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DONAHOE, 1985(b); MATHIOWETZ, 1990; CAPORRINO et al. 1998; MOREIRA et al.
2001 (b) e 2003 (a); D’ OLIVEIRA, 2005).
O dinamômetro Jamar é um sistema aferidor de tensão, constituído por duas barras
de aço, que se apresentam interligadas. À medida que o indivíduo aperta as barras, elas se
aproximam, provocando uma alteração na resistência dos aferidores, ocorrendo com isso, uma
mudança correspondente na produção de voltagem diretamente proporcional à força de
preensão exercida pela mão (DURWARD et al. 2001). A escala de força é descrita até 200
libras e/ou 90 kg/f - Quilograma/força (JAMAR, 2000).
Esse dinamômetro apresenta cinco estágios para posicionamento das barras de aço
(manopla), onde o indivíduo apóia a mão e aperta para realizar o teste de força de preensão
palmar. Uma pesquisa realizada por CROSBY, WEHBÉ e MAWR (1994), com 214
voluntários, entre 16 e 63 anos, determinou que a segunda posição da manopla é a que oferece
maior desempenho da força de preensão palmar. FIRRELL e CRAIN (1996) também
confirmam num estudo com 288 voluntários assintomáticos que a segunda posição é a melhor
para se realizar o teste de preensão palmar, independentemente do sexo, idade, altura, peso,
dominância e o tamanho da mão do indivíduo.
A Sociedade Americana de Terapeutas de Mão (SATM) recomenda o uso do
dinamômetro Jamar para mensurar a força de aperto em pacientes com diversas desordens
que comprometem os membros superiores (MATHIOWETZ et al. 1985 (a); MATHIOWETZ,
RENNELS e DONAHOE, 1985(b); BALOGUN et al. 1991; CAPORRINO et al. 1998;
MOREIRA, GODOY e SILVA JUNIOR, 2001 (b)).
Conforme descrito anteriormente, existem muitos estudos nacionais e internacionais
que utilizaram a medida de força de preensão palmar com várias finalidades. Porém, não se
encontrou na literatura nenhum estudo, específico para a população obesa, que analisasse
como se comporta a força de preensão palmar nessa população. O presente estudo buscou