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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA
PÓS - GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
ADUBAÇÃO NITROGENADA E RECOMENDAÇÃO COM MEDIDOR
PORTATIL DE CLOROFILA EM ALGODÃO.
Engenheiro Agrônomo Danilo Marcelo Aires dos Santos
Dissertação apresentada à Faculdade de
Engenharia Unesp, Campus de Ilha Solteira,
como parte das exigências para obtenção do
titulo de Mestre em Agronomia
Especialidade – Sistema de Produção.
Ilha Solteira - SP
Agosto de 2006
unesp
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA
PÓS - GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
ADUBAÇÃO NITROGENADA E RECOMENDAÇÃO COM MEDIDOR
PORTATIL DE CLOROFILA EM ALGODÃO.
Engenheiro Agrônomo Danilo Marcelo Aires dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Enes Furlani Junior
Dissertação apresentada à Faculdade de
Engenharia Unesp, Campus de Ilha Solteira,
como parte das exigências para obtenção do
titulo de Mestre em Agronomia
Especialidade – Sistema de Produção.
Ilha Solteira - SP
Agosto de 2006
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Dedico
DedicoDedico
Dedico
Aos meus pais
Jurandir Aires dos Santos
Aparecida das Graças Affonso dos Santos
Por terem acreditado no meu potencial,
por nunca me abandonar e pelos
ensinamentos nesta vida.
Ofereço
OfereçoOfereço
Ofereço
À
Daniel Henrique Aires dos Santos
Denise Caroline Aires dos Santos
Giulia Daniele de Oliveira Aires
Benedito Antonio Baptista Affonso
Eliane Pasquine Baptista Affonso
Marcos César Ghiraldi
Lusinete Ghiraldi
Ana Paula de Oiveira Aires
Cleiton Ferreira da Silva
In memorian: Luiza Quintiliano
Agradecimentos
A Deus por me oferecer às oportunidades.
Ao Prof. Dr. Enes Furlani Junior que desde 2002 está nessa jornada comigo, e em todos esses
anos sendo um grande amigo.
Aos meus familiares.
A todos meus amigos.
Aos colegas de curso.
A república B.O., José Ap. Jorge Junior, Marcelo Y. Motoki, Gustavo Tavares Brabosa, Marco
Antônio Basseto, João Alves da Silva, onde somos uma família.
A todos alunos-estagiários que trabalharam comigo no campo, em especial a Samuel Ferrari,
Marcio Lustosa, Taina Alessandra Madeira, João Vitor Ferrari, Roberto Scucuglia Junior,
Humberto Do Val.
A todos os professores do curso de Pós – Graduação.
Aos funcionários da FEP.
A FEIS e todos seu funcionários.
Muito OBRIGADO!
ADUBAÇÃO NITROGENADA E RECOMENDAÇÃO COM MEDIDOR
PORTATIL DE CLOROFILA EM ALGODÃO.
RESUMO
A cultura do algodão está distribuída em mais de setenta paises e em varias
regiões do globo terrestre, podendo – se estimar que a produção mundial será de 24 milhões
de toneladas. O Brasil produz atualmente cerca de 900 mil toneladas de fibra, tendo o como
principal estado produtor o Mato Grosso (45% da produção nacional). O teor de clorofila
na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio (N) em plantas, devido
ao fato de a quantidade desse pigmento correlacionar-se positivamente com teor de N na
planta. A vantagem da medição do teor de clorofila é de não ser influenciada pelo consumo
de luxo de N pela planta, sob forma de nitrato (Blackmer e Schepers, 1995). Por apresentar
baixa sensibilidade ao consumo de luxo de N, a medição efetuada pelo medidor de clorofila
está sendo considerada melhor indicadora do vel desse nutriente na planta do que seu
próprio teor. O objetivo desse presente trabalho foi desenvolver um método de
recomendação de adubação nitrogenada com as leituras de clorofilômetro, para o campo,
avaliando doses crescentes de N, em algodoeiro cv. DeltaOpal. Foi desenvolvido em dois
anos, instalados na Fazenda de Ensino e Pesquisa (FEP), no município de Selvíria MS,
pertencente a Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira. Utilizando um
delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições, utilizando os fatores modo de aplicação
(Única e Parcelada), doses de N em cobertura ( 0, 25, 50, 75, 100 kg de N ha
-1
, para o ano
2004/05) e ( 0, 25, 50, 75, 100 e 120 kg de N ha
-1
, para o ano 2005/6), a fonte de N foi
uréia, a aplicão de N nos tratamentos, foram realizadas, de dois modos: única aos 30 d.a.e.
com doses totais e os parcelados com metade da dose aplicada aos 30 d.a.e. e o restante aos 45
d.a.e. As leituras SPAD foram efetuadas na folha da haste principal e em toda a planta
(2005/06), para que, no final do estudo houvesse uma recomendação de N, através das
leituras. As doses crescentes de N, proporcionaram uma maior altura da planta, e afetaram
positivamente os teores foliares de P, K, e para a produtividade somente houve diferença
significativa no primeiro ano agrícola onde se aplicou N de forma parcelada. Com relação
às leituras SPAD, houve eficiência em determinar o teor de N presente na planta, podendo
ser adotado como metodologia ao determinar carência do N na planta.
Palavras chaves: Gossypium hirsutum, Doses de N, Soil Plant Analysis Development
NITROGEN FERTILIZATION AND THE USE OF CHOROPHYLL METER IN
COTTON.
ABSTRACT:
The culture of the cotton is distributed in more than seventy countries, in you vary
regions of the globe, being able esteem that the world-wide production will be of 24 million
tons. Brazil produces currently about 900 a thousand tons of fiber, having as main
producing state the Mato Grosso (45% of the national production). The leaf chorophyl it is
used to predict the nutricional nitrogen level in plants, had fact of the amount of this
correlate pigment itself positively with of N in the plant. The advantage of the measurement
of the chorophyl is of not being influenced by the consumption of luxury of N for the plant,
under nitrate form. For presenting low sensitivity to the consumption of luxury of N, the
measurement effected by the measurer of chorophyl is being considered better indicating of
the level of this nutrient in the plant. The objective of this work was to develop a method of
nitrogen recommendation by chorophyll readings, in field conditions, using N levels in
cotton cv. DeltaOpal. It was developed during two growth seasons, at the Experimental
Station of the São Paulo State University/Unesp/Ilha Solteira Campus, at Selvíria MS.
The Trials have used the completely blocks design with four repetitions, using two factors:
a- methods of N application (Single or split), N levels in covering (first year: 0, 25, 50, 75,
100 kg of N ha
-1
, second year: 0, 25, 50, 75, 100 and 120 kg of N ha
-1
). The Nitrogen
source was urea applied: a- 30 days after emergency (total amount) and b- 30 and 45 days
after emergency (splited). The SPAD readings were realized in the fifth true leaf of the
main monopodial branch and in all leaves of this plant. The plant height was affected by
the nitrogen levels but the leaf level of P, K, were positively affected. The yield was
affected by the nitrogen levels just in the first season. The chorophyll readings showed an
useful key to evaluate the nitrogen deficiency in cotton.
Keys words: Gossypium hirsutum, levels N , Soil Plant Analysis Development
LISTA DE ANEXOS
Página
ANEXO I -GRAFICOS DA PRECIPITAÇÃO PARA O EXPERIMENTO NO ANO
2004/05............................................................................................................................53
ANEXO II -GRAFICOS DA PRECIPITAÇÃO PARA O EXPERIMENTO NO ANO
2005/06............................................................................................................................54
LISTA DE FIGURAS
Página
FIGURA 1- Estimativa da recomendação de adubação nitrogenada com base nas leituras
SPAD..................................................................................................................43
LISTA DE QUADROS
Página
QUADRO 1- Análise Química do solo...........................................................................25
LISTA DE TABELAS
Página
TABELA 1- Valores médios dos teores foliares(g kg
-1
) de, N, P, K, Ca, Mg, S obtidos nos
tratamentos em algodoeiro DeltaOpal no ano agrícola 2004/05.............................30
TABELA 2 - Valores médios observados para Fósforo e Potássio em função da interação
entre os fatores doses e modo de aplicação de N, para o ano 2004/05...........31
TABELA 3 - Valores médios dos teores foliares(g kg
-1
) de, N, P, K, Ca, Mg,S obtidos nos
tratamentos em algodoeiro DeltaOpal no ano agrícola 2005/06..............................33
TABELA 4 Análise das variáveis, diâmetro do caule (cm) , altura da planta (cm), número
de ramos produtivos, números de capulho em função de doses crescentes de nitrogênio em
algodoeiro cv. DeltaOpal para o ano agrícola 2004/05............................35
TABELA 5 - Análise das variáveis, diâmetro do caule(cm), altura da planta(cm), número
de ramos produtivos, número de ramos vegetativos, números de capulho e número de maça
em função de doses crescentes de nitrogênio em algodoeiro cv. DeltaOpal, para o ano
agrícola 2005/06..........................................................................36
TABELA 6 – Tabela 6- Análise de variância dos valores médios da produtividade de
algodão em caroço de acordo com doses crescentes de N e modo de aplicação para cv,
DeltaOpal para o ano agrícola 2004/05...........................................................................37
TABELA 7- Valores médios observados para produtividade (kg ha
-1
) em função da
interação entre os fatores doses e modo de aplicação de N, para o ano 2004/05...........38
TABELA 8 Valores médios do peso do algodão em caroço, de acordo com as doses de N e
modos de aplicação (2005/2006)..............................................................................39
TABELA 9- Análise de variância dos teores médios de clorofila, com relação às doses de
N e modo de aplicação, para o ano agrícola 2004/05..............................................39
TABELA 10 Análise de variância das leituras de clorofila determinadas em toda planta, de
acordo com a doses e modo de aplicação de N e suas épocas de leitura..........................42
TABELA 11 Matriz dos Coeficientes obtidas para diferentes combinações (R
2
),
2005/06..................................................................................................................................45
SUMÁRIO
Página
1.) INTRODUÇÃO.........................................................................................................16
2.) REVISÃO DE LITERARURA..................................................................................18
2.1) Adubação Nitrogenada em Cobertura em Algodoeiro........................18
2.2) Clorofilômetro(Leitura Soil Planta Analysis Development - SPAD)..21
3.) MATERIAL E METODOS.......................................................................................24
3.1) LOCAL................................................................................................24
3.2) DELINEAMENTO EXPERIEMNTAL..............................................24
3.3) INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO...............................................24
3.4) LEITURA SPAD................................................................................25
3.5) APLICAÇÃO DE N..........................................................................26
3.6) CARACTERISTICSA AVALIADAS..............................................26
3.6.1) DIÂMETRO DE CAULE..................................................26
3.6.2) ALTURAS DE PLANTAS................................................27
3.6.3) NÚMREO DE RAMOS PRODUTIVOS..........................27
3.6.4) NÚMREO TOTAL DE CAPULHOS...............................27
3.6.5) NÚMREO TOTAL DE MAÇÃS......................................27
3.7) TEORES NUTRICIONAIS.....................................................................................27
3.8) MANEJO FITOSSANITARIO................................................................................28
3.9) ANÁLISES ESTATISTICAS.................................................................................28
4.) RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................29
5.) CONCLUSÃO...........................................................................................................46
6.) REFERÊNCIAS.........................................................................................................47
16
1. INTRODUÇÃO
A cultura do algodão está distribuída em mais de setenta paises e em varias regiões
do globo terrestre, podendo se estimar que a produção mundial será de 24 milhões de
toneladas. O Brasil produz atualmente cerca de 900 mil toneladas de fibra, tendo o como
principal estado produtor o Mato Grosso (45% da produção nacional) (FURLANI JUNIOR,
2005).
Há muitos anos o Brasil Central já era apontado como região propícia, sob o aspecto
climático, para a expansão do cultivo do algodoeiro anual, na época restrito praticamente ao
sudeste (Ortolani & Silva, 1965). As limitações então apontadas, de ordem econômicas,
sociais e de condições inadequadas de solos, foram gradativamente superadas e os cerrados
de altitude dessa região constituem, no momento, o esteio da produção brasileira. Tendo em
vista a sua extensão, representam, ainda, uma real perspectiva de expansão da área
cultivada.
O cultivo efetivo nos cerrados se iniciou com o algodão substituindo a soja em
solos corrigidos, mas que, anteriormente, eram desprezados devido à acidez e à baixa
fertilidade naturais. Um prolongado período chuvoso anual, associado a temperaturas
noturnas amenas, conduzem a ciclos vegetativos mais longos e a conseqüente maior
consumo de produtos fitossanitários, já costumeiramente alto na cultura do algodão.
Entretanto, as promissoras produtividades obtidas com cultivares localmente selecionadas
para a região, ou adaptadas a ela, tendem a incentivar os investimentos incluindo o uso
intensivo de fertilizantes, em especial nas glebas mais recentemente desbravadas (Ornellas
et al., 2001.).
O nitrogênio é o nutriente mais extraído pelo algodoeiro e tem papel fundamental
para o crescimento, desenvolvimento da planta, produção de maçãs e qualidade das fibras.
Os métodos tradicionais utilizados para determinar a quantidade de clorofila na
folha requerem destruição de amostras de tecido e muito trabalho nos processos de extração
17
e quantificação. O recente desenvolvimento de um medidor portátil de clorofila, que
permite medições instantâneas do valor correspondente ao seu teor na folha sem destruí-la,
constitui uma alternativa para estimar o teor relativo desse pigmento na folha.
O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de
nitrogênio (N) em plantas, devido ao fato de a quantidade desse pigmento correlacionar-se
positivamente com teor de N na planta (Piekielek e Fox, 1992; Smeal e Zhang, 1994; Booij
et al., 2000). Essa relação é atribuída, principalmente, ao fato de que 50 a 70 % do N total
das folhas ser integrante de enzimas (Chapman e Barreto, 1997) que estão associadas aos
cloroplastos (Stocking e Ongun, 1962).
A vantagem da medição do teor de clorofila é de não ser influenciada pelo consumo
de luxo de N pela planta, sob forma de nitrato (Blackmer e Schepers, 1995). Por apresentar
baixa sensibilidade ao consumo de luxo de N, a medição efetuada pelo medidor de clorofila
está sendo considerada melhor indicadora do vel desse nutriente na planta do que seu
próprio teor (Blackmer e Schepers, 1995,citado por ARGENTA, et al., 2001)
O objetivo do trabalho foi desenvolver um método de avaliação de adubação
nitrogenada com as leituras de clorofilômetro, para o campo, avaliando doses crescentes de
N, em algodoeiro cv. DeltaOpal.
18
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Adubação Nitrogenada em Algodoeiro
Dentre os efeitos da adubação nitrogenada sobre a qualidade do algodão, destaca
se a influência sobre: precocidade, massa de sementes e capulho, produtividade,
comprimento de fibra, índice de micronaire, maturidade e resistência de fibra e ainda
regulariza o ciclo das plantas, evitando antecipação na maturação dos frutos,(SILVA et
al.,1994).
De acordo com Silva (1996) os sintomas de deficiência de nitrogênio, em algodoeiro
o caracterizados por uma clorose uniforme de plantas que apresentam, ainda, baixa
velocidade de crescimento, internódios curtos e poucos ramos vegetativos. O amarelecimento
evolui para coloração vermelho-carmim ou mesmo bronzeado, com seca e queda das folhas
mais velhas, encurtamento do ciclo e baixa produção. O autor citou ainda que coberturas
efetuadas antes ou ao se iniciar a sintomatologia, resolvem o problema (20 a 60 kg ha
-1
de N).
O relato de Silva et al. (1986) estudando o parcelamento da adubação nitrogenada em
algodoeiro, enfatizou que a reação das plantas ao nitrogênio aparentemente relacionou-se mais
à intensidade de cultivo do solo do que ao fator textura, indicado pelo teor de matéria orgânica,
uma vez que os maiores efeitos da adubação nitrogenada ocorreram nos solos intensamente
cultivados, independente de sua textura. Os mesmos autores relataram que em solo arenoso,
com baixo teor de matéria orgânica, logo após a pastagem, o algodoeiro reagiu pouco à
adubação nitrogenada. Mesmo em grupos de alta resposta à adubação nitrogenada, o
parcelamento da cobertura deixou de apresentar vantagens sobre a aplicação total por ocasião
do desbaste. Recomendaram então, que em solos de textura média/argilosa, fosse efetuada a
cobertura nitrogenada logo após o desbaste, sob condições de umidade adequada e que, em
solos com textura mais arenosa, o assunto fosse mais bem estudado.
A eficiência do nitrogênio depende basicamente dos seguintes fatores: doses
aplicadas, fontes utilizadas, época de aplicação, forma de aplicação condições climáticas,
19
intensidade de cultivo da área, disponibilidade de fósforo, potássio, cálcio e magnésio,
sistema de cultivo, da rotação de culturas e utilização de regulador de crescimento,
(Oliveira, 1994; Silva et al., 1997; Furlani Junior et al. 1997, citados por Castro, 2004).
Segundo Beltrão & Azevedo (1993) o algodoeiro apresenta uma grande limitação
interna no metabolismo do nitrogênio(N), em função da competição que estabelece entre a
redução de CO
2
e a do nitrato. Assim, para que ocorra o máximo de fotossíntese, o algodoeiro,
planta com metabolismo C
3
, necessita 2 vezes mais nitrogênio nas folhas do que espécies de
ciclo C
4.
Oliveira et al (1988) relataram que a aplicação de doses crescentes de nitrogênio na
cultura do algodão (0 , 60 , 120 e 180 kg ha
-1
de N) proporcionou uma produtividade
máxima para a dose de 120 kg ha
-1
. Em estudos realizados na Paraíba, Beltrão et al. (1988)
analisaram a redução do crescimento vegetativo do algodoeiro através da capação,
conjuntamente com a adubação nitrogenada, verificando que sem a adubação nitrogenada, a
capação efetuada aos 20 dias após a emergência das plantas reduziu a produtividade do
algodão. No Estado de São Paulo, Silva et al. (1988) verificaram que à medida que se
aumentaram as doses de nitrogênio em cobertura (0 , 20, 40 e 60 kg ha
-1
) houve um efeito
significativo na produtividade, principalmente quando foi aplicado regulador de
crescimento, indicando, dessa forma, uma interação entre estes dois insumos. Da mesma
forma, Campos et al. (1995) relataram que à medida que se aumentou a dose de nitrogênio
de 0 para 50 , 100 , 150 e 200 kg ha
-1
, houve um efeito significativo e diretamente
proporcional em termos de produtividade de algodão, sob irrigação.
Mendes (1965) relatou que a absorção máxima de nitrogênio ocorreu em duas fases,
sendo a primeira entre 25 e 60 dias, coincidindo com o aparecimento dos botões florais,
flores e maçãs e a segunda aos 80 e 110 dias com o pleno desenvolvimento das maçãs.
Furlani Jr et al. (2001) obtiveram dois períodos de alta demanda por nitrogênio, de 38 a 48
e de 88 a 98 dias após a emergência das plantas. Os estudos realizados por Mendes (1965) e
Furlani Jr (2001) evidenciam que o nitrogênio é o elemento mais absorvido pela planta de
algodão, tanto na cultivar IAC 17 estudada pelo primeiro autor, como na IAC 22 estudada
20
pelo segundo autor. Mendes (1965) obteve uma extração máxima de 212 kg ha
-1
de N, o
que esta de acordo com os resultados obtidos por Furlani Jr (2001), que obteve uma
extração máxima da ordem de 180 kg ha
-1
de N. Os resultados obtidos por Mendes (1965)
evidenciam que o algodoeiro absorve de 20 a 35% da quantidade total de N que necessita
até a floração e o aparecimento das maçãs. Furlani Jr et al. (2001) por outro lado,
verificaram que o algodoeiro tem dois picos de absorção de nitrogênio, sendo o primeiro
até sessenta dias após a emergência, que coincide com o primeiro pico de desenvolvimento
vegetativo e início de frutificação, correspondendo a 40 % do nitrogênio absorvido. O
segundo fluxo corresponde aos novos picos de desenvolvimento de folhas e aos pontos de
máximo desenvolvimento de flores e frutos.
De acordo com o relato de Grespan & Zancanaro (1999), em função dos fluxos de
absorção de nitrogênio e da sua alta exigência nutricional tardia, comportamento do N no
solo e condições climáticas, há a necessidade de parcelamento da adubação nitrogenada, em
duas ou três vezes, a fim de aumentar a eficiência desse nutriente no sistema solo-planta.
O nitrogênio é necessário para a síntese da clorofila e como parte da molécula da
clorofila, está envolvido na fotossíntese, a ausência do nutriente resultará, descoloração da
folha e perda da clorofila, e com isso a planta não conseguirá utilizar a energia solar como
fonte para produção de carboidratos, deve –se deixar claro que a clorofila correlaciona
positivamente com o nitrogênio e o instrumento (clorofilometro SPAD 502), mede na
verdade a intensidade maior ou menor de cor verde.
21
2.2 Clorofilômetro (Leitura Soil Planta Analysis Development - SPAD)
A determinação do teor relativo de clorofila por meio do clorofilômetro está sendo
utilizada para predizer a necessidade de adubação nitrogenada em várias culturas, dentre as
principais: arroz (Turner e Jund, 1991; Peng et al., 1993; Stalin et al., 2000;
Balasubramanian et al., 2000); trigo (Follet et al., 1992; Reeves et al., 1993; Fox et al.,
1994; Bredemeier, 1999) e milho (Piekielek e Fox, 1992; Smeal e Zhang, 1994; Blackmer e
Schepers, 1995; Waskom et al., 1996; Varvel et al., 1997; Argenta et al., 2001). O teor de
clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio (N) em plantas,
devido ao fato de a quantidade desse pigmento correlacionar-se positivamente com teor de
N na planta (Piekielek e Fox, 1992; Smeal e Zhang, 1994; Booij et al., 2000). Essa relação
é atribuída, principalmente, ao fato de que 50 a 70 % do N total das folhas ser integrante de
enzimas (Chapman e Barreto, 1997) que estão associadas aos cloroplastos (Stocking e
Ongun, 1962).
A respeito da significância da correlação no terço médio da planta, esse resultado
está relacionado com mobilidade do N na planta, que é alta (Malavolta et al., 1997). A não
significância no terço superior indica que o N redistribuído foi suficiente para a
manutenção da atividade metabólica das folhas mais novas, sem grandes prejuízos às
moléculas de clorofila, entretanto, observa-se pelo alto coeficiente de correlação (r = 0,86)
que situações onde o N disponível para as plantas seja restrito, também o terço superior
poderá ser indicado para a obtenção da leitura SPAD. Porém, como o objetivo do uso do
SPAD é diagnosticar carência do elemento de forma rápida (Fahrurrrozi & Stewart, 2001) e
antes que seus sintomas visuais sejam detectados, a leitura obtida no terço médio é mais
segura na avaliação do estado nutricional de N em algodoeiro herbáceo (MARTINS, 2004).
As leituras efetuadas pelo medidor portátil de clorofila correspondem ao teor
relativo de clorofila presente na folha da planta. Os valores são calculados pelo
equipamento com base na quantidade de luz transmitida pela folha, em dois comprimentos
de ondas, com diferentes absorbâncias da clorofila (Minolta, 1989). As regiões de picos
22
de absorbância da clorofila são o azul e o vermelho. As de baixa absorbância situam-se na
região do verde e as de absorbância extremamente baixa na região do infravermelho
(Hendry, 1993). Em função disso, os comprimentos de ondas escolhidos para medição do
teor de clorofila, ou do índice de esverdeamento da folha, situam-se na faixa do vermelho,
em que a absorbância pela clorofila é alta e não é afetada pelos carotenóides, e na do
infravermelho, em que a absorbância é extremamente baixa.
O medidor de clorofila possui diodos que emitem luz a 650 nm (vermelho) e a 940
nm (infravermelho). A luz em 650 nm situa-se próxima dos dois comprimentos primários
de ondas associados à atividade da clorofila (645 e 663 nm). O comprimento de onda de
940 nm serve como referência interna para compensar diferenças na espessura ou no
conteúdo de água da folha ou que sejam devidas a outros fatores (Waskom, 1996). A luz
que passa através da amostra da folha atinge um receptor (fotodiodo de silicone) que
converte a luz transmitida em sinais elétricos analógicos. Por meio do conversor A/D, esses
sinais são amplificados e convertidos em sinais digitais (Minolta, 1989), sendo usados por
um microprocessador para calcular os valores SPAD ("Soil plant analysis development"),
que são mostrados num visor. Os valores obtidos são proporcionais ao teor de clorofila
presente na folha. (ARGENTA, et al., 2001 a)
Várias pesquisas têm demonstrado que a medida do clorofilômetro correlaciona-se
bem com o teor de clorofila em várias culturas (Fanizza et al., 1991; Guimarães et al.1999;
Azia & Stewart, 2001). Como cerca de 50 a 70 % do N total na folha está associado a
enzimas presentes nos cloroplastos (Chapman & Barreto, 1997), o índice relativo de
clorofila (IRC), geralmente, correlaciona-se bem também com o teor de N na folha (Minotti
et al., 1994; Shaahan et al., 1999), podendo indicar a deficiência de N na planta (Wood et
al., 1993). O IRC, medido pelo clorofilômetro, pode ser um indicativo da aplicação do
N, desde que se conheça o IRC crítico abaixo do qual
A planta estaria deficiente em N. No entanto, além do teor de N na planta,
outros fatores podem afetar o IRC, como as condições
edafoclimáticas e o cultivar utilizado, ficando inviável estabelecer um nível crítico, visto
23
que ele pode variar de ano para ano e ou de local para local (Bullock & Anderson, 1998) ou
por outros fatores que não o N disponível para planta, (GODOY, 2003).
24
3. Material e Métodos
3.1 Local
O trabalho foi desenvolvido na Fazenda de Ensino e Pesquisa, da Unesp Campus de
Ilha Solteira, localizada em Selvíria – MS, com coordenadas geográficas de latitude 20º 22’
S e longitude de 51º 22’, com altitude de 335 m, e clima definido como tropical chuvoso,
segundo Köppen. O solo da área foi classificado como Latossolo vermelho distoférrico
típico textura argilosa A moderado, alumínico. (DEMATTÊ, 1980 e atualizado por
Embrapa, 1999, adaptado por Carvalho 2000)
3.2 Delineamento Experimental
O estudo foi desenvolvido em um delineamento em blocos ao acaso com 4
repetições, utilizando os fatores modo de aplicação (única e parcelada), doses N em
cobertura ( 0, 25, 50, 75, 100 kg ha
-1
de N),
e acrescentado um tratamento, no segundo ano
de estudo, de 120 kg ha
-1
de N. Utilizou-se como fonte de nitrogênio o fertilizante Uréia.
Cada parcela foi constituída por quatro linhas de 5 metros de comprimento onde apenas as
duas linhas centrais foram consideradas como úteis.
3.3 Instalação do Experimento
A área foi preparada em torno de 15 dias antes da instalação do experimento, através
de arões e gradagens. O experimento consistiu em dois anos de estudo no campo, sendo
que no primeiro ano foi instalado em 17 de novembro de 2004, e a emergência ocorreu no
dia 22 de novembro. No momento do plantio foi realizado a adubação base com 400 kg
ha
-1
da formula 04-20-20. No segundo ano, foi instalado no campo em 29 de novembro de
25
2005, e a emergência das plantas ocorreu no dia 5 de dezembro do mesmo ano, realizou
se adubação de semeadura com 300 kg ha
-1
da fórmula 08-28 -16, com espamento de 90
cm entre linhas e stand de 6 plantas por metro linear de semeadura. Nos dois anos de
instalação do experimento utilizou-se a cultivar DeltaOpal.
QUADRO 1- Análise Química do solo para o ano 2005/06.
Profundidade P M.O. pH K
+
Ca
++
Mg
++
H+Al Al
+
S.B
.
T V m
mg/dm
3
g/ dm
3
CaCl -------------------------------------mmolc/ dm
3
------------------------- % %
0-10 13 38 4,6 2,4 4 4 31 3 10 42 25 23
10-20 12 20 4,6 3,1 5 5 37 2 13 50 26 16
Através de análise química do solo pode-se constatar os teores dos nutrientes e assim
interpretá-los. Segundo Raij et al (1997) o teor de P no solo esta baixo, enquanto K, Ca,
Mg apresentam teores médio. Os valores de acidez e de Matéria Orgânica são
interpretados como alto e a saturação por bases com valores muito baixo.
3.4 Leitura de Clorofila (SPAD)
A luz que passa através da amostra da folha atinge um receptor (fotodiodo de
silicone) que converte a luz transmitida em sinais elétricos analógicos. Através do
conversor A/D, estes sinais são amplificados e convertidos em sinais digitais Minolta (p.1-
22, 1989) e são usados por um microprocessador para calcular os valores SPAD (Soil Plant
Analysis Development), que são mostrados um visor. O valores ontidos têm relação
proporcional ao teor de clorofila presente na folha.
O SPAD fornece leituras que se correlacionam com o teor de clorofila presente na
folha. Os valores são calculados pela leitura diferencial da quantidade de luz transmitida
26
pela folha em duas regiões de comprimento de onda (650 e 940 nm), sendo que a absorção
de luz pela clorofila ocorre no primeiro comprimento de onda (Swiader & Moore, 2002).
As leituras de clorofila foram feitas, pelo clorofilômetro portátil Minolta SPAD 502, no
primeiro ano as leituras foram realizadas somente na folha da ramo principal do ápice
para a base, aos 70 dias após a emergência, para avaliar a relação entre as doses e o teor de
clorofila, sendo analisadas 10 plantas por parcela em todos os tratamentos. No segundo ano
as leituras foram feitas a partir dos 30 dias após emergência (d.a.e.) com intervalo de 5 dias
em toda planta, para ter uma curva mais confiável e não descartando as folhas de baixo
(baxeiro) onde se inicia a produção da cultura, para que no final do estudo houvesse uma
recomendação de N, através das leituras, para a cultura do algodão. Todas as leituras
foram efetuadas entre a nervura principal e a borda da folha.
3.5 Aplicação de N.
A aplicação de N nos tratamentos (0, 25, 50, 75, 100 e 120 kg ha
-1
)
, foram
realizadas em dois modos: aplicação única e parcelada. A aplicação única foi feita aos 30
d.a.e. (dias após a emergência) com a aplicação das doses totais, e os parcelados com
metade da dose aplicada aos 30 d.a.e. e o restante aos 45 d.a.e.
3.6 Características Avaliadas
Todas as características agronômicas foram avaliadas aos 100 dias após emergência,
em cinco plantas por parcela.
3.6.1 Diâmetro do Caule
O diâmetro da base foi determinado a 5 cm da superfície do solo, em cinco plantas
em todos os tratamentos, com auxílio de um paquímetro.
27
3.6.2 Altura das Plantas
A altura das plantas foi, obtida com auxílio de uma gua, tendo como base o nível
do solo até o ápice da planta, sendo avaliadas em cinco plantas em todas as parcelas.
3.6.3 Número total de ramos
Foi realizada a contagem do número de ramos das cinco plantas.
3.6.4 Número total de capulhos
Foi realizada a contagem simples de todos os capulhos presentes em cinco plantas.
3.6.5. Número total de maçãs
Foi realizada a contagem das maçãs presentes em cinco plantas
3.7. Teores Nutricionais
Procedeu-se a coleta da folha da haste principal do ápice para a base em vinte
plantas da área útil da parcela aos 80 dias após emergência, no sentido de verificar o efeito
dos tratamentos estudados na concentração de nutrientes.
Após a coleta, as folhas, submetidas à secagem em estufa com circulação e
renovação de ar, moídas e encaminhadas ao laboratório de análise foliar e submetidas à
digestão sulfúrica (determinação de nitrogênio) e nítrico-perclórica (determinação de
fósforo e enxofre por colorimetria, K por fotometria de chama e Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn
por Espectrofotometria de absorção atômica, seguindo a metodologia relatada por Bataglia
et al. (1983).
28
3.8 Manejo Fitossanitário
Foram efetuadas pulverizões com inseticidas visando prevenir possíveis ataques de
pragas, procurando sempre manter um intervalo de 15 dias para cada aplicão. E quando esse
intervalo foi maior houve um severo ataque de Curuquerê (Alabama argillacea),
prejudicando a sanidade da cultura. Também foi realizado uma única aplicação de regulador
do crescimento (1 L ha
-1
), aos 85 dias após a emergência, pois o regulador pode interferir na
coloração da folha, deixando a mais verde e afetar a leitura SPAD, com o intuito de obter um
porte adequado de planta.
3.9 Análise Estatística
Os resultados das variáveis estudadas foram submetidos às análises de variância pelo
Teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey e no caso das dose de N através da
Análise de Regressão, de acordo com Gomes (2000).
29
4. Resultados e Discussão
Os resultados do Teste F e de Regressão Polinomial para análise foliar dos
macronutrientes do experimento de doses de N associado a modos de aplicação estão
contidos na Tabela 1, para os anos agrícolas 2004/05.
Observou-se que o nitrogênio (N) nas folhas foi afetado significativamente pelo
modo de aplicação, onde o parcelamento propiciou maiores teores. De acordo com
Malavolta et al. (1997), o teor de N observado na aplicação única está dentro da faixa de
recomendação considerado como adequado, com valores entre 30-35 g kg
-1
.
As doses crescentes de N não apresentaram efeito significativo esse fato pode estar
relacionado com as chuvas, que no período de aplicação do fertilizante a ocorrência de
precipitação foi alta (Anexo I), e o fertilizante aplicado pode ter lixiviado, havendo um
baixo aproveitamento pela cultura. Para o cálcio e enxofre, os métodos de aplicação e os
níveis das doses não interferiram em seus teores foliares, o magnésio obteve um
decréscimo do seu teor de acordo com o aumento das doses de N.
Em relação a P, K observou-se, que com o aumento das doses de N, houve incremento
de seus teores. Em relão à interão entre modo de aplicação e doses, o K, obteve o maior
teor com a dose de 100 kg ha
-1
de N. Por outro lado ao analisar-se o P, o maior teor
encontrado foi observado nas doses acima de 50 kg ha
-1
de N, ambos de modo parcelado.
30
TABELA 1- Valores médios dos teores foliares(g kg
-1
) de, N, P, K, Ca, Mg, S obtidos nos
tratamentos em algodoeiro DeltaOpal no ano agrícola 2004/05.
Tratamentos N P K Ca Mg S
Modo de
Aplicação (M)
Única 31,74 a 1,89 14,05 48,75 8,72 3,82
Parcelada 34,99 b 2,01 14,72 55,25 8,88 3,72
Doses de N (D)
0 32,99 1,58 13,31 48,75 10,04 3,05
25 33,84 2,22 13,68 55,00 8,73 3,36
50 33,83 1,97 14,68 56,87 8,18 4,29
75 34,00 2,16 14,56 50,62 8,64 4,34
100 32,16 1,81 15,68 48,75 8,39 3,80
D 0,73
ns
0,07
ns
0,04
*
0,73
ns
0,006
*
0,10
ns
M 0,002
*
0,57
ns
0,17
ns
0,17
ns
0,60
ns
0,77
ns
MxD 0,56
ns
0,001
*
0,01
*
0,053
*
0,82
*
0,16
*
Reg.
Linear
0,67
ns
0.53
ns
0,003
*
0,78
ns
0,004
*
0,053
*
p<F
Reg.
Quadratica
0,21
ns
0.02
*
0,85
ns
0,22
ns
0,020
*
0,08
ns
CV(%) 9,31 24,81 10,80 28,53 8,80 29,46
P
Y = -0.0001X
2
+ 0.019X + 1,65 r
2
= 0,67
K
Y = 0,02X + 13,26 r
2
= 0,91
Mg
Y = -0,01 X + 9,48
Y = 0.0003 X
2
- 0.049X + 9.92
r
2
= 0,54
R
2
= 0,87
ns – não significativo
* - significativo a 5% de probabilidade pelo Teste F
Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância de 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey
Na Tabela 2 estão contidos os valores médios observados para fósforo e potássio.
Observa-se que nos valores de fósforo ocorre ajuste linear de acordo com as doses
aplicadas de N, para os dois modos de aplicação. No entanto, nos teores de potássio, houve
um aumento somente quando a adubação foi feita de modo parcelada.
31
TABELA 2 Valores médios observados para Fósforo e Potássio em função da interação
entre os fatores doses e modo de aplicação de N, para o ano 2004/05.
Fatores Teor Foliar de Fósforo
Doses x Modo
Modo dentro de doses 0 25 50 75 100
única 2.14 a 2,25 b 1,89 b 1,96 b 1,19 b
parcelada 1,02 b 2,19 a 2,06 a 2,36 a 2,44 a
Doses dentro de forma Única Parcelada
Linear Quadrática Linear Quadrática
0 2.33 2.14 1,41 1,16
25 2.11 2.20 1,71 1,84
50 1.89 2.08 2,01 2,26
75 1.67 1.76 2,31 2,44
100 1.45 1.26 2,62 2,36
p>F 0.007 0.15 0.0007 0.059
r
2
0,69 0,68
R
2
0,88 0,85
Única
Parcelada
Y = -0.008X + 2.33
Y = 0.012X + 1,41
Fatores Teor Foliar de Potássio
Doses x Modo
Modo dentro de doses 0 25 50 75 100
única 14,50 a 12,37 b 14,12 a 14,87 a 14,37 b
parcelada 12,12 b 15,00 a 15,25 a 14,25 a 17,00 a
Doses dentro de forma Única Parcelada
Linear Quadrática Linear Quadrática
0 13,60 13,92 12,92 12,71
25 13,82 13,66 13,82 13,93
50 14,05 13,72 14,72 14,93
75 14,27 14,11 15,62 15,73
100 14,50 14,82 16,52 16,31
p>F 0.62 0.54 0.001 0.61
r
2
0.13 0,64
R
2
0,22 0,66
Parcelada Y = 0.036 X + 12.92
Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância de 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey
32
Os resultados obtidos no experimento realizado no ano de 2005/06 avaliando-se a
adubação nitrogenada e seus respectivos efeitos sobre teores de macronutrientes foliares estão
contidos na Tabela 03.
Através da análise dos dados pode-se verificar que no segundo ano de estudo houve
um incremento dos teores foliares de N com o aumento das doses, e os dados se ajustaram a
uma equação linear crescente. Este resultado concorda com os valores encontrados por Kiehl
et al, (1985), que trabalhando em um Latossolo Vermelho Amarelo com doses crescentes de
N, variando de 0 a 120 kg ha
-1
, constatou elevação do teor foliar de nitrogênio até a dose
xima utilizada, onde o maior valor obtido foi de 39,5 g kg
-1
para a dose de 120 kg ha
-1
,
Silva et al, (1993) utilizando doses crescentes de nitrogênio, que variaram de 0 a 100 kg ha
-1
,
também constataram elevação do teor foliar de nitrogênio com o aumento da dose de N
utilizada. Os mesmos autores observaram que as doses mais econômicas estão situadas em
torno de 63 a 88 kg ha
-1
de N, respectivamente para solos de média e alta respostas. Resultados
semelhantes foram encontrados por Hiroce et al. (1976) e Sabino (1989).
Ao avaliar os teores de P, K, Mg e S nas folhas do algodoeiro pode-se concluir que
esses nutrientes não foram afetados com o aumento das doses de N e nem com os modos
de aplicação.
Por outro lado os teores de Ca foliar diferiram significativamente em relação aos
modos de aplicação mostrando que a aplicação da dose de forma única proporcionou um
incremento do teor desse nutriente nas folhas, dado que não foi constatado no ano anterior
possivelmente devido ao alto coeficiente de variação que foi de 28,53, que a diferença
foi maior.(Tabela 1).
De acordo com Malavolta et al, (1997), o teor foliar para o nitrogênio está adequado
ao recomendado para algodoeiro herbáceo, que deve ser entre 30 –35 (g kg
-1
).
Para fósforo os valores estão acima dos adequados(2-2,5 g kg
-1
), em todos os
tratamentos, para o potássio os valores estão abaixo do adequado (14-16 g kg
-1
). Para
cálcio (30-40 g kg
-1
) e magnésio (1,2 – 2,2 g kg
-1
), os teores foliares desses nutrientes
33
estiveram sempre acima do adequado para todos os tratamentos, e para o enxofre (2,0–3,0 g
kg
-1
), apresentou –se e abaixo da faixa adequada no ano agrícola 2005/06.
TABELA 3- Valores médios dos teores foliares(g kg
-1
) de, N, P, K, Ca, Mg,S obtidos nos
tratamentos em algodoeiro DeltaOpal no ano agrícola 2005/06.
Tratamentos N P K Ca Mg S
Modo de
Aplicação (M)
Única 35,85 4,01 6,02 41,23 a 5,33 0,83
Parcelada 36,26 3,95 5,73 43,38 b 5,49 0,81
Doses de N (D)
0 34,31 3,86 5,60 43,88 5,89 0,84
25 35,02 4,19 6,68 43,06 5,78 0,87
50 35,73 4,11 5,29 42,05 5,21 0,87
75 36,44 3,83 6,31 40,93 5,15 0,78
100 37,15 3,91 4,50 40,61 5,26 0,81
120 37,69 4,00 6,86 43,32 5,16 0,75
D 0,02
*
0,76
ns
0,09
ns
0,31
ns
0,53
ns
0,92
ns
M 0,66
ns
0,73
ns
0,57
ns
0,03
*
0,56
ns
0,79
ns
MxD 0,81
ns
0,59
ns
0,09
ns
0,39
ns
0,82
ns
0,57
ns
Reg.
Linear
0,01
*
0,79
ns
0,94
ns
0,23
ns
0,06
ns
0,60
ns
p<F
Reg.
Quadratica
0,32
ns
0,68
ns
0,56
ns
0,09
ns
0,58
ns
0,67
ns
CV(%) 8,91 14,08 30,3 8,02 18,00 30,88
N
Y= 0,028X + 34,317 r
2
= 0,42
ns – não significativo
* - significativo a 5% de probabilidade pelo Teste F
Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância de 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey
Os resultados de características da planta no experimento de doses de N associado à
modos de aplicação estão contidos na Tabela 4 para o ano agrícola 2004/05 e na Tabela 5
para o ano 2005/06.
Com os resultados obtidos pode-se constatar que os valores de altura de planta não
diferiram estatisticamente em relação às doses de N e ao modo de aplicação da adubação
34
no ano agrícola 2005/06, porém no ano anterior pode -se observar na Tabela 4, uma maior
altura da planta com a dose de 25 kg ha
-1
de N. Campos (1991), estudou doses de N, (0, 40,
80, 120, 160 kg ha
-1
de N) em um solo aluvial, e obteve incremento na altura da planta com
doses superiores a 40 kg ha
-1
de N, para a cv. CNPA PRECOCE 1 em sistema irrigado.
Da mesma forma não foram encontradas diferenças quanto aos tratamentos nos
valores de diâmetro, número de ramos produtivos, ramos vegetativos e número de
capulhos, evidenciando que estas características não foram influenciadas pelos tratamentos,
Tal resultado concorda com aqueles obtidos por Carvalho (2001), que em estudo com
aplicação de N e K foliar, em um solo semelhante ao do presente estudo, em algodoeiro cv.
IAC 22, não obteve efeito para ramos produtivos, número de capulhos, em comparação a
testemunha, neste estudo o autor aplicou doses de N (22,5, 45, 67,5 e 90 kg ha
-1
de N), no
início do florescimento.
em relação ao número de maçãs a aplicação única da adubação nitrogenada
proporcionou resultados superiores em relação às doses parceladas, para o ano agrícola
2005/06.
35
TABELA 4 - Análise das variáveis, diâmetro do caule (cm) , altura da planta (cm), número
de ramos produtivos, meros de capulho em função de doses crescentes de nitrogênio em
algodoeiro cv. DeltaOpal para o ano agrícola 2004/05.
Tratamentos DIAMETRO(cm) ALTURA(cm)
Ramos Pd, Capulhos
Modo de
Aplicação (M)
Única 1,33 130,39 9,71 8,95
Parcelada 1,30 130,02 9,62 8,73
Doses de N (D)
0 1,20 121,50 9,35 9,03
25 1,35 135,05 9,85 8,92
50 1,29 128,42 9,50 8,50
75 1,39 133,25 9,77 8,67
100 1,33 132,80 9,87 9,07
D 0,13
ns
0,04
*
0,82
ns
0,95
ns
M 0,51
ns
0,89
ns
0,77
ns
0,69
ns
MxD 0,35
ns
0,18
ns
0,50
ns
0,40
ns
Reg.
Linear
0,07
ns
0,05
*
0,56
ns
0,93
ns
p<F
Reg.
Quadratica
0,19
ns
0,18
ns
0,90
ns
0,50
ns
CV(%) 11,49 7,12 11,15 19,98
Altura
Y = 0,083X + 126,044 r
2
= 0,44
ns – não significativo
* - significativo a 5% de probabilidade pelo Teste F
36
TABELA 5 - Análise das variáveis, diâmetro do caule(cm), altura da planta(cm), número
de ramos produtivos, número de ramos vegetativos, números de capulho e número de maça
em função de doses crescentes de nitrogênio em algodoeiro cv. DeltaOpal, para o ano
agrícola 2005/06
Tratamentos DIAMETRO(cm)
ALTURA(cm)
Ramos
Pd,
Ramos
Vg
Capulhos Maças
Modo de
Aplicação (M)
Única 1,22 133,15 9,82 1,60 8,92 1,43 a
Parcelada 1,23 136,83 9,45 1,23 8,38 1,02 b
Doses de N (D)
0 1,21 131,32 9,33 1,22 9,35 1,07
25 1,19 138,47 8,93 1,30 9,06 1,18
50 1,25 134,11 11,40 1,15 8,10 1,17
75 1,21 135,11 9,43 1,20 8,15 1,36
100 1,27 135,26 9,56 2,28 8,22 1,26
120 1,24 135,70 9,17 1,30 9,02 1,30
D 0,70
ns
0,67
ns
0,61
ns
0,51
ns
0,50
ns
0,93
ns
M 0,72
ns
0,12
ns
0,67
ns
0,32
ns
0,26
ns
0,01
*
MxD 0,24
ns
0,53
ns
0,59
ns
0,53
ns
0,41
ns
0,35
ns
Reg.
Linear
0,29
ns
0,59
ns
0,93
ns
0,66
ns
0,62
ns
0,61
ns
p<F
Reg.
Quadratica
0,95
ns
0,54
ns
0,67
ns
0,87
ns
0,090
ns
0,72
ns
CV(%) 8,77 6,07 30,6 91,71 19,03 47,92
ns – não significativo
* - significativo a 5% de probabilidade pelo Teste F
Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância de 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey
Na Tabela 6 têm -se os valores médios da produtividade em kg ha
-1
, de acordo com
a aplicação de doses crescentes de N, e modo de aplicação, única ou parcelada, para o ano
agrícola 2004/05, onde observa - se que houve interação entre modos de aplicação e doses
de N.
37
TABELA 6- Análise de variância dos valores médios da produtividade de algodão em
caroço de acordo com doses crescentes de N e modo de aplicação para cv, DeltaOpal para o
ano agrícola 2004/05.
Analise de variância
Causa da variância p>F
Doses 0,34
Modo de aplicação 0,006
MD x DS 0,037
Modo de aplicação
Única 704,05 b
Parcelada 798,12 a
Regressão Polinomial
Doses (kg de N/ha) Produção Kg ha
-1
0 715
25 779
50 783
75 773
100 703
p>F(linear) 0,79
p>F( quadratica) 0,03
r
2
(linear) 0,01
R
2
(quadratica) 0,98
Equações Polinomiais
Quadrática Y = -0,03218429X
2
+ 3,1021787X + 716,66
C.V. (%)
13,27
Na Tabela 7, têm-se os valores da produtividade de acordo com o desdobramento da
interação entre modo de aplicação e doses de N para o ano 2004/05, onde observa-se
incremento de produção a dose de 50 kg ha
-1
, aplicado de forma parcelada, possivelmente
por ter suprido melhor as necessidades nutricional da planta. Este resultado difere do
encontrado por Campos (1991), que estudando doses crescentes e aplicação parcelada de
N, não obteve diferença significativa com os parcelamentos das doses, em um solo aluvial
irrigado para a cv. CNPA PRECOCE 1.
38
TABELA 7 – Valores médios observados para produtividade (kg ha
-1
) em função da
interação entre os fatores doses e modo de aplicação de N, para o ano 2004/05.
Fatores Produtividade
Doses x Modo
Modo dentro de doses 0 25 50 75 100
única 749 a 672 b 672 b 765 b 649 b
parcelada 681 b 885 a 885 a 780 a 757 a
Doses dentro de forma Única Parcelada
Linear Quadrática Linear Quadrática
0 725 724 788 709
25 714 714 793 833
50 704 704 798 877
75 693 693 802 842
100 683 682 807 727
p>F 0.51 0.97 0.76 0.005
r
2
0.10 0.007
R
2
0.10 0.72
Parcelada Y = -0.06X
2
+ 6,55X + 709
No ano agrícola de 2005/06 os tratamentos não diferiram entre si, mesmo com o
incremento da dose de N, que foi de 0 até 120 kg ha
-1
(Tabela 8). Esse resultado pode ter
sido ocasionado pelo alto valor do coeficiente de variação que foi de 35,82. Furlani Junior
(2003), utilizando doses de 40 e 60 kg ha
-1
de N no cultivar IAC 22, obtendo um aumento
da produtividade em torno de 4,6% com aplicação da dose maior.
39
TABELA 8 Valores médios do peso do algodão em caroço, de acordo com as doses de N
e modos de aplicação (2005/2006).
Analise de variância
Causa da variância p>F
Doses 0,97
Modo de aplicação 0,70
MD X DS 0,82
Modo de aplicação
Única 1407,40
Parcelada 1352,31
Regressão Polinomial
Doses (kg de N/ha) Produção Kg ha
-1
0 1405,55
25 1330,55
50 1470,83
75 1309,72
100 1438,88
120 1323,60
p>F(linear) 0,87
p>F( quadratica) 0,89
r
2
(linear) 0,03
R
2
(quadratica) 0,05
C.V. (%)
35,82
Nas leituras realizadas na folha do ápice para base da planta aos 70 d.a.e. no ano
de 2004/05, têm-se os dados da Tabela 9, onde verificou-se efeito significativo para doses
de N e modos de aplicação. O maior valor encontrado da leitura, com o aparelho SPAD
ocorreu com a aplicação da adubação parcelada (43,31). Com relação à dose de N, o
medidor portátil de clorofila apresentou leitura com valores maiores que a testemunha em
todos os tratamentos sendo eficiente ao estimar o teor N presente nas folhas. Zotarelli
(2003) estudando a cultura de milho híbrido Cargill 3023, no sistema de plantio direto
sucedendo a cultura de aveia-preta e tremoço-branco, aplicando 80 kg de N ha
-1
, obteve
uma relação significativa entre as leituras SPAD e o teor de N, permitindo avaliar o estudo
nutricional da cultura.
40
TABELA 9- Análise de variância dos teores médios de clorofila, com relação às doses de
N e modo de aplicação, para o ano agrícola 2004/05.
Análise de Variância
Fatores P>F
MODO 0,001
DOSES 0,0002
MD x DOSES 0,16
C.V.
4,16
Modo de Aplicação
Única Parcelada
41,32 b 43,31 a
Regressão Polinomial
Doses
Kg ha
-1
de
N
Leituras
0 39,12
25 43,28
50 42,41
75 43,56
100 43,20
P>F(linear
)
0,0004
P>F(quad,
)
0,005
r
2
(linear) 0,52
R
2
(quad,) 0,78
Equações
Y = -0,0008 X
2
+ 0,113 X + 39,62
Médias seguidas de mesma letra na horizontal, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
Analisando os dados da Tabela 10 tem-se as leituras de clorofila de toda a planta
com intervalo de leitura de 5 dias. Com esses resultados pode-se observar que houve efeito
significativo para épocas das leituras, doses de N, interação entre épocas e modo de
aplicação e interação entre doses de N e épocas de avaliação das leituras, essas interações
são possíveis, pois o aparelho faz leitura da intensidade de verde da folha e quando mais
velha a folha tem uma tendência se obter uma tonalidade de verde maior e assim
interferindo na leitura SPAD.
41
Com relação a modo de aplicação e épocas mostra -se diferença significativa aos 75
d.a.e. onde o modo de aplicação parcelado obteve o maior valor SPAD que foi de 51,25.Na
análise de regressão pode se observar que a interação entre doses e épocas, não houve
efeito significativo para as leituras realizadas aos 30 d.a.e. e aos 55 d.a.e., verifica –se
também que a menor leitura foi obtida aos 35 d.a.e. com a dose 0 kg ha
-1
de N, e maior aos
75 d.a.e. com a dose de 120 kg ha
-1
de N, Contudo através desses dados pode-se determinar
a carência de N em função das leituras SPAD, Para o cálculo da recomendação é necessário
o maior valor SPAD (53,96) obtido com a dose máxima aplicada, a menor leitura (40,91)
resultante na menor dose aos 35 d.a.e., a diferença entre esses valores (13,05), representa a
diferença SPAD para a obtenção da maior leitura, Divide - se a maior dose por 13,05 e
tem -se 9,19 kg de N/SPAD, portanto para a recomendação de N, tem -se a seguinte
expressão matemática, X = (53,96 Y) x 9,19, onde X é a recomendação de N em kg ha
-1
e Y a média das leituras SPAD realizada nas folhas das plantas. Em função dessa expressão
determinou se a Figura 1, que representa a estimativa das doses de N a ser aplicado, onde
substituindo as prováveis leituras SPAD no campo, tem –se a estimativa da recomendação
da adubação nitrogenada. De acordo com o Boletim Técnico 100, para um solo com uma
classe de resposta média para o nitrogênio, a um a produtividade esperada maior que 2,4
toneladas por ha, recomenda-se aplicar entre 30 a 40 d.a.e. 50 kg ha
-1
de N, utilizando a
curva de acordo com esse estudo, aos 30 d.a.e obteve-se um valor SPAD de 43,2, o que
corresponde a 98 kg ha
-1
de N, a ser aplicado no solo nesse período de acordo com a curva
de estimativa de N (Figura 1).
42
TABELA 10 Análise de variância das leituras de clorofila determinadas em toda planta, de
acordo com a doses e modo de aplicação de N e suas épocas de leitura.
Análise de Variância
CV P>F
MODO 0,143
DOSES 0,00001
EPOCA 0,00001
MD x DOSES 0,58461
MODO x EP 0,02121
DOSE x EP 0,00065
MD x DOS x EP 0,43492
C.V.
5,15
Épocas (d.a.e.) Modo de Aplicação
Única Parcelada
30 42,79 a 43,12 a
35 43,60 a 42,68 a
40 43,91 a 43,58 a
45 45,70 a 43,95 a
50 46,01 a 45,10 a
55 44,75 a 46,00 a
60 45,47 a 46,51 a
65 45,65 a 45,54 a
70 47,12 a 46,94 a
75 51,25 a 49,80 b
MODO
0,41
D.M.S.
EPOCA
1,30
Regressão Polinomial
Doses Épocas (d.a.e.)
Kg ha
-1
de N
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
0 43,21 40,91 41,56 42,83 42,85 44,15 42,40 44,66 46,17 48,57
25 44,40 43,22 44,90 45,11 45,33 44,91 45,97 44,43 45,42 48,81
50 42,88 42,40 44,21 43,51 45,73 45,50 48,05 45,42 47,02 50,57
75 42,13 43,33 43,43 44,10 46,13 46,67 45,62 46,21 47,46 52,00
100 42,20 45,15 45,31 47,45 46,58 45,52 46,97 46,40 46,57 49,22
120 42,90 43,81 43,08 46,22 46,71 45,51 46,92 46,45 49,53 53,96
P>F(lin) 0,18 0,002 0,20 0,0007 0,001 0,14 0,001 0,02 0,004 0,0001
P>F(qua
)
0,70 0,59 0,02 0,590 0,139 0,15 0,005 0,89 0,278 0,679
r
2
(lin) 0,35 0,66 0,11 0,57 0,79 0,42 0,41 0,88 0,58 0,53
R
2
(quad) 0,38 0,71 0,47 0,59 0,93 0,80 0,69 0,88 0,66 0,53
35 d,a,e Y = 0,0255138 X + 41,57
40 d,a,e Y = -0,00053541 X
2
+ 0,0744047 X + 42,113
45 d,a,e Y = 0,0292250 X
+ 43,075
50 d,a,e Y = 0,0280273 X + 43,836
60 d,a,e Y = -0,00067527 X
2
+ 0,1087 X + 43,010
65 d,a,e Y = 0,0186139 X + 44,4535
70 d.a.e. Y = 0,0238563X + 45,566
75 d.a.e. Y = 0,0341938 X+ 48,422
Médias seguidas de mesma letra na horizontal, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
43
y = -0,1088x + 53,96
R
2
= 1
30
33
36
39
42
45
48
51
54
57
60
00,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00
Quantidade de N kg/ha
Leitura SPAD
FIGURA 1- Estimativa da recomendação de adubação nitrogenada com base nas leituras
SPAD.
Na Tabela 11 apresenta a matriz dos coeficientes de correlação R
2
, para o ano
agrícola 2005/06, obtido par a par entre os parâmetros avaliados, Pode -se verificar que
uma correlação positiva e significativa entre doses de N e número de maçãs por planta (R
2
= 0,82), assim, os tratamentos com as maiores doses de N, apresentaram maior número de
maçãs por planta, o mesmo acontece entre números de ramos produtivos e produção (R
2
=
0,74), que obviamente, de acordo com o maior número de ramos produtivos maior foi a
produção da planta, o teor de N na folha correlacionou –se positivamente com o número de
maçãs (R
2
= 0,82), que correlacionou de forma negativa com o teor de magnésio presente
nas folhas, (R
2
= -0,90) o potássio afetou a produção obtendo uma correlação negativa (R
2
= -0,90).
Quando compara -se a dose crescente de N com os teores nutricionais nas folhas,
tem-se correlações positivas com o teor de N (R
2
=1,00), mostrando que a planta
disponibilizou o N presente no ambiente cultivado, E tanto doses de N como teor de N nas
folhas apresentaram correlações negativas entre os teores de magnésio (R
2
= -0,85) e
enxofre (R
2
=-0,77), fato esse que discorda de Casagrande (2002), que estudando doses
44
crescentes de N em milho em um Latossolo Vermelho, o teor de magnésio não foi
influenciado quando aplicado as doses de N e o enxofre mostrou-se com valores adequados
a recomendação, exceto a testemunha que houve um decréscimo do teor desse nutriente na
folha.
Com relação a aplicação das, doses de N e o teor foliar, com as leituras SPAD,
apresentaram correlações positivas nas duas comparações (R
2
= 0,93), comprovando a
eficiência do medidor portátil de clorofila em determinar o teor de N presente na folha,
Porém o teor de magnésio apresentou uma correlação negativa (R
2
= -0,83), com as
leituras, tendo a eficiência do parelho em determinar o teor de N, Neves (2005) em estudo
com soluções concentradas de N em algodoeiro herbáceo cultivado em casa de vegetação
obteve correlação positiva entre o teor de N e as leituras SPAD, que correlacionou de forma
negativa com Enxofre.
45
TABELA 11 – Matriz dos Coeficientes obtidas para diferentes combinações (R
2
), 2005/06.
Doses
de N diâmetro
altura
Ramos
produtivos
Ramos
vegetativos
Número
de
capulhos
Número
de
maçãs
Produção
N P K Ca Mg S Leitura
Doses de N
- 0,636 0,3 -0,04 0,44 -0,42 0,82 -0,17 1 -0,16 0,02
-0,48
-0,9 -0,77 0,93
diâmetro
- - -0,2 0,5 0,63 -0,54 0,21 0,64 0,64 -0,14 -0,7
-0,48
-0,6 -0,23 0,53
altura
- - - -0,31 0,13 -0,08 0,44 -0,48 0,3 0,62 0,44
-0,18
-0,1
-
0,001
0,58
Ramos
produtivos
- - - - -0,15 -0,61 -0,2 0,74 -0,04 0,22 -0,5
-0,25
-0,4 0,4 0,04
Ramos
vegetativos
- - - - - -0,28 0,18 0,33 0,44 -0,21 -0,7
-0,56
-0,2 -0,14 0,36
Número
de
capulhos
- - - - - - -0,5 -0,33 -0,42 0,1 0,47
0,9 0,75 0,03 -0,51
Número
de maçãs
- - - - - - - -0,52 0,82 0,25 0,26
-0,62
-0,8 -0,74 0,81
Produção
- - - - - - - - -0,17 0,07 -0,9
-0,17
-0 0,52 -0,19
N
- - - - - - - - - -0,16 0,02
-0,48
-0,9 -0,77 0,93
P
- - - - - - - - - - 0,27
0,29 0,16 0,56 0,15
K
- - - - - - - - - - - 0,5 0,08 -0,3 0,1
Ca
- - - - - - - - - - - - 0,64 0,17 -0,51
Mg
- - - - - - - - - - - - - 0,57 -0,83
S
- - - - - - - - - - - - - - -0,55
46
5. Conclusões
Nas condições que o experimento foi conduzido pode-se concluir que:
a) As doses crescentes de N, afetaram os teores de P e K, de forma positiva e
Mg de forma negativa no ano agrícola 2004/05, houve incremento na altura
de plantas em 2004/05 com doses acima de 25 kg ha
-1
de N.
b) O método de aplicação parcelada propiciou o maior número de maçãs para o
ano 2005/06 e maior produtividade na dosagem de 50 kg de N ha
-1
no ano
2004/05.
c) O medidor portátil de clorofila é uma alternativa para a recomendação da
quantidade de N a ser aplicado em algodoeiro cv. DeltaOpal.
d) O medidor portátil de clorofila, através da curva de recomendação, obtém
uma melhor distribuição da adubação, aplicando o fertilizante na cultura de
acordo com sua necessidade.
47
6. Referências Bibliográficas
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do algodoeiro. Bragantia, Campinas, v. 52, n. 1, p. 69 – 81, 1993.
SILVA, N.M. Nutrição e adubação do algodoeiro, Piracicaba, Informações agronômicas
n. 43, 12 p., 1988.
SILVA, N.M., CARVALHO,L.H., BORTOLETTO, N. Parcelamento da cobertura
nitrogenada do algodoeiro. Bragantia, Campinas, 45(2), 212-22, 1986.
SILVA, N.M. Calagem e adubação do algodoeiro, In: Anais do III Seminário
Estadual com a cultura do algodão em Mato Grosso. Cuiabá, Empaer-MT, 1996, 176 p.
SILVA, N. M.; KONDO, J.I., SABINO, N. P. Importância da adubação na
qualidade do algodão e outras plantas fibrosas. In, Sá, M. E.; BUZZETI, S. (Eds)
Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. São Paulo: Incone, 1994.
p.189-216.
52
Universidade Estadual Julio De Mesquita Filho”. Departamento de Fitossanidade e
Engenharia Rural e Solos: Área de Hidulica e Irrigação, Climas. Campus de Ilha
Solteira. Disponível em: www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php. Acesso em: 20 de julho de
2006.
ZOTARELLI, L., et. al. Calibração do medidor Minolta SPAD 502, para
avaliaçãodo conteúdo do nitrogênio do milho. Revista Pesquisa Agropecuária
Brasileira [on-line], 2003 vol. 38, nº 9 , p.1117-1122.
53
Anexo I
Ano agrícola 2004/05
chuvas de novembro 2004
0
10
20
30
40
50
60
70
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
dias
mm
chuvas dezembro 2004
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
dias
mm
chuvas janeiro 2005
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
dias
mm
chuvas fevereiro 2005
0
0,5
1
1,5
2
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
dias
mm
Fonte: Unesp/Campus de Ilha Solteira
54
Anexo II
Ano Agrícola 2005/06
chuvas dezembro 2005
0
10
20
30
40
50
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
dias
mm
chuvas janeiro 2006
0
10
20
30
40
50
60
70
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
dias
mm
chuvas fevereiro 2006
0
10
20
30
40
50
60
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
dias
mm
chuvas março 2006
0
10
20
30
40
50
60
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
dias
mm
Fonte: Unesp/Campus de Ilha Solteira
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