45
Anexos), além dos relatos citados na literatura especializada sobre dominância
apical. Ainda aos 145 dias após o plantio, também não havia sido executado o
quarto (último) parcelamento da adubação, com N, o qual foi feito aos 148 dias
(Tabela 5).
Portanto, aos 145 dias após o plantio, não foi verificado efeito de poda
sobre o número de perfilhos, até porque a poda só veio a ser efetuada aos 151 dias,
conforme pode ser observado na Tabela 5. Os valores desta variável, produzidos
pelos tratamentos “com” e sem poda, naquela primeira avaliação, foram
rigorosamente iguais, totalizando, em média, 1,2 perfilhos por planta.
Os resultados desta pesquisa referentes ao número de perfilhos
produzidos por planta matriz da bananeira ‘Pacovan’, nos tratamentos com poda (e
eliminação da gema apical do rizoma), estão em consonância com relatos e
resultados obtidos por vários autores, em trabalhos com propagação rápida
in vivo
da bananeira, a saber: De Langle (1961) obteve, em seis meses, uma produção de
seis a oito mudas de 20 a 30 cm de altura com a variedade Bosua, após ter
decepado o pseudocaule ao nível do solo e eliminado a gema apical do rizoma.
Behairy (1985) obteve máxima produção efetuando cortes a 20 cm da base do
rizoma, produzindo, após 10 meses, uma média de 5,9 mudas por planta matriz.
Trabalhando com propagação rápida sob condições de cobertura com tela
plástica, com 50% de luminosidade, Menegucci (1993) conseguiu 8,7 mudas por
rizoma, com a cultivar Prata. Gottardi (1996), praticando ferimentos no meristema
apical, com dois golpes em cruz a uma profundidade de aproximadamente 2 cm,
obteve de duas a 10 plantas por rizoma.
Vários outros autores conseguiram, através da propagação rápida
in vivo,
obter resultados melhores ou mais discretos que os desta pesquisa, lembrando que,
além das especificidades da metodologia usada por cada um, adubações e
condições edafoclimáticas locais, entre outras, existe o importante fator, variedade, o
qual, segundo constatações de vários autores (DANTAS
et al., 1986; FARIA, 1997;
SILVA, G. D. da., 2000; SILVA
et al., 2000), apresenta diferenças de performance na
emissão de rebentos ou perfilhos.
Estudo sobre a propagação da bananeira através de morfogênese indireta
in vivo resultou em número médio de 5,0; 4,0; 5,2; 5,0; 4,1; e 4,1 rebentos por
rizoma, após 150 dias, respectivamente, para as variedades Nanicão, Pioneira,
Maçã, Prata-Anã, Fhia-1 e Fhia-18, ratificando, assim, a existência de variedades