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14347, MCN 14356, MCN 14383, MCN 14623, MCN 15279, MCN 15325, UFRGS
3896, UFRGS 5738, UFRGS 6755, UFRGS 6756, UFRGS 6759, UFRGS 6761,
UFRGS 6762, UFRGS 6763, UFRGS 6764 e UFRGS 6769. Foram tomadas medidas
de comprimento total (TL), comprimento da cabeça (HL), altura do corpo (Hd),
largura do corpo (Bw), comprimento da nadadeira anal (Afl), distância pré-anal (Pa),
distância pré-orbital (PrO), distância pós-orbital, distância interocular (Io), altura da
cabeça (Hd), altura da cabeça na região ocular (Hde), largura da cabeça (Hw),
abertura branquial (Bo) e comprimento da nadadeira peitoral (Pl). Foram realizadas
contagens do número de bandas ao longo do corpo (bands), escamas acima da linha
lateral (Sall), número de raios da nadadeira peitoral (Pfr) e número de raios da
nadadeira anal (Afr), de acordo com Albert et al. (1999). As proporções corporais e
contagens foram analisadas com o programa Datax 4.2 e SigmaPlot 4.0.
De acordo com as análises realizadas, foi possível constatar a ocorrência de
4 morfo-espécies do gênero Gymnotus para o sistema Lagunar dos Patos e Sistema
do Rio Uruguai, sendo apenas uma delas já descrita, Gymnotus inaequilabiatus
(Valenciennes, 1842). Gymnotus aff. carapo, foi assim definida por possuir
características que a incluem no grupo “carapo” (Albert & Crampton, 2003)
diferencia-se de Gymnotus carapo Linnaeus, 1758 pelas seguintes características:
descarga do órgão elétrico (Fig. 1a-c), distância pré-orbital menor [ PrO de 23,7-
33,9% do HL (média = 28,1%) ] (Tabela 1) enquanto Gymnotus carapo é de 32-
39,4% do HL (Albert & Crampton, 2003) e presença de manchas na região ventral da
cabeça. Além destas características, Albert & Crampton (2003) citam que a
distribuição geográfica de Gymnotus carapo é essencialmente amazônica, não
ocorrendo no sul do Brasil. Gymnotus aff. carapo ocorre tanto no Sistema Lagunar