Download PDF
ads:
ANDRÉ DE SOUZA LUCCA
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE DESIGN DO
BRASIL: POSSIBILIDADES DE UM REFERENCIAL TEÓRICO PARA O ENSINO
DE ECODESIGN
Orientadora: Dra. Maria Cristina Pansera-de-Araújo
Ijuí
2006
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ANDRÉ DE SOUZA LUCCA
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE DESIGN DO
BRASIL: POSSIBILIDADES DE UM REFERENCIAL TEÓRICO PARA O ENSINO
DE ECODESIGN
Dissertação de Mestrado em Educação nas Ciências
Requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação nas Ciências
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
Departamento de Pedagogia
Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências
Orientadora: Dra. Maria Cristina Pansera-de-Araújo
Ijuí
2006
ads:
AGRADECIMENTOS
Agradeço especialmente a orientadora Dra. Maria Cristina Pansera-de-Araújo.
Aos membros da Banca de Qualificação Dra. Helena Copetti Callai, Dra. Lenir
Basso Zanon e ao Dr. Valdo Barcelos. Aos Professores do Mestrado em
Educação nas Ciências, particularmente a Dra. Anna Santiago, Dra. Ana Colling,
Dr. José Pedro Boufleuer, Dr. Milton Auth, Dr. Otávio Maldaner, Dr. Paulo Zarth e
Dr. Paulo Fensterseifer.
Ao Departamento de Estudos de Linguagem, Arte e Comunicação da UNIJUI. A
Biblioteca da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro.
E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste
trabalho.
“A psicose epidêmica
da nossa época é o erro
de acreditarmos que não temos
qualquer obrigação ética para com
o planeta que habitamos”.
Theodore Roszak
RESUMO
As atuais pesquisas sobre ecodesign, publicadas nos meios científicos da
área, estão influenciando o seu ensino nos cursos de formação profissional, por isso,
a delimitação do estudo pretende descrever e analisar os artigos relacionados ao
ecodesign, contidos nas publicações científicas da Associação de Ensino de Design
do Brasil (Anais do Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design
e a revista Estudos em Design) e identificar a possibilidade de construção de um
corpus teórico, traçando a sua historicidade, identificando os paradigmas
epistemológicos, que envolvem a ruptura do homem com a natureza, e suas
implicações com a profissão de Design. E, apontar para um referencial para o ensino
de ecodesign no Brasil. Para tanto, a perspectiva pessoal e as influências que
estabeleceram as opções do pesquisador são relatadas e fundamentam as análises
no diálogo com a bibliografia. A visão epistemológica relacionada à historicidade do
homem, da sociedade, da tecnologia, das inter-relações com a natureza, dos
reflexos no pensamento contemporâneo e as implicações com a profissão de Design
no Brasil foi tematizada. O método de observação determinado para efetuar a
investigação desse problema foi a análise documental com uma abordagem
qualitativa e quantitativa, que permitiu a tematização, por meio da análise integral
dos artigos selecionados, das palavras-chave, tema abordado no trabalho, visão
epistemológica e quantidade de artigos selecionados na publicação. Dos 1015
artigos publicados em 10 anos, 117 foram selecionados para análise, por tratarem
das temáticas (A) Relações entre o Desenho Industrial e outras Disciplinas; (B)
Metodologias orientadas ao ensino; (C) Estudo de Caso; (D) Pesquisa. Nos
textos, o ecodesign é compreendido sob diferentes concepções teórico-filosóficas,
constituídas pelas percepções, valores e práticas compartilhadas por uma
determinada comunidade, que podem ser agrupadas numa visão ecológica ou
mecanicista. Um panorama da formação do Design no Brasil por meio da
estruturação da Associação de Ensino de Design do Brasil foi identificado e trouxe
contribuições para a construção de um possível referencial teórico para o ensino de
ecodesign no Brasil.
ABSTRACT
The current researches on ecodesign, published in the scientific means of this field,
are taking influence on its teaching in professional education courses. For this
reason, with this study it is intended to describe and analyze the articles related to
ecodesign available in the scientific publications from the Brazilian Association of
Design Teaching (Annals of the Brazilian Congress of Research and Development
and the magazine Studies in Design) as well as to identify the possibility of
construction of a theoretical corpus, delineating its historicity, identifying the
epistemological paradigms that involve the rupture between men and nature and its
implications to the profession of Design, and to indicate a reference to the teaching of
ecodesign in Brazil. In order to do so, the personal perspective and the influences
that established the researcher’s options are reported and give basis to the analyses
in the dialog with the bibliography. The epistemological view related to the historicity
of the man, the society, the technology, the interrelationships with the nature, the
reflections in the contemporary thinking and the implications to the profession of
Design in Brazil were discussed. The observation method determined to carry out the
investigation of this study is the documental analysis with a qualitative and
quantitative approach, which allowed the determination of the theme through the
complete analysis of the selected articles, the key words, the theme approached in
this work, epistemological view and amount of articles selected in the publication.
From 1015 articles published in 10 years, 117 were selected to the analysis, because
they had the following themes: (A) Relationships between the Industrial Design
and other Subjects; (B) Methodologies for Teaching; (C) Case Study; (D)
Research. In the texts, the Ecodesign is understood under different theoretical-
philosophical conceptions, constituted trough perceptions, values and practices
shared by a certain community, which can be grouped in an ecological or
mechanicist view. A scenery of the shaping of Design in Brazil through the
organization of the Brazilian Association of Design Teaching was identified and
brought contributions to the construction of a possible theoretical reference to the
teaching of ecodesign in Brazil.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Tipologia dos movimentos ambientalistas .............................................
57
Figura 2: Reservatório de saberes ........................................................................
103
Figura 3: Tendências auto-afirmativas e integrativas no pensamento e nos
valores na cultura ocidental ...................................................................................
118
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Artigos analisados e selecionados, nas publicações da AEnD-BR, de
1993 até 2004 .......................................................................................................
72
Tabela 2: Temáticas, Categorias e Concepções de Ensino Presentes na AEnD-
BR .........................................................................................................................
82
Tabela 3: Instituições de origem das pesquisas sobre ecodesign publicadas na
AEnD-BR ...............................................................................................................
87
Tabela 4: Distribuição da proveniência das publicações, segundo as
instituições, estados brasileiros e outros países, na AEnD-BR ............................
89
Tabela 5: Áreas de formação dos autores presentes na AEnD-BR ......................
95
Tabela 6: Pesquisadores com três ou mais artigos apresentados na AEnD-BR ..
100
Tabela 7: Obras citadas nos artigos da AEnD-BR ................................................
103
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABED Associação Brasileira de Ensino de Design
ABEnD Associação Brasileira de Ensino de Design
AEnD-BR Associação de Ensino de Design do Brasil
AEnD-SP Associação de Ensino de Design de São Paulo
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico
COPPE Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em
Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
ENESD Encontro de Escolas de Ensino Superior de Design
ESDI Escola Superior de Desenho Industrial
FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
FIESC Federação das Indústrias de Santa Catarina
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
ICSID International Council of Societies of Industrial Design
ISO International Standards Organization
LBDI Laboratório Brasileiro de Design
MAM Museu de Arte Moderna
MASP Museu de Arte de São Paulo
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
ONU Organização das Nações Unidas
P&D Design Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Design
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industria
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................
11
CAPÍTULO 1: O LUGAR E A PERSPECTIVA DO PESQUISADOR ....................
16
CAPÍTULO 2: HOMEM, TECNOLOGIA E ECOLOGIA: ASPECTOS
HISTÓRICOS E SEUS REFLEXOS NA CONSTITUIÇÃO DA PROFISSÃO EM
DESIGN .................................................................................................................
20
2.1 O HOMEM E A NATUREZA ............................................................................ 22
2.2 A RELIGIÃO E A FILOSOFIA ......................................................................... 25
2.3 O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ..................................................... 36
2.4 A SOCIEDADE E A PRODUÇÃO ................................................................... 40
2.5 A ECOLOGIA .................................................................................................. 46
2.6 OS MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS .......................................................... 56
2.7 O DESIGN E O ECODESIGN .........................................................................
60
CAPÍTULO 3: A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE
INVESTIGAÇÃO ...................................................................................................
67
CAPÍTULO 4: A AEnD-BR E A POSSIBILIDADE DE UM REFERENCIAL
TEÓRICO PARA O ENSINO DE ECODESIGN ....................................................
76
4.1 A ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE DESIGN DO BRASIL: HISTÓRIA E
METAS ..................................................................................................................
77
4.2 A INFLUÊNCIA DAS PUBLICAÇÕES DA AEnD-BR NO ENSINO DE
ECODESIGN ......................................................................................................... 80
4.2.1 Áreas de Formação dos Autores dos Artigos na AEnD-BR ......................... 93
4.2.2 Os Autores Presentes na AEnD-BR ............................................................. 100
4.2.3 O Corpus Teórico Presente na AEnD-BR ....................................................
103
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................
115
REFERÊNCIAS .....................................................................................................
121
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................................
124
ANEXOS ...............................................................................................................
126
ANEXO A – Tabela de identificação dos artigos analisados na revista
Estudos em Design
.............................................................................................................
127
ANEXO B – Tabela de identificação dos artigos analisados nos Anais do P&D
Design ...................................................................................................................
140
INTRODUÇÃO
O questionamento sobre os reflexos no ambiente da interferência tecnológica do
homem na natureza vem sendo considerado cada vez mais importante e urgente
para a sociedade. Atualmente se entende que o futuro da humanidade depende,
entre outros fatores, da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo
homem dos recursos naturais disponíveis.
A Revolução Industrial propiciou a transformação da sociedade rural e artesanal
para urbana e tecnológica através de transformação do rudimentar, representado
pelas atividades manuais, para o moderno, representado pelas atividades
mecânicas.
À medida que a humanidade aumentou sua capacidade de intervir na
natureza, transformando-a para satisfação de necessidades e desejos crescentes,
começaram a surgir tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos em
função da tecnologia disponível.
Um modelo de civilização se impôs com sua forma de produção e
organização do trabalho, além da mecanização da agricultura - que inclui o uso
intenso de venenos e produtos químicos - e a urbanização, com um processo de
concentração populacional nas cidades. A partir da Revolução Científica a
tecnologia começa a evoluir rapidamente trazendo consigo conseqüências por vezes
indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos naturais
passa a ser feita de forma intensa e descontrolada.
Essas conseqüências são determinantes para a degradação do ambiente
local e global. As biocenoses, denominação dada ao conjunto formado pelo meio
natural e pelos seres vivos que nele habitam, apresentam sua composição estrutural
alterada em função dessas crescentes interações. Somando-se a esses fatores, a
riqueza gerada num modelo econômico que torna favorável a concentração da renda
não impede o crescimento da miséria e da fome entre grande parte das populações.
A matematização da realidade do mundo e o materialismo foram as
características que levaram a objetificação da visão da natureza através do
reducionismo. A mercantilização e o industrialismo, que vieram a seguir, imprimiram
a noção de que o futuro tecnológico seria melhor que o presente tradicional.
É nesse contexto que emerge o conhecimento que se chamou de
Ecologia. A palavra ecologia foi empregada pela primeira vez pelo biologista alemão
Ernst Haeckel em 1866 e deriva das palavras gregas oîkos, que quer dizer casa, e
lógos que significa ciência, discurso. A Ecologia começa como um novo ramo das
Ciências Naturais e seu estudo sugere novos campos do conhecimento, como a
ecologia humana, a ecologia urbana e a ecologia industrial. Mas, somente na
década de 1970, o conceito Ecologia passa a ser conhecido publicamente. Com
freqüência, porém, ele é usado com outros sentidos e até como sinônimo de
ambiente (apud DAJOZ, 1978, p. 13).
Paralelamente a isso o modo de vida humano, individual e coletivo, evolui
no sentido de uma progressiva deterioração. As relações familiares reduzem-se ao
mínimo, elas estão sendo corrompidas pelo consumo da mídia que as padroniza e
modela conforme um plano de comportamento de massa. É a relação da
subjetividade com sua exterioridade que se encontra assim comprometida numa
espécie de movimento geral de implosão e infantilização regressiva (GUATTARI,
1990, p. 8).
Não se trata mais de fazer funcionar uma ideologia de forma homogênea,
é concebível em compensação que a nova referência entre as três ecologias –
conforme Guattari, a ecologia do meio ambiente, as relações sociais e a da
subjetividade humana - indique linhas de recomposição das práxis humanas nos
mais variados domínios, naquilo que concerne tanto à vida cotidiana quanto à
reinvenção da democracia alterando os dispositivos da produção de subjetividade,
indo no sentido de uma re-singularização individual e coletiva (Ibid., p. 15).
Problemas como esses vêm confirmar a hipótese, levantada pelas
organizações ambientalistas, de que poderia haver sérios riscos em se manter um
alto ritmo de ocupação, invadindo e destruindo a natureza sem conhecimento e
controle das implicações que isso traz para a vida no planeta.
Infelizmente as ações globais, orientadas à discussão do possível
desenvolvimento sustentável
1
sofrem sérias restrições, principalmente no âmbito
político. Os governos se mostram preocupados com acordos comerciais, deixando o
ambiente e a ecologia num segundo plano. Observa-se essa postura nas notícias
recentes sobre os resultados dos Fóruns Mundiais:
_________________________
1
O termo é entendido como uma forma de progresso através do desenvolvimento industrial em que
se buscam soluções e resultados socialmente apreciados e, ao mesmo tempo, radicalmente
favoráveis ao ambiente natural.
A Conferência Mundial sobre Mudança Climática terminou sexta-feira
(03/10/03), em Moscou, sem um acordo sobre o impacto do desenvolvimento
industrial no meio ambiente e depois de uma polêmica sobre a viabilidade do
Protocolo de Kyoto, rejeitado pelo Kremilim. A única constatação foi que a
maioria dos participantes admitiu o efeito negativo das emissões de gases
tóxicos que causam o efeito estufa (FÓRUM SOBRE..., 2003, p.9).
A Organização Meteorológica Mundial, da ONU, informa que o buraco da
camada de ozônio sobre o Pólo Sul permanece em seu tamanho recorde [...]
a área mais fina, com pelo menos 50% de redução da camada do protetor
gás ozônio, é a maior da história. O perito Michael Profitt avisa que o buraco
está se tornando maior e mais profundo. Ele atingiu 28 bilhões de quilômetros
quadrados em setembro (BURACO DE OZÔNIO..., 2003, p.9).
Apesar dos governos admitirem que as causas dos problemas
ambientais estão diretamente relacionadas às políticas de desenvolvimento
industrial, ainda existe uma forte resistência em implementar restrições quanto ao
uso dos recursos naturais e o destino dos resíduos e emissões industriais.
Para Guattari, não haverá uma verdadeira resposta à crise ecológica a
não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica
revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens
materiais e imateriais (1990, p. 9).
Ao se relacionar esses fatos com a atividade do desenho industrial
torna-se pertinente admitir que os resíduos e as emissões constituem problemas
de projeto e processo industrial. Nesse ponto de vista os conceitos da ecologia
industrial e do ecodesign, referentes ao Design, apontam importantes caminhos
para o desenvolvimento industrial sustentável.
A atividade do desenhista industrial é por excelência prática. Os projetos
têm objetivos claros e destinam-se a solucionar problemas de ordem industrial e
comercial, visando ao planejamento de elementos e estruturas físicas necessárias à
vida, ao bem estar, à cultura e à sociedade humana. Porém, o que move a
sociedade capitalista é o lucro e a especulação. Isso implica uma séria reflexão
acerca de suas responsabilidades sociais e éticas implícitas nessa profissão.
As atuais pesquisas sobre o ecodesign, publicadas nos meios científicos
da área, estão influenciando o ensino do ecodesign nos cursos de formação
profissional. Nesse sentido, essa investigação pretende analisar os artigos
publicados na Associação de Ensino de Design do Brasil, identificando e
reconhecendo o corpus teórico em constituição.
1 O LUGAR E A PERSPECTIVA DO PESQUISADOR
Percebe-se, cada vez mais, que a força motriz da sociedade
contemporânea, do mercado globalizado, é o lucro. Todo projetista, do engenheiro
ao desenhista industrial, tem claro que as decisões tomadas durante o projeto
afetarão a sociedade em grande escala, ou melhor, em escala industrial. A
competitividade impressa no estilo de vida cotidiano estimula o consumismo e
direciona o foco da existência individual e coletiva ao acúmulo de posses e bens.
O desenho industrial, que concebe e projeta uma grande quantidade dos
produtos disponíveis para o consumo, é uma atividade profissional que influencia e
estimula diretamente esse estilo de vida. A visão crítica sobre atividade do desenho
industrial sempre esteve presente em meu juízo e me inquietava a consciência de
que, como profissional da área, a sociedade esperava uma resposta ética. A
angústia que sentia estava em entender como seria possível aliar o crescimento e o
progresso econômico com uma mudança de estilo de vida onde a preservação da
natureza e o respeito aos seres vivos do planeta pautaria as relações do homem
consigo mesmo e com os seus semelhantes.
Durante minhas experiências profissionais – exerci a função de projetista
em empresas do Rio Grande do Sul por quatro anos – foi possível conhecer e
participar da atividade do design, como parte integrante de sua rotina. Constatei,
infelizmente, que muitos profissionais permitem que seus papéis sejam manipulados
pelos interesses do mercado, realizando projetos sem uma mínima reflexão sobre as
implicações desse produto na sociedade, na cultura e no ambiente, reduzindo sua
atividade profissional à compensação financeira e ao glamour projetado pelos meios
de comunicação nas profissões criativas (LUCCA & PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005).
Ao ter contato com as obras de Victor Papanek fiquei sensibilizado com
seu ponto de vista e chamou-me a atenção:
Hay profesiones que son más dañinas que el diseño industrial, pero muy
pocas. Y posiblemente sólo haya una profesión que sea más insincera. El
diseño publicitario, dedicado a convencer a la gente para que compre cosas
que no necesita con dinero que no tiene para impressionar a personas a
quienes no les importa, es quizá la especialidad má falsa que existe hoy día.
El diseño industrial, al confeccionar las cursis estupideces pregonadas por
los publicistas, logra un merecido segundo puesto [...] al diseñar automóviles
criminalmente inseguros que todos os anos matan o mutilan cerca de un
millón de personas, al crear especies totalmente nuevas de basura
indestructible que llena desordenadamente el paisaje, al seleccionar
materiales y procedimientos de fabricación que contaminan el aire, los
diseñadores han pasado a convertirse en una especie peligrosa (1977, p.12).
Pertencer a uma classe profissional discordando de sua visão majoritária
e de suas práticas rotineiras tornou-se um dilema. Naquele momento minha atitude,
ao invés de negar ou lutar contra, foi a de procurar alternativas que possibilitassem
agrupar no mesmo exercício profissional o que me interessava, o projeto de desenho
industrial, com o que eu acreditava, criar e produzir produtos intrinsecamente
sustentáveis. Nos trabalhos que participava, procurava criar e inserir conceitos de
sustentabilidade ambiental mostrando aos colegas uma nova forma de exercer a
profissão.
Assim, o ecodesign despertou-me para uma nova maneira de observar a
sociedade industrial. Analisando os modos de vida e questionando o quê se poderia
fazer, ou o quê o desenho industrial pode fazer, para efetivamente melhorar a
qualidade de vida das pessoas e do delicado equilíbrio entre as espécies que
habitam o planeta.
Porém, esse discurso logo se tornou antipático no meio onde trabalhava,
ouvia-se comentários que em síntese diziam “se não estás satisfeito, se não
concordas com nossa forma de trabalhar, procure outro lugar”. Imaginavam que a
situação econômica no país me faria desistir do ecologismo e logo estaria
acomodado, desistindo desse assunto. Engano deles, pois o pior erro que alguém
pode cometer é enganar a si mesmo.
Buscar a Universidade foi um passo lógico. Desde minha primeira
experiência como docente no curso de Design da Unijuí senti que aos jovens em
formação esse tipo de questionamento provocava inquietações semelhantes as
minhas. Busquei, desde o início, estimular uma nova forma de pensar o design e
mostrar a eles que não seria possível mudar a sociedade apenas fazendo pequenas
inserções no projeto, mas sim, repensando o lugar e a verdadeira função dos
produtos e da tecnologia perante o desenvolvimento da civilização.
Ao ministrar a disciplina de ecodesign percebi a necessidade de
fundamentar cientificamente as idéias e princípios ecologistas, que estavam
implícitos no meu discurso. A bibliografia no design sobre o assunto é escassa e
constantemente me deparava com o ecodesign sendo considerado apenas como
uma metodologia projetual, um instrumento de inserção de requisitos ambientais no
produto e nos processos industriais.
Dessa forma, a proposta de pesquisa fundamentada nessa dissertação,
focou-se no entendimento das concepções epistemológicas e sua evolução
relacionando-as à historicidade do homem, da sociedade, da tecnologia, suas inter-
relações com a natureza e seus reflexos no pensamento contemporâneo.
O primeiro objetivo daria subsídios teóricos para a análise dos caminhos
percorridos pelo ecodesign no Brasil e permitiria reconhecer e identificar seus
referenciais que, por sua vez, contribuem para a formação e o ensino do ecodesign
nos cursos superiores. A escolha dos artigos da AEnD-BR ocorreu pela importância,
abrangência e respeitabilidade de suas publicações perante a comunidade
profissional e acadêmica brasileira. Particularmente já havia publicado um artigo nos
Anais do Congresso em 1998 e usava constantemente as revistas e Anais em sala
de aula como instrumentos de ensino e aprendizagem.
Meu desejo pessoal é contribuir para a construção do conhecimento
relativo ao ecodesign, de forma mais ampla, à educação profissional em Design e
assim, fornecer um estudo pertinente às discussões emergentes ao paradigma
ecológico e suas interconexões com a sociedade contemporânea. Essa temática
constitui um dos tantos saberes necessários a formação profissional e no âmbito da
AEnD-BR aparece em destaque apresentando 11,52% do total de artigos
apresentados.
2 HOMEM, TECNOLOGIA E ECOLOGIA: ASPECTOS HISTÓRICOS E SEUS
REFLEXOS NA CONSTITUIÇÃO DA PROFISSÃO DE DESIGN
Para compreender as atitudes do homem contemporâneo e as escolhas que a
sociedade tem efetuado ao longo de sua evolução, é necessário construir uma
fundamentação histórica contextual que permita efetuar análises e conjunções sobre
as relações do homem com a natureza, com as formas de conceber e perceber o
cosmos e suas manifestações religiosas e espirituais.
Foram, a partir dessas construções, que as sociedades se estruturaram e
se desenvolveram até os dias atuais. Através das crenças e visões de mundo
compartilhadas o homem constitui-se e instrumentalizou-se em direção a vida em
sociedade.
De forma semelhante, o desenvolvimento técnico e os meios de
produção, que formataram o modo de vida contemporâneo, constituem parte desse
processo evolutivo e torna-se necessário compreender seus objetivos e conceitos
relacionando-os à forma como o homem integra e constitui o planeta.
Não é possível conceber a natureza deslocando o homem para fora dela.
É importante compreender os processos ecológicos do planeta e suas inter-relações
com as interferências da civilização humana, levando em consideração a
temporalidade geológica da terra e os movimentos ecológicos, como uma parte da
sociedade disposta a buscar uma perspectiva ecológica como premissa.
A relação homem-tecnologia, objetificada hoje nos instrumentos e
ferramentas que o potencializa como um ser híbrido e ampliam a capacidade de
percepção dos sentidos, opera dentro de uma perspectiva psicológica alienante. O
design encontra-se inserido e movido pelas engrenagens comerciais que o modelam
e direcionam. Compreender a proposta do design como atividade profissional e suas
relações com a ecologia, simplificadas sob a denominação de ecodesign, permite
tomar consciência acerca de suas responsabilidades éticas e sociais, integrando-as
à preservação ambiental e à construção de um desenvolvimento, que exerça o
menor impacto possível na natureza.
Por fim, essa é uma leitura dentre tantas possíveis. A escolha dos autores
para a fundamentação teórica deste capítulo ocorreu pelo entendimento de que o
design constitui-se e é parte integrante da sociedade industrial, a qual, se
desenvolveu através de uma visão de mundo da racionalidade técnica, que por sua
vez, faz parte da evolução do pensamento e da filosofia das sociedades e suas
percepções do universo e do papel do homem no planeta.
Com base nos autores considerados, esse capítulo apresenta a
interpretação sob o ponto de vista do investigador, e como tal, não se constitui como
a única possível. A discussão que se apresenta neste trabalho atende aos aspectos
relativos ao design e suas áreas afins. Para tanto essa fundamentação deve ser
considerada um recorte efetuado com o propósito de atender às considerações
sobre o ecodesign.
2.1 O HOMEM E A NATUREZA
O impacto do homem nos equilíbrios biológicos data desde a sua
existência no planeta. Tal como os outros animais, ele exerce uma ação sobre as
comunidades naturais a que pertence, como um predador e competidor (DORST,
1973, p. 19).
Diferentemente dos demais animais, o homem adaptou-se às condições
naturais oferecidas pelo meio, submetendo-se aos seus imperativos e modificando
seu modo de vida em função dos climas e dos habitats onde se instalou. O aumento
na densidade das populações humanas, organizadas em comunidades com
estruturas sociais cada vez mais complexas, tornou possível o rápido
desenvolvimento dos recursos técnicos ampliando assim o seu poder de
interferência sobre o meio.
Nesse período, as comunidades humanas ainda podiam ser consideradas
como elementos naturais, como qualquer outra espécie animal, mas não
permaneceu muito tempo nessa situação. A evolução que conduz aos tempos atuais
já tinha se iniciado. Em resumo, a história da humanidade pode ser considerada
como a luta da espécie humana contra o meio em que ela está inserida e sua
gradativa emancipação relativa à natureza e a algumas de suas leis, como o domínio
sobre o solo, com plantações, criações, organizações urbanas e demais
interferências provindas da sua capacidade criadora (Ibid., p. 19).
O homem viveu inicialmente da colheita de vegetais e da captura de
pequenos animais. Em seguida, criou vários instrumentos que lhe permitiram a caça
e a pesca e, portanto, o exercício de atividades predadoras. Nesse estágio, atingido
no Paleolítico Inferior, o homem era parte integrante do meio natural, do qual
dependia exclusivamente. Esses homens de um modo geral modificaram pouco o
seu habitat. Se bem que localmente tenham derrubado árvores para alimentar o fogo
e para construir clareiras para seus acampamentos, a influência humana sobre os
biótopos foi insignificante (Ibid., p. 20). Além do mais, os efeitos das suas
devastações eram limitados, pois existia uma auto-regulação semelhante à que
observamos nas relações predador-presa, em todo o reino animal.
Os povos caçadores eram regidos por leis, em parte religiosas e em parte
éticas, cujo fundamento ecológico era indiscutível. Essas leis refletiam a harmonia
entre o homem e seu meio. Nenhum predador tinha interesse em exterminar suas
presas, assim, as tribos elaboravam, com base em suas experiências, alguns
códigos de conduta que lembram hoje os grandes princípios ecológicos, mantendo
assim, aquele frágil equilíbrio.
No estágio seguinte, os homens modificaram progressivamente seus
meios de subsistência, de simples caçadores e coletores, passaram a ser pastores.
No início, é provável que os animais, que eram objeto das tentativas de
domesticação, vivessem ainda no seu habitat de origem, sem que esse sofresse
transformações profundas. Em seguida, o homem deslocou-os, seja levando-os em
suas migrações enquanto nômades, seja modificando o meio em função de
conhecimentos progressivamente adquiridos, de forma a favorecer o
desenvolvimento dos animais colocados sob sua proteção.
Em certas regiões do planeta, a economia humana se tornou
exclusivamente pastoral, em muitas outras assumiu desde o início o caráter de uma
agricultura mista. O impacto dos pastores nos habitats, incomparavelmente mais
profundo que o dos caçadores, traduziu-se antes de tudo por uma regressão dos
habitats fechados, florestas, em proveito dos habitats abertos, savanas e estepes. O
processo de transformação, nesse caso, residia na utilização do fogo, que eliminava
as moitas, as árvores e, de um modo geral, as espécies locais, que eram
substituídas por plantas herbáceas anuais, cujo rebrotamento era favorecido pelo
uso do fogo precedendo as chuvas (Ibid,. 22).
Esse era o método mais potente de transformação dos habitats de que
dispunha o homem pré-industrial, era essencialmente utilizado pelos pastores, como
ainda se pode observar hoje em dia. Todavia, nas épocas remotas da história da
humanidade, é por vezes difícil distinguir a ação dos pastores da dos agricultores,
que também incendiavam as matas para instalar seus cultivos.
A transformação dos habitats se agravava com a tendência do homem em
aumentar a carga de animais domésticos nos terrenos de pastagem. Isso
determinava um excesso de pisoteio, que tinha conseqüências desastrosas no
equilíbrio dos solos e das comunidades biológicas presentes. Em seu conjunto os
pastores, desde a Antiguidade, são responsáveis pela ruína de vastas regiões do
mundo muito antes da civilização industrial ter começado, no século XVIII, os seus
estragos, e, especialmente em grande parte da região mediterrânea e do Oriente
Próximo (Ibid., p. 23).
Finalmente, deve ser considerada a concorrência que parece existir entre
os animais domesticados e as raças que permanecem silvestres. Essa competição
conduziu de forma impressionante ao desaparecimento quase total das espécies
domésticas em seu estado natural. O caçador convertido em pastor transformou-se
quase imediatamente, e talvez mesmo simultaneamente, em agricultor. Essa nova
forma de economia provocou modificações consideráveis nos habitats naturais,
muito particularmente um desflorestamento em grande escala, primeiro estágio da
degradação dos solos (Ibid., p. 24)
Os aperfeiçoamentos dos processos de plantio foram gradualmente
permitindo a extensão das zonas cultivadas e, paralelamente, provocando uma
modificação mais profunda. Assim, a invenção do arado de ferro na Antiguidade,
substituindo os instrumentos de cultura primitivos, abriu pela primeira vez à
agricultura, até então limitada aos solos leves, as terras mais pesadas e ricas. Essa
descoberta deve ser considerada como uma verdadeira revolução, que acarretou um
aumento das superfícies cultivadas e um crescimento da população humana que,
daí por diante, pôde estender-se para além das zonas onde até então se mantinha.
Desde a Antiguidade, as colinas e montanhas cobertas de florestas, foram
destruídas pelo fogo ou pela exploração para a construção das casas e
embarcações. A tendência para o desflorestamento e a ruína dos habitats
prolongou-se durante toda a Idade Média com um ritmo acelerado. As sociedades
primitivas e pré-industriais já haviam comprometido gravemente a existência de
alguns habitats naturais. É até provável que a extinção de certos seres vivos
remonte a essa época, em alguns pontos do globo (Ibid., p. 29).
2.2 A RELIGIÃO E A FILOSOFIA
Para os povos antigos o mundo era povoado e controlado por espíritos e
forças ocultas que habitavam os animais, as árvores, o mar e o vento. A magia
exprimia, de um modo geral, uma visão anímica da natureza. A função do mago era
persuadir as forças espirituais a cooperar em função dos seus objetivos, fazendo
para isso, invocações, feitiços e poções, ou, vestindo a pele de um animal para
absorver suas qualidades. Através da pintura, do desenho ou de estatuetas o
homem primitivo extraía a força dos animais a fim de enfraquecê-los e facilitar a sua
captura (RONAN, 2001, p. 13).
O místico era um mundo de relacionamentos, mais que de objetos
independentes, e era baseado nas relações do homem com a vida e com as
condições que ele encontrava ao seu redor, em um mundo onde as forças eram
personificadas e tudo tinha uma influência específica.
Com o desenvolvimento das sociedades no antigo Oriente Médio, o
interesse pelos detalhes dos fenômenos naturais deu origem a uma nova forma de
conhecimento, contrária a magia, e estruturada no pensamento e na filosofia. Assim
a magia foi lentamente perdendo sua influência até tornar-se periférica e
segmentada à feitiçaria orientada à dominação dos ignorantes e crédulos.
A nova abordagem era uma correlação racional de experiências, um
esquema para explicar fenômenos naturais, sem recorrer a quaisquer elementos
ocultos ou sobrenaturais. Padrões gerais inflexíveis de comportamento eram
procurados, verdadeiros para o passado, o presente e o futuro, sem estarem sujeitos
aos espíritos, mas adequados ao modo pelo qual o mundo é construído (Ibid., p. 15).
O desenvolvimento do sistema numérico possibilitou o surgimento da
técnica aritmética e suas quatro principais operações: adição, subtração,
multiplicação e divisão, impulsionando a astronomia como um novo modo de
medição do tempo e das distâncias. Para os egípcios da Antiguidade, a astronomia
era a base utilitária necessária para a marcação do tempo. Provavelmente isso fosse
conseqüência de uma administração eficiente, inclinada a se preocupar com
acontecimentos previstos antecipadamente.
A visão da origem do cosmo para os egípcios era bem mais física do que
religiosa ou mitológica. Conhecida hoje como cosmogonia heliopolita, ela explica
que o primitivo deus Aton criou o primeiro par de deuses, Chu e Tefnut e foi Chu que
separou o céu (Nut) da terra (Geb). A esses cinco deuses foram adicionados os do
mito de Osíris e sua mulher Ísis, e seu irmão Seti. Há também o deus-falcão Hórus,
filho de Osíris e de Ísis, cuja encarnação era o faraó reinante. Para os sacerdotes-
astrônomos do antigo Egito, contudo, o céu servia para a determinação do tempo e
do movimento do sol (Ibid., p. 24).
Também as antigas civilizações mesopotâmicas desenvolveram o
conhecimento astronômico. O universo sumério era povoado por deuses e deusas,
filhos de Apsu e Tiamat, cuja união gerou a humanidade e o reino animal. Seu
esquema de universo era bem mais materialista e descritivo do que o egípcio. Eles
se dedicavam à observação do céu e nutriam interesse especial pelos planetas.
Acreditavam que a disposição dos planetas, das estrelas, do Sol e da Lua, era obra
dos deuses para benefício da humanidade (Ibid., p. 50).
No ocidente, os primeiros europeus também realizaram estudos
astronômicos. Os exemplos mais conhecidos são as construções do período
megalítico denominadas de Stonehenge na Grã-Bretanha. Cuidadosos
levantamentos topográficos realizados deixam pouca dúvida de que eram,
realmente, observatórios astronômicos projetados e construídos com base na
experiência e na necessidade de observar o nascer e o pôr do sol e da lua, com a
finalidade de elaborar um calendário de estações (Ibid., p. 52).
Durante parte do período de florescimento das culturas egípcia e
mesopotâmica, outras civilizações se desenvolviam na Meso-América. Durante o
período inicial, destacaram-se os olmecas, zapotecas e maias. A visão do universo
desses povos era tanto funcional quanto mística, por exemplo, o mundo maia tinha
quatro direções, cada qual associada a uma cor e uma árvore, com um pássaro
pousado sobre ela. As direções emanavam da grande árvore da abundância,
plantada no centro do mundo, e eram seguidas por estradas. O céu era formado por
treze camadas, e o submundo, associado ao jaguar. A própria Terra era imaginada
como as costas de um lagarto estendido num enorme lago (Ibid., p. 57).
O sistema de contagem maia era o mais avançado dentre os povos meso-
americanos, usavam a base vigesimal. Os maias não deixaram tratados
matemáticos ou teorias astronômicas, provavelmente não desenvolveram uma
astronomia ou matemática formal, embora, certamente, devam ter usado seu
sistema numérico no comércio e na administração (Ibid., p. 58).
Essas civilizações antigas mostraram notável inventividade na criação de
sistemas, incorporando construções matemáticas, para chegar a uma ligação entre
os fenômenos naturais e suas percepções do universo. Suas religiões davam maior
importância à relação entre os fenômenos místicos do que a natureza dos próprios
eventos.
De outra forma, a civilização chinesa apresenta uma visão de mundo
diversa daquela característica do Ocidente. Desde os tempos primitivos, os chineses
encaravam o universo como um vasto organismo, do qual as plantas, os animais e
os homens representam apenas uma parte dentro do complexo planeta. Esse ponto
de vista influenciou profundamente o modo pelo qual eles explicavam os fenômenos
naturais. Outro fato que também desempenhou importante papel foi à rejeição de
toda espécie de divindade pessoal onipotente como um poder mais alto a governar o
universo (Ibid., p. 17).
A filosofia chinesa foi, de modo geral, dividida em duas correntes:
confucionistas e taoístas. Os confucionistas seguiram os ensinamentos do mestre
Kung (no ocidente, Confucius), que desenvolveu e prezou sua filosofia de harmonia
e justiça nas relações sociais (Ibid., p. 18). O taoísmo era uma mistura de religião,
filosofia e mitologia, e seu nome veio da vontade de seus seguidores de alcançar
Tao, termo que pode ser entendido em seu sentido filosófico como Caminho ou A
Ordem da Natureza. O taoísta contemplaria a natureza não por curiosidade, mas
com a crença de que o conhecimento da natureza o ajudaria a encontrar a paz. Em
vez de usar esse conhecimento para dominar a natureza, o taoísta nunca realizaria o
que pudesse ser considerado uma ação contrária a ela (Ibid., p. 20).
Os taoístas não se preocupavam, como os confucionistas, com o estudo
social do homem nem com idéias de classe social. Admiravam o artesão tanto
quanto a arte do desenhista ou as idéias do teórico, e foi isso que os habilitou a
conduzir experiências e, ao mesmo tempo, manter sua posição como filósofos (Ibid.,
p. 20).
A civilização hindu é tão antiga quanto a chinesa. O hinduísmo é uma
religião animista com grande número de deuses. As atividades religiosas são
voltadas para as observações rituais que permitem que cada aspecto da vida fique
em sintonia com esses vários deuses e espíritos. Os hindus acreditam que o
universo está prestes a ser destruído pelo caos, e os sacrifícios oferecidos pelos
homens podem ajudar a fortalecer os deuses. A religião hindu encoraja o estudo
espiritual e constrói conceitos sobre a unidade da natureza e a doutrina do carma,
ou a força gerada pelas ações de uma pessoa, que influencia não só as futuras
ações humanas como a forma pela qual o espírito dessa pessoa será reencarnado
após a morte (Ibid., p. 71).
Porém, entre todos os povos da Antiguidade ocidental, foram os gregos
que não apenas colecionaram e examinaram fatos, mas também os fundiram num
grande esquema, que racionalizou o universo inteiro sem recorrer à magia e
superstição. Foram os primeiros filósofos da natureza que formaram idéias e criaram
interpretações que podiam manter-se por si mesmas, sem invocar qualquer deus
para apoiar fraquezas e obscurantismos em suas explanações (Ibid., p. 64).
A religião islâmica originou-se na península arábica e foi permeada pela
cultura e língua árabes em toda a sua história. O islamismo desempenhou um papel
decisivo na história mundial, tanto como importante civilização, quanto como
intermediária entre as civilizações da Antiguidade e as do início do mundo moderno
(Ibid., p. 81).
A cultura islâmica apresenta dois aspectos importantes. De um lado, as
idéias que foram importadas do estrangeiro e, de outro, a contribuição dos próprios
árabes. A religião islâmica surgiu quando Maomé, filho de uma família de
mercadores, teve uma visão do anjo Gabriel, em que foram feitas revelações que ele
enfeixou num livro sagrado, o Alcorão, e aceitou o papel de profeta do único deus
verdadeiro, Alá (Ibid., p. 81).
Apesar dos seus ensinamentos muitas vezes austeros, os conquistadores
islâmicos estavam preparados para aceitar as culturas de suas novas conquistas.
Desse modo, herdaram, entre outras coisas, a filosofia dos gregos e persas. Os
árabes também foram influenciados pelas civilizações indiana e chinesa.
Enquanto no Oriente Médio o islamismo foi o maior responsável pela
preservação do pensamento grego, no Ocidente foram os romanos. Em geral diz-se
que os romanos eram um povo prático e tecnológico, não muito dado à especulação
intelectual. Quanto ao pensamento abstrato, eles voltavam aos gregos em busca de
inspiração. Mesmo nos últimos dias do Império do Ocidente, os trabalhos de Platão,
Aristóteles e Homero eram ensinados como ideais de pensamento claro e da correta
escrita. Em geral, a lógica e a natureza não-metafísica do pensamento grego
agradavam à mentalidade romana, assim, Roma exerceu um papel vital em manter
vivas as idéias gregas (Ibid., p. 131).
O cristianismo dominou, por um longo período, muitos aspectos da
atividade intelectual na sociedade ocidental, consolidando uma visão de mundo que
propiciou ao homem subordinar as demais espécies do planeta a seus desejos e
necessidades. Desde o Antigo Testamento, a criação divina estabeleceu a
autoridade desse homem sobre os demais seres vivos.
A vinda de Cristo reforçou a imposição dos direitos do homem sobre o
mundo natural, embora tais direitos se reservassem apenas aos cristãos
verdadeiramente convertidos. O homem era o fim de todas as obras de Deus, assim,
a conclusão elementar de que todas as coisas foram criadas para si simplificava a
percepção da complexa interação entre os elementos da natureza.
De seu confuso início como uma pequena seita judaica, o cristianismo, a
partir do século IV, tornou-se a religião oficial do Império Romano após a conversão
do Imperador Constantino em 312 d.C. Empossados de uma autoridade que, até
então, lhes era negada, os sacerdotes católicos adotaram atitudes distintas em
relação ao estudo do mundo natural.
Por um lado, podia-se ignorar todos os estudos seculares sobre natureza,
filosofia e ciência, e concentrar toda a atenção no importante tema da salvação das
almas, afinal, o estudo das ciências, no mínimo, significava voltar às origens gregas,
ou seja, aos ensinamentos pagãos que poderiam contaminá-los de perigosas e
prejudiciais idéias.
Esse ponto de vista se fundamentava na crença de que a singularidade
humana estava baseada na convicção de que havia uma diferença fundamental
entre a humanidade e as outras formas de vida. A justificativa para essa crença
remonta ao período antigo e a idéia judaico-cristã de que o homem foi feito à
imagem de Deus.
Por outro lado, estudar a natureza, que fora criada por Deus, poderia
trazer um aumento da consciência em relação à onipotência e à sabedoria da
divindade. Um importante representante dessa expressão do cristianismo, do
renascimento das idéias gregas na Europa ocidental, foi Santo Agostinho (354 d.C.)
que fora educado nos clássicos e na retórica e interessou-se pelas doutrinas
religiosas maniqueístas e pela filosofia grega.
A tradição religiosa Cristã assim forneceu os alicerces morais para o
predomínio do homem sobre a natureza, percorrendo um caminho oposto ao das
religiões orientais que veneram a natureza como sagrada.
No oriente, budistas, hindus, entre outros, respeitam a vida dos animais,
insetos e demais seres vivos. Quando os viajantes e mercadores medievais
trouxeram relatos de como essas religiões mantinham uma visão oposta ao
antropocentrismo ocidental, a reação por diversas partes da sociedade foi de
desprezo.
No século XVII, a visão elaborada por Descartes trouxe a discussão à
tese de que os animais eram meras máquinas, tal como relógios, capazes de
comportamentos complexos, porém, incapazes de falar e raciocinar. Com o passar
do tempo, essa visão capacitaria os cientistas a defenderem que funcionamento das
relações entre os seres do planeta podia ser explicado mecanicamente. Dessa
forma, Descartes estava apenas acentuando uma distinção já muito implícita na
doutrina escolástica. O cartesianismo parecia também uma excelente via para
defender a religião Cristã, seus opositores podiam ser tornados teologicamente
suspeitos, afinal, estavam implicitamente atribuindo aos animais os elementos que
conferiam apenas ao homem, ou seja, uma alma imortal (THOMAS, 1988, p. 108).
Os séculos XVII e XVIII presenciaram uma ruptura fundamental com os
pressupostos do passado. Ao invés de perceber a natureza em termos basicamente
de suas analogias com o homem, os naturalistas começaram a estudá-la em si.
Agora, a investigação sistemática da natureza seria conduzida a partir do axioma de
que plantas e animais devem ser estudados enquanto tais, independentemente de
sua utilidade ou significado para o homem (Ibid, p. 108).
No final do século XVII, a tradição antropocêntrica começa a sofrer
acentuada contestação. A aceitação da idéia de que o mundo não existe somente
para o homem pode ser considerada uma das grandes revoluções no moderno
pensamento ocidental. Nesse período, tornou-se cada vez mais comum defender
que a natureza existia para a contemplação divina e que Deus se preocupava
igualmente com os seres que nela habitavam, tanto quanto com o homem.
A vasta expansão do tamanho do mundo conhecido foi o que levou os
filósofos a mudarem de opinião. À medida que os estudos astronômicos revelavam
que a Terra não era o centro do universo e que havia outros planetas vizinhos, se
tornava mais difícil argumentar a favor de uma visão antropocêntrica. A possibilidade
que, não apenas a lua, mas os outros planetas também fossem habitados era
amplamente debatida. Filósofos como Galileu, Descartes, Gassendi e Leibniz
rejeitaram a idéia de que o mundo natural fosse criado somente para o homem (Ibid.,
p. 199).
Na própria Terra, a invenção do microscópio por Galileu começava a
revelar milhões de seres que viviam em completa indiferença ao homem. A
descoberta de imensas extensões inabitadas, como florestas e desertos,
demonstrava uma criação sem o propósito humano. A destruição da ilusão
antropocêntrica começou, assim, pelos botânicos, zoólogos, químicos, físicos,
matemáticos e astrônomos sendo completada pelos geólogos (Ibid., p. 201).
No início do século XIX, o debate sobre a evolução ainda provocava
intensas discussões sobre os argumentos, que sustentavam a intenção divina.
Darwin, mostrando que as características da orquídea, por exemplo, derivavam de
suas conquistas na luta das plantas pela existência e não pela intenção divina de
fornecer ao homem um objeto de beleza e interesse, desconcertou a muitos, com
sua polêmica rejeição do argumento baseado no desígnio divino (THOMAS, loc. cit.).
Em nenhuma parte da Europa essa visão do mundo foi maior do que na
Inglaterra do século XVIII. O início da época moderna inglesa presenciou uma
grande expansão no uso dos animais domesticados, cavalos para tração, bovinos e
caprinos para corte e leite. Segundo Bacon (apud THOMAS, 1988, p.32) a finalidade
da ciência era devolver ao homem o domínio sobre a criação que ele perdera em
parte com o pecado original. Para os cientistas formados nessa tradição, todo o
propósito de estudar o mundo natural se resumia em que a natureza, desde que
conhecida, seria dominada, gerida e utilizada a serviço da vida humana (FORSYTH
apud THOMAS, 1988, p.32).
A atual idéia do equilíbrio da natureza teve primeiramente uma base
teológica. Foi a crença na perfeição da criação divina, que precedeu e sustentou os
conceitos científicos da cadeia ecológica.
De certo modo, a combinação de religiosidade e utilidade foi o que
fundamentou a convicção de que a vida selvagem devia ser preservada. Muitos
moralistas ensinavam que agora, no século XIX, apenas a autodefesa justificava a
destruição de espécies selvagens. As grandes caçadas, muito comuns até então,
foram gradativamente sendo trocadas por expedições em busca de exemplares
raros, deixando de lado as armas por binóculos e máquinas fotográficas. Os
naturalistas criaram campanhas de preservação e pressionaram os políticos a
aprovarem leis que proporcionavam proteção à vida selvagem.
O crescimento das cidades e a intensificação da distinção entre a vida
urbana e a vida rural foi uma das principais marcas do período moderno. Com o
início da era industrial, as concentrações urbanas foram se tornando núcleos de
sofrimento e deterioração. O uso do carvão nas indústrias, que já era utilizado em
âmbito doméstico, criou um sério problema de poluição. O combustível queimado no
início do período moderno continha o dobro de enxofre do produto usado hoje. Sua
fumaça escurecia o ar, sujava roupas, sufocava as árvores e corroia os prédios.
Os problemas ecológicos não são exclusivos do Ocidente. Muitas
sociedades foram capazes de destruir seu ambiente sem a ajuda do Cristianismo.
Várias religiões não-cristãs também apresentam mitos sobre a autoridade concedida
por Deus ao homem, na exploração da natureza, demonstrando que o
antropocentrismo não se tornou dominante somente na Europa.
2.3 O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
A tecnologia, ou seja, as máquinas, as ferramentas e todos os outros
objetos utilizados pelo homem na transformação da natureza, juntamente com as
técnicas de manipulação, não produzem, por si mesmos, o desequilíbrio ecológico.
O desenvolvimento tecnológico não pode ser analisado isoladamente.
Uma determinada quantidade de pessoas necessita de um número correspondente
de mercadorias, alimentação, habitação, etc. Essas mercadorias, por sua vez,
precisam ser produzidas. O homem utiliza a tecnologia, máquinas e técnicas, para
produzir as mercadorias, desse modo, poder-se-ia utilizar somente aquela
necessária para uma determinada produção. O grau de tecnologia utilizada,
portanto, corresponde proporcionalmente à produção final que será, posteriormente,
revertida em consumo para a população (SILVA, 1978, p. 87).
Nas sociedades auto-suficientes, ou seja, naquelas onde o homem
produz somente o necessário para sua sobrevivência, a quantidade de tecnologia
utilizada corresponde, justamente, à satisfação dessas necessidades vitais.
O trabalho manufatureiro, ou seja, aquele efetuado basicamente com as
mãos, utiliza técnicas distintas de produtor para produtor. Com o aparecimento da
manufatura, o trabalho passou a oferecer novos frutos. A cooperação simples
permitiu, através de um número restrito de trabalhadores, uma pequena produção
mercantil. Alguns trabalhadores, no entanto, foram se aprimorando e adquirindo
novas técnicas, aumentando conseqüentemente sua produtividade e criando um
clima de competição entre as unidades produtoras. Assim, surgiram as primeiras
formas de trabalho assalariado. Os homens passaram a trabalhar em conjunto e as
técnicas empregadas passaram a ser mais restritas, pois, a concentração de
trabalhadores permitia a otimização dessas técnicas. Como passaram a ser muitas e
variadas, as aptidões individuais para a produção foram desaparecendo, o que
gerou o trabalho médio, ou a produtividade média. O trabalho e o emprego das
técnicas passaram a ter, assim, um caráter social (Ibid., p. 88).
Aqueles que persistiam em seus pequenos estabelecimentos de trabalho
eram cada vez mais marginalizados do processo de produção. As técnicas utilizadas
por esses pequenos produtores chocavam-se com aquelas empregadas no grande
estabelecimento, que permitiam o trabalho socialmente organizado e, por isso, mais
produtivo. No mercado, os pequenos produtores perdiam para os grandes, pois o
preço de suas mercadorias tinha que ser superior, devido ao número inferior de
unidades produzidas. Além do trabalho social organizado, o que também
determinava o aumento da produtividade eram as técnicas empregadas que se
desenvolviam gradativamente.
A manufatura consistia, essencialmente, numa melhor e mais
aperfeiçoada organização social do trabalho. Na cooperação simples, os
trabalhadores utilizavam técnicas mais ou menos homogêneas, já na manufatura, o
trabalhador tinha que se especializar em uma determinada técnica.
Foi assim que a sociedade capitalista se desenvolveu, ou seja, através da
divisão social do trabalho especializado e da propriedade privada dos meios de
produção que são fatores determinantes no modo pelo qual a tecnologia é utilizada.
Quando a tecnologia é encarada como uma das causas da atual crise ambiental,
não se pode esquecer o modo de produção. É o modo de produção que vai
determinar a quantidade e a qualidade da tecnologia empregada na transformação
da natureza (Ibid., p. 89).
A natureza foi sendo depredada com maior constância, a partir do
momento em que a atividade de produção começou a alcançar maiores níveis de
produtividade. O que determinava a produtividade dentro desse sistema era,
justamente, a divisão social do trabalho e das técnicas entre os trabalhadores e a
propriedade privada dos meios de produção. O controle da produção, portanto, era
feito de acordo com os interesses dos donos desses meios de produção. Sendo
assim, a tecnologia empregada pelos trabalhadores não dependia mais da sua
vontade, mas sim do empregador que os pagava, garantindo-lhes o meio de vida e
sobrevivência.
Num sistema competitivo, como é o capitalismo, as unidades produtoras
entram em conflito quando expõem seus produtos no mercado. Introduzir novas
técnicas dentro do sistema de produção para aumentar a produtividade e,
conseqüentemente, lançar maior número de produtos no mercado, passa a ser algo
necessário para a sobrevivência das unidades produtivas. Num capitalismo mais
avançado, a introdução das novas técnicas se dá também para projetar novos
produtos.
A Revolução Industrial a partir de 1779 estabeleceu a passagem do
trabalho manufaturado para o industrial mecanizado. A introdução da máquina como
base técnico-material do processo produtivo determinou, em última instância, o
aumento da produtividade.
Nascida na Inglaterra, a Revolução Industrial reuniu padrões históricos
determinantes para o aceleramento do processo produtivo. O trabalho servil foi
dissolvido pela revolução burguesa, ocorrida no século XVII, e pela tomada das
terras dos camponeses pela nova classe dominante através de uma grande
quantidade de capital acumulado pelo desenvolvimento do comércio (Ibid., p. 90).
Nesse período, a indústria têxtil, a máquina a vapor, as primeiras
locomotivas e navios a motor surgiram, entre outras tantas técnicas, que tinham a
função de aumentar a produtividade e, conseqüentemente, os lucros dos capitalistas
e a forma de interferir na natureza. Com a industrialização, foram se assentando as
bases da indústria capitalista, caracterizada pela grande diversificação na produção
de bens de consumo pessoal e na mecanização.
Algumas décadas a frente outra indústria começou a despontar, a de
bens de produção, que fabrica a maquinaria necessária à produção de bens de
consumo. Foi nesse período, que ocorreu, em larga escala, a exploração
colonialista, onde os países centrais começavam a expandir sua economia a
mercados externos, criando assim, novas colônias para extração de matérias-
primas, mão-de-obra e mercado consumidor (SILVA, loc. cit.).
Durante o primeiro século da industrialização, formaram-se os primeiros
grandes aglomerados urbanos e o conseqüente crescimento desordenado das
cidades. No campo, o desenvolvimento ocorria através da mecanização agrícola.
As pequenas unidades de produção começavam a desaparecer devido ao
contínuo crescimento da grande indústria. O crescimento e expansão da indústria
passam a ser, para o sistema capitalista, o centro de sua dinâmica, pois é por meio
de novas técnicas, que submetem a natureza, que os proprietários dos meios de
produção passam a obter maiores lucros, seu objetivo máximo.
Dentro desse sistema, a utilização do excedente é fundamental. Se o
objetivo da economia é obter lucros cada vez maiores, somente o aumento do
consumo poderá fazê-lo. O aumento do consumo dá-se, em parte, pela criação de
novas necessidades de mercado. Isso significa criar novos produtos ou então
substituir os existentes por outros, mais sofisticados. Portanto, para que novos
produtos sejam lançados no mercado, a tecnologia deverá ser empregada com
maior força o quê, conseqüentemente, poderá produzir maiores impactos sobre o
ambiente devido as formas de trabalho adotadas (Ibid., p. 93).
No caso do capitalismo, a crise ambiental existe, em primeiro lugar,
porque o homem não é dono de seu próprio trabalho, e, em segundo lugar, porque a
tecnologia está voltada para uma maior produção visando maiores lucros. E,
também numa crença de que os recursos naturais são infinitos e, portanto podem
ser explorados sem arrependimentos.
2.4 A SOCIEDADE E A PRODUÇÃO
A revolução científica e técnica, cujo advento data dos anos 1950-
1960, constitui uma ruptura completa que, pela amplitude, e pelo porte das
transformações que provocou, modificou toda a sociedade, e até mesmo o lugar do
homem nela.
Nisso ela diferiu da revolução industrial do século XIX, que consistiu na
instauração da grande produção em massa. A quimicalização, ou seja, a substituição
de materiais naturais por produtos sintéticos, as manipulações genéticas e a física
nuclear oferecem agora perspectivas surpreendentes. A cibernética, como
instrumento de trabalho, toma o lugar do homem superando também o rendimento
das máquinas clássicas. Paralelamente à queda do trabalho direto, a ciência,
segundo a fórmula de Marx (apud CHARBONNEAU, J. P.; CORAJOUD, M e C.;
DAGET, J. et al., 1979, p. 435), tornou-se uma potência produtiva independente do
trabalho atribuído ao capital. Ela impregna toda a produção e constitui-se em fator
decisivo para o crescimento da produção.
O princípio autômato toma o lugar do princípio mecânico para formar um
sistema ininterrupto de produção cujo resultado final seria a produção automatizada
a partir de robôs.
A sociedade evolui em direção a uma sociedade de produção e consumo.
O consumo é subordinado à produção, e a produção é o motor do crescimento, na
medida em que as próprias necessidades são produzidas. Os indivíduos são
mobilizados tanto como força consumidora quanto como reserva de mão-de-obra.
O argumento do consumo foi, muitas vezes, usado como álibi para o
aumento da produção. O consumo é também instrumento de acúmulo, tendo em
vista o crescimento, e não apenas a destruição de bens. Num caso extremo, mesmo
se não houvesse necessidades a satisfazer, seria preciso que o potencial das
máquinas continue girando.
A sociedade industrial, de produção ou de lazer, enfim, a sociedade
contemporânea é, antes de tudo, uma sociedade técnica. Se a economia não pode
ser dominada, é porque a própria técnica em que ela se baseia é autônoma.
Antes de 1780, a técnica tradicional era um instrumento entre o homem
e a natureza como um dos elementos da civilização que, em seguida com a
industrialização, tornou-se o elemento exclusivo.
O homem tradicional vivia em contato com o meio natural e devia lutar
com ele para poder sobreviver. O homem contemporâneo está imerso num meio
artificial, transformado pela técnica. Ele não sabe qual é a sua realidade, não
conhece senão através de meios de comunicação de massa. Tal meio não exige do
homem qualquer luta, e sim, pelo contrário, uma adaptação passiva (Ibid., p. 438).
Observa-se, atualmente, a constituição de empresas gigantescas, cujos
negócios alcançam, às vezes, cifras superiores ao produto interno de vários países.
A concentração de renda reforça-se com o crescimento. Ela provém do fato de que
somente unidades muito potentes têm condições de empregar capitais cada vez
maiores, como requerem os investimentos. Ela provoca a eliminação das empresas
de menor capacidade, que não conseguem resistir-lhe.
Setores de vanguarda, isto é, os mais essenciais como a indústria das
telecomunicações e energia ou os mais inovadores como a indústria aeronáutica,
eletrônica e automotiva, seguem esse modelo. A agricultura não ficou à margem
dessas transformações, mas tende a mostrar certo atraso em relação à organização
industrial, pois depende das empresas fornecedoras de defensivos, adubos
químicos, sementes geneticamente modificadas e equipamentos agrícolas.
O funcionamento da economia já não se faz segundo os mecanismos de
mercado, lei da oferta e da procura. A concorrência é conduzida pela existência de
oligopólios ou mesmo monopólios. Algumas empresas podem impor suas condições,
mesmo sem ter de recorrer, necessariamente, a pactos irregulares, pois dominam a
totalidade de um setor ou de um ciclo de produção. Seu objetivo não é somente o
lucro, mas também a afirmação do seu controle. Essas empresas têm sobre o futuro
da coletividade em geral um impacto considerável, não tanto porque seus dirigentes
sejam poderosos, mas porque elas orientam decisivamente a vida quotidiana (Ibid.,
p. 439).
O Estado desenvolveu de um modo fantástico as suas intervenções
nos domínios da atividade social. Até nas suas ações de segurança e policiamento,
ele impõe aos indivíduos a mais estrita submissão. Agora tenta atribuir a si a função
de direção da economia, a fim de estimular os mecanismos de intercâmbios
comerciais.
Finalmente, o Estado apodera-se das questões concretas da vida dos
indivíduos, pelo manejo do território, controle do espaço, pelo urbanismo e, também,
pela proteção da natureza. Tanto na administração pública como na empresa
privada, a maior parte da atividade humana é gerada pelo modelo de organização
burocrática, através de cargos especializados, regulados segundo normas
impessoais e exercidos por profissionais assalariados.
Esses especialistas, altos funcionários ou executivos, monopolizam uma
parte considerável do poder de decisão. Reúnem-se em castas tecnocratas
solidamente constituídas, que adquirem, às vezes, uma autonomia que faz delas
verdadeiros Estados dentro de um Estado (Ibid., p. 440).
A ideologia das necessidades é veiculada pela propaganda e pelos meios
de comunicação em massa. Necessidades ilimitadas são apresentadas como uma
evidência universal, como um atributo do homem e de sua propensão natural para a
felicidade. Essa ideologia baseia-se na confusão, alimentada pela publicidade, entre
as necessidades superiores (dignidade, liberdade e amor) e as materiais.
O consumo é determinado pela produção. Ninguém expressava a
necessidade da televisão em 1920, pois ela ainda não havia sido inventada. A
produção alimenta-se a si mesma reduzindo sistematicamente a duração da vida
dos objetos tornando-os obsoletos e descartáveis e gera seus próprios mercados
consumidores, criando necessidades irrecusáveis (Ibid., p. 441).
O marketing e a publicidade têm por objetivo discernir as motivações e
o poder aquisitivo de cada categoria social a fim de explorar ao máximo o seu
potencial consumidor. A propaganda utiliza a psicanálise para captar, organizar e
desculpar as motivações inconscientes, que são manipulados ao nível do texto, do
som e da imagem. Dessa maneira, a propaganda cria a frustração e o desejo que
apenas a compra fará cessar.
Denomina-se Ciclo dos Objetos o desejo, mais ou menos, consciente
de distinção social que explica a sociedade de consumo, a competição pela posição
social, pela identificação com a classe superior e pela diferenciação em relação à
própria classe (CHARBONNEAU, J. P.; CORAJOUD, M e C.; DAGET, J. et al., loc.
cit.).
Por meio dessas estratégias, a insatisfação torna-se eterna, pois o que
se tem em vista não é um nível de riqueza absoluta, mas sim, o distanciamento que
se mantém entre as classes sociais.
Existem ainda outros tipos de consumo. Aqueles que assumem funções
apenas imaginárias ou movidas pelo luxo e excentricidade. No nível psicológico, o
consumo pode corresponder a um comportamento aquisitivo neurótico, provocado
pela tensão dentro da sociedade mercantil. A posse de bens tangíveis é uma corrida
que busca compensar uma segurança sempre inatingível. No século XIX, o homem
era alienado pelo fetichismo da mercadoria e pelo abandono de sua força de
trabalho. Hoje em dia, como afirma Baudrillard:
Não só os sentimentos, a cultura, mas todas as forças próprias do homem,
seus desejos, suas paixões, seus projetos, suas relações são alienados
pela sua transformação em signos, são reificados pela sua transformação
em objetos. Essa frustração fundamental é o princípio motor, o fim último e
o ponto de partida de nossa sociedade (apud CHARBONNEAU, J. P.;
CORAJOUD, M e C.; DAGET, J. et al., 1979, p. 443).
A análise de Baudrillard coincide com a de Débord: “para quem toda a
vida é transformada em uma representação, um desempenho, um espetáculo de
tédio e de sobrevivência” (Ibid, p. 443). Todas as reações do homem são
codificadas, culturalizadas, socializadas. Assim, através da última reportagem de
guerra, na televisão, a própria violência e o próprio sofrimento são consumidos como
relaxantes após um dia de trabalho.
Questionar a sociedade é questionar as práticas aquisitivas, mas
também os valores e as razões de viver que a sociedade manipula e oferece. Assim,
qualquer questionamento só pode ser global.
Os meios de comunicação de massas, ao contrário da imagem ideal da
liberdade de informação, manipulam e refletem ao mesmo tempo a opinião da mídia.
As relações públicas proporcionam às instituições dominantes os meios de fazer
com que se “aceitem melhor” seus projetos e, finalmente, todo o funcionamento do
sistema (CHARBONNEAU, J. P.; CORAJOUD, M e C.; DAGET, J. et al., loc. cit.).
A vida quotidiana nas sociedades modernas tornou-se urna triste
banalidade. A trilogia condução-trabalho-cama resume o emprego do tempo do
cidadão médio. Ela é também uma sociedade patriarcal, onde as mulheres se
encontram em situação de inferioridade. Concebida e feita por homens e para
homens, a sociedade moderna apresenta características masculinas e
antifeministas.
Para Capra (1982, p. 27) nesses últimos três mil anos, a civilização
ocidental e suas precursoras basearam-se em sistemas filosóficos, sociais e
políticos “em que os homens pela força, pressão direta, ou através do ritual, da
tradição, lei e linguagem, costumes, etiqueta, educação e divisão do trabalho,
determinaram que papel as mulheres devem ou não desempenhar, e no qual a
fêmea está em toda a parte submetida ao macho”.
O poder do patriarcado tem influenciado as idéias básicas acerca da
natureza humana e da relação do homem com o universo. Continua Capra (Ibid, p.
27) “era o único sistema que, até data recente, nunca tinha sido abertamente
desafiado em toda a história documentada, e cujas doutrinas eram tão
universalmente aceitas que pareciam constituir leis da natureza”. Porém, a
desintegração do patriarcado tornou-se evidente. O movimento feminista foi uma das
mais fortes correntes culturais do século XX e implicará profundos efeitos sobre o
futuro da sociedade.
2.5 A ECOLOGIA
Ecologia significa, literalmente a ciência do habitat. Considera-se, que
ecologia é a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as
interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio
(DAJOZ, 1978, p. 14).
Em suas pesquisas, o ecologista não separa o ser vivo de seu contexto,
mas o estuda em sua totalidade. Isto significa, por exemplo, que a espécie não será
mais estudada no indivíduo isolado, a partir apenas de seus aspectos morfológicos,
de sistemática, fisiológico, num pequeno grupo de indivíduos como na genética
clássica, mas sim numa população, isto é, no conjunto dos indivíduos espalhados
em uma área determinada que interage e renova-se no tempo.
Conforme Dajoz, a ecologia distingui-se em três grandes subdivisões: a
auto-ecologia, a dinâmica das populações e a sinecologia (Ibid., p. 17).
A auto-ecologia estuda as relações de uma única espécie no seu meio.
Define essencialmente os limites de tolerância e as preferências das espécies em
face dos diversos fatores ecológicos e examina a ação deles sobre a morfologia, a
fisiologia e o comportamento de seus componentes.
A dinâmica das populações descreve as variações da abundância das
diversas espécies e procura as suas causas.
A sinecologia analisa as relações entre os indivíduos pertencentes às
diversas espécies de um grupo e seu meio. O estudo sinecológico pode adotar dois
pontos de vista: o estático e o dinâmico. O estático ou sinecologia descritiva
descreve os grupos de seres vivos existentes em um meio determinado. O dinâmico
ou sinecologia funcional apresenta dois aspectos: a evolução dos grupos a partir das
influências que os fazem suceder-se em um lugar determinado e os transportes de
matéria e de energia entre os diversos constituintes de um ecossistema, o que
conduz às noções de cadeia alimentar, de pirâmides dos números, das biomassas e
das energias, de produtividade e de rendimento. Essa última parte constitui o que se
chama a sinecologia quantitativa.
Outras subdivisões da ecologia levam em consideração a natureza do
meio e correspondem aos três grandes conjuntos da biosfera: a ecologia marítima, a
terrestre e a límnica.
Dentre os teóricos da Antiguidade, considerados precursores da
ecologia, Aristóteles se destaca, embora sejam também considerados partidários do
pensamento ecológico Teofrasto, Plínio e Hipócrates (ACOT, 1990, p. 2).
A ecologia de Aristóteles atingiu o seu ápice no tratado denominado
História dos Animais e nos livros VIII e IX em que expõe os diferentes modos de vida
dos animais. Esses textos oscilam constantemente entre o recenseamento ordenado
de observações e a edificação sintética de uma verdadeira teoria. Aristóteles é
considerado, senão um ecólogo por inteiro, pelo menos um precursor nesse campo,
sendo possível estabelecer uma filiação epistemológica entre as suas obras e a
ecologia moderna (Ibid., p. 3).
Entretanto, somente no século XVIII é que a história natural será
proposta objetivamente como um problema mais complexo. Isso ocorre através do
botânico sueco Carl von Linne, conhecido também por Lineu. Muitos autores
consideram que a noção lineana de Oeconomia Naturae, ou Economia da Natureza
- onde os seres naturais, instituídos pelo Criador, tendem a fins comuns e têm
funções recíprocas - constitui o eixo teórico daquilo que se tornaria a ciência
ecológica através de Haeckel em 1866 (Ibid., p. 4). No entendimento de Acot:
Na verdade, com Carl Linne, estamos frente a um naturalista preocupado com a
teologia que, como naturalista, constata a existência de um sistema da Natureza que
preside às inter-relações específicas e que, como teólogo, designa uma origem e uma
finalidade divinas para esse sistema (ACOT, loc. cit., grifo do autor).
O sistema de Lineu orienta à existência de equilíbrios entre espécies já
instaladas e não um sistema que descreve os mecanismos de nomeação dos
lugares, que necessariamente levaria em conta os fatores não vivos do ambiente.
Essas concepções modernas somente apareceriam no final do século XIX, com a
prática efetiva de uma nova disciplina da ecologia chamada biocenótica, elaborada
através do conceito de biocenose de 1877.
O uso do termo ecologia somente se tornou corrente para o grande
público no início dos anos 1970, através das lutas contra a exploração da natureza e
as manifestações sobre os desastres ambientais causados pela ação predadora
humana. Entretanto, o problema da legitimidade da exploração da natureza e o
esgotamento dos recursos naturais já eram levantados há vários séculos, desde o
Renascimento (Ibid., p. 7).
Sobre esse aspecto o pensamento lineano funcionou, ao mesmo
tempo, como a ideologia de legitimação da ação destrutiva e como reveladora da
fragilidade dos equilíbrios naturais. A ideologia da legitimação ocorre no pensamento
lineano quando a função da natureza é considerada provedora da felicidade do
homem, cuja autoridade se estende por todo o planeta. Contudo, também alerta que
a natureza é um sistema frágil, do qual cada parte é dependente das outras.
Separado dos contextos teológicos, e cientificamente modernizados, o
antigo paradoxo lienano põe-se diante de um problema filosófico intransponível, o da
identidade ambígua do homem cuja figura emerge na confluência turbulenta do
biológico e do social (ACOT, loc. cit.). Assim, a história recente da ecologia, como
disciplina da biologia, não é separável do ecologismo social nem da reflexão sobre a
natureza do homem.
O termo oekologie apareceu pela primeira vez na nota de rodapé da
obra Generelle Morphologie der Organismen, de Ernst Haeckel em 1866,
substituindo o termo biologia, cujo sentido na época, era restrito. A ecologia seria a
ciência da economia, do modo de vida e das relações vitais externas dos
organismos. Esse neologismo, formado pelas palavras gregas oîkos e lógos
significa, portanto, literalmente ciência do habitat. É, porém, no segundo volume de
sua obra que Haeckel dá à ecologia sua definição mais conhecida: “por ecologia
entendamos a totalidade da ciência das relações do organismo com o meio
ambiente, compreendendo, no sentido lato, todas as condições de existência“ (Ibid.,
p. 27, grifo do autor).
O conjunto, que todos os seres vivos de nosso planeta ocupam,
chama-se biosfera. Como na natureza todos os seres vivos estão ligados uns aos
outros por uma complexa rede de interações, deveriam ser efetuados somente
estudos globais da biosfera. Já a biocenose foi assim definida por Möbius, em 1877:
Biocenose é um grupamento de seres vivos que correspondem por sua
composição, pelo número das espécies e dos indivíduos, a certas condições
médias do meio, grupamento de seres ligados por dependência recíproca e
que se mantêm reproduzindo-se em um certo lugar de maneira permanente
[...] Se uma das condições desviar-se durante certo tempo da média habitual
a biocenose inteira seria transformada. A biocenose seria igualmente
transformada se o número de indivíduos de uma espécie dada aumentasse
ou diminuísse por intermédio do homem, ou então se uma espécie
desaparecesse totalmente da comunidade ou se uma outra nela entrasse
(apud DAJOZ, 1978, p. 275).
Conclui-se então que biocenose é um grupamento de seres vivos
reunidos pela atração não recíproca exercida sobre eles pelos diversos fatores do
meio. Esse grupamento caracteriza-se por determinada composição em espécies,
pela existência de fenômenos de interdependência e ocupa um espaço chamado
biótopo.
A noção de biocenose é inseparável da de biótopo. Dá-se esse nome ao
espaço ocupado pela biocenose. O biótopo é uma área geográfica de superfície e
volume variáveis, submetida a condições dominantes e homogêneas (Ibid., p. 278).
Biótopo é uma extensão mais ou menos bem delimitada contendo recursos
suficientes para poder assegurar a conservação da vida.
A biocenose e seu biótopo constituem, portanto, dois elementos
inseparáveis que reagem um sobre o outro para produzir um sistema mais ou menos
estável que recebe o nome de ecossistema. Noutras palavras, o ecossistema tem
dois componentes, um orgânico, a biocenose que o povoa, o outro inorgânico ou
orgânico, o biótopo que suporta essa biocenose.
O conceito de ecossistema já tinha sido pressentido por Forbes em
1887, com sua noção de microcosmo e por Friederichs, em 1930, que criou o termo
holocenose. A palavra biossistema de Thienemann de 1939 é um outro sinônimo
(Ibid., p. 279).
O ecossistema é a unidade funcional em ecologia, porque inclui ao
mesmo tempo os seres vivos e o meio onde vivem, com todas as interações
recíprocas entre o meio e os organismos. Apresenta certa homogeneidade do ponto
de vista topográfico, climático, botânico e zoológico, pedológico, hidrológico e
geoquímico. As trocas de matéria e de energia entre seus constituintes fazem-se
com intensidade característica. Do ponto de vista termodinâmico, o ecossistema é
um sistema relativamente estável no tempo aberto. Os constituintes que entram são
a energia solar, os elementos minerais, os da atmosfera, compostos húmicos e
substâncias biogênicas carregadas pela água.
A maioria dos ecossistemas formou-se no curso de uma longa evolução,
sendo conseqüência de longos processos de adaptação entre as espécies e o
ambiente. Os ecossistemas são dotados de auto-regulação e capazes de resistir,
pelo menos dentro de certos limites, às modificações do ambiente e às bruscas
variações da densidade das populações. Quanto à biosfera, que reúne a totalidade
dos ecossistemas, é caracterizada por uma estrutura em mosaico e pela extrema
diversidade dos organismos que a povoam.
Um ecossistema completo compreende as substâncias abióticas
orgânicas e inorgânicas do meio, organismos produtores autotróficos capazes de
sintetizar a matéria orgânica partindo do meio inorgânico, organismos heterotróficos
e enfim, decompositores que transformam a matéria orgânica em matéria inorgânica.
A ecologia é o estudo da relação entre uma espécie e seu ambiente
global. Dita desse modo trata-se de uma definição em termos amplos, mas a
característica mais saliente da matéria ecológica é precisamente a amplitude dos
seus objetivos. A expressão ecologia humana refere-se, portanto, ao estudo de
todas as relações entre pessoas e respectivos meios, incluindo fatores tais como
clima e solo, permutas de energia com outras espécies vivas, em que figuram as
plantas, os animais e outros grupos de pessoas. Se lhe atribuímos o sentido mais
amplo possível, a ecologia humana ocupa-se de toda a espécie humana e de suas
relações extraordinariamente complexas com outros componentes do planeta, tanto
orgânicos como inorgânicos.
A ecologia humana divide-se em duas disciplinas distintas, a ecologia
cultural e a social. A ecologia cultural é o estudo da maneira como a cultura de um
grupo humano se adapta aos recursos naturais do meio e à existência de outros
grupos humanos. Os ecologistas sociais, por sua vez, investigam os motivos que
conduzem a estrutura social de um grupo humano a ser o resultado do ambiente
global do grupo.
A ecologia humana, além de considerar o sentido biológico, analisa
também os aspectos do desenvolvimento da sociedade humana e da cultura em
resposta ao fator ambiental. É reconhecido o fato do comportamento do grupo
humano depender tanto de um conjunto de suas crenças, como de sua história, das
suas capacidades e dos seus recursos. Os recursos naturais do meio e as
capacidades dos indivíduos constituem as determinantes primárias da adaptação
humana.
Embora se apóie num conhecimento prévio dos elementos que
interferem entre si, a ecologia é, antes de tudo uma biodinâmica dos conjuntos vivos.
Como sempre há, no meio natural, seres cujo tempo de vida é muito breve, mas cuja
capacidade de multiplicação é muito grande, coabitando com outros seres mais
lentos, que não se reproduzem tão depressa, o homem deixa-se influenciar pela
relativa constância daquilo que vê. Não existe qualquer medida comum entre a
estrutura de um povoamento florestal, qualitativa e quantitativamente estável em
relação à escala humana, e a estrutura de um pântano, onde as flutuações são
rápidas e a inércia muito fraca, a não ser as leis que regem a uma e outra
(CHARBONNEAU, J. P.; CORAJOUD, M e C.; DAGET, 1979, p. 7).
Para descobrir as leis da ecologia, é preciso considerar primeiro a noção
de inércia biológica e, depois, descobrir as causas motoras da evolução das
biocenoses.
Assim esclarecido, o homem poderá, então, dedicar-se àquilo que o
preocupa mais particularmente, o crescimento atual da população, o aumento
considerável da poluição do ar, da água e do solo, o impacto das práticas industriais
e da agricultura mecanizada sobre a flora e a fauna e o declínio das fontes de
matéria-prima e energia, entre muitos outros assuntos, que necessitam uma
abordagem séria dos problemas, dentro de uma perspectiva ecológica.
A ecologia urbana aborda os processos de distribuição dos homens e
grupos sociais em função de suas condições sociais, econômicas e culturais. Nessa
concepção, fatores biológicos e físico-territoriais são ignorados e a ecologia urbana
se limita a estudar a distribuição espacial de áreas residenciais, comerciais e
industriais ao longo da malha urbana. Esse conceito poderia ser válido se a
qualidade de vida não dependesse dos recursos naturais e se a degradação
ambiental não fosse fator limitante e, ao mesmo tempo, conseqüência do
crescimento desordenado das cidades e do seu entorno (GOITIA, 1982, p. 28).
As cidades apresentam extensas áreas de intercâmbio com o ambiente.
As entradas de energia e matéria, como combustíveis fósseis, eletricidade,
alimentos, insumos para a indústria, ar e água, que são orientadas e otimizadas de
forma a disponibilizar apenas elementos úteis ao homem. E, as saídas, que são
altamente tóxicas como as águas poluídas, o calor, a poeira, o lixo e o entulho, no
entanto, precisam ser orientadas a não comprometer o ambiente cultural, embora
interfiram no ambiente natural ou rural circundante.
A estrutura de apoio ao desenvolvimento industrial, voltada às
questões ambientais, denomina-se ecologia industrial. Define-se que a ecologia
industrial estuda os fluxos de materiais e energia nas atividades de produção e
consumo e os seus efeitos no ambiente, além de analisar a influência dos fatores
econômicos, políticos, sociais e legais no fluxo, uso e transformação dos recursos.
Essa colocação é voltada para a preocupação ambiental que as empresas devem
manter, seja na escolha dos materiais, redução de resíduos e prevenção da
contaminação ambiental (LOWE apud VENZKE, 2002, p. 19).
Outra definição, citada por Lowe (Ibid., p. 20), apresenta a ecologia
industrial como sendo uma modelagem do projeto sistemático industrial, baseado
nas relações dos sistemas naturais. Pressupõe que as infra-estruturas industriais
devem ser projetadas tendo em vista a sua interligação com os ecossistemas que as
cercam.
Esta definição é mais voltada para o que Considine (1998) chama de
simbiose industrial, onde além de haver uma interligação com o ambiente natural, há
também uma integração de diferentes empresas. O efeito simbiótico é mais eficiente
quando existe uma proximidade física entre as empresas, o que permite um fluxo de
materiais menos oneroso, a facilidade de comunicação e um ambiente mais
favorável às inovações.
Apesar das diferenças conceituais entre as definições apresentadas,
elas são complementares, havendo um ponto de convergência entre ambas, que é a
noção de que a ecologia industrial pode ser considerada como uma estrutura para a
elaboração de projetos e tomada de decisão. Com o entendimento das implicações
do projeto sobre o ambiente, há uma tendência de evolução do atual modelo, linear
e mecanicista, para um modelo de produção que permita uma ligação com os
ecossistemas naturais. Esse modelo está mais presente no nível de interferência da
engenharia industrial.
2.6 OS MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS
As ações coletivas, políticas e discursos agrupados sob o título do
ambientalismo são tão diversificados que se torna praticamente impossível
considerá-lo um único movimento. Entretanto, essa dissonância é justamente o que
caracteriza o ambientalismo como uma nova forma de movimento social
descentralizado, multiforme e orientado à formação de redes de alto poder de
penetração (CASTELLS, 2001, p. 143).
Castells estabelece assim a distinção entre ambientalismo e ecologia:
Por ambientalismo, refiro-me a todas as formas de comportamento coletivo que,
tanto em seus discursos como em sua prática, visam corrigir formas destrutivas de
relacionamento entre o homem e seu ambiente natural [...] por ecologia, do ponto de
vista sociológico, entendo o conjunto de crenças, teorias e projetos que contempla o
gênero humano como parte de um ecossistema mais amplo (Ibid, p. 143).
Torna-se possível então compreender o ambientalismo como a
ecologia na prática, e a ecologia como o ambientalismo na teoria. Segundo Soffiati
“o ecologismo, na condição de sistema filosófico, busca primeiramente o
redimensionamento do humanismo ocidental pós-cartesiano [...] trata-se de
ultrapassar o antropocentrismo radical que impregnou todos os sistemas filosóficos e
religiosos do Ocidente” (apud PELIZZOLI, 1999, p. 81).
O movimento ambientalista considera a natureza como uma entidade
que merece respeito em si. Continua Soffiati, “o que o ecologismo faz é comprovar
cientificamente o sentimento religioso de Akenaton, Açoca e São Francisco de Assis,
ao mesmo tempo procura insuflar na ecologia-ciência, que como toda a ciência é
materialista, um sentido ético” (apud PELIZZOLI, loc. cit.).
Sob a ótica das tipologias elaboradas por Alain Touranine, que
estabelecem a distinção entre as cinco grandes categorias de movimentos
ambientalistas, Castells (2001, p. 144) elabora um quadro sobre o ambientalismo.
Nesse quadro, cada um dos tipos apresentados é definido analiticamente por uma
combinação específica entre as três características determinantes de um movimento
social, a saber: identidade, adversário e objetivo.
Figura 1: Tipologia dos movimentos ambientalistas. Fonte: Castells (2001, p. 143).
A preservação da natureza, a busca de qualidade ambiental e a
perspectiva de um estilo de vida ecológico são elementos presentes nas propostas
de todos os movimentos ambientalistas. Elas são idéias do século XIX que, em
termos de manifestação, se mantiveram por muito tempo restritas às elites dos
países dominantes.
Existem graves conflitos e desavenças entre esses movimentos,
entretanto, tais desacordos ocorrem com maior freqüência em relação à definição de
suas táticas, prioridades e tipos de linguagem, do que propriamente quanto à idéia
básica de associar a defesa de ambientes específicos a novos valores humanos.
Em síntese, é possível identificar as principais linhas de discurso
presentes no movimento ambientalista em quatro temas principais. Primeiro existe
uma relação estreita e ao mesmo tempo ambígua com a ciência e a tecnologia, as
idéias verdes nasceram da revolta da ciência contra si própria no final do século XIX.
Segundo, o ambientalismo é um movimento com base na ciência, o princípio
defendido não é a negação do conhecimento, mas sim, uma visão holística, capaz
de ir além de abordagens e estratégias restritas direcionadas à mera satisfação de
necessidades básicas. Terceiro, os conflitos sobre a transformação estrutural são
sinônimos da luta pela redefinição histórica das duas expressões fundamentais e
materiais da sociedade, o controle do espaço e a ênfase na localidade é tema
recorrente dos vários componentes do movimento ambientalista. E quarto, da
mesma forma que o espaço, o controle sobre o tempo está em jogo na nova
sociedade, e o movimento ambientalista é provavelmente o protagonista do projeto
de uma temporalidade nova e revolucionária (Ibid, p. 157).
Castells mostra a existência de três formas de temporalidade:
O tempo cronológico, característico do industrialismo [...] foi caracterizado pela
seqüência cronológica de eventos e pela disciplina do comportamento humano em
função de um cronograma predeterminado [...] o tempo intermporal, ocorre quando
elementos de um determinado contexto, a saber, o paradigma informacional e a
sociedade em rede, provocam uma perturbação sistêmica na ordem seqüencial dos
fenômenos ocorridos naquele contexto [...] e o tempo glacial, onde a relação entre o
homem e a natureza é um processo evolucionário e de longo prazo (Ibid., p. 157,
grifo do autor).
Assim, o movimento ecológico caracteriza-se justamente pelo projeto
de introdução de uma perspectiva de tempo glacial na temporalidade
contemporânea, nos planos da consciência individual e da política. O pensamento
ecológico observa a interação entre todas as formas de matéria numa perspectiva
evolucionária.
Esse novo modo de conceber o mundo, que o considera um todo
integrado e não como uma coleção de partes dissociadas, pode também ser
denominado de visão ou paradigma ecológico, se o termo ecológico for empregado
num sentido mais amplo e profundo que o usual. A percepção da deep ecology, ou
ecológica profunda, denominação adotada por Arne Naess (apud PELIZZOLI, 1999,
p. 37) ao movimento dos ecólogos revolucionários pregadores de uma nova ética
ambiental, reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos e o
fato de que, enquanto indivíduos e sociedades, todos estão encaixados nos
processos cíclicos da natureza.
Capra esclarece o sentido a que o termo ecológico deve estar
associado:
“o termo “ecológico” está associado a uma escola filosófica específica e, além disso,
com um movimento popular global conhecido como ”ecologia profunda” [...] a
escola filosófica foi fundada pelo filósofo Arne Naess, no início da década de 70,
com sua distinção entre “ecologia rasa” e “ecologia profunda” (1996, p. 25).
A ecologia rasa é antropocêntrica, vê os seres humanos como situados
acima ou fora da natureza, como fonte de todos os valores e atribui apenas um valor
instrumental, ou de uso, à natureza. A ecologia profunda não separa seres humanos
do ambiente natural, vê o mundo não como uma coleção de objetos isolados, mas
como uma rede de fenômenos que estão fundamentalmente interconectados e
interdependentes. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de todos os
seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular na teia da
vida (Ibid., 1996, p. 26).
A ecologia profunda é complementada ainda pela ecologia social e pelo
eco-feminismo. A percepção ecológica profunda favorece a base filosófica e
espiritual para estimular um estilo de vida ecológico, no entanto, não diz muito a
respeito das características e padrões culturais da organização social, que
produziram a atual crise ecológica, é nesse foco que se encaixa a ecologia social.
O eco-feminismo pode ser encarado como parte integrante da ecologia
social, uma vez que também aborda a dinâmica básica social dentro do contexto do
patriarcado. Entretanto, os eco-feministas vêem a dominação patriarcal de mulheres
por homens como o protótipo de todas as formas de dominação e exploração, como
a hierárquica, militarista, capitalista ou industrialista. Eles mostram que a exploração
da natureza tem evoluído no mesmo sentido que a das mulheres, que têm sido
identificadas com a natureza através dos séculos. Essa antiga associação entre
mulher e natureza liga a história das mulheres com a do meio ambiente, e é a fonte
de um parentesco natural entre o feminismo e ecologia (Ibid., 1996, p. 27).
A ecologia profunda supera a metáfora cartesiana, onde a física
tornava-se o modelo para as demais ciências, e enfatiza a vida em seu próprio
cerne. Hoje a mudança de paradigma na ciência, em seu nível mais profundo,
implica uma mudança da física para as ciências da vida.
2.7 O DESIGN E O ECODESIGN
A natureza do design e a origem imediata da palavra estão na língua
inglesa, na qual o substantivo design se refere tanto à idéia de plano, desígnio,
intenção, quanto à configuração, arranjo, estrutura, não apenas de objetos de
fabricação humana como de objetos naturais. A origem mais remota está no latim
designare, verbo que abrange ambos os sentidos, o de designar e o de desenhar
(DENIS, 2000, p. 16).
A maioria das definições concorda que o design opera a junção desses
dois níveis, atribuindo forma material a conceitos teóricos. Trata-se, portanto de uma
atividade que gera projetos, no sentido objetivo de planos, esboços ou modelos.
A passagem de um tipo de fabricação em que o mesmo indivíduo
concebe e executa o artefato, característica do trabalho artesanal e artístico, para
outro, em que existe uma separação nítida entre o projetar e fabricar constitui um
dos marcos fundamentais para a caracterização do design. Segundo a conceituação
tradicional, a diferença entre design e artesanato reside justamente no fato de que o
designer se limita a projetar o objeto para ser fabricado por outras mãos ou, de
preferência, por meios mecânicos (Ibid., p. 16).
É difícil precisar a data em que teve início a separação entre o projeto e
a execução. Porém é fácil determinar a época em que o termo designer passou a ser
de uso corrente como apelação profissional. O emprego da palavra apareceu no
início do século XIX, na Inglaterra, quando surgiram os primeiros profissionais que
se intitulavam designers ligados principalmente à confecção de padrões ornamentais
na indústria têxtil. Esse período corresponde à generalização da divisão intensiva de
trabalho, que é uma das características mais importantes da Revolução Industrial,
sugerindo que a necessidade de estabelecer o design como uma etapa específica
do processo produtivo e de encarregá-la a um trabalhador especializado faz parte da
implantação de qualquer sistema industrial de fabricação (Ibid., p. 18).
A transformação desse trabalhador de origem operária em um
profissional liberal, divorciado da experiência produtiva de uma indústria específica e
habilitado a gerar projetos de maneira genérica, corresponde a um longo processo
evolutivo que teve seu início na organização das primeiras escolas de design no
século XIX e que continuou com a institucionalização do campo ao longo do século
XX. Conforme Denis (2000, p. 18) “sugerir que o design e o designer sejam produtos
exclusivos de uma ou outra escola, do movimento modernista ou até mesmo do
século XX, são posições que não suportam minimamente o confronto com as fontes
históricas”.
É na moradia de classe média, nas mesas, estantes, gavetas e
armários da burguesia que se encontra um dos primeiros focos históricos
importantes para a personificação do design. A preocupação com a aparência como
indicador do status individual, serviu de estímulo para a formação de códigos
complexos de significação em termos de riqueza, estilo e acabamento de materiais e
objetos. Para atingir os padrões convencionados, fazia-se cada vez mais necessária
a intervenção de um profissional voltado para esses aspectos do projeto.
A ansiedade com as aparências atingiu naturalmente seu auge nas
grandes concentrações urbanas que então se estabeleciam. O exterior da casa e da
pessoa passa a ser visto cada vez mais no século XIX como uma expressão do seu
sentido exterior. Conforme analisa Sannett (apud DENIS, 2000, p. 58) “essa dialética
entre interior e exterior se reflete nas distinções estabelecidas entre espaço público e
espaço privado”. À medida que vai sendo minada a estabilidade e a segurança dos
espaços públicos da rua e do trabalho, as pessoas se voltam para a busca de uma
expressão privada da personalidade pelo cultivo de hábitos de consumo pessoais e
domésticos.
Durante o século XIX, a industrialização, por meio de suas novas
indústrias e tecnologias, tornou acessível a qualquer um, e em grande quantidade,
produtos antes considerados supérfluos. O uso exagerado de tecidos de todos os
tipos na decoração e no vestuário da época seria impensável sem o barateamento
dos mesmos, efetuado pela mecanização da indústria têxtil. Através do consumo de
mercadorias industriais, a sociedade burguesa atingia uma vulgarização do luxo
inédita na história humana (DENIS, 2000, p. 59).
Conforme o ICSID, International Council of Societies of Industrial
Design (2003), o desenho industrial, ou design, é uma atividade projetual,
tecnológica e criativa, que se ocupa desde o projeto de um produto até o de
sistemas de produtos, bens de consumo, de capital ou de uso público, do estudo das
interações dos produtos com o homem, do modo de produção e do modo de
distribuição, com a finalidade de otimizar os processos de fabricação e
comercialização.
Bonsiepe aponta as finalidades e características específicas da atividade
às quais o desenho industrial se destina:
Melhorar as características de uso dos produtos; atender as necessidades
humanas através do projeto de artefatos e objetos; melhorar a qualidade
ambiental, enquanto esta estiver determinada por objetos; aperfeiçoar a
fisionomia dos produtos e conferir-lhes qualidades estéticas; incrementar a
produtividade; inovar no âmbito das disciplinas tecnológicas; coordenar o
desenvolvimento e planejamento de produtos; incrementar o volume de
vendas e exportações em benefício das empresas (BONSIEPE, 1978, p.
24).
Observa-se que, praticamente, todo o universo dos produtos industriais
torna-se o campo de competência do desenhista industrial. Porém, sua efetiva
interferência ocorre, na maioria das vezes, nas partes dos produtos em que o ser
humano entra em contato, através da operação manual ou perceptiva, ou seja,
naqueles produtos em que as experiências visuais, acústicas, táteis e simbólicas
mostrem um maior valor durante o uso.
Essa limitação na interferência ocorre em grande parte pela
aproximação da área de competência da engenharia industrial, responsável, em
maior grau, pelas questões técnicas, produtivas e mecânicas do produto (Ibid., p.
25).
Assim, percebe-se que o desenho industrial é uma atividade que
exerce profunda e direta influência sobre o ambiente. A resposta que se espera
dessa profissão é que ela sirva de elo entre as necessidades humanas, a cultura e a
natureza.
Normalmente, os danos ambientais, quando relacionados à fabricação
e uso dos produtos industriais, refletem os seus resultados finais, tais como, a
poluição do ar, pelos escapamentos de automóveis e chaminés das fábricas, a
poluição da água, por resíduos químicos, pneus e utensílios domésticos jogados nos
riachos, lagos e oceanos, e do solo, com embalagens e demais produtos de
consumo depositados nos lixões, terrenos baldios e aterros sanitários. Porém, para
se entender a correta relação da poluição com a indústria, pode-se recorrer à análise
dos procedimentos, que propiciam o desenvolvimento de um projeto de produto
industrial.
A escolha dos materiais, tanto pelo desenhista industrial como pelo
fabricante, é crucial. A poluição e a destruição de vários habitats processam-se
desde a extração da matéria-prima, através do consumo de combustíveis,
desmatamento etc, até a especificação, pelo desenhista, dos materiais a utilizar para
se alcançar uma determinada solução no projeto. Nesse ponto, podem ser
priorizados os materiais biocompatíveis, renováveis, recicláveis e de baixo impacto
ambiental (PAPANEK, 1995, p. 52).
Os processos produtivos podem ser comparados e selecionados em
função de sua capacidade de eficiência, segurança de operação, minimização do
uso de recursos energéticos e utilização de tecnologias limpas. As embalagens de
transporte, comercialização e distribuição devem ser consideradas como produtos
em potencial e respeitar os mesmos requisitos quanto à escolha de sua matéria-
prima e processos produtivos.
O produto acabado pode ter sua vida útil otimizada, sendo propiciado a
ele uma fácil manutenção e atualização, reutilização, refabricação, reciclagem ou
combustão. E, finalmente, o projeto deve prever o comportamento do produto
durante todo o seu ciclo de vida, desde a pré-produção até o seu descarte. Entende-
se assim, que durante os processos de desenvolvimento de um novo produto, pode-
se prever e planejar alternativas para a efetiva diminuição dos problemas ambientais
a eles relacionados (LUCCA & PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005).
Verifica-se que a influência do design sobre a poluição e degradação
ambiental é de grande relevância quando se observa a interferência sócio-
econômica que a sociedade industrial exerce sobre as pessoas através dos produtos
e serviços disponibilizados para o uso das populações.
A sociedade contemporânea necessita de uma crescente geração de
desenhistas industriais especializados em projetos orientados por critérios
ecológicos. Conforme se refere Papanek:
Toda a educação em design deveria ser baseada em métodos e idéias ecológicas.
Deveria incluir tanto estudos sobre o método científico como sobre biologia,
antropologia, geografia natural e campos afins. A ecologia social e humana, bem
como a filosofia e a ética, deverão ser parte integrante desta formação (PAPANEK,
loc. cit.).
O ecodesign, ou desenho orientado por critérios ecológicos, já é parte
integrante das metodologias de projeto contemporâneas. Em seu conceito de Life
Cycle Design, Manzini introduz os perfis e percursos para uma metodologia
estrategicamente planejada para a integração dos requisitos ambientais nas fases
de desenvolvimento de um produto. Ele apresenta os quatro níveis fundamentais do
papel do desenho industrial como atividade produtiva:
O redesenho ambiental do existente; o projeto de novos produtos e serviços que
substituam os atuais; o projeto de novos produtos e serviços intrinsecamente
sustentáveis; a proposta de novos cenários que correspondam ao estilo de sustentável
(2002, p. 20).
Atualmente, o encontro entre o design e o ambiente tem se focalizado
principalmente nos dois primeiros níveis de interferência acima apontados por
Manzini. Isto é útil e necessário, porém, sabe-se que não é mais suficiente, pois,
para se atingir a sustentabilidade ambiental, não é mais suficiente melhorar o que
antes já existia, é preciso pensar em produtos, serviços e comportamentos diversos
dos conhecidos hoje. Ou seja, é necessário operar nos níveis mais altos de
interferência projetual, considerando a estabilidade dinâmica do Planeta de maneira
a garantir a vida de todos os seres vivos e, conseqüentemente dos seres humanos
em particular.
3 A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE INVESTIGAÇÃO
Compreendendo os processos que permearam a evolução e o
desenvolvimento das sociedades primitivas até o período contemporâneo torna-se
possível inferir sobre a constituição teórica do ecodesign. A observação contextual
possibilita perceber as macro-relações e os fundamentos que estruturam o
pensamento atual dos pesquisadores e seus posicionamentos intelectuais acerca do
tema ambiental e do design.
A delimitação do estudo na presente pesquisa pretende descrever e
analisar os artigos relacionados ao ecodesign a partir das publicações científicas da
área, e identificar a possibilidade de construção de um corpus teórico, traçando a
sua historicidade, identificando os paradigmas epistemológicos, que envolvem a
ruptura do homem com a natureza, e suas implicações com a profissão de Design e
apontando para um referencial para o ensino de ecodesign no Brasil.
Definiu-se como foco da investigação os artigos contidos nas publicações
científicas da Associação de Ensino de Design do Brasil, a saber, os Anais do
Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design e a revista Estudos
em Design, configurando assim o espaço-temporal proposto pela pesquisa. O
método de observação determinado para efetuar a investigação desse problema foi
a análise documental com uma abordagem qualitativa e quantitativa.
A Associação de Ensino de Design do Brasil é a associação oficial dos
docentes em design do país. Foi idealizada em 1988 durante o Workshop de Ensino
de Design realizado em Florianópolis e foi fundada em 1992 durante o V Encontro
de Escolas de Ensino Superior de Design realizado em Curitiba. Sua criação é
decorrente da necessidade dos desenhistas industriais de possuir uma entidade
forte, representativa e legal no Brasil (AEnD-BR).
A AEnD-BR organiza o Congresso Brasileiro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Design, que ocorre a cada dois anos, e dentre outras
publicações, edita a revista semestral Estudos em Design. Em ambos os casos, a
AEnD-BR converteu-se na pioneira no apoio e divulgação da produção científica em
design no Brasil. Isso é atestado através de sua inclusão no Programa de Apoio a
Publicações Científicas do MCT, CNPq e FINEP.
Segundo Caulley, a análise documental, como método de coleta de dados
dentro de uma abordagem qualitativa, busca identificar as informações factuais nos
documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse (apud LÜDKE, 2001,
p.38).
No entendimento de Lüdke:
A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de
dados qualitativos seja complementando as informações obtidas por outras técnicas,
seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema (2001, p.38).
Phillips acrescenta:
São considerados documentos quaisquer materiais escritos que possam ser
usados como fonte de informação sobre o comportamento humano (LÜDKE,
loc. cit.).
Nesse sentido o presente trabalho procura identificar e compreender o
ensino de ecodesign através da análise das publicações científicas da AEnD-BR
relativas aos Anais do Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Design (P&D Design), desde o primeiro ocorrido, em 1994, até o sexto evento
ocorrido, em 2004, bem como, dos volumes da revista Estudos em Design, desde o
volume 1, n.1 de 1993 até o volume 10, n.2 de 2002, ano da última edição da
revista.
As vantagens para o uso de documentos na pesquisa se destacam pelo
fato de que os registros constituem uma fonte poderosa de onde podem ser
retiradas evidências que fundamentem afirmações e declarações do pesquisador.
Representam uma fonte “natural” de informação contextualizada e fornecem dados
sobre esse mesmo contexto, além de constituírem uma fonte não-reativa, permitindo
a obtenção de dados quando o acesso ao sujeito é impraticável ou quando a
interação com os sujeitos pode alterar seu comportamento ou seus pontos de vista.
Na situação onde o interesse do pesquisador é estudar o problema a
partir da própria expressão dos indivíduos, ou seja, quando a linguagem dos sujeitos
é crucial para a investigação, todas as formas de produção desse sujeito incluem-se,
como textos, redações, dissertações, artigos, cartas etc.
Entende-se assim, que os artigos contidos nos Anais do P&D Design e
nos volumes da revista Estudos em Design expressam o entendimento sobre o
ecodesign no Brasil, constituindo um importante referencial teórico para o seu
ensino, reconhecendo os limites e as possibilidades das inovações tecnológicas a
partir do projeto de design.
A amostragem foi determinada a partir da seleção dos documentos,
através dos critérios determinados, possibilitando o início da construção e da análise
propriamente dita dos dados. Para isso, recorreu-se à metodologia de análise de
conteúdo, definida por Krippendorff como “uma técnica de pesquisa para fazer
inferências válidas e replicáveis dos dados para o seu contexto” (Ibid., p. 41). A
unidade de análise determinada foi a tematização tendo como enfoque de
interpretação dos aspectos teórico-filosóficos presentes nos ensaios sobre o
ecodesign.
Essa tematização ocorreu através da análise integral dos artigos
selecionados para observação e foi definido como instrumento de codificação e
registro a construção de quadros onde foram sintetizados as informações referentes
ao ano e volume da publicação, título do trabalho, nome do autor, titulação e
atuação profissional (quando descritas pelo autor), sua origem, palavras-chave, tema
abordado no trabalho e quantidade de artigos selecionados na publicação onde está
presente (ver Anexos A e B).
Esse processo possibilitou, através das categorias emergidas nos artigos,
a detecção e a compreensão dos paradigmas epistemológicos presentes nas
publicações científicas da AEnD-BR e a constituição das temáticas e categorias mais
freqüentes. Sobre a importância das categorizações durante o processo de análise,
Lüdke ressalta:
A construção de categorias não é tarefa fácil. Elas brotam, num primeiro
momento, do arcabouço teórico em que se apóia a pesquisa. Esse conjunto
inicial de categorias, no entanto, vai ser modificado ao longo do estudo, num
processo dinâmico de confronto constante entre teoria e empiria, o que
origina novas concepções e, conseqüentemente, novos focos de interesse
(Ibid, p.42).
Os temas e categorias foram estabelecidos através da observação de
suas incidências dentro dos contextos apresentados nos trabalhos. Os aspectos que
aparecem com certa regularidade são a base para os primeiros agrupamentos de
informações em categorias. As categorias devem ser mutuamente exclusivas, ou
seja, que suas diferenças apresentem-se bem claras (Ibid., p. 43).
Seguindo as orientações de Guba e Lincoln, após a primeira
categorização, os ensaios foram reexaminados a fim de distinguir novos ângulos e
aprofundar o entendimento sobre os trabalhos (LÜDKE, loc. cit.). Esse processo
possibilitou estabelecer relações e associações que, uma vez combinadas,
separadas e reorganizadas, elucidou os elementos emergentes dos artigos.
A esse respeito Patton diz: “esse esforço de detectar padrões, temas e
categorias é um processo criativo que requer julgamentos cuidadosos sobre o que é
realmente relevante e significativo nos dados [...] as pessoas devem basear-se na
sua própria inteligência, experiência e julgamento” (Ibid., p. 44).
Em seu total foram analisados 30 volumes e 1015 artigos, dos quais
foram selecionados 117 trabalhos, a partir dos seguintes critérios: o ensino de
ecodesign; o design e a natureza através das inter-relações com disciplinas das
ciências humanas, como sociologia, filosofia, ética, estudos culturais e cultura
material; as inter-relações com disciplinas das ciências naturais, como biologia,
ecologia e química, as inter-relações com disciplinas das ciências exatas, como
administração, economia e gestão; metodologias orientadas à educação ambiental;
metodologias de projeto e de pesquisa orientadas por critérios socioambientais.
Os artigos contidos nos Anais do P&D Design estão organizados em
categorias. Dentre essas categorias encontra-se o ecodesign, o ensino de design e
a pesquisa em design. Porém, foram identificados trabalhos que abordam os temas
socioambientais em categorias diversas destas, como nas categorias ergonomia,
design de produto e gestão do design. Outro fator que deve ser salientado é que as
revistas Estudos em Design não estão organizadas em categorias. Desse modo, foi
determinado examinar todos os artigos contidos nos Anais e Revistas, selecionado-
os através dos critérios estabelecidos a fim de ampliar a amostragem e permitir uma
maior riqueza de pontos de interação do design com os temas sociais, ambientais,
éticos, filosóficos e técnicos.
A seleção dos artigos, através dos critérios descritos, foi efetuada
independentemente da área de origem, ou seja, a habilitação em desenho de
produto ou desenho gráfico, ou ainda, da sub-área, como o desenho urbano,
desenho de moda, desenho de interiores, desenho de multimeios, entre outras. A
tabela 1 sintetiza esse processo.
Tabela 1: Artigos analisados e selecionados, nas publicações da AEnD-BR, de
1993 até 2004
Ano Volume N. Artigos
Publicados
Artigos
Selecionados*
1993 V.1, n.1 26 03
1994 V.2, n.1 19 03
1994 V.2, n.2 (Anais P&D Design 94, São Paulo) 55 11
1995 V.3, n.1 11 02
1995 V.3, n.2 09 01
1996 V.4, n.1 06 Não atende **
1996 V.4, n.2 05 Não atende **
1997 V.5, n.1 06 01
1996 N. Extra (Anais do P&D Design 96, Belo Horizonte) 54 04
1997 V.5, n.2 05 01
1997 V.5, n. Especial 06 Não atende **
1998 V.6, n.1 05 Não atende **
1998 N. Extra (Anais do P&D Design 98, Rio de Janeiro) V.1 e V.2 68 07
1998 V.6, n.2 05 Não atende **
1999 V.7, n.1 05 Não atende **
1999 V.7, n.2 05 01
1999 V.7, n.3 05 01
2000 V.8, n.1 05 01
2000 V.8, n.2 05 Não atende **
2000 V.8, n.3 05 01
2000 N. Extra (Anais do P&D Design 2000, Novo Hamburgo) V.1 69 10
2000 N. Extra (Anais do P&D Design 2000, Novo Hamburgo) V.2 70 02
2001 V.9, n.½ 05 Não atende **
2001 V.9, n. EE 09 02
2001 V.9, n.3 05 Não atende **
2002 V.10, n.1 05 02
2002 V.10, n.2 05 Não atende **
2002 N. Extra (Anais do P&D Design 2002, Brasília) V.1 - CD. 295 37
2004 N. Extra (Anais do P&D Design 2004, São Paulo) V.1 - CD. 242 27
Total 1015
100%
117 –11,52%
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil; * Atenderam aos critérios
estabelecidos; ** Não atenderam aos critérios estabelecidos.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
Após o exame de todos os ensaios e da análise dos artigos
selecionados, os trabalhos foram organizados em correspondência a uma
categorização, emergida da própria leitura dos textos, que permitiu a síntese das
idéias e percursos essenciais referenciados em cada artigo.
A tabela 2 (p. 71) mostra as temáticas, categorias e concepções de
ensino emergidas da análise dos textos e assim expressas: temática (A) Relações
entre o Desenho Industrial e outras Disciplinas, apresentando as categorias (A1)
Sociedade e cultura, (A2) Meio ambiente, (A3) Modernidade e pós-modernidade (A4)
Produção e consumo na cultura material, (A5) Histórico das relações entre indústria
e meio ambiente, (A6) Biologia, (A7) Recuperação, reciclagem, compostagem e
incineração, (A8) Eficiência e produção, (A9) Ética e filosofia, (A10) Conceito de ciclo
de vida do produto e (A11) Administração e economia; a temática (B) Metodologias
orientadas ao ensino, com as categorias (B1) Projeto orientado à recuperação,
reciclagem, compostagem e incineração, (B2) Projeto orientado ao uso de energias
limpas, desenvolvimento local e inovação tecnológica, (B3) Projeto orientado à
redução dos impactos ambientais, (B4) Projeto com visão interdisciplinar e holística,
(B5) Desenvolvimento de produtos sustentáveis, (B6) Gestão ambiental do produto
industrial, (B7) Pesquisa orientada à educação, (B8) Ecologia aplicada ao desenho
industrial e (B9) Educação Ambiental; a temática (C) Estudo de Caso, com as
categorias (C1) Projeto orientado a atender necessidades sociais, (C2) Projeto
orientado à recuperação, reciclagem, compostagem e incineração, (C3) Projeto
orientado a preservação ambiental, (C4) Projeto orientado à redução de custos,
certificação, produção limpa e seleção de material de baixo impacto ambiental, (C5)
Projeto orientado à utilização de recursos energéticos de baixo impacto, (C6) Projeto
orientado à análise dos sistemas naturais e biônicos e (C7) Utilização de matéria-
prima biocompatível; a temática (D) Pesquisa, com as categorias (D1) Materiais
biocompatíveis, (D2) Aspectos ambientais relacionados aos meios de transporte,
(D3) Atualização profissional e (D4) Análise terminológica.
Ainda, a tabela 2 (p. 71) mostra a quantidade de artigos referentes a
cada unidade temática e o ano em que foram escritos. Nos textos foi possível
identificar que o ecodesign é compreendido sob diferentes concepções teórico-
filosóficas. As concepções se constituem pelas percepções, valores e práticas
compartilhadas por uma determinada comunidade. As concepções emergidas foram
a ecológica e a mecanicista, ou da racionalidade técnica.
A tabela 3 (p.77) apresenta a proveniência dos autores dos ensaios e as
instituições de origem das pesquisas sobre ecodesign. A tabela 4 (p.79) mostra a
distribuição das publicações em relação às instituições de ensino e aos estados de
origem. A tabela 5 (p. 85) exibe as áreas de formação dos autores presentes na
AEnD-BR. A tabela 6 (p. 90) apresenta os autores com três ou mais artigos
publicados na AEnD-BR. Esse critério foi estabelecido com o propósito de tornar
evidentes os seguintes aspectos: quais pesquisadores participam do congresso;
quais recorrem com maior freqüência ao tema do ecodesign; instituição de origem;
temática e categoria abordada nos ensaios. A preocupação com a legitimidade da
construção do referencial teórico passa pela citação mais freqüente dos autores, por
isso usou-se como critério identificar aqueles citados mais de três vezes.
A tabela 7 (p. 93) aponta a bibliografia citada pelos autores dentro das
temáticas analisadas. Entende-se que o reconhecimento de um corpus teórico
ocorre através da identificação da freqüência em que ocorre a citação das obras,
tornando assim, consistente a sua constituição. Portanto, foi estabelecido que
apenas as obras com três ou mais citações comporiam essa tabela.
4 A AEnD-BR E A POSSIBILIDADE DE UM REFERENCIAL TEÓRICO PARA O
ENSINO DE ECODESIGN
Esse capítulo objetiva traçar um panorama da formação do design no
Brasil através da estruturação da Associação de Ensino de Design do Brasil, a
compreensão dos aspectos que permitiram a sua fundação e a constituição desta
instituição de representação acadêmica.
A importância em compreender a formação da AEnD-BR está no
entendimento da formação do design no país através dos primeiros cursos
universitários, da constituição dos seus currículos e do perfil de seus profissionais
formados.
Essa análise tornou-se fundamental para a compreensão da influência
que as publicações da AEnD-BR exercem sobre o tema do ecodesign, bem como,
permitiu identificar um possível corpus teórico e seus referenciais.
As temáticas, categorias e concepções emergidas da análise dos artigos,
a identificação das instituições que predominam, a área de formação dos autores, os
autores mais freqüentes e o corpus teórico em formação estão descritos a seguir.
4.1 A ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE DESIGN DO BRASIL: HISTÓRIA E METAS
Conforme Guilhermo (1993, p. 6) em julho de 1988, os representantes
do Laboratório Brasileiro de Design (LBDI), vinculado à Federação das Indústrias de
Santa Catarina (FIESC) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),
organizaram o primeiro Encontro Nacional de Desenhistas Industriais a fim de
discutir os rumos do ensino de design na década de 90. A princípio, foi debatida a
necessidade de alteração da terminologia da profissão, adotando Design Industrial e
Design Gráfico em substituição ao Desenho Industrial e Programação Visual.
Discutiu-se também a inadequação dos currículos, o distanciamento com a realidade
social e industrial do Brasil e a falta de mecanismos para a formação de docentes.
O encontro culminou com a formação da Associação Brasileira de
Ensino de Design (ABED), cuja meta pautou-se na criação de um conjunto de
medidas voltadas para a mudança dos caminhos da política do ensino de design no
Brasil. Ao final, os participantes escreveram um documento, denominado Carta de
Canasvieiras, que seria posto em discussão no Encontro Nacional de Desenho
Industrial programado para o mesmo ano de 1988.
Do trabalho da primeira diretoria da ABED destacam-se alguns pontos,
que possibilitaram a formação da história da associação. Numa primeira etapa,
procurou-se obter o registro oficial da associação, porém, a descoberta de outra
entidade com a sigla ABED impossibilitou o registro, passando assim a se utilizar,
extra oficialmente, a sigla ABEnD. Essa nova associação incentivou o ensino em
design por meio do apoio a trabalhos e encontros, que objetivavam o enriquecimento
da profissão, tais como, a Primeira Bienal Brasileira de Design de 1990 e o
Workshop Internacional de Ensino de Design.
Posteriormente, em junho de 1992, o LBDI organizou o Workshop
Internacional de Renovação Tecnológica no qual um dos grupos de trabalho, ao
escolher o tema Ensino de Design, constatou a necessidade de organizar um
encontro nacional de escolas de design, o que aconteceria no mesmo ano junto a
Universidade Federal do Paraná. Esse encontro deveria ter, além dos pontos de
interesse didático-pedagógico, uma discussão política sobre a associação e a
efetivação de seu registro.
O encontro nacional de escolas de design aconteceu como um evento
paralelo a segunda Bienal Brasileira de Design, contando com a infra-estrutura da
própria Bienal e com o espaço cedido pela UFPR. A participação de representantes
da maioria das escolas possibilitou o sucesso do evento e a revitalização da atuação
política da associação.
O conhecimento sobre as dificuldades de se retomar a ABEnD foi o
impulso para a organização das associações regionais. Pensava-se, num primeiro
momento, em se organizar associações regionais para posteriormente organizar
uma entidade nacional. Assim, fundou-se, em São Paulo, a Associação de Ensino
de Design de São Paulo (AEnD-SP) com representantes de praticamente todas as
instituições de ensino do estado.
A estruturação da AEnD-SP coincidiu com o Encontro de Escolas de
Ensino Superior de Design (ENESD) de outubro de 1992 em Curitiba. Vários pontos
de real importância foram levantados nesse evento como o currículo; a realidade do
ensino de design diante das habilitações: projeto de produto e gráfico; a pós-
graduação e pesquisa; a possibilidade de definir a situação da ABEnD devido à
presença de parte de sua antiga diretoria, e a criação da Associação Paulista.
Como conseqüência do evento, depois de alguns ajustes no estatuto
da desativada ABEnD, a diretoria da AEnD-SP foi empossada como a nova diretoria
da ABEnD pelo fórum do Encontro, uma vez que se encontrava com uma
sistemática de trabalho em exercício.
Também o registro da ABEnD foi impossibilitado pela existência de outras
entidades com sigla similar. Porém, dessa vez, ao invés de cancelar o processo,
optou-se pelo registro sob a sigla AEnD-BR, possibilitando a concretização da
Associação de Ensino de Design do Brasil, que tem como metas o incentivo à
reflexão e à pesquisa em torno da atividade do design. Conforme a AEnD-BR:
O Brasil conta atualmente com 38 cursos de graduação, vários cursos de
especialização, um Mestrado em Design - além de dois novos programas de pós-
graduação em fase de implantação. Estes cursos necessitam de veículos e fóruns de
discussão que possibilitem o intercâmbio e a divulgação de informações sobre o
ensino e a pesquisa em Design. A AEnD-BR vem contribuindo neste sentido e uma
de suas primeiras iniciativas foi o apoio à publicação da revista Estudos em Design
(AEnD-BR, 2004, grifo do autor).
As principais linhas de atuação da AEnD-BR são a edição da revista
científica Estudos em Design; a organização do Congresso Nacional de Pesquisa e
Desenvolvimento em Design, denominado P&D Design; a edição de um boletim para
os associados, chamado Informe AEnD-BR; a coordenação de um encontro anual
para a discussão do ensino superior de design no país, o ENESD, e a representação
dos professores e pesquisadores brasileiros junto a organizações nacionais e
internacionais de discussão e apoio ao design (Ibid., 2004).
A revista Estudos em Design é a publicação oficial da AEnD-BR para a
divulgação da produção científica em design no Brasil. Ela veicula textos técnicos e
artigos com reflexão crítica sobre temas emergentes no setor, além de resenhas de
livros e outras publicações. Seu Conselho Editorial é formado por nomes de notório
reconhecimento em design no país e no exterior. A excelência de Estudos em
Design é atestada por sua inclusão no Programa de Apoio a Publicações Científicas
do MCT, CNPq e FINEP (Ibid., 2004).
O P&D Design é o maior e mais importante foro crítico do país para a
discussão e a disseminação da pesquisa científica em design. Realizado a cada dois
anos, desde 1994, reúne dezenas de instituições de ensino e pesquisa e aglutina a
cada edição mais de uma centena de trabalhos. É organizado pela AEnD-BR com
coordenação técnica do Corpo Editorial e coordenação científica do Conselho
Editorial da revista Estudos em Design (Ibid., 2004).
A criação de novas escolas de ensino de design, a inexistência de
veículos apropriados para a divulgação de informações sobre o ensino e a pesquisa
em design faz da publicação da revista Estudos em Design e dos Anais do P&D
Design documentos valiosíssimos para o futuro do ensino e da profissão de design
no Brasil.
4.2 A INFLUÊNCIA DAS PUBLICAÇÕES DA AEnD-BR NO ENSINO DE
ECODESIGN
A pesquisa documental possibilitou compreender os processos de
construção dos referenciais que fundamentam o atual ensino de ecodesign no Brasil.
Partiu-se, então para a identificação dos autores, suas origens - tanto em relação à
disposição geográfica quanto da instituição - titulação, atuação profissional,
palavras-chave descritas e bibliografia citada. Em seguida, elaborou-se uma síntese
dos conteúdos expressos e a tabulação dos ensaios em ordem cronológica (ver
anexo A).
Dessa forma, foi possível organizar os artigos em correspondência a
uma categorização, emergida da própria leitura dos textos, que permitiu a síntese
das idéias e percursos essenciais referenciados em cada obra. Nos textos
analisados, o ecodesign é compreendido sob diferentes concepções teórico-
filosóficas, que se constituem pelas percepções, valores e práticas compartilhadas
por uma determinada comunidade. Conforme Capra “dessa visão compartilhada
surge o paradigma social que dá forma a uma visão particular da realidade, a qual
constitui a base da maneira como a comunidade se organiza” (1996, p. 25).
O primeiro paradigma ou visão identificada é a mecanicista ou da
racionalidade técnica em que o ecodesign é abordado sob um ponto de vista
instrumental, que se constituiu desde o nascimento da sociedade industrial, onde o
homem em seu aspecto orgânico foi sendo deixado de lado em prol do
desenvolvimento tecnológico (PELIZZOLI, 1999, p. 25).
O outro paradigma presente, que representa uma mudança em relação
a visão mecanicista, constituiu-se na percepção ecológica do mundo. Ele se
apresenta através dos trabalhos que examinam o ecodesign integrando-o as
questões sociais e culturais, consideradas como processos cíclicos presentes na
natureza (CAPRA, 1996, p. 25). Essas mudanças iniciadas no âmbito das ciências,
através das rupturas e revoluções denominadas “mudanças de paradigma” por Kuhn
(1978, p. 226), ocorrem hoje também de forma mais ampla na área social e cultural.
Nas palavras de Kuhn, “quando mudam os paradigmas, muda com eles
o próprio mundo” (Ibid., p. 64). Guiados pelo novo paradigma, os cientistas adotam
novos instrumentos e orientam seu olhar a novas direções. É como se a comunidade
profissional tivesse sido subitamente transportada para uma nova realidade onde os
objetos, antes familiares, agora são vistos sob uma nova luz e a eles se agregam
objetos desconhecidos. A tabela 2 mostra as temáticas, categorias e concepções de
ensino emergidas da análise dos textos.
Tabela 2: Temáticas, Categorias e Concepções de Ensino Presentes na AEnD-BR
Temática Categoria Concepção de
Ensino
Ano Quantidade
A1 - Sociedade e cultura. Ecológica 1994
1995
1996
1997
2000
2004
03
02
03
01
02
02
A2 - Meio ambiente. Ecológica 1994
1998
2002
2004
01
01
07
02
A3 - Modernidade e pós-
modernidade.
Ecológica 1994
1997
2001
01
01
01
A4 - Produção e consumo na
cultura material.
Ecológica 1998
1999
2000
2002
2004
01
01
01
04
01
A5 - Histórico das relações entre
indústria e meio ambiente.
Ecológica 1994
1998
2000
2002
01
02
01
02
A6 - Biologia. Ecológica 2000
2002
2004
01
01
01
A7 - Recuperação, reciclagem,
compostagem e incineração.
Mecanicista 2002
2004
03
01
A8 - Eficiência e produção. Mecanicista 2002 02
A9 - Ética e filosofia. Ecológica 1994
1995
2002
2004
01
01
01
03
A10 - Conceito de ciclo de vida do
produto.
Ecológica 1999 01
A – Relações entre o
Desenho Industrial e
outras Disciplinas
A11 – Administração e economia. Ecológica 2001 01
Total parcial
58
B – Metodologias
orientadas ao ensino
B1 - Projeto orientado à recuperação,
reciclagem, compostagem e
incineração.
Mecanicista 1994
2002
2004
01
02
05
B2 - Projeto orientado ao uso de
energias limpas, desenvolvimento
local e inovação tecnológica.
Mecanicista 2000
2004
01
01
B3 - Projeto orientado à redução dos
impactos ambientais.
Mecanicista 2002 01
B4 - Projeto com visão interdisciplinar
e holística.
Ecológica 1993 03
B5 - Desenvolvimento de produtos
sustentáveis.
Mecanicista 2002
2003
2004
02
01
01
B6 - Gestão ambiental do produto
industrial.
Mecanicista 2004 02
B7 - Pesquisa orientada à educação. Mecanicista 1994
2000
01
01
B8 - Ecologia aplicada ao desenho
industrial.
Ecológica 1994 01
B9 - Educação Ambiental. Ecológica 2002 02
Total parcial
25
C1 - Projeto orientado a atender
necessidades sociais.
Ecológica 1994
2004
03
02
C2 - Projeto orientado à recuperação,
reciclagem, compostagem e
incineração.
Mecanicista 1998
2002
2004
01
04
01
C3 - Projeto orientado a preservação
ambiental.
Mecanicista 2000
2002
02
01
C4 - Projeto orientado à redução de
custos, certificação, produção limpa e
seleção de material de baixo impacto
ambiental.
Mecanicista 2000
2004
01
02
C5 - Projeto orientado à utilização de
recursos energéticos de baixo
impacto.
Mecanicista 2000 01
C6 - Projeto orientado à análise dos
sistemas naturais e biônicos.
Mecanicista 2003 01
C - Estudo de Caso
C7 - Utilização de matéria-prima
biocompatível.
Mecanicista 1994
1996
1998
2001
2002
2004
01
01
01
01
02
03
Total parcial
28
D1 - Materiais biocompatíveis. Mecanicista 2000 01
D2 - Aspectos ambientais relacionados
aos meios de transporte.
Mecanicista 2000
2002
01
02
D3 - Atualização profissional. Mecanicista 2002 01
D – Pesquisa
D4 – Análise terminológica. Mecanicista 1998 01
Total parcial
06
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
Observa-se que a temática mais presente é Relações entre o Desenho
Industrial e outras disciplinas (A) apresentando um percentual de 49,57% dos
artigos analisados. Dentro dessa temática, as categorias que se sobressaem são
Sociedade e Cultura (A1) (22,41% dos artigos); Meio Ambiente (A2) (18,96% dos
artigos) e Produção e Consumo na Cultura Material (A4) (13,79% dos artigos), em
que a concepção de ensino que prepondera é a visão ecológica.
Essa predominância corresponde ao que Capra caracteriza como o
próprio paradigma ecológico. Para ele, a abordagem ecológica significa
compreender que um determinado sistema está imerso em sistemas maiores. E, cita
como exemplo uma abordagem ecológica da economia. “Ela terá que entender como
as atividades econômicas estão imersas nos processos cíclicos da natureza e no
sistema de valores de uma determinada cultura” (1988, p. 200).
Se a estrutura de produção industrial for considerada como um sistema,
conforme o pensamento de Capra, dever-se-iam efetuar todos os esforços a fim de
compreender em que sistemas maiores ele está imerso, como por exemplo, as
relações sociais, culturais, filosóficas, biológicas, éticas, econômicas e
administrativas, como as que se apresentam inseridas nessa temática.
Em relação a categoria Metodologias Orientadas ao Ensino (B),
observou-se que ela está presente em 21,36% dos artigos analisados e as
categorias que se destacam são Projeto Orientado à Recuperação, Reciclagem,
Compostagem e Incineração (B1) (32%) e Desenvolvimento de Produtos
Sustentáveis (B5) (16%) em que a concepção de ensino mecanicista predomina.
Torna-se nítida aqui a preocupação com as ferramentas metodológicas
orientadas à análise do ciclo de vida do produto, particularmente, com a quantidade
de recursos e matérias-prima utilizadas e a destinação do produto após seu uso.
Sobre esse aspecto, compreende-se que o esforço existente perante as
questões relacionadas ao ensino centra-se no fazer e nas práticas profissionais
relativas às atividades de projeto. Entende-se assim, que num ponto de vista
prioritário, as estratégias e instrumentos que permitem efetuar interferências
imediatas e de curto prazo têm-se sobressaído nas discussões metodológicas do
ensino de ecodesign, podendo relacioná-la a uma abordagem de ecologia rasa,
antropocêntrica ou holística. Capra faz a distinção de significados entre os termos
holístico e ecológico:
Os dois termos [...] diferem ligeiramente em seus significados [...] uma visão
holística, digamos, de uma bicicleta significa ver a bicicleta como um todo
funcional e compreender, em conformidade a isso, as interdependências das
suas partes. Uma visão ecológica da bicicleta inclui isso, mas acrescenta-lhe
a percepção de como a bicicleta está encaixada no seu ambiente natural e
social (CAPRA, 1996, p. 25).
Há, portanto, uma dimensão prática ligada à concepção holística do
ecodesign. Nesse sentido, o ecodesign observado sob o ponto de vista holístico
encontra-se ainda situado numa visão de mundo da racionalidade técnica.
A temática Estudo de Caso (C) está presente em 23,93% dos artigos
analisados e as categorias que predominam são Utilização de Matéria-prima
Biocompatível (C7) (32,14%) e Projeto Orientado à Recuperação, Reciclagem,
Compostagem e Incineração (C2) (21,42%). Aqui se encontram novamente as
características que coincidem o ecodesign com a concepção holístico-mecanicista.
Embora pareça que os projetos e estudos de caso estejam sendo implementados
sob um enfoque criteriosamente ecológico, percebe-se que eles efetuam apenas
inserções em momentos distintos do processo de desenvolvimento do produto, como
na escolha das matérias primas na produção e na eliminação e destinação final do
produto no seu pós-uso.
Segundo Manzini (2002, p. 20), para ser considerado um produto
intrinsecamente sustentável ou ecológico, “esse deveria buscar a obtenção de
resultados socialmente apreciados e, ao mesmo tempo, radicalmente favoráveis ao
ambiente”, características essas que correspondem à concepção ecológica de
mundo.
É possível relacionar também que a predominância da concepção
mecanicista nesses ensaios refere-se ao reflexo das discussões e publicações da
própria AEnD-BR em que prepondera a abordagem instrumental no ensino de
ecodesign. Compreende-se que as atividades de ensino influenciam o fazer
profissional da sua abrangência. Somando-se a isso, as crescentes discussões
sobre as possibilidades de reversão da atual crise ambiental através da interferência
tecnológica, incentivam o desenvolvimento de instrumentos e produtos de baixo
impacto ambiental, perpetuando assim, a concepção mecanicista.
A temática Pesquisa (D) está presente somente em 5,12% em que se
destaca a categoria Aspectos Ambientais Relacionados aos Meios de
Transporte (D2) (50%), em que a concepção de ensino predominante é a da
racionalidade técnica. As demais categorias Análise Terminológica (D4), Materiais
Biocompatíveis (D1) e Atualização Profissional (D3) apresentam apenas uma
ocorrência em cada uma delas (16,66%).
Constata-se aqui que o atual panorama da pesquisa em ecodesign
acontece predominantemente sob uma área industrial bastante definida, a indústria
automobilística e, num nível mais periférico, sob a ótica da seleção e pesquisa de
materiais biocompatíveis, da análise terminológica sobre o tema e sob as formas
correntes da atualização profissional.
A indústria automobilística, surgida durante os primeiros anos da
industrialização, talvez seja a que mais incorporou a concepção mecanicista de
indústria, ainda hoje, os termos “fordismo” e “taylorismo” são associados a essa
visão de mundo na economia e na administração (DENIS, 2000, p. 181).
O modo de produção fordista trouxe profundas transformações sociais e
econômicas. Os trabalhadores e suas organizações tornam-se capazes de exercer
seus direitos e não eram mais considerados somente objetos da produção
capitalista, entretanto, esse sistema incluiu também uma nova relação da indústria
com a natureza baseando-se fortemente no uso da energia fóssil. Esse aspecto
“fossilista” é ignorado pela maioria dos estudos sobre o fordismo. Na era fordista,
mais do que nunca na história, a natureza é ajustada por artefatos humanos para
aumentar a produtividade. O alto consumo de recursos energéticos, minerais e
agrícolas, bem como os sistemas técnicos e sociais de transformação de energia e
materiais são veículos de um aumento considerável na produtividade do trabalho
(HELLER. et al., 1999, p. 138).
Observado sob essa ótica torna-se fácil compreender as reais dificuldades
em promover uma mudança sistemática na concepção paradigmática dessa área
industrial.
A análise sobre a proveniência dos autores dos ensaios apresentados
no P&D Design e na revista Estudos em Design possibilitou identificar as
predominâncias regionais e de instituições, que impulsionam e fomentam a
discussão sobre o ecodesign, no Brasil (tabela 3).
Tabela 3: Instituições de origem das pesquisas sobre ecodesign publicadas, na
AEnD-BR
Ano Volume
Instituição
Art. Publicados
1993 V.1, n.1 PUC/RJ
UFRJ
02
01
1994 V.2, n.1 UFRJ
França
02
01
1994 V.2, n.2 (Anais P&D
Design 94, São Paulo)
PUC/RJ
UERJ – PUC/RJ *
UnG/SP
PMC/PR
UFRJ
ULBRA/RS
USP
Unidade de Programas de Desenho Industrial/RJ
Não consta
03
01
01
01
01
01
01
01
01
1995 V.3, n.1 PUC/RJ
Lorena/SP – Taubaté/SP (1)
01
01
1995 V.3, n.2 UFPE 01
1997 V.5, n.1 Illinois University/USA 01
1996 N. Extra (Anais do P&D
Design 96, Belo
Horizonte)
UCLA/USA
UEMG
PUC/RJ
UFRJ
01
01
01
01
1997 V.5, n.2 PUC/RJ 01
1998 N. Extra (Anais do P&D
Design 98, Rio de
Janeiro) V.1 e V.2
UFRJ
PUC/RJ – Faculdade Carioca *
UNIBAN/SP
USP – UTC/França *
Politecnico di Milano/Itália
PUC/RJ
UEMG
01
01
01
01
01
01
01
1999 V.7, n.2 USP 01
1999 V.7, n.3 UFRJ 01
2000 V.8, n.1 UFRJ 01
2000 V.8, n.3 Illinois University/USA 01
2000 N. Extra (Anais do P&D
Design 2000, Novo
Hamburgo) V.1
Centro Universitário da Cidade/RJ
UFRGS
USP – USJT/SP – PUC/RJ *
Politecnico di Milano/Itália
Aston Business School
UFRJ
UNESP
UFSM/RS
02
02
01
01
01
01
01
01
2000 N. Extra (Anais do P&D
Design 2000, Novo
Hamburgo) V.2
Universidade Tuiuti/PR
USP
01
01
2001 V.9, n.EE ULBRA/RS
Faculdade Carioca – PUC/RJ – UniCarioca *
01
01
2002 V.10, n.1 UFRGS
UNIPAC/MG
01
01
2002 N. Extra (Anais do P&D
Design 2002, Brasília)
V.1 – CD
UFRJ
USP
UEMG
UnB
UERJ
UFMA
UFRJ – UFF *
CETEM (Centro Tecnologia Mineral) – UFRJ *
UFPE
UNIPAC/MG – UEMG *
PUC/RJ
UCS/RS
UNIPAC/MG – USP *
CEFET/PR
UNIVALI/SC
PUC/PR – UFSC *
UFRGS
UNOPAR/PR
UFES
Instituto Nacional de Tecnologia
USP – CEFET/PR *
UFRJ – UniverCidade/RJ *
UFMA – UFPR *
UFMA – UFSC *
Não consta
05
04
03
02
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
2004 N. Extra (Anais do P&D
Design 2004, São
Paulo) V.1 - CD
UFCG/PB
UFPR
USP
PUC/RJ
CEFET/PR
UFPB – UFCG/PB *
Chiba University/Japão
UNICENP – CEFET/PR *
UNEB/BA
REDEMAT Rede Temática em Eng. Materiais/MG
Universidade Tuiuti/PR
UFBA
UFBA – USP
FEBASP – UFSC *
UFRGS
UFSC
04
04
03
03
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Total 117
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil; * Relativos a autores de
instituições distintas.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
De 1993 a 1999, existe uma predominância das instituições do estado do
Rio de Janeiro. Nesse período, dos 36 artigos publicados, 18 são de origem carioca,
ou seja, 50%.
A partir de 1999, ensaios de instituições de outros estados brasileiros se
fizeram mais presentes: treze de São Paulo; doze do Paraná; oito do Rio Grande do
Sul; sete de Minas Gerais; e vinte publicações do Rio de Janeiro, que continuou
predominando. Também, é a partir de 1999, que ocorrem, com maior freqüência, as
publicações internacionais, como dos Estados Unidos, da Itália, do Reino Unido e do
Japão. A tabela 4 mostra a distribuição das publicações em relação às instituições
de ensino e aos estados de origem.
Tabela 4: Distribuição da Proveniência das Publicações, segundo as
instituições, estados brasileiros e outros países, na AEnD-BR
Proviniência Instituição N. Artigos
Publicados
Rio de Janeiro UFRJ
PUC/RJ
UERJ
Centro Universitário da Cidade/RJ
Unidade de Programas de Desenho Industrial/RJ
UERJ – PUC/RJ *
PUC/RJ – Faculdade Carioca *
UFRJ – UFF *
Faculdade Carioca – PUC/RJ – UniCarioca *
CETEM – UFRJ *
UFRJ – UniverCidade/RJ *
14
13
02
02
01
01
01
01
01
01
01
Total parcial 38
São Paulo USP
UnG/SP
Lorena/SP – Taubaté/SP *
UNIBAN/SP
USP – UTC/França *
UNESP
10
01
01
01
01
01
Total parcial 15
Paraná UFPR
CEFET/PR
Universidade Tuiuti/PR
PMC/PR
UNOPAR/PR
UNICENP – CEFET/PR *
04
03
02
01
01
01
Total parcial 12
Rio Grande do Sul UFRGS
ULBRA/RS
UFSM/RS
UCS/RS
05
02
01
01
Total parcial 09
Múltipla UNIPAC/MG – USP **
FEBASP – UFSC **
UFBA – USP **
PUC/PR – UFSC **
USP – CEFET/PR **
UFMA – UFPR **
UFMA – UFSC **
USP – USJT/SP – PUC/RJ **
01
01
01
01
01
01
01
01
Total parcial 08
Minas Gerais UEMG
UNIPAC/MG
UNIPAC/MG – UEMG *
REDEMAT Rede Temática de Eng. Materiais/MG
05
01
01
01
Total parcial 08
Paraíba UFCG/PB
UFPB – UFCG/PB *
04
01
Total parcial 05
USA Illinois University/USA
Universidade da Pennsylvania/USA
UCLA/USA
01
01
01
Total parcial 03
Brasília UnB 02
Total parcial 02
Santa Catarina UFSC
UNIVALI/SC
01
01
Total parcial 02
Bahia UFBA
UNEB/BA
01
01
Total parcial 02
Outros estados ou países
Pernambuco UFPE 02
Maranhão UFMA 02
Itália Politécnico di Milano/Itália 02
Não consta Não consta 02
UK Aston Business School 01
Japão Chiba University/Japão 01
Espírito Santo UFES 01
França Não consta 01
Não consta Instituto Nacional de Tecnologia 01
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil; * Relativos a autores de instituições
distintas; ** Relativos a autores de estados distintos.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
Nessa distribuição, é possível observar quais instituições impõem maior
influência sobre o ensino de ecodesign dentro das publicações da AEnD-BR. Como
visto anteriormente, o estado do Rio de Janeiro se destaca com o maior número de
trabalhos apresentados. Especificamente, a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) são
responsáveis por vinte e sete ensaios, ou seja, 23,07% de todos os artigos
publicados. Se, forem considerados os artigos publicados em conjunto com outras
instituições esse número alcança trinta e três ensaios, ou seja, 28,20%.
Destaca-se ainda a Universidade de São Paulo (USP) com dez trabalhos
apresentados; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a
Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) com cinco cada uma; a
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG/PB) com quatro cada uma.
A tabela 4 mostrou, ainda, que as publicações sobre ecodesign das
diferentes instituições de ensino no Brasil acompanharam tanto a perspectiva
histórica de criação dos cursos de graduação e pós-graduação quanto a atual
expansão dessa área no país.
O marco definitivo do início dos cursos de design no Brasil foi a abertura,
em 1963, da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro. Denis
aponta as iniciativas anteriores que já buscavam implantar o ensino sistemático do
design no país:
As primeiras tentativas ocorreram em São Paulo, mais especificamente no
Instituto de Arte Contemporânea do MASP (Museu de Arte de São Paulo),
aberto em 1951 e fechado três anos depois, o qual contou inclusive com
uma breve colaboração de Max Bill [...] Bill também teve ocasião de passar
pelo Rio de Janeiro, onde deu o seu aval para outro projeto importante de
ensino de design, a Escola Técnica de Criação do MAM (Museu de Arte
Moderna) [...] a escola do MAM nunca vingou de fato mais sua experiência e
os contatos lá firmados serviram de base para a organização da ESDI pouco
tempo depois. A terceira tentativa de implantação de um curso de design no
Brasil, e a primeira a se consolidar, ocorreu na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo), na qual foi criada uma
seqüência de Desenho Industrial como parte da graduação em Arquitetura.
(DENIS, 2000 p. 172).
A ESDI foi incorporada definitivamente pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ), em 1975. A partir das duas décadas seguintes, a ESDI
tornou-se a matriz para a grande maioria das faculdades de design fundadas no
Brasil. Denis ainda chama a atenção para outro aspecto importante:
Faz-se necessário questionar o fetiche da prioridade no ensino do design.
Enquanto alguns ainda disputam diferenças de meses entre a inauguração
dos cursos de graduação da ESDI e da FAU/USP, a grande maioria ignora
ou silencia a atuação pioneira de instituições como o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, ou SENAI, criado em 1942; a Escola Técnica
Nacional, fundada no mesmo ano; a Escola Técnica IDOPP, ativa a partir de
1949 na área de desenho de móveis e máquinas; ou até mesmo o velho
Liceu de Artes e Ofícios (Ibid, p. 178).
É a partir da estrutura base implantada com os cursos pioneiros da ESDI
e FAU/USP que o ensino do design espalha-se pelo território nacional. Assim,
compreende-se o modelo de distribuição das publicações da AEnD-BR através do
pólo Rio de Janeiro/São Paulo, como o centro histórico e de formação dessa área no
Brasil e como irradiador, seja através dos seus egressos, eventos e publicações, da
discussão acadêmica sobre o ecodesign e as questões socioambientais envolvidas
no projeto industrial.
Cabe ainda ressaltar que instituições como a UFRJ e a PUC/RJ contam
com importantes programas de pós-graduação, como o Mestrado e Doutorado em
Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ e o Mestrado em Design da PUC/RJ.
4.2.1 Áreas de Formação dos Autores dos Artigos na AEnD-BR
O Design é uma disciplina recente se comparada às profissões que a cercam
em seus limites de atuação, como a Arquitetura, a Engenharia e as Artes. Mesmo a
Publicidade e Propaganda, que efetua importante interface com o Design Gráfico,
apresenta uma história mais sólida em termos de fixação profissional, organização
de classe e reconhecimento público.
Como área do conhecimento que constitui um novo corpus teórico, pode-
se dizer que o Design está ainda na sua infância. Atualmente é reconhecida como a
área que se ocupa do desenho de produtos – de consumo, de capital e de uso
público – e da comunicação visual, emergindo ora das ciências sociais, ora das artes
e das ciências exatas, portanto, ainda não constituindo uma identidade
suficientemente significativa, que permita o seu reconhecimento efetivo pela
sociedade em geral.
A falta de uma identidade mais sólida da profissão do design impõe ao
ecodesign uma condição paradoxal. Muitas vezes é considerado apenas como uma
ferramenta de controle e implementação de aspectos “ambientais” no produto ou
processo industrial, em outras, como uma estratégia de “marketing verde” como nos
ilustra Pelizzoli:
Ecologia seria marketing verde, ou seja, maquiagem ambiental muito
utilizada publicitariamente por indústrias e governos. O marketing verde está
disseminado em várias destas noções de ecologia, e é a resposta
acomodativa do mercado neoliberal despreparado ao desafio absolutamente
“subvertedor” que é construir uma sociedade e economia sustentáveis
(1999, p. 78).
E, em poucas ocasiões, como uma forma de conceber o mundo e o
enfrentamento dos problemas relacionados ao homem e a sociedade, onde o projeto
industrial é orientado por critérios ecológicos e atua como guia de uma mudança de
paradigma na concepção de mundo na indústria contemporânea.
É desse ponto que se observa a necessidade de se compreender a
formulação desse corpus teórico a partir dos artigos apresentados, da continuidade
dessas publicações e de sua repercussão nos anos subseqüentes, ou seja,
referenciando e encontrando a possibilidade de sua utilização na formação
profissional inicial de graduação em Design. Isso poderá constituir o repertório de
saberes como proposto por Gauthier:
Por mais que queiramos, não podemos identificar, no vazio, os saberes
próprios ao ensino; devemos levar em conta o contexto complexo e real no
qual o ensino evolui, senão os saberes isolados corresponderão à
formalização de um ofício que não existe (1998, p. 28).
Dessa forma, torna-se fundamental identificar e reconhecer as áreas de
formação dos autores, que executam interface com o design, suas formas de
influência e promoção da discussão acerca dos problemas socioambientais
decorrentes da atividade industrial.
Entende-se que a formação indicada pelo autor na identificação do seu
trabalho refere-se, em sua grande maioria, à maior titulação possuída. Em raros
casos, os autores indicaram, por exemplo, a área de sua graduação e a da pós-
graduação. Quando da ocorrência desses casos, optou-se por considerar apenas a
maior titulação para não gerar distorções em função da grande maioria assim se
identificar. Também, no caso do design e do desenho industrial, optou-se por não
mesclar essas duas nomenclaturas numa só para não alterar os dados originais
expressos pelos autores. A tabela 5 mostra a relação dos artigos apresentados com
as instituições e áreas de formação declaradas pelos autores.
Pode se observar que, desde as primeiras publicações da AEnD-BR, as
áreas do Design/Desenho Industrial e da Engenharia de Produção ocupam destaque
nas indicações dos autores: a primeira por ser a própria área com qual a AEnD-BR
se ocupa e, a segunda por ser considerada a principal área procurada por
profissionais do Design/Desenho Industrial para a formação contínua nos programas
de pós-graduação.
Em sua maioria, os cursos de Engenharia de Produção (com uma
formação interdisciplinar) apresentam em suas estruturas curriculares de
Especialização, Mestrado e Doutorado, linhas de ensino e pesquisa voltadas à
ergonomia, engenharia do produto, controle de qualidade e sistemas de produção
áreas em que, por sua proximidade, permitem aos profissionais do Design
aprofundar seus conhecimentos específicos. Destaca-se, ainda, na tabela 5, as
áreas da Arquitetura, da Engenharia dos Materiais, da Tecnologia e das Ciências
Florestais.
Tabela 5: Áreas de Formação dos Autores Presentes na AEnD-BR
Ano N.
Autores
Instituição N.
Art.
Formação *
1993 02
01
PUC/RJ
UFRJ
02
01
Engenharia de Produção
Educação
1994 08
05
03
01
01
01
01
01
01
02
UPDI/RJ
PUC/RJ
UFRJ
UERJ
França
UnG/SP
PMC/PR
ULBRA/RS
USP
Não consta
09
04
01
01
01
01
01
01
04
Desenho Industrial
Engenharia de Produção
Design
Artes Visuais
Ecologia
Engenharia
Filosofia
Ergonomia
Não consta
1995 02
01
01
PUC/RJ
UnG/SP
UFPE
02
01
01
Desenho Industrial
Ecologia
Comunicação Visual
1996 01
01
01
01
USP
UEMG
PUC/RJ
UFRJ
01
01
01
01
Filosofia
Ciências Mecânicas
Design
Engenharia de Produção
1997 01
01
Illinois University/USA
PUC/RJ
01
01
Comunicação e Semiótica
Educação
1998 02
02
01
01
01
01
01
PUC/RJ
UEMG
USP
UFRJ
Faculdade Carioca
UNIBAN/SP
Politecnico di Milano
02
01
01
01
01
01
02
Engenharia de Produção
Filosofia
Ciências Mecânicas
Informática
Estudos Financeiros
Design
Não consta
1999 01
01
USP
UFRJ
01
01
Filosofia
Design
2000 06
02
02
02
02
02
UFRGS
PUC/RJ
USP
UERJ
UNESP
UFSM
03
03
03
02
02
01
Engenharia de Produção
Engenharia
Arquitetura e Urbanismo
Desenho Industrial
Filosofia
Engenharia Mecânica
01
01
01
01
01
01
UFRJ
Centro Univer. da Cidade/RJ
USJT/SP
Politecnico di Milano
Aston Business School
Universidade Tuiuti/PR
01
07
Não consta
2001 01
01
01
01
UFRGS
Faculdade Carioca
PUC/RJ
Univ. Pennsylvania/USA
01
01
01
01
Engenharia
Informática
Estudos Financeiros
Comunicação
2002 08
05
05
04
04
04
03
03
03
02
02
02
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
UCS/RS
UEMG
UFMA
UFRGS
USP
Instituto Nacional de
Tecnologia
UFRJ
CEFET/PR
PUC/RJ
UNOPAR/PR
FEBASP/SP
UFPE
UNIVALI/SC
Universidade Tuiuti/PR
UNIPAC/MG
UFF
CETEM/RJ
UnB
UERJ
UNEB/BA
PUC/PR
UFSC
FIOCRUZ
UFES
UFPR
15
07
05
04
04
04
03
02
02
02
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
06
Engenharia de Produção
Design
Ciências Florestais
Arquitetura e Urbanismo
Desenho Industrial
Tecnologia
Engenharia de Materiais
Engenharia
Engenharia Química
Engenharia Mecânica
Gestão do Design
Ciências Mecânicas
Filosofia
Ciência Ambiental
Química
Tecnologia em Polímeros
Design e Arquitetura
Recursos Naturais
Tecnólogo em Calçados
Inovação Tecnológica
Ciências
Design de Móveis
Processos Biotecnológicos
Gestão do Design de Moda
Planejamento Urbano
Biônica
Não consta
2003 03
01
UFRGS
UNIPAC/MG
01
01
01
01
Engenharia
Ciências Mecânicas
Inovação Tecnológica
Desenho Industrial
2004 11
07
06
06
04
03
03
03
02
02
02
01
01
01
UFPR
UFCG/PB
USP
CEFET/PR
PUC/RJ
UFRGS
Universidade Tuiuti/PR
REDEMAT/MG
FEBASP
UFBA
UFSC
UNEB/BA
UNICENP
Chiba University/Japão
14
05
05
03
03
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Design
Engenharia
Arquitetura e Urbanismo
Engenharia de Produção
Engenharia de Materiais
Gestão do Design de Moda
Tecnologia
Design e Arquitetura
Processos Biotecnológicos
Desenho Industrial
Ecologia da Paisagem e Sistemas de
Informação
Lingüística
Science and Technology
Engenharia Agrícola
Gestão Estratégica Empresarial
Tecnologia Química
Tecnologia em Móveis
Engenharia de Recursos Ambientais e
01
01
01
07
Meio Ambiente
Produção Limpa
Engenharia Automotiva
Gestão do Design
Não consta
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil; * Formação indicada pelo autor na
identificação do artigo. Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D
Design e revista Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
A diversidade de formações dos autores representa de forma clara a
identificação da fase inicial da constituição da identidade do curso de Design. No
entanto, à medida que essas questões (organização curricular e produção científica)
vão sendo estruturadas, reconhecer as novas possibilidades de formação e
articulação de conhecimentos e saberes na constituição dessa área torna-se uma
questão fundamental.
É nesse sentido que Morin salienta a necessidade do pensamento
complexo e da religação dos saberes: “vivemos sob o império dos princípios de
disjunção, de redução e de abstração, cujo conjunto constitui o que chamo o
paradigma da simplificação” (1990, p.16, grifo do autor). Descartes formulou esse
paradigma ao separar filosofia e ciência e ao colocar como princípio da verdade as
idéias. Esse paradigma, que controla o pensamento ocidental desde o século XVII,
permitiu os grandes progressos do conhecimento científico e da reflexão filosófica,
entretanto, as conseqüências nocivas só começaram a aparecer no século XX (Ibid.,
loc. cit.).
Torna-se possível concluir que a religação dos saberes, defendida por
Morin, coincide com o pensamento sistêmico de Capra. Para ele, os sistemas vivos
são totalidades integradas cujas propriedades não podem ser reduzidas às de partes
menores. Suas propriedades essenciais surgem das relações de organização das
suas próprias partes, ou seja, as propriedades sistêmicas são destruídas quando o
sistema é dissecado em elementos isolados (CAPRA, 1996, p. 46).
Para Morin, o princípio dessa disjunção isolou radicalmente os três
grandes campos do conhecimento científico: a física, a biologia e a ciência do
homem (1990, p.17). Ao fim desse processo chega-se à inteligência cega, que
destrói os conjuntos e as totalidades, isola todos os objetos daquilo que os envolve,
não permite conceber o elo inseparável entre o observador e a coisa observada, as
realidades chave são desintegradas, passam entre as fendas que separam as
disciplinas.
As disciplinas das ciências humanas já não têm mais necessidade da
noção de homem. Os problemas humanos são abandonados não apenas a esse
obscurantismo científico, que produz especialistas ignorantes, mas também a
doutrinas obtusas, que pretendem monopolizar a cientificidade com idéias-chave
que pretendem abrir todas as portas com apenas uma chave (Ibid., p. 19).
Enquanto que, para Capra, a ciência cartesiana acreditava que em
qualquer sistema complexo o comportamento do todo podia ser analisado em termos
das propriedades de suas partes. A ciência sistêmica mostra que os sistemas vivos
não podem ser compreendidos por meio deste tipo de análise. As propriedades das
suas partes não são intrínsecas e somente podem ser entendidas dentro do
contexto do todo (1996, p. 46).
Percebe-se o modo como o enfoque estratégico instrumental formou-se e
predomina nas publicações da AEnD-BR. Por mais que o Design pertença à área do
conhecimento das Ciências Sociais e Humanas, as Engenharias, a Arquitetura, a
Tecnologia e as Ciências Florestais pertencem à área das Ciências Exatas. De
alguma forma essas visões especialistas influenciam a concepção mecanicista
predominante nos trabalhos analisados. Desse modo, pode-se pensar numa
articulação entre esses saberes que por um lado contribuem para formar um
pensamento básico, ajustado e regrado, cartesiano e, por outro, a necessidade de
repensar as práticas articuladas com o pensamento do desenvolvimento de um
planeta sustentável, mesmo que essa não seja a única forma de garantir a qualidade
de vida para todos. O pensamento sistêmico e a teia da vida podem ajudar a
compreender melhor essas questões sem desconhecer a diversidade étnico-cultural
que caracteriza a humanidade e, dessa forma, ampliar o entendimento sobre a forma
de atuação e concepção do ecodesign na sociedade.
A Filosofia, Ecologia e Educação estão entrando nessa área de maneira mais
efetiva, como pode ser percebido a partir dos Anais do P&D 2004. Isso implica uma
nova posição na área, pois propicia uma discussão mais inter-relacionada e
interdependente de modo que a construção de um espaço próprio de saberes e
conhecimentos passa a servir de base para constituição do corpus teórico, repertório
de saberes necessários à formação profissional (TARDIF; LESSARD E LAHAYE,
1991, p. 220), que permitiria uma maior riqueza de pontos de observação e a
prevalência de uma concepção ecológica acerca dos problemas socioambientais.
4.2.2 Os Autores Presentes na AEnD-BR
A tabela 6 apresenta os autores com três ou mais artigos publicados na
AEnD-BR. Esse critério foi estabelecido com o propósito de tornar evidentes os
seguintes aspectos: quais pesquisadores participam do congresso; quais recorrem
com maior freqüência ao tema do ecodesign; instituição de origem, temática e
categoria abordada nos ensaios.
Tabela 6: Pesquisadores com três ou mais artigos apresentados na AEnD-BR
Autor
Instituição Ano - Temática - N.
João Carlos Lutz Barbosa PUC/RJ – Centro
Universitário da
Cidade/RJ – UFRJ
1994 - A2 Meio ambiente - 01
2000 - D1 Materiais biocompatíveis - 01
2002 - A8 Eficiência e produção - 02
2002 - A9 Ética e filosofia - 01
2002 - A4 Conceito de ciclo de vida do produto - 01
2002 - B5 Desenvolvimento de produtos
sustentáveis - 01
2002 - A2 - 01*
Total 08
Maria Cecília Loschiavo
dos Santos
USP – UCLA/USA 1994 - A1 Sociedade e cultura - 01
1996 - A1 - 01
1998 - A4 - 01 *
1999 - A4 - 01
2000 - A4 - 01
2002 - A2 - 01 *
Total 06
Wilson Kindlein Júnior ULBRA/RS –
UFRGS
1994 - C7 Utilização de matéria-prima
biocompatível - 01
2000 - A6 Biologia - 01 *
2001 - C7 - 01
2002 - B5 - 01 *
2003 - C6 Projeto orientado à análise dos sistemas
naturais e biônicos - 01 *
2004 - A6 - 01 *
Total 06
Andréia Franco Pereira UEMG
UNIPAC/MG
1996 - C7 - 01
1998 - A4 - 01 *
2002 - A6 - 01
2002 - A2 - 01 *
2003 - B5 – 01
Total
05
Flávia Soares UFRJ – PUC/RJ 1999 - A10 Conceito de ciclo de vida do produto -
01
2000 - B2 Projeto orientado ao uso de energias
limpas, desenvolvimento local e inovação
tecnológica - 01
2002 - B5 - 01 *
2004 - A1 - 01
Total
04
Ricardo Wagner UFRJ –
UFCG/PR
1993 - B4 Projeto com visão interdisciplinar e
holística - 01
1994 - B1- Projeto orientado à recuperação,
reciclagem, compostagem e incineração - 01 *
1994 - B7 Pesquisa orientada à educação - 01
Total
03
Wagner Batista 2004 - A9 - 02 *
2004 - A4 - 01
Total
03
Jairo José Drummond Câmara UEMG 1998 - A5 Histórico das relações entre indústria e
meio ambiente - 01
2002 - D2 Aspectos ambientais relacionados aos
meios de transporte - 02 *
Total
03
Aguinaldo dos Santos UFPR 2004 - B1 - 02 *
2004 - B2 - 01*
Total
03
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil; * Artigos realizados em Co-autoria.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
Pode-se observar que nove autores têm mais do que três ensaios
publicados, e desses, destacam-se o Dr. João Carlos Lutz Barbosa (graduado em
Desenho Industrial, mestrado e doutorado em Engenharia de Produção e vinculado
à UFRJ, PUC/RJ e Centro Universitário da Cidade/RJ) com oito ensaios; a Dra.
Maria Cecília Loschiavo dos Santos (doutorado em Filosofia e ligada à USP) com
seis; o Dr. Wilson Kindlein Júnior (doutorado em Engenharia e ligado à UFRGS e
ULBRA/RS) com seis; a Dra. Andréia Franco Pereira (graduada em Desenho
Industrial, doutorado em Ciências Mecânicas e vinculada a UEMG e UNIPAC/MG)
com cinco e a Mestra Flávia Soares (graduada em Desenho Industrial, mestrado em
Engenharia de Produção, doutoranda em Design e ligada à UFRJ e PUC/RJ) com
quatro.
Além disso, é possível perceber a diversidade de temáticas propostas por
alguns autores, como João Carlos Lutz Barbosa (A, B e D) e Wilson Kindlein Júnior e
Andréia Franco Pereira (A, B e C). Por outro lado, percebe-se a atenção especial
dos autores Maria Cecília Loschiavo dos Santos e Wagner Batista por uma temática
mais restrita (A) e Ricardo Wagner (B). De qualquer forma é possível compreender
ainda que poucos autores tenham sistematicamente apresentado trabalhos no
evento. Esses poderiam ser considerados como referências para a construção do
repertório de saberes do ecodesign.
De fato, é pertinente conceber o ensino como a mobilização de vários
saberes que formam uma espécie de reservatório no qual o professor se abastece
para responder a exigências específicas de sua situação concreta de ensino
(GAUTHIER, loc. cit.).
No entendimento de Gauthier, os saberes necessários ao ensino são: o
saber disciplinar, que se refere aos saberes científicos e ao conhecimento por eles
produzidos; o saber curricular, que se refere aos saberes científicos selecionados e
organizados que, transformados em corpus, será ensinado dentro dos programas
escolares; o saber das ciências da educação, que é o saber adquirido durante a
formação do professor que, embora não o ajudem diretamente a ensinar, informam-
no a respeito das várias faces da educação de um modo geral; o saber da tradição
pedagógica, que, instaurado a partir do século XVII, estrutura uma nova maneira de
fazer escola e o ensino torna-se não mais singular, mas simultâneo, dirigido a vários
os alunos ao mesmo tempo; o saber experiencial, que ocorre através das próprias
experiências do professor e o saber da ação pedagógica, que é o saber experiencial
dos professores legitimado a partir do momento em que se torna público e é testado
através de pesquisas em sala de aula (1998, p. 29).
Com base nos saberes de Gauthier é possível elaborar um quadro
representando o reservatório dos saberes referentes ao ensino do ecodesign.
SABERES SABERES SABERES SABERES SABERES SABERES
Disciplinares
Curriculares
Das ciências
naturais e
exatas
(biologia,
Da tradição
pedagógica
Experienciais
Da ação
pedagógica
(O ecodesign)
(As diretrizes
curriculares do
MEC, os planos
de Curso e as
ementas dos
componentes)
ecologia, física,
química e
matemática)
das ciências
sociais e
humanas
(sociologia,
antropologia,
filosofia e
psicologia) e
da
administração,
economia, do
desenho
industrial e das
artes
(A formação
pedagógica do
docente)
(A experiência
adquirida
através da
prática
profissional)
(O repertório
de
conhecimentos
do ensino e a
legitimação da
ação
pedagógica)
Figura 2: Reservatório de saberes. Fonte: Gauthier (1998, p. 29).
Compreende-se assim que autores formam o referencial no ecodesign
dentro de cada temática e categoria emergida da análise dos trabalhos. A partir
desse entendimento, pode-se construir considerações sobre a evolução do
ecodesign dentro da AEnD-BR, seu tempo e historicidade.
4.2.3 O Corpus Teórico Presente na AEnD-BR
A análise da bibliografia citada pelos autores, dentro de cada categoria,
permite reconhecer o corpus teórico presente na AEnD-BR e compreender o que a
produção do conhecimento do ecodesign expressa. A tabela 7 ilustra os autores e as
obras que foram citadas três ou mais vezes dentro das temáticas analisadas.
Tabela 7: Obras Citadas nos artigos da AEnD-BR
Temática Autor/Obra Ano N.
Cita.
A1
Sociedade
e cultura
THIOLLENT, M. Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento
Tecnológico em Contexto Local. Anais da Conferência
Interamericana de Educação em Engenharia e Tecnologia, Rio de
Janeiro, 1994.
1996
1999
2000
03
A1 BONSIEPE, Gui. A Tecnologia da tecnologia. São Paulo: Edgard
Blucher; 1983.
BONSIEPE, Gui. Teoria y pratica del diseño industrial. Barcelona:
Gustavo Gili, 1978.
1994
1994
01
01
BONSIEPE, Gui. "Notes on the subjects design and cultural identity
on the periphery". In. Cultural ldentity and Design. lntemational
Design Forurn UIm Conference 1989. Berlin: Emst & Sohn Verlag,
1990.
1994
01
A1 LEENHARDT, Jacques. Duchamp Crítica da razão visual. In:
Artepensamento (org. Adauto Novaes). São Paulo, Cia das Letras,
1994, p. 339 -350.
LEENHARDT, Jacques. La pensée archaisante et les conditions
d'une mythologie moderne. A propos de G. De Chirico et L. Aragon.
In: Actes du Colloque National Interdisciplinaire L' Archaisme.n23.
Caen Centre de Publications de I'université de Caen, 1984, p.158 -
168.
LEENHARDT, Jacques. L'énigme de I'objet. Propos sur Ia
"metaphysique" chez Giorgio De Chirico et Ia "mythologie" chez
Aragon. In:L 'Objet au défi. Paris, Presses universitaires de France,
1987, p.9-20.
1996
1996
1996
01
01
01
A2
Meio
ambiente
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999a). Discarded Products,
Design and Homelessness in Global Cities. In L. Nystrom and C.
Fudge (Eds.) City and Culture. Cultural Processes and Urban
Sustainability. Karlskrona: The Swedish Urban Environment
Council, 261- 269,1999.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos & PEREIRA, Andrea Franco.
Packaging: Function and Malfunction. From Consumer Society to
the Homeless Material Culture. Proceedings First Internocional
Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse
Manufacturing, 1999.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos e FRANCO PEREIRA,
Andréa. As várias vidas dos produtos, materiais e embalagens na
cultura material da sociedade de consumo ao homeless. In : P&D
Design 98 - Congresso Brasileiro de Design. Rio de Janeiro,
outubro 1998.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Castoff/Outcast: Living on
the street. In: T. Corel and P. Polk (Eds.) The Cast-off Recast.
Recycling and creative Transformation of Mass-Produced Objects.
Los Angeles: UCLA Fowler Museum of Cultural History, 111-139,
1999.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Discarded Products, Design
and Homeless in Global Cities: São Paulo, Los Angeles and Tokyo.
Estudos em Design 7 (1999):2, 41-53.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Makeshift Houses in Tokyo
Metropolitan Area. Shelter-less. News of Resource Center for
Homeless Human Rights 2 (1999):2, 3-12.
2002
2002
2002
2002
2002
2002
01
02
01
01
01
01
A2 UEDA, EDILSON S. Table II: The Main Events Related with Envir
onmental Socio-Cultural Activities in Japan . Environmental Report
by Agency Government of Japan. 1970~1997; Japan T imes,
1995~2000.
UEDA, EDILSON S. Table III: Tendency of Number of Articles
Related with En vironmental in Japan . Sources from Japan Times.
Years: 1995~2000.
UEDA, EDILSON S. Table IV: The Main Events Related with Envir
onmental Product in Japan. Compiled from various sources.
Environmental Report by Agency Government of Japan.1970~1997;
Japan T imes. 1995~2000.
UEDA, EDILSON S. Table V: The Main Design Competitions Related
with Envir onmental Product in Japan(1987 ~ 1997) . “Design News”
(1987~1997), “Axis”(1987~1997) and “Nikkei Design” (1987~1997),
2000.
UEDA, EDILSON S. Table VI: The Main Events Related with
Environmental Socio-Cultural, Product Development and Ecodesign
Competitions in Japan (1987~1997). Environmental Report by
2004
2004
2004
2004
2004
01
01
01
01
01
Agency Government of Japan.1970~1997; Japan T imes, 1995~2000;
“Design News” (1987~1997); “Axis” (1987~1997); “Nikkei Design
(1987~1997). 2000.
A2 MANZINI, E. La materia dell 'invenzione, Arcadia Ed., Milano, 1986.
MANZINI, E. Limites e possibilidades do ecodesign. In: Design &
Interiores, n. 22, Janeiro 1991.
MANZINI, E; VEZZOLI,C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I
requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini, Manggioli
Editore, 1998.
MANZINI, Ezio. ICSID News 5-6/01 Special Congress Edition, 2001.
2000
2004
2004
2002
01
01
01
01
A2 MORIN, Edgar. Introduction à la pensée complexe. Collection
Communication et complexité. ESF Éditeur, Paris, 1991. 158 p.
MORIN, Edgar. La Méthode. Tome 1 : La nature de la nature.
Éditions du Seuil, Paris, 1977.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
São Paulo, Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2000.
2002
2002
2002
01
01
01
A3
Modernid
ade e pós-
modernid
ade
Krippendorff, Klaus. (1990). Product Semantics: A Triangulation and
Four Design Theories. In: Product Semantics '89. Editado por
Seppo Väkevä. Helsinki: University of Art and Design.
Krippendorff, Klaus. (1995). Redesigning Design: Anlnvitation to a
Responsible Future. In: Design - Pleasure or Responsibility?
Editado por Paivi Tahkokallio e Susann Vihma. Helsinki: University
of Industrial Arts.
Krippendorff, Klaus. (1997). A Trajectory of Artiftciality and New
Principies of Design for tu lnformation Age. In: Design in the Age of
17iformation, um relatório para a National Science Foundation
(NSF), editado por Klaus KrippendorfI Raleigh, NC: Design
Research Laboratory, North Carolina State University.
Krippendorlf, KIaus. (1989). On the Essential Contexts of Artifacts
or On the Proposition That ‘Design is Making Sense (of Things) '. In:
Design Issues, v. 2. p. 9-39.
2001
2001
2001
2001
01
01
01
01
A4
Produção
e
consumo
na cultura
material
SANTOS, M. C. L. Spontaneous design, informal recycling and
everyday life in postindustrial metropolis. In Design plus Research.
Proceedings of the Politecnico di Milano conference. May 18-20,
2000.
SANTOS, M.C. Loschiavo dos. Aspectos do Design e do Habitat
Informal nas Grandes Metrópoles. Psicologia USP. São Paulo, v. 5
(1(2), p. 145-155, 1994.
SANTOS, M.C. Loschiavo dos. Paper or Plastic: A Wrapped Culture
by the Homeless. A comparative Study of Materiais the Homeless
Use Ín São Paulo, Brazil and Los Angeles, USA. Tradition Dwellings
and Settlements. Working paper Series. Berkeley Intemational
Association for the Study of Traditional Environments, v. 99, p. 35-
64, 1996.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999a). Discarded Products,
Design and Homelessness in Global Cities. In L. Nystrom and C.
Fudge (Eds.) City and Culture. Cultural Processes and Urban
Sustainability. Karlskrona: The Swedish Urban Environment
Council, 261- 269,1999.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999b). The Vital Package.
Discarded Products, Design and Home1essness in Global Cities:
São Paulo, Los Ange1es and Tokyo. Estudos em Design
7(1999):2,41- 53.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999c). Makeshift Houses in
Tokyo Metropolitan Area. Shelter-less. News of Resource Center for
Home1ess Human Rights 2(1999):2, 3-12.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999d). Castoff/Outcast: Living
on the Street. In T. Corre1 and P. Polk (Eds.) The Cast-off Recast.
Recycling and the creative Transfonnation of Mass-Produced
Objects. Los Angeles: UCLA Fowler Museum of Cultural
2002
1999
1999
2000
2000
2000
2000
2000
01
01
01
02
01
01
01
01
History,111-139., 1999.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos & PEREIRA, Andrea Franco.
Packaging: Function and Malfunction. From Consumer Society to
the Homeless Material Culture. Proceedings First Internocional
Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse
Manufacturing, 1999.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo. 1995. pp. 137-
142.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. O outro espaço: aspectos
do design e do habitat informal nas grandes metrópoles. In: Revista
Psicologia USP, São Paulo 5(1/2), 1994, p. 145-155.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Paper or plastic: A wrapped
Culture by the homeless. A Comparative Study of the MateriaIs the
homeless use in São Paulo, Brazjl and Los Angeles, USA. In:
Tradition Dwellings and Settlemmts Working Paper Series.
Spontaneous Aesthetics: the traditions oí Squatters. Berkeley,
IASTE, vol. 99, 1996, p. 35 -65.
1998
1998
1998
02
01
01
A4 MANZINI, E. A matéria da invenção. Lisboa, Centro Português de
Design, 1993.
MANZINI, E; VEZZOLI,C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I
requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini, Manggioli
Editore, 1998.
MANZINI, Ezio. II design ecológico degli imballaggi: limiti e
possibilità. Convegno imballaggi: una carrellata di rifiuti? Milão.
1991.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita
Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente -Curitiba.
1990) Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.90-93, jan. 1991.
MANZINI, Ezio. Limits and Possibilities of Ecodesign. Projeto
Produto Ambiente. EPI Consultoria e Planejamento Ltda. Curitiba.
Agosto, 1990.
MANZINI, Ezio. Products in a Period of Transition. In:.
BALCOGLU,Tevfik. The role of product design in post-industrial
society. Kent, Kent Institute of Art and Design, 1998, p. 43-58.
MANZINI, Ezio. Prometheus of the everyday: the ecology of the
artificial and the designer’s responsibility. In: BUCHANAN, R.;
MARGOLIN, V. (eds.). Discovering design: explorations in Design
Studies. Chicago and London: The University of Chicago Press,
1995, p. 219-243.
MANZINI, Ezio. The Ecology of the Artificial and the Designer' s
Responsibility. In. Richard Buchanan and Victor Margolin (Ed.).
Discovering Design: Exploration in design studies. Chicago: The
University of Chicago Press, 219- 243, 1995.
2002
2000
2002
1998
2002
2002
2002
2000
01
02
01
01
01
01
01
01
A4 FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas. Uma Arqueologia das
Ciências Humanas. Lisboa: Portugália, 1968.
FOUCAULT, M. Other Spaces. Diacritcs 16, Spring, 1986.
FOUCAULT, M. Questions on Geography. In: GORDON, C. (ed.),
Power/Knowledge: Selected Interviews and Other Writings, 1972.
1999
1999
1999
01
01
01
A4 DEFORGE, Yves. Avatars of design: design before design. In.
MARGOLIN, Victor and BUCHANAN, Richard. The idea of design. A
design issues reader. Cambridge, 1996, p. 21-28.
DEFORGE, Yves. Por um Design Ideológico. Trad. Estela Santos
Abreu. Ver. Estudos em Design, São Paulo, v.2, n.1, p.15-22, jul.
1994.
2000
2002
1996
02
01
A4 JEUDY, H. P. Une Esthéasation de Ia Misére? (presented at the
Intemational Conference on Public Spaces and Social-Spatial
Exclusions. Urban Practices and Inclusion. University of São Paulo,
Brazil, November, 1998).
JEUDY, H.P. Philippe Stark: ficção semântica. In Revista Estudos
1999
2002
01
01
em Design, Rio de Janeiro, Número único, V.II, outubro 1999.
JEUDY, Henri-Pierre. Les usages sociaux de l' art. Paris: Circe,
1999.
2000
01
A5
Histórico
das
relações
entre
indústria
e meio
ambiente
MANZINI, E; VEZZOLI,C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I
requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini, Manggioli
Editore, 1998.
MANZINI, Ezio, Artefacts, Vers une nouvelle ecologie de
l'environnement artificiel, Colection Les Essais, Paris, Centre
Georges Pompidou, 1991.
MANZINI, Ezio, Innovazione ambientale, chiave di sucesso
dell'impresa di domani. Milano, Impresa Ambiente, n.l, 1995.
MANZINI, Ezio, Progettare l'eco-efficienza, UIpa, Milano, Politecnico
di Milano, giugno 1994.
MANZINL Ezio Manzini, Eco-efficienza e analisi deI ciclo di vita,
come stromento di progettazione, Milano, UIpa, Politecnico di
Milano, settembre 1994.
2002
1998
1998
1998
1998
01
01
01
01
01
A5 MALDONADO, Tomás, Cultura, Democrazia Ambiente, Saggi sul
mutamento, Milano, Feltrinelli, 1990.
MALDONADO, Tomás, La speranza progettuale,Torino, Einaudi,
1970, 1972 e 1992.
MALDONADO, Tomás, li futuro delIa modernità, Milano, Feltrinelli, 1987.
MALDONADO, Tomás, Técnica e Società -1 nuovi scenari,
Inauguraziooe anno accademico 1996/97, Milano, Politecnico di
Milano, 21 ottobre 1996.
1998
1998
1998
1998
01
01
01
01
A5 PAPANEK, V. Design for the Real World: Human Ecology and Social
Change. Thames and Hudson. London. 1985 (reprint).
PAPANEK, V. Disenar para el Mundo Real. H. Brume Ediciones
Madrid, 1977.
PAPANEK, Victor. Progettare per il mondo reale, Milano, Mondadori,
1960.
PAPANEK. Victor -The Green Imperative: Natural Designfor the Real
World.New York-EUA:Tbarnes and Hudson,1995.
2002
1998
2000
1998
01
01
01
01
A7
Recupera-
ção,
recicla-
gem,
composta
-gem e
incinera-
ção
OLIVEIRA, Alfredo J. de.Eco-Design e designações similares:
diferenças e aproximações. Rio de Janeiro, Anais P&D Design 98,
1998.
2002
2004
2004
03
A9
Ética e
filosofia
BONSIEPE, G. A cadeia de inovação. Rev. Bras. Design de
Interiores, Gráficos e de Produtos - Design interiores. São Paulo,.8.
(43): 96-97. 1995.
BONSIEPE, G. Teoria e Prática do Desenho Industrial: Elementos
para um Manual Crítico. Centro Português de Design. Lisboa. 1992.
BONSIEPE, G. Teoria y pratica Del diseño industrial. Barcelona:
Gustavo Gili, 1978.
BONSIEPE, Gui ( 1975) Las piruetas del neocolonialismo in Diseño
Industrial: Artefacto y proyeto, Milão, Feltrinelle Editora, 195 /207
1995
2004
1994
2004
01
01
01
01
B1
Projeto
orientado
à
recupera-
ção,
recicla-
gem,
composta
-gem e
MANZINI, E.; Vezzoli C. O desenvolvimento de produtos
sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos sustentáveis,
Edusp, 2002.
MANZINI, Ezio. Artefatti - Verso una nuova ecologia dell’ambiente
arteficiale. Milano, Domus academy edizioni, 1990.
2004
2002
02
01
incinera-
ção
B1 STERNADT, G.H. 2000. Pequenos Objetos de Madeira: uma
abordagem econômica. 2000. Dissertação (Mestrado): Faculdade de
Tecnologia, Universidade Federal de Brasília, 2000. 39p., il.
STERNADT, Gerson Henrique. Resíduos e Pequenos Objetos de
Madeira na Região Sinop e Vera - MT. In: International Spomeeting
of Craftsmanship, 1994, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro:
[sn], 1994. p.102-111.
2002
2002
2002
2002
03
01
B5
Desenvol-
vimento
de
produtos
sustenta-
veis
MANZINI, E.; Vezzoli C. O desenvolvimento de produtos
sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos sustentáveis,
Edusp, 2002.
MANZINI, Enzo. As Ferramentas Culturais para uma Ecologia do
Ambiente Artificial. Trad. Mary Lou Paris (palestra do Scandinavian
Design, 1990). Ver. Design & Interiores, São Paulo, n.31, p.79-81,
set./out. 1992.
MANZINI, Ezio. Design, environment and social quality: from
“existenzminimum” to “quality maximum”. Design Issues, 10, n. 1.
Cambridge: MIT Press, 1994.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita
Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente -Curitiba.
1990) Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.90-93, jan. 1991.
MANZINI, Ezio. Prometheus of the everyday: the ecology of the
artificial and the designer’s responsibility. In: BUCHANAN, R.;
MARGOLIN, V. (eds.). Discovering design: explorations in Design
Studies. Chicago and London: The University of Chicago Press,
1995, p. 219-243.
MANZINI, Ezio. Strategic Design for Sustainability: Towards a New
Mix ofProduct and Services. In: ÉCODESIGN'99, First International
Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse
Manufacturing. February 1-3, Tóquio, fevereiro 1999.
2004
2003
2004
2003
2002
2003
02
01
01
01
01
01
B5 LE CARDINAL, Gilles ; GUYONNET, Jean-François ; POUZOULLIC,
Bruno. La dynamique de la confiance. Dunod, Paris, 1997. 244 p.
LE CARDINAL, Gilles et RIGBY, Julie. Intervention Methodology for
Complex Problems: the FAcT-Mirror Method. In: HCP'99
Methodology and/or applied mathematics. Brest, setembro, 1999.
LE CARDINAL, Gilles. L'Homme communique comme unique.
Modèle systémique de Ia communication interpersonnel finalisée.
Thèse pour l'habilitation à diriger des recherches. Université de
Bordeaux 3, 1898.
2003
2003
2003
01
01
01
B5 SOUZA, Paulo F. de A. Design orientado ao ambiente: uma questão
de prioridade. In Anais do Congresso P&D Design 2002, 1º
Congresso Internacional de Pesquisa em Design, 5º Congresso
Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Brasília,
2002.
SOUZA, Paulo F. de A.; PEREIRA, Hernane B. de B. Design for
sustainability: methods in search for a better harmony between
industry and nature. In Anais do Techné Design Wisdom, 5th
European Academy of Design Conference. Barcelona, 2003.
SOUZA, Paulo F. de A.; SANTOS, Maria C. Loschiavo. Changing
design education in Brazil: sustainable design and social
responsibility – towards ethical and social decisions within the
design process. In: Visions of Possible Worlds – scenarios and
proposals for sustainability: a new social role for designers and
design schools, 2003, Milão, 2003.
2004
2004
2004
01
01
01
C1
Projeto
orientado
a atender
necessi-
BONSIEPE, G. ''Developing Countries: Awareness of Design and
the Peripheral Condition.'' History of Industrial Design. Electa. 1990.
Volume 3, 1919-1990 The Dominion of Design. pp. 252-269.
BONSIEPE, G. Teoria e Prática do Desenho Industrial: Elementos
para um Manual Crítico. Centro Português de Design. Lisboa. 1992.
2004
2004
01
01
dades
sociais
BONSIEPE, Gui. Comunicação pessoal à autora. 6,7,8.
1994
01
C2
Projeto
orientado
à
recupera-
ção,
recicla-
gem,
composta
-gem e
incinera-
ção
MEDEIROS, Estevão Neiva de. Análise de aspectos do
gerenciamento do design de produtos Tese de Doutorado,
COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro.pp.125-157 1995.
MEDEIROS, Estevão Neiva de. Gerência do design e "Product
concept". Mimeo, COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 1997.
MEDEIROS, Estevão Neiva de. Processos de concepção e o
atendimento à necessidade. Mimeo, COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro.
1997.
1998
1998
1998
01
01
01
C2 MEDINA H.V., 2000, “O projeto e a Difusão dos Novos Materiais na
Industria Automobilística”, tese de Doutorado em Engenharia de
Produção, defendida na COPPE/UFRJ em 28/02, Rio de Janeiro, 166
pp.
MEDINA H.V., 2001, “L’Industrie Automobile se Réorganise pour le
Recyclage”, artigo apresentado e publicado nos anais do IX
International Colloquium of GERPISA, realizado de 6-8 de junho em
Paris.
MEDINA H.V., 2001, “Les Nouveaux Matériaux: L’innovation comme
um enjeu stratégique pour lês constructeurs automobile: Le cas
Renault”, Actes du GERPISA, Nº 32, dec., editado por C.C.F.A
Comitê dês Constructeurs Français d’Automobile -, Paris.
2002
2002
2002
01
01
01
C4
Projeto
orientado
à redução
de custos,
certifica-
ção,
produção
limpa e
seleção
de
material
de baixo
impacto
ambiental
DONAIRE, D. A Internacionalização da Gestão Ambiental na
Empresa. Revista de Administração, São Paulo, v.31, n.1, p. 44-51,
jan./mar., 1996.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
Alegre, v.38, n. 151, p. 483-497, set. 1993.
2000
2000
2004
01
02
C4 TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar:
Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de Doutorado. Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo,
1998.
TRAMONTANO, M. O Espaço da Habitação Social no Brasil:
possíveis critérios de um necessário redesenho. Texto apresentado
ao VII Seminário de Arquitetura Latino-Americana. São Carlos/ São
Paulo: EESC-USP/ FAU-USP, 1995.
2004
2004
2004
02
01
C7
Utilização
de
matéria-
prima
biocompa
-tível
MANZINI, E. A matéria da invenção. Lisboa, Centro Português de
Design, 1993.
MANZINI, E.; Vezzoli C. O desenvolvimento de produtos
sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos sustentáveis,
Edusp, 2002.
MANZINI, Enzo. As Ferramentas Culturais para uma Ecologia do
Ambiente Artificial. Trad. Mary Lou Paris (palestra do Scandinavian
Design, 1990). Ver. Design & Interiores, São Paulo, n.31, p.79-81,
set./out. 1992.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita
Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente -Curitiba.
2002
2004
2004
2002
1996
01
02
01
01
1990) Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.90-93, jan. 1991.
C7 Jornal Gazeta Mercantil. BMW e Porche tem painéis com bagaço.
Jornal Gazeta Mercantil, 26.06.92.
Jornal Gazeta Mercantil. Peças plásticas com fibra de banana.
Jornal Gazeta Mercantil em 15.10.92.
1994
2001
1994
2001
02
02
D3
Atualiza-
ção
profissio-
nal
OLIVEIRA, A. J. – A Importância da Inclusão de Parâmetros
Ambientais no Ensino de Graduação de Design. In: Anais do VI
Encontro Nacional de Escolas de Design ENESD-1995. Rio de
Janeiro: Revista Estudos em Design, 1997.
OLIVEIRA, A. J. – Eco-design e Remanufatura: Algumas
Contribuições para o Desenvolvimento de Produtos Ecoeficientes,
tese de doutorado,COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro:UFRJ, 2000.
1999
2002
01
01
D4
Análise
terminoló-
gica
GRAEDEL, T. E. e ALLENBY, B. R. Industrial ecology. New Jersey:
Prentice Hall, 1995.
GRAEDEL, Thomas.E., ALLENBY, Braden R. Design for
Environment. Upper Sadrlle River- EUA:Prentice Hall, 1996.
1998
1998
1998
02
01
Legenda: AEnD-BR - Associação de Ensino de Design do Brasil.
Fonte: LUCCA; PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005 – Pesquisa nos Anais do P&D Design e revista
Estudos em Design – Mestrado em Educação nas Ciências – UNIJUI.
Nota: Nas temáticas A6, A8, A10, A11, B2, B3, B4, B6, B7, B8, B9, C3, C5, C6, D1 e D2 não ocorre
autor ou obra com três ou mais citações.
Torna-se possível assim perceber a formação do conhecimento em
ecodesign através das obras que influenciam e estruturam os ensaios. Observa-se
um processo de realimentação onde os autores recorrem aos artigos anteriormente
publicados como forma de sustentação científica e legitimação do discurso.
Essa realimentação fortalece a construção dos paradigmas e torna
possível compreender os processos históricos e evolutivos do tema, os percursos
dos autores, suas influências e seus desdobramentos como referenciais.
Autores como Ezio Manizini e Gui Bonsiepe aparecem citados em
distintas categorias temáticas, o que demonstra uma influência geral. As obras mais
citadas de Manzini são: O desenvolvimento de produtos sustentáveis (2002) e
Limites e possibilidades do ecodesign (1991); e de Bonsiepe é Teoria e Prática do
Desenho Industrial (1992).
Autores como Maria Cecília Loschiavo dos Santos, Edílson Ueda, Edgar
Morin, Victor Papanek e KIaus Krippendorff sobressaem-se na temática (A), as obras
mais citadas, de Loschiavo são: Discarded Products, Design and Homelessness in
Global Cities (1999) e Makeshift Houses in Tokyo Metropolitan Área (1999); de Ueda
é a série de ensaios denominados The Main Events Related with Environmental
Product in Japan (2000) e de Papanek é Design for the Real World (1985).
Gerson Henrique Sternadt com sua dissertação intitulada Pequenos
Objetos de Madeira: uma abordagem econômica (2000) e Gilles Le Cardinal
destacam-se na temática (B); Estevão Neiva de Medeiros, H.V. Medina, D. Donaire
com sua obra Gestão Ambiental na Empresa (1995) e M. Tramontano com a obra
Novos Modos de Vida, Novos Espaços de Morar (1998) destacam-se na temática
(C) e A. J. Oliveira, Thomas Graedel e Braden Allenby com a obra Industrial Ecology
(1995) sobressaem-se na temática (D).
Percebe-se que um reduzido número de autores é referenciado nos
artigos científicos sobre o ensino de ecodesign e que suas obras foram escritas nos
últimos trinta anos. Isso reforça a percepção de que esse corpus teórico encontra-se
em formação e não está instituído de forma interdisciplinar, pois apenas os autores
Edgar Morin e Michel Foucault não são pesquisadores da área do design.
Regressando ao quadro de Gauthier é possível identificar quais saberes
que necessitam instituir-se para que o ensino do ecodesign se estabeleça de forma
integral. Alguns deles como os disciplinares, curriculares e experienciais estão
estabelecidos, tanto pela predominância de ensaios de autores da área do
ecodesign – em que muitos deles são pesquisadores e docentes de cursos de
Design - quanto por ensaios e descrições de projetos efetuados por profissionais de
indústrias e empresas de design. Porém, os saberes científicos multidisciplinares, da
tradição e da ação pedagógica não se fazem presentes, e precisariam ser
explicitados para que a constituição desse corpus teórico seja suficientemente clara
para garantir uma estrutura curricular que dê conta das novas proposições
paradigmáticas.
Certamente isso se reflete na ampla ocorrência da concepção de ensino
mecanicista identificada na análise das publicações. De um modo geral, o atual
ensino de ecodesign está sendo efetuado por profissionais bacharéis, num curso
sem formação para a docência. Também, as áreas de pós-graduação, observadas
pela indicação dos autores, em sua maioria não oferecem conhecimentos
específicos sobre as ciências da educação, saberes indispensáveis para a formação
do repertório de conhecimentos do ensino e da legitimação da ação pedagógica.
Contudo, além das questões pedagógicas é preciso pensar se os outros
saberes instituídos são suficientes para garantir uma reflexão sobre os paradigmas
atuais do ecodesign superando a visão mecanicista ou da racionalidade técnica que
pretensamente é ecológica, quando propõe a simples troca de materiais na
produção ou uma pequena modificação no projeto, sem na realidade considerar a
possibilidade de discutir, por exemplo, a necessidade do produto com uma
determinada configuração e escala. À medida que se discute esse conjunto de
publicações e se começa a perceber a real potencialidade enquanto pesquisa
inovadora - que aborda os princípios fundamentais da preservação da vida no
planeta e de uma sociedade humana inter-relacionada com a natureza influindo
sobre ela sem sobrepujar-se a ela – torna-se possível avaliar e aliar os planos e as
ações em direção à construção de uma perspectiva social pautada pela ética, justiça
e preservação da natureza. (LUCCA & PANSERA-DE-ARAÚJO, 2005).
A dinâmica e continuidade da vida no Planeta Terra é mantida por uma
relação interdependente e dialética de influência mútua, como já comprovaram as
observações sistemáticas realizadas pela sociedade humana. Essa
interdependência dos seres vivos, sejam eles micro ou macroscópicos, constitui uma
teia integrada de trocas de energia e de matéria.
Atualmente, essa questão torna-se fundamental, já que a população
humana tem aumentado em número, diminuído as taxas de mortalidade e de
natalidade, o que faz com que ela envelheça. Além disso, é possível verificar ainda
que a expectativa de vida tem se aproximado muito da longevidade máxima da
nossa espécie. Estes ganhos somente se tornaram possíveis, porque o
desenvolvimento da sociedade humana vem acompanhado das criações científicas
e tecnológicas, que mudam drasticamente as relações com a natureza, desde uma
visão de pertencimento, passando por uma de dominação até alcançar a
“reconciliação”, que é o reconhecimento de que podemos realizar muitas ações, mas
nem sempre conseguimos prever todas as conseqüências delas.
Até recentemente, o termo “ecossistemas dominados pelo ser humano”
remontava a imagens de lavouras, pastagens, reflorestamento, açudes, barragens
e/ou áreas urbanizadas. Atualmente, ele se aplica com maior ou menor amplitude a
toda Terra, de tal forma, que nenhum ecossistema está livre da influência invasora
humana, seja pela produção de efluentes líquidos, gasosos ou resíduos sólidos não
biodegradáveis.
As questões ambientais têm suscitado muitas indagações e busca de
entendimentos sobre as novas possibilidades de relação entre a sociedade humana
e a natureza, remetendo à necessidade de formação de cidadãos críticos e capazes
de conscientemente responsabilizar-se por seus atos frente ao ambiente (ARAÚJO
& ARAÚJO, 1994).
Ao ser pensado o ambiente, é necessário lembrar que todos os
organismos o modificam e o homem não é uma exceção a essa regra. Como a
população humana tem crescido e o poder da tecnologia tem expandido, o âmbito e
a natureza dessas modificações tem ampliado muito (VITOUSEK; MONEY;
LUBCHENCO & MELILLO, 1997). Além disso, é preciso pensar quão longe a
presença da sociedade humana no planeta tem se expandido e como os seus
ecossistemas, hoje, não podem ser entendidos sem considerar o efeito da ação
humana.
A transformação da paisagem terrestre inclui uma ampla variedade de
atividades que variam substancialmente em sua intensidade e conseqüências. Para
exemplificar, cerca de 10 a 15% da superfície do solo da Terra é ocupada pela
agricultura alinhada ou pelas áreas urbano-industriais, e outros 6 a 8%, pelo pastejo
(Ibid.). Ao mesmo tempo, todo o ecossistema é afetado pelo aumento da emissão de
gases poluentes na atmosfera ou pela produção de resíduos sólidos e efluentes
líquidos não degradáveis. Diante dessas constatações, as possibilidades de
modificação e de atuação, também, são limitadas e desafiadas pelas escalas de
análise e de envolvimento das pessoas, pois as mudanças locais são mais ou
menos fáceis de verificar e produzir, enquanto que aquelas a nível regional ou global
são difíceis de agregar.
Diante desta realidade, muitas questões têm surgido, assim como um
conjunto de possibilidades de respostas tem sido proposto. Entre essas, a assinatura
de tratados e convenções internacionais que regulem as ações da sociedade
humana na sua relação com a natureza tem sido proposta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os textos e propostas teóricas ligadas à contestação do sistema
produtivo datam da década de 1960. É notório que os anos sessenta trouxeram
novas atitudes e formas de comportamento, como a contracultura, que colocava em
questão os valores da cultura vigente. Nesse período, os símbolos mais poderosos
desses valores eram o consumismo desenfreado do estilo de vida americano da
década de 1950 e o establishment industrial e empresarial que produzia os bens a
serem consumidos.
Nessa mesma época é possível identificar a mudança ocorrida através
da inserção das questões sociais no design em transposição às preocupações do
modelo moderno fordista do período anterior.
Apesar de estarem implícitas desde o início da sociedade humana, as
preocupações com o impacto ambiental promovido pelas ações do homem, e mais
precisamente do industrialismo, despontaram no final da década de 1960, através de
um forte e organizado movimento ambientalista que começava a tomar as feições
que se conhece hoje.
Uma segunda onda de preocupações ambientais veio na década de
1980, trazendo como estratégia o consumo de produtos ecológicos ou também
denominados “verdes”. Principalmente na Europa e América do Norte surgiu, nesse
período, um novo tipo de consumidor dispostos a pagar mais caro para adquirir
produtos menos poluentes ou fabricados de acordo com padrões ambientais
avançados. Esse segmento de mercado se demonstrou suficientemente importante
para gerar uma verdadeira explosão de produtos, embalagens, propagandas e
estratégias de marketing voltado para o consumidor ecologicamente correto, o que
gerou um leque amplo de oportunidades para os designers. Esse mercado evoluiu
tão rapidamente entre o final da década de1980 e o início da década de 1990 que
ocasionou a situação paradoxal de produzir um consumismo verde.
A necessidade de fiscalizar os produtos e empresas levou à criação de
novos mecanismos de inspeção e certificação, dentre os quais cabe ressaltar os
certificados da série ISO 14000, da International Standards Organization, que
premiam a qualidade ambiental. Alguns poucos ainda acreditam que novas
tecnologias trarão as soluções necessárias, porém a maioria já percebe que não
existe tecnologia capaz de resolver problemas gerados em essência pelo próprio
avanço tecnológico.
Aos profissionais do design cabe pensar cada vez mais em termos de
ciclo de vida do produto, gerando soluções que otimizem o uso de matérias-prima e
recursos energéticos, a eficiência das operações do produto e dos processos
produtivos e o potencial reutilização e reciclagem pós-uso. Essa visão é
especialmente importante para o ponto de vista do designer por se tratar de uma
atividade que só pode ser realizada como parte do processo de produção e que se
encaixa, portanto na busca de qualidade total intrínseca aos processos de gestão
empresarial.
Outra grande frente de atuação para atingir algum equilíbrio ambiental diz
respeito às atitudes de consumo, área esta em que o designer exerce uma influência
bem mais reduzida. Apesar de toda a consciência adquirida ao longo dos últimos
trinta anos, ainda se vive, infelizmente, numa sociedade que cultua o excesso como
uma vantagem inerente. O consumidor quer sempre o mais novo, o mais rápido e o
mais avançado por definição, sem questionar se existe necessidade real de se
manter no topo do progresso tecnológico.
É evidente que o designer não detêm o poder de reverter tendências tão
profundas e tão complexas nas suas ramificações, contudo, vale a pena questionar
as próprias atitudes com relação à forma de proceder no trabalho e ao tipo de
trabalho que se faz. Uma das lições mais importantes que ficou da fase heróica do
movimento ambientalista é que as grandes soluções começam em casa, ou seja, na
relação cotidiana que cada um tem na sociedade e no ambiente que o cerca
diretamente.
Torna-se necessário perceber que as graduais mudanças do pensamento
e das idéias, que se iniciaram nas primeiras décadas do século XX com a física
quântica e as teorias sistêmicas, estão proporcionando uma nova percepção do
mundo e do planeta em que vivemos. Emerge, a todos os momentos, teóricos e
intelectuais apontando os novos valores para sociedade do século XXI.
Capra chama a atenção para alguns aspectos relacionados a essas
mudanças:
É interessante notar a notável conexão nas mudanças entre pensamento e
valores. Ambas podem ser vistas como mudanças da auto-afirmação para a
integração [...] se olharmos para a nossa cultura industrial ocidental,
veremos que enfatizamos em excesso as tendências auto-afirmativas e
negligenciamos as integrativas. Isso é evidente tanto no nosso pensamento
como nos nossos valores (1996, p. 27).
Ele ilustra suas idéias colocando essas tendências opostas lado a lado,
como no quadro a seguir.
Figura 3: Tendências auto-afirmativas e integrativas no pensamento e nos valores na
cultura ocidental. Fonte: Capra (1996, p. 27).
Ao se analisar o quadro proposto por Capra, percebe-se que os valores
da sociedade contemporânea estão fortemente enraizados no poder e na força. De
fato, competição, expansão e dominação são conceitos bastante implícitos no
comportamento econômico e político das sociedades ocidentais.
Quando se efetua uma analogia com a forma como as empresas e
indústrias se comportam, frente à economia de mercado e à globalização, percebe-
se claramente como os preceitos éticos e filosóficos da visão de mundo da
racionalidade técnica preponderam.
Dessa forma, não nos surpreende encontrarmos o atual perfil do
ecodesign no Brasil compartilhando desses preceitos. O que realmente torna-se
importante é perceber que os pesquisadores brasileiros, através da influência
exercida pelas publicações científicas da área, propagam, ainda de maneira tímida,
uma nova forma de pensar e agir através do design ecológico, ou seja, uma forma
de conceber o design através dos preceitos do pensamento ecológico e sistêmico.
Nesse sentido, quando se questiona e se observa a estrutura
intelectual que está se formando, dentro de uma área profissional em fase de
incubação como se encontra o design, mostra-se evidente a importância da inserção
dos novos valores, ligados ao pensamento ecológico, na constituição dos saberes
docentes que tendem a formação do futuro profissional em design.
É importante compreender que, para reconectar a sociedade
contemporânea com a teia da vida é necessário construir, nutrir e educar em direção
à construção de comunidades sustentáveis, onde a satisfação das aspirações e
necessidades cotidianas das pessoas - o conforto, o bem-estar, o progresso
científico e tecnológico, as ferramentas e os produtos - não signifique a extinção
dessas conquistas para as gerações futuras e as demais espécies do planeta. Para
se compreender essas lições é necessário aprender os princípios básicos da
ecologia, ou seja, significa entender a organização dos ecossistemas e usar esses
princípios para criar comunidades humanas sustentáveis, inclusive as comunidades
educativas, políticas e administrativas.
Durante mais de três bilhões de anos de evolução, os ecossistemas do
planeta têm se organizado de maneiras sutis e complexas, a fim de maximizar a
sustentabilidade. Essa sabedoria da natureza é a essência da eco-alfabetização
(Capra, 1996, p. 231).
É possível transferir essa metáfora para a atual realidade do design no
Brasil. O pleno ecodesign somente poderá ocorrer quando essa sabedoria da
natureza for compreendida e gerida dentro dos sistemas industriais e comerciais.
Dessa forma, se estará efetuando uma real mudança na forma de conceber os
produtos industriais, o que conseqüentemente ocasionará a possibilidade de
surgimento de um novo cenário, ou estilo de vida, intrinsecamente sustentável onde
o design exerça um importante papel.
Se chamamos de saberes sociais o conjunto de saberes de que dispõe
uma sociedade e de educação o conjunto dos processos de formação e de
aprendizagem socialmente elaborados e destinados a instruir os membros da
sociedade nos saberes sociais, é então evidente que os grupos de educadores, os
corpos docentes, que efetivamente asseguram esses processos educativos no
quadro do sistema de formação em vigor, são chamados a definir sua prática em
relação aos saberes que possuem e transmitem (TARDIF, LESSARD e LAHAYE,
1991, p. 215).
Quando aceitamos a afirmação de Tardif, Lessard e Lahaye, admitimos
a importância do esforço no empreendido deste estudo que visa contribuir, no que
tange aos seus saberes profissionais, para a construção de um novo referencial
teórico para o ensino de ecodesign.
Outro aspecto a ressaltar trata da ação docente e a definição de
currículos. Não é um currículo em si que vai resolver o problema da relação
sociedade-natureza, nem o treinamento e capacitação de professores, mas é a
postura de entendimento da questão, que exige por seu lado uma clara
fundamentação teórica. Se o professor tiver clareza teórica ele poderá encontrar os
caminhos, porque saberá aonde chegar e como fazer para chegar até onde precisa.
Algumas questões foram esclarecidas ao longo do desenvolvimento
desse trabalho e outras tantas ficaram ainda sem uma solução. Está claro que esse
estudo, como parte integrante de um sistema em constante evolução e
transformação, não termina nesse momento. Entretanto, possibilitou compreender o
estado contextual e inicial de uma área em fase de elaboração de suas premissas
teóricas como é o Design.
O Programa do Mestrado em Educação nas Ciências da UNIJUI foi a
instância que permitiu o desenvolvimento desta pesquisa, desempenhando uma
notável função de fomento e discussão acerca das possibilidades de pesquisa nas
áreas da Educação e do Design.
Se os objetivos pretendidos com a elaboração dessa investigação foram
alcançados, acredito que a contribuição para a formação de futuros profissionais em
design será exercida.
REFERÊNCIAS
ACOT, Pascal. História da ecologia. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
AEnD-BR. Associação de Ensino de Design do Brasil. Sobre a AEnD-BR.
Disponível em: <http://acd.ufrj.br/pacc/subdesign/aend/> Acesso em 14 jun 2004.
ARAÚJO, M.C.P. & ARAÚJO, L.M. dos S. de. Educação Ambiental e Cidadania.
UNIJUI e UFSM, 8:80-89, 1994.
BONSIEPE, Gui. Teoria e práctica del diseño industrial: elementos para una
manualística crítica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1978.
BURACO de ozônio: perigo sobre o sul. Correio do Povo, Porto Alegre, 5 out. 2003.
CAMPBELL, Bernard. Ecologia humana. Lisboa: Edições 70, 1983.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.
______. Sabedoria incomum: conversas com pessoas notáveis. São Paulo:
Editora Cultrix, 1988.
______. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos.
São Paulo: Editora Cultrix, 1996.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. A era da informação: economia,
sociedade e cultura. v. 2. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2001.
CHARBONNEAU, J. P.; CORAJOUD, M & C.; DAGET, J. et al. Enciclopédia de
ecologia. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
CONSIDINE, Timothy. Ecologia industrial: sistema nacional para desarrollo
sostenible. Costa Rica: Mideplan, 1998. Disponível em:
<www.mideplan.go.cr/sinades/publicaciones> Acesso em 16 jan 2003.
DAJOZ, Roger. Ecologia geral. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução a historia do design. São Paulo: Edgard
Blücher, 2000.
DORST, Jean. Antes que a natureza morra: por uma ecologia política. São
Paulo: Edgard Blücher, 1973.
FÓRUM sobre mudança no clima termina sem acordo. Correio do Povo, Porto
Alegre, 5 out. 2003.
GAUTHIER, Clermont. et al. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas
contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 1998.
GOITIA, F. C. Breve história do urbanismo. Lisboa: Editora Presença, 1982.
GUATTARI, Felix. As três ecologias. Campinas, SP: Papirus, 1990.
GUILHERMO, Álvaro. Associação de ensino de design: história e futuro – da ABED
a AEnD-BR. Estudos em Design, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 6-9, ago. 1993.
ICSID. International Councin of Societies of Industrial Design. Definition of Design.
Disponível em: <http://www.icsid.org> Acesso em 22 set 2003.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978.
LOWE, Ernest. Industrial ecology: a context for Design and decision. In: FIKSEL,
Joseph. Design for environment: creating eco-efficient products and processes.
New York: McGraw-Hill, 1996.
LUCCA, André de Souza & PANSERA-DE-ARAÚJO, Maria Cristina. As crises
ambientais como estímulo à pesquisa em educação para o desenho. In: III
Congresso Internacional de Pesquisa em Design, 2005, Rio de Janeiro. Anais. Rio
de Janeiro: ANPED, 2005. 1 cd-rom.
______.&______. Requisitos socioambientais: um modo de pensar o desenho
industrial. Artigo submetido. In: Ambiente e Educação, 2005.
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 2001.
MANZINI, Ezio. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos
ambientais dos produtos industriais. São Paulo Ed. USP, 2002.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget,
1990.
PAPANEK, Victor. Diseñar para el mundo real: ecologia humana y cambio
social. Madrid: H. Blume Ediciones, 1977.
______. Arquitetura e design: ecologia e ética. Lisboa: Edições 70, 1995.
PELIZZOLI, Marcelo L. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-
filosóficas para o século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
RONAN, Colin A. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge,
volume 1: das origens à Grécia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
______. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge, volume 2:
oriente, Roma e idade média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
______. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge, volume 3:
da renascença à revolução científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
______. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge, volume 4:
a ciência nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
SILVA, Carlos Eduardo Lins da (coord.). Ecologia e sociedade: uma introdução às
implicações sociais da crise ambiental. São Paulo: Ed. Loyola, 1978.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude & LAHAYE, Louise. Os professores face ao
saber: esboço de uma problemática do saber docente. Teoria & Educação, v. 4, p.
215-233, 1991.
THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação
às plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
VENZKE, Cláudio Senna. A situação do ecodesign em empresas moveleiras da
região de Bento Gonlçalves, RS: análise das posturas e práticas ambientais. Porto
Alegre: UFRGS, 2002. Dissertação (Mestrado em Administração), Escola de
Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
VITOUSEK, P. M.; MONEY, H. A.; LUBCHENCO, J. & MELILLO, J. Human.
Domination of Earth’s Ecosystems. Science, v. 277: 494-499, 1997.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia: uma introdução ao
problema da racionalidade e da historicidade do conhecimento. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1992.
BONSIEPE, Gui. El diseño de la periferia: debates y experiencias. Barcelona:
Gustavo Gili, 1985.
______. Diseño industrial, tecnologia y dependecia. México, D.F.: Edicol Mexico,
1978.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v. 1. São Paulo: Editora Paz e Terra,
1999.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
______. A sociedade pós-industrial. São Paulo: Ed. SENAC SP, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
FURASTÈ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico:
explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: s.n., 2003.
GÜLLICH, Roque I. da C. A botânica e seu ensino: história, concepções e
currículo: Unijuí, 2003. Dissertação (Mestrado em Educação nas Ciências),
Departamento de Pedagogia, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul, 2003.
HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory & LOVINS, L. Hunter. Capitalismo natural:
criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix, 2002.
LOVELOCK, James. As eras de gaia: a biografia da nossa terra viva. Rio de
Janeiro: Campus, 1991.
LUTZEMBERGER, José. Ecologia: do jardim ao poder. Porto Alegre: LP&M, 1985.
______. Gaia: o planeta vivo. Porto Alegre: LP&M, sd.
MANZINI, Ezio. A matéria da invenção. Lisboa: Centro Português de Design, 1993.
MARQUES, Mario Osório. Conhecimento e modernidade em reconstrução. Ijuí:
Ed. UNIJUI, 1993.
MÜLLER, Maria Stela & CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses,
dissertações e monografias. Londrina: Eduel, 2003.
NOVAES, Washington. A década do impasse: da Rio-92 à Rio+10. São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2002.
PETERS, Michael. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença: uma introdução.
Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
SANTOS, Jair F. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2004.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Ed. Record, 2004.
______. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Edusp, 2004.
SCHUMACHER, E. F. Lo pequeño es hermoso: por una sociedad y una técnica
a la medida del hombre. Madrid: H. Blume Ediciones, 1978.
SERRES, Michel. O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-
humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
______. Nunca fomos humanos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
SILVA, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto
curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ANEXOS
ANEXO A: Tabela de identificação dos artigos analisados na revista Estudos em Design.
A1 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 1, n.1, agosto 1993.
Ano
Volume
Título
Autor
Titulação
Atuação
Profissional
Origem Palavras-chave Tema Total
V.1
N.1
Ago. 93
O ensino de projeto na faculdade da
Cidade: o desenvolvimento de projeto
como uma integração de olhares e
pontos de vista
José Abramovitz
Bacharel Desenho Industrial-UERJ,
Especialista em Ergonomia,
Especialista em Eng. Produção-UFRJ
Docência PUC-Rio Não consta
Ensino de projeto de produto, Definição sistêmica,
estrutural e operacional do design, Metodologia projetual,
Ajuda informatizada à projetação.
26
Bibliografia:
MORAES, Anamaria de. O projeto ergonômico de espaços de trabalho: exemplos de estações de trabalho informatizadas. In: 2
o
. Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído. Florianópolis, SC, ANTAC, ABERGO, SOBRAC, 1993. 393p. p. 363-372.
REIS, José Roberto; MONTEIRO, Ricardo de Paula & CIMA, Shirley Conde de Figueiredo. Manual de engenharia de sistemas e projetos. Petrópolis, RJ, 1980, 221 p.
V.1
N.1
Ago. 93
Projeto básico: uma experiência
inovadora no ensino de design
Rita Maria de Souza Couto
Bacharel em Desenho Industrial e
Comunicação Visual PUC-Rio,
Mestre em Educação PUC-Rio.
Docência PUC-Rio Não consta
Ensino, disciplina de planejamento, projeto e
desenvolvimento, design social, Metodologia,
Pensamento holístico, Paradigmas incorporados pelas
organizações modernas.
26
Bibliografia:
BUARQUE, Cristovam. Rumo ao pensamento holístico. In: Idéias e Ensaios, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 14/07/91.
COUTO, Rita Maria de Souza. O ensino da disciplina de projeto básico sob o enfoque do design social, PUC-Rio, Departamento de Educação, Dissertação de Mestrado, 1991.
LIMA, Humberto. Tom Peters e o futuro da indústria de petróleo. In: Revista Petro & Gás, n. 32. Rio de Janeiro, McKlausen Editora, 1991.
V.1
N.1
Ago. 93
Análise paramétrica de projetos Ricardo Wagner
Bacharel em Desenho Industrial Projeto de
Produto-UFRJ, Mestre em Eng. Produção-
UFRJ e Doutorando em Eng. Produção-UFRJ.
Docência UFRJ Não consta
Concepção e desenvolvimento de produtos, Estruturação
do processo mental do processo de design, Metodologia.
26
Bibliografia:
PAUL, G & BATES, W. Engineering design: a systematic approach. The Design Council, London, 1988.
WAGNER, Ricardo. Parametric design analyses. ICED 93, International Conference on Engineering Design, The Hague, 1993.
A2 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 2, n.1, julho 1994.
V. 2
N.1
Jul. 94
Por um Design Ideológico Yves Deforges Não consta Não consta
França (AEnD-
BR)
Não consta História do Design, Ideologia, Formação Profissional 19
Bibliografia:
Não consta
V. 2
N.1
Jul. 94
Grupo de Design de Produtos da
COPPE
Estevão Neiva de Medeiros e
Ricardo Wagner
Não consta Pesquisa UFRJ Não consta
Formação de pesquisadores, desenvolvimento de
pesquisas, inovação tecnológica, temáticas de pesquisa,
metodologia e pós-graduação
19
Bibliografia:
Não consta
V. 2
N.1
Jul. 94
O homem e as técnicas: um estudo
das relações primárias do fazer
técnico
Vicente Cerqueira
Bacharel em Desenho Industrial
Mestre em Artes Visuais
Docência UFRJ Não consta
Relação existente entre o homem e o desenvolvimento
técnico, fabricação, transformação, cerâmica e cestaria
19
Bibliografia:
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
GOURHAN, Andrè Leroi. Évolution et techniques I: L´homme et la matièrie. Paris: Albin Michel, 1971.
LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 19__.
MOLES, Abraham. Teoria dos objetos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1981.
RIBEIRO, Darcy. Os brasileiros: teoria do Brasil. Petrópolis: Vozes, 1981.
RIBEIRO, Darcy. Suma etnológica brasileira vol II. Petrópolis: Vozes, 1987.
Biblioteca Salvat de Grandes Temas: Origem do Homem. Rio de Janeiro: Salvat, 1979.
A3 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 3, n.1, julho 1995.
V. 3
N.1
Jul. 95
O desenho industrial no contexto
social
Márcia Andréa M. Gonçalves
Machado;
Sarah Mesquita Cabalhaeiro
Bacharel em Desenho Industrial, PUC-Rio;
Bacharel em Desenho Industrial, PUC-Rio.
Não consta Puc-Rio Não consta
Projeto que prioriza o processo de trabalho, análise crítica
do objeto, formação de uma consciência pessoal,
relacionamento com o usuário, experimentações,
desenho social, suportes luminosos, deficientes visuais,
múltipla deficiência, possibilidades lúdicas, brinquedos,
sucata, custo baixo, estímulo visual, material
reaproveitável, auto-reflexão.
11
Bibliografia:
Não consta
V. 3
N.1
Jul. 95
O design social e o corpo teórico da
ecologia humana
Paulo Sérgio Sena
Biólogo, Especialista em Educação, Mestre Sc.
Ecologia.
Docente de
ecologia aplicada
do curso de
desenho
industrial das
faculdades
integradas
Teresa d´Ávila,
USC.
Docente-
pesquisador das
faculdades
Salesianas e
Universidade de
Taubaté.
Lorena, SP;
Taubaté, SP.
Não consta
Ciência contemporânea, interdisciplinaridade,
estabelecimento de parâmetros que aproximem o design
social e a ecologia humana, paradigmas sociais
confluentes, superação, estímulo o desenvolvimento de
projetos sociais, participação social, metodologia utilizada
pela ecologia humana como ferramenta para o
desenvolvimento de design sociais, considerações sobre
design social e ecologia humana, design e ecologia.
11
Bibliografia:
BERAÇAL, A.B., O uso social do móvel no Brasil- Séculos 18 e 19. Rev. Bras. Design de Interiores, . Gráficos e de Produtos -Design interiores. São Paulo,.8. (44): 90-93. 1995.
BONSIEPE, G., Teoria y práctica del diseño industrial - elementos para uma manualistica critica, colección e comunicacion visual. Barcelona, Editorial Gustavo Gilli. 1978.
_____________, A cadeia de inovação. Rev. Bras. Design de Interiores, Gráficos e de Produtos - Design interiores. São Paulo,.8. (43): 96-97. 1995.
COUTO, R.M.S., Reflexões sobre Design Social. Rio de Janeiro, PUC Rio. (Cademos de Desenho industrial). 1992.
LIMA, M.J.A., Ecologia Humana - realidade e pesquisa. Petrópolis, Vozes. 1984.
MACHADO,P.A., Ecologia Humana. São Paulo, Cortez/Autores Associados, Brasília, CNPq. (Temas básicos de ). 1984.
POLIDO, W.A., et al , Seguro ambiental: redução de riscos ou licença para poluir? Rev. Politécnica, São Paulo, 208: 74-77.1993.
SENA, P .S., Proposta de um projeto didático-cientifico para o ensino de Ecologia Aplicada para o Curso de Desenho hldustrial. Rev. Estudo em Design - Anais P & D Design 94 - Ensino. Design e Meio Ambiente, São Paulo, AEnD-BR, Brasília, CNPq., f., 2, 2v.: 31-35. 1994.
A4 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 3, n.1, julho 1995.
V. 3
N.2
Dez. 95
Ensino do Design x Mercosul Carla Galvão Spinillo Bacharel em Comunicação Visual-UFPE
Docente curso
de desenho
industrial-
programação
visual UFPE e
coordenadora do
curso de
desenho
industrial-
programação
visual UFPE
UFPE Não consta
Reflexões sobre o ensino do design frente à realidade do
Mercosul, contexto político-econômico, tecnológico e
cultural, desenvolvimento, qualidade da produção em
design, qualidade do ensino em design, ensino alicerçado
na trilogia: estrutural, pedagógico e humano, design
coerente, utopia, design latinoamericano, identidade
cultural, função sócio-cultural, aspectos humanos, crise
do final do século XX.
09
Bibliografia:
CHAVES, Norberto. El diseño como Manifestación de la Cultura. In: Revista Tipográfica. pp 28 a 31 Buenos Aires, 1995.
CHIATTI, Giuseppe, La Escuela de Diseño como Instrumento de Autorealizacion Cultural de Ia Sociedad, In: Escuela y Design. pp 40 a 44 (Centro de Analisi Sociale Roma. 1991)
____________ La Escuela de Diseño como Escuela de Metodo para Ia Solucion de Problemas Estruturales, In: Escuela y Design. pp. 45 a 53 Centro de Analisi Sociale. Roma, 1990.
Documento Final do Seminário de Avaliação dos Cursos de Design da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 1995.
DONDIS, Donis A., Sintaxe da Linguagem visual, Martins Fontes. São Paulo, 1991.
LEZANO,L e SANTAMARÍA, D., Procurando una Sociedad Diseño-alfabetizada, In: Revista Tipográfica. p 7 Buenos Aires, 1995.
SELLE, Gert, Ideologia v Utopia dei Diseño. Contribulción a Ia Teoria del diseño industrial, Editorial Gustavo Gili SA Barcelona, 1973.
A5 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 5, n.1, agosto 1997.
V.5
N.1
Ago. 97
A política do artificial Victor Margolin Doutor em Comunicação e Semiótica PUC-SP Não consta
Illinois University-
USA
Modernismo,
posmodernismo,
espiritualidade
Profissão e design industrial, discursos modernistas,
forma e função, estética e pragmática, significado,
paradigma modernista, discurso social, espiritualidade
como metanarrativa, separação moderno e posmoderno,
razão instrumental, cultura contemporânea, o artificial,
06
prática do design.
Bibliografia:
SIMON, Herbert A. The sciences of the artificial. Cambridge, MA: MIT Press, 1969.
HARAWAY, Donna. A manifesto for cyborgs: Science, technology, and socialist feminism in the 1980s. Socialist Review 80, march-april 1985: 66. Haraway reflects on her essay in several subsequent interviews. See Constance Penley and Andrew Ross, "Cyborg at Large:
lnterview with Donna Haraway, in TechnocUltUre, eds. Constancd Penley and Andrew Ross (Minneapolis: University of Minnesota Press, 1991 [Cultural Politics, volume 3]), 1-20, fol1owed in the same volume by Donna Haraway, "The Actors Are Cyborg, Nature ls Coyote, and the
Geography is E1sewhere: Postscript to 'Cyborgs at Large,," 21-26. See algO Marcy Darnovsky, "Overhau1ing the Meaning Machines: An Interview with Donna Haraway, Socialist Review v. 21no. 2 (Apri1-Junel991): 65-84.
VATTIMO, Gianni, "An Apo1ogy for Nihilism" in Vattimo, The End of Modemitv: Nihilism and Hermeneutics in Postmodem Cultur_q. Translated and with anIntroduction by Jon R. Snyder (Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1988),21.
GIBSON, William, Neuromancer (New York: Ace Books, 1984). For a of reflection on the relation of Gibson' s novels to central issues of postmodemism, see Peter Fitting, "The Lessons of Cyberpunk," in Technoculture, eds. Penley and Ross, 295-316.
BAUDRILLARD, Jean, "The Precession of Simulacra" in ' Baudrillard, Simulations (New York: Semiotext(e), 1983), 3.
LYOTARD, Jean-Francois, The Postmodem Condition: A Report on Knowled e. Translated from lhe French by Goeff Bennington and: Brian Massumi (Minneapolis: University of Minnesota Press, 1984), xxiv. J
SAGOFF, Mark, "On Making Nature Safe for Biotechnology," in Assessing Ecological Risks of Biotechnologv, ed. Lev Ginzburg (Stoneham', MA: Butterworth-Heinemann, 1991),345.
FITTING, "The Lessons of Cyberpunk," 299.
ALLEN, Paula Gunn, "The Woman I Love is a Planet; The Planet I Love is a Tree," in Reweaving the World: lhe emergence of ecofeminism, edited and with essays by !rene Diamond and Gloria Feman Orenstein (San Francisco: Sierra Club Books, 1990), 52.
CHRIST, Carol P., "Rethinking Theology and Nature," in Reweaving the World, eds. Diamond and Orenstein, 58.
STARHAWK, "Power, Authority, and Mystery," in Reweaving lhe World, eds. Diamond and Orenstein, 76.
BRANZI, Andrea has devised lhe term, "Second Modemity" to characterize our present momento "What I mean by this term," states Branzi, "is an acceptance of Modemity as an artificial cultural system based neither on lhe principie of necessity nor on lhe principie of identity but
on a set of conventional cultural and linguistic values that somehow make it possible for us to go on making choices and designing." For Branzi lhe principies of necessity and identity may refer to lhe Modem Movement's concem with function and its faith in objects that could
embody a sense of absolute value. He characterizes lhe Second Modemity in terms of a set of theorems that differentiate lhe conditions of design fiom lhe prior period. This term enables him to continue talking about a "project for design," as lhe designers of lhe First Modemity did,
without having to ignore the either postrnodernism's critical responses to modernism or the cultural complexities of the present that it has recognized. See Andrea Branzi, ..An Ecology of the Artificial" and "Towards a Second Modernity," in Andrea Branzi, Learning from Milan:
design and the Second Modernity (Cambridge, MA: MIT Press, 1988). See also Branzi, "Three Theorems for an Ecology of the Artificial World," in La Quarta Metropoli: design e cultura ambientaIe (Milan: Domus Academy Edizioni, 1990).
" An Interview with Jaron Lanier," Whole Earth Review (FallI989): 110.
Computer bulletin boards and conferencing systems such as America Online are already sites for sexual encounters.
BRANSCOMB, Ann, "Common Law for the Electronic Frontier," j Scientific American voto 265 no. 3 (Septemberl991): iii.
CHARDIN, Pierre Teilhard de, "The Phenomenon of Spirituality," in Teihlard de Chardin, Human Energy (London: Co11ins, 1969), logo
The work of the Japanese industrial designer Kenji Ekuan is a good example of how spiritual values can be self-consciously brought into design practice. Trained as a Buddhist priest before becoming a designer, Ekuan views products as more than functional objects. See Kenji
Ekuan, "Smallness as an Idea," in Design and , ed. Richard Langdon (London: Design Council, 1984 [Design Policy v. 2]). In this paper Ekuan makes special reference to lhe butsudan, a small portable Buddhist altar that can be installed in lhe home. Hewrites that "The butsudan
represents lhe essence ofman's life in a condensed form." It is"a portable device that helps lhe Japanese people communicate with their ancestors and, above alI, with themselves." I cite his characterization of lhe butsudan as indicative of his aim to embody spiritual values in
material products.
Martin Buber has addressed lhe question of depth in human relationships in his seminal book I and Thou, translated with a prologue and notes by Walter Kaufmann (New York: Scribner's, 1970. I discuss Buber's work as lhe basis for a new design ethics in my article, "Community
and lhe Graphic Designer," Ico ra hic vol. 2 no. 4 (March1984): 2-3.
Sterling made these comments as part of a presentation at lhe Cooper-Hewitt conference, "At lhe Edge of lhe Millennium."
A leading organization in this field is lhe Eco-Design . Foundation, which publishes a newsletter called Eco- Design 'Foundation Newslines. For information, contact lhe Eco-Design'u Foundation, PO Box 233, Holme Building, University of Sydney, New South Wales 2006, Australia.
An important book that demonstrates lhe kinds of new products that can result from an alternative design paradigm is Nancy Jack Todd and John Todd, Bioshelters, Ocean Arks, City Farming: Ecoloqv as lhe Basis of Design (SanFrancisco: Sierra Club Books, 1984).'
Proquct semantics was flrst brought to lhe attentioL of tile industrial design profession in 1984 in a special issue'of ' Innovation, lhe journal of lhe Industrial Designers Society of America (IDSA). Since then it has been taken up by a number of design schools as a theory for
generating product forms. It has also
been' lhe subject of another special journal issue, see Design Issues (Spring 1989), and lhe topic of workshops and symposia in lhe United States and Europe. See Product Semantics ' 89: Proceedinqs of lhe Product Semantics '89, ed. Seppo V%kev% (Helsinki: University of
Industrial Arts, 1990).
Klaus Krippendorf, "On the Essential Contexts of Artifacts or on the Proposition that 'Design is Making Sense of Things,Design Issues v. 5 no. 2 (Spring1989): 12.
The emphasis of product semantics on the user as an arbiter of meaning is nonetheless a welcome antidote to the cultural arguments that have led to a so-called postmodem design which is usually conceived in decorative terms as it is in the history of design by Michael Collins,
Towards Post-Modemism: Decorative Arts and Design Since 1851 (New York: New York Graphic Society, 1987). A number of products cited as results of product semantics theory such as the student projects designed by students of Michael Mccoy at the Cranbrook Academy of
Art and a series -Df new products by Phillips in the Netherlands fit easily into the formal conventions of post-modem designo See also Hugh Aldersey- Williams, Cranbrook Design: The New Discourse (New York: Rizzoli,1990) and Robert I. Blaich, "Philips Corporate Industrial
Design: A Personal Account," Design Issues v. 5 no. 2 (Spring 1989): 1-8. 38. Michael Mccoy, "Defining a New Functionalism in Design, Innovation vai. 3 no. 2 (Spring1984): 16.Simon, The Sciencs of the Artificial, 3.
A6 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 5, n.2, dezembro 1997.
V. 5
N.2
Dez. 97
Análise de relatório de projeto de
conclusão: uma expressão de
resultado de um curso
Lucy Niemeyer Designer, Mestre em Educação UFF-RJ
Docente curso
de desenho
industrial Puc-
Rio, consultora
em programação
visual, membro
do corpo editorial
da revista
estudos em
design, vice
presidente da
AEnD-BR
Puc-Rio
Ensino, currículo,
avaliação
Análise de um conjunto de relatórios de projetos de
conclusão, identificar as possibilidades do bacharel em
design de atuar como transformador social, objetivos do
curso, conteúdos das disciplinas, funções psíquicas,
competências requeridas para a atividade projetual em
design, perfil do curso de projeto de produto da faculdade
da cidade.
05
Bibliografia:
BOMFIM, G. A., NAGEL, K-D. e ROSSI, L. M. Fundamentos de uma metodologia para desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1977, lO5p.
BRUNER, Jerome S. Introdução. In: Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
DIAS, Paulo César Gonçalves. Miko: macaco pneumático. Rio de Janeiro, 1991. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) -Faculdade da Cidade.
GRAMSCI, A. Alguns pontos preliminares de reflexão. In: Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
KALLMAN, Daniela. Sofá para sala de estar. Rio de Janeiro, 1991, 2 V. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) -Faculdade da Cidade.
KOSIK, K. Dialética do concreto, 40 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. .
LANE, Silvia. Introdução. In: LANE, S. e CODO, W. (Org.). Psicologia social: o homem em movimento. o Paulo: Brasiliense, 1991, 22Op.
LANE, Silvia e CaDa, Wanderley (Org.). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1991, 22Op.
LIBÂNEO, José C. A praxis do psicólogo. ln: LANE, S. e CODO, W.(Org.). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1991, 22Op.
-' Psicologia Educacional: uma avaliação crítica. ln: LANE, S. e CODO, W.(Org.). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1991, 22Op.
MORAES, Anamaria de. Algumas estratégias para a implementação da pesquisa em design considerando sua importância para a consolidação do ensino de designo ln: Estudos em Design -Fórum de Dirigentes. Número Especial. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1997, pp
51-73.
-.Ensino de Projeto de Produto -Urna Experiência Pessoal.ln: WORKSHOP AVALIAÇÃO E PERSPECTIVAS DO DESIGN, 1991, Belo Horizonte. Anais: Workshop Avaliação e Perspectivas do Design, Belo Horizonte. FUMA, 1991.
MONTENEGRO, Marcos Novis. Terminal de fax – “Simplyfax". Rio de Janeiro, 1991,2 V. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) -Faculdade da Cidade.
RIBEIRO, Adriana Barata. Sistema de proteção solar para praia. Rio de Janeiro, 1991, 2 V. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) -Faculdade da Cidade.
RODAS, Maria Vitória. Sistema para deslocamento de pacientes cama/maca: "Transfer". Rio de Janeiro, 1991. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) -Faculdade da Cidade.
SCHW ARZ, Roberto. Um livro audacioso. Folha de São Paulo. São Paulo, Opinião, 17 de maio de 1992. SILVA, Priscila Alves. Dispositivo de guarda e
organização de materiais de costura para pequena e média produção. Rio de Janeiro, 1991,2 V. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) - Faculdade da Cidade.
SIMÕES, Cristiane Lemos. Sistema triturado r de gelo para drinks e bebidas. Rio de Janeiro, 1991,80 p. Relatório de projeto de conclusão de curso (Desenho Industrial, habilitação em Projeto de Produto) - Faculdade da Cidade.
SIRGADO, Angel Pino. A corrente sócio-histórica na sala de aula: uma perspectiva teórica e um esboço de análise. Rio de Janeiro, Cadernos Cedes (24): 51-65,1991.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
-.Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
A7 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 7, n.2, agosto 1999.
V. 7
N.2
Ago. 99
A embalagem vital. Produtos
descartados, design e os sem teto
nas cidades globais: São Paulo, Los
Angeles e Tóquio
Maria Cecília Loschiavo dos
Santos
Doutora em Filosofia-USP
Docente
Faculdade de
Arquitetura e
Urbanismo-USP
USP
Desenho industrial,
ecodesign, design de
produto, anti-design,
produtos e materiais
descartados,
populações sem teto,
São Paulo, Los
Angeles, Tóquio.
Reconhecer e examinar a cultura material dos em teto no
contexto urbano da áreas centrais das metrópoles
globais, espaços públicos, descarte, sobrevivência,
embalagens, plásticos, alumínio, papel, coleta de
materiais.
05
Bibliografia:
ANTONELLl, P. Mutant Materiais in Contemporary Design. New York: The Museum of Modem Art, 1995.
DENIS, R C. Design, Cultura Material e o Fetichismo dos Objetos. ARCOS: Escola Superior de Desenho Industrial, Contracapa, Rio de janeiro, 1998, p. 14-40.
DEUTSCHE, R. Evictions. Art and Spatial Politics. Cambridge: The MIT Press, 1996.
DRUMMOND, D. Architectes des Favelas. Paris: Dunod, 1981.
FENICHEL, S. Plastic. The Making of a Synthetic Century. New York: Harper Collins Publishers, 1996.
FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas. Uma Arqueologia das Ciências Humanas. Lisboa: Portugália, 1968.
_____________.Questions on Geography. In: GORDON, C. (ed.), Power/Knowledge: Selected Interviews and Other Writings, 1972.
_____________.Other Spaces. Diacritcs 16, Spring, 1986.
GIDDENS, A. The consequences of Modernity. Stanford: Stanford University Press, 1990.
JEUDY, H. P. Une Esthéasation de Ia Misére? (presented at the Intemational Conference on Public Spaces and Social-Spatial Exclusions. Urban Practices and Inclusion. University of São Paulo, Brazil, November, 1998).
MARCUS, G. H. Functionalist Design. An Ongoing History. New York: PresteI, 1995.
PACKARD, V. The Waste Makers. Penguin Books, 1960.
SANTOS, M.C. Loschiavo dos. Aspectos do Design e do Habitat Informal nas Grandes Metrópoles. Psicologia USP. São Paulo, v. 5 (1(2), p. 145-155, 1994.
_____________.Paper or Plastic: A Wrapped Culture by the Homeless. A comparative Study of Materiais the Homeless Use Ín São Paulo, Brazil and Los Angeles, USA. Tradition Dwellings and Settlements. Working paper Series. Berkeley Intemational Association for the Study of Traditional Environments,
v. 99, p. 35-64, 1996.
SASSEN, S. Economy and CuIture in Global City. 17Je Future of Space. Frankfurt Campus Verlag, p. 71-91, 1994.
A8 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 7, n.3, dezembro 1999.
V. 7
N.3
Dez. 99
Quando o eco-design é mais verde Flávia Soares
Bacharel em Desenho Industrial-UERJ,
mestranda Eng. Produção UFRJ.
Pesquisa UFRJ
Eco-design,
desenvolvimento
sustentável, tecnologia
apropriada
Abrangência do eco-design, escassez de matérias-
primas, poluição ambiental, problemas ecológicos,
paradigma de desenvolvimento econômico,
sustentabilidade, produção descentralizada, pequena
escala, demandas locais, preservação ambiental, projeto
de produto, visão ecológica, produção industrial, noção
sistêmica, direção na qual o eco-design pode caminhar.
05
Bibliografia:
BARBOSA, João Carlos Lutz. Produtos, produção e meio ambiente. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
BARROSO NETO, Eduardo, KOLLBRUNNER, Thomas, BROECK, Fabrice Vanden. Estratégia de design para países periféricos. Brasília: CNPq / Coordenação Editorial, 1981.
BONSIEPE, Gui. A tecnologia da tecnologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1983.
_____________.Teoria y pratica del diseño industrial. Barcelona: Gustavo-Gili, 1992.
CÂMARA, Jairo José Drummond. Eco-design: interfaces, realidades e mitos. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
DEFORGES, Yves. Por um design ideológico. Estudos em Design, v. 2, n. 1, Rio de Janeiro, julho 1994.
DUTRA, Heloisa Ponzo. O contexto do eco-design. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro. Estudos em Design, 1998.
FUKUSHIMA, Naotake. Análise do projeto fábrica de brinquedos de lixo que não é lixo. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
GARA VELLO, M. E. P. E. et alii. A fibra de bananeira como matéria-prima no design. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
GUIMARAES, Luiz Eduardo Cid. Product design in the context of the social needs in less industrialized economies. Birmingham, University of Aston, Tese de doutorado, 1995.
KINDLEIN JR., Wilson. Uso de fibras naturais na confecção de produtos biocompatíveis. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, 1994.
MADGE, Pauline. Design, ecology, technology: a historiographical review.Journal Of Design History, V. 6, n. 3, Inglaterra, 1993.
OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de. Eco-design e designações similares: diferenças e aproximações. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
_________________________. A importância da inclusão de parâmetros ambientais no ensino de graduação. Anais do VI Encontro Nacional de Escolas de Desing. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1997.
PAPANEK, Victor. Design for the real world. Londres: Thames & Hudson, 1985.
PEREIRA, Andrea Franco. O design e o uso dos materiais sob uma visão ecológica. Anais P&D Design 96. Rio de Janeiro: Estudos em Design, 1996.
RITTO, Antônio Carlos de Azevedo, SILVA, Luiz Sérgio Brasil d' Arinos. O Design e as organizações em um ambiente de novos paradigmas. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos, PEREIRA, Andréa Franco. As várias vidas dos produtos, materiais e embalagens na cultura material da sociedade de consumo ao "homeless". Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
SCARLATO, Francisco Capuano, POTlN,Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. São Paulo: Atual, 1993.
THIOLLENT, Michel. Pesquisa e extensão para o desenvolvimento tecnológico em contexto local. Anais da III Conferência lnteramericana de Educação em Engenharia e Tecnologia. Rio de Janeiro, 1994.
WAGNER, Ricardo. Parâmetros de análise do design para reciclagem. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
A9 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 8, n.1, abril 2000.
V. 8
N.1
Abr. 00
Currículo e reestruturação do
ensino/pesquisa de design
Sydney Fernandes de Freitas Doutor em Engenharia-UERJ Pesquisa UERJ
Currículo,
ensino/pesquisa, ensino
design, método delphi
Opinião dos professores/designers/doutores a respeito
das competências do design, método delphi, importância
a cada área, fatores impeditivos para o desenvolvimento
da pesquisa em design, interface do design, análise
quantitativa, análise qualitativa, sugestões apresentadas,
teoria, ensino, história, ecodesign, meio ambiente,
ergonomia, design de produto
05
Bibliografia:
FREITAS, Sydney Fernandes de. A Influência de Tradições Acríticas no Processo de Estruturação do Ensino/Pesquisa de Design. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, Engenharia de Produção, COPPE-UFRJ, 1999.
GUEDES, Maria Helena Lopes. As Percepções de Currículo. In:Estudos em Design. Rio de Janeiro: Fórum de Dirigentes -número especial, 1997, pp. 25-36.
KIRWAN, B., AlNSWORTH, L. K. A guide to Task Analysis. London. Task & Francis, 1993.
LIFSCHITS, Ruth Maria de Mendonça. A fotografia em Questão. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado, Design -PUC-RJ, 1998.
MAKRIDAKIS, Spyros, WHEELWRIGHT: Steven C., McGEE, Victor E. 2" ed. Forecasting: Methods and Aplications. New York John U'Íley & Sons, 1983.
MAKRlDAKIS, Spyros. Forecasting, Planning and Strategy for the 21" Century. London: Collier Macmillan, 1990.
MEISTER, David. Behavioral Analysis and measurament Methods. New York: John Wiley, 1985.
MORAES, Anamaria de. Algumas estratégias para a implantação da pesquisa em Design considerando sua importância para a consolidação do ensino de Design. In: Estudos em Design. Rio de Janeiro: Fórum de Dirigentes - número especial, 1997, pp. 51-74:
NIEMEYER, Lucy. Desenvolvimento e Modernismo: implicações para o ensino de Design na ESDI. Niterói, RJ, Tese de Mestrado, Educação - Universidade Federal Fluminense, 1995.
SANDERS, M.S., McCORMICK, EJ. Human Factors in Engeneering and Design. New York, McGraw-Hill, 7ed., 1993.
A10 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 8, n.3, maio 2000.
V. 8
N.3
Mai. 01
Design centrado no ser humano: uma
necessidade cultural
Klaus Krippendorff
Graduado em design-Hochschule für
Gestaltung, Ulm, Alemanha, Doutor em
comunicação pela Universidade do Illinois,
Alabama.
Professor de
cibernética,
linguagem e
cultura na Escola
de Comunicação
da Universidade
da Pennsylvania-
USA.
USA Não consta
História, problemas paradigmáticos do design, transição
de uma cultura denominada “modernismo” para a cultura
da tecnologia da informação, artificialidade, design
centrado no ser humano, desafios educacionais.
05
Bibliografia:
Agre, Philip E. (2000). Notes on the New Design Space. Red Rock Eater News Service (RRE). http:/ Idlis.gseis.ucla.edu/people/pagre/rre.htrnl.
Krippendorff, Klaus. (1997). A Trajectory of Artiftciality and New Principies of Design for tu lnformation Age. In: Design in the Age of 17iformation, um relatório para a National Science Foundation (NSF), editado por Klaus KrippendorfI Raleigh, NC: Design Research Laboratory,
North Carolina State University.
Krippendorff, Klaus. (1995). Redesigning Design: Anlnvitation to a Responsible Future. In: Design - Pleasure or Responsibility? Editado por Paivi Tahkokallio e Susann Vihma. Helsinki: University of Industrial Arts.
Krippendorff, Klaus. (1990). Product Semantics: A Triangulation and Four Design Theories. In: Product Semantics '89. Editado por Seppo Väkevä. Helsinki: University of Art and Design.
Krippendorlf, KIaus. (1989). On the Essential Contexts of Artifacts or On the Proposition That ‘Design is Making Sense (of Things) '. In: Design Issues, v. 2. p. 9-39.
Rorty, Richard. (1989) Contingency, lrony, and Solidarity. New York: Cambridge University Press.
Sirnon, Herbert A. (1969). The Sciences of the Artificial. Carnbridge, MA: MIT Press.
Wittgenstein, Ludwig. (1953). Philosophical lnvestigations. Traduzido por G.E.M. Anscornbe. New York: Macrnillan Publishers.
A11 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 9, n.EE, outubro 2001.
V. 9
N.EE
Out. 01
Uso de fibras naturais na confecção
de produtos biocompatíveis
Wilson Kindlein Júnior Não consta
Docência e
Pesquisa
Ulbra-RS Não consta
Materiais alternativos não nocivos ao meio ambiente,
iniciativa ecológica, preservação do meio ambiente,
orientação iniciação científica, fibra da bananeira, área
automobilística, utensílios domiciliares, construção civil,
fibra do coco, bagaço da cana-de-açúcar, casca de arroz,
juta, algodão, confecção de produtos tecno-ecológicos.
09
Bibliografia:
Ônibus e caminhões biodegradáveis.Jornal Zero Hora seção Carros & Motos, Porto Alegre, RS: 23.09.92.
Tudo se transforma. Revista Globo Ciência, maio de 1992, pp3 7-40.
BMW e Porche tem painéis com bagaço. Jornal Gazeta Mercantil, 26.06.92.
LUFT, R and Ledur, VF. oriented by Prof. Ing. Wilson Kindlein Júnior MSc. Utilization of the banana tree fiber as a material to on alternative fabrication. Anais da 44" Internacional Science and Engineering Fair, Mississipi, EUA: 1993.
Peças plásticas com fibra de banana. Jornal Gazeta Mercantil em 15.10.92.
DEL PINO J.C. , Bristoti A., Pinheiro M. Composições de borracha para a produção do calçado e da construção civil. XXXI Congresso Brasileiro de Química, Recife: 1991.
Ecologia na Fábricas. Revista Super interessante, novembro de 1992, pp 38-40.
V. 9
N.EE
out. 01
O design e as organizações em um
ambiente de novos paradigmas
Antonio Carlos Azevedo Ritto;
Luiz Sérgio Brasil d’Arrinos
Silva
Doutor Informática-UFRJ;
Desenhista Industrial-UERJ, pós-graduado em
estudos financeiros-FGV RJ
Pesquisa e
Docência
Faculdade
Carioca, PUC-
Rio;
Centro
Universitário
UniCarioca, prof.
Design e Gestão
e Ética
Design, organização,
desenvolvimento
sustentável
inter-relações entre o design e as organizações,
mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, ambiente
atual, atividade do designer neste novo contexto,
ambiente que envolve as organizações, globalização,
mercado, ciência econômica, negócios, qualidade total,
reengenharia, sustentabilidade, inovação, criatividade,
paradigma, qualidade de vida, desafios,
desmaterialização, processos.
09
Bibliografia:
CHANDLER, A. Ensaios para uma Teoria Histórica da Grande Empresa. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1998.
STONNER,JAF; FREEMAN, R.E. Adminirtração. São Paulo, Prentice Hall do Brasil, 1995.
HUNTINGTON, S.P; O Choque das Civilizações. São Paulo, Editora Objetiva, 1996.
DOSI, G.; GIANNETTl, R.; TONINELLI, P; Technology and Entoprisein a Hirtmical Perspective. USA, ClarendonPress, 1992.
NEIBON, R. The Sources of Economic Growth. USA, Harvard Business Press, 1996
FREEMAN, C; SOETE, L The Economics of Industrial Innovation. USA, Pinter, 1997.
PETERS, TJ. The Circle of Innovation. USA, Knopf; 1997.
HAMMEL G.; PRAHALAD, K. C. Competindo pelo Futuro. São Paulo, Editora Campus, 1995.
DE GEUSS, A. The Living Company. USA, Harvard Business Press, 1997.
DOSI, G.; TEECE, D.J. Organizational Competencies and the Boundaries of the Firm. USA, Working Paper 93-11, Consortium on Competitiveness and Cooperation -University of Califórnia, Berkeley, 1993.
KELLY, K. Out of Control. USA, Addisson Wesley, 1995.
PRINA, A.M. Icsid Congress '97, Itália, Design Management n° 13, 1997.
HANDY; C. The Empty Raincoat, England, Arrow Business Books, 1994.
OTTMAN J A; REILLY, W.K. Green Marketing; Opportunity for Innovatiom. USA, NTC Business Books, 1998.
ROSENTHAL,J. Rational Analysis for a Problematic World. USA, John Wuey & Sons, 1992.
DREXLER, K.E. Molecular Machinery, Manufacturing and Computation. USA, John Wuey and Sons, 1992.
LAWSON, B. How Designers Think. USA, Book News Inc., 1990.
A12 - REVISTA ESTUDOS EM DESIGN, Volume 10, n.1, fevereiro 2003.
V. 10
N.1
Fev. 03
Sistemas de fixação baseados na
biônica e no design de produto:
Estudo do caso velcro a partir do
fruto do carrapicho.
Everton Amaral; Andréia Seadi
Guanabara; Wilson Kindlein Jr.
Bacharel em Desenho Industrial-Projeto
Produto ULBRA, Especialista em Inovação
Tecnológica UCS;
Acadêmica de Desenho Industrial ULBRA;
Doutor em Engenharia UFRGS, coordenador
do Núcleo de Design e Seleção de Materiais.
Pesquisa e
Docência
UFRGS
Design, Biônica, Projeto
de Produto
Projeto biônico, soluções tecnológicas, sistemas naturais,
metodologia pesquisa, formas de fixação e agarre,
projetação produtos industriais.
05
Bibliografia:
ASKELAND, Donald R. The science and engineering of materials. Chapman & Hall, Second Edition.
BARROSO, Graziela Maciel; MORIM, Marli; PEIXOTO, Ariane L. & ICHASO, Carmen Lúcia F. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Editora UFV.
BERINS, Michael L. Plastics engineering handbook. Ed. Chapman & Hall, 1991, New York-USA.
BRADY, George S. Materials handbook. McGraw, Hill Book Company, 8. ed.
BRANDRUP,J & IMMERGUT, E. H. Polymer handbook, 5. ed. Editora John Wiley & Sons, 1989, New York-USA.
CALLISTER, Willian D. Jr. Materials science and engineering an introduction. John Wiley & Sons, 2 ed.
CD BIÔNICA-NDSM, Núcleo de design e seleção de materiais, Escola de Engenharia UFRGS. www.ufrgs.br/ndsm
COINEAU, Yves & KRESLING, Biruta. Le invenzioni della natura e la biônica. Edizione Paoline, 1989.
CORREA, M. Pio. Diccionário das plantas úteis do Brasil. RJ. Ministério da Agricultura.
FERRANTE, Maurizio. Seleção de materiais, Editora da UFSCar, 1996, São Carlos, SP.
RAMOS, Jaime. A biônica aplicada ao projeto de produtos. Dissertação de mestrado, UFSC, 1993.
VANVLACK, Lawrence H. Príncípio de ciência dos materiais. Edgard Blücher Ltda, 1. ed.
VASCONCELOS, Augusto C. Estruturas da natureza: um estudo da interface entre biologia e engenharia. São Paulo: Studio Nobel, 2000.
V. 10
N.1
fev. 03
Da sustentabilidade ambiental e da
complexidade sistêmica no design
industrial de produtos
Andréia Franco Pereira
Graduada em Desenho Industrial UEMG,
Doutora em Ciências Mecânicas (design de
produto e meio ambiente) UTC-França.
Docência UNIPAC-MG
Ciclo e vida, meio
ambiente,
complexidade
Desenvolvimento sustentável, produtos de consumo,
dinâmica do processo de desenvolvimento de produtos,
eco-design, métodos empregados em eco-design, análise
ciclo de vida, avaliação qualitativa do ciclo de vida, check-
lit ecológicos, métodos de design para desmontagem e
remanufatura, pesquisa sobre eco-materiais, paradigma
da pós-produção ou desmaterialização, interação dos
vetores ambientais sob a ótica do produto, meio material,
meio natural, esgotamento recursos naturais, poluição,
meio sensorial, espacial e cultural, prazer, poluição visual,
olfativa, cutânea, sonora, impactos espaciais, culturais.
05
Bibliografia:
ADDA, S. et JEAN, P. Presentation of EIME methodology and its adaptation to Japanese requirements. In: Ecodesign’99, Fisrt International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fev. 1999.
ADEME. Conception de produits et environnement et de la mâitrise de l’energie. ADEME Éditions, Paris, 1999.
AFNOR. Norme ISO 14040: Management environnemental, analyse du cycle de vie-principes et cadre. AFNOR, Paris, setembro, 1997.
AKERMARK, Anne-Marie. Design for environment form designers perspective. In: Ecodesign’99, Fisrt International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fev. 1999.
ARTAKI, Íris. Research trends. In: Lead-free soldering in the U.S.: NCMS Lead-free Solder Project. In: Ecodesign’99, Fisrt International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fev. 1999.
BAUDRILLARD, Jean. Lê système des objets: la consommation des signes. Ed. Gallimard, 1968.
BREZET, Han; STEVELS, Ab & ROMBOUTS, Jeroen. LCA for ecodesign: the Dutch experience. In: Ecodesign’99, Fisrt International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fev. 1999.
BERTALANFFY, Ludwig von. Théorie Générale dês systèmes. Original: General System Theory, New York, 68. Dunod, Paris, 1993.
BUREAU VERITAS-BRASIL. Curso: gestão ambiental ISO 14000. Departamento de qualidade, segurança e meio ambiente, Bureau Veritas Brasil, SP, março 1998.
CHEVALIER, Catherine. Conflit et théorie des systèmes: contribution à une théorie des systèmes complexes. Thèse de doctorat. Université de Technologie de Compiègne, outubro, 1996.
CODUR, Anne-Marie. La relation sociètè-environnement dans une approche systémique: contribution à la définition du concept de développment durable. Thèse de doctorat. Institut d’Études Politiques de Paris, setembro, 1996.
COFFIN, Florent. Méthodologie de conception coopérative de produit complexe: Application au développement d'un prototype d'un système intelligent de copilote automobile. Thèse de doctorat. UTC, Compiègne, outubro 1995.
COIMBRA,José de Ávila. O outro lado do meio ambiente. CETESB, SP, 1985. 104 p. GIRAULT, Patrick. Rapprochement entre métiers. In: Cours UTC DI05. Compiègne, outono, 1997.
DEFORGE, Yves. Éthique et technique, de Ia modération dans Ia conception des produits industriels. 1997 (texto não publicado).
________. Pour un design idéologique. In: Séminaire 2 du CONFERE, École de Mines de Paris, 1992.
DEJEAN, Pierre-Henri. Difliculté et plaisir? Séminaire à Copenhague, abril, 2000. DEJEAN, Pierre-Henri et SOLER, D. La simplicité d'usage dans 20 ans, quelles
technologies? Document Bertin, 14 março, 1997.
FRANCO PEREIRA, Andréa et DEJEAN, Pierre-Henri. Design and environment: taking into account the interactions between the social actors. The case of domestic packaging. In: Design plus Research Symposium. Milão, maio 2000.
FRANCO PEREIRA, Andréa. Emballages ménagers et environnement: Ia conception issue de l'écodesign. Mémoire de DEA Sciences de l'Homme et Technologie, UTC- Université de Technologie de Compiègne, setembro, 1998.
HALADA, Kohmei. Progress of ecomaterials research towards Sustainable Society. In: EcoDesign'99. First lnternational Symposium on Environmentally Conscious Design and lnverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
HASHlTANI, Takafumi. Biodegradable plastics for LSI Shipping Materiais. In: EcoDesign'99. First lnternational Symposium on Environmentally Conscious Design and lnverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
IJOMAH, Winifred L. et BENNET, Jan P. Remanufacturing: Evidences of Environmentally Conscious Business. In: EcoDesign'99. First lnternational Symposium on Environmentally Conscious Design and lnverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
JILKEN, Lef. Recoverable Composite Material made of Thennoplastics Waste Combined with Organic Fibres. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
LlNDAHL, Mattias. E-FMEA - A new Promising Tool for Efficient Design for Enviromnenl. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
LE CARDINAL, Gilles et RIGBY, Julie. Intervention Methodology for Complex Problems: the FAcT-Mirror Method. In: HCP'99 Methodology and/or applied mathematics. Brest, setembro, 1999.
LE CARDINAL, Gilles; GUYONNET, Jean-François; POUZOULLIC, Bruno. La dynamique de Ia confiance. Dunod, Paris, 1997.
LE CARDINAL, Gilles. L'Homme communique comme unique. Modèle systémique de Ia communication interpersonnel finalisée. Thèse pour l'habilitation à diriger des recherches. Université de Bordeaux 3, 1898.
LE MOIGNE, Jean-Louis. La modélisation des systèmes complexes. 2émne Édition. Dunod, Paris, 1995.
_________.La théorie du système général: théorie de Ia modélisation. 4o Édition. Presses Universitaires, Paris, 1994.
MANFREDI NAVElRO, Domingos. Conceitos de Design. In : Design para a competitividade: recomendações para política industrial no Brasil. CNI, São Paulo, 1996.
MANZINI, Ezio. Strategic Design for Sustainability: Towards a New Mix ofProduct and Services. In: ÉCODESIGN'99, First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. February 1-3, Tóquio, fevereiro 1999.
_______.As ferramentas culturais para uma ecologia do ambiente artificial. Trad. Mary Lou Paris (palestra do Scandinavian Design, 1990). Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.31, p.79-81, set/out 1992.
_______.Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente -Curitiba, 1990). In: Revista Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.9O-93, jan.1991.
MORIN, Edgar. Introduction à Ia pensée complexe. ColIection Communication et complexité. ESF Éditeur, Paris, 1991.
______.La Méthode. Tome 1: La nature de Ia nature. Éditions Seuil, Paris, 1977.
OLlVElRA, Ana Raquel Arca V. ISO 14000 relações de mercado: meio ambiente e
consumidor. In: Congresso Mineiro de Direito do Consumidor, Belo Horizonte, 1996.
QUARANTE, Danielle. Éléments de design industriel. Polytechnica, Paris, 1994. SOLEM, Knut Erik et BRATTEBO, Helge. Industrial Ecology and Decision-making. In:
EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
SHERWIN, Chris et BHAMRA, Tracy. Beyond Engineering: Ecodesign as a proactive approach to product innovation. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
THIARD, A. Environnement, normalisation et certification: un nouveau défi. In: Séminaire Conception de Produit et Environnement. CONFERE, 1991.
TOMIYAMA, Tetsuo. The Post Mass Production Paradigm. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
UMEDA, Yasushi. Key Design Elements for the Inverse Manufacturing. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
VENTERE, Jean-Paul et PUYOU, Jean-Baptiste. La conception écologique des produits. Ministère de l'Environnement, Paris, outubro, 1996.
WALKER, Stuart. The Enviromnent, Product Aesthetics and Surface. Rev. Design Issues, Cambridge, Massachusetts, v.11, n.3, p.15-27, outono, 1995.
WANIER, Jean-Pierre. L'industriel et l'authentique. In: "Dessiner le future" et "Penser le future "Organisés par J. De Noblet Peugeot Citroën -Direction des Recherches et affaires scientifiques.
WIMMER, Wolfgang. The ecodesign checklist method: a redesign tool for environment product improvements. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
MORIN, Edgar. Introduction à Ia pensée complexe. ColIection Communication et complexité. ESF Éditeur, Paris, 1991.
______.La Méthode. Tome 1: La nature de Ia nature. Éditions Seuil, Paris, 1977.
OLlVElRA, Ana Raquel Arca V. ISO 14000 relações de mercado: meio ambiente e
consumidor. In: Congresso Mineiro de Direito do Consumidor, Belo Horizonte, 1996.
QUARANTE, Danielle. Éléments de design industriel. Polytechnica, Paris, 1994. SOLEM, Knut Erik et BRATTEBO, Helge. Industrial Ecology and Decision-making. In:
EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
SHERWIN, Chris et BHAMRA, Tracy. Beyond Engineering: Ecodesign as a proactive approach to product innovation. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
THIARD, A. Environnement, normalisation et certification: un nouveau défi. In: Séminaire Conception de Produit et Environnement. CONFERE, 1991.
TOMIYAMA, Tetsuo. The Post Mass Production Paradigm. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
UMEDA, Yasushi. Key Design Elements for the Inverse Manufacturing. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
VENTERE, Jean-Paul et PUYOU, Jean-Baptiste. La conception écologique des produits. Ministère de l'Environnement, Paris, outubro, 1996.
WALKER, Stuart. The Enviromnent, Product Aesthetics and Surface. Rev. Design Issues, Cambridge, Massachusetts, v.11, n.3, p.15-27, outono, 1995.
WANIER, Jean-Pierre. L'industriel et l'authentique. In: "Dessiner le future" et "Penser le future "Organisés par J. De Noblet Peugeot Citroën -Direction des Recherches et affaires scientifiques.
WIMMER, Wolfgang. The ecodesign checklist method: a redesign tool for environment product improvements. In: EcoDesign'99. First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999.
ANEXO B: Tabela de identificação dos artigos analisados nos Anais do P&D Design.
B1 – ANAIS DO P&D DESIGN 1994, Volume 1.
Ano
Volume
Título
Autor
Titulação
Atuação
Profissional
Origem Palavras-chave Tema Total
Anais P&D
Design 94
(Tema: Ensino)
Abordagem de temas sociais em
oficinas de design gráfico
Cristine Nogueira
Rita Maria de Souza Couto
Bacharel em Desenho Industrial, ESDI/UERJ-
professora do dep. Artes PUC-RJ
Bacharel em Desenho Industrial e
Comunicação Visual PUC/RJ, professora do
dep. Artes PUC-RJ
Ensino
ESDI/UERJ
PUC-RJ
Não consta
Resultados de oficinas de design, criação de peças
gráficas inspiradas em temas sociais, processo criativo,
reflexão, dinâmica das oficinas, metodologia.
55
Bibliografia:
BONSIEPE, G. Teoria y pratica Del diseño industrial. Barcelona: Gustavo Gili, 1978.
WILDE, Judith e Richard. Visual literacy. New York: Watson Guptill, 1991.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Ensino)
Proposta de um projeto didático-
científico para o ensino de ecologia
aplicada para o curso de desenho
industrial
Paulo Sérgio de Sena
Biólogo, MSc. Ecologia-UnG/SP, professor do
curso de desenho industrial da FATEA-USC
Lorena SP, Universidade Taubaté SP e
Faculdades Salesianas Lorena SP
Ensino UnG/SP Não consta
Problemas ambientais, geografia, história, tecnologia,
sistema econômico, consumo do produto, complexidade
dos problemas ambientais, evolução histórica,
universidade, ecologia, conhecimento ecológico, ensino
ecologia, material e métodos.
55
Bibliografia:
BONFIM, G.A.. A atualidade do estético. Design interiores. São Paulo: 1993.6(32): 77-78.
BONSIEPE, G.. Teoria y práctica deI diseno industrial- elementos para una manual{stica crEtica, colección e comunicaci6n visual. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1978.
MARZANO, S.. Por lUna nova ética no designo Design interiores. São Paulo: 1993,6(34) s.p.
MULS, N.C.. Avaliação exige projeto previamente definido. São Paulo: Enfoque, 1993.4(10): 29-30.
PEREIRA, H.. Bons instrumentos para otimizar resultados. São Paulo: Enfoque. 1993.4(10):31-33.
POLIDO, W. A.. et ai. Seguro ambiental: redução de riscos ou licença para poluir? Rev. Politécnica, São Paulo: 1993.208: 74-77.
SILVA, E.B.. Um processo sistemático, contfnuo e integral. São Paulo: Enfoque. 1993. 4(10):11-12.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design e Meio Ambiente)
Análise do projeto fábrica de
brinquedos de “lixo que não é lixo”
Naotake Fukushima
Coordenador da projeto fábrica de brinquedos
de “lixo que não é lixo”
Não consta Curitiba PR Não consta
Design socialmente engajado, ecologicamente correto e
design brasileiro, fábrica de brinquedos, lixo, matéria-
prima, recurso didático, trabalho voluntário, ensino de
adultos e crianças, ação comunitária, educação
ambiental, propostas futuras.
55
Bibliografia:
Não consta
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design e Meio Ambiente)
Parâmetros de análise do design
para reciclagem
Ricardo Wagner
MSc, professor do dep Desenho Industrial
EBA?UFRJ, COPPE/UFRJ área de engenharia
do produto
Ensino/pesquisa COPPE/UFRJ Não consta
Produtos industriais, satisfação necessidades humanas,
poluição, exaustão matérias-primas, consumo, ciclo de
vida, preocupações com o meio ambiente, produtos
orientados para a reciclagem, adoção de critérios
ambientais, processo de desenvolvimento do produto,
reduzir poluição, métodos de design para a reciclagem.
55
Bibliografia:
KUUVA, M., AIRILA, M., Design for Recycling, Proceedings of lCED' 93, WDK 22, vol. 2, Den Haag.
PAHL, G., BEITZ, W., Engineering Design - a systematic approach, The Design Council,1988.
BEITZ, W., Designing for Ease of Recycling - General Approach and Industrial Application, Proceedings of ICED' 93, WDK 22, vol. 2, Den Haag.
ZWEERS, A., VAN DER HORST, T.J.J., Environmentally Oriented Product Development; VariolLS Approaches to Success, Proceedings of lCED' 93, WDK 22, vol. 2, Den Haag.
WAGNER, R., Parametric Design Analysis, Proceedings of ICED' 93, WDK 22, vol. I, Den Haag.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design e Meio Ambiente)
Produtos, produção e meio ambiente
João Carlos Lutz Barbosa
Desenhista Industrial e Mestra em Eng.
Produção PUC-RJ
Ensino PUC-RJ. Não consta
Relações entre produtos industriais e o meio ambiente,
como o consumo de produtos está ligado a produção de
energia e de matérias-primas, produção e equilíbrio da
biosfera terrestre, dados sobre o consumo e problemas
derivados desse processo, perspectivas e possibilidades
de atuação dos desenhistas industriais nesse cenário.
55
Bibliografia:
Endangered Earth, Time Magazine, January 1989. BURALL, Paul. Green design, The Design councill99l. CooI it, The Economist. August 31st, 1991.
H
AL, Sbridatb. Our country, lhe planet. lland Press 1992.
o
ming together to save the Earth, Time Magazine, June I, 1992.
All that rernains. The Economist, May 29th. 1993. National Geographic Magazine, July 1994.
Anais P&D (Tema: Design e Meio Ambiente) Wilson Kindlein Júnior MSc., professor ULBRA-RS desenho industrial Ensino/Pesquisa ULBRA-RS Não consta Materiais alternativos não nocivos ao meio ambiente, 55
Design 94 O uso de fibras naturais na
confecção de produtos
biocompativeis
e Fundação Liberato,Novo Hamburgo RS
engenharia mecânica
relato de experiências adquiridas como orientador de
iniciação científica na utilização de fibras como material
para fabricação na indústria automotiva, utensílios
domiciliares e construção civil, fibra da bananeira, fibra de
coco, bagaço da cana-de-açúcar, casca de arroz, juta e
algodão.
Bibliografia:
Onibus e caminhões biodegradáveis. Jornal Zero Hora seção CaITOS & Motos. Porto Alegre, RS: 23.09.92. 2. Tudo se transforma. Revista Globo Ciência, maio de
1992, pp. 37-40.
BMW e Porche tem painéis com bagaço. Jornal Gazeta Mercantil, 26.06.92.
LUFT, R and LEDUR, V.F. oriented by Prof. Ing. Wilson Kindlein Júnior MSc. Utilization 01 the banana tree fiber as material to on alternative larication. Anais da 44" Intemational Science and Engineerig Fair, Mississipi, EUA: 1993.
Peças plásticas com fibra de banana. Jornal Gazeta Mercantil em 15.10.92.
DEL PINO J.C. , Bristoti A., Pinheiro M. Composições de bo"acha para a produção de artefatos de bo"acha para a indústria do calçado e da construção civil. XXXI Congresso Brasileiro de Química, Recife: 1991.
Ecologia nas Fábricas. Revista Super Interessante, novembro de 1992, pp 38-40.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design, designers e utopia)
Brasil Século XX: Design e utopia
Maria Cecília Loschiavo dos
Santos
Não consta Ensino
Museu de Arte
Contemporânea
da USP
Não consta
Discute o papel do design em países subdesenvolvidos
tendo em vista as especificidades do contexto social e
econômico, mudanças de paradigmas, globalização,
estabelecimento de uma dialética entre a preservação da
identidade e a uniformização de padrões, dimensão civil
do projeto, dimensão técnica, estética e política da
produção, simbólico na cultura material, identidade e
imaginário coletivo, crise civilizatória, design e
transformação.
55
Bibliografia:
ARANTES, Otília Beatriz Fiori. "Os dois lados da Arquitetura francesa p6s-Beaubourg. Novos Estudos. São Paulo: CEBRAP. 1988.n.22.
BACZKO, Bronislaw. Les imaginaires sociaux, mémoire et espoirs collectifs. Paris: Payol. 1984.
BONSIEPE, Gui. Entrevista a Maria Cecilia dos Santos. Buenos Aires: 1980. In. A tecnologia da tecnologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1983.
BONSIEPE, Gui. "Notes on the subjects design and cultural identity on the periphery". In. Cultural ldentity and designo lntemational Design Forurn UIm Conference 1989. Berlin: Emst & Sohn Verlag, 1990.
BONSIEPE, Gui. Comunicação pessoal à autora. 6,7,8. GRABURN, Nelson H. H.(org.)Ethnic and tourist arts. Cultural Expressions from lhe fourth World. California University Press, 1976.
COSTA, Lúcio. O novo humanismo cientfjico e tecnol6gico. Módulo, v.5, n.23, 1961.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Tradição e Modernidade no M6vel Brasileiro. Visões da
Utopia na Obra de Carrera, Tenreiro, ZLlnine e Sérgio Rodrigues. Tese de doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: 1993.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Notas sobre design e cidadania. 4NDesign. Rio de Janeiro: 1994.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
SIMONDON, Gilbert. Du Mode d' existence des objets techniques. Aubier-Montaigne, Paris: 1969.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design para usuários
especiais)
kit de instrumentos para portadores
de deficiência visual
Álvaro Guimarães de Almeida
Ana Luisa Boavista Lustosa
Cavalcante
Domingos Manfredi Naveiro
George Henrique da Silva
Guerra
Jacques Edouard de Holanda
Miranda
Jorge Roberto Lopes dos
Santos
Marcelo Gonzaga de Oliveira
Nathalie Azevedo Silva B.
Âncora da Luz
Rogério da Fonseca Suman
Desenhista Industrial, Esp. Ergonomia
DI
MSC. Eng. Produção
DI
DI
DI
DI
Projeto
Unidade de
programas de
desenho
industrial-RJ
Não consta
Melhoria da qualidade de vida das populações,
convivência social, atividades produtivas, deficiência
física, deficiência visual, educação, equipamento de apoio
ao aprendizado especial a deficientes visuais,
metodologia, desenvolvimento do produto.
55
Bibliografia:
I AMERICAN FOUNDATION FOR mE BLIND.: Productsfor People with Vision Problems. AFB, Dover: 1992.
INSTITUTO BENJAMIM CONST ANT. Manual de Aprendizado Especializado. mc, Rio de Janeiro: 1982.
INSTITUTO BENJAMIM CONST ANT. Manual do Professor. mc, Rio de Janeiro: 1982.
ONCE. Catálogo de Material Tijlotécnico. ONCE, Madri: 1991.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design para usuários
especiais)
A questão da relação
design/reabilitação/ergonomia em
projetos de produtos para pessoas
com deficiência: uma proposta de
assento modular para criança com
paralisia cerebral
Luis Carlos Paschoarelli
José Carlos Plácido da Silva
Não consta Não consta Não consta Não consta
Participação efetiva da sociedade, portadores de
deficiência, criação de assento para criança com paralisia
cerebral, método de projeto, proporcionar uma imagem
de qualidade e respeito à pessoa com deficiência,
metodologia projeto, pesquisa, estudo de caso.
55
Bibliografia:
AMARANTE BONFIM, G. et alli. Metodologia para desenvolvimento de produtos; RJ: COPPE/UFRJ, 1977.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; Gestão da qualidade e elementos do sistema de qualidade -Diretrizes; NB 9004- NBR 19004; Rio de Janeiro: ABNT; 1990
; Sistema da qualidade -Modelo para garantia da qualidade em projetos\desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica; NB
9001 -NBR 19001; Rio de Janeiro: ABNT; 1990 BERGEN, A.F.. Special Stroller Insert; Phisical Therapy; 59(03): 301 -302; 1979.
BLECK, E.E.. Severe Orthopedic disibility in childhood: solutions provide by Reabilitation Enginnering; Symposium on Special Prob1erns in Orthopedic Rehabilitation -Orthopedic Clinics of North America; 09(02): 509-528; 1978.
BONSIEPE, G.. A "Tecnologia" da tecnologia; São Paulo: Edgard B1ucher; 1983; 196p.
CARRINGTON, E.G.. A seating positionfor a cerebral palsied child; The Americam Joumal of Occupational Therapy; 32(03): 179 -181; 1978.
D' ALLESSIO FERRARA, L.. Objeto e valor; Design de Interiores; _(12): 123 -124; 1987.
DIFFRIENT, N. et alli; Human Scale -TM 1\2\3; Cambridge; Henry Dreyfuss Associates; The Mit Press; 1974; 53p.
DOFLERS, G.; O Design Industrial e a sua estética; 3 ed.; Lisboa: Presença; 1991; 158p.
F ARINA, M.; Psicodinâmica das cores em Publicidade; São Paulo: Edgard Blucher-EDUSP; 1975; 172p.
GOLDSTEIN, K.. Some experimental observations concerning the influence of colours on the function of the organism; Occupational Therapy and Rehabilitation; 02 U: 147 -151; 1942
GRIMSRUD, T .M.. Humans were not created to sit and why you have to refurnish your life; Ergonomics; 33(03): 291 -295; 1990.
GRAHAM, J.D.; Experience with a special seating clinic -OCCC; Joumal Bone Joint Surgical; 57 LJ: 1572; 1977.
llDA, I.; Ergonomia -Projeto e Produção; São Paulo: Edgard Blucher; 1990; 462p.
KUMAR, S.; Rehabilitation and Ergonomics: complementary disciplines; Canadian Joumal of Rehabilitation; 03(02): 99 -111; 1989.
LEITÃO, A.; Paralisia Cerebral- Diagnóstico. terapia e reabilitação; São Paulo: Atheneu; 1983; 437p.
LUDKE, M. & ANDRÉ, M.D.E.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas; São Paulo: EPU; 1986; 99p.
MARCONDES, E. et aDio Crescimento Normal e Deficiênte; São Paulo: Sarvier; 1978; 253p.
MILES, M.. Images. Information and Pianning; Action A. Disability News; 04(01): _;1993.
MOTLOCH, W.M.. Seating and positioning for lhe physically impaired; Orthese Prosthetic; 31 U: 11 -21; 1977.
MULCAHY, C.M. & POUNrNEY, T .E.. The Sacral- Pad -description ofits clinical use in seating; Physiotherapy; 72(09): 473 -474; 1986.
MULCAHY, C.M.. An approach to lhe assesment of sitting ability for lhe prescription of seating; Occupational Therapy; _(11): 367 -368; 1986.
NELHAM, R.L. et alli. Engineering; Clinical aspects of lhe Chailey Adaptaseat; Journal BiomedicallO(04): 175 -178; 1988.
PANERO, J. & ZELNIK, M.. Las dimensiones humanas em tos espacios interiores -estandares antropometrico; Cidade do México: Gustavo Gili; 1989; 32Op.
RANG, M. et alli. Seating for children with cerebral paisy; Journal Pediattic Orthopedic; 01(03): 279 -287; 1981.
SELLE, G.. Ideologia y utopia dei disefw -contribución a ia teorfa dei DiselÍo Industrial, Barcelona: Gustavo Gili; 1975; 245p.
SEVERINO, AJ.; Metodologia Cientfjica do Trabalho Cientfjico -diretrizes para o trabalho didático- cientfjico na universidade; 10 ed.; São Paulo: Cortez e Autores Assoc.; 1983; 195p.
SOUZA FREIT AS, J.A.. Estudo Antropométrico, Dentário e Ósseo de brasileiros de três à dezoito anos de idade, da região de Bauru; Tese de Livre- Docência; Faculdade de Odontologia de Bauru - USP; Bauru: 1975; 168p.
W AKSVIK, K. & LEVY, R.. An approach to seating for lhe cerebral palsied; CanadianJournal of Occupational Therapy; 46(04): 147-153; 1979.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design para usuários
especiais)
Cadeira de banho para portadores de
paraplegia
Flavio Rodrigues Lopes
Maurício Salles Magalhães
Raquel Salas Contreras
DI
DI
DI
PUC-RJ Projeto Não consta
Projeto de aperfeiçoamento de cadeira , aprimoramento
dos pontos deficientes, melhorias, substituições,
metodologias.
55
Bibliografia:
KRUSEN. Tratado de Medicina Física e Reabilitação. In: Lesões Traumáticas e Congênitas da Medula Espinhal. São Paulo: Manok Ltda, 1986, Capo 32, p.667-697.
ROMERO, Vieira. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., v.2, 1980.
Enciclopédia e Dicionário Internacional. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, v.14, p.607.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Ltda, v.20, p.l006.
Bibliotecas da A.B.B.R. (Associação Brasileira de Beneficência e Reabilitação), C. V .1. (Centro de Vida Independente) e I.N. T. (Instituto Nacional de Tecnologia). Catálagos e Folhetos: Inva-Dex; Dolomite; Wemer Strupp; Carters; Sunrise Medical GuaIdian; Chiltem. Rio de
Janeiro.
Anais P&D
Design 94
(Tema: Design, Modernismo e Pós-
modernismo)
Modo de produção, forma e função
José Carlos Bonzi Teixeira Mestrando em Design PUC/RJ Pesquisa PUC/RJ o consta
Características do modo de produção na modernidade,
tecnologia, tempo e espaço, ideologias, transições, modo
de produção na pós-modernidade,
55
Bibliografia:
Não consta
B2 – ANAIS DO P&D DESIGN 1996, Volume 1.
Anais P&D
Design 96
V. 1
(Tema: Design & Meio Ambiente)
Papel ou Plástico? O reuso dos
materiais e dos produtos na cultura
material da população de rua
M. Cecília Loschiavo dos
Santos
Não consta Pesquisa Visitante UCLA
Homelessness,
materials, design,
reuse, homeless
transitory shelters,
tenthouses
Fetichização do consumo, produtos refugados, lixo,
cultura tecnológica industrializada, tecnologia, sociedade,
homeless, reciclagem, refúgio, estudo de caso Los
Angeles e São Paulo, papel, papelão, plástico.
54
Bibliografia:
ARANTES, Otília B. F. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo, Studio Nobel/EDUSP, 1993.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
BACZKO, Bronislaw. Les imaginaires sociaux, mémoire et espoirs collectífs. Paris, Payot, 1984.
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo, Perspectiva, 1973.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tempo de suas técnicas de reprodução. In: Benjamin, Walter; Adorno, Theodor & Goldman, Lucien. Sociologia da
Arte IV. Org. Gilberto Velho. Rio de Janeiro, Zahar, 1969.
BENJAMIN, Walter. IlIuminaciones lI, Madrid. Taurus, 1972.
BERLINGUER, Giovanni. Etica della salute. Milano, 11 Saggiatore, 1994.
BLASI, Gary. And we are not seen. Ideological and Political Barriers to Understanding Homelessness. In: American Behavioral Scientist, vol. 37. n24,
February, 1994.
CONSONNI, Giancarlo. L' internita dell' esterno. Scritti su I'abitare e il costruire. Milano, Cooperativa Libraria Universitaria, 1989.
DEBORD, Guy. The Society of the spetacle. New York, Zone. Books, 1992.
DORFLES, Gillo. Il feticcio quotidiano. Milano, Feltrinelli, 1988.
DORFLES, Gillo. L 'intervallo perduro. Milano, Feltrinelli, 1989.
DORMER, Peter. Le design depuis 1945. Paris, Thames & Hudson, 1993.
ELIADE, Mircea. Le sacre et le profane. Paris, Gallimard,1965.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e luta pela moradia. São Paulo, Loyola, 1991.
HALL, Edward. The hidden dimension. Garden City, N.Y., Doubleday, 1966.
HILLMAN, James. Cidade & Alma. São Paulo, Studio Nobel, 1993.
LEA VITT, Jacqueline e SAEGERT, Susan. From Abandonment to hope. Community Households in Harlem. New York, Columbia University Press, 1989.
LEENHARDT, Jacques. L'énigme de I'objet. Propos sur Ia "metaphysique" chez Giorgio De Chirico et Ia "mythologie" chez Aragon. In:L 'Objet au défi. Paris, Presses universitaires de France, 1987, p.9-20.
LEENHARDT, Jacques. La pensée archaisante et les conditions d'une mythologie moderne. A propos de G. De Chirico et L. Aragon. In: Actes du Colloque National Interdisciplinaire L' Archaisme.n23. Caen Centre de Publications de I'université de Caen, 1984, p.158 -168.
LEENHARDT, Jacques. Duchamp Crítica da razão visual. In: Artepensamento (org. Adauto Novaes). São Paulo, Companhia das Letras, 1994, p. 339 -350.
LUKACS, John. The Bourgeois Interior. In: American Scholar, vol.39, n24 (Autumn 1970).
MAININI, Simona. Le architetture di Hollywood. Analisi dei rapporti fra l'architettura reale e l'architettura fittizia della construzione filmica statunitense. (Tese de graduação apresentada ao Politécnico de Milão). Milano. Facoltá d'architettura, Março, 1994.
PREFEITURA Municipal de Belo Horizonte. Perfil dos Catadores de Papel. Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Ação Comunitária, maio, 1989.
RAKOFF, Robert Martin. Ideology and Public Policy: A Phenomenological Analysis of American Housing. Dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy. Washington, University of Washington, 1975.
RAPOPORT, See Amos. House Form and Culture. Englewood Cliffs, Prentice Hall, 1969.
RYBCZYNSKI, Witold. Home. A short history of an idea. New York, Penguin, 1986.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. O outro espaço: aspectos do design e do habitat informal nas grandes metrópoles. In: Revista Psicologia USP, São Paulo 5(1/2), 1994, p. 145-155.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, HUCITEC, 1994.
SENNET, Richard. O decIínio do homem público. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.
SNOW, David A. e ANDERSON, Leon. Down on their Iluck. A study of homeless street people. Berkeley, University of California Press, 1993.
SNOW, David et alli. The homeless as bricoleurs: material survival strategies on the streets. Texto inédito, a ser publicado in Homelessness in America:
.A Reference Book, edited by Jim Baumohl, Oryx Press, 1995.
ST AROBINSKI, Jean. La relation critique. Paris, Gallimard, 1970.
STONE, Michael E. Shelter Poverty. New Ideas on Housing Affordabilíty. Philadelphia, Temple University Press, 1993.
VIEIRA, Maria Antonieta da Costa (org.) População de rua quem é, como vive, como é vista. São Paulo, HUCITEC, 1994.
WOLCH, Jennifer e DEAR, Michael. Malign Neglect. Homelessness in an American City. San Francisco, Jossey-Bass Publishers, 1993.
Anais P&D
Design 96
V. 1
(Tema: Design & Meio Ambiente)
O design e o uso dos materiais sob
uma visão ecológica
Andréa Franco Pereira Designer e Restauradora
Centro de
pesquisa e
desenvolvimento
em design e
ergonomia
CPqD,
ESAP/UEMG
UEMG
Design, materiais,
ecologia
Questão ambiental, produção industrial, melhoria do meio
ambiente, obtenção de produtos ecológicos, análise do
uso dos materiais encontrados no mercado já
beneficiados, produção ecológica, transformação
ecológica, consumo, lixo, matéria-prima, diretrizes para o
ecodesign, materiais pré-industrializados, metal, madeira,
borracha, elásticos, vidro, plástico, encaixes.
54
Bibliografia:
BORGES, Adélia. Prêmio MCB -Os resultados da 8 edição do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira. Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.44, p.34-3S, dez.1994.
DEFORGE, Yves. Por um Design Ideológico. Trad. Estela Santos Abreu. Rev. Estudos em Design, São Paulo, v.2, n.1, p.15-22, jul. 1994.
DORMER, Peter. The Meanings of Modern Design . Towards the twenty-tirst century. London: Thames and Hudson, 1990.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente -Curitiba. 1990) Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.90-93, jan.I991.
MANZINI, Ezio. As ferramentas culturais para uma ecologia do ambiente artificial. Trad. Mary Lou Paris (palestra do Scandinavian Design, 1990). Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.31, p.79-81 , set./ out. 1992.
ROSSI, Paulo. Irmãos Campana, a criação radical. &tado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1996. cad. Feminino, p.10.
WALKER, Stuart. The Environment, Product Aesthetics and Surface. Rev. Design Issues, Cambridge, Massachusetts, v.ll, n.3, p.15-27, Autumn 1995.
Anais P&D
Design 96
V. 1
(Tema: Ensino de Design)
O design social, a barraca e o
desenho coletivo na Puc-Rio
Heliana Soneghet Pacheco Mestre em Design, PUC-Rio Não consta Puc-Rio
Design social, meio de
aprendizagem, desenho
coletivo
Design social, metodologia de desenvolvimento de
projetos, envolvimento direto com usuários,
desenvolvimento projetual, fatores econômicos, físicos,
sociais, climáticos, psicológicos, meios de produção,
aprendizado, ensino, trabalho com alegria, entusiasmo,
postura.
54
Bibliografia:
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 4 ed. São Paulo: Ars Poética, 1994.
-'.Conversas com quem gosta de ensinar. 27 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
ANTOUN, Henrique. Notas de orientação de mestrado, 1995. (n.p.)
BERGSON, Henry. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BRANCO, Ana Maria, Entrevista. 1991. Gravação em VT.
-' Coletânea de textos. s/d (manuscritos). -.Relatório anual CNPQ, 1987.
-.Entrevista. 1994 (transcrita).
-.Entrevista. 1995 (transcrita).
BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.) Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
DELEUZE, Gilles. Le Bergsonisme. 2 ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1968.
DELEUZE, Gilles e GUATARRI, Felix.Mille Plateaux, Paris: Minuit, 1980.
PACHECO, Heliana Soneghet.Aprendizagem, ainda. Rio de Janeiro: Núcleo de Informação e Referência sobre Design do Departamento de Artes da PUC-Rio, 1995.
-' O Design e o Aprendizado. Barraca: quando o Design Social deságua no Desenho Coletivo. Rio de Janeiro: Departamento de Artes PUC-Rio, (dissertação de mestrado), 1996, 107 p.
Anais P&D
Design 96
V. 1
(Tema: Ensino de Design)
Desconexões entre a produção do
conhecimento tecnológico formal e as
demandas sociais para o
desenvolvimento em contexto local –
Questões para uma discussão sobre
o conhecimento produzido nas
academias de projeto, sua função
social e o papel da extensão
universitária.
Roosewelt S. Teles
Professor de desenho industrial-UFRJ, Doutor
em Eng. Produção-UFRJ
Docência e
Pesquisa
UFRJ
Ensino, design,
extensão
Ensino de projeto em engenharia e design, demandas
comunidades periféricas, grandes centros urbanos,
comportamento acadêmico contemporâneo, formas auto-
sustentáveis de solução tecnológica, extensão
universitária, contexto do ensino do design, conceitos
tecnológicos alternativos, tecnologia intermediária,
produção em pequena escala, criação de empregos,
tecnologia apropriada, tecnologia vernacular, tecnologia
endógina.
54
Bibliografia:
SOARES, V.F. Desenho Industrial: Aspectos do ensino e a Atuação da Ergonomia no desenvolvimento de Produtos. Tese de Mestrado, Engenharia de Produção COPPE/UFRJ, 1972.
BONSIEPE, G. A tecnologia da Tecnologia. Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 1983.
SOARES, V.F. Ibdem.
THIOLLENT, M. Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Tecnológico em Contexto Local. Anais da Conferência Interamericana de Educação em Engenharia e Tecnologia, Rio de Janeiro, 1994.
SOARES. V. Ibdem.
THIOLLENT, M. Op. Cit
PAPANEK, V. Desafiar para el Mundo Real. H. Brume Ediciones Madrid, 1977.
MEDEIROS. E.N. Uma Proposta de Metodologia para Desenvolvimento de Projeto de Produto. Tese de Mestrado -Engenharia de Produção COPPE/UFRJ –1981.
SOARES, V.F. -Ibdem
W AGNER, R. -Cataventos Savonius para Irrigação -Tese de Mestrado -Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ –1982.
CLEMENTE, A .A -Projeto CADI -Seleção de Projeto de Produto em Lavoura de Cana de Açúcar - Tese de Mestrado -Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ -1982.
TELES, R.S. -Apreciação Ergonômica do Microtrator em Tratos Culturais na Agricultura não Extensiva -Tese de Mestrado -Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ- 1990.
BACKS, H.B. -Apreciação Ergonômica do Motocultivador na Tarefa Agrícola de Aparar Grama -Tese de Mestrado -Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ -1993.
THIOLLENT, M. -Op. Cit.
THIOLLENT, M. -A Metodologia da Pesquisa-Ação -Cortez, São Paulo, 1982.
B3 – ANAIS DO P&D DESIGN 1998, Volume 1 e 2.
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Design do Produto)
O projeto e a diferenciação de
produtos
Marco Antonio Magalhães
Lima
Mestrando em Engenharia de Produção-UFRJ Pesquisa UFRJ
Design modular,
reutilização, design de
produto
Estratégias de diferenciação, ciclo de vida do produto,
modularidade, flexibilidade configuracional, reutilização,
reusabilidade de componentes, custos de fabricação,
inovação, flexibilidade
64
Bibliografia:
ANDRADE, Ronaldo Soares & CLAUSING, Don. Strategic integration of products, technologies and core competencies. International Conference on Engineering Design, ICED'97, Tampere, august, 1997.
BANDYOPADHYAY, J. K., Product Design to Facilitate JIT Production. Production & Inventory. Management Journal. Vol. 31, p. 71-76, 1990.
BOURDIER, Pierre, Questões de Sociologia. Rio de Janeiro, Editora Marco Zero Limitada. 1983. pp.127 -135. Título original Questions de Sociologie. Paris, 1980.
CALLIANO, Alberto. L'automobile intercambiabile, in Auto & Design, n° 92, junho/julho, Torino, 1995.
DORFLES, Gillo. O design industrial e sua estética. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1984. Título original: Il disegno industriale e la sua estética. Bologna, 1963.
GREEN, R. F. et al., Manufacturing technology: Strategic opportunities for success. Information Strategy: The Executive's Journal. Vol. 10, p. 38-43, 1994.
KlSTMANN, Virginia Borges. A questão da identidade cultural na história do design. In: Anais do 6º ENESD. AEND-BR / Faculdade Carioca. Rio de Janeiro, 1995.
LANNNOCH, Hans-Jürgen. Towards a semantic notation of space. In: VAVEKA, S. Product semantics. Proc. Product Semantics'89 Conf Helsinki, 1990.
LAU, R. S. M. Mass Customization: The Next Industrial Revolution. Industrial Management. Vol:37 Iss:5. p:18-19. Bradford, West Yorkshire, England. 1995.
MEDEIROS, Estevão Neiva de, Gerência do design e "Product concept ". Mimeo, COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 1997.
MEDEIROS, Estevão Neiva de, Processos de concepção e o atendimento à necessidade. Mimeo, COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro.1997.
MEDEIROS, Estevão Neiva de, Análise de aspectos do gerenciamento do design de produtos Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro.pp.125-157 1995.
PORTER, M. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de industrias e da concorrência. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda. 1996. pp. 22 -60.
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda. 1996. pp.1-130.
PRABHAKER, P. R. et al. Marketing implications of newer manufacturing technologies. Journal of Business & Industrial Marketing (JBI). Vol. 10, p. 48-58, 1995.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno no Brasil. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo. 1995. pp. 137-142.
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Gestão do Design)
O design e as organizações em um
ambiente de novos paradigmas
Antonio Carlos de Azevedo
Ritto;
Luiz Sérgio Brasil d’Arinos
Silva
Doutor em Informática-UERJ;
Graduado em Desenho Industrial-UERJ, Pós
Graduado em Estudos Financeiros-FGV-RJ
Docência
Faculdade
Carioca, PUC-
Rio;
Faculdade
Carioca
Design, organização,
desenvolvimento
sustentado
Interrelações entre design e organizações, mudanças
sociais, econômicas e tecnológicas, globalização,
administração, desenvolvimento sustentado, extensão da
vida de produtos, compartilhamento de produtos,
desmaterialização produtos, troca de produto por
serviços.
64
Bibliografia:
CHANDLER, A. Ensaios para uma Teoria Histórica da Grande Empresa. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1998.
STONNER, JAF; FREEMAN, R.E. Administração. São Paulo, Prentice Hall do Brasil, 1995.
HUNTINGTON, S.P. O Choque das Civilizações. São Paulo, Editora Objetiva, 1996.
DOSI, G.; GIANNETTI, R.; TONINELLI, P. Technology and Enterprise in a Historical Perspective. USA, Clarendon Press, 1992.
NELSON, R. The Sources of Economic Growth. USA, Harvard Business Press, 1996.
FREEMAN, C; SOETE, L. The Economics o/ Industrial Innovation. USA, Pinter, 1997.
PETERS, T .J. The Circle of Innovation. USA, Knopf, 1997.
HAMMEL G.; PRAHALAD, K. C. Competindo pelo Futuro. São Paulo, Editora Campus, 1995. DE GEUSS, A. The Living Company. USA, Harvard Business Press, 1997.
DOSI, G.; TEECE, D.J. Organizational Competencies and the Boundaries of the Firm. USA, Working Paper 93-11, Consortium on Competitiveness and Cooperation -University of Califórnia, Berkeley, 1993.
KELLY, K. Out of Control. USA, Addisson Wesley, 1995.
PRINA, A.M. Icsid Congress '97, Itália, Design Management n° 13,1997.
HANDY, C. The Empty Raincoat, England, Arrow Business Books, 1994.
OTTMAN, J.A.; REILLY, W.K. Green Marketing: Opportunity for Innovation. USA, NTC Business Books, 1998.
ROSENTHAL, J. Rational Analysis for a Problematic World. USA, John Wiley & Sons,1992.
DREXLER, K.E. Molecular Machinery, Manufacturing and Computation. USA, John Wiley and Sons, 1992.
LAWSON, B. How Designers Think. USA, Book News Inc., 1990.
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Design, Tecnologia,
Materiais)
A utilização da fibra de côco na
indústria automobilística
José Augusto Marinho Silva
Graduado-Universidade Bandeirante de São
Paulo
Não consta UNIBAN-SP
Fibra de côco, indústria
automobilística,
ecologia
Pensamento ecológico, poluição, lixo, ISSO 14000,
indústria e a questão ambiental, produtos de origem
vegetal, fibra de côco moldada, indústria automobilística,
classificação de materiais
64
Bibliografia:
-0 que é Ecologia" -Edição especial da Encyclopaedia Britannica do Brasil -9 edição - 1989 -pp. 13-17,72-78
-Ecologia e Progresso. Isso é possível?" - Suplemento da Encyclopaedia Britannica do Brasil - 1992 -pp. 5-8/15, 21-23.
-Anual do "II Seminário de Materiais (Reciclagem)" -realizado em 12 de agosto de 1992 - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.
-Anual do "I Seminário Nacional -Utilização da Fibra de Côco e Látex na Indústria Automobilística" -realizado em 01 e 02 de março de 1994 - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.
-Anual do "Seminário de Materiais (Reciclagem)" - realizado em 21 de agosto de 1991 -Instituto de Engenharia, SP
-Iso 14000 -Um importante instrumento de competitividade internacional" .Revista ABNT – n.O. 1996
-Iso 14000 -Oficializadas as primeiras normas de excelência ambiental" -Revista ABNT –n.2. ano 1 - 1996
-Teoria y práctica deI diseño industrial" -Gui Bonsiepe -1975 -pp. 55 e 56
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Ecodesign)
As várias vidas dos produtos,
materiais e embalagens na cultura
material da sociedade de consumo
ao homeless
Maria Cecília Loschiavo dos
Santos;
Andréia Franco Pereira
Doutora;
Doutoranda.
Docência e
Pesquisa
FAU-USP;
UTC Compiègne
França
Design de embalagem,
cultura da embalagem,
reciclagem, meio
ambiente
Funcionalidade da embalagem, produto/consumidor/meio
ambiente, função, refunção da embalagem e design,
ecodesign, princípio da
parcimônia/infrafuncionalidade/faça-você-
mesmo/perenidade/limpeza, cultura material. homeless
64
Bibliografia:
COIMBRA, José de Ávila A. O outro lado do meio ambiente.1ed. São Paulo, CETESB, 1985. 104p.
COVELL, Pauline. Packaging perspectives of the European Union. In: Anais do ALIMATEC 95 Seminário Internacional de Embalagens, São Paulo, CETEA, 1995.
DEFORGE, Yves. Por um Design Ideológico. Trad. Estela Santos Abreu. In: Rev. Estudos em Design, São Paulo, v.2, n.1, p.15-22, jul.1994.
FERRY, Luc. Le nouvel ordre écologique : 'arbre, I 'animal et I 'homme. Grasset, 1992. }UNE, Thomas. The total package. The secre history and hidde meanings of boxes, bottles, cans, and other containers. Boston, Little Brown and Company, 1995.
PICCHI, Francesca et STRINA, Marco. Packaging -design of large numbers. In: Revista Domus, fev. 1997. Editoriale Domus, Milão.
PASCUET, Neus. Embalagens para laticínios. In: Revista Leite e Derivados. Ano V, n° 27 março/abril, São Paulo, 1996.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do ecodesign. Trad. Anita Regina di Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente - Curitiba, 1990). Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.22, p.90-93,jan.I991.
RODAWAY, Paul. Sensuous Geographies. Body, Sense and Place. New York. Routledge, 1994
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Papel ou plástico? O reuso dos materiais e dos produtos na cultura material da população de rua. In: Estudos em Design. Anais P&D Design 1996. Rio de Janeiro, AEnD-BR, 1996, p.1-12.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Paper or plastic: A wrapped Culture by the homeless. A Comparative Study of the MateriaIs the homeless use in São Paulo, Brazjl and Los Angeles, USA. In: Tradition Dwellings and Settlemmts Working Paper Series. Spontaneous
Aesthetics: the traditions oí Squatters. Berkeley, IASTE, vol. 99, 1996, p. 35 -65.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Outro Espaço: Aspectos do Design e do Habitat Informal nas Grandes Metrópoles. In: Psicologia USP, vol. 5, num. 1/2. São Paulo, 1994, p. 145 -155.
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Ecodesign)
O contexto do ecodesign
Heloisa Ponzo Dutra PhD. MSc Design Não consta
Politecnico di
Milano Italia
Ecossistemas,
ambiente, artefato,
ecodesign
Contexto histórico a partir de 1964, estudos científicos
ambientais, sistema industrial, ecologia industrial, noção
sistêmica de ambiente, biosfera, modelos ecossistêmicos,
estudo de casos
64
Bibliografia:
AA. VV., La biosfera, Milano Milano, Le Scienze, 1916.
AGENO, Mario, Le radici delIa biologia, Milano, Feltrinelli, 1986.
BATES, Timthy, Robert Charlson e Richard Gammon, Evidences for lhe climatic role of marine biogenic sulphur, Nature, CCCXXIX: 6137,24-30 settembre 1987, pp. 319-321.
BERGMAN, KENNETH H., Climate change, The Intematiooal Joomal of Environmental Studies, XX (1983), pp. 91 101.
CASA TI, Pompeo, Scienze delIa Terra, elementi di geologia generale, Milano, Clued, 1985.
COLIVAUX, Paul, Introduction to Ecology, New York, Jàm Wiley, 1973.
CLOUD, P., How life began, Trends in Ecology and Evolution, 1:5, novembre 1986, pp. 134-136.
COUSINS, Steve, The decline of the trophic level concept, Trends m Ecology and Evolution, II:10 (16), Ottobre 1987,pp.312-316.
CURTIS, Helena, Biologia, Bologna, Zanichelli, 1980.
DAJOZ, R Précis d'ecologie, Gauthier-Villars, Paris, 1975 (tr.Ít. Manuale di Ecologia, Milano Istituto Editoriale Intemazionale, 1972).
DOMINGUEZ, Antooio (a cura di), La lormazione delia Terra, Instituto Geografico de Agostini, Novara 1977.
MANZINI, Ezio, Innovazione ambientale, chiave di sucesso dell'impresa di domani. Milano, Impresa Ambiente, n.l, 1995.
MANZINI, Ezio, Progettare l'eco-efficienza, UIpa, Milano, Politecnico di Milano, giugno 1994.
MANZINL Ezio Manzini, Eco-efficienza e analisi deI ciclo di vila, come stromento di progettazione, Milano, UIpa, Politeaúco di Milano, settembre 1994.
FOERSTER, Heinz von, The curious behavior fo complex systems: lessons from biology, in: Harold A. Linston e WH Clive Simmonds (a cura di), Futures Researchs: New Directions,
Addisan-Wesley, Reading (Mass) 1977, pp. 104-113.
HOLLING, C.S., The courious behavior of complex systems: lessons from ecology, in Harold A. Linston e WH Clive Simmonds (a cura di), Futures Researchs: New Directioos, Addison-Wesley, Reading (Mass) 1977, pp. 114-129.
HOLLING, C.S., Resilience and stability of ecologica/ systems, "Annual Reviews of ecology and systematics", 4 (1973), pp. 1-24
JEVONS, Frederic, Le basi biochimiche della vita, Milano, Moodadori, 1965.
KREBS, Charles I., Ecology: the Experimental Analisis of Distribution and Abundances, New York, Harper Interational Edition, 1972.
LURIA, Salvador E., S.J. GOULD e S. SINGER, Una visione delIa vita, introduzione alIa biologia, Zanichelli, 1984.
MALDONADO, Tomás, La speranza progettuale,Torino, Einaudi, 1970, 1972 e 1992.
MALDONADO, Tomás, Cultura, Democrazia Ambiente, Saggi sul mutamento, Milano, Feltrinelli, 1990.
MALDONADO, Tomás, li futuro delIa modemità, Milano, Feltrinelli, 1987.
MALDONADO, Tomás, Técnica e Società -1 nuovi scenari, Inauguraziooe anno accademico 1996/97, Milano, Politecnico di Milano, 21 ottobre 1996.
MEDARDO, Chiaponni. Ambiente: gestione e strategia, Milano, Feltrinelli, 1990.
MILLER, James g., Living systems: basic concepts, Behavioral Sciences, (luglio 1965), pp. 193-237
MILSUM, John H., Technosphere, biosphere and sociosphere, General Systems, 13 (1968).
SIMON, M., FOGG, B., CHAMBELLANT, F ., Design for cost-effective disassembling, (Ddr/TR1), Manchlester University, UK 1992.
ODUM, Eugme P., Fundamentais of Ecology, Philadelphia, W.B. Samders Company, 1971 (tr .it. Principi di ecologia, Padova, Piccin, 1973).
Anais P&D
Design 98
V. 1-2
out. 98
(Tema: Ecodesing)
Eco-design e designações similares:
diferenças e aproximações
Alfredo Jefferson de Oliveira Mestre em Engenharia de Produção-UFRJ Docência PUC-Rio
Eco-design, meio
ambiente, terminologia
Análise das designações de ecodesign, terminologia
(green design, green engineering/technology, clear
product, ecoeficiência, design for environment, eco-
design, environmentally councious design, design
ambiental)
64
Bibliografia:
ALLABY, M., Thinking Green -An Anthology of Essential Ecological Writing. EUA :Barrie and Jenkins, 1989.
ALLENBY, Braden R., RICHARDS, Deanna J. The Greening of Industrial Ecosystems NationaI Academy of Eng. Press,1994.
ALTING, Leo. Clean Technologies -An Integrated Environrnental Philosophy In: CIRP, Annals -mesa redonda1990. vo139/2 pp589-90
ASHLEY, Steven. Designing for the Environrnent Mecanical Engineering, mar., 1993, p.52-55
BARKER, T. Green Futures for Economic Grown: Britain in 2010.UK:Cambrige conometrics, 1991 BIDDLE, David. Recycling for Profit: The New Green Business Frontier. Harvard Business Review, Boston, v.71,Nov/Dec,1993.
BILLATOS, Samir B.,BASALY, Nadia A. Green Technology and Design for lhe Environment .EUA:Taylor & Francis, 1997.
BURALL, Paul.Green Design, UK:Bourne Press Ltd, 1991. 88p. ISBN:0-850-72284-5
CATTANACH, Robert E., HOLDREITH, Jake M., REINKE, Daniel P., SIBlK, Larry K. The Handbook of Environmentally Conscious Manufacturing. From Design & production to Labelinhg & Recycling. EUA:1rwin Professional Publishing, 1995.
CHRISTENSEN, H. W. Procedure for Eco design of Industrial Products:Life Cycle Report, 1992.
COULTER, Stewart, BRAS, Bert, FOLEY, Carol. Lexicon of Green Engineering Terms In. ICED 95- lnternational Congress of Engineering Design, Proceedings of. Suiça: Heurista, 1995. WDK-23
DEFORGE, Yves -Por um Design Ideológico. Revista Estudos em Design. Rio de Janeiro: AEnD-BR. v.2, n.l, 1994
DEWBERR Y EcoDesin Strategy Eco Design-Journal of lhe Ecological Design Association, Inglaterra, v.4, n.l, p.32-33, 1996.
DOWIE-BHAMRA, Tracy1996 Design for Disassembly: A Tool for Greener Product Design In: ECDM 96 - Environment Councious Design and Manufacturing lnternational Congress, Proceedings EUA:ECM Press,I996.
ELKlNS, Paul, HILLMAN, Mayer, HUTCHISON, Robert. The Gaia Atlas ofGreen Economics EUA:AnchorBooks,1992.
ELKlNGTON, Jobn, H, Julia, MAKOWER, Joel. The Green Conswner. EUA: Penguin, 1990.
E.P.A -Environment Protect Agency -EUA-Green Products by Design.. Choices for a Cleaner Environment. Washington EUA: Office of Technology Assessment US Congress, 1992.
--Designfor lhe Environment. Washington- EUA:EPA, out., 1993
FISKEL, Joseph.Design for Environment. New York - EUA:McGraw-Hill, 1996.
GEISER, Ken. The Greening of lndustry. Technology Review, , ago/set., 1991
GLANTSCHNING, W.J. Design for Environment, A Systematic Approach to Green Design in Concurrent Engineering Environment. In: ECDM 92 - Environment Councious Design and Manufacturing Int.l Congress, Proceedings. EUA:ECDM, 1992.
GRAEDEL, Thomas.E., ALLENBY, Braden R. Industrial Ecology EUA:Prentice Hall, 1995.
-.Industrial Ecology and lhe Automobile. Upper Saddle River-EUA:Prentice Hall, 1997.
-.Design for Environment. Upper Sadrlle River- EUA:Prentice Hall, 1996. ISBN:0-13-531682-O
JACKSON, Tiro. Clean Production Strategies: developing Preventive environmental managent in lhe industrial economiy US:Lewis Publisher, 1993.
JACOBS, Michael.The Green Economy: Environment, Sustainable and lhe Politics for the Future: Pluto Press,1991.
JOHNSON, Michael, WANG, Michael -Planning Product Disassembly for Material Recorery Opportunity Intemational Journal of Production Research, vol 33/11, p.3119-3142, 1995.
JUNG, Leah Burnett -Designingfor lhe Environment -A Design Guidefor Information and Technology Equipment EUA:American Plastics Council, 1997.
KLEINER, Art.- What does it mean to be Green? Harvard Business ,Boston-EUA,p.38-47, Jul./Ago.,1991.
LAHAYE, MC. The Consumer and "Green" Products, Ecodecision, Primavera, 1995
LEAVE, Lester ;HENDRICKSON, Chris ; McMICHAEL, Francis -Recycling Decisions and Green Design. In Environmental Science and Technology. EUA: American Chemical Society. v.28 p. jan, 1994.
LOMBA, P ..P. Eco-Design. Informativo. Rio de Janeiro: Sociedade das Floretas do Brasil. jun. 1991.
LOWE, Emest -Industrial Ecology: A Context for Design and Decision In: FISKEL, J. Designfor Environment EUA:McGraw-Hill,I996.
BARBOSA, J.C. L.Produtos, Produção e Meio Ambiente. Anais do P&D Design 94. Rio de Janeiro; Estudos em Design, 1994
MACKENZIE, Dorothy.Green Design: Designfor lhe Environment GB:Laurence King,I991.
MADGE, Pauline. Design, Ecology, Technology: A Historiographical Review in Journal of Design
History Londres-GB: v.6, n.3, 1993.
MANZINI. Ezio. Limites e Possibilidades do Eco-design. Design e Interiores. São Paulo: Projeto, n.27., 1991
MISRA,. K.B.Clean Production -Environmental and Economic Perspectives Berlin-G:Springer- verlag berlin Heidelberg, 1996.
MlZUKI, Colen, SANDBORN, Peter A., PITTS, Greg. Design for Environment -A Survey of Current practices and tools m:/EEE International Symposium on Eletronics and the Environment,1996, Proceedings. EUA:IEEE, p.1-6,1996.
MOORE, Curtis, MILER. Allan. -Green Gold: Japan, Germany and United States and the Roce for Environmental Technology, EUA:Beacon, 1995.
NAVIN-CHANDRA, Dundee. Steps Toward Environmentally Conscious Engeneering Design, A case for Green Engineering. Technical Report Robotics Institute. EUA: Carnegie Mellon University,v.34,1990.
-.The Green Engineering Project -Laboratory Technical Brochure. EUA:Camagie Mellon University, 1992.
OLESEN, Jesper, KELDMANN, Troels. Design for Environment -a framework. m:Proceedings of ICED 93 -International Congress of Eng. Design. Suiça: Heurista, WDK 22, v.2, 1993.
OLIVEIRA, Alfredo J. -A Importância da inclusão dos Parâmetros Ambientais no Ensino de Graduação de Design. m Anais VI Encontro Nacional de Escolas de Design, nov.1995. Rio de Janeiro: Estudos em Design, fev., 1997.
OTTAMAN, Jackelyn A. -Marketing Verde: Desafios e oportunidades para a Nova Era do Marketing. São Paulo: Makron, 1993.
PAPANECK. Victor -The Green Imperative: Natural Designfor the Real World.New York-EUA:Tbarnes and Hudson,1995.
PEREIRA. Andréa Franco. O Design e o uso dos materiais
sob uma visão ecológica. Anais P&D Design 96. Rio de Janeiro: Estudos em Design. 1996,
ROSENBAUN, David B.Pionners plead for Green Design.
In: ENR,v.226, 13 de maio de 1991.
RYAN, Chris J., HOSKEN, M., GREENE,D. EcoDesign: Design and the response to the greening of the
international marlcet In: Design Studies, v.13, n.1, jan., 1992.
SCHOT, Joban, FlSCHER, Kurt. The Greening of Industry. EUA:lsland Press, 1993
SEKUTOWSKI, J C.I994 GreeningThe Telephone: A
Case Studycap In: BRAEDEN, 1994 The Greening of Industrial Ecosystems. Washington, EUA: National Acadey Press, 1994, p.171-177.
SHERMAN, Suzette e BISH, Tedi -Pratical Guide to Green Design: Design to Save the World. ID The International Design Magazine v.15 no.4, 1990
SOCOLOW, Robert, et alii.. Industrial Ecology and Global Change. GB: Cambridge Press, 1994.
VAN DER RYN, Sim ;COWAN, Stuart – Ecological Design Washington-EUA: Island Press, 1996
WEISSMAN, S.H., SEKUTOWSKI, J.C.
Environmentally Conscious Manufacturing: A Technology for the Nineties. In: AT&T Technical , Journal, v.70, p.23-30, nov/dez, 1991.
WOODSIDE, G et alia. Design for the Environment: A Challenge for the Computer Industry. ECDM Journal EUA:ECMPress,v.3,n.2,1994
ZWEERS, A., et alii. The Eco-design Programme, Interim report of the pilot phase of lhe Eco-Design Programme. Technical Report Holanda -Delft, 1992.
Anais P&D (Tema: Ecodesign) Jairo José Drummond Câmara Doutor Docência UEMG Design, ecologia, Pesquisa das origens sócio-culturais do ecodesign com 64
Design 98
V. 1-2
out. 98
Eco-design: interfaces, realidade e
mitos
economia raízes na contracultura anos 60, estado da arte
ecodesign, estabelecimento de parâmetros sobre a real
interface do ecodesign com a atividade profissional,
separação do discurso teórico da práxis.
Bibliografia:
ARANGO, Judith et aI, Refuse, good everyday design from reused and recycled materiaIs, Miami, Ed. Arango Design Foundation, 1996.
HAWKEN, Paul, The Ecology of Commerce, a Declaration of Sustainability, New York, HaIperBusiness Pub., 1993.
KEROUAC, Jack, On the Road, London, Penguin Books, 1991.
MACAN, Edwars, Rocking the classics, English Progressive Rock and the Countercu1ture, New York, Oxford University, 1997.
MANZINI, Ezio, Artefacts, Vers une nouvelle eco1ogie de l'environnement artificiel, Colection Les Essais, Paris, Centre Georges Pompidou, 1991.
PAPANEK, Victor, Disefiar para el mundo real, Madrid, H. Blume Ediciones, 1973.
PAPANEK, Victor, The Green Imperative, Ecology and Ethics in Design and Architecture, London, Thames and Hudson Pub., 1995.
TOLKIEN, J.R.R., The Lord of the Rings, London, Unwin Paperbacks, 1986.
B4 – ANAIS DO P&D DESIGN 2000, Volume 1.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Design de Produto)
Abrigo avançado para fiscalização do
Ibama do Parque Nacional da Serra
da Bocaina
Cláudia Stamato;
Sydney Fernandes de Freitas
Bacharel em Projeto de Produto-Centro
Universitário da Cidade;
Doutor em Eng. De Produção- Centro
Universitário da Cidade
Docência
Centro
Universitário da
Cidade-RJ
Ecodesign, abrigo para
fiscalização, ergodesign
e meio-ambiente
Desenvolvimento e resultado do projeto de um abrigo
para fiscalização em área de preservação ambiental,
entrevistas, observações, testes, metodologia centrada
no usuário.
69
Bibliografia:
BEZERRA, Arnaldo Moura. Aplicações Práticas da Energia Solar, sem data.
SÁ, Ricardo. Edros.: Editora Projeto, sem data.
LOTUFO, Vitor Amaral; LOPES, João Marques Almeida. Geodésicas e Cia. sem data.
MORAES, Anamaria de; MONT ALVÃO, Claudia. Ergonomia Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro: 2AB, 1997.
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Radiografia Tecnológica dos Sistemas Construtivos para Habitação. Rio de Janeiro, 1998.
GONÇALVES, Daniel Nunes. A delicada natureza de Intervales. In: Revista Terra n° 82 fev. 1999.
ANGELI, Aline. Passo a passo na trilha do ouro. In: Revista Terra n° 79, nov 1998.
CALDAS, Sérgio Túlio. Nossos pobres parques. In: Revista Terra n° 84, abril 1999.
RAMOS, Olívia Celeste Silva. Abrigo para Situacões de Calamidade Pública no Brasil, Projeto de graduação em Desenho Industrial, Faculdade da cidade, Rio de Janeiro, julho de 1984.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Design Urbano e
Comunicação Visual)
Protegendo a área dos mananciais
do município de São Paulo
Issao Minami;
Yasuko Tominaga;
Vera Lúcia Nojima
Doutor em arquitetura e urbanismo-USP;
Mestre em arquitetura e urbanismo-USJT/SP;
Doutora em arquitetura e urbanismo-Puc/Rio
Pesquisa
USP/USJT-
SP/Puc-Rio
Design urbano,
comunicação visual,
preservação ambiental
Comunicação visual, espaço urbano, colaboração entre
designers, arquitetos e urbanistas, pedagogos,
empresários e administradores públicos, proteção e
preservação ambiental, desmatamento, erosão,
deslizamento, poluição do ar e água, ocupação
clandestina, esgotos, lixo, proteção de mananciais,
recuperação, informação, campanha de impacto,
campanha de permanência, projeto de comunicação
visual, logomarca.
69
Bibliografia:
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988.
KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: EdUnB, 1995.
LEDRUT, Raymond - Les images de Ia ville. Paris: Anthropos, 1993.
LEFEBVRE, Henry. O direito à cidade. São Paulo: Editora Moraes, 1991.
NOJIMA, Vera Lucia -Linguagens e leituras do design urbano: caracterização da identidade dos lugares. Revista Estudos em Design, V. 7 n. 3, dez. 1999, pág. 25 -40. Rio de Janeiro: Associação de Ensino de Design do Brasil.
PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO. Relatório da Comissão de Proteção da Área dos Mananciais. São Paulo: Diário Oficial do Município de São Paulo, 1992.
RAPOPORT, Amos. Aspectos humanos de Ia forma urbana. Barcelona: Gustavo Gili,1978.
RUÓTOLO, Carlos A. - Lenguaje iconico y espacio urbano: Contribucion metodologica al reconocimiento visual de Ia ciudad. Buenos Aires: A. P. Ediciones, 1982.
SERRA, Josep Ma.. Elementos urbanos: mobiliario y microarquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1996.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
Na natureza “nada se perde tudo se
transforma”: desafios e estratégias no
desenvolvimento de produtos eco-
compatíveis
Amilton José Vieira de Arruda
Mestre em Design/Biônica, CRIED-Itália e
doutorando em desenho industrial no
Politécnico de Milão-Itália
Não consta Não consta
Design, ambiente
sustentável, eco-design
Reflexões sobre as condições econômico-produtivas no
mundo moderno, desaparecimento das reservas naturais
e ambientais, tendência à destruição da vida no planeta,
identificar novas alternativas, emprego de tecnologias
para produção de bens que utilizem um processo de
projetação mais consciente, mudanças comportamentais,
desinteresse para a questão ambiental, instrumentos
teóricos e práticos, processos produtivos de baixa escala,
ótica operativa de preservação do ambiente,
melhoramento da qualidade de vida, estratégia para a
complexidade, desenvolvimento sustentável, eco-
produtos, transdiciplinaridade, educação.
69
Bibliografia:
AA. VV., [a cura di Bianca Bottero] Progettare e costruire nella complessità: lezioni di bioarchitettura, Liguori Editori, Napoli, 1993.
AA.VV., [a cura di Tamarn Molinari], Ri-Usi: materie. .forme. linguaggi e risorse, Corraini Editore, Mantova, 1997.
AA. VV., [a cura di Ezio Manzini e Antonio Petrillo], Neolite: metamorfosi delle plastiche, Domus academy edizioni, Milano, 1991.
AA.VV. (a cura di Serena Omodeo Sale). Architettura Design e Natura, Edizioni Nuove Iniziactive, 1996.
AA,VV. Architettura & Natura, Mazzotta, Milano, 1994.
AA. VV. Temes de Disseny n° 10 Diseno y Naturaleza, Servei Publicaciorn Elisava, Barcelona, 1994.
CASATI, Barbara. Design plastica ambiente: progettare per il ciclo di vita dei polimeri, Maggioli Editore, Rirnini, 1997.
Catalogo XVIII Trienale. La vita tra cose e natura: il progetto e la sfida ambientale, Electa, Milano, 1992.
CHIAPPONI, Metardo. Ambiente: gestione e strategia, Feltrinelli, Milano, 1998.
FITCH, James Marston, La progettazione ambientale: i caratteri ambientali dell 'architettura, Franco Muzzio Editore, Padova, 1991.
LOTTI, Giuseppe, Il progetto possibile: verso una nuova etica dei design, Edicom edizioni, Monfalcone, 1998.
MANZINI, E. La materia dell 'invenzione, Arcadia Ed., Milano, 1986.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. Lo sviluppo di prodotti sostenibile, Maggioli Editore, Rimini, 1998.
MOROZZI, Cristina. Oggetti Risorti: quando il rifiuti prendono forma, Costa & Nolan, Milano, 1998.
OTTO, Frei. Architettura della natura, Milano, 11 Saggiatore, 1987.
PAPANECK, Victor. Progettare per il mondo reale, Milano, Mondadori, 1960.
PERUGIA, Manuela. La natura progettata: modelli artificiali per il controllo e Ia conservazione dell'ambiente, Bologna, Ed. Esculapio, 1992.
STEADMAN, Philip. L 'evoluzione dei design “analisi biologica in architetture e nelle arti applicate”, Napoli, Liguori Editore, 1988.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
Analogia entre a escama da piava e o
pneu Goodyear-Aquatred
Wilson Kindlein Jr.;
Gustavo Geyer;
Lizandra Stechman Quintana
Kunzler
Doutor em Eng.-UFRGS;
Bolsista CNPq-UFRGS;
Designer
Pesquisa UFRGS
Analogia, biônica,
morfologia
Bônica, similaridades entre escamas de Piava Ussu e a
banda de rodagem do pneu Goodyear-Aquatred, técnicas
de microscopia eletrônica de varredura, função agarre,
estudo de escamas de peixes e répteis, características
hidrodinâmicas, atrito, resistência a abrasão.
69
Bibliografia:
HOGER. C. E. Involvement in biology today. DeI Mar, Califórnia. EUA. Tradução e Edição Victor Lourenço. pp. 1-7,1972.
BROECK Fabrício Vanden. Biodesign. Uma Filosofia de Projetação. Recife: Editora da Universidade Federal de Pernambuco, pp. 1 -12, ago. 1995.
COINEAU, Yves; KRESLING, Biruta. Le invenzioni della natura e Ia bionica, Milano: Edizioni Paoline, 1989.
GODOY, M. P. de. Peixes do Brasil, subordem CHARACOIDEI. Piracicaba: Franciscana, v. 3.,1975.
CARVALHO, Sonia. Sob medida. Notícias Goodyear, São Paulo, ano 3. n. 7, pp. 26 -28,jun, 1998,
LAGLER; Karl F. et al. Ichthyology. 2. ed. New York : John Wiley & Sons, pp. 105 -127,1977.
SIVARDIÉRE, Jean: L 'évolution de I'idée de svmétrie. s.l. (c) Pour Ia Science, pp. 54-62, 1998.
http:/ /ww.tyres-online.co.uk/prodat/gyaqua.htm
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
Design endógino em pequenas
unidades de produção
Luiz Eduardo Cid Guimarães PhD, Aston Business School Não consta Não consta
Design não-profissional,
inovação técnica,
nordeste do Brasil
Interação com designers treinados no Nordeste do Brasil
e em outros países menos industrializados, designers
treinados formalmente têm como ponto de partida
reconhecer a existência do conhecimento e experiência
dos empreendedores locais, o design não é domínio
exclusivo de profissionais.
69
Bibliografia:
GUIMARÃES, L.E.C. Product Design in lhe Context ofthe Social Needs in Less lndustrialised Economies. PhD Thesis. Birn1ingham: The University of Aston in Binningham, 1996.
GUIMARÃES, L.E.C. Terra incognita: the uncharted realm oflow-budget designoInnovation. Industrial Designers Society of America, Fall pp.24-27, 1998.
ER, H. A. 11ze Emergence and Development Patterns of Industrial Design in Newly Industrialised Countries with Particular Reference to Turkey. PhD Thesis. Manchester: Institute of Advanced Studies, Manchester Metropolitan University, 1994.
KABECHA, W. The Quality of Informal Sector Production: Poor Quality or Quality for lhe Poor. PhD Thesis. Warwick: Department of Engineering, University of Warwick, 1994.
PACEY, P. Anyone Designing Anythi1ig?' Non- Professional Designers and the History of Design. Journal of Design History Vol. 5 No. 3, 1992, pp. 217-225.
PANCHAL, l.A. Vice Chairnlan (Training).. Ahmedabad: National Institute ofDesign, 1995. Private correspondence with the author.
TURNER, B. (ed.) Building Community: A 11zird World Case Book. London: Building Communities Books, 1988.
WALSH, V. etal. Winning by Design: Technology, Product Design and International Competitiveness. Oxford: Blackwell, 1992.
VYAS, K. H. ‘The Designer and the Socio- Technology of Small Production'. Journal of Design History Vol. 4 No. 3, 1991, pp. 187-210.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
Investigação da aplicação do
ecodesign em medidores elétricos
Silvério Fonseca Kmita;
Lia Buarque de Macedo
Guimarães;
José Luis Duarte Ribeiro
Eng. Mec.-UFRGS;
PhD-UFRGS;
Dr.-UFRGS
Docência e
Pesquisa
UFRGS
ISO 14000, ecodesign,
medidores elétricos
Ecodesign como técnica de desenvolvimento de projetos
que promove melhorias contínuas em produtos e
processos, considerando maior conforto, funcionalidade e
uma forte preocupação ecológica, etapas de
implementação do ecodesign, avaliação, agregar valor ao
produto, senso de responsabilidade, greenmarketing,
redução de custos, aumento da motivação dos
funcionários, legislação, certificados de qualidade,
pressão pública, produção limpa, estudo de caso
(medidores de energia monofásicos), seleção de material
de baixo impacto ambiental, otimização das técnicas de
produção, otimização do sistema de distribuição, redução
do impacto no estágio de uso do produto, otimização do
tempo de vida do componente, otimização do sistema
end-of-life.
69
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas de Gestão da Qualidade Ambiental, NBR ISO 14000, Rio de Janeiro, 1995.
A VIGNON, A. Normas Ambientais ISO 14000. Rio de Janeiro: 1995.
BACKER, Paul de. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark 1995.
BOOTHROYD, G.; Dewwhurst,P., Product Design for Assemblv. Boothroyd Dewhurst Inc., 138 Main St., Wakefie1d, R.I. 02879, 1986.
CAIRNCROSS, F. Meio Ambiente: custos e benefícios. São Paulo, Nobel, 1992.
DELL, T. The comorate environrnental leadership Menlo Park: Crisp, 1996.
DONAlRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
DONAIRE, D. A Internacionalização da Gestão Ambiental na Empresa. Revista de Administração, o Paulo, v.31, n.1, p. 44-51, jan./mar., 1996.
ELY, A. Economia do Meio Ambiente: uma apreciação introdutória interdisciplinar da poluição, ecologia e qualidade ambiental, Porto Alegre, FEE 1988.
GONÇALVES, R. B.; NASCIMENTO, L. F. Impacto da aplicação...: Caso Pigozzi. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 17, Anais. Porto Alegre, UFRGS, PPGEP, 1997. Qualidade. Versão 00. 1993a.
IBQN - INSTITUTO BRASILEIRO DA QUALIDADE NUCLEAR, Indicadores Qualidade e Produtividade: medindo eficiência e eficácia. Revisão 03, 1993.
JOHR, H. O Verde é o Negócio. São Paulo, Saraiva, 1994.
LIPIETZ, A. Será Impossível um Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável. Portugal, Contemporânea Ed., 1997.
MAIMON, D. Eco-Estratégia nas Empresas Brasileiras: Realidade ou Discurso? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 4, p.119-l30, jul./ago., 1994.
MOURA, L. A. A. de. Qualidade e Gestão Ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1998.
PAULI, G. Emissão Zero: a busca de novos paradigmas: o que os negócios podem oferecer à sociedade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
PORTER, M.E., LINDE, C. van der. Green and Competitive: ending the stalemate harvard business Review, p. 120-134, sep.-oct, 1995. PROMISE Manual. The Netherlands, Rathenau Institut, 1996.
SCHMIDHEINY, S. Mudando o Rumo: uma perspectiva empresarial global sobre desenvolvimento e meio ambiente. Rio de
Janeiro: FGV, 1992.
STERN, P. C.; DRUCKMAN, D. Mudanças e Agressões ao Meio Ambiente. SãoPaulo: Makron Books, 1993.
TIMBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14000: um guia para as normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura, 1996.
VALLE, C. E. do. Qualidade Ambiental como ser competitivo protegendo o meio ambiente: como se preparar para as Normas ISO 14000, Pioneira, 1995.
VERDUM, R., MEDEIROS, R. M. RIMA, Relatório de Impacto Ambiental Legislação, elaboração e resultados. Porto Alegre: UFRGS, 1992.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
O design de aquecedores solares de
água para usuários de baixa renda
Flávia Soares Bacharel em Desenho Industrial-UFRJ Não consta UFRJ
Aquecedor solar, eco-
design, design para
necessidades
Métodos, resultados e comentários da instalação de 703
aquecedores solares na Ilha do Mel-PR, famílias de baixa
renda, comparação entre objetivos, requisitos, restrições
projetuais considerados por 3 projetistas envolvidos no
desenvolvimento de aquecedores solares, energia não
poluente, energias limpas, pequenas comunidades,
desenvolvimento local, inovação tecnológica,
aquecimento de água, estudo de caso.
69
Bibliografia:
GUIMARÃES, Luis Eduardo Cid. "Apresentação", In: Anais do Seminário Internacional de Tecnologias Apropriadas para o Desenvolvimento Sustentado. Brasília, ABIPTI/FINEP, 1997.
RITTO, Antônio Carlos de Azevedo; SILVA, Luiz Sérgio Brasil d' Arinos. "O Design e as organizações em um ambiente de novos paradigmas". In. Anais do Congresso P&D Design 98, Rio de Janeiro, 1998.
THIOLLENT, Michel. "Pesquisa e extensão para o desenvolvimento tecnológico em contexto local", In: Anais da III Conferência Interamericana de Educação em Engenharia e Tecnologia, Rio de Janeiro, 1994.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
O projeto Zorite
João Carlos Lutz Barbosa M.Sc. engenharia de produção Pesquisa
Centro
Universitário da
Cidade-RJ
Educação, pesquisa,
ecodesign
Resultados do projeto de pesquisa e produção em
ecodesign, zorite novo material ambientalmente amigável
obtido a partir de sucata de papel, desenvolvimento
tecnológico e mercadológico, globalização da economia,
matriz celulósica ceramizável, reutilização,
reaproveitamento, material alternativo aos plásticos,
madeira e isopor, aplicações em arquitetura e
engenharia, Iso 14040, nenhum impacto ambiental, ciclo
de vida.
69
Bibliografia:
ORR, D. W. Earth in mind-on education, environment and the human prospect. Washington DC: Island Press, 1994.
FRANCHINI, A. Pequenas e médias empresas no sistema produtivo italiano. São Paulo: Istituto Nazionale per il Commercio Estero, Sistema Itália, 1989.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ecodesign)
Projeto e desenvolvimento de uma
telha coletora de energia solar em
cimento amianto, para aquecimento
de água.
Francisco de Alencar;
José Roberto Corrêa Saglietti
Doutor-Unesp Bauru-SP;
Doutor-Unesp Botucatu-SP.
Docência e
Pesquisa
Universidade
Estadual
Paulista-Unesp
Telha, coletor,
aquecimento
Desenvolvimento sistema agregando num único produto,
telha cobertura residencial e coletor solar para
aquecimento de água residencial, integração do coletor
no projeto arquitetônico do edifício, redesenho técnico-
construtivo, energia solar, inovação, energia solar ativa e
passiva, engenharia civil.
69
Bibliografia:
ABRAVA.O mercado nacional de aquecedores solares. In_O aquecedor solar de água para o setor elétrico e para o usuário final. São Paulo: ABRAVA, 1996b. cap.2, p.7-9.
ABRAVA. O aquecimento solar, o setor elétrico e o problema do chuveiro elétrico. In:- O aquecedor solar de água para o setor elétrico e para o usuário final. São Paulo: ABRAVA, 1996c. Cap.7, p.25-2.
FAGÁ, M. Energia solar ainda está no futuro. Jornal da USP, São Paulo, 16 a 22 Ago. 1991. p.10.
JANNUZZI, G. De M. A energia solar. Jan.1996.http://ww.fem.unicamp.br/-jannuzzi/solar.
JANNUZZI, G.M., PEREIRA, J.T.V., MARTINS, G., MADUREIRA, R., BORGES, T., FREDERICK, B., CAMPOS FILHO, M.M., OLIVA, G.A., CASSANTI, W.A., CUNHA, J.S. Pré-aquecedor solar de baixo custo para chuveiros elétricos. Campinas: CPFUUNICAMP, 1992. l04p.
MAJARO, S. Criatividade um passo para o sucesso. Lisboa, Publicações Europa-América, 1988. p.219.
MARTINS, J .M. V. Energia solar ainda está no futuro. Jornal da USP, São Paulo, 16 a 22 Ago. 1991. p.12.
MAZZON, L.A.F. Energia solar. Jornal O Estado de São Paulo- Publi Editorial, São Paulo, 15 Out. 1998. p.1.
MESQUITA, L.C. Conquista de isenção de ICMS beneficia o setor. Boletim Informativo da ABRAVA, São Paulo, v.3, n.5. Jul/Ago/98. "não pag."
WACHBERGER, M.y H. Construir con el sol. Barcelona: Editorial Gustavo Gilli, 1984. 143p.
Anais P&D
Design 2000
V. 1
(Tema: Ensino e Pesquisa)
Uma reflexão d prática pedagógica
do desenho industrial a partir do seu
papel social
Marli Teresinha Everling;
Lígia Maria Sampaio de
Medeiros
Bacharel em Desenho Industrial e Mestranda
em Eng. De Produção-UFSM;
Mestre em Eng. De Produção-UFSM
Docência e
Pesquisa
UFSM
Aspectos sociais,
desenho industrial,
padagogia
Abordar a introdução da reflexão acerca da repercussão
que a atividade do desenhador industrial possui no
cotidiano das pessoas, disciplina de ergonomia 1 do
curso de desenho industrial UFSM, processo de
aprendizagem, metodologia do ensino superior,
tecnologia projetual, reflexão sobre o saber fazer,
trabalho do professor.
69
Bibliografia:
Aquino, Rubim; et. alii. História das Sociedades Modernas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988.
Bürdek, Bernhard; Diseno. História, teoría y práctica del diseno industrial. Barcelona: Editora Gustavo Gili S.A. 1994.
De Almeida, Tabajara; Qualidade e Produtividade em Sala de Aula: Um Enfoque nas Relações Interpessoais. Santa Maria: UFSM, 1999.
De Assis, Maria Alice Altenbourg; Dutra, Ana Regina Aguiar; Proença, Rossana Pacheco da Costa; Dos Santos, Neri; "O Futuro da Ergonomia: preocupações com a taxionomia e com os problemas globais do próximo século". II Revista Produto & Produção. Vol. 2, Ano 1998, n.
21, 1997.
Freire, Paulo; Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Terra e Paz, 1996.
Morim, Edgar; O Método -3. O Conhecimento do Conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
Nérici, Imídio; Metodologia do Ensino Superior. 2a Ed. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1973.
Raths, Louis; Jonas, Arthur; Rothestein, Amold M.; Wassennan, Selma; Ensinar a pensar -Teoria e aplicação. 2. Ed. São Paulo: EPU, 1977.
Universidade Federal De Santa Maria, Projeto de Organização Curricular do Curso de DI/PV: UFSM, 1999.
B5 – ANAIS DO P&D DESIGN 2000, Volume 2.
Anais P&D
Design 2000
V. 2
(Tema: Miscelânea)
Como atrair usuários de automóvel
para o transporte público?
Marcelo Ferreira de Castilho PgDip/MA Automotive Design Não consta
Universidade
Tuiuti Paraná
Automóvel, transporte
público, ônibus
Pesquisa, análise histórica, transporte individual e
coletivo, aspectos utilitários, uso do automóvel, transporte
público urbano, utilização de ônibus, impacto ambiental,
poluentes, materiais e métodos, insatisfação transporte
público, imagem percebida do ônibus, melhorias no
sistema de transporte público.
70
Bibliografia:
Balcombe et alI, Bus competition in Great Britain since 1986: a national review. Transport Research Laboratory, report 353, departmente ofTransport, 1992. pp. 35-42
Blowers, A., We can't go as we are- The social impact of trends in transportation. In Urban Transport, Institute of Civil Engineers, Thomas Telford Publishing, 1995. pp. 15-18
Carruthers, D. and Lawson, G., The contribution of transport to lhe quality of life. In Urban Transport, Institute of Civil Engineers, Thomas Telford Publishing, 1995 pp. 23-28
Fowler, S., A BE SEA a visual paper, issue F., 1992
Goodwin, P., Car Dependence. RAC- Foundation for motoring and the environrnent. ESCR Transport Studies Unit, University of Oxford, 1995 pp. 54-65
Houghton, J., Transport and lhe environment- Eighteenth reporto Royal Commission on Environrnental Pollution, 1994 pp. 12-14
Isaac, J., Realising lhe bus's role. In Urban Transport, Institute of Civil Engineers, Thomas Telford Publishing, 1995 pp. 10-12
Lagerstrom, G. and Malrnquist, A., Advanced hybrid propullion systemfor Volvo ECT Technology Rcport, number 2, 1995 pp. 3-4
Marsh, P. and Collet, P., Driving passion, lhe psichology of the car, Jonathan Cape, London, 1986,pp. 35-45
Mc Clintock, H., Radical solutions: "Car- free " cities. In Urban Transport, Institute of Civil Engineers, Thomas Telford Publishing, 1994, pp. 17-18
Page, R.., Urban Transport of the future. Coventry University, 1995.
White, P., Potential outcomes of rail franchising. In Urban Transport, Institute of Civil Engineers, Thomas Telford Publishing, 1994, pp. 42-45
Anais P&D
Design 2000
V. 2
(Tema: Miscelânea)
Design espontâneo e não-designers:
algumas práticas e produtos
Maria Cecília Loschiavo dos
Santos
Doutora-USP Docência
Faculdade de
Arquitetura-USP
Design espontâneo,
não-designers, produtos
Discussão práticas e produtos de design espontâneo
criadas por não-designers, moradores de rua,
performistas e vendedores de rua, catadores de papel ou
latinhas, pobreza, vida cotidiana, metrópole pós-industrial,
impacto das novas tecnologias, produtos descartados,
economia paralela, economia informal, reutilização,
reciclagem, sociedades baseadas no consumo frenético,
ambiente urbano, estrutura do trabalho (o que é o design
espontâneo, porque o DE deve ser estudado, qual o
benefício que provém do estudo do DE, quantas vidas os
produtos e materiais têm, processos e práticas de
reciclagem informal).
70
Bibliografia:
BLACK, Misha. The Black Papers on Design. Oxford: Pergamon Press, 1983.
DeCAMP, David. Cart Names in Jamaica. Journal of the American Name Society 7(1960):1, 15-23.
DEFORGE, Yves. Avatars of Design: Design before designo m: The Idea of Design. Ed. Viciar Margolin and Richard Buchanan. Cambridge: The MIT Press, 1996.
FENICHEL, Stephen. Plastic. The Making of.a II Synthenc Century. New York: Harper Collms Publishers, 1996.
JEUDY, Henri-Pierre. Les usages sociaux de l' art. Paris: Circe, 1999.
MANZINI, Ezio. The Ecology of the Artificial and the Designer' s Responsibility. In. Richard Buchanan and Victor Margolin (Ed.).
Discovering Design: Exploration in design studies. Chicago: The University of Chicago Press, 219- 243, 1995.
PACKARD, Vance. The Waste Makers, London: Penguin Books, 1960.
PACEY, Philip. 'Anyone Designing Anything?' Non-professional Designers and the History of Design. Journal of Design History 5(1992):3, 217-225.
PAPANEK, Victor. The best designers in the wor1d. Too1s 3(1987):3,10-12.
RAPOPORT, Amos. A framework for studying vemacular designo Journal of Architectural and Planning Research 16(1999):1, 52- 63.
RUDOFSKY, Bemard. Architecture without architects. New York: Museum of Modem Art, 1964.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999a). Discarded Products, Design and Homelessness in Global Cities .In L. Nystrom and C. Fudge (Eds. )City and Culture. Cultural Processes and Urban Sustainability. Karlskrona: The Swedish Urban Environment Council, 261- 269,1999.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999b). The Vital Package. Discarded Products, Design and Home1essness in Global Cities: São Paulo, Los Ange1es and Tokyo. Estudos em Design 7(1999):2,41- 53.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999c). Makeshift Houses in Tokyo Metropolitan Area. Shelter-less. News of Resource Center for Home1ess Human Rights 2(1999):2, 3-12.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo (1999d). Castoff/Outcast: Living on the Street. In T. Corre1 and P. Polk (Eds.) The Cast-off Recast. Recycling and the creative Transfonnation of Mass-Produced Objects. Los Angeles: UCLA Fowler Museum of Cultural History,111-139., 1999.
SANTOS, Maria.Cecilia Loschiavo et Franco Pereira, Andrea. Packaging: Function, Re- function and Malfunction. From Consumer
c Society to the Home1ess Material Culture. In H. Yoshikawa et al.(Eds.) Proceedings First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing . Los Alamitos: Computer Society, 492-496, 1999.
STRASSER, Susan. Waste and Want. A Social History of Trash. New York: Metropolitan Books, 1999.
WODICZKO, Krzysztof. Critical Vehicles. Writings, Projects, Interviews. Cambridge: MIT Press, 1999.
B6 – ANAIS DO P&D DESIGN 2002, Volume 1.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Design Produto)
A utilização de madeiras certificadas
como fator de diferenciação do design na
indústria moveleira de Petrópolis
Luiz Fernando Gorni;
Julieta Laudelina de Paiva
Mestre em Engenharia de Produção-UFRJ;
Mestre em Ciência Ambiental – PGCA/ UFF
Não consta
UFRJ;
UFF
Madeiras certificadas,
design, indústria
moveleira
Indústria moveleira, madeiras provenientes de extração
sustentável, risco de extinção, Ciclo de vida do produto,
certificação florestal FSC, manejo florestal, design de
produto.
295
Bibliografia:
ANAIS P&D DESIGN 2000. vols. I e II. Novo Hamburgo.
BAXTER, M. Projeto de produto – guia prático para o design de novos produtos, São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 1995, 260p.
BRASIL. Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998. Rio de Janeiro, Editora Gráfica Auriverde, 132 p.
CUNHA, S.B., GUERRA, A.J.T. (org.). Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998, 284p
ECO-RIO. Revista Brasileira de Informação Ambiental. Agenda 21. seção II. Rio de Janeiro: set. 1993. P. 37-38.
HESKETT, J. Desenho Industrial. José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1980, 227p.
MILARÉ, E. Direito do Ambiente São Paulo, Editora Revista dos Tribunais Ltda., 2000, 687 p.
PRODUCT DESIGN, International award-winning designs for the home and office
New York, Edited by Akiko Busch PBC International Inc, 1984, 255p.
REVISTA ESTUDOS EM DESIGN. Rio de Janeiro.1994, Ano II, vol.I , 111p.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Design Produto)
O designer de embalagem e a
questão da sustentabilidade
ambiental.
Lilian de Almeida Amaral
Mestranda em Desenho Industrial pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP.
Não consta USP
Designer, embalagem,
sustentabilidade
Desenvolvimento sustentável, projetos com enfoque
humanista, embalagens amigáveis ao meio ambiente,
produção, consumo matéria-prima, lixo sólido,
desenvolvimento tecnológico, reutilização, reciclagem,
pós-uso
do produto, comportamento do consumidor, materiais
empregados na fabricação de embalagens
295
Bibliografia:
BARBOSA, João Carlos Lutz. Produtos, produção e meio ambiente. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, .Estudos em Design, 1994.
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. Edições 70. Lisboa,1995.
BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos Objetos. Editora Perspectiva, 1989.
BOFF, Leonardo. Ecologia grito da terra, grito dos pobres. Editora Ática, São Paulo, 1995
BONSIEPE, Gui. Teoria y Pratica del Diseño Industrial. Editorial Gustavo Gilli.,1978.
DEFORGE, Yves. Avatars of design: design before design. In. MARGOLIN, Victor and BUCHANAN, Richard. The idea of design. A design issues reader. Cambridge, 1996, p. 21-28.
DEFORGE, Yves. Por um design ideológico – Revista Estudos em Design. Rio de Janeiro, vol. 2 julho de 1994
Embalagem, Arte e Técnica de um Povo Um Estudo da Embalagem Brasileira. TOGA – Indústria de Papeis de Arte José Tscherkassky S/A, 1985.
GARCIA, Eloísa Elena. A Embalagem e o Meio Ambiente. CETEA informativo. Vº. 13 Nº. 2 . ITAL. Campinas 2001.
MADI, Luís, MULLER, Manoel & WALLIS, Graham. Brasil Pack Trends 2005-Tendências da indústria brasileira de embalagem na virada do milênio. 1 ed. Campinas, SP: CETEA/ITAL, 1998.
MALAGUTI DE SOUSA, Cyntia S. Impacto Ambiental: Parâmetro para projeto de embalagens – o caso dos plásticos. FAU USP, tese de doutorado. São Paulo, 2000.
MANZINI, Ezio. II design ecológico degli imballaggi: limiti e possibilità. Convegno imballaggi: una carrellata di rifiuti? Milão. 1991.
MANZINI, Ezio. Limits and Possibilities of Ecodesign. Projeto Produto Ambiente. EPI Consultoria e Planejamento Ltda. Curitiba. Agosto, 1990.
MANZINI, Ezio. Products in a Period of Transition. In:. BALCOGLU,Tevfik. The role of product design in post-industrial society. Kent, Kent Institute of Art and Design, 1998, p. 43-58.
MANZINI, Ezio. Prometheus of the Everyday. The ecology of the artificial and the Designer’s Responibility. In:. BUCHANAN, Richard and MARGOLIN,Victor. Discovering Design. Explorations in Design Studies. Chicago, 1995, p. 219-244.
MANZINI, Ezio & VEZZOLI, Carlo. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. 1 ed. Rimini, Maggioli Editore, 1998.
MORAES, Dijon de.Limites do Design. São Paulo: Studio Nobel, 1999 – 2ª Edição.
PINATTI, Antônio Eduardo. O Desígnio de Embalagens de consumo e o Meio Ambiente. Tese de Doutorado FAU USP, São Paulo, 2000.
REALE, Miguel. Paradigmas da Cultura Contemporânea,1996.
ROMEIRO FILHO, E. O papel do designer brasileiro em uma economia globalizada. Rio de Janeiro: Estudos em Design vol..IV n.º 2, 1996.
SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos & PEREIRA, Andrea Franco. Packaging: Function and Malfunction. From Consumer Society to the Homeless Material Culture. Proceedings First Internocional Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing,
1999. P. 49496.
VEZZOLI, Carlo. The building of interfaces translating research contribuions... Design Plus Research. Politecnico di Milano Conference. Milão, maio de 2000.
VEZZOLI, Carlo. Design for sustainability- Design Guideliness Ics Methods Maps. USP, São Paulo, novembro de 2000.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
A Indústria Automobilística
Projetando para a Reciclagem
Heloisa V. de Medina;
Dennys Enry Barreto Gomes
DSc. em Engenharia de Produção,
Pesquisadora do CETEM –Centro de
Tecnologia Mineral;
Estudante de Engenharia Mecânica, UFRJ
Não consta
CETEM;
UFRJ
Projetando para
reciclagem, reciclagem
de automóveis,
reciclagem de plásticos
automotivos
Pesquisa reciclagem materiais automotivos,
ecoeficiência, análise do ciclo de vida, plásticos.
295
Bibliografia:
BREZET J. C. et al., “PROMISE Handleiding voor Milieugerichte Produkt Ontwikkeling” (PROMISE Manual for Environmentally Focused Product Development), SDU Uitgeverij, The Hague, Holanda, 1994.
COUTER S., BRÁS B., FOLEY C., “A lexicon of green engineering terms”, ICED 95 Praga, Agosto 1995.
COUTER S., BRÁS B., WINSLOW G., Yestler S., “Designing for Material SEPARATION: Lessons from Automotive Recycling ”, Georgia Institute of Technology, EUA, 1996.
FARRINGTON S. D., WINSLOW G., YESTER S., COULTER S., “Designing for Recycling” da revista Atomotive Engineering/Agosto 1997, pp46-48.
GOMES, D.E.B., “Estudo sobre a Reciclagem de Materiais Automotivos” Relatório de Iniciação Científica, conduzida por Heloísa V. Medina em 2000/2001, resumo publicado nos Anais da IX Jornada de Iniciação Científica do CETEM, sob o título Estudo sobre a reciclagem na
indústria automotiva e sua inserção em um
ambiente virtual de ensino, Rio de Janeiro, 2001, pp.
HEMEL C. G. V. AND KELDMANN T., 1996, "Applying DFX Experiences in Design for Environment”, Design for X: Concurrent Engineering Imperatives, Chapmann & Hall, Londres, pp. 72-95.
JACK H., 1996, “DI: 13_4 Design for Recycling”, Website http://www.eod.gvsu.edu/, Grand Valley State University.
MEDINA H.V., 2000, “O projeto e a Difusão dos Novos Materiais na Industria Automobilística”, tese de Doutorado em Engenharia de Produção, defendida na COPPE/UFRJ em 28/02, Rio de Janeiro, 166 pp.
MEDINA H.V., 2001, “L’Industrie Automobile se Réorganise pour le Recyclage”, artigo apresentado e publicado nos anais do IX International Colloquium of GERPISA, realizado de 6-8 de junho em Paris.
MEDINA H.V., 2001, “Les Nouveaux Matériaux: L’innovation comme um enjeu stratégique pour lês constructeurs automobile: Le cas Renault”, Actes du GERPISA, Nº 32, dec., editado por C.C.F.A Comitê des Constructeurs Français d’Automobile -, Paris.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
A Natureza e sua Interface com o
Design
Alessandra Marques de Lima;
Mateus Gomes de Andrade
Acadêmicos do Curso de Design da
Universidade Federal de Pernambuco
Não consta UFPE
Natureza, tecnologia,
ecodesign
Natureza, história da humanidade, relação
homem/natureza, história da arte, ecodesign, inovações
tecnológicas, natureza inserida na arte, propriedades
naturais, novas tecnologias.
295
Bibliografia:
BRUCE-MITFORD, Miranda. O Livro Ilustrado dos Símbolos: O universo das imagens que representam as idéias e os fenômenos da realidade. São Paulo: Publifolha, 2001, 128 p.
CHIPP, H. B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, 675 p.
COUTO, Rita Maria de Souza; OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de (Org.). Formas do Design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB, 1999, p. 156-191.
DEBOLINI, Francesca. Leonardo. Vigo: Nova Galicia Arte, 2000, 144 p.
DIAS, Edna Cardozo. Animais Deuses. AMORC Cultural. Curitiba, n. 11, jul./set. 2001, pp. 12-17.
ESTRADA, Maria Helena. Design Brasil 2000 + 1. Arc Design. São Paulo, n. 18, fev./mar. 2001, pp. 20-27.
FAURE, Élie. A Arte Antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1990, 284 p.
GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999, 16. ed., 688 p.
KINDLEIN JR, W.; GEYER, G.; KUNZLER, L. Analogia entre a Escama da Piava e o Pneu Goodyear - Aquatred. Novo Hamburgo: Anais P&D Design, 2000.
MORAES, Anamaria de; MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: 2AB, 2000, 136 p.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 1989, Série Fundamentos 38, 2ed., pp. 37-45.
PEREIRA, Andréa Franco. O Design e o uso dos materiais sob uma visão ecológica. Rio de Janeiro: Anais P&D Design, 1996, pp. 13-21.
PEVSNER, Nikolaus. Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 1994, 2. ed., 240 p.
SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994, 280 p.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. Estruturas da Natureza: um estudo da interface entre biologia e engenharia. São Paulo: Studio Nobel, 2000, 311 p.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Coleção Dinergia: uma experiência
de ecodesign
BISPO, Amauri Passos
Graduando em Desenho Industrial – Projeto do
Produto
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Não consta UnB
Ecodesign, reciclagem,
dinergia
Metodologia de projeto, reaproveitamento PET, papel
reciclado, cooperativa popular, transformação social.
295
Bibliografia:
AURIANI, Márcia. Marketing do Produto. Salvador, UNEB, 2001.
DOCZI, György. O poder dos limites. Trad. Maria Helena de Oliveira Tricca e Júlia Bárány Bartolomei. São Paulo, Mercuryo, 1990.
FERREIRA, Aurélio Buarque Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 7ed. s/l, Paz e Terra, s/d.
JARA, CARLOS JÚLIO. Construindo o poder local. In Caderno CRH, Salvador, Número 26/27, jan./dez. 1997. pp.211 - 233.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Complexidade informacional nos
processos de exploração, preservação,
uso e
valorização das diversas espécies de
madeiras da Amazônia
Andréa Franco Pereira
Doutora – UNIPAC - Universidade Presidente
Antônio Carlos/U
Docência UNIPAC/UEMG
Design,
Sustentabilidade,
Sistema
Exploração das madeiras amazônicas, design de
Produtos, exploração e diversidade
das madeiras, classificador de espécies, produtores,
consumidores, mediadores sociais,
295
Bibliografia:
BANCO MUNDIAL PPG7. I Workshop Produção Sustentável de madeira na Amazônia : Oportunidades de Negócio – Relatório Final. Manaus, 4-6 outubro 1999.
DECRETO n° 1.282, de 19 de outubro 1994. Regulamenta os artigos 15, 19, 20 e 21 da Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências. Presidência da República do Brasil, Brasília, 1994.
FAO. Situation des forêts du monde 1999. FAO - Organisation des Nations Unies pour l’alimentation et l’agriculture, 1999.
FRANCO PEREIRA, Andréa. Application des connaissances issues du développement durable, de l’environnement et de la systémique, au design industriel de produits dans une approche de “ macroconception ”. Thèse de Doctorat, Université de Technologie de Compiègne,
França, junho 2001.
IBAMA. PMFS - Plano de Manejo Florestal Sustentável. IBAMA, 2000. http://www.ibama.gov.br/
LE CARDINAL, Gilles ; GUYONNET, Jean-François ; POUZOULLIC, Bruno. La dynamique de la confiance. Dunod, Paris, 1997. 244 p.
LÉNA, Philippe. La forêt amazonienne : un enjeu politique et social contemporaine. In : La forêt-monde en question : recomposition du rapport des sociétés à la forêt dans les pays du Sud. Éditeur scientifique: François Verdeaux. Cahier des Sciences Humaines. IRD, Éditions de
l’Aube, Paris, 1999, pages 97-120.
LPF/IBAMA. Ação da luz solar na cor de 62 espécies de madeiras da região amazônica. Laboratório de Produtos Florestais, Série Técnica n. 22, IBAMA, Brasília, 1991.
MUNSELL. Munsell soil color charts. Munsell_ Color, New York, 2000.
O LIBERAL. Aumenta a demanda por madeira com certificado. Jornal O Liberal, Belém, 2 maio de 2000.
SENAI. Projeto de Atendimento à Área de Madeira. Planejamento estratégico : capacitação tecnológica para setores estratégicos - madeira/mobiliário. FIEAC/SENAI, Rio Branco, 1998.
SMERALDI, Roberto et al. Garimpagem Florestal. Relatório atualizado sobre extração ilegal de madeira na Amazônia brasileira. AMIGOS DA TERRA, São Paulo, 1997.
SMERALDI, Roberto, VERÍSSIMO, Adalberto et al. Acertando o Alvo. Consumo de madeira no mercado interno brasileiro e promoção da certificação florestal. AMIGOS DA TERRA, IMAFLORA, IMAZON, São Paulo, 1999.
VERÍSSIMO, Adalberto ; ARIMA, Eugênio et BARRETO, Paulo. A derrubada de mitos Amazônicos. Folha de São Paulo, Caderno Mais, 28 de maio de 2000.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Crustáceos Urbanos
Alessandro dos Santos Faria;
José Augusto Marinho Silva
Especialista, Faculdade de Belas Artes de São
Paulo;
Mestrando, Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo
Não consta SP
Lixo urbano, catadores
de lixo, eco-design
Lixo, problemas sociais, estudo de caso carrinho para
coleta de lixo, estrutura materiais, programação visual,
catadores de lixo.
295
Bibliografia:
BEZERRA DE MENEZES, João. Mercedez-Benz: Ergonomia do veículo. São Paulo, Ergotec, 1993. 49p.
LIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 1990. 465p.
SILVA JARDIM, Niza. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem, São Paulo, 1995. pp.4 e 27.
VILHENA, André e OTERO D’ALMEIDA, Maria Luiza. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. Publicação IPT 2622. São Paulo, 2000. 2.ed., pp.129 e 134.
VILHENA, André e POLITI, Elie. Reduzindo, reutilizando, reciclando: a indústria ecoeficiente. CEMPRE, SENAI, São Paulo, 2000. pp.8.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Demanda de Informações Sobre
Ecodesign por Projetistas de Produto
Lorena Leal;
Alfredo Jefferson de Oliveira
Bolsista Iniciação Científica,
Departamento de Artes & Design da PUC-Rio;
Doutor em Engenharia de Produção
COPPE/UFRJ, 2000
Departamento de Artes & Design da PUC-Rio
Pesquisa e
Docência
PUC-Rio
Ecodesign, Atualização,
Projeto de Produtos
Pesquisa conhecimento sobre ecodesign, demanda de
informações, atualização profissional, metodologia.
295
Bibliografia:
BAKKER, C. – Environmental Information for Industrial Designers - tese de doutorado Delft University of Technology. Holanda:DUT, 1995
CAMPOS, L.M.S et alli 1995 – Custo Ambiental: Uma Nova tendência Mundial. In: Anais do XV Encontro Nacional de Engenharia de Produção ENEGEP. São Carlos-SP: ENEGEP, 1995
FISKEL, Joseph, 1996, Design for Environment. New York -EUA:McGraw-Hill, 1996.
GIL, AC. – Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo:Ed. Atlas, 1999
OLIVEIRA, A. J. – A Importância da Inclusão de Parâmetros Ambientais no Ensino de Graduação de Design. In: Anais do VI Encontro Nacional de Escolas de Design ENESD-1995. Rio de Janeiro: Revista Estudos em Design, 1997
_____ Eco-design e Remanufatura: Algumas Contribuições para o Desenvolvimento de Produtos Ecoeficientes, tese de doutorado,COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro:UFRJ, 2000
OTTMAN, J. – Marketing Verde, Desafios e Oportunidades para a Nova Era do Marketing. São Paulo: Makron Books, 1994
PENEDA, C. e FRAZÃO, R. – Ecodesign no Desenvolvimento dos Produtos, Lisboa-PT: INETI vol 1,1995
RIBEIRO, M. – Ecologizar: Pensando o Ambiente Humano, 2000
SOUSA, C.M. – Impacto Ambiental: Parâmetro para Projeto de Embalagens. Tese de doutorado FAU-USP. São Paulo: FAU, 2000.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Desenvolvimento integrado de
mobiliário urbano com materiais
reciclados – Parte II
Processamento e protótipos
Ademir J. Zattera;
Aldo Zat;
Paulo R. De Mori;
Marcos A. Luciano;
Mára Zeni;
Marcos F. M. Pacheco;
Cristiane A.B. Vieira;
Cristian G. Moz
M.Sc., Departamento de Engenharia Química /
UCS;
Esp.,Departamento de Arquitetura e Urbanismo
/ UCS;
Esp., Departamento de Arquitetura e
Urbanismo / UCS;
M.Sc., Departamento de Engenharia Mecânica;
Dra., Departamento de Física e Química;
Graduação em Tecnologia em Polímeros;
Graduação em Engenharia Química;
Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Não consta
UCS/Caxias do
Sul, RS
Ecodesign, materiais
reciclados, mobiliário
residencial e urbano
Impactos ambientais causados pelos resíduos industriais
e urbanos, estudo multidisciplinar (eng. Química, eng.
Mecânica, arquitetura e urbanismo), misturas poliméricas,
programa de gerenciamento de resíduos, coleta seletiva
de lixo, reciclagem, projeto coletor lixo, banco, mesa e
cabideiro com materiais reciclados.
295
Bibliografia:
Não consta
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design e aspectos ambientais
Fabiana Ferreira de Alcantara
Mestranda em Design na PUC-Rio
Licenciada, Habilitação em História da Arte/
UERJ
Não consta UERJ
Ecodesign, ensino,
discurso
Discursos sobre design e a relevância das questões
ambientais em projetos, evolução da crise ambiental,
aspectos ambientais em design, responsabilidade
profissional.
295
Bibliografia:
AQUINO, Rubim Santos Leão de [et al.]. História das Sociedades modernas às sociedades atuais. 24ª ed.. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. 387p.
CAMPOS, L. M. S. [et al.] Custo ambiental: Uma nova tendência Mundial. In: Aais do XV Encontro Nacional de Engenharia de Produção- ENEGEP. São Carlos-SP: 1995.
DEFORGE, Yves. Por um Design Ideológico. Trad. Estela Santos Abreu. Rev. Estudos em Design, São Paulo, v.2, n.1, p.15-22, jul.1994.
FIGUEIREDO, Paulo Jorge Moraes. A sociedade do lixo- os resíduos, a questão energética e a crise ambiental. Piracicaba: Unimep, 1995.
HARVEY, David. Marxism, metaphors and ecological politics. Monthly Review: 1998.
HOGAN, Daniel Joseph & VIEIRA, Paulo Freire (orgs.). Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustentável. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992. 234p.
LEITÃO, Pedro. Ambiental Desenvolvimentismo: Ideário nacional brasileiro dos anos 90? In: BURSZTYN, Marcel (org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1994. 2 ed. 145-159p.
MACKENZIE, Doroty. Green Design-Design for environment. Londres: Laurence King, 1991. 176p.
MADGE, Pauline. design, Ecology, Technology: A Historiographical Review. In: Journal of Design History. Vol. 6 – nº 3. 1993. Oxford University Press.
McKIBBEN, Bill. O fim da natureza. Trad. A. B. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 219 p.
OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de. A importância da inclusão dos parâmetros ambientais no ensino de graduação em Design. In: Anais do VI ENESD- fev. 1997.
OTTMAN, Jacquelyn A. Marketing Verde- Desafios e oportunidades para a nova era do marketing. Trad. Marina Nascimento Paro. São Paulo: Makron Books, 1994.
RYN, Sim Van der & COWAN, Stuart. Ecological design. Washington: Island Press, 1996. 201p.
SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI. In: BURSZTYN, Marcel (org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1994. 2 ed. 29-80p.
SCHUMACHER, E.F. O negócio é ser pequeno- Um estudo de economia que leva em conta as pessoas. Trad. Octávio Alves Velho. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. 4 ed.
TETTI, Laura Maria Regina. A Cidade e o meio ambiente. In: CARVALHO, Joaquim de. [et al.]. Desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente. Rio de Janeiro: Fundação Brasileira para Conservação da Natureza, 1992.
WHITELEY, Nigel. Design For Society. Londres: Reaktion Books, 1993.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design orientado ao ambiente: uma
questão de prioridade
Paulo Fernando de Almeida
Souza
Mestrando em Desenvolvimento Sustentável,
Universidade de Brasília – UnB
Não consta UnB
Eco-design, meio
ambiente, proteção
ambiental
Design orientado ao meio ambiente, desenvolvimento de
produtos, qualidade da produção industrial, princípios
eficiente proteção ambiental, novo papel do designer,
gestão ambiental,
295
Bibliografia:
ALEMANHA. Centro de Design de Hessen – DZH. Besser sein – Wettbewerbsfähig mit Design. Darmstadt, 1997.
ALLENBY, Braden R. Industrial ecology: policy framework and implementation. New Jersey: Prentice-Hall, 1999.
BAXTER, M. Projeto de produto – guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. In Agenda 21 Brasileira – Bases para discussão. Brasília, 2000.
ESTADOS UNIDOS. Agência de Proteção Ambiental – EPA. Integrated environmental management systems: implementation guide. Washington, 2000.
GRAEDEL, T. E.; ALLENBY, B. R. Industrial Ecology. New Jersey: Prentice-Hall, 1995.
MEADOWS, Donella. Indicators and information systems for sustainable development: a report to the Balaton Group. Canadá: The Sustainability Institute, 1998.
HODGE, R. Anthony; HARDI, Peter; BELL, David. Seeing change through the lens of sustainability. The International Institute for Sustainable Development. Costa Rica, 1999.
PUERTO, Henry B. Design e inovação tecnológica: coletânea de idéias para construir um discurso. Salvador: IEL/Programa Bahia Design, 1999.
ROSE, Catherine M. Design for environment: a method for formulating product end-of-life strategies. 2000. 175 f. Tese (Doutorado) – Department of Mechanical Engineering, Stanford University, 2000.
STEVELS, A. L. N. Green marketing of consumer electronics. Berlim – Alemanha: 2000 Electronics Góes Green, 2000.
TISCHNER, Ursula. New approaches to eco-design. Wuppertal Institute for Climate, Environment and Energy. Wuppertal – Alemanha, 2000.
TISCHNER, Ursula. Umweltrelevante Produkteigenschaften und deren Berücksichtigung im Gestaltungsprozess. Wuppertal Institut für Klima, Umwelt und Energie. Colônia – Alemanha, 1996.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design para sociedade de consumo
Lara Leite Barbosa
Arquiteta, Nomads: Departamento de
Arquitetura e Urbanismo-EESC-USP
Não consta USP
Design, consumo,
materiais
Sustentabilidade, comportamento, sociedade de
consumo, paradigmas contemporâneos, efemeridade,
fetiche, princípios capitalistas, identidade cultural, design
contemporâneo.
295
Bibliografia:
ADORNO, T. W. O fetichismo na música e a regressão da audição. In Theodor W. Adorno. Textos escolhidos. São Paulo, Nova Cultural, 1999.
ARGAN, G. C. Arte moderna. Companhia das letras, São Paulo, 1992.
AZEVEDO, W. O que é design. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1994.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo, Brasiliense, 1994.
BONSIEPE, G. Teoria y practica del deseño industrial. Barcelona, Gustavo Gili, 1978.
BUCHANAN, R. AND MARGOLIN, V. Discovering Design: Exploration in Design Studies. Chicago: The University of Chicago Press, 1995.
DENIS, R. C. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos. In Revista Estudos em Design, Rio de Janeiro, Número único, V.I, outubro 1998.
GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. Unesp São Paulo.1991.
JEUDY, H.P. Philippe Stark: ficção semântica. In Revista Estudos em Design, Rio de Janeiro, Número único, V.II, outubro 1999.
LEARY, W. E. Imitar a Natureza Em: Caderno de Sábado do Jornal da Tarde de 11 de setembro de 1993.
MALDONADO, T. El deseño industrial reconsiderado. Barcelona, Gustavo Gili, 1977.
MANZINI, E. A matéria da invenção. Lisboa, Centro Português de Design, 1993.
MANZINI, E; VEZZOLI,C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini, Manggioli Editore, 1998.
MORAES, A. Elegia para uma morte ilustre. Em: Caderno de Sábado do Jornal da Tarde de 16 de janeiro de 1993.
MUNARI, B. Fantasia, Invenção, Criatividade e Imaginação. São Paulo, Martins Fontes, 1981.
RIBEIRO, A. Móveis com inovações nos materiais e na linguagem formal. In Projeto Design, no. 242, Abril 2000.Pp.98-101
SANTOS, M. C. L. Móvel moderno no Brasil. São Paulo, Studio Nobel, 1995.
SANTOS, M. C. L. Discarded Products, Design and Homeless’ Material Culture in Global Cities. In Design plus Research. Proceedings of the Politecnico di Milano conference. May 18-20,2000
SANTOS, M. C. L. Spontaneous design, informal recycling and everyday life in postindustrial metropolis. In Design plus Research. Proceedings of the Politecnico di Milano conference. May 18-20,2000
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodeign)
Design Para X: Design para
Desmontagem e Design para
Reciclagem:
Conceitos, Diretrizes e Aplicações no
Projeto do Produto
Rose Mary Rosa de Lima;
Eduardo Romeiro Filho
Mestranda em Engenharia de Produção
NTQI/DEP/ UFMG;
Professor Adjunto do Departamento
Engenharia de Produção NTQI/DEP/ UFMG
Docência UEMG
Design para
Desmontagem, Design
para Reciclagem, meio
ambiente
Ferramentas, conceitos, aplicações e diretrizes para
incorporar a componente reciclagem ao projeto do
produto, aspectos históricos, desmontagem, reciclagem.
295
Bibliografia:
BRENNAN, L., GUPTA, Surendra m. E TALEB, k. N. Operations planning issues in an assembly/disassembly environment. International Jounal of Operations and Production Management, v. 14, n. 9, p. 57-67, 1994.
BITENCOURT, Antônio Carlos P. Desenvolvimento de uma metodologia de reprojeto para o meio ambiente. Florianópolis, 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Santa Catarina.
2001.
BITENCOURT, Antônio Carlos P.; OGLIARI, André e FORCELLINI, Fernando Antônio. Systematization of product conceptual redesign for the environment. Product: Management & Development. Revista Brasileira de Desenvolvimento de Produto, v. 1, n. 1, p. 15-24, setembro
2001.
CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do ciclo de vida de produtos – ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1998.
DUARTE, Marcos Daniel. Caracterização da rotulagem ambiental de produtos. Florianópolis, 1997. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina.
GUNGOR, Askiner e GUPTA Surendra M. Issues in environmentally conscious manufacturing and product recovery: A survey. Computers and Industrial Engieering (An International Journal) (Forthcoming). 1998, 60 pp.
GUPTA, Surendra M.; MCLEAN, Charles R. Disassembly of products. 19 th International Conference on Computers and Industrial Engineering, v. 31, n. 1-2, p. 225-228, 1996.
HANFT, Thomas A.; KROLL, Ehud. Ease-of-disassembly evaluation in design for recycling. In: Design for X: Concurrent Engineering Imperatives. London: Champman & Hail, cap. 15, p. 318-334, 1996.
HUANG, George Q. Design for X: concurrent engineering imperatives. London: Champman & Hail, p. 01-17, 1996.
IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Lixo municipal: manual de gerenciamento de lixo. São Paulo, 2ª edição, 2000.
JAGOU, Patrick. Concurrent engineering: la maitrise des couts, des délais et de la qualité. Hermes, Paris, 1993.
KRIWET, A.; ZUSSMAN E. and SELIGER, G. Systematic integration of design-for-recycling into product design. International Journal of Production Economics, v. 38, n. 1, p. 15-22, 1995.
KUO, Tsai-C.; HUANG, Samuel A. e ZHANG, Hong-C. Design for Manufacture and Design for “X”: concepts, applications and perspectives. Computers & Industrial Engineering, v. 41, n.3, p. 241-260, 2001.
LEONARD, L. Design for environment. Plastics Design Forum, p. 25-32, maio/junho, 1991.
LINDBECK, J. R. Applied Ergonomics. In: Product design and manufacture. New Jersey: Prentice Hall, cap. 6, p. 224-273, 1995.
LUCENA, Luiz Carlos. Lixo eletrônico: as sobras da modernidade. Revista Banas Ambiental, ano III, n. 13, p. 16-23, 2001.
MESTRINER, Fábio. Design de embalagem – curso básico. São Paulo: Editora Makron Books, 2001.
MOK, H. S.; KIM, H. J. e MOON, K. S. Disassemblability of mechanical parts in automobile for recycling. Computers & Industrial Engineering, v. 33, n. 3-4, p 621-624, 1997.
OPPENEAU, Jean Claude. A política francesa sobre o tratamento de resíduos. In: Seminário Franco Brasileiro, B.H., Minas Gerais, 2000.
PAPANEK, Victor. Diseñar para el mundo real: ecologia humana y cambio social. Madrid: H. Blume Ediciones, 1971.
PRATES, Gláucia Aparecida. Ecodesign utilizando QFD, métodos Taguchi e DFE. Florianópolis, 1998. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.
RON, Ad; PENEV, Kiril. Disassembly and recycling of electronic consumer products: an overviw. Manufacturing Technology Group, Facult of Industrial Engineering and Management Science, Eindhoven University of Technology, The Netherlands. Technovation, v. 15, n. 6, p. 163-
374, 1995.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design pré-reciclagem e pós-
reciclagem:
contribuição à discussão do problema
do lixo urbano de embalagem,
levando em conta a complexidade
sistêmica da coleta e triagem
Andréa Franco Pereira;
Maria Cecília Loschiavo dos
Santos
Doutora – UNIPAC - Universidade Presidente
Antônio Carlos/Ubá;
Doutora - Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo FAU/USP
Docência-
pesquisa
MG/SP
Produtos,
Sustentabilidade,
Catadores de materiais
recicláveis
Questões ambientais no projeto de produtos,
complexidade técno-humano, ciclo e vida embalagem,
intervenção do designer, valorização da reciclagem e
coleta
295
Bibliografia:
BELMONTE, Lucien. Reciclar para viver melhor. In: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
BERTALANFFY, Ludwig von. Théorie Générale des Systèmes. Original : General System Theory, New York, 68. Dunod, Paris, 1993. 308 pages.
CHOUCAIR, Géorgea. Carnaval faz a festa da reciclagem. In: Revista Superavit, 24 de fevereiro, 2002.
CONTESINI, Hermes. Reutilizando o PET. In: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
FERREIRA SOARES, Nilda de Fátima. Embalagem: criar, produzir, usar e reciclar, uma responsabilidade de todos. In: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
FRANCO PEREIRA, Andréa et DEJEAN, Pierre-Henri. Design and environment: taking into account the interactions between the social actors. The case of domestic packaging. In: Design plus Research Symposium. Milan, maio 2000. Págs. 411-417.
FRANCO PEREIRA, Andréa. Application des connaissances issues du développement durable, de l’environnement et de la systémique, au design industriel de produits dans une approche de “ macroconception ”. Thèse de Doctorat, Université de Technologie de Compiègne,
França, junho 2001.
GIOSA, José Roberto. Reciclagem de alumínio. In: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
H. HOTCHKISS, Joseph. Entrevista in: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
LE CARDINAL, Gilles ; GUYONNET, Jean-François ; POUZOULLIC, Bruno. La dynamique de la confiance. Dunod, Paris, 1997. 244 p.
LE MOIGNE, Jean-Louis. La modélisation des systèmes complexes. 2ème Édition. Dunod, Paris, 1995.
LE MOIGNE, Jean-Louis. La théorie du système général : théorie de la modélisation. 4_ Édition. Presses Universitaires, Paris, 1994.
LOSCHIAVO dos SANTOS, Maria Cecília (a). Discarded Products, Design and Homeless in Global Cities. In: L. Nystrom and Fudge (Eds.) City and Culture. Cultural Processes and Urban Sustainability.
Karlskrona: The Swedish Urban Environment Council, 261-269, 1999.
___________ (b). Discarded Products, Design and Homeless in Global Cities: São Paulo, Los Angeles and Tokyo. Estudos em Design 7 (1999):2, 41-53.
___________ (c). Makeshift Houses in Tokyo Metropolitan Area. Shelter-less. News of Resource Center for Homeless Human Rights 2 (1999):2, 3-12.
___________ (d). Castoff/Outcast: Living on the street. In: T. Corel and P. Polk (Eds.) The Cast-off Recast. Recycling and creative Transformation of Mass-Produced Objects. Los Angeles: UCLA Fowler Museum of Cultural History, 111-139, 1999.
LOSCHIAVO dos SANTOS, Maria Cecília e FRANCO PEREIRA, Andréa. As várias vidas dos produtos, materiais e embalagens na cultura material da sociedade de consumo ao homeless. In : P&D Design 98 - Congresso Brasileiro de Design. Rio de Janeiro, outubro 1998.
LOSCHIAVO dos SANTOS, Maria Cecília e FRANCO PEREIRA, Andréa. Packaging: Function, Refunction and Malfunction. From Consumer Society to the Homeless Material Culture. In : EcoDesign’99 - First International Symposium on Environmentally Conscious Design and
Inverse Manufacturing. Tóquio, fevereiro 1999, págs. 492-496.
MORIN, Edgar. Introduction à la pensée complexe. Collection Communication et complexité. ESF Éditeur, Paris, 1991. 158 p.
MORIN, Edgar. La Méthode. Tome 1 : La nature de la nature. Éditions du Seuil, Paris, 1977.
PIRES, Alberto Fabiano. A reciclagem de papel no Brasil. In: Revista Ação Ambiental. Editora UFV, Ano III, Número 17, abril/maio 2001.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodeisgn)
Desperdício e ineficiência
João Carlos Lutz Barbosa
Doutorando em Engenharia de Produção -
COPPE/UFRJ
Não consta UFRJ
Desperdício,
ineficiência, recursos
naturais, produção e
consumo
Sistema produtivo, eficiência, desperdício, modelo de
eco-eficiência, atividades projetuais, capital financeiro-
natural-manufaturado-humano, desperdício, mau uso dos
recursos naturais, problemas ecológicos, ecologia radical,
atuação do design.
295
Bibliografia:
HAWKEN e LOVINS, Natural Capitalism, Boston: Little, Brown and cia, 1999
MYERSON, G. Ecology and the end of postmodernity, Cambridge UK: Icon Books,2001
SMITH e DAN, The State of the World Atlas, London: Penguin Books, 1999
RYN & COWAN, Van der & Stuart, Island Press, Washington, 1996
FREUD, Sigmund. The psichopatology of everyday life (1901), Londres: Penguin Books, 1991
EISELEY, Loren. The invisible Pyramid. Nova Iorque, Charles Scribner´s Sons, 1970
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-design
João Carlos Lutz Barbosa
Doutorando em Engenharia de Produção
COPPE/UFRJ
Pesquisa UFRJ
Eco design, meio
ambiente, projeto
Introdução ao eco-design, características, abordagens
filosóficas, design ecológico, princípios, critérios, eco-
produto, estratégias, ferramentas.
295
Bibliografia:
TODD, Nancy Jack & John, From Eco-Cities to Living Machines, North Atlantic Books Berkeley, California1994
Ecodesign, a promising approach to sustainable production and consumption, editado por Han Brezet e Carolien van Hemel, United Nations Publication, Paris: 1997
ZEC, Peter, Designing sucess, startegies, concepts, processes. Design Zentrum, Nordhein Westfalen Edition, Essen, 1999
Van Der Ryn & Cowan, Ecological design, Island Press, Washington:1996
FRY.Tony, A new design philosophy, an introduction to defuturing, New South Wales Press, South Wales 1999
ZEC, Peter, Designing sucess, startegies, concepts, processes. Design Zentrum, Nordhein Westfalen Edition, Essen, 1999
SOARES, Flavia, ., O projeto de aquecedores solares na abordagem do eco-design e da tecnologia apropriada, COPPE, 2000
A Gazeta Mercantil do Rio de Janeiro, 17/05/01
Peter Senge e Goran Carstedt no artigo “Rumo a próxima revolução industrial” revista HSM Management, número 27 julho-agosto 2001, Barueri, São Paulo
Paul Kaldjian no boletim “Innovation”, da IDSA -Industrial Designers Society of America, seriam: Produtos verdes, Revista design e interiores número 31 ano 5
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-design e Seleção de Materiais
como Ferramenta para o
Transportation Design – Estudos
de Processos
CÂMARA, Jairo José
Drummond;
BOTELHO, Róber Dias;
ALMEIDA, Gilberto Jr.
Doutor Coordenador do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Design e Ergonomia –
CPqD
Escola de Design – UEMG;
Mestrando – Rede Temática em Engenharia de
Materiais – REDEMAT
Escola de Design – UEMG;
BIC – Fundação Renato Azeredo/CPqD-ED-
UEMG
Não consta UEMG
Eco-Design; Seleção de
Materiais;
Transportation Design
Automóvel, tecnologia de produção-construção,
segurança, conforto, ecologia, seleção de materiais,
redução do desperdício, recuperação de materiais
recicláveis, substituição materiais nocivos, poluição,
novas referências.
295
Bibliografia:
COUTO, Hudson de Araujo. Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual técnico da Máquina Humana. Belo Horizonte: Ergo, 1995. Vol. I – 353p. il.; p/b; Vol. II – 383p. il.; p/b.
DULL, J. e B. Weerdmeester. Ergonomia Prática. Itiro Iida. São Paulo, S.P.: Edgard Blucher LTDA, 1995: 147p.(Ergonomic for Beginners).
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1990/97. 465p. il.; p/b.
McKENNA, Regis. Competindo em tempo real: estratégias vencedoras para a era do cliente nunca satisfeito. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1997, p. 34-51.
QUARANTE, Danielle. Élements de design industriel. 2a ed. Paris: Polytechnic; 1994. 645p. il; p/b e color.
CÂMARA, Jairo J. Drummond; ASSUNÇÃO, Rogerio Braga. Dissertação de Mestrado – “Eco-Design e Seleção de Materiais para o Mobiliário Urbano.” Ouro Preto: REDEMAT – UFOP/CETEC/UEMG, 2000. 215p.
CÂMARA, Jairo J. Drummond; SILVA, Arnaldo C.J; BOTELHO, Róber D. Relatório Final de Iniciação Científica – A Multiplicidade na Utilização Adequada de um Spot Utility – “Projeto Ária.” Belo Horizonte: Escola de Design – UEMG, 2000. 129p.
CORDOVIL, Cláudio. Antropologia do carro. Valor Econômico, fim de semana. São Paulo.v.1,nº5, 2-4 jun.2000.7-9p.
MANZINI, Enzo. Limites e Possibilidades do Eco Design. Trad. Anita Regina de Marco (Seminário Projeto, Produto, Ambiente-Curitiba, 1990) Rev. Design & Interiores, São Paulo, n.º 22, p.90-93, jan.1991.
MANZINI, Enzo. As Ferramentas Culturais para uma Ecologia do Ambiente Artificial. Trad. Mary Lou Paris (palestra do Scandinavian Design, 1990). Ver. Design & Interiores, São Paulo, n.31, p.79-81, set./out. 1992.
PEREIRA, Andreia Franco. O Design e o uso dos Materiais sob uma visão Ecológica. Estudos em Deisgn- DesignArticles. Anais P&D Design 96. p.13-21.
BestCars – Os Combustíveis do Milênio – Carlos Guimarães – http://www.uol.com.br/bestcars.
ESTADÃO – Proposta de Bush para aquecimento global é criticada – Roberto Kishinam. http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2002/fev/14/280.htm
AUTO ESPORTE. São Paulo. Globo, v. 319–426, n.º 319–426, 1991–2000.
FS – Fundição e Serviços. Aranda Editora. Alumínio. Jun.2000.
MOTOR SHOW, QUATTRORUOTE. São Paulo: Três, v.151–208, n.º 151–208. 1995–2000. (coleção incompleta).
QUATRO RODAS. São Paulo: Abril, v. 8–483. n.º 8–483, 1961–2000. (coleção incompleta).
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-Design: Inquietações e
Reflexões a Respeito de um Tema.
Ronaldo de Oliveira Corrêa Mestrando em Tecnologia PPGTE – CEFETPR Não consta PR
Eco-design, história,
dimensões sociais
Ecodesign, assimilação profissional, Brasil, projeto de
produtos industriais, antecedentes, desdobramentos,
movimentos populares, eco92, futuro comum,
295
Bibliografia:
ALENCAR, Francisco & SAGLIETTI, José Roberto Corrêa. Projeto e Desenvolvimento de uma Telha Coletora de Energia Solar em Cimento Amianto para Aquecimento de Água. In: Anais P&D Design 2000. Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 375-381.
ARRUDA, Amilton José V. [ambiente – Design – sustentável]. Na Natureza “Nada se Perde Tudo se Transforma”; desafios e estratégias no desenvolvimento de produtos eco-compatíveis. In: Anais P&D Design 2000, Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 333-338.
BARBOSA, João Carlos Lutz. O Projeto Zorite. In: Anais P&D Design 2000, Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 369-374.
BENAVIDES-PUERTO, Henry. Design e Inovação Tecnológica. Coletânea de Idéias para a construir um Discurso. Bdesign, FIEB/IEL -BA, Salvador, 1999
BEZERRA, Maria do Carmo de L. & BURSZTYN, Marcel (coord.) Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável. Brasília: Ministério do Meio-Ambiente; Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e Recursos Naturais Renováveis; Consorcio CDS/UnB/ABIpTI, 2000. 223 p.
CÂMARA, Jairo José D. Eco-Design: Interfaces, realidades e mitos. In: Anais P&D Design ’98. Rio de Janeiro: AEnD-BR, 1998. p. 791-796.
CENTRO PORTUGUÊS DE DESIGN. Design em Aberto. Uma antologia. Porto: Centro Português de Design, 1993. 256 p.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. O Nosso Futuro Comum. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991. 430 p.
CORRÊA, Ronaldo de O. Uma Breve Revisão Histórica dos Conceitos das Alternativas Tecnológicas e da Sustentabilidade desde o Âmbito do Design. In: Anais P&D Design 2000. Novo Hamburgo: AEnD-BR.2000. p .
DUTRA, Heloisa Ponzo. O Contexto do Eco-Design. In: Anais P&D Design ’98. Rio de Janeiro: AEnD-BR, 1998. p. 771-780.
GUIMARÃES, Luis Eduardo Cid. Design Endógeno em Pequenas Unidades de Produção. In: Anais P&D Design 2000. Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 345-351.
HAWKEN, Paul; LOVINS Amory & LOVINS, L. Hunter. Capitalismo Natural. Criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix. 2001.
HEEMANN, Adriano. O Projeto Conceitual de Produto e a Dimensão Ambiental. 2001. 89 f. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba, 2001.
KINDLEIN Jr., Wilson; GEYER, Gustavo & KUNZLER, Lizandra S. Q. Analogia entre a Escama da Piava e o Pneu Goodyear – Aquatred. In: Anais P&D Design 2000. Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 339-344.
KMITA, Silvério F.; GUIMARÃES, Lia Buarque de M. & Ribeiro, José Luís D. Investigação da Aplicação do EcoDesign em Medidores Elétricos. In: Anais P&D Design 2000, Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 353-360.
KURZ. Robert. Natureza em Ruínas. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 de junho, 2001. caderno Mais, p.14-15.
LAGO, Antônio & PÄDUA, José Augusto. O que é Ecologia. São Paulo: Brasiliense, 1984. (coleção Primeiros Passos, 116 p.)
MORALES, Luis Rodrigues. Sustentabilidad, Diseño Y Desarrollo. In: Deseñarte MM1. México D.F.: Departamento de Evaluación del Diseño en el Tiempo / Universidad Metropolitana – Azcapotzalco, 1999.
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 434 p.
OLIVEIRA, Alfredo J. Eco-Design e Designações Similares: Diferenças e aproximações. In: Anais P&D Design ’98. Rio de Janeiro: AEnD-BR, 1998. p. 781-790.
PAPANEK, Victor. Design for the Real World. Human ecology and social change. Bound: Thames and Hudson ltd. 1997. 394 p.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo & PEREIRA, Andréa Franco. As Várias Vidas dos Produtos, Materiais e Embalagens na Cultura Material da Sociedade de Consumo ao Homeless. In: Anais P&D Design ’98. Rio de Janeiro: AEnD-BR, 1998. p. 760-770.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação & Realidade. ?: ?, julho/dezembro 1995. p. 71-79
SHUMACHER, E. F. O Negócio é ser Pequeno. Um estudo de economia que leva em conta as pessoas. Rio de Janeiro; Zahar Editores S.A. 1983. 261 p.
SOARES, Flávia. O Design de Aquecedores Solares de Água para Usuário de Baixa Renda. In: Anais P&D Design 2000, Novo Hamburgo: AEnD-BR, 2000. p. 361-368.
SOUZA, Cyntia Santos Malaguti. Impacto Ambiental: Parâmetros para Projeto de embalagens. O caso do plástico. 2000. 234 f. Tese de Doutorado – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco Design na Seleção de Materiais
no Setor Automotivo
CÂMARA, Jairo José
Drummond;
ALMEIDA, Gilberto Jr.;
MARTINS, Júnia Cristina
Fernandes;
BOTELHO, Róber Dias
Doutor, Coordenador do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Design e Ergonomia –
CPqD;
BIC – Fundação Renato Azeredo/CPqD-ED-
UEMG;
BIC – Fundação Renato Azeredo/CPqD-ED-
UEMG;
Mestrando – REDEMAT/CPqD-ED-UEMG
Pesquisa UEMG
Eco design, Seleção de
materiais, Indústria
automotiva
Ecodesign, indústria automobilística, mercado brasileiro,
impactos ambientais, pesquisa tecnológica, combustíveis
menos poluentes, vida útil dos materiais, reciclagem,
295
Bibliografia:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto, guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgar Blucher, 1998.
HUBEL, V.& LUSSOW, D. Focus on Designing. Toronto, Canadá, Ed. McGraw-hill, 1984.
RAMOS, Jaime. Alternativas para o projeto ecológico de produtos, , Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de pós-graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis 2001.
OLIVEIRA, Alfredo Jefferson. A Importância da Inclusão dos Parâmetros Ambientais no Ensino deGraduação de Design. Anais do VI ENESD. Fev.1997. 133-134.
DEFORGES, Yves. Por Um Design Ideológico. Estudos em Design, V.2, n.1. jul. 1994.
PEREIRA, Andreia Franco. O Design e o uso dos Materiais sob uma visão Ecológica. Estudos em Design-Design Articles. Anais P&D Design 96. p.13-21.
QUATRO RODAS. São Paulo: Abril, v. 8-483, 1961-2001. (coleção incompleta).
QUALIMETRIA. Fundação Armando Alvares Penteado. Planalto Paulista; São Paulo, no 90- ano XI-Fevereiro 99.
TÉCHNE. Revista de Tecnologia da Construção. 50.PINI. Apoio IFT
PLÁSTICO INDUSTRIAL. Aranda Editora. Ano I e II. n.o 9, 11,13- 16. 199
CEMPRE. São Paulo. Editora Simone Silva Jardim- Mtb 19.143. Ano VII. n.o 41. 44. 47. 1999.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-Design: uma questão de
especificação do produto ou uma
mudança de conceito?
Flávio Anthero Nunes Vianna
dos Santos;
Paulo Cesar Machado Ferroli
Designer (ESDI/UERJ) / Doutorando em
Gestão do Design (EPS/UFSC)
Professor Curso Design UNIVALI (SC) /
Pesquisador NP-Design (UNIVALI);
Engenheiro Mecânico (UFSM) / Doutorando em
Gestão do Design (EPS/UFSC)
Professor Curso Design UNIVALI (SC) /
Pesquisador NP-Design (UNIVALI)
Não consta
UNIVALI-Itajaí ,
SC
Eco-Design – Processo
de Design – Estratégias
de Design
Vertentes do ecodesign, fator de especificação do
produto, mudança do conceito, atividade do design,
conceitos e definições, design estratégico, design
operacional, filosofia do eco-design,
295
Bibliografia:
ARTURO, Condo. Strategic Decision-Making Process: Achieving Efficiency and Consensus Simultaneously. Doctor in Business Administration, Harvard Business School, Harvard University, 2000.
BAXTER, Mike. Projeto de Produto. São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 1998.
BERSEN, J. et al. Design Management in Practice. Copenhagen, Danish Design Council, 1987.
EKUAN, Kenji. Palestra sobre ICSID. Firjan/Senai. Rio de Janeiro, 1996.
GOMEZ, Luiz S.R. Design, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Curitiba, CEFET-PR, 1997.
JURAN, J.M. A Qualidade Desde o Projeto: Novos Passos Para o Planejamento da Qualidade em Produtos e Serviços. São Paulo, Ed. Pioneira, 1992.
KRIPPENDORFF, Klaus. Human –Centered Design: A Cultural Imperative. Anais P&D 2000, Novo Hamburgo, 2000.
MAGALHÃES, C.F. Design Estratégico - Interação e Ação do Design Industrial Dentro da Empresa. Tese de MSc. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 1994.
MEDEIROS, E.N. Análise de Aspectos do Gerenciamento do Design em Processos de Modernização Tecnológica, sob Enfoque Ergonômico. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, 1996
PUGH, Stuart. Total Design. Workingham, Addison-Wesley, 1990.
SANTOS, Flávio A.N.V. dos. Design: Um Diferencial de Qualidade - Desenvolvendo o Processo de Design sob o Enfoque da Qualidade. Rio de Janeiro, Tese de M.Sc. COPPE/UFRJ, 1998.
SANTOS, Flávio A.N.V. dos. O Design Como Diferencial Competitivo. Itajaí, Editora da Univali, 2ª Edição, 2002.
SOARES, Flávia. Quando o Eco-Design é mais do que verde. Rio de Janeiro, Revista Estudos em Design, V 7, 1999.
OLIVEIRA, Alfredo J. de.Eco-Design e designações similares: diferenças e aproximações. Rio de Janeiro, Anais P&D Design 98, 1998.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-eficiência
João Carlos Lutz Barbosa
Doutorando em engenharia de produção.
COPPE-ITOI/UFRJ
Pesquisa UFRJ
eco-eficiência,
sustentabilidade, eco-
design
Conceitos de eco-eficiência, eco-inovação, mundo dos
negócios, gerência ambiental, desenvolvimento
tecnológico, cenários, contrapontos.
295
Fussler & James, Driving Eco Innovation Pitman Publishing, Londres:1996
Hawken e Lovins, Natural Capitalism, Back Bay Books/Little, Brown & Co. Boston:1999
Revista Exame, número 9, maio de 2001
Manzini, Ezio, ICSID NEWS 5-6/01 SPECIAL CONGRESS EDITION: 2002
Desimone & Popoff , Eco-Efficiency, The MIT Press, Cambridge, Massachussets:1998
Jansen, Grootveld e Vergragt, Sustainable Technology Development, GreenLeaf Publishing, Shefield, 2000
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Estratégias e procedimentos para
redução de impactos ambientais
através do Design
Jaime Ramos;
Ingeborg Sell
Designer e Dr.Eng.,Pontifícia Universidade
Católica do Paraná;
Dr. rer. nat,.Universidade Federal de Santa
Catarina
Não consta PR/SC
ecodesign, avaliação do
ciclo de vida do
produto, design para o
meio ambiente
Estratégias e procedimentos e soluções para redução
dos impactos ambientais dos produtos, ciclo de vida do
produto, fases de maior impacto,
295
Bibliografia:
BURAL, Paul. Product Development and the Environment. London: Design Council, 1996.
ECODESIGN tools. [online] 2001 [citado em 15 de março de 2001] Disponível: http://www.pre.nl/ecodesign/default.html
EPA - U.S. Environmental Protection Agency, [online]. Design for the Environment: Product Life Cycle Design Guidance Manual. Maryland : Government Institutes Inc., 1994b.
MACKENZIE, Dorothy. Green design: Design for the environment. Hong Kong: Laurence King Publishing, 1997 2ed. 176 p.
UNEP. Ecodesign: a promising approach to sustainable production and consumption. Paris: United Nations Environment Programme Industry and Environment, 1997.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Implementação do Ecodesign na
Incubadora Tecnológica de Design
(CIENTEC/NdSM)
Wilson Kindlein Júnior;
Carlos A. Pereira;
Everton Amaral da Silva;
Elizabeth Platcheck
Doutor em Engenharia Prof. do Departamento
de Materiais – Escola de Engenharia - NdSM
Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
Tecnólogo em Calçados - Bolsista DTI CNPq -
CIENTEC/NdSM/UFRGS;
Designer - Bolsista DTI CNPq -
CIENTEC/NdSM/UFRGS;
Mestranda do PPGEM – NdSM/UFRGS
Não consta UFRGS
Ecodesign,
Metodologia,
Incubadora de Produto
Metodologia de ecodesign, design de produto,
implementação, suporte à incubadora, sustentabilidade,
importância do ecodesign, novo conceito de
desenvolvimento, seleção de materiais de baixo impacto,
redução do uso de materiais, otimização da produção,
distribuição eficiente, redução do impacto ambiental,
otimização do tempo de vida, otimização do sistema fim
da vida,
295
Bibliografia:
SANTOS, Petras Amaral . Inovação Sustentável: O Ecodesign Aplicado ao Design de Novos Produtos . UCS, Porto Alegre, 2001;
MULLER, Rogério. Eco-design, e hora de começar ! Publicado na Gazeta Mercantil – maio 2001.Internet dezembro 2001. www.ucp.br/proempi/artigos.htm
PENEDA, Constanza e FRAZAO, Rui. Ecodesign no desenvolvimento dos produtos. Cadernos do INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial – Portugal, numero 1, V. fevereiro 1995.
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos. 2ºEd. São Paulo: Edgard Blucher, 2000, 260p.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Jogando com a água: quais são as
possibilidades?
Luiz Antonio de Saboya
Mestre em Ciências, FIOCRUZ, ESDI/UERJ
Não consta UERJ
lúdico, educativo, meio-
ambiente
Relevância atual questão ecológica, conscientização
gerações futuras, jogo educativo, água, processo
educacional,
295
Bibliografia:
BAINES, John. Preserve os oceanos. São Paulo: Scipione, 1992. (Preserve o Mundo).
BRENELLI, Rosely P. O jogo como espaço para pensar. A construção de noções lógicas e aritméticas. Campinas, SP: Papirus Ed., 2a Ed. 1996.
BRANCO, Samuel Murgel. A aventura de uma gota d'água. São Paulo: Moderna, s.d. .
BROUGERE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez ed., 1995.
BROWER, Kenneth. Segredos do mar. São Paulo: Klick/National Geographic Society, 1992.
CAVINATO, Vilma Maria. Saneamento Básico. São Paulo: Moderna, 2a.ed, 1992.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo, Summus, 1987.
HARA, Massao. A Água e os seres vivos. São Paulo: Scipione, 1990.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. O jogo como elemento da cultura. São Paulo, Perspectiva, 4a ed., 2000.
KISHIMOTO, Tizuko M. O jogo e a educação infantil. São Paulo, Pioneira, 1994.
MAGOSSI, Luis Roberto & BONACELLA, Paulo Henrique. Poluição das águas. 3a.ed. São Paulo: Moderna, 1991.
VASCONCELOS, José Luiz. & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Programas de saúde. 18a.ed. São Paulo: Ática, 1991.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
O Designer e a Responsabilidade
sobre os Produtos no Meio Ambiente
– Revisão Teórica
Ana Luisa Boavista Lustosa
Cavalcante;
Rejane Rossi Prado
Msc em Engenharia de Produção, Curso de
Desenho Industrial, UNOPAR - Universidade
Norte do Paraná;
Especialista em Design de Móveis, Curso de
Desenho Industrial, UNOPAR - Universidade
Norte do Paraná.
Docência UNOPAR
ecodesign, educação
ambiental, ecoeficiência
Fundamentos teóricos, ecodesign, aprendizado,
educação dos designers, desaparecimento reservas
naturais, materiais produção produtos, escolhas
tecnológicas, movimentos ecológicos no Brasil,
ecodesign, eco-eficiência, desenvolvimento sustentável,
consumo sustentável, impacto ambiental, ecologia
industrial, rede de interação ecológica, educação
ambiental, reciclagem
295
Bibliografia:
CASABIANCA, Alexandra T. Sustentabilidade ambiental: um desafio para a indústria. Rev. Gerenciamento Ambiental. São Paulo: Abril. v.1. 1998
FRY, Tony. Anais P&D Design 2000. Rev. AenD-BR Estudos em Design. v.2. Rio de Janeiro: AenD, 2000.
ISO 14.000 - Sistema de gestão ambiental, entendendo o meio ambiente. v.XIV. Governo do Estado de São Paulo, 1997.
LEMOS, Haroldo Mattos de. I Fórum Internacional de D&Design Brasil. São Paulo, março de 2001.
MACKENZIE, Dorothy. Design for the environment. New York: Rizzoli International Publications, 1991.
MANZINI, Ezio. Limites e possibilidades do Eco-design. São Paulo: Revista Design e Interiores. Ano 4, n22, 1991. p.90-95.
PAPANEK, Victor. Design for the real world. s.l.: Thames and Hudson, 1985.
POLIS ESTUDOS, Formação e Assessoria em Políticas Sociais, v. 31, 1998.
VIOLA, Eduardo J. O movimento ecológico no Brasil (1974-1986): do ambientalismo à ecopolítica. Rev. Brasileira de Ciências Sociais, n.3, v.1, fev.1987 – ANPOCS.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
O PET e o Eco-Design
Janaina de Avelar França
Graduando em Desenho Industrial –
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Não consta UFES
PET, embalagem,
reciclagem
PET, comportamento de mercado, design, características
do PET, produção do PET, reciclagem,
295
iografia:
R
BOSA, João Carlos Lutz. Produtos, produção e meio ambiente. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
V
EIRA, Alfredo Jefferson de. Eco-design e designação similares: diferenças e aproximações. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
A
RES, Flávia. Quando o eco-design é mais que verde. Estudos em Design, v. 7, n. 3, Rio de Janeiro, dezembro 1999.
H
IA PET http://www.bahiapet.com.br
R
NAL NACIONAL http://redeglobo1.globo.com/jn/
G
OPLASTE http://www.logoplaste.pt/produtos/hplasticos.htm
TOP DE EMBALAGEM http://www.topdeembalagem.com.br/academico100.htm
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
O projeto do nosso lixo de todo dia
João Carlos Lutz Barbosa
Doutorando em Engenharia de Produção –
COPPE/UFRJ
Pesquisa UFRJ lixo, filosofia, design
lixo como resultado de um um sistema produtivo
ecologicamente ineficiente, reciclagem de lixo, aterros
sanitários, revisão de artigos sobre ecodesign, lixo no
Brasil e no mundo, lixos perigosos, lixo e filosofia
295
Bibliografia:
HAWKEN e LOVINS, Natural Capitalism, Boston: Little, Brown and cia, 1999
FRY & WILLIS, Waste no waste, edited by Tony Fry e Anne-Marie Willis, Rozelle, NSW, Austrália, Ecodesign Foundation: 1996
Lixo Marca Incômoda da Modernidade publicado na revista Revista Ecologia e Desenvolvimento "O tamanho da sujeira", revista Época, nº 166 , Rio de Janeiro 23 de julho de 2001
Lazaroff, Cat. High-Tech U.S. Trash Floods Asia, http://www.svtc.org/cleancc/pubs/technotrash.htm
Naisbitt, John, High Tech High Touch: technology and our search for meaning. Broadway Books, New York, 1999
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
PAINA - FIBRA NATURAL TÊXTIL
COMO OPÇÃO NO VESTUÁRIO
Arion Zandoná Filho;
Elyane Fiúza Zandoná
Doutor em Processos Biotecnológicos;
Especialista em Gestão Ambiental
Não consta Não consta
Fibras Naturais, Eco-
design, Vestuário
Preservação da natureza, sociedade contemporânea,
fibras têxteis naturais, projeto piloto, biquínis, paina,
algodão, propriedades físico-mecânicas, avaliação
estética e ergonômica.
295
Bibliografia:
AATCC, "Analytical Methods for a Textile Laboratory", USA, 1990.
AFONSO, E. T. .Glossário de termos têxteis. Esmeralda Tomaz Afonso, Tereza Cristina Fontes, Tereza Angelica Bartolomeu. - Viçosa [MG] : UFV, Impr. Universitária, 1991. 48p.
AGUIAR NETO, P. P. Fibras Têxteis, Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, ,Vol. 1.,1996.
ALBUQUERQUE, F. F. Controle da Qualidade na Indústria de Fiação e Tecelagem, Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, Vol. 1, 1989.
ANDRADE FILHO, J.F. Introdução a tecnologia têxtil. José Ferreira de Andrade Filho, Laércio Frazão dos Santos. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1987.
ARAÚJO, M. de ; CASTRO, E.M. de M. Manual de Engenharia Têxtil . Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa, vol. 1 , 1984.
CRUZ,G.L. Dicionário de Plantas Úteis no Brasil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
DALBY,G. Natural Dyes for Vegetable Fibres. Somerst: Ashill Publications, 1992.
FERRI, M. G. Plantas Produtoras de Fibras. São Paulo: EPU,1976.
LORENZI,Harri . Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1992.
MAYER, Ralph. Manual do Artista de Técnicas e Materiais. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MALUF, Eraldo. Controle de Qualidade Têxtil, Revista Textília, Editora Brasil Têxtil Ltda., São Paulo, no. 38, 2000.
MEDINA, J.C. Plantas Fibrosas da Flora Mundial, Instituto Agronômico de Campinas, São Paulo,
NEVELL, THOMAS P. Cellulose Chemistry and its Application.[New York]: John Wiley&Sons, 1985.
PRADO JUNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SADOV ,F.; KORCHAGIN, M.; MATETSKY, A. Chemical Technology of Fibrous Materials, Mir Publishers. Moscou, 1978.
TAMBINI, Michael. O Design do Século. Ed. Àtica, São Paulo, 1997.
VRIES, Malvina De.” In the swin-The evolution of the 20th century Batting swit”. Site: Deutsche Welle.Brasil-Calendário Histórico, 06/07/2000
WIPPLINGER,M. Tintes Naturales para Artesanos de las Américas. Washington: OEA, 1996.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Pesquisa aplicada de reciclagem de
garrafas PET para manufatura de
produtos
Júlio C. Augusto da Silva;
Bernardo Senna;
Jorge Lopes;
Pedro Zöhrer
Mestre em Engenharia de Produção - Instituto
Nacional de Tecnologia;
Designer - Instituto Nacional de Tecnologia;
Mestre em Engenharia de Produção - Instituto
Nacional de Tecnologia;
Designer - Instituto Nacional de Tecnologia
Não consta Não consta
Design, reciclagem,
geração de trabalho e
renda
Garrafas PET como meteria-prima para novos produtos,
ciclo de vida, reciclagem, benefícios ecológicos e sociais,
geração trabalho e renda, comunidades carentes.
295
Bibliografia:
ABEPET - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE EMBALAGENS PET, Aspectos da Reciclagem, Folheto de divulgação, 2001.
CEMPRE - COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM, Manual PET, disponível no endereço eletrônico www.cempre.org.br, 2001.
DIFFRIENT, N.; TILLEY, A. R.; HARMAN, D., Humanscale 1/2/3/4/5/6/7/8/9; MIT Press, Cambridge, 1981.
INT, Manual Ergonômico para Projeto de Mobiliário Doméstico, MCT, Rio de Janeiro, 2001.
INT, Ergokit, Banco de dados antropométrico de populações brasileiras, MCT, Rio de Janeiro, 1998.
SILVA, Júlio C. A, “Design Social, uma experiência com design na política pública de geração de Trabalho e Renda” In: Designe, volume 3, número 3, páginas 136 a 140, Rio de Janeiro, 2001.
SILVA, Júlio C. A, “Design como Ferramenta de Inovação e Qualidade no Trabalho Artesanal”, In: 51ª reunião da SBPC - Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência, Porto Alegre, 1999.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Preocupação ambiental: Um paralelo
entre as artes e o design
contemporâneos
Lara Leite Barbosa
Arquiteta ,Nomads: Departamento de
Arquitetura e Urbanismo-EESC-USP
Não consta USP
Arte contemporânea,
impactos ambientais,
objetos de consumo.
Interação artes e design, preocupações ambientais,
respostas ao cotidiano das pessoas, criação artística,
materialidade, suportes, processos, atitudes,
295
i
ografia:
G
AN, G. C. Arte moderna. Companhia das letras, São Paulo, 1992.
R
GES, A. Maurício Azeredo. A construção da identidade brasileira no mobiliário. São Paulo, Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1999.
R
IAS, Agnaldo. Catálogo da exposição Retrospectiva Nelson Leirner no novo Paço das Artes, 1994.
Simón Marchán. Del arte objetual al arte de concepto. (1960-1974).Madrid, Akal, 1994.
R
RISON, Charles & WOOD, Paul. Art in Theory 1900-1990. An Anthology of Changing Ideas. Cambridge, Blackwell, 1994.
S
TNER, Jeffrey e WALLIS, Brian. Land and Environmental Art. Themes and Movements. London, Phaidon, 1998.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Reflexões sobre um
redirecionamento do setor moveleiro
e
as tendências do ecodesign no início
do novo século
Maclovia Corrêa da Silva;
Camila Fujita;
Liliane Iten Chaves;
Ronaldo de Oliveira Corrêa
Doutora em Planejamento Urbano FAUUSP;
Mestranda em Tecnologia PPGTE/CEFETPR;
Mestranda em Tecnologia PPGTE/CEFETPR;
Mestrando em Tecnologia PPGTE/CEFETPR
Não consta USP/CEFETPR
ecodesign, setor
moveleiro,
sustentabilidade da
produção
Ecodesign, setor moveleiro, exploração do meio
ambiente, sustentabilidade da produção, alternativas,
processos produtivos, tendências no design de móveis.
295
Bibliografia:
CALÇADA, Ana et alli. Design em Aberto: uma antologia. Porto, Bloco Gráfico, 1993.
COUTINHO, Luciano, et al. Design na indústria brasileira de móveis. Curitiba, Alternativa Editorial, 2001.
DORMER, Peter. Os significados do Design Moderno. A caminho do século XXI. Porto, Centro Portugês de Design, 1995.
GORINI, Ana Paula Fontenelle. A indústria de móveis no Brasil. Curitiba, Alternativa Editorial, 2000.
HAWKEN, Paul et alli.Capitalismo natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix, 1999.
HOGON, Daniel J , VIEIRA, Paulo Freire (orgs.). Dilema socio-ambientais e desenvolvimento sustentável. Coleção Momento. 2ª ed. Campinas-SP: Editora da UNICAMP, 1995.
LÖBACH, Brend. Design Industrial: bases para configuração dos produtos industriais. São Paulo, Edgard Blücher ltda, 2001.
MERICO, Luiz Fernando Krieger. Introdução à economia ecológica. Blumenau-SC: Editora da FURB, 1996.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2000.
PAPANECK, Vitor. Arquitetura e design. São Paulo, Edições 70, 1995.
SOUSA, Cyntia Santos Malaguti de. Impacto ambiental: parâmetro para projeto de embalagens – o caso do plástico. Tese de Doutoramento. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2000.
Anais P&D
Design 2002
(Tema: Ensino e Pesquisa)
Ensinando a projetar sob a égide do
João Carlos Lutz Barbosa;
Flávia Soares
Doutorando em Engenharia de Produção –
COPPE/UFRJ;
Docência e
Pesquisa
UFRJ e
UniverCidade
Ecodesign, ensino
superior, design de
processo de inserção no projeto pedagógico
de um curso de graduação em Desenho Industrial de
295
V. 1 CD ecodesign:
primeiros resultados com estudantes
de um curso de desenho industrial
M.Sc. Engenharia de Produção – Centro
Universitário da Cidade
produto parâmetros ambientais no método para desenvolvimento
de
projetos, contexto do experimento, problemas
encontrados, estratégias para o curso, resultados obtidos,
Desenvolvimento de um projeto pedagógico para o
ensino do ecodesign, Ferramentas para o ecodesign,
Organização de material pedagógico, Iniciativas
institucionais (Projeto Zorite, Trilha da Catacumba,
GreenmapRio), Eco Portfolio (produção resultante:
projetos de alunos, artigos, etc), Perspectivas.
Bibliografia:
BARBOSA, João Carlos Lutz. O projeto zorite. Anais do P&D 2000. FEEVALE, RS, outubro, 2000.
CHARTNER, Martin; TISCHNER, Ursula. Sustainable solutions: developing products and services for the future. Sheffield, Greenleaf Publishing, 2001.
FRY, Tony. A new design philosophy: an introduction to defuturing. Sydney, University of New South Wales Press, 1999
FUSSLER, Claude; JAMES, Peter. Driving eco innovation. London, Pitman Publishing, 1996.
HAWKEN, Paul Amory; LOVINS; L. Hunter. Natural Capitalism. Boston; Back Bay Books/Little, Brown & Co., 1999.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Materiais Produto)
Linha Redonda – um exemplo de uso
racional da madeira
Carlos Alberto Pereira da Silva Doutor em Engenharia de Produção – UFSC
Docência
Departamento de
Desenho e
Tecnologia
Universidade
Federal do
Maranhão
móveis de madeira,
mesas, cadeiras e,
mobiliário escolar
Design de produto comprometido com a preservação da
natureza, uso racional da madeira na fabricação de
móveis, artefatos de madeira, contexto ecológico, projeto,
indústria de mobiliário de madeira, utilização das reservas
naturais, região amazônica, artesanato, serrarias, gestão
da racionalidade, design racional,
295
Bibliografia:
HOMMA, A. K. O. Reservas Extrativistas: uma Opção de desenvolvimento viável para a Amazônia? Revista Pará Desenvolvimento, v. 25, p.38-48, 1989.
HUMMEL, A. C et al. Diagnóstico do subsetor madeireiro do Estado do Amazonas. Manaus: SEBRAE/IMA., 1993. 74p.
JANSEN, M. R. A. & ALENCAR, J. da C. Contribuição à Reposição Florestal no Estado do Amazonas. Bases científicas para estratégias de preservação e desenvolvimento da Amazônia. Fatos e Perspectivas. Vol. I. INPA. Manaus - AM. 1991.
MADEIRA EM DESIGN - Alternativas de madeiras da Amazônia para industrialização. Brasília: LPF/IBAMA, 1997.
SOUZA, M. H. Incentivo ao uso de novas madeiras para a fabricação de móveis. Brasília: IBAMA, 1997.
SOUZA, M. H. et al. madeiras tropicais brasileiras. Brasília: LPF/IBAMA, 1997.
UHL, C., VERISSIMO, A., BARRETO, P., MATTOS, M., TARIFA, R. O desafio da exploração sustentada. Ciência Hoje, v.14, nº 81. p 2-9.
YARED, J. A. G. & BRIENZA JUNIOR, S. A Atividade Florestal e o Desenvolvimento da Amazônia. Revista Pará desenvolvimento. v. 25, p. 49-59, 1989.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Materiais Produto)
Pequenos Objetos de Madeira - POM
Alguns Parâmetros Tecnológicos
para Projeto
Sanatiel de Jesus Pereira;
Leila do Vale Monteiro;
Silvana Nisgoski
Doutor em Ciências Florestais - Universidade
Federal do Maranhão;
Mestre em Ciências Florestais - Universidade
Federal do Maranhão;
Mestre em Ciências Florestais - Universidade
Federal do Paraná
Não consta
Maranhão/Paran
á
madeira, resíduos,
POM
ciência e tecnologia da madeira, projetos de produtos da
linha de Pequenos Objetos de Madeira, resíduos
industriais de madeira, propriedades das madeiras,
especificação da matéria-prima, tecnologia.
295
Bibliografia:
ALVES, Adriane Coelho. Pequenos Objetos de Madeira. São Luís (MA), UFMA/CODIN. Monografia de Conclusão de Curso em Desenho Industrial, (1996). 52p.
LAVÔR, Nazaré de Lourdes Silva. Identificação e classificação dos principais resíduos madeireiros das indústrias de Imperatriz - MA. São Luís (MA), UFMA/CODIN. Monografia de Conclusão de Curso em Desenho Industrial, (1998). 77p.
LISBOA, Cleuber Delano José e STERNADT, Gerson Henrique. Pequenos Objetos de Madeira. Brasil Floresta, [?], 58(4,5,6):5-23, 1984.
MONTEIRO DE PAULA, Estevão Vicente Cavalcanti. Pequenos Objetos de Madeira. Manaus (AM): INPA/CNPq/SEBRAE-AM, SD. 58p.
NASCIMENTO, Nozor dos Santos. Fabricação de artefatos de madeira: perfil de oportunidade industrial. Manaus (AM): CEAG, 1976. 53p.
PONTES, Raquel de Santana. Aproveitamento dos resíduos da indústria madeireira para usos diversos. Manaus (AM): INPA, 1991. 18p.
RODRIGUES, Laurice Nakai. Considerações sobre os resíduos sólidos das serrarias de Manaus e propostas para o seu aproveitamento. Manaus (AM): 1992. 42p.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS O AMAZONAS. Brinquedos e objetos de madeira. Manaus (AM), 1989. 40p.
STERNADT, Gerson Henrique. Pequenos Objetos de Madeira - POM. Brasília: IBDF/LPF, 1985. 83p.
STERNADT, Gerson Henrique. Resíduos e Pequenos Objetos de Madeira na Região Sinop e Vera - MT. In: International Spomeeting of Craftsmanship, 1994, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: [sn], 1994. p.102-111.
STERNADT, G.H. 2000. Pequenos Objetos de Madeira: uma abordagem econômica. 2000. Dissertação (Mestrado): Faculdade de Tecnologia, Universidade Federal de Brasília, 2000. 39p., il.
WATAI, Luiz Tadashi & MIRANDA, Maria José de Andrade. Processos de secagem de madeira. Revista da Madeira, Curitiba (PR), 7(40): 52-58, 1999.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Materiais Produto)
O pó de serragem como matéria-
prima alternativa para a fabricação de
componentes do sistema
DHAP
Carlos Alberto Pereira da
Silva;
Humberto Jorge Melo Silva
Júnior
Doutor em Engenharia de Produção – UFSC
Departamento de Desenho e Tecnologia -
Universidade Federal do Maranhão;
Estudante de Desenho Industrial –
Universidade Federal do Maranhão
Pesquisa e
Docência
Maranhão
resíduos de serrarias,
compósitos, pré-
moldado
pó de serragem, resíduo industrial, setor madeireiro,
estudo para obtenção de ompósito a ser utilizado na
fabricação de blocos pré-moldados, matéria-prima,
desperdício.
295
Bibliografia:
Não consta
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Metodologia)
A crise ecológica e a crise do design
João Carlos Lutz Barbosa
Doutorando em Engenharia de Produção –
COPPE/UFRJ
Pesquisa UFRJ
crise, ecologia,
educação, pesquisa,
ecodesign
Prática projetual, crise ecológica, novo modelo para o
desenvolvimento de produtos e serviços, urbanização do
planeta, projeto difuso da tecnosfera, desenvolvimento
295
sustentável, negação da crise, alienação dos produtos,
planejando a morte.
Bibliografia:
ARGAN, Giulio Carlo, Projeto e Destino, Ática, São Paulo: 2000.
SARKAR, Saral. Eco-Socialism or Eco-Capitalism? Zed Books Nova Iorque EUA, 1999.
MANZINI, Ezio. ICSID NEWS 5-6/01 SPECIAL CONGRESS EDITION, 2001
Fussler & James, Driving Eco Innovation, Pitman Publishing, Londres: 1996
FRY, Tony, A New design Philosophy: An Intro to Defuturing University of New South Wales Press Sydney 1999
ORR, David W, Earth in mind, on education, environment, and the human prospect. Island Press, Washington, EUA: 1994
JACOBS, Jane The Nature of Economies, The Modern Library, Nova Iorque EUA: 2000
BECK, Ulrich. Ecological enlightment: essays on the politics of the risk society, 1991. New Jersey: Humanities Press, 1995
BOTTOMORE, Tom K. Dicionário do pensamento Marxista, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1988.
RINPOCHE, Sogyal, The Tibetan book of living and dying. Londres: Rider, 1998
WILSON, Edward O., The bottleneck. Revista Scientific American, fevereiro 2002.
Anais P&D
Design 2002
V. 1 CD
(Tema: Miscelânea)
DESIGN E POM: uma atividade
acadêmica e de pesquisa
atendendo o mercado de exportação
Francisco de Assis Sousa
Lobo;
Sanatiel de Jesus Pereira;
Leila do Vale Monteiro
Mestre em Biônica – Universidade Federal do
Maranhão;
Doutor em Ciências Florestais – Universidade
Federal do Maranhão;
Mestre em Ciências Florestais
Pesquisa UFMA
POM, Amazônia,
madeira
desenvolvimento de projetos, pequenos objetos de
madeira (POM), industrialização de bens de consumo,
resíduos de madeiras tropicais, Região Amazônica,
mercado de exportação, matérias-primas, metodologia
295
Bibliografia:
ALVES, Adriane Coelho. Pequenos objetos de madeira. São Luís, 1996, 43p. Monografia de conclusão de curso (Desenho industrial, habilitação em projeto do produto)- Universidade federal do Maranhão
BARILLI, Renato. Curso de estética. Lisboa, Editorial Estampa, 1992.
LAVÔR, Nazaré de Lourdes Silva. Identificação e classificação dos principais resíduos madeireiros da indústrias de Imperatriz - MA. São Luís, 1998, 19p. Monografia de conclusão de curso (Desenho industrial, habilitação em projeto do produto)- Universidade federal do
Maranhão.
LÖBACH,Bernd. Design Industrial - Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo, Edgard Blücher, 2001, 105p.
MANZINI, Ezio. Artefatti - Verso una nuova ecologia dell’ambiente arteficiale. Milano, Domus academy edizioni, 1990.
MONTANA, Elio. Ron Arad: Prima e dopo i disegni. Revista Ottagono, Milano, Número 100, 1991. pp.41.
MORACE, Francesco. Controtendenze – Una nuova cultura del consumo. Milano, Domus academy edizioni,1990.
Pentagon – Informal design. Köln, Tachen, 1990.
STERNADT, Gerson Henrique. Pequenos objetos de madeira (POM): Uma abordagem econômica. Brasília, 2000, 1p. Dissertação de mestrado – Universidade Nacional de Brasília.
Tropical modern. The designs of Fernando and Humberto Campana. IN Catalogo, New York, Acanthus press, 1998.
B7 – ANAIS DO P&D DESIGN 2004, Volume 1.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Design do Produto)
Critérios para o desenho de
mobiliário doméstico contemporâneo
TRAMONTANO, Marcelo;
SAKURAI, Tatiana
Prof. Doutor. Nomads.usp/ SAP/ EESC/ USP;
Arquiteta. Nomads.usp/ SAP/ EESC/ USP
Docência USP
espaço doméstico
contemporâneo,
mobiliário, novos
comportamentos
critérios de concepção de mobiliário, pesquisa,
mudanças comportamentais, espaço doméstico, critérios
para o desenho de mobiliário doméstico contemporâneo,
usos e atividades, foco no usuário, escolha de materiais,
ciclo de vida do produto, produção e avaliação.
242
Bibliografia:
AMARAL, M. B. do. Intervenções: Mobiliário e Equipamento requalificando o espaço doméstico da habitação social. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de
São Paulo. São Carlos, 2001.
BARBOSA, L. L. Materiais. Trabalho Programado apresentado à Comissão de Pós-Graduação do SAP, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos: Nomads.usp, 2002.
BERQUÓ, E. A família no século XXI: um enfoque demográfico. In: Revista Brasileira de Estudos de População. São Paulo; Julho/dezembro 1989. nº 2. v. 6.
BUENO, M. F. Apartamento Contemporâneo: um redesenho possível e necessário. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2002.
CARNEIRO, G. P. Design Brasil. Mundo. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2004.
MANZINI, E; VEZZOLI, C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini: Manggioli Editore.
NOJIMOTO, C. Design Brasil: ma leitura do design de mobiliário e equipamento para habitação na última década do século XX. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São
Paulo. São Carlos, 2002.
SAKURAI, T. Critérios para a Concepção Arquitetônica da Habitação Social Contemporânea. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Ghab, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2000.
SAKURAI, T. Flats ou a Habitação Reconfigurável. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2002.
SANDERS, E. B.-N. Virtuosos of the Experience Domain. In: Proceedings of IDSA Education Conference, 2001.
TRAMONTANO, M. O Espaço da Habitação Social no Brasil: possíveis critérios de um necessário redesenho. Texto apresentado ao VII Seminário de Arquitetura Latino-Americana. São Carlos/ São Paulo: EESC-USP/ FAU-USP, 1995.
TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar: Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.
VEZZOLI, C. Design for sustainability: design guidelines. São Paulo: Universidade de São Paulo. 2000.
VINYETS, J. Usuários al poder. La experiência del consumidor como referencia. In: Experimenta, 2002, n. 41. p. 38-74.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Design do Produto)
Cultura de projeto e racionalidade
BATISTA, Wagner;
BATISTA, Daniel
Doutor, Universidade Federal de Campina
Grande;
Graduado, Universidade Federal da Paraíba
Docência Paraíba
Cultura de projeto,
racionalidade técnica,
projeto de produto
divisão social do trabalho, cultura de projeto,
industrialização capitalista, utilitarismo e do racionalismo
anglo-germânico, projetos de produtos, racionalidade
técnica, digressões do racionalismo, liberalismo,
242
discriminação social, competência técnica,
instrumentalidade,
Bibliografia:
BELL, Daniel (1979 ) O fim da ideologia, Brasília, Editora da UnB
FUKUYAMA, Francis (1992) O fim da História e o último homem. Rocco, Rio de Janeiro, 1992
MERQUIOR, J.G ( 1991) O liberalismo. antigo e moderno, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1991
SCHUMPETER, Joseph A (1984 ). Capitalismo, socialismo e democracia, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1984
JAMESON, Frederic (1996) Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. São Paulo, Editora Àtica
VON MISES. Ludwig Ludwig (1987) Liberalismo, segundo a tradição clássica, José Olympio Editora / Instituto Liberal, RJ, 1987, p 34 / 35 (1927 )
PEVSNER, Nicolaus (1962) Pioneiros do Desenho Moderno, Editora Ulisséia, Lisboa / Rio de Janeiro, p. 33
BENJAMIN, Walter (1995) Flaneur in Paris do II Império, Obras Escolhidas, Vol III, São Paulo, editora Brasiliense, 3a reimpressão (1936)
BONSIEPE, Gui (1996) Teoria e Prática do Design Industrial Lisboa, CPD- Centro Português de Design, 1996, p. 55
MUTHESIUS, Herman (1907) The meaning of the Arts and Crafts in BENTON, Tim; BENTON; Charlotte; SHARP, Dennis ( 1975 ) Form and function, Source Book for the History of Architecture and Design 1890-1939, Open University Set Book
GROPIUS, Walter (1919) Programme of The Staatliche Bauhaus in Weimar, in BENTON; Charlotte; SHARP, Dennis ( 1975 ) Form and function Source Book for the History of Architecture and Design 1890-1939, Open University Set Book, p. 78
VAN DE VELDE, Henri ( 1959 ) Hacia un nuevo estilo, Nueva Vision, Buenos Aires
KONDER, Leandro (2002) A questão da ideologia, São Paulo, Companhia de Letras, p.182
"Na época da sobreprodução o conceito de utilidade tornou-se ideologia." ADORNO. TW. Introduzionee Haseiberg. PV Funktionalismus und Irrationalitat. Europaische Verleganstalt. Frankturt / Main 1962 p. 7 Apud BONSIEPE, Gui (1996) Teoria e Prática do Design Industrial
Lisboa, CPD- Centro Português de Design, 1996, p. 63
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Design do Produto)
Desenho industrial e tecnologia
apropriada: Unidade móvel de
bombeamento movida a pedal
GUIMARÃES, Luiz Eduardo
Cid;
LIMA , Felipe Cavalcanti de
Melo
Doutor, Departamento de Desenho Industrial,
Universidade Federal de Campina Grande –
UFCG;
Graduando, Departamento de Desenho
Industrial, Universidade Federal de Campina
Grande - UFCG
Docência UFCG
Desenho industrial e
desenvolvimento,
agricultura de
subsistência, Nordeste
do Brasil
unidade móvel de bombeamento, Desenvolvimento
Sustentável, semi-árido
nordestino brasileiro, materiais acessíveis e baratos,
irrigação e outras tarefas
na agricultura de subsistência,
242
Bibliografia:
AMERICAN ARTIFACTS. Scientific Medical & Mechanical antiques. W.F. & John Barnes Patented Foot-Powered Machinery W.F. & John Barnes Co. 1885 Catalog.
http://www.americanartifacts.com/smma/barnes/b3.htm. Acessado em 18/04/2004.
BONSIEPE, G. ''Developing Countries: Awareness of Design and the Peripheral Condition.'' History of Industrial Design. Electa. 1990. Volume 3, 1919-1990 The Dominion of Design. pp. 252-269.
BONSIEPE, G. Teoria e Prática do Desenho Industrial: Elementos para um Manual Crítico. Centro Português de Design. Lisboa. 1992.
DUNN, P.D. Appropriate Technology: Technology with a Human Face. Macmillan Press. London. 1978.
ER, H. A. and Langrish, L. Industrial Design in Developing Countries: A Review of the Design Literature. Institute of Advanced Studies, Manchester Metropolitan University. Manchester. 1992.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, Sesc Rio e Ação Cidadania. Miséria atinge 33% da população brasileira, diz FGV. http://noticias.uol.com.br/ultnot/2004/04/15/ult261ul536.jhtm. Acessado em 16/04/2004.
PAPANEK, V. Design for the Real World: Human Ecology and Social Change. Thames and Hudson. London. 1985 (reprint).
RILEY, R. Q. Ground Hugger: A Recumbent Bicycle You Build From Plans. www.rqriley.com/bike.html. Accessed 05/05/2004.
SCHUMACHER, E.F. Small is Beautiful: A Study of Economics as if People Mattered. Abacus. London. 1986 (11th edit.).
STEWART, F. Introduction, in Carr, M. (ed.). The AT Reader: Theory and Practice in Appropriate Technology. ITP. London. 1985.
WILSON, D.G. Human muscle power in history. In: McCULLAGH, J.C. (Ed.) Pedal Power in work, leisure and transportation. Rodale Press. Emaus. 1977.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Design do Produto)
Design Brasil.Mundo – Uma Leitura
Comparativa do Design de Mobiliário
Nacional e
Internacional
TRAMONTANO, Marcelo;
CARNEIRO, Gabriela;
NOJIMOTO, Cynthia
Prof. Dr. do Departamento de Arquitetura e
Urbanismo da Escola de Engenharia de São
Carlos da
Universidade de São Paulo e Coordenador do
Nomads.usp - Núcleo de Estudos sobre
Habitação e Modos de
Vida;
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo da Escola
de Engenharia de São Carlos da Universidade de São
Paulo;
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo da
Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São
Paulo
Não consta USP design, mobiliário
leitura comparativa entre o design de mobiliário de
produção nacional e internacional para habitação,
panorama destas produções, preocupações ambientais,
(re)definição do significado do mobiliário no espaço
doméstico
242
Bibliografia:
AMARAL, M. B. Intervenções: mobiliário e equipamentos requalificando o espaço doméstico da habitação social. Relatório Parcial Fapesp de Iniciação Científica. São Carlos: Nomads.usp, Fevereiro 2001.
CARNEIRO, G. P. Design Brasil.Mundo. Relatório Final de Iniciação Científica.São Carlos: Nomads.usp, abril 2004.
FERRARI, M. C. B. Apartamento metropolitano contemporâneo: um redesenho possível e necessário. Relatório Parcial de Iniciação Científica.São Carlos: Nomads.usp, 2000.
MANZINI, E. Limites e possibilidades do ecodesign. In: Design & Interiores, n. 22, Janeiro 1991.
MANZINI, E; VEZZOLI, C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili: I requisiti ambientali dei prodotti industriali. Rimini: Manggioli Editore, 1998.
NOJIMOTO, C. Design Brasil: uma leitura do design de mobiliário e equipamento para haabitação na última década do século XX. Relatório Final de Iniciação Científica.São Carlos: Nomads.usp, agosto 2002.
TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar: Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de Doutorado. São Paulo: FAU-USP, 1998.
Revista Abitare
Revista Design & Interiores
Revista Domus
Revista Ottagono
Revista Projeto Design
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
A abordagem sócio-interacionista no
design conceitual de um
Sistema de Informação Ambiental
PIPER, Sieglinde;
AGUDELO, Libia Patricia
Peralta;
SOUZA, Marcelo Stein De
Lima
Mestre em Tecnologia, UNICENP;
Doutora em Ecologia da Paisagem e Sistemas
de Informação, CEFET-PR;
Doutorando em Lingüistica , CEFET-PR
Não consta Não consta
Design Participatório,
Design Cooperativo,
Teoria Social do
Aprendizado.
Pesquisas na área de Tecnologia da Informação, Portal
Ambiental, interação ser humano-computador,
abordagens sócio-interacionistas, Teoria Social do
Aprendizado,
Análise e o Design Cooperativos,
teoria social de Wenger, design conceitual, Sistema de
Informação Ambiental,
Modelo Escandinavo de Desenvolvimento de Sistemas
242
Bibliografia:
BANNON, L.(1990). A Pilgrim's Progress: from cognitive science to cooperative design", AI & Society, 4(4), Fall Issue, pp. 259-275 Disponível em: <http://www.ul.ie/~idc/library/papersreports/
LiamBannon/2/Aisoc.html> Acesso em: 04 abr. 2001
________. (1991). From Human Factors to Human Actors: the role of psychology and Human-Computer Interaction studies in Systems Design. In J. Greenbaum & M. Kyng (Eds.) Design at work.: cooperative design of computer systems. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, pp. 25-44.
Disponível em:
<http://www.ul.ie/~idc/library/papersreports/LiamBannon/6/HFHA.html> Acesso em: 04 abr. 2001
BROWN John.S.; PAUL, Duguid. A Vida Social da Informação. Makron Books: São Paulo, 2001, Volume 1.
KYNG, M.(1996). Users and Computers: a contextual approach to design of computer artifacts, Aarhus University, April 1995 / July 1996, 48 pp. Disponível em: <http://www.daimi.au.dk/PB/507/PB- 507.pdf>Acesso em: 04 abr. 2001
MOGENSEN, P. H. (1993). Challenging Practice: an approach to cooperative analysis, PhD Thesis, Aarhus University, January 1993, 200 pp. Disponível em: http://www.daimi.au.dk/PB/465/PB-465.pdf Acesso em: 4 abr. 2001
WENGER, Etienne. Communities of Practice: learning, meaning, and identify. Cambridge: University Press, 1998.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
A Importância dos Bioplásticos como
Ferramenta de Projeto para o Design
MORAES, Ricardo Barreto;
COSTARD, Mariana Borja
Mestrando em Design – PUC-Rio;
Aluna da Graduação em Design – PUC-Rio
Não consta PUC-Rio
Ecodesign,
Bioplásticos, Impacto
Ambiental
importância dos bioplásticos como ferramenta de projeto
para o design, panorama da utilização deste material no
mercado brasileiro, análise do impacto ambiental,
comparação com o plástico sintético convencional,
biodegradabilidade, aplicações
242
Bibliografia:
CERQUEIRA, Vicente. Plásticos e Design, Do Processo ao Produto Apostila de curso
DYM, Joseph B. Product Design with Plastics. A Practical Manual. Industrial Press Inc.
MANZINI, Ezio. & VEZZOLI Carlo. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Os requisitos ambientais dos Produtos Industriais EdUSP
MICHAELI, Walter. Tecnologia dos Plásticos Edgard Blucher
PAPANEK, Victor. The Green Imperative: Natural Design for the Real World Thames & Hudson
Revista Plástico Moderno – Outubro 2002 número 336 (Ed QD Ltda)
NOBELPLAST produtos em plástico: www.nobelplast.com.br
Centro Especializado em Capacitação, Aperfeiçoamento e Educação: www.cecae.com.br
Natura.net: www.natura.com.br
Associação Brasileira da Indústria de Plástico: www.abiplast.org.br
Universidade de Campinas: www.unicamp.br
Revista Ciência On Line: www.cienciaonline.org
American Plastics Council: www.plasticsresourse.com
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Atividades Sócio-Cultural do Meio
Ambiente e Desenvolvimento do
Produto no Japão
UEDA, Edilson Shindi
Ph.D. - Graduate School of Science and
Technology - Chiba University
Não consta Não consta
consciência ambiental,
desenvolvimento do
produto, ecodesign
desenvolvimento sustentável, desenvolvimento do
produto, Ecodesign.
242
Bibliografia:
BURGH, RICHARD V . An Overview of Pr oduct Related Envir onmental Activities in Japan. United Nations Environmental Program (UNEP). W orking Group on Sustainable Product Development, 1995.
ENVIRONMENT AL AGENCY GOVERNMENT OF JAPAN: Quality of Envir onmental in Japan . 1996
UEDA, EDILSON S. Table II: The Main Events Related with Envir onmental Socio-Cultural Activities in Japan . Environmental Report by Agency Government of Japan. 1970~1997; Japan T imes, 1995~2000.
UEDA, EDILSON S. Table III: Tendency of Number of Articles Related with En vironmental in Japan . Sources from Japan Times. Years: 1995~2000.
BREZET, HAN and CAROLIEN V . H. Ecodesign, a Pr omising Approach to Sustainable Production and Consumption. United Nations Environmental Program. (UNEP) , 1997.
NITTA, T. Development of Gr een Product in the Electr onic Industry . Matsushita Electric Industrial Co; Ltd. Paper presented at First International Symposium on Environmentally Conscious Design and Inverse Manufacturing, Tokyo, 1999.
RYDEN, E.J.S. Proceedings of the Gr een Goods Conference on Product Stockholm, 1995.
ABE, H. Environmental Standard Bear ers, Look Japan, September 1999 .
UEDA, EDILSON S. Table IV: The Main Events Related with Envir onmental Product in Japan. Compiled from various sources. Environmental Report by Agency Government of Japan.1970~1997; Japan T imes. 1995~2000.
UEDA, EDILSON S. Table V: The Main Design Competitions Related with Envir onmental Product in Japan(1987 ~ 1997) . “Design News” (1987~1997), “Axis”(1987~1997) and “Nikkei Design” (1987~1997), 2000 .
UEDA, EDILSON S. Table VI: The Main Events Related with Envir onmental Socio-Cultural, Pr oduct Development and Ecodesign Competitions in Japan (1987~1997). Environmental Report by Agency Government of Japan.1970~1997; Japan T imes, 1995~2000; “Design News”
(1987~1997); “Axis” (1987~1997); “Nikkei Design (1987~1997). 2000
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Avaliação do Potencial de
Aproveitamento dos Resíduos do
Setor de Rochas Ornamentais no
Desenvolvimento de Produtos pelos
Profissionais de Design
RAZERA, Dalton;
SANTOS, Aguinaldo dos;
BACH, Juliana;
VASQUES, Rosana A.
Msc – UFPR;
PhD – UFPR;
DDESIGN – UFPR;
DDESIGN – UFPR
Não consta UFPR
rochas ornamentais,
design, sustentabilidade
estudo para a concepção de diretrizes para o
desenvolvimento de produtos, resíduos de rochas
ornamentais, redução do desperdício deste recurso
natural não renovável, área de atuação do design,
método pesquisa, caracterização dos resíduos, processo
de aproveitamento, análise de oportunidades para o
design
242
Bibliografia:
MOREIRA, O. C. Marmorarias: o mapa do lucro. Curitiba: Simagran Paraná, 2003. 183 p., il.
PEITER, C.C.; CHIODI, C. Fº. Rochas ornamentais no século XXI: bases para uma política de desenvolvimento sustentado das exportações brasileiras. Rio de Janeiro: CETEM/ ABIROCHAS, 2001. 160 p., il.
MANZINI, E.; VEZZOLI. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Edusp, 2002, 367 p., il.
CARLOS, T. Os mercados internacional e de São Paulo. Disponível em <http://www.revistapedras.com.br/edicao_23/editorial_14.htm> Acesso em 10/02/2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS. Aspectos de interesse sobre rochas ornamentais e de revestimento. Disponível em <http://www.abirochas.com.br/br/index.html> Acesso em 13/02/04.
ANTUNES JR., J.A; KLIEMANN NETO, F.J.; FENSTERSEIFER, J. E. Considerações críticas sobre a evolução das filosofias da produção. São Paulo, Revista de Administração de Empresas, Jul/Set 1989
ANTUNES JR., J.A. A lógica das perdas nos sistemas produtivos: uma revisão crítica. Relatório interno do curso de doutorado em Engenharia da Produção do PPGEP/UFSC.
GHINATO, P. Produção e competitividade. Recife: Ed: Adiel T. de Almeida e Fernando M.C. Souza,, Edit. Da UFPE 2000. cap. 2
SANTOS, A. dos. Application of flow principles in the production management of construction sites. Salford,1999.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
A Utilização de Resíduos Oriundos
da Construção Civil como Matéria-
Prima no Design
OLIVEIRA, Ana Karla Freire;
NÓBREGA, Christus Menezes
Mestranda em Engenharia Agrícola/UFCG.
Profª. do Departamento de Desenho
Industrial/Centro de Ciências e
Tecnologia/Universidade Federal de Campina
Grande-PB;
Bacharel em Desenho Industrial pela
Universidade Federal da Paraíba. Prof. do
Departamento de Desenho
Industrial/Centro de Ciências e
Tecnologia/Universidade Federal de Campina
Grande-PB
Não consta Campina Grande
Compósitos, Resíduos,
Ecoeficiência
tecnologia sustentável, reaproveitamento de resíduos
sólidos da construção civil (pedras,
vidros e borrachas) na confecção de produtos, design
será apresentado como ferramenta de valorização e
viabilização dessa
tecnologia de produtos viáveis e ecoeficientes, histórico
ecologia industrial, construção e meio ambiente, entulhos,
composição química, classificação ambiental, resíduos
sólidos, Isso 14000, reciclagem.
242
Bibliografia:
FROCH, Robert. e GALLOPOULOS, Nicholas. Scientific American 261 (1989) 144.
J. H. Ausubel, “Directions for Environmental Technologies,” The Rockfeller University, New York, Draft, 11 pages July 1993.
PINTO, T. P. Perda de materiais em processos construtivos tradicionais. São Carlos: Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (Texto datilografado), 1989. 33 p.
ISO 14000 – Um importante instrumento de competitividade internacional” – Revista ABNT – Nº 0 – 1996.
OLIVEIRA, Ana Karla Freire. Utilização de resíduos sólidos da construção civil para projeto de produto. Trabalho de Conclusão de Curso. UFCG. 2001.
TARTUCE, Ronaldo, GIOVANNETTI, Edio. Princípios Básicos sobre Concreto de Cimento Portland. Editora Triângulo. 1995.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Desenvolvimento de novas técnicas
para utilização de sucata de vidro
visando a produção de novos
produtos
FERNANDES, Dulce;
ARMELLINI, Carolina
Dra. Universidade Federal do Paraná;
Graduada Universidade Federal do Paraná
Não consta UFPR
vidro reciclado; design
sustentável; design em
vidro
utilização de sucata de vidro, técnica de moagem e
refundição do
material sobre molde, ensaios, reaproveitamento e
transformação do material em novos produtos,
sustentabilidade, reciclagem, processos existentes,
procedimentos, resultados
242
Bibliografia:
Population Reference Bureau, disponível em: http://www.prb.org.
PEREIRA, A Franco. Da Sustentabilidade Ambiental e da Complexidade Sistêmica no Design Industrial de Produtos. In: Estudos em Design. Associação de Ensino de Design no Brasil. Rio de janeiro, fev 2003, vol. 01 p. 37-61.
MANZINI, Ezio & VEZZOLI, Carlo. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. São Paulo, DUSP, 2002.
ABIVIDRO. Manual de Reciclagem de Vidro. São Paulo: Abividro, 1994, disponível em http://www.abividro.com.br.
REINDL, J. Reuse/recycling of glass cullet from non-container uses. Madison: Dane County Department of Public Works, 1998.
http://www.comvidro.com.br/reciclagem – agosto 2003.
FERNANDES, Dulce. Design e Sustentabilidade. Vidro Reciclado Aplicado como Vidrado a Produtos Cerâmicos. Curitiba, relatório de pesquisa, UFPR, 2002.
Bolsa de reciclagem Sistema FIEP - Boletim Informativo, Nº 13 março /abril 2003.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design e Reciclagem: Estudos de
Aplicação para as Pequenas
Empresas
OKIMOTO, Maria Lucia Leite
Ribeiro;
SANTOS, Aguinaldo dos;
SYDENSTRICKER,Thais
Helena Demétrio;
MORAIS,Vinicius Miranda de
Dra. Eng. DEMEC/UFPR;
Dr. Eng. DEDESIGN/UFPR;
Dra Eng. DEMEC/UFPR;
DEDESIGN/UFPR
Não consta UFPR
design e reciclagem;
design sustentável;
plástico reciclado
soluções de Design para as pequenas empresas,
Polipropileno, flexibilidade de produção e de design,
borracha de silicone como material para molde de
injetora, reciclagem, metodologia, análise tendências de
mercado, processo de fabricação, materiais
242
Bibliografia:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto, Guia básico para o design de novos produtos, 2ª ed. Trad. Itiro Iida. São Paulo: Edgard Blucher, 200.260 p. 1998.
DELFINI, L. A industria de plásticos está preparada para o livre comércio? Plástico Industrial, São Paulo, n.48, p. 130-137, 2002.
FRANCO. A. Desenvolvimento local integrado e sustentável – Dez consensos,.Proposta, Rio de Janeiro, n.78, p. 6-19, set/nov, 1998.
FORLIN, F. E FARIAS, J.A. Considerações sobre a Reciclagem de Embalagens Plásticas. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, v. 12, n.1, p. 1-10, 2002.
HEMAIS, C.A., BARROS, H.M. e PASTORINI, M. T. Estratégia tecnológica e a indústria brasileira de transformação de polímeros. Polímeros: Ciência e Tecnologia, São Carlos,v 11, n.3,p. E7-E10, 2001.
HEMAIS, C.A., BARROS, H.M. e PASTORINI, M. T. O processo de aquisição de tecnologia pela indústria petroquímica brasileira. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 190-200, 2001.
IIDA,I. Ergonomia - Projeto e Produção. São Paulo.1995.
MANZINI, Ezio, O desenvolvimento de produtos sustentáveis, Os requisitos ambientais de produtos sustentáveis, Edusp 2002.
NUNES, A .M. S., BORSCHIVER, S., GIANNINI, R. G. Tendências tecnologias de polietilenos e polipropileno através da prospecção em documentos de patente nos Estados Unidos e Europa – 1990-1997.
Polímeros: Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, v. 10, n.1, p. 56-63, 2000.
PACHECO, E. B.; HEMAIS, C. A. Mercado para produtos reciclados à base de PET/HDPE/Ionômero. Polímeros: Ciência e Tecnologia,o Carlos, v.IX, n.4,p. 59-64, 1999.
PADILHA, G. M. E BOMTEMPO, J. V. A Inserção dos Transformadores de Plásticos na Cadeia Produtiva de Produtos Plásticos. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v.VIII, p. 86-91, 1999.
SUTTON, B. Guia dos Brinquedos e do Brincar. São Paulo: Abrinq, 1991.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design para sustentabilidade:
equilibrando natureza, técnica e
necessidades humanas
SOUZA, Paulo Fernando de
Almeida
Doutorando em Design e Arquitetura,
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Pesquisa UNEB
Design para
Sustentabilidade,
Metodologia de
Projetos,
Desenvolvimento
Sustentável
prática do Design, definição formal dos produtos,
preocupação efetiva
com a natureza e as necessidades humanas,
metodologias de design devem mudar no sentido de se
atingir práticas
mais sustentáveis, modelo teórico de design como base
para o desenvolvimento sustentável, tendências
metodológicas, design orientado ao ambiente, design
para a sustentabilidade
242
Bibliografia:
ALLENBY, Braden R. Industrial ecology: policy framework and implementation. New Jersey: Prentice- Hall, 1999.
BOLLMANN, Harry A. Metodologia para avaliação ambiental integrada. In: MAIA, Nilson B., MARTOS, Henry L. e BARRELLA, Walter (Orgs.) Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo: EDUC/COMPED/INEP, 2001. p. 15-46.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. Agenda 21 Brasileira – Bases para discussão. Brasília, 2000.
BUCHANAN, Richard. Wicked problems in design thinking. Design Issues, 8, n. 2. Cambridge: MIT Press, 1992, p. 5-21.
CHARTER, E. Managing eco-design, a training solution. Farnham: The Centre for Sustainable Design, 1997.
DUMANOWSKI, Dianne. 2050: uma via que talvez nos leve lá. Revista da aldeia humana. Florianópolis: SENAI / LBDI, 1995.
EKUAN, Kenji. A new age, new design values. ICSID News, 2. 1997, p. 4.
ESPINOSA, Pedro E.G. O design sustentável. Fórum internacional de design e diversidade cultural. Florianópolis: SENAI / LBDI, 1995.
FINDELI, Alain. Ethics, aesthetics, and design. Design Issues, v. 10, n. 2. Summer 1994, p. 49-68.
GRAEDEL, T. E. e ALLENBY, B. R. Industrial ecology. New Jersey: Prentice Hall, 1995.
KING, Alexander; SCHNEIDER, Bertrand. The first global revolution: a report by the Council of the Club of Rome. New York: Pantheon, 1991.
MANU, Alexander. Chasing butterflies: thoughts on the big idea of design, redefinitions and responsibilities. Humane Village Journal 2, n. 1. 1995, p. 3.
MANZINI, Ezio. Design, environment and social quality: from “existenzminimum” to “quality maximum”. Design Issues, 10, n. 1. Cambridge: MIT Press, 1994.
MANZINI, Ezio. Prometheus of the everyday: the ecology of the artificial and the designer’s responsibility. In: BUCHANAN, R.; MARGOLIN, V. (eds.). Discovering design: explorations in Design Studies. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1995, p. 219-243.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. Desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2002.
MARGOLIN, Victor. The politics of the artificial: essays on design and design studies. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2002.
MEADOWS, D. H.; MEADOWS, D.; RANDERS, J. Beyond the limits. New York: Universe Book, 1992.
PAPANEK, Victor. Design for the Real World - Human Ecology and Social Change. London: Ed. Thames and Hudson Ltd., 1997.
ROSE, Catherine M. Design for environment: a method for formulating product end-of-life strategies. Doctorate Thesis. Department of Mechanical Engineering, Stanford University, 2000. 175 f.
SCHMIDT-BLEEK, F., BRINGEZU, S., HINTERBERGER, F., LIEDTKE, C., SPANGENBERG, J., STILLER, H. e WELFENS, J. Introduction to Material Input Analysis. Berlim: Birkhaueser, 1998.
SOUZA, Paulo F. de A. Design orientado ao ambiente: uma questão de prioridade. In Anais do Congresso P&D Design 2002, 1º Congresso Internacional de Pesquisa em Design, 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Brasília, 2002.
SOUZA, Paulo F. de A.; PEREIRA, Hernane B. de B. Design for sustainability: methods in search for a better harmony between industry and nature. In Anais do Techné Design Wisdom, 5th European Academy of Design Conference. Barcelona, 2003.
SOUZA, Paulo F. de A.; SANTOS, Maria C. Loschiavo. Changing design education in Brazil: sustainable design and social responsibility – towards ethical and social decisions within the design process. In: Visions of Possible Worlds – scenarios and proposals for sustainability: a
new social role for designers and design schools, 2003, Milão, 2003.
SPANGENBERG, Joachim H.; BONNIOT, Odile. Sustainability indicators – a compass on the road towards sustainability. Wuppertal Papers, n. 81, February, 1998.
TISCHNER, Ursula. Umweltrelevante Produkteigenschaften und deren Berücksichtigung im Gestaltungsprozess. Wuppertal Institut für Klima, Umwelt und Energie. Koeln, 1996.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Design, Inovação e Eco-eficiência:
Novos parâmetros para um modelo
de gestão econômica
ROSSETTI, Marilise
Pós-Graduanda em Gestão Estratégica
Empresarial - USP
Não consta USP
Ecodesign, Inovação,
Gestão do Design
competitividade nos mercados atuais não é obtida
somente por preços, uso efetivo das tecnologias,
diferencial surge pela combinação de preço-valor
agregado, posicionamento futuro baseado na eco-
eficiência, políticas ambientais, Design, Inovação e Eco-
eficiência, parâmetros para um modelo de gestão
242
econômica, ciclo de vida do produto
Bibliografia:
MAÑAS, A. Gestão da tecnologia e inovação. São Paulo: Érica Editora, 2001.
MANZINI, E. O Desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
BAXTER, M. Projeto de produto. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1998.
MARQUIS, D.G. The anatomy of sucessful innovation. São Paulo: Editora Ática, 1980.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Eco-Design – Uma Solução para o
Controle dos Resíduos Sólidos
FONSECA, Flávio Magno
Carvalho;
MÓL, Alberto Sousa;
DA SILVA, Geraldo Gustavo
Xavier
Mestrando em Engenharia de Materiais –
REDEMAT;
Mestrando em Engenharia de Materiais –
REDEMAT;
Mestrando em Engenharia de Materiais –
REDEMAT
Pesquisa Não consta
Resíduos Sólidos,
Materiais, Design
problemática dos resíduos sólidos urbanos, ênfase nos
resíduos plásticos,
resíduos de
madeiras industriais, Eco-Design, ligado a Engenharia de
Materiais, como metodologia
sistemática na concepção de novos produtos pode
auxiliar o controle dos resíduos sólidos urbanos, ciência
dos materiais
242
Bibliografia:
MATOSKI, S. L. S.; SILVA D. A.; MATOSKI, A.; Análise da Geração de Resíduos de uma Indústria de Móveis e Esquadrias – Um Estudo de Caso, In II Congresso Ibero-Americano de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Florestais I Seminário em Tecnologia da Madeira e
Produtos Florestais Não-Madeiráveis. Curitiba, PR, 13/07/2002
FURTADO, M.; Destino Limpo para o Lixo Industrial. Química e Derivados; out.2000; p. 10-25
MYERS, C.; Moisture effects on compounded recyclable high desnsity polyethylene and post-consumer paper wastes; In SPE ANTEC’94 p. 2861-2864
Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Lixo municipal - manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT (1995) 189.
GRAENDEL, T. E. e ALLENBYE, B. R.; Industrial Ecology. 1a . ed. Prentice Hall, New Jersey, USA. 1995
PRATES, G. A.; Ecodesign Utilizando QFD, método Taguchi e DFE. Tese de doutorado apresentado no Programa de Pós-graduação em Engenharia da Produção, Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas. Universidade Federal de Santa Catarina, 1998.
LESKO, J.; Materials and manufacturing. New York; John Wileye & Sons; 1999; 216 p
http: www.cempre.org.br, 06/02/2004
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
EcoDesign na Moda : Estudo de
Certificadores de Qualidade
FIUZA, Elyane Z.;
PAMPUCH, Rosemary A.;
ZANDONÁ, Arion Fo.
Pós-graduanda em Gestão do Design de Moda
/ UTP – Universidade Tuiuti do Paraná;
Pós-graduanda em Gestão do Design de Moda
/ UTP – Universidade Tuiuti do Paraná;
Prof. Dr. do Curso de Pós Graduação em
Gestão do Design / UTP – Universidade Tuiuti
do Paraná
Não consta Paraná
ecoDesign,
certificadores, moda
instrumento de comunicação social, interação do homem
com o meio
ambiente, EcoDesign na Moda, uso de materiais
pouco poluentes, renováveis, conscientização para uma
qualidade de vida e sua gestão ambiental, Estudo de
Certificadores de Qualidade, Consumo, certificação de
Produtos, Sistema de Qualidade, Selo Verde
242
Bibliografia:
ARANTES, Nélio. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas válidas. 2 ed. São Paulo : Atlas, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas de Gestão da Qualidade Ambiental, NBR ISO 14000, Rio de Janeiro, 1995.
BACKER, Paul de. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, Ed., 1995.
BARBOSA, João Carlos Lutz. Produtos, produção e meio ambiente. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
BARROSO NETO, Eduardo, KOLLBRUNNER, Thomas, BROECK, Fabrice Vanden. Estratégia de Design para países periféricos. Brasília: CNPq/ Coordenação Editorial, 1981.
BONSIEPE, Gui. A tecnologia da tecnologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1983.
CÂMARA, Jairo José Drummond. Eco-Design:interfaces, realidades e mitos. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
CAMP, Freddy Van. Gestão de Design em empresas brasileiras. Salvador: Seminário Tecnologias de Gestão: Tendências e Desafios, 2000.
CAMPOS, L. M. S. [et al.] Custo ambiental: Uma nova tendência Mundial. In: Anais do XV Encontro Nacional de Engenharia de Produção- ENEGEP. São Carlos-SP: 1995.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995. Alegre, v.38, n. 151, p. 483-497, set. 1993.
DUTRA, Heloisa Ponzo. O contexto do eco-Design. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro. Estudos em Design,1998.
ELY, Aloísio. Desenvolvimento Sustentado e Meio Ambiente: uma abordagem holística e integrada da política, da economia, da natureza e da sociedade, Porto Alegre,FEPLAN, 1992.
GARAVELLO, M. E. P. E. et alii. A fibra de bananeira como matéria-prima no Design. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
GUIMARÃES, Luiz Eduardo Cid. Product Design in the context of the social needs in less industrialized economies. Birmingham, University of Aston, Tese de doutorado, 1995.
HOGAN, Daniel Joseph & VIEIRA, Paulo Freire (orgs.). Dilemas socio ambientais e desenvolvimento sustentável. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992. 234p. In:
INTERNATIONAL CONFERENCE ON MANAGEMENT OF TECHNOLOGY, 7,1998,Orlando, 16-20 de fevereiro, 1998.
JOHR, H. O Verde é o Negócio. São Paulo, Saraiva, 1994.
KINDLEIN JR., Wilson. Uso de fibras naturais na confecção de produtos biocompatíveis. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, 1994.
LEITÃO, Pedro. Ambiental Desenvolvimentismo: Ideário nacional brasileiro dos anos 90? In: BURSZTYN, Marcel (org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1994. 2 ed. 145-159p.
MACKENZIE, Doroty. Green Design-Design for environment. Londres: Laurence King, 1991. 176p.
MADGE, Pauline. Design, Ecology, Technology: A Historiographical Review. In: Journal of Design History. Oxford University Press, Vol. 6 –nº 3,Inglaterra, 1993.
OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de. Eco-Design e Designações similares: diferenças e aproximações. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
OTTMAN, Jacquelyn A. Marketing Verde- Desafios e oportunidades para a nova era do marketing. Trad. Marina Nascimento Paro. São Paulo: Makron Books, 1994.
RITTO, Antonio Carlos de Azevedo, SILVA, Luiz Sérgio Brasil d´Arinos. O Design e as organizações em um ambiente de novos paradigmas. Anais P&D Design 98. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1998.
RYN, Sim Van der & COWAN, Stuart. Ecological Design. Washington: Island Press, 1996. 201p.
TIMBOR, Tom, FELDMAN, Ira. ISO 14000: um guia para as normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura, 1996
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade Ambiental: como ser competitivo protegendo o meio ambiente: (como se preparar para as Normas ISO 14000, Pioneira, 1995.
WAGNER, Ricardo. Parâmetros de análise do Design para reciclagem. Anais P&D Design 94. Rio de Janeiro, Estudos em Design, 1994.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Impactos causados pela Indústria da
Madeira Aglomerada - uma revisão
PRADO, Marcelo Real;
EGER, Priscila Vivian
Mestre em Tecnologia Química, CEFET-PR;
Graduanda de Tecnologia em Móveis, CEFET-
PR
Não consta Paraná
madeira, reciclagem,
design
uso dos recursos naturais, pensar um produto desde a
sua concepção até o seu destino final, ambientalmente
correta, Impactos causados pela Indústria da Madeira
242
Aglomerada, reflorestamento, madeira aglomerada,
produção de chapas, móveis de madeira aglomerada,
descarte de móveis, designer de móveis, propostas.
Bibliografia:
ABIMÓVEL. Panorama do setor moveleiro no Brasil. Disponível em: <http://www.abimovel.org.br/panorama/menu/Panorama%202004%20mar%E7o%20V.0.4.4.pdf>. Acesso em abril, 2004.
CARNOS, Bernardo. Madeira aglomerada. Porto Alegre: Sagra, 1988.
GALETI, Paulo Anestar. Conservação do solo; Reflorestamento; Clima. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. 2.ed.
GORINI, Ana Paula Fontenelle. Panorama do setor moveleiro no Brasil, com ênfase na competitividade externa a partir do desenvolvimento da cadeia industrial de produtos sólidos de madeira. BNDES Setorial 8 (set. 1998). Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/conhecimento/bnset/set801.pdf> Acesso em setembro, 2003.
IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios – PNAD. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: outubro, 2003.
MANZINI, Ezio. VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
MEDEIROS, Josemar Xavier de. Aspectos econômico-ecológicos da produção e utilização do carvão vegetal na siderurgia brasileira. Desenvolvimento e natureza: estudo para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. 1998. 2.ed. p.366-
397.
PETRUCCI, Eládio Geraldo Requião. Madeiras. São Paulo: Grêmio Politécnico, 1980. 2.ed.
PIRES, Marçal. CARVALHO, Lilian R. F. de. Presença de compostos carbonílicos no ar em ambientes internos na cidade de São Paulo. Quím. Nova. [online]. jul./ago. 1999, vol.22, no.4, p.487-496. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40421999000400004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: março, 2004.
SANEPAR. Tempo de decomposição. Disponível em: <http://www.sanepar.com.br>.Acesso em: abril, 2004.
_____. Veja os problemas que o lixo sem tratamento adequado pode trazer. Disponível em: <http://www.sanepar.com.br>. Acesso em: abril, 2004.
SANTOS, Thereza Christina Carvalho. CÂMARA, João Batista Drummond. (orgs.) GEO Brasil 2002 – Perspectivas do meio ambiente no Brasil. Brasília: Edições Ibama, 2002.
SHEN, Sinyan. Engenharia biológica voltada para a produção sustentável de biomassa. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 2.reimpr. p.483-498.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Inclusão social e geração de renda:
design ecológico para o
desenvolvimento local sustentável
SOARES, Flávia
Doutoranda em Design
LED - Laboratório de Ecodesign – PUC Rio
Pesquisa PUC-Rio
design ecológico,
design em países
periféricos,
sustentabilidade
relação entre ecodesign e desenvolvimento sustentável,
ecodesign e inclusão social, problemas ambientais,
problemas sociais e econômicos, ecodesign,
em sua prática e teoria,
mostra-se inexpressivo no que diz respeito a soluções
sustentáveis para o
desenvolvimento local de pequenas regiões, geração de
renda, ecodesign brasileiro, Agenda 21 Local, Exemplos
de iniciativas em prol da sustentabilidade local
242
Bibliografia:
BARBOSA, João Carlos Lutz. Design ecológico e sustentabilidade. Tese de doudorado. COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 2003.
BUARQUE, Sergio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de planejamento. Ed.Garamond. Rio de Janeiro, 2002.
KRANZ, Patricia. Pequeno guia da agenda 21 local. Ed.Hipocampo, Rio de Janeiro, 1999.
RATTNER, Henrique. Liderança para uma sociedade sustentável. São Paulo, Ed. Nobel, 1998.
SILVA, Julio C. SENNA, Bernardo. LOPES, Jorge. ZOHRER, Pedro. Pesquisa aplicada de reciclagem de garrafas PET para manufatura de produtos. In. P&D Design 2002. Brasília. Anais... Rio de Janeiro: AEnD-BR, 2002
SOARES, Flavia. O projeto de sistemas de aquecimento solar de água na abordagem do ecodesign e da tecnologia apropriada. Dissertação de mestrado. COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 2000.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Parâmetros de Projeto para o
Desenvolvimento de Produtos a Base
de Polipropileno
Reciclado
SANTOS, Aguinaldo dos;
OKIMOTO, Maria Lucia Leite
Ribeiro;
Kawata, Elaine Cristina;
OKIMOTO, Claudia
PhD, Universidade Federal do Paraná;
Dra, Universidade Federal do Paraná;
Graduanda de Design, Universidade Federal do
Paraná;
Graduanda de Design, Universidade Federal do
Paraná
Docência UFPR
polipropileno,
reciclagem,
sustentabilidade
pesquisa voltada à definição de parâmetros para o projeto
de produtos a base de
Polipropileno reciclado, método de pesquisa foi o estudo
de caso, recomendações relativas à definição de cores a
partir da composição de matéria prima, reciclagem do
plástico, processo de design
242
Bibliografia:
ALBUQUERQUE, J.A.C. Planeta plástico. Porto Alegre: Sagra, 2001.
GUEDES, B.; FILKAUSKAS, M.E. O plástico. São Paulo: Érica Ltda, 1986.
MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: USP, 2002.
STRAPASSON, Reinaldo. Valorização do polipropileno através de sua mistura e reciclagem. Curitiba, 2004. 84 f. Dissertação (Pós-Graduação em Engenharia Mecânica) – Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná.
CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. Disponível em: <http://www.cempre.org.br/>. Acesso em 26 abril 2004.
LIXO.COM.BR. Tempo de decomposição. Disponível em: < http://www.lixo.com.br/home.html>. Acesso em 26 abril 2004.
CALEDONIAN SHANKS - Centre for Waste Management. Disponível em: <http://www.csc.gcal.ac.uk/>. Acesso em: 26 abril 2004.
Lixo. Portal www.lixo.com.br
PETROQUÍMICA CUYO. Reciclabilidade do polipropileno. Disponível em: <http://www.cuyonet.com.ar>. Acesso em: 26 abril 2004.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Perspectivas do design social para
estratégias brasileiras de
desenvolvimento local sustentável
SILVA, Arabella Natal Galvão
da;
CASAGRANDE JR., Eloy
Fassi
Mestranda em Tecnologia – Centro Federal de
Educação Tecnológica do Paraná;
PhD em Engenharia de Recursos Ambientais e
Meio Ambiente – Centro Federal de Educação
Tecnológica
do Paraná
Não consta CEFET-PR
ecodesign,
sustentabilidade, design
social
crescimento econômico baseado no
consumo desenfreado, paradoxos sociais e ambientais,
contextualizar o design como possível agente de
transformação social, baseando se em
princípios do desenvolvimento sustentável, design social,
estratégias estatais de desenvolvimento, Ações sócio-
ambientais
242
Bibliografia:
CASAGRANDE JR, E. F. Projeto Bambu - Geração de emprego e renda na Fazenda Rio Grande através do desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu. Não publicado, Março de 2004.
ESTRADA, M. H. Artesanato Brasil com design. São Paulo: Quadrifoglio Editora, Revista Arc Design, nº 35, 2004, pg. 28 – 31.
FUCAPI, Design Tropical. Disponível em http://portal.fucapi.br/modules.php?name=Sections&op=viewarticle&artid=5 Acessado em 22/04/2004.
GRUNOW, Evelise. Made in Amazônia. São Paulo: Arco Editora, Revista Projeto Design, nº 258, Ago/2001.
HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência enquanto ideologia. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1975. p. 303-333.
MAGALHÃES, Cláudio F. de. Design estratégico - Integração e ação do design industrial dentro das empresas. Rio de Janeiro: SENAI / CNPq / IBICT / PADCT, 1997.
MANZINI, Ezio e VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2002.
MORAES, Dijon de. Limites do design... São Paulo: Studio Nobel, 1999.
MORIN, Edgar. Por uma globalização plural. Jornal Folha de São Paulo, 31/03/2002.
MP - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano Plurianual 2004-2007: Projeto de Lei. Brasília: MP, 2003. Disponível em
http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/ppa/PPA_2004_2007/PPA2004-
2007_Volume1.PDF Acessado em 13/04/2004.
NICOLAU, R., CARNEIRO, F. e LIMA, M. Bambu transforma vidas em sete Estados. Revista Sebrae, nº 5, Jul/Ago 2002. Disponível em http://www.sebrae.com.br/br/revista_sebrae/5/ Acessado em 22/04/2004.
POEMA – Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia. Amazon Paper. Disponível em http://www.amazonpaper.com.br Acessado em 19/04/2004.
RIBEIRO, Wagner C. Desenvolvimento Sustentável e Segurança Ambiental Global. Disponível emhttp://www.ub.es/geocrit/b3w-312.htm Acessado em 8/11/2003.
SCHUMACHER, E.F. O negócio é ser pequeno - Um Estudo de Economia que leva em conta as pessoas. 4ª ed., Rio de Janeiro: Zathar, 1983.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Uma perspectiva do Design para a
Sustentabilidade:
Plástico biodegradável
QUEIROZ, Leila Lemgruber Mestre em Design, PUC-Rio Não consta PUC-Rio
Ecodesign,sustentabilid
ade, plástico
biodegradável
inserção do plástico biodegradável, no processo
produtivo,
Design para a sustentabilidade, plástico biodegradável,
Biodegradabilidade
242
Bibliografia:
BAUDRILLARD, Jean.. A Sociedade de Consumo. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
BORDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva,2001
BUCCI, Doris Zwicker. Avaliação de embalagens de PHB (Poli(Ácido 3-hidroxibutírico)) para alimentos. Florianópolis: UFSC, Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção, 2003.146p.
COELHO, Luiz Antonio. Tal objeto, tal dono. In: LOPES, Luiz da Moita & BASTOS, Liliana Cabral (orgs.) (2002) Identidades. Recortes Multi e Interdisciplinares. Campinas: Mercado das Letras,2002. pp.69-81
FIGUEIREDO, Paulo Jorge Moraes. A Sociedade do Lixo: os resíduos, a questão energética e a crise ambiental. Piracicaba: UNIMEP,1995
FLUSSER, Vilém. The Shape of Things: A Philosophy of Design. London:Reaktion Books, 1999.
FROMM, Erich. Ter e Ser . Rio de Janeiro: Zahar,1982.
HOAUISS, Antonio e VILLAR, Mauro Salles. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
HOLLIDAY, Charles. Cumprindo o Prometido: casos de sucesso de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
MANZINI, Ezio e VEZZOLI, Carlo. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis: Os Requisitos Ambientais dos Produtos Industriais. São Paulo: Edusp,2002.
______. A matéria da invenção. Lisboa:Centro Portugues de Design, 1993
MCDONOUGH, William & BRAUNGART, Michael. Cradle to Cradle. Remaking the way we make things. New York: North Point Press,2002.
MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. São Paulo: Martins Fontes,1998.
NASCIMENTO, Jefter Fernandes do. Estudo da Processabilidade e da Caracterização do Poli ( ácido 3- hidroxibutírico) – PHB Obtido a Partir de Cana-de-Açucar.Campinas: UNICAMP,Dissertação de Mestrado,2001. 62p.
PIGNATARI, Décio. Informação Linguagem Comunicação. São Paulo: Ateliê Editorial,2002.
RIFKIN, Jeremy. A Era do Acesso: A transição de mercados convencionais para Networks e o nascimento de uma nova economia. São Paulo:MAKRON Books,2001.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ecodesign)
Uso de Resíduos da Indústria
Madeireira na Fabricação de Novos
Produtos
TEIXEIRA, Marcelo Geraldo;
CÉSAR, Sandro Fábio
MEPLIM – Mestrado em Produção Limpa –
UFBA;
Departamento de Construção e Estruturas da
Escola Politécnica – UFBA
Não consta UFBA
madeira, serragem,
eco-design, ecologia
industrial
preservação do meio ambiente, Tecnologias Limpas,
aplicação de conceitos da Ecologia Industrial na indústria
madeireira, preservação de
recursos florestais na forma de produtos construídos com
os resíduos industriais, resíduos da indústria madeireira,
desenvolvimento de novos produtos, ecologia industrial,
circulação de recursos, Exemplo de recursos e processos
empregados no produção de um novo material, produtos
similares
242
Bibliografia:
BARBOSA. João Carlos L. Eco-design – Anais do 1º Congresso Internacional de Pesquisa em Design e 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Brasília, UNB, 2002.
BETTERPRODUCTDESIGN. A Guide to Effective Product Design. University of Cambridge and Department of Industrial Design Engineering at the Royal College of Art (RCA). London. Disponível no site: http://www.betterproductdesign.net/guide/index.htm . Capturado em junho
de 2003.
BISWAS, Soumitra et al. Development of Natural Fibre Composites in India. India, s/d. Disponível no site http://www.tifac.org.in/news/cfa.htm. Acessado em dezembro de 2003.
CASTILHOS, Assis Francisco de. (2003). Projeto de Produto Voltado à Reciclabilidade. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET/RS - Unidade Sapucaia do Sul – UNED Disponível no Site: www.cefetrs.edu.br/~assis/. Capturado em janeiro de 2004.
CLEMONS, Craig. Interfacing Wood-plastic composites industries in the U.S. Forest Products Journal. 2002. Disponível no site: http://www.jobwerx.com/news/Archives/iwpc.html. Acessado em março de 2004.
ENGLISH, Brent et al. Waste-Wood-Derived Fillers for Plastics. Forest Products Laboratory. USA. 1996. Disponível no site: http://www.fpl.fs.fed.us/documnts/Properties_products.htm. Acessado em março de 2004.
FREITAS, Luiz Carlos de. A baixa produtividade e o desperdício no processo de beneficiamento da madaeira: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado - UFSC. Florianópolis. 2000.
FUAD-LUKE, Alastair. Manual de diseño ecológico. Um catálogo completo de mobiliario y objetos para la casa y la oficina. Editorial Cartago, 2002 – Palma de Mallorca.
GONÇALVES, Marcos Tadeu T. RUFFINO, Rosalvo Tiago. Aproveitamento do Resíduo Gerado na Indústria Madeireira. III EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira. Anais. USP – EESC. São Carlos, SP. 1989. p 129 à 140.
JÚNIOR, Milton Francisco et al. Ecologia Industrial: Projeto para Meio Ambiente. Universidade Paulista – LaFTA – São Paulo. Disponível no Site: http://www.hottopos.com/regeq12/art5.htm. Capturado em janeiro de 2004
KIPERSTOK, Asher et all. Prevenção da Poluição. Brasília: SENAI/DN, 2003
KIPERSTOK, Asher; MARINHO Maerbal. Ecologia Industrial e Prevenção da Poluição: Uma Contribuição Ao Debate Regional Bahia Análise & Dados, SEI, V.10, nº4, p271-279, Março, 2001. Disponível no site: http://www.teclim.ufba.br Acessado em junho 2003.
LIMA Rose Mary R. de. FILHO, Eduardo Romeiro. Design for X: Design para Desmontagem e Design para Reciclagem: Conceitos, diretrizes e aplicações no projeto de produto. Anais do 1º Congresso Internacional de Pesquisa em Design e 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Design. Brasília, UNB, 2002.
MANAHAN. Stanley E. Industrial Ecology. Environmental Chemeistry and Hazardous Waste. USA. Lewis Publishers, 1999.
MANZINI, Ezio, O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos industriais – São Paulo – Edusp – 2002
PAPANEK, Victor – Arquitetura e Design – Ecologia e Ética - Lisboa: Edições 70, 1998.
RAMOS, Jaime; SELL, Ingeborg. Estratégias para redução de impactos ambientais através do Design. Anais do 1º Congresso Internacional de Pesquisa em Design e 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design.Brasília, UNB, 2002.
SILVA, Rosana Vilarim da. Compósito de resina poliuretano derivada do óleo de mamona e fibras vegetais. USP. São Carlos. 2003. Tese de doutorado.
SOUZA, Paulo Fernando de Almeida. Design orientado ao ambiente: uma questão de prioridade. Anais do 1º Congresso Internacional de Pesquisa em Design e 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Brasília. UNB, 2002.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Ensino e Pesquisa)
Paradígma QUASE Intransponível
- Qual metodogia deve-se adotar nas
Universidades ao abordar questões
de
DESIGN SOCIAL e DESIGN para
SUSTENTABILIDADE?
FARIA, Alessandro dos
Santos;
MARINHO, Augusto
Escola de Belas Artes – Universidade Federal
da Bahia;
Mestrando, Engenharia Automotiva – Poli/USP
Não consta UFBA/USP
Design Social, Design
Sustentável,
Ensino/Pesquisa
identificar no sistema de ensino em Design, característica
de
complexidade no que tange os conceitos de design social
e design para a sustentabilidade, o Entorno, Abrangência
do Ensino de Design e Influências na Sociedade,
Intransponibilidade
242
Bibliografia:
CAPOBIANCO, João Paulo. PROAONG, Programa Estadual de Apoio às ONGs. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 1998.
CAPRA, Fritjof. As conexoões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.
Entendendo o Meio Ambiente. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 1997.
FARIA, Alessandro dos Santos, MARINHO, Augusto. Crustáceos Urbanos. In P&D Design, Brasília, 2002.
FELDMANN, Fábio. Consumo Sustentável. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 1998.
FIEDLER-FERRARA, Nelson. O pensar complexo: Construção de um novo paradígma. XV Simpósio nacional de Ensino de Física. Curtiba, Paraná, 2003.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo (2002). Desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP.
MARGOLIN, Victor (a). Design for a sustainable world. In MARGOLIN, Victor. The politcs of the artificial: essays on design and design studies. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2002, p. 92-105.
MARGOLIN, Victor (b). Expansion or sustainability: two models of development. In MARGOLIN, Victor. The politics of the artificail: essays on design and design studies. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2002, p.78-91.
MORIN, Edgar. A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
SANTOS, Renato P. dos. Transdisciplinaridade: o congresso da Arrábida. Disponível em: <http://www.reniza.com/renato/artigos/transdis.htm>. acessado em 19/11/2003.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Gestão do Design)
A nova objetividade do Desenho
Industrial: das necessidades sociais
às virtualidades do lucro
BATISTA, Wagner
Doutor, Universidade Federal de Campina
Grande
Docência e
Pesquisa
UFCG
Funcionalidade,
pragmatismo
econômico, projeto para
o lucro
Desenho Industrial moderno, projetos de produto,
necessidades
Sociais, restauração liberal, nova concepção de design
alicerçada no pragmatismo
Econômico, objetividade do Desenho Industrial, nova
agenda para o Desenho Industrial, apoteose do lucro,
mercantilismo, Ética e projeto de produto
242
Bibliografia:
PAPANECK, Victor (1971) Diseñar para el mundo real Herman Blume Ediciones, Madrid, 1977, p. 19
BONSIEPE, Gui ( 1975) Las piruetas del neocolonialismo in Diseño Industrial: Artefacto y proyeto, Milão, Feltrinelle Editora, 195 /207
BICKNELL, Julian et MCQUISTON, Liz ,( 1977) Design for Need, The Social Contribution of Design , ICSID / Pergamon Press, 1977
LENGYEL, Stefan (1993) Perfil de una posible instrucción básica para el diseñador industrial in WICK. Rainer (org.). La pedagogía de la Bauhaus. Alianza, Editorial, SA. Madrid, 1993
UNIDO ICSID ( 1979) Ahmedabad Declaration on Industrial Design for Development, India , 14-24 de janeiro de 1979 ( cópia xerox) pp. 1/4
LOEWY, Raimond ( 1955 )Lo feo no se vende. Barcelona, Iberia, 1955
Walter Darwin Teagues ( 1883-1960) foi um dos precursores do estilo aerodinâmico nos Estados Unidos, na década de 30.
SPARKE, Penny et alii ( 1987 ) Diseño: Historia en imágenes, Herman Blume, Madrid, p. 143
Foto: “Good design hás never been more important for the sucess of the British Economy” Depoimento de Margareth Thatcher, precursora da restauração liberal, compondo capa do Design Council Annual Report and Accounts 1985 /1986, 31 de março de 1986 e catálogo de
projetos industriais editado pelo Design Council
tendo como lema “It’s time for British industry to profit by design”, 1986
ADORNO, Theodor et HORKHEIMER, Max (1994) Dialética do Esclarecimento- Fragmentos filosóficos, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1994, p. 114
Adesivo “Design dá lucro.” corruptela do lema “Design for profit’ adotado pelo Programa Paraibano de Design (1996 ) fotografado em março de 2004 ( Arquivo do autor)
NÓBREGA, Christhus (2002) Design dá lucro, Campina Grande, SEBRAE
JAMESON, Frederic (1985) Marxismo e forma, São Paulo, Hucitec, p 237
KONDER, Leandro (2002) Ideologia e arte in A questão da Ideologia, São Paulo, p.182
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Gestão do Design)
Aspectos sociais e econômicos da
gestão de design como contribuição
à
competitividade de pequenas
empresas do setor moveleiro
CASTEIÃO, André Luiz;
MARTINS, Rosane Fonseca
de Freitas, Ms.
Designer, FEBASP – Pós-Graduando em
Gestão de Design, UEL;
Designer, PPGEP/UFSC - UEL
FEBASP/UFSC Não consta
marcenarias,
competitividade, design
social
pequenas e micro empresas do setor moveleiro, design
para gerar diferencial competitivo, agregar valor ao
produto, contribuir para o
aumento das vendas e exportações dos seus produtos,
Aspectos sociais e econômicos da gestão de design;
Aspecto Social do Design, Gerando afetividade e
emoções, Gerando soluções e melhorias, Manejo
Sustentável, Presságio de Bons Negócios
242
Bibliografia:
ABIMÓVEL. Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário. Disponível em <http://www.abimovel.org.br/panorama/bndes/introducao.htm>. Acesso em janeiro de 2004.
AMARAL NETO, M. Manejo Florestal Comunitário na Amazônia Brasileira: Situação Atual, Desafios e Perspectivas. Brasília: Instituto Brasileiro para Educação Internacional, 2000.
APPADURAI , Arjun. The Social Life of Things: Commodities in Cultural Perspective. 1986
BAHIANA, C. A importância do Design para sua empresa. CNI, COMPI, SENAI/DR-RJ, Brasília, DF. CNI 1998.
BONSIEPE, Gui. Design, do material ao digital. Florianópolis, SC. FIESC, IEL, 1997
BRAGA, E. Certificação Florestal: O mercado de produtos certificados no Brasil. Piracicaba: Imaflora, 2002.
CPD, Centro Português de Design. Manual de Gestão de Design. Porto, Portugal, 1997.
COUTINHO, Luciano G; FERRAZ, João Carlos. Design como Fator de Competitividade naIndústria Moveleira. Campinas: Unicamp, 1999.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly; ROCHBERG-HALTON, Eugene. The Meaning of Things. Domestic Symbols and the Self. Cambridge, UK: Cambridge University Pres, 1998
_______ Design & Order in Everyday Life,Design Issues, Cambridge, UK: Cambridge University Pres, 1998
FARNÉ, Alberto. Caminhos do III milênio. São Paulo: Editora Alternativa. 2000
FIESP. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, São Paulo, 2003. Programa SP Design. Disponível em <http://www.fiesp.org.br>.Acesso em 10/2003.
FRANZOSI, Paulo Sérgio. Utilização do Design nos Resultados das Empresas. São Paulo: Sebrae, 1998.
FSC-Brasil. Forest Steawardship Council (Conselho de Manejo Florestal). Disponível em <http://www.fsc.org.br>. Acesso em março de 2004.
FURNITURE TODAY, Revista Americana especializada no Setor Moveleiro, 2002
IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , São Paulo, 1999. Disponível em <http://www.ibge.com.br >. Acesso em março de 2004.
IIDA, Itiro. Ergonomia Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1990.
MANU, Alexander. Revista da Aldeia Humana. Florianópolis: SENAI/LBDI, 1995.
MANUAL DE GESTÃO DE DESIGN, Centro Português de Design. Portugal, 1997.
MARTINS, Rosane F. F. A Gestão de Design como uma Estratégia Organizacional - Um Modelo de Integração do Design em Organizações. 2004. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - PPGEP - UFSC – Florianópolis
OHGA, Norio. O valor do design. Revista Design Urgente, junho, 1997.
PETERS, Tom. O círculo da inovação. San Francisco: Harbra, 1998.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo. Móvel Moderno no Brasil. São Paulo: Edusp, Estúdio Nobel, 1995.
SCHIAVO, Marcio Ruiz. Centro de conhecimento / O Valor do Design. Comunicarte. Disponível em: <http://www.comunicarte.com.br/design1.0/cent_valor.html>. Acesso em novembro de 2003.
VIEIRA, Eduardo E. G. Centro de conhecimento / O Valor do Design. Comunicarte. Disponível em: <http://www.comunicarte.com.br/design1.0/cent_valor.html>. Acesso em novembro de 2003.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Gestão do Design)
Design de luxo ?
BATISTA, Wagner
Doutor, Universidade Federal de Campina
Grande
Pesquisa UFCG
consumo conspícuo,
design de luxo,
assimetrias
socioeconômicas
Desenho Industrial restaura antigas clivagens sociais por
intermédio do consumo de bens duráveis, racionalidade
dos projetos, produção de produtos de baixa qualidade,
consumo conspícuo, instrumentalização do Desenho
Industrial, estratégias de marketing para fomentar o
consumo de
Luxo, controvérsias da cultura de projetos, Liberalismo e
luxo, disparidades do consumo
242
Bibliografia:
KAUFMANN,,Edgar jr.( 1950) What is Modern Design Ed. New York: Museum of Modern Art, 1950, p. 13
JAMESON, Frederic (1996) Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. São Paulo, Editora Ática
STEIN, Luciana (2003) Mercado seletivo, Participantes do restrito clube dos fabricantes e vendedores de produtos sofisticados comemoram bons resultados em um nicho que reúne 500 mil privilegiados consumidores brasileiros, cerca de 0,28 % da população total do país. Valor
Econômico, Suplemento Consumo de Luxo,
URL: http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/materia.asp?id=18367398&ed_ref=603&edicao=603 acessado em 26 de junho de 2003
SOARES, Pedro (2004) Consumo das famílias encolheu R$ 25,8 bi Foi o pior resultado desde 1990; exportações absorveram parte da produção que deixou de ser comprada no país, Folha de São Paulo, Dinheiro, 1o de abril de 2004, p. B1
De dar inveja: consumo de luxo não conhece recessão URL www.amcham.com.br/revista/revista2003-06-09a/materia2003-06-10m acessado em 1o de março de 2004
VON MISES, Ludwig (1987) Liberalismo, segundo a tradição clássica, José Olympio Editora / Instituto Liberal, RJ, 1987, p 34 / 35 (1927)
BELLUZZO, Luiz G (2003) O mercado e os direitos sociais, Folha de São Paulo, Dinheiro, 27 de abril de 2003, p. B2
SCHIESEL, Seth ( 2004) Finding Glamour in the Gadget, New York Times URL: http://www.nytimes.com/2004/04/15/technology/circuits/15sony.html?th acessado em 15 de abril de 2004
FONTINELLE, Isleide A.( 2002) O nome da marca, McDonalds, fetichismo e cultura descartável, Rio de Janeiro, Boitempo
Prospecto do Curso de MBA em Gestão do Luxo, Fundação Álvares Penteado, São Paulo, 2004, pp 14 URL:http://www.faap.br/hotsites/mba_luxo/pg_01.htm acessado em 24 de abril de 2004
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Metodologia do Projeto)
A Natureza como Fonte de Inspiração
Para a Criação e Desenvolvimento de
Texturas Aplicadas
ao Design Industrial
KINDLEIN JUNIOR, Wilson;
ZATTI, Daniela Cristina;
BIACCHI, Tanise Pfeifer
Doutor em Engenharia - Professor da UFRGS;
Designer - Bolsista DTI – CNPq;
Designer – Mestranda no PPGEM / UFRGS
Pesquisa UFRGS
texturas, biônica, design
Este artigo tem como objetivo apresentar métodos
aplicáveis a produtos industriais, diferenciação no design,
scanner tridimensional, softwares de aquisição de
imagens, organizando e
classificando essas texturas, aplicação texturas
242
Bibliografia:
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. SP: Ed. Martins Fontes, 1997 .
GUANABARA, Andréa Seadi; KINDLEIN JR, Wilson; SILVA, Everton Amaral da, PLATCHECK, Elizabeth Regina. “Proposta de uma metodologia para o desenvolvimento de produtos baseados no estudo da Biônica”. Anais do P & D Design 2002, Brasília.
KINDLEIN JÚNIOR, Wilson et al. Cd Biônica. Porto Alegre : UFRGS/NdSM, 2001. 1 Cd Rom.
MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. RJ: Edições 70, 1968.
RUIZ, Guillermo González. Estúdio de Diseño – Sobre la construcción de las ideas y su aplicación a la realidad. Buenos Aires: Emecé Editores, 1994.
VANDEN BROECK, F. O uso de analogias biológicas. Revista Design e Interiores, São Paulo, n 15, 1989.
Anais P&D
Design 2004
V. 1 CD
(Tema: Metodologia do Projeto)
Metodologia de Projeto de Produto
com Abordagem Ambiental no
Desenvolvimento de
Mobiliário Infantil
PAZ Y MINO PAZMINO, Ana
Verónica
Mestre em Engenharia de Produção, UTESC
União de Tecnologia e Escolas de Santa
Catarina
Não consta UFSC
Metodologia de projeto,
Design sustentável,
Móvel infantil
aplicação de uma metodologia de projeto de produto com
abordagem ambiental na disciplina
de projeto de produto I da UTESC, processo de projeto
metodológico, ferramentas de projeto e critérios
ambientais, aplicação da metodologia no
desenvolvimento de um berço infantil modular, Design
para o meio ambiente, Metodologia com abordagem
ambiental
242
Bibliografia:
BACK, N; FORCELLINI, F. Apostila da disciplina: Projeto de produtos. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Florianópolis: UFSC. 2004.
BACK, N; OGLIARI, A. Apostila da disciplina: Gerenciamento de Projetos. Desenvolvimento do produto: Aspectos Gerais. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Florianópolis: UFSC. 2000.
FUAD-LUKE, A. Manual de diseño ecológico. Editorial Cartago, 2002.
MANZINI, E.; Vezzoli C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos sustentáveis, Edusp, 2002.
PAZ Y MIÑO, Ana Verónica. Sistemática de projeto conceitual com abordagem modular ambiental para o desenvolvimento de produtos. Artigo publicado no 3° Congresso brasileiro de gestão de desenvolvimento de produto. Florianópolis, 2001.
PAZ Y MIÑO, Ana Verónica. Sistemática de projeto conceitual com abordagem modular ambiental para o desenvolvimento de produtos. Florianópolis, 1999. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de Santa Catarina.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo