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Mariana Cruz Rossoni
EXIGÊNCIA DE TREONINA DIGESTÍVEL PARA SUÍNOS MACHOS
CASTRADOS, DE ALTO POTENCIAL GENÉTICO, NA FASE DE
TERMINAÇÃO
Tese apresentada à Universidade
Federal de Viçosa, como parte das
exigências do Programa de Pós-Graduação
em Zootecnia, para obtenção do Título de
Magister Scientiae.
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2004
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Mariana Cruz Rossoni
EXIGÊNCIA DE TREONINA DIGESTÍVEL PARA SUÍNOS MACHOS
CASTRADOS, DE ALTO POTENCIAL GENÉTICO, NA FASE DE
TERMINAÇÃO
d
P
o
Tese apresentada à Universidade Federal
e Viçosa, como parte das exigências do
rograma de Pós-Graduação em Zootecnia, para
btenção do Título de Magister Scientiae.
Aprovada: 30 de julho de 2004.
______________________________ ____________________________
Prof. Aloízio Soares Ferreira Prof
a
. Rita Flávia M. de Oliveira
(Conselheiro) (Conselheiro)
______________________________ ___________________________
Prof. João Luis Kill Prof. Paulo César Brustolini
___________________________________
Prof. Juarez Lopes Donzele
(Orientador)
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“Vivem somente os que lutam”
(Vitor Hugo)
iii
Ao meu pai, pelo exemplo no trabalho e em casa, pelo carinho, paciência e pelo apoio
incondicional,... você sempre está presente.
A minha mãe, minha melhor amiga, pelo seu carinho e otimismo, por sempre me
aconselhar e incentivar em todos os momentos.
Dedico.
iv
AGRADECIMENTO
A Deus, pela vida, pela realização de mais esta etapa e por tudo mais que tem
me dado.
Aos meus pais, Carlos Henrique de Barros Rossoni e Lêda Cruz Rossoni, pelo
valioso incentivo, de onde sempre busquei forças para continuar.
Aos meus irmãos Renato (amigão!) e Ricardo, quase todas as críticas foram
levadas a sério.
À vovó Icilma pelos conselhos sábios;
Ao tio Robson, um modelo a ser seguido;
Aos tios Ivete, Guilherme, Wagner (in memorian), Penha (Dindinha!);
Aos tios e padrinhos, Fernando e Edna;
Aos primos Guiga, Rafa, Fernando, Filipe, Cláudia, Flávia (querida amiga) e
Waguinho;
v
Agradeço de coração aos meus familiares pelas orações, pela “torcida
organizada”, por terem me apoiado em todos os momentos. Por tudo que fizeram por
mim, direta ou indiretamente... serei sempre grata.
À Universidade Federal de Viçosa, em especial ao Departamento de Zootecnia,
por tornar possível a realização deste curso.
Ao CNPq pela concessão da bolsa de estudos e do financiamento de parte da
pesquisa.
Ao Prof. Juarez Lopes Donzele, pelo apoio e oportunidades concedidas ao longo
de minha formação acadêmica, pela confiança e amizade, pelos valiosos ensinamentos e
pela excelente orientação.
À Profª Rita Flávia Miranda de Oliveira, pelo carinho e pela maneira
profissional e carinhosa com que sempre me recebeu e auxiliou.
Ao Prof. Aloízio Soares Ferreira, pelo exemplo de profissionalismo e pela
contribuição na realização deste trabalho.
Ao Prof. João Luís Kill, pela amizade, consideração e conselhos que pra mim
são sempre tão valiosos.
Ao pesquisador, Ds Francisco Carlos de Oliveira Silva, pelos conselhos, auxílio
e pela amizade que vem crescendo a cada experimento montado na fazenda.
Aos amigos José Carlos (Salame), Afonso, Josías, pela ajuda indispensável
durante a realização dos experimentos, pelo agradável convívio e pelos momentos
alegres vividos na Suinocultura da fazenda.
A todos os funcionários da Fazenda Experimental Vale do Piranga da EPAMIG,
por todo apoio durante os experimentos, pelos exemplos de humildade e amizade.
Aos funcionários do Frigorífico SAUDALI, José Mauro, Teu, Dr. Ricardo, Dr. ª
Amanda, Margarida e Zezé pela disposição com que sempre me ajudaram.
vi
Aos funcionários administrativos do DZO/UFV, em particular, Adilson, Celeste,
Márcia, Raimundo, Rosana e Venâncio, por estarem sempre aptos a auxiliar quando foi
necessário.
Ao estagiário, na época do experimento, mas hoje estudante de mestrado
Gustavo Gattás, pelo auxílio durante todo experimento.
Aos amigos Douglas, Fabrício e Wilkson, pelo profissionalismo, amizade e
perfeita demonstração de trabalho em equipe.
À amiga Lourdes, pelos conselhos mais valiosos antes e durante do Mestrado.
Aos amigos Márvio e Roberta, pelos conselhos, pelo carinho, pelos momentos
de alegria e pelo exemplo de dedicação.
Aos amigos Armando Bernades e Zi, que continuam acompanhando cada passo,
dando força e carinho.
À professora Mª Araci Grapiúna de Carvalho, coordenadora do curso de
Zootecnia da UVV-ES, pelo apoio e incentivo durante e depois da minha vida
acadêmica.
Aos meus queridos amigos Tatiana, Cris, Frederico, pela paciência, atenção e
incentivo, por estarem sempre dispostos a ouvir e a ajudar no que for preciso, por serem
amigos de todas as horas, pelos momentos inesquecíveis que passamos juntos e pela
forte amizade consolidada em nossos corações, uma amizade assim não se encontra em
qualquer lugar.
As amigas Carol, Fernanda (Bob), Claudinha, Marcela e Talita, pelo carinho.
Aos amigos da república Kelvinator, Pedro, Rogério, Bráulio e Fernandinho, e
aos agregados da república, Thiago e Aloizinho, pelos momentos de alegria.
À família Falco Lopes, Urbano, Tetê, Rodrigo (Rod) e Letícia (Lelê) e Pablo,
sem esquecer da Lê e do Leo, por serem tão presentes em minha vida.
vii
Enfim, agradeço a todos que ajudaram direta ou indiretamente, e acima de tudo
àqueles que não me atrapalharam.
viii
BIOGRAFIA
MARIANA CRUZ ROSSONI, filha de Carlos Henrique de Barros Rossoni e Lêda
Cruz Rossoni, nasceu em Vitória, Espírito Santo, em 21 de julho de 1980.
No dia 18 de dezembro de 2002, graduou-se em Zootecnia pelo Centro
Universitário Vila Velha, no Espírito Santo.
Em março de 2003, iniciou o Curso de mestrado em Zootecnia, na Universidade
Federal de Viçosa, concentrando seus estudos na área de Nutrição de Monogástricos,
submetendo-se à defesa de tese em de 30 julho de 2004.
ix
CONTEÚDO
Página
RESUMO.........................................................................................................................xi
ABSTRACT....................................................................................................................xii
Introdução Geral ............................................................................................................... 1
Referências Bibliográficas................................................................................................ 3
Exigência de treonina digestível para suínos machos castrados, de alto potencial
genético para deposição de carne magra, na fase de terminação...................................... 4
Digestible threonine requirements for high lean deposition genetic finishing barrows ... 5
Introdução ......................................................................................................................... 6
Material e Métodos ........................................................................................................... 8
Resultados e Discussão................................................................................................... 12
Conclusões...................................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas.............................................................................................. 19
x
RESUMO
ROSSONI, Mariana Cruz Rossoni, M.S., Universidade Federal de Viçosa, julho de
2004. Exigência de treonina digestível para suínos machos castrados, de alto
potencial genético, na fase de terminação. Orientador: Juarez Lopes Donzele.
Conselheiros: Aloísio Soares Ferreira e Rita Flávia Miranda de Oliveira.
O experimento foi conduzido com o objetivo de determinar a exigência de
treonina digestível em rações sobre o desempenho e característcas de cacaça de suínos
machos castrados na fase de terminação. Foram utilizados 70 suínos machos castrados
de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, com peso inicial
de 59,00 + 1,25kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com
cinco tratamentos (níveis de treonina digestível: 0,480; 0,504; 0,528; 0,554 e 0,572%)
sete repetições e dois animais por unidade experimental. Na distribuição dos animais,
foi adotado como critério o peso inicial. Não foi observado efeito (P<0,05) dos
tratamentos sobre o ganho de peso diário, o consumo de ração diário e conversão
alimentar. Os níveis de treonina não influenciaram as características de carcaça para
espessura de toucinho e rendimento de carne magra, indicando que os níveis de treonina
utilizados no experimento proporcionaram uma relação de treonina digestível:lisina
digestível acima das exigências dos animais. Suínos machos castrados, de alto potencial
para deposição de carne magra na carcaça, exigem, na fase de terminação, 0,480% de
treonina digestível, correspondente a uma relação de treonina digestível:lisina digestível
de 60%.
xi
ABSTRACT
ROSSONI, Mariana Cruz, M.S., Universidade Federal de Viçosa, july of 2003.
Digestible threonine requirements for high lean meat deposition genetic
finishing barrows. Adviser: Juarez Lopes Donzele. Committee Members: Aloízio
Soares Ferreira and Rita Flávia Miranda de Oliveira.
An experiment was conducted to determinate the digestible threonine requirement
on the performance of finishing barrows. A number of 70 high lean meat deposition
genetic barrows were used with an initial weight of 59,00 + 1,25 kg, distributed in a
allotted randomized experimental block design, whilst there were five treatments (levels
of digestible threonine: 0,480; 0,504; 0,528; 0,554 e 0,572%) seven replicates and two
animals per experimental unit. For animal distribution, initial weight was adopted as
decision condition. There was no influence (P<0,05) by the treatments on either daily
weight gain, daily feed intake or feed:gain ratio. Digestible threonine increasing levels
had no influece on backfat thickness and lean meat percentage, indicating that threonine
levels, used on the experiment, caused a digestible threonine: digestible lysine ratio
beyond animals requirements. High lean meat deposition genetic finishing barrows,
require 0,480% of digestible threonine, correponding in a digestible threonine:
digestible lysine ratio of 60%.
xii
Introdução Geral
As diferentes respostas dos suínos aos diferentes planos nutricionais e aos
diferentes ambientes térmicos a que estão submetidos, tem contribuído para que novas
pesquisas sejam realizadas com o objetivo de se determinar dietas mais econômicas.
Nos últimos anos, a alta demanda dos consumidores e das indústrias por carne suína
com pouca gordura tem feito com que as empresas suinícolas produzam animais com
maior crescimento em carne.
Animais geneticamente selecionados para rápido crescimento, melhores taxas de
conversão alimentar e composição de carcaça magra estão sendo introduzidos no Brasil
em números cada vez maiores. Estes genótipos são mais exigentes nutricionalmente, em
especial nos aminoácidos essenciais, que o suíno de genótipo convencional.
A produção de animais com genótipos para alto potencial em deposição de carne
magra na carcaça induz a necessidade de se rever os valores recomendados em
exigências nutricionais constantemente em tabelas para suínos nas várias fases de
desenvolvimento. No Brasil, para a formulação de rações para suínos, têm-se valido
valores considerando-se o potencial genético do animal (baixo ou médio).
O conhecimento das exigências em aminoácidos digestíveis para suínos deve ser
reavaliado, em especial, considerando-se a questão da redução do poder poluidor da
suinocultura, pois evitando-se o excesso de aminoácidos circulantes, que deaminados
provocam maior excreção de nitrogênio, reduz-se a quantidade de nitrogênio excretado
pelos animais.
A lisina tem sido o aminoácido mais pesquisado, por ser o primeiro limitante
para suínos nas rações à base de milho e farelo de soja, entretanto a treonina também
deve ser objeto de pesquisa, pois, tem sido referenciada como o segundo ou terceiro
1
aminoácido limitante em rações para suínos contendo aveia, cevada, farelo de trigo.
Estes ingredientes podem ser usados para elaboração de rações no Brasil, visto que eles
são produzidos em grandes quantidades e a um preço menor que o milho.
Tem se verificado que, fatores tais como nível protéico das rações, sistemas de
alimentação, capacidade genética dos suínos e a relação entre outros aminoácidos
limitantes, têm exercido influência direta sobre a exigência de treonina para suínos nas
diferentes fases do ciclo produtivo. Entretanto, poucos são os dados de pesquisas
relativos às exigências de treonina com base na taxa de acúmulo de proteína ou na
capacidade do suíno em produzir carcaça magra são limitados.
Neste contexto, propôs-se realizar este estudo com o objetivo de determinar as
exigências de treonina digestível para suínos machos castrados, selecionados
geneticamente para deposição de carne magra na carcaça, na fase de terminação.
Esta tese foi redigida em capítulo, seguindo-se as normas para feitura de tese da
Universidade Federal de Viçosa (UFV), sendo o capítulo redigido de acordo com as
normas para publicação de artigos-técnico-científico da Revista Brasileira de Zootecnia.
2
Referências Bibliográficas
AJINOMOTO, 2000. http://www.lisina.com.br/upload/bibliografia/rp_20.pdf. Acessado
dia 10 de junho de 2004.
DE BLAS, C., GARCIA, A.I., CARABAÑO, R. Necesidades de treonina en animales
monogástricos. XVI Curso de Especialización – FEDNA. 1999
HENRY, Y. SÈVE, B. Feed intake and dietary amino acid balance in growing pigs with
special reference to lysine, tryptophan, and threonine. Pig News Prod. Anim. v.1,
p.65-74, 1998
ROSTAGNO, H.S., ALBINO, L.F.T., DONZELE, J.L., GOMES, P.C., FERREIRA,
A.S., OLIVEIRA, R.F.M, LOPES, D.C. Composição de alimentos e exigências
nutricionais de aves e suínos: Tabelas Brasileiras. Viçosa, MG:UFV, 2000. 141p.
3
Exigência de treonina digestível para suínos machos castrados, de alto potencial
genético para deposição de carne magra, na fase de terminação
Resumo- O experimento foi conduzido com o objetivo de determinar a exigência de
treonina digestível em rações sobre o desempenho e característcas de cacaça de suínos
machos castrados na fase de terminação. Foram utilizados 70 suínos machos castrados
de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, com peso inicial
de 59,00 + 1,25kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com
cinco tratamentos (níveis de treonina digestível: 0,480; 0,504; 0,528; 0,554 e 0,572%)
sete repetições e dois animais por unidade experimental. Na distribuição dos animais,
foi adotado como critério o peso inicial. Não foi observado efeito (P<0,05) dos
tratamentos sobre o ganho de peso diário, o consumo de ração diário e conversão
alimentar. Os níveis de treonina não influenciaram as características de carcaça para
espessura de toucinho e rendimento de carne magra, indicando que os níveis de treonina
utilizados no experimento, proporcionaram uma relação de treonina digestível:lisina
digestível acima das exigências dos animais. Suínos machos castrados, de alto potencial
para deposição de carne magra na carcaça, exigem, na fase de terminação, 0,480% de
treonina digestível, correspondente a uma relação de treonina digestível:lisina digestível
de 60%.
Palavras-chave – aminoácido, carcaça, nutrição animal, proteína ideal, terminação
4
Digestible threonine requirements for high lean deposition genetic finishing
barrows
Abstract- An experiment was conducted to determinate the digestible threonine
requirement on the performance of finishing barrows. A number of 70 high lean meat
deposition genetic barrows were used with an initial weight of 59,00 + 1,25 kg,
distributed in a allotted randomized experimental block design, whilst there were five
treatments (levels of digestible threonine: 0,480; 0,504; 0,528; 0,554 e 0,572%) seven
replicates and two animals per experimental unit. For animal distribution, initial weight
was adopted as decision condition. There was no influence (P<0,05) by the treatments
on either daily weight gain, daily feed intake or feed:gain ratio. Digestible threonine
increasing levels had no influece on backfat lthickness and lean meat percentage,
indicating that threonine levels used on the experiment, caused a digestible threonine:
digestible lysine ratio beyond animals requirements. High lean meat deposition genetic
finishing barrows, require 0,480% of digestible threonine, correponding in a digestible
threonine: digestible lysine ratio of 60%.
Key-words- amino acid, carcass, animal nutrition, ideal protein, finishing
5
Introdução
Programas de melhoramento genético e de nutrição, buscando a máxima
produção de carne pelos animais de linhagens especializadas, têm sido utilizados pelas
indústrias suinícolas, com o intuito de atender às exigências tanto da indústria como dos
consumidores.
Animais geneticamente selecionados para rápido crescimento com melhores
taxas de conversão alimentar e de composição de carcaça magra estão sendo
introduzidos no rebanho brasileiro em números cada vez maiores.
O aumento da seleção de suínos com maior percentual de deposição de proteína
em relação à de gordura na carcaça, tem conduzido à reavaliação constante das
necessidades nutricionais dos suínos, uma vez que, mudanças nas taxas de deposição de
tecido geram diferenças na exigência de nutrientes.
A influência do balanço de aminoácidos na nutrição, em relação ao nível de
proteína, na ingestão de alimento e desempenho, constitui o principal parâmetro de
interesse na alimentação de suínos, devido ao fato de possibilitar rápido crescimento e
deposição de carne (Henry e Sève, 1998). Com os avanços no entendimento das
exigências protéicas dos suínos foi estabelecido o conceito de proteína ideal, em que o
nível de aminoácido exigido é definido de acordo com a exigência de mantença e de
crescimento do animal estabelecendo uma relação ideal entre eles (Rostagno et al.,
2000).
A treonina é um aminoácido que desempenha importante função na mantença do
animal e é considerado o segundo ou terceiro aminoácido limitante em rações para
suínos em rações a base de cevada e farelo de trigo (De Blas et al., 1999).
6
Fatores tais como nível protéico das rações, sistemas de alimentação, capacidade
genética dos suínos e a relação entre outros aminoácidos limitantes, exercem influência
direta sobre a exigência de treonina para suínos nas diferentes fases do ciclo produtivo
(Ajinomoto, 2000).
Além disso, o sexo é outro fator de influência, uma vez que diferenças têm sido
observadas para desempenho e características de carcaça entre machos inteiros, machos
castrados e marrãs, com conseqüentes efeitos nas exigências nutricionais. Suínos
machos castrados consomem mais alimento e ganham peso mais rapidamente em
relação às marrãs. Entretanto, as fêmeas são mais eficientes em converter alimento em
ganho de peso e depositam maior porcentagem de tecido muscular e menor de tecido
adiposo que os machos castrados. Pelo fato de as fêmeas terem deposição de tecido
magro maior e menor consumo que os machos, sua exigência em aminoácido deve ser
superior (Pozza, 1997)).
Dados de pesquisas relativos às exigências de treonina para machos castrados,
com base na taxa de acúmulo de proteína ou na capacidade do suíno em produzir
carcaça magra são limitados.
Nesse contexto, verificou-se a necessidade de se determinar a exigência de
treonina digestível para suínos machos castrados, selecionados geneticamente para
deposição de carne magra na carcaça, na fase de terminação.
7
Material e Métodos
O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG localizada
no município de Oratórios-MG, no período de novembro à dezembro de 2003.
Foram utilizados 70 suínos machos castrados de alto potencial genético para
deposição de carne magra na carcaça, com peso inicial de 59,00 +
1,25 kg, distribuídos
em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,480;
0,504; 0,528; 0,552; 0,576% de treonina digestível correspondendo às relações de
treonina digestível:lisina digestível de 60; 63; 66; 69 e 72%, respectivamente), sete
repetições e dois animais por unidade experimental. Na distribuição dos animais, foi
adotado como critério o peso inicial.
Os animais foram alojados em baias providas de comedouro semi-automático e
bebedouros tipo chupeta, em galpão de alvenaria com piso de concreto e coberto com
telhas de cerâmica.
A temperatura do galpão foi monitorada diariamente durante o período
experimental por meio de termômetro de máxima e mínima.
As rações experimentais (Tabela 1) foram formuladas à base de milho e farelo
de soja, para atender às exigências nutricionais dos animais de acordo com Rostagno et
al. (2000), exceto a treonina. Em todas as rações foi checada a relação aminoacídica
entre a lisina digestível e os demais aminoácidos essenciais digestíveis a fim de se
assegurar que, em todos os tratamentos, nenhum outro aminoácido estivesse limitante
na ração. Na avaliação das relações aminoacídicas das rações foram utilizadas aquelas
preconizadas por Rostagno et al. (2000) conceito de proteína ideal, para suínos na fase
de terminação. A ração e a água foram fornecidas à vontade aos animais.
8
As composições das rações experimentais encontram-se apresentadas na Tabela
1.
Tabela 1. Composição centesimal e calculada das rações experimentais
Ingredientes Níveis de treonina digestível (%)
0,480 0,504 0,528 0,552 0,576
Milho 77,511 77,511 77,511 77,511 77,511
Farelo de soja 18,384 18,384 18,384 18,384 18,384
Fosfato Bicálcico 1,232 1,232 1,232 1,232 1,232
Calcário 0,618 0,618 0,618 0,618 0,618
Óleo de Soja 0,820 0,820 0,820 0,820 0,820
BHT 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010
Sal 0,314 0,314 0,314 0,314 0,314
Suplemento Vitamínico
1
0,300 0,300 0,300 0,300 0,300
Suplemento Mineral
2
0,100 0,100 0,100 0,100 0,100
L-Lisina 0,250 0,250 0,250 0,250 0,250
DL-Metionina 0,094 0,094 0,094 0,094 0,094
L-Treonina 0,000 0,027 0,053 0,080 0,106
L-Triptofano 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017
Amido 0,200 0,206 0,213 0,219 0,225
Ácido Glutâmico 0,150 0,117 0,084 0,051 0,019
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Composição calculada
3
ED (kcal/kg) 3400 3400 3400 3400 3400
PB (%) 15,414 15,414 15,414 15,414 15,414
Lisina Total (%) 0,901 0,901 0,901 0,901 0,901
Lisina Digestível (%) 0,800 0,800 0,800 0,800 0,800
Treonina Total (%) 0,583 0,610 0,635 0,662 0,688
Treonina Digestível (%) 0,480 0,504 0,528 0,552 0,576
Metionina+Cistina Digestível (%) 0,560 0,560 0,560 0,560 0,560
Isoleucina Digestível (%) 0,536 0,536 0,536 0,536 0,536
Triptofano Digestível (%) 0,160 0,160 0,160 0,160 0,160
Cálcio (%) 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65
Fósforo disponível (%) 0,32 0,32 0,32 0,32 0,32
1
Mistura de minerais –Fe, 90g; Cu, 10g; Mn, 40g; Zn, 2g e excipiente q.s.p. 500g
2
Mistura vitamínica –Vit. A, 10.000.000 U.I.; Vit. D
3
, 1.000.000 U.I.; Vit. E, 15.000 U.I.; Vit. B1, 3,0g;
Vit. B6, 1,5g; Vit. B12, 22,0mg; Ácido pantotênico, 12g; Vit. K3, 25g; Ácido Fólico, 0,6g; Biotina, 0,1g;
Vit C, 30,0g; Antioxidante, 30g e excipiente q.s.p. 500g
3
Conforme informações contidas em Rostagno et al. (2000).
As rações foram isoenergéticas, isoprotéicas (15,41%) e isolisínicas (0,80%
lisina digestível), e as relações treonina digestível:lisina digestível foram obtidas com a
suplementação de L-treonina, adição em substituição proporcional ao ácido glutâmico,
9
com base no equivalente protéico, a fim de manter as rações isonitrogenadas, com a
adição de amido.
Os animais foram pesados no início e no final do experimento, para
determinação do ganho de peso. As rações fornecidas e as respectivas sobras foram
pesadas, para determinação do consumo.
Ao final do período experimental, os animais de cada repetição foram
submetidos a jejum alimentar de 18 horas, após o qual foram pesados e encaminhados a
um frigorífico comercial, onde foi realizado o abate. As carcaças passaram por
avaliação de rendimento de carne magra e espessura de toucinho por meio de aparelho
de tipificação de carcaça (GP-4 Henessy - Nova Zelândia - Solft Didai), segundo técnica
adotada no Frigorífico.
Foram avaliados, o ganho de peso diário, o consumo de ração diário, a
conversão alimentar, o consumo diário de treonina digestível, a espessura de toucinho
no ponto P
2
e o rendimento de carne magra. O modelo estatístico utilizado para as
análises de ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, consumo diário de
treonina digestível, espessura de toucinho no ponto P
2
e rendimento de carne magra foi:
Y
ijk
= μ + B
i
+ T
j
+ e
ijk
onde:
Y
ijk
= características observadas: GPD, CRD, CA e CTD;
μ = média geral das características;
BB
i
= efeito do bloco i; i = 1, 2, 3, 4 e 5;
T
j
= efeito do nível de treonina j; j = 1, 2, 3, 4 e 5;
e
ijk
= erro aleatório associado a cada observação.
10
As variáveis de desempenho e características de carcaça foram analisadas pelo
Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (SAEG), desenvolvido pela Universidade
Federal de Viçosa (2000), versão 8.0, utilizando-se os procedimentos para análises de
variância e regressão. As estimativas de exigência de treonina digestível e a sua relação
com a lisina digestível foram determinadas por meio de análises de regressão linear,
quadrática e ou descontínuo Linear Response Plateau (LRP), conforme o melhor
ajustamento obtido para cada variável e levando em consideração o comportamento
biológico dos animais.
11
Resultados e Discussão
Durante o período experimental, a temperatura mínima e máxima média do ar do
galpão manteve-se em 20,5 + 2,71ºC a 31,7 + 3,16ºC, respectivamente.
Os resultados de ganho de peso médio diário, consumo de ração médio diário,
consumo de treonina digestível diário, conversão alimentar, espessura de toucinho no
ponto P
2
e rendimento de carne magra na carcaça de suínos machos castrados, dos 60
aos 95 kg, encontra-se apresentados na Tabela 2.
Tabela 2. Desempenho e características de carcaça dos suínos machos castrados de alto
potencial genético na fase de terminação.
Níveis de treonina digestível (%)
Variáveis
0,480
0,504 0,528 0,552 0,576
CV (%)
Consumo de ração diário (kg)
2,77 2,87 3,01 2,79 2,82 7,33
Ganho de peso diário (kg) 1,11 1,16 1,17 1,10 1,12 6,21
Conversão alimentar 2,49 2,47 2,57 2,54 2,52 6,84
Consumo de treonina digestível diário (g)
1
13,29 14,47 15,88 15,41 16,26 7,48
Espessura de toucinho P2 (mm)
10,58 11,56 9,88 12,25 11,91 21,20
Rendimento de Carne magra (%)
58,57 57,52 58,34 57,52 57,68 2,94
1
Efeito linear (P < 0,05)
Não se observou efeito (P<0,05) dos níveis de treonina digestível sobre o ganho
de peso médio diário (GPD) dos animais, indicando que o de 0,48% de treonina
digestível foi suficiente para que os animais expressassem o seu potencial de
crescimento.
Este resultado foi semelhante ao obtido por Lewis e Van Diepien (1990) que não
verificaram variação significativa no GPD de suínos na fase de terminação (60 a 95 kg)
em razão do aumento no nível de treonina digestível da ração de 0,32 para 0,50%.
12
Em contrapartida Cohen e Tanskley (1977), Saldana et al. (1994) e Schutte et al.
(1997), observaram variação significativa no GPD dos suínnos em terminação, sendo o
aumento do nível de treonina na ração, com as melhores respostas ocorrendo nos níveis
correspondentes de 0,297, 0,323 e 0,360% de treonina digestível, respectivamente.
Mais recentemente Ettle et al. (2004) avaliando níveis de treonina digestível
verdadeira (0,32 a 0,44%) para suínos em terminação (60 a 100 kg), também
verificaram melhora significativa do GPD dos animais quando o nível de treonina da
ração aumentou de 0,32 para 0,35%.
Quando se comparou os melhores resultados de GPD dos animais entre os
trabalhos, foi constatado que o e 1170g encontarado neste estudo foi 53,7% maior em
relação ao obtido no de Cohen e Tnskley (1977), e 28,6% maior que Saldana et
al.(1994) e Ettle et al. (2004).
A variação de resultados constatada entre os trabalhos pode estar relacionada,
entre outros fatores, com a diferença genética dos animais quanto a capacidade de ganho
de peso e deposição de carne magra na carcaça. De acordo com o relato de Thong et al.
(2004) o potencial de deposição de proteína é o fator que mais influencia a exigência de
aminoácidos dos suínos.
O consumo de ração médio diário (CRD) dos animais não foi influenciado pelo
nivel de treonina da ração. Resultado semelhante foi obtido por Lenis et al. (1990),
Schutte et al. (1997) e Ettle et al. (2004), que também não vierificaram variação
significativa no consumo voluntário de alimento de machos inteiros e fêmeas suínas na
fase de terminação, em razão do aumetno do nível de treonina da ração.
Em contrapartida, Saldana et al. (1994), avaliando níveis de treonina (0,30 a
0,50%) para suínos em terminação (58 a 96 kg), observaram efeito quadrático nos
tratamentos sobre o consumo de ração, que reduziu nos dois maiores níveis avaliados.
13
Os dados de CRD verificados neste estudo, contradizem o relato de Henry e
Séve (1998), que suínos selecionados geneticamente são mais sensíveis ao desequilíbrio
de aminoácidos da ração, principalmente ao da treonina, triptofano e metionina,
reduzindo o consumo voluntário de ração. Também não confirmam o relato de De Blas
et al. (1999), feito com base em revisão de literatura, de que o acúmulo de treonina no
sangue em razão da dificuldade dos suínos em oxidar o excesso de treonina do plasma,
teria reflexo negativo sobre o consumo de ração desses animais.
O consumo diário de treonina digestível aumentou de forma linear (P<0,05),
segundo a equação Ŷ = 158,965 – 157,455 X (r
2
=0,98), em razão da elevação do nível
de treonina na ração. Como o consumo de ração não variou significativamente entre os
tratamentos, o aumento no consumo diário de treonina digestível ocorreu em razão
direta de sua concentração nas rações, indicando um consumo diário de treonina para
atender uma melhor conversão alimentar de 13,30g/dia. Esse resultados são superiores
aos resultados encontrados por NRC (1998) e Ettle et al. (2004) que preconizam um
consumo de 11,0 g/dia e 10,1 g/dia
Com esta resposta ficou entendido que o consumo diário de até 2, 97 g de
treonina digestível, acima da quantidade necessária para promover os melhores efeitos
de desempenho neste trabalho, não foi suficiente para influenciar o padrão de consumo
de ração dos animais.
Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) a porcentagem de carne magra na
carcaça e na espessura de toucinho no ponto P
2
. Este resultado corrobora aos relatos
feitos por Lenis e Van Diepen (1990), Lenis et al. (1990), Schutte et al. (1997) e Ettle et
al. (2004), que também não constataram efeito do nível de treonina da ração sobre o
rendimento de carne magra e a espessura de toucinho de suínos em terminação. Estes
14
autores afirmam ainda que a influência da suplementação de treonina sobre as
características de carcaça é menor do que a influência sobre o desempenho animal.
Le Floc`h et al. (1997) verificou que leitões Large White oxidavam mais
treonina do que animais mestiços Large White, o que resultou em diferenças no
desempenho e na eficiência de utilização de nitrogênio para deposição de carne entre os
dois genótipos de animais. Thong e Liebert (2004) verificaram que o requerimento de
treonina de suínos com 50 kg variou de acordo com a capacidade de deposição de
proteína dos animais.
Os níveis de treonina digestível não influenciaram (P>0,05) a conversão
alimentar (CA), revelando que o nível de 0,48% de treonina digestível a uma relação
correspondente a 60% com a lisina digestível, foi adequado tamm para maximizar a
eficiência de utilização do alimento para ganho de peso dos animais.
Este resultado difere dos obtidos por Saldana et al. (1994) e Ettle et al. (2004),
que constataram redução significativa na CA dos suínos em terminação em razão do
aumento do nível de treonina da ração, com melhor resultado, respectivamente, no nível
de 0,34 e 0,373%. No entanto, se constatou que as melhores respostas de CA nos
trabalhos citados correspondem a níveis de treonina digestível relacionados com a lisina
digestível correspondem a valores abaixo de 60%, o que dá suporte a resposta obtida
neste estudo, uma vez que no nível mais abaixo de treonina digestível avaliado (0,48%)
a relação com a lisina digestível já correspondia a 60%.
Em contrapartida, Hahn e Baker (1995) e Lynch (2000) propuseram uma relação
de 70% de treonina digestível:lisina digestível para fêmeas suínas em terminação,
enquanto dados de 16 experimentos da revisão da AJINOMOTO (2003) com suínos em
crescimento e terminação, revelam que a relação ideal de treonina:lisina digestível seria
mínima de 65%.
15
Por outro lado, resultados semelhantes ao encontrado neste estudo foram
observados por Schutte et al. (1997) e Chang et al. (2000), trabalhando com animais dos
50 aos 95 kg, os quais recomendaram uma relação de 60 e 58%, respectivamente, para
otimizar o desempenho dos animais.
A relação encontrada nesse estudo, também ficou abaixo das recomendações das
tabelas nacionais e internacionas de exigência para suínos em terminação. O NRC
(1998) preconiza uma relação de treonina digestível:lisina digestível para suínos machos
castrados de alto potencial genético, na fase de terminação, de 64%, enquanto as
recomendação das Tabelas Brasileiras de Exigências Nutricionais (Rostagno et al.,
2000) e o INRA (2000) preconizam, para suínos da mesma categoria, a relação de 70%.
A variação na relação encontrada nos trabalhos pode estar relacionada, além dos
fatos relatados anteriormente, com o estado de saúde dos suínos, já que a treonina
desempenha um importante papel no sistema imune do animal, sendo parte de sua
exigência é utilizada em imunoglobulinas e na mucosa intestinal. Segundo Le Floc’h et
al. (1997), a treonina é o aminoácido essencial mais abundante nas imunoglobulinas.
Suínos em crescimento e porcas em gestação, quando alimentados com dietas com
baixas quantidades de treonina, apresentam níveis significativamente baixos de
concentração de IgG no plasma (Ajinomoto, 2003).
Por ser encontrada em altos níveis na proteína endógena em relação a outros
aminoácidos essenciais, principalmente na constituição de enzimas digestivas e
imunoglobulinas (De Blas et al. 1999), a treonina é considerada um aminoácido
importante para mantença (Fuller, 1991; Henry e Sève, 1998), as modificações no
metabolismo proteíco induzidas pela resposta imune e/ou inflamatória podem provocar
alterações nas exigências de aminoácidos.
16
Considerando que os animais deste estudo foram oriundos de uma granja com
nível sanitário comprovado além de obter índices produtivos satisfatórios, ficou
evidenciado que uma baixa ativação do sistema imunológico dos animais pode ter
implicado em uma relação de treonina:lisina digestível abaixo do recomendado.
Os estudos de Stahly et al. (1994) e Williams et al. (1997) evidenciaram que os
efeitos negativos sobre a deposição de proteína, decorrente da ativação do sistema
imune são consequências mais das alterações do metabolismo proteíco do que da
redução do consumo de alimentos pelos animais. Isso faz com que as alterações sejam
provalvelmente mais acentuadas nos animais com padrão genético superior. Defa et al.
(1999), afirmaram que a exigência de treonina é maior quando existe uma maximização
da resposta imune quando comparado a exigência máxima para ganho de peso.
17
Conclusões
Suínos machos castrados, de alto potencial para deposição de carne magra na
carcaça, exigem, na fase de terminação, 0,48% de treonina digestível, correspondente a
uma relação de treonina digestível:lisina digestível de 60%.
18
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21
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