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Evolução das condições sanitário-ambientais do rio Tietê até o
reservatório de Barra Bonita: efeitos da Região Metropolitana
de São Paulo
Santos CR
Mestrado
FSP-USP
2005
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Universidade de São Paulo
Faculdade de Saúde Pública
Evolução das condições sanitário-ambientais do rio
Tietê até o reservatório de Barra Bonita: efeitos da
Região Metropolitana de São Paulo
Carlos Roberto dos Santos
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Saúde Pública para
obtenção do título de Mestre em Saúde
Pública.
Área de Concentração: Saúde Ambiental
Orientador: Prof. Dr. Wanderley da Silva
Paganini
São Paulo
2005
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Evolução das condições sanitário-ambientais do rio
Tietê até o reservatório de Barra Bonita: efeitos da
Região Metropolitana de São Paulo
Carlos Roberto dos Santos
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Saúde Pública da
Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo para obtenção
do título de Mestre em Saúde Pública.
Área de Concentração: Saúde Ambiental
Orientador: Prof. Dr. Wanderley da Silva
Paganini
São Paulo
2005
Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a
reprodução total ou parcial desta dissertação, por processos
fotocopiadores.
Assinatura:
Data:
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus e aos meus pais.
Agradeço também ao amigo e orientador Professor Doutor Wanderley da Silva
Paganini da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
Agradeço ao Professor Doutor Pedro Caetano Sanches Mancuso, Professor Doutor
Carlos Celso do Amaral e Silva e Professor Doutor Antônio Carlos Rossin da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e à Doutora Maria Inês
Zanoli Sato e ao Doutor José Eduardo Bevilacqua da Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental - CETESB.
Especiais agradecimentos à Tecnóloga Ana Paula Silva Campos, Administrador
Edgard José Laborde Gomes, Engenheiro Nelson Menegon Júnior, Engenheiro
Alcides Diniz Garcia Júnior, Engenheiro André Heli Coimbra Botto e Souza,
Engenheira Tânia Mara Tavares Gasi, Engenheira Elza Yuriko Onishi Bastian,
Químico Eduardo Angelino Savazzi, Engenheiro José Roberto Costa, Engenheiro
Richard Hiroshi Ouno e ao Engenheiro e Professor Otavio Okano, todos da
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, como também ao
Professor Doutor Fernando Rei.
Não poderia de deixar de agradecer aos amigos e companheiros do Grupo de
Orientação do Professor Wanderley Paganini, responsáveis pelo sucesso coletivo do
Grupo: Mestranda Adriana de Souza, Mestranda Míriam Moreira Bocchiglieri,
Mestrando Irineu Delatorre Júnior, Mestrando Nelson Bevilacqua, Mestrando Luiz
Romeu e Doutoranda Patrícia Teixeira Mendes.
Agradecimentos à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB,
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP e Faculdade
de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP pelas valiosas informações
que fundamentaram esta Dissertação.
RESUMO
Santos CR. Evolução das condições sanitário-ambientais do rio Tietê até o
reservatório de Barra Bonita: efeitos da Região Metropolitana de São Paulo.
São Paulo; 2005. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo].
A água é um dos materiais vitais para a existência do homem podendo, a qualquer
tempo, sofrer interferências devido à presença de substâncias dissolvidas ou em
suspensão. A avaliação da qualidade da água é importante, pois permite estabelecer
indicadores que descrevem aspectos quantitativos e qualitativos da pesquisa
desenvolvida. Nesse sentido realizou-se estudo com o objetivo de identificar e
avaliar historicamente a evolução das condições sanitário-ambientais do rio Tietê até
o remanso do reservatório de Barra Bonita, interior do Estado de São Paulo, a cerca
de 300 quilômetros da Capital. O universo da pesquisa constituiu-se do conteúdo de
25 relatórios de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, no período de
1978 a 2002. Foram consideradas as médias anuais dos valores encontrados para o
rol de parâmetros físicos, químicos e biológicos selecionados a partir dos índices,
utilizados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, na
avaliação da qualidade das águas dos rios e reservatórios no Estado de São Paulo. A
análise dos resultados obtidos revelou uma diversidade de tendências, dependendo
das características dos compostos encontrados em cada ponto de amostragem da
“Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas Interiores” operada pela CETESB.
A Região Metropolitana de São Paulo foi a que apresentou maiores índices de
poluição no período estudado, levando-se a acreditar na sua forte influência na
contaminação do caudal do rio Tietê, sentido interior do Estado. Especificamente
quanto à TURBIDEZ, poucos foram os valores médios anuais que superaram os
limites previstos na legislação vigente (Resolução CONAMA n° 20 de 1986), tendo
apresentado sensível tendência de melhoria ao longo do período. Grande
diversificação de comportamentos, foi observada quanto às características químicas
avaliadas por meio das médias anuais dos resultados. Os valores adotados para os
parâmetros CLORETO, CONDUTIVIDADE, Demanda Bioquímica de Oxigênio
(DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), FÓSFORO, NITROGÊNIO
(amoniacal, Kjeldhal, nitrato e nitrito) e Oxigênio Dissolvido (OD), revelaram
sensível regressão da pluma de poluição, por estes componentes que, em
determinado período, atingiu as imediações do reservatório de Barra Bonita, e hoje,
limita-se às regiões Metropolitana de São Paulo e Sorocaba. Já as concentrações dos
metais pesados estudados (CHUMBO, COBRE, CROMO, MERCÚRIO, NÍQUEL e
ZINCO), foram marcadas pela estabilização ao longo do período. As características
biológicas conferidas pela presença de COLIFORMES TERMOTOLERANTES
(fecais) nos rios estudados revelaram a regressão da poluição ao longo do leito do rio
Tietê. Comparados os índices de coliformes termotolerantes, encontrados na Região
Metropolitana de São Paulo, em meados de 1978 e 2002, mostrou-se evidente a
influência daquela região no sentido do interior do Estado. Entre outros aspectos,
concluiu-se que há influência direta, com relação a alguns parâmetros, da poluição
oriunda da Região Metropolitana de São Paulo no caudal do rio Tietê. Embora tais
níveis de poluição, em determinado momento, tenham atingido as fronteiras do
reservatório de Barra Bonita, esta poluição apresentou indícios de regressão, fato
positivo considerando o incremento demográfico e das atividades industriais.
Descritores: Poluição. Rio Tietê. Qualidade da Água. Reservatório de Barra Bonita.
Região Metropolitana de São Paulo. Condições Sanitárias e Ambientais.
SUMMARY
Santos CR. Tiete river environmental and sanitary conditions evolution until
Barra Bonita reservoir: metropolitan region of Sao Paulo effects. Sao Paulo
(BR); 2005. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo].
Water is a vital material to life and it has suffered interferences due because
dissolved and suspension substances. The water quality assessment is important
seeing that it provides the establishment of quantity and quality indicators on
researching. Thus, this study evaluates the historic evolution of environmental and
sanitary conditions of Tiete river until Barra Bonita reservoir in Sao Paulo State,
around 300 kilometers from capital. The universe of this study is made of 25 water
quality assessment reports of surface water in Sao Paulo State, from 1978 to 2002. It
was considered the annual media of selected parameters values (physical, chemical
and biological parameters), from indexes used by Environmental Protection Agency
in Sao Paulo State for quality assessment of surface water. The results evaluation has
shown diversified tendencies, depending on compounds characteristics found out.
Metropolitan region of Sao Paulo has shown the larger pollution level during the
period, making believe in its contribution on Tiete river torrent contamination. In
relation to TURBIDITY, few results overstepped regulation limits (Resolução
CONAMA n° 20 de 1986) and showed improvement tendency. Diversified behavior
were found in chemical characteristics. Chloride, conductivity, biological oxygen
demand (BOD), chemical oxygen demand (COD), phosphorus, Kjeldhal,
ammoniacal, nitrite and nitrate nitrogen series and dissolved oxygen showed that
pollution “plume” came back from Barra Bonita reservoir until metropolitan region
of Sao Paulo and Sorocaba city. Heavy metals concentration (lead, copper,
chromium, mercury, nickel and zinc) showed stable levels during the period.
Thermotolerant coliforms (fecal) also showed that pollution came back to
metropolitan region of Sao Paulo on Tiete river torrent. Considering thermotolerant
coliforms (fecal) index, it is evident the influence on metropolitan region on Tiete
river water quality, going to Barra Bonita reservoir. Amongst several aspects, it was
concluded that there is an important influence on metropolitan region of Sao Paulo
on Tiete river torrent. Although these pollution levels, sometimes, have reached
Barra Bonita reservoir limits, it has shown came back signs, what means a positive
fact, if considered people and industrial increasing.
Descriptors: Pollution. Tiete river. Water quality. Barra Bonita. Sao Paulo
metropolitan region. Environmental and sanitary conditions.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 1
1.1. A ÁGUA COMO BEM DA VIDA.........................................................................3
1.2. A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.................................................7
1.3. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS ..................................................................................9
1.4. A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS DOS RIOS..............................................................14
1.5. ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA ..........................................................16
1.6. CAPTAÇÃO DE ÁGUA ...................................................................................17
1.7. ATENDIMENTO AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................17
1.8. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS ....................................20
1.9. MORTALIDADE POR DOENÇAS VEICULADAS PELA ÁGUA .............................26
1.10. O
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INTERIORES (RIOS E
RESERVATÓRIOS
)........................................................................................28
1.10.1. Dos índices de qualidade das águas............................................... 32
2. OBJETIVOS...................................................................................................... 34
2.1. OBJETIVO GERAL.........................................................................................34
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................34
2.2.1. Da caracterização dos rios e regiões associadas............................ 34
2.2.2. Dos efeitos da Região Metropolitana de São Paulo sobre o
caudal do rio Tietê ......................................................................... 34
3. REVISÃO DA LITERATURA........................................................................ 35
3.1. A LÓGICA DA PROGRESSIVIDADE DA POLUIÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA
DE
SÃO PAULO SOBRE O CAUDAL DO RIO TIETÊ .........................................35
3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RIOS .......................................................................35
3.2.1. Características físicas..................................................................... 36
3.2.2. Características químicas ................................................................ 36
3.2.3. Características biológicas .............................................................. 37
3.2.4. Parâmetros característicos do Índice de Qualidade das Águas...... 37
3.3. Í
NDICES DE QUALIDADE DE ÁGUAS.............................................................38
3.3.1. IAP - Índice de qualidade de água bruta para fins de
abastecimento público.................................................................... 38
3.3.2. IVA - Índice de qualidade de água para proteção da vida
aquática.......................................................................................... 40
3.4. R
IOS ESTUDADOS ........................................................................................42
3.4.1. Aricanduva..................................................................................... 44
3.4.2. Baquirivu–Guaçu........................................................................... 44
3.4.3. Biritiba–Mirim............................................................................... 44
3.4.4. Cotia............................................................................................... 45
3.4.5. Juqueri............................................................................................ 45
3.4.6. Pinheiros........................................................................................ 45
3.4.7. Ribeirão dos Meninos.................................................................... 47
3.4.8. Taiaçupeba..................................................................................... 48
3.4.9. Tamanduateí................................................................................... 48
3.4.10. Tietê............................................................................................... 49
3.5. AS UNIDADES DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS – UGRHI ....50
3.6. ASPECTOS LEGAIS .......................................................................................59
3.6.1. Histórico da legislação de controle de poluição das águas............ 63
3.6.2. Legislação referente à qualidade de águas..................................... 68
3.7. HISTÓRICO DOS USOS DOS CORPOS DÁGUA ................................................68
3.8. CARACTERÍSTICAS DAS PROPRIEDADES DOS RIOS........................................69
3.8.1. Características e propriedades físicas dos rios............................... 69
3.8.2. Características e propriedades químicas dos rios .......................... 70
3.8.3. Características e propriedades biológicas dos rios ........................ 84
4. MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................86
4.1. P
ARÂMETROS DE AVALIAÇÃO .....................................................................86
4.1.1. Características físicas..................................................................... 86
4.1.2. Características químicas ................................................................ 86
4.1.3. Características biológicas .............................................................. 86
4.2. M
ÉTODOS APLICADOS .................................................................................87
4.3. PLANO E PONTOS DE AMOSTRAGEM PELA CETESB....................................87
4.3.1. Pontos de amostragem................................................................... 89
4.3.2. Importância dos métodos de coleta................................................ 92
4.3.3. Freqüência...................................................................................... 92
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................... 94
5.1. CONDIÇÕES SANITÁRIO-AMBIENTAIS NO CAUDAL DO RIO TIETÊ E OS
REFLEXOS DA
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO............................94
5.1.1. Características físicas..................................................................... 94
5.1.2. Características químicas ................................................................ 96
5.1.3. Características biológicas ............................................................ 113
5.2. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.............................................115
5.2.1. Turbidez....................................................................................... 115
5.3. A
VALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS .........................................115
5.3.1. Cloreto ......................................................................................... 115
5.3.2. Condutividade.............................................................................. 116
5.3.3. DBO (Demanda bioquímica de oxigênio)................................... 116
5.3.4. DQO (Demanda química de oxigênio)........................................ 117
5.3.5. Fósforo......................................................................................... 117
5.3.6. Metais Pesados (Chumbo, Cobre, Cromo, Mercúrio, Níquel,
Zinco)........................................................................................... 118
5.3.7. Nitrogênio (amoniacal, Kjeldhal, nitrato, nitrito)........................ 119
5.3.8. OD (Oxigênio dissolvido)............................................................ 120
5.4. A
VALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS......................................121
5.4.1. Coliformes termotolerantes (fecais)............................................. 121
5.5. TENDÊNCIAS .............................................................................................121
5.5.1. Características físicas................................................................... 122
5.5.2. Características químicas .............................................................. 125
5.5.3. Características biológicas ............................................................ 171
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................... 174
7. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA ........................................................... 177
1
1. INTRODUÇÃO
A água sempre foi um dos materiais vitais para a existência do homem. Seu uso para
beber, cozinhar, cultivar, transportar, industrializar e divertir mostram sua extensão
em nossa vida, sendo que, independente de sua finalidade pode, a qualquer momento,
ser afetada pela presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão.
Segundo KALLE (1943) citado por SCHAFER
79
(1985), a quantidade total de água
na terra é estimada em aproximadamente 1,65 bilhões de km³, dos quais cerca de 250
milhões estão fixados quimicamente nas rochas e não participam diretamente do
ciclo. Restam então, 1,4 bilhões de km³. A concentração das massas de água é
caracterizada pela distribuição desigual dos oceanos, ocupando 70,8% da superfície,
restando 29,2% para os continentes. Os oceanos contêm 83,51% da água total do
planeta e até 98,77% da água do ciclo. A quantidade das águas continentais,
incluindo água do solo, subterrânea, rios, lagos e geleiras, representam unicamente
1,23% do total (SCHAFER
79
1985; ESTEVES
58
1988).
REBOUÇAS
73
(1996) informa que, de acordo com dados do World Resources
Institute, de 1990, as demandas mundiais totais de água para o ano 2000 foram
estimadas em 4.156 km³/ano, ou seja, 11% das descargas anuais dos rios, ocasião em
que o consumo doméstico seria de 263 km³/ano, representando cerca de 6% do total,
evidenciando, a agricultura como sendo o setor de maior consumo (2.585 km³/ano),
seguindo-se o industrial, de 1.308 km³/ano.
A composição química das águas, bem como suas características físicas, devem-se à
presença de muitos compostos no estado coloidal ou dissolvidos, que provêm das
mais diferentes fontes, tais como a erosão dos solos e rochas, reações de dissolução e
precipitação que ocorrem no subsolo da terra, solubilização de gases presentes na
atmosfera e também dos efeitos resultantes das atividades do homem
(QUINAGLIA
72
1996).
A caracterização dessas substâncias nas águas consolida-se como sendo um dos
tópicos de maior importância para o estabelecimento dos seus usos relativamente
2
aos riscos à saúde, à vida aquática e animal, à indústria, à agricultura, inclusive
fornecendo subsídios para estimar as reais necessidades de tratamento e seus custos,
além de permitir a avaliação de eficiência dos mais diversos sistemas. Muitas
substâncias e organismos foram descritos e continuam a serem estudados nas águas,
visando conhecer seus efeitos, estabelecendo níveis e critérios de aceitação
(QUINAGLIA
72
1996).
A avaliação da qualidade da água é um processo de averiguação das suas naturezas
físicas, químicas e biológicas, considerando que os valores de concentração
1
e suas
implicações fazem parte de uma coleção de informações relevantes, pertencentes a
um “programa de monitoramento” (CHAPMAN
48
1996).
A qualidade da água é avaliada por intermédio de análises, cujas técnicas e
procedimentos são cuidadosamente desenvolvidos e avaliados contando com a
devida sensibilidade (precisão ou limite de detecção). Para que os resultados das
determinações sejam exatos e representativos, deve-se dar a devida importância à
coleta das amostras, preservação e às unidades e terminologias empregadas, sendo de
extrema utilidade a discussão dos resultados de forma individual, o que permite
assumir, de maneira razoável, a forma com que se apresentam os compostos em
dissolução, os fatores que influenciam a solubilidade dos diferentes íons, a
procedência mais provável de certos solutos e a faixa de concentração dos
componentes.
Por outro lado, analisando-se o processo de ocupação e uso do solo na Região
Metropolitana de São Paulo, verifica-se que o crescimento populacional
metropolitano tem se dado basicamente nos municípios periféricos à Capital,
apresentando distribuição bastante desigual nos diversos distritos, com taxas
negativas ou muito pequenas nos distritos centrais de mais alta renda. (FUSP
60
1999).
1
As reações diversas provocadas nos organismos aquáticos dependem da concentração de substâncias
naturais e poluentes no ambiente, como também do tempo demandado para afetar o sistema interno
destes organismos. (CHAPMAN
48
1996).
3
A ocupação urbana da Bacia do Rio Tietê conduziu a uma situação de escassez de
recursos hídricos (demanda próxima à disponibilidade), impactando diretamente a
qualidade das águas locais (Tabela 6, capítulo 3). Essa situação, corroborada pela
ameaça às áreas de proteção de mananciais e a falta de integração entre os sistemas
de monitoramento de quantidade e qualidade da água, são alguns dos principais
problemas apontados nesta Bacia Hidrográfica. (FUSP
60
1999).
1.1. A água como bem da vida
Não é possível imaginar qualquer tipo de vida sem água.
A água é um bem essencial à vida e, por meio de sua utilização, a humanidade vem
desenvolvendo ao longo dos séculos suas atividades econômicas, sociais e culturais,
assumindo igual importância também para manutenção de ecossistemas e da vida.
Independentemente de estar ligada ao homem, a água vem sofrendo duros golpes em
sua qualidade e quantidade. O crescimento populacional desorganizado vem
provocando demandas crescentes por água potável, e a poluição hídrica são fatores
que têm contribuído para sua escassez e piora de sua qualidade. Nesse contexto se
insere o reúso de água como forma de racionalização de seu uso (FINK
59
2002).
Dentre os recursos ambientais essenciais à vida, seja do ponto de vista biológico, seja
do ponto de vista socioeconômico e cultural, destaca-se com absoluto relevo a água.
Sua relevância ao longo do tempo tem aumentado consideravelmente, uma vez que
alguns fatores têm contribuído para sua escassez. Hoje, a água é reconhecida, no
mínimo, como bem da vida, bem ambiental e bem econômico.
“Água. Óxido de diidrogênio, líquido, incolor, essencial à vida” (FERREIRA 1975
citado por FINK
59
2002).
“Água. Composto químico formado de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H
2
O). A água constitui uma unidade de medida de densidade e a escala
4
termométrica centesimal (Celsius) se baseia no seu ponto de solidificação 0° e de
ebulição 100°C.” (FINK
59
2002).
A água possui características que a distinguem consideravelmente das demais
substâncias, consistindo em ambiente inóspito a seres exclusivamente terrestres para
permanência e desenvolvimento de suas vidas. Entre eles o homem e outros animais,
que são capazes de viver anos alimentados pelo oxigênio existente na atmosfera, mas
são absolutamente incapazes de utilizar-se do oxigênio presente na água.
“A densidade da água pura é quase oitocentas vezes maior que a do
ar. Entre outras coisas, essa alta densidade permite que os vegetais
e animais submersos tenham, em geral, estruturas menos rígidas
que as necessárias à manutenção da posição ereta, vertical, ou
mesmo da forma característica de muitos seres vivos que vivem no
ambiente terrestre-aéreo.” (FINK
59
2002, p.9-10).
“O escoamento superficial é responsável (junto da ressurgência de águas infiltradas)
pela formação de córregos, rios e lagos. A maior ou menor proporção do escoamento
superficial em relação à infiltração é influenciada fortemente pela presença ou
ausência da cobertura vegetal.”
2
(FINK
59
2002).
“De toda a massa líquida existente no Planeta, apenas 2,7% são
formados por água doce, de que a coletividade humana faz uso
intensivo; e dela apenas 0,40% encontra-se nas águas continentais
superficiais e na atmosfera, ao passo que 22,4% de toda a massa
hídrica são constituídos por águas subterrâneas. Constata-se, assim,
que é muito baixa a porcentagem de recursos hídricos diretamente
2
Derísio JC. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: CETESB/IMESP; 1992,
p.5.
5
disponíveis. Diante das características do ciclo hidrológico com
suas limitações, e do aumento da demanda por força da pressão
populacional e da ampliação dos usos da água, surge a questão
elementar sobre como administrar a quantidade e a qualidade dos
recursos hídricos.” (MILARÉ 2001 citado por FINK
59
2002, p.16).
Tomando-se como base a população da Região Metropolitana, é possível afirmar que
sua disponibilidade hídrica é de 180,62 m³/habitante/ano, estando muito aquém de
níveis internacionais recomendados
3
(FINK
59
2002).
A água constitui elemento vital não só para a natureza de um modo geral, como a
todas as atividades desenvolvidas pelo homem. A quase totalidade das atividades
humanas cada vez mais depende da disponibilidade das águas continentais. Neste
caso, além das necessidades ligadas aos processos biológicos, como alimento,
matéria-prima, irrigação de vegetais úteis, a água é necessária à navegação, à
operação de energia elétrica, à refrigeração de máquinas, aos processos químicos
industriais e construtivos, à limpeza de ruas e ao transporte de dejetos e resíduos em
geral (PÁDUA
68
et. al. 1984; SCHAFER
79
1985; ESTEVES
58
1988; PROCHNOW
71
1988; BRANCO
11
1991; REBOUÇAS
73
1996; BARBOSA
8
1997).
Segundo STILING (1992) citado por BRANCO
11
(1991), o metabolismo básico de
qualquer organismo necessita de água. Apenas para que se tenha uma idéia, pessoas
morrem de sede antes de morrerem de fome. Nosso organismo contém 60% de água,
e necessita de cerca de 2,5 litros de água por dia. A tudo isto, somam-se quantidades
enormes de água para atender a demanda residencial com vistas ao preparo de
alimentos, limpeza e deposição de resíduos.
A dependência do homem moderno dos ecossistemas aquáticos é ainda mais evidente
nas regiões industrializadas, nas quais a demanda per capita tem se tornado cada vez
maior. Segundo ESTEVES
58
(1988), além disto, nestas regiões grande parte dos
3
Cerca de 250 m³/habitante/ano.
6
efluentes domésticos e industriais é lançada diretamente nos corpos d’água,
reduzindo ainda mais a possibilidade de utilização dos recursos hídricos.
É compreensível que cada um desses usos da água requeiram características
qualitativas diferentes, considerando que as exigências quanto ao grau de pureza
absoluta ou relativa variam com o emprego que será feito da água.
BRANCO
11
(1991) coloca que se deve levar em conta todas essas propriedades e
razões. A expressão corrente: qualidade da água, não se refere a um grau de pureza
absoluto ou mesmo próximo do absoluto, como se requer em geral, para outras
substâncias, compostos ou materiais. Refere-se, isto sim, a um padrão tão próximo
quanto possível do natural, isto é, da água tal como se encontra nos rios e nascentes,
antes do contato com o homem. Além disso, há um grau de pureza desejável, o que
depende do uso que dela será feito. Essa qualidade varia de uma água destinada à
criação de peixes, ao uso industrial, à geração de energia, à irrigação ou à
potabilização. Mesmo tornando-se o uso potável como o mais nobre, há variações
extremas de tolerância às impurezas, pelo sistema de tratamento a que será
submetida, dependendo do processo e da instalação empregados. Entretanto, embora
existam possibilidades técnicas quase infinitas de depuração, haverá sempre
limitações técnicas e econômicas que fazem com que, mesmo para águas a serem
submetidas ao tratamento, seja exigida uma qualidade mínima preservada no
manancial.
Enquanto a grande maioria dos recursos naturais não renováveis, colocados ao
alcance do homem, desaparece com o uso, o emprego da água produz em primeira
instância, apenas as alterações quantitativas e qualitativas. No entanto, as alterações
de qualidade e quantidade são de importância fundamental.
SCHAFER
79
(1985) coloca que para garantir a existência de um sistema urbano, o
homem vê-se obrigado a criar ou manter dois outros sistemas, o sistema de produção
e o sistema de depósito, determinados pela dominância exagerada de um nível
trófico, em prejuízo dos demais.
7
Segundo YASSUDA (1990) citado por MARTOS
66
(1999), estudos do
Departamento de Água e Energia Elétrica sobre o volume de água utilizado no estado
de São Paulo, no ano de 1990 foram gastos no abastecimento urbano, cerca de 87
de água por segundo; para abastecimento industrial 113 m³/s (não incluindo a
geração de energia elétrica); e na agricultura foram gastos cerca de 154 m³/s. O que
totaliza 354 m³ de água por segundo, valor próximo ao de quatro vezes a vazão
média do rio Tietê na cidade de São Paulo.
Na época, estimou-se que, em 20 anos, esse consumo seria da ordem de 143 m³/s,
167 m³/s e 300 m³/s respectivamente, para os setores urbano, industrial e agrícola,
totalizando 610 m³/s, ou seja, quase oito vezes a vazão do rio Tietê (BRANCO 1983
citado por MARTOS
66
1999).
Outro sistema criado em conseqüência do sistema urbano é o sistema de depósito,
recebendo detritos dos dois sistemas (urbano e agropecuário), tendo como
característica, a decomposição e remoção da sobrecarga de matéria orgânica e
inorgânica gerada. Trata-se de um sistema aquático, em sua maior parte. Mesmo a
poluição do ar, que se transforma indiretamente em poluição do solo, tem seu destino
em uma ação poluidora das águas continentais ou dos mares, através da precipitação
dos poluentes no solo, infiltração parcial na água subterrânea e conseqüente saída
para as águas superficiais, que despejam no mar. Tal poluição, direta ou indireta,
torna os sistemas aquáticos um dos mais atingidos, e ao mesmo tempo, um dos mais
vulneráveis (MARGALEF
64
1982; SCHAFER
79
1985; BARBOSA
8
1997).
1.2. A Região Metropolitana de São Paulo
Atualmente, cerca de 17 milhões de pessoas vivem na Região Metropolitana de São
Paulo, contingente populacional que coloca a Grande São Paulo entre os três maiores
aglomerados urbanos do mundo, ficando atrás apenas de Tóquio, com 29 milhões de
habitantes, e Cidade do México, com 18 milhões de habitantes, caracterizando-se
como um crescimento intenso, rápido e sem planejamento (IBGE 2000 citado por
CPLA
52
2002).
8
Desde o final do século XIX, o núcleo da cidade de São Paulo foi se expandindo em
direção às regiões mais distantes, proporcionando o surgimento de novos bairros,
assumindo proporções mais avantajadas entre os anos de 1940 e 1962 (CPLA
52
2002).
Como resultado desse crescimento desordenado, as áreas de mananciais,
responsáveis pelo abastecimento público, foram sendo ocupadas. Em 1974, já se
verificava uma ocupação significativa ao longo da região da Represa Guarapiranga,
especialmente da margem esquerda, onde se situa a Capela do Socorro.
A quantidade e qualidade da água para o abastecimento público tornaram-se cada vez
mais comprometidas pela poluição, sobretudo decorrente do despejo de esgotos sem
tratamento nos rios e córregos da região (CPLA
52
2002).
Hoje, a Região Metropolitana de São Paulo é a primeira, do Brasil, em termos de
desenvolvimento econômico e crescimento demográfico. Nesta região localiza-se o
maior número de problemas ambientais urbanos do país, sofrendo forte pressão
decorrente dos lançamentos dos esgotos domésticos e industriais sem tratamento,
visualizado a partir das estatísticas básicas de parâmetros analíticos monitorados pela
CETESB em vários pontos de amostragem distribuídos ao longo da calha dos
principais rios que passam pela região (ROSSETTI
76
2002).
A formação do relevo e o traçado da drenagem do território paulista dependem de
fatores tanto de ordem física como temporal.
A província do Planalto Atlântico é caracterizada como uma região de terras altas,
composta principalmente por rochas cristalinas pré cambrianas
4
e cambro-
ordovicianas
5
, e pelas coberturas das bacias sedimentares de São Paulo e Taubaté.
4
Dentro da era Proterozóica, é o período caracterizado pelo surgimento dos primeiros sinais de vida,
ainda rudimentar.
5
Período em que surgem protozoários e ocorre o desenvolvimento gradativo da fauna, sem ultrapassar
os crustáceos.
9
Segundo MARTOS
66
(1999) “a delimitação das formas de relevo não corresponde
exatamente ao limite geológico entre o escudo e a bacia sedimentar, e a passagem
entre as duas províncias não é prontamente perceptível”.
A zona denominada de Planalto Paulistano corresponde a uma área de cinco mil
quilômetros quadrados, apresenta relevo suavizado diluído em morrotes e espigões
de alturas modestas, invariavelmente com altitudes entre 715 e 900 metros. É
caracterizada pela presença de filitos, micaxistos, gnaisses e migmatitos.
Dentro do Planalto Paulistano, localizado na unidade geomorfológica denominada
Bacia Sedimentar de São Paulo, é definida uma depressão ocupada com detritos
trazidos de áreas circum-adjacentes e formada por um mosaico de colinas, terraços
fluviais e planícies de inundação, caracterizando um compartimento de planalto bem
definido (CPLA
52
2002).
Numa descrição da gênese do Planalto Paulista e dos processos que originaram essa
paisagem, caracterizada por planícies aluvionais e rios meândricos, identifica-se o
cenário onde se desenrolou o interesse das empresas que procuravam explorar o setor
energético.
Constatando que tanto os rios da bacia do Alto Tietê como aqueles da vertente
marítima são formados por uma rede de drenagem de pequenos corpos d’água, por
vezes, intermitentes, apesar de possuírem um bom índice pluviométrico, os técnicos
concluíram que a única forma de aumentar a vazão desses cursos d’água seria
“...canalizá-los para a crista da serra em grandes reservatórios, despejá-los pela
vertente marítima, e aproveitar-se do desnível de mais de 700 metros para a produção
de energia na usina que seria construída em Cubatão, no pé da escarpa” (CPLA
52
2002).
1.3. Poluição das águas
10
Segundo BRANCO e ROCHA (1980) citado por FINK
59
(2002, p.35), poluição é
“qualquer alteração da composição e das características do meio que cause
perturbação nos ecossistemas”.
“Um conceito importante em poluição das águas é o de biodiversidade. Produtos
biodegradáveis como os detergentes são às vezes vistos como não poluentes, o que
não é correto. O fato de uma molécula ser considerada biodegradável significa que
estará sujeita a um processo de decomposição por micro organismos que, neste
processo, consumirão oxigênio da água. ... O lançamento de uma carga poluidora
orgânica implicará um aumento súbito da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e
um súbito abaixamento ou abatimento da concentração do oxigênio dissolvido (OD).
Isso significa que haverá uma proliferação de microrganismos que promoverão a
degradação do poluente, ao preço de um elevado consumo de oxigênio. Haverá
assim, uma alta demanda de oxigênio, necessária para que as águas a jusante
apresentem melhoria de qualidade, com zonas sucessivas de degradação, de
decomposição de matéria orgânica e de recuperação, até que o rio recupere as
características prévias o lançamento do poluente.” (FINK
59
2002).
A exemplo de FINK
59
(2002), vale nesse ponto, transcrever parte da citação de
HESPANHOL, em 1999, contendo advertência de Rachel Carson, contida em seu
livro Silent Spring, de 1962:
11
A Advertência de Rachel Carson (1966)
6
“Desde que se iniciou a fabricação de substâncias que a natureza
nunca inventou, o problema da purificação da água se tornou
complexo e aumentaram os perigos associados à sua utilização. A
produção dos compostos sintéticos em larga escala começou em
1940. Desde então um terrível dilúvio de poluentes químicos é,
diariamente, despejado em nossos corpos de água. Quando
intimamente misturados com esgotos domésticos e outros tipos de
efluentes, esses compostos químicos desafiam a detecção através
de métodos normalmente utilizados em estações de tratamento. A
maioria deles é tão estável que não pode ser decomposta através de
processos convencionais. Freqüentemente eles não podem nem
mesmo ser identificados.
Em rios, esta variedade de poluentes se combina para produzir
sedimentos que os engenheiros sanitaristas, em desespero, só
podem designar como ‘borra de graxa repulsiva’”.
AMARAL E SILVA
5
, já em 1972, advertia para os efeitos decorrentes da poluição
das águas, para o fenômeno da eutrofização e indicava o incremento das atividades
econômicas e aumento populacional como contribuição para a incidência de tais
impactos ao meio ambiente.
“Além de outros agentes poluidores resultantes das atividades
humanas, quantidades excessivas de nutrientes têm sido
introduzidas em corpos de água superficiais de maneira a causar
modificações significativas nas características do ambiente
aquático. Entre tais modificações está a aceleração do processo de
eutrofização” (AMARAL E SILVA
5
1972).
6
Carson R. Silent Spring. A Fawcett Premier Book, Fawcett Publications, Inc., Greenwich, Conn.,
1962 citado por Hespanhol I. Água e saneamento básico – uma visão realista.: Águas doces no
Brasil, p.258.
12
O termo eutrofização se relaciona com o ato de introduzir nutrientes em excesso,
bem como os efeitos dessa introdução nos sistemas mencionados. Quando esses
efeitos forem capazes de acarretar prejuízo às águas, tendo em vista seus diversos
usos, a eutrofização poderá ser considerada uma forma de poluição.
Por sua vez, o problema da poluição das águas vem assumindo nos últimos anos
condições críticas em rios locais do globo, inclusive em algumas áreas do território
brasileiro. O aumento da população, o crescimento das atividades industriais, a
intensificação da produção agrícola e outras atividades geralmente concentradas em
pequenas áreas ao redor das bacias hidrográficas, têm contribuído para a
caracterização cada vez mais acentuada dos fenômenos da eutrofização (FINK
59
2002).
Nos últimos anos, alterações que vêm se processando quanto à gestão da qualidade e
utilização das águas, tornando-se aparentes os resultados de um processo de
urbanização muito rápido em que os serviços públicos não são capazes de atender a
todo o território urbano e os efeitos da urbanização acelerada, proporcionando
grandes impactos nos cursos d’água, relacionados ao regime de cheias e vazantes, ao
acúmulo de dejetos e efluentes, que, em muitos casos, são superiores à capacidade de
dissolução. Isto sem contar que, no campo da engenharia, são modificados os cursos
da água, alteradas as suas velocidades, como também revertidos os seus volumes.
A necessidade de seu gerenciamento decorre, fundamentalmente do descompasso
entre as demandas requeridas por aglomerações humanas e a disponibilidade
oferecida pela natureza (BARBOSA
8
1997).
Os corpos hídricos das muitas regiões brasileiras, que abrigam pólos industriais, vêm
sofrendo uma degradação ambiental efetiva, causada pelos efluentes industriais e
domésticos (PROCHNOW
71
1988, BARBOSA
8
1997).
Um dos segmentos mais prejudicados pelos aspectos supra descritos tem sido a
qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, uma vez que a poluição das
águas origina-se de várias fontes, dentre as quais se destacam os efluentes
13
domésticos, os efluentes industriais, o deflúvio superficial urbano e o deflúvio
superficial agrícola, estando, portanto associada ao tipo e ocupação do solo.
Cada uma destas fontes de poluição possui características próprias quanto aos
poluentes que carreiam, sendo que os esgotos domésticos apresentam contaminantes
orgânicos biodegradáveis, nutrientes e bactérias. Já a grande diversidade de
indústrias existentes no Estado de São Paulo faz com que haja uma variabilidade
mais intensa nos contaminantes lançados nos corpos d’água, dependendo das
matérias primas e dos processos industriais utilizados (CETESB
34
1994).
Após a utilização, a água residuária (sob o nome de esgoto sanitário, despejo líquido
industrial, esgoto urbano dentre outros) é encaminhada para um corpo receptor (rio,
represa, etc.) reapresentando-se, mais adiante, para uso da comunidade situada à
jusante do lançamento, sob denominações diversas como, por exemplo, a
denominação de “água bruta do manancial a ser captado” (YASSUDA
86
1974).
Sendo assim, torna-se cada vez mais importante planejar, executar e controlar a
utilização da água em termos globais, já que o sistema fluvial, por possuir uma
extensa superfície de contato com a atmosfera e por apresentar uma mescla de
elementos que reagem no interior do corpo d’água, está particularmente pré-adaptado
a uma decomposição relativamente rápida e em termos limnológicos pouco eficiente,
da matéria orgânica que nele é introduzida (MARGALEF
65
1982).
O marco nas alterações quanto à gestão das águas, foi registrado nos anos 80. Nestes
anos tornaram-se visíveis os resultados de um processo de urbanização
extremamente rápido. As condições de vida nas cidades, para grande parcela da
população, foram marcadas pelo não acesso aos bens de consumo coletivo,
apresentando um conjunto de indicadores de vida precários. Os efeitos da
urbanização acelerada, com prevalência dos meios de transporte individuais, criaram
grandes impactos nos cursos d’água, impactos estes relacionados ao regime de cheias
e vazantes, o acúmulo de dejetos e efluentes, em muitos casos superiores à
capacidade de dissolução, o assoreamento decorrente da deposição de resíduos e
14
exposição de solos aos agentes de intemperismo e também pela ampla
impermeabilização de áreas que estavam sendo incorporadas à cidade. As ações no
campo da engenharia modificaram cursos, alteraram a velocidade das águas e
reverteram volumes grandes de água, comprometendo o conjunto da bacia (SEADE
1999 e SMA 1999 citados por MARTOS
66
1999).
YASSUDA (1990) também citado por MARTOS
66
(1999) ressalta que estávamos
aparelhados para gerenciar nossos recursos hídricos, dentro de um antigo sistema, em
função da sociedade agrícola, tendo em vista que o Brasil conviveu por mais de 400
anos em uma sociedade agrícola, e nos últimos 50 anos, apareceu a sociedade
industrial, com suas concentrações urbanas, das quais São Paulo é um exemplo
típico.
1.4. A poluição das águas dos rios
A poluição das águas tem como origem diversas fontes, dentre as quais se destacam
os efluentes domésticos, efluentes industriais, cargas difusas urbana e agrícola,
distintamente associadas ao tipo de uso e ocupação do solo, possuindo cada qual
características próprias quanto aos poluentes que carreiam.
Normalmente, o deflúvio superficial urbano contém poluentes (materiais acumulados
em valas, bueiros, etc.) que se depositam na superfície do solo que, na ocorrência de
chuvas, são arrastados pelas águas pluviais para os cursos de água superficiais,
constituindo-se numa fonte de poluição tanto maior quanto mais deficiente for a
coleta de esgotos ou mesmo a limpeza pública.
Já o deflúvio superficial agrícola apresenta características diferentes. Seus efeitos
dependem muito das práticas agrícolas utilizadas em cada região como também da
época do ano em que se realizam a preparação do terreno para o plantio, a aplicação
de fertilizantes, defensivos agrícolas e a colheita, sendo que a contribuição
representada pelo material proveniente da erosão de solos intensifica-se quando da
ocorrência de chuvas em áreas rurais.
15
As diferentes formas de aporte tornam, na prática, inexeqüível a análise sistemática
de todos os poluentes que possam estar presentes nas águas superficiais (CETESB
43
2002).
Deve ser considerado que as condições da qualidade das águas de qualquer corpo
hídrico, sofrem as influências de processos sazonais, basicamente aqueles
relacionados ao regime pluviométrico. Mesmo que a massa total de poluentes
lançada ao rio se mantenha aproximadamente constante ao longo de um período
anual, as suas concentrações variarão no seu decorrer, em função da variação da
quantidade de água disponível para a sua diluição. (CETESB
40
2000).
Outro aspecto, de suma importância, está relacionado com as condições
climatológicas. Os dados levantados na Rede de Monitoramento da CETESB, em
inúmeros corpos d’água de São Paulo, demonstram de forma clara, a influência que o
regime pluviométrico representa sobre a concentração das substâncias, poluentes ou
não, presentes na água, visto que tal influência não se dá de forma instantânea,
dependendo da história de como ocorreram essas precipitações, sendo que, após um
período de vários dias sem chuvas, as concentrações tendem a aumentar (CETESB
40
2000).
Essas fontes estão associadas ao tipo de uso e ocupação do solo. Cada uma dessas
fontes possui características próprias quanto aos poluentes que carreiam (por
exemplo, os esgotos domésticos apresentam compostos orgânicos biodegradáveis,
nutrientes e bactérias). Já a grande diversidade de indústrias existentes no Estado de
São Paulo faz com que haja uma variabilidade mais intensa nos contaminantes
lançados aos corpos de água, incluindo-se os já citados e muitos outros que estão
relacionados aos tipos de matérias-primas e processos industriais utilizados.
16
Abastecimento Público de Água
O Estado de São Paulo possui 645 municípios e uma população urbana perto de 35
milhões de habitantes, dos quais noventa e sete por cento são atendidos por rede de
água (um índice considerado excelente). Mas a demanda estimada para atender a
população urbana do ano 2000 já demonstrava a necessidade de cerca de 100 m³/s
7
de água para o atendimento doméstico.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP opera 365
(57 por cento) municípios, atendendo a uma população de 20.534.090 habitantes. Os
Serviços Autônomos de Água e /Esgoto servem aos outros 280 municípios (43 por
cento), que têm uma população urbana de 13.995.052 habitantes.
É responsabilidade da SABESP os serviços de abastecimento de água dos municípios
das Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs) da Mantiqueira (1),
Litoral Norte (3), Baixada Santista (7) e Ribeira de Iguape-Litoral Sul (11). Ela
atende à maioria dos municípios das UGRHIs Paraíba do Sul (2), Alto Tietê (6),
Tietê-Sorocaba (10, Alto Paranapanema (14), São José dos Dourados (18), Peixe
(21) e Pontal do Paranapanema (22).
A empresa opera parcialmente as UGRHIs Pardo (4), Piracicaba-Capivari-Jundiaí
(5), Sapucaí-Grande (8), Mogi Guaçu (9), Baixo Pardo-Grande (12), Tietê-Jacaré
(13), Turvo-Grande (15),Tietê-batalha (16), Médio Paranapanema (17), Baixo Tietê
(19) e Aguapeí (20).
Não são concedentes com a SABESP grande parte dos municípios localizados no
eixo Noroeste do Estado, nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Mogi-Pardo,
Tietê-Jacaré, Tietê-Batalha e Baixo Tietê. No entanto, a SABESP é a responsável
pela operação da maioria dos serviços de abastecimento de água dos municípios
localizados no eixo Sudoeste, que são regiões economicamente em desenvolvimento.
7
Considerando o consumo per capita de 250 L/hab/dia.
17
1.5. Captação de água
O abastecimento pode ser feito por captação de água superficial, água subterrânea ou
um misto de água superficial e subterrânea. Em São Paulo cerca de 31 por cento dos
municípios (200) captam, exclusivamente, água superficial para abastecer 13 milhões
e 350 mil habitantes, enquanto 48 por cento (310) usam água subterrânea para suprir
uma população de 3 milhões e 140 mil pessoas.
Os 135 municípios restantes (21 por cento) realizam um misto de captação
superficial e subterrânea, para abastecer 18,05 milhões de habitantes.
Captam apenas água superficial os 16 municípios das UGRHIs Mantiqueira (1),
Litoral Norte (3) e Baixada Santista (7).
De acordo com CETESB
40
(2000) A captação de água subterrânea é mais intensa nos
municípios localizados no Oeste Paulista, nas UGRHIs Tietê-Jacaré (13), Turvo-
Grande (15), Tietê-Batalha (16), Médio Paranapanema (17), São José dos Dourados
(18), Baixo Tietê (19), Aguapeí (20), Peixe (21) e Pontal do Paranapanema (22). Dos
310 municípios paulistas que captam água subterrânea para o abastecimento público,
251 se localizam nessas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (81 por
cento).
Adotam a captação superficial e subterrânea, os municípios das UGRHIs Paraíba do
Sul (2), Piracicaba-Capivari-Jundiaí (5), Tietê/Sorocaba (10), Ribeira de Iguape-
Litoral Sul (11) e Médio Paranapanema (17).
1.6. Atendimento ao abastecimento de água
A UGRHI São José dos Dourados (18), com 25 municípios, e a UGRHI Pontal do
Paranapanema (22), com 21 municípios, têm cobertura total de atendimento. A
UGRH Mantiqueira (1), com três municípios, tem o menor índice (82 por cento). As
demais apresentam índices de atendimento por rede de água que variam de 90 a 99
por cento.
18
A UGRHI Alto Tietê (6) é responsável por, aproximadamente, cinqüenta por
cento da demanda total. Associada à UGRHI Piracicaba/Capivari/Jundiaí (5),
observa-se que a demanda prevista salta para 61 por cento.
A tabela 1 e a figura 1 indicam as informações detalhadas a respeito do
abastecimento público de água por Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
e da demanda potencial estimada de água para abastecimento público, em 2000.
Tabela 1 Abastecimento Público de Água no Estado de São Paulo – Informações
por UGRHI
19
SABESP
MUNICIPAL
SUPERFICIAL
SUTERRANEA
SUPER/SUBTER
1 3 51.447 3 0 3 0 0 82 148,9 0,15
2 34 1.631.005 21 13 21 3 10 96 4.719,3 4,72
3 4 217.747 4 0 4 0 0 90 630,1 0,63
4 23 901.038 8 15 10 7 6 98 2.607,2 2,61
5 57 4.072.625 21 36 31 8 18 93 11.784,2 11,79
6 34 16.963.693 27 7 25 0 9 98 49.084,8 49,13
7 9 1.468.617 9 0 9 0 0 99 4.249,5 4,25
8 22 571.604 10 12 3 13 6 98 1.653,9 1,66
9 38 1.178.493 7 31 22 12 4 96 3.410,0 3,41
10 33 1.356.000 24 9 15 6 12 96 3.923,6 3,93
11 23 234.124 23 0 12 1 10 95 677,4 0,68
12 12 289.528 5 7 3 3 6 91 837,8 0,84
13 35 1.254.100 10 25 4 20 11 97 3.628,8 3,63
14 34 510.233 31 3 22 6 6 99 1.476,4 1,48
15 64 1.014.178 35 29 1 57 6 98 2.934,5 2,94
16 33 409.833 12 21 0 27 6 94 1.185,9 1,19
17 41 543.712 27 14 6 25 10 94 1.573,2 1,57
18 25 182.465 20 5 2 20 3 100 528,0 0,53
19 42 618.628 16 26 2 33 7 95 1.790,0 1,79
20 32 295.155 16 16 1 29 2 99 854,0 0,85
21 26 376.132 19 7 3 22 1 93 1.088,3 1,09
22 21 388.785 17 4 1 18 2 100 1.125,0 1,13
TOTAL
645 34.529.142 365 280 200 310 135 97 99.910,8 100,00
UGRHI N° (1)
TOTAL DE MUNICÍPIOS
(2)
POPULAÇÃO URBANA (hab)
2000
(3)
POPULAÇÃO ATENDIDA
POR REDE DE ÁGUA
(2)
(%)
DEMANDAPOTENCIAL
ESTIMADA 2000 (l/s)
(4)
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A
DEMANDA ESTIMADA (%)
RESPONSABILIDADE DOS
SERVIÇOS
TIPOS DE CAPTAÇÃO
(1)
1 – Mantiqueira, 2 – Paraíba do Sul, 3 – Litoral Norte, 4 – Pardo, 5 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí, 6 – Alto
Tietê, 7 – Baixada Santista, 8 – Sapucaí/Grande, 9 – Mogi Guaçu, 10 – Tietê/Sorocaba, 11 – Ribeira de
Iguape/Litoral Sul, 12 – Baixo Pardo/Grande, 13 – Tietê/Jacaré, 14Alto Paranapanema, 15 – Turvo/Grande, 16
– Tietê/Batalha, 17 – Médio Paranapanema, 18 – São José dos Dourados, 19 – Baixo Tietê, 20 – Aguapeí, 21 –
Peixe e 22 – Pontal do Paranapanema.
(2)
Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo – junho/2000
(3)
IBGE – Sinopse Preliminar do Censo 2000
(4)
Considerando-se contribuição “per capita” C = 250 L/hab/dia
Fonte: CPLA
52
2002.
20
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
12345678910111213141516171819202122
UGRHI
m³/s
Figura 1 Demanda Potencial Estimada de Água para Abastecimento Público –
2000 – UGRHI (Fonte: CPLA
52
2002)
1.7. Coleta e tratamento de esgotos domésticos
A Região Metropolitana de São Paulo possui cerca de 8.000 km² e uma população de
17,5 milhões de habitantes. Dos 39 municípios que compõem a RMSP, 34 estão
localizados na bacia hidrográfica do Alto Tietê. Devido a anos de descaso, a
população foi atingida pelos efeitos da contaminação dos recursos hídricos, causado
pelo lançamento "in natura" da maior parte dos esgotos domésticos e industriais, bem
como de resíduos sólidos e toda espécie de contaminantes.
Na análise das estratégias de controle da poluição da água, é fundamental que se
considere a bacia hidrográfica como um todo, para efeito de planejamento das
atividades a serem realizadas, para que se desenvolvam ações no sentido de proteger
e reabilitar mananciais, reflorestar, restaurar o solo e repovoar a fauna nas áreas
degradadas, adotando medidas preventivas, para evitar o assoreamento do ponto de
captura.
21
Um exemplo de estratégia colocada em prática é o Projeto Tietê, caracterizado como
um programa que tem como ponto fundamental evitar o escoamento para o Rio Tietê
de esgoto sem tratamento, bem como monitorar as indústrias que despejam resíduos
tóxicos nas águas, evitando assim a contaminação e a eutrofização, ampliando a
coleta e o tratamento de esgotos da população da Região Metropolitana de São Paulo
para reduzir o lançamento de poluentes nos rios e córregos e melhorar a qualidade da
água do principal corpo de água: o Tietê.
Criado pelo Governo do Estado de São Paulo em 1992, o projeto envolve, além da
SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, outros órgãos
como CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica) e prefeituras, dividido em fases, sendo
que a primeira (1992-1998) foi concluída e a segunda está em andamento.
A primeira etapa propiciou excelentes resultados. Os índices de coleta passaram de
70%, em 1994, para 79% em 2001. Já o tratamento saltou de 24 para 65%, no mesmo
período (SABESP
77,78
1993, 2004).
Os investimentos foram priorizados na construção de redes coletoras e ligações, que
afastam os esgotos do contato com a população, melhorando a saúde dos habitantes
da região metropolitana.
Por sua vez, a segunda fase tem por principal objetivo, aumentar a quantidade efetiva
dos esgotos tratados, através do encaminhamento do máximo possível de esgotos
tratados às Estações de Tratamento, e, por conseqüência, aumentar o índice de
atendimento para 82% da população da Região Metropolitana de São Paulo, além de
controlar a emissão dos efluentes de mais 290 indústrias, com a construção de novas
redes coletoras e instalação de interceptores e coletores tronco, para impedir
extravasamento e lançamentos indevidos de esgoto, promovendo a utilização plena
da capacidade das estações de tratamento de esgotos (SABESP
78
2004).
“Pretende-se, com isso, melhorar o nível da qualidade de vida, pois com o
monitoramento da qualidade das águas do rio Tietê e seus afluentes, e melhora das
22
condições sanitárias para habitantes da Região Metropolitana de São Paulo e
municípios do interior do Estado banhados pelo rio, em saúde pública, haverá
redução de custos em medicina curativa, diminuição de doenças de veiculação
hídrica e queda nos índices de mortalidade infantil” (SABESP
78
2004).
No Estado de São Paulo, 57 por cento dos municípios realizam algum tipo de
tratamento para remoção da carga orgânica gerada pelos esgotos domésticos e 42 por
cento não fazem nenhum tipo de tratamento. O índice de coleta por rede de esgoto é
de 82 por cento para uma população estimada de 34,53 milhões de habitantes.
Não se obteve informações sobre 19 municípios de oito Unidades de Gerenciamento
de Recursos Hídricos – UGRHIs: UGRHI 5 – Piracicaba-Capivari-Jundiaí, cinco
municípios; UGRHI 9 – Mogi Guaçu, seis municípios; UGRHI 17 – Médio
Paranapanema e UGRHI 20 – Aguapeí, dois municípios cada; e UGRHI 4 – Pardo,
UGRHI 6 – Alto Tietê, UGRHI 13 – Tietê-Jacaré e UGRHI 16 – Tietê-Batalha, um
município cada.
A UGRHI 8 – Sapucaí-Grande, com 22 municípios detém o maior índice de rede de
coleta de esgoto: 98 por cento. A UGRHI 3 – Litoral Norte, com quatro municípios
tem o menor índice, ou seja, 20 por cento, seguida da UGRHI 1 – Mantiqueira, com
três municípios e índice de 49 por cento.
Os dados e informações referentes ao tema foram fornecidos pela Superintendência
de Planejamento e Gestão Empresarial, da Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo – SABESP, para os municípios concedentes, com atualização
em junho de 2001. Quanto aos municípios não concedentes com a SABESP e que
dispõem de Serviços Autônomos de Água e Esgoto, as informações procedem do
“Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo”, do Conselho
de Recursos Hídricos – CRH, junho de 2000, e foram levantadas pela Coordenadoria
de Saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras – CSAN,
em 1998.
23
O quadro seguinte (tabela 2) apresenta os valores encontrados para todo o Estado de
São Paulo, da população urbana beneficiada ou não com tratamento de esgoto, as
respectivas cargas orgânicas potenciais geradas e o número de municípios com e sem
equipamento para tratamento dos esgotos domésticos.
Tabela 2 – Esgotos domésticos no Estado de São Paulo
Com tratamento Sem tratamento Sem informação Total
Número de municípios 369 257 19 645
População urbana (hab.) 23.423.037 9.809.196 1.296.909 34.529,142
Carga potencial (t/dia/DBO
5
) 1.264,84 529,70 70,03 1.864,57
Fonte: CPLA
52
2002
Os municípios paulistas não apresentam índices significativos de remoção da carga
orgânica de esgotos domésticos. Considerando como contribuição per capita C = 54
g DBO
5
/dia, a população estadual gera uma carga orgânica potencial estimada em
1.864,6 t DBO
5
/dia. Desse total são tratadas e removidas somente 557,6 t DBO
5
/dia
(30 por cento), o que corresponde a quase 10,3 milhões de habitantes. O restante, que
corresponde a cerca de 24,2 milhões de habitantes, é lançado diretamente nos corpos
d’água. São 1.307 t DBO
5
/dia.
As UGRHIs com maiores índices de remoção de carga orgânica são; UGRHI 18 –
São José dos Dourados, com índice de redução de 84 por cento; UGRHI 8 – Sapucaí-
Grande, com 63 por cento. UGRHI 14 – Alto Paranapanema, com 57 por cento;
UGRHI 7 – Baixada Santista, (1)
8
com 56 por cento; UGRHI 11 – Ribeira de Iguape-
Litoral Sul e UGRHI 19 – Baixo Tietê, ambas com 45 por cento.
A UGRHI 6 – Alto Tietê contribui com 45,48 por cento da carga potencial gerada no
Estado (916,04 t DBO
5
/dia), apresenta redução da carga em 35 por cento (320,61 t
DBO
5
/dia) e gera ainda carga remanescente de 594,4 t DBO
5
/dia (30 por cento),
equivalente a uma população aproximada de 11 milhões de habitantes. Quando
associada à UGRHI 5 – Piracicaba-Capivari-Jundiaí, apresenta 60,4 por cento do
potencial remanescente do Estado de São Paulo, o que corresponde a uma população
aproximada de 14,6 milhões de habitantes.
8
Não foram consideradas as contribuições das populações flutuantes.
24
Os menores índices de redução de carga orgânica encontram-se na UGRHI 1 –
Mantiqueira (3 por cento), UGRHI 4 – Pardo e UGRHI 13 – Tietê-Jacaré (9 por
cento), UGRHI 5 – Piracicaba-Capivari-Jundiaí (11 por cento), UGRHI 10 – Tietê-
Sorocaba (13 por cento), UGRHI 12 – Baixo Pardo-Grande (12 por cento), UGRHI 9
– Mogi Guaçu (16 por cento) e UGRHI 15 – Turvo-Grande (18 por cento).
A carta temática Coleta e Tratamento de Esgotos Domésticos apresenta a situação
dos municípios paulistas, conforme as informações obtidas referentes ao índice
percentual de redução da carga orgânica, distribuídos em seis categorias: 01 a 20% -
21 a 40% - 41 a 60% - 61 a 80% - 81 a 100% e sem tratamento. Observando-se esta
classificação, a tabela 5 indica a população urbana total envolvida e o respectivo
equivalente populacional remanescente.
Tabela 3 Redução da Carga Orgânica de Origem Doméstica – População
Remanescente Equivalente (CPLA
52
2002)
População Urbana (hab.)Redução da Carga
Orgânica Municipal
Variação (%)
Número de
Municípios
Total Remanescente
Equivalente
01 a 20 56 7.170.675 6.919.716
21 a 40 25 1.156.779 820.046
41 a 60 26 11.577.375 5.030.390
61 a 80 48 518.270 153.908
81 a 100 214 2.999.938 173.557
Sem tratamento 257 9.809.196 9.809.196
Sem informação 19 1.296.909 1296.909
Total 645 34.539.142 24.203.723
Dados oriundos: IBGE – Sinopse Preliminar Censo 2000, Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e SABESP –
Superintendência de planejamento e Gestão Empresarial.
Fonte: CPLA
52
2002.
A tabela 4, juntamente com a figura 2, quantificam as informações deste tema,
evidenciadas as UGRHIs 6 e 10.
25
Tabela 4 Coleta e Tratamento de Esgoto Doméstico – Informações por UGRHI
MUNICÍPIOS CARGAS POLUIDORAS (ton DBO
5
/dia)
(3)
UGRHI N°
(!)
TOTAL DE MUNICÍPIOS
C/ TRATAMENTO
S/ TRATAMENTO
S/ INFORMAÇÃO
POPULAÇÃO URBANA
(hab) 2000
(2)
POPULAÇÃO ESGOTADA
(1)
(%)
ESGOTO TRATADO
(1)
(%)
POTENCIAL
% PARTICIPAÇÃO
REMANESCENTE
% PARTICIPAÇÃO
% REDUÇÃO
1 3 1 2 0 51.447 49 5 2.778 0,15 2.708 0,21 3
2 34 16 18 0 1.631.005 91 32 88.074 4,72 62.729 4,80 29
3 4 4 0 0 217.747 20 100 11.758 0,63 9.368 0,72 20
4 23 12 10 1 901.038 96 10 48.656 2,61 44.038 3,37 9
5 57 21 31 5 4.072.625 79 14 219.922 11,79 195.054 14,92 11
6 34 12 21 1 16.963.693 80 44 916.039 49,13 594.435 45,48 35
7 9 8 1 0 1.468.617 57 98 79.305 4,25 35.045 2,68 56
8 22 13 9 0 571.604 98 64 30.867 1,66 11.559 0,88 63
9 38 10 22 6 1.178.493 92 18 63.639 3,41 53.186 4,07 16
10 33 21 12 0 1.356.000 84 16 73.224 3,93 63.477 4,86 13
11 23 18 5 0 234.124 58 77 12.643 0,68 6.934 0,53 45
12 12 6 6 0 289.528 89 14 15.635 0,84 13.684 1,05 12
13 35 15 19 1 1.254.100 93 9 67.721 3,63 61.810 4,73 9
14 34 24 10 0 510.233 91 62 27.553 1,48 11.926 0,91 57
15 64 37 27 0 1.014.178 94 19 54.766 2,94 44.914 3,44 18
16 33 17 15 1 409.833 90 41 22.131 1,19 13.857 1,06 37
17 41 22 17 2 543.712 88 25 29.360 1,57 22.800 1,74 22
18 25 23 2 0 182.465 94 89 9.853 0,53 1.565 0,12 84
19 42 35 7 0 618.628 86 52 33.406 1,79 18.442 1,41 45
20 32 22 8 2 295.155 86 44 15.938 0,85 9.934 0,76 38
21 26 18 8 0 376.132 79 35 20.311 1,09 14.658 1,12 28
22 21 14 7 0 388.785 92 32 20.994 1,13 14.879 1,14 29
TOTAL
645 369 257 19 34.529.142 82 37 1.864.573 100,00 1.307.002 100,00 30
(1)
1 – Mantiqueira, 2 – Paraíba do Sul, 3 – Litoral Norte, 4 – Pardo, 5 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí, 6 – Alto
Tietê, 7 – Baixada Santista, 8 – Sapucaí/Grande, 9 – Mogi Guaçu, 10 – Tietê/Sorocaba, 11 – Ribeira de
Iguape/Litoral Sul, 12 – Baixo Pardo/Grande, 13 – Tietê/Jacaré, 14Alto Paranapanema, 15 – Turvo/Grande, 16
– Tietê/Batalha, 17 – Médio Paranapanema, 18 – São José dos Dourados, 19 – Baixo Tietê, 20 – Aguapeí, 21 –
Peixe e 22 – Pontal do Paranapanema.
Fonte: CPLA
52
2002
26
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
UGRHI
tonDBO
5
/dia
Carga Orgânica Potencial
Carga Orgânica Tratada
Figura 2 Comparação da Carga Orgânica Potencial Gerada e Tratada – UGRHI
(Fonte: CPLA
52
2002)
1.8. Mortalidade por doenças veiculadas pela água
O Estado de São Paulo dispõe de uma vasta rede hídrica, com grande vazão e uma
expressiva demanda de água. Nas últimas décadas, por causa do crescimento
demográfico, da expansão do parque industrial e das fronteiras agropastoris, a
qualidade dos corpos d’água vem sendo notadamente comprometida.
Segundo FINK
59
(2002), a maioria dos municípios faz captação de água para o
abastecimento público, inicialmente, nos mananciais de superfície, quando a
localização geográfica permite, embora os mananciais subterrâneos também sejam
usados como fonte de abastecimento por conta do comprometimento da qualidade da
água bruta ou por necessidade de complementar as vazões de adução.
Não obstante as considerações acima expostas, tanto os mananciais superficiais como
os subterrâneos caracterizam-se como receptores de cargas consideráveis de agentes
27
poluidores. Principalmente as águas de superfície, mais susceptíveis a recepção dos
esgotos domésticos se tornando veículos naturais de agentes patogênicos nocivos à
saúde humana.
A dimensão da quantidade sempre foi muito importante para o homem, e somente a
partir da descoberta das doenças de veiculação hídrica, é que começou a haver
tentativas de se estabelecer critérios de segurança para o consumo humano. A água é
um importante veículo de transmissão de doenças notadamente do aparelho
intestinal. Em geral, os microrganismos têm seu “habitat” nas águas de superfície,
carreados pelas águas de enxurradas, ou provenientes de esgotos domésticos e outros
resíduos orgânicos que atingiram a água por diversos meios ou ter sido trazidos pelas
chuvas na lavagem da atmosfera (OLIVEIRA 1974 citado por MARTOS
66
1999).
Diversas doenças podem associar-se à água em decorrência da contaminação por
dejetos humanos ou de animais, ou ainda pela presença de substâncias químicas em
doses superiores aos padrões estabelecidos para o consumo.
Ainda, de acordo com FINK
59
(2002), as doenças relacionadas com a água podem ser
classificadas em dois grupos:
De transmissão hídrica, em que a água é o veículo do agente infeccioso. Os
microorganismos patogênicos atingem o manancial através dos dejetos humanos
ou de animais infectados, e atacam principalmente o aparelho digestivo.
De origem hídrica, causadas por determinadas substâncias químicas, orgânicas
ou inorgânicas, presentes na água em concentrações inadequadas, em geral
superiores às especificadas nos padrões para o consumo humano e que podem
existir, naturalmente, no manancial ou resultar de poluição.
Em adição, a própria Secretaria do Estado do Meio Ambiente, em conjunto com a
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE, ainda salientam que as
28
taxas municipais de mortalidade por doenças veiculadas pela água e o número de
óbitos por município tem apresentado números importantes.
Em 1987, AMARAL E SILVA
6
já proporcionava os contornos do debate envolvendo
o tema desenvolvimento versus meio ambiente: “do ponto de vista prático, ao
analisarmos um programa de controle da qualidade visando usos benéficos de águas,
encaramos sua viabilidade utilizando com muito maior freqüência um enfoque
técnico - econômico do que propriamente um enfoque ecológico.”
1.9. O monitoramento da qualidade das águas interiores (rios e reservatórios)
Segundo PORTO
70
(1991), o gerenciamento da qualidade da água exige que sejam
estabelecidas formas de acompanhamento da variação de indicadores da qualidade
da água, permitindo avaliar as condições de poluição e alteração do corpo hídrico. A
idéia de que a qualidade da água é uma dimensão de caracterização a ser explicitada
em números é relativamente recente.
A qualidade das águas pode ser medida através de variáveis (ou parâmetros) físicos,
químicos e biológicos que buscam, de modo geral, detectar condições mais ou menos
restritivas ao uso desse recurso essencial da natureza, seja pelo homem ou pelos
outros seres presentes na biosfera. Critérios ecológicos de avaliação devem ser
avaliados, pois são capazes de detectar e representar a carga poluidora e a tolerância,
aos seus efeitos, nos ecossistemas límnicos (ROBERTO e ABREU
75
1991; LOBO
62
et. al. 1995; BRUSCHI Jr.
13
et. al. 1998).
A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, desde a sua
criação, desenvolve um trabalho de avaliação da qualidade ambiental, fortalecendo
sua base de conhecimento para o planejamento de suas ações de fiscalização e
controle.
29
Além do monitoramento da qualidade do ar nas grandes cidades e da balneabilidade
das praias em todo o litoral paulista, mantém um programa de acompanhamento das
condições das águas nos principais rios e reservatórios do Estado de São Paulo.
Nas regiões mais industrializadas e urbanizadas do Estado – UGRHIs 05, 06 e 10 –
onde existe uma maior pressão sobre os recursos hídricos, a CETESB conta com
nove estações fixas de monitoramento automático (CETESB
43
2002).
A Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas Interiores do Estado de São
Paulo foi criada em 1974, em atendimento à Lei Estadual N. ° 118, promulgada em
29 de junho de 1973, tendo como principais objetivos:
avaliar a evolução da qualidade das águas interiores dos rios e reservatórios do
Estado;
propiciar o levantamento das áreas prioritárias para o controle da poluição das
águas;
subsidiar o diagnóstico da qualidade das águas doces utilizadas para o
abastecimento público e outros usos;
dar subsídio técnico para a elaboração dos Relatórios de Situação dos Recursos
Hídricos, realizados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas;
identificar trechos de rios onde a qualidade d’água possa estar mais degradada,
possibilitando ações preventivas e de controle da CETESB, como a construção
de ETEs (Estações de Tratamento de Esgotos) pelos municípios ou a adequação
de lançamentos industriais.
A operação da Rede de Monitoramento da CETESB iniciou com a seleção de 47
pontos de amostragem. Desde então, em busca de melhor representatividade e em
atendimento às necessidades inerentes aos programas de controle da poluição das
águas desenvolvidos pela CETESB, várias modificações foram introduzidas, tendo
sido alterado o número de pontos de amostragem, as freqüências das coletas e os
parâmetros de qualidade avaliados.
30
No ano de 2001, foram implementadas as modificações realizadas na reavaliação
qüinqüenal da rede de monitoramento. Esta reavaliação foi conduzida por reuniões
setoriais envolvendo os técnicos das Diretorias de Recursos Hídricos e Engenharia
Ambiental e de Controle da Poluição Ambiental. Utilizaram-se técnicas estatísticas
descritivas e de agrupamento para subsidiar as discussões de reavaliação dos pontos
de amostragem e dos parâmetros de qualidade (CETESB
43
2002).
MARTOS
66
(1999), citando HESS
61
(1974), faz menção de que os padrões que
limitam a poluição admissível devem ter finalidade objetiva e, portanto, em
programas de controle de qualidade da água, esses devem ser referidos às águas
receptoras e não aos efluentes.
Quase todos os países dispõem de uma rede de monitoramento de qualidade das
águas, possibilitando o acompanhamento de sua evolução ao longo do tempo, sendo
que para tanto, utiliza-se de índices que fornecem uma visão mais global ou genérica
(ABREU
3
1996).
Dependendo dos interesses envolvidos no estudo, é que será conduzida a escolha dos
parâmetros e variáveis enfocadas por cada país, cidade, instituição em qualquer plano
de monitoração ambiental.
BOUDOU e RIBEYRE
10
(1989) citam que as fontes de contaminação, advindas das
atividades humanas, bem como os processos naturais, têm comprovada influência
nos ecossistemas aquáticos, atuando sobre os fatores abióticos e bióticos, passando a
ser um dos principais pontos de referência dos estudos de ecotoxicologia.
Já as informações do laboratório, definem as condições da qualidade da água do
ambiente, e decidem se são satisfatórias para os múltiplos usos. Identificam as
características da água nas diversas fases de tratamento, fornecendo dados
importantes para a elaboração de projetos, execução de obras e modificações de
processos de tratamento.
31
O controle da poluição das águas depende das informações fornecidas pelo
laboratório e os resultados analíticos dão a informação da violação de indústrias
poluidoras, não se eximindo a parcela de responsabilidade do analista que, por sua
vez, deve estar respaldado por uma adequada documentação da metodologia
empregada e do controle de qualidade analítica (COSTA
51
sd).
Os laboratórios destinados ao controle da poluição das águas devem ser selecionados
no sentido de atender aos objetivos específicos de cada programa de avaliação e
monitoramento, proporcionando-se o devido enfoque na escolha adequada dos
métodos analíticos que os subsidiarão (CHAPMAN
48
1996).
BRANCO
11
(1991) cita que a expressão: qualidade da água, não se refere a um grau
de pureza absoluto ou mesmo próximo do absoluto, como se requer em geral, para
outras substâncias, compostos ou materiais. Refere-se, a um padrão tão próximo
quanto possível do natural (a água tal como se encontra nos rios e nascentes, antes do
contato com o homem). Em adição, existe um grau de pureza desejável, o que
depende do uso que dela será feito. Essa qualidade varia de uma água destinada à
criação de peixes, ao uso industrial, à geração de energia, à irrigação ou ao consumo
humano. Mesmo tornando-se o uso potável como o mais nobre, há variações
extremas de tolerância às impurezas, pelo sistema de tratamento a que é submetida,
dependendo do processo e da instalação empregados.
Os padrões de qualidade da água foram estabelecidos de modo a que possam
regulamentados e controlados os níveis de qualidade a serem mantidos num corpo
d’água, dependendo do uso a que se destina. Atendendo assim, a dois propósitos:
Manter a qualidade do curso d’água ou definir uma meta a ser atingida.
Ser a base para definir os níveis de tratamento a serem adotados na bacia, de
modo que os efluentes lançados não alterem as características do curso d’água
estabelecidas pelo padrão.
32
PORTO
70
(1991) cita como padrões de qualidade, critérios numéricos ou qualitativos
para aqueles parâmetros que sejam fundamentais para a preservação do uso do corpo
d’água e os divide em quatro grandes classes:
a) Padrões para agentes ictiológicos, isto é, diretamente causadores de problemas,
como pesticidas.
b) Padrões dados por indicadores, nos casos em que é mais fácil medir-se um fator
associado ao agente de interesse do que do próprio agente, como coliformes para
investigação de organismos patogênicos.
c) Padrões para agentes precursores, ou elementos que entram em reações que
afetarão a qualidade, como a DBO, que é um elemento precursor, por alterar a
concentração de oxigênio dissolvido.
d) Outros fatores que produzirão alterações ambientais importantes.
1.9.1. Dos índices de qualidade das águas
As principais vantagens dos índices de qualidade de águas são a facilidade de
comunicação com o público não técnico, o status maior do que os parâmetros
individuais e o fato de representar uma média de diversas variáveis em um único
número, combinando unidades de medidas diferentes em um única unidade. No
entanto, sua principal desvantagem consiste na perda de informação das variáveis
individuais e da interação entre as mesmas. O índice, apesar de fornecer uma
avaliação integrada, jamais substituirá uma avaliação detalhada da qualidade das
águas de uma determinada bacia hidrográfica.
Com o intuito de facilitar a interpretação das informações de qualidade de água de
forma abrangente e útil, para especialistas ou não, é fundamental a utilização de
índices de qualidade. Desta forma, a CETESB – Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, a partir de um estudo realizado em 1970 pela “National
Sanitation Foundation” dos Estados Unidos, adaptou e desenvolveu o Índice de
Qualidade das Águas – IQA, que vem sendo utilizado para avaliar a qualidade das
águas do Estado.
33
A CETESB utilizou, de 1975 a 2001, o Índice de Qualidade das Águas - IQA, com
vistas a servir de informação básica de qualidade de água para o público em geral,
bem como para o gerenciamento ambiental das 22 UGRHIs – Unidades de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos em que se divide o Estado de São Paulo.
Os parâmetros de qualidade, que fazem parte do cálculo do IQA refletem,
principalmente, a contaminação dos corpos hídricos ocasionada pelo lançamento de
esgotos domésticos. É importante também salientar que este índice foi desenvolvido
para avaliar a qualidade das águas, tendo como determinante principal a sua
utilização para o abastecimento público, considerando aspectos relativos ao
tratamento dessas águas.
A crescente urbanização e industrialização de algumas regiões do Estado de São
Paulo tem como conseqüência um maior comprometimento da qualidade das águas
dos rios e reservatórios, devido, principalmente, à maior complexidade de poluentes
que estão sendo lançados no meio ambiente e à deficiência do sistema de coleta e
tratamento dos esgotos gerados pela população.
Assim, a partir de 2002, a CETESB tem utilizado índices específicos para os
principais usos do recurso hídrico:
- águas destinadas para fins de abastecimento público – IAP – Índice de qualidade
de água bruta para fins de abastecimento público;
- águas destinadas para a proteção da vida aquática – IVA – Índice de qualidade de
água para proteção da vida aquática; e
- águas destinadas para recreação de contato primário - Classificação da Praia.
O uso de um índice numérico global foi considerado inadequado, devido à
possibilidade de perda de importantes informações, tendo sido proposta a
representação conjunta dos três índices (CETESB
47
2004).
34
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
O objetivo geral deste trabalho é identificar e avaliar historicamente as condições
sanitário-ambientais do rio Tietê até o reservatório de Barra Bonita, no período de
1978 a 2002 considerando os efeitos proporcionados pela Região Metropolitana de
São Paulo, com vistas à visualização do processo de degradação ou não destas
condições sanitárias.
2.2. Objetivos específicos
2.2.1. Da caracterização dos rios e regiões associadas
Demonstrar a importância do monitoramento contínuo da qualidade das águas doces
utilizadas para o abastecimento público e outros usos, no sentido de avaliar a sua
evolução, propiciando o levantamento de áreas prioritárias para a prevenção e o
controle da poluição.
2.2.2. Dos efeitos da Região Metropolitana de São Paulo sobre o caudal do rio
Tietê
Sendo assim, este trabalho tem a intenção de possibilitar a visualização da evolução e
situação atual da “pluma” de poluição, oriunda da Região Metropolitana de São
Paulo, tendendo ao interior do Estado, bem como identificar quais as proporções da
tal evolução e eventuais contribuições de fontes difusas de poluição na região da
nascente do rio Tietê e nas regiões de influência no remanso do reservatório de Barra
Bonita, no período estudado.
35
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1. A lógica da progressividade da poluição da Região Metropolitana de
São Paulo sobre o caudal do Rio Tietê
O Brasil possui 13,7% de toda a água doce do planeta e o Estado de São Paulo, 16%
da água doce do Brasil. Grande parte dessa água encontra-se na região da bacia
hidrográfica do rio Paraná, incluindo o rio Tietê que é um dos principais rios que
atravessa o Estado de São Paulo; ele nasce na Serra do Mar, no Município de
Salesópolis, a 96 quilômetros de distância da capital, percorrendo cerca de 1.100
quilômetros até desaguar no rio Paraná. Na nascente ele é limpo e puro, constituindo-
se num pequeno filete que, ao longo do seu trajeto, recebe diversos afluentes e se
torna volumoso. Ao passar por Mogi das Cruzes, suas águas ainda têm oxigênio,
permitindo a vida aquática, mas, à medida que se aproxima da capital, vai recebendo
grande carga de despejos domésticos e industriais e se torna um dos rios mais
poluídos do mundo, atingindo seu nível máximo de poluição após atravessar o
município de São Paulo (ABREU
2
1990; BARBOSA
8
1997).
3.2. Caracterização dos rios
Quando da necessidade de estudos específicos de qualidade de águas em
determinados trechos de rios ou em reservatórios, com vistas a diagnósticos mais
detalhados, outros parâmetros podem vir a ser analisados, tanto em função do uso e
ocupação do solo na bacia contribuinte, atuais ou pretendidos, quanto pela ocorrência
de alguma irregularidade ou eventualidade na área em questão. A distinção entre o
padrão de qualidade e padrão de potabilidade é importante. O primeiro diz respeito a
todos os usos possíveis da água, enquanto o segundo refere-se tão somente à sua
utilização para fins de alimentação (MARTOS
66
1999).
A CETESB selecionou 33 (trinta e três) parâmetros físicos, químicos e
microbiológicos de qualidade das águas, mais representativos, são eles:
36
- Temperatura da água - Turbidez
- Temperatura do ar - Condutividade específica
- pH - Coloração da água
- Oxigênio Dissolvido (OD) - Surfactantes
- Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) - Fenol
- Demanda Química de Oxigênio (DQO) - Cloreto
- Coliformes Totais - Ferro Total
- Coliformes Fecais - Manganês
- Nitrogênio Total - Bário
- Nitrogênio Nitrato - Cádmio
- Nitrogênio Nitrito - Chumbo
- Nitrogênio Amoniacal - Cobre
- Nitrogênio Kjeldhal Total - Cromo Total
- Fosfato Total - Níquel
- Ortofosfato Solúvel - Mercúrio
- Resíduo Total - Zinco
- Resíduo Não Filtrável
3.2.1. Características físicas
Características físicas são aquelas que podem ser detectadas mediante medição de
propriedades físicas, geralmente podem impressionar os sentidos, como por exemplo
a visão e o olfato, e implica na incidência direta sobre as condições estéticas da água
(QUINAGLIA
72
1996).
3.2.2. Características químicas
Considerando a água como o solvente universal, nela pode conter quaisquer dos
elementos da tabela periódica. No entanto, são poucos os que têm significância com
relação à sua presença na água e os efeitos que eles podem produzir durante os
processos de tratamento e, em geral, sobre a saúde humana.
37
Para os recursos hídricos, cujas águas são tratadas para o consumo humano, os
parâmetros químicos podem influenciar a sua qualidade. Podem ser citados como
exemplos os parâmetros estudados neste trabalho (QUINAGLIA
72
1996).
3.2.3. Características biológicas
De acordo com PAGANINI
69
(1997), são vários os organismos cuja presença em um
corpo d’água indica uma ou mais formas de poluição, sendo comum a adoção de
organismos do grupo Coliforme como tais indicadores de poluição de origem
humana ou outros animais homeotermos
9
.
Independentemente dos dados relativos ao meio físico, informações que refletem as
características biológicas dos corpos d’água, fornecem uma boa base para se avaliar
as condições de qualidade da água e suas alterações (AGUDO
4
1987).
3.2.4. Parâmetros característicos do Índice de Qualidade das Águas
Para a obtenção de resultados precisos e exatos, não é só analisar as amostras
utilizando os métodos padrões; é necessário também manter rotinas de checagem
destas análises, de maneira a fornecer, em tempo hábil, informações que denunciem
incorreções, possibilitando a tomada de providências corretivas. Estas providências,
muitas vezes, possibilitam a recuperação da amostra, bem como do trabalho de
campo utilizado para a sua coleta (AWWA
7
1972; CETESB
43
2002; COSTA
51
sd).
3.2.4.1 Indicadores da qualidade das águas
Em geral, o deflúvio superficial urbano contém todos os poluentes que se depositam
na superfície do solo. Quando da ocorrência de chuvas, os materiais acumulados em
valas, bueiros etc., são arrastados pela enxurrada para os cursos d’água superficiais,
constituindo uma fonte de poluição tanto maior quanto mais deficiente for a limpeza
pública.
9
Animais de sangue quente.
38
O deflúvio superficial agrícola tem características diferentes, seus efeitos dependem
muito das práticas agrícolas em cada região e da época do ano em que se realizam a
preparação do terreno para o plantio, a aplicação de defensivos agrícolas e a colheita.
A contribuição representada pelo material proveniente da erosão de solos intensifica-
se quando da ocorrência de chuvas em áreas rurais.
As impurezas das mais diversas origens quer naturais, quer adquiridas, quer
adicionadas propositadamente, conferem às águas propriedades, positivas ou
negativas, que merecem um estudo particular para cada caso, de modo a determinar
sua influência sobre sua utilização, para consumo, ou seja, sob ponto de vista de
potabilidade, ou para qualquer outro uso como industrial, agrícola ou mesmo para
criação de espécies das quais dela dependam diretamente.
Cada uma destas fontes possui características próprias quanto aos poluentes que
carreiam, sendo que os esgotos domésticos apresentam contaminantes orgânicos
biodegradáveis, nutrientes e bactérias. Já a grande diversidade de indústrias
existentes no Estado de São Paulo faz com que haja uma variabilidade mais intensa
nos contaminantes lançados aos corpos d’água, incluindo-se os já citados e muitos
outros que dependem das matérias primas e dos processos industriais utilizados
(MARTOS
66
1999).
3.3. Índices de Qualidade de Águas
3.3.1. IAP - Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento
público
De acordo com a CETESB
47
(2004), o IAP - Índice de qualidade de água bruta para
fins de abastecimento público é composto por três grupos principais de parâmetros:
IQA - grupo de parâmetros básicos relativo aos primórdios do monitoramento da
qualidade das águas interiores (temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido,
39
demanda bioquímica de oxigênio, coliforme fecal, nitrogênio total, fósforo total,
resíduo total e turbidez);
Parâmetros que indicam a presença de substâncias tóxicas (teste de
mutagenicidade, potencial de formação de trihalometanos, cádmio, chumbo,
cromo total, mercúrio e níquel) e
Grupo de parâmetros que afetam a qualidade organoléptica (fenóis, ferro,
manganês, alumínio, cobre e zinco).
O IAP é o produto da ponderação dos resultados atuais do IQA (Índice de Qualidade
de Águas) e do ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas), que é
composto pelo grupo de substâncias que afetam a qualidade organoléptica da água,
bem como de substâncias tóxicas, incluindo metais, além de resultados do teste de
Ames (Genotoxicidade) e do Potencial de Formação de Trihalometanos (THMPF).
O IAP completo é designado como sendo aquele que inclui no grupo de Substâncias
Tóxicas (ST) do ISTO, o Teste de Ames e o Potencial de Formação de THM, sendo
aplicado para todos os pontos da Rede de Monitoramento que são utilizados para
abastecimento público. Nos demais pontos, o IAP é calculado excluindo-se tais
parâmetros.
Parte dos parâmetros do ISTO apresentam freqüência semestral, uma vez que os
dados históricos dos mesmos retratam concentrações baixas nas águas. Sendo assim,
nos meses onde não existem resultados para esses parâmetros, o ISTO é calculado
desconsiderando tais ausências (CETESB
47
2004).
3.3.1.1 IQA - Índice de qualidade das águas
O IQA é calculado pelo produtório ponderado das qualidades de água
correspondentes aos parâmetros: temperatura da amostra, pH, oxigênio dissolvido,
demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20°C), coliforme fecal, nitrogênio total,
fósforo total, resíduo total e turbidez.
40
No caso de não se dispor do valor de algum dos 9 (nove) parâmetros, o cálculo do
IQA é inviabilizado.
A partir do cálculo efetuado, pode-se determinar a qualidade das águas brutas que,
indicada pelo IQA numa escala de 0 a 100, é classificada para abastecimento público
(CETESB
47
2004).
3.3.1.2 ISTO - Índice de substâncias tóxicas e organolépticas
Os parâmetros que indicam a presença de substâncias tóxicas e que afetam a
qualidade organoléptica são agrupados de maneira a fornecer o Índice de Substâncias
Tóxicas e Organoléptica (ISTO), que será utilizado para determinar o IAP, a partir do
IQA original.
O ISTO é resultado do produto dos grupos de substâncias tóxicas e as que alteram a
qualidade organoléptica da água (CETESB
47
2004).
3.3.2. IVA - Índice de qualidade de água para proteção da vida aquática
O IVA tem o objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna
e flora em geral, diferenciado, portanto, de um índice para avaliação da água para o
consumo humano e recreação de contato primário. Leva em consideração a presença
e concentração de contaminantes químicos tóxicos, seu efeito sobre os organismos
aquáticos (toxicidade) e dois dos parâmetros considerados essenciais para a biota (pH
e oxigênio dissolvido), parâmetros esses agrupados no IPMCA - Índice de
Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática, bem como o IET - Índice
do Estado Trófico de Carlson modificado por Toledo. Desta forma, o IVA fornece
informações não só sobre a qualidade da água em termos ecotoxicológicos, como
também sobre o seu grau de trofia (CETESB
47
2004).
41
3.3.2.1 IPMCA - Índice de parâmetros mínimos para a preservação da vida
aquática
O IPMCA é composto por dois grupos de parâmetros:
grupo de substâncias tóxicas (cobre, zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel,
cádmio, surfactantes e fenóis). Neste grupo foram incluídos os parâmetros que
são atualmente avaliados pela Rede de Monitoramento de Qualidade das Águas
Interiores do Estado de São Paulo, e que identificam o nível de contaminação por
substâncias potencialmente danosas às comunidades aquáticas. Poderão ser
incluídos novos parâmetros que venham a ser considerados importantes para a
avaliação da qualidade das águas, mesmo em nível regional.
grupo de parâmetros essenciais (oxigênio dissolvido, pH e toxicidade).
Para cada parâmetro incluído no IPMCA são estabelecidos três diferentes níveis
de qualidade, com ponderações numéricas de 1 a 3, e que correspondem a
padrões de qualidade de água estabelecidos pela Resolução CONAMA 20/86, e
padrões preconizados pelas legislações americana (USEPA, 1991) e francesa
(Code Permanent: Environnement et Nuisances, 1986), as quais estabelecem
limites máximos permissíveis de substâncias químicas na água, com o propósito
de evitar efeitos de toxicidade crônica e aguda à biota aquática (CETESB
47
2004).
3.3.2.2 IET - Índice do estado trófico
O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d'água em diferentes
graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por
nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial
para o crescimento de macrófitas aquáticas.
O Índice do Estado Trófico adotado é o índice clássico introduzido por Carlson
modificado por Toledo et al. (1983) e Toledo (1990) que, através de método
estatístico baseado em regressão linear, alterou as expressões originais para adequá-
las a ambientes subtropicais. Este índice utiliza três avaliações de estado trófico em
42
função dos valores obtidos para as variáveis: transparência (disco de Secchi),
clorofila-a e fósforo total.
Nesse índice, os resultados correspondentes ao fósforo, IET(P), devem ser
entendidos como uma medida do potencial de eutrofização, já que este nutriente atua
como o agente causador do processo. A avaliação correspondente à clorofila-a,
IET(CL), por sua vez, deve ser considerada como uma medida da resposta do corpo
hídrico ao agente causador, indicando de forma adequada o nível de crescimento de
algas que tem lugar em suas águas.
Assim, o índice médio engloba, de forma satisfatória, a causa e o efeito do processo.
Deve-se ter em conta que num corpo hídrico, em que o processo de eutrofização
encontre-se plenamente estabelecido, o estado trófico determinado pelo índice da
clorofila a certamente coincidirá com o estado trófico determinado pelo índice do
fósforo. Já nos corpos hídricos em que o processo esteja limitado por fatores
ambientais, como a temperatura da água ou a baixa transparência, o índice relativo à
clorofila a irá refletir esse fato, classificando o estado trófico em um nível inferior
àquele determinado pelo índice do fósforo. Além disso, caso sejam aplicados
algicidas, a conseqüente diminuição das concentrações de clorofila a resultará em
uma redução na classificação obtida a partir do seu índice.
3.4. Rios estudados
Para o desenvolvimento desta pesquisa, foram selecionados os seguintes rios, cujas
localizações (Figura 3) e características contribuem, em maior ou menor escala, para
o incremento da poluição das águas ao longo do caudal do rio Tietê, até o
reservatório de Barra Bonita.
São eles:
Aricanduva
Baquirivú – Guaçú
Biritiba – Mirim
43
Cotia
Juqueri
Pinheiros
Ribeirão dos Meninos
Taiaçupeba
Tamanduateí
Tietê
Figura 3 - Localização dos principais rios considerados na pesquisa, adicionados os rios Capivari,
Sorocaba e Jundiaí, aqui representados.
44
3.4.1. Aricanduva
O rio Aricanduva tem sua nascente a sudeste do Estado de São Paulo, na direção
norte da Serra do Mar, indo desaguar na parte média do rio Tietê dentro do
município de São Paulo, banhando em seu percurso Itaquera, Guaianazes, Vila
Prudente, Penha e Mooca (SOUZA
83
1985).
3.4.2. Baquirivu–Guaçu
O rio Baquirivu-Guaçu, afluente da margem direita do rio Tietê, nasce no município
de Arujá, em altitude próxima a 825 m em relação ao nível do mar e possui uma área
de drenagem de aproximadamente 163 km². Após percorrer cerca de 30 km, vai
desaguar no rio Tietê no município de Guarulhos, na cota 725 m em relação ao nível
do mar.
Tem como principais afluentes em sua margem direita o ribeirão Guaraçau, ribeirão
das Lavras e o córrego Cação do Sombra, e na margem esquerda os córregos Água
Chata e Cocho Velho.
Os recursos hídricos superficiais desta sub bacia envolvem as cidades de Arujá e
Guarulhos (CETESB
21
1982).
3.4.3. Biritiba–Mirim
Afluente do rio Tietê na região de Mogi das Cruzes e da própria Biritiba-Mirim, faz
parte da Bacia do Rio Tietê Alto-Cabeceiras. Embora apresente baixos índices de
poluição, ainda semelhantes aos identificados na nascente do rio Tietê, trata-se de um
importante corpo d’água a ser considerado em estudo deste porte.
45
3.4.4. Cotia
O rio Cotia é um dos mais importantes da Região Metropolitana de São Paulo. Com
curso de águas seguindo de sudoeste a oeste, onde deságua na mais importante Bacia
Hidrográfica do Estado de São Paulo, o rio Tietê.
As águas do rio Cotia abastecem vários municípios. O que chama mais a atenção é a
parte do Baixo Cotia, que não é protegido pela Lei de Mananciais, apesar da
existência de áreas de várzeas e exercer funções naturais de solo de alagadiços e
constituir a mais rica fauna aquática. Neste local há um vasto vale onde o rio
preserva ainda o Cinturão Meândrico e mata ciliar contribuindo para os corredores
verdes passando pelas regiões: Fazendinha, Chácara Vale do Rio Cotia no município
de Carapicuíba e Nova Higienópolis, no município de Jandira. Nas proximidades do
município de Barueri está totalmente degradado. Abastece os municípios de: Barueri,
Jandira e Itapevi (SOS MANANCIAL RIO COTIA
82
2004).
3.4.5. Juqueri
O vale do rio Juqueri abrange territórios dos municípios de Mairiporã, Franco da
Rocha, Caieiras, Cajamar e de São Paulo. Destes municípios, os mais importantes, do
ponto de vista sócio-econômico e, conseqüentemente, da carga poluidora lançada no
rio Juqueri são Franco da Rocha e Perus, dada a sua população urbana relativamente
maior e Caieiras, devido à grande unidade produtora de celulose e papel, existente
em seu território (COMASP
50
1970; DAEE
54
sd).
3.4.6. Pinheiros
Quem não conhece a história do rio Pinheiros e hoje o vê poluído e sem vida não
imagina que anteriormente à sua retificação ele serpenteava imponente rumo ao
encontro do Tietê.
46
“Serviu de navegação aos índios, depois aos bandeirantes, ocasião em que saciou a
fome e a sede dos ribeirinhos e alegrou as crianças e os jovens que nele aprenderam a
nadar” (SMA
81
2002).
Nos primeiros tempos coloniais, o nome do rio Pinheiros era Jurubatuba, “lugar onde
há muitas palmeiras jerivás”, segundo alguns, ou ainda corruptela do tupi y-areb-yty-
bae, que significa “tardo e sujo”, segundo outros. Tratava-se de um rio cheio de
curvas, que nascia do encontro do rio Guarapiranga com o rio Grande – também
chamado Jurubatuba – e desaguava no rio Tietê.
Apenas quatro anos antes da fundação da vila de São Paulo de Piratininga, em 1560,
os jesuítas criaram na margem direita do rio Jurubatuba um aldeamento indígena de
nome Pinheiros.
O rio Pinheiros é o maior personagem das transformações especiais e econômicas
que culminaram na paisagem paulista de hoje.
A história da deterioração do Pinheiros é parecida com a de vários rios mundo afora.
Em nome do progresso e do desenvolvimento condenam cenários de rara beleza que,
muitos anos depois, se transformam em “coisa” na paisagem urbana, sem graça, sem
vida.
Isso não significa que, apesar de tudo, o conformismo deva prevalecer. Pois é
exatamente a escolha pela vida que fez com que a Petrobrás se associasse a este
projeto de resgate da memória do Pinheiros, a partir do depoimento de pessoas que
trocaram experiências com o rio (SMA
81
2002).
Quando projetou a Usina de Cubatão, fazendo uso da bacia do Alto Tietê e dos
cursos d’água, por sua vez, que deságuam no Atlântico é o rio Pinheiros que,
revertido e recalcado, atinge os reservatórios de rio Grande e rio das Pedras até o pé
da serra.
47
O rio sujeitou-se a constantes inversões de curso, a alterações hidrológicas de vazão
e a mudanças na sua essência. Já não se reconhece o corpo d’água capaz de receber
seus tributários, percorrer seu leito meândrico e depositar seus sedimentos na época
das grandes vazões. Perdeu suas características, cedeu aos caprichos humanos e às
suas necessidades. Submeteu-se aos projetos e anseios de progresso.
Se o Tietê é proclamado o rio mais importante para a ocupação do território paulista,
sem dúvida, o rio Pinheiros é o personagem principal das transformações na
paisagem da Grande São Paulo. Sua recuperação, sem sombra de dúvidas, deverá
reconduzir a população à qualidade de vida (SMA
81
2002).
O rio Pinheiros é formado pelo encontro das águas do Rio Guarapiranga com as do
Rio Grande e é um dos principais afluentes do Tietê. Originalmente possuía um
curso meândrico com 43 km de extensão, contados desde a nascente do Rio Grande
até o deságüe no Tietê. O curso atual, após as intervenções já relatadas, possui
extensão de 25.800 metros desde a confluência com o Rio Tietê até a Usina
Elevatória de Pedreira (SMA
80
sd).
3.4.7. Ribeirão dos Meninos
Principal afluente do rio Tamanduateí, cuja bacia tem a área de 110 km², o Ribeirão
dos Meninos, um curso d’água de mesmo porte que o Tamanduateí até a confluência
de ambos, é acusado de ser um causador de enchentes por onde passa, mas é um rio
que tem história, pois foi às suas margens que se construiu o primeiro caminho para
o mar. Foi também, em suas margens, onde deságua um de seus afluentes, o córrego
Borda do Campo, que os monges beneditinos implantaram a fazenda São Bernardo,
no ano de 1717 e que daria origem ao atual município de São Bernardo do Campo.
Foi nas margens do ribeirão dos Meninos que se implantou a primeira indústria do
ABC, junto a sua foz, no rio Tamanduateí, no bairro da Fundação, em São Caetano,
onde séculos depois Francisco Matarazzo construiria o seu império industrial
(DAEE
55
1968; ABC DA ECOLOGIA
1
2004).
48
3.4.8. Taiaçupeba
O rio Taiaçupeba apresenta suas nascentes na face interior da Serra do Mar, com
acentuada declividade nos trechos iniciais, de pequena extensão, atingindo logo o seu
nível de base, onde apresenta aspectos típicos dos rios senis, de curso sinuoso,
cortando extensas planícies aluviais e é formado por três principais tributários, o
Taiaçupeba Açu, Balainho e Taiaçupeba Mirim, cujas bacias situam-se nos
municípios de Suzano, Ribeirão Pires e Mogi das Cruzes, a montante de São Paulo.
(CETESB
17
1980; DAEE
53
sd).
3.4.9. Tamanduat
A Bacia do Rio Tamanduateí, com cerca de 329 km² de área, constitui uma das
maiores e atualmente a mais importante sub-bacia do Alto Tietê, porque abrange
zonas centrais das cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano do
Sul, Santo André, Diadema e Mauá, as quais possuem importantes indústrias
localizadas nas planuras aluviais dos cursos d’água.
Com cerca de 35 Km de extensão e nascendo em Mauá, o rio Tamanduateí drena
grande parte da região do ABC, corta a região central da cidade de São Paulo, e
deságua no rio Tietê, em frente ao Parque Anhembi, sendo o principal canal de
drenagem de toda esta região.
A Bacia do Tamanduateí se alarga desde a foz até as cabeceiras em forma de leque e
se subdivide em numerosas sub-bacias, que recebem vários afluentes, córregos de
pequeno porte.
Ele funciona como uma grande galeria de águas pluviais, com variações bruscas em
seu nível d’água, devido às precipitações pluviométricas que ocorrem com maior
incidência no período de outubro a março, as quais anteriormente ocasionavam
graves transtornos à população e à área cerealista (DAEE
56
2004).
49
3.4.10. Tietê
O rio Tietê, desde a colonização, tem papel de maior destaque na consolidação do
território paulista (SMA
81
2002).
Tem a sua nascente em Salesópolis (barragem da Ponte Nova) e atravessa a Região
Metropolitana de São Paulo – RMSP, até a barragem de Pirapora, desaguando no rio
Paraná, na divisa do Estado de Mato Grosso do Sul. Correspondente à área de maior
crescimento econômico da América Latina, a Região Metropolitana de São Paulo
possui um dos mais modernos e diversificados parques industriais do mundo e uma
grande concentração populacional em torno de 15 milhões de habitantes, cenário de
extrema vulnerabilidade por sofrer uma infinidade de problemas ambientais e sociais
que impactam a qualidade das águas que contribuem para a bacia do rio Tietê e as
represas de abastecimento para consumo humana (ROSSETTI
76
2002).
O trecho do rio Tietê correspondente a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP
possui três importantes afluentes: rios Juqueri, Tamanduateí e Pinheiros. Esses
corpos d’água, hoje, estão enquadrados nas classes 3 e 4, e servem como um típico
sistema de afastamento de efluentes domésticos e industriais gerados em toda esta
região. O rio Tamanduateí recebe cerca de 40% da carga poluidora gerada na Região
Metropolitana de São Paulo, sendo por esse motivo, um dos rios cuja qualidade é das
mais comprometidas entre os rios do Estado de São Paulo (ROSSETTI
76
2002).
Ao contrário de outros cursos d'água, o rio Tietê se volta para o interior e não corre
para o mar, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do
país.
No século XVI, o rio ainda recebia o nome de Anhembi e servia de trilha para
expedições que procuravam índios, ouros e pedras preciosas. Mais tarde, ao ter sua
navegação aperfeiçoada, diversos povoados foram fixando-se à beira do rio.
Surgiram assim os vilarejos de Santana do Parnaíba, Porto Feliz, Pirapora de Bom
Jesus, Tietê, Mogi das Cruzes, entre outros. Anos depois, com a expansão da
50
agricultura, ferrovia e rodovia, os vilarejos foram crescendo, sempre aproveitando os
recursos hídricos do rio Tietê.
Em seus quase 1.100 quilômetros de extensão, que cortam o Estado de São Paulo de
leste a oeste, o Rio Tietê possui diversas represas que abastecem regiões, geram
energia, incentivam a navegação pluvial e proporcionam lazer. Embora seja apenas
um filete de água em Salesópolis, recebe a vazão de quase 30 pequenos afluentes e
vai tornando-se um rio volumoso.
Ainda em Salesópolis, o Rio Tietê é limpo e atua inclusive como atração turística da
cidade. Em seguida, perto de Mogi das Cruzes, o rio passa a receber diversos
resíduos industriais e domésticos, atingindo seu pior grau de poluição ao longo da
cidade de São Paulo. Depois que sai da capital, com a ajuda de processos naturais
como a ação de bactérias que "limpam" a sujeira e acidentes geográficos como
quedas d'água, o rio volta a se reabilitar. A partir da cidade de Barra Bonita, o rio
está novamente limpo e segue assim até o encontro com o Rio Paraná (SABESP
78
2004).
3.5. As Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI
Adotando a bacia hidrográfica como unidade de gerenciamento ambiental, o Estado
de São Paulo implementou o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, iniciativa que
acabou inspirando a criação do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, que
representa uma realidade em nossos dias e uma contribuição significativa com a
adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão ambiental.
A base para a adoção dessa unidade territorial de planejamento teve início, no Estado
de São Paulo, em 1987, com a edição do Decreto n. º 27.576/87 que criou o Conselho
Estadual de Recursos Hídricos, com a incumbência de propor a estruturação do
Sistema Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos e a elaboração do Plano Estadual
de Recursos Hídricos, congregando órgãos estaduais, municipais e a sociedade civil.
51
Por meio da Lei n. ° 7.663, de 30 de dezembro de 1991, foram estabelecidas as
normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos e ao Sistema
Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, baseados nos princípios da
descentralização, da participação e co-responsabilização de todos os envolvidos, que
representam os poderes públicos estadual, municipal e a sociedade civil, e da
integração do planejamento e das ações. A Lei dividiu o Estado de São Paulo em 22
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHIs. Assim, a avaliação da
qualidade das águas está estruturada em função desta divisão e apresenta, para cada
UGRHI, os resultados dos parâmetros monitorados (físicos, químicos e biológicos),
bem como uma análise sucinta dos corpos de água correspondentes.
Já a Lei Estadual n.° 9.034, de 27 de dezembro de 1994, aprovou a divisão do Estado
de São Paulo em 22 (vinte e duas) Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de
Recursos Hídricos – UGRHIs (Figura 4), considerando para a sua delimitação, além
do critério físico, outros fatores tais como: a semelhança do perfil socioeconômico e
do uso do solo regional, as similaridades em aspectos climáticos e hidrológicos e a
presença dos aqüíferos subterrâneos.
Para facilitar a consecução dos objetivos do gerenciamento descentralizado, foi
estabelecido também, que as UGRHIs deveriam possuir território menor que 25.000
quilômetros quadrados e abranger até 50 municípios.
As UGRHIs constituem a base territorial adotada pelos órgãos e entidades do Estado,
participantes do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, quando
da proposição de planos e programas de utilização, recuperação, proteção e
conservação dos recursos hídricos.
52
Figura 4 – As Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São
Paulo, evidenciadas as UGRHIs 6 e 10 (Fonte: REDE DAS ÁGUAS
74
2004)
Para que se possa ter noção da correspondência entre o recorte hidrográfico
apresentado na carta Bacias Hidrográficas e os limites das UGRHIs estabelecidas na
Lei n. ° 9.034/94, apresenta-se a tabela a seguir.
53
Tabela 5 – As Bacias Hidrográficas e as respectivas UGRHIs
Bacia Hidrográfica UGRHI correspondente
01 – Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí Mirim 08 – Sapucaí/Grande
02– Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e Mogi Guaçu
04 – Pardo
09 – Mogi Guaçu
12 – Baixo Pardo/Grande
03 – Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí 01 – Mantiqueira
04 – Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul 02 – Paraíba do Sul
05 – Bacia Hidrográfica do Rio Turvo 15 – Turvo/Grande
06 – Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados 18 – São José dos Dourados
07 – Bacia Hidrográfica do Rio Tietê
05 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí
06 – Alto Tietê
10 – Tietê/Sorocaba
13 – Tietê/Jacaré
16 – Tietê/Batalha
19 – Baixo Tietê
08 – Bacia Hidrográfica do Rio Aguapeí 20 – Aguapeí
09 – Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe 21 – Peixe
10 – Bacia Hidrográfica do Rio Santo Anastácio 22 – Pontal do Paranapanema
11 – Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema
14 – Alto Paranapanema
17 – Médio Paranapanema
22 – Pontal do Paranapanema
12 – Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape 11 – Ribeira de Iguape/Litoral
13 – Vertentes Parciais – Rio Grande Contido nas UGRHIs:
8 – Sapucaí/Grande
12 – Baixo Pardo/Grande e
15 – Turvo/Grande
14 – Vertentes Parciais – Rio Para Contido nas UGRHIs:
18 – São José dos Dourados
19 – Baixo Tietê
20 – Aguapeí
21 – Peixe e
22 – Pontal do Paranapanema
15 – Vertente Marítima 3 – Litoral Norte
7 – Baixada Santista e contido na UGRHI 11 –
Ribeira de Iguape/Litoral
Fonte: SMA/SPLA/DPVI – Lei n. ° 9.034/94 citado por CPLA
52
(2002).
Complementando a informação anterior, apresenta-se na tabela seguinte, a
composição de cada UGRHI quanto ao número de municípios, população urbana,
rural, total e respectiva porcentagem de participação sobre a demografia do Estado de
São Paulo.
54
Tabela 6 Participação Demográfica por Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos – UGRHI
POPULAÇÃO (HAB)
(1)
NOME DA UGRHI CLASSIFICAÇÃO
(Lei n.° 9.034/94)
N.° DE
MUNICÍPIOS
URBANA RURAL TOTAL
% DE
PARTICIPAÇÃO
DEMOGRÁFICA
SOBRE O TOTAL
Mantiqueira Conservação 3 51.447 9.457 60.904 0,16
Paraíba do Sul Industrial 34 1.631.005 139.222 1.770.227 4,79
Litoral Norte Conservação 4 217.747 6.167 223.914 0,61
Pardo Em
industrialização
23 901.038 69.973 971.011 2,63
Piracicaba/Capirvari/Jundiaí Industrial 57 4.072.625 241.617 4.314.242 11,67
ALTO TIETÊ INDUSTRIAL 34 16.963.693 713.141 17.676.834 47,82
Baixada Santista Industrial 9 1.468.617 6.048 1.474.665 3,99
Sapucaí/Grande Em
industrialização
22 571.604 38.031 609.635 1,65
Mogi Guaçu Em
industrialização
38 1.178.493 134.502 1.312.995 3,55
TIETÊ/SOROCABA INDUSTRIAL 33 1.356.000 205.475 1.561.475 4,22
Ribeira de Iguape/Litoral Conservação 23 234.124 124.441 358.565 0,97
Baixo Pardo/Grande Em
industrialização
12 289.528 22.368 311.896. 0,84
Tietê/Jacaré Em
industrialização
35 1.254.100 74.118 1.328.218 3,59
Alto Paranapanema Agropecuária 34 510.233 168.374 678.607 1,84
Turvo/Grande Agropecuária 64 1.014.178 101.814 1.115.992 3,02
Tietê/Batalha Agropecuária 33 409.833 55.306 465.139 1,26
Médio Paranapanema Agropecuária 41 543.712 71.670 615.382 1,66
São José dos Dourados Agropecuária 25 182.465 32.428 214.893 0,58
Baixo Tietê Agropecuária 42 618.628 66.013 684.641 1,85
Aguapeí Agropecuária 32 295.155 48.415 343.570 0,93
Peixe Agropecuária 26 376.132 45.459 421.591 1,14
Pontal do Paranapanema Agropecuária 21 388.785 63.346 452.131 1,22
Total 645 34.529.142 2.437.385 36.966.527 100,00
(1)
IBGE – Sinopse Preliminar do Censo 2000
Fonte: CPLA
52
2002
A Constituição Estadual reiterou a necessidade de criação do sistema integrado de
gerenciamento dos recursos hídricos, determinando que ela deveria se dar através da
lei. Por outro lado estabeleceu que o sistema deveria congregar os órgãos estaduais,
municipais e a sociedade civil.
Dentre os princípios básicos adotados pela Política Estadual de Recursos Hídricos
destacamos a descentralização das ações e tomada de decisões, com a adoção da
bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento e gerenciamento.
O artigo 20 da Lei n.° 7.663, determina ainda que as unidades hidrográficas devem
ser definidas com dimensões e características que permitam e justifiquem o
gerenciamento descentralizado dos recursos hídricos.
55
Embora a lei permita que a jurisdição de Comitês de Bacias possam considerar partes
ou conjuntos de Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos –
UGRHI, os Comitês de Bacias Hidrográficas – CBHs do Estado foram constituídos a
partir dessa divisão em UGRHIs. Alguns comitês, a exemplo do CBH Paraíba do Sul
e Litoral Norte, se subdividiram e hoje cada uma dessas bacias possui comitês
próprios, ou ainda as UGRHIs Rios Aguapeí e Peixe que se uniram, constituindo um
só CBH.
Outro aspecto relevante proposto pela legislação é que um município que integra
uma determinada UGRHI pode participar de mais de um Comitê de Bacia
Hidrográfica – CBH, desde que porções de seu território estejam localizadas em mais
de uma UGRHI.
3.5.1.1 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 6 – Alto
Tietê
É na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de número 6 (Alto Tietê –
figura 5), que a CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do
Estado de São Paulo realiza o monitoramento dos principais mananciais de água
bruta, cuja utilização se dá para o abastecimento público da Região Metropolitana de
São Paulo: Cantareira - Juqueri, Guarapiranga, Rio Grande, Taiaçupeba/Jundiaí, Alto
e Baixo Cotia, Tanque Grande e Cristais, sendo a SABESP – Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a responsável pelo tratamento das águas
da maioria dos municípios dessa região (CETESB
43
2002).
A Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos de número 6 abrange a parte
superior do Rio Tietê, desde a sua cabeceira até a barragem do Reservatório de
Pirapora, numa extensão de 133 km, sendo composta por 34 municípios (CETESB
43
2002).
De acordo com a divisão anteriormente adotada pela CETESB, a UGRHI 6 - Alto
Tietê abrangia parte da Primeira Zona Hidrográfica e correspondia a cinco bacias
56
hidrográficas. Dada a complexidade dos sistemas de abastecimento e de drenagem da
Região Metropolitana de São Paulo e visando uma análise compartimentada, adotou-
se a subdivisão por bacias hidrográficas para a avaliação da qualidade de suas águas,
conforme segue:
Bacia do Rio Tietê Alto – Cabeceiras
Bacia do Rio Tietê Alto – Zona Metropolitana
Bacia do Reservatório Billings
Bacia do Rio Cotia
Bacia do Reservatório do Guarapiranga (CETESB
43
2002).
Figura 5 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos n° 6 – Alto Tietê,
contendo os pontos de monitoramento da qualidade da água, adotados
nesta pesquisa (Fonte: CETESB
42
2001).
57
3.5.1.1.1 Caracterização da Bacia do Rio Tietê Alto – Cabeceiras
Com área de drenagem de 1.889 km² constitui-se basicamente pelo rio Tietê, desde a
sua nascente aas proximidades da cidade de São Paulo, na divisa com o município
de Itaquaquecetuba, numa extensão de 74 km; abrange os rios: Claro, Paraitinga,
Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-Mirim, envolvendo os reservatórios de
Ribeirão do Campo (rios Claro e Guaratuba), Ponte Nova (rio Tietê), Paraitinga (rio
Paraitinga), Biritiba (rio Biritiba-Mirim), Jundiaí (rio Jundiaí) e Taiaçupeba (rio
Taiaçupeba-Mirim).
Quanto a utilização dos solos, destacam-se as atividades hortifrutigranjeiras,
pastagens naturais e cultivadas nas zonas rurais dos municípios de Mogi das Cruzes,
Suzano e Itaquaquecetuba. É uma área urbana com densa ocupação demográfica,
além de industrializações significativas, próximas à capital e a Mogi das Cruzes.
Destaca-se ainda extração mineral, principalmente a areia.
Já, a água da região destina-se potencialmente ao abastecimento público integrando o
sistema de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, afastamento de
efluentes domésticos, abastecimento industrial e ao lançamento de efluentes líquidos
industriais tratados, sendo as principais atividades industriais da região, as de papel e
celulose, química, mecânica e alimentícia (CETESB
43
2002).
O trecho de cabeceira do Rio Tietê e afluentes principais, pertencem à Zona de
Proteção de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, de acordo com a Lei
Estadual N.º 898 de 18/12/75, regulamentada pelo Decreto Estadual N.º 1.172 de
17/11/76 (CETESB
43
2002).
3.5.1.2 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 10 –
Sorocaba/Médio Tietê
Conforme demonstrado na figura 6, a Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos de número 10 (Sorocaba / Médio Tietê) compreende 33 municípios, sendo
58
subdividida por bacias hidrográficas para a avaliação da qualidade das águas desta
UGRHI, conforme segue:
Bacia do Rio Tietê Médio-Superior
Bacia do Rio Sorocaba (CETESB
43
2002).
Figura 6 – Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos n° 10 – Sorocaba e
Médio Tietê, contendo os pontos de monitoramento da qualidade da
água, adotados nesta pesquisa (Fonte: CETESB
42
2001).
3.5.1.2.1 Caracterização da Bacia do Rio Tietê Médio-Superior
Com área de drenagem de 7.079 km², constitui-se basicamente pelo rio Tietê, desde a
saída do Reservatório de Pirapora até a barragem de Barra Bonita, numa extensão de
aproximadamente 270 km.
Quanto à ocupação dos solos, destacam-se as áreas urbanas, onde se concentram
mais de 400.000 habitantes, da área rural da bacia, cerca de 22% encontra-se com
59
plantações de cana de açúcar, café, citrus, hortaliças e frutas, 31% está ocupada por
pastagens cultivadas e 22% por pastagens naturais. O restante da área corresponde a
matas, capoeiras e reflorestamento, além de atividades granjeiras.
Nesta bacia, localizam-se as Áreas de Proteção Ambiental de Corumbataí - Perímetro
Corumbataí, Tietê, Jundiaí e Cabreúva, declaradas como tais por Decretos Estaduais.
Já a água da região destina-se potencialmente ao abastecimento público, afastamento
de efluentes domésticos, abastecimento industrial e ao lançamento de efluentes
líquidos industriais.
Embora existam aproximadamente 1.020 indústrias nesta bacia, apenas 10%
apresentam potencial significativo de poluição às águas, destacando-se aquelas
associadas às indústrias têxteis, alimentícias, de papel e papelão, abatedouros,
engenhos e uma usina de açúcar e álcool (CETESB
43
2002).
3.6. Aspectos legais
MARTOS
66
(1999), citando GHERARDI-GOLDSTEIN et. al. (1993) lembra que
todos os fenômenos e situações que afetam a qualidade das águas são avaliados por
indicadores específicos, e cada nível de qualidade é preservado e protegido por
padrões que vêm a ser os teores máximos estabelecidos para cada indicador em
legislação. Assim, os padrões de qualidade garantem o conjunto de usos destinados a
cada nível de qualidade da água.
De acordo com FINK
59
(2002), na esfera federal, foi a Portaria MINTER n.° GM
0013, de 15/01/76, que inicialmente regulamentou a classificação dos corpos de água
superficiais, com os respectivos padrões de qualidade e os padrões de emissão para
efluentes.
Já, no Estado de São Paulo estes padrões foram fixados pelo Decreto n.° 8468, de 08
de setembro de 1976, que regulamentou a Lei n.° 997, de 31 de maio de 1976, a qual
subsidia a ação da prevenção e do controle da poluição no meio ambiente. Esse
60
Decreto define a classificação das águas interiores situadas no território do Estado de
São Paulo, segundo os usos preponderantes, variando da Classe 1 (mais nobre) até
Classe 4 (menos nobre). Também são fixados, dentre outros, padrões de qualidade
das águas para as quatro classes e padrões de emissão para efluentes líquidos de
qualquer natureza.
O enquadramento dos corpos de água do Estado de São Paulo foi estabelecido pelo
Decreto n.° 10.755 de 22/11/77. Em 1986, a Portaria GM 0013 foi substituída pela
Resolução n.° 20 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, a qual
estabelece uma nova classificação para as águas doces, bem como para as águas
salobras e salinas do Território Nacional. São definidas nove classes, segundo os
usos preponderantes a que as águas se destinam.
Cumpre ressaltar que o fato de um trecho de rio estar enquadrado em determinada
classe não significa, necessariamente, que esse seja o nível de qualidade que ele
apresenta, mas sim aquele que se busca alcançar ou manter ao longo do tempo.
Resultados obtidos no monitoramento de qualidade das águas interiores efetuado
pela CETESB são comparados com os padrões estabelecidos pela Resolução
CONAMA 20/86, por serem estes mais restritivos que aqueles pelo Decreto Estadual
8468. A tabela 7, a seguir, demonstra a correlação entre as classes consideradas.
Tabela 7 – Correlação entre as classificações dos corpos d’água
Decreto 8468/76 CONAMA 20/86
1 Especial (*) e 1
22
33
44
(*) São considerados os mesmos limites estabelecidos para a classe 1 da CONAMA 20/86, já que a classe
especial desta Resolução só estabelece a condição de ausência de coliformes totais.
Fonte: CETESB
43
2002
Por sua vez, a adequação da legislação estadual à legislação federal envolve uma
reavaliação do enquadramento dos corpos de água do Estado de São Paulo, frente à
classificação estabelecida pela Resolução CONAMA 20/86, sendo que tal
enquadramento deve basear-se em diagnósticos regionais, considerando dados sócio-
61
econômicos, uso do solo e usos pretendidos dos recursos hídricos, sob a competência
dos comitês de bacias hidrográficas e de órgãos consultivos e deliberativos de nível
regional, inclusive com o apoio de audiências públicas, conforme disposto no artigo
26 da Lei Estadual 7.663, de 30/12/1991, que estabelece normas de orientação à
política Estadual de Recursos Hídricos, bem como ao Sistema Integrado de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (CETESB
43
2002).
A Lei Estadual n.° 118, promulgada em 29/06/1973, que autorizou a constituição da
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, em seu artigo 2°,
Inciso VI, dá-lhe a atribuição de manter sistema de informações e divulgar dados de
interesse da engenharia sanitária e da poluição das águas, de forma a ensejar o
aperfeiçoamento de métodos e processos para estudos e projetos, execução, operação
e manutenção de sistemas (CETESB
34
1994).
Por sua vez, a Lei Estadual n.° 7663 de dezembro de 1991, que instituiu a Política
Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos
Hídricos, dividiu o Estado de São Paulo em 22 Unidade de Gerenciamento de
Recursos Hídricos – UGRHI (CETESB
35
1995). Desde então, em busca de melhor
representatividade e em atendimento às necessidades inerentes aos programas de
controle da poluição ambiental das águas desenvolvidos pela CETESB, várias
modificações foram introduzidas, tendo-se alterado o número de pontos de
amostragem, as freqüências das coletas e os parâmetros analisados (CETESB
35
1995).
A simples comparação de alguns resultados de análises com os limites fixados pelos
padrões, não pode levar a conclusões decisivas em um programa de utilização e
proteção dos recursos hídricos. É indispensável a execução de um programa de
controle de qualidade (NETTO
67
1974; DERÍSIO 1982; BRANCO 1983; CETESB
35
1984, 1995; citados por MARTOS
66
1999).
A legislação ambiental tem por objetivo principal assegurar a todos o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, como um bem de uso comum do povo e
62
essencial à sadia qualidade de vida, cabendo ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL
12
1988).
Partindo desta premissa, a legislação objetiva buscar, através de seus instrumentos, a
compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da
qualidade ambiental em níveis que garantam o equilíbrio ecológico, ou seja, um
desenvolvimento sustentável.
FINK
59
(2002) faz menção de dois tipos básicos de regulamentação:
um grupo de normas e padrões de emissão e qualidade ambiental, onde são
fixados limites máximos para a poluição (aérea, hídrica e sólida), que o
empreendimento pode provocar;
um conjunto de normas criando e regulamentando o licenciamento ambiental de
atividades poluidoras, junto aos órgãos do meio ambiente.
A legislação ambiental brasileira ganhou mais força a partir dos anos 80, tanto
quanto aos crescentes problemas provocados pela poluição, quanto pela maior
conscientização da população de que poderia ter, por meios legais, uma melhoria da
qualidade de vida.
É importante frisar que a legislação ambiental está constantemente em evolução,
requerendo atualização constante, bem como participação do setor industrial, visando
fornecer subsídios aos órgãos do meio ambiente (YASSUDA
86
1974; COELHO
49
1996).
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente foi implementada em 1981 pela
Lei nº 6.938, regulamentada pelo Decreto nº 88.351 em 1983. Este último foi
revogado e substituído pelo Decreto nº 99.274 de 06/06/1990.
63
Quando da realização da primeira conferência mundial sobre o meio ambiente, em
Estocolmo, em 1972, não havia no Brasil, praticamente, qualquer atividade
institucional sobre meio ambiente em nível federal ou estadual, apenas a CETESB
(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em São Paulo e o IES
(Instituto de Engenharia Sanitária) no Rio de Janeiro se preocupavam com esse
problema. O resultado foi o desencadeamento de fortes pressões, por parte da
imprensa mundial, em relação ao Brasil, que, encerrada a conferência, foi
formalmente criada a “Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA”, vinculada
ao Ministério do Interior.
A SEMA teve papel importante na definição das diretrizes da ação ambiental em
nível federal no Brasil. Foi criada para ser o órgão técnico do Sistema Nacional de
Meio Ambiente – SISNAMA, com funções fundamentalmente normativas. São de
sua inspiração o fomento dos órgãos estaduais em todos os estados da federação, a
partir dos quais passou a ser exercido o controle da poluição, dos desmatamentos e
da pesca, além da elaboração e implantação de planos estaduais de unidades de
conservação. Em alguns estados, tais organismos passaram também a gerenciar os
recursos hídricos.
3.6.1. Histórico da legislação de controle de poluição das águas
A legislação sobre poluição da água no Brasil esteve restrita ao Código de Águas,
Normas de Saúde Pública e outros até meados de 1976, ano em que foram criados os
primeiros padrões nacionais de controle da poluição hídrica.
A exemplo de FINK
59
(2002), citados ITCF (1986), MINISTÉRIO DO
DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE (1986), CAPOBIANCO
(1988), IBAMA (1988), ASSUNÇÃO (1993), SILVA (1994), DAEE (1995),
FIORILLO (1997), GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO (1993, 1997) e
SMA (1997), vale registrar a seqüência histórica de diplomas legais que regem o
controle da poluição das águas, conforme descrito abaixo:
64
1) Anterior a 1930 – Código Civil (artigo 563 e segs.), uso da água sem
comprometimento das suas qualidades naturais, sob pena de indenização a quem
se viu prejudicado pela alteração.
2) 1934 – Código de Águas (Decreto nº 26.643/34, que foi alterado pelo Decreto nº
852/38), revogou o disposto no Código Civil e dividiu o tratamento das águas em
águas públicas (de uso comum e domiciliares), águas comuns, águas particulares,
álveo e margens e acessão.
3) 1940 – Decreto Lei nº 2848 de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, parte
especial; Título VIII – Dos crimes contra a incolumidade pública, Capítulo III
Dos crimes contra a saúde pública (Envenenamento de água potável ou de
substância alimentícia ou medicinal).
4) 1945 – Código Penal (Arts. 270 e 271) – prevê crime para o caso de
envenenamento, corrupção ou poluição de água potável (isenta de elementos
insalubres e qualificada para beber).
5) 1968 – Código Nacional de Saúde (Decreto nº 49.974), que protege os recursos
hídricos.
6) 1961 – Decreto nº 50.877, de 29 de junho de 1961 – Dispõe sobre o lançamento
de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do país, e dá
outras providências;
Art. 1º - Os resíduos líquidos ou gasosos, domiciliares ou industriais somente
poderão ser lançados às águas, “in natura” ou depois de tratados, quando essa
operação não implique na poluição das águas receptoras;
Art. 3º - Para efeito deste Decreto, estabelece o conceito de poluição;
65
Art. 4º - Estabelece os padrões para: índice Coliforme, Oxigênio Dissolvido,
Demanda Bioquímica de Oxigênio e pH;
7) 1962 – Lei nº 4.089 e seu Decreto nº 1.487/62, atribuem ao Departamento
Nacional de Obras e Saneamento a competência para controlar a poluição das
águas em âmbito Federal.
8) 1962 – Lei nº 4.132, criada para fins de desapropriação, considerando-se de
interesse social a preservação de cursos d’água e seus mananciais (fontes).
9) Código Florestal – Lei nº 4.771/65, Art. 2º, proteção das águas pela via reflexa,
ou seja, protegia-se a floresta permanente (vegetação permanente) e, assim, as
águas.
10) 1967 – Lei nº 5.357, de 17 de dezembro de 1967 – Estabelece penalidades para
embarcações e terminais marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em
águas brasileiras, e dá outras providências.
11) 1973 – Decreto nº070.030 – Criação da SEMA (Secretaria Especial do Meio
Ambiente – hoje Ministério do Meio Ambiente), onde no Artigo 13 estava
prevista a necessidade de um maior e mais completo tratamento dos recursos
hídricos e a respectiva poluição.
12) 1974 – Decreto Lei nº 74.685 – Cria, no Ministério das Relações Exteriores, a
Comissão Brasileiro do Programa sobre o Homem e a Biosfera, promovido pela
UNESCO.
13) 1975 – Decreto Lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975 – Dispõe sobre o controle
da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais.
66
14) 1975 – Decreto Lei nº 76.389, de 3 de outubro de 1975 – Dispõe sobre as
medidas de prevenção e controle da poluição industrial de que trata o Decreto
Lei nº 1413, de 14 de agosto de 1975, e dá outras providências.
15) 1976 – SEMA – Portaria 13 – Estabelece padrões de qualidade da água.
16) 1976 – Decreto Estadual nº 8.468 de 08 de setembro de 1976 – estabeleceu a
classificação das águas interiores, segundo os usos preponderantes.
17) 1977 – Decreto nº 10.755 de 22 de novembro de 1977 – Dispõe sobre o
enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no
Decreto nº 8.468 de 08 de setembro de 1976.
18) 1979 – Decreto nº 83.540/79 – Regulamenta a aplicação da Convenção
Internacional sobre responsabilidade civil em danos casados por poluição por
óleo.
19) 1981 – Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá
outras providências.
Art. 6º - Apresenta o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, assim
estruturado:
I – Órgão Superior – CONAMA;
II – Órgão Central – Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA;
III – Órgãos Setoriais;
IV – Órgãos Seccionais;
V – Órgãos Locais.
67
20) 1985 – Lei nº 7.347/85 – Institui a ação civil pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
21) 1986 – Resolução nº 20, de 18 de junho de 1986 – Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA Art. 1º - São classificadas, segundo seus usos
preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território
Nacional.
Classifica as águas segundo critério de predominância de uso, padrões de
qualidade, condições e limites de aproveitamento e uso da água, programas de
controle da poluição hídrica e níveis de substâncias químicas e sua
prejudicialidade nos recursos hídricos.
22) 1988 – Lei nº 7.661/88 – Instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
23) 1988 – Resolução nº 005/88 – Dispõe sobre o licenciamento de obras de sistemas
de abastecimento de água, de esgotos sanitários, drenagem e sistemas de
limpeza urbana.
24) 1989 – Lei nº 7.735/89 – Criou o IBAMA – Instituto Nacional do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
25) 1991 – Lei nº 7.663 de 30 de dezembro de 1991 – que instituiu as normas de
orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos.
26) 1991 – Lei nº 8.490/92 – Cria o Ministério do Meio Ambiente.
27) 1993 – Resolução nº 004/93 – Licenciamento de atividades em áreas de restinga.
28) 1993 – Resolução nº 005/93 – Dispõe sobre a destinação final de resíduos
sólidos.
68
29) 1993 – Lei nº 8.275 de 29 de março de 1993 – que criou a Secretaria de Recursos
Hídricos, Saneamento e Obras, para qual foi transferido o Conselho Estadual de
Recursos Hídricos – CRH, e a qual passou a vincular-se o Fundo Estadual de
Recursos Hídricos – FEHIDRO.
30) 1993 – Decreto nº 36.787, de 18 de maio de 1993, que adaptou o Conselho de
Recursos Hídricos – CRH e o Comitê Coordenador do Plano Estadual de
Recursos Hídricos – CORHI, ambos pelo Decreto nº 27.576, de 11 de novembro
de 1991, às disposições da Lei nº 7.663/91.
31) 1994 – Lei nº 9.034, de dezembro de 1994 – que dispõe sobre o Plano Estadual
de Recursos Hídricos a ser implantado no período de 1994 e 1995.
32) 1998 – Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 – Lei de Crimes Ambientais ou
Lei da Natureza – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
3.6.2. Legislação referente à qualidade de águas
É a Resolução CONAMA nº 20, de 18.06.86 que classifica as águas doces, salobras e
salinas do território nacional, em nove classes, segundo seus usos preponderantes.
Cumpre lembrar que a Resolução n° 20, publicada pelo Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA em 1986, encontra-se em adiantado processo de revisão,
oportunidade em que os padrões relativos aos níveis de substâncias nos recursos
hídricos poderão sofrer alterações.
3.7. Histórico dos usos dos corpos d’água
Tal como citado anteriormente, as águas dos rios que compõem a UGRHI de número
06 são voltadas ao abastecimento público integrando o sistema de abastecimento da
Região Metropolitana de São Paulo, afastamento de efluentes domésticos,
abastecimento industrial e ao lançamento de efluentes líquidos industriais tratados,
69
enquanto que, na UGRHI de número 10, as águas dos rios são destinadas apenas ao
abastecimento público, afastamento de efluentes domésticos, abastecimento
industrial e ao lançamento de efluentes líquidos industriais.
3.8. Características das propriedades dos rios
Cada parâmetro analisado na água apresenta um significado sanitário que deve ser
considerado. São eles os principais fatores de comparação da melhoria da
estabilidade ou piora na qualidade da água. A seguir, são apresentados os
significados sanitários dos parâmetros adotados para este estudo (MARTOS
66
1999).
3.8.1. Características e propriedades físicas dos rios
3.8.1.1 Turbidez
Qualquer indivíduo é capaz de reconhecer uma água “clara” ou “turva” e relacioná-la
à ausência ou não de turbidez. Esta se deve a partículas em suspensão ou colóides:
argilas, limo, terra finamente dividida. Não se conhecem efeitos diretos da turbidez
sobre saúde, no entanto, estudos de Sanderson e Kelly já em 1964 e Tracy em 1966,
demonstraram que no processo de eliminação de organismos patogênicos pela adição
de agentes químicos como o cloro, as partículas causadoras da turbidez reduzem a
eficiência do processo, protegendo fisicamente os microrganismos do contato direto
com o desinfetante (QUINAGLIA
72
1996; WHO
85
2004).
A turbidez da água é atribuída principalmente às partículas sólidas em suspensão,
que diminuem a claridade e reduzem a transmissão da luz no meio. Pode ser
provocada por plâncton, algas, detritos orgânicos, e outras substâncias como: zinco,
ferro, composto de manganês e areia, resultantes do processo natural de erosão ou
adição de despejos domésticos ou industriais.
Ainda de acordo com WHO
85
(2004) a turbidez, ao representar um requisito estético
de qualidade, poderá ter o seu valor oscilando até 5 unidades. Entretanto, estudos
70
mais recentes têm associado a presença da turbidez em mananciais que recebem
despejos de esgotos domésticos, com a presença de organismos patogênicos.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA 1972 citado por
BATALHA e PARLATORE
9
1977), não recomendava para água bruta de manancial
utilizável em sistemas de abastecimento de água, nenhuma unidade de turbidez, sob a
justificativa de que a penetração da luz na água é alterada por partículas em
suspensão que provocam a difusão e absorção da luz.
Neste momento, a turbidez até então exclusivamente sob o enfoque estético, torna-se
um requisito sanitário de qualidade. Neste caso, o que vai interessar, na água
produzida, não é 5 unidades de turbidez, mas sim 0,1 unidades de turbidez, como
medida indireta para evitar a presença de organismos patogênicos em água para
consumo humano (SABESP
77
1993; QUINAGLIA
72
1996; WHO
85
2004).
No Brasil, admite-se que águas naturais que possuam turbidez de até 100 UNT
possam ser utilizadas para abastecimento urbano - Resolução CONAMA n° 20 de
1986 (MARTOS
66
1999).
3.8.2. Características e propriedades químicas dos rios
3.8.2.1 Cloreto
Os cloretos se apresentam, na sua forma mais comum, como cloreto de sódio,
elemento de presença diária na dieta humana. Daí os limites que podem fixar-se para
a água baseiam-se mais em razão do gosto que lhe confere que por motivos de
toxicidade (QUINAGLIA
72
1996).
Altas concentrações de cloreto provocam sabor desagradável em águas, aumentando
também o potencial corrosivo das mesmas e, desta maneira, levar o consumidor a
procurar outras fontes de suprimento, freqüentemente de qualidade sanitária pouco
desejável (QUINAGLIA
72
1996; WHO
85
2004).
71
A tolerância dos seres humanos para com os cloretos varia com o clima e hábitos
alimentares. Nas zonas áridas e quentes, as concentrações de cloretos na água podem
chegar até a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Os efeitos laxativos
dos cloretos geralmente aparecem naqueles indivíduos que estavam acostumados a
baixas concentrações. Passados poucos dias conseguem se adaptar a ingerir água
com alta concentração de sal. Em geral, é a associação do cálcio, magnésio, sódio e
potássio com o cloreto, que produz o efeito nocivo.
Nos sistemas públicos de abastecimento de água dos Estados Unidos (1964),
determinou-se nas suas 100 maiores cidades, uma concentração média de 13 mg/L de
cloreto, com uma variação de 0 a 540 mg/L.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – EPA (1972), citada por
BATALHA e PARLATORE
9
(1977), baseando-se na larga faixa da percepção
humana do sabor e não por considerações tóxicas e devido ao fato dos processos
convencionais de tratamento de água não removerem cloreto, recomenda que este
não deve exceder a 250 mg/L no manancial. Isto, na hipótese de não ser disponível
manancial de melhor qualidade.
De acordo com BATALHA e PARLATORE
9
(1977), os padrões de qualidade de
água para consumo humano do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos
(USPHS – 1962) fixavam um limite recomendado de 250 mg/L para cloretos, valor
coincidente com o citado pela Organização Mundial da Saúde (WHO
85
2004) para
que se pudesse evitar aspectos relacionados ao gosto na água.
Por outro lado, a Resolução CONAMA n° 20 de 1986, traz como valor de referência,
para as águas naturais, 250 mg/L.
72
3.8.2.2 Condutividade
Condutividade é uma medida dos sais ionizados presentes em águas, fornecendo uma
estimativa do teor salino das mesmas, tratando-se de uma expressão numérica da
capacidade da água conduzir corrente elétrica, dependente das suas concentrações
iônicas e da temperatura (QUINAGLIA
72
1996).
Uma chamada água dura apresenta condutividade bem maior do que uma água mole;
uma água salina ou salobra apresenta, também, condutividade muito maior do que
uma água pouco mineralizada.
À medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados, a condutividade específica
da água aumenta. Altos valores podem indicar características corrosivas da água
(MARTOS
66
1999).
3.8.2.3 DBO (Demanda bioquímica de oxigênio)
Trata-se de um parâmetro empregado para avaliar a concentração de material
orgânico que requer oxigênio para sua degradação. Indicador de poluição por
despejos orgânicos, é uma medida importante da qualidade do manancial
(QUINAGLIA
72
1996).
Entende-se por DBO a quantidade de oxigênio molecular necessária à estabilização
da matéria orgânica carbonada decomponível aerobicamente por via biológica e
DQO, a quantidade de oxigênio molecular necessária à estabilização da matéria
orgânica por via química. Evidentemente, apenas parte da matéria orgânica é
oxidável, por uma ou outra via.
Os maiores aumentos em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por
despejos de origem predominantemente orgânicos. A presença de um alto teor de
73
matéria orgânica pode induzir à completa extinção do oxigênio na água, provocando
o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática (MARTOS
66
1999).
3.8.2.4 DQO (Demanda química de oxigênio)
Estima o teor de material orgânico presente em águas, da mesma forma que o DBO,
porém em condições químicas bastante enérgicas. É uma medida importante da
qualidade do manancial (QUINAGLIA
72
1996).
3.8.2.5 Fósforo
Os fosfatos são usados pelas plantas e introduzidos na sua estrutura celular pela ação
fotossintética.
Embora essencial a todas as formas de vida aquática, é um limitante de crescimento
de plantas. Sua presença está associada com a eutrofização das águas, problemas de
crescimento de plantas indesejáveis em reservatórios e lagos, acumulação de
sedimentos etc. Chegou-se a evidenciar que concentrações relativamente baixas de
complexos fosforados afetam o processo de coagulação no tratamento de água
(QUINAGLIA
72
1996).
Em águas de abastecimento, a presença de fósforo, pode promover o crescimento de
algas e plantas aquáticas, alterando as características das mesmas. Pode ainda ser
empregado como indicador de contaminação por fertilizantes e indústrias
(QUINAGLIA
72
1996).
Os fosfatos de sódio, potássio e amônia são solúveis na água, enquanto que, dos sais
de cálcio, somente o fosfato monocálcio é solúvel. Com relação aos fosfatos de
magnésio, a maior parte é ligeiramente solúvel.
Nas águas superficiais e subterrâneas os fosfatos são encontrados como resultados da
lixiviação dos minerais, dos processos naturais de degradação ou da drenagem da
74
agricultura, como um dos produtos da decomposição da matéria orgânica, como
resultado dos resíduos industriais ou como um dos constituintes das águas de
refrigeração que os recebem em seu tratamento. Os polifosfatos são usados nos
processos de tratamento de água, especialmente na alimentação de caldeiras, para
prevenir a formação de incrustação e inibir a corrosão.
O estabelecimento de limites para concentrações de fosfato tem sido considerado,
mas até agora não foi possível nenhuma recomendação aceitável devido à
complexidade do problema. A proposta de tais recomendações teria como objetivos:
evitar problemas associados com algas e outras plantas aquáticas
evitar problemas no processo de tratamento, principalmente na coagulação,
devido particularmente à presença de fosfatos complexos.
A relação entre a quantidade de fósforo total presente numa água e a forma do
fósforo aproveitável no crescimento das plantas varia entre 2 a 17 mg/L. Por isso é
mais desejável estabelecer limites para o fósforo total do que sobre a porção que
pode ser disponível para uso imediato das plantas.
As concentrações críticas de fósforo podem variar com outras características de
qualidade da água, como por exemplo: a turbidez excessiva, aliada a outros fatores,
pode invalidar a produção de algas mesmo em meio a altas concentrações de fósforo.
Quando as águas são retidas em um lago ou reservatório, o resultado da concentração
de fósforo se reduz devido a correntes afluentes, pela precipitação ou elevação do
número de organismos e subseqüente deposição da matéria orgânica dos corpos dos
organismos mortos.
Uma concentração de complexo fosforado na ordem de 100 µg/L traz dificuldades ao
processo de coagulação no tratamento da água (BATALHA e PARLATORE
9
1977).
75
3.8.2.6 Metais Pesados (Chumbo, Cobre, Cromo, Mercúrio, Níquel, Zinco)
3.8.2.6.1 Chumbo
A presença do chumbo no corpo humano pode ser prejudicial para a saúde, ou até
letal, mesmo quando as exposições são breves. Nos países tecnologicamente mais
desenvolvidos, o amplo uso do chumbo multiplica os riscos a que está submetida a
população. O envenenamento pode resultar na acumulação do chumbo no corpo em
quantidades suficientes e por qualquer uma das fontes mais comuns: alimentos, ar e
água. Outra quarta fonte de ingestão de chumbo é devida ao hábito de fumar. Exceto
em certas condições ocupacionais, a absorção de chumbo através da pele não tem
significado sanitário importante (WHO
85
2004).
Caracterizado por ser altamente tóxico, cumulativo, pode provocar intoxicações
agudas ou crônicas (QUINAGLIA
72
1996; WHO
85
2004).
Com relação aos sintomas vinculados à saúde humana, a toxicidade aguda do
chumbo é caracterizada por queimadura na boca, sede intensa, inflamação do trato
gastrointestinal ocasionando diarréias e vômitos. A toxicidade crônica produz
anorexia (inapetência), náusea, vômitos, dores abdominais diversas, paralisia,
confusão mental, distúrbios visuais, anemia e convulsões.
A quantidade diária de chumbo que pode ser tolerada não é ainda precisamente
conhecida. Contudo, informações disponíveis permitem que se chegue a um valor,
pelo menos, aproximado.
A EPA (1973) citada por BATALHA e PARLATORE
9
(1977) recomendava que
devido à toxicidade do chumbo para o homem devido a pouca informação disponível
sobre a sua remoção nos processos convencionais de tratamento de água, este não
deve exceder a 0,05 mg/L nos mananciais públicos de abastecimento de água.
76
Já os padrões de qualidade para águas doces citados na Resolução CONAMA nº 20
de 1986 são da ordem 0,3 mg/L para classes 1 e 2 e 0,5 mg/L para a Classe 3.
3.8.2.6.2 Cobre
Elemento essencial em baixas doses, apresentando toxicidade em altas
concentrações, sendo que, tubulações de cobre tendem a liberar este metal nas águas
(QUINAGLIA
72
1996; WHO
85
2004).
Pode ser encontrado na forma natural nas águas, porém raramente em concentrações
superiores a 1 mg/L de Cobre. É considerado um elemento benéfico para o
metabolismo e sua deficiência foi relacionada por Sollman com anemia nutricional
de bebês. A estes níveis de concentração não têm efeito nocivo, e em alguns casos se
aplica sulfato de cobre em doses controladas como mecanismo de controle de algas.
A dificuldade que pode acarretar é que favoreça a corrosão do alumínio e do zinco e
origine problemas de sabor (QUINAGLIA
72
1996).
O cobre está geralmente presente em pequenas quantidades nas águas superficiais e
subterrâneas (variando até 1 mg/L). Na forma de cloreto, sulfato e nitrato são muito
solúveis na água, não acontecendo o mesmo quando se apresenta como carbonato,
hidróxido, óxido e sulfeto. Os íons de cobre, que se encontram a um pH igual ou
maior do que 7 nas águas naturais, precipitam o carbonato e hidróxido e são assim
removíveis por adsorção ou sedimentação. Este é o motivo pelo qual não se
encontram concentrações significativas de cobre nas águas superficiais ou
subterrâneas.
Embora a Organização Mundial da Saúde (WHO
85
2004) faça menção do valor de
referência de concentração igual a 2 mg/L de cobre em águas doces, a resolução
CONAMA nº 20 de 1986 traz os limites de 0,02 mg/L para corpos d’água classes 1 e
2 e 0,5 mg/L para classe 3 (qualidade organoléptica).
77
3.8.2.6.3 Cromo
Elemento dificilmente encontrado em águas naturais (WHO
85
2004). Sua presença
indica fortes indícios de contaminação por lançamentos de estabelecimentos de
cromação eletrolitica de artefatos, galvanoplastias, curtumes e despejo de águas de
torres de resfriamento.
Na forma trivalente é essencial ao metabolismo humano e sua carência causa
doenças. Na forma hexavalente é tóxico e cancerígeno; os limites máximos são
estabelecidos basicamente devido ao cromo hexavalente (QUINAGLIA
72
1996).
Quando inalado, o cromo no estado hexavalente pode provocar tumores pulmonares,
enquanto que no estado trivalente não parece ter efeito nocivo significativo
(QUINAGLIA
72
1996).
Até o presente são desconhecidos os valores de íon cromato que podem ser tolerados
pelo homem, por um longo período de tempo, sem efeito adverso sobre a saúde.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA 1972), citada
por BATALHA e PARLATORE
9
(1977) já considerava que, devido aos seus efeitos
fisiológicos adversos e poucas informações sobre a sua remoção nos processos
convencionais de tratamento, o teor de cromo total não deveria ultrapassar a 0,05
mg/L no manancial.
Embora ainda não esteja claramente definido o nível de “não efeito” do cromo, a
Organização Mundial da Saúde (WHO
85
2004) sugere que a concentração de 0,05
mg/L evitaria riscos à saúde.
78
3.8.2.6.4 Mercúrio
Encontra-se distribuído indistintamente no mundo e devido ao desenvolvimento
industrial e das ciências agrícolas, tem existido tendência do aumento dos níveis de
mercúrio, por exemplo, no uso em combustíveis.
Elemento extremamente tóxico, com agravo maior para as formas organo-mercurais,
sendo que a toxicidade aguda pode ser fatal num prazo de apenas 10 dias. A
toxicidade crônica afeta glândulas salivares, rins e altera as funções psicológicas e
psicomotoras (QUINAGLIA
72
1996).
Sendo assim, o mercúrio é tóxico para o homem de forma aguda ou crônica. No trato
intestinal, os sais mercuriosos são menos solúveis que os mercúrios e, portanto,
menos tóxicos. Considera-se que doses entre 20 e 50 mg/L de Hg na forma mercúrica
são fatais.
Após o conhecimento de inúmeros casos de envenenamento do homem pelo
mercúrio, procurou-se elucidar a ação tóxica desse elemento e estabelecer os seus
níveis de risco e segurança à saúde pública.
Sem entrar no mérito da técnica analítica empregada, há muitos anos vem sendo
determinada a presença do mercúrio na água doce e no mar. Num levantamento
sanitário efetuado nos Estados Unidos em 1970, constatou-se que 93% dos cursos de
água continham na amostra coletada, valores de mercúrio inferiores ao previsto na
legislação da época (QUINAGLIA
72
1996).
De acordo com BATALHA e PARLATORE
9
(1977) via de regra, os problemas com
poluição pelo mercúrio no meio ambiente, ocorrem em áreas restritas. Dificilmente o
mercúrio detectado nas águas está na sua forma mais tóxica, ou seja, como metil
mercúrio. Contudo, ao penetrarem na água e depois na cadeia alimentar, são
metabolizados nas suas formas mais tóxicas e com isto, distribuídos aos seres
79
humanos. Os peixes e outros organismos aquáticos podem concentrar o mercúrio
3000 vezes a mais do que o usualmente encontrado nas águas. Aí reside o motivo da
grande importância em controlar os seus níveis nas águas.
WHO
85
(2004) cita o valor de referência de 0,001 mg/L de mercúrio total em águas
superficiais enquanto que a Resolução CONAMA nº 20 de 1986 traz 0,0002 mg/L
paras corpos d’água classes 1 e 2 e 0,02 mg/L para classe 3.
3.8.2.6.5 Níquel
Utilizado potencialmente na indústria de manufatura de aço e fabricantes de ligas
associadas, o níquel apresenta-se em escalas reduzidas nas águas de consumo
humano (WHO
85
2004).
Tem-se informações de que altas concentrações deste composto podem causar
dermatites nos indivíduos mais sensíveis, afetar nervos cardíacos e respiratórios.
Foram constatados efeitos tóxicos em doses de 30 a 71 mg na forma de sulfato -
NiSO
4
6H
2
O (QUINAGLIA
72
1996).
A Organização Mundial da Saúde (WHO
85
2004) traz o valor cautelar de 0,02 mg/L
para concentrações de níquel em águas para abastecimento público.
3.8.2.6.6 Zinco
A presença do zinco é comum nas águas naturais, sendo empregado em materiais
galvanizados, fins elétricos, pigmentos para pinturas, cosméticos, produtos
farmacêuticos, inseticidas, além de encontra-se em muitos resíduos industriais
(QUINAGLIA
72
1996).
Elemento essencial, é benéfico para o metabolismo humano, uma vez que muitas
enzimas dependem dele (WHO
85
2004). Diferentes estudos têm demonstrado que não
têm efeito sobre a saúde em concentrações altas como 40 mg/L, porém mostram
80
marcante efeito sobre o sabor; confere sabores adstringentes à água, reduzindo sua
aceitabilidade (QUINAGLIA
72
1996).
No Brasil, a resolução CONAMA nº 20 de 1986 estabelece os valores máximos de
0,18 mg/L (classes 1 , 2) e 5 mg/L para águas superficiais de classe 3.
3.8.2.7 Nitrogênio (amoniacal, Kjeldhal, nitrito, nitrato)
O nitrogênio é um dos elementos mais importantes no metabolismo de ecossistemas
aquáticos. Esta importância deve-se principalmente à sua participação na formação
de proteínas, um dos componentes básicos da biomassa. Quando presente em baixas
concentrações, pode atuar como fator limitante na produção primária dos
ecossistemas aquáticos.
As principais fontes naturais de nitrogênio podem ser: chuva, material orgânico e
inorgânico de origem alóctone (MARTOS
66
1999).
3.8.2.7.1 Nitrogênio Amoniacal
Amônia em águas de abastecimento indica a ocorrência de compostos de nitrogênio
originários de resíduos agrícolas, domésticos e industriais; interfere na cloração pela
formação de cloraminas. É também um indicador de contaminação biológica nas
águas (QUINAGLIA
72
1996).
Na água, apresenta-se na forma predominante de íon amônia (exceto em altos valores
de pH), mas, na literatura especializada, aparece como amoníaco (NH
3
), amônia ou
nitrogênio amoniacal (quando expresso em mg/L de nitrogênio). O teste para
nitrogênio amoniacal, recomendado pelo “Standard Methods”, determina o
nitrogênio, na forma de amoníaco (NH
3
), hidróxido de amônia (NH
4
OH) e íon de
amônia (NH
4
+
). A amônia ou nitrogênio amoniacal pode ser um constituinte natural
de águas superficiais ou subterrâneas, resultado da decomposição da matéria
81
orgânica. Todavia, altos níveis são usualmente indicadores de poluição de origem
doméstica ou industrial.
WUHRMAN (1952), DOWING e MERKENS (1955) citados por BATALHA e
PARLATORE
9
(1977) determinaram que, ao diminuir a concentração do oxigênio
dissolvido, aumenta-se a toxicidade do amoníaco não ionizado para algumas espécies
de peixe de água doce.
Da mesma citação, BROCKWAY (1950) já encontrara diminuição no transporte de
oxigênio no sangue das trutas com uma concentração de 0,3 mg/L de NH
3
.
A legislação vigente (Resolução CONAMA nº 20 de 1986) estabelece 1,0 mg/L
como valor máximo de concentração deste composto em águas superficiais de classe
3.
3.8.2.7.2 Nitrogênio Kjeldhal
É o resultado da soma da amônia livre e do nitrogênio orgânico. Pode ser
determinado diretamente, sem remoção preliminar da amônia da amostra antes da
digestão. Também é conhecido como nitrogênio total (CETESB
14
1978).
3.8.2.7.3 Nitrato e Nitrito
O nitrogênio nitrato é a principal forma de nitrogênio configurado nas águas. De
acordo com a Resolução CONAMA nº 20 de 1986, concentrações superiores a 10
mg/L demonstram condições sanitárias inadequadas, pois a principal fonte de
nitrogênio nitrato são dejetos humanos e de animais. Os nitratos estimulam o
desenvolvimento de plantas, sendo que organismos aquáticos como algas, florescem
na presença destes.
Devido à sua estreita relação com o ciclo da vida, as concentrações de nitrato são
fortemente influenciadas pelas atividades das plantas e dos animais (WHO
85
2004).
82
As bactérias possuem um papel importante na relação dos nitratos na água. É o
produto final da estabilização aeróbica do nitrogênio orgânico. Em grandes
quantidades, contribui como causa da metemoglobinemia infantil (WHO
85
2004).
Já o nitrogênio nitrito, normalmente é encontrado em quantidades diminutas, pois é
instável na presença do oxigênio, ocorrendo como forma intermediária. A presença
desta forma de nitrogênio indica processos biológicos ativos influenciados por
poluição orgânica (MARTOS
66
1999). De acordo com QUINAGLIA
72
(1996), o
nitrogênio nitrito é rapidamente oxidado a nitrato e pode indicar poluição juntamente
com amônia e nitrato. Sua toxicidade é bem conhecida, embora não tenham sido
estabelecidos os níveis.
BATALHA e PARLATORE
9
(1977) citam que o nitrito, quando presente na água de
consumo humano, teria um efeito mais rápido e pronunciado do que o nitrato, sendo
que a cloração com residuais de cloro livre converteria o nitrito a nitrato.
Em função da sua alta toxicidade e efeito mais pronunciado do que o nitrato,
estabelece-se na Resolução CONAMA nº 20 de 1986, que nas águas superficiais a
concentração de nitrito, não ultrapasse a 1 mg/L - expresso como Nitrogênio.
3.8.2.8 OD (Oxigênio dissolvido)
Dentre os gases dissolvidos na água, o oxigênio (O
2
), é um dos mais importantes na
dinâmica e na caracterização de ecossistemas aquáticos. As principais fontes de
oxigênio para a água são a atmosfera e a fotossíntese. Por outro lado, as perdas são o
consumo pela decomposição de matéria orgânica (oxidação), perdas para a
atmosfera, respiração de organismos aquáticos e oxidação de íons metálicos, como
por exemplo, o ferro e o manganês (WHO
85
2004).
Indicador de poluição por despejos orgânicos e empregado para controlar processos
de aeração, dado indispensável aos estudos de atividade fotossintetizadas e da
83
corrosividade da água, trata-se como um dos mais importantes parâmetros para
avaliar a qualidade de um manancial (QUINAGLIA
72
1996).
Níveis baixos ou ausência de oxigênio na água podem indicar contaminação elevada,
condições sépticas de matéria ornica e/ou uma atividade bacteriana intensa. Por
outro lado, o oxigênio contribui na oxidação dos componentes dos sistemas de
purificação, incluindo as redes de distribuição metálicas (QUINAGLIA
72
1996;
WHO
85
2004).
A quantidade de oxigênio dissolvido na água é um indicador expressivo da sua
qualidade sanitária: águas superficiais de boa qualidade apresentam-se saturadas de
oxigênio. Uma água saturada pode ou não estar poluída, mas a saturação indicará que
não está contaminada por carga elevada de matéria oxidável.
A solubilidade do oxigênio na água é o principal fator limitante da capacidade de
autodepuração das águas, geralmente é muito pequena e diretamente proporcional à
sua pressão parcial.
A estabilização ou decomposição biológica da matéria orgânica lançada ou presente
na água envolve o consumo do oxigênio (molecular) dissolvido na água nos
processos metabólicos desses organismos biológicos aeróbios. Desta forma, a
redução da taxa de oxigênio dissolvido em uma coleção líquida pode indicar
atividade bacteriana decompondo matéria orgânica lançada no corpo d’água,
portanto, poluição por matéria orgânica e bactérias (MARTOS
66
1999).
Embora a Organização Mundial da Saúde não traga valores de referência com
relação à este parâmetro, no Brasil, a Resolução CONAMA nº 20 de 1986 estabelece
que valores não inferiores a 6 e 5 mg/L de oxigênio dissolvido em águas superficiais
de classes 1 e 2, respectivamente.
84
3.8.3. Características e propriedades biológicas dos rios
3.8.3.1 Coliformes termotolerantes (fecais)
As águas de abastecimento apresentam forte risco de serem poluídas por águas
residuárias e excretas de origem humana ou animal, podendo, desta forma, conter
organismos patogênicos, tornando-se assim um veículo de transmissão de doenças.
Os coliformes fecais/termotolerantes caracterizam-se como sendo bactérias Gram-
negativas, em forma de bacilos, caracterizadas pela presença da enzima β-
galactosidade, com capacidade de fermentar o açúcar lactose em meios contendo sais
biliares ou agentes tensoativos com propriedades inibidoras semelhantes, nas
temperaturas de 44° a 45°C, com produção de ácido, gás e aldeído. Esse grupo
compreende principalmente bactérias do gênero Escherichia , mas também espécies
de Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter. Essas últimas, além de presentes em fezes
humanas e de animais, também podem ser encontradas em solos, plantas ou
quaisquer efluentes contendo matéria orgânica (WHO
85
2004).
De acordo com WHO
85
(2004) e CETESB
33
(1993), o grupo dos coliformes totais
inclui gêneros que não são de origem exclusivamente fecal, limitando sua aplicação
como indicador específico de contaminação fecal. WHO
85
(2004) cita que o
reconhecimento deste fato levou ao desenvolvimento de métodos de enumeração de
um subgrupo de coliformes denominados coliformes fecais (coliformes
termotolerantes), os quais são diferenciados dos coliformes totais pela sua
capacidade de fermentar a lactose em temperatura elevada (44 a 45°C).
Embora a utilização dos coliformes fecais, em substituição aos totais, tenha
determinado uma melhoria significativa na detecção da contaminação fecal, logo se
tornou evidente a existência de outros coliformes termotolerantes além de
Escherichia coli (principalmente Klebsiella), os quais, por não serem de origem
exclusivamente fecal, comprometiam a especificidade deste subgrupo para a
finalidade proposta (CETESB
33
1993).
85
Quanto à questão de padronização, a Resolução CONAMA nº 20 de 1986, estabelece
valores de 200un/100 mL, 1000 un/1000 mL e 4000 un/100 mL para coliformes
termotolerantes (fecais) em águas superficiais de classes 1, 2 e 3, respectivamente.
86
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Parâmetros de avaliação
O presente trabalho é fundamentado a partir de informações oriundas de dados
secundários (ECO
57
2002; LUNA
63
2002), notadamente aqueles obtidos ao longo de
vinte e cinco anos (1978 a 2002), por intermédio da operacionalização da chamada
“Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas Interiores do Estado de São
Paulo”, pela CETESB, ocasião em que foram selecionados, para efeito da pesquisa
os seguintes parâmetros físicos, químicos e biológicos, partes dos principais índices
de qualidade das águas.
4.1.1. Características físicas
Turbidez
4.1.2. Características químicas
Cloreto
Condutividade
DBO (Demanda bioquímica de oxigênio)
DQO (Demanda química de oxigênio)
Fósforo total
Metais Pesados (Chumbo, Cobre, Cromo, Mercúrio, Níquel, Zinco).
Nitrogênio (amoniacal, Kjeldhal, nitrato, nitrito).
OD (Oxigênio dissolvido)
4.1.3. Características biológicas
Coliformes termotolerantes (fecais)
87
4.2. Métodos aplicados
Tendo-se como referência os pontos de monitoramento adotados pela CETESB,
foram obtidas informações associadas aos parâmetros de avaliação citados
anteriormente, no sentido de se identificar a lógica da evolução das condições
sanitário-ambientais do rio Tietê bem como a influência da poluição oriunda da
Região Metropolitana de São Paulo (trecho: Barragem de Ponte Nova (nascente) até
a ponte sobre o rio Jaú, ora denominada simplesmente “Ponte do Jaú”- início do
remanso de Barra Bonita), ao longo de vinte e cinco anos (1978 a 2002).
4.3. Plano e pontos de amostragem pela CETESB
Na operação da Rede de Monitoramento da CETESB, o local, a hora e a freqüência
de amostragem são estabelecidos em função de estudos de misturação e variações
cíclicos da qualidade da água. São empregadas, então, técnicas estatísticas para a
estimativa da qualidade da água, que geralmente exigem amostragens preliminares
para o estabelecimento do programa de monitoramento.
Já a faixa de concentração para cada parâmetro, também é estabelecida para a
seleção do método analítico apropriado, sendo especificada a menor concentração de
interesse que governará o limite de detecção requerido para cada ensaio (COSTA
51
sd).
A figura 7 demonstra a localização precisa atual de cada ponto de amostragem
(monitoramento), adotado para efeito desta pesquisa. Ao longo dos anos, condições
específicas de poluição, provocaram inclusões de novos pontos de monitoramento,
ou então, a mudança de sua localização original.
Independentemente de tais alterações, as regiões avaliadas, tiveram suas condições
de monitoramento inalteradas.
Figura 7 Discriminação do trecho objeto do estudo, envolvendo as UGRHIs 6 e 10. Localização atual dos pontos de monitoramento
adotados (Fonte: CETESB
42
2001).
89
4.3.1. Pontos de amostragem
Foram adotados, a fim de satisfazer, a condições exigidas para o desenvolvimento
deste trabalho, os pontos de amostragem abaixo identificados, utilizados pela
CETESB, no monitoramento da qualidade das águas interiores do Estado de São
Paulo, cujas localizações percorrem o trecho que compreende o rio Tietê desde a sua
nascente até o remanso do reservatório de Barra Bonita.
4.3.1.1 Pontos de amostragem próximos à nascente do Rio Tietê
Ponto de amostragem denominado TIET 02050, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte da rodovia que liga Mogi das Cruzes a
Salesópolis (SP-88).
Ponto de amostragem denominado BMIR 02800, referente ao corpo d’água Rio
Biritiba-Mirim, cuja localização se dá à Ponte da rodovia SP-88, no trecho que liga
Mogi das Cruzes a Salesópolis, na divisa dos municípios de Biritiba-Mirim e Mogi
das Cruzes.
4.3.1.2 Pontos de amostragem na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)
Ponto de amostragem denominado TIET 02090, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à captação principal do município de Mogi das Cruzes.
Ponto de amostragem denominado TAIA 02800, referente ao corpo d’água Rio
Taiaçupeba, cuja localização se dá a jusante do vertedouro.
Ponto de amostragem denominado TIET 03120, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá a jusante da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE
de Suzano.
90
Ponto de amostragem denominado TIET 04150, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte da Av. Santos Dumont em Guarulhos, na divisa
dos municípios de São Paulo e Guarulhos.
Ponto de amostragem denominado BQGU 03200, referente ao corpo d’água Rio
Baquirivu-Guaçu, cuja localização se dá à Ponte da Rua Tamatsu Iwasse, na altura
do número 500, no município de Guarulhos.
Ponto de amostragem denominado TIET 04170, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte na Av. Aricanduva.
Ponto de amostragem denominado DUVA 04900, referente ao corpo d’água Rio
Aricanduva, cuja localização se dá à Ponte Ely Meireles, no município de São Paulo.
Ponto de amostragem denominado TIET 04180, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte das Bandeiras, na Av. Santos Dumont.
Ponto de amostragem denominado TAMT 04500, referente ao corpo d’água Rio
Tamanduateí, cuja localização se dá à Ponte transversal à Av. do Estado, na altura do
número 4876, na divisa dos municípios de São Caetano do Sul e Santo André.
Ponto de amostragem denominado NINO 04900, referente ao corpo d’água
Ribeirão dos Meninos, cuja localização se dá à Ponte da Av. do Estado, na divisa dos
municípios de São Paulo e São Caetano do Sul.
Ponto de amostragem denominado TAMT 04900, referente ao corpo d’água Rio
Tamanduateí, cuja localização se dá à Ponte da Av. Santos Dumont , em frente à
Secretaria dos Transportes, no município de São Paulo.
Ponto de amostragem denominado TIET 04200, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte dos Remédios, na Av. Marginal (Rodovia
Presidente Castelo Branco).
91
Ponto de amostragem denominado PINH 04900, referente ao corpo d’água Rio
Pinheiros, cuja localização se dá próximo à sua foz no Rio Tietê, na Estrutura do
Retiro.
Ponto de amostragem denominado COTI 03900, referente ao corpo d’água Rio
Cotia, cuja localização se dá no canal de captação da água da ETA do Cotia Baixo.
Ponto de amostragem denominado COTI 03800, referente ao corpo d’água Rio
Cotia, cuja localização se dá à Ponte na rodovia Raposo Tavares, Km 28,5 no
município de Cotia.
Ponto de amostragem denominado JQRI 03800, referente ao corpo d’água Rio
Juqueri, cuja localização se dá à Ponte da rodovia Anhanguera (SP-300) no sentido
Jundiaí – São Paulo, altura do Km 31.
4.3.1.3 Pontos de amostragem na região de Sorocaba
Ponto de amostragem denominado TIET 02350, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se a cerca de 300 m da ponte da rodovia do Açúcar (SP-
308), na Fazenda Santa Isabel.
Ponto de amostragem denominado TIET 02400, referente ao corpo d’água Rio
Tietê, cuja localização se dá à Ponte na rodovia SP-113, que liga Tietê à Capivari,
em Tietê.
Ponto de amostragem denominado SORO 02900, referente ao Rio Sorocaba, cuja
localização se dá à Ponte na estrada que liga Laranjal Paulista à Entre Rios.
Ponto de amostragem denominado CPIV 02900, referente ao Rio Capivari, cuja
localização se dá à Ponte na Rodovia SP-127, próximo à foz no Rio Tietê.
92
Ponto de amostragem denominado TIET 02450, referente ao Rio Tietê, cuja
localização se dá à Ponte na estrada para a fazenda Santo Olegário, em Laranjal
Paulista (Estação Automática de Monitoramento).
4.3.1.4 Ponto de amostragem no remanso do Reservatório de Barra Bonita
Ponto de amostragem denominado TIBT 02500, referente ao Braço do Rio Tietê,
cuja localização se dá à Ponte na rodovia SP-191, que liga Santa Maria da Serra a
São Manoel.
4.3.2. Importância dos métodos de coleta
Considerando que as questões relacionadas a amostragem e preservação das amostras
analisadas pela CETESB assumem papel de fundamental importância no contexto
deste trabalho, vale ressaltar a magnitude deste item no processo em questão, desde a
seleção de pontos de amostragem representativos, cuidados com assepsia e a
utilização de dispositivos adequados (no caso de coletas com o auxílio de
equipamentos) (AGUDO
4
1987).
4.3.3. Freqüência
Um importante e fundamental aspecto na avaliação da qualidade da água em um
corpo hídrico é acompanhar a sua tendência de evolução através do tempo, o que
possibilita a tomada de medidas preventivas e corretivas no tocante ao controle da
poluição ambiental.
As variações temporais sazonais dos parâmetros qualitativos podem ser conseqüência
do aporte de poluentes aos corpos d’água, como também de variações de
concentrações decorrentes de alterações na vazão.
Sendo assim, para efeito desta pesquisa, foram adotadas as médias anuais (a partir
dos resultados de análises bimestrais) de concentração de cada composto nos corpos
93
d’água, disponibilizadas pela CETESB em seus relatórios de qualidade das águas
interiores no Estado de São Paulo no período que compreende esta pesquisa.
Cumpre ressaltar que este trabalho não traz dados oriundos dos rios Capivarí e
Jundiaí, como também do rio Sorocaba, visto que não é objeto de avaliação a
poluição advinda das regiões metropolitanas de Campinas e Sorocaba.
Dados dos relatórios de qualidade das águas interiores da CETESB demonstram que
os três corpos d’água supra citados, contribuem na diluição de poluentes ao longo do
principal corpo d’água receptor: o rio Tietê.
94
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Condições sanitário-ambientais no caudal do rio Tietê e os reflexos
da Região Metropolitana de São Paulo
As tabelas de números 8 a 25 demonstram os resultados das médias anuais das
concentrações dos compostos, obtidos a partir dos Relatórios de Qualidade das
Águas Interiores no Estado de São Paulo, publicados pela CETESB.
5.1.1. Características físicas
As médias anuais para turbidez nos pontos estudados estão contidas na tabela 8.
Tabela 8 – Médias anuais de TURBIDEZ (UNT) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Águas doces: Classe 1: 40 UNT (unidade nefelométrica de turbidez) Classe 2: 100 UNT Classe 3: 100 UNT Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
19 5 12 113 55 100 85 24 51 34 44
1979
19 6 6 9 116 55 120 131 21 48 33 48
1980
6 12 9 7 137 75 104 108 23 74 39 44
1981
12 11 13 15 56 109 147 83 29 55 41 70
1982
4 9 7 8 51 60 49 77 28 18 66 43 56
1983
7 10 11 14 50 103 82 54 71 53 27 90 75 54
1984
5 8 8 6 48 174 62 123 108 28 27 57 25 37 31
1985
5 12 10 6 41 92 70 55 72 33 25 72 32 30 59
1986
5 12 19 6 30 43 80 79 77 37 47 49 69 23 49
1987
4 15 13 6 17 42 66 67 68 44 15 54 21 20 39
1988
5 711 4 2159 37 3850 602544422562
1989
4 7 9 6 24 50 48 29 71 55 38 53 21 25 22
1990
3 10 13 5 24 66 61 43 99 54 62 65 27 27 42
1991
3 6 6 3 12 43 68 37 48 15 9 364 46 23 30
1992
424 8 4 4393 49 5492 181248603646
1993
11 8 14 3 23 59 22 38 55 18 15 39 32 18 32 38
1994
3 6 6 7 21 27 21 26 23 18 12 22 42 26 25 43
1995
5 25 15 6 33 34 23 24 27 21 16 33 53 59 44 47
1996
6 8 12 20 13 23 35 26 20 14 7 37 59 56 32 55 10
1997
4 11 10 13 12 120 27 14 48 26 13 32 23 50 49 47 55 16
1998
18271213 1994 844 393815261534224841324711
1999
13 16 14 15 10 30 19 26 34 24 44 9 7 54 46 41 44 91 32 14
2000
10 24 20 13 13 32 39 26 20 83 26 31 18 26 35 30 34 174 50 9
2001
111714 939132255293430253924571913522825247432 9
2002
16 14 21 10 25 15 34 32 15 38 24 21 22 23 19 18 12 18 40 48 51 81 5
* LEGENDA - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
5.1.2. Características químicas
As médias anuais para os parâmetros químicos estão apresentados nas tabelas de 9 a
24, conforme descrito a seguir:
Cloreto – tabela 9.
Condutividade – tabela 10.
DBO (Demanda bioquímica de oxigênio) – tabela 11.
DQO (Demanda química de oxigênio) – tabela 12.
Fósforo – tabela 13.
Chumbo – tabela 14.
Cobre – tabela 15.
Cromo total – tabela 16.
Mercúrio – tabela 17.
Níquel – tabela 18.
Zinco – tabela 19.
Nitrogênio amoniacal – tabela 20.
Nitrogênio Kjeldhal – tabela 21.
Nitrato – tabela 22.
Nitrito – tabela 23.
OD (Oxigênio dissolvido) – tabela 24.
Tabela 9 – Médias anuais de concentrações de CLORETO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 250 mg/L Classe 2: 250 mg/L Classe 3: 250 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
4,2 5,5 5,4 41,7 66,9 86,9 48,8 6,5 15,0 18,6 4,4
1979
3,5 4,3 4,6 6,0 45,9 71,9 69,3 45,2 8,5 16,1 18,3 6,4
1980
3,6 4,8 4,0 7,0 29,0 83,0 81,0 51,0 10,0 22,0 14,0 6,0
1981
3,6 4,4 4,1 6,9 46,6 78,7 77,2 57,4 23,1 30,4 17,2 7,3
1982
3,6 4,5 4,5 6,0 33,6 69,7 67,5 50,5 19,2 17,5 16,0 16,1 5,9
1983
4,2 4,9 4,7 5,5 24,5 12,2 60,2 55,0 33,1 8,9 8,2 7,4 15,6 3,3
1984
4,0 5,5 4,5 6,6 44,7 31,7 80,0 73,5 58,0 18,0 20,3 8,4 32,1 28,6 7,7
1985
3,6 5,9 4,8 6,3 42,5 26,5 75,2 60,6 47,9 29,9 33,6 9,3 37,3 36,1 7,3
1986
3,6 3,8 3,8 6,6 52,0 50,1 57,6 53,8 58,4 33,50 44,3 17,2 23,0 25,4 8,8
1987
3,3 4,8 5,8 6,8 37,0 17,9 54,3 62,3 41,4 20,5 17,3 8,8 25,4 22,9 9,4
1988
2,3 3,3 3,2 6,3 43,6 21,4 68,0 58,5 40,7 16,0 18,0 13,8 25,5 24,3 10,7
1989
3,0 4,4 4,3 6,6 32,9 27,5 71,6 47,4 73,7 16,1 43,8 13,4 24,2 22,8 7,1
1990
4,7 5,8 5,3 6,2 33,8 21,8 53,5 57,3 47,5 18,3 16,9 12,8 24,8 24,3 8,0
1991
2,7 4,2 4,0 6,9 27,0 23,7 47,1 40,7 36,8 10,6 10,3 12,2 27,8 27,4 6,3
1992
3,7 4,01 4,9 13,9 24,5 30,6 42,5 43,5 34,1 13,1 12,8 20,0 37,3 31,1 10,2
1993
3,3 3,3 3,8 4,9 39,8 23,0 58,8 47,1 35,4 11,5 5,7 17,3 18 32,8 6,6
1994
2,4 3,3 3,4 5,0 43,8 52,6 69,2 55,8 43,1 11,6 7,5 20,2 35,7 39,0 10,6
1995
3,1 4,8 4,4 6,9 34,7 51,1 58,6 48,7 37,0 9,5 7,1 14,2 36,0 34,8 7,3 31,0
1996
3,9 5,2 18,1 18,9 89,3 99,3 81,1 115,9 52,7 42,3 18,8 16 60,8 42,4 36,5 27,5 21,9
1997
2,7 3,14 3,1 4,7 41,9 35,4 73,2 59,3 44,5 9,4 8,1 20,8 42,0 34,7 8,2 15,9 26,8 23,4
1998
2,8 3,8 3,7 5,2 37,9 87,1 40,6 56,7 80,4 34,2 38,0 10,2 6,9 24,3 31,1 28,7 5,5 19,5 20,6 23,7
1999
4,1 3,8 4,0 9,3 34,5 75,2 43,3 66,2 42,7 48,8 31,8 19,6 10,7 12,0 37,3 39,9 14,1 15,2 29,5 25,0
2000
4,1 5,6 4,6 7,8 35,9 60,7 44,7 59,3 60,4 44,4 36,0 20,6 14,6 16,5 42,3 40,8 13,3 21,7 38,4 32,9
2001
3,3 4,6 4,3 5,7 35,3 44,2 50,5 56,9 150,7 46,1 87,2 99,0 61,8 55,7 38,3 27,4 15,9 19,0 39,5 44,1 9,98 23,3 38,9 31,9
2002
4,0 4,5 4,7 6,5 41,4 47,3 64,2 64,1 145,9 51,8 71,2 82,7 58,7 54,0 37,9 23,3 14,3 17,2 63,6 38,6 8,6 25,8 31,0 33,2
* LEGENDA - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 10 – Médias anuais de concentrações de CONDUTIVIDADE (µS/cm) entre 1978 e 2002
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
43 33 40 57 339 297 687 559 484 280 326 180 226 232 187
1987
33 39 41 54 240 162 523 560 299 165 142 127 225 229 140
1988
30 36 38 61 314 194 566 580 426 161 199 169 276 257 148
1989
29 36 41 62 227 222 632 551 411 126 115 153 274 256 146
1990
36 44 46 65 264 207 620 465 436 160 128 228 286 275 139
1991
28 35 41 59 175 220 449 492 369 94 75,5 149 265 238 119
1992
34 40 42 67 362 224 627 485 451 115 98,8 253 344 304 140
1993
34 34 42 64 433 187 683 474 414 124 78 207 349 324 123
1994
32 38 47 68 536 360 693 535 478 128 91 277 385 400 173
1995
42 55 54 73 359 303 701 523 435 120 92,9 215 43.653 785 25.447 341
1996
71 62 65 120 229 454 588 463 426 148 97 189 356 286 133 292 267
1997
32 41 43 61 469 255 717 512 479 130 96,5 217 383 365 133 222 306 285
1998
43 52 53 67 459 618 562 675 501 460 313 135 108 235 369 341 119 276 265 275
1999
44 37 48 102 447 449 433 665 480 516 394 203 146 207 424 427 178 250 328 290
2000
41 48 51 84 443 425 478 709 571 422 426 241 195 242 493 434 162 209 359 352
2001
46 56 52 62 391 469 392 504 755 481 837 743 519 533 417 287 215 287 456 435 149 311 391 322
2002
40 40 55 68 478 536 459 561 873 497 684 686 564 523 429 258 202 276 489 417 147 275 345 319
* LEGENDA - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 11 – Médias anuais de concentrações de DBO – DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 3 mg/L Classe 2: 5 mg/L Classe 3: 10 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
2 4 4 30 87 140 47 11 40 7 2
1979
2324 18 152 17454 1433 52
1980
2233 11 144 13848 938 41
1981
1112 11 144 14756 1326 42
1982
2 2 3 3 9 123 115 38 4 16 12 4 2
1983
1212 86 103 10624 388 72
1984
2223 911 109 104106 4116983
1985
2 2 3 2 9 11 107 84 62 5 17 5 13 8 3
1986
4 3 3 3 2012 173 12872 613 917 5 4
1987
4 3 4 5 1912 112 12835 518 813 9 5
1988
2 3 4 3 1744 143 12457 490 92117 4
1989
4545 13118 130 17155 524111273
1990
3442 917 103 10152 6611884
1991
2232 87 90 11741 6813762
1992
5333 1710 82 9863 4633973
1993
6 8 9 9 2110 77 7540 5 9331512 4 10
1994
3 3 5 3 24 18 106 120 66 7 11 11 18 14 4 11
1995
4 6 5 4 21 15 87 118 77 4 6 13 18 13 3 13
1996
2 2 2 3 7 11 97 102 55 5 9 8 28 24 5 18 9
1997
< 2 < 2 6 7 25 8 82 90 54 5 5 25 14 17 6 6 15 10
1998
4 4 5 6 23 33 125 77 58 79 138 5 6 11 13 17 5 7 13 8
1999
8 3 2 42 33 39 54 111 92 88 80 8 9 19 14 19 7 6 16 5
2000
4 4 3 5 2332 4099 634543 8 9112019 6142214
2001
4 5 5 5 8 28 27 35 50 40 133 82 92 65 52 9 8 19 17 22 6 11 25 13
2002
4 335 41133422734338383867045 910141426 7 91913
* LEGENDA - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 12 – Médias anuais de concentrações de DQO – DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (mg/L) entre 1978 e 2002
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
15 22 24 106 255 411 143 30 209 34 15
1979
18 18 24 27 109 405 441 163 34 185 29 16
1980
17 20 25 23 79 378 378 151 30 218 32 13
1981
18 16 18 28 77 516 391 168 41 201 40 18
1982
13 22 28 25 63 330 290 132 20 36 86 24 17
1983
23 26 23 23 60 76 221 231 113 34 28,6 88 34 14
1984
17 21 19 23 61 58 277 248 211 21 45 40 37 35 20
1985
14 17 16 16 61 43 222 190 159 21 36 34 42 31 20
1986
22 18 20 18 113 40 300 294 163 32 51 36 69 36 32
1987
24 22 21 24 53 36 278 288 115 26 31 32 38 36 31
1988
14 20 16 12,8 59 77 314 237 126 20 109 33 36 33 16
1989
16 16 22 14,6 38 185 282 262 125 15 42 40 38 25 18
1990
18 22 25 17 40 47 221 204 120 23 26 39 27 29 41
1991
13 16 20 18,5 32 41 180 225 121 23 30 62 47 25 < 17
1992
16 22 23 16 49 37 186 253 167 16 27 70 33 28 18
1993
19 24 23 26 60 28 224 164 93 16 17 81 37 26 16 28
1994
15 18 20 25 87 47 224 248 179 19 30 45 55 57 29 35
1995
15 22 17 22 57 37 180 222 173 18 24 45 52 40 32 30
1996
18 < 17 27 21 28 36 174 206 117 24 33 32,2 52 69 23 30 19
1997
32 27 22 36 69 41 185 192 167 26 30 72 72 47 30 38 39 19
1998
29 35 39 56 59 131 125 164 177 127 173 36 27 46 56 57 36 44 38 19
1999
35 31 32 112 106 90 117 226 157 141 133 24 26 47 46 53 30 45 38 25
2000
43 46 43 41 69 96 104 192 161 156 115 34 39 55 53 50 31 50 77 26
2001
30 22 19 27 47 94 93 135 125 113 225 203 203 158 121 34 40 66 41 46 23 45 42 28
2002
< 50 < 50 < 50 < 50 86 110 139 114 96 140 187 184 186 154 112 54 < 50 72 43 45 19 33 34 29
* LEGENDA - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 13 – Médias anuais de concentrações de FÓSFORO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 0,025 mg/L Classe 2: 0,025 mg/L Classe 3: 0,025 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,047 0,072 0,037 0,323 3,515 3,664 1,611 0,121 0,134 0,186 0,074
1979
0,060 0,038 0,039 0,035 0,340 3,947 3,601 1,057 0,144 0,116 0,104 0,062
1980
0,063 0,061 0,065 0,043 0,306 6,507 4,975 2,115 0,262 0,182 0,142 0,094
1981
0,039 0,044 0,060 0,043 0,247 15,967 5,672 1,958 0,243 0,200 0,122 0,042
1982
0,050 0,056 0,071 0,043 0,249 12,867 5,627 2,218 0,134 0,132 0,238 0,086 0,067
1983
0,095 0,095 0,097 0,079 0,223 0,481 3,242 2,539 0,980 0,181 0,118 0,155 0,197 0,111
1984
0,061 0,071 0,081 0,051 0,217 0,957 4,642 3,475 2,782 0,176 0,340 0,188 0,450 0,414 0,160
1985
0,063 0,068 0,069 0,336 0,308 0,331 7,597 1,527 1,339 0,170 0,143 0,186 0,618 0,456 0,126
1986
0,044 0,045 0,068 0,033 0,386 0,275 12,760 3,041 1,598 0,158 0,198 0,267 0,478 0,184 0,138
1987
0,040 0,063 0,058 0,028 0,186 0,198 3,263 4,155 1,200 0,132 0,074 0,163 0,272 0,241 0,142
1988
0,035 0,078 0,070 0,044 0,475 0,645 3,805 4,150 1,258 0,173 0,173 0,230 0,393 0,270 0,122
1989
0,040 0,063 0,060 0,035 0,170 0,343 1,709 1,863 1,090 0,186 0,152 0,163 0,173 0,146 0,075
1990
0,073 0,113 0,071 0,050 0,193 0,587 2,443 2,949 1,323 0,211 0,233 0,271 0,255 0,262 0,144
1991
0,044 0,115 0,063 0,077 0,214 0,284 1,832 2,228 1,341 0,101 0,078 0,248 0,508 0,312 0,117
1992
0,028 0,088 0,055 0,033 1,149 0,266 2,420 2,113 1,513 0,121 0,119 0,247 0,609 0,224 0,090
1993
0,070 0,083 0,078 0,068 0,555 0,175 8,825 1,952 1,317 0,109 0,103 0,338 0,794 0,613 0,093 0,287
1994
0,044 0,058 0,068 0,069 1,046 0,373 5,458 4,908 4,367 0,166 0,156 0,478 1,613 1,928 0,164 0,636
1995
0,115 0,171 0,186 0,171 0,407 0,413 3,024 4,039 2,573 0,273 0,134 0,307 0,792 0,506 0,246 0,645
1996
0,060 0,053 0,070 0,037 0,267 0,367 1,884 2,082 1,537 0,177 0,132 0,332 1,122 1,008 0,117 0,655 0,139
1997
0,042 0,085 0,072 0,372 0,520 0,417 2,225 2,175 1,688 0,147 0,093 4,193 1,104 1,540 0,294 0,182 1,890 0,217
1998
0,090 0,114 0,093 0,105 0,682 0,822 3,200 2,712 3,508 1,926 3,750 0,208 0,175 0,538 0,998 0,803 0,149 0,429 0,478 0,259
1999
0,102 0,140 0,090 0,263 1,052 1,140 1,257 1,745 2,198 1,852 1,998 0,182 0,162 0,563 1,072 1,368 0,194 0,281 0,510 0,261
2000
0,095 0,138 0,130 0,170 0,537 0,767 1,095 2,448 2,038 2,042 2,082 0,327 0,203 0,527 1,081 1,145 0,172 0,359 0,848 0,224
2001
0,128 0,134 0,136 0,423 0,937 1,667 1,606 1,784 1,438 3,095 3,354 2,882 2,158 2,252 0,470 0,356 0,912 0,906 1,230 0,188 0,303 1,052 0,224
2002
0,100 0,095 0,117 0,465 1,302 1,172 1,400 1,530 1,390 2,637 3,310 2,832 2,207 2,008 0,480 0,430 0,785 0,734 0,917 0,837 1,357 0,782 0,404
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 14 – Médias anuais de concentrações de CHUMBO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 0,3 mg/L Classe 2: 0,3 mg/L Classe 3: 0,5 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
ANO
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,103 0,175 2,525 0,396 0,009 0,114 0,043 0,016
1979
0,057 1,404 1,013 0,173 0,014 0,021 0,018 0,022
1980
0,002 0,011 0,122 0,104 0,024 0,001 0,004 0,006 0,002
1981
0,018 0,308 0,166 0,050 0,025 0,010 0,020 0,010
1982
0,010 0,073 0,058 0,018 ND ND 0,010 ND 0,010
1983
0,016 0,018 0,022 0,027 0,015 0,010 ND 0,020 0,013 0,035
1984
ND 0,095 0,048 0,021 0,026 ND 0,045 0,010 ND 0,010 0,010
1985
ND 0,010 0,030 0,018 0,014 ND ND 0,015 ND ND ND
1986
0,065 0,060 0,188 0,318 0,147 0,023 0,023 0,027 0,145 0,033 0,025
1987
< 0,10 < 0,10 0,373 0,366 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10
1988
0,060 0,060 0,480 0,270 < 0,10 < 0,10 < 0,10 0,060 < 0,10 < 0,10 < 0,10
1989
< 0,10 < 0,10 0,130 0,247 0,150 0,200 0,100 < 0,10 0,100 0,200 0,100
1990
0,100 0,075 0,100 0,150 0,150 0,300 0,200 0,200 0,100 0,100 0,100
1991
< 0,10 < 0,10 0,110 0,100 0,300 0,500 0,350 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10
1992
0,450 0,413 0,060 0,464 0,203 0,115 0,123 0,633 0,120 0,110 0,150
1993
< 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02
1994
< 0,02 < 0,02 0,110 0,080 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 0,510 < 0,02 < 0,02
1995
< 0,05 < 0,05 < 0,05 0,070 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1996
0,090 0,060 0,080 0,110 0,130 0,090 0,075 0,070 0,060 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1997
< 0,05 < 0,05 < 0,05 0,107 0,060 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,009 0,014 0,005 0,011 0,013 0,004
1998
< 0,05 < 0,05 < 0,05 0,070 < 0,05 1,870 < 0,05 < 0,05 0,360 0,030 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,017 0,055 0,007 0,008 0,011 0,010
1999
< 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 0,030 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 0,030 < 0,02 < 0,02 0,020 0,020 0,030 < 0,02
2000
0,200 0,150 0,210 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02
2001
< 0,02 < 0,02 0,030 0,020 0,065 0,090 0,080 < 0,02 0,140 0,040 0,030 0,060 < 0,02 0,020 0,020 0,010 0,020 < 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02
2002**
0,100 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água 500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água 900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis. ND = Não detectado ** Conformidade indefinida quanto ao limite da classe, devido a análise laboratorial não ter atingido os limites legais.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 15 – Médias anuais de concentrações de COBRE (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 0,02 mg/L Classe 2: 0,02 mg/L Classe 3: 0,5 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,080 0,027 0,289 0,128 0,007 0,043 0,031 0,007
1979
0,042 0,172 0,162 0,066 0,004 0,018 0,008 0,004
1980
0,002 0,015 0,043 0,053 0,026 0,001 0,009 0,007 0,002
1981
0,026 0,358 0,273 0,128 0,014 0,022 0,029 0,017
1982
0,033 0,182 0,157 0,091 0,010 0,015 0,016 0,016 0,011
1983
0,023 0,027 0,130 0,094 0,065 0,018 0,014 0,055 0,023 0,018
1984
0,010 0,076 0,092 0,094 0,083 0,015 0,035 0,016 0,013 0,013 0,012
1985
0,013 0,013 0,117 0,051 0,073 0,010 0,013 0,032 0,010 0,010 0,010
1986
0,015 0,010 0,110 0,085 0,035 ND 0,010 0,013 0,015 0,010 0,080
1987
0,026 0,010 0,410 0,190 0,060 0,010 0,080 0,014 0,010 0,017 0,010
1988
0,013 0,080 0,275 0,168 0,072 < 0,01 < 0,01 0,017 0,017 0,025 0,023
1989
0,010 0,010 0,327 0,077 0,050 < 0,01 0,010 0,015 0,023 0,018 0,020
1990
0,023 0,032 0,118 0,092 0,078 0,040 0,023 0,028 0,022 0,018 0,018
1991
0,013 0,213 0,218 0,143 0,048 0,017 0,020 0,030 0,026 0,034 0,028
1992
0,015 0,170 0,185 0,127 0,074 0,030 0,040 0,020 0,015 0,018 0,025
1993
0,022 0,046 0,108 0,148 0,048 0,010 0,017 0,015 0,015 0,015 0,015 0,022
1994
0,024 0,118 0,073 0,124 0,056 0,008 0,006 0,007 0,025 0,024 0,025 0,016
1995
0,063 0,140 0,084 0,057 0,041 0,013 0,010 0,025 0,012 0,035 0,007 0,017
1996
0,076 0,735 0,239 0,102 0,062 0,040 0,070 0,369 0,044 0,065 0,288 0,023 0,010
1997
0,017 1,372 0,070 0,090 0,070 0,020 0,030 0,033 0,024 0,033 0,036 0,030 0,021 0,030
1998
< 0,004 < 0,004 0,005 < 0,004 0,010 4,473 0,050 0,125 0,120 0,060 0,020 < 0,004 < 0,004 0,015 0,015 0,016 0,019 0,013 0,012 < 0,004
1999
0,015 0,010 < 0,004 0,027 0,010 0,396 0,020 0,070 0,060 0,035 0,040 < 0,004 < 0,004 0,008 0,015 0,020 0,013 0,020 0,013 0,007
2000
< 0,004 0,007 < 0,004 0,005 0,010 0,140 0,065 0,095 0,075 0,085 0,030 0,005 < 0,004 0,011 0,015 0,025 0,010 0,028 0,027 0,020
2001
0,008 0,009 0,007 0,004 0,014 0,034 0,110 0,088 0,152 0,062 0,117 0,118 0,085 0,050 0,057 0,008 0,012 0,013 0,015 0,015 0,007 0,018 0,009 0,008
2002
0,010 0,010 0,010 < 0,004 0,020 0,028 0,317 0,050 0,063 0,060 0,095 0,250 0,102 0,087 0,032 0,008 0,015 0,017 0,020 0,066 0,010 0,055 0,032 0,020
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis. ND = Não detectado
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 16 – Médias anuais de concentrações de CROMO TOTAL (mg/L) entre 1978 e 2002
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,030 0,193 0,222 0,049 0,003 0,028 0,035 0,004
1979
0,021 0,093 0,114 0,033 0,007 0,018 0,007 0,008
1980
0,002 0,006 0,018 0,006 0,003 0,002 0,006 0,001 0,002
1981
0,010 0,097 0,064 0,015 0,010 0,018 0,030 0,015
1982
0,010 0,028 0,019 0,012 ND 0,010 0,013 0,010 0,010
1983
0,013 0,020 0,030 0,023 0,023 0,015 0,010 0,037 0,013 0,010
1984
ND 0,123 0,013 0,025 0,115 ND 0,050 0,015 0,010 0,010 0,010
1985
ND 0,015 0,030 0,018 0,025 0,010 ND 0,010 0,010 0,010 0,015
1986
ND 0,010 0,030 0,030 0,020 ND ND 0,010 0,025 0,010 ND
1987
0,110 0,080 0,502 0,372 0,085 < 0,05 < 0,05 0,090 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1988
< 0,05 < 0,05 0,387 0,260 0,090 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,070 < 0,05 < 0,05
1989
< 0,05 < 0,05 0,340 0,155 0,095 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1990
< 0,05 < 0,05 0,170 0,130 0,090 0,150 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,050
1991
< 0,05 < 0,05 0,813 0,118 0,105 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,050 < 0,05 < 0,05
1992
0,220 0,140 0,140 0,165 0,077 < 0,05 0,020 0,150 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1993
< 0,05 0,110 0,112 0,113 0,070 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1994
< 0,05 < 0,05 0,114 0,140 0,100 0,050 < 0,05 < 0,05 0,060 < 0,05
1995
0,090 < 0,05 0,153 0,246 0,083 < 0,05 < 0,05 0,080 < 0,05 0,090 < 0,05
1996
< 0,05 < 0,05 0,104 0,100 0,060 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,050 0,050 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1997
0,260 < 0,05 0,134 0,115 0,050 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,026 0,006 0,001 0,028 0,005 0,030
1998
< 0,05 < 0,05 < 0,05 0,070 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,070 0,050 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
1999
< 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,445 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
2000
< 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,130 0,080 0,080 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,090 < 0,05
2001
< 0,05 < 0,05 0,030 0,020 0,070 0,110 0,060 0,097 0,083 0,100 0,060 0,060 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
2002
< 0,05 < 0,05 0,090 < 0,05 0,070 0,240 0,060 0,088 0,085 0,100 0,085 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 0,110
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis. ND = Não detectado
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 17 – Médias anuais de concentrações de MERCÚRIO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 0,0002 mg/L Classe 2: 0,0002 mg/L Classe 3: 0,02 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,0008 0,0004 0,0097 0,0018 0,0003 0,0006 < 0,0002 0,0002
1979
0,0008 0,0010 0,0063 0,0008 0,0004 0,0003 0,0004 0,0004
1980
< 0,0002 0,0007 0,0007 0,0061 0,0015 0,0006 0,0002 0,0002 0,0008
1981
0,0003 0,0067 0,0028 0,0008 0,0004 0,0016 0,0002 < 0,0002
1982
0,0003 0,0022 0,0036 0,0004 < 0,0002 0,0003 < 0,0002 0,0004 0,0018
1983
0,0003 0,0002 0,0005 0,0007 0,0011 < 0,0002 0,0004 0,0002 0,0002 0,0002
1984
0,0006 0,0004 0,0008 0,0007 0,0010 < 0,0002 0,0006 < 0,0002 0,0004 < 0,0002 0,0003
1985
0,0001 < 0,0001 0,0005 0,0006 0,0004 0,0006 0,0002 0,0001 < 0,0001 0,0001 0,0001
1986
0,0002 < 0,0001 0,0003 0,0006 0,0002 < 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0002
1987
0,0001 0,0135 0,0003 0,0005 0,0002 0,0002 < 0,0001 0,0006 < 0,0001 < 0,0001 0,0002
1988
0,0002 < 0,0001 0,0004 0,0006 0,0003 < 0,0001 < 0,0001 0,0003 < 0,0001 < 0,0001 0,0001
1989
0,0142 < 0,0001 0,0005 0,0004 0,0002 < 0,0001 < 0,0001 0,0004 0,0002 0,0003 0,0001
1990
0,0002 < 0,0001 0,0003 0,0003 0,0002 0,0001 0,0001 0,0006 < 0,0001 0,0002 0,0002
1991
0,0003 0,000 0,0005 0,0014 0,0004 0,0004 0,0002 0,0003 < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001
1992
0,0008 < 0,0001 0,0002 < 0,0001 < 0,0001 0,0002 0,0002 < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001 0,0002
1993
< 0,0001 0,0002 0,0008 0,0004 0,0002 0,0002 0,0003 0,0002 < 0,0001 0,0341 < 0,0001 0,0002
1994
< 0,0001 0,0004 0,0003 < 0,0001 0,0003 < 0,0001 0,0002 < 0,0001 0,0001 0,0001 0,00045 < 0,0001
1995
0,0004 0,0001 0,0002 0,0002 0,0001 0,0002 0,0004 0,0002 0,0004 0,0004 0,0003 0,0002
1996
0,0010 0,0018 0,0011 0,0003 0,0004 0,0003 0,0005 < 0,0001 0,0010 0,0008 0,0013 0,0003 < 0,0001
1997
0,0003 < 0,0002 0,0002 0,0003 0,0008 0,0014 0,001 < 0,0002 0,0003 0,0002 < 0,0001 0,0011 0,0002 0,0002
1998
< 0,0002 < 0,0002 0,0016 < 0,0002 < 0,0002 0,0003 0,0004 0,0003 0,0005 0,0001 < 0,0002 0,0002 < 0,0002 0,0002 0,0001 0,0003 0,0002 < 0,0002 0,0004 < 0,0002
1999
< 0,0002 < 0,0002 0,0008 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 0,0050 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 0,0004 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 0,0007
2000
< 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003 < 0,0003
2001
0,0002 0,0002 0,0004 0,0001 0,0005 0,0007 0,0007 0,0005 0,0008 0,0014 0,0011 0,0011 0,0012 0,0004 0,0004 0,0003 0,0008 0,0003 0,0007 0,0008 0,0003 0,0002 0,0006 0,0007
2002
0,0006 0,0002 0,0005 0,0002 0,0004 0,0004 0,0008 0,0004 0,0007 0,0006 0,0004 0,0004 0,0014 0,0005 0,0006 0,0003 0,0003 0,0005 0,0002 0,020 0,0141 0,0002 0,0011 0,0007
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 18 – Médias anuais de concentrações de NÍQUEL (mg/L) entre 1978 e 2002
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,041 0,020 0,139 0,097 0,001 0,023 0,050
1979
0,041 0,327 0,145 0,103 0,004 0,018 0,012 0,123
1980
0,002 0,018 0,013 0,053 0,024 0,002 0,006 0,009 0,005
1981
0,021 0,246 0,260 0,095 0,035 0,020 0,054 0,033
1982
0,073 0,198 0,104 0,111 0,010 0,020 0,022 0,020 0,011
1983
0,106 0,036 0,093 0,074 0,115 0,017 0,012 0,082 0,038 0,018
1984
0,101 0,390 0,072 0,075 0,087 0,010 0,090 0,025 0,016 0,015 0,020
1985
0,063 0,020 0,128 0,084 0,102 0,010 ND 0,030 0,021 0,033 0,027
1986
0,318 0,780 0,508 0,443 0,630 0,710 0,220 0,880 0,027 0,020 0,535
1987
0,108 0,040 0,132 0,092 0,083 0,020 < 0,010 0,030 < 0,010 < 0,010 < 0,010
1988
0,070 0,010 0,064 0,078 0,080 0,040 0,070 < 0,010 0,020 < 0,010 < 0,010
1989
0,090 0,033 0,062 0,083 0,080 0,028 0,025 0,033 0,030 0,023 0,023
1990
0,065 0,034 0,114 0,052 0,063 0,033 0,028 0,043 0,044 0,042 0,063
1991
0,038 0,050 0,038 0,072 0,067 0,067 0,077 0,023 0,050 0,058 0,057
1992
0,078 0,142 0,042 0,075 0,066 0,040 < 0,010 0,032 0,027 0,032 < 0,010
1993
0,092 0,023 0,035 0,040 0,048 0,006 0,008 0,017 0,018 0,027 0,006 0,058
1994
0,072 0,012 0,035 0,044 0,058 0,013 0,017 0,030 0,025 0,022 0,010 0,030
1995
0,374 0,015 0,052 0,048 0,151 0,044 0,023 0,030 0,038 0,048 0,017 0,032
1996
0,122 0,012 0,069 0,090 0,090 < 0,010 < 0,010 0,020 0,032 0,044 < 0,010 0,022 0,020
1997
0,223 0,010 0,037 0,040 0,103 < 0,010 < 0,010 0,020 0,040 0,039 < 0,010 0,035 0,014 0,025
1998
0,040 0,047 0,010 < 0,010 0,110 0,073 0,040 0,035 0,135 0,073 0,030 0,030 < 0,010 0,140 0,026 0,023 < 0,010 0,015 0,020 0,030
1999
< 0,010 < 0,010 < 0,010 0,040 < 0,010 0,040 0,030 0,035 0,045 0,030 0,040 < 0,010 0,020 0,020 0,025 0,030 0,015 < 0,010 0,030 0,010
2000
0,095 0,010 0,020 0,010 0,015 0,010 0,025 0,030 0,055 0,040 0,025 0,020 < 0,010 0,010 0,020 0,018 0,010 0,020 0,020 0,016
2001
< 0,010 < 0,010 < 0,010 < 0,010 0,030 0,022 0,050 0,042 0,044 0,035 0,096 0,130 0,060 0,037 0,030 0,035 < 0,010 < 0,010 0,022 0,020 < 0,010 0,033 0,018 0,010
2002
0,020 0,025 0,025 0,050 0,038 0,056 0,030 0,052 0,056 0,058 0,063 0,068 0,050 0,047 0,025 < 0,010 < 0,010 < 0,010 0,023 0,030 < 0,010 0,110 0,020 0,010
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis. ND = Não detectado
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 19 – Médias anuais de concentrações de ZINCO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 0,18 mg/L Classe 2: 0,18 mg/L Classe 3: 5 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,22 0,87 2,27 0,53 0,02 0,02 0,03 0,01
1979
0,20 2,58 0,81 0,28 0,01 0,02 0,01 0,02
1980
0,01 0,16 1,97 0,67 0,35 0,01 0,02 0,02 0,10
1981
0,16 3,52 0,88 0,37 0,02 0,02 0,05 0,03
1982
0,20 1,17 0,53 0,26 0,06 0,01 0,04 0,07 0,03
1983
0,11 0,06 0,76 0,49 0,22 0,05 0,02 0,05 0,06 0,02
1984
0,34 0,07 1,36 0,81 0,63 0,02 0,04 0,03 0,53 0,04 1,23
1985
0,19 0,04 0,72 0,39 0,33 0,04 < 0,003 0,03 0,08 0,05 0,08
1986
0,27 0,08 0,58 0,76 0,28 0,01 0,03 0,09 0,03 0,01 0,03
1987
0,14 0,05 1,03 0,53 0,22 0,04 0,04 0,06 0,07 0,07 0,07
1988
0,18 0,09 0,46 0,61 0,25 0,09 0,07 0,07 0,07 0,10 0,02
1989
0,11 0,09 0,63 0,39 0,20 0,07 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05
1990
0,19 0,18 0,31 0,61 0,40 0,41 0,28 0,18 0,08 0,08 0,08
1991
0,11 0,16 0,69 0,46 0,25 0,21 0,18 0,16 0,13 0,11 0,09
1992
0,13 0,23 0,52 0,60 0,63 0,25 0,29 0,26 0,07 0,21 0,08
1993
0,34 0,06 0,39 0,45 0,21 0,06 0,04 0,05 0,08 0,09 0,03 0,13
1994
0,20 0,07 0,32 1,08 0,22 0,06 0,04 0,02 0,05 0,05 0,03 0,06
1995
0,05 0,19 0,38 0,56 0,27 0,04 0,05 0,05 0,07 0,30 0,02 0,06
1996
0,07 0,08 0,63 0,58 0,40 0,04 0,04 0,06 0,17 0,13 0,09 0,06 0,04
1997
0,10 0,08 0,91 1,19 0,29 0,02 0,02 0,07 0,12 0,07 0,03 0,03 0,04 0,01
1998
0,02 0,01 0,01 0,06 0,05 0,34 0,11 0,40 0,30 0,29 0,11 0,01 0,03 0,09 0,06 0,07 0,02 0,03 0,05 0,01
1999
0,02 0,02 0,04 0,16 0,04 0,24 0,09 0,30 0,95 0,25 0,07 0,02 0,04 0,02 0,08 0,09 0,03 0,02 0,04 0,02
2000
0,05 0,04 0,02 0,05 0,06 0,18 0,17 0,52 0,42 0,56 0,08 0,03 0,04 0,03 0,08 0,10 0,02 0,05 0,10 0,01
2001
0,02 0,02 0,02 0,02 0,05 0,27 0,13 0,26 0,10 0,29 0,56 0,52 1,88 0,21 0,12 0,03 0,06 0,04 0,07 0,07 0,03 0,04 0,05 0,02
2002
0,01 0,02 0,02 0,02 0,09 0,23 0,17 0,19 0,07 0,21 0,48 0,46 0,45 0,28 0,17 0,03 0,09 0,04 0,06 0,03 0,05 0,06 0,01
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 20 – Médias anuais de concentrações de NITROGÊNIO AMONIACAL (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: - Classe 2: - Classe 3: 1,0 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
2,82 10,49 12,47 7,18 1,61 4,58 1,64 0,27
1979
0,25 0,05 0,07 0,06 1,03 8,12 9,00 4,83 2,96 1,14 0,70 0,16
1980
0,33 0,10 0,18 0,13 1,17 15,28 15,17 7,13 3,20 1,67 0,84 0,26
1981
0,16 0,04 0,06 0,09 1,11 20,10 17,98 10,58 5,73 1,39 1,10 0,28
1982
0,09 0,05 0,05 0,04 1,24 14,68 12,84 9,87 3,24 2,52 0,90 0,67 0,17
1983
0,32 0,07 0,14 0,18 0,89 0,96 10,42 11,17 4,53 1,04 0,93 0,73 0,85 0,17
1984
0,19 0,10 0,12 0,10 1,61 1,74 17,58 15,44 8,26 3,47 3,22 0,82 3,07 1,65 0,30
1985
0,18 0,03 0,10 0,09 2,02 2,88 12,68 13,98 8,38 3,73 5,40 1,20 4,64 4,01 0,13
1986
0,10 0,03 0,05 0,03 2,78 3,12 13,67 13,93 8,72 3,97 4,55 2,25 1,23 0,60 0,08
1987
0,24 0,07 0,08 0,05 1,57 2,41 12,35 14,83 6,07 2,57 3,27 1,73 2,70 2,09 0,20
1988
0,13 0,11 0,07 0,13 2,38 1,48 10,92 4,60 2,54 1,69 2,94 1,77 2,84 2,35 0,28
1989
0,13 0,12 0,16 0,06 0,96 2,25 7,18 7,38 6,15 1,14 0,91 0,72 0,89 0,53 0,44
1990
0,12 0,10 0,07 0,07 0,66 2,50 14,12 5,89 5,33 0,47 0,73 2,16 3,40 3,28 0,26
1991
0,07 0,18 0,06 0,11 1,52 2,44 12,28 13,36 3,37 0,09 0,13 0,80 3,58 1,17 0,12
1992
0,16 0,22 0,11 0,09 3,13 1,05 4,81 5,07 2,86 0,59 0,98 1,65 3,10 2,55 0,15
1993
0,18 0,08 0,03 0,10 3,56 1,91 26,40 14,45 10,49 0,48 0,22 1,56 4,08 2,32 0,09 2,66
1994
0,19 0,13 0,10 0,11 1,28 0,39 15,26 14,35 11,60 0,35 0,15 5,34 6,45 7,39 0,19 6,14
1995
0,05 0,04 0,03 0,05 1,64 3,64 13,79 11,28 5,38 0,71 0,14 2,84 5,74 4,18 0,14 5,14
1996
0,22 0,08 0,13 0,09 2,72 11,32 18,13 12,89 9,94 1,59 0,51 2,69 7,02 7,90 0,14 5,51 6,54
1997
0,23 0,09 0,11 0,29 6,93 3,13 14,18 13,20 11,53 1,51 0,57 4,01 10,85 8,13 0,30 2,95 6,44 4,32
1998
0,25 0,08 0,10 0,46 6,03 19,20 10,20 14,83 10,15 7,14 13,75 1,49 0,59 2,92 8,25 7,16 0,22 3,68 3,93 4,01
1999
0,16 0,11 0,12 1,14 7,87 12,07 9,35 16,67 12,03 12,27 9,43 3,27 1,86 4,50 9,49 11,17 0,35 2,41 5,16 3,08
2000
0,26 0,16 0,14 0,84 5,76 10,39 7,09 14,68 12,93 10,95 10,90 4,82 3,25 5,27 9,98 10,02 0,30 3,64 6,59 7,19
2001
0,27 0,08 0,22 4,29 7,51 8,43 10,41 13,28 9,32 21,10 19,78 15,29 12,24 14,44 6,49 4,72 8,67 11,00 11,48 0,36 4,91 9,19 5,93
2002
0,16 0,40 0,24 3,66 9,48 10,76 11,65 17,57 10,40 19,38 18,04 15,58 11,71 15,00 5,47 3,96 7,26 9,49 10,18 0,42 3,95 10,13 2,85
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água - Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 21 – Médias anuais de concentrações de NITROGÊNIO KJELDHAL (mg/L) entre 1978 e 2002
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
6,82
1979
0,80 0,48 0,73 8,26 2,62 16,43 18,47 8,10 4,60 2,27 1,78 0,87
1980
0,85 0,60 0,68 7,87 3,16 20,85 25,43 11,18 5,56 3,25 1,78 1,00
1981
0,73 0,49 0,63 8,15 3,57 37,50 31,66 20,87 9,49 4,12 2,38 1,11
1982
0,83 0,48 0,62 0,96 3,18 25,00 28,25 16,01 5,26 5,13 2,82 1,78 0,99
1983
0,61 0,35 0,53 7,28 1,84 3,23 23,97 24,46 8,66 1,63 2,33 1,58 2,11 0,78
1984
0,97 0,93 1,04 8,07 3,49 3,65 21,17 25,92 16,42 5,48 6,52 2,46 4,75 3,25 1,18
1985
0,50 0,42 0,50 7,68 3,87 4,92 19,33 18,50 12,20 4,93 7,78 2,80 7,86 6,24 0,83
1986
0,60 0,50 0,72 7,75 5,95 5,18 21,60 22,83 12,73 5,97 8,12 3,48 3,85 1,85 1,07
1987
0,70 0,57 0,55 7,87 3,07 3,90 18,42 24,92 10,13 3,35 14,68 2,77 3,75 3,03 1,05
1988
0,70 0,58 1,12 8,03 6,17 4,92 17,83 31,17 9,15 3,00 11,92 3,93 4,18 3,35 0,87
1989
0,63 0,42 0,57 7,72 2,75 6,28 21,20 21,05 10,30 1,52 5,74 2,18 2,93 1,78 0,90
1990
0,43 0,42 0,38 7,60 3,03 6,00 22,00 31,98 13,83 1,25 4,62 3,85 4,77 4,83 0,78
1991
0,43 0,45 0,20 8,04 3,20 3,87 23,50 28,50 14,27 1,77 1,15 3,57 5,72 2,98 0,52
1992
0,63 0,62 0,45 7,82 17,45 5,70 14,60 23,58 19,95 1,42 1,30 6,38 4,00 3,82 0,77
1993
0,73 0,82 0,50 7,13 6,08 3,28 34,36 16,56 15,75 1,30 1,18 5,37 9,90 6,65 0,70 4,37
1994
1,00 0,93 0,92 7,47 8,25 9,08 27,17 29,17 17,17 2,48 1,58 9,50 14,03 11,95 1,60 9,02
1995
0,49 0,66 0,77 5,13 5,88 9,84 26,88 26,21 12,53 1,64 0,80 7,77 8,72 7,62 0,57 7,05
1996
1,74 0,58 2,26 7,53 4,50 13,65 32,00 27,85 22,50 2,12 1,50 8,55 10,72 11,94 1,30 6,95 7,70
1997
1,22 0,95 1,40 7,75 9,23 7,65 21,80 23,77 16,21 3,69 1,25 4,93 15,84 10,40 1,18 4,04 9,99 5,40
1998
0,75 0,67 0,70 6,28 10,55 35,13 34,00 26,25 27,75 18,46 34,00 3,43 2,71 4,75 9,00 10,85 1,17 4,73 5,23 4,87
1999
1,00 0,89 0,89 7,00 10,03 13,59 15,33 24,13 20,68 16,82 16,95 3,74 2,28 6,19 14,20 18,08 1,30 3,49 6,89 4,04
2000
0,75 0,66 0,84 6,85 7,49 12,79 10,79 20,57 17,60 14,50 15,14 5,80 4,12 6,57 10,75 11,41 1,22 6,51 8,59 8,40
2001
1,21 1,08 1,00 5,82 10,91 12,37 13,33 19,00 14,49 26,30 25,52 20,72 17,24 17,79 7,13 5,47 10,71 11,22 13,80 1,35 5,40 11,82 6,12
2002
0,44 0,75 0,69 5,20 11,47 13,20 14,31 21,02 12,88 25,79 25,20 20,50 15,20 18,39 6,78 5,22 8,85 9,66 11,95 1,31 4,13 9,30 3,15
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 22 – Médias anuais de concentrações de NITRATO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 10 mg/L Classe 2: 10 mg/L Classe 3: 10 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
1,07 1,00 0,26 0,08 0,16 0,07 0,45 0,60
1979
0,09 0,12 0,19 0,02 0,72 0,88 0,17 0,15 0,07 0,08 0,52 0,64
1980
0,07 0,16 0,19 0,02 0,60 0,43 0,03 0,05 0,08 0,10 0,41 0,41
1981
0,04 0,10 0,22 0,03 0,67 0,49 0,21 0,05 0,12 0,08 0,27 0,69
1982
0,10 0,13 0,25 0,02 0,53 0,16 0,04 0,07 0,15 0,05 0,11 0,63 0,28
1983
0,19 0,16 0,20 0,06 0,69 2,10 0,13 0,28 0,75 0,55 0,13 0,42 0,64 0,14
1984
0,06 0,15 0,18 0,05 0,20 1,31 0,04 0,05 0,04 0,28 0,12 0,23 0,86 1,02 0,35
1985
0,06 0,13 0,23 0,04 0,44 1,54 0,77 0,07 0,05 0,19 0,24 0,36 1,67 1,58 0,89
1986
0,21 0,07 0,25 0,03 1,08 1,69 0,28 0,05 0,05 0,18 0,25 0,16 1,25 1,27 1,20
1987
0,10 0,19 0,28 0,04 0,55 1,03 0,11 0,56 0,13 0,28 0,24 0,29 1,77 1,84 0,77
1988
0,10 0,17 0,14 0,03 1,19 1,25 2,37 0,06 0,18 0,30 0,28 0,61 2,17 2,29 1,14
1989
0,12 0,20 0,32 0,06 0,70 0,53 0,17 0,09 0,28 0,41 0,61 0,24 2,18 2,36 0,85
1990
0,12 0,24 0,23 0,08 0,54 2,57 0,26 0,26 0,20 0,73 0,93 0,32 3,15 2,23 0,73
1991
0,08 0,15 0,22 0,03 0,54 1,01 0,50 0,09 0,22 1,02 0,20 0,22 3,76 3,36 0,66
1992
0,05 0,32 0,30 0,03 0,21 1,07 0,07 0,05 0,09 0,81 0,63 0,03 2,08 2,51 1,12
1993
0,11 0,35 0,28 0,05 2,46 1,18 0,23 0,12 0,06 0,57 0,30 0,28 0,87 2,27 0,86 1,55
1994
0,09 0,14 0,27 0,04 2,05 1,69 0,05 0,03 0,13 0,94 0,72 3,29 2,75 2,33 1,60 0,83
1995
0,33 0,44 0,43 0,05 1,74 1,99 0,20 0,19 2,32 1,41 0,78 1,34 4,80 4,57 1,45 0,41
1996
0,12 0,20 0,17 0,10 0,64 1,58 3,31 0,07 0,55 1,23 1,24 0,79 0,96 2,29 1,37 0,34 0,56
1997
0,41 0,78 0,34 0,43 1,85 0,74 0,72 0,64 0,51 0,77 0,84 0,93 0,50 5,52 1,19 1,77 1,64 0,77
1998
0,31 0,57 0,42 0,27 0,35 1,13 < 0,20 0,27 0,51 0,27 0,48 0,45 0,33 0,18 0,23 1,07 0,56 0,60 1,00 0,69
1999
0,68 0,48 0,42 0,28 0,41 1,09 0,65 0,32 0,40 0,42 0,33 1,73 0,53 0,31 0,33 2,06 1,26 0,55 1,64 0,60
2000
0,27 0,64 0,36 0,20 0,72 1,69 0,20 2,25 2,94 0,40 < 0,20 0,68 0,39 0,29 0,31 1,59 1,62 0,90 2,04 0,70
2001
1,31 0,43 0,48 1,03 0,43 1,17 2,70 1,43 0,58 0,14 0,13 8,61 0,57 5,81 1,95 1,34 2,37 0,13 1,47 1,54 0,67 1,81 1,18
2002
0,64 0,49 0,50 0,92 1,00 2,14 0,58 3,13 1,08 < 0,20 3,75 < 0,20 1,24 < 0,2 2,38 8,06 2,28 1,36 5,34 1,73 2,22 7,98 3,95
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 23 – Médias anuais de concentrações de NITRITO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 1,0 mg/L Classe 2: 1,0 mg/L Classe 3: 1,0 mg/L Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
0,248 0,140 0,116 0,162 0,012 0,009 0,043 0,022
1979
0,010 0,010 0,010 0,010 0,142 0,296 0,100 0,066 0,011 0,018 0,107 0,018
1980
0,011 0,010 0,011 0,010 0,110 0,088 0,014 0,050 0,012 0,022 0,085 0,017
1981
0,011 0,014 0,025 0,010 0,195 0,158 0,018 0,013 0,020 0,024 0,041 0,018
1982
0,010 0,012 0,013 0,010 0,131 0,055 0,016 0,028 0,041 0,010 0,025 0,169 0,029
1983
0,016 0,015 0,017 0,010 0,079 0,138 0,092 0,801 0,181 0,042 0,116 0,036 0,187 0,011
1984
0,010 0,010 0,010 0,010 0,108 0,133 0,013 0,013 0,013 0,025 0,315 0,038 0,323 0,575 0,028
1985
0,010 0,010 0,010 0,010 0,052 0,102 0,108 0,092 0,062 0,030 0,013 0,057 0,286 0,261 0,021
1986
0,010 < 0,005 0,010 < 0,005 0,113 0,045 0,255 0,010 0,010 0,026 0,017 0,032 0,140 0,100 0,022
1987
0,010 0,010 0,030 0,010 0,062 0,042 0,160 0,024 0,073 0,045 0,010 0,065 0,292 0,297 0,052
1988
0,010 0,010 0,010 0,060 0,077 0,040 0,095 0,020 0,118 0,026 0,085 0,050 0,434 0,200 0,048
1989
0,010 0,010 0,010 0,010 0,100 0,017 0,010 0,035 0,010 0,040 0,018 0,057 0,342 0,257 0,050
1990
0,010 0,030 0,030 < 0,005 0,113 0,090 0,010 0,140 0,380 0,115 0,110 0,177 0,414 0,604 0,053
1991
< 0,0005 0,020 < 0,005 < 0,005 0,048 0,053 0,120 0,020 0,090 0,026 0,060 0,028 0,254 0,310 0,153
1992
0,040 0,115 0,040 0,025 0,313 0,045 0,035 0,020 0,058 0,148 0,184 0,013 1,283 0,880 0,020
1993
0,010 0,015 0,011 0,001 0,290 0,036 0,014 0,006 0,047 0,052 0,044 0,165 0,558 0,369 0,042 3,303
1994
0,010 0,020 0,018 0,010 0,480 3,528 0,020 0,017 0,333 0,157 0,096 0,240 0,465 0,625 0,098 0,322
1995
0,010 0,045 0,015 0,010 0,100 2,648 0,245 0,020 0,177 0,110 0,168 0,140 1,100 0,813 0,025 0,187
1996
0,030 0,040 0,030 0,020 0,124 0,338 0,010 < 0,01 < 0,01 0,055 0,023 0,373 1,105 0,874 0,053 0,361 0,221
1997
0,009 0,005 0,008 0,005 0,256 0,053 0,008 0,119 0,029 0,328 0,134 0,021 0,361 0,671 0,065 0,368 0,528 0,202
1998
0,009 0,012 0,023 0,006 0,071 0,060 0,007 0,009 0,270 0,017 0,010 0,071 0,058 0,085 0,223 0,292 0,129 0,216 0,325 0,190
1999
0,014 0,007 0,014 0,007 0,009 0,063 0,017 0,011 0,022 0,016 0,012 0,147 0,088 0,039 0,117 1,352 0,980 0,204 1,993 0,096
2000
0,013 0,014 0,017 0,007 0,054 0,073 0,017 1,748 0,221 0,040 0,028 0,072 0,130 0,035 0,154 1,452 0,107 0,300 0,546 0,227
2001
0,013 0,018 0,017 0,223 0,050 0,154 0,119 0,032 0,033 0,019 0,009 0,049 0,424 0,022 0,033 0,028 0,012 1,119 0,706 0,112 0,278 1,270 0,429
2002
0,011 0,012 0,017 0,107 0,048 0,173 0,072 0,061 0,080 0,018 0,157 0,012 0,134 0,011 0,200 0,348 0,094 0,216 0,705 0,114 0,388 1,152 0,325
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água - Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
Tabela 24 – Médias anuais de concentrações de OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mg/L) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: > 6,0 mg/L Classe 2: > 5,0 mg/L Classe 3: > 4,0 mg/L Classe 4: > 2,0 mg/L
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
5,3 6,1 0,1 0,5 0,0 0,0 3,9 1,4 3,4 7,6
1979
3,7 7,3 6,3 0,8 0,3 0,1 0,2 0,0 3,1 0,6 3,6 7,5
1980
4,1 6,4 5,0 0,8 0,3 0,0 0,0 0,1 3,2 0,3 2,5 6,6
1981
4,5 7,0 6,3 0,8 0,3 0,0 0,0 0,1 2,6 0,2 3,9 6,6
1982
4,5 6,6 5,8 8,3 0,8 0,0 0,0 0,2 5,1 3,8 1,1 4,6 7,2
1983
3,7 6,4 4,7 0,5 2,4 5,1 0,1 0,1 1,1 6,5 4,6 4,0 3,9 7,9
1984
4,9 6,8 5,7 1,0 1,6 5,1 0,0 0,0 0,0 5,6 4,3 4,3 5,3 4,3 7,1
1985
5,5 6,3 6,0 0,6 1,2 4,3 0,2 0,0 0,1 5,3 4,7 4,7 6,0 3,8 7,0
1986
4,5 6,6 5,8 0,6 0,3 3,7 0,0 0,0 0,1 5,5 3,6 2,1 4,0 3,0 5,3
1987
4,2 6,0 5,2 0,5 1,3 4,3 0,2 0,0 0,1 6,0 5,4 4,2 6,0 4,0 6,9
1988
4,3 6,2 5,9 0,8 1,1 4,1 0,2 0,0 0,1 6,2 5,5 4,0 5,3 4,0 7,7
1989
4,2 6,9 5,6 0,3 1,3 2,4 0,1 0,0 0,1 6,4 5,5 4,1 5,7 5,0 7,3
1990
3,9 6,4 5,4 0,4 0,9 4,0 0,0 0,0 0,1 6,2 4,4 2,0 3,9 4,5 6,8
1991
4,5 6,3 5,1 0,3 2,0 4,5 0,6 0,2 0,0 7,3 5,6 1,6 5,2 3,8 7,5
1992
4,1 6,4 6,2 0,5 0,3 4,5 0,5 0,1 0,1 6,6 5,2 0,7 5,3 2,1 6,2
1993
5,2 4,6 5,1 1,0 1,2 5,1 0,0 0,1 0,0 6,1 4,4 0,9 5,4 2,7 7,2 3,5
1994
4,4 5,8 6,0 1,3 0,3 4,3 0,2 0,0 0,0 5,8 3,7 2,0 6,3 2,0 6,9 2,8
1995
3,7 6,4 4,4 1,8 0,3 4,8 0,1 0,0 0,1 5,5 3,9 1,6 6,0 3,2 7,4 3,5
1996
4,3 6,0 4,6 2,0 0,6 5,0 0,1 0,0 0,0 5,7 3,8 1,6 6,9 1,8 6,8 2,1 6,6
1997
5,5 6,9 5,9 1,8 0,3 5,1 0,3 0,0 0,0 6,1 3,8 0,4 6,3 2,2 6,5 5,4 3,2 4,2
1998
4,3 6,3 5,7 1,7 0,1 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,5 3,8 0,9 6,4 1,7 7,0 4,3 2,9 4,6
1999
5,8 7,1 5,7 3,9 0,0 5,1 0,0 0,1 0,5 < 0,1 0,0 5,1 3,2 1,2 7,1 1,7 6,4 5,7 3,5 4,3
2000
4,4 5,6 4,9 2,0 < 0,1 3,3 0,3 < 0,1 0,0 0,4 0,0 3,8 1,4 0,8 7,0 2,0 6,8 4,6 2,4 3,5
2001
4,7 6,6 4,8 7,5 0,5 < 0,1 2,5 2,4 1,5 1,7 < 0,1 < 0,1 0,8 < 0,1 0,9 3,6 1,1 0,5 6,1 2,2 5,9 6,1 2,7 6,8
2002
5,7 6,7 5,8 0,7 0,7 3,4 0,9 0,6 2,9 < 0,1 1,1 0,0 0,4 0,0 4,1 1,5 0,8 5,8 1,9 5,8 5,1 2,7 5,1
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
113
5.1.3. Características biológicas
As médias anuais de concentrações de coliformes termotolerantes (fecais) nos pontos
estudados estão contidas na tabela 25.
Tabela 25 – Médias anuais de concentrações de COLIFORMES TERMOTOLERANTES (FECAIS) – (un/100 mL) entre 1978 e 2002
Padrão Legislação: Resolução CONAMA n° 20, de 18.06.1986 Aguas doces: Classe 1: 200/100 mL Classe 2: 1000/100 mL Classe 3: 4000/100 mL Classe 4: -
Código do Ponto *
Nascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
Ano
TIET
02050
BMIR
02800
TIET
02090
TAIA
02800
TIET
03120
TIET
04150
BQGU
03200
TIET
04170
DUVA
04900
TIET
04180
TAMT
04500
NINO
04900
TAMT
04900
TIET
04200
PINH
04900
COTI
03900
COTI
03800
JQRI
03800
TIET
02350
TIET
02400
SORO
02900
CPIV
02900
TIET
02450
TIBT
02500
1978
375 81 39 99.750 584.521.667 25.415.833 4.000.000 21.359 72.386 19.535 280.683
1979
272 164 921 13 136.958 10.750.000 220.375.000 5.316.364 13.071 22.864 28.612 19.542
1980
528 173 1.177 48 90.933 6.465.000 20.866.667 4.683.333 13.767 42.359 47.200 289.750
1981
43 71 505 6 79.742 10.321.667 16.741.667 8.116.667 41.567 20.908 121.228 95.608
1982
258 326 1.355 1.322 543.658 6.220.000 18.096.667 8.499.167 4.014 11.925 160.400 56.511 76.042
1983
3.285 4.736 1.806 11 98.500 177.000 4.688.333 20.891.667 4.693.333 4.848 24.050 205.167 109.627 49.720
1984
52 482 2.599 44 497.583 205.173 6.966.667 31.633.333 4.990.833 5.302 55.650 58.000 3.641.600 49.315 387.692
1985
45 675 2.550 45 135.000 142.167 52.850.000 34.050.000 3.450.000 8.517 33.000 65.667 137.571 9.586 221.000
1986
172 377 5.067 96 488.333 246.667 2.535.283 13.833.333 45.133.333 5.992 61.800 157.167 1.921.667 1.818 31.667
1987
97 431 1.778 11 155.500 77.500 3.583.333 6.338.333 2.116.667 6.967 73.000 64.667 83.100 17.167 238.500
1988
2.884 332 3.403 303 315.000 178.333 2.261.667 9.350.000 11.483.333 9.617 83.334 52.667 28.568 7.040 10.680
1989
27 818 3.100 82 96.167 178.333 5.150.000 8.283.333 3.850.000 5.667 103.000 178.167 121.000 3.883 66.500
1990
39 678 1.662 680 98.833 413.333 4.023.417 24.166.667 5.333.333 8.500 65.500 76.000 93.722 226.950 49.217
1991
13 606 980 268 913.333 140.838 9.337.167 17.000.000 4.300.000 26.383 124.167 144.668 703.833 19.900 333.833
1992
10 448 1.637 17 253.383 50.130.333 110.333.333 25.616.667 43.600.000 3.900 258.800 116.333 518.333 2.433 85.500
1993
1.214 314 48.248 8 895.172 53.500 7.216.667 34.333.333 3.883.333 12.050 673.333 41.883 432.000 3.893 35.000 2.245
1994
32 303 1.095 38.359 638.333 109.000 4.821.667 151.000.000 4.633.333 5.733 96.000 10.530 370.038 1.076.357 148.000 16.450
1995
47 2.165 2.174 122 4.231.250 390.429 8.187.500 44.742.857 8.542.857 78.714 522.857 62.857 521.667 387.689 39.000 8.470
1996
602 124 649 59 238.333 213.967 7.033.333 7.200.000 8.116.667 53.000 360.383 32.705 196.667 60.617 17.667 30.900 1270
1997
246 4.662 5.405 654 32.033.833 148.855 6.733.333 9.018.333 5.820.909 28.167 111.333 149.000 201.545 26.475 81.836 5.489 10.019 1063
1998
1.070 4.677 15.027 233 1.888.333 92.800 1.300.000 4.533.333 10.800.000 7.385.714 2.650.000 65.333 56.500 71.178 233.286 51.342 84.471 15.651 138.833 56
1999
1.641 2.263 11.255 93 1.038.333 103.833 1.945.000 4.866.667 2.453.833 5.616.667 2.983.333 21.000 101.667 402.500 128.333 6.583 22.500 11.217 3.400 276
2000
403 599 1.751 234 766.667 476.667 3.488.333 3.666.667 9.500.000 3.533.333 3.300.000 566.667 160.000 177.167 95.500 52.767 10.667 5.261 9633 7
2001
1.388 367.712 2.595 96.167 1.181.667 2.470.000 8.700.000 4.320.000 2.218.335 10.466.667 8.720.000 8.188.333 8.255.000 2.433.333 121.667 1.658.833 935.000 110.000 8.583 7.467 8038 13983 32
2002
637 379 8.126 357.167 2.101.667 743.333 7.821.667 13.250.000 1.443.333 6.233.333 7.350.000 17.583.333 2.381.667 7.166.667 108.667 169.167 1.487.167 84.667 4.617 2153 8883 31
* LEGENDA: - Código do Ponto: - Quatro primeiros dígitos (alfabéticos) : representam a sigla dos corpos d'água.
- Dois dígitos seqüentes (numéricos) : representam a classe do corpo d'água, segundo a Resolução CONAMA 20/86 e o Decreto Estadual 10755/77, que dispõe sobre o enquadramento dos corpos
d'água receptores conforme a classificação feita no Decreto Estadual 8468/76.
00: Classe Especial 01: Classe 1 02: Classe 2 03: Classe 3 04: Classe 4 05: Classe 5
06: Classe 6 07: Classe 7 08: Classe 8 09 a 19: disponível para águas superficiais 20 a 36: disponível para águas subterrâneas
- Três últimos dígitos (numéricos) : representam o número atribuído ao ponto de coleta, identificando a sua localização ao longo do corpo d'água.
100: Local situado próximo à nascente do corpo d'água
500: Local situado próximo ao meio da extensão do corpo d'água
900: Local situado próximo à foz do corpo d'água
- Campos em branco: dados não disponíveis.
Fonte: Dados calculados a partir dos Relatórios de Qualidade das Águas Interiores da CETESB
15-16,18-20,22-32,34-39,41-46
no período de 1978 a 2002.
115
5.2. Avaliação das características físicas
5.2.1. Turbidez
Apesar de estáveis em vários pontos de amostragem, as condições de turbidez
demonstradas na tabela 8 indicam a situação no remanso do reservatório de Barra
Bonita, melhores até que as apresentadas junto à nascente do rio Tietê.
Poucos foram os valores médios superiores aos previstos na legislação associada
(CONAMA nº 20 de 1986), para a respectiva classe de enquadramento, o que indica
o adequado controle de tal grandeza.
De forma geral no que diz respeito à evolução desta característica física, ficou claro
que entre 1978 e 1997 a turbidez teve seus índices reduzidos, com exceção dos
resultados anotados no período de 1998 a 2002, oportunidade em que se observou o
acréscimo repentino nos valores de turbidez.
Independentemente da importância deste parâmetro analítico frente aos demais,
anotações como as citadas anteriormente merecem especial atenção no sentido de,
minimamente, evitar-se dificuldades quanto a eficiência em um processo de
tratamento de água por conta de valores elevados da turbidez.
5.3. Avaliação das características químicas
5.3.1. Cloreto
A tabela 9 mostra que logo no início da implementação da Rede de Monitoramento
da Qualidade das Águas Interiores pela CETESB, em meados de 1978, os índices de
concentração de cloreto apresentavam forte tendência de aumento, evidenciado seus
ápices justamente na Região Metropolitana de São Paulo.
Os dados demonstram que para este parâmetro, as concentrações têm aumentado
sensivelmente ao longo dos anos no sentido do reservatório de Barra Bonita, porém
116
bastante abaixo do limite estabelecido pela resolução CONAMA nº 20 de 1986 (250
mg/L para as classes 1, 2 e 3 ).
5.3.2. Condutividade
Dados de condutividade nas águas superficiais passaram a ser anotados a partir de
1986, nos relatórios de qualidade das águas interiores da CETESB.
Tal como havia de se esperar e a despeito do desvio pontual registrado no ano de
1995, a tabela 10 demonstra os mais altos níveis de condutividade na Região
Metropolitana de São Paulo, mantendo seus valores estáveis ao longo do período
estudado, porém, com clara demonstração de influência da Região Metropolitana
sobre o caudal do rio Tietê, rio abaixo, sentido interior do Estado.
Percebe-se nitidamente que os efluentes dos rios Sorocaba e Capivari vêm ajudar na
diluição dos poluentes, com suas contribuições hídricas. Os registros apontam para o
decréscimo dos valores de condutividade da água nos pontos amostrados pela
CETESB naquela Região.
5.3.3. DBO (Demanda bioquímica de oxigênio)
A tabela 11 mostra claramente o comportamento deste importante indicador de
poluição que, mais uma vez apresentou seus maiores índices na Região
Metropolitana de São Paulo, tendo seus valores fortemente reduzidos à medida que
se desloca rio abaixo (sentido interior do Estado de São Paulo).
Para este tipo de parâmetro, a influência dos poluentes gerados na Região
Metropolitana de São Paulo é notória, sendo que, independentemente da melhoria de
suas condições ao longo do trecho do rio Tietê, dadas as condições de estabilização
da matéria orgânica, a região do remanso do reservatório de Barra Bonita ainda não
tem apresentado valores inferiores ao previsto na legislação (Resolução CONAMA
nº 20 de 1986), com vista à classificação que foi atribuída ao trecho de cada corpo
d’água (Classe 1 – 3,0 mg/L, Classe 2 – 5,0 mg/L e Classe 3 – 10 mg/L).
117
A pluma de poluição caracterizada por este indicador apresentava avanço até a região
de Cabreúva, em meados de 1978 e 1982, tendo demonstrado sinais de recuo ao
longo do período.
5.3.4. DQO (Demanda química de oxigênio)
A exemplo das concentrações da DBO – demanda bioquímica de oxigênio, a tabela
12 demonstra características semelhantes para as concentrações da DQO – demanda
química de oxigênio nas águas.
Concentrações de elevado teor foram registradas no trecho que compreende a Região
Metropolitana de São Paulo, regredindo rio Tietê abaixo e chegando a índices
melhores que na própria nascente deste rio.
Entre 1978 e 2002, a pluma de poluição caracterizada pela DQO apresentou recuo,
fruto da redução nos níveis de matéria orgânica na Região Metropolitana, ao longo
do período.
5.3.5. Fósforo
A tabela 13 demonstra a evolução nos níveis de poluição por fósforo, cujo pico
encontra-se, mais uma vez na Região Metropolitana de São Paulo, chegando a atingir
valores quinhentas vezes superior ao especificado pela legislação, Resolução
CONAMA nº 20 de 1986 (0,025 mg/L), para os corpos d’água de classificação “2”.
Somente no período de 1995 a 2002, as concentrações deste nutriente apresentaram
redução na Região Metropolitana, minimizando a influência direta no trecho adiante.
118
5.3.6. Metais Pesados (Chumbo, Cobre, Cromo, Mercúrio, Níquel, Zinco)
5.3.6.1 Chumbo
Com base nos dados existentes na tabela 14, observa-se que as concentrações de
chumbo no caudal do Rio Tietê (trecho estudado), apresentaram-se estáveis, com
sensível melhoria na Região Metropolitana de São Paulo, ao longo do período.
Entre 1978 e 2002, registrou-se notável recuo nas concentrações, principalmente na
Região Metropolitana de São Paulo – Osasco, especialmente nos pontos de
amostragem situados nos rios Tietê e Tamanduateí.
5.3.6.2 Cobre
Entre 1978 e 2002, as concentrações deste metal, demonstradas na tabela 15,
apresentaram-se de forma estável, caracterizando o controle satisfatório de fontes
propícias deste tipo de emissão, independentemente do adensamento urbano e a
grandiosidade industrial predominantes na Região Metropolitana de São Paulo.
Os índices apresentam-se, quase sempre, abaixo dos limites previstos na legislação
vigente (Resolução CONAMA nº 20 de 1986), demonstrando estabilidade ao longo
dos anos, sobre o caudal do rio Tietê.
5.3.6.3 Cromo Total
No período de 1978 a 2002, a tabela 16 mostra que as concentrações de cromo total
apresentaram seus maiores índices na Região Metropolitana de São Paulo, cujas
estabilidades e reduções, de 1992 a 2002, contribuíram para a não evolução das
concentrações rio abaixo.
119
5.3.6.4 Mercúrio
A exemplo de outros metais pesados, o nível de concentração observado, ao longo
dos anos, tem se mostrado estável, o que confirma a eficácia dos mecanismos de
saneamento, prevenção e controle da poluição no Estado de São Paulo.
O histórico dos últimos 25 anos demonstrado na tabela 17, aponta oscilações nos
valores das concentrações encontrados nos pontos de amostragem considerados neste
estudo.
5.3.6.5 Níquel
As características apresentadas na tabela 18, mostram estabilidade nos valores de
concentração de níquel no trecho estudado, com níveis sensivelmente mais elevados
no percurso que compreende a Região Metropolitana de São Paulo.
5.3.6.6 Zinco
Trata-se de um parâmetro cujas anotações indicam valores inferiores ao permitido na
legislação (Resolução CONAMA nº 20 de 1986), na grande maioria dos pontos
amostrados e demonstrados na tabela 19.
Valores inferiores aos encontrados na própria região da nascente do rio Tietê, foram
registrados na região do remanso do reservatório de Barra Bonita.
5.3.7. Nitrogênio (amoniacal, Kjeldhal, nitrato, nitrito)
5.3.7.1 Nitrogênio amoniacal
De acordo com a tabela 20, a maior concentração de poluição por nitrogênio amônia,
encontra-se na Região Metropolitana de São Paulo, decaindo modestamente ao longo
do caudal do rio Tietê até a região do remando do reservatório de Barra Bonita, onde
os índices ainda superam os valores encontrados na nascente do rio.
120
Especificamente no último ponto amostral considerado (TIBT 02500), percebeu-se
sensível melhoria das condições deste tipo de poluente, recuando a “pluma” de
poluição à região de Sorocaba.
5.3.7.2 Nitrogênio Kjeldhal
A tabela 21 demonstra grande concentração deste tipo de poluente, caracterizado nas
Regiões Metropolitana de São Paulo e Sorocaba, cuja quantidade apresenta recuo de
valores rio abaixo.
Em especial, o remanso do reservatório de Barra Bonita apresentou oscilações nos
valores de concentração nos últimos sete anos, não apresentando, entretanto,
condições próximas às da nascente do rio Tietê, em Salesópolis.
5.3.7.3 Nitrato
Com base nos resultados anotados na tabela 22, foram observados níveis de
contaminação por nitrogênio nitrato inferiores ao especificado na legislação
(10mg/L), ocasião em que maiores concentrações foram observadas na região do
município de Carapicuíba – SP, além da indicação de sensível acréscimo na região
do remanso do reservatório de Barra Bonita em meados de 2002.
5.3.7.4 Nitrito
Conforme a tabela 23, os valores de contaminação por nitrogênio nitrito tem
apresentado valores estáveis de concentração, oportunidade em que algumas poucas
anotações de grandeza acima dos valores máximos permitidos pela resolução
CONAMA nº 20 de 1986 (1,0 mg/L), foram observadas nas regiões de Sorocaba e
remanso do reservatório de Barra Bonita, especificamente nos anos de 2001 e 2002.
5.3.8. OD (Oxigênio dissolvido)
Fortemente relacionado ao comportamento dos índices de DBO – demanda
bioquímica de oxigênio, as concentrações de oxigênio dissolvido encontradas no
121
trecho estudado (tabela 24), apresentaram fortes quedas, especialmente na Região
Metropolitana de São Paulo, chegando à condição de anaerobiose em alguns pontos
de corpos d’água como os rios Tamanduateí e Pinheiros.
Todavia, condições semelhantes às da nascente do rio Tietê, são observadas próximo
e no remanso do reservatório em Barra Bonita, o que ainda limita a “pluma” de
poluição por carga orgânica às imediações da Região Metropolitana de São Paulo.
5.4. Avaliação das características biológicas
5.4.1. Coliformes termotolerantes (fecais)
Tido como um dos principais indicadores de poluição, os níveis de contaminação por
coliformes termotolerantes (fecais) quase sempre apresentam índices superiores aos
limites estabelecidos na legislação (Resolução CONAMA nº 20 de 1986), em alguns
casos, até na própria nascente do rio Tietê.
A tabela 25 demonstra que as grandes concentrações deste grupo de coliformes
encontram-se, justamente, na Região Metropolitana de São Paulo, tendo seus níveis
reduzidos à medida em que se afasta sentido interior do Estado.
É claro e evidente que o contingente de poluição por coliformes termotolerantes,
identificado em meados de 1996, já no remanso do reservatório de Barra Bonita,
apresentou regressão em direção à região de Sorocaba.
5.5. Tendências
No sentido de complementar os resultados apresentados em 5.1 deste trabalho,
optou-se pela demonstração gráfica das tendências de comportamento inerentes a
cada grandeza física, química e biológica.
122
As figuras de 8 a 96 foram confeccionadas na forma gráfica de base polinomial,
vistas algumas indisponibilidades de valores, que dificultariam a sua construção
noutra base.
5.5.1. Características físicas
5.5.1.1 Turbidez
As figuras 8 a 12 demonstram tendências de sensível melhoria nas condições
associadas à Turbidez nas águas que compreendem o trecho e o período estudados.
No primeiro período (1978 a 1982) percebiam-se os mais altos índices de turbidez na
Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, índices estes reduzidos a valores
notadamente abaixo do permitido pela legislação vigente, para corpos d’água de
classe 2.
Há de se ressaltar que o monitoramento deste parâmetro nas imediações do
Reservatório de Barra Bonita teve seu início em meados de 1996, o que faz com que
a representação gráfica das tendências dos períodos anteriores aproximem-se do
referencial “zero” naquela região.
123
Figura 8 Tendências de comportamento das concentrações de TURBIDEZ no período de
1978 a 1982
Figura 9 Tendências de comportamento das concentrações de TURBIDEZ no período
de 1983 a 1987
0
10
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04900
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C
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9
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J
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CP
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T
IE
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02450
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Códigos dos Pontos de Amostragem
UNT
1984
1983
1986
19851987
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
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TAI
A
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2
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TI
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0
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T
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N
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TAM
T
04
9
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TIET 04200
PINH
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0
0
C
O
T
I 0
3
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0
COTI 03800
JQRI
03800
T
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IV
02
9
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5
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T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
UNT
1980
1981
1979
1978
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
124
Figura 10 Tendências de comportamento das concentrações de TURBIDEZ no período
de 1988 a 1992
Figura 11 – Tendências de comportamento das concentrações de TURBIDEZ no período de
1993 a 1997
0
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1
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B
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I
ET 04
1
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U
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A
04900
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A
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NIN
O
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A
MT 04900
T
IE
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4
20
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H
04
9
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COTI 03900
C
O
T
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JQ
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0
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T
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I
ET
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Códigos dos Pontos de Amostragem
UNT
1991
19901992
1989
1988
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
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I
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T
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T
0
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O
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TAMT 04
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3
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C
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2
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T
IE
T
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24
5
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TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
UNT
1995
1997
1993
1996
1994
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
125
Figura 12 Tendências de comportamento das concentrações de TURBIDEZ no período
de 1998 a 2002
5.5.2. Características químicas
5.5.2.1 Cloreto
Mesmo considerando que, em todos os pontos de amostragem, os índices não
atingem os limites preconizados na legislação vigente, as figuras 13 a 17 demonstram
que as concentrações deste parâmetro tendem ao incremento de seus valores,
principalmente em se tratando da região do reservatório de Barra Bonita.
Se forem observadas as questões relacionadas ao aumento demográfico e a
industrialização das regiões que delimitam o estudo, as concentrações de cloreto na
malha metropolitana de São Paulo comportou-se de forma coerente.
Tal parâmetro apresentou seus maiores índices de concentração na Região
Metropolitana de São Paulo, índices estes que mantiveram razoável estabilidade.
0
10
20
30
40
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M
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I
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3
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I
ET 02
4
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2
500
digos dos Pontos de Amostragem
UNT
2000
1999
2002
2001
1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
126
Figura 13 Tendências de comportamento das concentrações de CLORETO no período de
1978 a 1982
Figura 14 Tendências de comportamento das concentrações de CLORETO no período de
1983 a 1987
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
TIET 02050
BMIR
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T
A
I
A
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M
T
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5
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T
IE
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B
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digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1980
1978
1979
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
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TIET 02050
BMIR
02
8
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TIET 02090
T
A
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A
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TIET 04170
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4
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04900
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4
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0
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I 0
3
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0
JQRI 03800
T
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TIET 02400
S
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C
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B
T
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Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1985
1987
1983
1984
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
127
Figura 15 Tendências de comportamento das concentrações de CLORETO no período de
1988 a 1992
Figura 16 Tendências de comportamento das concentrações de CLORETO no período
de 1993 a 1997
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
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02050
B
M
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T
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M
T
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0
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TAMT 04900
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T
I
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COTI 0380
0
JQ
R
I 03800
TIE
T
02350
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IET 0
2
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0
S
O
R
O
0
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0
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T
I
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T
02
4
50
T
IBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1989
1988
1990
1992
1991
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
TIET 02050
B
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0
2
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TIET 02090
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1
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TIET 04150
BQGU
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00
TIET 04170
D
U
V
A
0
4
90
0
TIET 04
1
80
T
A
M
T
0
45
0
0
NINO 04900
TAMT 04900
T
IE
T
0
4
20
0
PINH 04900
C
O
T
I
03
9
00
COT
I
03800
J
Q
R
I 0
3
80
0
TIET 02
3
50
T
IE
T
0
2
40
0
S
ORO
0
29
0
0
CPIV 02900
T
I
ET
02
4
50
TIBT 02500
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1996
1994
1997
1995
1993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
128
Figura 17 Tendências de comportamento das concentrações de CLORETO no período de
1998 a 2002
5.5.2.2 Condutividade
Devido à indisponibilidade de dados referentes ao período de 1978 a 1985, a
avaliação deste parâmetro foi realizada a partir do ano de 1986.
Durante o período, os valores de condutividade sofreram acréscimo rio abaixo,
sugerindo o apontamento da influência da contaminação oriunda da Região
Metropolitana de São Paulo sobre o rio que se desloca sentido interior do Estado.
Destacou-se o valores de condutividade anotados no ano de 1995 próximo ao
município de Salto, com redução á média histórica no ano seguinte, proporcionou
severo desvio no gráfico de tendências.
Se as figuras 18 a 21 demonstram tendências de estabilidade (nos valores da
Condutividade), na região da nascente do rio Tietê, o outro extremo (Barra Bonita)
não demonstrou a mesma pré-disposição, visto o incremento de cerca de 20% dos
valores nos últimos sete anos.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
TI
E
T
0
20
5
0
B
MIR
0
28
0
0
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
800
T
IE
T
0
3
12
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
Q
G
U
03200
TI
E
T
0
41
7
0
DUVA 04900
TI
E
T
0
41
8
0
TAMT 04500
N
IN
O
04
9
0
0
TA
M
T 04
9
00
TIET 04200
P
IN
H
0
4
90
0
C
O
T
I 03900
C
O
TI
0
3
80
0
JQRI 03800
T
IET 0
2
35
0
TI
E
T
0
24
0
0
SORO 02900
CPI
V
0
2
90
0
TIET 02450
T
I
B
T
0
25
0
0
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2001
1998
2000
1999
2002
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
129
Figura 18 Tendências de comportamento das concentrações de CONDUTIVIDADE no
período de 1983 a 1987
Figura 19 Tendências de comportamento das concentrações de CONDUTIVIDADE no
período de 1988 a 1992
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR 02800
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 04170
DUVA 04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
TAMT 04900
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
OTI 03900
C
OTI 0
3
80
0
J
Q
RI
0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SO
R
O
0
2
90
0
C
P
IV 02
9
00
TIET 02450
T
IBT 0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
µS/cm
1986
1987
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
TI
E
T
0
20
5
0
B
M
I
R
0
28
0
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
I
A
0
28
0
0
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 04170
DUVA 04900
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT 04500
NINO 04900
T
A
M
T
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I 03900
C
O
T
I 0
3
80
0
J
Q
RI
03
8
00
TIET 02350
TIET 02400
S
OR
O
0
2
90
0
CPIV 02900
TIET 02450
T
I
B
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
µS/cm
1991
1989 199219901988
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
130
Figura 20 Tendências de comportamento das concentrações de CONDUTIVIDADE no
período de 1993 a 1997
Figura 21 Tendências de comportamento das concentrações de CONDUTIVIDADE no
período de 1998 a 2002
0
1000
2000
3000
4000
5000
T
I
ET 02
0
50
BMIR 02800
TIET
02090
T
A
IA
02
8
00
T
I
ET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
I
ET 04
1
70
DUVA 04900
TI
E
T
0
41
8
0
T
A
M
T
0
4
50
0
N
I
NO 04900
TAMT 04900
TI
E
T
0
42
0
0
P
I
NH 04
9
00
COTI 03900
COTI
03800
J
Q
RI
0
3
80
0
T
I
ET 02350
TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
CP
I
V 02900
T
I
ET 02450
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
µS/cm
1995
1994
1993 / 1997
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR 02800
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 04170
DUVA 04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
TAMT 04900
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
OTI 03900
C
OTI 0
3
80
0
J
Q
RI
0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SO
R
O
0
2
90
0
C
P
IV 02
9
00
TIET 02450
T
IBT 0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
µS/cm
2002 2001 2000
1999 1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
131
5.5.2.3 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
Os valores de concentração da demanda bioquímica de oxigênio têm resistido ao
crescimento industrial e demográfico, fato comprovado por meio das figuras 22 a 26,
que mostram a tendência moderada de incremento da carga orgânica influenciada,
em potencial, pela poluição oriunda da Região Metropolitana de São Paulo.
Figura 22 – Tendências de comportamento das concentrações de DBO – DEMANDA
BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1978 a 1982
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
T
IET 0
2
09
0
TAIA 02800
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 03200
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
T
A
M
T
04500
NINO
0
49
0
0
T
A
M
T
04900
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
COTI
0
39
0
0
COTI 03800
JQRI
0
38
0
0
TI
E
T
0
23
5
0
TIET
0
24
0
0
S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
29
0
0
TI
E
T
0
24
5
0
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1979
1981
1980
1978
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
132
Figura 23 Tendências de comportamento das concentrações de DBO – DEMANDA
BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1983 a 1987
Figura 24 Tendências de comportamento das concentrações de DBO – DEMANDA
BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1988 a 1992
0
10
20
30
40
50
60
70
80
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110
TIE
T
02
0
50
BMIR
0
2
80
0
TIE
T
02
0
90
T
A
IA
02
8
00
T
IE
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
IE
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
41
8
0
TAMT 04
5
00
N
IN
O
04
9
00
TAMT 04
9
00
T
IE
T
0
42
0
0
PI
N
H
04900
C
O
TI
03
9
00
C
O
TI
0
3
80
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J
Q
R
I
03
8
00
T
I
ET
02350
T
IE
T
02400
S
ORO 02900
CPIV 02900
T
I
ET
02450
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1984
1987
1985
1983
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
10
20
30
40
50
60
70
80
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100
110
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR
0
28
0
0
T
IE
T
0
20
9
0
TAIA 02800
TIET 03120
TIET 04150
BQGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT
0
45
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NINO 04900
T
A
M
T
04900
TI
E
T
0
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0
0
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
T
I 0
3
90
0
C
O
T
I 03800
JQRI 03800
TIET 02350
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0
24
0
0
S
O
R
O
0
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C
P
IV
0
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0
0
T
IE
T
0
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45
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TIBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1989
1988
1990
1992
1991
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
133
Figura 25 Tendências de comportamento das concentrações de DBO – DEMANDA
BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1993 a 1997
Figura 26 Tendências de comportamento das concentrações de DBO – DEMANDA
BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1998 a 2002
5.5.2.4 DQO – Demanda Química de Oxigênio
Com proporções relativamente semelhantes às apresentadas pela DBO, as
concentrações de DQO mostraram sinais de recuperação com perceptível recuo de
seus mais altos índices sobre o caudal do rio Tietê.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
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110
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR
0
28
0
0
TIET 02090
TAI
A
0
2
800
TIET 03120
T
IET 04150
B
Q
G
U
0
3
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T
IET 0
4
17
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D
U
V
A
04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
04
5
00
NI
N
O
0
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0
T
A
M
T
04
9
00
TI
E
T
0
42
0
0
PINH 04900
CO
T
I 03900
C
O
T
I 0
3
800
JQRI 038
0
0
T
IET 0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
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S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
2
90
0
T
IE
T
0
24
5
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1994
1995
1996
19971993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
T
I
ET
02
0
50
B
M
I
R
0280
0
TIE
T
02090
T
A
IA 02800
T
I
ET
03
1
20
T
I
ET 04
1
50
BQGU 03200
TIE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
04
9
00
T
I
ET 04
1
80
T
A
M
T
0
4
50
0
NIN
O
0
4
900
TAMT
0
49
0
0
T
I
ET
04
2
00
P
I
NH 04
9
00
COTI 0390
0
COTI 0
3
80
0
JQ
R
I 038
0
0
T
I
ET 02
3
50
TIET 02
4
00
SORO
02
9
00
CPIV
02900
T
I
ET 02
4
50
T
IB
T
0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
1999
2001
2002
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
134
As figuras 27 a 31 espelham sensível tendência de melhoria nas condições da DQO,
ao longo do tempo, no trecho estudado.
Figura 27 Tendências de comportamento das concentrações de DQO – DEMANDA
QUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1978 a 1982
Figura 28 Tendências de comportamento das concentrações de DQO – DEMANDA
QUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1983 a 1987
0
50
100
150
200
250
300
TIET 02050
BMI
R
02800
TIET 02090
T
A
IA 02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 03200
TIET 04170
D
U
V
A
0
49
0
0
TIET 04180
TAMT 04500
NIN
O
0
4
90
0
TAMT 04900
TIE
T
04200
P
IN
H
0
4
90
0
COTI 03900
C
OTI 0
3
80
0
J
QRI 0
3
80
0
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
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SO
R
O
02
9
00
C
P
IV
0
29
0
0
TIE
T
02450
T
IBT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
19811979
1980
1978
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
50
100
150
200
250
300
T
IET 0
2
05
0
B
M
I
R 02800
TIET 02090
T
AI
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT 04500
NINO 04900
TAMT
0
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0
0
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
CO
T
I
0
39
0
0
CO
T
I
0
38
0
0
J
Q
R
I 0
3
80
0
TI
E
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
SO
R
O
02
9
00
CPIV
02900
T
IET 0
2
45
0
TIBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1984
1987
1983
1985
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
135
Figura 29 Tendências de comportamento das concentrações de DQO – DEMANDA
QUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1988 a 1992
Figura 30 Tendências de comportamento das concentrações de DQO – DEMANDA
QUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1993 a 1997
0
50
100
150
200
250
300
T
I
ET 02
0
50
B
M
I
R
0
28
0
0
T
I
ET 02
0
90
T
A
IA
02
8
00
T
I
ET 03
1
20
T
I
ET 04
1
50
BQ
G
U
0
32
0
0
T
I
ET 04
1
70
D
U
V
A
0
49
0
0
T
I
ET 04
1
80
T
A
M
T
0
4
50
0
N
I
N
O
0
49
0
0
T
A
M
T
0
4
90
0
T
I
E
T
0
42
0
0
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
T
I
0
39
0
0
CO
T
I
0
38
0
0
JQ
R
I
0
3
80
0
TI
E
T
0
23
5
0
TI
E
T
0
24
0
0
S
O
R
O
0
2
90
0
CPIV 0290
0
T
I
E
T
0
24
5
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1989
1988
1992
1990
1991
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
50
100
150
200
250
300
T
IE
T
0
2
05
0
B
M
I
R
02
8
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T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
0
T
IE
T
0
3
12
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T
IE
T
0
4
15
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B
Q
G
U
0
3
20
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T
IE
T
0
4
17
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DUVA
04
9
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T
IE
T
0
4
18
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T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
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0
T
A
M
T
0
49
0
0
T
IET 0
4
20
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C
O
T
I 0
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CO
T
I 03800
JQ
R
I
0
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0
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S
O
RO 02900
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9
00
T
IET 0
2
45
0
TI
B
T
02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1994
1995
1997
1996 1993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
136
Figura 31 Tendências de comportamento das concentrações de DQO – DEMANDA
QUÍMICA DE OXIGÊNIO no período de 1998 a 2002
5.5.2.5 Fósforo
De acordo com as figuras 32 a 36, observa-se a pré-disposição do incremento das
quantidades de contaminação por fósforo (nutrientes) no caudal do rio Tietê,
independentemente das maiores anotações terem sido feitas na região da Capital do
Estado de São Paulo.
0
50
100
150
200
250
300
T
IE
T
0
2
05
0
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T
IE
T
0
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A
I
A
0
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0
TI
E
T
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T
IE
T
0
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B
QGU
0
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0
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TIET 04180
T
A
M
T
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T
A
M
T
04900
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C
O
T
I 0
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90
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C
O
T
I 03800
JQ
R
I
0
38
0
0
T
IE
T
0
2
35
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T
IE
T
0
2
40
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S
OR
O
02
9
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C
PI
V
0
2
90
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2001
2002
1999
1998
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
137
Figura 32 Tendências de comportamento das concentrações de FÓSFORO no período de
1978 a 1982
Figura 33 Tendências de comportamento das concentrações de FÓSFORO no período de
1983 a 1987
0,000
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
T
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5
0
BMIR
0
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TIET 020
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T
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TI
E
T
0
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TI
E
T
0
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B
QGU
0
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TI
E
T
0
4170
D
U
V
A
0
4
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0
T
IE
T
0
4
1
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T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
T
A
M
T
04900
TIET 042
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PINH
0
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COTI
03900
COTI
03
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J
Q
R
I
03
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TI
E
T
0
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T
IE
T
0
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4
00
S
O
RO
02
9
0
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C
P
IV
02
9
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T
IET 024
5
0
TIBT
02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1982
1980
1978
1979
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,000
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
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NINO
0
49
0
0
TAMT 04900
TIET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 0
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90
0
C
O
T
I 03800
JQ
R
I 03800
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
02
9
00
C
PI
V
0
29
0
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1984
1985
1987
1983
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
138
Figura 34 Tendências de comportamento das concentrações de FÓSFORO no período de
1988 a 1992
Figura 35 Tendências de comportamento das concentrações de FÓSFORO no período de
1993 a 1997
0,000
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
TIE
T
0
2
05
0
B
M
I
R 02800
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 0
3
20
0
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
04
9
00
T
I
ET 04
1
80
T
A
MT 0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
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TIE
T
0
4
20
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P
IN
H
0
4
900
C
O
T
I
03
9
0
0
C
O
T
I
0380
0
J
QRI 0
3
80
0
TIET 02350
TIE
T
02400
SORO 02
9
00
C
P
IV
02
9
00
T
I
ET 02
4
50
T
IB
T
0
2
50
0
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1988
1990
19921991
1989
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,000
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
TIET 02050
B
M
I
R 02800
T
IET 0
2
09
0
T
AI
A
0
2
80
0
T
I
E
T
03
1
20
T
I
E
T
04
1
50
B
QGU
03
2
0
0
T
I
E
T
04
1
70
D
U
V
A
0
49
0
0
TIE
T
04180
TAMT 04500
NINO 04900
TAMT
0
49
0
0
T
IET 0
4
20
0
P
IN
H
04
9
00
C
O
T
I
03
9
00
C
O
T
I
03
8
00
J
QRI 0
3
80
0
T
I
E
T
02
3
50
TIE
T
02
4
00
SO
R
O
02900
CPIV 02900
TIET 02450
TIBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1994
1993
1995
1997
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
139
Figura 36 Tendências de comportamento das concentrações de FÓSFORO no período de
1998 a 2002
5.5.2.6 Chumbo
Os resultados, submetidos à curva polinomial de ajustes de tendências (figuras 37 a
41), demonstram a possibilidade do recuo dos índices de poluição por chumbo no
trecho estudado, situando-se, na região de Barra Bonita, já abaixo dos limites
estabelecidos na legislação (Resolução CONAMA n° 20 de 1986), com vistas às
classificações dos corpos d’água.
0,000
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
TIET 02090
T
AI
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
18
0
T
AMT
0
45
0
0
N
INO 04900
T
AMT 04900
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
COTI
0
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0
0
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I 0
3
80
0
TI
E
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV
02
9
00
T
IET 0
2
45
0
TI
B
T 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
2001
2002
2000
1999
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
140
Figura 37 Tendências de comportamento das concentrações de CHUMBO no período de
1978 a 1982
Figura 38 Tendências de comportamento das concentrações de CHUMBO no período
de 1983 a 1987
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
T
I
ET
02
0
50
BMIR 02800
T
I
ET
02
0
90
TAIA 02800
T
I
ET
03
1
20
T
IE
T
0
4
15
0
B
Q
G
U
03
2
00
TIE
T
04170
D
U
V
A
0
49
0
0
TIE
T
04180
T
A
M
T
0
4
50
0
NINO 04900
T
A
M
T
0
4
90
0
TIE
T
04200
P
I
NH 04
9
00
COTI 03900
C
O
T
I
03
8
00
JQ
R
I
0
38
0
0
TIET 02
3
50
T
IE
T
0
2
40
0
S
O
R
O
0
29
0
0
C
P
IV
02
9
00
T
I
ET 02
4
50
TI
B
T
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1978
1979
1981
1980
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
0,00
0,10
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0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
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TI
E
T
0
20
5
0
B
M
I
R 02800
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
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20
0
TIET 04170
DUVA 04900
T
IE
T
0
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18
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TA
M
T
04500
NINO
0
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T
AMT
0
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T
IE
T
0
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PINH
0
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0
0
C
O
T
I 03900
C
O
T
I 0
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J
Q
RI
0
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TIET 02400
SO
R
O
0
2
90
0
CPIV 02900
TIET 02450
T
I
B
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1987
1984
1983
1985
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
141
Figura 39 Tendências de comportamento das concentrações de CHUMBO no período de
1988 a 1992
Figura 40 Tendências de comportamento das concentrações de CHUMBO no período de
1993 a 1997
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
TIET 02050
B
MIR
0
28
0
0
T
I
ET
02
0
90
T
AIA 02800
T
I
E
T
03
1
20
TIET
04150
BQGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
TI
E
T
0
4180
T
A
M
T
0
45
0
0
NINO 04
9
00
T
A
M
T
04900
T
I
ET
04
2
00
PINH 04900
C
O
T
I
0
39
0
0
C
O
TI
03
8
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JQRI
03800
TI
E
T
0
23
5
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T
I
ET
02
4
00
SORO 02900
C
P
IV 02
9
00
T
I
ET
02450
T
I
BT 02
5
00
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1992
1990
1989
1991
1988
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
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1,00
T
I
E
T
02
0
50
BMIR 02
8
00
TI
E
T
0
20
9
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TAIA
0
28
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0
TI
E
T
0
31
2
0
T
I
ET
04
1
50
B
QGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
900
TI
E
T
0
41
8
0
TAM
T
0
4
50
0
NI
N
O
04900
T
A
M
T
0
4
90
0
TIET
04200
PINH
0
49
0
0
COTI
03900
COTI
0
38
0
0
JQ
R
I
0
38
0
0
TIET 02350
T
I
E
T
0
24
0
0
SORO 02900
C
P
IV 02
9
00
T
I
ET
02450
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1996
1994
1997
19951993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
142
Figura 41 Tendências de comportamento das concentrações de CHUMBO no período de
1998 a 2002
5.5.2.7 Cobre
As figuras 42 a 46 demonstram a tendência de estabilidade dos níveis de
concentração de cobre ao longo do trecho estudado, não exprimindo sinais de avanço
ou recuo nas regiões anotadas.
Figura 42 Tendências de comportamento das concentrações de COBRE no período de
1978 a 1982
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
TI
E
T
0
2050
B
MIR
0
28
0
0
T
IET 0
2
0
90
T
A
I
A
0
28
0
0
TIET 031
2
0
TIET 041
5
0
B
Q
G
U
0
3
2
00
TIET 04170
DUVA 04900
T
IE
T
0
4
1
80
TAMT 04
5
00
NINO 04900
T
A
M
T
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
2
00
PINH
0
4900
C
O
T
I
0
39
0
0
C
O
T
I
03
8
0
0
J
Q
RI
03
8
00
TIET 023
5
0
TIET 024
0
0
S
OR
O
02
9
0
0
CPIV 02900
TIET 024
5
0
T
I
B
T
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
2001
1999
2000
2002
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba
Remanso
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR 02800
T
IET 0
2
09
0
T
A
IA
02
8
0
0
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 041
7
0
DUVA 04900
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
04
5
00
N
INO
0
49
0
0
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
OTI 03900
C
OTI 0
3
800
J
Q
RI
0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV 02
9
00
TIET 02450
T
IBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1978
19791982
1980
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
143
Figura 43 Tendências de comportamento das concentrações de COBRE no período de
1983 a 1987
Figura 44 Tendências de comportamento das concentrações de COBRE no período de
1988 a 1992
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
T
I
ET
02
0
50
BMIR 0
2
80
0
TIET 02090
T
A
IA
02
8
00
T
IE
T
0
3
12
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
04
9
00
TIET 04180
T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
TAMT 04900
TIET 04200
P
IN
H
04
9
00
COTI 0
3
90
0
COTI 03800
J
QR
I
0
3
80
0
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
0
29
0
0
C
P
IV
02
9
00
T
IE
T
0
2
45
0
T
IBT 0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1987
19831984
1985
1986
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
T
I
ET
02
0
50
BMIR 0
2
80
0
TIET 02090
T
A
IA
02
8
00
T
IE
T
0
3
12
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
04
9
00
TIET 04180
T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
TAMT 04900
TIET 04200
P
IN
H
04
9
00
COTI 0
3
90
0
COTI 03800
J
QR
I
0
3
80
0
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
0
29
0
0
C
P
IV
02
9
00
T
IE
T
0
2
45
0
T
IBT 0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1991
1992
1988
1989
1990
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
144
Figura 45 Tendências de comportamento das concentrações de COBRE no período de
1993 a 1997
Figura 46 Tendências de comportamento das concentrações de COBRE no período de
1998 a 2002
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR 02800
T
IET 0
2
09
0
T
A
IA
02
8
0
0
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 041
7
0
DUVA 04900
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
04
5
00
N
INO
0
49
0
0
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
OTI 03900
C
OTI 0
3
800
J
Q
RI
0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV 02
9
00
TIET 02450
T
IBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1997
1996
1995
1994
1993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
TI
E
T
0
20
5
0
BMIR 02800
T
IET 0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 041
7
0
DUVA 04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
T
A
M
T
04
5
00
N
INO
0
49
0
0
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
P
INH
0
49
0
0
COTI 03900
COTI 0
3
800
J
Q
RI
0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV 02
9
00
TIET 02450
T
IBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
1999
2002
2001
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
145
5.5.2.8 Cromo total
As concentrações deste metal tem demonstrado estabilidade, ao longo dos anos,
sobre o trecho do caudal do rio Tietê.
Valores próximos ou até abaixo dos limites de detecção laboratoriais mostraram a
tendência na estabilização e controle deste tipo de poluente, conforme constam das
figuras 47 a 51.
Figura 47 Tendências de comportamento das concentrações de CROMO TOTAL no
período de 1978 a 1982
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
TIE
T
02050
B
M
I
R
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA 02
8
00
T
I
ET
03
1
20
T
IE
T
0
4
15
0
BQ
G
U
03
2
00
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT 04500
N
I
N
O
0
4
90
0
T
AMT
0
49
0
0
TIET 04200
P
IN
H
04
9
00
COTI 0
3
90
0
COT
I
03800
JQ
R
I
0
38
0
0
TIET 02
3
50
T
IE
T
0
2
40
0
SORO 02900
C
P
IV
02
9
00
T
IE
T
0
2
45
0
T
IBT 0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1978
1979
1981
1982
1980
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
146
Figura 48 Tendências de comportamento das concentrações de CROMO TOTAL no
período de 1983 a 1987
Figura 49 Tendências de comportamento das concentrações de CROMO TOTAL no
período de 1988 a 1992
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
T
IET 020
5
0
BMIR
02
8
00
TIET 020
9
0
T
A
I
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
3120
TIET 041
5
0
B
QGU
0
3200
TIET 041
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
TIET 04180
T
A
M
T
0
45
0
0
NI
N
O
04
9
00
TA
M
T 04900
T
IE
T
0
4
2
00
PINH
0
4900
C
O
T
I
0
39
0
0
C
O
TI
03
8
00
JQRI 03800
T
IE
T
0
2
3
50
TIET 02400
S
O
RO 02
9
0
0
CPI
V
0
2
90
0
TIET 024
5
0
T
I
B
T
0
25
0
0
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1987
1984
1983
1985
1986
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
TI
E
T
0
20
5
0
B
M
IR
02
8
00
TI
E
T
0
20
9
0
T
A
I
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU
0
32
0
0
T
IE
T
0
4
17
0
DUVA 0490
0
T
IE
T
0
4
18
0
TA
M
T 04
5
00
N
IN
O
04
9
00
TA
M
T 04
9
00
T
IE
T
0
4
20
0
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I 0
3
90
0
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I
03
8
00
TI
E
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
2
40
0
S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
2
90
0
TIET 024
5
0
T
I
B
T
02
5
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1992
1991
1988
1989
1990
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
147
Figura 50 Tendências de comportamento das concentrações de CROMO TOTAL no
período de 1993 a 1997
Figura 51 Tendências de comportamento das concentrações de CROMO TOTAL no
período de 1998 a 2002
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
TI
E
T
0
20
5
0
BMI
R
0
2
80
0
TIET 02090
T
A
IA
02
8
00
T
IE
T
0
3
12
0
TIET 04150
B
Q
G
U
03
2
0
0
T
IET 0
4
17
0
DUVA 04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT
0
45
0
0
N
I
N
O
0
49
0
0
T
A
M
T
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
20
0
P
INH
0
49
0
0
COT
I
0
3
90
0
COTI 03800
JQRI
0
38
0
0
T
IE
T
0
2
35
0
TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
CPIV 02900
TIET 02450
T
IB
T
0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1997
1995
1994
1993
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
TIET 02
0
50
BMIR 02800
T
I
ET
02090
T
A
IA
02
8
00
TIET 03120
T
I
ET 04150
B
Q
G
U
0
32
0
0
TIET 04
1
70
DUVA 04900
T
IE
T
0
41
8
0
T
A
M
T
0
4
50
0
NINO 04900
TAMT 04900
T
IE
T
0
42
0
0
P
I
NH 04
9
00
COTI 03900
COTI
03800
J
Q
R
I 0
3
80
0
TIET 02350
T
I
ET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
CP
I
V 02900
TIET 02450
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2001
2002
1999
2000
1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
148
5.5.2.9 Mercúrio
As figuras 52 a 56 demonstram a tendência de estabilização nos níveis de
concentração de mercúrio no trecho estudado, salvo em condições especiais de
despejo de efluentes característicos.
Figura 52 Tendências de comportamento das concentrações de MERCÚRIO no período
de 1978 a 1982
0
0,002
0,004
0,006
0,008
0,01
0,012
0,014
0,016
0,018
0,02
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
TIET 02090
T
AI
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
18
0
T
AMT
0
45
0
0
N
INO 04900
T
AMT 04900
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
COTI
0
39
0
0
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I 0
3
80
0
TI
E
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV
02
9
00
T
IET 0
2
45
0
TI
B
T 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1978
1981
1979
1980
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
149
Figura 53 Tendências de comportamento das concentrações de MERCÚRIO no período
de 1983 a 1987
Figura 54 Tendências de comportamento das concentrações de MERCÚRIO no período
de 1988 a 1992
0
0,002
0,004
0,006
0,008
0,01
0,012
0,014
0,016
0,018
0,02
TIET 02
0
50
B
M
I
R
02800
TIET 02
0
90
T
A
IA
02
8
00
TIET 03
1
20
TIET 04
1
50
BQGU 03
2
00
TIET 04
1
70
D
U
V
A
0
49
0
0
TIET 04
1
80
T
A
M
T
0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
T
A
M
T
0
4
90
0
TIE
T
04
2
00
PI
N
H
0
49
0
0
COT
I
03900
C
OT
I
0
3
80
0
J
QRI 0
3
80
0
T
IE
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
29
0
0
TIE
T
02
4
50
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1987
1984
1985
1986
1983
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
0,002
0,004
0,006
0,008
0,01
0,012
0,014
0,016
0,018
0,02
T
I
E
T
0
20
5
0
BMIR
0
28
0
0
T
I
E
T
0
20
9
0
T
A
IA
0
2
800
TI
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
BQGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
4170
DUVA 0490
0
TI
E
T
0
41
8
0
TAMT 04500
NI
N
O
04900
TAMT 04
9
00
TI
E
T
0
42
0
0
PINH 04900
COTI
03900
COTI 03800
JQRI 03800
TIET
02350
TIET 02400
SORO 02900
C
PI
V
0
2
90
0
TIET
02450
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1989
1992
1991
1988 / 1990
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
150
Figura 55 Tendências de comportamento das concentrações de MERCÚRIO no período
de 1993 a 1997
Figura 56 Tendências de comportamento das concentrações de MERCÚRIO no período
de 1998 a 2002
5.5.2.10 Níquel
Independentemente dos processos industriais, cada vez mais concentrados, a
contaminação por níquel no trecho estudado, apresenta tendência de manutenção dos
0
0,002
0,004
0,006
0,008
0,01
0,012
0,014
0,016
0,018
0,02
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
TIET 02090
T
AI
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
18
0
T
AMT
0
45
0
0
N
INO 04900
T
AMT 04900
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
COTI
0
39
0
0
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I 0
3
80
0
TI
E
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
SO
R
O
02
9
00
C
P
IV
02
9
00
T
IET 0
2
45
0
TI
B
T 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1993
1996
1997
1995
1994
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0
0,002
0,004
0,006
0,008
0,01
0,012
0,014
0,016
0,018
0,02
TIE
T
02050
B
M
I
R 02800
T
IE
T
0
2
09
0
T
AI
A
0
2
80
0
T
I
ET
03
1
20
T
I
ET 04
1
50
BQ
G
U
03
2
00
T
I
ET 04
1
70
D
U
V
A
0
49
0
0
TIET 04180
TAMT 04500
NINO 04900
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
P
IN
H
04
9
00
C
O
T
I
03
9
00
C
O
T
I
03
8
00
J
QRI 0
3
80
0
T
I
ET 02
3
50
TIET 02
4
00
SO
R
O
02900
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TIE
T
02450
TIBT
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2002
2001
1999
1998
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
151
valores, fato observado nas figuras 57 a 61.
Figura 57 Tendências de comportamento das concentrações de NÍQUEL no período de
1978 a 1982
Figura 58 Tendências de comportamento das concentrações de NÍQUEL no período de
1983 a 1987
-
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
TIET 02
0
50
BMIR 02800
TIET 02
0
90
TAIA 02800
T
I
ET
03120
TIET 04150
BQ
G
U
03200
T
IE
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
41
8
0
T
A
M
T
04
5
00
N
IN
O
04
9
00
T
A
M
T
04
9
00
T
IE
T
0
42
0
0
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
T
I
03
9
00
C
O
T
I
0
38
0
0
J
QRI 0
3
80
0
TIET 02
3
50
TIET 02
4
00
S
ORO
0
29
0
0
CPIV 02900
TIET 02
4
50
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1979
1982
1978
1980
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
TAMT 04500
NINO
0
49
0
0
TAMT 04900
TIET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 0
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90
0
C
O
T
I 03800
JQ
R
I 03800
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
02
9
00
C
PI
V
0
29
0
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1986
1984
1987
19831985
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
152
Figura 59 Tendências de comportamento das concentrações de NÍQUEL no período de
1988 a 1992
Figura 60 Tendências de comportamento das concentrações de NÍQUEL no período de
1993 a 1997
-
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
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NINO
0
49
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0
TAMT 04900
TIET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 0
3
90
0
C
O
T
I 03800
JQ
R
I 03800
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
02
9
00
C
PI
V
0
29
0
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1995
1997
1993
1996
1994
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
T
IET 0
2
05
0
BMIR
0
28
0
0
T
IET 0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
0
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 03200
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
TAMT 04500
NINO 04900
TAMT 04900
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
COTI
0
39
0
0
COTI 03800
JQRI
03800
TI
E
T
0
23
5
0
TIET
0
24
0
0
SOR
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
2
90
0
TI
E
T
0
24
5
0
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1992
1988
1991
1990
1989
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
153
Figura 61 Tendências de comportamento das concentrações de NÍQUEL no período de
1998 a 2002
5.5.2.11 Zinco
As figuras 62 a 66 apresentam nítida tendência de estabilização ou até redução dos
níveis de contaminação por zinco, nos trechos e períodos estudados, situando os
maiores índices no perímetro que compreende a Região Metropolitana de São Paulo.
Figura 62 Tendências de comportamento das concentrações de ZINCO no período de
1978 a 1982
-
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
T
I
ET
02
0
50
BMIR
02
8
00
T
I
ET
02
0
90
TA
I
A
0
28
0
0
TIET
03120
T
I
ET
04150
B
QGU 03200
TI
E
T
0
4170
DUVA 0490
0
TI
E
T
0
4180
T
A
M
T
04500
NI
N
O
04900
T
A
M
T
04900
TI
E
T
0
42
0
0
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I
0
39
0
0
C
O
T
I
0
38
0
0
JQ
R
I
0
38
0
0
T
I
ET
02
3
50
T
I
ET
02
4
00
S
ORO
0
29
0
0
C
PI
V
0
2
90
0
T
I
ET
02
4
50
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
2001
2002 1999
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
0
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
DUVA
04
9
00
TIET 04180
TAM
T
04
5
00
N
INO
0
49
0
0
TAM
T
04
9
00
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I 0
3
90
0
COTI 03800
JQRI
03800
T
IE
T
0
2
35
0
TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
C
P
IV
02
9
00
TIET
0
24
5
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1979
1978
1980
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
154
Figura 63 Tendências de comportamento das concentrações de ZINCO no período de
1983 a 1987
Figura 64 Tendências de comportamento das concentrações de ZINCO no período de
1988 a 1992
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
T
IET 0
2
05
0
B
M
I
R
0
28
0
0
T
IE
T
0
2
09
0
TAIA 02800
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
DUVA
04900
TIET 04180
T
A
MT 0
4
50
0
NINO 04900
T
A
MT 0
4
90
0
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
C
OTI 0
3
90
0
CO
T
I 03800
JQRI
0
38
0
0
T
IE
T
0
2
35
0
TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
CPIV
02900
TIET
0
24
5
0
T
IB
T
0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1984
1987
1986
1983
1985
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
T
I
E
T
0
20
5
0
BMIR
0
28
0
0
TIET
02090
TA
I
A
0
28
0
0
T
I
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
QGU 03200
TIET
04170
D
U
V
A
0
4
90
0
TI
E
T
0
41
8
0
T
A
M
T
04500
NINO 04
9
00
TAM
T
04
9
00
T
I
E
T
0
42
0
0
PINH
0
49
0
0
COTI
03900
COTI
03
8
00
J
Q
R
I
03
8
00
TI
E
T
0
23
5
0
TI
E
T
0
24
0
0
SORO 02900
C
PI
V
0
2
90
0
TI
E
T
0
24
5
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1992
1990
1991
1988
1989
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
155
Figura 65 Tendências de comportamento das concentrações de ZINCO no período de
1993 a 1997
Figura 66 Tendências de comportamento das concentrações de ZINCO no período de
1998 a 2002
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
TIET 02
0
50
B
M
I
R
02800
T
IE
T
0
20
9
0
TAIA
0
28
0
0
TIET 03
1
20
TIET 04
1
50
BQGU 03
2
00
T
IE
T
04170
DUV
A
0
4
90
0
TIET 04
1
80
T
A
M
T
0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
TAMT 04900
T
I
ET 04200
PINH 04900
C
O
T
I
0
39
0
0
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I
03
8
00
TIET 02350
TIET 02
4
00
S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
2
90
0
T
I
ET 02450
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1997
1994
1996
1995
1993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
TI
E
T
0
20
5
0
B
M
IR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
0
T
IE
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
D
U
V
A
04
9
00
T
IET 0
4
18
0
T
A
M
T
04500
N
IN
O
0
4
90
0
TAMT
0
49
0
0
TIET 04200
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
TI
0
3
90
0
C
O
T
I 03800
JQRI
0
38
0
0
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SORO 02900
C
PI
V
0
29
0
0
T
IE
T
0
2
45
0
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2001
2002
1999
1998
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
156
5.5.2.12 Nitrogênio Amoniacal
De forma geral, com base nas figuras 67 a 71, observa-se a tendência de
estabilização nos níveis de poluição associados ao parâmetro nitrogênio amoniacal,
cujos índices máximos de concentração estão instalados na Região Metropolitana de
São Paulo.
Figura 67 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
AMONIACAL
no período de 1978 a 1982
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
TIE
T
0
2
05
0
B
M
I
R 0
2
800
T
IE
T
0
2
09
0
TA
I
A
0
2
80
0
T
I
ET 03
1
20
T
I
ET 04
1
50
BQ
G
U
03
2
00
T
I
ET 04
1
70
DUVA
0
49
0
0
TIET 04180
TAMT 04500
NIN
O
0
4
900
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
P
IN
H
04
9
00
C
O
T
I
03
9
00
C
O
T
I
03800
J
QRI 0
3
80
0
T
I
ET 02
3
50
TIET 02400
SORO 02900
CPIV 02900
TIE
T
0
2
45
0
TI
B
T
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1980
1982
1978
1979
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
157
Figura 68 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
AMONIACAL no período de 1983 a 1987
Figura 69 Tendências de comportamento das concentrações de
NITROGÊNIO
AMONIACAL no período de 1988 a 1992
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
TIET 02
0
50
B
M
I
R
02800
TIET 02
0
90
T
A
IA
02
8
00
TIET 03
1
20
TIET 04
1
50
BQGU 03
2
00
TIET 04
1
70
D
U
V
A
0
49
0
0
TIET 04
1
80
T
A
M
T
0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
T
A
M
T
0
4
90
0
TIE
T
04
2
00
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
T
I
03
9
00
CO
T
I
0
38
0
0
J
QRI 0
3
80
0
T
IE
T
0
23
5
0
T
IE
T
0
24
0
0
S
O
R
O
0
2
90
0
C
PI
V
0
29
0
0
TIE
T
02
4
50
T
IB
T
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1984
1986
1985
1987
1983
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
TIE
T
02
0
50
BMIR
0
2
80
0
TIE
T
02
0
90
T
A
IA
02
8
00
T
IE
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
IE
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
41
8
0
TAMT 04
5
00
N
IN
O
04
9
00
TAMT 04
9
00
T
IE
T
0
42
0
0
PI
N
H
04900
COTI
03900
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I
03
8
00
T
I
ET
02350
T
IE
T
02400
SORO 02900
CPIV 02900
T
I
ET
02450
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1991
1990
1989
1988
1992
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
158
Figura 70 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
AMONIACAL no período de 1993 a 1997
Figura 71 Tendências de comportamento das concentrações de
NITROGÊNIO
AMONIACAL no período de 1998 a 2002
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
TIET 02050
BMI
R
0
2
80
0
TIET 02090
T
A
IA 02800
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 0
3
20
0
TIET 04170
D
U
V
A
04900
TIET 04180
TAMT 04500
NIN
O
0
4
90
0
TAMT 04900
TIE
T
0
4
20
0
P
IN
H
0
4
90
0
COTI 0
3
90
0
C
OTI 0
3
80
0
JQRI 03800
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SORO
02
9
00
C
P
IV
0
2
90
0
TIE
T
0
2
45
0
T
I
B
T
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1993
1996
1997
1994
1995
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
IA
02
8
00
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
QGU
0
32
0
0
TIET 04170
DUVA 04900
TIET 04180
T
AMT 04500
NINO
0
49
0
0
T
AMT 04900
TIET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 0
3
90
0
C
O
T
I 03800
JQ
R
I 03800
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
02
9
00
C
PI
V
0
2
90
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2002
2001
1999
2000
1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
159
5.5.2.13 Nitrogênio Kjeldhal
As figuras 72 a 76, com base no histórico dos corpos d’água, mostra sensível
tendência de incremento dos valores de concentração de nitrogênio Kjeldhal sobre o
trecho do rio Tietê, que compreende as regiões entre Ponte Nova (nascente) e Barra
Bonita, limitando-se a pluma de poluição oriunda da Região Metropolitana de São
Paulo, à região de Sorocaba.
Figura 72 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
KJELDHAL
no período de 1978 a 1982
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
T
IET 0
2
05
0
B
M
I
R 02800
T
IET 0
2
09
0
TAIA 02800
TIET 03120
TIET 04150
BQGU 03200
TIET 04170
DUVA 04
9
00
TIET 04180
T
A
M
T
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
T
A
M
T
0
49
0
0
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
CO
T
I
0
39
0
0
CO
T
I 03800
JQRI
0
38
0
0
TI
E
T
0
23
5
0
TIET
0
24
0
0
S
O
R
O
0
2
90
0
CP
I
V
0
29
0
0
TI
E
T
0
24
5
0
T
IB
T
0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1981
1982
1980
1979
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
160
Figura 73 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
KJELDHAL no período de 1983 a 1987
Figura 74 Tendências de comportamento das concentrações de
NITROGÊNIO
KJELDHAL no período de 1988 a 1992
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
T
IE
T
0
2
05
0
B
M
I
R
0
28
0
0
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
0
T
IE
T
0
3
12
0
T
IE
T
0
4
15
0
B
Q
G
U
03200
T
IE
T
0
4
17
0
DUVA 04
9
00
T
IE
T
0
4
18
0
T
AMT
0
45
0
0
N
INO
0
49
0
0
T
AMT
0
49
0
0
T
IET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 03900
CO
T
I 03800
JQ
R
I
0
38
0
0
TIET 02350
TIET 02400
SORO 02900
CPIV 02900
T
IET 02450
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1984
1986
1987
1983
1985
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
TIET 02050
B
M
IR 02800
TIET 02090
TAIA
02800
T
I
ET
03
1
20
TIET 04
1
50
BQ
G
U
03
2
00
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
4
18
0
TAMT
0
45
0
0
N
IN
O
04
9
00
TAMT
0
49
0
0
T
IE
T
0
4
20
0
P
IN
H
0
4
90
0
COTI 03900
COTI 0
3
80
0
J
QRI 0
3
80
0
TIET 02350
TIET 02400
SORO 02900
CP
I
V 02900
TIET 02450
TIB
T
02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1990
1992
1988
1991
1989
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
161
Figura 75 Tendências de comportamento das concentrações de NITROGÊNIO
KJELDHAL no período de 1993 a 1997
Figura 76 Tendências de comportamento das concentrações de
NITROGÊNIO
KJELDHAL no período de 1998 a 2002
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
02
8
00
T
IE
T
0
2
09
0
T
A
I
A
0
28
0
0
TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
41
5
0
B
QGU
0
3200
TIET 041
7
0
DUVA 0490
0
TIET 041
8
0
T
A
M
T
04500
NINO 04900
T
A
M
T
04900
TIET 04200
PINH 04900
C
O
T
I 03900
C
O
T
I 03800
JQ
R
I
0
38
0
0
T
IE
T
0
2
35
0
T
IE
T
0
2
40
0
SO
R
O
02
9
00
C
PI
V
0
2
90
0
T
IE
T
0
2
45
0
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1996
1994
1995
1997
1993
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
-
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
22,00
24,00
TIET 02
0
50
BMIR 02800
TIET 02
0
90
TAIA 02800
T
I
ET
03120
TIET 04150
BQ
G
U
03200
T
IE
T
0
41
7
0
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
0
41
8
0
T
A
M
T
04
5
00
N
IN
O
04
9
00
T
A
M
T
04
9
00
T
IE
T
0
42
0
0
PI
N
H
0
49
0
0
C
O
T
I
03
9
00
C
O
T
I
0
38
0
0
J
QRI 0
3
80
0
TIET 02
3
50
TIET 02
4
00
S
ORO
0
29
0
0
CPIV 02900
TIET 02
4
50
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1998
2001
2002
1999
2000
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
162
5.5.2.14 Nitrato
De acordo com os valores obtidos na pesquisa e ilustrados pelas figuras 77 a 81,
verificou-se a tendência do aumento dos níveis de poluição por nitrato, em direção ao
reservatório de Barra Bonita, potencialmente caracterizados no período de 1998 a
2002.
Figura 77 Tendências de comportamento das concentrações de NITRATO no período de
1978 a 1982
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
28
0
0
TIET 02090
T
A
I
A
0
28
0
0
T
IET 0
3
12
0
TIET 04150
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
IE
T
0
4
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DUVA 04900
TIET
0
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TAM
T
04
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N
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0
49
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0
TA
M
T
04900
TI
E
T
0
42
0
0
P
IN
H
0
4
90
0
C
O
T
I 03900
COTI
0
38
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0
JQ
R
I
03
8
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TIET 02350
TIET 02400
SOR
O
0
2
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0
C
P
IV
02
9
00
TIET 02450
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1978
1979
1981
1980
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
163
Figura 78 Tendências de comportamento das concentrações de NITRATO no período de
1983 a 1987
Figura 79 Tendências de comportamento das concentrações de NITRATO no período de
1988 a 1992
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
80
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TI
E
T
0
31
2
0
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
TI
E
T
0
41
7
0
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04
9
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TAM
T
04
5
00
N
INO
0
49
0
0
TAM
T
04
9
00
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I 0
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90
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JQRI
03800
T
IE
T
0
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TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
C
P
IV
02
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TIET
0
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T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1983
1987
1985
1986
1984
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
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TIE
T
02050
BMIR 02800
T
IET 0
2
09
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T
A
IA
0
2
80
0
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T
03120
TIE
T
04150
BQGU 03200
T
I
E
T
04
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70
DUVA
0
49
0
0
TIE
T
04180
TAMT 04500
NINO 04900
T
A
M
T
0
4
90
0
T
I
E
T
04
2
00
P
I
NH 0490
0
COTI 0
3
900
C
O
T
I 0
3
800
JQ
R
I
0
3
80
0
TIE
T
02
3
50
TIE
T
02400
SORO 02
9
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C
P
IV
02
9
00
T
I
E
T
02
4
50
T
IBT 0
2
500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1991
1992
1989
1990
1988
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
164
Figura 80 Tendências de comportamento das concentrações de NITRATO no período de
1993 a 1997
Figura 81 Tendências de comportamento das concentrações de NITRATO no período de
1998 a 2002
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
T
I
ET 02
0
50
BMIR
0
28
0
0
TI
E
T
0
20
9
0
TAIA
02800
T
I
E
T
0
31
2
0
TI
E
T
0
41
5
0
BQ
G
U
03200
T
I
ET 04
1
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D
U
V
A
0
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TIET
04180
TAM
T
0
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N
I
N
O
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TA
M
T 04
9
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P
I
NH 04
9
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0
C
O
T
I
0
39
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03800
JQ
R
I
0
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TI
E
T
0
23
5
0
TI
E
T
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C
P
IV
02
9
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0
TI
E
T
0
24
5
0
TIBT 02500
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1995
1994
1997
1993
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
T
IET 02050
BMIR
02800
TI
E
T
0
20
9
0
T
A
I
A
0
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TIET 03120
TI
E
T
0
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0
B
Q
G
U
0
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00
TIET 04170
D
U
V
A
0
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TI
E
T
0
41
8
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T
A
M
T
0
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0
NINO 04900
TAMT 04
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T
IE
T
0
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20
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0
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COTI
0
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R
I
0
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0
TI
E
T
0
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TI
E
T
0
24
0
0
SORO 02
9
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TIET 024
5
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T
I
B
T
02
5
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2002
2001
2000
1999
1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
165
5.5.2.15 Nitrito
As figuras 82 a 86 expressam a tendência de sensível incremento dos níveis de nitrito
das águas interiores no trecho estudado, ultrapassando os limites entre as regiões de
Sorocaba e do reservatório de Barra Bonita.
Figura 82 Tendências de comportamento das concentrações de NITRITO no período de
1978 a 1982
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
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1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
T
IE
T
0
2
05
0
BMIR
0
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0
TIET 02090
T
A
I
A
0
28
0
0
T
IET 0
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TIET 04150
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
IE
T
0
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DUVA 04900
TIET
0
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T
04
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N
INO
0
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0
TA
M
T
04900
TI
E
T
0
42
0
0
P
IN
H
0
4
90
0
C
O
T
I 03900
COTI
0
38
0
0
JQ
R
I
03
8
00
TIET 02350
TIET 02400
SOR
O
0
2
90
0
C
P
IV
02
9
00
TIET 02450
T
I
BT 02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1978
1979
1981
1980 1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
166
Figura 83 Tendências de comportamento das concentrações de NITRITO no período de
1983 a 1987
Figura 84 Tendências de comportamento das concentrações de NITRITO no período de
1988 a 1992
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
TIET 02050
B
M
IR
0
2
80
0
T
IE
T
0
2
09
0
TAIA
02800
TIE
T
03120
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU
03
2
00
TIET 04170
D
U
V
A
0
4
90
0
T
IE
T
04
1
80
T
A
MT 0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
T
AMT
0
49
0
0
T
I
ET 04
2
00
PINH 04900
COTI 0
3
90
0
C
O
T
I
03
8
00
J
QRI 03800
T
IE
T
0
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35
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T
IE
T
0
2
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S
ORO
0
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0
0
CPIV
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29
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T
IE
T
0
2
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TIB
T
02500
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1983
1984
1987
1985
1986
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
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1,800
2,000
TIE
T
02050
B
M
IR
02
8
00
T
I
ET
02
0
90
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T
IE
T
0
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T
IE
T
04
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T
IE
T
0
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DUV
A
0
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90
0
T
I
ET 04
1
80
T
A
MT 0
4
50
0
N
IN
O
04
9
00
TAM
T
04
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00
TIET 04200
P
IN
H
0
4
90
0
C
O
TI
0
3
90
0
C
O
TI 03
8
00
J
QRI 0
3
80
0
T
IE
T
02
3
50
T
I
ET
02
4
00
SO
R
O 02900
C
PI
V
0
2
90
0
T
IE
T
0
2
45
0
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1992
1990
1991
1988
1989
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
167
Figura 85 Tendências de comportamento das concentrações de NITRITO no período de
1993 a 1997
Figura 86 Tendências de comportamento das concentrações de NITRITO no período de
1998 a 2002
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
T
I
ET
02
0
50
BMIR
0
28
0
0
TI
E
T
0
20
9
0
TAIA
0
28
0
0
T
I
E
T
0
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2
0
TI
E
T
0
41
5
0
B
Q
G
U
03200
T
I
ET
04
1
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0
TIET 04180
TAM
T
0
4
50
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N
I
N
O
0
49
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0
TA
M
T 04
9
00
TIET
04200
P
IN
H
04
9
0
0
C
O
T
I
0
39
0
0
COTI 03800
JQ
R
I
0
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TI
E
T
0
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5
0
TI
E
T
0
24
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0
SORO 02900
C
P
IV
02
9
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TI
E
T
0
24
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0
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1993
1994
1995
1996
1997
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
T
IET 0
2
05
0
BMIR 02800
T
IE
T
0
2
09
0
TAI
A
0
2
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TI
E
T
0
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T
IE
T
0
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TI
E
T
0
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04
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TIET 04180
TAM
T
04
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N
INO
0
49
0
0
TAM
T
04
9
00
TIET 04200
PINH
0
49
0
0
C
O
T
I 0
3
90
0
COTI 03800
JQRI
03800
T
IE
T
0
2
35
0
TIET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
C
P
IV
02
9
00
TIET
0
24
5
0
T
I
BT
02
5
00
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1999
2001
2002
2000
1998
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
168
5.5.2.16 Oxigênio Dissolvido
As figuras 87 a 91 demonstram tendência de aumento da concentração de oxigênio
dissolvido, notadamente em regiões próximas do remanso do reservatório de Barra
Bonita, fruto da sensível regressão das condições sanitárias indesejáveis sob o caudal
do rio Tietê.
Figura 87 Tendências de comportamento das concentrações de OXIGÊNIO
DISSOLVIDO no período de 1978 a 1982
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
TIE
T
0
2
05
0
B
M
I
R
02
8
0
0
TIET 02090
T
A
IA 0280
0
T
I
ET 03
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TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
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T
I
ET 04
1
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D
U
V
A
04900
T
IE
T
0
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A
MT 04500
NIN
O
0
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T
A
MT 04900
T
IE
T
0
4
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P
IN
H
04
9
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COTI 03900
C
O
T
I 0
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JQ
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I
0
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T
IE
T
0
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S
O
R
O
0
29
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CPIV 02900
T
I
ET
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IBT 0
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Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1982
1978
1979
1981
1980
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
169
Figura 88 Tendências de comportamento das concentrações de OXIGÊNIO
DISSOLVIDO no período de 1983 a 1987
Figura 89 Tendências de comportamento das concentrações de OXIGÊNIO
DISSOLVIDO no período de 1988 a 1992
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
TIET 02050
BMIR 0
2
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T
IE
T
0
2
09
0
TAIA
0
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80
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TIET 03120
TIET 04150
BQGU 0
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T
I
ET
04
1
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DUVA
0
49
0
0
TIET 04180
TAMT 04500
NIN
O
0
4
900
T
A
M
T
0
4
90
0
T
I
ET 04
2
00
P
I
NH 04900
COTI 0
3
90
0
C
O
T
I 0
3
80
0
JQ
R
I
0
3
80
0
TIET 02
3
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TIET 02400
SORO
02
9
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C
P
IV
02
9
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T
I
ET 02
4
50
T
IBT 0
2
500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1983
1986
1987
1985
1984
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
TIET 02050
BMIR 0
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T
IE
T
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T
I
ET
04
1
70
DUVA
0
49
0
0
TIET 04180
TAMT 04500
NIN
O
0
4
900
T
A
M
T
0
4
90
0
T
I
ET 04
2
00
P
I
NH 04900
COTI 0
3
90
0
C
O
T
I 0
3
80
0
JQ
R
I
0
3
80
0
TIET 02
3
50
TIET 02400
SORO
02
9
00
C
P
IV
02
9
00
T
I
ET 02
4
50
T
IBT 0
2
500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1989
1988
1991
1990
1992
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
170
Figura 90 Tendências de comportamento das concentrações de OXIGÊNIO
DISSOLVIDO no período de 1993 a 1997
Figura 91 Tendências de comportamento das concentrações de OXIGÊNIO
DISSOLVIDO no período de 1998 a 2002
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
TIE
T
0
2
05
0
B
M
IR 02
8
00
TIET 02090
T
A
IA 0280
0
T
I
ET 03
1
20
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
T
I
ET 04
1
70
D
U
V
A
04900
T
IE
T
0
4
1
80
T
A
MT 04500
NIN
O
0
4
90
0
T
A
MT 04900
T
IE
T
0
4
20
0
P
IN
H
04
9
00
COTI 03900
C
O
T
I 0
3
80
0
JQ
R
I
0
3
80
0
TIET 02350
T
IE
T
0
2
40
0
S
O
R
O
0
29
0
0
CPIV
0
29
0
0
T
I
ET
02
4
50
TIBT 0
2
500
Códigos dos Pontos de Amostragem
mg/L
1995
1993
1994
1997
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
TIE
T
02
0
50
BMIR
02
8
00
TIET 02
0
90
T
A
IA
02
8
00
T
I
ET
03120
TIET 04
1
50
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
I
ET 04170
D
U
V
A
0
49
0
0
T
IE
T
0
41
8
0
TAM
T
04500
NIN
O
0
4
90
0
TAM
T
04900
T
IE
T
0
42
0
0
PI
N
H
04900
C
O
T
I
03
9
00
COTI
0
38
0
0
J
Q
R
I
03
8
00
TIET 02
3
50
T
IE
T
0
24
0
0
SORO 02900
CP
I
V
0
29
0
0
T
IE
T
02450
TIBT 02500
digos dos Pontos de Amostragem
mg/L
2001
2000
2002
1998
1999
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
171
5.5.3. Características biológicas
5.5.3.1 Coliformes Termotolerantes (Fecais)
Ao longo dos últimos 25 anos, conforme demonstrado nas figuras 92 a 96, percebeu-
se que as concentrações de coliformes ao longo do caudal do rio Tietê, tem
apresentado sinais de melhoria, visto que, na maioria dos casos, a região do remanso
do reservatório de Barra Bonita apresentou condições melhores que a própria
nascente do rio, indicando tendência de regressão das más condições sanitárias,
outrora latentes no remanso do reservatório.
Figura 92 Tendências de comportamento das concentrações de COLIFORMES
TERMOTOLERANTES no período de 1978 a 1982
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
1,00E+09
T
I
E
T
02
0
50
BMIR 02
8
00
T
I
E
T
02
0
90
TAIA 02800
TI
E
T
0
31
2
0
T
I
ET 04
1
50
B
Q
G
U
0
32
0
0
T
I
ET 04
1
70
DUV
A
0
4
90
0
TI
E
T
0
41
8
0
TAMT 04500
N
I
N
O
0
4
90
0
TAM
T
04900
TI
E
T
0
42
0
0
P
I
NH 04
9
00
COTI
0
39
0
0
C
O
T
I
03
8
00
JQRI 03800
T
I
ET 02
3
50
TIET 02400
S
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R
O
0
2
90
0
C
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IV
0
2
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0
TI
E
T
0
24
5
0
TIB
T
02500
digos dos Pontos de Amostragem
Coliformes/100 mL
1978
1979
1981
1982
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
1980
172
Figura 93 Tendências de comportamento das concentrações de COLIFORMES
TERMOTOLERANTES no período de 1983 a 1987
Figura 94 Tendências de comportamento das concentrações de COLIFORMES
TERMOTOLERANTES no período de 1988 a 1992
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
1,00E+09
T
IET 02050
BMIR
0
2
80
0
T
IET 02090
T
A
I
A
0
28
0
0
TIET 03120
T
IE
T
0
4
15
0
BQGU 03200
T
IE
T
0
4
17
0
D
U
V
A
0
4
90
0
TIET 04180
T
A
M
T
04
5
00
N
INO 04900
T
A
MT
0
49
0
0
TIET 042
0
0
P
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H
0
4
90
0
COTI
0
39
0
0
C
O
T
I 0
3
800
J
Q
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0
3
8
00
T
IET 0
2
35
0
TI
E
T
0
24
0
0
SORO 02900
C
P
IV
0
2
90
0
TIET 02450
T
I
B
T
0
25
0
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
Coliformes/100 mL
1985
1986
1984
1983
1987
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo
Região de Sorocaba Remanso
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
1,00E+09
TIET 0
2
05
0
B
M
I
R
0
2
80
0
TIET 0
2
09
0
T
A
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02
8
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T
IET 0
3
12
0
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T
04150
B
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U
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3
20
0
TIE
T
04170
DUVA
0
49
0
0
T
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4
18
0
T
A
M
T
0
4
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0
NINO 04900
T
A
MT 04900
T
IET 0
4
2
00
PINH 0490
0
C
O
T
I
03
9
0
0
COTI 03800
J
QR
I
0
3
80
0
TIET 02350
T
I
E
T
02
4
00
SORO 02
9
00
CPIV
0
29
0
0
T
IET 0
2
45
0
T
IBT 02500
digos dos Pontos de Amostragem
Coliformes/100 mL
1992
1990
1988
1989
1991
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
173
Figura 95 Tendências de comportamento das concentrações de COLIFORMES
TERMOTOLERANTES no período de 1993 a 1997
Figura 96 Tendências de comportamento das concentrações de COLIFORMES
TERMOTOLERANTES no período de 1998 a 2002
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
1,00E+09
TIE
T
02050
B
M
IR 02800
TIE
T
02090
TAIA
02800
T
IE
T
0
3
12
0
TIET 04150
B
Q
G
U
0
3
20
0
TIET 04170
DUV
A
0
4
90
0
T
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T
0
4
18
0
T
A
M
T
0
4
50
0
NIN
O
0
4
90
0
T
A
MT 0
4
90
0
T
IE
T
0
4
20
0
PINH 04900
C
O
T
I 0
3
90
0
COTI 03800
JQR
I
03800
TIET 02350
T
I
ET 02
4
00
SO
R
O
02
9
00
CPIV 02900
T
IE
T
0
2
45
0
TIBT 02500
Códigos dos Pontos de Amostragem
Coliformes/100 mL
1999
2000
1998
2001
2002
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
1,00E+02
1,00E+03
1,00E+04
1,00E+05
1,00E+06
1,00E+07
1,00E+08
1,00E+09
TIE
T
0
20
5
0
BMIR 02800
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T
0
20
9
0
TAIA 02800
T
IE
T
0
31
2
0
TIET 04
1
50
B
Q
G
U
0
32
0
0
TIET 04
1
70
DUVA 04900
T
IE
T
0
41
8
0
TAMT 04500
NIN
O
0
4
90
0
TAM
T
0
4
90
0
T
IE
T
0
4200
P
I
NH 04900
COTI
03
9
00
C
O
T
I
0380
0
JQR
I
03800
TIE
T
02
3
50
T
I
ET 02400
S
O
R
O
0
2
90
0
CP
I
V 02900
T
IE
T
0
24
5
0
TIB
T
0
2
50
0
Códigos dos Pontos de Amostragem
Coliformes/100 mL
1994
1995
1993
1997
1996
N
ascente Região Metropolitana de São Paulo Região de Sorocaba Remanso
174
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
As questões que permeiam a evolução das condições sanitário-ambientais do rio
Tietê, até o reservatório de Barra Bonita, foram abordadas no que diz respeito ao
comportamento e tendências das características físicas, químicas e biológicas
selecionadas para o estudo, cujas expressões demonstraram a movimentação da
“pluma” de poluição oriunda da Região Metropolitana de São Paulo, sobre o caudal
do rio Tietê ao longo de vinte e cinco anos (1978 a 2002).
Fundamentados em dados oriundos dos relatórios da Rede de Monitoramento da
Qualidade das Águas Interiores da CETESB, os resultados obtidos nesta avaliação
permitiram as seguintes conclusões:
Quanto à única característica física selecionada, as condições de Turbidez
apresentaram seus maiores índices na Região Metropolitana de São Paulo –
RMSP, durante todo o período estudado. Poucas foram as oportunidades em que
os valores médios anotados superaram os limites previstos na legislação vigente
(Resolução CONAMA n° 20 de 1986), fato corroborado pela sensível tendência
de melhoria ao longo dos anos.
Quanto às características químicas, constatou-se uma grande diversificação de
comportamentos, pelas próprias particularidades de cada categoria de parâmetros,
sendo mais freqüentes as oscilações em parâmetros como cloreto, condutividade,
demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo, nitrogênio (série) e oxigênio
dissolvido (OD), ocasião em que constatou-se sensível regressão da poluição pela
carga orgânica que chegou a atingir as imediações do reservatório de Barra
Bonita e hoje limita-se às regiões Metropolitana de São Paulo e Sorocaba.
Os valores relativos das concentrações de oxigênio dissolvido (OD) apresentaram
sensível queda nas extremidades do trecho estudado (região da nascente do rio
Tietê e região próxima ao remanso do reservatório de Barra Bonita).
175
Todavia, entre 1978 e 1981, foi observada, em alguns pontos, situação de
anaerobiose na Região Metropolitana de São Paulo, visto que em anos seguintes,
até 2002, índices positivos de concentração de oxigênio dissolvido passaram a ser
anotados.
Já com relação à queda das concentrações de oxigênio dissolvido nas
extremidades acima citadas, não impactaram significativamente nas condições
sanitárias do corpo d’água, com relação ao parâmetro estudado, uma vez que as
condições atuais ainda demonstram valores próximos aos de saturação por
oxigênio dissolvido na água.
A correlação com o acréscimo da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) nas
mencionadas extremidades, em épocas coincidentes, sugerem a possibilidade de
contaminação por conta de contribuições difusas de poluição por esgotos de
origem doméstica e industrial, independentemente da notória melhoria das
condições no sentido da Região Metropolitana de São Paulo, entre os anos de
1978 e 2002.
Com relação aos metais pesados, selecionados para este estudo, verificou-se a
estabilização das concentrações ao longo do período, ponto satisfatório no âmbito
da pesquisa, considerando as questões relacionadas aos incrementos demográfico
e industrial, como também as peculiaridades de ordem cumulativa destes tipos de
poluentes.
Quanto às características biológicas conferidas pela presença de coliformes
termotolerantes (fecais) nas águas dos rios estudados, constatou-se que,
independentemente das altas taxas de contaminação visualizadas na Região
Metropolitana de São Paulo, o contingente de poluição identificado na região do
reservatório de Barra Bonita, apresentou regressão rio acima, em direção à área
delimitada por Sorocaba, se comparados os períodos aos períodos anteriores.
176
Em meados de 1996, a “pluma” de poluição caracterizada por coliformes
termotolerantes (fecais) já atingia a região que delimita o remanso do reservatório,
mostrando sensível regressão ao longo dos próximos seis anos, até 2002.
Seguindo cerca de 270 quilômetros rio abaixo, na região do reservatório de Barra
Bonita, o rio Tietê sofre menor impacto ou efeito dos esgotos da Região
Metropolitana de São Paulo, permitindo usos que outrora eram proibitivos naquela
região. Mesmo assim, é evidente que se não receber a atenção adequada, essa região
será uma das próximas que voltará a sofrer com a poluição de suas águas, por causa
das limitações das agências ambientais de controle e gerenciamento de fontes de
poluição industrial, bem como pelo remanescente de esgotos domésticos ainda
lançados sem tratamento.
177
7. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
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qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo – 1988. Série
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qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo – 1989. Série
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qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo – 1990. Série
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qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo – 1991. Série
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qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo – 1992. Série
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