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oficinas da São Paulo Railway na Lapa e as oficinas da Companhia Paulista em
Rio Claro.
79
Como no período de José Maria Borges, também com Roberto Mange e
Felix Hegg as visitas não ficaram restritas ao Estado de São Paulo, e visitas eram
feitas as estradas de ferro, principalmente do Rio de Janeiro, Minas Gerais e
Paraná.
80
Acreditamos que a atuação dos suíços Roberto Mange e Felix Hegg gerou
um movimento em prol da intensificação dos cursos práticos na Escola,
impulsionando visitas não somente as companhias ferroviárias. Nas décadas
seguintes, as suas contratações o grupo de professores que passaram a conduzir
seus alunos a instalações industriais, de saneamento básico, de produção de
manufaturas é bastante significativa. Professores como Guilherme Winter,
Alexandre Orecchia, Oscar Machado, Gaspar Ricardo Jr. e Mario Whately
passaram também a acompanhar seus alunos em exercícios práticos as
companhias ferroviárias, mas também a Companhia de Tração de Luz e Força ou
a Companhia Metalúrgica de Ribeirão Preto, por exemplo.
81
As visitas técnicas estavam inseridas nas aulas de laboratório que várias
disciplinas possuíam, e a ida a instalações ferroviárias não era feita apenas por
Em março de 1914 o Prof. Felix Hegg substitui o Prof. José Maria Borges que faleceu.
EPUSP/APFI/L-74, p. 73 e74.
79
EPUSP/APFI/L-72, p. 51 e 51; L-73, p. 10, 11, 14, 15, 16, 17, 44 e 45; L-76, p. 99, 102 e 105; L-
75, p. 67 e 74; L-78, p. 51, 54, 65 e 66; L-79, p. 97, 102, 104, 105 e 111; L-81, p. 56-58; L-82, p.
17, 61, 87 e 89; L-84, p. 93, 94, 107, 108 e 138; L-86, 24, 25, 42, 46, 48, 64, 64, 68, 69 e 83; L-88,
p. 89, 95, 96 e 97; L-91, p. 121 e 125; L-95, p. 8; L-97, p. 114 e 119; L-98, 123; L-100, p. 132; L-
102, p. 15; L-103, p. 81, 94 e 98; L-104, p. 61 e 129; L-105, p. 129; L-106, p. 129; L-107, p. 3; L-
108, p. 10; L-109, p. 92; L-111, p. 125; L-112, p. 12 e 20; L-115, p. 147; L-117, p. 100; L-118, p. 12;
L-124, p. 34.
80
EPUSP/APFI/L-90, p. 65, 75, 76, 78, 83, 94, 114 e 116; L-96, p. 16, 17 e 61. Em dezembro de
1916, o diretor da Escola agradeceu ao Diretor de Obras e Viação do Paraná por hospedar o
professor e alunos que a esse Estado foram para visitar as importantes vias férreas e de rodagem
do Paraná. Em junho de 1922, solicitou ao diretor da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que a
turma de Pontes e Estradas pudesse visitar a ponte sobre o Rio Paraná. EPUSP/APFI/L-82, p. 107
e L-101, p. 4, 5, 6, e 12.
81
EPUSP/APFI/L-73, p. 10 e 11; L-102, p. 27; L-107, 124.
Mario Wately nasceu em São Paulo em 16 de abril de 1885. Engenheiro civil diplomado pela
Escola Politécnica em 1911, começou a trabalhar na Escola em 1909, como auxiliar do Gabinete
de Química Mineral. Como professor substituía Guilherme Winter e Victor da Silva Freire. Faleceu
em 19 de junho de 1943, no cargo de professor catedrático das cadeiras de Elementos de