 2,0m x 1,0m com quatro mudas por cova e com a utilização de
máquinas agrícolas.
Tabela 11: Condição n
o
. 5- Custos das Atividades
com utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área
300,00
Preparo do Solo
1.409,92
Plantio
3.000,00
Adubação
380,00
Capina
200,00
Controle fitossanitário
60,00
Totalização 5.349,92
Fonte: Tabela 9B Apêndice B
Na Tabela 12, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha,
obedecendo à 1
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 1), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,7m com uma muda por cova e sem a utilização de
máquinas agrícolas.
47
Tabela 12: Condição n
o
.1 – Custo das Atividades
sem a utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 650,00
Preparo do Solo 1.459,92
Plantio 1.637,99
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Colheita -
Totalização 4.387,91
Fonte: Tabela 2B Apêndice B
Na Tabela 13, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 2
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 2), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,35m, sendo uma fileira com uma muda por cova e uma
fileira com duas mudas por cova, alternadamente, e sem a utilização de máquinas
agrícolas.
Tabela 13: Condição n
o
.2- Custo das Atividades
sem utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 650,00
Preparo do Solo 1.459,92
Plantio 4.114,10
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Colheita -
Totalização 6.864,02
Fonte: Tabela 4B Apêndice B
Na Tabela 14, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 3
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 3), onde se aplicou um
espaçamento de 1,50m x 0,5m com duas mudas por cova e sem a utilização de
máquinas agrícolas.
48
Tabela 14: Condição n
o
.3- Custos das Atividades
sem utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 650,00
Preparo do Solo 1.459,92
Plantio 3.866,58
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Colheita -
Totalização 6.616,50
Fonte: Tabela 6B Apêndice B
Na Tabela 15, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha
obedecendo à 4
a
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 4), onde se aplicou um
espaçamento de 2,0m x 1,0m com três mudas por cova e sem a utilização de
máquinas agrícolas.
Tabela 15: Condição n
o
.4- Custos das Atividades
sem utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 650,00
Preparo do Solo 1.459,92
Plantio 2.350,00
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Colheita -
Totalização 5.099,92
Fonte: Tabela 8B Apêndice B
Na Tabela 16, estão demonstrados os custos das atividades apurados por ha,
obedecendo à 5
a
.
condição pesquisada (conforme explicitado no Apêndice B -
apuração dos custos de produção e insumos para condição 5), onde se aplicou um
espaçamento de 2,0m x 1,0m com quatro mudas por cova e sem a utilização de
máquinas agrícolas.
49
Tabela 16: Condição n
o
.5- Custos das Atividades
sem utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES (Valor R$ )
Limpeza área 650,00
Preparo do Solo 1.459,92
Plantio 3.000,00
Adubação 380,00
Capina 200,00
Controle fitossanitário 60,00
Colheita -
Totalização 5.749,92
Fonte: Tabela 10B Apêndice B
Em observações feitas na área pesquisada, constatou-se um atraso
aproximado de seis meses por planta, quando plantada mais de uma planta por
cova. Assumiu-se esta condição estabelecendo este intervalo para cada planta,
após o corte, por se verificar que este atraso ocorreu em todas as propriedades
visitadas.
4.2
R
ENDIMENTO E RECEITAS
Na comercialização, as indústrias pagam preços diferenciados em kg para o
tolete do palmito e para as partes picadas, que constituem a parte menos valorizada
pelo mercado.
O preço médio pago pela indústria é de R$ 2,00 por palmito envasado em
vidro de 300 g de tolete, e R$ 0,50 para partes picadas, também envasados em
vidro de 300 g, consolidando-se a importância para as recomendações técnicas para
se ter um bom rendimento. O produto chega à indústria em condições in natura,
quando se inicia o processamento que inclui as etapas de recepção, preparação
(processamento propriamente dito) e o envase, pagando-se ao produtor pelo
rendimento após o envase. O transporte é muito regional, não tendo grandes
distâncias, sendo feito normalmente pelo produtor não sendo computado nesta
50
pesquisa por causa de sua grande variabilidade. Estes dados observados in loco
foram também confirmados, mediante consultas a indústrias alimentícias, localizadas
nos estados do Paraná e de Santa Catarina. Outra informação que reforça este
preço é encontrada em trabalho de Aníbal Rodrigues e Maria Eliane Durigan
3
do
IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná), em que os pesquisadores coletaram preço
pago por uma empresa a um agricultor do município de Massaranduba, localizada
em Navegantes, no Litoral Norte. A referida empresa envasa em média 100.000 kg
líquidos de palmito por mês.
No citado trabalho, os autores consideram o preço do palmito elevado,
comparando-o, inclusive, ao de outras conservas, a exemplo do cogumelo e do
aspargo, pois ainda que custe em torno de 50% do valor destes produtos, é mais
caro que camarões e carne de primeira.
Os autores sugerem que este preço alto possa ser conseqüência do
monopólio comercial do palmito, uma vez que as grandes redes de supermercado,
normalmente, monopolizam o comércio do produto depois de envasado. Na coleta
de dados dos autores, gerentes de supermercados alegam que a margem de lucro
não é exagerada (ficando em torno de 25%), dados estes contrariados por
informantes extra-oficiais que relataram chegar essa margem de lucro a casa dos
60%. Além disso, os supermercados impõem condições que inviabilizam a
realização de negócios com pequenos e médios fornecedores, ou seja, a entrada no
3
- Estes dados, não-publicados, encontram-se em texto preliminar de tese em fase de defesa,
inicialmente intitulada O Agronegócio do Palmito no Brasil (Em revisão), dados estes
confirmados em comunicação pessoal com os autores.
51
cadastro de vendedores e a manutenção do produto nas gôndolas é proibitiva para
médios e pequenos fornecedores.
A pesquisa confirma, ainda, que a estratégia é que a maioria das indústrias
compre a maior parte da matéria-prima de agricultores associados. Preocupam-se,
ainda, em manter reservas para negociar preços em safras subseqüentes.
O mercado externo tem constituído apenas um sonho, pois as dificuldades
para exportar ainda são grandes por estarem concentradas nas fábricas do Pará.
Entretanto, é necessário buscar um mercado mais exigente em qualidade e
que tenda a uma maior padronização de produtos, permitindo apostar numa
valorização crescente do palmito em cultivo e extrativismo racionais. Embora alguns
representantes do segmento agroindustrial, com base no extrativismo tendam a não
acreditar no sucesso dos projetos, dado o maior custo da matéria-prima, a história
da economia agrícola mostra que poucas atividades/produtos extrativos, feitas em
escala comercial, permaneceram como tal, sendo suplantadas pelo cultivo.
Outro fator relevante é a falta de matéria-prima para fornecer às
agroindústrias. Não se conseguiu determinar por motivo significativo da demanda ou
por retratação na oferta de palmito extrativo, mesmo porque o preço do palmito é
muito elevado, custando, como mencionado, mais caro que camarões e carne de
primeira.
Quanto aos preços do palmito de primeira/tolete no varejo, verifica-se o
seguinte:
52
Os preços da palmeira real, do açaí e da pupunha se equivalem
(média R$ 21,00/kg/vd 300g, no varejo). O palmeira real tem preço
até 20% superior aos demais;
Em São Paulo, os preços são de 20 a 25% maiores que a média
geral para todas as espécies;
Em Belém, o palmito é 30% mais barato que a média geral;
O preço do palmito de açaí enlatado (média de R$25,82/kg) é
sempre maior – cerca de 25% - que o envasado em vidros;
Em uma única observação, em supermercado de São Paulo, anotou-
se o preço de R$ 35,00/kg/palmito/juçara e R$40,00/kg/palmito/açaí,
ambos em latos de 500g;
Os preços dos palmitos das marcas Gini, Hemmer e Bonduelle eram
sempre os maiores em todos os mercados visitados. Interessante é
que essas marcas vendem bem, “não encalham na gôndola”,
possivelmente devido à garantia de qualidade, segundo os gerentes
das lojas entrevistados.
para o palmito picado, o preço chega a até 37% menos que o palmito de
primeira.
Inclusive, para aquisição do produto processado, o que confirma a grande
rentabilidade pós-processamento, foi feita uma aquisição do produto de Santa
Catarina, conforme N.F. 010722, em anexo. Na região sudeste, especula-se, ainda,
a respeito de viabilidade de mercado, por se tratar de uma nova cultura.
53
Na Tabela 1, foram estimados os rendimentos do “Coração do palmito” que
são convertidos em partes picadas e de toletes. Com base nesta estimativa, foi
calculado o rendimento e o montante de receitas por planta com base na
previsão da altura, em centímetros, conforme demonstrado na Tabela 17. O valor da
receita total apresentado na Tabela 17 foi calculado, mediante a divisão do valor
pago pela indústria para partes picadas e toletes em relação ao rendimento
em gramas, sendo o valor da grama por toletes no valor de R$ 0,006666667 (=
R$2,00/300) e para partes picadas o valor da grama em R$ 0,001666667
(=R$ 0,50 / 300).
Tabela 17: Estimativa de Receita por planta (em R$)
Altura (cm)
Variáveis
50 100 150 200 250 300
Previsão previsão previsão previsão previsão Previsão
Partes picadas (g) 60,613
135,063
234,513
358,963
508,413
682,863
Toletes (g) 66,886
222,111
439,836
716,311
1047,786
1430,511
Produção total (g) 127,499
357,174
674,349
1075,274
1556,199
2113,374
Partes picadas –(R$) 0,10
1022
0,225105
0,390855
0,598272
0,847355
1,138105
Toletes (R$)
0,445907
1,480740
2,932240
4,775407
6,985240
9,536740
Receita Total (R$) 0,546928
1,705845
3,323095
5,373678
7,832595
10,674845
Conforme a pesquisa realizada por Bovi et al. (2001), somente 48% da
população inicial de plantas sobreviveram 40 meses após o plantio. Na região
pesquisada este índice de mortalidade não se confirmou. Ao se verificar a
quantidade de mudas adquiridas no plantio inicial e as demais adquiridas em função
do não-pegamento ou mortalidade constatou-se que aproximadamente 85% da
população inicial sobreviveu após os 40 meses depois do plantio. Contudo, nesta
pesquisa foi assumida a condição de alta mortalidade (de acordo com Bovi et al.,
2001), e baixa mortalidade (Dados desta pesquisa), para mensuração dos seus
resultados.
54
Na Tabela 18, projetaram-se as receitas com alta mortalidade para a condição
n
o
.1, (uma muda por cova), condição n
o
.2 (uma fileira com uma muda por cova e
uma fileira com duas mudas por cova, alternadamente) e condição n
o
.3 (duas mudas
por cova), e as respectivas previsões de corte, de acordo com a altura da planta.
Tabela 18: Projeção de Receitas
com alta mortalidade: Condições n
o
.1 n
o
.2 n
o
.3
Altura
Condições de corte (Valores em R$
(cm)
Condição n
o
1 Condição n
o
2
Condição n
o
3
1
o
. Corte
1
o
Corte 2
o
Corte 1
o
Corte 2
o
Corte
50
2.500,03
5.000,32 2.500,03 3.500,25 3.500,25
100
7.797,49
15.595,79 7.797,49 10.917,14 10.917,14
150
15.190,00
30.381,60 15.190,00 21.267,28 21.267,28
200
24.563,30
49.129,17 24.563,30 34.390,68 34.390,68
250
35.803,11
71.609,97 35.803,11 50.127,35 50.127,35
300
48.795,14
97.595,41 48.795,14 68.317,30 68.317,30
Na Tabela 19, foram projetadas as receitas com alta mortalidade para a
condição n
o
4 (três mudas por cova) e as respectivas previsões de corte, de acordo
com a altura da planta.
Tabela 19: Projeção de Receitas
com alta mortalidade Condição n
o
4
Altura
Condições de Corte
Condição n
o
4 (Valores em R$)
(cm) 1
o
. Corte
2
o
Corte
3
o
Corte
50
1.312,63
1.312,63
1.312,63
100
4.094,03
4.094,03
4.094,03
150
7.975,43
7.975,43
7.975,43
200
12.896,83
12.896,83
12.896,83
250
18.798,23
18.798,23
18.798,23
300
25.619,63
25
.619,63
25.619,63
Na Tabela 20, foram projetadas receitas com alta mortalidade para condição
n
o
5 (quatro mudas/cova) com previsões de corte, de acordo com a altura da planta.
55
Tabela 20: Projeção de Receitas
com alta mortalidade Condição n
o
5
Condições de Corte
Altura Condição n
o
5
(cm)
1
o
Corte 2
o
Corte 3
o
Corte 4
o
Corte
50 1.312,63 1.312,63 1.312,63 1.312,63
100 4.094,03 4.094,03 4.094,03 4.094,03
150 7.975,43 7.975,43 7.975,43 7.975,43
200 12.896,83 12.896,83 12.896,83 12.896,83
250 18.798,23 18.798,23 18.798,23 18.798,23
300 25.619,63 25.619,63 25.619,63 25.619,63
Na Tabela 21, encontram-se projetadas as receitas com baixa mortalidade
para a condições n
o
1 (uma muda por cova), n
o
2(uma fileira com uma muda por cova
e uma fileira com duas mudas por cova, alternadamente), e n
o
3(duas mudas por
cova) e as respectivas previsões de corte, de acordo com a altura da planta.
Tabela 21- Projeção de Receitas com baixa mortalidade.
Condições n
o
1 n
o
2 n
o
3
Condições de Corte
Condição n
o
1 Condição n
o
2 Condição n
o
3
Altura
(cm)
1
o
Corte 1
o
Corte 2
o
Corte 1
o
Corte 2
o
Corte
50 4.427,14 8.854,74 4.427,14 6.198,36 6.198,36
100 13.808,05 27.617,55 13.808,05 19.332,43 19.332,43
150 26.898,96 53.800,74 26.898,96 37.660,80 37.660,80
200 43.497,51 86.999,58 43.497,51 60.900,16 60.900,16
250 63.401,33 126.809,32 63.401,33 88.767,19 88.767,19
300 86.408,07 172.825,21 86.408,07 120.978,55 120.978,55
Na Tabela 22, foram projetadas as receitas com baixa mortalidade para a
condição n
o
4 (três mudas por cova) e as respectivas previsões de corte, de acordo
com a altura da planta.
56
Tabela 22: Projeção de Receitas
com baixa mortalidade Condição n
o
4
Condições de Corte
Altura Condição n
o
4
em cm
1
o
Corte 2
o
Corte 3
o
Corte
50 2.324,44 2.324,44 2.324,44
100 7.249,84 7.249,84 7.249,84
150 14.123,15 14.123,15 14.123,15
200 22.838,13 22.838,13 22.838,13
250 33.288,53 33.288,53 33.288,53
300 45.368,09 45.368,09 45.368,09
Na Tabela 23, projetam-se as receitas com baixa mortalidade para a condição
n
o
5 (quatro mudas por cova) com as previsões de corte, de acordo com a altura da
planta.
Tabela 23: Projeção de Receitas com baixa
mortalidade Condição n
o
5
Condições de Corte
Altura Condição n
o
5
(cm)
1
o
Corte 2
o
Corte 3
o
Corte 4
o
Corte
50 2.324,44 2.324,44 2.324,44 2.324,44
100 7.249,84 7.249,84 7.249,84 7.249,84
150 14.123,15 14.123,15 14.123,15 14.123,15
200 22.838,13 22.838,13 22.838,13 22.838,13
250 33.288,53 33.288,53 33.288,53 33.288,53
300 R$ 45.368,09
R$ 45.368,09
R$ 45.368,09
R$ 45.368,09
4.3
P
ROCESSAMENTO DOS DADOS
Os custos de produção, manutenção e corte foram atualizados
monetariamente com base na TJLP, (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 1%. O
patamar encontrado foi de 9,5% a.a, sendo sua taxa equivalente mensal de 0,76%,
chegando finalmente na taxa mensal de 1,76% para os períodos previstos de 18,
26, 30, 32, 36 e 40 meses.
A finalidade deste procedimento é adicionar aos demais o custo de
oportunidade. Segundo Atkinson et al. (2000, p. 365) custo de oportunidade “é a
57
quantia de lucro perdido quando a oportunidade proporcionada por uma alternativa é
sacrificada pela escolha de outra”.
A escolha destes parâmetros para a correção dos valores ocorreu depois da
consulta em agências que possuem suas carteiras agrícolas ativadas. Pela
diversidade de critérios, elegeu-se a média daqueles possíveis de serem aplicados
nesse tipo de cultura. As Tabelas 1A a 12A, dispostas no Apêndice A desta
dissertação, mostram os valores de custos e receitas consolidados em número de
meses decorridos, com e sem utilização de máquinas e ou irrigação, bem como
considerando a alta e a baixa mortalidade. Em cada tabela, são colocadas as
margens de contribuições de acordo com a condição indicada.
Para melhor entendimento das informações das tabelas do Apêndice A, toma-
se como exemplo a Tabela 1 A.
Os valores históricos foram apurados seguindo as informações fornecidas
pelos agricultores. Os custos apontados a cada período levantado referem-se à
adubação de cobertura, capina e corte. Estes foram estimados pelos próprios
pesquisados de forma imprecisa. Assumiu-se, em consonância com os produtores, o
valor de R$ 460,00, para os períodos de corte, como o que mais se aproximava da
realidade vivenciada naquela atividade. Apesar dos montantes não apresentarem
uma proporcionalidade em relação ao intervalo de tempo entre os cortes, os valores
informados pelos pesquisados foram mantidos com a proposta da pesquisa se
manter fiel aos dados encontrados.
Entende-se por adubação de cobertura, aquela onde o adubo é aplicado
diretamente na superfície do solo onde está localizada a planta.
58
Estes custos ocorrem de forma cumulativa, a cada período apontado nas
tabelas. Como estes ocorrem de acordo com a necessidade de campo, identificada
conforme a percepção do produtor, são atribuídos à capina e adubação de
cobertura, quando o corte é realizado em período posterior; e ao corte quando a
decisão da colheita acontece naquele momento.
No manejo que utiliza irrigação, foi atribuído o custo mensal de irrigação
conforme disposto na Tabela 6, somado ao valor de R$ 460,00, de forma não
cumulativa, conforme apurado na pesquisa de campo.
Para os custos atualizados e acumulados, os custos históricos foram
capitalizados à taxa de 1,75% ao s. Assim, obtém-se para a condição 1 que não
utiliza irrigação com corte ocorrendo aos 18 meses após o plantio:
C18= C0(1+ i )
n
+ CM,
C18 = [3.987,91 (1 + 1,75%)
18
] + 460,00,
C18 = 5.919,25,
em que
C0 = Custo Histórico, no momento zero da condição 1, com utilização de
máquinas;
C18 = Custo atualizado e acumulado da condição 1, com utilização de
máquinas com 18 meses;
CM = Custo de manutenção;
i = Taxa de 1,75% a.m;
n = período de capitalização.
59
4.4
A
NÁLISE DOS RESULTADOS
Após o processamento dos dados, o resultado de cada condição foi
consolidado, considerando o número de cortes das condições onde se planta mais
de uma muda por cova e, em função da altura em centímetros de cada fase da
projeção da colheita.
4.4.1 Margem de contribuição, ponto de equilíbrio, VPL e Payback
Na Tabela 24 são apresentadas as margens de contribuição consolidadas,
com alta mortalidade e baixa mortalidade para cada fase de altura da planta (em
cm), na Condição 1, com espaçamento de 1,50m x 0,7m com uma muda por cova.
Tabela 24: Consolidação das Margens de
Contribuição Condição 1
CONDIÇÃO 1
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquinas (3.419,22) 531,62 6.938,95 15.559,25 25.688,25 37.489,18
Sem utilização de máquinas (3.966,80) (97,98) 6.263,84 14.860,17 24.938,64 36.685,39
Com utilização de máquinas e irrigação (11.703,97) (11.074,07) (7.905,60) (2.372,42) 3.580,46 10.583,43
Sem utilização de máquinas e com irrigação (12.251,56) (11.703,67) (8.580,71) (3.071,50) 2.830,85 9.779,64
M.C. c/ baixa mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquinas (1.492,12) 6.542,18 18.647,91 34.493,46 53.286,47 75.102,10
Sem utilização de máquinas (2.039,70) 5.912,58 17.972,80 33.794,38 52.536,86 74.298,31
Com utilização de máquinas e irrigação (9.776,87) (5.063,51) 3.803,36 16.561,78 31.178,68 48.196,35
Sem utilização de máquinas e com irrigação (10.324,45) (5.693,11) 3.128,25 15.862,70 30.429,07 47.392,56
Na Tabela 25 são apresentadas as margens de contribuição consolidadas,
com alta mortalidade e baixa mortalidade para cada fase de altura da planta em
centímetros na Condição 2, com espaçamento de 1,5 m x 0,35m com uma fileira
contendo uma muda por cova e uma fileira com duas mudas por cova
alternadamente.
60
Tabela 25: Consolidação das Margens
de Contribuição Condição 2
CONDIÇÃO 2 50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (2.268,57) 11.241,11 31.621,07 58.326,56 90.016,51 126.816,56
Sem utilização de máquina (2.816,16) 10.611,50 30.945,95 57.627,47 89.266,89 126.012,76
Com utilização de máquina e irrigação (11.033,32) (1.396,47) 15.190,03 38.272,06 65.152,46 96.475,33
Sem utilização de máquina e com irrigação (11.580,91) (2.026,08) 14.514,92 37.572,98 64.402,85 95.671,53
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 3.512,95 29.273,43 66.749,17 115.131,17 172.814,09 239.659,28
Sem utilização de máquina 2.965,36 28.643,82 66.074,06 114.432,09 172.064,47 238.855,48
Com utilização de máquina e irrigação (5.251,80) 16.635,84 50.318,14 95.076,68 147.950,04 209.318,05
Sem utilização de máquina e com irrigação (5.799,39) 16.006,24 49.643,02 94.377,59 147.200,42 208.514,25
Na Tabela 26 são apresentadas as margens de contribuição consolidadas,
com alta mortalidade e baixa mortalidade para cada fase de altura da planta em
centímetros na Condição 3, com o espaçamento de 1,5m x 0,5m com duas mudas
por cova.
Tabela 26: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 3
CONDIÇÃO 3 50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (2.429,58) 10.071,70 29.001,78 53.848,04 83.322,00 117.557,99
Sem utilização de máquina (2.977,16) 9.442,09 28.326,66 53.148,95 82.572,39 116.754,19
Com utilização de máquina e irrigação (11.194,33) (2.565,88) 12.570,74 33.793,54 58.457,96 87.216,76
Sem utilização de máquina e com irrigação (11.741,92) (3.195,49) 11.895,63 33.094,45 57.708,34 86.412,96
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 2.966,64 26.902,28 61.788,83 106.867,00 160.601,68 222.880,49
Sem utilização de máquina 2.419,06 26.272,68 61.113,72 106.167,92 159.852,06 222.076,69
Com utilização de máquina e irrigação (5.798,11) 14.264,70 45.357,79 86.812,51 135.737,63 192.539,26
Sem utilização de máquina e com irrigação (6.345,70) 13.635,09 44.682,68 86.113,42 134.988,01 191.735,46
Na Tabela 27 são apresentadas as margens de contribuição consolidadas,
com alta mortalidade e baixa mortalidade para cada fase de altura da planta em
centímetros na Condição 4, com o espaçamento de 2,0m x 1,0m com três mudas por
cova.
61
Tabela 27: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 4
CONDIÇÃO 4 50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (3.876,08) 1.917,71 11.432,77 24.373,32 39.662,67 57.537,48
Sem utilização de máquina (4.423,66) 1.357,00 10.898,03 23.868,60 39.254,47 57.266,01
Com utilização de máquina e irrigação (13.120,83) (11.610,97) (6.297,89) 2.593,19 12.740,04 24.848,58
Sem utilização de máquina e com irrigação (13.668,42) (12.240,58) (6.973,00) 1.894,11 11.990,42 24.044,78
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina (840,63) 11.385,15 29.875,94 54.197,24 83.133,58 116.782,87
Sem utilização de máquina (1.388,21) 10.824,44 29.341,21 53.692,52 82.725,37 116.511,40
Com utilização de máquina e irrigação (10.085,38) (2.143,53) 12.145,29 32.417,11 56.210,94 84.093,97
Sem utilização de máquina e com irrigação (10.632,96) (2.773,14) 11.470,17 31.718,02 55.461,33 83.290,17
Na Tabela 28 são apresentadas as margens de contribuição consolidadas,
com alta mortalidade e baixa mortalidade para cada fase de altura da planta (cm) na
Condição 5 com o espaçamento de 2,0m x 1,0m com quatro mudas por cova.
Tabela 28: Consolidação das Margens de Contribuição Condição 5
CONDIÇÃO 5
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (3.913,27) 3.999,74 16.790,77 34.099,78 54.601,37 78.558,61
Sem utilização de máquina (4.460,85) 3.507,93 16.396,41 33.789,42 54.534,58 78.819,48
Com utilização de máquina e irrigação (7.450,36) (3.305,57) 5.389,20 18.493,62 34.090,75 52.604,90
Sem utilização de máquina e com irrigação (7.997,95) (3.935,18) 4.714,09 17.794,54 33.341,13 51.801,10
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 134,00 16.622,99 41.381,67 73.864,99 112.562,58 157.552,46
Sem utilização de máquina (413,59) 16.131,19 40.987,31 73.554,64 112.495,78 157.813,33
Com utilização de máquina e irrigação (3.403,10) 9.317,68 29.980,11 58.258,84 92.051,95 131.598,76
Sem utilização de máquina e com irrigação (3.950,68) 8.688,08 29.304,99 57.559,75 91.302,33 130.794,95
Na Tabela 29 é demonstrado para cada condição o ponto de equilíbrio, em
número de plantas, calculado com base nos custos e nas despesas totais acrescidos
dos encargos financeiros na taxa mensal de 1,75%. Para as condições com maior
número de cortes, foram consideradas as despesas e os custos totais de todos os
cortes, tendo como referência a altura da planta em cm. Como exemplo do cálculo
do ponto de equilíbrio, pode-se demonstrar o cálculo da condição 1, demonstrado na
62
Tabela 1A com a utilização de máquinas, com o corte ocorrendo aos 18 meses após
o plantio e com alta mortalidade.
O lculo foi elaborado, dividindo-se o custo atualizado pela estimativa de
receita por planta em Reais, disposto na Tabela 17, de acordo com a altura em cm,
apurado em cada período de corte demonstrado na Tabela 2. Deste cálculo,
encontra-se qual a quantidade de plantas que devem ser cortadas para que as
receitas totais se igualem aos custos totais.
Tabela 29: Ponto de Equilíbrio por n
o
de Plantas
Condição 1 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PONTO DE EQUILIBRIO
Com utilização de máquinas 10.823 4.259 3.740 1.675 1.291 1.059
Sem utilização de máquinas 11.824 6.913 3.943 1.805 1.387 1.142
Com utilização de máquina e irrigação 25.971 13.347 7.143 5.012 4.114 3.581
Sem utilização de máquina e irrigação 26.973 13.716 7.357 5.142 4.209 3.656
Condição 2 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PONTO DE EQUILIBRIO
Com utilização de máquina 18.091 6.837 3.383 2.568 1.943 1.569
Sem utilização de máquina 19.105 7.208 4.086 2.698 2.039 1.644
Com utilização de máquina e irrigação 34.322 13.946 8.498 5.997 4.828 4.136
Sem utilização de máquina e irrigação 35.336 14.317 8.702 6.127 4.924 4.211
Condição 3 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PONTO DE EQUILIBRIO
Com utilização de máquina 17.463 6.608 3.757 2.488 1.884 1.522
Sem utilização de máquina 18.477 6.978 3.960 2.618 1.980 1.598
Com utilização de máquina e irrigação 33.694 13.717 8.373 5.916 4.769 4.089
Sem utilização de máquina e irrigação 34.708 14.088 8.576 6.047 4.864 4.164
Condição 4 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PONTO DE EQUILIBRIO
Com utilização de máquina 14.470 5.474 3.124 2.080 1.580 1.280
Sem utilização de máquina 15.484 5.845 3.328 2.210 1.675 1.355
Com utilização de máquina e irrigação 31.590 12.866 7.885 5.598 4.526 3.892
Sem utilização de máquina e irrigação 32.604 13.236 8.088 5.728 4.622 3.967
Condição 5 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PONTO DE EQUILIBRIO
Com utilização de máquina 16.970 6.347 3.593 2.377 1.794 1.445
Sem utilização de máquina 17.984 6.717 3.797 2.507 1.890 1.521
Com utilização de máquina e irrigação 23.520 9.836 6.200 4.513 3.720 3.251
Sem utilização de máquina e irrigação 24.534 10.206 6.404 4.643 3.815 3.326
63
Assim, tem-se:
PE = CA
ER
PE = 5.919,25
0,546928
PE = 10.823 plantas,
sendo
CA = Custo atualizado e acumulado e
ER = Estimativa de Receitas por planta.
Conclui-se que: para a receita total se igualar às despesas totais, devem ser
cortadas 10.823 plantas, o que demonstra sua inviabilidade para esta condição com
corte com 18 meses após o plantio, pois este estande tem a capacidade de
produção de 8.094 plantas por ha, reduzido para 4.571 plantas por ha, quando se
tratar do rendimento com alta mortalidade.
Na Tabela 30 é demonstrado para cada condição o VPL (Valor Presente
Líquido). A taxa de atratividade escolhida foi de 30% a.a., sendo sua taxa
equivalente mensal de 2,21% a.m. Esta foi obtida mediante consulta aos produtores
rurais das propriedades pesquisadas.
64
Tabela 30: Valor Presente Líquido – VPL
Condição 1
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
VPL COM ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(2.611,48) (141,86) 3.086,56 7.951,65 12.153,84 16.292,63
Sem utilização de máquina
(3.011,48) (541,86) 2.686,56 7.551,65 11.753,84 15.892,63
Com utilização de máquina e irrigação
(8.583,06) (7.291,69) (5.308,96) (2.253,13) 1.086,48 3.888,87
Sem utilização de máquina e irrigação
(8.983,06) (6.013,42) (5.708,96) (2.653,13) 686,48 3.488,87
VPL COM BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(1.311,23) 3.262,90 9.163,95 17.057,46 25.569,10 35.915,49
Sem utilização de máquina
(1.711,23) 2.862,88 8.763,95 16.657,46 25.169,10 35.515,49
Com utilização de máquina e irrigação
(7.282,82) (1.323,02) 768,43 7.361,93 14.501,75 20.641,46
Sem utilização de máquina e irrigação
(7.682,82) (2.291,29) 368,43 6.729,60 14.101,75 20.141,46
Condição 2
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
VPL COM ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(3.327,08) 7.465,39 16.708,18 29.198,87 43.477,28 51.784,43
Sem utilização de máquina
(3.718,43) 7.074,11 16.316,82 28.807,63 43.086,02 51.393,22
Com utilização de máquina e irrigação
(9.169,55) (157,17) 7.994,91 20.501,79 33.441,71 41.842,58
Sem utilização de máquina e irrigação
(9.560,90) (548,45) 7.603,64 20.110,53 33.050,44 41.451,30
VPL COM BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(782,69) 18.881,25 35.379,05 57.474,57 80.749,61 102.634,15
Sem utilização de máquina
(1.174,04) 18.489,93 34.987,78 57.083,29 80.358,32 102.242,92
Com utilização de máquina e irrigação
(6.625,15) 11.258,70 26.265,77 45.931,67 69.077,60 90.042,88
Sem utilização de máquina e irrigação
(7.016,51) 10.867,46 25.874,57 45.540,43 68.686,35 89.651,61
Condição 3
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
VPL COM ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(2.366.05) 4.592.19 13.484.56 24.617.49 35.186.88 46.666.37
Sem utilização de máquina
(2.757.28) 4.200.96 13.093.29 24.226.28 34.795.67 46.275.09
Com utilização de máquina e irrigação
(8.621.69) (2.796.13) 4.212.32 14.740.91 24.922.91 33.177.46
Sem utilização de máquina e irrigação
(9.012.92) (3.187.34) 3.821.04 14.349.65 24.531.70 32.786.22
VPL COM BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
1.051,08 13.540,14 29.456,35 49.340,19 68.205,31 84.666,56
Sem utilização de máquina
659,85 13.148,89 29.065,10 48.948,92 67.814,02 84.275,31
Com utilização de máquina e irrigação
(5.204,56) 6.151,83 20.841,90 38.610,32 56.035,15 74.409,87
Sem utilização de máquina e irrigação
(5.595,80) 5.760,59 20.450,62 38.219,04 55.643,90 74.018,71
Condição 4
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
VPL COM ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(3.177.95) 437,35 5.051,99 10.842,31 17.071,03 23.707,33
Sem utilização de máquina
(3.769,23) (153,90) 4.460,73 10.251,05 16.479,77 23.316,07
Com utilização de máquina e irrigação
(9.682,30) (7.160,13) (3.753,70) 782,27 3.354,30 9.182,90
Sem utilização de máquina e irrigação
(10.273,58)
(7.751,40) (4.344,98) 191.02 2.763,11 8.790,83
VPL COM BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(2.318,32) 5.168,10 13.496,22 19.012,13 33.810,98 43.624,45
Sem utilização de máquina
(2.909,60) 4.576,81 12.904,96 18.420,87 33.219,73 43.233,19
Com utilização de máquina e irrigação
(7.875,69) (3.126,60) 4.690,53 13.853,07 22.472,73 30.981,50
Sem utilização de máquina e irrigação
(8.466,95) (3.717,88) 4.099,47 13.261,81 21.881,47 30.590,24
Condição 5
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
VPL COM ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(3.439,38) 1.176,27 7.580,78 14.361,39 21.336,92 31.268,13
Sem utilização de máquina
(3.830,64) 785.01 7.189,52 14.000,13 20.945,66 30.876,87
Com utilização de máquina e irrigação
(5.642,67) (2.084,66) 2.580,12 8.660,44 14.371,23 19.997,89
Sem utilização de máquina e irrigação
(6.033,93) (2.475,92) 2.188,86 8.269,18 13.979,97 19.606,64
VPL COM BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquina
(1.172,15) 7.113,18 17.631,07 30.764,72 43.244,41 55.613,32
Sem utilização de máquina
(1.563,41) 6.721,92 17.239,81 30.403,46 42.853,18 55.222,06
Com utilização de máquina e irrigação
(1.920,69) 3.852,25 13.177,29 25.063,78 35.539,67 47.355,30
Sem utilização de máquina e irrigação
(2.311,95) 3.460,99 12.786,03 24.702,62 35.148,41 46.964,05
65
Para demonstração do cálculo, pode-se exemplificar, na condição 1, o cálculo
do VPL com alta mortalidade com utilização de quinas, com corte previsto para
18 meses:
n
VPL = RC
t
_ C0
t=1
( 1 + i )
t
VPL = (2.500,000-460,00) - 3.987,91
(1 + 2,21%)
18
VPL = 1.376,44 – 3.987,91
VPL = - 2.611,47,
sendo
RCt = Receita líquida de caixa de cada período
i = Taxa de desconto representada pela atratividade escolhida pelos produtores
C0= Custo Histórico no momento zero da condição 1 com utilização de máquinas
Pelo valor encontrado, conclui-se que, para este exemplo, o projeto não é
viável, resultando em um prejuízo de R$ 2.611,47, ou seja, não é viável efetuar o
corte com 18 meses.
Na Tabela 31, encontram-se, em relação ao primeiro corte, os retornos dos
capitais investidos (Payback’s), para cada condição, tendo o tamanho em altura e o
respectivo período de corte. Estão apresentados os valores líquidos, e confrontadas
as saídas e entradas de caixa.
66
Tabela 31: Payback – Primeiro Corte
Condição 1
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (1.947,88) 2.889,57 9.822,09 18.735.38 37.491,02 42.047,23
Sem utilização de máquinas (2.347,88) 2.489,57 9.422,09 18.335.38 37.891,02 41.647,23
Com utilização de máquinas e irrigação (8.387,88) (5.630,43) (1.097,91) 5.255.38 31.131,02 22.487,23
Sem utilização de máquinas e irrigação (8.387,88) (6.030,43) (1.497,91) 4.855.38 31.531,02 22.087,23
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (20,78) 8.900,13 21.531,04 37.669.59 57.113,42 79.660,15
Sem utilização de máquinas (420,78) 8.500,13 21.131,04 37.269.59 56.713,42 79.260,15
Com utilização de máquinas e irrigação (6.460,78) 380,13 10.611,04 24.189.59 40.753,42 60.100,15
Sem utilização de máquinas e irrigação (6.860,78) (19,87) 10.211,04 23.789.59 40.353,42 59.700,15
Condição 2 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (1.923,70) 8.211,77 22.537,58 40.825.15 62.445,95 88.371,39
Sem utilização de máquinas (2.323,70) 7.811,77 22.137,57 40.425.15 57.845,95 87.971,39
Com utilização de máquinas e irrigação (8.363,70) (308,23) 11.617,58 27.345.15 46.085,95 68.811,39
Sem utilização de máquinas e irrigação (8.763,70) (708,23) 11.217,57 26.945.15 57.949,97 68.411,39
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas 1.930,72 20.233,53 45.956,72 78.695.56 118.045,30 163.601,19
Sem utilização de máquinas 1.530,71 19.833,52 45.556,72 75.895.55 117.645,30 163.201,18
Com utilização de máquinas e irrigação (4.509,28) 11.713,53 35.036,72 65.215.56 101.685,30 144.041,19
Sem utilização de máquinas e irrigação (4.909,29) 11.313,52 34.636,72 67.675.55 101.285,30 143.641,18
Condição 3 18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (3.176,25) 3.780,64 13.670,78 26.334.18 41.610,85 59.340,80
Sem utilização de máquinas (3.576,25) 3.380,63 13.270,77 25.934.18 41.210,85 58.940,80
Com utilização de máquinas e irrigação (9.616,25) (4.739,36) 2.750,78 12.854.18 25.250,85 39.780,80
Sem utilização de máquinas e irrigação (10.016,25) (5.139,37) 2.350,77 12.454.18 24.850,85 39.380,80
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (478,14) 12.195,93 30.064,30 52.843.66 80.250,69 112.00,05
Sem utilização de máquinas (878,14) 11.795,92 29.664,00 52.443.66 79.850,69 111.602,05
Com utilização de máquinas e irrigação (6.918,14) 3.675,93 19.144,30 39.363.66 63.890,69 92.442,05
Sem utilização de máquinas e irrigação (7.318,14) 3.275,92 18.744,30 38.963.66 63.490,69 92.042,05
Condição 4
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (3.847,29) (1.525,89) 1.895,51 6.356.91 11.798,31 25.171,44
Sem utilização de máquinas (4.247,30) (1.925,90) 1.495,50 5.956.90 11.398,30 23.967,63
Com utilização de máquinas e irrigação (10.287,29) (10.045,89) (9.024,49) (7.123.09) (4.561,69) (21.294,31)
Sem utilização de máquinas e irrigação (10.687,30) (10.445,90) (9.424,50) (7.523.10) (4.961,70) (22.498,12)
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (2.835,48) 1.629,92 8.043,23 16.298,21 26.288,61 25.171,44
Sem utilização de máquinas (3.235,48) 1.229,92 7.643,23 15.898,21 25.888,60 23.967,63
Com utilização de máquinas e irrigação (9.275,48) (6.890,08) (2.876,77) 2.818,21 9.928,61 (21.294,31)
Sem utilização de máquinas e irrigação (9.675,48) (7.290,08) (3.276,77) 2.418,21 9.528,60 (22.498,12)
Condição 5
18 26 30 32 36 40
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (4.497,29) (2.175,89) 1.245,51 5.706,91 11.148,31 17.509,71
Sem utilização de máquinas (4.897,30) (2.575,90) 845,50 5.306,90 10.748,30 15.029,70
Com utilização de máquinas e irrigação (6.417,29) (6.175,89) (5.154,49) (3.253,09) (691,69) 2.469,71
Sem utilização de máquinas e irrigação (6.817,30) (6.575,90) (5.554,50) (3.653,10) (1.091,70) 4.609,70
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (3.485,48) 979,92 7.393,23 15.648,21 25.638,61 37.258,l17
Sem utilização de máquinas (3.885,48) 579,92 6.993,23 15.248,21 25.238,60 36.858,17
Com utilização de máquinas e irrigação (5.405,48) (3.020,08) 993,23 6.688,21 13.798,61 22.218,17
Sem utilização de máquinas e irrigação (5.805,48) (3.420.08) 593,23 6.288,21 13.398,60 21.818,17
67
Exemplificando, toma-se a condição 1, com a utilização de máquinas, com o
corte ocorrendo aos 18 meses após o plantio, com alta mortalidade para o cálculo do
Payback. Neste caso, subtrai-se da receita obtida o custo do investimento inicial e o
custo de manutenção e corte. Assim, tem-se:
Payback = RT – C0 – CMC
Payback = 2.500,03 – 3.987,91 –460,00
Payback = - 1.947,88
sendo
RT = Receita total
C0 = Custo do investimento inicial
CMC = Custo de Manutenção e corte
Conclui-se que, nesta condição, obtém-se um prejuízo de R$ 1.947,88,
demonstrando que não retorno no investimento para o corte ocorrendo em 18
meses após o plantio.
Na Tabela 32 são demonstrados, em relação ao segundo corte, os retornos
dos capitais investidos (Payback’s) para as condições 2, 3, 4 e 5, mostrando,
também, o tamanho em altura e o respectivo período de corte. Estão apresentados,
ainda, os valores líquidos, e confrontadas as saídas e entradas de caixa.
68
Tabela 32: Payback – Segundo Corte
Condição 2 24 32 36 38 42 46
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
116,30 15.549,26 37.267,58 64.928,45 97.789,06 136.706,53
Sem utilização de máquinas
(283,70) 15.149,26 36.867,57 64.528,45 93.189,06 136.306,53
Com utilização de máquinas e irrigação
(6.803,67) 6.549,26 25.867,58 50.968,45 80.949,06 116.666,53
Sem utilização de máquinas e irrigação
(7.203,67) 6.149,26 25.467,57 50.568,45 92.813,08 116.266,53
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
5.897,86 33.581,58 72.395,68 121.733,07 180.986,63 249.549,26
Sem utilização de máquinas
5.497,85 33.181,57 71.995,68 118.933,06 180.586,63 249.149,25
Com utilização de máquinas e irrigação
(1.022,14) 24.581,58 60.995,68 107.773,07 164.146,63 229.509,26
Sem utilização de máquinas e irrigação
(1.422,15) 24.181,57 60.595,68 110.233,06 163.746,63 229.109,25
Condição 3
24 32 36 38 42 46
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(136,00) 14.237,78 34.478,06 60.264,86 91.278,20 127.198,10
Sem utilização de máquinas
(536,00) 13.837,77 34.078,05 59.864,86 90.878,20 126.798,10
Com utilização de máquinas e irrigação
(7.056,00) 5.257,78 23.078,06 46.304,86 74.438,20 107.158,10
Sem utilização de máquinas e irrigação
(7.456,00) 4.837,77 22.678,05 45.904,86 74.038,20 106.758,16
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
5.260,22 31.068,36 67.265,10 113.283,82 168,557,88 232,520,60
Sem utilização de máquinas
4.860,22 30.668,35 66.864,80 112.883,82 168,157,88 232,120,60
Com utilização de máquinas e irrigação
(1.659,78) 22.068,36 55.865,10 99.323,82 151,717,88 212,480,60
Sem utilização de máquinas e irrigação
(2.059,78) 21.668,35 55.465,10 98.923,82 151,317,88 212,080,60
Condição 4
24 32 36 38 42 46
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(2.994,66) 2.108,14 9.410,94 18.793,74 30.136,54 50.331,07
Sem utilização de máquinas
(3.394,67) 1.708,13 9.010,93 18.393,73 29.736,53 49.127,26
Com utilização de máquinas e irrigação
(9.914,66) (6.891,86) (1.989,06) (5.926,26) 13.296,54 22.385,32
Sem utilização de máquinas e irrigação
(10.314,67) (7.291,87) (2.389,07) 4.433,72 12.896,53 22.181,51
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(1.823,67) 8.419,76 21.706,38 38.676,34 59.117,14 70.079,53
Sem utilização de máquinas
(2.223,67) 8.019,76 21.306,38 38.276,34 58.717,13 68.875,72
Com utilização de máquinas e irrigação
(7.891,04) (580,24) 10.306,38 24.716,34 42.277,14 23.133,78
Sem utilização de máquinas e irrigação
(8.291,04) (980,24) 9.906,38 24.316,34 41.877,13 21.929,97
Condição 5
24 32 36 38 42 46
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(3.644,66) 1.458,14 8.760,94 18.143,74 29.486,54 42.669,34
Sem utilização de máquinas
(4.044,67) 1.058,13 8.360,93 17.743,73 29.086,53 40.189,33
Com utilização de máquinas e irrigação
(6.044,66) (3.021,86) 1.880,94 8.703,74 17.166,54 27.149,34
Sem utilização de máquinas e irrigação
(6.444,67) (3.421,87) 1.480,93 8.303,73 16.766,53 29.289,33
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(1.621,04) 7.769,76 21.056,38 38.026,34 58.467,14 82.166,26
Sem utilização de máquinas
(2.021,04) 7.369,76 20.656,38 37.626,34 58.067,13 81.766,26
Com utilização de máquinas e irrigação
(4.021,04) 3.289,76 14.176,38 28.586,34 46.147,14 66.646,26
Sem utilização de máquinas e irrigação
(4.421,04) 2.889,76 13.776,38 28.186,34 45.747,13 66.246,26
Na Tabela 33, são demonstrados, em relação ao terceiro corte, os retornos
dos capitais investidos (Payback ’s) para as Condições 4 e 5, relacionando-se o
tamanho em altura e o respectivo período de corte. Também estão apresentados os
valores líquidos, e confrontadas as saídas e entradas de caixa.
69
Tabela 33: Payback – Terceiro Corte
Condição 4 30 38 42 44 48 52
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(2.142,03) 5.742,17 16.926,37 31.230,57 48.474,77 75.490,70
Sem utilização de máquinas
(2.542,04) 5.342,16 16.526,36 31.830,56 48.074,76 74.286,89
Com utilização de máquinas e irrigação
(9.542,03) (3.737,83) 5.046,37 6.030,57 31.154,77 47.064,95
Sem utilização de máquinas e irrigação
(9.942,04) (4.137,84) 4.646,36 16.390,55 30.754,76 46.861,14
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(811,86) 15.209,60 35.369,53 61.054,47 91.945,67 74.987,62
Sem utilização de máquinas
(1.211,86) 14.809,60 34.969,53 60.654,47 91.545,66 113.783,81
Com utilização de máquinas e irrigação
(6.506,60) 5.729,60 23.489,53 46.614,47 74.625,67 67.561,87
Sem utilização de máquinas e irrigação
(6.906,60) 5.329,60 23.089,53 46.214,47 74.225,66 66.358,06
Condição 5
30 38 42 44 48 52
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
(2.792,03) 5.092,17 16.276,37 30.580,57 47.824,77 67.828,97
Sem utilização de máquinas
(3.192,04) 4.692,16 15.876,36 30.180,56 47.424,76 65.348,96
Com utilização de máquinas e irrigação
(5.672,03) 132,17 8.916,37 20.660,57 35.024,77 51.828,97
Sem utilização de máquinas e irrigação
(6.072,04) (267,84) 8.526,36 20.260,56 34.624,76 53.968,96
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas
243,40 14.559,60 34.719,53 60.404,47 91.295,67 127.074,35
Sem utilização de máquinas
(156,60) 14.159,60 34.319,53 60.004,47 90.895,66 126.674,35
Com utilização de máquinas e irrigação
(2.636,60) 9.599,60 27.359,53 50.484,47 78.495,67 111.074,35
Sem utilização de máquinas e irrigação
(3.036,60) 9.199,16 26.959,53 50.084,47 78.095,66 110.674,35
Na Tabela 34 são demonstrados, em relação ao quarto corte, os retornos dos
capitais investidos (Payback ’s) para a Condição 5, tendo o tamanho em altura e o
respectivo período de corte. Estão apresentados os valores líquidos, confrontadas
as saídas e entradas de caixa.
Tabela 34: Payback – Quarto Corte
Condição 5 36 44 48 50 54 58
50 cm 100 cm 150 cm 200 cm 250 cm 300 cm
PAYBACK ALTA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas (1.939,40) 8.726,20 23.791,80 43.017,40 66.163,00 92.988,60
Sem utilização de máquinas (2.339,41) 8.326,19 23.391,79 42.617,39 65.762,99 90.508,59
Com utilização de máquinas e irrigação (5.299,40) 3.286,20 15.951,80 32.617,40 52.883,00 76.508,60
Sem utilização de máquinas e irrigação (5.699,41) 2.886,19 15.561,79 32.217,39 52.482,99 78.648,59
PAYBACK BAIXA MORTALIDADE
Com utilização de máquinas 2.107,84 21.349,44 48.382,68 82.782,60 124.124,20 171.982,44
Sem utilização de máquinas 1.707,84 20.949,44 47.982,68 82.382,60 123.724,19 171.582,44
Com utilização de máquinas e irrigação (1.252,16) 15.909,44 40.542,68 72.382,60 110.844,20 155.502,44
Sem utilização de máquinas e irrigação (1.652,16) 15.509,00 40.142,68 71.982,60 110.444,19 155.102,44
70
4.4.2 Preço mínimo de venda
No desenvolvimento da pesquisa, foram realizados alguns contatos por
telefone com pequenos e médios agricultores, por intermédio de uma lista fornecida
pela EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa
Catarina S A). Nestes contatos, ficou constatado que muitos produtores de palmito,
por causa de dificuldades financeiras, efetuam o corte antes de 30 meses. Alguns
declararam acreditar que a cultura seria inviável financeiramente ou então que a
rentabilidade ficava aquém da expectativa. Pelas análises feitas anteriormente,
identificou-se que o corte mais rentável em determinadas tecnologias ocorre a partir
de 30 meses.
Buscou-se, então, estabelecer o preço mínimo que pudesse remunerar os
custos totais de acordo com as tecnologias empregadas e de acordo com o tempo
de vida em meses até o corte, para situações de Alta e Baixa mortalidade.
Com o preço mínimo é possível verificar se no momento escolhido para o
corte o ponto de equilíbrio está sendo atingido, ou seja, se o total das receitas cobre
o total dos custos ocorridos aaquele ponto. Assim nas Tabelas 35, 36 37 são
apresentados os preços mínimos para o palmito picado e em toletes, acondicionados
em vidros de 300 g. Os preços mínimos sugeridos nesta pesquisa foram calculados
mediante o custo acumulado e atualizado de cada condição e período de corte. De
acordo com cada período de corte, conforme demonstrado nas Tabelas 1 e 2, tem-
se o rendimento de palmito picado e em toletes. Com base nessas informações, e
com a proporção do diferencial de preços praticados atualmente pelo mercado entre
o palmito picado e em toletes, calculou-se o preço mínimo que o produtor deve
solicitar por ocasião da comercialização do produto, para que possa encontrar o
71
equilíbrio financeiro, situação em que as suas despesas totais irão se equivaler às
suas receitas totais, de acordo com a produção do seu estande.
Para ilustrar a metodologia usada na apuração do preço mínimo utilizou-se
como exemplo, utilizou-se a Condição 1, com baixa mortalidade e com utilização de
máquinas, com o corte realizado aos 18 meses após o plantio. Nesse estande,
estima-se que o número de plantas sobreviventes totaliza 8.094 palmeiras.
Para encontrar o preço mínimo por palmeira, foram divididos os custos
atualizados e acumulados dessa condição, no valor de R$ 5.919,25 (Tabela 1 A do
Apêndice), pelo número de plantas sobreviventes (8.094), obtendo-se como
resultado o valor unitário de R$ 0,7313 por palmeira.
Em cada palmeira é extraído um palmito. Parte desse palmito é vendido de
forma picada e parte em forma de toletes e cada um desses subprodutos possuem
diferentes preços. Nota-se assim um caso típico de custos conjuntos, pois ao longo
da formação do palmito o é possível identificar os custos da parte picada e da
parte em toletes. Para este estudo, como descrito na Revisão da Literatura, optou-se
pela segregação dos custos proporcionalmente aos valores de venda (receita)
desses subprodutos.
O preço atual do palmito picado (R$ 0,50 por vidro de 300g) equivale a 25%
do preço do palmito em toletes (R$ 2,00 por vidro de 300g). Neste sentido, para
calcular o preço mínimo para que se atinja o ponto de equilíbrio (total de receitas
igual ao total de custos) foi adotada essa proporção, ou seja, o preço do vidro de
300 g de palmito picado equivale a 25% do preço do vidro de 300 g do palmito em
toletes.
72
Considerando que o rendimento de cada palmito varia de acordo com a idade
da planta (conforme Tabelas 1 e 2), para o cálculo do preço mínimo, o rendimento
decorrente de cada condição e tempo de vida da planta foi convertido em número de
vidros de 300 g de palmito picado e de toletes. Essas quantidades são mostradas na
Tabela 35.
Para a conversão em números de vidros tomou-se o rendimento em gramas
por planta de acordo com a idade (Tabelas 1 e 2), multiplicou-se pelo número de
plantas sobreviventes em cada condição. Este resultado foi dividido por 300
(quantidade de gramas por vidro) encontrando-se assim a quantidade de vidros
produzidos.
De acordo com as Tabelas 1 e 2, uma palmeira aos 18 meses após o plantio
rende 60,613 g de partes picadas e 66,886 g de toletes.
Multiplicando-se essas quantidades por 8.094 plantas sobreviventes na
condição 1, tem-se respectivamente 490.601,622 g de palmito picado e 541.375,284
g em toletes. Dividindo esses valores por 300, tem-se 1.635,3 e 1.804,6 vidros de
palmito picado e em toletes respectivamente.
73
Tabela 35: Rendimento do palmito em toletes e picado (em vidro de 300g) para as condições 1,
2, 3,4 e 5 com alta e baixa mortalidade de acordo com o tempo de vida até o corte (em meses)
e as tecnologias utilizadas
Rendimento de palmito em vidro de 300 g
Meses
18 26 30 32 36 40
Picado
1.635,3
3.644,0
6.327,1
9.684,8
13.716,9
18.423,6
COM BAIXA MORTALIDADE CONDIÇÃO 1
Toletes
1.804,5
5.992,5
11.866,7
19.326,0
28.269,3
38.595,1
Picado
923,5 2.057,9
3.575,2
5.469,4
7.746,5
10.404,5
COM ALTA MORTALIDADE CONDIÇÃO 1
Toletes
1.019,1
3.384,2
6.701,6
10.914,2
15.964,8
21.796,2
Picado
4.906,4
10.932,9
18.983,0
29.056,8
41.154,3
55.275,4
COM BAIXA MORTALIDADE CONDIÇÃO 2
Toletes
5.414,1
17.979,1
35.603,2
57.982,9
84.815,1
115.795,0
Picado
2.770,6
6.173,7
10.719,5
16.408,1
23.239,5
31.213,6
COM ALTA MORTALIDADE CONDIÇÃO 2
Toletes
3.057,3
10.152,6
20.104,9
32.742,5
47.894,4
65.388,6
Picado
4.579,5
10.204,4
17.718,2
27.120,8
38.412,2
51.592,5
COM BAIXA MORTALIDADE CONDIÇÃO 3
Toletes
5.053,4
16.781,2
33.231,0
54.119,6
79.164,0
108079,7
Picado
2.585,9
5.762,2
10.005,1
15.314,5
21.690,5
29.133,2
COM ALTA MORTALIDADE CONDIÇÃO 3
Toletes
2.853,5
9.475,9
18.764,8
30.560,2
44.702,2
61.030,3
Picado
2.576,0
5.740,1
9.966,8
15.255,9
21.607,5
29.021,6
COM BAIXA MORTALIDADE CONDIÇÃO 4
Toletes
2.842,6
9.439,7
18.693,0
30.443,2
44.531,0
60.796,6
Picado
1.454,7
3.241,5
5.628,3
8.615,1
12.201,9
16.388,7
COM ALTA MORTALIDADE CONDIÇÃO 4
Toletes
1.605,2
5.330,6
10.556,0
17.191,4
25.146,9
34.332,2
Picado
3.434,7
7.653,5
13.289,0
20.341,2
28.810,0
38.695,5
COM BAIXA MORTALIDADE CONDIÇÃO 5
Toletes
3.790,2
12.586,2
24.924,0
40.590,9
59.374,7
81.062,2
Picado
1.939,6
4.322,0
7.504,4
11.486,8
16.269,2
21.851,6
COM ALTA MORTALIDADE CONDIÇÃO 5
Toletes
2.140,3
7.107,5
14.074,7
22.921,9
33.529,2
45.776,3
Para calcular o preço mínimo de cada subproduto com o objetivo de alcançar
o ponto de equilíbrio, formulou-se a seguinte equação:
(
)
(
)
CtPvpQvpPvtQvt =×+×
Onde:
Qvt =
Quantidade de vidros de palmito em tolete
Pvt =
Preço mínimo do vidro de palmito em tolete
Qvp =
Quantidade de vidros de palmito picado
Pvp =
Preço mínimo do vidro de palmito picado
Ct
= Custos totais para aquela condição (Tabela 1 A – Apêndice)
74
Considerando que Pvp é equivalente a 25% do Pvt, pode-se dizer que:
PVP = 0,25 Pvt
Substituindo a equação, tem-se:
(Qvt
x
Pvt) + (Qvp
x 0,25
Pvt) = Ct
As tabelas 36, 37 e 38 mostram os preços mínimos de palmito picado e em
toletes para cada condição e por idade, calculando com base na equação formulada.
75
Tabela 36: Preços mínimos (em vidro de 300g) para as condições 1 e 2 com alta e baixa
mortalidade de acordo com o tempo de vida até o corte (em meses)
e as tecnologias utilizadas
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 1
Nº Plantas sobreviventes no estande:
8.094
Com Baixa Mortalidade
meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,67 0,26 0,15 0,10 0,08 0,07
Com utilização de máquinas
Toletes 2,67 1,05 0,61 0,41 0,32 0,26
Picado 0,73 0,29 0,17 0,11 0,09 0,07
Sem utilização de máquinas
Toletes 2,92 1,14 0,66 0,45 0,34 0,28
Picado 1,60 0,68 0,43 0,31 0,25 0,22
Com utilização de máquinas e irrigação
Toletes 6,42 2,73 1,72 1,24 1,02 0,88
Picado 1,67 0,71 0,44 0,32 0,26 0,23
Sem utilização de maquinas e irrigação
Toletes 6,66 2,82 1,77 1,27 1,04 0,90
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 1 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 4.571
Com Alta Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 1,18 0,47 0,27 0,18 0,14 0,12
Com utilização de máquinas
Toletes 4,74 1,86 1,09 0,73 0,57 0,46
Picado 1,29 0,51 0,29 0,20 0,15 0,12
Sem utilização de máquinas
Toletes 5,17 2,03 1,18 0,79 0,61 0,50
Picado 2,84 1,21 0,76 0,55 0,45 0,39
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 11,36 4,84 3,04 2,19 1,80 1,57
Picado 2,95 1,25 0,78 0,56 0,46 0,40
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 11,80 5,00 3,13 2,25 1,84 1,60
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 2 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 24.284
Com Baixa Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,37 0,15 0,09 0,06 0,05 0,04
Com utilização de máquinas
Toletes 1,47 0,59 0,35 0,24 0,18 0,15
Picado 0,39 0,15 0,09 0,06 0,05 0,04
Sem utilização de máquinas
Toletes 1,55 0,62 0,36 0,25 0,19 0,16
Picado 0,70 0,30 0,19 0,14 0,11 0,10
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 2,79 1,20 0,75 0,54 0,44 0,39
Picado 0,72 0,31 0,19 0,14 0,11 0,10
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 2,87 1,23 0,77 0,55 0,45 0,39
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 2 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 13.713
Com Alta Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,65 0,26 0,15 0,10 0,08 0,07
Com utilização de máquinas
Toletes 2,61 1,04 0,61 0,42 0,32 0,27
Picado 0,69 0,27 0,16 0,11 0,08 0,07
Sem utilização de máquinas
Toletes 2,75 1,09 0,64 0,44 0,34 0,28
Picado 1,24 0,53 0,33 0,24 0,20 0,17
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 4,94 2,12 1,33 0,96 0,79 0,68
Picado 1,27 0,54 0,34 0,25 0,20 0,17
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 5,09 2,17 1,36 0,98 0,80 0,69
76
Tabela 37: Preço mínimo (em vidro de 300g) para Condição 3 e 4
com alta e baixa mortalidade de acordo como tempo de vida até o corte (em meses) e as
tecnologias utilizadas
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 3 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 22.666
Com Baixa Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,38 0,15 0,09 0,06 0,05 0,04
Com utilização de máquinas
Toletes 1,52 0,61 0,36 0,25 0,19 0,16
Picado 0,40 0,16 0,09 0,06 0,05 0,04
Sem utilização de máquinas
Toletes 1,61 0,64 0,38 0,26 0,20 0,16
Picado 0,73 0,32 0,20 0,14 0,12 0,10
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 2,94 1,26 0,80 0,57 0,47 0,41
Picado 0,76 0,32 0,20 0,15 0,12 0,10
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 3,02 1,29 0,81 0,59 0,48 0,42
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 3 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 12.799
Com Alta Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 1,73 0,77 0,47 0,33 0,26 0,21
Com utilização de máquinas
Toletes 6,93 3,09 1,88 1,30 1,02 0,85
Picado 1,83 0,81 0,49 0,34 0,27 0,22
Sem utilização de máquinas
Toletes 7,34 3,25 1,98 1,36 1,07 0,88
Picado 3,34 1,60 1,04 0,76 0,63 0,55
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 13,38 6,40 4,17 3,05 2,52 2,19
Picado 3,45 1,64 1,06 0,78 0,64 0,56
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 13,78 6,57 4,26 3,11 2,56 2,23
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 4 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 12.750
Com Baixa Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,56 0,24 0,15 0,10 0,08 0,07
Com utilização de máquinas
Toletes 2,24 0,95 0,59 0,42 0,34 0,28
Picado 0,60 0,25 0,15 0,11 0,09 0,07
Sem utilização de máquinas
Toletes 2,40 1,00 0,61 0,43 0,34 0,29
Picado 1,22 0,55 0,36 0,26 0,22 0,19
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 4,89 2,20 1,43 1,05 0,87 0,76
Picado 1,26 0,56 0,36 0,27 0,22 0,19
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 5,05 2,26 1,46 1,07 0,89 0,78
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 4 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 7.200
Com Alta Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,99 0,42 0,26 0,19 0,15 0,13
Com utilização de máquinas
Toletes 3,97 1,69 1,04 0,74 0,59 0,50
Picado 1,06 0,44 0,27 0,19 0,15 0,13
Sem utilização de máquinas
Toletes 4,25 1,78 1,09 0,77 0,61 0,51
Picado 2,17 0,97 0,63 0,47 0,39 0,34
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 8,66 3,89 2,53 1,87 1,55 1,35
Picado 2,66 1,00 0,65 0,48 0,39 0,34
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 8,94 3,99 2,58 1,90 1,57 1,37
77
Tabela 38: Preço mínimo (em vidro de 300g) para a Condição 5
com alta e baixa mortalidade de acordo com o tempo de vida até o corte
(em meses) e as tecnologias utilizadas
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 5 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 17.000
Com Baixa Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,49 0,21 0,13 0,10 0,08 0,07
Com utilização máquinas
Toletes 1,97 0,85 0,53 0,38 0,31 0,26
Picado 0,52 0,22 0,14 0,10 0,08 0,07
Sem utilização máquinas
Toletes 2,09 0,89 0,55 0,39 0,31 0,26
Picado 0,68 0,34 0,23 0,18 0,15 0,14
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 2,73 1,36 0,94 0,72 0,62 0,55
Picado 0,71 0,35 0,24 0,18 0,16 0,14
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 2,85 1,40 0,96 0,74 0,63 0,56
PREÇO MÍNIMO PARA CONDIÇÃO 5 N
o
. Plantas sobreviventes no estande: 9.600
Com Alta Mortalidade
Meses 18 26 30 32 36 40
Picado 0,87 0,38 0,24 0,17 0,14 0,12
Com utilização máquinas
Toletes 3,49 1,51 0,95 0,68 0,55 0,47
Picado 0,92 0,39 0,24 0,17 0,14 0,12
Sem utilização máquinas
Toletes 3,70 1,57 0,97 0,69 0,55 0,46
Picado 1,21 0,60 0,42 0,32 0,27 0,24
Com utilização de máquina e irrigação
Toletes 4,84 2,40 1,66 1,28 1,09 0,97
Picado 1,26 0,62 0,43 0,33 0,28 0,25
Sem utilização de máquina e com irrigação
Toletes 5,05 2,48 1,70 1,31 1,11 0,99
Para certificar-se de que os preços mínimos encontrados são suficientes para
cobrir os custos totais, tomou-se como base a Condição 1 com 18 e 20 meses de
idade da planta e calculou-se a receita com base no preço mínimo sugerido
conforme mostra a Tabela 39.
Tabela 39: Demonstração do cálculo da receita com base no preço mínimo
da condição 1 com baixa mortalidade e com utilização de máquina,
com o corte feito aos 18 e 26 meses após plantio
Meses Tipo Rendimento Vd 300 g Preço mínimo Receita R$ Custos Totais
Tolete 1.804,58 2,67 4.825,92
Picado 1.635,34 0,67 1.093,33
18
Total 5.919,25
5.919,25
Tolete 5.992,55 1,05 6.307,06
Picado 3.644,00 0,26 958,81
26
Total 7.265,87
7.265,87
78
Os resultados da pesquisa confirmam aqueles encontrados no trabalho de
Bovi et al. (2001), quando afirmam que, ao atingir a altura de 300 cm, no período de
40 meses após o plantio para o primeiro corte, obtêm-se o maior rendimento e maior
valor agregado. Isto porque o maior investimento a ser feito pelo agricultor está no
momento do preparo da área e plantio. Mantidas as condições de adubação
recomendada pela literatura, as plantas apresentam um desenvolvimento
satisfatório, mesmo com o alto índice de mortalidade do primeiro ano. Quando a
mortalidade prevista não se confirma, como nas plantações pesquisadas neste
trabalho, os resultados são surpreendentes. Após o plantio, a lavoura não tem um
manejo dispendioso.
Observou-se que o crescimento da planta é muito desproporcional, sendo
muito lento nos primeiros meses após o plantio e acelerado após trinta meses. O
agricultor que deseja plantar a palmeira real australiana não pode ter pressa,
principalmente após os primeiros dois anos, apesar de apresentar margens de
contribuição positivas no período de 26 meses, para as variáveis que não utilizam
irrigação; estas aumentam em mais de 100% ao alcançar os 40 meses.
O estande que proporcionou o melhor resultado foi o da condição 2, onde
propiciou um melhor aproveitamento do terreno, tendo um espaçamento de
1,5m x 0,35m com uma fileira com uma muda por cova e uma fileira com duas
mudas por cova, plantadas alternadamente. Esta condição possibilitou uma maior
quantidade de plantas e um retorno financeiro mais rápido. O que se verificou neste
tipo de espaçamento é a impossibilidade de um replantio entre fileiras pelo
adensamento das plantas que prejudicaria muito na hora do corte, no caso de o
produtor se interessar no plantio de ano a ano para a manutenção do ciclo produtivo.
79
Nas condições onde se optou por um número maior de plantas por cova,
exigiu-se um maior espaçamento ocasionando um número menor de palmeiras ao
final do plantio, o retorno também se tornou lento aumentando o custo financeiro.
Nestas condições pode ser feito um novo plantio, pois apesar do adensamento, este
não dificulta o corte. A condição n
o
1 que utilizou um espaçamento de 1,50 m x 0,7m
também permite o replantio.
Em regiões de baixos índices pluviométricos, o planejamento deve ser bem
minucioso, pois o custo de irrigação torna-se mais dispendioso que o de plantio.
Neste trabalho o custo de irrigação foi calculado para suprir uma deficiência de água
de acordo com a região pesquisada, sendo esta uma das limitações desta pesquisa.
Observaram-se duas situações distintas em diferentes tipos de terreno: na
primeira, ocorreu o plantio em uma parte que se mantêm alagada durante 12 meses.
Sem a drenagem do terreno, neste caso a planta não se desenvolveu, ficando em
estágio de muda mesmo depois de 30 meses; na segunda situação o plantio foi feito
e uma área que fica alagada no período de maior índice pluviométrico, mas com
drenagem para a retirada do excesso de água. Neste caso, a planta se desenvolveu
normalmente, sem apresentar atrasos ou precocidade em seu crescimento. Outra
limitação está relacionada à topografia. Todas as plantações visitadas estão
estabelecidas em terreno plano ou levemente ondulado. Assim, não se pode concluir
que em outro tipo de terreno os resultados se repitam.
80
5
CONCLUSÃO
Após as análises realizadas nesta dissertação, pode-se concluir que é viável
o investimento em cultivo de palmito por duas razões positivas: a preservação do
equilíbrio ambiental da mata atlântica e a otimização da viabilidade econômica,
dadas as condições adequadas encontradas em solo do sudeste do estado de
Minas Gerais.
A condição 2, com espaçamento de 1,5m x 0,35m com uma fileira com uma
muda por cova e uma fileira com duas mudas por cova, plantadas alternadamente,
foi a que proporcionou melhor resultado.
A alternativa considerada em relação ao valor do investimento partiu do fluxo
de caixa tendo como referência os custos até o primeiro corte, com suas respectivas
etapas, mostrando que os projetos conduzidos nos quatro campos tiveram o capital
investido recuperado no primeiro corte, exceptuando-se as condições 4 e 5 com a
alta mortalidade e com utilização de irrigação, as quais tiveram seu investimento
recuperado apenas no segundo corte, considerando-se os preços praticados pela
indústria e sendo mantida a época do corte recomendada nesta pesquisa.
Algumas limitações devem ser observadas na conclusão deste trabalho:
Os diversos contatos realizados com produtores rurais e indústrias de
alimentos no sul do país confirmaram que é muito comum o corte de palmeiras com
altura inferior a 150 cm. Isto decorre de dificuldades financeiras que levam à falsa
impressão de maior retorno.
81
Ao realizar análise pelo payback, que representa as entradas de caixa sem
adição do custo de dinheiro no tempo, pressupõe-se que o produtor fique seduzido
pelo volume de receitas. O negócio torna-se atraente, naquele momento, até mesmo
pela especulação da indústria.
Entretanto, a análise por VPL indica que a decisão de venda do produto com
cortes em plantas com altura inferior a 150 cm não é tão produtiva, uma vez que o
maior rendimento é superior às taxas atualmente empregadas pelo mercado
financeiro.
A apuração do preço mínimo para cada situação específica contribui com as
tomadas de decisões do agricultor. Conforme se constatou na pesquisa, em cada
período de corte distinto, observou-se que o rendimento em partes picadas e toletes
ocorre com diferentes produções em cada idade, fazendo com que a parte mais
valorizada do palmito altere significativamente o nível de preço para a remuneração
dos seus custos.
A identificação do preço mínimo permitiu, ainda, verificar os efeitos da
utilização de cada tecnologia empregada de acordo com cada tipo de estande e
também nas situações de Alta e Baixa mortalidade, dando maior flexibilidade às
negociações com a indústria.
Outro aspecto relevante constatado foi quanto ao aproveitamento da área. A
condição que permitiu um maior retorno do investimento, dentre as que foram
encontradas, foi a que plantou um maior número de mudas. As demais condições,
cujo espaçamento é maior, permitem o replantio entre fileiras, a partir do período de
12 meses, o que não é possível na condição de menor espaçamento, quando o nível
de risco de mortalidade é menor, conforme comentado em relação aos estudos
82
conduzidos na região do Vale do Ribeira. Para esses casos de replantio entre
fileiras, vislumbrando ciclos maiores de produção, recomendam-se novas pesquisas
para estudo da viabilidade.
Algumas limitações devem ser observadas na conclusão deste trabalho:
1- Sendo escassas as informações sobre esta nova cultura no Brasil,
as projeções realizadas se amparam nas pesquisas científicas
existentes até o momento. Apesar da projeção do rendimento prever
que, à altura de 300 cm, a planta pode atingir a produção total de
2.113,37 g. Os boletins técnicos sugerem que a maioria das plantas
tem um rendimento médio de 700 g. Para as condições da
pesquisa, a campo, o tamanho em altura correspondeu à produção
relatada no trabalho de Bovi et al. (2001).
2- Quanto ao preço, o referencial utilizado foi o da região sul do país,
onde a produção e o mercado da Palmeira Real Australiana vem
se estabelecendo, predominantemente, alguns anos; nas demais
regiões do país, são cultivadas outras espécies de palmáceas.
Com este estudo, buscou-se contribuir com o agricultor, no sentido de
despertar-lhe o interesse pelo cultivo da Palmeira Real Australiana, e oferecer a ele
e aos demais interessados nesta análise subsídios para equiparação da viabilidade
econômica desta cultura, e da percepção dos riscos do negócio.
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86
APÊNDICES
A
PÊNDICE
A
TABELA 1A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 1
CONDIÇÃO 1 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
0 18 26 30 32 36 40
Com utilização de máquina 3.987,91 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 4.387,91 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina e irrigação 8.987,91 1.900,00 2.540,00 2.860,00 3.020,00 3.340,00 3.660,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
9.387,91 1.900,00 2.540,00 2.860,00 3.020,00 3.340,00 3.660,00
Custo Atualizado e acumulado
Com utilização de máquina 3.987,91 5.919,25 7.265,87 8.251,05 9.004,04 10.114,86 11.305,97
Sem utilização de máquina 4.387,91 6.466,83 7.895,47 8.926,16 9.703,12 10.864,47 12.109,76
Com utilização de máquina e irrigação 8.987,91 14.204,00 18.871,56 23.095,60 26.935,72 32.222,65 38.211,72
Sem utilização de máquina e com irrigação
9.387,91 14.751,58 19.501,16 23.770,71 27.634,80 32.972,26 39.015,51
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 2.500,03 7.797,49 15.190,00 24.563,30 35.803,11 48.795,14
Sem utilização de máquina 2.500,03 7.797,49 15.190,00 24.563,30 35.803,11 48.795,14
Com utilização de máquina e irrigação 2.500,03 7.797,49 15.190,00 24.563,30 35.803,11 48.795,14
Sem utilização de máquina e com irrigação
2.500,03 7.797,49 15.190,00 24.563,30 35.803,11 48.795,14
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 4.427,14 13.808,05 26.898,96 43.497,51 63.401,33 86.408,07
Sem utilização de máquina 4.427,14 13.808,05 26.898,96 43.497,51 63.401,33 86.408,07
Com utilização de máquina e irrigação 4.427,14 13.808,05 26.898,96 43.497,51 63.401,33 86.408,07
Sem utilização de máquina e com irrigação
4.427,14 13.808,05 26.898,96 43.497,51 63.401,33 86.408,07
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (3.419,22) 531,62 6.938,95 15.559,25 25.688,25 37.489,18
Sem utilização de máquina (3.966,80) (97,98) 6.263,84 14.860,17 24.938,64 36.685,39
Com utilização de máquina e irrigação (11.703,97)
(11.074,07)
(7.905,60) (2.372,42) 3.580,46 10.583,43
Sem utilização de máquina e com irrigação
(12.251,56)
(11.703,67)
(8.580,71) (3.071,50) 2.830,85 9.779,64
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina (1.492,12) 6.542,18 18.647,91 34.493,46 53.286,47 75.102,10
Sem utilização de máquina (2.039,70) 5.912,58 17.972,80 33.794,38 52.536,86 74.298,31
Com utilização de máquina e irrigação (9.776,87) (5.063,51) 3.803,36 16.561,78 31.178,68 48.196,35
Sem utilização de máquina e com irrigação
(10.324,45)
(5.693,11) 3.128,25 15.862,70 30.429,07 47.392,56
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina -136,77% 6,82% 45,68% 63,34% 71,75% 76,83%
Sem utilização de máquina -158,67% -1,26% 41,24% 60,50% 69,65% 75,18%
Com utilização de máquina e irrigação -468,15% -142,02% -52,04% -9,66% 10,00% 21,69%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-490,06% -150,10% -56,49% -12,50% 7,91% 20,04%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina -33,70% 47,38% 69,33% 79,30% 84,05% 86,92%
Sem utilização de máquina -46,07% 42,82% 66,82% 77,69% 82,86% 85,99%
Com utilização de máquina e irrigação -220,84% -36,67% 14,14% 38,08% 49,18% 55,78%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-233,21% -41,23% 11,63% 36,47% 47,99% 54,85%
87
Tabela 2A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 2- Primeiro corte
CONDIÇÃO 2 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
0 18 26 30 32 36 40
Com utilização de máquina 6.464,02 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 6.864,02 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina e irrigação 11.464,02 1.900,00 2.540,00 2.860,00 3.020,00 3.340,00 3.660,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
11.864,02 1.900,00 2.540,00 2.860,00 3.020,00 3.340,00 3.660,00
Custo Atualizado e acumulado
Com utilização de máquina 6.464,02 9.308,92 11.163,26 12.430,15 13.331,54 14.755,15 16.281,66
Sem utilização de máquina 6.864,02 9.856,51 11.792,87 13.105,26 14.030,63 15.504,77 17.085,46
Com utilização de máquina e irrigação 11.464,02 17.593,68 22.768,95 27.274,70 31.263,22 36.862,94 43.187,41
Sem utilização de máquina e com irrigação
11.864,02 18.141,26 23.398,56 27.949,82 31.962,31 37.612,56 43.991,21
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 5.000,32 15.595,79 30.381,60 49.129,17 71.609,97 97.595,41
Sem utilização de máquina 5.000,32 15.595,79 30.381,60 49.129,17 71.609,97 97.595,41
Com utilização de máquina e irrigação 5.000,32 15.595,79 30.381,60 49.129,17 71.609,97 97.595,41
Sem utilização de máquina e com irrigação
5.000,32 15.595,79 30.381,60 49.129,17 71.609,97 97.595,41
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 8.854,74 27.617,55 53.800,74 86.999,58 126.809,32
172.825,21
Sem utilização de máquina 8.854,74 27.617,55 53.800,74 86.999,58 126.809,32
172.825,21
Com utilização de máquina e irrigação 8.854,74 27.617,55 53.800,74 86.999,58 126.809,32
172.825,21
Sem utilização de máquina e com irrigação
8.854,74 27.617,55 53.800,74 86.999,58 126.809,32
172.825,21
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina (4.308,60) 4.432,53 17.951,44 35.797,63 56.854,82 81.313,75
Sem utilização de máquina (4.856,19) 3.802,92 17.276,33 35.098,54 56.105,20 80.509,95
Com utilização de máquina e irrigação (12.593,35) (7.173,16) 3.106,89 17.865,95 34.747,03 54.408,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
(13.140,94) (7.802,77) 2.431,78 17.166,86 33.997,41 53.604,20
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina (454,19) 16.454,28 41.370,59 73.668,04 112.054,17
156.543,55
Sem utilização de máquina (1.001,77) 15.824,67 40.695,48 72.968,95 111.304,55
155.739,74
Com utilização de máquina e irrigação (8.738,94) 4.848,59 26.526,04 55.736,36 89.946,38 129.637,80
Sem utilização de máquina e com irrigação
(9.286,53) 4.218,99 25.850,92 55.037,27 89.196,76 128.833,99
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina -86,17% 28,42% 59,09% 72,86% 79,40% 83,32%
Sem utilização de máquina -97,12% 24,38% 56,86% 71,44% 78,35% 82,49%
Com utilização de máquina e irrigação -251,85% -45,99% 10,23% 36,37% 48,52% 55,75%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-262,80% -50,03% 8,00% 34,94% 47,48% 54,92%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina -5,13% 59,58% 76,90% 84,68% 88,36% 90,58%
Sem utilização de máquina -11,31% 57,30% 75,64% 83,87% 87,77% 90,11%
Com utilização de máquina e irrigação -98,69% 17,56% 49,30% 64,07% 70,93% 75,01%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-104,88% 15,28% 48,05% 63,26% 70,34% 74,55%
88
Tabela 3A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 2- Segundo corte
CONDIÇÃO 2 SEGUNDO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
24 32 36 38 42 46
Com utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação 94
0,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Custo Atualizado e acumulado
Com utilização de máquina
460,00
988,90
1.520,38
2.034,
37
2.641,41
3.292,34
Sem utilização de máquina
460,00
988,90
1.520,38
2.034,37
2.641,41
3.292,34
Com utilização de máquina e irrigação
940,00
2.020,80
3.106,86
4.157,19
5.397,67
6.727,82
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
2.020,80
3.106,86
4.157,19
5.397,67
6.727,82
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
2.500,03
7.797,49
15.190,00
24.563,30
35.803,11
48.795,14
Sem utilização de máquina
2.500,03
7.7
97,49
15.190,00
24.563,30
35.803,11
48.795,14
Com utilização de máquina e irrigação
2.500,03
7.797,49
15.190,00
24.563,30
35.803,11
48.795,14
Sem utilização de máquina e com irrigação
2.500,03
7.797,49
15.190,00
24.563,30
35.803,11
48.795,14
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
4.427,14
13.808,05
26.898,96
43.497,51
63.401,33
86.408,07
Sem utilização de máquina
4.427,14
13.808,05
26.898,96
43.497,51
63.401,33
86
.408,07
Com utilização de máquina e irrigação
4.427,14
13.808,05
26.898,96
43.497,51
63.401,33
86.408,07
Sem utilização de máquina e com irrigação
4.427,14
13.808,05
26.898,96
43.497,51
63.401,33
86.408,07
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
2.040,03
6.808,58
13.669,62
22.528,93
33.161,69
45.502,81
Sem utilização de máquina
2.040,03
6.808,58
13.669,62
22.528,93
33.161,69
45.502,81
Com utilização de máquina e irrigação 1
.560,03
5.776,69
12.083,14
20.406,11
30.405,44
42.067,33
Sem utilização de máquina e com irrigação
1.560,03
5.776,69
12.083,14
20.406,11
30.405,44
42.067,33
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 3.967
,14
12.819,15
25.378,58
41.463,14
60.759,92
83.115,73
Sem utilização de máquina
3.967,14
12.819,15
25.378,58
41.463,14
60.759,92
83.115,73
Com utilização de máquina e irrigação
3.487,14
11.787,25
23.792,10
39.340,32
58.0
03,66
79.680,25
Sem utilização de máquina e com irrigação
3.487,14
11.787,25
23.792,10
39.340,32
58.003,66
79.680,25
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 81,60%
87,32%
89,99%
91,72%
92,62%
93,25%
Sem utilização de máquina 81,60%
87,32%
89,99%
91,72%
92,62%
93,25%
Com utilização de máquina e irrigação 62,40%
74,08%
79,55%
83,08%
84,92%
86,21%
Sem utilização de máquina e com irrigação 62,40%
74,08%
79,55%
83,08%
84,92%
86,21%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 89,61%
92,84%
94,35%
95,32%
95,83%
96,19%
Sem utilização de máquina 89,61%
92,84%
94,35%
95,32%
95,83%
96,19%
Com utilização de máquina e irrigação 78,77%
85,37%
88,45%
90,44%
91,49%
92,21%
Sem utilização de máquina e com irrigação 78,77%
85,37%
88,45%
90,44%
91,49%
92,21%
89
Tabela 4A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 3- Primeiro corte
CONDIÇÃO 3 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
0 18 26 30 32 36 40
Com utilização de máquina
6.216,50
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina
6.616,50
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação
11.216,50
1.900,00
2.540,00
2.860,00
3.0
20,00
3.340,00
3.660,00
Sem utilização de máquina e com
irrigação
11.616,50
1.900,00
2.540,00
2.860,00
3.020,00
3.340,00
3.660,00
Custo Atualizado e acumulado
-
-
-
-
-
-
-
Com utilização de máquina
6.216,50
8.970,08
10.773,67
12.012,39
12.898,95
14.291,29
15.784,27
Sem utilização de máquina
6.616,50
9.517,67
11.403,27
12.687,51
13.598,04
15.040,91
16.588,08
Com utilização de máquina e irrigação
11.216,50
17.254,83
22.379,36
26.856,95
30.830,63
36.399,08
42.690,02
Sem utilização de máquina e com
irrigação
11.616,50
17.802,42
23.008,96
27.532,06
31.529,72
37.148,70
43.493,83
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
3.500,25
10.917,
14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Sem utilização de máquina
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Com utilização de máquina e irrigação
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.
317,30
Sem utilização de máquina e com
irrigação
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Sem utilização de máquina
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Com utilização de máquina e irrigação
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Sem utilização de máquina e
com
irrigação
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
(5.469,83)
143,47
9.254,88
21.491,73
35.836,06
52.533,03
Sem utilização de máquina
(6.017,42)
(486,14)
8.579,77
20.792,64
35.086,44
51.729,22
Com utilização de máquina e irrigação
(13.754,58)
(11.462,22)
(5.589,67)
3.560,05
13.728,27
25.627,28
Sem utilização de máquina e com
irrigação
(14.302,17)
(12.091,83)
(6.264,78)
2.860,96
12.978,65
24.823,47
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
(2.771,72)
8.558,76
25.648,41
48.001,21
74.475,90
105.194,28
Sem utilização de máquina
(3.319,30)
7.929,15
24.973,29
47.30
2,12
73.726,28
104.390,48
Com utilização de máquina e irrigação
(11.056,47)
(3.046,93)
10.803,86
30.069,53
52.368,11
78.288,53
Sem utilização de máquina e com
irrigação
(11.604,06)
(3.676,54)
10.128,74
29.370,44
51.618,49
77.4
84,73
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
-156,27%
1,31%
43,52%
62,49%
71,49%
76,90%
Sem utilização de máquina
-171,91%
-4,45%
40,34%
60,46%
69,99%
75,72%
Com utilização de máquina e irrigação
-392,96%
-104,99%
-26,28%
10,35%
27,39%
37,51%
Sem utilização de máquina e com
irrigação
-408,60%
-110,76%
-29,46%
8,32%
25,89%
36,34%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
-44,72%
44,27%
68,10%
78,82%
83,90%
86,95%
Sem utilização de máquina
-53,55%
41,01%
66,31%
77,67%
83,06%
86,29%
Com utilização de máquina e irrigação
-178,38%
-15,76%
28,69%
49,38%
58,99%
64,71%
Sem utilização de máquina e com
irrigação
-187,21%
-19,02%
26,89%
48,23%
58,15%
64,05%
90
Tabela 5A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 3- Segundo corte
CONDIÇÃO 3 SEGUNDO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
24 32 36 38 42 46
Com utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Custo Atualizado e acumulado
-
-
-
-
-
-
Com utilização de máquina
460,00
988,90
1.520,38
2.034,37
2.641,41
3.292,34
Sem utilização de máquina
460,00
988,90
1.520,38
2.034,37
2.641,41
3.292,34
Com utilização de máquina e irrigação
940,00
2.020,80
3.106,86
4.157,19
5.397,67
6.727,82
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
2.020,80
3.106,86
4.157,19
5.397,67
6.727,82
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
3.500,25
10
.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Sem utilização de máquina
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Com utilização de máquina e irrigação
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Sem utilização de máquina e com irrigação
3.500,25
10.917,14
21.267,28
34.390,68
50.127,35
68.317,30
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Sem utilização de máquina
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Com utilização de máquina e irrigação
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
Sem utilização de máquina e com irrigação
6.198,36
19.332,43
37.660,80
60.900,16
88.767,19
120.978,55
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
3.040,25
9.928,23
19.746,90
32.356,31
47.485,94
65.024,96
Sem utilização de máquina 3.04
0,25
9.928,23
19.746,90
32.356,31
47.485,94
65.024,96
Com utilização de máquina e irrigação
2.560,25
8.896,34
18.160,41
30.233,49
44.729,68
61.589,48
Sem utilização de máquina e com irrigação
2.560,25
8.896,34
18.160,41
30
.233,49
44.729,68
61.589,48
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
5.738,36
18.343,53
36.140,42
58.865,79
86.125,78
117.686,22
Sem utilização de máquina
5.738,36
18.343,53
36.140,42
58.865,79
86.125,
78
117.686,22
Com utilização de máquina e irrigação
5.258,36
17.311,63
34.553,94
56.742,98
83.369,52
114.250,74
Sem utilização de máquina e com irrigação
5.258,36
17.311,63
34.553,94
56.742,98
83.369,52
114.250,74
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 86,86%
90,94%
92,85%
94,08%
94,73%
95,18%
Sem utilização de máquina 86,86%
90,94%
92,85%
94,08%
94,73%
95,18%
Com utilização de máquina e irrigação 73,14%
81,49%
85,39%
87,91%
89,23%
90,15%
Sem utilização de máquina e com irrigação 73,14%
81,49%
85,39%
87,91%
89,23%
90,15%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 92,58%
94,88%
95,96%
96,66%
97,02%
97,28%
Sem utilização de máquina 92,58%
94,88%
95,96%
96,66%
97,02%
97,28%
Com utilização de máquina e irrigação 84,83%
89,55%
91,75%
93,17%
93,92%
94,44%
Sem utilização de máquina e com irrigação 84,83%
89,55%
91,75%
93,17%
93,92%
94,44%
91
Tabela 6A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 4- Primeiro corte
CONDIÇÃO 4 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
0 18 26 30 32 36 40
Com utilização de máquina
4.699,92
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina
5.099,92
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação
9.699,92
1.900,00
2.540,00
2.860,00
3.020,00
3.340,00
3.660,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
10.099,92
1.900,00
2.5
40,00
2.860,00
3.020,00
3.340,00
3.660,00
Custo Atualizado e acumulado
-
-
-
-
-
-
-
Com utilização de máquina
4.699,92
6.893,96
8.386,57
9.452,76
10.248,42
11.449,18
12.736,74
Sem utilização de máquina
5.099,92
7
.441,54
9.016,18
10.127,87
10.947,51
12.198,80
13.540,54
Com utilização de máquina e irrigação
9.699,92
15.178,71
19.992,26
24.297,31
28.180,10
33.556,97
39.642,49
Sem utilização de máquina e com irrigação
10.099,92
15.726,30
20.621,87
24.972,42
28.879,19
34.306,59
40.446,29
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina
1.312,63
4.094,03
7
.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
(5.581,33)
(4.292,54)
(1.477,33)
2.648,40
7.349,04
12.882,89
Sem utilização de máquina
(6.128,92)
(4.922,15)
(2.152,44)
1.949,32
6.599,43
12.079,09
Com utilização de máquina e irrigação
(13.866,08)
(15.898,23)
(16.321,88)
(15.283,27)
(14.758,74)
(14.022,86)
Sem utilização de máquina e com irrigação
(14.413,67)
(16.527,84)
(16.997,00)
(15.982,36)
(15.508,36)
(14.826,66)
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
(4.569,51)
(1.136,73)
4.670,40
12.589,71
21.839,35
32.631,36
Sem utilização de máquina
(5.117,10)
(1.766,34)
3.995,28
11.890,62
21.089,73
31.827,55
Com utilização de máquina e irrigação
(12.854,27)
(12.742,42)
(10.174,16)
(5.341,97)
(268,44)
5.725,61
Sem utilização de máquina e com irrigação
(13.401,85)
(13.372,03)
(10.849,27)
(6.041,06)
(1.018,06)
4.921,80
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
-425,20%
-104,85%
-18,52%
20,54%
39,09%
50,29%
Sem utilização de máquina
-466,92%
-120,23%
-26,99%
15,11%
35,11%
47,15%
Com utilização de máquina e irrigação
-1056,36%
-388,33%
-204,65%
-118,50%
-78,51%
-54,73%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-1098,08%
-403,71%
-213,12%
-123,92%
-82,50%
-57,87%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
-196,59%
-15,68%
33,07%
55,13%
65,61%
71,93%
Sem utilização de máquina
-220,14%
-24,36%
28,29%
52,06%
63,35%
70,15%
Com utilização de máquina e irrigação
-553,00%
-175,76%
-72,04%
-23,39%
-0,81%
12,62%
Sem utilização de máquina e com irrigação
-576,56%
-184,45%
-76,82%
-26,45%
-3,06%
10,85%
92
Tabela 7A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 4- Segundo corte
CONDIÇÃO 4 SEGUNDO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
24 32 36 38 42 46
Com utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Custo Atualizado e acumulado
-
Com utilização de máquina 460,00 988,90 1.520,38 2.034,37 2.641,41 3.292,34
Sem utilização de máquina 460,00 988,90 1.520,38 2.034,37 2.641,41 3.292,34
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 2.020,80 3.106,86 4.157,19 5.397,67 6.727,82
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 2.020,80 3.106,86 4.157,19 5.397,67 6.727,82
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 852,63 3.105,13 6.455,05 10.862,46 16.156,82 22.327,29
Sem utilização de máquina 852,63 3.105,13 6.455,05 10.862,46 16.156,82 22.327,29
Com utilização de máquina e irrigação 372,63 2.073,23 4.868,57 8.739,64 13.400,56 18.891,81
Sem utilização de máquina e com irrigação 372,63 2.073,23 4.868,57 8.739,64 13.400,56 18.891,81
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 1.864,44 6.260,94 12.602,77 20.803,76 30.647,12 42.075,76
Sem utilização de máquina 1.864,44 6.260,94 12.602,77 20.803,76 30.647,12 42.075,76
Com utilização de máquina e irrigação 1.384,44 5.229,04 11.016,29 18.680,95 27.890,86 38.640,28
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.384,44 5.229,04 11.016,29 18.680,95 27.890,86 38.640,28
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 64,96%
75,85%
80,94%
84,23%
85,95%
87,15%
Sem utilização de máquina 64,96%
75,85%
80,94%
84,23%
85,95%
87,15%
Com utilização de máquina e irrigação 28,39%
50,64%
61,04%
67,77%
71,29%
73,74%
Sem utilização de máquina e com irrigação 28,39%
50,64%
61,04%
67,77%
71,29%
73,74%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 80,21%
86,36%
89,23%
91,09%
92,07%
92,74%
Sem utilização de máquina 80,21%
86,36%
89,23%
91,09%
92,07%
92,74%
Com utilização de máquina e irrigação 59,56%
72,13%
78,00%
81,80%
83,79%
85,17%
Sem utilização de máquina e com irrigação 59,56%
72,13%
78,00%
81,80%
83,79%
85,17%
93
Tabela 8A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 4- Terceiro corte
CONDIÇÃO 1 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
30 38 42 44 48 52
Com utilização de máquina 460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina 460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Custo Atualizado e acumulado
Com utilização de máquina 460,00
988,90
1.520,38
2.034,37
2.641,41
3.292,34
Sem utilização de máquina 460,00
920,00
1.380,00
1.840,00
2.300,00
2.760,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00
1.880,00
2.820,00
3.760,00
4.700,00
5.640,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00
1.880,00
2.820,00
3.760,00
4.700,00
5.640,00
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina 1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação 1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina 2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação 2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 852,63
3.105,13
6.455,05
10.862,46
16.156,82
22.327,29
Sem utilização de máquina 852,63
3.174,03
6.595,43
11.056,83
16.498,23
22.859,63
Com utilização de máquina e irrigação 372,63
2.214,03
5.155,43
9.136,83
14.098,23
19.979,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 372,63
2.214,03
5.155,43
9.136,83
14.098,23
19.979,63
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 1.864,44
6.260,94
12.602,77
20.803,76
30.647,12
42.075,76
Sem utilização de máquina 1.864,44
6.329,84
12.743,15
20.998,13
30.988,53
42.608,09
Com utilização de máquina e irrigação 1.384,44
5.369,84
11.303,15
19.078,13
28.588,53
39.728,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.384,44
5.369,84
11.303,15
19.078,13
28.588,53
39.728,09
M.C.em % C/ alta mortalidade
-
Com utilização de máquina 64,96%
75,85%
80,94%
84,23%
85,95%
87,15%
Sem utilização de máquina 64,96%
77,53%
82,70%
85,73%
87,76%
89,23%
Com utilização de máquina e irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
Sem utilização de máquina e com irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 80,21%
86,36%
89,23%
91,09%
92,07%
92,74%
Sem utilização de máquina 80,21%
87,31%
90,23%
91,94%
93,09%
93,92%
Com utilização de máquina e irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
Sem utilização de máquina e com irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
94
Tabela 9A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 5- Primeiro corte
CONDIÇÃO 5 PRIMEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs
históricos
0 18 26 30 32 36 40
Com utilização de máquina 5.349,92
460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 5.749,92
460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina
e irrigação 5.829,92
1.900,00
2.540,00 2.860,00 3.020,00
3.340,00
3.660,00
Sem utilização de máquina
e com irrigação 6.229,92
1.900,00
2.540,00 2.860,00 3.020,00
3.340,00
3.660,00
Custo Atualizado e
acumulado
- - - - - - -
Com utilização de máquina 5.349,92
7.783,78
9.409,67 10.549,81
11.384,43
12.667,30
14.042,90
Sem utilização de máquina 5.749,92
8.331,36
10.039,28 11.224,92
12.083,52
13.416,92
14.846,70
Com utilização de máquina e irrigação 5.829,92
9.880,87
13.900,88 17.765,64
21.416,50
26.304,49
31.865,79
Sem utilização de máquina
e com irrigação
6.229,92 10.428,46
14.530,49 18.440,76
22.115,59
27.054,11
32.669,59
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 1.312,63
4.094,03 7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina 1.312,63
4.094,03 7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Com utilização de máquina
e irrigação 1.312,63
4.094,03 7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina
E com irrigação
1.312,63
4.094,03 7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 2.324,44
7.249,84 14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina 2.324,44
7.249,84 14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Com utilização de máquina
e irrigação 2.324,44
7.249,84 14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina e
com irrigação
2.324,44
7.249,84 14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
(6.471,15)
(5.315,64) (2.574,38) 1.512,40
6.130,93
11.576,73
Sem utilização de máquina
(7.018,73)
(5.945,25) (3.249,49) 813,31
5.381,31
10.772,93
Com utilização de máquina e irrigação
(8.568,25)
(9.806,85) (9.790,22)
(8.519,67)
(7.506,27)
(6.246,17)
Sem utilização de máquina
e com irrigação
(9.115,83)
(10.436,46)
(10.465,33)
(9.218,76)
(8.255,88)
(7.049,97)
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina
(5.459,33)
(2.159,83) 3.573,35
11.453,70
20.621,23
31.325,19
Sem utilização de máquina
(6.006,92)
(2.789,44) 2.898,23
10.754,62
19.871,61
30.521,39
Com utilização de máquina e irrigação (7556,43)
(6.651,04) (3.642,49) 1.421,63 6.984,04 13.502,30
Sem utilização de máquina e com irrigação
(8.104,01)
(7.280,65) (4.317,61) 722,55 6.234,42 12.698,50
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina -492,99% -129,84% -32,28% 11,73% 32,61% 45,19%
Sem utilização de máquina -534,71% -145,22% -40,74% 6,31% 28,63% 45,05%
Com utilização de máquina e irrigação -652,76% -239,54% -122,75% -66,06% -39,93% -24,38%
Sem utilização de máquina e com irrigação - 694,47%
-254,92% -131,22% -71,48% -43,92% -27,52%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina -234,87% -29,79% 25,30% 50,15% 61,95% 69,05%
Sem utilização de máquina -258,42% -38,48% 20,52% 47,09% 59,70% 67,28%
Com utilização de máquina
e irrigação -325,09% -91,74% -25,79% 9,22% 20,98% 29,76%
Sem utilização de máquina
e com irrigação -348,64% -100,42% -30,57% 3,16% 18,73% 27,99%
95
Tabela 10A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 5- Segundo corte
CONDIÇÃO 5 SEGUNDO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
24 32 36 38 42 46
Com utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Custo Atualizado e acumulado
-
Com utilização de máquina 460,00 988,90 1.520,38 2.034,37 2.641,41 3.292,34
Sem utilização de máquina 460,00 988,90 1.520,38 2.034,37 2.641,41 3.292,34
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 2.020,80 3.106,86 4.157,19 5.397,67 6.727,82
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 2.020,80 3.106,86 4.157,19 5.397,67 6.727,82
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 852,63 3.105,13 6.455,05 10.862,46 16.156,82 22.327,29
Sem utilização de máquina 852,63 3.105,13 6.455,05 10.862,46 16.156,82 22.327,29
Com utilização de máquina e irrigação 372,63 2.073,23 4.868,57 8.739,64 13.400,56 18.891,81
Sem utilização de máquina e com irrigação 372,63 2.073,23 4.868,57 8.739,64 13.400,56 18.891,81
M.C. c/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 1.864,44 6.260,94 12.602,77 20.803,76 30.647,12 42.075,76
Sem utilização de máquina 1.864,44 6.260,94 12.602,77 20.803,76 30.647,12 42.075,76
Com utilização de máquina e irrigação 1.384,44 5.229,04 11.016,29 18.680,95 27.890,86 38.640,28
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.384,44 5.229,04 11.016,29 18.680,95 27.890,86 38.640,28
M.C.em % C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina 64,96% 75,85% 80,94% 84,23% 85,95% 87,15%
Sem utilização de máquina 64,96% 75,85% 80,94% 84,23% 85,95% 87,15%
Com utilização de máquina e irrigação 28,39% 50,64% 61,04% 67,77% 71,29% 73,74%
Sem utilização de máquina e com irrigação 28,39% 50,64% 61,04% 67,77% 71,29% 73,74%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 80,21% 86,36% 89,23% 91,09% 92,07% 92,74%
Sem utilização de máquina 80,21% 86,36% 89,23% 91,09% 92,07% 92,74%
Com utilização de máquina e irrigação 59,56% 72,13% 78,00% 81,80% 83,79% 85,17%
Sem utilização de máquina e com irrigação 59,56% 72,13% 78,00% 81,80% 83,79% 85,17%
96
Tabela 11A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 5- Terceiro corte
CONDIÇÃO 5 TERCEIRO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
30 38 42 44 48 52
Com utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Sem utilização de máquina
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
460,00
Com utilização de máquina e irrigação
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
940,00
Custo Atualizado e acumulado
Com utilização de máquina
460,00
988,90
1.520,38
2.034,37
2.641,41
3.292,34
Sem utilização de máquina
460,00
920,00
1.380,00
1.840,00
2.300,00
2.760,00
Com utilização de máquina e irrigação
940,00
1.880,00
2.820,00
3.760,00
4.700,00
5
.640,00
Sem utilização de máquina e com irrigação
940,00
1.880,00
2.820,00
3.760,00
4.700,00
5.640,00
Receitas C/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação
1.312,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.31
2,63
4.094,03
7.975,43
12.896,83
18.798,23
25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.288,53
45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação
2.324,44
7.249,84
14.123,15
22.838,13
33.28
8,53
45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
Com utilização de máquina
852,63
3.105,13
6.455,05
10.862,46
16.156,82
22.327,29
Sem utilização de máquina
852,63
3.174,03
6.595,43
11.056,83
16.498,23
22.859,63
Com utilização de máquina e irrigação
372,63
2.214,03
5.155,43
9.136,83
14.098,23
19.979,63
Sem utilização de máquina e com irrigação
372,63
2.214,03
5.155,43
9.136,83
14.098,23
19.979,63
M.C. c/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina
1.864,44
6.260,94
12.602,77
20.803,76
30.647,12
42.075,76
Sem utilização de máquina
1.864,44
6.329,84
12.743,15
20.998,13
30.988,53
42.608,09
Com utilização de máquina e irrigação
1.384,44
5.369,84
11.3
03,15
19.078,13
28.588,53
39.728,09
Sem utilização de máquina e com irrigação
1.384,44
5.369,84
11.303,15
19.078,13
28.588,53
39.728,09
M.C.em % C/ alta mortalidade
-
Com utilização de máquina 64,96%
75,85%
80,94%
84,23%
85,95%
87,15%
Sem utilização de máquina 64,96%
77,53%
82,70%
85,73%
87,76%
89,23%
Com utilização de máquina e irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
Sem utilização de máquina e com irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
-
Com utilização de máquina 80,21%
86,36%
89,23%
91,09%
92,07%
92,74%
Sem utilização de máquina 80,21%
87,31%
90,23%
91,94%
93,09%
93,92%
Com utilização de máquina e irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
Sem utilização de máquina e com irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
97
Tabela 12A: Consolidação de Custos e Receitas – Condição 5- Quarto corte
CONDIÇÃO 5 QUARTO CORTE (Meses)
Custos de Produção Vlrs históricos
36 44 48 50 54 58
Com utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Sem utilização de máquina 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00 460,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00
Custo Atualizado e acumulado
- - - - - -
Com utilização de máquina 460,00 988,90 1.520,38 2.034,37 2.641,41 3.292,34
Sem utilização de máquina 460,00 920,00 1.380,00 1.840,00 2.300,00 2.760,00
Com utilização de máquina e irrigação 940,00 1.880,00 2.820,00 3.760,00 4.700,00 5.640,00
Sem utilização de máquina e com irrigação 940,00 1.880,00 2.820,00 3.760,00 4.700,00 5.640,00
Receitas C/ alta mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Com utilização de máquina e irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.312,63 4.094,03 7.975,43 12.896,83 18.798,23 25.619,63
Receitas C/ baixa mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Com utilização de máquina e irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 2.324,44 7.249,84 14.123,15 22.838,13 33.288,53 45.368,09
M.C. c/ alta mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquina 852,63 3.105,13 6.455,05 10.862,46 16.156,82 22.327,29
Sem utilização de máquina 852,63 3.174,03 6.595,43 11.056,83 16.498,23 22.859,63
Com utilização de máquina e irrigação 372,63 2.214,03 5.155,43 9.136,83 14.098,23 19.979,63
Sem utilização de máquina e com irrigação 372,63 2.214,03 5.155,43 9.136,83 14.098,23 19.979,63
M.C. c/ baixa mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquina 1.864,44 6.260,94 12.602,77 20.803,76 30.647,12 42.075,76
Sem utilização de máquina 1.864,44 6.329,84 12.743,15 20.998,13 30.988,53 42.608,09
Com utilização de máquina e irrigação 1.384,44 5.369,84 11.303,15 19.078,13 28.588,53 39.728,09
Sem utilização de máquina e com irrigação 1.384,44 5.369,84 11.303,15 19.078,13 28.588,53 39.728,09
M.C.em % C/ alta mortalidade
- - - - - -
Com utilização de máquina 64,96%
75,85%
80,94%
84,23%
85,95%
87,15%
Sem utilização de máquina 64,96%
77,53%
82,70%
85,73%
87,76%
89,23%
Com utilização de máquina e irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
Sem utilização de máquina e com irrigação 28,39%
54,08%
64,64%
70,85%
75,00%
77,99%
M.C. em % C/ baixa mortalidade
Com utilização de máquina 80,21%
86,36%
89,23%
91,09%
92,07%
92,74%
Sem utilização de máquina 80,21%
87,31%
90,23%
91,94%
93,09%
93,92%
Com utilização de máquina e irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
Sem utilização de máquina e com irrigação 59,56%
74,07%
80,03%
83,54%
85,88%
87,57%
98
APÊNDICE B
APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E INSUMOS PARA CADA CONDIÇÃO
Tabela 1B – Condição n
o.
1 - Custos com utilização de Máquinas Agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 6 50,00 300,00
Preparo do Solo 7 50,00 350,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Totalização 1.370,00
Ano 1
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 9.523 0,13 1.237,99
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 2.617,91
Tabela 2B – Condição n
o.
1 – Custos sem a utilização de Máquinas agrícolas
Ano 1
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 65 10,00 650,00
Preparo do Solo 40 10,00 400,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Colheita -
Totalização 1.770,00
Ano 1
INSUMOS QUANT.
VALOR TOTAL
Mudas 9.523 0,13 1.237,99
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 2.617,91
Condição n
o.
1: Espaçamento de 1,50m x 0,7m com uma muda por cova.
99
Tabela 3B – Condição n
o.
2 - Custos com a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 6 50,00 300,00
Preparo do Solo 7 50,00 350,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário
2 10,00 20,00
Totalização 1.370,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 28.570 0,13 3.714,10
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 5.094,02
Tabela 4B – Condição n
o.
2 - Custos sem a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 65 10,00 650,00
Preparo do Solo 40 10,00 400,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Colheita -
Totalização 1.770,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 28.570 0,13 3.714,10
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 5.094,02
Condição n
o
. 2: Espaçamento de 1,5m x 0,35m com uma fileira com
uma muda por cova e uma fileira com duas mudas por cova, alternadamente.
100
Tabela 5B – Condição n
o.
3 - Custos com a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 6 50,00 300,00
Preparo do Solo 7 50,00 350,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário
2 10,00 20,00
Totalização 1.370,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 26.666 0,13 3.466,58
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 R 8,00 40,00
Totalização 4.846,50
Tabela 6B – Condição n
o.
3 - Custos sem a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 65 10,00 650,00
Preparo do Solo 40 10,00 400,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Colheita -
Totalização 1.770,00
Ano 1
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 26.666 0,13 3.466,58
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 4.846,50
Condição n
o
3: Espaçamento de 1,5m x 0,5m com duas mudas por cova.
101
Tabela 7B – Condição n
o.
4 - Custos com a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 6 50,00 300,00
Preparo do Solo 7 50,00 350,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário
2 10,00 20,00
Totalização 1.370,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 15.000 0,13 1.950,00
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 3.329,92
Tabela 8B – Condição n
o.
4 - Custos sem a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 65 10,00 650,00
Preparo do Solo 40 10,00 400,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Colheita -
Totalização 1.770,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 15.000 0,13 1.950,00
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 3.329,92
Condição n
o
4: Espaçamento de 2,0m x 1,0m com três mudas por cova.
102
Tabela 9B – Condição n
o.
5 - Custos com a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 6 50,00 300,00
Preparo do Solo 7 50,00 350,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário
2 10,00 20,00
Totalização 1.370,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 20.000 0,13 2.600,00
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 3.979,92
Tabela 10B – Condição n
o
5 - Custos sem a utilização de Máquinas agrícolas
ATIVIDADES QUANT. VALOR TOTAL
Limpeza área 65 10,00 650,00
Preparo do Solo 40 10,00 400,00
Plantio 40 10,00 400,00
Adubação 10 10,00 100,00
Capina 20 10,00 200,00
Controle fitossanitário 2 10,00 20,00
Colheita -
Totalização 1.770,00
INSUMOS QUANT. VALOR TOTAL
Mudas 20.000 0,13 2.600,00
Herbicida -
Calcário 2 60,00 120,00
Adubo Químico 10,8 87,03 939,92
Adubo Orgânico 10 28,00 280,00
Formicida 5 8,00 40,00
Totalização 3.979,92
Condição n
o
5: Espaçamento de 2,0m x 1 com quatro mudas por cova.
103
APÊNDICE C
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