143
“Eu tenho um grupo inclusive, um grupo que ele vem desde 2000, é um
grupo de mulheres que elas começaram fazendo ginástica comigo (...) então
esse grupo eu mantive até agora, elas eram mulheres donas de casa e eu
comecei a propor que além de ginástica elas se encontrassem para evitar essa
coisa de depressão que é bem próprio da meia idade, não é, passa dos 30,
esse grupo é de mulheres de 30 anos em diante, não é um grupo somente de
terceira idade, é um grupo de maturidade, é bem na minha faixa assim. Eu
trabalhava com mulheres há muitos anos, então eu comecei a propor (...).
Além disso, nós fazemos viagens, passeios ecológicos, como Itapuã, tentando
abrir os horizontes, mostrar outras coisas, tem mulheres que nunca saíram da
Restinga, então nosso objetivo, por exemplo, na semana de Porto Alegre
visitar locais turísticos, conhecer melhor os lugares, conheceram Canela e
Gramado que elas achavam que era coisa para rico, então elas foram e nós
fizemos estes passeios” (Professora da SME/CECORES).
“Formaram o projeto ‘educar é uma arte’ que trabalhava com crianças
hiperativas – este projeto esteve durante um ano com, em torno de 58
crianças, onde a gente aplicava então metodologias holísticas, respiração, tai
chi, Reik, capoeira, e por aí foi” (Coordenadora da ONG Lumigitus).
“A gente oferece as modalidades, oferece os projetos, como por exemplo, o
‘social futebol clube’ que nós temos dois jogadores das décadas de 60 e 70,
eles tem mais de 100, aqui no nosso caso é o Jair e o Alcindo que estão
atuando, eles tem mais de 100 alunos cada um, agora mesmo ele ta lá no
campo trabalhando, eles fazem uma atividade bem legal, um trabalho bem
voltado para agregar esses meninos, inclusive eles sendo pessoas daquela
época, que foram pessoas importantes no futebol os pais trazem, os pais vem
sentar na arquibancada e olhar o trabalho deles, então é uma coisa que inclui
realmente e que proporciona outras coisas, porque o esporte favorece o
trabalho cooperativo” (Coordenadora da SME/CECORES).
“As torcidas que são tão violentas a gente faz um trabalho com relação a
isso, nós temos um projeto que é a torcida pela paz, então a gente leva, vem o
ônibus na Restinga, não só na Restinga como em outros lugares, através da
liderança que está trabalhando com futebol a gente contempla, agora vão
participar dos jogos do campeonato gaúcho, do campeonato nacional, eles
participam, vão assistir agora dia 23 se não me engano inter e... não sei se é
inter e flamengo, mas é um desses jogos lá no beira rio e eles vão e fazem
uma caminhada pela paz com bandeiras brancas, porque essa coisa da torcida
violenta está um horror, então a gente está tentando através da nossa
atividade aqui fazer com que eles sintam que torcer não é prejudicar a torcida
adversária é incentivar o seu time, então a gente está procurando, está
buscando, que isso cada vez mais fortaleça a sociabilidade, a integração”
(Coordenadora da SME/CECOES).
“A população que a gente atende é uma população desprovida e essa é a
nossa preocupação maior (...) o lado educacional dentro dessa educação física
(...) esporte clube cidadão trabalha com quatro áreas de atendimento, o
serviço social, o acompanhamento escolar, artes cênicas e plásticas e a
educação física, e eles freqüentam aqui no turno inverso da escola”
(Coordenador Educação Física ACM/Restinga).
“Eu faço futebol há cinco anos, e também já andei de skati, joguei basquete
e vôlei. (...) É sempre bom competir e ter os méritos na vida, eu também
aprendo a conviver com os outros, a ter mais harmonia e companheirismo”
(Lucas, 15 anos – participante das atividades da SME/CECORES).