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& Yonke (1985) e Barcellos & Grazia (2003) propuseram, respectivamente, filogenias
para os gêneros Banasa e Brachysthetus.
Alguns trabalhos para gêneros do Velho Mundo apresentam análises cladísticas,
mas são muito confusas, não indicam os estados dos caracteres, não citam o grupo
externo, ou utilizam o “restante da família” para essa finalidade (p. ex. Ahmad & Kran
1983; Schaefer & Ahmad 1987). Com relação à fauna do Novo Mundo, o uso da
cladística tem se tornado cada vez mais freqüente.
Fernandes (1993) levantou a hipótese do monofiletismo de um grupo de gêneros
considerados próximos empiricamente. O grupo, denominado Mecocephala,
inicialmente era formado por 9 gêneros neotropicais de Pentatomini: Mecocephala
Dallas, 1851, Tibraca Stål, 1860, Glyphepomis Berg, 1891, Hypatropis Bergroth, 1891
(subdividido em 2), Gênero 1
(A e B), Gênero 2 e Gênero 3.
Desde o trabalho de Fernandes (1993), este grupo de gêneros tem sido estudado
intensivamente resultando na descrição de vários gêneros novos: Paratibraca Campos
& Grazia, 1995 (Fig. 1), Parahypatropis Grazia & Fernandes, 1996, Amauromelpia
Fernandes & Grazia, 1998 (Fig. 2), Luridocimex Grazia, Fernandes & Schwertner, 1998
(Fig. 3), Stysiana Grazia, Fernandes & Schwertner, 1999 (Fig. 4), e Pedinonotus
Fernandes & Grazia, 2002. Outros cinco gêneros foram revisados: Hypatropis Bergroth,
1891 (Fernandes & Grazia 1996) (Fig. 5), Tibraca Stål, 1860 (Fernandes & Grazia
1998b), Glyphepomis Berg, 1891 (Campos & Grazia 1998) (Fig. 6), Mecocephala
Dallas, 1851 (Schwertner, Grazia & Fernandes 2002) (Fig. 8), Paramecocephala
Benvegnú, 1968 (Frey-da-Silva, Grazia & Fernandes 2002a) (Fig. 9). Finalmente, a
revisão de Ogmocoris Mayr, 1864, como um dos objetivos desta tese, foi realizada
(Frey-da-Silva, Grazia & Fernandes 2002b) (Fig. 10). Tendo em vista que os gêneros
acima mencionados foram estudados de acordo com a filosofia da sistemática