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Caracterização da saúde coletiva no
Brasil segundo sua produção científica
registrada no ISI
Felipe Moutinho Pedrosa
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo para
obtenção do título de Mestre em Saúde Pública.
Área de Concentração: Epidemiologia
Orientador: Prof. Dr. Julio César Rodrigues Pereira
São Paulo
2005
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2
Resumo
CARACTERIZAÇÃO DA SAÚDE COLETIVA NO BRASIL SEGUNDO SUA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA REGISTRADA NO ISI.
São Paulo, 2005. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo.
Um campo de conhecimento tem características que podem mudar ao longo do
tempo, variando conforme a evolução das técnicas empregadas em suas
investigações e conforme as alterações do ambiente no qual ele está inserido.
O estudo destas características com objetivo de fornecer subsídios para o
desenvolvimento do campo é fundamental para sua existência. Uma forma de
reconhecer essas características é analisar o campo através de uma
abordagem cienciométrica, tomando sua produção científica como objeto de
estudo. Para caracterizar a Saúde Coletiva no Brasil (SC), este estudo tomou
como objeto as publicações de uma amostra de 351 docentes credenciados
nas instituições de ensino superior de Saúde Coletiva da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Foram consideradas
todas as publicações dos docentes registradas no Institute for Scientific
Information até 2003, totalizando 1814 publicações. Partindo das informações
originadas dessas publicações, mediante análise de correspondência, análise
de resíduos em tabela de contingência e a Lei de Bradford, foi possível
caracterizar o conteúdo temático da SC, e mediante correlações e
comparações, caracterizou-se a produtividade, a complexidade e o impacto da
produção da SC. Além disso, os programas de pós-graduação de Saúde
Coletiva da CAPES foram caracterizados por análise de correspondência
segundo o conteúdo temático de sua produção científica, e em uma segunda
abordagem foram agrupados por análise de agrupamento segundo a
complexidade de seus artigos, taxa de citação e engajamento de seus
docentes, proporção de colaboração internacional, produtividade e
concentração temática do programa. Os dados da produção científica também
foram ajustados à Lei de Lotka e uma abordagem para determinar a colocação
dos autores segundo seu número de publicações registradas no ISI foi
estudada. Os resultados revelam que a SC é um campo que produz
conhecimento relacionado simultaneamente com a clínica e com ciências
básicas, saúde pública, ocupacional e ambiental, bem como com a nutrição.
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3
Além disso, a SC se revela um campo cuja produtividade, complexidade e
impacto são crescentes. Foi possível identificar grupos de programas de pós-
graduação que se diferenciam quanto à produtividade, taxa de citação,
engajamento e concentração temática. A produção científica da SC registrada
no ISI não se ajusta perfeitamente à Lei de Lotka. Foi possível estabelecer uma
forma de determinar a colocação dos autores dentro do campo segundo o
número de publicações registradas no ISI.
4
Abstract
BRAZILIAN COLLECTIVE HEALTH CHARACTERIZATHION ACCORDING TO
ITS SCIENTIFIC PRODUCTION REGISTERED AT ISI
São Paulo, 2005. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo.
A field of knowledge has characteristics that may change along time following
the evolution of the techniques used on its investigations and according to the
changes on the environment it is inserted. Studying these characteristics aiming
the development of the field is vital to its existence. One option to recognize
these characteristics is to analyze the field using a scientometric approach, in
which the study’s object is its scientific production. In order to characterize the
Brazilian Collective Health (CH), this study has taken the publication of 351
affiliated professors from the Collective Health post-graduation Programs from
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). It
was taken into consideration all professors’ publication registered on the
Institute for Scientific Information until 2003, totalizing 1814 publications.
Information related to these publications was analyzed by correspondence
analysis and contingency tables residual analysis according to the Bradford’s
Law, in order to characterize the CH thematic content. Using linear correlation
and mean comparisons it was possible to characterize the productivity,
complexity and CH impacts. Beyond that, the CH post-graduation programs
were characterized by its thematic content using correspondence analyzes. A
cluster analysis approach grouped the programs according to its productivity,
complexity, impact and proportion of international collaboration. The data were
also adjusted to Lotka’s Law and an approach to rank the authors according to
its number of publications was studied. The results revealed that the CH is a
field that produces knowledge mainly related to clinic and basic sciences,
public, environmental and occupational health and nutrition. Furthermore, the
CH is a field with increasing productivity, complexity and impact. It was possible
to identify post-graduation programs clusters with different productivity, citation
rate, proportion of professors with publications and thematic concentration. The
CH scientific production registered does not fit very well Lotka’s Law. It was
possible to rank the field authors according its number of publications.
5
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 10
2 METODOLOGIA ....................................................................................... 13
2.1 Origem Dos Dados....................................................................................................... 13
2.1.1 Programas de Pós-Graduação .................................................................................. 13
2.1.2 Produção Científica.................................................................................................... 14
2.2 Edição dos Dados ........................................................................................................ 15
2.2.1 Publicações................................................................................................................ 15
2.2.2 Programas.................................................................................................................. 18
2.3 Estratégia Analítica ...................................................................................................... 20
2.3.1 Para o Campo............................................................................................................ 21
2.3.1.1 Quanto à Produtividade..................................................................................... 21
2.3.1.2 Quanto à Complexidade.................................................................................... 21
2.3.1.3 Quanto ao Conteúdo......................................................................................... 22
2.3.1.4 Quanto ao Impacto............................................................................................ 26
2.3.2 Para os Programas .................................................................................................... 26
2.3.3 Para as Autorias......................................................................................................... 28
2.4 Recursos ....................................................................................................................... 29
2.5 Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa ......................................................... 30
3 RESULTADOS ......................................................................................... 31
3.1 Características do Campo........................................................................................... 31
3.1.1 Quanto à Produtividade ............................................................................................. 34
3.1.2 Quanto à Complexidade ............................................................................................ 35
3.1.3 Quanto ao Conteúdo.................................................................................................. 44
3.1.4 Quanto ao Impacto .................................................................................................... 56
3.2 Características dos Programas .................................................................................. 65
3.2.1 Uma Taxonomia para os Programas......................................................................... 70
3.3 Características dos Autores........................................................................................ 77
4 DISCUSSÃO............................................................................................. 80
5 CONCLUSÕES......................................................................................... 90
6 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 92
6
Índice de figuras
Figura 1 Ilustração das relações entre conjuntos, periódicos e campos. ..........................................24
Figura 2 Complexidade da produção: proporção de artigos com mais de um autor por ano da
publicação .........................................................................................................................................38
Figura 3 Complexidade da produção por período da publicação: médias e IC 95% do número de
autores segundo período da publicação. ..........................................................................................39
Figura 4 Colaboração entre instituições: proporção de artigos com mais de uma instituição por ano
da publicação. ...................................................................................................................................40
Figura 5 Colaboração institucional por período da publicação: médias e IC 95% do número de
instituições segundo o período da publicação...................................................................................41
Figura 6 Colaboração estrangeira: proporção de artigos com colaboração estrangeira por ano da
publicação. 42
Figura 7 Colaboração entre países: médias e IC 95% do número de países segundo período da
publicação. 43
Figura 8 Volume e conteúdo da produção da Saúde Coletiva: número de artigos, número de
periódicos e número de campos do conhecimento segundo ano da publicação...............................45
Figura 9 Comportamento da posição do docente na publicação ao longo dos três períodos:
proporção de artigos segundo a posição do docente na publicação por período da publicação.......46
Figura 10 Conteúdo temático dos conjuntos de Bradford: mapa de análise de correspondência
entre conjuntos de Bradford e campo de conhecimento segundo ISI. Campos de conhecimento
agrupados por análise de agrupamento realizada com as coordenadas da análise de
correspondência................................................................................................................................48
Figura 11 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do número de autores
segundo conjunto de Bradford ..........................................................................................................52
Figura 12 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do número de instituições
segundo conjunto de Bradford ..........................................................................................................53
Figura 13 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do número de países
segundo conjunto de Bradford. .........................................................................................................54
Figura 14 Impacto dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do número de citações segundo
conjunto de Bradford .........................................................................................................................55
Figura 15 Impacto: número de artigos e número de citações por ano da publicação ....................57
Figura 16 Impacto: média de citações por ano da publicação........................................................58
Figura 17 Impacto e tipo de colaboração: médias e IC 95% do número de citações segundo tipo
de colaboração..................................................................................................................................59
Figura 18 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações segundo número de
autores. 60
Figura 19 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações segundo número de
instituições. 61
Figura 20 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações segundo número de
países. 62
Figura 21 Mapa de análise de correspondência ente conjuntos de Bradford e programas.
Programas agrupados por análise de agrupamento com as coordenadas da análise de
correspondência................................................................................................................................66
7
Figura 22 Dendrograma da análise de agrupamento dos programas segundo produtividade,
complexidade, taxa de citação, engajamento, proporção de colaboração internacional e
concentração temática. .....................................................................................................................72
Figura 23 Programas segundo concentração temática, engajamento e produtividade, com
círculos de diâmetros proporcionais à taxa de citação......................................................................75
Figura 24 Programas segundo produção científica e número de citações na base logarítmica 10,
com círculos de diâmetros proporcionais à concentração temática. .................................................76
Figura 25 Curvas Pareto FDP e FPA ajustadas aos dados de número de autores com publicações
no ISI. 79
8
Índice de tabelas
Tabela 1 Critérios para categorização das publicações segundo número de autores da publicação e
posição do docente na autoria da publicação. ..................................................................................18
Tabela 2 Sigla do Programa (Programa), Instituição de Ensino Superior, Nome do Programa e
Unidade Federativa dos Programas da CAPES no ano de 2001. .....................................................32
Tabela 3 Programas segundo número de docentes credenciados, docentes incluídos na amostra
e de docentes com publicação registrada da base ISI. .....................................................................33
Tabela 4 Tipos de publicações: número de publicações registradas no ISI segundo tipo da
publicação. ........................................................................................................................................33
Tabela 5 Produtividade dos 351 docentes: produção registrada no ISI por ano da publicação....34
Tabela 6 Colaboração internacional por país: número de artigos, % do total de artigos e % dos
artigos com colaboração internacional por país colaborador. (433 artigos com colaboração
internacional, 577 colaborações).......................................................................................................35
Tabela 7 Colaboração internacional por número de países: artigos segundo número de vínculos
de país de origem..............................................................................................................................37
Tabela 8 Número, proporção e proporção acumulada de artigos segundo o período de publicação.38
Tabela 9 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias de autores para
os períodos 1961 – 1983, 1984 – 1993, 1994 - 2003........................................................................39
Tabela 10 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias de número
de instituições para os períodos 1961 – 1983, 1984 – 1993, 1994 - 2003. .......................................41
Tabela 11 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias de número
de países para os períodos 1961 – 1983, 1984 – 1993, 1994 - 2003. ..............................................43
Tabela 12 Artigos por idioma utilizado na publicação. ....................................................................44
Tabela 13 Conteúdo dos conjuntos de Bradford: número de artigos, número de campos de
conhecimento e concentração temática por conjunto de Bradford....................................................47
Tabela 14 Número de artigos e resíduos padronizados ajustados por conjunto de Bradford
segundo posição do docente na publicação. Com dupla contagem de artigos. ................................51
Tabela 15 Número de artigos e resíduos padronizados ajustados por conjunto de Bradford
segundo tipo de colaboração. ...........................................................................................................51
Tabela 16 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias do número
de autores para os conjuntos de Bradford.........................................................................................52
Tabela 17 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias do número
de instituições para os conjuntos de Bradford...................................................................................53
Tabela 18 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias do número
de países para os conjuntos de Bradford..........................................................................................54
Tabela 19 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias do número
de citações para os conjuntos de Bradford. ......................................................................................55
Tabela 20 Total e média de citações por ano. ................................................................................56
Tabela 21 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias de número
de citações para os grupos sem colaboração, colaboração nacional e colaboração internacional...59
Tabela 22 Número de artigos, média de citações, desvio padrão, total de citações e proporção de
artigos com docente da Saúde Coletiva como primeiro autor segundo país colaborador. Com
múltipla contagem de artigos, somente artigos com colaboração internacional................................63
9
Tabela 23 Número de artigos e resíduos ajustados padronizados por programa segundo posição
do docente na autoria do artigo. Com dupla contagem de artigos. ...................................................67
Tabela 24 Número de artigos por Programa com múltipla contagem de artigos*. ..........................68
Tabela 25 Número de Programas e artigos por unidade federativa da união. Com contagem
múltipla de artigos*............................................................................................................................69
Tabela 26 Médias (Centróides) dos grupos sugeridos pela análise de agrupamento e médias por
programa. 73
Tabela 27 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as médias de
produtividade, complexidade, taxa de citação, engajamento, proporção de colaboração internacional
e concentração temática para os agrupamentos...............................................................................74
Tabela 28 Número de publicações, número de autores, freqüência relativa, valores segundo as
equações propostas e colocação de um autor com
()
x
publicações. .............................................77
Tabela 29 Resumo dos perfis da Saúde Coletiva ...........................................................................90
10
1 Introdução
Um campo de conhecimento se caracteriza historicamente segundo padrões de
percepção do objeto de estudo, um conjunto de técnicas de investigação e um
ambiente social que reúne pessoas com interesses e práticas semelhantes. A
este conjunto de valores Thomas Kuhn chamou paradigma científico
1
e Hegel
chamava zeitgeist, em ambos os filósofos encontrando-se a noção de tempo ou
história sempre subjacente. Esse caráter cronológico ou histórico significa que
um campo de conhecimento tem características dinâmicas que mudam
conforme a evolução das técnicas empregadas nas investigações deste campo
e conforme o ambiente no qual está inserido.
No campo da saúde, as práticas médicas se institucionalizam com a
emergência do modelo capitalista de organização das formações sociais e,
como conta Rosen
2
, sua primeira expressão é o que se pode reconhecer como
Saúde Pública de controle de condições sanitárias do meio ambiente. Na fase
de consolidação do Estado mercantil, em meados do século XIX, como um
capítulo desta Saúde Pública, a Medicina Social passa a caracterizar-se como
uma disciplina com objeto e referenciais teóricos próprios, sendo Rudolf
Virchow
3
a personalidade que marca este período. No século XX, do ambiente
da Saúde Pública surgirá uma pletora de alternativas de práticas e referenciais
teóricos que marcarão a diversidade deste campo, com denotações como
Medicina Social, Medicina Preventiva, Medicina Comunitária e Medicina de
Família, entre outras.
No Brasil, Luz
4
caracteriza a Saúde Pública da primeira metade do século XX
como uma prática campanhista de controle de endemias e epidemias que se
presta a garantir a higidez de uma força de trabalho urbana emergente para a
sustentação de um novo modo de produção. Donnangelo
5
discute a transição
deste modelo para um novo, médico assistencial, que marcará os esforços das
ciências da saúde em garantir reprodução da força de trabalho para a nova
sociedade industrial que sucede a revolução de 1930. Desde 1979, com a
11
criação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a designação
Saúde Coletiva tem reunido várias disciplinas do conhecimento científico em
saúde e dado, senão um caráter normativo, pelo menos um referencial de
consenso sobre a Saúde Pública brasileira como campo de conhecimento.
Com o advento da cienciometria, inúmeros esforços foram empreendidos com
o intuito de analisar o desempenho bem como as relações sociais e
econômicas da Saúde Pública, com vistas a fornecer subsídios para o
planejamento de seu desenvolvimento. A exemplo disso há o trabalho de
Garcia
6
junto à Organização Pan-Americana de Saúde, em que ele defende a
importância de se mensurar a capacidade de produção de conhecimento sobre
Saúde Pública dos países da América Latina. Em âmbito nacional, um exemplo
é o documento intitulado Política de Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde
7
produzido pela ABRASCO, que reflete a preocupação de
se conhecer a situação atual da Saúde Coletiva no país.
Em relação ao conteúdo temático, quando escreve sobre a epidemiologia,
Almeida Filho
8
chama de convencionalista a forma de se caracterizar um
campo tomando como objeto de estudo o discurso entre seus protagonistas.
No presente estudo, o discurso do campo se materializa pela produção
científica das instituições de ensino superior. Albuquerque
9
discute a
potencialidade da análise de instituições de ensino e, sem desconhecer os
vínculos ideológicos destas instituições e suas práticas, defende que, sob uma
dada abordagem teórica, a totalidade pode ser analisada em aspectos
particulares que contribuem para o conhecimento do todo. Assim, partiu-se das
instituições de ensino superior da Saúde Coletiva, entendendo estas como
entidades promotoras do conhecimento em saúde, das quais a produção
científica pode ser tomada como objeto de análise para caracterização do
campo. Um estudo aprofundado das características das instituições de ensino
superior de Saúde Coletiva pode revelar informações muito importantes acerca
deste campo de tamanha abrangência, no qual atuam profissionais oriundos
dos diversos segmentos da ciência. Através de um estudo como este, busca-se
conhecer os assuntos relacionados com a saúde coletiva, e também a
intensidade dessas relações.
12
Sob a premissa de que a produção científica pode caracterizar um campo, e
que esta é produzida a partir das instituições de ensino superior, a proposta do
presente estudo é esclarecer o que seja a Saúde Coletiva no Brasil (Saúde
Coletiva) a partir de sua produção formal, ou seja, artigos científicos publicados
em revistas reconhecidas como de caráter acadêmico. Diante desta crença,
nossa proposta é estudar o trabalho dos profissionais que atuam no campo
analisando a produção científica das instituições de ensino superior de Saúde
Coletiva.
13
2 Metodologia
2.1 Origem Dos Dados
2.1.1 Programas de Pós-Graduação
Foram considerados para o presente estudo todos os programas de pós-
graduação da área de Saúde Coletiva (Programas) da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Este critério para a
seleção dos programas de pós-graduação foi escolhido devido ao caráter oficial
destes programas diante do Ministério da Educação (MEC), uma vez que
programas que não constem dessa lista não são avaliados pela CAPES nem
são autorizados pelo MEC para a emissão de diplomas com validade nacional.
Anualmente a CAPES utiliza o programa Coleta de Dados (DataCAPES) para
reunir diversas informações sobre os programas de pós-graduação do Brasil
para serem utilizadas em seu processo de avaliação. Esse processo de coleta
e análise dos dados ocorre nos primeiros meses de cada ano referindo-se ao
ano anterior. Através de entendimentos estabelecidos com o Sr. Thiago F.
Soares da Coordenadoria de Organização e Tratamento da Informação da
CAPES, foram obtidos os nomes do programas de pós-graduação, os nomes
das respectivas instituições de ensino superior e os nomes dos docentes
credenciados em cada programa.
Assim, foi constituída uma base de dados com nomes dos docentes
credenciados nos programas e dela foi tomada uma amostra. A amostragem foi
aleatória tomando-se um quinto dos docentes credenciados, sendo que não
foram amostrados menos de 20 docentes de cada programa. Para programas
com menos de 20 docentes no total, todos os docentes foram incluídos na
amostra.
14
2.1.2 Produção Científica
Dentre as bases de dados internacionais que poderiam ser utilizadas para o
levantamento da produção científica dos docentes, a escolhida foi a Web of
Science
®
(WoS) do Institute for Scientific Information (ISI). A WoS dispõe
atualmente de um número próximo a 1,1 milhão de registros de publicações
pertencentes a cerca de 8.700 periódicos em seus índices Science Citation
Index Expanded (SCIE), Social Sciences Citation Index (SSCI) e Arts &
Humanities Citation Index (AHCI)
10
. Além do grande número de periódicos
indexados, a WoS é a única base de dados que disponibiliza simultaneamente
informações essenciais para o desenvolvimento deste trabalho, tais como o
número de citações de cada publicação, endereço de todos os autores e,
segundo metodologia própria, os campos de conhecimento ao qual cada
periódico pertence.
O nome de cada docente da amostra (docente) foi utilizado para o
levantamento das publicações registradas na WoS. Em geral as buscas na
WoS foram realizadas pelo nome do docente considerando o último sobrenome
e as iniciais dos nomes antecedentes (ex. José Silva Santos = Santos JS ou
Santos J). Entre os resultados da busca, as publicações foram reconhecidas
como sendo pertencentes ao docente com base no endereço das instituições
autoras, no padrão de co-autoria e na linha de pesquisa. Nos casos em que o
sobrenome do docente incluía os sufixos Junior ou Neto, era composto (ex. da
Silva) ou possuía hífen, as buscas foram realizadas considerando todas as
combinações possíveis.
Assim, para cada docente, toda a produção científica registrada até dezembro
de 2003 foi consultada na WoS, incorporando ao banco de dados do estudo
informações como data da publicação, número de citações da publicação,
idioma da publicação, tipo da publicação (ex. artigo, carta, correção, livro,
capítulo de livro, etc), título do periódico da publicação, título da publicação,
nomes dos autores, endereço completo dos autores e campos de
conhecimento do periódico da publicação segundo o ISI.
15
Tendo em vista que docentes que participam de "n" programas de pós-
graduação são computados "n" vezes, pode ocorrer múltipla contagem de
publicações. Assim, para análises referentes ao campo de conhecimento e à
amostra individual, a contagem múltipla foi desprezada enquanto que, para
análises referentes aos programas, a contagem múltipla foi considerada (i.e.
um docente que pertence a dois programas contribui para ambos).
2.2 Edição dos Dados
2.2.1 Publicações
A partir das informações obtidas do ISI e da CAPES foram criadas as seguintes
variáveis para as publicações:
Número de autores: variável quantitativa discreta equivalente ao número de
autores participantes na publicação tomado a partir da variável literal nomes
dos autores (seqüência dos nomes dos autores da publicação separados por
ponto e vírgula).
Número de instituições autoras: variável quantitativa discreta equivalente ao
número de instituições participantes tomadas a partir do endereço completo
dos autores.
Países autores:
variável categórica nominal de resposta múltipla criada a partir
do endereço completo dos autores. O número de campos desta variável de
resposta múltipla é igual ao número de países da publicação com o maior
número de países participantes, que foi de 16 países. Dado que todas as
publicações presentes no banco de dados do estudo têm vínculo com um
docente de instituição brasileira, todas as publicações devem ter o Brasil como
país envolvido na publicação. No caso de publicações cuja variável endereço
completo dos autores era defectiva sob este aspecto, o Brasil foi acrescentado
à variável de resposta múltipla.
16
Número de países autores: variável quantitativa discreta equivalente ao número
de países tomados a partir da variável de resposta múltipla países autores.
Período da publicação: variável categórica ordinal criada com o intuito de
atribuir um vínculo temporal às mudanças nas características da produção
científica dos docentes. Os artigos foram classificados conforme o ano em que
foram publicados retroativamente a partir de 2003 dando origem a três
categorias distintas, sendo que uma inclui artigos publicados de 1994 a 2003,
outra contém os artigos publicados de 1884 a 1993 e uma terceira categoria
para acomodar os artigos de 1961 a 1983. Esta última engloba um período
maior devido ao baixo número de publicações principalmente nos primeiros
anos.
Tipo de colaboração: variável categórica ordinal que divide os artigos em três
categorias segundo o tipo de colaboração envolvido sendo:
Sem colaboração – artigos com um único autor;
Colaboração nacional – artigos com mais de um autor mas que não
envolvem colaboração estrangeira;
Colaboração internacional – artigos com mais de um autor e que
envolvem colaboração estrangeira.
Campo de conhecimento: variável categórica nominal que classifica as
publicações segundo o conteúdo do periódico em que foram publicadas. De
acordo com metodologia própria, o ISI atribui a cada periódico vínculos com
múltiplos campos de conhecimento. Tomando como base esses múltiplos
campos de cada periódico, foi composta a variável campo de conhecimento
através da concatenação dos nomes dos campos individuais. Por exemplo, se
um periódico era classificado pelo ISI como pertencente aos campos Saúde
Coletiva e Medicina, o campo de conhecimento resultante seria “Medicina +
Saúde Coletiva”. Observado o fato de que a ordem dos campos de
conhecimento poderia influenciar a análise do resultado da composição
(“Medicina + Saúde Coletiva” é diferente de “Saúde Coletiva + Medicina”),
todos os campos foram organizados em ordem alfabética; assim, embora a
ordem da classificação ISI possa denotar alguma prioridade de vínculo ao
17
primeiro campo designado, no presente estudo as combinações foram tomadas
sem hierarquia. Com essa transformação de combinações de campos em
novas categorias de campos, esta variável originalmente de resposta múltipla
pôde ser tratada como categórica simples. Nos casos de periódicos que não
dispunham desta categorização ISI atualizada devido à descontinuidade de sua
indexação pelo ISI, um campo de conhecimento compatível com o ISI foi
atribuído pelos autores deste trabalho levando em consideração (1) o título do
periódico, (2) o título dos artigos presentes na base de dados do estudo que
foram publicados no periódico em questão, (3) os MESH Subjects encontrados
no PubMed da National Library of Medicine quando a busca é realizada pelo
título do periódico
11
. Os campos de conhecimento do ISI foram disponibilizados
por intermédio da Sra. Nancy K. Bayers do Thomson ISI Research Services
Group.
Conjuntos segundo a Lei de Bradford: variável categórica ordinal que agrupa
periódicos segundo o número de artigos neles publicados conforme definido
por Bradford
12;13
. Segundo este autor, os periódicos de um campo podem ser
separados em três conjuntos, cada um com cerca de um terço das publicações
do campo, sendo que um primeiro conjunto concentraria poucos periódicos, o
segundo mais periódicos e o terceiro a maior parte dos periódicos, de forma
que o número de periódicos em cada conjunto seria equivalente à relação
1:n:n
2
. No presente estudo esses conjuntos foram denominados
respectivamente conjunto principal, conjunto intermediário e conjunto periférico,
e representam nesta ordem grupos de periódicos cujo vínculo com o campo é
decrescente. Considerando que a cada periódico corresponde uma afiliação
própria de campo de conhecimento, essa abordagem visa a circunscrever os
assuntos discutidos na Saúde Coletiva segundo sua relevância.
Posição do docente na autoria da publicação: as publicações foram
categorizadas segundo a posição do docente na autoria da publicação e o
número de autores conforme a Tabela 1. A última posição foi reconhecida
como uma categoria exclusiva tomando como verdade o fato de que
informalmente no meio acadêmico essa posição na autoria é atribuída ao
18
mentor do estudo. Os resultados das análises desta variável devem ser
observados com cautela pois este critério pode não ser uniforme em todos os
programas considerados.
Tabela 1 Critérios para categorização das publicações segundo número de
autores da publicação e posição do docente na autoria da publicação.
Número de autores da
Publicação
Posição do docente na autoria da
publicação
Categoria
Um Primeira Único autor
Mais de um Primeira Primeiro autor
Mais de um Além da primeira mas não a última Autor colaborador
Mais de um Além da primeira e última Último autor
2.2.2 Programas
Também foram compostas variáveis para os programas conforme descrito a
seguir:
Unidade federativa do programa: variável categórica nominal criada a partir do
endereço de cada programa que corresponde à unidade federativa da união
(UF) onde o programa está localizado. Com esta variável é possível trabalhar
em um nível de agregação mais elevado possibilitando o reconhecimento de
padrões regionais.
Engajamento dos docentes do programa: variável quantitativa contínua que
reflete a proporção dos docentes de cada programa que tinham alguma
produção registrada no ISI. Esta variável visa mensurar o comprometimento
dos docentes de um programa com a publicação de artigos científicos.
Produtividade do programa: variável quantitativa contínua que representa a
média de artigos publicados por docente em revistas das bases ISI para cada
programa. Através desta variável o objetivo é comparar os programas segundo
a taxa de publicações por docente.
19
Taxa de citação do programa: variável quantitativa contínua que representa a
média do número de citações por publicação de cada programa.
Proporção de colaboração internacional do programa: variável quantitativa
contínua que reflete a proporção de publicações com vínculo estrangeiro,
considerando publicações com vínculo estrangeiro aquelas cujo número de
países autores é maior do que um (outros países além do Brasil).
Complexidade dos artigos do programa: variável quantitativa contínua
composta pela média do número de autores das publicações de cada
programa, supondo-se que o número de autores de uma publicação possa
refletir a complexidade do trabalho empenhado
14
.
Concentração temática do programa: variável quantitativa contínua concebida
com o intuito de mensurar a dispersão das publicações de um programa entre
os campos de conhecimento, calculada da seguinte maneira:
Equação 1
nº de campos observados
Disperção = *100
nº de campos possíveis



Considerando que cada publicação pode ter apenas um campo de
conhecimento segundo a recodificação feita para a variável original de resposta
múltipla, o nº de campos possíveis foi igualado ao nº de artigos na Equação 2.
Equação 2
nº de campos observados
Disperção = *100
nº de artigos



A medida de concentração desejada é complementar à Dispersão, assim
temos que:
Equação 3
()
Concentração = 1 Dispersão *100
20
Ao analisar a Equação 2 deve-se reconhecer que uma dispersão mínima
equivale a 1/ de artigos. Logo, a taxa de dispersão não dever variar entre zero
e 1 mas entre 1/ de artigos e 1. Desta forma há que se padronizar o resultado
para expressar cobertura proporcional deste intervalo:
Equação 4
()()
()
º
1
ºº
Concentração= 1 *100
1
1
º
n campos
n artigos n artigos
n artigos











ou de forma simplificada:
Equação 5
º1
Concentração= 1 *100
º1
n campos
n artigos






Assim, um programa que apresentar n artigos com 1 campo observado terá a
concentração temática igual a 100%, e se tiver n artigos com n campos
observados terá a concentração igual a zero. Esta medida, no entanto, tende à
a concentração com a elevação do número de artigos, uma vez que o número
de campos é limitado e o número de artigos não; assim, programas que tiverem
muitos artigos têm mais chance de mostrar maior concentração temática.
2.3 Estratégia Analítica
Exceto quando expresso explicitamente o contrário, somente artigos foram
considerados nas análises sendo dois os principais motivos: (1) estabelecer um
padrão de conteúdo considerando o rigor científico deste tipo de publicação e
(2) evitar que um mesmo estudo fosse considerado duas vezes, tendo em vista
que muitos periódicos aceitam trabalhos previamente publicados, como por
exemplo, resumos de reunião.
21
Como o intuito deste trabalho é estudar a Saúde Coletiva de hoje, todos os
artigos produzidos pelos docentes foram considerados, a despeito da
publicação ter ocorrido enquanto da sua participação no programa ao qual ele
pertence atualmente. Além disso, não é intenção dos autores tratar da
evolução da Saúde Coletiva, mas sim de como a Saúde Coletiva de hoje
evoluiu até se tornar o que é atualmente.
2.3.1 Para o Campo
Neste nível não há medidas específicas mas foram apresentadas tabulações
dos programas e respectivas informações como nome, sigla, instituição de
ensino superior, UF, número de docentes credenciados, de docentes incluídos
na amostra e de docentes que apresentavam publicação registrada na base
ISI. Também foi apresentado o número de publicações registradas no ISI
segundo o tipo da publicação.
2.3.1.1 Quanto à Produtividade
Considerando que a produtividade de um campo pode ser mensurada pela
quantidade de artigos produzida pelos seus docentes, o número de artigos
registrados no ISI foi avaliado ao longo dos anos em que se registra produção
científica.
2.3.1.2 Quanto à Complexidade
Partindo-se do princípio de que a complexidade da produção científica de um
campo seja diretamente proporcional ao trabalho colaborativo empenhado na
elaboração de suas publicações, tomou-se como base para análise da
complexidade a autoria (número de autores), autoria institucional (número de
instituições) e autoria por país (número de países).
Com o intuito de identificar os países que mais colaboram com a Saúde
Coletiva, tabulou-se o número de artigos segundo a variável países autores.
22
Para quantificar o grau de complexidade da produção científica foi apresentado
o número de artigos segundo o número de países autores bem como a média
de países autores e o desvio padrão.
Para esclarecer as eventuais mudanças na complexidade dos artigos ao longo
do tempo, foram apresentadas a proporção de artigos que envolvem mais de
um autor, a proporção de artigos com mais de uma instituição e a proporção de
artigos com colaboração estrangeira segundo o ano da publicação, suas
médias e respectivos desvios padrão. Além disso, foram apresentadas as
médias e IC 95% do número de autores, do número de instituições e do
número de países da publicação para cada período da publicação, conforme
definido na página 16 . A homogeneidade das médias dos períodos foi testada
por Análise de Variância (One-Way ANOVA)
15
, dadas as características de
distribuição normal dos dados. Para identificar as diferenças estatisticamente
significantes entre os períodos, foi utilizado o método de múltiplas
comparações de Bonferroni
16
. Foram apresentados os valores do nível
descritivo do teste de significância (p) e foram considerados como
estatisticamente significantes aqueles inferiores a 0,05.
2.3.1.3 Quanto ao Conteúdo
A análise do conteúdo das publicações estendeu-se ao idioma utilizado na
publicação e à categorização do campo de conhecimento segundo as
informações do ISI sobre o periódico em que os artigos foram publicados.
Assim, para avaliar quais idiomas foram utilizados nas publicações da Saúde
Coletiva diante da perspectiva internacional oferecida pelo ISI, apresentou-se o
número de artigos segundo o idioma utilizado na publicação.
A relação entre o número anual de periódicos e o número anual de artigos foi
apresentada com o intuito de estudar a relação entre produção científica e suas
fontes de divulgação. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para
avaliar a hipótese de dependência entre as variáveis.
23
O comportamento da variável posição do autor foi avaliado ao longo do período
em que se registra a produção científica. As proporções das categorias dessa
variável foram apresentadas graficamente segundo os períodos.
Os periódicos foram agrupados segundo a Lei de Bradford dando origem aos
conjuntos de Bradford. Para cada um dos conjuntos formados foram
apresentados o número de periódicos e a proporção de artigos contida no
conjunto. A adequação da distribuição do número de periódicos (1:n:n
2
) entre
os conjuntos segundo a Lei de Bradford foi avaliada.
A concentração temática dos conjuntos de Bradford também foi analisada
utilizando a Equação 5.
Para estabelecer o conteúdo temático dos diferentes conjuntos de Bradford
foram utilizados os campos de conhecimento fornecidos pelo ISI. Apesar de ser
considerada rudimentar por alguns autores
17
, essa estratégia foi capaz de
atribuir sentido semântico aos conjuntos de periódicos, como veremos mais
adiante. Os artigos que não dispunham desta codificação de campos
atualizada fornecida pelo ISI receberam um campo conforme descrito na seção
2.2.1. Os periódicos que se enquadraram nesta situação e sua correspondente
alocação a um campo de conhecimento estão descritos no ANEXO 2.
Dado que cada conjunto de Bradford tem como identidade os periódicos que o
compõem e que cada periódico está vinculado a determinados campos de
conhecimento, cada conjunto pode ser caracterizado pelos diferentes campos
de conhecimento atrelados a seus periódicos. Apesar de cada periódico
pertencer exclusivamente a um único conjunto, os periódicos apresentam
vínculos com múltiplos campos de conhecimento simultaneamente; assim,
indiretamente, os conjuntos podem se relacionar aos mesmos campos de
conhecimento. A Figura 1 tem o propósito de ilustrar essas relações.
24
Figura 1 Ilustração das relações entre conjuntos, periódicos e campos.
Talvez a forma mais intuitiva de estudar as múltiplas relações entre os
conjuntos e os campos de conhecimento fosse montar uma tabela de
contingência. Mas dado que são três conjuntos e 196 campos de
conhecimento, a tabela 3x196 seria demasiadamente extensa para
proporcionar uma visão completa das relações; assim, foi realizada uma
análise de correspondência
18;19
com o propósito de reduzir a dimensionalidade
e facilitar a análise. Na análise de correspondência, a medida de distância
utilizada foi o qui-quadrado e o método de normalização foi o simétrico. Como
resultados foram apresentados o mapa da análise de correspondência e a
proporção da inércia de cada uma das dimensões originadas pela análise de
correspondência. Ainda que no mapa resultante da análise de correspondência
seja possível determinar com certa clareza quais campos de conhecimento e
conjuntos são mais próximos, realizou-se com as coordenadas resultantes da
análise de correspondência uma análise de agrupamento
20
com o objetivo de
identificar os campos e conjuntos mais próximos de uma forma sistemática.
Neste contexto a análise de agrupamento tem por objetivo reconhecer grupos
semelhantes segundo as relações de proximidade entre categorias de
programas e campos de conhecimento. A análise de agrupamento utilizou o
método hierárquico de agrupamento do tipo Between Group Linkage, de forma
que cada agrupamento se torna um novo objeto cuja distância a outros objetos
é medida a partir de seu centróide. O resultado da análise de agrupamento foi
representado no mapa da análise de correspondência através de elipses que
circunscrevem os conjuntos de Bradford e os campos de conhecimento mais
próximos (agrupamentos).
Conjunto A
Conjunto B
Periódico X
Periódico Z
Campo 1
Campo 2
Campo 3
25
Com o intuito de caracterizar o papel dos docentes na autoria dos artigos, foi
realizada a comparação dos conjuntos de Bradford segundo a posição do
docente na autoria do artigo. Os dados foram apresentados em tabelas de
contingência e utilizou-se a análise de resíduos padronizados ajustados para
determinar freqüências estatisticamente significantes. Nessa análise, resíduos
acima de 1,96 significam que freqüências iguais ou superiores têm
probabilidade inferior a 2,5% de ocorrência sob uma hipótese nula de
independência e são assim consideradas estatisticamente significantes
21
. O
teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher foram utilizados conforme
apropriado para determinar a dependência entre as variáveis em análise.
Os conjuntos de Bradford ainda foram analisados quanto ao trabalho
colaborativo. A relação entre conjuntos e tipo de colaboração, por esta se tratar
de uma variável categórica, foi analisada pelo método dos resíduos
padronizados ajustados conforme descrito acima. Já a comparação dos
conjuntos quanto ao número de autores, número de instituições e número de
países envolvidos nas publicações foi realizada através da comparação das
médias pela ANOVA e posteriormente por Bonferroni conforme descrito
anteriormente. Da mesma forma foram apresentadas médias, IC 95% e níveis
descritivos do teste de significância.
Os conjuntos de Bradford também foram comparados quanto ao número de
citações recebidas por seus artigos. Para cada conjunto foram apresentados
média e respectivo IC 95%. A homogeneidade do número de citações dos
conjuntos foi avaliada pelo teste não paramétrico de Kruskall-Wallis devido à
não conformidade dos dados com a distribuição normal, e as comparações
múltiplas nesse caso foram realizadas pelo método Least Significant Difference
in Mean Rank
22
. Para ambos os testes foram apresentados os níveis
descritivos do teste de significância; valores inferiores a 0,05 foram
considerados como estatisticamente significantes.
26
2.3.1.4 Quanto ao Impacto
Para avaliar o impacto da produção científica da Saúde Coletiva, escolheu-se
examinar a evolução deste fator para os anos em que se registra produção
científica e relacioná-lo a outras características dos artigos, tais como o tipo de
colaboração, número de autores, instituições e países participantes.
Para cada ano em que se registra produção científica foram apresentados o
total e a média de citações, bem como a média, desvio padrão e os valores
mínimo e máximo para todo os artigos. A dependência entre o número anual de
citações e de artigos publicados por ano foi avaliada pelo coeficiente de
correlação de Spearman
23
; foram relatados o valor do coeficiente e o nível
descritivo do teste de significância. A média de citações segundo o ano da
publicação também foi apresentada.
O número de citações foi comparado segundo o tipo de colaboração pela
ANOVA e posteriormente por Bonferroni, conforme descrito acima. Foram
apresentados média, IC 95% e níveis descritivos dos testes de significância. As
relações entre o número de citações e o número de autores, instituições e
países dos artigos também foi explorada apresentando-se médias e IC 95%.
Além disso foram apresentados número de artigos, média, desvio padrão e
total de citações e a proporção de artigos com docente como primeiro autor
para cada um dos países colaboradores.
2.3.2 Para os Programas
Com o intuito de caracterizar a Saúde Coletiva de uma forma mais íntima,
procedeu-se à análise da produção científica dos seus programas de forma
individual.
27
Para caracterizar o conteúdo temático da produção científica dos programas,
foi realizada uma análise de correspondência entre programas e conjuntos de
Bradford e em seguida uma análise de agrupamento com as coordenadas da
análise de correspondência. As análises foram realizadas da mesma forma
como para campos de conhecimento e conjuntos de Bradford (página 23).
Para caracterizar os programas segundo a participação de seus docentes na
autoria das publicações, estudou-se a relação entre programas e a posição do
docente na autoria dos artigos através da análise de resíduos ajustados
padronizados em tabela de contingência.
Para estabelecer a produtividade e o padrão de distribuição da produção
científica da Saúde Coletiva, foi apresentado o número de artigos por programa
e por unidade federativa da união.
Com o objetivo de reconhecer grupos de programas semelhantes, foi realizada
uma análise de agrupamento examinando-se relações de proximidade entre
eles. Foram consideradas como variáveis para os programas o engajamento
dos docentes do programa, a produtividade do programa, a taxa de citação do
programa, a proporção de colaboração internacional do programa, a
complexidade dos artigos do programa e a concentração temática do programa
(conforme definido na página 19). Para a realização da análise de
agrupamento, os valores foram padronizados segundo a distribuição normal
com o intuito de reduzir possíveis distorções nos resultados provenientes das
diferenças entre as escalas das variáveis utilizadas. Foi utilizado o método
hierárquico de agrupamento do tipo Between Group Linkage. As médias das
variáveis estudadas em cada agrupamento de programas foram comparadas
pela ANOVA e posteriormente por Bonferroni conforme descrito anteriormente.
Para avaliar as relações entre número de artigos e número de citações com a
concentração temática, foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson.
28
2.3.3 Para as Autorias
Com o intuito de caracterizar a produtividade dos autores da Saúde Coletiva do
Brasil, foi construída a curva de probabilidade acumulada do número de
publicações de todos os autores das publicações. Foram utilizados todos os
tipos de publicações; a contagem para autores foi realizada de forma que cada
autor (principal e/ou secundário) foi creditado com uma contribuição e os
nomes dos autores apresentados nas publicações foram utilizados sem
tratamento morfológico (da mesma forma que apareciam nas publicações). De
acordo com a Lei de Lotka (Equação 6) a proporção de autores com
()
x
publicações em um campo é equivalente a
a
c
x
autores, sendo que ()a é
geralmente próximo a 2 e a proporção de autores que têm apenas uma
publicação ()c é aproximadamente 60% do total
24
. Ou seja, segundo a Lei,
60% dos autores de um campo teriam apenas uma publicação (1/1
2
vezes
0,60), 15% apenas duas publicações (1/2
2
vezes 0,60), 7% apenas três
publicações (1/3
2
vezes 0,60) e assim por diante, de forma que apenas 1,6%
dos autores teriam mais de 10 publicações.
Equação 6
()
a
c
Px
x
=
Uma forma talvez mais interessante de interpretar essas informações seria
calculando a colocação de um docente com ()
x
publicações em relação aos
demais autores do campo. Para calcular a colocação de um autor dessa forma,
é preciso uma equação equivalente à proposta por Lotka com propriedades de
função de densidade de probabilidade (FDP). A função mais apropriada é a
FDP Pareto que obedece à Equação 7:
Equação 7
1
() ,
() 0,
fx x
x
ou
fx x
α
α
αβ
β
β
+
=≥
=<
29
Não é difícil notar que a Equação 6 é isomórfica à Equação 7 quando
0x , de
forma que:
c =
1a
α
α
β
α
=+
Sendo que a Equação 7 apresenta a densidade de probabilidade para ()
x
publicações.
A integral da Equação 7 resulta na função de probabilidade acumulada (FPA)
Pareto regida pela Equação 8:
Equação 8
() () 1Fx fudu
x
α
β

==


A aplicação da Equação 8 aos dados empíricos resultará na probabilidade
acumulada de um autor apresentar até ()
x
publicações.
Para transformar o resultado da Equação 8 numa colocação relativa a uma
classificação de 1 a 100 aplica-se a Equação 9. O resultado indica a colocação
de um autor com
()
x
publicações em um ranking de 1 a 100.
Equação 9
()()
()()
x
x min
Colocação (x) = *99 1
Fx Fx
Fx Fx

+



2.4 Recursos
A edição e análise dos dados foram realizadas no pacote estatístico SPSS
11.01
®
e MS Excel
®
2003.
30
2.5 Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa
O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Saúde Pública (COEP) recebendo parecer favorável à sua realização em 26 de
março de 2004 (Of.COEP/064/04). Uma cópia do documento se encontra no
ANEXO 1.
31
3 Resultados
3.1 Características do Campo
No início do processo de coleta de dados para o presente estudo, em março de
2003, a atualização de registros de programas da CAPES referente ao ano de
2002 não estava concluída, portanto foi utilizado o banco de dados de 2001,
referente à avaliação da CAPES mais recente naquele momento (triênio 2001-
2003). Foram considerados todos os 23 programas de pós-graduação da área
de Saúde Coletiva da CAPES ano base 2001 (Tabela 2) que constituem um
total de 598 docentes credenciados, dos quais 351 (59%) foram incluídos na
amostra e, destes, 207 (59%) apresentaram alguma publicação registrada no
ISI, conforme apresentado na Tabela 3.
32
Tabela 2 Sigla do Programa (Programa), Instituição de Ensino Superior,
Nome do Programa e Unidade Federativa dos Programas da CAPES no ano
de 2001.
Sigla do
Programa
Instituição de Ensino Superior Nome do
Programa
UF
FIO/FIGUEIRA
Fundação Oswaldo Cruz – Instituto
Fernandes Figueira
Saúde da Mulher e
da Criança
RJ
FIO/ENSP
Fundação Oswaldo Cruz – Escola Nacional
de Saúde Pública
Saúde Pública RJ
FUFMS
Fundação
Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul
Saúde Coletiva MS
FIO/CPqAM
Departamento de Saúde Coletiva do Centro
de Pesquisas Aggeu Magalhães
Saúde Pública PE
UECE Universidade Estadual do Ceará Saúde Pública CE
UEL Universidade Estadual de Londrina Saúde Coletiva PR
UERJ Universidade Estadual do Rio de Janeiro Saúde Coletiva RJ
UFBA Universidade Federal da Bahia Saúde Coletiva BA
UFC Universidade Federal do Ceará Saúde Pública CE
UFMA Universidade Federal do Maranhão Saúde e Ambiente MA
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais Saúde Pública MG
UFPE Universidade Federal de Pernambuco Saúde Coletiva PE
UFPEL Universidade Federal de Pelotas Epidemiologia RS
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Epidemiologia RS
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro Saúde Coletiva RJ
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Saúde Pública SC
ULBRA Universidade Luterana Brasileira Saúde Coletiva RS
UNESP Universidade Estadual de São Paulo Saúde Coletiva SP
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Saúde Coletiva SP
UNIFESP Universidade Federal de São Paulo Epidemiologia SP
USP/MED Universidade de São Paulo
Medicina (Medicina
Preventiva)
SP
USP/FSP Universidade de São Paulo Saúde Pública SP
USP/RP Universidade de São Paulo
Saúde na
Comunidade
SP
33
Tabela 3 Programas segundo número de docentes credenciados, docentes
incluídos na amostra e de docentes com publicação registrada da base ISI.
Docentes
Credenciados
Docentes na
Amostra
Docentes com
Publicação no ISI
Sigla do Programa
N
% do
Total
N
% do
Total
N
% do
Total
USP/FSP 149
24,9
30
8,5
23
11,1
FIO/ENSP 100
16,7
20
5,7
15
7,2
UERJ 46
7,7
20
5,7
8
3,9
UFBA 29
4,8
20
5,7
9
4,3
FIO/FIGUEIRA 26
4,3
20
5,7
11
5,3
UNICAMP 26
4,3
20
5,7
9
4,3
UFRJ 21
3,5
20
5,7
12
5,8
UFMA 20
3,3
20
5,7
11
5,3
UFMG 18
3,0
18
5,1
8
3,9
UFRGS 16
2,7
16
4,6
13
6,3
USP/MED 16
2,7
16
4,6
15
7,2
FIO/CPqAM 15
2,5
15
4,3
12
5,8
UFC 14
2,3
14
4,0
4
1,9
UNIFESP 14
2,3
14
4,0
12
5,8
UNESP 13
2,2
13
3,7
7
3,4
UECE 12
2,0
12
3,4
3
1,4
USP/RP 12
2,0
12
3,4
7
3,4
UFSC 10
1,7
10
2,8
4
1,9
ULBRA 10
1,7
10
2,8
4
1,9
UFPEL 9
1,5
9
2,6
9
4,3
UEL 8
1,3
8
2,3
5
2,4
FUFMS 7
1,2
7
2,0
2
1,0
UFPE 7
1,2
7
2,0
4
1,9
Total 598
100,0
351 100,0 207 100,0
O levantamento da produção científica dos docentes presente no ISI resultou
em um total de 1814 publicações, sendo na sua grande maioria artigos (Tabela
4). Considerando os múltiplos vínculos autorais, o total se eleva a 2218
autorias.
Tabela 4 Tipos de publicações: número de publicações registradas no ISI
segundo tipo da publicação.
Tipo da Publicação N % % acumulada
Artigo
1319 72,7 72,7
Resumo de Reunião
321 17,7 90,4
Carta
64 3,5 93,9
Revisão
34 1,9 95,8
Nota
26 1,4 97,2
Material editorial
22 1,2 98,5
Revisão de Livro
18 1,0 99,4
Correção
10 0,6 100,0
Total
1814 100,0
34
3.1.1 Quanto à Produtividade
A produção da Saúde Coletiva brasileira registrada em 2003 no ISI inclui
artigos publicados a partir de 1960, sendo que nos anos de 1961 a 1965, 1967
a 1970, 1972, 1973 e 1976 não há artigos registrados. A partir de 1977 a
produção passa a ter uma ocorrência anual regular e, somente após 1979, com
freqüência maior que duas publicações por ano.
Tabela 5 Produtividade dos 351 docentes: produção registrada no ISI por
ano da publicação.
Ano da publicação Produção Ano da publicação Produção
1960 1 1988 23
1966 1 1989 30
1971 2 1990 40
1974 2 1991 38
1975 1 1992 57
1977 2 1993 42
1978 1 1994 47
1979 2 1995 56
1980 3 1996 74
1981 9 1997 82
1982 13 1998 90
1983 15 1999 107
1984 18 2000 116
1985 24 2001 105
1986 24 2002 128
1987 30 2003 136
Total 1319
A produtividade atual dos autores docentes talvez esteja ainda em ascensão
dado o crescimento regular que se observa nos últimos anos.
35
3.1.2 Quanto à Complexidade
A produção da Saúde Coletiva contou com a colaboração de autores oriundos
de 54 países nos artigos registrados no ISI. Os países que se destacam como
grandes colaboradores brasileiros são os EUA e a Inglaterra; além disso,
chama a atenção o fato de países da América Latina só aparecerem a partir da
quinta posição, e ainda assim com índices modestos de participação (Tabela
6).
Tabela 6 Colaboração internacional por país: número de artigos, % do total
de artigos e % dos artigos com colaboração internacional por país
colaborador. (433 artigos com colaboração internacional, 577 colaborações).
País colaborador N
% dos
artigos
(n=1319)
% dos artigos com colaboração
internacional
(n=433)
EUA 200 15,2 46,2
Inglaterra 135 10,2 31,2
França 36 2,7 8,3
Canadá 32 2,4 7,4
Espanha 20 1,5 4,6
Uruguai 17 1,3 3,9
Suécia 13 1,0 3,0
Suíça 12 0,9 2,8
Argentina 9 0,7 2,1
Alemanha 8 0,6 1,8
Holanda 7 0,5 1,6
Filipinas 5 0,4 1,2
México 5 0,4 1,2
Paraguai 5 0,4 1,2
Portugal 5 0,4 1,2
Austrália 4 0,3 0,9
Cingapura 4 0,3 0,9
Costa Rica 4 0,3 0,9
Escócia 4 0,3 0,9
África do Sul 3 0,2 0,7
Itália 3 0,2 0,7
Japão 3 0,2 0,7
Tanzânia 3 0,2 0,7
China 2 0,2 0,5
Cuba 2 0,2 0,5
Egito 2 0,2 0,5
Índia 2 0,2 0,5
Indonésia 2 0,2 0,5
Noruega 2 0,2 0,5
Polônia 2 0,2 0,5
Quênia 2 0,2 0,5
Tailândia 2 0,2 0,5
36
País colaborador N
% dos
artigos
(n=1319)
% dos artigos com colaboração
internacional
(n=433)
Bélgica 1 0,1 0,2
Burkina Faso 1 0,1 0,2
Camarões 1 0,1 0,2
Chile 1 0,1 0,2
Colômbia 1 0,1 0,2
Dinamarca 1 0,1 0,2
Finlândia 1 0,1 0,2
Gana 1 0,1 0,2
Honduras 1 0,1 0,2
Inglaterra 1 0,1 0,2
Israel 1 0,1 0,2
Madagascar 1 0,1 0,2
Nova Zelândia 1 0,1 0,2
Papua Nova Guiné 1 0,1 0,2
Peru 1 0,1 0,2
Polinésia Francesa 1 0,1 0,2
República Dominicana 1 0,1 0,2
Senegal 1 0,1 0,2
Sudão 1 0,1 0,2
Uganda 1 0,1 0,2
Venezuela 1 0,1 0,2
Zimbábue 1 0,1 0,2
577
37
O número de países autores por artigo variou de 1 a 16 com média 1,44 e
desvio padrão 0,91. A Tabela 7 mostra o número de vínculos de país de origem
para a autoria dos artigos. Apenas 32,8% dos artigos envolveu alguma
colaboração estrangeira, indicada por 2 ou mais vínculos, sendo que 28,0%
são colaborações com um único pais estrangeiro. Dos 886 artigos com um
único vínculo de país, ou seja, artigos estritamente brasileiros, 55 (6,2%)
contam com um único autor e 831 (93,7%) envolvem algum tipo de
colaboração dentro do país.
Tabela 7 Colaboração internacional por número de países: artigos segundo
número de vínculos de país de origem.
Número de Países Autores
N
%
% acumulada
1 (Somente Brasil) 886
67,2 67,2
2 369
28,0 95,2
3 34
2,6 97,7
4 12
0,9 98,6
5 7
0,5 99,2
6 6
0,5 99,6
8 2
0,2 99,8
7 1
0,1 99,9
12 1
0,1 99,9
16 1
0,1 100,0
Total 1319 100,00
A Figura 2 sugere que a Saúde Coletiva brasileira atual se caracterize por uma
elevada proporção de artigos com mais de um autor, próxima a 100%. Para
toda a produção registrada a média é 85% e o desvio padrão 29% (IC 95% 28
– 143).
38
0
20
40
60
80
100
120
1960
197
1
1
9
7
5
1
9
7
8
1
9
8
0
1
9
8
2
1
9
8
4
1986
1988
1990
1992
199
4
1
9
9
6
1
9
9
8
2
0
0
0
2
0
0
2
Ano da publicação
% de artigos com mais de um autor
Figura 2 Complexidade da produção: proporção de artigos com mais de um
autor por ano da publicação
A Tabela 8 mostra a distribuição dos artigos entre os períodos da publicação.
Conforme apresentado anteriormente, é possível notar a concentração nos
períodos mais recentes, principalmente no último que contém mais de dois
terços do total de artigos. O primeiro período reúne uma porção muito reduzida
dos artigos, o que proporcionará uma maior variabilidade aos resultados deste
grupo de artigos em comparação aos demais, conforme será visto mais
adiante.
Tabela 8 Número, proporção e proporção acumulada de artigos segundo o
período de publicação.
Período da publicação N % % acumulada
1961 – 1983
52
3,9 3,9
1984 – 1993
326
24,7 28,6
1994 – 2003 941
71,4 100,0
Total 1319 100
A Figura 3 apresenta a média e o IC 95% para o número de autores ao longo
dos três períodos que categorizam a história da produção científica atual. A
comparação das médias dos três períodos pela ANOVA sugere diferença
39
estatisticamente significante (p=0,000). Diante dos resultados da comparação
entre pares mostrado na Tabela 9, conclui-se que a desigualdade entre os
períodos se deve aos valores elevados do último, que difere estatisticamente
dos anteriores.
94132652N =
Década da publicão
1994 - 20031984 - 19931961 - 1983
IC 95% Número de Autores da Publicão
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
Figura 3 Complexidade da produção por período da publicação: médias e IC
95% do número de autores segundo período da publicação.
Tabela 9 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias de autores para os períodos 1961 – 1983, 1984 – 1993, 1994 - 2003.
Grupos
1984 - 1993 1994 - 2003
1961 - 1983 0,101 0,001*
Grupos
1984 - 1993 - 0,002*
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
Período da publicação
40
A média da proporção de artigos que envolvem mais de uma instituição é 55%
com desvio padrão 22% (IC 95% 12 – 99), sendo que a proporção de artigos
com alguma colaboração entre instituições parece estabilizar em torno de 60%
a partir da segunda metade da década de 80 (Figura 4).
-20
0
20
40
60
80
100
120
1960
1971
1975
1978
1980
1982
1984
1986
1988
19
9
0
1
9
9
2
1
9
9
4
1
9
9
6
1
9
9
8
2
0
0
0
2
0
0
2
Ano da publicação
% de artigos com mais de uma
instituição
Figura 4 Colaboração entre instituições: proporção de artigos com mais de
uma instituição por ano da publicação.
41
A Figura 5 sugere aumento do número de instituições ao longo dos três
períodos que categorizam a produção dos atuais autores da Saúde Coletiva e,
segundo a ANOVA, há diferença estatisticamente significante (p=0,000). Os
resultados das comparações entre pares mostrados na Tabela 10 mostram que
a diferença entre os períodos se deve aos valores elevados do último, que
difere estatisticamente dos anteriores. Repetindo o padrão de tendência
observado para o crescimento de número de autores, o comportamento da
colaboração inter-institucional ratifica a sugestão de complexidade crescente
para o campo.
93732648N =
Década da publicão
1994 - 20031984 - 19931961 - 1983
IC 95% Número de Instituições
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
Figura 5 Colaboração institucional por período da publicação: médias e IC
95% do número de instituições segundo o período da publicação.
Tabela 10 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias de número de instituições para os períodos 1961 – 1983, 1984 –
1993, 1994 - 2003.
Grupos
1984 - 1993 1994 – 2003
1961 - 1983 0,426 0,000*
Grupos
1984 - 1993 - 0,000*
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
Período da publicação
42
A Figura 6 sugere que a proporção de artigos envolvendo colaboração
estrangeira se apresenta estável em torno de 30% nos últimos anos, sendo que
a média de todo o período é 34% com desvio padrão 22 (IC 95% -9 – 77).
-20
0
20
40
60
80
100
120
1
960
1
971
1
975
1
978
1
980
1
982
1
984
1
986
1
988
1
990
1
992
1
994
1
996
1
998
2
000
2
002
Ano da publicação
% de artigos com colaboração estrangeir
a
Figura 6 Colaboração estrangeira: proporção de artigos com colaboração
estrangeira por ano da publicação.
43
Comportamento semelhante sugerindo complexidade crescente é mostrado
pela Figura 7, que indica tendência do aumento número médio de países
envolvidos na publicação ao longo dos três períodos que categorizam a história
da produção atual, com variação significante medida pela ANOVA (p=0,024).
Diante dos resultados da comparação de médias entre pares mostrado na
Tabela 11, conclui-se que a heterogeneidade dos períodos se deve aos valores
elevados do último, que difere estatisticamente do anterior.
94132652N =
Década da publicão
1994 - 20031984 - 19931961 - 1983
IC 95% Número de Países da Publicão
1,75
1,50
1,25
1,00
Figura 7 Colaboração entre países: médias e IC 95% do número de países
segundo período da publicação.
Tabela 11 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias de número de países para os períodos 1961 – 1983, 1984 – 1993,
1994 - 2003.
Grupos
1984 – 1993 1994 - 2003
1961 - 1983 1,000 0,537
Grupos
1984 - 1993 - 0,035*
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
Período da publicação
44
3.1.3 Quanto ao Conteúdo
O número de artigos publicados em Inglês é mais de três vezes o de
publicados em Português confirmando a expectativa de uma produção voltada
para o exterior, conforme a perspectiva oferecida pelo ISI (Tabela 12).
Tabela 12 Artigos por idioma utilizado na publicação.
Idioma utilizado na publicação N % % acumulada
Inglês 994 75,4 75,4
Português 295 22,4 97,7
Espanhol 23 1,7 99,5
Francês 6 0,5 99,9
Tcheco 1 0,1 100,0
Total 1319 100,0
A Figura 8 permite comparar o crescimento em número de artigos com o
crescimento em conteúdo. O aumento do número de artigos parece ser
acompanhado de crescimento de áreas de interesse (evidenciado pelo
aumento do número de campos de conhecimento) e de crescimento de fontes
de divulgação (evidenciado pelo aumento do número de periódicos). De fato,
há dependência entre o número anual de artigos e o número de campos do
conhecimento (Coeficiente de Pearson=0,989, p=0,000) e entre o número
anual de artigos e o número de periódicos (Coeficiente de Pearson=0,994,
p=0,000).
45
Ano da Publicação
2002
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
1984
1982
1980
1978
1975
1971
1960
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Número de Artigos
Número de Periódicos
mero de Campos
Figura 8 Volume e conteúdo da produção da Saúde Coletiva: número de
artigos, número de periódicos e número de campos do conhecimento
segundo ano da publicação.
A Figura 9 apresenta o comportamento da posição do docente na publicação
ao longo dos três períodos. Há uma transição de único autor e primeiro autor
para autor colaborador e último autor, sendo que a proporção desta última
categoria no período mais recente é duas vezes a do primeiro.
46
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1961 - 1983 1984 - 1993 1994 - 2003
Década da pulicação
Proporção de artigos segundo a posição
do docente
Único autor Primeiro autor Autor colaborador Último autor
Figura 9 Comportamento da posição do docente na publicação ao longo dos
três períodos: proporção de artigos segundo a posição do docente na
publicação por período da publicação.
Os artigos foram publicados em 395 periódicos que foram agrupados segundo
Bradford em três conjuntos com números próximos de artigos, sendo que o
primeiro reúne 6 periódicos concentrando 35,78% dos artigos (conjunto
principal), o segundo (conjunto intermediário) reúne com 46 periódicos (25,78%
dos artigos) e o terceiro (conjunto periférico) conta com 343 periódicos e
38,44% dos artigos, conforme o ANEXO 2. Considerando essa distribuição,
após a divisão do número de periódicos de cada conjunto pelo número de
periódicos do conjunto principal, obtemos como resultados respectivamente 1,
7,67 e 57,16, valores estes que se ajustam como membros de uma relação
1:n:n
1,9863
, muito próxima à sugerida por Bradford (1:n:n
2
).
Os periódicos com maior número de artigos foram Revista de Saúde Pública
(n=293, 18%) e Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (n=72, 5%). Os demais
periódicos constam no ANEXO 2.
O cálculo da concentração temática segundo a Equação 4 para os conjuntos
de Bradford indica uma concentração muito próxima à máxima para o conjunto
principal, sendo que a medida diminui na medida em que os conjuntos se
afastam do principal (Tabela 13).
Período da
p
ublica
ç
ão
47
Tabela 13 Conteúdo dos conjuntos de Bradford: número de artigos, número
de campos de conhecimento e concentração temática por conjunto de
Bradford.
Conjunto de
Bradford
Número de
Artigos
Número de Campos de
Conhecimento
Concentração
Temática (0 – 100)
Principal 472 5 99,2
Intermediário 340 31 91,2
Periférico 507 182 64,2
A análise da tabela de contingência entre conjuntos de Bradford e categorias
de campos de conhecimento sugeriu dependência entre as variáveis (qui-
quadrado=2100,536, 390 graus de liberdade e p=0,000), sendo que as duas
dimensões derivadas pela análise de correspondência representam 100% da
inércia total. A tabela analisada se encontra no ANEXO 4 e a Figura 10 mostra
o resultado da análise de correspondência. Os resultados da análise de
agrupamento sugerem três grandes agrupamentos de campos de
conhecimento, cada um em torno de um dos três conjuntos de Bradford
conforme mostra a Figura 10.
48
Dimensão 1
1,51,0,50,0-,5-1,0-1,5
Dimensão 2
2,0
1,5
1,0
,5
0,0
-,5
-1,0
-1,5
Conjunto de bradford
Campo do Conheciment
Figura 10 Conteúdo temático dos conjuntos de Bradford: mapa de análise de
correspondência entre conjuntos de Bradford e campo de conhecimento
segundo ISI. Campos de conhecimento agrupados por análise de
agrupamento realizada com as coordenadas da análise de correspondência.
Legenda dos núcleos de campos de conhecimento da Figura 10.
Núcleo Campo de conhecimento
1 TROPICAL MEDICINE
BIOLOGY + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL
2 PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE
3 PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH
4 ENDOCRINOLOGY & METABOLISM
5 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOTECHNOLOGY & APPLIED M
BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY
BIOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH
ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + NUTRITION & DIETETICS
PRINCIPAL
INTERMEDIÁRIO
PERIFÉRICO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
49
5 (cont) INFECTIOUS DISEASES
MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY + PATHOLOGY
MICROBIOLOGY + PATHOLOGY + TROPICAL MEDICINE
NEUROSCIENCES + PSYCHIATRY
OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL
PEDIATRICS + TROPICAL MEDICINE
6 BIOLOGY
PEDIATRICS
ENVIRONMENTAL SCIENCES + TOXICOLOGY
7 DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES
MEDICINE, GENERAL & INTERNAL
NUTRITION & DIETETICS
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL MEDICINE
PERIPHERAL VASCULAR DISEASE
8 MICROBIOLOGY
ONCOLOGY
RHEUMATOLOGY
VETERINARY SCIENCES
9 GENETICS & HEREDITY
PSYCHIATRY
10 INFECTIOUS DISEASES + RESPIRATORY SYSTEM
11 PARASITOLOGY
12 CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS
13 Todos os campos de conhecimento referentes ao terceiro conjunto presentes no ANEXO 2, que
não sejam mencionados acima
Assim, temos como característicos de cada conjunto os campos de
conhecimento circunscritos às elipses em torno dos conjuntos de Bradford
representados na figura. Cabe dizer que as múltiplas relações entre os
conjuntos e campos são sempre válidas, mesmo através das linhas
delimitadoras. Por exemplo, o campo “PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH” está circunscrito ao conjunto principal e concentra
cerca de 68% (n=323) dos artigos deste, enquanto que no conjunto
intermediário e no periférico o mesmo campo de conhecimento representa
cerca de 9% (n=33) e 7% (n=33) dos artigos respectivamente (ANEXO 4).
Dessa forma, o campo do exemplo acima se posiciona mais próximo ao
conjunto principal quando comparado aos demais e com igual distância entre
estes.
Ainda ao analisar a Figura 10, é possível notar que, além dos três grandes
agrupamentos de campos de conhecimento em torno dos conjuntos de
Bradford, do total de 196 campos de conhecimento, há 13 posições (núcleos)
50
em relação à Saúde Coletiva. Os núcleos de 1 a 4 (circunscritos ao conjunto
principal) representam cinco campos de conhecimento, os enumerados de 5 a
12 (conjunto intermediário) englobam 27 campos e o núcleo 13, os 164 campos
restantes.
Desta forma pode-se dizer que o conteúdo temático da produção científica da
Saúde Coletiva caracterizado segundo a Lei de Bradford é constituído
principalmente pelos campos de conhecimento do ISI do núcleo 2
(PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE), em seguida pelos campos do
núcleo 1 (TROPICAL MEDICINE e BIOLOGY + MEDICINE, RESEARCH &
EXPERIMENTAL) e do núcleo 3 (PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH) e em menor grau pelo campo do núcleo 4
(ENDOCRINOLOGY & METABOLISM). A interpretação desse mapa pode levar
à composição temática de três campos de conhecimento, que serão discutidos
oportunamente mais adiante.
De forma menos intensa, a Saúde Coletiva se relaciona com os 27 campos de
conhecimento do conjunto intermediário, sendo que a relação é mais forte com
os campos do núcleo 6 (BIOLOGY, PEDIATRICS, ENVIRONMENTAL
SCIENCES + TOXICOLOGY).
Os demais campos de conhecimento se relacionam com a Saúde Coletiva com
a mesma intensidade e de forma menos intensa que todos mencionados
anteriormente, pois estão mais próximos ao conjunto periférico.
51
Na Tabela 14, os resíduos padronizados ajustados sugerem que o conjunto
principal e o intermediário se caracterizam pela participação dos docentes
como primeiro autores, enquanto no conjunto periférico, os docentes participam
como colaboradores. Também é interessante notar que no conjunto principal
há uma tendência dos docentes se manifestarem como autores na última
posição (resíduo igual a 1,8 que levaria à rejeição da hipótese nula de
independência caso p=0,072).
Tabela 14 Número de artigos e resíduos padronizados ajustados por
conjunto de Bradford segundo posição do docente na publicação. Com dupla
contagem de artigos.
Posição do Docente na Publicação
Con
j
unto se
g
undo a Le
i
de Bradford
Único
autor
Primeiro
autor
Autor
colaborador
Último
autor
Total
Principal N
23 191 267 136
617
Resíduo 0,4 2,2 -3,6 1,8
Intermediário N
13 136 209 64
422
Resíduo
-0,5
2,4 0,3 -2,8
Periférico N
20 121 312 119
572
Resíduo
0,0 -4,4
3,4 0,7
Total
56 448 788 319
1611
Qui-quadrado=28,761, p=0,000
A análise dos conjuntos e do tipo de colaboração por análise de resíduos em
tabela de contingência é mostrado na Tabela 15 e sugere que o conjunto
principal seja caracterizado pela colaboração nacional, enquanto os demais,
pela internacional.
Tabela 15 Número de artigos e resíduos padronizados ajustados por
conjunto de Bradford segundo tipo de colaboração.
Tipo de Colaboração
Conjunto segundo a
Lei de Bradford
Sem
Colaboração
Colaboração
Nacional
Colaboração
Internacional
Total
Principal N 23 369 80 472
Resíduo 1,0 8,5 -9,2
Intermediário N 12 170 158 340
Resíduo -,7 -5,8
6,2
Periférico N 20 292 195 507
Resíduo -,3 -3,2
3,4
Total 55 831 433 1319
Qui-quadrado=90,117 p=0,000
52
A comparação do número de autores, número de instituições e número de
países envolvidos na publicação dos artigos entre os conjuntos de Bradford
sugere que nos três casos há diferença entre os conjuntos (ANOVA p=0,000).
As figuras 11, 12 e 13 ilustram as médias e respectivos IC 95% e as tabelas 16,
17 e 18 mostram os níveis de significância dos resultados das comparações
entre as médias dos conjuntos.
507340472N =
Conjunto segundo a Lei de Bradford
PeriféricoIntermediárioPrincipal
IC 95%mero de Autores da Publicação
6,0
5,8
5,6
5,4
5,2
5,0
4,8
4,6
4,4
4,2
Figura 11 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do
número de autores segundo conjunto de Bradford
Tabela 16 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias do número de autores para os conjuntos de Bradford.
Grupos
Intermediário Periférico
Principal 0,000* 0,000*
Grupos
Intermediário - 1,000
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
53
499340472N =
Conjunto segundo a Lei de Bradford
PeriricoIntermediárioPrincipal
IC 95% Número de instituições
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
Figura 12 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do
número de instituições segundo conjunto de Bradford
Tabela 17 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias do número de instituições para os conjuntos de Bradford.
Grupos
Intermediário Periférico
Principal 0,000* 0,000*
Grupos
Intermediário - 1,000
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
54
507340472N =
Conjunto segundo a Lei de Bradford
PeriféricoIntermediárioPrincipal
IC 95% Número de Países da Publicão
1,8
1,7
1,6
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
Figura 13 Complexidade dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do
número de países segundo conjunto de Bradford.
Tabela 18 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias do número de países para os conjuntos de Bradford.
Grupos
Intermediário Periférico
Principal 0,000* 0,000*
Grupos
Intermediário - 0,573
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
Conclui-se assim que a heterogeneidade entre os conjuntos nas três
comparações se deve ao fato dos artigos do conjunto principal envolverem
menos autores, instituições e países que os dos demais conjuntos.
55
A comparação da média de citações sugere que há diferença estatisticamente
significante entre os três conjuntos (Kruskal-Wallis p=0,000). Os resultados das
comparações entre pares são mostrados na Tabela 19. Conclui-se assim que
os três grupos são diferentes entre si devido aos valores baixos do conjunto
principal e dos valores elevados do intermediário que diferem significantemente
entre si e do periférico.
507340472N =
Conjunto segundo a Lei de Bradford
PeriféricoIntermediárioPrincipal
IC 95% Número de Citações da Publicação
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
Figura 14 Impacto dos conjuntos de Bradford: média e IC 95% do número de
citações segundo conjunto de Bradford
Tabela 19 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias do número de citações para os conjuntos de Bradford.
Grupos
Intermediário Periférico
Principal 0,00* 0,00*
Grupos
Intermediário - 0,00*
* A diferença das medias é significante ao nível de 0,05
56
3.1.4 Quanto ao Impacto
A Tabela 20 mostra o total e a média de citações para cada ano em que se
registra produção. Sua análise revela que a média de citações por artigo é igual
a 8,5 citações e o desvio padrão 7,3, sendo que os valores variam de 0 a 29
citações. Os anos de 1979 e 1984 chamam a atenção pela elevada média de
citações em relação aos demais. Em 1979 foram publicados 2 artigos (Tabela
5, página 34), sendo que um deles recebeu 56 citações fazendo com que a
média para esse ano fosse 29 e o desvio padrão 38,1. Em 1984 foram
publicados 18 artigos e a média do ano foi de 28,1 citações e o desvio padrão
61,9, sendo que apenas um artigo contribui com 262 citações, cerca de 50%
das citações do ano, e outros 4 artigos contribuem com mais 40% das citações,
explicando o elevado coeficiente de variação de 220%.
Tabela 20 Total e média de citações por ano.
Ano da
publicação
Total de
citações
Média de
citações por
artigo
Ano da
publicação
Total de
citações
Média de
citações por
artigo
1960 0 0 1988 184 8,0
1966 1 1,0 1989 324 10,8
1971 15 7,5 1990 425 10,6
1974 5 2,5 1991 268 7,1
1975 5 5,0 1992 389 6,8
1977 2 1,0 1993 407 9,7
1978 8 8,0 1994 577 12,3
1979 58 29,0 1995 624 11,1
1980 39 13,0 1996 545 7,4
1981 178 19,8 1997 438 5,3
1982 60 4,6 1998 576 6,4
1983 29 1,9 1999 616 5,8
1984 507 28,2 2000 816 7,0
1985 281 11,7 2001 139 1,3
1986 204 8,5 2002 60 0,5
1987 636 21,2 2003 34 0,3
Total 8450
57
A Figura 15 sugere dependência (Coeficiente Spearman=0,700, p=0,000) entre
o número anual de citações e o número de artigos publicados. Após o ano
2000, o número de citações apresenta uma queda brusca, possivelmente
refletindo a falta de tempo para que os artigos recentes acumulassem citações.
Ao considerar somente os artigos publicados até 2000, as variáveis
apresentam uma correlação ainda maior (Coeficiente de
Spearman=0,905, p=0,000) e a média passa a ser 9,3 citações com desvio 7,2.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano da publicação
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Artigos Citões
Figura 15 Impacto: número de artigos e número de citações por ano da
publicação
58
A Figura 16 representa o comportamento da média de citações ao longo dos
anos em que se registra produção. A partir do fim dos anos 80, esta parece
convergir para valores entre 5 e 10. Conforme mencionado anteriormente, as
publicações após 2000 podem ser desconsideradas devido à falta de tempo
necessário para que acumulassem citações.
0
5
10
15
20
25
30
35
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano da publicação
Média de citações por artigo
Figura 16 Impacto: média de citações por ano da publicação.
A Figura 17 apresenta a média e o IC 95% para o número de citações dos
artigos categorizados segundo o tipo de colaboração. Ao comparar os grupos
quanto às médias de citações, a ANOVA sugere diferença estatisticamente
significante entre os grupos (p=0,000). O resultado da análise das diferenças
entre pares é mostrado na Tabela 21. Assim, conclui-se que a heterogeneidade
dos grupos se deve ao elevado número de citações dos artigos com
colaboração internacional, que difere significativamente dos demais. Ao
abordar as influências do tipo de colaboração (conforme definido na página 15)
sobre as citações de forma quantitativa, as Figuras 18, 19 e 20 sugerem não
haver tendência regular entre o número de autores, de instituições ou de
países.
59
43383155N =
Tipo de colaboração
Colab. InternacionalColab. nacionalSem colaboração
IC 95% Número de Citações da Publicação
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Figura 17 Impacto e tipo de colaboração: médias e IC 95% do número de
citações segundo tipo de colaboração.
Tabela 21 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias de número de citações para os grupos sem colaboração,
colaboração nacional e colaboração internacional.
Grupos
Colaboração nacional Colaboração internacional
Sem colaboração 1,000 0,001*
Grupos
Colaboração nacional - 0,000*
* A diferença das médias é significante ao nível de 0,05
60
80377011418221522520513655N =
Número de autores
>= 10987654321
IC 95% Número de Citações da Publicação
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Figura 18 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações
segundo número de autores.
61
1114614241022144315116N =
Número de instituições
22171487654321Mis s ing
IC 95% Número de Citações da Publicação
40
30
20
10
0
-10
Figura 19 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações
segundo número de instituições.
62
1121671234369886N =
Número de Países
161287654321
IC 95% Número de Citações da Publicação
60,0
40,0
20,0
0,0
-20,0
-40,0
Figura 20 Impacto e complexidade: médias e IC 95% do número de citações
segundo número de países.
63
A Tabela 22 mostra as características das citações e a proporção da
participação dos docentes da Saúde Coletiva como primeiro autores nos
artigos para cada um dos países colaboradores.
Tabela 22 Número de artigos, média de citações, desvio padrão, total de
citações e proporção de artigos com docente da Saúde Coletiva como
primeiro autor segundo país colaborador. Com múltipla contagem de artigos,
somente artigos com colaboração internacional.
País colaborador
Número
de
artigos
Média de
citações
Desvio
Padrão
Total de
citações
Proporção de
artigos com
docente como
primeiro autor
EUA 200 17,1 40,3 3426 39,5
Inglaterra 135 11,6 21,7 1563 49,6
França 36 8,6 17,2 308 22,2
Canadá 32 24,1 77,1 772 34,4
Espanha 20 5,1 5,4 97 5,3
Uruguai 17 8,5 18,2 145 17,6
Suécia 13 8,0 11,6 104 76,9
Suíça 12 6,1 4,6 73 50,0
Argentina 9 11,3 9,2 102 11,1
Alemanha 8 6,0 7,1 48 0,0
Holanda 7 6,0 4,4 42 0,0
Filipinas 5 5,2 3,4 26 0,0
México 5 8,4 9,3 42 20,0
Paraguai 5 7,8 9,0 39 0,0
Portugal 5 1,4 1,7 7 0,0
Austrália 4 0,3 0,5 1 25,0
Cingapura 4 1,5 2,4 6 25,0
Costa Rica 4 6,0 2,9 24 0,0
Escócia 4 5,8 4,6 23 50,0
África do Sul 3 1,7 2,9 5 0,0
Itália 3 11,3 14,5 34 0,0
Japão 3 12,7 19,4 38 0,0
Tanzânia 3 5,0 5,0 15 33,3
China 2 48,0 8,5 96 100,0
Cuba 2 3,0 2,8 6 50,0
Egito 2 1,0 1,4 2 0,0
Índia 2 12,0 1,4 24 0,0
Indonésia 2 6,0 7,1 12 50,0
Noruega 2 4,0 5,7 8 0,0
Polônia 2 0,0 0,0 0 50,0
Quênia 2 2,5 3,5 5 0,0
Tailândia 2 6,5 3,5 13 0,0
Bélgica 1 0,0 - 0 0,0
Burkina Faso 1 5,0 - 5 0,0
Camarões 1 5,0 - 5 0,0
Chile 1 4,0 - 4 0,0
Colômbia 1 5,0 - 5 0,0
Dinamarca 1 0,0 - 0 0,0
Finlândia 1 0,0 - 0 0,0
Gana 1 5,0 - 5 0,0
64
País colaborador
Número
de
artigos
Média de
citações
Desvio
Padrão
Total de
citações
Proporção de
artigos com
docente como
primeiro autor
Honduras 1 18,0 - 18 0,0
Inglaterra 1 4,0 - 4 0,0
Israel 1 9,0 - 9 100,0
Madagascar 1 5,0 - 5 0,0
Nova Zelândia 1 0,0 - 0 0,0
Papua Nova Guine 1 57,0 - 57 0,0
Peru 1 3,0 - 3 0,0
Polinésia Francesa 1 8,0 - 8 100,0
República
Dominicana
1 5,0 - 5 0,0
Senegal 1 5,0 - 5 0,0
Sudão 1 5,0 - 5 0,0
Uganda 1 5,0 - 5 0,0
Venezuela 1 5,0 - 5 0,0
Zimbábue 1 0,0 - 0 0,0
65
3.2 Características dos Programas
Como para a análise do campo, a análise dos programas englobou todos os
artigos produzidos pelos docentes, independentemente do seu período de
publicação. Esta abordagem tem o intuito de caracterizar a Saúde Coletiva de
hoje de forma integral, partindo-se do princípio de que cada artigo contribui
particularmente para a constituição da Saúde Coletiva atual.
A análise da tabela de contingência entre programas de pós-graduação e
conjuntos Bradford sugere dependência entre as variáveis (qui-
quadrado=149,921, 44 graus de liberdade e p=0,000). As duas dimensões
propostas pela análise de correspondência representam 100% da inércia total.
A análise de agrupamento com as coordenadas da análise de correspondência
sugere que os programas se reúnam em três grupos distintos em torno dos
conjuntos de Bradford, conforme ilustra a Figura 21. Da mesma forma que na
análise do conteúdo do campo (Seção 3.1.3, página 47), as elipses
circunscrevem os programas mais próximos segundo as coordenadas
resultantes da análise de correspondência, mantendo-se preservadas as
relações simultâneas com todos os conjuntos. Assim, o conjunto principal
reúne à sua volta 8 programas que se caracterizam pelos campos de
conhecimento do ISI mais próximos a este conjunto segundo a seção 3.1.3
acima. A mesma relação existe para os demais programas e conjuntos sendo
que, em torno do conjunto intermediário, agrupam-se 4 programas e, em torno
do conjunto periférico, outros 8 programas. Três programas não se agrupam
aos demais por apresentarem identidades peculiares. A FUFMS tem 20 artigos,
sendo que 9 se relacionam ao conjunto intermediário e 9 ao conjunto periférico;
a UEL tem 4 artigos que se distribuem igualmente entre o conjunto principal e o
conjunto periférico e a UFSC tem 29 artigos, sendo que 24 se relacionam ao
conjunto periférico e 3 ao principal.
66
Dimensão 1
22110-1-1
Dimensão 2
1,5
1,0
,5
0,0
-,5
-1,0
-1,5
Conjunto de Bradford
Programa
USP/RP
USP/MED
UNIFESP
UNESP
ULBRA
UFSC
UFRJ
UFPEL
UFPE
UFMG
UFMA
UFC
UFBA
UEL
UECE
FIO/CPqAM
FUFMS
FIO/ENSP
FIO/FIGUEIRA
Figura 21 Mapa de análise de correspondência ente conjuntos de Bradford e
programas. Programas agrupados por análise de agrupamento com as
coordenadas da análise de correspondência.
A relação entre os programas e a posição dos docentes na autoria dos artigos
também foi estudada. A análise da Tabela 23 revela que os Programas se
relacionam com a posição do docente na autoria da publicação de forma
estatisticamente significante e as relações individuais estão indicadas pelos
resíduos destacados na tabela abaixo. Entre os programas que se
caracterizam segundo a posição do docente na publicação, cinco são pela
participação deste como único autor, três como primeiro autor, um como
colaborador e dois como último autor.
PERIFÉRICO
INTERMEDIÁRIO
PRINCIPAL
UFRGS
UERJ
UNICAMP
USP/FSP
67
Tabela 23 Número de artigos e resíduos ajustados padronizados por
programa segundo posição do docente na autoria do artigo. Com dupla
contagem de artigos.
Posição do docente na publicação
Programa
Único
autor
Primeiro
autor
Autor
colaborador
Último
autor
Total
FIO/FIGUEIRAN 2 4 7 1 14
Resíduo 2,2 0,1 0,1 -1,2
FIO/ENSP N 5 23 53 20 101
Resíduo 0,8 -1,2 0,7 0,0
FUFMS N 1 4 9 6 20
Resíduo 0,4 -0,8 -0,4 1,2
FIO/CPqAM N 9 45 69 38 161
Resíduo 1,5 0,0 -1,6 1,3
UECE N 0 1 2 1 4
Resíduo -0,4 -0,1 0,0 0,3
UEL N 1 2 1 0 4
Resíduo
2,4 1,0 -1,0 -1,0
UERJ N 2 19 30 22 73
Resíduo -0,4 -0,3 -1,4
2,3
UFBA N 4 12 22 9 47
Resíduo
2,0 -0,4 -0,3 -0,1
UFC N 0 5 9 0 14
Resíduo -0,7 0,7 1,2 -1,9
UFMA N 0 12 31 6 49
Resíduo -1,3 -0,5
2,0 -1,3
UFMG N 0 19 38 9 66
Resíduo -1,6 0,2 1,4 -1,3
UFPE N 2 3 1 0 6
Resíduo
4,0 1,2 -1,6 -1,2
UFPEL N 3 69 92 22 186
Resíduo -1,5
3,0 0,2 -2,9
UFRGS N 1 49 91 27 168
Resíduo -2,2 0,4 1,4 -1,3
UFRJ N 0 9 15 7 31
Resíduo -1,1 0,2 -0,1 0,4
UFSC N 3 13 9 4 29
Resíduo
2,0 2,1 -1,9 -0,8
ULBRA N 1 4 19 10 34
Resíduo -0,2 -2,1 0,8 1,4
UNESP N 0 9 6 0 15
Resíduo -0,7
2,8 -0,7 -1,9
UNICAMP N 1 3 11 6 21
Resíduo 0,3 -1,4 0,3 1,0
UNIFESP N 4 39 102 49 194
Resíduo -1,1 -2,6 1,1
2,0
USP/MED N 6 19 47 15 87
Resíduo 1,8 -1,3 1,0 -0,6
USP/FSP N 9 71 84 52 216
Resíduo 0,6 1,8 -3,2 1,7
USP/RP N 2 14 40 15 71
Resíduo -0,3 -1,6 1,3 0,3
Total 56 448 788 319 1611
Teste exato de Fisher=122,453, p=0,000
68
A Tabela 24 mostra o total de artigos produzidos pelos docentes de cada um
dos 23 programas estudados. Destaca-se a concentração de mais da metade
da produção (57,9%) em quatro programas.
Tabela 24 Número de artigos por Programa com múltipla contagem de
artigos*.
Programa N
% dos 1319
artigos
% acumulada
USP/FSP 216
16,4 16,4
UNIFESP 194
14,7 31,1
UFPEL 186
14,1 45,2
UFRGS 168
12,7 57,9
FIO/CPqAM 161
12,2 70,1
FIO/ENSP 101
7,7 77,8
USP/MED 87
6,6 84,4
UERJ 73
5,5 89,9
USP/RP 71
5,4 95,3
UFMG 66
5,0 100,3
UFBA 49
3,7 104,0
UFMA 47
3,6 107,6
ULBRA 34
2,6 110,2
UFRJ 31
2,4 112,5
UFSC 29
2,2 114,7
UNICAMP 21
1,6 116,3
FUFMS 20
1,5 117,8
UNESP 15
1,1 119,0
UFC 14
1,1 120,0
FIO/FIGUEIRA 14
1,1 121,1
UFPE 6
0,5 121,5
UECE 4
0,3 121,8
UEL 4
0,3 122,1
Total 1611*
* Soma do número de artigos por programa (1611) excede o total de artigos (1319) devido a
colaborações e múltiplos vínculos com programas.
69
A distribuição do número de programas e artigos por unidade federativa da
união mostrada na Tabela 25 revela uma concentração de programas (56%) e
da produção científica no eixo sul-sudeste, referente aos estados de São
Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Fora desse eixo, Pernambuco se
destaca por concentrar 12,7% dos artigos.
Tabela 25 Número de Programas e artigos por unidade federativa da união.
Com contagem múltipla de artigos*.
UF
Número de
Programas
% de
Programas
Número de
artigos
% de 1319
artigos
%
acumulada
SP 6
26
604
45,8 45,8
RS 3
13
388
29,4 75,2
RJ 4
17
219
16,6 91,8
PE 2
9
167
12,7 104,5
MG 1
4
66
5,0 109,5
BA 1
4
49
3,7 113,2
MA 1
4
47
3,6 116,8
SC 1
4
29
2,2 119,0
MS 1
4
20
1,5 120,5
CE 2
9
18
1,4 121,8
PR 1
4
4
0,3 122,1
Total 23 100 1611* 122,1
* Soma do número de artigos por UF (1611) excede o total de artigos (1319) devido a
colaborações e múltiplos vínculos com programas pertencentes a UFs distintas.
70
3.2.1 Uma Taxonomia para os Programas
A análise de agrupamento foi utilizada para agrupar os programas segundo as
seguintes variáveis definidas anteriormente (página 18):
a média de artigos por docente (produtividade)
a média do número de autores dos artigos (complexidade);
a média do número de citações dos artigos (taxa de citação);
a proporção de docentes da amostra com produção no ISI (engajamento);
a proporção de artigos com participação estrangeira (de colaboração
internacional);
concentração temática, segundo a Equação 4.
Ao considerar um coeficiente de aglomeração próximo a 12, a análise de
agrupamento sugere 4 grupos e um caso isolado conforme o dendrograma da
Figura 22. As médias das seis variáveis de cada um dos quatro grupos, quando
comparadas, sugerem diferença estatisticamente significante (ANOVA
p=0,000). De acordo com os valores apresentados na Tabela 26 e os níveis
descritivos da Tabela 27, os programas de pós-graduação podem ser assim
caracterizados:
Agrupamento 1: Ecléticos
Contém 2 Programas: UECE e UFC.
Os programas destacam-se pela alta proporção de artigos com colaboração
internacional. A produtividade e a concentração temática estão entre as
menores e menos de um terço dos docentes são autores nas bases ISI, porém
conseguem boa taxa de citação, ainda que não estatisticamente significante.
Agrupamento 2: Pequenos
Contém 6 Programas: FIO/FIGUEIRA, UEL, UFPE, UFRJ, UNESP e
UNICAMP.
Neste grupo a produtividade, a taxa de citações e a colaboração estão entre as
menores, menos da metade dos docentes são autores nas bases ISI, menos
71
de um quarto dos artigos possuem participação estrangeira e a concentração
temática é modesta. Reúne cerca de 6% dos artigos e menos de 2% das
citações.
Agrupamento 3: Main Stream
Contém 11 Programas: FIO/ENSP, FUFMS, FIO/CPqAM, UERJ, UFBA, UFMA,
UFMG, ULBRA, USP/MED, USP/FSP e USP/RP.
Os programas deste grupo apresentam produtividade, citação, engajamento,
colaboração internacional e concentração temática em níveis intermediários. É
o grupo com maior número de programas e concentra cerca de 57% dos
artigos e 43% das citações.
Agrupamento 4: Proeminentes
Contém 3 Programas: UFPEL, UFRGS e UNIFESP.
Os programas deste gripo apresentam a mais alta produtividade, a maior taxa
de citação, engajamento e concentração temática. Cerca de metade dos
artigos envolve participação estrangeira. Com três programas, reúne cerca de
34% dos artigos publicados e 53% das citações.
Agrupamento 5: Outlier
Contém 1 Programa: UFSC
Este grupo conta com a presença de um único programa que se diferencia dos
demais devido a sua alta produtividade e seu baixo número de citações. Cerca
de um terço dos docentes possui produção registrada no ISI, a proporção de
colaboração internacional ultrapassa a metade e a concentração temática é
modesta. Reúne cerca de 2% dos artigos e menos de 1% das citações.
72
* * * * * * H I E R A R C H I C A L C L U S T E R A N A L Y S I S * * * * * *
Dendrogram using Average Linkage (Between Groups)
Rescaled Distance Cluster Combine
C A S E 0 5 10 15 20 25
Label Num +---------+---------+---------+---------+---------+
UFBA 12 òûòòòòòø
ULBRA 16 ò÷ ùòòòòòòòø
UERJ 11 òûòòòòò÷ ó
UFMG 13 ò÷ ùòòòø
FIO/ENSP 3 òòòòòûòòòø ó ó
USP/RP 10 òòòòò÷ ùòòòòò÷ ùòø
USP/FSP 9 òòòòòòòòò÷ ó ó
FUFMS 4 òòòòòòòòòòòòòòòòòòò÷ ùòòòòòø
FIO/CPqAM 17 òòòòòòòòòûòòòòòòòø ó ó
USP/MED 21 òòòòòòòòò÷ ùòòò÷ ó
UFMA 6 òòòòòòòòòòòòòòòòò÷ ùòòòòòø
UNESP 7 òûòòòòòòòòòø ó ó
UNICAMP 8 ò÷ ùòòòòòø ó ó
FIO/FIGUEIRA 2 òûòòòòòòòòòú ó ó ùòòòòòòòòòø
UFPE 14 ò÷ ó ùòòòòòòòòò÷ ó ó
UFRJ 15 òòòòòòòòòòò÷ ó ó ó
UEL 5 òòòòòòòòòòòòòòòòò÷ ó ùòòòòòø
UFSC 23 òòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòò÷ ó ó
UFRGS 19 òòòòòòòòòòòø ó ó
UNIFESP 20 òòòòòòòòòòòôòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòò÷ ó
UFPEL 18 òòòòòòòòòòò÷ ó
UECE 1 òòòòòòòòòòòòòòòûòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòòò÷
UFC 22 òòòòòòòòòòòòòòò÷
Figura 22 Dendrograma da análise de agrupamento dos programas segundo
produtividade, complexidade, taxa de citação, engajamento, proporção de
colaboração internacional e concentração temática.
73
Tabela 26 Médias (Centróides) dos grupos sugeridos pela análise de agrupamento e médias por programa.
Agrupamento
Programa
Média de
artigos por
docente
(Produtividade)
Média do
número de
autores dos
artigos
(Complexidade)
Média do
número de
citações dos
artigos (Taxa de
citação)
Proporção de
docentes da
amostra com
produção
(Engajamento)
Proporção de
artigos com
participação
estrangeira (Prop
Colab Internacional)
Concentração
Temática
Média Média dia
1
UECE 1,33 6,00 3,00 25,00 75,00 0,00
UFC 3,50 6,00 8,64 28,57 78,57 28,57
Média Ecléticos 2,42 6,00 5,82 26,79 76,79 14,29
2 FIO/FIGUEIRA 1,56 3,57 0,86 45,00 14,29 46,15
UEL 1,00 5,25 0,00 50,00 0,00 50,00
UFPE 2,00 3,17 0,50 42,86 33,33 40,00
UFRJ 3,88 4,52 1,81 40,00 45,16 43,33
UNESP 2,50 4,07 0,60 46,15 13,33 71,43
UNICAMP 2,33 4,62 3,00 45,00 19,05 60,00
Média Pequenos 2,21 4,20 1,13 44,84 20,86 51,82
3 FIO/ENSP 7,77 5,08 6,91 65,00 28,71 69,00
FUFMS 10,00 4,00 2,10 28,57 10,00 73,68
FIO/CPqAM 13,42 5,93 2,76 80,00 33,54 79,38
UERJ 9,13 4,32 6,66 40,00 39,73 62,50
UFBA 5,88 4,72 3,02 40,00 44,68 67,39
UFMA 4,45 6,37 4,67 55,00 14,29 64,58
UFMG 9,43 5,32 7,68 38,89 43,94 61,54
ULBRA 8,50 5,26 3,74 40,00 32,35 72,73
USP/MED 6,21 5,91 4,41 87,50 32,18 66,28
USP/FSP 10,80 4,64 4,07 66,67 13,43 74,88
USP/RP 10,14 5,21 10,52 58,33 16,90 74,29
Média Main Stream 8,70 5,16 5,14 54,54 28,16 69,66
4 UFPEL 20,67 5,54 10,17 100,00 49,46 84,32
UFRGS 14,00 6,17 10,39 75,00 48,81 77,25
UNIFESP 16,17 5,18 11,02 85,71 23,20 73,06
Média Proeminentes 16,94 5,63 10,53 86,90 40,49 78,21
5 UFSC 9,67 3,34 3,17 30,00 68,97 50,00
Média Outlier 9,67 3,34 3,17 30,00 68,97 50,00
74
Tabela 27 Níveis descritivos do teste de significância das diferenças entre as
médias de produtividade, complexidade, taxa de citação, engajamento,
proporção de colaboração internacional e concentração temática para os
agrupamentos.
Agrupamento
Agrupamento Pequenos Main Stream Proeminentes
Ecléticos 1,000 0,013* 0,000*
Pequenos - 0,000* 0,000*
Produtividade
Main Stream
- - 0,000*
Ecléticos 0,029* 0,777 1,000
Pequenos - 0,079 0,053
Complexidade
Main Stream
- - 1,000
Ecléticos 0,103 1,000 0,181
Pequenos - 0,012* 0,000*
Taxa de
Citação
Main Stream
- - 0,008*
Ecléticos 0,914 0,151 0,002*
Pequenos - 1,000 0,005*
Engajamento
Main Stream
- - 0,021*
Ecléticos 0,001* 0,001* 0,054
Pequenos - 1,000 0,336
Prop Colab
Internacional
Main Stream
- - 1,000
Ecléticos 0,001* 0,000* 0,000*
Pequenos - 0,007* 0,004*
Concentração
Temática
Main Stream
- - 1,000
* A diferença das médias é significante ao nível de 0,05
Uma possível representação gráfica para os grupos pode ser ilustrada pela
Figura 23, que dispõe os grupos segundo concentração temática, engajamento
e produtividade, e apresenta círculos de diâmetros proporcionais à taxa de
citação. O agrupamento dos melhores ocupa a parte superior direita dos três
quadrantes indicando alto desempenho em todas medidas.
Outra disposição gráfica possível para os programas é a representação dos
programas segundo produtividade e número de citações com círculos de
diâmetros proporcionais à concentração temática, como mostra a Figura 24.
Novamente o agrupamento dos melhores fica no quadrante superior direito
sugerindo alta performance, logo seguido pelo agrupamento Main Stream. A
figura ainda sugere correlação positiva entre a concentração temática (tamanho
dos círculos) e o log(10) do número de artigos (Coeficiente de Pearson=0,820
p=0,000) e com o log(10) do número de citações (Coeficiente de Pearson
=0,677 p=0,000).
75
W
W
UECE
UFC
W
W
W
W
W
W
FIO/FIGUEIRA
UEL
UNESP
UNICAMP
UFPE
UFRJ
W
W
W
W
W
W
W
W
W
W
W
FIO/ENSP
FUFMS
UFMA
USP/FSP
USP/RP
UERJ
UFBA
UFMG
ULBRA
FIO/CPqAM
USP/MED
W
W
W
UFPEL
UFRGS
UNIFESP
W
UFSC
1
2
3
4
5
Cluster
0,00 5,51 11,02
A
A
A
Taxa de Citação
Figura 23 Programas segundo concentração temática, engajamento e
produtividade, com círculos de diâmetros proporcionais à taxa de citação.
76
A
1
A
2
A
3
A
4
A
5
Cluster
0,00 41,94 83,87
A
A
A
Concentração temática
1,00 1,50 2,00
Log(10) Artigos
1,00
2,00
3,00
L
o
g
(
1
0
)
N
º
C
i
t
a
ç
õ
e
s
A
A
UECE
UFC
A
A
A
A
A
FIO/FIGUEIRA
UNES P
UNICAMP
UFPE
UFRJ
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
FIO/ENSP
FUFM S
UFMA
US P/FS P
US P/RP
UERJ
UFBA
UFMG
ULBRA
FIO/CPqAM
US P/MED
A
A
A
UFPEL
UFRGS
UNIFESP
A
UFSC
Figura 24 Programas segundo produção científica e número de citações na
base logarítmica 10, com círculos de diâmetros proporcionais à
concentração temática.
77
3.3 Características dos Autores
Com o objetivo de caracterizar a produção da Saúde Coletiva em sua menor
unidade (os autores), tomou-se toda a produção científica de seus docentes
definida para o âmbito desse trabalho e esta foi organizada segundo a Tabela
28, que mostra o número de autores com
()
x
publicações considerando-se
todos os autores das publicações. Analisando a freqüência relativa do número
de autores com produção registrada no ISI, observa-se que esta se enquadra à
Lei de Lotka em sua forma genérica ()
a
c
Px
x
= , de forma que ()c= 0,6930 e
()a = 2,2474, sendo o ajuste dos dados ao modelo muito bom (R
2
=0,99).
Tabela 28 Número de publicações, número de autores, freqüência relativa,
valores segundo as equações propostas e colocação de um autor com ()
x
publicações.
Número de
publicações
registradas
no ISI
()
x
Número de
autores
com
()
x
publicações
registradas
no ISI
Freqüência
Relativa
(Empírico)
Equação 6
(Lotka)*
Equação 7
(Pareto
FDP)**
Equação 8
(Pareto
FPA)***
Equação 9
(Colocação)
Ψ
1 2906 0,6929 0,6930 0,6931 0,4444
100º
2 616 0,1469 0,1459 0,1460 0,7660
43º
3 253 0,0603 0,0587 0,0587 0,8589
26º
4 115 0,0274 0,0307 0,0307 0,9014
18º
5 88 0,0210 0,0186 0,0186 0,9254
14º
6 42 0,0100 0,0124 0,0124 0,9406
11º
7 32 0,0076 0,0087 0,0087 0,9510
10º
8 24 0,0057 0,0065 0,0065 0,9585
9 13 0,0031 0,0050 0,0050 0,9642
10 11 0,0026 0,0039 0,0039 0,9686
11 11 0,0026 0,0032 0,0032 0,9721
12 8 0,0019 0,0026 0,0026 0,9750
13 5 0,0012 0,0022 0,0022 0,9773
14 7 0,0017 0,0018 0,0018 0,9793
15 5 0,0012 0,0016 0,0016 0,9810
16 5 0,0012 0,0014 0,0014 0,9825
17 6 0,0014 0,0012 0,0012 0,9838
18 2 0,0005 0,0010 0,0010 0,9849
19 3 0,0007 0,0009 0,0009 0,9859
20 4 0,0010 0,0008 0,0008 0,9868
21 2 0,0005 0,0007 0,0007 0,9875
22 2 0,0005 0,0007 0,0007 0,9882
23 3 0,0007 0,0006 0,0006 0,9889
24 5 0,0012 0,0005 0,0005 0,9895
25 2 0,0005 0,0005 0,0005 0,9900
26 2 0,0005 0,0005 0,0005 0,9905
78
Número de
publicações
registradas
no ISI
()
x
Número de
autores
com
()
x
publicações
registradas
no ISI
Freqüência
Relativa
(Empírico)
Equação 6
(Lotka)*
Equação 7
(Pareto
FDP)**
Equação 8
(Pareto
FPA)***
Equação 9
(Colocação)
Ψ
29 3 0,0007 0,0004 0,0004 0,9917
31 1 0,0002 0,0003 0,0003 0,9923
34 1 0,0002 0,0003 0,0003 0,9932
35 2 0,0005 0,0002 0,0002 0,9934
36 2 0,0005 0,0002 0,0002 0,9936
39 2 0,0005 0,0002 0,0002 0,9942
41 1 0,0002 0,0002 0,0002 0,9946
42 1 0,0002 0,0002 0,0002 0,9948
47 1 0,0002 0,0001 0,0001 0,9954
48 1 0,0002 0,0001 0,0001 0,9956
59 1 0,0002 0,0001 0,0001 0,9966
61 1 0,0002 0,0001 0,0001 0,9967
72 1 0,0002 0,0000 0,0000 0,9973
75 1 0,0002 0,0000 0,0000 0,9975
79 1 0,0002 0,0000 0,0000 0,9976
109 1 0,0002 0,0000 0,0000 0,9984
137 1 0,0002 0,0000 0,0000 0,9988
*
2,24
0,69
()Px
x
=
** Função Densidade de Probabilidade
1,24
1,24 1
1, 24 * 0, 62
()fx
x
+
=
*** Função Probabilidade Acumulada
1,24
0,62
() () 1Fx fudu
x

==


Ψ
()
0,9988
Colocação (x) = *99 1
0,9988 0,4444
Fx

+


O isomorfismo entre a Equação 6 e a Equação 7
(ambas apresentadas na
página 28) permite identificar os parâmetros
α = 1,2474 e β = 0,6243.
Utilizando-se esses valores no ajuste da Equação 7 aos dados empíricos de
freqüência, os valores dos parâmetros são confirmados e o resultado é idêntico
à função de Lotka.
A aplicação da Equação 8 (página 29) com os mesmos valores dos parâmetros
α e β aos dados empíricos de freqüência resulta nos dados da distribuição
acumulada conforme ilustra a Figura 25 abaixo.
79
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43
Nº Artigos (x)
P(x)
Pareto FDP
Pareto FPA
Figura 25 Curvas Pareto FDP e FPA ajustadas aos dados de número de
autores com publicações no ISI.
Finalmente, temos que a colocação dos autores pode ser calculada segundo a
Equação 9 (página 29) e os resultados podem ser avaliados consultando-se a
última coluna da Tabela 28. Assim, entre cem autores da Saúde Coletiva
brasileira, um autor que tenha 59 publicações ou mais estaria colocado em
primeiro lugar.
80
4 Discussão
A produção científica nacional na área de Saúde Coletiva não se limita aos
artigos publicados em periódicos indexados nas bases de dados do ISI. Apesar
da presença brasileira na base ISI ter apresentado recentemente um
crescimento mais intenso do que a média mundial
25
e totalizar atualmente
cerca de 1,55% do total de publicações desta base
26
, uma parte importante dos
artigos produzidos no País é publicada em periódicos não indexados nesta
base ou assumem outros formatos que não o de artigos. Por outro lado,
segundo Czapski
27
, a produção científica de um país não precisa ser
caracterizada necessariamente através da análise de toda sua produção
científica, e talvez seja mesmo melhor representada apenas pela sua porção
mais proeminente. Partindo deste princípio, neste trabalho fazemos uma
analogia para o campo da Saúde Coletiva brasileira, que foi caracterizada pela
sua porção registrada no ISI.
A Figura 8 (página 45) sugere um aumento do número de artigos científicos
publicados pelos docentes de Saúde Coletiva na base ISI principalmente nos
últimos anos. Há que se considerar que essa curva representa a produção de
autores (docentes) que foram selecionados em um único momento, como num
corte transversal, e que a produção registrada retrata toda a produção desses
docentes; assim, deve-se ponderar que uma fração deste crescimento pode ser
atribuída ao aumento da produtividade atingido devido ao amadurecimento das
carreiras acadêmicas dos docentes. Ainda assim, acredita-se que haja
crescimento real da produtividade da Saúde Coletiva, dada a existência de uma
tendência similar geral no Brasil
26
, assim como ocorre na América Latina em
relação a áreas específicas como a Ciência e Engenharia
28
. Esse crescimento
é ainda consistente com o aumento da produção bibliográfica nacional segundo
os registros do diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
29
, sendo esta uma base
nacional que engloba vários tipos de produção bibliográfica, além da orientação
de teses e da produção técnica. Evidências sugerem haver uma série de
81
fatores que possam contribuir para esse crescimento da produção, entre eles o
aumento do número de alunos de pós-graduação e a existência de um
programa de avaliação nacional
30
.
Durante o período em que se registra essa produção, a proporção de artigos da
Saúde Coletiva com mais de um autor se manteve elevada (média igual a 85%)
e observou-se que, após 1985, esta proporção esteve sempre acima de 90%
(Figura 2, página 38) enquanto houve um crescimento significativo do número
de autores ao longo deste período (principalmente no período 1994-2003)
(Figura 3, página 39). Já a colaboração entre instituições apresenta tendência
de crescimento tanto na proporção de artigos com mais de uma instituição
(Figura 4, página 40) quanto no número de instituições, que é significantemente
maior no último período (Figura 5, página 41). A média do número de países
autores também apresenta um aumento significativo no período 1994-2003
(Figura 7, página 43). Esses resultados sugerem que, além de ser
caracterizada pela produção colaborativa (evidenciada pela alta proporção de
artigos com mais de um autor), a complexidade da produção científica dos
autores da Saúde Coletiva vem aumentando (evidenciada pelo aumento do
número de autores dos artigos analisados). Esse aumento da complexidade
sugere uma busca por maior visibilidade, que pode ser obtida através do
trabalho colaborativo com países mais desenvolvidos, sendo esta uma forma
de obter melhores recursos, mais conhecimentos, novas idéias e novas
habilidades
31;32
. No contexto nacional, é ainda sugestivo imaginar que essa
busca de maior visibilidade possa ainda ser fruto de políticas de agências de
fomento que se baseiam na produtividade dos pesquisadores para distribuir
verbas de pesquisa. Contudo, essa tendência de aumento da complexidade
também foi relatada para outros campos e países da América Latina e
EUA
32;33
.
Corroborando o que foi exposto acima, a análise dos artigos segundo o vínculo
de país de origem (Tabela 7, página 37) sugere que, durante o período que se
construiu a produção estudada, o trabalho colaborativo na Saúde Coletiva seja
caracteristicamente nacional, sendo que menos de um terço dos artigos
envolve a participação de países estrangeiros. Ao considerar a proporção de
82
artigos com colaboração internacional ao longo dos anos (Figura 6, página 42),
observa-se que esta é mais alta (ente 20 e 40% nos últimos anos) do que a do
Brasil em geral próximo ao ano de 1990, cerca de 26%
34
. Embora esse
resultado seja sugestivo, não há tendência nítida de crescimento, contrariando
assim alguns países latino-americanos
28
, entre eles o próprio Brasil
34
.
Ainda que se caracterize pela colaboração nacional, cerca de um terço da
produção está vinculada ao exterior sendo, os principais países colaboradores
da Saúde Coletiva os EUA e a Inglaterra (46% e 31% dos artigos
respectivamente), enquanto os países latino-americanos aparecem em cerca
de apenas 10% dos artigos. Leta e Chaimovich
31
relatam um padrão
semelhante para a produção científica brasileira em geral registrada no ISI, no
qual a Europa e a América do Norte são os principais colaboradores (somente
os EUA são responsáveis por 40,5% das publicações nacionais com
colaboração internacional), enquanto a América Latina permanece em segundo
plano, com cerca de 10% das publicações. Uma relação forte com os EUA
também foi encontrada em publicações da América Latina no campo da
Ciência e Engenharia
28
, no qual a proporção dessa colaboração chega a atingir
em média 43% dos artigos em 2001, enquanto o Brasil em particular
apresentava 39%. Assim, a relação com os EUA na Saúde Coletiva (46%)
supera a relatada para o Brasil em geral (40,5%) ou outros campos (39%).
Essa preferência por uma relação entre países do sul e do norte tem uma de
suas origens no elevado contraste de conhecimentos e recursos entre os
países desses hemisférios, o que acaba por favorecer a troca, enquanto a
colaboração entre países do sul fica em segundo plano dada a (falsa) crença
de que uma relação deste tipo não seja tão proveitosa
32
. Além disso, a
existência de grandes e tradicionais centros de pesquisa e de ensino em Saúde
Pública nos EUA e na Inglaterra também pode ser um fator favorável à
colaboração com esses países.
O idioma inglês foi utilizado em 75% dos artigos estudados, refletindo o fato de
que esta análise está sendo realizada sob a perspectiva internacional (provida
pelo ISI, na qual periódicos publicados em língua inglesa, mesmo sediadas fora
dos EUA, têm uma participação maior).
83
A se analisar o volume e o conteúdo da produção da Saúde Coletiva, notou-se
que o número de periódicos aumenta conforme o numero de artigos, sugerindo
que o aumento da produção tenha sido acompanhado de uma diversificação de
fontes de divulgação (Figura 8, página 45). O número de campos do
conhecimento também cresce segundo o número de artigos embora com uma
taxa menor, sugerindo que, apesar da utilização de novos veículos, estes são
vinculados aos mesmos campos de conhecimento que os antigos.
A perspectiva sintética oferecida pelo mapa da Figura 10 (página 48) auxilia no
esclarecimento da relação entre os campos de conhecimento e conjuntos de
Bradford. O agrupamento dos periódicos segundo a Lei de Bradford sugere que
o conteúdo temático da Saúde Coletiva seja caracterizado principalmente por
cinco campos de conhecimento do ISI (constituintes do conjunto principal) que
se traduzem sinteticamente em três campos de conhecimento, sendo que o
mais importante é relacionado às ciências básicas e clínicas (TROPICAL
MEDICINE; BIOLOGY + MEDICINE, MEDICINE, RESEARCH &
EXPERIMENTAL; PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE), o segundo
grupo é relacionado à saúde pública, ambiental e ocupacional (PUBLIC,
ENVIRORMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH) e o terceiro, relacionado à
endocrinologia e metabolismo humano, que reflete temas sobre ciências da
nutrição humana (ENDOCRINOLOGY & METABOLISM). Este seria o cerne,
que concentra nestes poucos campos de conhecimento um terço dos artigos
produzidos pelos docentes (concentração temática igual 99,2) e representa os
assuntos com uma relação mais estreita com a Saúde Coletiva.
A análise da relação dos campos de conhecimento do ISI pertencentes ao
conjunto intermediário sugere que, entre outros, se destacam as ciências
biológicas e ambientais, e pediatria (BIOLOGY; PEDIATRICS;
ENVIRONMENTAL SCIENCES + TOXICOLOGY). Neste conjunto, a
concentração temática equivale a 91,2, posicionando este conjunto entre os
demais, denotando senão uma dispersão dos artigos por uma quantidade de
campos de conhecimento um pouco maior do que o conjunto principal.
84
O conjunto periférico apresenta um valor de concentração temática menor que
os demais (64,2), indicando uma dispersão maior dos artigos através dos
campos de conhecimento, e representa assuntos com uma relação muito
menos estreita com a Saúde Coletiva (ex. o conjunto periférico, sinteticamente,
apresenta campos de conhecimento pertencentes às ciências físicas, ciências
biológicas, psicologia e psiquiatria, antropologia, educação, sociologia e
fenômenos sociais, saúde pública, tecnologia de alimentos e bebidas, técnicas
e equipamentos e assistência à saúde).
Os resultados da Tabela 14 (página 51) permitem concluir que os docentes
participam ativamente das publicações (como primeiro autor) quando o assunto
é estreitamente relacionado à Saúde Coletiva e que, quando se trata de
assuntos menos relacionados à Saúde Coletiva, a participação do docente é
secundária. Ainda nesta tabela, os resultados sugerem que os docentes
também participam como orientadores (última posição, resíduo 1,8) quando o
assunto é estreitamente relacionado à Saúde Coletiva (conjunto principal),
possivelmente refletindo diretrizes institucionais que incentivam a disseminação
do conhecimento gerado a partir das pesquisas de trabalhos de pós-
graduação, como no caso do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo, que exige a apresentação de
um manuscrito, sob a forma de artigo científico, no ato da entrega da
dissertação ou tese
35
. Os resultados da análise da Tabela 15 (página 51) e das
Figuras 11 a 13 sugerem que o cerne da Saúde Coletiva seja
caracteristicamente constituído por artigos envolvendo colaboração nacional e
artigos com menor complexidade, enquanto sua margem se caracteriza pela
colaboração internacional, com artigos de complexidade mais alta. Esses
resultados aliados aos apresentados pela Figura 14 (página 55) levam à
conclusão de que os artigos da Saúde Coletiva devem seu impacto às
publicações sobre assuntos menos relacionados ao campo, no qual seus
docentes participam como colaboradores ou consultores.
A média de citações recebidas pelos artigos de Saúde Coletiva (8,5) é
sugestivamente mais elevada do que a calculada pelo ISI para a totalidade dos
artigos brasileiros registrados nesta base entre 1992 e 2002 (4,0)
36
, do que a
85
média de todos os artigos publicados entre 1997 e 2004 apresentada pela
SCIELO (1,3)
37
e do que a média de todos os artigos da SCIELO Saúde
Pública para este mesmo período (1,35)
38
. Esses valores devem ser
observados com certa cautela, dados os diferentes períodos de cobertura
utilizados na elaboração das taxas de citação, no entanto são suficientemente
compatíveis para se criar uma noção. A Figura 15 (página 57) sugere que o
número de artigos e citações recebidas pelos artigos da Saúde Coletiva
apresente tendência de crescimento enquanto a média de citações por artigo,
como corolário, tende a ser constante (Figura 16); assim, pode-se dizer que
esse aumento do número de citações é devido ao crescimento da produção e
não representa necessariamente aumento taxa média de citação da produção
da Saúde Coletiva. Contrariando esses resultados, o ISI sinaliza uma tendência
de crescimento da taxa média de citação da produção científica brasileira
28;36
.
Assim, ainda que não seja crescente, pode-se dizer que o impacto da produção
científica da Saúde Coletiva é elevado quando comparado com a brasileira em
geral e outros campos da América Latina, incluindo a Saúde Coletiva.
Explorando em mais detalhes os fatores associados ao impacto da Saúde
Coletiva, o tipo de colaboração empregado na elaboração dos artigos revelou-
se associado ao alto número de citações (Figura 17, página 59) enquanto que
outras medidas de complexidade como número de autores, instituições e
países não apresentaram uma relação específica. Como países colaboradores
que geram artigos altamente citados temos EUA, Canadá e Inglaterra sendo
que a proporção de artigos compartilhados com estes países no qual os
docentes são primeiro autor variam entre 34% e 49% (Tabela 22, página 63)
indicando uma participação brasileira importante.
O mapa da Figura 21 (página 66) apresenta uma perspectiva sintética da
relação entre os programas e os campos de conhecimento relacionados à
Saúde Coletiva, nesta figura representados pelos conjuntos de Bradford
definidos anteriormente na seção 3.1.3 (página Figura 10). Graças à estratégia
analítica utilizada, é possível estabelecer com nitidez os programas que
publicam artigos sobre assuntos intimamente, moderadamente e fracamente
relacionados à Saúde Coletiva (conjuntos principal, intermediário e periférico
86
respectivamente). Além dessas relações, há também a relação de proximidade
dos programas entre si que possibilitam ao interessado estabelecer um grau de
semelhança entre os programas. Por exemplo, se o interessado procura saber
quais os programas que publicam artigos sobre assuntos mais comuns na
Saúde Coletiva, ao inspecionar o mapa perceberá que UECE, UNICAMP e
USP/FSP são os que mais se aproximam do conjunto principal e concluirá que
são estes os programas que ele procura. Ao prosseguir com a inspeção, é
possível estabelecer ainda quais os programas que, apesar de terem uma
relação menos estreita com assuntos mais característicos da Saúde Coletiva
(estão mais distantes do conjunto principal), ainda se relacionam a estes com
maior intensidade do que com assuntos moderada ou fracamente
característicos da Saúde Coletiva. Como exemplo podem ser tomados UNESP
e ULBRA. Da mesma forma, é possível estabelecer quais os programas que
publicam em campos menos característicos da Saúde Coletiva (mais próximos
aos conjuntos intermediário ou periférico do que ao principal) ou até mesmo
quais os programas que não se caracterizam pelos conjuntos tão bem quando
os outros por abordarem em seus artigos assuntos tão específicos, assumindo
um padrão temático alheio aos demais (i.e. FUFMS, UEL e UFSC).
A análise dos programas quando à posição dos seus docentes na autoria dos
artigos indica que cinco programas (FIO/FIGUEIRA, UEL, UFBA, UFPE, UFSC)
se caracterizam pela manifestação do docente como único autor, sugerindo
que os artigos destes programas tenham relação com áreas de produção que
se caracterizam tipicamente pela monoautoria, como por exemplo as ciências
sociais. Outros três programas se caracterizam pela participação do docente
como primeiro autor (UFPEL, UFSC e UNESP) sugerindo que eles mereçam
destaque por serem detentores da iniciativa do projeto (Tabela 23, página 67).
As tabelas 24 e 25 (página 68) mostram que a produção de artigos está
concentrada em poucos programas e estados. Segundo os Indicadores de
Ciência e Tecnologia em São Paulo - 2001, FAPESP
39
, essa tendência de
concentração está presente também em âmbito nacional e em outros países
como Chile, México e EUA. Ainda conforme esta publicação, a localização das
maiores unidades de produção científica coincide com as regiões de maior
87
concentração de recursos e industrialização. É interessante notar que, na
Saúde Coletiva, Pernambuco aparece como o quarto estado mais produtivo
com 10,4% dos artigos, enquanto que, no ranking da produção nacional
brasileira, aparece como sétimo estado mais produtivo, sendo responsável por
2,7% da produção nacional
39
.
A análise dos programas por análise de agrupamento revela que um pequeno
grupo de programas apresenta desempenho superior aos demais
(agrupamento 4), concentrando em três programas um terço da produção de
artigos e metade das citações. Dois desses programas pertencem ao conjunto
periférico (UFRGS e UNIFESP) e outro ao intermediário (UFPEL) o que, de
forma consistente com a análise dos conjuntos de Bradford, lhes confere maior
taxa de citação e complexidade dos artigos. Sobre este grupo, é interessante
notar sua elevada concentração temática (ainda que em assuntos menos
característicos da Saúde Coletiva), e o elevado comprometimento de seus
docentes com a publicação dos resultados de suas pesquisas. Os dois
programas do Ceará formam um grupo característico (agrupamento 1) que,
apesar de produzirem pouco, apresentam uma razoável taxa de citação,
garantida pela elevada complexidade de seus artigos. A concentração temática
é baixa e divida pois a UECE se aproxima do conjunto principal, enquanto a
UFC se próxima do conjunto periférico. O maior grupo de programas
(agrupamento 3) é responsável por cerca de metade dos artigos produzidos e
quase metade das citações, sendo que sua produção é caracteristicamente
nacional e está entre as mais complexas. O agrupamento 5 reúne apenas a
UFSC que, apesar de uma produtividade elevada envolvendo uma elevada
participação estrangeira, atinge uma taxa de citação baixa. O agrupamento 2 é
composto por programas com os menores valores para taxa de citação e
proporção de colaboração internacional.
Na Figura 23 (página 75) é possível perceber que existe uma tendência dos
centróides dos agrupamentos de programas se posicionarem a partir da origem
das três dimensões no sentido dos valores máximos. A distribuição dos
programas em torno dessa tendência relembra algo de uma “distribuição
normal”, na qual uma grande parte dos programas se encontra numa posição
88
central (em torno do agrupamento 3), indicando o comportamento mais comum
em relação às três variáveis, enquanto uma quantidade menor de programas
se localiza em pontos mais extremos (agrupamentos 1 e 4), indicando
comportamentos diferenciados. A inspeção visual dessa figura ainda sugere
aumento da taxa de citação (diâmetro dos círculos) na medida em que os
programas se afastam das origens do gráfico; ou seja, na medida em que há
aumento da concentração temática, do engajamento e da produtividade. Essa
relação fica muito clara quando a produção é analisada como na Figura 24
(página 76), que mostra os programas e seus agrupamentos quanto à
produtividade (log do número de artigos), ao impacto (log do número de
citações) e à concentração temática. Além da alta correlação estatisticamente
significante entre as variáveis, o padrão de agrupamentos de programas se
mantém preservado com o agrupamento 4 ocupando a posição extrema de alta
produtividade, concentração temática e impacto, seguido pelo agrupamento 3.
No presente estudo encontramos que a proporção de autores da Saúde
Coletiva que contribuíram com apenas um artigo (c) é 69,3%, valor este
próximo ao relatado por Andrade et al (62,4%)
40
para a literatura produzida
pelos professores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São
Paulo no período de 1971 a 1976, sendo que as autoras deste trabalho
concluíram que ".... este resultado concorda com os achados de Lotka".
Alvarado
41
reproduz uma série de aplicações brasileiras da Lei de Lotka e
relata valores do parâmetro (c) que variam entre 0,46 e 0,80 e de (a) entre 1,65
e 2,79 (pelos diferentes modelos propostos) para algumas literaturas brasileiras
que foram julgadas adequadas à Lei de Lotka. Comparando os valores
encontrados no presente estudo (a = 2,24; c = 0,69) com aqueles propostos por
Lotka (a = 2; c = 0,60), considerou-se que este resultado para a Saúde Coletiva
não concorda com a lei de Lotka, apesar dos dados apresentarem elevado
grau de ajuste à função proposta pelo autor (R
2
= 0,99). O valor de (c)
encontrado para a Saúde Coletiva supera o proposto por Lotka e representa
um número maior do que o esperado de autores com apenas uma publicação,
sugerindo uma maior quantidade de autores que publicam ocasionalmente no
campo da Saúde Coletiva ou ainda de autores que estejam iniciando suas
carreiras neste campo. O expoente (a) maior do que dois representa uma curva
89
com uma queda mais acentuada do que a proposta por Lotka, representando
um número menor do que o esperado de autores com mais publicações.
Interpretou-se esses resultados como um bom ajuste à forma (R
2
elevado) mas
não ao conteúdo da Lei de Lotka, podendo representar que a produção
científica da Saúde Coletiva ainda não esteja consolidada.
Apesar do bom ajuste dos dados, os resultados da Tabela 28 (página 77)
mostram que o cálculo da colocação segundo a Equação 9 (página 29) resulta
em uma imagem descontínua com grandes lacunas entre as últimas
colocações (100ª à 10ª) que diminuem na medida em que o número de
publicações registradas no ISI aumenta, sendo que a partir de nove
publicações a imagem é contínua. A partir de 10 publicações, a equação
estabelece equivalência entre faixas de número de publicações registradas no
ISI e a colocação (ex. autores com um número de publicações entre 14 e 17
ocupam a quarta colocação). Esse cálculo da colocação tende a apresentar um
resultado mais definido na medida em que o número de autores com maior
número de publicações aumenta. Para o âmbito do presente estudo esses
resultados podem ser considerados satisfatórios, uma vez que proporcionam
uma perspectiva inédita para a Saúde Coletiva, ainda que com certa
imprecisão.
90
5 Conclusões
Diante do que foi exposto, conclui-se que a Saúde Coletiva é um campo
multidisciplinar que discursa sobre as ciências sociais, exatas e biológicas, mas
cujo objeto característico principal são ciências biológicas voltadas à saúde do
homem em relação ao meio ambiente que o cerca e à sociedade à qual ele
pertence. Dentro deste contexto, seus protagonistas (representados neste
estudo pelos docentes) discursam a respeito do objeto característico sobretudo
em âmbito nacional e buscam parceiros no exterior quando se trata de um
assunto mais distante do objeto. Com esse comportamento transformam a
Saúde Coletiva num campo com dois perfis distintos, que podem ser
caracterizados pelos seus diferentes graus de complexidade e impactos. Um
resumo desses perfis encontra-se na Tabela 29 abaixo.
Tabela 29 Resumo dos perfis da Saúde Coletiva
Perfil
Característica Perfil Nacional Perfil Internacional
Conteúdo Objeto característico Discurso amplo
Âmbito Nacional Internacional
Complexidade Menor Maior
Impacto Menor Maior
De forma semelhante, há também perfis característicos de discurso para os
programas da Saúde Coletiva, sendo possível estabelecê-los segundo as
intensidades de suas relações com os assuntos abordados. Observa-se então
que há programas que compartilham afinidades semelhantes por objetos de
estudo que constituem padrões retóricos característicos e distintos dos demais,
reforçando a diversidade temática e a multidisciplinaridade da Saúde Coletiva.
Também foi possível estabelecer grupos de programas cuja análise de suas
características evidencia a existência de diferentes níveis de complexidade e
desempenho, sendo possível hierarquizar os programas segundo essas
características. Esses resultados sugerem (ou levam a imaginar) a existência
91
de políticas ou “filosofias” internas aos programas, que resultam em diferentes
graus de afinidade de seus docentes pela atividade de publicação bem como
em diferentes comportamentos durante a busca de colaboradores para seus
estudos, o que pudesse talvez ser confirmado por um estudo mais detalhado
sobre a estrutura dos programas.
Além disso, este estudo evidencia a concentração da Saúde Coletiva em
poucos programas e no eixo sul-sudeste, o que reforça a efetividade e a
importância da atuação das agências de fomento e a necessidade de uma
descentralização como a proposta pelo Programa Nacional de Pós
Graduação
42
.
Ressalta-se ainda a perspectiva inédita proporcionada quanto ao
posicionamento dos autores em relação aos demais do campo segundo o seu
número de publicações numa escala de simples interpretação. Essa
abordagem pode ser útil ao interessado que busca qualificar um determinado
autor da Saúde Coletiva segundo seu número de publicações registradas no
ISI.
Assim, conclui-se que a identidade da Saúde Coletiva e de seus autores pode
ser brevemente descrita através da análise de seus discursos materializados
através da produção científica. Os resultados e conclusões aqui apresentados
estão longe de definir na totalidade a Saúde Coletiva, mas podem ser úteis
quando analisados em conjunto com demais informações propostas por outros
autores. Para os interessados também existe a possibilidade de aplicar a
metodologia aqui apresentada de forma contínua, o que possibilitaria uma
visão longitudinal da Saúde Coletiva.
92
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31(2):14-20.
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Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2005-2010.
2004.
95
ANEXO 1
ANEXO 2
Relação de periódicos sem categorização no ISI e respectivo campo de conhecimento atribuído.
Título do Periódico Campo de conhecimento Atribuído N % da
tabela
% do total
de artigos
REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SAO PAULO TROPICAL MEDICINE 30 57,7 2,3
JOURNAL OF ACQUIRED IMMUNE DEFICIENCY SYNDROMES AND HUMAN RE IMMUNOLOGY 2 3,8 0,2
COMPTES RENDUS HEBDOMADAIRES DES SEANCES DE L ACADEMIE DES
SCIENCES
MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 2 3,8 0,2
JOURNAL OF INVESTIGATIONAL ALLERGOLOGY & CLINICAL IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY 2 3,8 0,2
REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA MEDICINE, MISCELLANEOUS 2 3,8 0,2
JOURNAL OF CHRONIC DISEASES PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 1,9 0,1
JOURNAL OF HYGIENE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 1,9 0,1
ACTA PAEDIATRICA SCANDINAVICA PEDIATRICS 1 1,9 0,1
BOLETIN DE LA OFICINA SANITARIA PANAMERICANA PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 1,9 0,1
ENVIRONMENTAL TECHNOLOGY LETTERS ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 1,9 0,1
EUROPEAN JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY AND OCCUPATIONAL
PHYSIOLOGY
PHYSIOLOGY 1 1,9 0,1
GENERAL PHARMACOLOGY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 1,9 0,1
INTEGRATING POPULATION OUTCOMES, BIOLOGICAL MECHANISMS AND
RESEARCH METHODS IN THE STUDY OF HUMAN MILK AND LACTATION
MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 1 1,9 0,1
JOURNAL OF CHROMATOGRAPHY B-BIOMEDICAL APPLICATIONS CHEMISTRY, MEDICINAL 1 1,9 0,1
JOURNAL OF CLINICAL HYPERTENSION CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 1 1,9 0,1
JOURNAL OF NEGRO EDUCATION BEHAVIORAL SCIENCES 1 1,9 0,1
JOURNAL OF THE ROYAL STATISTICAL SOCIETY SERIES B- METHODOLOGICAL STATISTICS & PROBABILITY 1 1,9 0,1
REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISAS MEDICAS E BIOLOGICAS MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 1 1,9 0,1
SCANDINAVIAN JOURNAL OF SOCIAL WELFARE BEHAVIORAL SCIENCES 1 1,9 0,1
52 100,0 3,9
ANEXO 3
Conjunto de acordo com a Lei de Bradford, título do periódico, respectivo campo de conhecimento e número de artigos
publicados no periódico.
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
Conjunto Principal REVISTA DE SAUDE PUBLICA PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 293 22,2 22,2
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE 72 5,5 27,7
INTERNATIONAL JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 30 2,3 29,9
REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SAO
PAULO TROPICAL MEDICINE 30 2,3 32,2
BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL AND BIOLOGICAL
RESEARCH BIOLOGY + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 25 1,9 34,1
DIABETES CARE ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 22 1,7 35,8
Conjunto
Intermediário
TRANSACTIONS OF THE ROYAL SOCIETY OF TROPICAL
MEDICINE AND HYGIENE
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 18 1,4 37,1
JOURNAL OF RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 17 1,3 38,4
AMERICAN JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 14 1,1 39,5
LANCET MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 14 1,1 40,6
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA NEUROSCIENCES + PSYCHIATRY 13 1,0 41,5
BULLETIN OF THE WORLD HEALTH ORGANIZATION PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 13 1,0 42,5
AMERICAN JOURNAL OF TROPICAL MEDICINE AND
HYGIENE
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 12 0,9 43,4
JOURNAL OF NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 11 0,8 44,3
SOCIAL SCIENCE & MEDICINE
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + SOCIAL
SCIENCES, BIOMEDICAL 11 0,8 45,1
JOURNAL OF TROPICAL PEDIATRICS PEDIATRICS + TROPICAL MEDICINE 10 0,8 45,9
REVISTA DE MICROBIOLOGIA MICROBIOLOGY 10 0,8 46,6
JOURNAL OF INFECTIOUS DISEASES INFECTIOUS DISEASES 9 0,7 47,3
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
ACTA PAEDIATRICA PEDIATRICS 7 0,5 47,8
ANNALS OF HUMAN BIOLOGY BIOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 7 0,5 48,4
APPLIED BIOCHEMISTRY AND BIOTECHNOLOGY
BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOTECHNOLOGY &
APPLIED MICROBIOLOGY 7 0,5 48,9
BRITISH MEDICAL JOURNAL MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 7 0,5 49,4
INTERNATIONAL JOURNAL OF LEPROSY AND OTHER
MYCOBACTERIAL DISEASES MICROBIOLOGY + PATHOLOGY + TROPICAL MEDICINE 7 0,5 50,0
OBESITY RESEARCH ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + NUTRITION & DIETETICS 7 0,5 50,5
PEDIATRICS PEDIATRICS 7 0,5 51,0
SOCIAL PSYCHIATRY AND PSYCHIATRIC EPIDEMIOLOGY PSYCHIATRY 7 0,5 51,6
AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 6 0,5 52,0
AMERICAN JOURNAL OF PUBLIC HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 6 0,5 52,5
ARQUIVO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINARIA E
ZOOTECNIA VETERINARY SCIENCES 6 0,5 52,9
ARQUIVOS DE BIOLOGIA E TECNOLOGIA BIOLOGY 6 0,5 53,4
HUMAN BIOLOGY BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 6 0,5 53,8
HYPERTENSION PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 6 0,5 54,3
INTERNATIONAL JOURNAL OF CANCER ONCOLOGY 6 0,5 54,7
PAEDIATRIC AND PERINATAL EPIDEMIOLOGY
OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS + PUBLIC,
ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 6 0,5 55,2
REVISTA BRASILEIRA DE GENETICA GENETICS & HEREDITY 6 0,5 55,6
ACTA TROPICA PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE 5 0,4 56,0
DIAGNOSTIC CYTOPATHOLOGY MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY + PATHOLOGY 5 0,4 56,4
ECOTOXICOLOGY AND ENVIRONMENTAL SAFETY ENVIRONMENTAL SCIENCES + TOXICOLOGY 5 0,4 56,8
EUROPEAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 5 0,4 57,2
INTERNATIONAL JOURNAL OF DERMATOLOGY DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES 5 0,4 57,5
INTERNATIONAL JOURNAL OF OBESITY ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + NUTRITION & DIETETICS 5 0,4 57,9
INTERNATIONAL JOURNAL OF TUBERCULOSIS AND LUNG INFECTIOUS DISEASES + RESPIRATORY SYSTEM 5 0,4 58,3
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
DISEASE
NUTRITION RESEARCH NUTRITION & DIETETICS 5 0,4 58,7
PARASITOLOGY RESEARCH PARASITOLOGY 5 0,4 59,1
PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA VETERINARY SCIENCES 5 0,4 59,4
AMERICAN JOURNAL OF CARDIOLOGY CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 4 0,3 59,7
ANNALS OF INTERNAL MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 4 0,3 60,0
ANNALS OF TROPICAL PAEDIATRICS PEDIATRICS + TROPICAL MEDICINE 4 0,3 60,3
ARCHIVES OF INTERNAL MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 4 0,3 60,7
BRAZILIAN JOURNAL OF MICROBIOLOGY MICROBIOLOGY 4 0,3 61,0
CLINICAL AND EXPERIMENTAL RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 4 0,3 61,3
DIABETES RESEARCH AND CLINICAL PRACTICE ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 4 0,3 61,6
Conjunto Periférico EPIDEMIOLOGY AND INFECTION
INFECTIOUS DISEASES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 4 0,3 61,9
INTENSIVE CARE MEDICINE CRITICAL CARE MEDICINE 4 0,3 62,2
INTERNATIONAL JOURNAL OF HEALTH SERVICES
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY &
SERVICES 4 0,3 62,5
INTERNATIONAL JOURNAL OF STD & AIDS IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES 4 0,3 62,8
JOURNAL OF CLINICAL MICROBIOLOGY MICROBIOLOGY 4 0,3 63,1
MATHEMATICAL BIOSCIENCES BIOLOGY + MATHEMATICS, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS 4 0,3 63,4
NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 4 0,3 63,7
PUBLIC HEALTH NUTRITION
NUTRITION & DIETETICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 4 0,3 64,0
SUBSTANCE USE & MISUSE PSYCHIATRY + PSYCHOLOGY + SUBSTANCE ABUSE 4 0,3 64,3
TRANSFUSION HEMATOLOGY 4 0,3 64,6
AMERICAN JOURNAL OF HUMAN BIOLOGY ANTHROPOLOGY + BIOLOGY 3 0,2 64,8
AMERICAN JOURNAL OF PHYSICAL ANTHROPOLOGY ANTHROPOLOGY + EVOLUTIONARY BIOLOGY 3 0,2 65,0
ANNALS OF TROPICAL MEDICINE AND PARASITOLOGY
PARASITOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL
HEALTH + TROPICAL MEDICINE 3 0,2 65,3
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
ARCHIVES OF GYNECOLOGY AND OBSTETRICS OBSTETRICS & GYNECOLOGY 3 0,2 65,5
ARCHIVES OF SEXUAL BEHAVIOR PSYCHOLOGY, CLINICAL 3 0,2 65,7
BRITISH JOURNAL OF RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 3 0,2 66,0
CLINICAL AND EXPERIMENTAL IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY 3 0,2 66,2
CLINICAL INFECTIOUS DISEASES IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 3 0,2 66,4
DIABETOLOGIA ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 3 0,2 66,6
ENVIRONMENTAL RESEARCH
ENVIRONMENTAL SCIENCES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 3 0,2 66,9
EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 3 0,2 67,1
FOOD ADDITIVES AND CONTAMINANTS
CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY +
TOXICOLOGY 3 0,2 67,3
HEALTH POLICY AND PLANNING
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY &
SERVICES 3 0,2 67,6
INTERNATIONAL JOURNAL OF CARDIOLOGY CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 3 0,2 67,8
INTERNATIONAL JOURNAL OF GERIATRIC PSYCHIATRY GERIATRICS & GERONTOLOGY + GERONTOLOGY + PSYCHIATRY 3 0,2 68,0
JAMA-JOURNAL OF THE AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 3 0,2 68,2
JOURNAL OF ACQUIRED IMMUNE DEFICIENCY
SYNDROMES IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES 3 0,2 68,5
JOURNAL OF ADOLESCENT HEALTH
PEDIATRICS + PSYCHOLOGY, DEVELOPMENTAL + PUBLIC,
ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 3 0,2 68,7
JOURNAL OF MEDICAL MICROBIOLOGY MICROBIOLOGY 3 0,2 68,9
JOURNAL OF SUBMICROSCOPIC CYTOLOGY AND
PATHOLOGY CELL BIOLOGY + PATHOLOGY 3 0,2 69,1
JOURNAL OF THE NEUROLOGICAL SCIENCES CLINICAL NEUROLOGY + NEUROSCIENCES 3 0,2 69,4
JOURNAL OF TROPICAL MEDICINE AND HYGIENE
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 3 0,2 69,6
LETTERS IN APPLIED MICROBIOLOGY BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + MICROBIOLOGY 3 0,2 69,8
MYCOPATHOLOGIA MYCOLOGY 3 0,2 70,1
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
OCCUPATIONAL AND ENVIRONMENTAL MEDICINE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 3 0,2 70,3
PARASITE-JOURNAL DE LA SOCIETE FRANCAISE DE
PARASITOLOGIE PARASITOLOGY 3 0,2 70,5
PESQUISA AGROPECUARIA BRASILEIRA AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY 3 0,2 70,7
SCANDINAVIAN JOURNAL OF RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 3 0,2 71,0
SEXUALLY TRANSMITTED DISEASES INFECTIOUS DISEASES 3 0,2 71,2
TROPICAL ANIMAL HEALTH AND PRODUCTION VETERINARY SCIENCES 3 0,2 71,4
TROPICAL DOCTOR
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 3 0,2 71,6
TROPICAL MEDICINE & INTERNATIONAL HEALTH
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 3 0,2 71,9
ACTA NEUROLOGICA SCANDINAVICA CLINICAL NEUROLOGY 2 0,2 72,0
ACTA PSYCHIATRICA SCANDINAVICA PSYCHIATRY 2 0,2 72,2
AIDS CARE-PSYCHOLOGICAL AND SOCIO-MEDICAL
ASPECTS OF AIDS/HIV
HEALTH POLICY & SERVICES + PSYCHOLOGY, MULTIDISCIPLINARY
+ PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + SOCIAL
SCIENCES, BIOMEDICAL 2 0,2 72,3
AMERICAN HEART JOURNAL CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 2 0,2 72,5
AMERICAN JOURNAL OF INDUSTRIAL MEDICINE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 72,6
AMERICAN JOURNAL OF INFECTION CONTROL INFECTIOUS DISEASES 2 0,2 72,8
AMERICAN JOURNAL OF MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 2 0,2 72,9
AMERICAN JOURNAL OF OPHTHALMOLOGY OPHTHALMOLOGY 2 0,2 73,1
ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY MICROBIOLOGY + PHARMACOLOGY & PHARMACY 2 0,2 73,2
ARCHIVES OF DISEASE IN CHILDHOOD PEDIATRICS 2 0,2 73,4
ARCHIVOS LATINOAMERICANOS DE NUTRICION NUTRITION & DIETETICS 2 0,2 73,5
ARTHRITIS AND RHEUMATISM RHEUMATOLOGY 2 0,2 73,7
BIOPROCESS ENGINEERING
BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + ENGINEERING,
CHEMICAL 2 0,2 73,8
BIORESOURCE TECHNOLOGY AGRICULTURAL ENGINEERING + BIOTECHNOLOGY & APPLIED 2 0,2 74,0
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
MICROBIOLOGY + ENERGY & FUELS
BIOTECHNOLOGY LETTERS BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY 2 0,2 74,1
BURNS
CRITICAL CARE MEDICINE + DERMATOLOGY & VENEREAL
DISEASES + SURGERY 2 0,2 74,3
CANCER RESEARCH ONCOLOGY 2 0,2 74,5
CHILDS NERVOUS SYSTEM CLINICAL NEUROLOGY + PEDIATRICS + SURGERY 2 0,2 74,6
CLINICAL AND DIAGNOSTIC LABORATORY IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 2 0,2 74,8
COMPTES RENDUS HEBDOMADAIRES DES SEANCES DE L
ACADEMIE DES SCIENCES SERIE D MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 2 0,2 74,9
CONTROLLED CLINICAL TRIALS
MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + PHARMACOLOGY &
PHARMACY 2 0,2 75,1
EUROPEAN JOURNAL OF OBSTETRICS GYNECOLOGY AND
REPRODUCTIVE BIOLOGY OBSTETRICS & GYNECOLOGY + REPRODUCTIVE BIOLOGY 2 0,2 75,2
EXPERIMENTAL AGING RESEARCH GERIATRICS & GERONTOLOGY + PSYCHOLOGY 2 0,2 75,4
EXPERIMENTAL AND TOXICOLOGIC PATHOLOGY PATHOLOGY + TOXICOLOGY 2 0,2 75,5
FOOD CHEMISTRY
CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY +
NUTRITION & DIETETICS 2 0,2 75,7
FUEL ENERGY & FUELS + ENGINEERING, CHEMICAL 2 0,2 75,8
GYNECOLOGIC AND OBSTETRIC INVESTIGATION OBSTETRICS & GYNECOLOGY 2 0,2 76,0
GYNECOLOGICAL ENDOCRINOLOGY ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + OBSTETRICS & GYNECOLOGY 2 0,2 76,1
INFECTION INFECTIOUS DISEASES 2 0,2 76,3
INFECTION AND IMMUNITY IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES 2 0,2 76,4
INSECT SCIENCE AND ITS APPLICATION ENTOMOLOGY 2 0,2 76,6
INTERNATIONAL JOURNAL FOR QUALITY IN HEALTH CARE
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY &
SERVICES 2 0,2 76,7
INTERNATIONAL JOURNAL OF BIOLOGICAL MARKERS BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + ONCOLOGY 2 0,2 76,9
INTERNATIONAL JOURNAL OF GYNECOLOGY &
OBSTETRICS OBSTETRICS & GYNECOLOGY 2 0,2 77,0
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
JOURNAL OF ACQUIRED IMMUNE DEFICIENCY
SYNDROMES AND HUMAN RETROVIROLOGY IMMUNOLOGY 2 0,2 77,2
JOURNAL OF BIOSOCIAL SCIENCE
DEMOGRAPHY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL
HEALTH + SOCIAL SCIENCES, BIOMEDICAL 2 0,2 77,3
JOURNAL OF CLINICAL ENDOCRINOLOGY AND
METABOLISM ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 2 0,2 77,5
JOURNAL OF CLINICAL EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 77,6
JOURNAL OF CLINICAL PATHOLOGY PATHOLOGY 2 0,2 77,8
JOURNAL OF DIARRHOEAL DISEASES RESEARCH GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY 2 0,2 77,9
JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY AND COMMUNITY HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 78,1
JOURNAL OF HYPERTENSION PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 2 0,2 78,2
JOURNAL OF INVESTIGATIONAL ALLERGOLOGY &
CLINICAL IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY 2 0,2 78,4
JOURNAL OF MEDICAL ENTOMOLOGY ENTOMOLOGY + VETERINARY SCIENCES 2 0,2 78,5
JOURNAL OF MEDICAL VIROLOGY VIROLOGY 2 0,2 78,7
JOURNAL OF OCCUPATIONAL AND ENVIRONMENTAL
MEDICINE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 78,8
JOURNAL OF PARASITOLOGY PARASITOLOGY 2 0,2 79,0
JOURNAL OF PERINATAL MEDICINE OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS 2 0,2 79,2
JOURNAL OF SAFETY RESEARCH
ERGONOMICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL
HEALTH + SOCIAL SCIENCES, INTERDISCIPLINARY +
TRANSPORTATION 2 0,2 79,3
JOURNAL OF STUDIES ON ALCOHOL PSYCHOLOGY + SUBSTANCE ABUSE 2 0,2 79,5
JOURNAL OF THE AMERICAN GERIATRICS SOCIETY GERIATRICS & GERONTOLOGY + GERONTOLOGY 2 0,2 79,6
MATHEMATICAL AND COMPUTER MODELLING
COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS +
COMPUTER SCIENCE, SOFTWARE ENGINEERING + MATHEMATICS,
APPLIED 2 0,2 79,8
MEDICAL MYCOLOGY MYCOLOGY + VETERINARY SCIENCES 2 0,2 79,9
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
MENOPAUSE-THE JOURNAL OF THE NORTH AMERICAN
MENOPAUSE SOCIETY OBSTETRICS & GYNECOLOGY 2 0,2 80,1
MOLECULAR AND BIOCHEMICAL PARASITOLOGY BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + PARASITOLOGY 2 0,2 80,2
NEPHROLOGY UROLOGY & NEPHROLOGY 2 0,2 80,4
NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 2 0,2 80,5
OBSTETRICS AND GYNECOLOGY OBSTETRICS & GYNECOLOGY 2 0,2 80,7
PARASITE IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY + PARASITOLOGY 2 0,2 80,8
PATHOLOGY RESEARCH AND PRACTICE PATHOLOGY 2 0,2 81,0
PUBLIC HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 81,1
REPRODUCTIVE HEALTH MATTERS WOMEN'S STUDIES 2 0,2 81,3
REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 2 0,2 81,4
REVUE DU RHUMATISME RHEUMATOLOGY 2 0,2 81,6
SAFETY SCIENCE
ENGINEERING, INDUSTRIAL + OPERATIONS RESEARCH &
MANAGEMENT SCIENCE 2 0,2 81,7
SCANDINAVIAN JOURNAL OF SOCIAL MEDICINE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 81,9
SCANDINAVIAN JOURNAL OF WORK ENVIRONMENT &
HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 2 0,2 82,0
THEORETICAL POPULATION BIOLOGY ECOLOGY + EVOLUTIONARY BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 2 0,2 82,2
VACCINE
IMMUNOLOGY + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL +
VETERINARY SCIENCES 2 0,2 82,3
VETERINARY PARASITOLOGY PARASITOLOGY + VETERINARY SCIENCES 2 0,2 82,5
ACCIDENT ANALYSIS AND PREVENTION
ERGONOMICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL
HEALTH + SOCIAL SCIENCES, INTERDISCIPLINARY +
TRANSPORTATION 1 0,1 82,6
ACTA CYTOLOGICA CELL BIOLOGY + PATHOLOGY 1 0,1 82,6
ACTA NEUROLOGICA BELGICA CLINICAL NEUROLOGY + NEUROSCIENCES 1 0,1 82,7
ACTA PAEDIATRICA SCANDINAVICA PEDIATRICS 1 0,1 82,8
ACTA PHYSIOLOGICA SCANDINAVICA PHYSIOLOGY 1 0,1 82,9
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
ADDICTION PSYCHIATRY + SUBSTANCE ABUSE 1 0,1 82,9
ADVANCES IN CONTRACEPTION OBSTETRICS & GYNECOLOGY + REPRODUCTIVE BIOLOGY 1 0,1 83,0
ADVANCES IN THERAPY
MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + PHARMACOLOGY &
PHARMACY 1 0,1 83,1
AIDS IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + VIROLOGY 1 0,1 83,2
AIDS PATIENT CARE AND STDS
INFECTIOUS DISEASES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 83,2
AIDS RESEARCH AND HUMAN RETROVIRUSES IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + VIROLOGY 1 0,1 83,3
AMERICAN ANTHROPOLOGIST ANTHROPOLOGY 1 0,1 83,4
AMERICAN JOURNAL OF GASTROENTEROLOGY GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY 1 0,1 83,5
AMERICAN JOURNAL OF HYPERTENSION PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 1 0,1 83,5
AMERICAN JOURNAL OF KIDNEY DISEASES UROLOGY & NEPHROLOGY 1 0,1 83,6
AMERICAN JOURNAL OF MEDICAL GENETICS GENETICS & HEREDITY 1 0,1 83,7
AMERICAN JOURNAL OF RESPIRATORY AND CRITICAL
CARE MEDICINE CRITICAL CARE MEDICINE + RESPIRATORY SYSTEM 1 0,1 83,8
AMERICAN JOURNAL OF SURGERY SURGERY 1 0,1 83,9
AMERICAN JOURNAL ON ADDICTIONS SUBSTANCE ABUSE 1 0,1 83,9
ANNALES DE MEDECINE VETERINAIRE VETERINARY SCIENCES 1 0,1 84,0
ANNALS OF ALLERGY ASTHMA & IMMUNOLOGY ALLERGY + IMMUNOLOGY 1 0,1 84,1
ANNALS OF EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 84,2
ANNALS OF THE RHEUMATIC DISEASES RHEUMATOLOGY 1 0,1 84,2
APPETITE BEHAVIORAL SCIENCES + NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 84,3
ARCHIV DER MATHEMATIK MATHEMATICS 1 0,1 84,4
ARCHIVES OF GENERAL PSYCHIATRY PSYCHIATRY 1 0,1 84,5
ARTIFICIAL INTELLIGENCE IN MEDICINE
COMPUTER SCIENCE, ARTIFICIAL INTELLIGENCE + ENGINEERING,
BIOMEDICAL + MEDICAL INFORMATICS 1 0,1 84,5
ATHEROSCLEROSIS PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 1 0,1 84,6
AUSTRALIAN JOURNAL OF DAIRY TECHNOLOGY AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE + FOOD SCIENCE & 1 0,1 84,7
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
TECHNOLOGY
AUTONOMIC NEUROSCIENCE-BASIC & CLINICAL NEUROSCIENCES 1 0,1 84,8
AVIAN PATHOLOGY VETERINARY SCIENCES 1 0,1 84,8
BAILLIERES CLINICAL RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 1 0,1 84,9
BIOSENSORS & BIOELECTRONICS BIOPHYSICS + BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY 1 0,1 85,0
BIOTECHNIQUES
BIOCHEMICAL RESEARCH METHODS + BIOCHEMISTRY &
MOLECULAR BIOLOGY 1 0,1 85,1
BIRTH-ISSUES IN PERINATAL CARE NURSING + OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS 1 0,1 85,1
BJOG-AN INTERNATIONAL JOURNAL OF OBSTETRICS AND
GYNAECOLOGY OBSTETRICS & GYNECOLOGY 1 0,1 85,2
BLOOD PRESSURE PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 1 0,1 85,3
BMC PUBLIC HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 85,4
BOLETIN DE LA OFICINA SANITARIA PANAMERICANA PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 85,4
BRAZILIAN ARCHIVES OF BIOLOGY AND TECHNOLOGY BIOLOGY 1 0,1 85,5
BRAZILIAN JOURNAL OF GENETICS GENETICS & HEREDITY 1 0,1 85,6
BRITISH JOURNAL OF CANCER ONCOLOGY 1 0,1 85,7
BRITISH JOURNAL OF CLINICAL PSYCHOLOGY PSYCHOLOGY, CLINICAL 1 0,1 85,7
BRITISH JOURNAL OF MEDICAL PSYCHOLOGY PSYCHIATRY + PSYCHOLOGY + PSYCHOLOGY, CLINICAL 1 0,1 85,8
BRITISH JOURNAL OF NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 85,9
BRITISH JOURNAL OF OPHTHALMOLOGY OPHTHALMOLOGY 1 0,1 86,0
BRITISH JOURNAL OF PSYCHIATRY PSYCHIATRY 1 0,1 86,1
BULLETIN OF ENVIRONMENTAL CONTAMINATION AND
TOXICOLOGY ENVIRONMENTAL SCIENCES + TOXICOLOGY 1 0,1 86,1
CANCER CAUSES & CONTROL ONCOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 86,2
CANCER EPIDEMIOLOGY BIOMARKERS & PREVENTION ONCOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 86,3
CANCER LETTERS ONCOLOGY 1 0,1 86,4
CARIES RESEARCH DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE 1 0,1 86,4
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
CHEMICAL ENGINEERING JOURNAL ENGINEERING, CHEMICAL 1 0,1 86,5
CHEMOSPHERE ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 0,1 86,6
CHEMOTHERAPY ONCOLOGY + PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 86,7
CHILD CARE HEALTH AND DEVELOPMENT PEDIATRICS + PSYCHOLOGY, DEVELOPMENTAL 1 0,1 86,7
CIRCULATION
CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + HEMATOLOGY +
PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 1 0,1 86,8
CLINICAL AND EXPERIMENTAL MEDICINE MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 1 0,1 86,9
CLINICAL GENETICS GENETICS & HEREDITY 1 0,1 87,0
CLINICAL MICROBIOLOGY AND INFECTION INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 1 0,1 87,0
CLINICAL NEPHROLOGY UROLOGY & NEPHROLOGY 1 0,1 87,1
CLINICAL RHEUMATOLOGY RHEUMATOLOGY 1 0,1 87,2
COMMUNITY DENTISTRY AND ORAL EPIDEMIOLOGY
DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + PUBLIC,
ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 87,3
COMPTES RENDUS DE L ACADEMIE DES SCIENCES SERIE
III-SCIENCES DE LA VIE-LIFE SCIENCES BIOLOGY + MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 1 0,1 87,3
COMPUTER METHODS AND PROGRAMS IN BIOMEDICINE
COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS +
COMPUTER SCIENCE, THEORY & METHODS + ENGINEERING,
BIOMEDICAL + MEDICAL INFORMATICS 1 0,1 87,4
CONTRACEPTION OBSTETRICS & GYNECOLOGY 1 0,1 87,5
CRITIQUE OF ANTHROPOLOGY ANTHROPOLOGY 1 0,1 87,6
CULTURE HEALTH & SEXUALITY FAMILY STUDIES + SOCIAL SCIENCES, BIOMEDICAL 1 0,1 87,6
CURRENT ANTHROPOLOGY ANTHROPOLOGY 1 0,1 87,7
CURRENT THERAPEUTIC RESEARCH-CLINICAL AND
EXPERIMENTAL
MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + PHARMACOLOGY &
PHARMACY 1 0,1 87,8
DIABETES ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 87,9
DIABETIC MEDICINE ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 87,9
DIAGNOSTIC MICROBIOLOGY AND INFECTIOUS DISEASE INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 1 0,1 88,0
DISEASES OF THE COLON & RECTUM GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY + SURGERY 1 0,1 88,1
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
DISEASES OF THE ESOPHAGUS GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY 1 0,1 88,2
DRUG SAFETY
PHARMACOLOGY & PHARMACY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH + TOXICOLOGY 1 0,1 88,2
DRUGS PHARMACOLOGY & PHARMACY + TOXICOLOGY 1 0,1 88,3
ECOLOGY OF FOOD AND NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 88,4
EMERGING INFECTIOUS DISEASES IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES 1 0,1 88,5
ENDOCRINOLOGY ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 88,6
ENVIRONMENT AND URBANIZATION ENVIRONMENTAL STUDIES + URBAN STUDIES 1 0,1 88,6
ENVIRONMENTAL HEALTH PERSPECTIVES
ENVIRONMENTAL SCIENCES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 88,7
ENVIRONMENTAL SCIENCE & TECHNOLOGY ENGINEERING, ENVIRONMENTAL + ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 0,1 88,8
ENVIRONMENTAL TECHNOLOGY LETTERS ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 0,1 88,9
EPIDEMIOLOGIC REVIEWS PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 88,9
EPILEPSY RESEARCH CLINICAL NEUROLOGY 1 0,1 89,0
EUROPEAN ARCHIVES OF PSYCHIATRY AND CLINICAL
NEUROSCIENCE CLINICAL NEUROLOGY + PSYCHIATRY 1 0,1 89,1
EUROPEAN JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY AND
OCCUPATIONAL PHYSIOLOGY PHYSIOLOGY 1 0,1 89,2
EUROPEAN JOURNAL OF CARDIO-THORACIC SURGERY
CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + RESPIRATORY SYSTEM
+ SURGERY 1 0,1 89,2
EUROPEAN JOURNAL OF CLINICAL MICROBIOLOGY &
INFECTIOUS DISEASES INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 1 0,1 89,3
EUROPEAN JOURNAL OF CLINICAL PHARMACOLOGY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 89,4
EUROPEAN JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 89,5
EUROPEAN JOURNAL OF PHARMACOLOGY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 89,5
EUROPEAN RESPIRATORY JOURNAL RESPIRATORY SYSTEM 1 0,1 89,6
EUROPEAN UROLOGY UROLOGY & NEPHROLOGY 1 0,1 89,7
EXPERIENTIA MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 1 0,1 89,8
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
EXPERIMENTAL BRAIN RESEARCH NEUROSCIENCES 1 0,1 89,8
FAMILY PRACTICE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 1 0,1 89,9
FEBS LETTERS
BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOPHYSICS + CELL
BIOLOGY 1 0,1 90,0
FEMS MICROBIOLOGY LETTERS MICROBIOLOGY 1 0,1 90,1
FETAL DIAGNOSIS AND THERAPY OBSTETRICS & GYNECOLOGY 1 0,1 90,1
FITOTERAPIA CHEMISTRY, MEDICINAL + PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 90,2
GENERAL PHARMACOLOGY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 90,3
GENETICS AND MOLECULAR BIOLOGY BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 1 0,1 90,4
HAEMOPHILIA HEMATOLOGY 1 0,1 90,4
HEALTH & PLACE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 90,5
HORMONE AND METABOLIC RESEARCH ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 90,6
HUMAN & EXPERIMENTAL TOXICOLOGY TOXICOLOGY 1 0,1 90,7
HUMAN ECOLOGY ANTHROPOLOGY + ENVIRONMENTAL STUDIES + SOCIOLOGY 1 0,1 90,8
HUMAN GENETICS GENETICS & HEREDITY 1 0,1 90,8
HYDROBIOLOGIA MARINE & FRESHWATER BIOLOGY 1 0,1 90,9
HYPERTENSION IN PREGNANCY
OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PERIPHERAL VASCULAR DISEASE +
PHYSIOLOGY 1 0,1 91,0
INDOOR AND BUILT ENVIRONMENT
CONSTRUCTION & BUILDING TECHNOLOGY + ENGINEERING,
ENVIRONMENTAL + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL
HEALTH 1 0,1 91,1
INFECTION CONTROL AND HOSPITAL EPIDEMIOLOGY
INFECTIOUS DISEASES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 91,1
INJURY PREVENTION PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 91,2
INTEGRATING POPULATION OUTCOMES, BIOLOGICAL
MECHANISMS AND RESEARCH METHODS IN THE STUDY
OF HUMAN MILK AND LACTATION MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 1 0,1 91,3
INTERNATIONAL ARCHIVES OF OCCUPATIONAL AND PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 91,4
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
ENVIRONMENTAL HEALTH
INTERNATIONAL DENTAL JOURNAL DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE 1 0,1 91,4
INTERNATIONAL FAMILY PLANNING PERSPECTIVES DEMOGRAPHY + FAMILY STUDIES 1 0,1 91,5
INTERNATIONAL JOURNAL FOR PARASITOLOGY PARASITOLOGY 1 0,1 91,6
INTERNATIONAL JOURNAL OF CLINICAL PHARMACOLOGY
AND THERAPEUTICS PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 91,7
INTERNATIONAL JOURNAL OF PSYCHIATRY IN MEDICINE PSYCHIATRY 1 0,1 91,7
INTERNATIONAL JOURNAL OF TECHNOLOGY ASSESSMENT
IN HEALTH CARE
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + MEDICAL INFORMATICS +
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 91,8
JOURNAL OF AGRICULTURAL AND FOOD CHEMISTRY
AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY + CHEMISTRY, APPLIED +
FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY 1 0,1 91,9
JOURNAL OF CHROMATOGRAPHY B-BIOMEDICAL
APPLICATIONS CHEMISTRY, MEDICINAL 1 0,1 92,0
JOURNAL OF CHRONIC DISEASES PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 92,0
JOURNAL OF CLINICAL GASTROENTEROLOGY GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY 1 0,1 92,1
JOURNAL OF CLINICAL HYPERTENSION CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 1 0,1 92,2
JOURNAL OF CLINICAL LABORATORY ANALYSIS MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY 1 0,1 92,3
JOURNAL OF CLINICAL PERIODONTOLOGY DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE 1 0,1 92,3
JOURNAL OF CLINICAL PHARMACY AND THERAPEUTICS PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 92,4
JOURNAL OF DERMATOLOGY DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES 1 0,1 92,5
JOURNAL OF ENDOCRINOLOGICAL INVESTIGATION ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 92,6
JOURNAL OF ENDOCRINOLOGY ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 92,6
JOURNAL OF FOOD COMPOSITION AND ANALYSIS CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY 1 0,1 92,7
JOURNAL OF GENERAL INTERNAL MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 1 0,1 92,8
JOURNAL OF HAND SURGERY-AMERICAN VOLUME ORTHOPEDICS + SURGERY 1 0,1 92,9
JOURNAL OF HAZARDOUS MATERIALS
ENGINEERING, CIVIL + ENGINEERING, ENVIRONMENTAL +
ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 0,1 92,9
JOURNAL OF HOSPITAL INFECTION INFECTIOUS DISEASES 1 0,1 93,0
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
JOURNAL OF HUMAN NUTRITION AND DIETETICS NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 93,1
JOURNAL OF HYGIENE PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 93,2
JOURNAL OF INSECT PHYSIOLOGY ENTOMOLOGY + PHYSIOLOGY 1 0,1 93,3
JOURNAL OF INTERFERON RESEARCH BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY 1 0,1 93,3
JOURNAL OF INTERNAL MEDICINE MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 1 0,1 93,4
JOURNAL OF INVESTIGATIVE MEDICINE
MEDICINE, GENERAL & INTERNAL + MEDICINE, RESEARCH &
EXPERIMENTAL 1 0,1 93,5
JOURNAL OF LEISURE RESEARCH ENVIRONMENTAL STUDIES + SOCIOLOGY 1 0,1 93,6
JOURNAL OF MEDICAL AND VETERINARY MYCOLOGY MYCOLOGY 1 0,1 93,6
JOURNAL OF MEDICAL SPEECH-LANGUAGE PATHOLOGY CLINICAL NEUROLOGY 1 0,1 93,7
JOURNAL OF NEGRO EDUCATION EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH 1 0,1 93,8
JOURNAL OF NEUROIMAGING
CLINICAL NEUROLOGY + NEUROIMAGING + RADIOLOGY, NUCLEAR
MEDICINE & MEDICAL IMAGING 1 0,1 93,9
JOURNAL OF NEUROPSYCHIATRY AND CLINICAL
NEUROSCIENCES CLINICAL NEUROLOGY + NEUROSCIENCES + PSYCHIATRY 1 0,1 93,9
JOURNAL OF NEUROSURGERY CLINICAL NEUROLOGY + SURGERY 1 0,1 94,0
JOURNAL OF PEDIATRIC OPHTHALMOLOGY &
STRABISMUS OPHTHALMOLOGY + PEDIATRICS 1 0,1 94,1
JOURNAL OF PHARMACY AND PHARMACOLOGY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 94,2
JOURNAL OF PSYCHOACTIVE DRUGS PSYCHOLOGY, CLINICAL + SUBSTANCE ABUSE 1 0,1 94,2
JOURNAL OF PSYCHOSOMATIC RESEARCH PSYCHIATRY 1 0,1 94,3
JOURNAL OF PUBLIC HEALTH DENTISTRY
DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + PUBLIC,
ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 94,4
JOURNAL OF RADIOANALYTICAL AND NUCLEAR
CHEMISTRY-ARTICLES
CHEMISTRY, ANALYTICAL + CHEMISTRY, INORGANIC & NUCLEAR +
NUCLEAR SCIENCE & TECHNOLOGY 1 0,1 94,5
JOURNAL OF STATISTICAL COMPUTATION AND
SIMULATION
COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS +
STATISTICS & PROBABILITY 1 0,1 94,5
JOURNAL OF THE AMERICAN ACADEMY OF DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES 1 0,1 94,6
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
DERMATOLOGY
JOURNAL OF THE AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 1 0,1 94,7
JOURNAL OF THE AMERICAN COLLEGE OF NUTRITION NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 94,8
JOURNAL OF THE AMERICAN MOSQUITO CONTROL
ASSOCIATION ENTOMOLOGY 1 0,1 94,8
JOURNAL OF THE AMERICAN STATISTICAL ASSOCIATION STATISTICS & PROBABILITY 1 0,1 94,9
JOURNAL OF THE NATIONAL CANCER INSTITUTE ONCOLOGY 1 0,1 95,0
JOURNAL OF THE ROYAL STATISTICAL SOCIETY SERIES B-
METHODOLOGICAL STATISTICS & PROBABILITY 1 0,1 95,1
JOURNAL OF THE SOUTH AFRICAN VETERINARY
ASSOCIATION-TYDSKRIF VAN DIE SUID-AFRIKAANSE
VETERINERE VERENIGING VETERINARY SCIENCES 1 0,1 95,1
JOURNAL OF TOXICOLOGY-CLINICAL TOXICOLOGY TOXICOLOGY 1 0,1 95,2
JOURNAL OF URBAN HEALTH-BULLETIN OF THE NEW
YORK ACADEMY OF MEDICINE
MEDICINE, GENERAL & INTERNAL + PUBLIC, ENVIRONMENTAL &
OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 95,3
JOURNAL OF UROLOGY UROLOGY & NEPHROLOGY 1 0,1 95,4
JOURNAL OF ZOO AND WILDLIFE MEDICINE VETERINARY SCIENCES 1 0,1 95,5
KIDNEY & BLOOD PRESSURE RESEARCH
PERIPHERAL VASCULAR DISEASE + PHYSIOLOGY + UROLOGY &
NEPHROLOGY 1 0,1 95,5
LARYNGOSCOPE
MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL +
OTORHINOLARYNGOLOGY 1 0,1 95,6
LAW LIBRARY JOURNAL INFORMATION SCIENCE & LIBRARY SCIENCE + LAW 1 0,1 95,7
LEPROSY REVIEW
DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES + INFECTIOUS DISEASES +
PATHOLOGY + TROPICAL MEDICINE 1 0,1 95,8
LIFETIME DATA ANALYSIS
MATHEMATICS, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS + STATISTICS &
PROBABILITY 1 0,1 95,8
LUPUS RHEUMATOLOGY 1 0,1 95,9
MATURITAS GERIATRICS & GERONTOLOGY + OBSTETRICS & GYNECOLOGY 1 0,1 96,0
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
MECHANISMS OF AGEING AND DEVELOPMENT CELL BIOLOGY + GERIATRICS & GERONTOLOGY 1 0,1 96,1
MEDICAL CARE
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY &
SERVICES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 96,1
MEDICAL EDUCATION
EDUCATION, SCIENTIFIC DISCIPLINES + HEALTH CARE SCIENCES &
SERVICES 1 0,1 96,2
MEDICAL PROBLEMS OF PERFORMING ARTISTS MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 1 0,1 96,3
METABOLISM-CLINICAL AND EXPERIMENTAL ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 96,4
METHODS OF INFORMATION IN MEDICINE
COMPUTER SCIENCE, INFORMATION SYSTEMS + HEALTH CARE
SCIENCES & SERVICES + MEDICAL INFORMATICS 1 0,1 96,4
MICROBIOLOGY AND IMMUNOLOGY IMMUNOLOGY + MICROBIOLOGY 1 0,1 96,5
MINERALS ENGINEERING
ENGINEERING, CHEMICAL + MINERALOGY + MINING & MINERAL
PROCESSING 1 0,1 96,6
MOLECULAR BIOLOGY AND EVOLUTION
BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + EVOLUTIONARY
BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 1 0,1 96,7
MUSCLE & NERVE NEUROSCIENCES 1 0,1 96,7
NATURE MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 1 0,1 96,8
NUCLEAR MEDICINE COMMUNICATIONS RADIOLOGY, NUCLEAR MEDICINE & MEDICAL IMAGING 1 0,1 96,9
NUTRITION METABOLISM AND CARDIOVASCULAR
DISEASES
CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + ENDOCRINOLOGY &
METABOLISM + NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 97,0
OCCUPATIONAL MEDICINE-OXFORD PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 97,0
ORAL ONCOLOGY DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + ONCOLOGY 1 0,1 97,1
ORAL SURGERY ORAL MEDICINE ORAL PATHOLOGY ORAL
RADIOLOGY AND ENDODONTICS
DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + PATHOLOGY +
SURGERY 1 0,1 97,2
OSTEOPOROSIS INTERNATIONAL ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 1 0,1 97,3
PARASITOLOGY TODAY PARASITOLOGY 1 0,1 97,3
PEDIATRIC DERMATOLOGY DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES + PEDIATRICS 1 0,1 97,4
PEDIATRIC INFECTIOUS DISEASE JOURNAL IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + PEDIATRICS 1 0,1 97,5
PEDIATRIC PULMONOLOGY PEDIATRICS + RESPIRATORY SYSTEM 1 0,1 97,6
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
PHARMACOECONOMICS PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 97,6
PHARMACOEPIDEMIOLOGY AND DRUG SAFETY PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 97,7
PHYTOTHERAPY RESEARCH CHEMISTRY, MEDICINAL + PHARMACOLOGY & PHARMACY 1 0,1 97,8
POULTRY SCIENCE AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE 1 0,1 97,9
PROCESS BIOCHEMISTRY
BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOTECHNOLOGY &
APPLIED MICROBIOLOGY + ENGINEERING, CHEMICAL 1 0,1 98,0
PSYCHOLOGICAL MEDICINE PSYCHIATRY + PSYCHOLOGY + PSYCHOLOGY, CLINICAL 1 0,1 98,0
QUALITY OF LIFE RESEARCH
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + NURSING + PUBLIC,
ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 98,1
QUIMICA NOVA CHEMISTRY, MULTIDISCIPLINARY 1 0,1 98,2
REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISAS MEDICAS E
BIOLOGICAS MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 1 0,1 98,3
REVISTA DE INVESTIGACION CLINICA MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 1 0,1 98,3
SALUD PUBLICA DE MEXICO PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 98,4
SCANDINAVIAN JOURNAL OF INFECTIOUS DISEASES INFECTIOUS DISEASES 1 0,1 98,5
SCANDINAVIAN JOURNAL OF PUBLIC HEALTH PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 1 0,1 98,6
SCANDINAVIAN JOURNAL OF SOCIAL WELFARE SOCIAL WORK 1 0,1 98,6
SCHIZOPHRENIA RESEARCH PSYCHIATRY 1 0,1 98,7
SCIENCE OF THE TOTAL ENVIRONMENT ENVIRONMENTAL SCIENCES 1 0,1 98,8
SEXUALLY TRANSMITTED INFECTIONS INFECTIOUS DISEASES 1 0,1 98,9
SOCIAL STUDIES OF SCIENCE HISTORY & PHILOSOPHY OF SCIENCE 1 0,1 98,9
SPINE CLINICAL NEUROLOGY + ORTHOPEDICS 1 0,1 99,0
STATISTICS IN MEDICINE
MEDICAL INFORMATICS + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL
+ PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH +
STATISTICS & PROBABILITY 1 0,1 99,1
STROKE CLINICAL NEUROLOGY + PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 1 0,1 99,2
SUPPORTIVE CARE IN CANCER
HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + ONCOLOGY +
REHABILITATION 1 0,1 99,2
Conjunto de
acordo com a Lei
de Bradford Título do Periódico Campos de conhecimento de acordo com a metodologia ISI N %
%
acumulada
THORAX RESPIRATORY SYSTEM 1 0,1 99,3
TOXICON PHARMACOLOGY & PHARMACY + TOXICOLOGY 1 0,1 99,4
TROPICAL AND GEOGRAPHICAL MEDICINE
PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL
MEDICINE 1 0,1 99,5
VETERINARY RESEARCH COMMUNICATIONS VETERINARY SCIENCES 1 0,1 99,5
VIROLOGY VIROLOGY 1 0,1 99,6
VOX SANGUINIS HEMATOLOGY 1 0,1 99,7
WATER AIR AND SOIL POLLUTION
ENVIRONMENTAL SCIENCES + METEOROLOGY & ATMOSPHERIC
SCIENCES + WATER RESOURCES 1 0,1 99,8
WORLD JOURNAL OF MICROBIOLOGY & BIOTECHNOLOGY BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY 1 0,1 99,8
WORLD REVIEW OF NUTRITION AND DIETETICS NUTRITION & DIETETICS 1 0,1 99,9
ZENTRALBLATT FUR BAKTERIOLOGIE-INTERNATIONAL
JOURNAL OF MEDICAL MICROBIOLOGY VIROLOGY
PARASITOLOGY AND INFECTIOUS DISEASES MICROBIOLOGY + VIROLOGY 1 0,1 100,0
Total 1319 100,0
ANEXO 4
Número de artigos por campo de conhecimento ISI segundo conjunto de
Bradford. Referência do campo de conhecimento à legenda da Figura 10.
Conjunto de
Bradford
Legenda da
Figura 10
Campo de conhecimento ISI
Principal
Intermediário
Periférico
Total
1 BIOLOGY + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 25 0 0 25
1 TROPICAL MEDICINE 30 0 0 30
2 PARASITOLOGY + TROPICAL MEDICINE 72 5 0 77
3 PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 323 33 33 389
4 ENDOCRINOLOGY & METABOLISM 22 4 13 39
5 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOTECHNOLOGY & APPLIED M 0 7 0 7
5 BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 0 6 0 6
5 BIOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 0 7 0 7
5 ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + NUTRITION & DIETETICS 0 12 0 12
5 INFECTIOUS DISEASES 0 9 10 19
5 MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY + PATHOLOGY 0 5 0 5
5 MICROBIOLOGY + PATHOLOGY + TROPICAL MEDICINE 0 7 0 7
5 NEUROSCIENCES + PSYCHIATRY 0 13 0 13
5 OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL 0 6 0 6
5 PEDIATRICS + TROPICAL MEDICINE 0 14 0 14
5 PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + SOCIAL SCIENCE 0 11 0 11
6 BIOLOGY 0 6 1 7
6 ENVIRONMENTAL SCIENCES + TOXICOLOGY 0 5 1 6
6 PEDIATRICS 0 14 3 17
7 DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES 0 5 2 7
7 MEDICINE, GENERAL & INTERNAL 0 29 14 43
7 NUTRITION & DIETETICS 0 27 11 38
7 PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 0 6 5 11
7 PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + TROPICAL MEDIC 0 30 10 40
8 MICROBIOLOGY 0 14 8 22
8 ONCOLOGY 0 6 5 11
8 RHEUMATOLOGY 0 21 14 35
8 VETERINARY SCIENCES 0 11 8 19
9 GENETICS & HEREDITY 0 6 4 10
10 INFECTIOUS DISEASES + RESPIRATORY SYSTEM 0 5 0 5
10 PSYCHIATRY 0 7 7 14
11 PARASITOLOGY 0 5 7 12
12 CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS 0 4 7 11
13 AGRICULTURAL ENGINEERING + BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOL 0 0 2 2
13 AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE 0 0 1 1
13 AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE + FOOD SCIENCE & TECHNOL 0 0 1 1
Conjunto de
Bradford
Legenda da
Figura 10
Campo de conhecimento ISI
Principal
Intermediário
Periférico
Total
13 AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY 0 0 3 3
13 AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY + CHEMISTRY, APPLIED + FOOD S 0 0 1 1
13 ALLERGY + IMMUNOLOGY 0 0 1 1
13 ANTHROPOLOGY 0 0 3 3
13 ANTHROPOLOGY + BIOLOGY 0 0 3 3
13 ANTHROPOLOGY + ENVIRONMENTAL STUDIES + SOCIOLOGY 0 0 1 1
13 ANTHROPOLOGY + EVOLUTIONARY BIOLOGY 0 0 3 3
13 BEHAVIORAL SCIENCES + NUTRITION & DIETETICS 0 0 1 1
13 BIOCHEMICAL RESEARCH METHODS + BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOL 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOPHYSICS + CELL BIOLOGY 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + BIOTECHNOLOGY & APPLIED M 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + EVOLUTIONARY BIOLOGY + GE 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 0 0 1 1
13 BIOCHEMISTRY & MOLECULAR BIOLOGY + PARASITOLOGY 0 0 2 2
13 BIOLOGY + MATHEMATICS, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS 0 0 4 4
13 BIOLOGY + MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 0 0 1 1
13 BIOPHYSICS + BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY 0 0 1 1
13 BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY 0 0 3 3
13 BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + ENGINEERING, CHEMICAL 0 0 2 2
13 BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + MICROBIOLOGY 0 0 3 3
13 BIOTECHNOLOGY & APPLIED MICROBIOLOGY + ONCOLOGY 0 0 2 2
13 CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + ENDOCRINOLOGY & METABOLIS 0 0 1 1
13 CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + HEMATOLOGY + PERIPHERAL V 0 0 1 1
13 CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS + RESPIRATORY SYSTEM + SURG 0 0 1 1
13 CELL BIOLOGY + GERIATRICS & GERONTOLOGY 0 0 1 1
13 CELL BIOLOGY + PATHOLOGY 0 0 4 4
13 CHEMISTRY, ANALYTICAL + CHEMISTRY, INORGANIC & NUCLEAR + NUC 0 0 1 1
13 CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY 0 0 1 1
13 CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY + NUTRITION & 0 0 2 2
13 CHEMISTRY, APPLIED + FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY + TOXICOLOGY 0 0 3 3
13 CHEMISTRY, MEDICINAL 0 0 1 1
13 CHEMISTRY, MEDICINAL + PHARMACOLOGY & PHARMACY 0 0 2 2
13 CHEMISTRY, MULTIDISCIPLINARY 0 0 1 1
13 CLINICAL NEUROLOGY 0 0 4 4
13 CLINICAL NEUROLOGY + NEUROIMAGING + RADIOLOGY, NUCLEAR MEDIC 0 0 1 1
13 CLINICAL NEUROLOGY + NEUROSCIENCES 0 0 4 4
13 CLINICAL NEUROLOGY + NEUROSCIENCES + PSYCHIATRY 0 0 1 1
13 CLINICAL NEUROLOGY + ORTHOPEDICS 0 0 1 1
13 CLINICAL NEUROLOGY + PEDIATRICS + SURGERY 0 0 2 2
13 CLINICAL NEUROLOGY + PERIPHERAL VASCULAR DISEASE 0 0 1 1
Conjunto de
Bradford
Legenda da
Figura 10
Campo de conhecimento ISI
Principal
Intermediário
Periférico
Total
13 CLINICAL NEUROLOGY + PSYCHIATRY 0 0 1 1
13 CLINICAL NEUROLOGY + SURGERY 0 0 1 1
13 COMPUTER SCIENCE, ARTIFICIAL INTELLIGENCE + ENGINEERING, BIO 0 0 1 1
13 COMPUTER SCIENCE, INFORMATION SYSTEMS + HEALTH CARE SCIENCES 0 0 1 1
13 COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS + COMPUTER 0 0 2 2
13 COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS + COMPUTER 0 0 1 1
13 COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS + STATISTIC 0 0 1 1
13 CONSTRUCTION & BUILDING TECHNOLOGY + ENGINEERING, ENVIRONMEN 0 0 1 1
13 CRITICAL CARE MEDICINE 0 0 4 4
13 CRITICAL CARE MEDICINE + DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES + S 0 0 2 2
13 CRITICAL CARE MEDICINE + RESPIRATORY SYSTEM 0 0 1 1
13 DEMOGRAPHY + FAMILY STUDIES 0 0 1 1
13 DEMOGRAPHY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + S 0 0 2 2
13 DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE 0 0 3 3
13 DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + ONCOLOGY 0 0 1 1
13 DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + PATHOLOGY + SURGERY 0 0 1 1
13 DENTISTRY, ORAL SURGERY & MEDICINE + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & 0 0 2 2
13 DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES + INFECTIOUS DISEASES + PATH 0 0 1 1
13 DERMATOLOGY & VENEREAL DISEASES + PEDIATRICS 0 0 1 1
13 ECOLOGY + EVOLUTIONARY BIOLOGY + GENETICS & HEREDITY 0 0 2 2
13 EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH 0 0 1 1
13 EDUCATION, SCIENTIFIC DISCIPLINES + HEALTH CARE SCIENCES & S 0 0 1 1
13 ENDOCRINOLOGY & METABOLISM + OBSTETRICS & GYNECOLOGY 0 0 2 2
13 ENERGY & FUELS + ENGINEERING, CHEMICAL 0 0 2 2
13 ENGINEERING, CHEMICAL 0 0 1 1
13 ENGINEERING, CHEMICAL + MINERALOGY + MINING & MINERAL PROCES 0 0 1 1
13 ENGINEERING, CIVIL + ENGINEERING, ENVIRONMENTAL + ENVIRONMEN 0 0 1 1
13 ENGINEERING, ENVIRONMENTAL + ENVIRONMENTAL SCIENCES 0 0 1 1
13 ENGINEERING, INDUSTRIAL + OPERATIONS RESEARCH & MANAGEMENT S 0 0 2 2
13 ENTOMOLOGY 0 0 3 3
13 ENTOMOLOGY + PHYSIOLOGY 0 0 1 1
13 ENTOMOLOGY + VETERINARY SCIENCES 0 0 2 2
13 ENVIRONMENTAL SCIENCES 0 0 3 3
13 ENVIRONMENTAL SCIENCES + METEOROLOGY & ATMOSPHERIC SCIENCES 0 0 1 1
13 ENVIRONMENTAL SCIENCES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONA 0 0 4 4
13 ENVIRONMENTAL STUDIES + SOCIOLOGY 0 0 1 1
13 ENVIRONMENTAL STUDIES + URBAN STUDIES 0 0 1 1
13 ERGONOMICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + S 0 0 3 3
13 FAMILY STUDIES + SOCIAL SCIENCES, BIOMEDICAL 0 0 1 1
13 GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY 0 0 5 5
13 GASTROENTEROLOGY & HEPATOLOGY + SURGERY 0 0 1 1
Conjunto de
Bradford
Legenda da
Figura 10
Campo de conhecimento ISI
Principal
Intermediário
Periférico
Total
13 GERIATRICS & GERONTOLOGY + GERONTOLOGY 0 0 2 2
13 GERIATRICS & GERONTOLOGY + GERONTOLOGY + PSYCHIATRY 0 0 3 3
13 GERIATRICS & GERONTOLOGY + OBSTETRICS & GYNECOLOGY 0 0 1 1
13 GERIATRICS & GERONTOLOGY + PSYCHOLOGY 0 0 2 2
13 HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY & SERVICES 0 0 9 9
13 HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + HEALTH POLICY & SERVICES + 0 0 1 1
13 HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + MEDICAL INFORMATICS + PUBL 0 0 1 1
13 HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + NURSING + PUBLIC, ENVIRONM 0 0 1 1
13 HEALTH CARE SCIENCES & SERVICES + ONCOLOGY + REHABILITATION 0 0 1 1
13 HEALTH POLICY & SERVICES + PSYCHOLOGY, MULTIDISCIPLINARY + P 0 0 2 2
13 HEMATOLOGY 0 0 6 6
13 HISTORY & PHILOSOPHY OF SCIENCE 0 0 1 1
13 IMMUNOLOGY 0 0 7 7
13 IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES 0 0 10 10
13 IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 0 0 5 5
13 IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + PEDIATRICS 0 0 1 1
13 IMMUNOLOGY + INFECTIOUS DISEASES + VIROLOGY 0 0 2 2
13 IMMUNOLOGY + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + VETERINARY 0 0 2 2
13 IMMUNOLOGY + MICROBIOLOGY 0 0 1 1
13 IMMUNOLOGY + PARASITOLOGY 0 0 2 2
13 INFECTIOUS DISEASES + MICROBIOLOGY 0 0 3 3
13 INFECTIOUS DISEASES + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL H 0 0 6 6
13 INFORMATION SCIENCE & LIBRARY SCIENCE + LAW 0 0 1 1
13 MARINE & FRESHWATER BIOLOGY 0 0 1 1
13 MATHEMATICS 0 0 1 1
13 MATHEMATICS, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS + STATISTICS & P 0 0 1 1
13 MEDICAL INFORMATICS + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + PU 0 0 1 1
13 MEDICAL LABORATORY TECHNOLOGY 0 0 1 1
13 MEDICINE, GENERAL & INTERNAL + MEDICINE, RESEARCH & EXPERIME 0 0 1 1
13 MEDICINE, GENERAL & INTERNAL + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUP 0 0 1 1
13 MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL 0 0 3 3
13 MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + OTORHINOLARYNGOLOGY 0 0 1 1
13 MEDICINE, RESEARCH & EXPERIMENTAL + PHARMACOLOGY & PHARMACY 0 0 4 4
13 MICROBIOLOGY + PHARMACOLOGY & PHARMACY 0 0 2 2
13 MICROBIOLOGY + VIROLOGY 0 0 1 1
13 MULTIDISCIPLINARY SCIENCES 0 0 4 4
13 MYCOLOGY 0 0 4 4
13 MYCOLOGY + VETERINARY SCIENCES 0 0 2 2
13 NEUROSCIENCES 0 0 3 3
13 NURSING + OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS 0 0 1 1
13 NUTRITION & DIETETICS + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL 0 0 4 4
Conjunto de
Bradford
Legenda da
Figura 10
Campo de conhecimento ISI
Principal
Intermediário
Periférico
Total
13 OBSTETRICS & GYNECOLOGY 0 0 14 14
13 OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PEDIATRICS 0 0 2 2
13 OBSTETRICS & GYNECOLOGY + PERIPHERAL VASCULAR DISEASE + PHYS 0 0 1 1
13 OBSTETRICS & GYNECOLOGY + REPRODUCTIVE BIOLOGY 0 0 3 3
13 ONCOLOGY + PHARMACOLOGY & PHARMACY 0 0 1 1
13 ONCOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH 0 0 2 2
13 OPHTHALMOLOGY 0 0 3 3
13 OPHTHALMOLOGY + PEDIATRICS 0 0 1 1
13 ORTHOPEDICS + SURGERY 0 0 1 1
13 PARASITOLOGY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH + 0 0 3 3
13 PARASITOLOGY + VETERINARY SCIENCES 0 0 2 2
13 PATHOLOGY 0 0 4 4
13 PATHOLOGY + TOXICOLOGY 0 0 2 2
13 PEDIATRICS + PSYCHOLOGY, DEVELOPMENTAL 0 0 1 1
13 PEDIATRICS + PSYCHOLOGY, DEVELOPMENTAL + PUBLIC, ENVIRONMENT 0 0 3 3
13 PEDIATRICS + RESPIRATORY SYSTEM 0 0 1 1
13 PERIPHERAL VASCULAR DISEASE + PHYSIOLOGY + UROLOGY & NEPHROL 0 0 1 1
13 PHARMACOLOGY & PHARMACY 0 0 8 8
13 PHARMACOLOGY & PHARMACY + PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATION 0 0 1 1
13 PHARMACOLOGY & PHARMACY + TOXICOLOGY 0 0 2 2
13 PHYSIOLOGY 0 0 2 2
13 PSYCHIATRY + PSYCHOLOGY + PSYCHOLOGY, CLINICAL 0 0 2 2
13 PSYCHIATRY + PSYCHOLOGY + SUBSTANCE ABUSE 0 0 4 4
13 PSYCHIATRY + SUBSTANCE ABUSE 0 0 1 1
13 PSYCHOLOGY + SUBSTANCE ABUSE 0 0 2 2
13 PSYCHOLOGY, CLINICAL 0 0 4 4
13 PSYCHOLOGY, CLINICAL + SUBSTANCE ABUSE 0 0 1 1
13 RADIOLOGY, NUCLEAR MEDICINE & MEDICAL IMAGING 0 0 1 1
13 RESPIRATORY SYSTEM 0 0 2 2
13 SOCIAL WORK 0 0 1 1
13 STATISTICS & PROBABILITY 0 0 2 2
13 SUBSTANCE ABUSE 0 0 1 1
13 SURGERY 0 0 1 1
13 TOXICOLOGY 0 0 2 2
13 UROLOGY & NEPHROLOGY 0 0 6 6
13 VIROLOGY 0 0 3 3
13 WOMEN'S STUDIES 0 0 2 2
Total 472 340 507 1319
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