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conformidade com os valores obtidos para a FC. Os valores elevados registrados
no T0, podem estar correlacionados com um plano anestésico superficial, haja
vista, à medida que o plano torna-se mais profundo os valores decrescerem
(Gürtler et al., 1980). Todavia, estes valores ainda estejam acima dos
considerados normais para a espécie, de acordo com Massone (1999).
Tabela 5 – Valores médios e desvios padrão do pulso arterial (P) obtidos por
monitor multiparamétrico em cadelas no proestro (G1), estro (G2),
diestro (G3) e anestro (G4) durante o período trans-operatório.
Grupo
G1 G2 G3 G4 Intervalo
Média ± D.P Média ± D.P Média ± D.P Média ± D.P
Valor de p
T0
129,50 ± 23,85 136,40 ± 15,27 141,40 ± 14,57 122,71 ± 21,18
p
(1)
= 0,4498
T1
128,21 ± 21,02 116,80 ± 25,41 134,00 ± 14,53 108,43 ± 17,32
p
(1)
= 0,1129
T2
124,43 ± 17,30 117,80 ± 21,73 112,60 ± 22,21 109,29 ± 9,78
p
(1)
= 0,2768
T3
110,07 ± 19,18 116,00 ± 19,53 116,40 ± 21,36 105,14 ± 14,99
p
(1)
= 0,6879
T4
111,82 ± 15,24 112,67 ± 9,87 119,75 ± 11,59 101,75 ± 11,59
p
(1)
= 0,3423
Através do teste F (ANOVA).
Quanto a SpO
2
registrada não diferiu (p > 0,05) entre os grupos (Tab. 6).
Todavia, foram observados valores médios mais elevados apenas na leitura inicial
(T0). Sendo, observadas médias variando de 89,50 (G3) a 98,14 (G4), valores que
mantiveram-se dentro do intervalo considerado normal para espécie (Moyle et al.,
1994). A estabilidade da SpO
2
está em concordância com Selmi et al., (2002)
utilizando o propofol em cães. Entretanto, estes mesmo autores registraram
aumento significativo de SpO
2
aos 110 minutos de anestesia. Fato, não observado
neste estudo, possivelmente, pela curta duração do período anestésico e cirúrgico.