Introdução
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JELKMANN, 1990; NARA et al., 1992; AL-WATBAN e ZHANG, 1995,1996;
KARU, et al., 1997; LOWE et al., 1998; PARIZOTTO, 1998; DORTBUDAK et
al.,2000; TONG et al., 2000; FUNG et al., 2003; ALMEIDA-LOPES,
1988,1999,2003), mas poucos estudos enfocam a ação dessa terapia na prática
odontológica (ALMEIDA-LOPES, 2003).
Atualmente na clínica odontológica o uso da laserterapia já se faz rotineira
para bioestimulação óssea, casos de implantes e cirurgia oral; para diminuir a dor e
edema nos pós-operatórios, úlcera aftosa recorrente, herpes, nevralgias,
hipersensibilidade dentinária, além de acelerar a recuperação em casos de paralisias e
parestesias (ALMEIDA-LOPES, 2004).
Têm sido realizados estudos sobre os efeitos benéficos do laser de baixa
intensidade no tratamento da sensibilidade dentinária, que foram constatadas
(BENEDICENTI, 1982), assim como a sua ação de analgesia (DONATO e
BORAKS, 1993; GERSCHMAN et al.,1994; GROTH, 1995; BORGES, et a.l., 1996;
ANDREU, 1998; TUNER e HODE, 1999 ; KARU, 2000; VILLA et al., 2001;
LADALARDO, 2002; CORONA, 2003; LIZARELLI, 2003; MARSILIO, 2003;
YUAN,2003) e a estimulação dos odontoblástos por meio de avaliações histológicas
(UTSUNOMIYA, 1998; JAYAWARDENA et al., 2001; CRISCI, 2002; VILLA et
al., 2002; GODOY, 2003).
O número de pacientes com sensibilidade no pós-operatório tem aumentado
sensivelmente com a evolução dos instrumentos e aparelhos de alta velocidade, o
condicionamento ácido da dentina, o uso dos cimentos adesivos e o aquecimento do
foto ativador. No caso da hipersensibilidade dentinária, parte da dentina fica exposta
no meio bucal devido à perda do esmalte e ou do cemento devido a vários fatores
etiológicos (PEREIRA, 1994; SOBRAL, et al., 1995; MILOSEVIC, 1998).
Existe uma variedade de terapias disponíveis para o tratamento da
hipersensibilidade dentinária cervical que vão desde tratamentos caseiros como o uso
de dentifrícios à base de cloreto de estrôncio ou à base de nitrato de potássio, a
tratamentos no consultório, através da aplicação de vernizes com flúor, hidróxido de
cálcio, fluoreto de sódio acidulado, fluoreto de estanho, iontoforese, oxalato férrico,
oxalato de potássio, adesivos dentinários, resinas compostas e outros; aplicados sobre
a dentina exposta (CIARAMICOLI, 1999). Porém, em muitos casos, não atingem o