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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA
“ANÁLISE COMPARATIVA “IN VITRO” DA ODONTOMETRIA,
OBTIDA POR MEIO DA RADIOGRAFIA DIGITAL DIRETA
SHICK® E POR MEIO DOS LOCALIZADORES APICAIS
ELETRÔNICOS ELEMENTS DIAGNOSTIC®, ROOT ZX® E JUST
II®”
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-graduação em Odontologia, da
Universidade Paulista UNIP para a
Obtenção do Título de Mestre, área de
Concentração: Endodontia
DENIS GONÇALVES REAL
São Paulo
2006
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Real, Denis Gonçalves
Análise comparativa “in vitro” da odontometria obtida por meio da
radiografia digital direta Schick e por meio dos localizadores apicais
eletrônicos Elements Diagnostic, Root ZX e Just II/Denis Gonçalves Real
121p.
Dissertação (mestrado) Programa de Pós Graduação em
Odontologia.
Instituto de Ciências da Saúde (ICS) São Paulo, 2006.
Área de concentração: Endodontia
Orientador: Harry Davidowicz.
1. Odontometria 2. Localizador Apical Eletrônico 3. Radiografia Digital
Direta
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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA
“ANÁLISE COMPARATIVA “IN VITRO” DA ODONTOMETRIA,
OBTIDA POR MEIO DA RADIOGRAFIA DIGITAL DIRETA
SHICK® E POR MEIO DOS LOCALIZADORES APICAIS
ELETRÔNICOS ELEMENTS DIAGNOSTIC®, ROOT ZX® E JUST
II®”
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-graduação em Odontologia, da
Universidade Paulista UNIP para a
Obtenção do Título de Mestre, área de
Concentração: Endodontia
Orientador: Prof. Dr. Harry Davidowicz
.
DENIS GONÇALVES REAL
São Paulo
2006
Agradeço a Deus, Nossa Sra. de Fátima, Sta. Rita de Cássia, e a todos os
santos por toda proteção, pela realização deste sonho e por todas as
bênçãos, principalmente àquelas que nem imagino que recebi.
Aos meus pais, Valter Gonçalves Real (in memoriam), Ely Norma Lopes
Real e Antônio Vianna Bessa, por me ensinarem por meio de palavras, mas
principalmente por meio de exemplos, a importância da fé, da coragem, da
dedicação ao que se faz e da persistência em não desistir dos objetivos,
principalmente nos momentos de dificuldades. Além de me ensinarem o real
valor dos estudos, algo que não pode nos ser tirado e que levamos conosco
para a vida inteira.
Aos meus irmãos Douglas Gonçalves Real e Aparecida Gonçalves Real, e
todos familiares, pelos momentos de descontração, alegria e reunião.
Sempre e em todas as situações a oportunidade está presente.
A minha noiva Luciane Luiz Pina, por sua paciência, incentivo,
encorajamento e capacidade de perdoar as desavenças. Por sua dedicação
e carinho.
Ao Professor Doutor Harry Davidowicz,
Lembro do primeiro dia do curso de mestrado, o exato momento da alegria
de saber que seria orientado por este profissional que, mesmo descrevendo
adjetivos para qualificá-lo, ainda assim serão insuficientes, mas para
mencionar alguns: dedicação, seriedade, lealdade, extrema competência,
disposição para ajudar, sem mencionar a amizade que eu jamais poderia
esperar.
Ao Professor Doutor Abílio Albuquerque Maranhão de Moura
Suas atitudes demonstram exatamente as qualidades de um verdadeiro
mestre: sinceridade acima de qualquer coisa, coragem, busca constante
pela perfeição, determinação, além do grande exemplo de capacidade
profissional. Por acreditar em mim e abrir “portas” para meu
desenvolvimento profissional. O que não esperamos nos surpreende mais.
MEUS SINCEROS A
GRADECIMENTOS.
Ao Prof. Dr. Cláudio Fróes de Freitas, por quem tenho um grande carinho e
admiração desde os tempos da graduação, passado de recordações felizes
dos professores da disciplina de radiologia.
Ao Prof. Dr. José Jam de Mello pelo apoio e por estar sempre à disposição,
Ao Prof. Dr. Paschoal Laércio Armonia por não medir esforços em ajudar,
mesmo que em atividades extracurriculares e por seu constante incentivo,
Aos Professores Doutores José Barbosa, Mendel Abramowicz, Sônia Maria
Ribeiro Souza, Cláudio Costa, e Edvane B. L. de Domenico pela extrema
dedicação ao ensino, pelo carinho e amizade.
Aos Professores Doutores Fábio Strefezza, Camila de Freitas Carvalho, Leni
Hamaoka, Sérgio Tadeu Souza Meirelles, Miriam Porcel dos Santos Antônio,
que tiveram o dom de unir competência, dedicação, bom humor e
humildade.
À Professora Isa Geralda Teixeira Constante por toda ajuda, alegria,
amizade, e disposição, fundamentais nos momentos mais decisivos,
À Professora Márcia Regina Ramalho da Silva Bardauil por seu
desprendimento, amizade, solidariedade, simplicidade e por toda ajuda
dedicada,
À Professora Alessandra Coutinho por dedicar seu tempo na execução da
parte prática deste estudo, mesmo em convalescença de um acidente.
À Professora Silvia Regina Buendia, por sua alegria, amizade e ajuda em
momentos importantes.
Aos CDs Kazuzo Okino Neto, Giovana Souza Leão Paleari e Ana Laura Pion
de Carvalho por toda ajuda, amizade e dedicação, fundamentais ao
desenvolvimento deste estudo,
Ao CD Fernando César Portela Júnior pelas mudanças de horário, no
serviço público em Osasco, ajuda importante para que eu pudesse
freqüentar o curso com assiduidade.
Ao amigo Phillip Querido, por ter me ajudado com o resumo - abstract
Aos funcionários da secretaria de pós-graduação, Fernanda, Leila, Karla,
Kelly, Aline e Valdir, por se mostrarem sempre dispostos a ajudar, com um
sorriso,
Às pessoas que não tenha citado nominalmente, mas que de uma forma ou
de outra, contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional,
MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS.
SUMÁRIO
Lista de figuras
Lista de tabela
Lista de siglas e abreviaturas
Resumo
Abstract
1. Introdução------------------------------------------------------------------ 1
2. Revisão de Literatura--------------------------------------------------- 3
3. Proposição--------------------------------------------------------------- 61
4. Material e Métodos---------------------------------------------------- 62
4.1 Material -------------------------------------------------------------- 62
4.2 Métodos------------------------------------------------------------- 65
5. Resultados--------------------------------------------------------------- 71
6. Discussão---------------------------------------------------------------- 76
7. Conclusões-------------------------------------------------------------- 84
Anexos------------------------------------------------------------------------ 86
Referências Bibliográficas ---------------------------------------------102
Apêndices-------------------------------------------------------------------121
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- 20 pré-molares humanos--------------------------------------------------pág.66
Figura 2- Odontometria visual --------------------------------------------------------pág.66
Figura 3- Odontometria visual em detalhe ---------------------------------------pág.66
Figura 4- Modelo para teste “in vitro” -----------------------------------------------pág.67
Figura 5- Elements Diagnostic em modelo de teste --------------------------pág.68
Figura 6- Root ZX em modelo de teste --------------------------------------------pág.68
Figura 7- Just II em modelo de teste ------------------------------------------------pág.68
Figura 8- RDD técnica periapical do paralelismo ------------------------------pág.69
Figura 9- Radiografia Digital Direta Schick----------------------------------------pág.70
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 --------------------------------------------------------------------------------pág.71
Tabela 02 --------------------------------------------------------------------------------pág.72
Tabela 03 --------------------------------------------------------------------------------pág.72
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
Al - Alumínio
CA - Califórnia
CCD Dispositivo acoplado de carga
CDR Radiografia dental computadorizada
cm - centímetro
Co Company
Com - Comércio
Corp. Corporation
EDTA - Ácido dietil amino tetracético
Eq - Equivalência
GA - Georgia
G 1 - Grupo um
G 2 - Grupo dois
Hz - Hertz
Inc - Incorporation
Ind - Indústria
K? - Kilo ohms
Lima H - Lima tipo Hedstroen
Limas K-flex - Lima tipo Keller flexível
Lima K - limas tipo Keller
Ltda - Limitada
Ltd - Limited
mA miliamperes
Md - média
mm - milímetros
Ms - milisegundos
NaOCl - Hipoclorito de sódio
Niti - Níquel titâneo
NJ - New Jersey
NY - New York
OH Ohio
OK - Oklahoma
p valor de significância
PA - Pensilvânia
Pd - padrão ouro
PSP Fotoestimulador de fósforo armazenado
RDD - Radiografia Digital Direta
RS - Rio Grande do Sul
RVG - Radiovisiografia
s - segundos
S/A - Sociedade anônima
UNIP - Universidade Paulista
USA - United States of America
U.K. - Union Kingdom
V - Volts
Va Volt ampére
VA - Virginia
X Vezes, aumento
WA - Washington
° - Grau
+ Mais
± Mais ou menos
® - Marca registrada
- Menos
µA Microampére
# - Número
% - Porcentagem
3D - Terceira dimensão
Resumo
Real, D. G. Análise Comparativa “In Vitro” Da Odontometria Obtida Por Meio
Da Radiografia Digital Direta Schick® E Por Meio Dos Localizadores Apicais
Eletrônicos Elements Diagnostic®, Root ZX® e Just II® (Comparative
Analysis “In Vitro” of the Root Canal Length Using Digital Direct Radiography
Schick®, And Using Electronic Apex Locators Elements Diagnostic®, Root
ZX® and Just II®) Dissertação (Mestrado em Odontologia) Instituto de
Ciências da Saúde, Universidade Paulista, 2006.
Ao realizar um tratamento endodôntico, o profissional precisa ter seu campo
de atuação bem delimitado, desde o esvaziamento até a obturação. Fatores
biológicos ligados à reparação pós-tratamento endodôntico como a
cicatrização dos tecidos periapicais, dependem das condições de vitalidade
e função dos tecidos remanescentes, livres de inflamação ou infecção. Fator
técnico como a correta obturação do sistema de canais radiculares, também
está diretamente ligado à correta delimitação da área de trabalho. Este
estudo “in vitro” comparou as acurácias, com relação à odontometria, obtida
por meio dos localizadores apicais eletrônicos Elements Diagnostic, Root Zx
e Just II, com os canais irrigados por hipoclorito de sódio 1% e também com
os canais irrigados por solução fisiológica 0,9%, em momentos distintos. A
odontometria também foi analisada por meio da radiografia digital direta
Schick, com os dentes posicionados em alvéolos de um crânio seco. Todos
os métodos utilizados para análise do odontometria foram comparados ao
padrão ouro, obtido pela penetração de uma lima K #10 em cada canal até
que se pudesse observar, por visão direta, sua ponta nivelada ao forame
apical, sendo a lima, recuada desta posição, em 1,0mm. Foram observadas
diferenças estatisticamente significantes apenas entre as médias de
medidas obtidas por meio do localizadores apicais eletrônicos Elements
Diagnostic e Root ZX (canais linguais p= 2,2 % e p= 0,9%, respectivamente),
irrigados por solução fisiológica 0,9%, tendendo a serem maiores que as
medidas padrão ouro, e entre as médias de medidas obtidas por meio do
localizador apical eletrônico Just II, (canais vestibulares p= 0,1%), irrigados
por hipoclorito de sódio 1%, tendendo a serem menores que as medidas
padrão ouro. Com a utilização dos localizadores apicais eletrônicos, 4,05%
das médias de medidas foram observadas além forame em distância média
de 0,63mm, o mesmo ocorrendo com a utilização da radiografia digital direta
Schick em 10,81% dos casos, em distância média de 0,40mm. Após análise
dos resultados concluiu-se que houve diferença estatisticamente significante,
ao nível de 5%, em três situações, entre as médias de medidas obtidas por
meio dos localizadores apicais eletrônicos e as medidas padrão ouro e em
quatro situações quando comparadas as médias de medidas obtidas por
meio dos localizadores apicais eletrônicos e as médias de medidas obtidas
por meio da radiografia digital direta. Todos os métodos, para a
determinação da odontometria, utilizados neste estudo apresentaram baixa
acurácia, quando em comparação ao padrão ouro, porém com porcentagem
de segurança de 89% até 95%, em posicionar as limas dentro dos limites
dos canais radiculares. Concluiu-se também que a maior segurança, em
posicionar as limas nos limites dos canais radiculares, por meio dos
localizadores apicais eletrônicos, ocorreu quando os mesmos foram irrigados
por hipoclorito de sódio 1%.
Abstract
COMPARATIVE ANALYSIS “IN VITRO” OF THE ROOT CANAL LENGTH
USING DIGITAL DIRECT RADIOGRAPHY SCHICK®, AND USING
ELECTRONIC APEX LOCATORS ELEMENTS DIAGNOSTIC®, ROOT ZX®
AND JUST II®)
When carrying out a root canal procedure, the professional should limit the
field of performance to the removal contents until the sealing the system of
root canals. The biological factors relating to the repairing endodontic post-
cure and the healing of periapical fabrics depend on the conditions of vitality
and function of the remaining fabrics free of inflammation or infection.
Technical factors such as the correct sealing of the system of root canals,
also directly depend on the correct delimitation of the work area. This study
“in vitro” compared the accuracy, with regard to working length, obtained by
means of electronic apex locators Elements Diagnostic, Root ZX and Just II,
with the canals irrigated with sodium hypochlorite 1% and also with the
canals irrigated for physiological solution 0.9%, at specific moments. The
working length also was analyzed by means of the Schick, digital direct
radiography with teeth located in the alveoli of a dry skull. All the methods
used for analysis of the working length were compared with the standard gold
procedure, obtained by the penetration of a K file in each canal until one
could observe, by direct vision, its tip leveled to the apical foramen, with the
file in recoiled position, at 1,0mm. Statistical significant differences were
observed between the averages of measurements obtained by means of the
electronic apex locators Elements Diagnostic and Root ZX (palatal canals p=
2.2% and p= 0.9%, respectively), irrigated by physiological solution 0.9%,
tending to be larger than the standard gold measurements, and only enter
the averages of measures gotten by means of the electronic apex locator
Just II, (bucal canals p= 0.1%), irrigated by sodium hypochlorite 1% tending
to be lesser than the standard gold measurements. With the use of
electronic apex locators, 4.05% of the average measured were observed
beyond apical foramen at average distance 0,63mm, the same occurring
with the use of the Schick digital direct radiography in 10.81% of the cases,
at average distance of 0,40mm. After analysis of the results a statistical
significant difference was observed to the level of 5%, in three situations,
between the averages of measures gotten by means of electronic apex
locators and the measures of the standard gold procedure and in four
situations when compared the averages of measures gotten by means of
electronic apex locators and the averages of measures gotten by means of
the digital direct radiography. All the methods, for the determination of the
working length used in this study presented low accuracy in comparison to
the standard gold procedure, with percentage of 89% and security up to
95%, by locating the tips of the files at the limits of the root canals. One also
concluded that the biggest security, in locating the files in the limits of the root
canals, by means of electronic apex locators, occurred when the same ones
had been irrigated by sodium hypochlorite 1%.
1 INTRODUÇÂO
A terapia endodôntica pode ser didaticamente dividida em etapas que
se igualam em importância, de maneira que, ocorrendo erros em qualquer
uma das etapas, todo o sucesso do tratamento poderá estar comprometido.
A odontometria é a etapa onde se busca determinar os limites de
intervenção, devendo ter em mente o conhecimento da anatomia dental e
em especial da região apical. Histologicamente, o ponto ideal para a
limitação dos procedimentos endodônticos situa-se na junção cemento-
dentina, local onde o canal dentinário apresenta o seu menor diâmetro,
justaposto ao canal cementário também em seu menor diâmetro
(constrição), sendo esta região onde o tecido pulpar e o periodontal entram
em contato. O forame apical é o local onde termina o canal radicular,
encontrando-se, na grande maioria das vezes, para lateral ao vértice
radicular. A real localização do forame e da junção cemento-dentina é tarefa
muito difícil de ser estabelecida. A instrumentação do sistema de canais
radiculares consiste basicamente na remoção do conteúdo pulpar estando
ou não infectado e em dar forma a esta cavidade de modo a receber o
material obturador, na intenção de ser evitada recidiva infecciosa ou mesmo
um processo primário. A odontometria tem sido determinada ao longo dos
anos por meio do método radiográfico matemático. Este método fornece
informações importantes com relação à terapia, como: da anatomia
radicular, curvaturas, número de raízes, altura da câmara pulpar etc. Esta
técnica, porém apresenta desvantagens como exposição do paciente às
radiações ionizantes, sobreposição de estruturas anatômicas dificultando a
correta interpretação da imagem e distorções, sendo a imagem obtida
bidimensional de estruturas tridimensionais. Também não é possível a
localização do forame apical por meio deste método, pois diversos estudos
comprovaram que o forame, na grande maioria dos casos, está localizado
para lateral ao vértice da raiz. Desta maneira, novos métodos de diagnóstico
surgiram na tentativa de determinação da correta localização do forame
apical e da junção cemento-dentina. Assim, aparelhos eletrônicos, como os
localizadores apicais, juntamente com a radiografia digital, foram
desenvolvidos na intenção de aumentar o índice de sucesso da terapia e
reduzir as desvantagens do método radiográfico convencional.
Este estudo justifica-se pela busca de métodos que determinem o
correto comprimento de trabalho, com ganho de tempo e menor quantidade
de radiações ionizantes.
O objetivo deste estudo é comparar as medidas dos comprimentos de
trabalho em dentes extraídos, obtidas por meio de três localizadores apicais
eletrônicos de última geração e por meio da radiografia digital direta, com as
medidas obtidas pelo método visual (padrão ouro).
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Estudos envolvendo anatomia radicular apical.
Kuttler em 1955 realizou estudo “in vitro”, com auxílio de microscópio
sobre a anatomia apical em 268 dentes extraídos. Após acesso à câmara
pulpar de cada dente, tinta foi inserida até o forame. A região apical foi
desgastada até a tinta ser visível. Os dentes foram separados em dois
grupos, sendo G1 dentes extraídos de pessoas com idade cronológica de 18
a 25 anos e G2, dentes extraídos de pessoas com idade cronológica de 55
anos ou mais. O autor observou que o forame estava posicionado no vértice
da raiz, em 32% dos casos para G1 e 20% para G2. Em raiz onde o forame
estava posicionado lateralmente ao vértice, a distância entre o vértice da raiz
e o centro do forame, foi, em média, 0,495mm para G1 e 0,607mm para G2.
O autor também mediu a distância entre o forame e o ponto de menor
diâmetro do canal radicular, encontrando, em média, valores de 0,524mm
para G1 e 0,659mm para G2.
Green em 1960 estudou a região apical de 700 raízes de dentes
extraídos, superiores e inferiores com auxílio de estereomicroscópio. O autor
observou que, em aproximadamente 50% dos casos, o forame estava
localizado no vértice anatômico da raiz e, nos casos em que o forame estava
posicionado lateralmente ao vértice anatômico, a distância entre estas
estruturas variou de 0,3mm até 0,5mm.
Palmer et al. (1971) realizaram estudo em 40 dentes humanos
extraídos. O terço apical de cada raiz foi coberto por algodão, os canais
foram acessados e limas foram inseridas nos canais até encontrarem
resistência. Neste momento foram obtidas radiografias com angulação de
90°. Em seguida as limas foram ajustadas até que suas pontas pudessem
ser observadas, por meio de novas radiografias, nos vértices radiográficos
dos dentes. Após a remoção do algodão, da região apical de cada dente, os
autores observaram que, em 20 casos, a ponta da lima estava posicionada
de 1,0mm até 2,5mm além forame.
Burch & Hulen (1972) realizaram estudo com objetivo de avaliar a
posição do forame apical em relação ao ápice anatômico em 877 dentes
extraídos de cada grupo dentário. Realizaram acesso aos canais radiculares
e injetaram tinta nos mesmos, verificando que, em média, 92,4% dos casos
o forame estava desviado do ápice anatômico do dente em distância média
de 0,59mm.
Com o objetivo de analisar a região apical de dentes humanos
extraídos, montados em manequim, instrumentados e obturados até o
vértice radiográfico, Machado & Pesce em 1981 realizaram tratamento
endodôntico em dentes dos arcos superior e inferior, tomando-se o cuidado
de se proceder às incidências radiográficas em todas as etapas necessárias.
Após a conclusão dos tratamentos os dentes foram removidos do manequim
e analisados. Os autores concluíram que, em todos os dentes tratados e
obturados até o vértice radiográfico, 98,2% das obturações tinham
ultrapassado o forame apical, concluindo assim que o forame apical, na
grande maioria dos casos, não está posicionado no vértice da raiz.
Dummer et al (1984) realizaram estudo “in vitro”, com objetivo de
obter informações mais precisas da topografia da região apical de 270
dentes humanos extraídos (incisivos, caninos e pré-molares), com ápices
completamente formados. Por injeção de corante azul pelos canais, os
autores determinaram as posições e as distâncias dos forames em relação
aos vértices anatômicos das raízes. Os dentes foram seccionados
longitudinalmente para observação das regiões das constrições apicais sob
aumento de 20 vezes. A medida da distância do vértice anatômico de cada
raiz até a constrição também foi avaliada. Em média, a distância do vértice
anatômico radicular ao forame foi 0,38mm (variando de 0,0mm até 1,93mm).
a distância entre o vértice anatômico radicular e a constrição foi, em
média, 0,89mm (variação de 0,07mm até 2,69mm). Foram encontrados
quatro tipos de constrições denominadas única, cônica, multiconstrição e
paralela.
Morfis et al. (1994) examinaram a região apical de 213 dentes
humanos extraídos (incisivos superiores e inferiores, segundos pré-molares
superiores, primeiros e segundos pré-molares inferiores, primeiros molares
superiores e primeiros molares inferiores), com auxílio de microscópio
eletrônico, obtidos de pacientes com idade cronológica de 45 anos ou mais.
Os autores observaram que o forame apical estava localizado no vértice
anatômico da raiz em 61,5%, 57,9% e 40,5% nas raízes mésio-vestibulares
de molares superiores, mesiais de molares inferiores e incisivos superiores,
respectivamente. Nos casos em que o forame estava posicionado
lateralmente ao vértice anatômico, as distâncias entre estas estruturas foi,
em média, 0,978mm para incisivos inferiores e pré-molares superiores e
0,818mm para raízes distais de molares inferiores.
Gutierrez e Aguayo (1995) realizaram estudo “in vitro” em 140 dentes
humanos extraídos (70 superiores e 70 inferiores), obtidos de pessoas com
idade cronológica de 21 até 68 anos. Com auxílio de microscópio eletrônico,
os autores verificaram que 100% dos casos o forame estava posicionado
aquém vértice anatômico da raiz em distância que variou de 0,20mm até
3,80mm.
2.2 Estudos envolvendo localizadores apicais eletrônicos.
Sunada em 1962 desenvolveu um aparato, objetivando medir a
resistência elétrica entre a mucosa bucal e a membrana periodontal. Para
este fim o autor estudou 124 dentes “in vivo” onde um eletrodo foi conectado
à mucosa bucal de cada paciente e o outro em uma lima endodôntica,
inserida no canal. O autor observou que em valor aproximado de 40 µA
(correspondente a resistência de 6,5K?), a lima estava nas imediações do
tecido periodontal apical. O autor observou também que, independente da
forma ou tipo de dente e mesmo a idade cronológica do paciente, não
interferiu na utilização do aparelho, relatando que a resistência elétrica entre
a mucosa bucal e a membrana periodontal é quase igual em todos os níveis
em que o periodonto for atingido.
Em 1984, Berman & Fleischman realizaram estudo “in vivo” com o
localizador apical Neosono-D (Amadent Corp., Cherry Hill, NJ) em 29 canais
de pacientes com dentes condenados à extração. Do total 24 raízes exibiam
completa formação apical e 5 não apresentavam completa formação apical.
O localizador foi utilizado até a marca zero no visor do aparelho (posição
relativa ao forame apical). Radiografia pela técnica periapical do paralelismo
foi obtida e o dente extraído. A posição da lima em relação ao forame foi
medida por meio de microscópio óptico. Em casos em que a lima estava
aquém forame a medida foi realizada com ajuda de um voltímetro. Medidas
nas radiografias foram realizadas das pontas das limas aos vértices
radiográficos. Medidas eletrônicas em 22 canais ficaram aquém forames, em
média de 0,48mm. Em dois canais as limas foram posicionadas além
forames, em no máximo 0,5mm. Por meio de exames radiográficos as
medidas das pontas das limas foram em média 0,42mm aquém vértices
radiográficos. Nos casos de ápices não totalmente formados (5 canais) as
medidas eletrônicas foram aquém forames em mais de 3,0mm.
Inoue & Skinner (1985) avaliaram “in vivo” a acurácia do localizador
apical Sono Explorer Mark III (Union Broach, York, PA) em 201 dentes (310
canais). Com os canais secos, o localizador foi utilizado com auxílio de
sonda até posição em que a agulha do visor do aparelho estava posicionada
entre as escalas + e (referente à constrição apical, segundo os autores).
Radiografias pela técnica periapical da bissetriz foram obtidas. Em 57,73%
dos casos as pontas das sondas foram observadas de 0,0mm até 0,5mm
aquém vértices radiográficos; em 26,80% dos casos as pontas das sondas
foram posicionadas de 0,6mm até 1,0mm aquém vértices radiográficos; em
15,20% dos casos as pontas das sondas foram posicionadas de 1,1mm até
3,0mm aquém vértices radiográficos e, em 0,30% dos casos, as pontas das
sondas foram posicionadas além vértices radiográficos, em 0,2mm.
Moraes et al. (1988) realizaram estudo “in vivo” com o localizador
apical Foramatrom III (Parkell, Farmingdale, New York, USA) em 18 dentes
(21 canais) de pacientes da Universidade Federal do Paraná. Com os canais
irrigados por água destilada e, secos o aparelho foi utilizado até a posição
referente a 0,5mm aquém forame (visor do aparelho), seguido de radiografia
pela técnica periapical da bissetriz. Os dentes foram extraídos e com auxílio
de lupa estereoscópica de 12 aumentos foi observada a posição da ponta da
lima em relação ao forame. Nas imagens radiográficas as pontas das limas
foram observadas aquém forames em 61,9% das vezes, confirmado por
exame com lupa. O Foramatrom III foi preciso em 52,4% dos casos em
posicionar a ponta da lima de 0,0 até 0,5mm aquém forame. Os autores
concluíram que o localizador foi menos preciso que a radiografia em
posicionar a ponta da lima a 0,5mm aquém forame.
Aun et al. (1988) avaliaram por meio de radiografia a eficiência de um
localizador apical audiométrico na localização da constrição apical “in vivo”.
Foram avaliados 50 dentes portadores de polpa mortificada, totalizando 60
canais. Com auxílio de radiografia inicial, realizou-se penetração
desinfetante até proximidades do terço apical. O localizador Sono Explorer
Mark III (Union Broach, York, PA) foi utilizado em seguida para a
determinação do comprimento dos canais com os mesmos previamente
secos. No ponto em que o aparelho emitiu alarme audível (posição referente
à constrição apical), a lima foi mantida em posição realizando-se radiografia
periapical. Em cada imagem, foi medida a distância da ponta do instrumento
até o vértice radiográfico. Em 57 casos as pontas dos instrumentos foram
observadas de 0,5mm até 1,5mm aquém vértices radiográficos. Em apenas
5% dos casos (3 canais), as distâncias entre as pontas das limas e os
vértices radiográficos foram 0,0mm.
Stein et al. (1990) realizaram estudo em 22 pacientes (total de 47
canais) com intuito de verificar se os diâmetros da constrição apical e do
forame influenciam na medida eletrônica. O localizador Neosono-D
(Amadent Medical and Dental, Corp., Cherry Hill, NJ) foi utilizado até marca
0.0 no visor do aparelho (correspondente a 0,5mm aquém forame, segundo
os autores). Com a lima mantida em posição, o dente foi extraído e a parte
apical desgastada longitudinalmente. Em 16 canais as pontas das limas
estavam além constrições (de 0,05mm ate 1,07mm) e em 31 canais aquém
constrições (de 2,39mm até 0,05mm). Em 4 casos as limas estavam além
forames (de 0,07mm até 0,67mm) e, em 43, aquém forames (nas porções
cementárias ou dentinárias dos canais). Em média, os diâmetros dos
forames e das contrições, foram respectivamente, 0,52mm e 0,18mm. Não
houve correlação significativa entre o diâmetro da constrição e a medida
eletrônica. Modesta correlação entre o diâmetro do forame e medida
eletrônica foi observada, de modo que aumentando o diâmetro do forame,
aumentava a distância entre a ponta da lima e o forame.
Fouad et al. (1990) compararam “in vivo” a radiografia convencional e
os localizadores apicais Exact-a-pex (Ellman International, Hewlet, NY),
Endocater (Hygenic Corp., Akron OH), Neosono-D (Amadent, Cherry Hill,
NJ), Apex Finder (Analytic Technology,Redmond, WA) e Sono Explorer Mark
III (Union Broach, York, PA) na medida do comprimento do canal. Assim, 20
dentes unirradiculares foram medidos por meio dos aparelhos até a marca
“apex” (visor do aparelho). Em seguida, incidências radiográficas pela
técnica periapical do paralelismo, foram executadas medindo-se as
distâncias dos vértices radiográficos até bordas coronárias menos 2,0mm
(devido à ampliação da imagem). Após extração dos dentes, limas K #10
foram inseridas até os forames (medidas controle). Em média, as medidas
eletrônicas variaram de 0,14mm até 0,49mm além forames. As acurácias
dos localizadores variaram de 75% (Sono Explorer e Endocater) até 55%
(exact-a-pex). A acurácia da radiografia foi de 53%. Os autores concluíram
que os localizadores são úteis em estimar o comprimento do canal,
reduzindo o número de incidências radiográficas.
Mcdonald & Hovland (1990), estudaram “in vivo” o localizador apical
Endocater (Hygienic Corp., Akron, OH), na localização da constrição apical
em 59 canais. Este localizador utiliza uma sonda como um dos eletrodos. A
sonda para cada medição foi selecionada com auxílio de radiografia pré-
operatória pela técnica periapical do paralelismo. Quando a posição da
agulha do aparelho estava na vertical (indicativo da constrição), a sonda foi
fixada ao dente e este extraído. Cada dente foi desgastado e com auxílio de
estereomicroscópio, os autores observaram que em 54 canais a ponta da
sonda foi posicionada aquém constrição, em média 0,110mm. Em um canal
a sonda estava 0,374mm aquém constrição e, em 4 canais, a ponta da
sonda estava além constrição, em média 0,637mm. O Endocater foi preciso
em localizar a constrição, em ± 0,5mm da real constrição, em 93,4% dos
casos.
Stein & Corcoran (1991) realizaram estudo “in vivo” com o localizador
apical Neosono-D (Amadent Medical and Dental Corp., Cherry Hill, N.J.) na
determinação do comprimento de trabalho em 22 pacientes (47 canais). Em
condição de canal seco, o localizador foi utilizado até a constrição (visor do
aparelho) com limas K-flex. A distância entre o cursor de borracha em ponto
de referência e a ponta da lima foi medida, em cada caso. Após o dente ser
extraído a lima foi novamente inserida no canal na medida obtida
eletronicamente e nesta posição fixada. A região apical foi desgastada para
observação da ponta da lima em relação às estruturas apicais, com auxílio
de microscópio. Em 94% dos casos a ponta da lima foi posicionada aquém
forame. Em 58% dos casos, a ponta da lima foi posicionada aquém
constrição, em distância média de 0,24mm. Em 3 casos, a ponta da lima foi
posicionada além forame em, no máximo, 1,0mm. Os autores concluíram
que o localizador apical obteve medidas consistentes próximas às regiões
das constrições, sendo útil na redução da dose de radiação aos pacientes.
Keller et al. (1991) realizaram estudo “in vivo” para verificar a acurácia
do localizador apical Endocater (Hygenic Corp., Akron, OH) em localizar a
constrição apical em 69 dentes. Após incidência radiográfica pré-operatória
pela técnica periapical do paralelismo e acesso aos canais, o aparelho foi
utilizado até o ponteiro posicionar-se verticalmente no visor do aparelho
(posição referente à constrição). Neste ponto, radiografia periapical foi obtida
e o dente extraído. Um avaliador realizou ajustes na imagem radiográfica de
tal forma a posicionar a lima de 0,5mm até 1,0mm aquém vértice
radiográfico, sem auxílio de instrumentos de medida. Os dentes extraídos
tiveram os terços apicais desgastados longitudinalmente para verificação
direta da ponta da lima em relação às estruturas apicais. Os resultados
mostraram que o Endocater e o avaliador foram precisos em posicionar a
lima em ± 0,5mm da contrição apical em 51,5% e 80,2% dos casos,
respectivamente.
Com a finalidade de avaliar a acurácia do localizador apical, RCM
Mark II (Evident Dental, London, England), em localizar com precisão o
forame apical, “in vivo”, Ricard et al. (1991) selecionaram 28 pacientes com
37 dentes agendados para extração. Após acesso ao canal radicular, em
situação de canal seco, o localizador foi utilizado até a marca zero (visor do
aparelho), posição referente ao forame. A lima foi fixada ao dente e o
mesmo extraído. Cada dente foi posicionado horizontalmente e com auxílio
de microscópio binocular de 20 aumentos, foi medida a distância da ponta
da lima ao forame. Em casos onde a ponta da lima estava aquém forame,
desgastou-se parte da região apical de modo a se manter a parede mais
apical na região de forame. Em 35% dos casos a ponta da lima estava
aquém forame de 0,1 até 1,0mm, em 46% dos casos, no forame e em 19%
entre 0,1 e 0,7mm além forame. Os autores verificaram que em 86,5% dos
casos a ponta da lima estava a ± 0,5mm do forame.
Wu et al. (1992) realizaram estudo “in vivo” sobre a acurácia do
localizador apical Dental Sono Explorer Y III (Huadong Electron Tube
Factory, Nanjing, China) em 20 dentes unirradiculares indicados para a
extração. Após acesso a cada canal, o aparelho foi utilizado com auxílio de
lima K #15 inserida até ser emitido som intermitente (posição relativa ao
forame segundo os autores). Neste ponto, um cursor de borracha foi
posicionado em ponto de referência coronário, a lima foi medida, obtendo-se
o comprimento do canal, eletronicamente. Os dentes foram extraídos e o
padrão ouro foi obtido pela visão da ponta de lima K no forame, em cada
dente. Os autores concluíram que o localizador foi preciso em posicionar a
ponta da lima à ± 0,5mm do forame em 77,5 % dos casos.
Frank & Torabinejad (1993) realizaram estudo “in vivo” em pacientes
de 18 até 97 anos de idade cronológica, totalizando 99 dentes (185 canais),
com objetivo de verificar a acurácia do localizador apical Endex (Osada
Electric Co., Inc. Los Angeles), em determinar a constrição apical, em canais
úmidos. Após determinação eletrônica, com a lima em posição, obteve-se
radiografia periapical. Os autores observaram que em 89,64% dos casos
(166 canais) as medidas com o Endex estavam a ±0,5mm do vértice
radiográfico, concluindo que o aparelho deve ser utilizado com o canal úmido
e segundo os autores, sangue, exsudato ou hipoclorito de sódio, não
alteraram a acurácia do aparelho.
Hembrough et al. (1993) avaliaram “in vivo” a acurácia do localizador
apical Sono Explorer Mark III (Union Broach, New York, NY) em determinar o
comprimento do canal em pacientes com 26 dentes condenados à extração.
Radiografias iniciais e acessos às câmaras pulpares, foram realizados. Em
seguida, limas foram posicionadas nos forames, por meio de exames
radiográficos, segundo os autores, sendo confirmado por novas incidências
radiográficas. Tais medidas foram anotadas como comprimento do canal
radiográfico. Em seguida, o localizador apical foi utilizado até a localização
do forame (visor do aparelho), em situação de canal seco. Neste ponto,
mediu-se o comprimento da lima anotando-se como medida eletrônica. Os
dentes foram extraídos e o padrão ouro foi obtido pela visão da ponta de
uma lima K #15 no forame. Medidas de ±0,5mm do forame foram
consideradas aceitáveis. O método radiográfico e o eletrônico foram precisos
em 88,5% e 73,1% dos casos, respectivamente, dentro das medidas
aceitáveis.
Mayeda et al. (1993), com objetivo de avaliar “in vivo” a acurácia do
localizador apical eletrônico Endex (Osada Electric Co., Los Angeles, CA)
selecionaram pacientes com 33 dentes destinados à extração, para o
estudo. Radiografia pré-operatória foi realizada para observação das regiões
apicais e estimar os comprimentos dos dentes. Após os procedimentos
iniciais de acesso às câmaras pulpares o aparelho foi testado até atingir a
marca “apex” no visor do aparelho. Nova radiografia foi obtida com a lima em
posição. Os dentes foram extraídos e desgastados para observação direta
da região apical com auxílio de microscópio. A distância da ponta da lima ao
forame foi medida e registrada para análises. Os resultados indicaram que
todas as medidas estavam dentro de -0,86mm até +0,50mm do forame
apical. Os autores concluíram que o Endex obteve leituras muito
consistentes em regiões próximas ao forame apical, em 100% dos casos.
Fouad et al.(1993), realizaram estudo “in vitro” entre os localizadores
apicais Endex (Osada Electric CO., Los Angeles, CA.), Exact-a-pex (Ellman
International, Hewlet, NY), Mark III Sono Explorer (Union Broach, York, PA) e
Neosono-D SE (Amadent, Cherry Hill, NJ) para avaliar a acurácia dos
aparelhos em 60 dentes unirradiculares, sendo 30 com forame apical estreito
(grupo A) e 30 com forame apical amplo (grupo B). Os aparelhos foram
testados em modelo “in vitro” até região de forame (visor de cada aparelho),
com a condição de canal seco. Em seguida, todos os aparelhos foram
avaliados da mesma maneira, porém com os canais preenchidos por NaOCl
2,6%, etanol e xilocaína, alternadamente. O padrão ouro foi obtido pelas
pontas de limas niveladas aos forames. Os autores concluíram que não
houve diferença estatisticamente significante entre os aparelhos com o canal
seco, independente do tamanho do forame. O Endex foi mais preciso que os
outros aparelhos em condição de canal úmido e forame mais amplo.
Rivera & Seraji (1993) estudaram o aparelho Neosono-D/SE
(American Medical and Dental Corporation, Cherry Hill, N.J.), em 30 dentes
extraídos. O comprimento de trabalho de cada canal foi obtido pela visão da
ponta de uma lima K #10 nivelada ao forame apical menos 1,0mm. O
comprimento eletrônico foi obtido para todos os dentes até marca 0.0 no
visor do aparelho, sendo descontado, desta medida, 1,0mm. Em seguida, os
dentes foram instrumentados até lima 35 no comprimento de trabalho e
novamente medidos eletronicamente. Antes da instrumentação, as medidas
eletrônicas foram maiores em 63%, comparadas ao grupo controle, iguais
em 23% e curtas em 13%. Após instrumentação os autores obtiveram 30%
de medidas maiores que as do grupo controle, 0% de medidas iguais e 70%
mais curtas. Os autores concluíram que a confirmação da odontometria por
meio de radiografias ainda se faz necessário e em canais instrumentados, o
acúmulo de dentina na região apical pode induzir a medidas eletrônicas mais
curtas.
Pallarés & Faus (1994) avaliaram “in vivo” os localizadores
Odontometer (Goof, Denmark) e Endocater (Hygenic Corp., Akron, OH.) em
34 molares a serem extraídos (20 superiores e 14 inferiores). O
Odontometer e o Endocater foram utilizados até a constrição (visores dos
aparelhos), com auxílio de limas tipo K e sondas, respectivamente, em
situações onde o tecido pulpar estava presente e, após a remoção deste
tecido, irrigação com NaOCl 0,5% e secagem dos canais. Após a obtenção
das medidas eletrônicas nas duas situações, cada dente foi extraído e os
4,0m apicais foram desgastados longitudinalmente para visão da constrição.
Medidas ± 0,5mm da constrição foram aceitas como precisas. O
Odontometer e o Endocater foram precisos em 79,3% e 88,7% dos casos,
respectivamente, antes da remoção do tecido pulpar. Após a remoção do
tecido pulpar e secagem dos canais, o Odontometer e o Endocater foram
precisos em 84,8% e 89,6% dos casos, respectivamente. Os autores
concluíram que a precisão dos aparelhos depende, em parte, das condições
dos canais a serem avaliados.
Nishiyama et al. (1994) objetivaram avaliar a acurácia do localizador
apical eletrônico Apit (Osada Electric Co.,Ltd., Tokyo, Japan), na
determinação do comprimento de trabalho, “in vivo”. Após cirurgia de acesso
em 60 canais, os mesmos foram preenchidos com hipoclorito de sódio a 1%
para em seguida proceder-se às medidas com o localizador, segundo
instruções do fabricante. Quando o aparelho determinou a região da
constrição apical (ponteiro em posição central do visor), procederam-se as
incidências radiográficas pela técnica periapical da bissetriz. Na imagem
radiográfica mediu-se a distância entre a ponta do instrumento e o vértice
radiográfico. Os resultados obtidos determinaram que em 90% dos casos o
instrumento foi posicionado pelo aparelho de 0,0 a 1,0mm aquém vértice
radiográfico.
Souza Neto et al. (1995) realizaram estudo “in vivo” com o localizador
apical eletrônico Apit (Osada Electric Co., Japan), na determinação do
comprimento de trabalho em 170 dentes (282 canais) de pacientes
encaminhados para o tratamento endodôntico. Após acesso aos canais, o
aparelho foi utilizado até emitir som intermitente (indicativo da posição
1,0mm aquém forame, segundo os autores). Neste ponto, cursor de
borracha foi posicionado em ponto de referência coronário, radiografia com a
lima em posição foi obtida e em seguida a lima foi removida de cada canal e
medida, do cursor de borracha até sua ponta (medida do comprimento real
de trabalho). Em 98,5% dos casos a odontometria eletrônica, quando
confirmada por meio de radiografia, posicionou a ponta da lima em 1,0mm
aquém vértice radiográfico. Os autores concluíram que o localizador foi
eficiente, prático e rápido, diminuindo o número de incidências radiográficas
e reduzindo a quantidade de radiação aos pacientes.
Arora e Gulabivala (1995), estudaram “in vivo” a acurácia dos
localizadores apicais eletrônicos Endex (Osada Electric Co., Tokyo, Japan) e
RCM Mark II (Evident Dental Co. Ltd., London, U.K.) em 59 dentes com
polpas vitais e necrosadas. Após acesso para o tratamento endodôntico, a
condição do tecido pulpar foi verificada e os dois aparelhos foram testados
até marca 0,0 (visor dos aparelhos). Também foi verificada a acurácia de
cada aparelho com os canais preenchidos ora por hipoclorito de sódio, ora
por água destilada. Radiografias com limas em posição foram obtidas, os
dentes foram extraídos e analisados por estereomicroscópio. Os resultados
mostraram que, na presença de tecido vital e em ± 1,0mm do forame, o
Endex e o RCM Mark II foram precisos em 94,4%. Em tecidos necrosados a
± 1,0mm do forame, a acurácia dos dois aparelhos foi de 81,8% dos casos.
Na presença de NaOCl e distância de ± 1,0mm do forame as taxas de
sucesso do Endex e do RCM Mark II foram respectivamente 100% e 20%.
Czerw et al. (1995) testaram “in vitro” a acurácia de quatro
localizadores apicais eletrônicos, em 30 incisivos e caninos humanos
extraídos. Com os canais secos, os aparelhos, Digipex III (MADA Corp.,
Carlstadt, NJ), Apex Finder (Analytic Technology, Redmond, WA), Neosono-
MC Plus (Amadente, Cherry Hill, NJ) e Root ZX (J. Morita USA, Inc., Tsutin,
CA) foram avaliados até a marca “apex” (visor dos aparelhos). Após as
mensurações com os aparelhos, as limas foram inseridas nos canais até
suas pontas serem observadas nos forames (padrão ouro). Os resultados
foram considerados clinicamente significantes se as medidas eletrônicas
fossem divergentes das medidas padrão ouro em 0,5mm ou mais. Não
houve diferença clinicamente significante, entre os métodos visual e
eletrônico com o uso dos aparelhos Digipex III e o Root ZX. Houve diferença
clinicamente significante entre as medidas visuais e os aparelhos Apex
Finder e Neosono-MC Plus em 16,6% e 10% dos casos, respectivamente.
Lauper et al. (1996) avaliaram “in vivo” os localizadores apicais
Odontometer (L. Goof Co., Horrsholm, Denmark) e Apit EM-S1 (Osada
Electronic Co., Tokyo, Japan) em 22 dentes (30 canais). Os canais foram
irrigados por água oxigenada 3% , secos e avaliados pelo Odontometer até a
constrição (visor do aparelho) e, em seguida, com os canais preenchidos por
NaOCl 1%, pelo Apit até a marca “apex” (visor do aparelho), com auxílio de
lima K #10. Após cada medida eletrônica, a lima era mantida em posição por
resina acrílica, de modo que o conjunto resina e lima pudessem ser
removidos do local sem perder a referência. Os dentes foram extraídos e a
região apical desgastada. Cada conjunto resina e lima foram reinseridos em
cada canal para avaliação da ponta da lima em relação às estruturas apicais.
Em média, a distância entre a ponta da lima e o forame foi 0,14mm além
forame (Apit) e 0,36mm aquém forame (Odontometer). Os aparelhos foram
precisos em posicionar as pontas de limas a ± 0,5mm do forame em 93%
(Apit) e 73% (Odontometer).
Shabahang et al.(1996) determinaram “in vivoacurácia do localizador
apical eletrônico Root ZX (J. Morita Corp., Tustin, CA), na localização do
forame apical em pacientes com total de 26 dentes agendados para
extração. Após os procedimentos de acesso à câmara pulpar, o aparelho foi
utilizado, com lima K #10 até a marca "0,5" do visor do aparelho (ponto
escolhido pelos examinadores como determinante do forame apical). Neste
ponto a lima foi fixada ao dente e o mesmo foi extraído. Após extração os
elementos foram descalcificados para análise da região apical por
estereomicroscópio. Os autores concluíram que o Root ZX foi capaz de
localizar o forame apical em 17 raízes. Em 8 raízes a lima foi verificada além
forame, em média de 0,269mm. Em uma raiz, a ponta da lima ficou aquém
forame em distância de 3,0mm.
Pratten e Mcdonald (1996) compararam “in vitro” o método
radiográfico convencional e o localizador apical Endex (Osada Electric Co.,
Los Angeles, CA) na localização da junção cemento-dentina em vinte e sete
canais de dentes de cadáveres humanos. O localizador apical foi utilizado
até a marca “apex” (visor do aparelho) e a lima foi fixada ao dente por resina
composta. Assim, os dentes foram radiografados, as imagens foram
processadas e cinco endodontistas avaliaram o comprimento de trabalho
adicionando ou subtraindo 0,5mm à ponta do instrumento de modo a
posicioná-lo a 1,0mm aquém vértice radiográfico. Em seguida, os dentes
foram removidos dos arcos, tiveram a parte de dentina apical removida, para
exame microscópico óptico da posição da lima em relação ao vértice
anatômico dos dentes. Como o localizador apical foi avaliado até a marca
“apex”, 0,5mm foi descontado da medida eletrônica. Os autores concluíram
que em 59% das medidas eletrônicas e em 18% das medidas radiográficas,
houve coincidência com a junção cemento-dentina.
Pagavino et al. (1998) estudaram o localizador apical Root ZX (J.
Morita Corp., Tustin, CA) “in vivo”, na medida do comprimento do canal,
avaliando os efeitos referentes à posição do forame (apical-grupo A) ou
(lateral-grupo B) ao vértice anatômico dos dentes. Após acesso aos canais
em 29 dentes, o aparelho foi utilizado até a marca “apex” (visor do aparelho),
neste ponto a lima foi fixada ao canal e o dente extraído. Com auxílio de
estereomicroscópio foi observada a posição do forame e a relação entre a
ponta da lima e o forame. Em 15 dentes o forame estava em posição apical
e em 14 dentes o forame estava em posição lateral ao vértice anatômico dos
dentes. O Root ZX foi preciso em localizar o forame em um caso (forame
apical). Nos outros casos a ponta da lima estava além forame de 0,12mm
até 0,85mm. A média de sobreextensão da ponta da lima em relação ao
forame foi de 0,268mm (grupo A) e 0,531mm (grupo B), diferença
estatisticamente significante. Com tolerância de ± 0,5mm do forame, o
aparelho foi eficiente em 100% dos casos para o grupo A e 64,28% para o
grupo B.
Dunlap et al. (1998) estudaram “in vivo” a precisão do localizador
apical Root ZX (J. Morita Co., Tustin, CA) em determinar a constrição apical
em dentes portadores de polpas vivas e dentes com polpas necrosadas
(total de 34 canais). Com os canais preenchidos por NaOCl 2,5%, o aparelho
foi utilizado com limas K #10 até #25 até a constrição (visor do aparelho).
Neste ponto as limas foram fixadas e os dentes extraídos. Após extração,
obteve-se radiografia de cada elemento sendo medida a distância da ponta
da lima ao vértice radiográfico em cada imagem. Após desgaste longitudinal
dos 4,0mm apicais de cada raiz, foi verificado que, em média, a distância da
ponta da lima até a constrição foi 0,21mm para polpas vitais e 0,51mm para
polpas necrosadas. Em média a distância da ponta da lima ao vértice
radiográfico foi 0,66mm. Os autores concluíram que o Root ZX foi preciso
em posicionar as pontas das limas em ±0,75mm da constrição, reduzindo o
número incidências radiográficas para o ajuste da odontometria e o tempo
de trabalho.
Ferreira et al. (1998) realizaram estudo comparativo, “in vivo’ entre o
localizador apical eletrônico Apit (Osada Electric Co Ltd., Japan) e a
radiografia convencional com auxílio de tela milimetrada, na determinação
do comprimento de trabalho em 88 dentes (123 canais), sendo que 40
apresentavam polpa viva e 48 polpa necrosada. Radiografia de diagnóstico
foi obtida com o uso de tela milimetrada sobre o filme, onde foi determinado
o comprimento de trabalho radiográfico, recuando-se 1,0mm do
comprimento aparente do dente. Em seguida os canais foram acessados e
preenchidos por NaOCl 0,5%. O localizador foi utilizado até a marca “apex”
(visor do aparelho), recuou-se 1,0mm este ponto, sendo obtida nova
radiografia. Todos os tratamentos foram concluídos. Em casos de polpa
viva, houve concordância de resultados entre os dois métodos, em 76,5% e
em casos de polpa morta, a concordância de resultados entre os métodos foi
de 83,6%. Os autores concluíram que os dois métodos foram de grande
auxílio na determinação da odontometria.
Em 1998, Ounsi & Haddad compararam a acurácia do Endex (Osada
Electronics Co., Ltd., Tokyo, Japan) com o senso táctil e a radiografia
convencional, na obtenção do comprimento do canal radicular “in vitro”,
tendo como padrão ouro o método visual. Assim, 37 dentes extraídos
unirradiculares tiveram seus canais radiculares acessados, o senso táctil de
um operador foi avaliado e medido com auxílio de lima K #10. Em seguida o
Endex foi utilizado até a marca “apex” (visor do aparelho) com os canais
preenchidos por NaOCl 5,25%. Para verificação das medidas radiográficas,
lima k #10 foi inserida e recuada no canal até se obter a localização do
forame radiográfico (segundo os autores). O padrão ouro foi obtido por visão
direta da ponta de uma lima K #15 no forame e aumento de 6 vezes. O
senso táctil obteve medidas de distribuição aleatória, enquanto os outros
métodos apresentaram medidas de distribuição normal. O senso táctil foi
preciso em 43,38% das vezes, o Endex em 84,56% e a radiografia em
97,06% em referência de ± 0,5mm do padrão ouro.
Ounsi & Naaman (1999) estudaram a precisão e confiabilidade do
Root ZX (J. Morita Corp., Tokyo, Japan) em 36 dentes extraídos
unirradiculares, com os canais preenchidos por NaOCl 5,25%. Em modelo
“in vitro”, os autores utilizaram o aparelho em duas situações. Com auxílio de
lima K #10 até a marca “apex” e em seguida recuando até a marca “0,5”
(referente a 0,5mm aquém forame), marcas do visor do aparelho. O padrão
ouro foi obtido com auxílio de lima K #15 no forame e 0,5mm aquém. Nas
medidas eletrônicas na marca “0,5”, 50% destas estavam fora dos valores
aceitáveis (± 0,5mm do padrão ouro). Para as medidas eletrônicas na marca
“apex”, 84,72% estavam dentro dos valores aceitáveis e apenas 3 medidas
ficaram a 1,0mm aquém forame. Os autores concluíram que o Root ZX não
é confiável em detectar o ponto “0,5”, devendo ser utilizada apenas a marca
“apex” no visor do aparelho.
Steffen et al. (1999) realizaram estudo “in vitro” para verificar se a
acurácia dos localizadores apicais Root ZX (Morita, Kyoto, Japan) e Just II
(Yoshida, Tokyo, Japan) associados a um sistema rotatório de
instrumentação endodôntica, o Canal Leader (SET, Olching, Germany) é
semelhante à eficiência quando da utilização destes mesmos localizadores
com limas manuais. Assim, dentes extraídos (total de 50 canais) foram
posicionados em modelo de teste. Os dois localizadores foram avaliados até
marca “0,5” (visor de cada aparelho) associados ao Canal Leader e também
com limas manuais. Com lima em posição determinada pelos localizadores,
radiografia pela técnica periapical do paralelismo foi obtida para cada caso.
Em nenhum caso a lima foi encontrada além vértice radiográfico. De 90 a
98% de todos os casos, a lima foi observada de 0,5mm até 1,5mm aquém
vértice radiográfico. Os autores concluíram que as peças para preparo
mecânico dos canais podem ser associadas aos localizadores apicais
eletrônicos, visando diminuir o número de incidências radiográficas.
Ibarrola et al. (1999) realizaram estudo “in vitro” em 16 raízes mesiais
de molares inferiores, com o Root ZX (J. Morita Corp., Kyoto, Japan), para
determinar se o pré-alargamento dos canais facilitaria a leitura eletrônica.
Assim, dois grupos foram formados, sendo o grupo 1 (canais não
manipulados) e o grupo 2 (canais alargados cérvico-apical com Profile 04.)
Nos dois grupos, o localizador foi utilizado com lima K #10 até a marca
“apex” (visor do aparelho), com os canais preenchidos por água destilada,
sendo a lima fixada neste ponto. A parte apical de cada dente foi desgastada
para visão da ponta da lima em relação às estruturas apicais. Com auxílio de
microscópio, a distância medida da ponta da lima à constrição apical para o
grupo 1 foi em média 0,4mm e para o grupo 2 0,04mm. A diferença
estatisticamente significante entre os dois grupos ocorreu devido a três
medidas com excessivo desvio (grupo 1), por acúmulo de raspas de dentina
na região apical. Segundo os autores, no grupo 2, 14 medidas eletrônicas
estavam a ± 0,5mm da constrição e no grupo 1, 13 medidas eletrônicas
estavam nesta posição.
Marques & Marques (1999), realizaram estudo “in vivo” para avaliar a
acurácia do localizador apical eletrônico Just II (Yoshida Toei Engineering
Co., Tokyo, Japan), em 202 dentes de pacientes que concordaram em
participar do estudo. Desta maneira o localizador foi utilizado segundo as
recomendações do fabricante até a marca referente à constrição apical
(visor do aparelho) para em seguida ser obtida radiografia periapical pela
técnica da bissetriz. A distância entre a ponta da lima e o vértice radiográfico
foi medida, sendo aceito como correto quando a ponta da lima estivesse a
aproximadamente 1,0mm aquém vértice radiográfico. Sendo assim, os
autores obtiveram 100% de sucesso na obtenção do comprimento de
trabalho, obtido eletronicamente e confirmado por meio de radiografia.
Fouad & Reid (2000) realizaram estudo “in vivo”, entre o localizador
apical Root ZX (J. Morita Corp., Tustin, CA.), e a radiografia convencional,
na estimativa do comprimento de trabalho em 58 canais de pacientes
adultos. Inicialmente os autores estimaram o comprimento de trabalho pela
utilização do Root ZX, (1,0mm aquém marca “apex” do aparelho) e por meio
de radiografia pela técnica periapical do paralelismo (menos 2,0mm do
vértice radiográfico). Pediu-se que alunos de Odontologia colocassem uma
lima no comprimento de trabalho estimado por um dos métodos, sem que o
método fosse conhecido. Nova radiografia foi realizada e os ajustes
necessários foram feitos para que a lima fosse posicionada a 1,0mm aquém
vértice radiográfico. Após o término do tratamento, verificou-se que o
número de radiografias para o grupo que utilizou o localizador foi menor que
o grupo que utilizou radiografia convencional para estimar o comprimento de
trabalho, sem diferença estatisticamente significante. A porcentagem de
obturações aceitáveis (0,0mm a 2,0mm aquém vértice radiográfico) foi
93,3% para o grupo do localizador e 75% para o grupo da radiografia.
Berger et al. (2001) avaliaram “in vivo” a acurácia do localizador Apex
Finder AFA modelo 7005 (Analytic Technology, USA), na obtenção do
comprimento de trabalho, em 142 dentes destinados ao tratamento
endodontico. O localizador foi utilizado, com os canais preenchidos por
NaOCl 1%, até a marca “1,0” no visor do aparelho (referente a 1,0mm
aquém forame). Neste ponto, com a lima em posição, o dente foi
radiografado, sendo definido como bom resultado, quando a ponta da lima
estivesse de 0,5mm até 1,5mm aquém vértice radiográfico. Resultados
inaceitáveis foram definidos em situações onde a ponta da lima estava em
distância maior que 2,0mm aquém vértice radiográfico ou além vértice
radiográfico. Os autores concluíram que o localizador obteve bons
resultados em 79,5% dos casos. Em apenas 2 casos (1,4%) a lima
posicionada por meio do localizador foi observada no vértice radiográfico ou
além.
Jenkins et al. (2001) examinaram “in vitro”, a acurácia do localizador
apical Root ZX (J. Morita, USA, Irvine, CA.) frente a várias soluções intra-
canal em 30 dentes unirradiculares extraídos. O padrão ouro foi obtido com
auxilio de lima K #10 inserida até o forame apical. Em seguida, os dentes
tiveram o terço coronário alargado por Orifice Shapers (Dentsply Tulsa
Dental, Tulsa, OK) 30, 40 e 50 e instrumentação apical até lima K #20, o
Root ZX foi avaliado, com auxilio de lima K #20 até a marca “apex” (visor do
aparelho), com os canais preenchidos pelas soluções 2% de xilocaína,
NaOCl 5,25%, Rc Prep, EDTA, peróxido de Hidrogênio 3% e clorexidina
12%, em momentos distintos. A diferença entre o padrão ouro e as medidas
eletrônicas foram, em média, no máximo 0,43mm (NaOCl 5,25%) e no
mínimo 0,12mm (peróxido de hidrogênio) Os autores chegaram à conclusão
de que o Root ZX foi capaz de determinar a localização do forame apical em
± 0,43mm do padrão ouro, na presença de qualquer solução.
Com o objetivo de avaliar a acurácia do localizador Root ZX (J. Morita
Corp., Tustin, California), “in vitro” com os canais preenchidos por diferentes
concentrações de NaOCl, Tinaz et al. (2002) estudaram 50 dentes
unirradiculares extraídos. Os dentes foram separados em cinco grupos. Do
grupo 1 ao 4, segundo os canais preenchidos por NaOCl em concentrações
(5,25%, 2,65%, 1,00% e 0,50%, respectivamente) e o grupo 5, utilizado
como padrão ouro, com os canais preenchidos por água destilada. O Root
ZX foi utilizado até a marca “0,5” (visor do aparelho) aceita como referente à
constrição apical. A lima foi mantida em posição, cada dente teve a região
apical desgastada, sendo medida a distância entre a ponta da lima e a
constrição, com aumento de 10 vezes. Não houve diferença estatisticamente
significante entre os grupos. A média das medidas entre a ponta da lima e a
constrição variou de 0,11mm até 0,07mm (grupos que utilizaram NaOCl) e
0,03mm (padrão ouro). Os autores acreditam que a marca “0,5” (visor do
aparelho) deve ser utilizada com cautela.
ElAyouti et al.(2002) avaliaram “in vitro”, o comprimento de trabalho
em 42 canais em 30 dentes humanos, pré-molares extraídos, por meio de
radiografia e eletronicamente. Após acesso aos canais e alargamento do
terço cervical, o padrão ouro de cada dente foi obtido com auxílio de uma
lima k #06 vista no forame apical sob aumento de 15 vezes. Com três
incidências radiográficas, lima K #10 foi posicionada em distância de 0,0mm
a 2,0mm aquém vértice radiográfico (comprimento de trabalho radiográfico).
Em seguida, o comprimento eletrônico foi obtido por meio do localizador
apical Root ZX (J Morita, Tokyo, Japan), até a marca 0,5” (referente à
constrição) no visor do aparelho. Os resultados demonstraram que em 51%
das medidas radiográficas e 19% das medidas eletrônicas, as limas estavam
além forames. Os autores concluíram que a utilização conjunta dos métodos
poderia diminuir a sobreinstrumentação dos canais, neste estudo “in vitro”.
Brunton et al. (2002) realizaram estudo “in vitro” sobre a acurácia de
um localizador apical eletrônico juntamente com a radiografia convencional,
na odontometria. Dois grupos de 25 dentes cada foram formados. No grupo
A, limas foram inseridas nos canais e incidências radiográficas foram
realizadas até que se observassem as pontas das limas a 1,0mm aquém
vértices radiográficos. No grupo B foi utilizado o localizador apical eletrônico
Analytic A.F.A.(Sybron Dental Specialties, Orange, CA), até marca “apex”
(visor do aparelho), seguido de incidência radiográfica. Os dentes foram
seccionados longitudinalmente, verificando-se as medidas dos forames até
pontos de referências coronários. Para o grupo A 14 novas incidências
radiográficas foram necessárias para a odontometria, enquanto que para o
grupo B, nenhuma nova incidência radiográfica foi necessária. O localizador
detectou o forame em 44% dos casos. Em 56% dos casos, as medidas
eletrônicas foram 0,5mm além forames. Por meio apenas da radiografia, em
16% dos casos, a lima estava no forame. A utilização conjunta dos métodos
diminuiu a dose de radiação podendo aumentar a porcentagem de sucesso
na odontometria.
Nekoofar et al.(2002) avaliaram “in vitro” a acurácia do localizador
apical Neosono Ultima EZ ((Amadent, U.S.), com utilização de limas de
diferentes ligas metálicas em 54 canais radiculares de dentes humanos
extraídos. Os dentes foram posicionados em ágar, os canais foram
preenchidos por solução fisiológica e o localizador foi avaliado com auxílio
de limas de aço inoxidável e depois com limas de níquel-titâneo até a marca
0.0 (visor do aparelho). O padrão ouro foi obtido pela visão de uma lima no
forame, sob aumento de 2x. Os autores observaram equivalência, quando
comparadas ao padrão ouro, em 66,6% das medidas eletrônicas com limas
de níquel-titâneo e 57,4% com limas de aço inoxidável. Em 94.4% e 91,6%,
respectivamente, o comprimento das limas de níquel-titâneo e aço
inoxidável, foram observadas a ± 0,5mm do padrão ouro.
Kaufman et al. (2002) estudaram “in vitro” os localizadores apicais
Bingo 1020 (Fórum Engineering Technologies Ltd, Israel) e o Root ZX (J.
Morita, Tokyo, Japan) e a radiografia convencional, utilizando 120 canais
radiculares. O padrão ouro foi obtido pela visão de limas K #15, nos forames
apicais. Medidas eletrônicas foram realizadas até marca “apex” (visor dos
aparelhos) em duas etapas: com os canais não instrumentados, e após
instrumentação até lima K #40, em situações canais secos, preenchidos por
NaOCl 3%, solução salina, clorexidina 2%, EDTA 17% e xylol em momentos
distintos, sendo radiografados após cada etapa. Foram medidas nas
radiografias as distâncias entre as pontas das limas e pontos de referências
coronários. As medidas eletrônicas com o Bingo 1020, antes da
instrumentação, foram mais próximas do padrão ouro (média de 0,08mm),
porém sem relevância clínica. Na presença de EDTA ou solução salina, as
medidas eletrônicas foram mais próximas do padrão ouro (estatisticamente
significante). Medidas radiográficas foram em média 0,35mm além padrão
ouro e eletrônicas, em média, 0,40mm aquém padrão ouro.
Nass & Ferreira (2002) testaram a acurácia do localizador Just II
(TME-601, Yoshida, T.E, Japão) na determinação do comprimento de
trabalho “in vivo”. Assim, 15 dentes unirradiculares indicados para exodontia
foram medidos eletronicamente, com auxílio de lima K #15 até o ponto “1”
(visor do aparelho), relativo à posição 1,0mm aquém forame. Neste ponto
obteve-se radiografia pela técnica periapical do paralelismo, sendo medida a
distância entre a ponta da lima e o vértice radiográfico. O padrão ouro foi
obtido após extração do dente com lima posicionada até forame. Quando
comparado ao padrão ouro, 85,71% das medidas eletrônicas, a lima estava
posicionada entre 0,0mm e 1,5mm aquém forame. Medidas nas radiografias,
da ponta da lima ao vértice radiográfico indicaram que em 73,33% dos
casos, a lima estava de 0,5mm até 1,5mm aquém vértice radiográfico. Os
autores concluíram que a utilização conjunta dos métodos favorece a
obtenção de odontometria mais precisa.
Pommer et al. (2002), avaliaram a acurácia do localizador apical Apex
Finder modelo 7005 (Analytic Endodontics, Orange, CA, USA), em
determinar o comprimento real de trabalho “in vivo”, nas situações de polpa
viva, necrosada e em casos de retratamento, em 107 dentes com total de
171 canais (105 vitais, 47 necrosados e 19 obturados). Nos casos de
retratamento, o material obturador foi removido por lima tipo H. Após acesso
aos canais e com os mesmos preenchidos por NaOCl 3%, o aparelho foi
utilizado, com auxilio de lima K #15 até a marca “apex” (visor do aparelho),
recuou-se 0,5mm deste ponto e a lima foi fixada ao dente. Após incidências
radiográficas, foram medidas as distâncias entre as pontas das limas e os
vértices radiográficos. Para os casos de polpa viva o localizador posicionou
as limas entre 0,5mm e 1,5mm aquém vértice radiográfico em 94%, para
polpa morta, em 77% e, para os casos de retratamento, em 68,4%.
Meares et al. (2002) realizaram estudo “in vitro” objetivando verificar a
influência do hipoclorito de sódio na acurácia do localizador Root ZX (J.
Morita USA, Inc., Irvine, CA, USA) em localizar o forame apical de quarenta
dentes humanos extraídos. Os dentes foram posicionados em solução
salina, sendo o localizador testado até a marca “apex” (visor do aparelho).
Em seguida o aparelho foi avaliado da mesma forma, porém com os canais
preenchidos por NaOCl 2,125% e, em outra etapa, por NaOCl 5,25%. O
padrão ouro foi obtido pela visão da ponta de uma lima K no forame apical.
Em comparação ao padrão ouro e com tolerância de ±0,5mm, com os canais
sem NaOCl, com NaOCl 2,125% e NaOCl 5,25% o localizador foi acurado
em localizar o forame em 81%, 83% e 85% dos casos, respectivamente com
médias de medidas de-0,05mm, -0,11mm e -0,08mm, respectivamente.
Grimberg et al (2002) realizaram estudo “in vivo” com o aparelho Tri
Auto ZX (J. Morita Co., Kyoto, Japan) na determinação do comprimento real
de trabalho em 25 dentes superiores, destinados a extração. O aparelho foi
utilizado com auxílio de lima K #15 até a marca “apex” (visor do aparelho),
com os canais preenchidos por NaOCl 2,5%. Recuou-se 0,5mm desta
posição, a lima foi fixada ao canal e o dente radiografado. Em seguida, a
lima foi removida e medida (odontometria eletrônica). Lima 20 Profile.04
(Dentsply Maillefer) foi adaptada ao Tri Auto ZX, sendo utilizada até
odontometria eletrônica, ponto em que o auto reverso era acionado. Neste
ponto a lima Profile foi medida. Após a extração do dente, lima K #15 foi
inserida no canal até forame, descontou-se 0,5mm e foi registrado como
padrão ouro. O comprimento eletrônico foi igual ao padrão ouro em 40% dos
casos. Em relação aos 60% restantes, em 14 canais a lima estava 0,5mm
aquém padrão ouro e em 1 canal, 0,5mm além. Exames clínico e
radiográfico revelaram reabsorção radicular e radioluscência periapical neste
caso.
Objetivando comparar as acurácias entre os localizadores apicais
Root ZX (J Morita Co., Tustin, CA) e Endo Analyser Modelo 8005 (Analytic,
Sybron Dental, Orange, CA) em localizar a constrição apical, Welk et al em
2003, realizaram estudo em 7 pacientes e total de 32 dentes agendados
para extração. Após acesso aos canais, alargamento dos terços cervicais e
preenchimento por NaOCl 2,6%, o localizador Root ZX foi avaliado na marca
“0,5” (visor do aparelho) e o Endo Analyser no ponto “0.0” (melhor leitura do
aparelho, segundo o fabricante). Os autores esperavam detectar a
constrição neste ponto, pelo fato de o tecido periodontal penetrar pelo
forame até a constrição. Após avaliação das medidas eletrônicas, os dentes
foram extraídos e os 4,0mm apicais foram desgastados para avaliação da
correta medida entre ponto de referência coronário e constrição. Os autores
concluíram que o Root ZX e o Endo Analyser foram precisos em localizar a
constrição apical em 90,7% e 34,4% dos casos, respectivamente.
Thomas et al. (2003) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar a
acurácia do localizador apical Root ZX (J Morita USA, Inc., Irvine, CA), na
determinação do comprimento do canal, em 20 dentes extraídos, com a
utilização de limas de aço inoxidável e de níquel-titâneo. Limas do tipo K #10
foram inseridas nos canais até que suas pontas pudessem ser observadas
nos forames apicais com aumento de 3,6 vezes (padrão ouro). Em seguida,
os dentes foram posicionados em modelo de alginato, utilizando-se o Root
ZX até a marca “apex” (visor do aparelho) com limas de aço inoxidável e
também de níquel-titâneo. Na média, as medidas eletrônicas foram
divergentes do padrão ouro em ±0,11mm, independente do tipo de lima
utilizada e em apenas 6% dos casos as medidas eletrônicas excederam
0,5mm do padrão ouro independente do tipo de lima utilizada. Os autores
concluíram que se 1,0mm for subtraído das medidas eletrônicas,
independente da lima utilizada (aço carbono ou níquel-titâneo),
instrumentação além forame será evitada com sucesso.
Versiani et al. (2004) realizaram estudo “in vivo” com intuito de avaliar
a acurácia do localizador apical Just II (Yoshida Toei Engineering Co.,
Tokyo, Japan), em determinar a constrição apical e comparar sua posição
com a referência 1,0mm aquém vértice radiográfico, geralmente
estabelecido como limite apical de instrumentação e obturação. Foram
avaliados 56 dentes em total de 126 canais. O comprimento de trabalho
eletrônico foi determinado pela introdução de uma lima até a marca “apex”
sendo, em seguida, recuada até a constrição apical (meio da escala amarela
no visor do aparelho, segundo o fabricante) Com a lima nesta posição, após
incidência radiográfica, foi medida a distância da ponta da lima ao vértice
radiográfico, em cada imagem. A compatibilidade entre medidas 1,0mm
aquém vértice radiográfico e a medição eletrônica foi de 94,74% em dentes
unirradiculares, 75,00% em birradiculares e em 51,52% nos molares. Os
autores concluíram que o localizador não suprime a necessidade de
radiografia de confirmação do comprimento de trabalho.
Hoer & Attin (2004) avaliaram “in vivo” a acurácia dos localizadores
apicais Just II (Hager & Werken, Duisburg, Germany) e Endy 5000 (Loser,
Leverkusen, Germany), em 93 canais, sendo 51 canais medidos por meio do
Just II e 42 canais por meio do Endy 5000 até a constrição apical (visor dos
aparelhos). Neste ponto a lima foi fixada com resina, o dente foi extraído e
radiografado. O comprimento radiográfico do canal foi determinado a 1,0mm
aquém vértice radiográfico não sendo permitida influência pelas medidas dos
localizadores. Por fim, o terço apical radicular de cada dente foi seccionado
longitudinalmente para observação da ponta da lima em relação à constrição
e ao forame, com aumento de 16x. Os autores concluíram que em 82,4%
dos casos a ponta da lima, quando utilizada pelo Just II, estava posicionada
entre a constrição e o forame. O mesmo ocorreu com o Endy 5000 em 81%
dos casos e em 71% das avaliações radiográficas.
Martin et al (2004) realizaram estudo “in vitro” comparativo entre os
localizadores apicais Just II (Yoshida, Japan), Root ZX (Morita Corp., Tustin
CA) e Neosono Ultima EZ (Amadent, Cherry Hill, NJ) em localizar o forame
apical em 20 dentes unirradiculares extraídos. Após acesso aos canais o
padrão ouro foi obtido por lima K #15 até o forame, sob aumento de 2,5x. Os
dentes foram posicionados em recipiente com alginato e os canais
preenchidos por NaOCl 2,5%. Os aparelhos foram testados até a marca
“apex” (visor dos aparelhos) por dois operadores. O aparelho Just II foi
capaz de localizar o forame em 80% a 85% dos casos, dependendo do
operador, o Root ZX em 85% e o Neosono de 85% a 90% dos casos,
dependendo do operador. Se medidas eletrônicas de ±0,5mm em relação ao
padrão ouro fossem aceitas, o Neosono seria preciso em 100% dos casos e
o Just II e Root ZX em 95% dos casos.
Venturi & Breschi (2005) compararam “in vivo” os localizadores
apicais Root ZX (J. Morita Corp., Kyoto, Japan) de terceira geração e Apex
Finder (Endo Analyzer 8001; Analytic Technology, Redmond, WA, USA) de
segunda geração, na determinação dos comprimentos dos canais
radiculares em 37dentes (64 canais). Os aparelhos foram avaliados até o
forame (visor dos aparelhos) em situações de baixa condição de
condutividade elétrica (com instrumentação e preenchimento dos canais por
álcool isopropil 70%, com os canais lubrificados por RC-Prep e com
instrumentação e os canais secos) e alta condição de condutividade elétrica
(com instrumentação e preenchimento dos canais por NaOCl 5%). Após
extrações dos elementos, o padrão ouro foi obtido pela visão das pontas de
limas K #15 nos forames. O localizador Root ZX foi mais acurado que o
Apex Finder, em comparação ao padrão ouro, com variação de medidas de
0,03mm até ± 0,39mm (Root ZX) e 0,31mm até ± 0,46mm (Apex Finder).
O localizador Root ZX não foi acurado nas situações de baixa condutividade
elétrica, ao contrário do Apex Finder, que obteve melhor desempenho nestas
condições.
Tselnik et al. (2005) estudaram “in vivo” os localizadores apicais, Root
ZX (J. Morita Corp., Tustin, CA) e Elements-Diagnostic (Sybron Endo,
Sybron Dental, Orange, CA), na determinação da constrição apical em 36
dentes unirradiculares, condenados a extração. Os localizadores foram
utilizados, alternadamente, até a constrição (visor de cada aparelho), com os
canais preenchidos por NaOCl 2,6%. Após a segunda mensuração, a lima
foi mantida em posição, o dente foi extraído e radiografado. Os 4mm apicais,
de cada dente, foram desgastados em sentido longitudinal, sendo medida a
distância da ponta da lima até a constrição. Em média, a distância da ponta
da lima à constrição foi 0,346mm para o Elements-Diagnostic e 0,410mm
para o Root ZX. Elements-Diagnostic e Root ZX foram precisos, em 88,9% e
83,3% dos casos, respectivamente, em localizarem a constrição (± 0,75mm).
Em nenhum caso, a ponta da lima foi observada além vértice radiográfico.
2.3 Estudos envolvendo a radiografia digital.
Shearer et al. (1990) realizaram estudo “in vitro” comparativo entre a
radiografia digital (Trophy Radiologie, London, UK) e a convencional com
filmes E-speed, na medida do comprimento de canal visível em cada
imagem. Desta maneira, sessenta dentes extraídos, montados em bloco de
resina, foram radiografados pelos dois métodos com distância focal de 22
cm. Após obtenção das imagens, dois examinadores mediram o
comprimento do canal visível desde o vértice radiográfico até linha da junção
esmalte cemento. Na radiografia digital o modo realçado também foi
utilizado. Não foi encontrada diferença significativa entre a radiografia
convencional e a digital ou a digital realçada. A imagem digital realçada
mostrou significativamente maior porcentagem do comprimento do canal que
a imagem digital original. Os autores concluíram que os dois métodos foram
eficientes em medir o comprimento do canal visível neste estudo “in vitro”,
sendo a radiografia digital vantajosa quanto ao tempo de exposição à
radiação ao paciente, manipulação das imagens e rápida obtenção das
mesmas.
Shearer et al. (1991) realizaram estudo entre a radiografia digital e a
convencional na estimativa do comprimento do canal radicular, “in vitro”, em
60 dentes extraídos. Cada dente foi montado em bloco de
polimetilmetacrilato, foi realizado acesso ao canal radicular e lima H #15 foi
inserida até a região apical mais próxima da constrição. Radiografia pela
técnica periapical do paralelismo foi obtida pelos dois métodos. Em cada
imagem foi medido o comprimento da lima visível, de sua ponta até limite
amelo-cementário. Além da imagem digital original, a imagem digital
realçada também foi avaliada. O comprimento da lima visível na imagem
convencional foi significativamente maior que na digital, por sua vez, não
houve diferença significativa entre a imagem convencional e a imagem
digital realçada. A imagem digital realçada também mostrou comprimento de
lima significativamente maior que a imagem digital original. Os autores
concluíram que a radiografia digital realçada pode substituir adequadamente
a radiografia convencional.
Griffiths et al. (1992) em estudo “in vitro” compararam a acurácia de
diferentes técnicas de imagem na avaliação da ponta de limas K #10 em
relação ao vértice radiográfico. Utilizaram cinco dentes unirradiculares.
Limas tipo K #10 foram inseridas nos canais até os forames com auxílio de
microscópio binocular (padrão ouro). Em seguida as limas foram
reposicionadas 2,5mm aquém, até 2,0mm além forames, com intervalos de
0,5mm. Radiografias convencionais, xeroradiografias e radiovisiografias
(originais e reversas) foram obtidas, onde seis observadores mediram a
distância da ponta da lima ao forame, em cada imagem (segundo os
autores). Quando comparado ao padrão ouro, 94% das medidas na
radiografia e a xeroradiografia estavam a ± 0,5mm do padrão ouro. Para a
radiovisiografia original e reversa, esta comparação foi da ordem de 67,6% e
80,7%, respectivamente, sendo consideradas de relevância clínica.
Sanderink et al. (1994) realizaram estudo “in vitro” entre os aparelhos
para radiologia digital Trophy Radiologie (Paris, France), Visualix (Gendex
Dental Systems, Monza, Italy), Sens-A-Ray (Regam Medical Systems AB
Sundsvall, Sweden) e Flash Dent (Villa Sistemi Medicali srl Buccinasco,
Italy), comparando a visibilidade de limas endodônticas K #10 e #15,
posicionadas no comprimento total das raízes e a 1,5mm aquém vértice
radiográfico, em molares e pré-molares superiores e inferiores, de um
esqueleto humano. Após posicionamento das limas como descrito acima,
radiografias pelos diferentes métodos foram obtidas e suas imagens
comparadas. Os autores concluíram que todos os métodos digitais foram
inferiores ao método convencional quando foram utilizadas limas K #10.
Para o uso de limas K #15 os métodos digitais Trophy e Sens-A-Ray
obtiveram resultados comparáveis ao método convencional.
Hedrick et al. (1994) realizaram estudo “in vitro” objetivando avaliar de
modo “clinicamente” relevante os métodos radiográficos, digital Trophy
Radiologie (Vincennes, France) e Regam Medical Systems AB (Sundsvall,
Sweden) e convencional, na estimativa do comprimento de 19 canais,
presentes em arcos humanos. Lima K #15 foi inserida em cada canal de
0,5mm até 2,5mm aquém forame radiográfico (segundo os autores) e em
outra etapa, de 0,5mm até 2,5mm além forame radiográfico. Imagens
radiográficas foram obtidas. Medindo-se o comprimento da lima inserida e o
comprimento da lima em posição justaposta ao forame (dentes extraídos dos
arcos), obteve-se o comprimento de ajuste (padrão ouro). Foi pedido a 3
observadores que estimassem a distância necessária para que a ponta da
lima estivesse situada no forame radiográfico (segundo os autores) em
imagens obtidas por E-speed, imagens do Trophy impressas, imagens do
Regam (monitor e impressas). Houve diferença estatisticamente significante,
entre o ajuste realizado no filme E-speed e no Regam (monitor) em média de
0,27mm, não havendo diferença com relação aos outros métodos. Os
ajustes realizados em limas aquém forames foram os mais precisos. Os
autores concluíram que a radiografia digital tem melhorado a sua imagem a
ponto de ser comparável à convencional.
Leddy et al. (1994) compararam “in vitro” os métodos radiográficos,
digital e convencional, em ajustar os comprimentos de limas nos canais de
primeiros e segundos molares, superiores e inferiores de cadáveres
humanos. Por meio de radiografias obtidas pela técnica periapical do
paralelismo, os comprimentos dos canais foram estimados, limas K #10
foram colocadas niveladas aos vértices radiográficos, sendo estas posições
confirmadas por meio de novas radiografias. Em seguida, limas K #10 foram
posicionadas nos canais, de 4,0mm aquém até 3,0mm além vértices
radiográficos. Após obtenção das imagens pelos dois métodos, três
endodontistas realizaram ajustes, para que as limas permanecessem a
0,5mm aquém vértices radiográficos, sem recursos de medidas. Para cada
método, 225 imagens foram avaliadas, sendo que, em 64 imagens
convencionais, 64 digitais e 56 digitais modo reverso, o ajuste pelos
endodontistas foi realizado corretamente. Os autores concluíram que não
houve diferença significante entre as imagens convencionais e digitais (duas
vezes maior), no ajuste da lima.
Rushton et al. (1995) verificaram “in vitro” a acurácia de métodos
radiográficos convencionais e métodos radiográficos de rápida obtenção de
imagens, na estimativa dos comprimentos de trabalhos em 30 dentes. Em
cada canal, lima H #15 foi inserida até a constrição ser sentida (segundo os
autores), sendo fixada em posição. Os dentes foram radiografados por filmes
D e E-speed (processamento comum das películas), D e E-speed
(processamento químico, rápido das películas), Super Phil-X 30, Hanshin Hi-
Fi, Nix NF45-100 (filmes com processamento químico rápido) e pelo sistema
digital Sens-A-Ray (Regam Medical Systems, Sundsvall, Sweden). Foi
medido o comprimento da lima visível em cada imagem, sendo as medidas
obtidas com o filme D-speed (processamento comum) comparadas às
obtidas pelos outros métodos. Medidas obtidas pelo Sens-A-Ray e filme Nix
NF45-100 foram, em média, 1,78% e 3,16%, respectivamente, menores que
as obtidas pelo D-speed (processamento comum), sendo estatisticamente
significante. Não houve diferença significante entre o D-speed
(processamento comum) e os outros métodos de rápida obtenção das
imagens. Como a diferença encontrada não tem significado clínico, os
autores concluíram que o E-speed e o Sens-a-Ray podem ser escolhidos,
devido a menor quantidade de radiação ao paciente.
Ong & Ford. (1995) estudaram os métodos radiográficos digital (RVG-
S Trophy Radiologie, London, UK) e convencional, “in vitro” e “in vivo”. “In
vitro” os comprimentos de 20 raízes de molares e pré-molares de mandíbula
seca, foram estimados com auxilio de limas K #15 inseridas a 1,0mm aquém
vértices anatômicos. Para obtenção das imagens, foi utilizado um modelo
onde filme e sensor foram expostos na mesma incidência radiográfica com
filtro entre os dois (técnica do paralelismo). Foi medido o comprimento total
da lima em cada imagem para o cálculo do comprimento da raiz. “In vivo” os
comprimentos de 35 raízes de molares inferiores foram estimados, em
imagens digitais e convencionais, obtidas da mesma maneira que “in vitro”,
com auxilio de limas K #10 a #20, utilizando-se regra de três. Nos estudos
“in vitro” e “in vivo”, 70% e 63%, respectivamente, das medidas nas imagens
digitais não apresentaram diferença maior que 0,5mm das obtidas no filme
convencional. As imagens digitais foram comparáveis às convencionais,
quando expostas conjuntamente, sem diferença estatisticamente significante
nas medidas realizadas entre elas.
Ellingsen et al. (1995a) realizaram estudo “in vitro” para verificar se a
radiografia digital (Trophy USA, Frederiksburg, VA) é superior à
convencional na identificação da ponta da lima em relação ao vértice
radiográfico de 25 molares superiores extraídos. Limas K #08 ou #10 foram
inseridas nos canais mésio-vestibulares até forames apicais. Radiografias
foram obtidas com filmes D e E-speed e pelo método digital (imagem
original, imagem realçada, zoom padrão, imagem convertida em negativo-
positivo e zoom da imagem convertida). Nas imagens, dois examinadores
avaliaram qual método permitia maior visibilidade e detalhamento das pontas
das limas em relação aos vértices radiográficos, sendo concluído que o filme
D-speed foi estatisticamente superior às imagens digitais, com exceção da
imagem convertida com zoom que foi equivalente ou superior ao D-speed. O
filme E-speed foi estatisticamente superior às imagens digitais, exceto nas
imagens convertidas com zoom e com zoom padrão. O filme D-speed foi
superior ao E-speed em 90% dos casos.
Ellingsen et al. (1995b) realizaram estudo “in vivo” com objetivo de
verificar se a radiografia digital ((Trophy USA, Frederiksburg, VA) oferece
vantagem sobre a convencional na identificação da ponta da lima em relação
ao vértice radiográfico de molares superiores de 22 pacientes. Limas K #08
ou #10 foram inseridas nos canais mésio-vestibulares até nível do forame
apical (segundo os autores). Radiografias foram obtidas com filmes D e E-
speed e pelo método digital (imagem original, imagem realçada, zoom
padrão, imagem convertida em negativo-positivo e zoom da imagem
convertida). Nas imagens, dois examinadores avaliaram a visibilidade e o
detalhamento das pontas das limas em relação aos vértices radiográficos,
concluindo que o filme D-speed foi estatisticamente superior a todas as
imagens digitais. O método digital foi superior ou igual ao filme E-speed, com
exceção da imagem original. D-speed foi superior ao E-speed em 100% dos
casos.
Velders et al. (1996) realizaram estudo “in vitro” com o objetivo de
determinar o efeito da redução da dose de radiação na qualidade da imagem
obtida pelos sistemas digitais Sidexis (Siemens, Bensheim, Germany) e
Digora (Soredex, Helsinki, Finland). A qualidade da imagem digital foi
determinada pela comparação do comprimento de limas K #10, #15, #20 e
#25, em molares e pré-molares de uma mandíbula seca, com a imagem pelo
método convencional. Os tempos de exposições para os sistemas digitais
foram 100%, 50%, 25%, 12,5%, 6,25% e 3,125% do método convencional.
Medidas com as limas K #25 e #20 foram comparáveis às obtidas pelo
método convencional, mesmo para exposição de 6,25%. Com limas K #10 e
#15 as medidas digitais reduziram com a redução na exposição. Os autores
concluíram que os sistemas digitais são comparáveis ao método
convencional, em doses reduzidas de radiação, para limas K #20 ou
maiores. Para limas K #15 ou menores a redução da dose de radiação é
questionável.
Borg & Grondahl (1996) avaliaram “in vitro” o sistema de radiografia
digital Digora (Soredex, Orion Corporation, Helsinki, Finland) com respeito à
visibilidade de limas endodônticas e dos vértices radiográficos de dentes, em
imagens obtidas com tempos de exposição de 16ms até 1000ms. Limas tipo
H #15 foram inseridas nos canais de 5 dentes próximas aos vértices
anatômicos. Para obtenção das imagens buscou-se paralelismo das
estruturas sem posicionadores. As imagens foram avaliadas por 8
observadores, onde foram medidas as distâncias das pontas das limas até
bordas inferiores das imagens e também dos vértices radiográficos dos
dentes até bordas inferiores das imagens, pois a ferramenta de medidas do
aparelho não permite medidas fora da imagem, sendo considerado como
ponto confiável. As medidas com relação à ponta da lima variaram de
10,11mm até 10,46mm e em relação ao vértice radiográfico, de 6,73mm até
7,10mm. Os maiores valores foram obtidos com a exposição de 16ms e os
menores valores com 1000ms (diferença estatisticamente significante). Os
autores concluíram que o Digora apresentou alta confiabilidade com baixas
doses de exposição.
Versteeg et al. (1997) realizaram estudo “in vitro” objetivando
comparar a estimativa da distância da ponta da lima ao vértice radiográfico,
em imagens digitais e convencionais, para verificar se a experiência
profissional e imagens ampliadas favorecem tal estimativa. Para este estudo
foi utilizado um molar e um pré-molar inferior de modo que limas K #15
foram posicionadas nos canais de 5,8mm até 0,9mm aquém vértices
radiográficos. Posicionador para execução da técnica periapical do
paralelismo foi utilizado para os métodos convencional e dois digitais Vixa e
Sens-A-Ray. Total de 14 imagens para cada método foi obtido. Estudantes
de Odontologia e profissionais estimaram cada distância da ponta da lima
até o vértice radiográfico sem ferramenta de medidas. Todas as medidas
foram subestimadas e o erro na estimativa das distâncias para os
estudantes foi, em média, 0,99mm, e, para os profissionais, 0,60mm.
Estimativa das distâncias em imagens maiores resultou em menores erros.
García et al. (1997), realizaram estudo “in vitro” para obter o
comprimento do canal de 30 dentes unirradiculares. Compasso com
precisão de um décimo de milímetros, foi o método direto estabelecido para
comparação com a radiografia convencional (filmes U-speed) e radiografia
digital Sens-A-Ray (Regam Medical Systems, Sundsvall, Sweden) (métodos
indiretos). Lima K #15 foi inserida, em cada dente, até sua ponta ser
observada no forame. A lima foi medida pelo método direto. Para os
métodos indiretos, os dentes foram posicionados em articulador e o suporte
do filme/sensor foi encaixado no aparelho radiográfico. Incidências com
angulações verticais 0º, 15º e 30º, foram obtidas. Em cada imagem, foi
medida a distância entre a ponta da lima e ponto de referência incisal. Não
houve diferença estatisticamente significante entre os métodos indiretos,
bem como entre os métodos direto e indireto nas angulações verticais 0º e
15º, porém para a angulação de 30º, os valores para os métodos indiretos
mostraram encurtamento de 1,5mm da imagem, quando comparados ao
método direto.
Fuge et al. (1998) realizaram estudo entre a radiografia convencional
e a digitalizada na observação das pontas de limas endodônticas em relação
aos vértices radiográficos. Foram utilizados vinte molares permanentes
extraídos. Após acesso às cavidades endodônticas limas K #06 foram
introduzidas nos canais até suas pontas serem observadas niveladas aos
forames. Neste ponto foram obtidas radiografias com os dentes em posição
anatômica. Depois de processadas, as películas foram digitalizadas e
avaliadas utilizando-se recursos de brilho e contraste. As imagens
digitalizadas e convencionais foram avaliadas por três profissionais quanto a
maior visibilidade e detalhamento da ponta da lima em relação ao vértice
radiográfico. Segundo os autores, a radiografia digitalizada foi
estatisticamente inferior à radiografia convencional.
Araujo Filho et al. (1999) compararam as radiografias convencional e
digital Sens-A-Ray (Regam Medical Systems, Sweden), na determinação do
comprimento de trabalho em 25 pacientes. Por meio de radiografia digital de
diagnóstico, o comprimento de trabalho foi obtido pela medida da distância
de ponto de referência coronário até vértice radiográfico, menos 1,0mm, com
régua digital do sistema. Após acesso ao canal, lima K #15 foi inserida até
comprimento de trabalho, obtido por meio do método digital. Por meio do
método radiográfico convencional, ajustes foram realizados para que a ponta
da lima fosse posicionada a 1,0mm aquém vértice radiográfico. Em média,
as medidas de odontometria (ponto de referência coronário até ponta da
lima) obtidas por meio dos métodos radiográficos, digital e convencional
foram, respectivamente, 20,52mm e 20,40mm. Em apenas 8% dos casos as
medidas para os dois métodos foram iguais. Em 60% dos casos as medidas
obtidas por meio do método digital foram maiores que o convencional e em
32%, menores que o convencional. Os autores concluíram que há
necessidade de treino e adaptação da acuidade visual devido às ampliações
das imagens digitais.
Burger et al. (1999) realizaram estudo “in vitro” entre a radiografia
digital (Trophy, Everest, Marietta, GA) e a convencional na obtenção do
comprimento de canais radiculares, avaliando também se o aumento no
número de pontos, na ferramenta de medidas do sistema digital, aumenta a
acurácia nas medidas de canais curvos, em relação à medição em linha reta
com dois pontos. Assim, 30 dentes humanos extraídos com graus de
curvaturas de 7º a 47º tiveram seus canais medidos por lima K #15 no
forame (padrão ouro). Nas imagens radiográficas foi medido o comprimento
do canal pela distância de referência oclusal até o ponto mais apical que a
lima pudesse ser vista. Por meio do método digital medidas foram obtidas
utilizando-se 2, 6 e ilimitados pontos. Todos os métodos radiográficos
superestimaram o real comprimento dos canais (média de 18,07mm). Não
houve diferença significante entre o método convencional (média de
19,14mm) e o digital (média da RVG 2 pontos, 18,64mm, 6 pontos, 19,21mm
e múltiplos pontos, 19,13mm) . A utilização de múltiplos pontos não resultou
em maior acucia que as medidas realizadas em dois pontos.
Silva et al. (2000) realizaram estudo “in vitro” entre a radiografia digital
(Trophy Radiologie, Vincennes, França) e a convencional na estimativa da
distância entre a ponta de uma lima endodôntica e o vértice radiográfico. Os
canais de 5 incisivos centrais superiores foram acessados, limas K #15
foram posicionadas nos vértices anatômicos dos dentes. Tal posição foi
confirmada por radiografia digital. Em seguida os instrumentos foram
recuados desta posição, em 0,5mm, 1,0mm e 1,5mm, os dentes foram
fixados em alvéolos de crânio seco e radiografados pelos dois métodos
(técnica periapical do paralelismo). Em cada imagem foi medida a distância
entre a ponta da lima e o vértice radiográfico. Nas imagens convencionais
régua e lupa de 10 aumentos foram utilizadas. Nas imagens digitais, os
recursos de “zoom”, inversão e relevo foram utilizados, além da ferramenta
de medidas do sistema. Os dois métodos foram equivalentes para a
estimativa da distância entre a ponta de uma lima e o vértice radiográfico,
não havendo diferença estatisticamente significante.
Matheus et al. (2000) compararam “in vitro” 3 sistemas radiográficos
digitais, CDR (Schick Technologies Inc., NY, USA), Digora (Soredex Orion
Corporation, Helsinki, Finland) e DenOptix (Gendex Dental Systems, USA) e
seus recursos de imagens negativo, cor e 3D, na mensuração do
comprimento de limas K #06 e #10, inseridas, em momentos distintos, nos
canais de 11 dentes unirradiculares, em medidas aleatórias. Foram obtidas
66 imagens onde 5 avaliadores mediram o comprimento das limas do bordo
incisal até a ponta das mesmas, com auxilio de régua digital pertencente a
cada sistema. As diferenças das médias das medidas reais das limas com
as médias das medidas obtidas nas imagens, foram calculadas e os
resultados indicaram que, em todos os sistemas, os recursos negativo e 3D
obtiveram medidas mais exatas. Com relação ao diâmetro das limas,
somente no sistema DenOptix as medidas com limas #06 foram
significativamente menos exatas. O Digora apresentou resultados mais
próximos das medidas reais nos recursos 3D e negativos e também quanto
ao diâmetro das limas, pois, segundo os autores, possui qualidade de
imagem original melhor que os outros sistemas comparados.
Saad & Al-Nazhan (2000) realizaram estudo “in vivo” objetivando
reduzir a dose de radiação no tratamento endodôntico. Desta forma, 14
dentes de pacientes que necessitavam tratamento foram selecionados. Por
meio de uma radiografia de arquivo do paciente, os procedimentos iniciais
de acesso à câmara pulpar foram realizados, o canal foi preenchido por
NaOCl 1%, e o aparelho eletrônico Root ZX (J. Morita Co., Tustin, CA) foi
utilizado até a marca referente à constrição apical (visor do aparelho)
procedendo-se ao preparo químico-cirúrgico. As radiografias de prova do
cone principal e final da qualidade da obturação foram avaliadas pela
radiovisiografia (Radio Visio Graphy; Toulouse, France and Atlanta, GA). Os
pacientes foram acompanhados clinicamente e por radiografia convencional
até dezoito meses. Clinicamente os pacientes não tiveram complicações,
não houve evidência de doença periodontal, satisfatória saúde apical foi
observada com nova formação óssea ao redor das raízes e nenhuma nova
radioluscência foi desenvolvida.
Davidowicz et al. (2001) realizaram estudo “in vitro” comparativo entre
as radiografias digital e convencional pela técnica periapical do paralelismo,
na mensuração de 32 elementos dentários unirradiculares. O comprimento
real dos elementos foi determinado com auxílio de paquímetro com precisão
de 0,05mm. A média de medidas do grupo controle foi 22,55mm. Os dentes
foram posicionados em manequim, segundo esferas de Villain, radiografias
pela técnica periapical do paralelismo com filme Agfa e pelo método digital
com uso do aparelho Schick (Technologies, Inc., Long Island, NY) foram
obtidas. Após processamento das imagens, as radiografias convencionais
tiveram o comprimento aparente medido com régua plástica milimetrada
(média de 24,34mm). As imagens digitais foram medidas por meio de
ferramenta específica do método, do ponto mais incisal até vértice
radiográfico (média de medidas 23,63mm). Após comparação com o
comprimento real dos elementos, os autores concluíram que a radiografia
digital foi mais precisa que a convencional em 41,06% das vezes.
Loushine et al. (2001) realizaram estudo “in vitro” para verificar a
acurácia do método digital Schick (Technologies, Inc., Long Island City, NY)
na medida do comprimento de limas em 10 dentes unirradiculares, com e
sem calibração das imagens. Fio ortodôntico foi fixado aos dentes para a
calibração das medidas. Lima K #20 foi medida manualmente e inserida em
cada dente até proximidades da região apical em quatro medidas diferentes
(segundo os autores). Estes quatro comprimentos de limas geraram 40
imagens digitais, sendo realizadas duas medidas não calibradas (dois
pontos e múltiplos pontos) e duas calibradas (dois pontos e múltiplos
pontos), do topo de referência coronário até ponta da lima. A média do
comprimento real das limas foi de 13,6mm, a média para medidas não
calibradas foi de 13,9mm e, calibradas, 13,7mm. As medidas calibradas
foram mais precisas que as não calibradas. Medidas por dois ou múltiplos
pontos não apresentaram diferença significante.
Lamus et al. (2001) realizaram estudo “in vitro” com objetivo de
comparar medidas obtidas por meio dos métodos radiográficos, digital e
convencional, na estimativa do comprimento de trabalho de 20 dentes
humanos. Imagens por meio do método digital Schick (Technologies, Inc.,
Long Island City, NY) e convencional foram obtidas, de modo que dois
avaliadores pudessem estimar o comprimento de trabalho. O padrão ouro foi
obtido pela observação da ponta de uma lima K #15 no forame de cada
dente. Os autores não encontraram diferença estatisticamente significante
entre os métodos e o padrão ouro. O método que mais se aproximou, em
média, do padrão ouro foi o convencional. A média de medidas para o
padrão ouro foi 19,14mm, para o método convencional 18,83mm e para o
digital 19,61mm. Os autores concluíram que o método digital foi equivalente
ao convencional, podendo ser utilizado com segurança, na estimativa do
comprimento de trabalho.
Lozano et al. (2001) realizaram um estudo “in vitro” entre o localizador
apical Apit EM-S3 (Osada Electric Co Ltd, Tokyo, Japan) e os métodos
radiográficos, convencional e digital (Trophy Radiologic, Vincennes, France)
na determinação dos comprimentos de 28 canais radiculares humanos. O
localizador foi avaliado com lima K #15 até a marca “apex” (visor do
aparelho), com os canais preenchidos por NaOCl 2,5%. Neste momento,
radiografias por meio dos dois métodos foram executadas pela técnica
periapical do paralelismo. Foi medida a distância entre a ponta da lima e o
vértice radiográfico, em cada imagem. Após desgaste da porção apical de
cada dente, a verdadeira posição da lima em relação ao forame e vértice
anatômico foi avaliada. Medidas de ±0,5mm da ponta da lima em relação ao
forame apical foram aceitas. Quando comparado ao padrão ouro o
localizador foi preciso em 67,8% dos casos. Sem esta comparação, o
localizador seria preciso em 50,6% (confirmado pela radiografia
convencional) e 61,4% (confirmado pela radiografia digital). Nenhuma
técnica foi satisfatória em estabelecer o verdadeiro comprimento do canal.
Lozano et al. (2002), compararam a eficácia da radiologia digital (RVG
4 Trophy Radiologie, Vincennes, France e Digora, Soredex, Orion
Corporation, Helsinki, Finland) e a convencional em medir o comprimento
dos canais radiculares de 70 dentes extraídos. Limas K #08, #10, e #15
foram inseridas até forame apical de cada dente. Com as limas em posição,
incidências radiográficas, por meio dos métodos convencionais e dois
digitais, foram realizadas em angulações horizontais 0º e 20º mesial (com o
uso de aparato posicionador). A acurácia de cada método foi avaliada pela
distância da ponta da lima ao vértice radiográfico. A radiografia convencional
foi mais precisa em determinar o comprimento do canal com a utilização de
qualquer lima e em qualquer angulação. Com a utilização de limas #15 os
dois métodos digitais foram similares ao convencional em determinar o
comprimento do canal, independente da angulação horizontal utilizada.
Mentes & Gencoglu (2002) estudaram “in vitro” as acurácias das
radiografias, digital Reveal systems (Welch Allyn Inc., Skaneateles Falls, NY)
e convencional, na estimativa do comprimento do canal mésio vestibular em
60 molares inferiores, com graus de curvatura de 5° a 57°, segundo
Schneider. Em cada canal, lima K #15 foi inserida até forame e radiografada
por meio dos métodos (técnica periapical do paralelismo). Nas imagens, o
comprimento do canal foi estimado de ponto de referência oclusal até a parte
mais apical visível da lima, pelos métodos convencional e digital (dois e três
pontos). O padrão ouro foi obtido pela medida da lima. Os dois métodos
superestimaram o comprimento do canal, em 2,81% e 7,58% (método digital
com dois e três pontos, respectivamente) e 1,13% (método convencional). A
superestimativa diminuiu com o aumento na curvatura do canal. Os dois
métodos apresentaram efetividade comparável, em estimar o comprimento
do canal.
Melius et al. (2002), realizaram um estudo “in vitro” entre a radiografia
digital (Schick Technologies, Inc. Long Island, NY) e a convencional (E-
speed) na determinação da distância entre a junção cemento-dentina e o
centro do vértice radiográfico de 30 dentes unirradiculares. Após acesso aos
canais, limas K #15 foram inseridas até suas pontas serem visíveis nas
junções cemento-dentina com auxílio de um estereomicroscópio de 40
aumentos. Cada lima foi fixada ao canal e imagens radiográficas foram
obtidas pelos dois métodos, pela técnica periapical do paralelismo. As
medidas, nas imagens obtidas em cada método, foram realizadas por três
examinadores. A distância entre a ponta da lima ao centro do vértice
radiográfico em cada método resultou, em média, distâncias de 0,494mm
para o método convencional e 0,594mm para o digital. Houve diferença
estatisticamente significante entre as medidas, porém sem significado
clínico.
Vale & Bramante (2002), realizaram estudo “in vitro” entre os métodos
radiográficos, convencional, com filmes Ultra-speed DF 58, M 2 Comfort e E-
speed e digital Digora (Soredex, Helsinki, Finlandia) nas imagens, padrão,
negativa e 3D, na visibilidade de limas K #06, #08, #10 e #15 e limas #15
Niti. Mandíbulas secas com 72 dentes foram utilizadas, sendo padronizadas
as posições, da região a ser radiografada e do receptor, sem o uso de
posicionadores. As limas foram inseridas nos canais em odontometria
estimada em radiografia inicial. Radiografias pelos dois métodos foram
obtidas. Foram medidas as distâncias entre cursor de borracha e a ponta da
lima e entre cursor e o vértice radiográfico. Os filmes foram superiores ao
Digora quanto à visibilidade de limas #06 e #08 e #10 com destaque para o
Ultra-speed (sem significado clínico). As imagens digitais foram superiores
aos filmes, quanto à visibilidade de limas #15, destacando-se a imagem
digital negativa. Limas #15 de aço inoxidável foram superiores as #15 Niti,
quanto à visibilidade, sem diferença estatística significante.
Park et al. (2003) realizaram estudo “in vitro” para verificar se
curvaturas em raízes palatinas de molares superiores afetam a
determinação do comprimento do canal obtido pela radiografia digital (Schick
Technologies, Inc., Long Island City, NY, U.S.A.). Assim, 27 raízes palatinas
em “J” (13 raízes) e “C” (14 raízes), segundo o grau de curvatura, foram
medidas com auxilio de limas Niti #20 inseridas até os forames. O aparelho
digital foi calibrado por meio de um pino retangular de 7,0mm. Assim, o pino,
a lima e o dente foram radiografados juntos, lado a lado no sensor. Na
imagem, foi medido o comprimento do canal palatino (vértice radiográfico até
ponto de referência oclusal) denominado comprimento radiográfico e o
comprimento da lima (de sua ponta até cursor), denominado comprimento
real. Os resultados mostraram que curvatura do canal palatino maior que 25º
produziu diferença de medidas entre o comprimento real e o comprimento
radiográfico maior que 0,5mm, sendo significante. Curvatura, “J” ou “C” não
resultou em diferença de medidas.
Oliveira et al. (2003) realizaram estudo “in vitro” comparativo entre os
métodos radiográficos, digital Trophy (Radiologie, Vincennes, France) e
convencional na obtenção da odontometria de 50 incisivos centrais inferiores
humanos extraídos. O padrão ouro foi obtido, pela medida de lima K #08 ou
#10 da borda incisal até forame. Foi recuado 2,0mm desta medida obtendo-
se o comprimento de trabalho. Com as limas nesta posição, incidências
radiográficas pelos dois métodos foram obtidas (manteve-se paralelismo
entre as estruturas sem a utilização de posicionadores). Tanto nas imagens
convencionais como nas digitais, foi medida a distância entre a ponta da lima
e o vértice radiográfico comparando esta medida com a distância de 2,0mm
da ponta da lima ao forame, no padrão ouro. Houve diferença
estatisticamente significante entre os métodos radiográficos e o padrão ouro,
em média, de 0,3mm, porém sem resultado clínico, salientando-se que as
medidas do padrão ouro tomaram como referência o forame nem sempre
situado no vértice radiográfico do dente.
Wenzel & Kirkevang (2004) realizaram estudo “in vitro” com objetivo
de avaliar as acurácias de dois sistemas radiográficos digitais, utilizados por
estudantes, no tratamento endodôntico. Foram utilizados neste estudo, dois
dentes extraídos unirradiculares, posicionados em bloco de resina. Após
tratamento endodôntico dos elementos, 16 alunos de graduação em
Odontologia, utilizaram o sistema Trophy (sensor CCD) (Radiologie,
Vincennes, France) e 15 alunos, o Digora (PSP) (Soredex, Helsinki, Finland),
para medir o comprimento aparente do dente (ponto de referência incisal até
vértice radiográfico) e o comprimento de trabalho (ponto de referência incisal
até final da obturação) nas imagens obtidas. Em seguida o mesmo foi
realizado, trocando-se os aparelhos. Após avaliação pelos alunos, o
comprimento real dos dentes foi obtido por compasso de precisão. A região
apical foi desgastada até visão da guta percha, sendo obtido o comprimento
de trabalho (padrão ouro). Os autores observaram que os alunos utilizaram
mais as ferramentas de manipulação de imagens do Digora (PSP) que do
Trophy (CCD), sendo também mais fácil o posicionamento dos dentes neste
sistema. O sistema CCD foi o que economizou mais tempo nas medições.
As medidas obtidas com os dois sistemas foram geralmente maiores que o
padrão ouro, porém sem significado clínico. Os autores concluíram que os
dois sistemas foram igualmente precisos na obtenção de medidas
endodônticas por alunos.
Kawauchi et al. (2004) realizaram estudo comparativo “in vitro” entre
medidas obtidas por meio de radiografia convencional e após ser digitalizada
pelo Digora software for Windows (Soredex, Helsinki, Finland), durante
diferentes fases do tratamento endodôntico. Dos arquivos de radiologia da
USP, 160 radiografias (técnica periapical da bissetriz) de pacientes
submetidos ao tratamento endodôntico, foram avaliadas. As fases estudadas
foram a odontometria, prova do cone, prova da obturação e de qualidade
final da obturação. As medidas foram realizadas por 5 examinadores do
vértice radiográfico à ponta da lima ou ponta do cone ou até o final do
material obturador, tanto na imagem convencional quanto na digitalizada. A
média das medidas obtidas pelo método convencional e digitalizado foram
respectivamente, 1,42mm e 1,22mm (estatisticamente significante). Os
autores não determinaram se este fato significa maior acurácia do método
digitalizado.
Pace e Habitante (2005) compararam “in vitro” a radiografia
convencional e a digital na observação de limas de fino calibre em 40
molares superiores humanos em alvéolo de crânio seco. Os canais mésio-
vestibulares foram avaliados por limas K # 06, #08, #10 e #15, posicionadas
de 0,5mm além forame até 1,5mm aquém forame, com intervalos de 0,5mm.
O padrão ouro foi formado por estas limas niveladas ao forame. Radiografias
por meio dos métodos convencional e digital Trophy, (Radiologie, Vincennes,
France), foram obtidas pela técnica periapical do paralelismo. A posição da
ponta da lima em relação ao vértice radiográfico, foi avaliada por 5
endodontistas. Correta observação de lima K #06 foi avaliada em 60% dos
casos com os dois métodos. Limas K #08, #10 e #15 foram corretamente
avaliadas em maior porcentagem, sendo a lima K #15 avaliada corretamente
em 82% e 75% dos casos pelos métodos convencional e digital,
respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante entre os
métodos.
Woolhiser et al. (2005) compararam “in vitro” os métodos
radiográficos, digital e convencional, na mensuração entre a ponta da lima e
o vértice radiográfico de 34 dentes, em secções de maxila e mandíbula. Com
auxilio de radiografia digital inicial, lima K #15 foi inserida até proximidades
do vértice radiográfico. Radiografias com D e F-speed e pelo sensor Schick
(Schick Technologies, Inc., Long Island City, NY) foram obtidas, (técnica
periapical do paralelismo) onde foram medidas as distâncias das pontas das
limas aos vértices radiográficos. A imagem digital alterada (função
reveladora-Shick Revealer function) também foi avaliada. Avaliação subjetiva
das imagens foi realizada em escalas de 1 (inaceitável) até 5 (excelente). O
padrão ouro foi obtido por desgaste longitudinal da região apical e
mensuração direta, das pontas das limas aos vértices anatômicos dos
dentes (média de 1,8mm). Para medidas com D-speed, F-speed e
radiografia digital, a média foi de 1,8mm para cada grupo. Para a radiografia
digital alterada, a média foi de 1,7mm. Na avaliação subjetiva, a melhor
imagem foi a digital alterada e a pior foi a obtida por F-speed. Os autores
concluíram que não houve diferença de acurácia, preferindo os métodos que
reduzem a radiação ao paciente (digital e F-speed).
3 PROPOSIÇÃO
O intuito deste estudo “in vitro” é analisar a acurácia com relação à
odontometria, obtida por meio da radiografia digital direta Schick (Schick
Technologies, Inc. Long Island, NY) e por meio dos localizadores apicais
eletrônicos, Elements Diagnostic (Sybron Endo, Glendora, USA), Root ZX (J.
Morita, Osaka, Japan) e Just II (Kotobashi, Tokyo, Japan) frente ao padrão
ouro.
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Material
Para o presente estudo os seguintes materiais foram selecionados:
20 dentes pré-molares superiores humanos extraídos (Banco de dentes da
UNIP). De acordo com os princípios éticos, resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde de 13/12/2004.
Crânio seco
Brocas esféricas de alta rotação 1014 e 1016 (K.G. Sorensen Ind.Com. Ltda,
São Paulo, Brasil).
Brocas Endo Z de alta rotação (Dentsply-Maillefer Instruments, Ballaigues,
Suíça).
Brocas Gates Glidden, números 2 e 3 (Dentsply-Maillefer Instruments,
Ballaigues, Suíça).
Seringa plástica descartável (Plascalp, produtos cirúrgicos Ltda, Bahia,
Brasil).
Hipoclorito de sódio 1% (Clororio, Rioquímica, Ltda, São José do Rio Preto,
São Paulo).
Ponteiras metálicas 40:07 e 40:20 (Konnen, Ind. Com. Ltda, São Paulo)
Intermediário metálico. (Konnen, Ind. Com. Ltda, São Paulo)
Limas tipo K #10 (Dentsply-Maillefer Instruments, Ballaigues, Suíça).
Cursores de silicone (Ângelus, Indústria de produtos Odontológicos, Paraná,
Brasil).
Régua metálica endodôntica (Dentsply-Maillefer Instruments, Ballaigues,
Suíça).
Lupa de 4,0 aumentos (Solar produtos óticos Ltda, Brasil).
Esponja (3M, Sumaré, São Paulo, Brasil).
Cuba Plástica (Sanremo S/A, Esteio-RS, Brasil).
Solução Fisiológica de Cloreto do Sódio a 0,9% (Sidepal Industrial e
Comercial Ltda, São Paulo-Brasil).
Localizador apical eletrônico Elements Diagnostic (SybronEndo 1332 Stone
Hill Ave., Glendora, CA, USA).
Localizador apical eletrônico Just II (136 Kotobashi, Sumida-Ku, Tokyo, 130-
8516 Japan).
Localizador apical eletrônico Root ZX (J. Morita Corporation , Osaka, Japan).
Aparelho Radiográfico Convencional Rx Partner 70-Anthos Itália, tensão
230V, freqüência 50Hz-60Hz, Potência máxima 1380 Va, resistência
aparente 0.8, tempo mínimo de exposição 0,02s, tempo máximo de
exposição 3s, regime de trabalho 70 Kv e 8 mA, filtro total Eq. 2,8 mm Al,
filtro inerente Eq. 0,5mm Al.
Aparelho Radiográfico Digital (Schick Technologies, Inc. Long Island, NY)
Computador HP pavilion 1030, Processador Pentium II, (1.4 GHz), 512MB,
60 GB, Microsoft Windows XP Home.
Posicionador para execução da técnica periapical do paralelismo
pertencente ao aparelho digital.
4.2 Métodos
Após 72 horas dos dentes mantidos em solução fisiológica, os 20 pré-
molares superiores humanos (figura 1) tiveram suas cavidades pulpares
acessadas com auxílio de alta rotação e brocas esféricas diamantadas n
os
1014,1016 (K.G.Sorensen) e tronco cônica de ponta embotada (Endo Z), os
terços cervical e médio dos canais foram alargados com auxílio de baixa
rotação e brocas de Gates Glidden números 2 e 3. Os canais foram irrigados
por NaOCl 1%, sendo removidos os excessos das câmaras pulpares com
intermediário metálico e cânulas 40:20. Limas tipo K #10 foram inseridas nos
canais até que se observassem suas pontas niveladas aos forames apicais,
com auxílio de lupa de 4,0 aumentos. Neste ponto cursores de silicone foram
posicionados em pontos de referências oclusais (figuras 2 e 3). Assim, para
os canais vestibulares os pontos de referências foram as respectivas pontas
de cúspides vestibulares, e para os linguais suas respectivas pontas de
cúspides. Para dentes com canais únicos, as referências foram as pontas de
cúspides vestibulares. Seqüencialmente, as limas foram retiradas e medidas
em régua endodôntica metálica. Recuando-se 1,0mm deste ponto foi obtido
o comprimento de trabalho (padrão ouro), anotado para tabulação.
Figura 1- 20 pré-molares superiores humanos
Figura 2- Ponta de lima K #10 nivelada ao forame
Figura 3- Maior detalhe
Em seguida, em cuba plástica, contendo esponja embebida em
solução fisiológica (figura 4), foram realizados os testes com os localizadores
apicais, Elements Diagnostic, Root ZX e Just II. Para este fim os dentes e a
alça labial (componente dos localizadores apicais), foram presos à esponja;
no outro conector foi presa a lima endodôntica, inserida no canal radicular
até que o localizador acusasse a marca 1,0mm em seu visor (figuras 5, 6 e
7). Os canais foram irrigados por solução fisiológica 0,9%, em um primeiro
tempo operatório. Em seguida, o mesmo procedimento foi executado, porém
com os canais irrigados por hipoclorito de sódio 1%. Todos os aparelhos
foram avaliados três vezes por três operadores distintos, sendo dois
especialistas em endodontia, e um, especialista em radiologia, para o cálculo
da média entre as medidas.
Figura 4- Cuba com esponja e solução fisiológica
Figura 5- Elements Diagnostic na marca “1,0”
Figura 6- Root ZX na marca “1,0”
Figura 7-
Just II na marca “1,0”
Após verificação da odontometria pelos localizadores apicais, os
dentes foram posicionados em alvéolos de crânio seco baseando a maior
fidelidade às posições dentárias nos maxilares, para obtenção dos
comprimentos de trabalho por meio da radiografia digital Schick (figura 9).
Para este fim as imagens foram manipuladas com relação ao brilho e
contraste. As radiografias foram obtidas com auxílio de posicionador para
execução da técnica periapical do paralelismo, pertencente ao próprio
sistema Schick (figura 8). Após obtenção das imagens na tela do
computador, com a utilização da ferramenta de medidas do sistema Schick,
a odontometria foi obtida, medindo-se a distância do ponto de referência
coronário até o vértice radiográfico da raiz, sendo subtraído desta medida,
1,5mm. Também foram aceitas medidas realizadas pela mensuração em
múltiplos pontos, para imagens de canais que os examinadores
consideraram necessário por excesso de curvatura (35° ou mais). Todos os
dados foram anotados, tabelados e analisados estatisticamente para a
obtenção da acurácia de cada método frente ao padrão ouro.
Figura 8- Posicionador para execução da técnica periapical do
paralelismo em crânio seco.
Figura 9- Radiografia digital direta Schick
RESULTADOS
Após análise das médias de medidas obtidas pelos três
operadores, por meio dos localizadores apicais eletrônicos, Elements
Diagnostic, Root ZX e Just II e análise estatística dos dados, foram obtidas
as porcentagens de medidas iguais, menores e maiores que as medidas
padrão ouro, com os canais irrigados por solução fisiológica 0,9% e também
com os canais irrigados por hipoclorito de sódio 1%, em momentos distintos.
Após análise das médias de medidas obtidas pelos três operadores, por
meio da radiografia digital direta Schick e análise estatística dos dados foram
obtidas as porcentagens de medidas iguais, menores e maiores que as
medidas padrão ouro.
Tabela 01 Tabela das porcentagens de medidas maiores, iguais e
menores que as medidas padrão ouro, obtidas por meio dos três
localizadores apicais eletrônicos com os canais irrigados por solução
fisiológica 0,9% e hipoclorito de sódio 1% (momentos distintos). NaCl 0,9%
= Solução Fisiológica 0,9% e NaOCl 1% = Hipoclorito de Sódio 1%.
Solução
Irrigadora
Comparação às
medidas padrão ouro
Elements
Diagnostic
Just II
RootZX
Iguais ao padrão ouro 18,92%
10,81%
8,11%
NaCl 0,9%
Menores que padrão ouro 29,73%
29,73%
24,32%
Maiores que padrão ouro 51,35%
59,46%
67,57%
NaOCl 1%
Iguais ao padrão ouro 13,51%
10,81%
13,52%
Menores que padrão ouro 45,95%
59,46%
32,43%
Maiores que padrão ouro 40,54%
29,73%
54,05%
Tabela 02 Tabela dos valores médios das medidas menores e
maiores que as medidas padrão ouro, obtidos por meio dos três
localizadores apicais eletrônicos, com os canais irrigados por solução
fisiológica 0,9% e hipoclorito de sódio 1% (momentos distintos). Md = média,
NaCl 0,9% = Solução Fisiológica 0,9%, NaOCl 1% = Hipoclorito de Sódio
1%, pd ouro = padrão ouro e mm = milímetros.
Solução
Irrigadora
Comparação
às medidas pd ouro
Elements
Diagnostic
Just II
RootZX
Menores Md -0,32mm
Md -0,48mm
Md -0,39 mm
NaCl 0,9%
Maiores Md +0,68mm
Md +0,54mm
Md +0,74mm
NaOCl 1% Menores Md -0,67mm
Md -1,08mm
Md -0,58mm
Maiores Md +0,34mm
Md +0,36mm
Md +0,54mm
Tabela 03 Tabela das porcentagens de medidas maiores, iguais e
menores que as medidas padrão ouro, obtidas por meio da Radiografia
Digital Direta Schick. Diferença média entre as medidas obtidas com a
radiografia digital direta e o padrão ouro. RDD Shick = Radiografia Digital
Direta Schick e mm = milímetros.
Comparação às
medidas padrão ouro
RDD Shick Diferença média entre as medidas
Iguais ao padrão ouro 2,70%
Menores que padrão ouro 40,54% média -1,18mm
Maiores que padrão ouro 56,76% média +1,04mm
A análise estatística dos dados foi realizada pelo teste t de Student,
comparativo entre duas amostras pareadas: cada média de medida obtida
por meio dos localizadores apicais eletrônicos, tanto para os canais
vestibulares quanto para os linguais, irrigados por solução fisiológica 0,9% e
por hipoclorito de sódio 1% (em momentos distintos) e também por meio da
radiografia digital direta (canais vestibulares e linguais), foi comparada às
respectivas medidas padrão ouro. O nível de significância adotado foi de 5%,
sendo observado não haver diferença estatisticamente significante entre as
médias de medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos,
Elements Diagnostic (canais vestibulares p= 12,2%), Just II (canais
vestibulares p= 7,0% e linguais p= 32,2%) e Root ZX (canais vestibulares p=
6,5%) e as medidas padrão ouro, com os canais irrigados por solução
fisiológica 0,9%. Ainda nesta análise, não foram encontradas diferenças
estatisticamente significantes entre as médias de medidas obtidas por meio
dos localizadores apicais eletrônicos, Elements Diagnostic (canais
vestibulares p= 9,7% e linguais p= 38,9%), Just II (canais linguais p= 14,6%)
e Root ZX (canais vestibulares p= 71,3% e linguais p= 28,5%) e as medidas
padrão ouro, com os canais irrigados por hipoclorito de sódio 1%. Não foram
encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as médias de
medidas obtidas por meio da radiografia digital direta Schick (canais
vestibulares p= 6,1% e linguais p= 13,2%), quando em comparação às
medidas padrão ouro. Houve diferença estatisticamente significante entre as
medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos Root ZX
(canais linguais p= 0,9%) e Elements Diagnostic (canais linguais p= 2,2%)
irrigados por solução fisiológica 0,9%, tendendo a serem maiores que as
medidas padrão ouro. Houve diferença estatisticamente significante entre as
medidas obtidas por meio do localizador apical eletrônico Just II, (canais
vestibulares p= 0,1%), irrigados por hipoclorito de sódio 1%, tendendo a
serem menores que as medidas padrão ouro. Quando comparamos as
médias de medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos,
tanto para os canais linguais como para os vestibulares, irrigados por
solução fisiológica 0,9% ou hipoclorito de sódio 1%, com as médias de
medidas obtidas por meio da radiografia digital direta Schick, tanto para os
canais linguais quanto para os vestibulares, analisamos que houve diferença
estatisticamente significante entre as médias de medidas obtidas por meio
dos localizadores apicais eletrônicos Elements Diagnostic e Root ZX (canais
linguais) irrigados por solução fisiológica 0,9% e as médias de medidas
obtidas por meio da radiografia digital direta Schick (p= 0,7% e p= 1,9%,
respectivamente). Nestes casos as médias de medidas obtidas por meio dos
localizadores apicais eletrônicos tenderam a ser maiores que as médias de
medidas obtidas por meio da radiografia digital direta Schick. Também foram
encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as médias de
medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos Elements
Diagnostic e Just II (canais vestibulares) irrigados por hipoclorito de sódio
1% e as médias de medidas obtidas por meio da radiografia digital direta
Schick (p= 2,0 e p= 0%, respectivamente). Nestes casos as médias de
medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos tenderam a
ser menores que as médias de medidas obtidas por meio da radiografia
digital direta Schick. Não foram encontradas diferenças estatisticamente
significantes entre as médias de medidas obtidas por meio dos localizadores
apicais eletrônicos Elements Diagnostic e Root Zx (canais vestibulares) e
Just II (canais vestibulares e linguais), irrigados por solução fisiológica e as
médias de medidas obtidas por meio da radiografia digital direta Schick.
Igualmente não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes
entre as médias de medidas obtidas por meio dos localizadores apicais
eletrônicos Elements Diagnostic e Just II (canais linguais) e Root ZX (canais
vestibulares e linguais) irrigados por hipoclorito de sódio 1% e as médias de
medidas obtidas por meio da radiografia digital direta Schick. Os gráficos
apresentados no anexo ilustram a relação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores em comparação às medidas padrão ouro com
os diferentes métodos e situações.
6 DISCUSSÃO
Toda terapia endodôntica deve ser executada nos limites do sistema
de canais radiculares, mais precisamente até a região da junção cemento
dentina, do contrário, a cura poderia estar comprometida uma vez que o
processo inflamatório necessário para a reparação, poderia exacerbar-se
mediante condutas errôneas lesivas ao periodonto apical, assim o pós-
operatório tranqüilo também está vinculado à correta odontometria. Estudos
da anatomia apical radicular, desenvolvidos por Kuttler (1955), Green (1960),
Palmer et al. (1971), Dummer et al. (1984), Guttierrez e Aguayo (1995),
demonstraram grande variação anatômica nesta região dos canais
radiculares, o que dificulta a localização precisa da junção cemento dentina
e mesmo do forame apical. Clinicamente, a determinação da odontometria
vem sendo realizada por meio dos métodos radiográficos e cálculos
matemáticos, senso táctil digital, localizadores apicais eletrônicos,
radiografias digitalizadas, entre outros. Os métodos radiográficos são de
considerada precisão, porém apresentam limitações devido às distorções
nas imagens obtidas, pelas variações de incidência do feixe de raios x em
relação às estruturas ósseas, dentárias e filmes radiográficos, sendo a
imagem obtida bidimensional de estruturas tridimensionais, além de, em
alguns casos ocorrerem sobreposição de estruturas dificultando a correta
interpretação dos limites radiográficos apicais, ressaltando ainda a
impossibilidade de determinar a correta posição da junção cemento dentina,
pela radiografia. Estabelecer a odontometria pelo senso táctil pode ser
arriscado por ser uma técnica subjetiva que se baseia na sensibilidade táctil
do profissional como demonstrou o estudo realizado por Ounsi & Haddad
(1998), onde os resultados obtidos na determinação do comprimento dos
canais radiculares, por este método, foram precisos em menos de 45% dos
casos. O método elétrico (também denominado método da resistência)
fundamenta-se no princípio de que a resistência à passagem de corrente
elétrica pela membrana periodontal é constante e igual à resistência da
mucosa oral, o qual foi introduzido por Sunada em 1962, sendo desenvolvido
até os dias atuais. Sunada observou que ao registrar 40µA no amperímetro
do aparelho o instrumento inserido no interior do canal estava nas
proximidades do forame apical. Novos aparelhos foram sendo desenvolvidos
com mudanças em seus circuitos internos, passando a serem utilizados com
correntes alternadas (método da impedância) e não mais contínuas como no
início e mais tarde, com correntes alternadas de duas ou mais freqüências
(método da impedância freqüência dependente). Os experimentos
realizados, neste estudo “in vitro”, em primeira etapa, analisaram as
acurácias dos localizadores apicais eletrônicos Elements Diagnostic®, Just
II® e Root ZX®, de terceira geração, (localizadores tipo freqüência
dependente) na determinação da região da junção cemento dentina em
dentes pré-molares superiores, para tanto utilizando como referência a
marca “1,0” (visores dos aparelhos) relativo à posição da ponta da lima
1,0mm aquém forame e comparando seus resultados ao padrão ouro (visão
direta da ponta da lima ao forame menos 1,0mm). Estudos realizados por
Inoue & Skinner (1985), Aun et al. (1988), Moraes et al. (1988), Mcdonald &
Hovland (1990), Stein et al. (1990), Nishiyama et al. (1994), Pallarés & Faus
(1994), Sousa Neto (1995), Ferreira et al. (1998), Marques & Marques
(1999), Berger et al. (2001), Tinaz et al. (2002), Nass & Ferreira (2002) e
Hoer & Attin (2004) também utilizaram esta metodologia com relação aos
localizadores apicais eletrônicos, tendo como referência a marca “1,0”, ou a
marca indicativa da região da junção cemento dentina (visores dos
aparelhos) e não a marca “apex” indicativa da posição do forame apical,
como utilizada nos estudos de Berman & Fleischman (1984), Fouad et al.
(1990), Ricard et al. (1991), Fouad et al. (1993), Mayeda et al. (1993),
Hembrough et al. (1993), Arora & Gulabivala (1995), Czerw et al. (1995),
Shabahang et al.(1996), Pratten & Mcdonald (1996), Dunlap et al. (1998),
Ounsi & Haddad (1998), Pagavino et al. (1998), Ibarrola et al. (1999), Steffen
et al. (1999), Jenkins et al. (2001), Brunton et al. (2002), ElAyouti et al.
(2002),. Kaufman et al. (2002), Meares et al. (2002), Nekoofar et al. (2002),
Pommer et al. (2002) e Martin et al. (2004). Por entendemos que é
fundamental não agredir os tecidos apicais bem como qualquer intervenção
endodôntica além dos limites do canal dentinário, conduzimos nossos
estudos em direção contrária aos autores citados acima. O modelo “in vitro”
utilizado este estudo assemelha-se aos utilizados por Fouad et al. (1993),
Rivera e Seraji (1993), Czerw et al. (1995), Pratten & Mcdonald (1996),
Ounsi & Haddad (1998), Ounsi & Naaman (1999), Steffen et al. (1999),
Ibarrola et al. (1999), Jenkins et al. (2001), Tinaz et al. (2002), ElAyouti et al.
(2002), Brunton et al. (2002), Nekoofar et al. (2002), Kaufman et al. (2002),
Meares et al. (2002), Thomas et al. (2003) e Martin et al. (2004), em seu
princípio de teste onde tanto o dente quanto um dos eletrodos do localizador
apical eletrônico a ser utilizado fica em contato com o material ou meio e o
outro eletrodo é conectado à uma lima endodôntica. Os localizadores apicais
eletrônicos, cujo princípio de funcionamento, baseia-se em duas ou mais
freqüências, mantém constante a diferença ou o quociente entre estas
freqüências, funcionando como um marcador. Ao atingir as proximidades da
junção cemento dentina, e forame, ocorre variação nos valores registrados
por meio dos aparelhos, indicando a aproximação da constrição e a
presença do tecido periodontal. Ao realizarmos o alargamento dos terços
cervical e médio dos dentes, com brocas de Gates Glidden #2 e #3, estamos
em acordo com os estudos desenvolvidos por Mayeda et al. (1993), Ibarrola
et al. (1999), Jenkins et al. (2001), Meares et al. (2002), Welk et al. (2003) e
Hoer & Attin (2004) que independente da maneira em que os autores
realizaram tal alargamento, a finalidade deste ato operatório foi remover as
interferências apresentadas nestas regiões, liberando a ponta da lima para
que esta pudesse atuar livremente na determinação eletrônica das medidas.
Como os localizadores de terceira geração funcionam com corrente
alternada de duas ou mais freqüências, os fabricantes advertem que líquidos
condutores de corrente elétrica podem ser utilizados como solução irrigadora
do canal, sem alterarem as medidas eletrônicas. Assim, analisamos as
soluções, hipoclorito de sódio 1% (mais condutora de corrente elétrica) e
solução fisiológica 0,9% (menos condutora de corrente elétrica), observando
que, na presença de solução fisiológica 0,9%, como solução irrigadora, as
médias de medidas obtidas por meio dos localizadores apicais eletrônicos
foram, em maior porcentagem, maiores que as medidas padrão ouro e ao
contrário, na presença de hipoclorito de sódio 1%, como solução irrigadora,
as médias de medidas obtidas por meio dos localizadores apicais
eletrônicos, foram, em maior porcentagem, menores que as medidas padrão
ouro. Estudos realizados pelos autores, Fouad et al. (1993), Arora &
Gulabivala (1995) e Kaufman et al. (2002), mostraram concordar com estes
achados, assim discordando da afirmação dos fabricantes, enquanto
estudos conduzidos por Jenkins et al. (2001) e Tinaz et al. (2002) não
observaram diferenças nas acurácias entre os localizadores utilizados em
seus experimentos, devido às diferentes soluções irrigadoras utilizadas. Por
analisarmos localizadores apicais eletrônicos de alta precisão, em modelo “in
vitro”, onde várias precauções devem ser tomadas para correta avaliação
das medidas, optamos por obter como medida comparativa às medidas
padrão ouro, a média das medidas obtidas por três operadores (dois
endodontistas e um radiologista), para cada etapa e amostra, por
entendermos assim, que a média das medidas seria mais confiável e mais
próxima da realidade anatômica, da mesma maneira que os autores, Lauper
et al. (1996), Ounsi & Haddad (1998), Ounsi & Naaman (1999), Jenkins et al.
(2001), Kaufman et al. (2002), Nekoofar et al. (2002) e Martin et al. (2004).
Quando analisamos os resultados obtidos por meio dos três localizadores
apicais eletrônicos utilizados, em principio, observamos divergência da
maioria dos resultados observados na literatura, pois são considerados
acurados, valores dentro de uma margem, para mais ou para menos das
medidas padrão ouro. Porém só aceitamos medidas eletrônicas exatamente
iguais às medidas padrão ouro na determinação da acurácia de cada
localizador. Desta forma não permitirmos considerar a comparação das
medidas em margem de ± 0,5mm ou ± 1,0mm das medidas padrão ouro. Se
aceitássemos margem de ± 1,0mm das medidas padrão ouro, os índices de
sucesso dos localizadores analisados em nosso estudo seriam de 72,97% a
97,30%, o que estaria de acordo com os estudos de Arora & Gulabivala
(1995), Lauper et al. (1996) e Tselnik et al. (2005). Para margem de ± 0,5mm
das medidas padrão ouro, os índices de sucesso dos localizadores
analisados em nosso estudo seriam de 54,05% a 75,67%, o que estaria de
acordo com os estudos de Fouad et al. (1990), Hembrough et al. (1993),
Arora & Gulabivala (1995), Fouad et al. (1993), Ounsi & Naaman (1999),
Lozano et al. (2001) e Tselnik et al. (2005). Importante se faz ressaltar que
em 222 médias de medidas com os localizadores nas duas situações
(solução fisiológica 0,9% ou hipoclorito de sódio 1%, como irrigante
intracanal) apenas 9 médias de medidas (4,05%), foram avaliadas além
forame, em distância média de 0,63mm. Na segunda etapa deste estudo,
utilizamos a radiografia digital direta Schick® para analisar a odontometria
dos mesmos vinte dentes humanos, pré-molares superiores e comparar os
resultados obtidos com as medidas padrão ouro, para análise da acurácia
deste método. Para tal finalidade os dentes foram posicionados em alvéolos
de um crânio seco, buscando assim uma metodologia que mais se aproxima
da situação “in vivo”. Neste aspecto as inclinações dos dentes no arco
maxilar e a própria angulação do osso maxilar, dificultando o posicionamento
do posicionador e sensor radiográfico, além das sobreposições de estruturas
ósseas, nas imagens obtidas, foram reproduzidas neste modelo, como
também utilizado pelos autores Hedrick et al. (1994), Leddy et al. (1994),
Sanderink et al. (1994), Velders et al. (1996), Borg & Grondahl (1996),
Versteeg et al. (1997), Vale & Bramante (2002), Pace e Habitante (2005) e
Woolhiser et al. (2005) que realizaram seus estudos em dentes presentes
em arcos mandibulares ou em alvéolos de crânio seco. Após incidências
radiográficas pela técnica periapical do paralelismo, e obtenção das imagens
na tela do computador, a odontometria foi obtida pela medida entre a ponta
de cúspide correspondente ao canal a ser medido e o vértice radiográfico da
raiz, sendo descontado desta medida, 1,5mm, pois conforme autores Kuttler
(1955), Green (1960) e Burch & Hulen (1972) o forame, na grande maioria
dos casos, está posicionado para lateral ao vértice anatômico ou radiográfico
das raízes em distância média de 0,5mm. Verificamos, com auxílio de lima K
#10 e por visão direta que, em pelo menos 70% dos dentes utilizados neste
estudo o forame situava-se para lateral ao vértice anatômico das raízes, fato
vinculado à redução em 1,5mm das medidas obtidas para a obtenção da
odontometria. As medidas realizadas na tela do computador foram
realizadas pela ferramenta de medidas do sistema, em dois pontos e
também em múltiplos pontos, para casos em que o canal apresentava
curvatura acentuada (35° ou mais), no entanto estudos de Burger et al.
(1999) e Loushine et al. (2001) demonstraram que medidas em múltiplos
pontos são igualmente acuradas às realizadas por dois pontos, porém
facilitam a obtenção das mesmas. Foi permitida a manipulação das imagens
quanto aos recursos brilho e contraste, pelos operadores, também utilizada
pelos autores Ellingsen et al. (1995a), Ellingsen et al. (1995b), Borg &
Grondahl (1996), Fuge et al. (1998), Burger et al. (1999), Kawauchi et al.
(2004), Wenzel & Kirkevang (2004) e Woolhiser et al. (2005) por acreditamos
que estes recursos permitem melhor detalhamento das imagens
favorecendo a precisão das medidas, em relação às imagens originais. Após
as medições de todos os dentes e cálculos das médias de medidas,
comparação com as medidas padrão ouro e análise estatística dos dados,
verificamos que a acurácia do método radiográfico digital foi a mais baixa de
todos os métodos utilizados neste estudo. A odontometria realizada por este
método, na maioria dos casos, (56,76%) obteve medidas maiores que as
medidas padrão ouro, provavelmente pela distorção das imagens devido às
incidências dos raios x. Neste aspecto o mesmo foi relatado nos estudos de
Burger et al. (1999), Davidowicz et al. (2001), Lamus et al. (2001), Loushine
et al. (2001) e Mentes & Gencoglu (2002). Mais uma vez destaca-se o fato
de serem aceitas como medidas acuradas, àquelas exatamente iguais, às
medidas padrão ouro. Vale ainda ressaltar que em apenas 10,81% dos
casos a odontometria obtida por meio da radiografia digital direta, estava
além forame em média de 0,40mm, demonstrando o alto grau de segurança
deste método. Não obstante um próximo estudo realizado “in vivo” pode ser
importante para avaliação de outros fatores que não puderam ser
observados “in vitro”.
7 CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos podemos concluir que:
1. Foram encontradas diferenças estatisticamente
significantes ao nível de 5%, apenas entre as médias de
medidas obtidas por meio dos localizadores apicais
eletrônicos, Elements Diagnostic e Root ZX (canais linguais,
irrigados por solução fisiológica 0,9%) e Just II (canais
vestibulares, irrigados por hipoclorito de sódio 1%) quando
comparadas às medidas padrão ouro.
2. Foram encontradas diferenças estatisticamente
significantes, ao nível de 5%, apenas entre as médias de
medidas obtidas por meio dos localizadores apicais
eletrônicos, Elements Diagnostic e Root ZX (canais linguais,
irrigados por solução fisiológica 0,9%) e Elements Diagnostic
e Just II (canais vestibulares irrigados por hipoclorito de
sódio 1%) quando comparadas às médias de medidas
obtidas por meio da radiografia digital direta Schick.
3. Todos os métodos de determinação da
odontometria, utilizados neste estudo “in vitro” apresentaram
baixa acurácia, quando em comparação ao padrão ouro.
4. Todos os métodos utilizados neste estudo “in
vitro” apresentaram alta segurança com relação à obtenção
de odontometria até os limites do canal radicular.
5. Com relação à utilização dos localizadores apicais
eletrônicos, há maior segurança, quanto à manutenção das
limas endodônticas dentro do canal radicular, quando a
solução irrigadora utilizada foi hipoclorito de sódio 1%.
ANEXOS
Anexo 1
Medidas dos comprimentos dos canais obtidas por meio visual, da
ponta da lima nivelada ao forame menos 1,0mm, em cada canal. V=
Vestibular e L= Lingual. Todas as medidas são expressas em milímetros.
Dente Padrão
ouro
V L
1 21,00 21,00
2 20,50 20,50
3 22,00 21,00
4 20,00 único
5 19,00 único
6 19,00 19,50
7 19,00 18,00
8 22,00 21,00
9 22,50 21,50
10 20,50 19,00
11 22,50 22,00
12 21,00 21,00
13 23,00 21,00
14 16,50 16,00
15 22,00 21,00
16 21,00 20,00
17 17,50 único
18 22,00 21,00
19 21,00 21,00
20 18,00 18,00
Anexo 2
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio do localizador apical eletrônico Elements Diagnostic, com os canais
irrigados por solução fisiológica 0,9%. V= Vestibular e L= Lingual. Todas as
medidas são expressas em milímetros.
Dente Operador 1 Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 20,00 21,00 21,00 21,00 22,00 22,00 21,00 21,33
2 22,00 22,50 20,50 20,00 21,00 21,00 21,17 21,17
3 21,50 22,00 22,00 21,00 23,00 22,00 22,17 21,67
4 19,00 único 19,00 único 20,00 único 19,33 único
5 19,00 único 19,00 único 18,50 único 18,83 único
6 20,00 19,00 19,00 19,00 20,00 20,00 19,67 19,33
7 20,00 19,00 19,00 18,00 20,00 19,00 19,67 18,67
8 22,00 22,00 23,00 21,50 23,00 22,50 22,67 22,00
9 21,50 22,50 23,00 22,00 23,00 23,00 22,50 22,50
10 21,00 21,00 22,00 20,00 22,00 20,00 21,67 20,33
11 22,00 21,50 22,50 22,00 23,00 22,00 22,50 21,83
12 21,50 22,00 21,00 21,50 21,50 22,00 21,33 21,83
13 22,50 20,00 22,50 21,00 23,00 21,50 22,67 20,83
14 17,00 17,00 16,00 16,00 17,00 17,00 16,67 16,67
15 22,00 21,00 21,00 20,00 22,50 21,00 21,83 20,67
16 21,00 20,00 20,00 16,00 22,00 22,00 21,00 19,33
17 17,00 único 17,50 único 17,00 único 17,17 único
18 22,00 22,00 21,00 21,00 23,00 22,50 22,00 21,83
19 21,00 20,00 21,00 20,00 22,00 22,00 21,33 20,67
20 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00
Anexo 3
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas por
meio do localizador apical eletrônico Root ZX, com os canais irrigados por
solução fisiológica 0,9%. V= Vestibular e L= Lingual. Todas as medidas são
expressas em milímetros.
Dente Operador 1 Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 21,50 21,00 22,50 22,00 21,00 21,00 21,66 21,33
2 21,00 20,00 21,00 21,00 20,50 21,00 20,83 20,67
3 23,00 22,00 23,00 22,00 20,00 20,00 22,00 21,33
4 20,00 único 18,50 único 20,50 único 19,67 único
5 20,00 único 20,00 único 19,50 único 19,83 único
6 19,00 20,00 19,00 19,50 19,50 20,00 19,17 19,83
7 20,00 19,00 20,00 19,00 19,50 18,50 19,83 18,83
8 23,00 22,00 23,50 23,50 22,50 22,00 23,00 22,50
9 22,00 20,00 23,00 23,00 22,00 22,00 22,33 21,67
10 21,50 20,00 21,50 22,00 21,00 20,00 21,33 20,67
11 22,00 21,50 23,00 23,00 21,00 20,50 22,00 21,67
12 21,00 21,00 22,00 22,00 21,00 22,00 21,33 21,67
13 22,00 21,00 23,50 23,00 23,50 21,00 23,00 21,67
14 17,00 16,50 15,00 15,00 16,00 16,00 16,00 15,83
15 22,00 21,00 23,00 22,00 22,00 20,00 22,33 21,00
16 21,00 21,00 19,50 20,00 21,50 21,00 20,67 20,67
17 19,00 único 20,00 único 19,50 único 19,50 único
18 22,00 22,00 20,00 20,00 22,00 20,50 21,33 23,50
19 21,00 21,00 20,50 19,50 22,00 21,00 21,17 20,50
20 19,00 18,00 18,00 19,00 19,00 18,50 18,67 18,50
Anexo 4
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio do localizador apical eletrônico Just II, com os canais irrigados por
solução fisiológica 0,9%. V = Vestibular e L = Lingual. Todas as medidas são
expressas em milímetros.
Dente Operador 1 Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 21,50 21,50 21,00 20,50 22,00 22,50 21,50 21,50
2 20,50 20,50 20,50 20,00 21,00 21,00 20,67 20,50
3 22,00 21,50 19,50 17,00 23,00 22,00 21,50 20,17
4 20,00 único 19,00 único 19,00 único 19,33 único
5 20,00 único 19,00 único 19,00 único 19,33 único
6 19,50 20,50 19,00 19,00 20,00 20,00 19,50 19,83
7 20,00 19,00 19,00 18,00 20,00 19,00 19,67 18,67
8 23,00 22,50 22,00 21,00 23,00 22,50 22,67 22,00
9 22,50 22,50 22,00 22,00 23,00 23,00 22,50 22,50
10 21,50 20,00 20,00 17,00 22,00 20,00 21,17 19,00
11 23,00 22,50 20,50 20,00 23,00 22,50 22,17 21,67
12 21,00 21,50 21,00 20,00 21,50 22,00 21,17 21,17
13 23,50 22,00 23,00 21,00 22,00 20,00 22,83 21,00
14 16,00 16,00 18,00 17,00 17,00 17,00 17,00 16,67
15 21,50 20,00 22,00 20,00 23,00 20,50 22,17 20,17
16 22,00 21,50 21,00 20,00 22,00 22,00 21,67 21,17
17 17,00 único 17,00 único 18,00 único 17,33 único
18 22,50 22,00 21,00 18,00 23,00 22,00 22,17 20,67
19 21,50 21,50 19,00 17,00 21,50 22,00 20,67 20,16
20 19,00 18,50 19,00 19,00 18,00 18,00 18,67 18,50
Anexo 5
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio do localizador apical eletrônico Root ZX, com os canais irrigados
por hipoclorito de sódio 1%. V= Vestibular e L= Lingual. Todas as medidas
são expressas em milímetros.
Dente Operador 1 Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 21,50 21,00 21,00 21,00 21,00 20,50 21,17 20,83
2 21,00 21,00 21,00 21,00 20,50 20,50 20,83 20,83
3 22,00 21,00 22,00 20,00 20,00 19,50 21,33 20,17
4 20,00 único 20,00 único 19,00 único 19,67 único
5 20,00 único 20,00 único 19,00 único 19,67 único
6 19,00 20,00 20,00 19,50 19,50 19,50 19,50 19,67
7 19,00 19,00 20,00 18,00 18,50 18,50 19,17 18,50
8 23,00 23,00 23,00 22,00 22,00 22,00 22,67 22,33
9 21,00 20,00 23,00 20,00 22,00 21,50 22,00 20,50
10 18,00 20,00 22,00 20,50 20,00 19,00 20,00 19,83
11 21,00 21,00 23,00 23,00 21,00 20,50 21,67 21,50
12 21,00 21,00 21,50 21,50 20,50 21,00 21,00 21,17
13 22,00 21,00 20,00 22,00 23,50 21,00 21,83 21,33
14 16,00 16,00 18,00 17,00 15,50 15,50 16,50 16,17
15 21,00 21,00 22,00 21,00 22,00 20,50 21,67 20,83
16 21,00 21,00 22,00 21,00 20,00 20,50 21,00 20,83
17 19,00 único 21,00 único 18,50 único 19,50 único
18 21,00 21,00 23,00 22,00 22,00 21,00 22,00 21,33
19 20,00 21,00 22,00 22,00 21,00 20,50 21,00 21,17
20 19,00 17,00 19,00 19,00 19,00 18,50 19,00 18,17
Anexo 6
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio do localizador apical eletrônico Elements Diagnostic com os canais
irrigados por hipoclorito de sódio 1%. V= Vestibular e L= Lingual. Todas as
medidas são expressas em milímetros.
Dente Operador
1
Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 21,00 21,00 20,50 21,50 22,00 18,00 21,17 20,17
2 20,00 20,00 20,50 21,00 20,00 21,00 20,17 20,67
3 21,00 19,50 21,50 21,00 21,00 21,00 21,17 20,50
4 18,00 único 20,00 único 20,00 único 19,33 único
5 18,00 único 19,50 único 20,00 único 19,17 único
6 19,00 18,50 18,00 19,50 19,00 19,00 18,67 19,00
7 18,00 18,00 19,00 18,50 19,00 19,00 18,67 18,50
8 21,50 20,00 23,00 22,00 22,00 22,00 22,17 21,33
9 21,00 18,00 23,00 22,50 20,00 22,00 21,33 20,83
10 20,00 19,00 20,50 19,00 21,00 19,00 20,50 19,00
11 21,00 22,00 23,00 22,50 22,00 22,00 22,00 22,17
12 20,50 21,00 22,00 21,00 22,00 21,00 21,50 21,00
13 22,00 21,00 23,00 21,00 21,00 21,00 22,00 21,00
14 15,50 15,00 17,00 17,00 16,00 16,00 16,17 16,00
15 21,00 18,50 22,00 20,00 22,00 20,00 21,67 19,50
16 21,00 21,00 22,00 21,00 21,00 21,00 21,33 21,00
17 17,50 único 19,00 único 17,00 único 17,83 único
18 21,00 20,50 22,00 21,50 22,00 22,00 21,67 21,33
19 20,00 19,00 21,50 20,50 22,00 20,00 21,17 19,83
20 18,50 18,50 18,00 18,50 19,00 18,00 18,50 18,33
Anexo 7
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio do localizador apical eletrônico Just II, com os canais irrigados por
hipoclorito de sódio 1%. V = Vestibular e L = Lingual. Todas as medidas são
expressas em milímetros.
Dente
Operador 1
Operador 2 Operador 3
Médias
V L
V L V L
V L
1 20,00 20,00
20,50 21,00 21,50 22,00
20,67 21,00
2 20,00 20,00
21,50 21,00 21,00 21,00
20,83 20,67
3 19,00 20,50
22,50 20,50 22,00 22,00
21,17 21,00
4 18,00 único
19,00 único 19,00 único
18,67 único
5 18,00 único
19,50 único 19,00 único
18,83 único
6 18,50 19,50
19,50 20,00 19,00 20,00
19,00 19,83
7 19,00 18,00
19,00 18,50 19,50 18,50
19,17 18,33
8 21,50 21,00 22,00 22,00 22,00 22,00
21,83 21,67
9 21,00 21,50 22,00 22,00 22,00 22,00
21,67 21,83
10 17,00 18,00 18,50 18,00 21,00 20,00
18,83 18,67
11 20,00 20,00 21,00 21,00 21,00 22,00
20,67 21,00
12 20,00 21,00 21,00 21,50 21,00 21,00
20,67 21,16
13 21,00 20,00 23,00 21,50 22,00 20,00
21,00 20,50
14 15,00 14,50 14,50 14,00 16,00 15,00
15,17 14,50
15 20,50 18,50 21,50 20,00 21,00 20,00
21,00 19,50
16 20,50 20,00 22,00 21,50 21,00 21,00
21,17 20,83
17 16,00 único 17,00 único 16,50 único
16,50 único
18 19,50 19,50 19,50 19,50 20,00 18,00
19,67 19,00
19 19,00 20,00 21,50 20,00 21,00 19,00
20,50 19,67
20 19,00 18,00 18,50 18,00 18,00 18,00
18,50 18,00
Anexo 8
Medidas e médias aritméticas dos comprimentos dos canais obtidas
por meio da radiografia digital Schick. V= Vestibular e L= Lingual. Todas as
medidas são expressas em milímetros.
Dente Operador 1 Operador 2 Operador 3 Médias
V L
V L V L
V L
1 21,50 19,00 21,50 19,00 21,50 18,90 21,50 19,97
2 21,50 20,70 21,80 20,90 21,80 20,40 21,70 20,67
3 22,50 21,50 22,50 21,30 22,40 21,40 22,47 21,40
4 20,00 único 20,00 único 20,00 único 20,00 único
5 19,90 único 19,70 único 19,90 único 19,83 único
6 19,10 19,00 19,00 19,20 18,80 19,20 18,97 19,13
7 19,50 18,90 19,30 18,60 19,50 18,90 19,43 18,80
8 22,50 21,60 22,50 21,80 22,50 21,80 22,50 21,73
9 23,40 22,90 23,40 22,90 23,40 23,10 23,40 22,97
10 20,90 19,50 21,10 19,40 21,00 19,30 21,00 19,40
11 22,50 22,30 22,70 22,50 22,70 22,40 22,63 22,40
12 21,20 19,50 22,40 19,60 22,00 19,60 21,87 19,57
13 21,70 19,60 23,70 20,00 22,50 20,00 22,63 19,87
14 17,60 15,80 17,60 15,80 17,50 15,70 17,57 15,77
15 22,80 18,40 22,30 19,80 21,90 18,80 22,33 19,00
16 19,40 17,20 19,30 17,00 19,30 17,20 19,33 17,13
17 18,40 único 18,60 único 18,60 único 18,53 único
18 21,50 18,70 21,80 18,70 21,70 18,50 21,67 18,63
19 21,90 21,70 22,10 21,50 22,20 21,70 22,07 21,63
20 16,60 16,00 18,00 16,20 16,60 15,90 17,07 16,03
Gráficos ilustrando a relação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores em comparação às medidas padrão ouro com os
diferentes métodos e situações. Nas abscissas estão dispostos os
canais e nas ordenadas as medidas, em milímetros.
Anexo 9 Gráfico 1. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Elements Diagnostic com os canais preenchidos por solução
fisiológica 0,9%. Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular e ED
= Elements Diagnostic.
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
P-V
ED-V
Anexo 10 Gráfico 2. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Elements Diagnostic com os canais preenchidos por solução
fisiológica 0,9%. Canais Linguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual e ED =
Elements Diagnostic.
15
16
17
18
19
20
21
22
23
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
ED-L
Anexo 11 Gráfico 3. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Root ZX com os canais preenchidos por solução fisiológica 0,9%.
Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular e RZX = Root ZX.
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
P-V
RZX-V
Anexo 12 Gráfico 4. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Root ZX com os canais preenchidos por solução fisiológica 0,9%.
Canais Linguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual e RZX = Root ZX.
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
RZX-L
Anexo 13 Gráfico 5. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Just II com os canais preenchidos por solução fisiológica 0,9%.
Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular e JII = Just II.
15
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24
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
P-V
JII-V
Anexo 14 Gráfico 6. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Just II com os canais preenchidos por solução fisiológica 0,9%.
Canais Linguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual e JII = Just II.
15
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23
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
JII-L
Anexo 15 Gráfico 7. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Elements Diagnostic com os canais preenchidos por hipoclorito de
sódio 1%. Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular, ED =
Elements Diagnostic e H = Hipoclorito de Sódio 1%.
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24
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
P-V
ED-V_H
Anexo 16 Gráfico 8. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Elements Diagnostic com os canais preenchidos por hipoclorito de
sódio 1%. Canais Liguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual, ED = Elements
Diagnostic e H = Hipoclorito de Sódio 1%.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
ED-L_H
Anexo 17 Gráfico 9. Comparação entre as médias de medidas obtidas
pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador Apical
Eletrônico Root ZX com os canais preenchidos por hipoclorito de sódio 1%.
Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular, RZX = Root ZX e H =
Hipoclorito de Sódio 1%.
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
P-V
RZX-V_H
Anexo 18 Gráfico 10. Comparação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador
Apical Eletrônico Root ZX com os canais preenchidos por hipoclorito de
sódio 1%. Canais Linguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual, RZX = Root ZX e
H = Hipoclorito de Sódio.
15
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
RZX-L_H
Anexo 19 Gráfico 11. Comparação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador
Apical Eletrônico Just II com os canais preenchidos por hipoclorito de sódio
1%. Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular, JII = Just II e H =
Hipoclorito de Sódio 1%.
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
P-V
JII-V_H
Anexo 20 Gráfico 12. Comparação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Localizador
Apical Eletrônico Just II com os canais preenchidos por hipoclorito de sódio
1%. Canais Linguais. P= Padrão Ouro, L = Lingual, JII = Just II e H =
Hipoclorito de Sódio 1%.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
JII-L_H
Anexo 21 Gráfico 13. Comparação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Radiografia
Digital Direta Schick. Canais Vestibulares. P = Padrão Ouro, V = Vestibular e
Shick = Radiografia Digital Direta Shick.
15
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
P-V
SHICK-V
Anexo 22 Gráfico 14. Comparação entre as médias de medidas
obtidas pelos três operadores com as medidas padrão ouro. Radiografia
Digital Direta Schick. Canais Linguais. P = Padrão Ouro, L = Lingual e Shick
= Radiografia Digital Direta Shick.
15
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
P-L
SHICK-L
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