Download PDF
ads:
ROMULO MEDEIROS DE ALMEIDA
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO HEMISSULFATO DE
S-METILISOTIOURÉIA, UM INIBIDOR DA ENZIMA ÓXIDO NÍTRICO
SINTASE INDUZÍVEL, SOBRE A CICATRIZAÇÃO DE ANASTOMOSES
COLÔNICAS EM RATOS
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Ciências Médicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de
Brasília como requisito parcial à obtenção do
grau de Mestre.
Área de Concentração: Medicina
Orientador: Prof. Dr. Paulo Gonçalves de
Oliveira
BRASÍLIA
MARÇO, 2006
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
A Deus, o criador de tudo.
A Gerda, minha esposa.
Aos meus filhos João Pedro e Maria Fernanda,
que este trabalho sirva de inspiração, exemplo de dedicação,
empenho e busca por um sonho.
ii
ads:
AGRADECIMENTOS
Gerda, o meu muito obrigado pela sua compreensão, apoio inconteste e
incentivo de sempre.
Aos Meus pais Nildo e Margarida que me deram a educação e me
propiciaram as condições para estudar e crescer física, moral, religiosa e
intelectualmente.
Aos meus irmãos Roma e Rênio, eu aprendo com vocês a cada dia que
passa, e trabalho para fortalecer nosso convívio e nossos laços de
fraternidade.
Ao Prof. Dr. Paulo Gonçalves que me recebeu e acolheu como aluno,
participou e contribuiu para o meu crescimento na pós-graduação.
Aos meus amigos e colegas de trabalho Marcelo Coura, Maurício
Cotrim, Ubirajara Mendes e Valéria Cardoso, sua compreensão e incentivos
foram importantes nesta caminhada.
Aos alunos do curso de Medicina, Paulo e Marco, pela sua ajuda e
contribuição na realização deste estudo.
A UnB por ter propiciado a oportunidade de realizar um sonho antigo,
fazer pós-graduação e trabalhar no ensino.
A Dr. José Romero de Almeida Ferreira, que foi o princípio de tudo, o
incentivo à área cirúrgica, o seu apreço e respeito pelos pacientes,
principalmente os carentes, sua boa vontade e os seus exemplos como médico
e Homem me acompanham todos os dias.
Ao Laboratório de Cirurgia Experimental, e seus profissionais, pela
disposição sempre imediata, acolhedora e prestativa.
Ao Laboratório de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo.
À Profa. Dra. Anamélia Lorenzetti Bocca pelo seu apoio e orientação na
dosagem de nitrito/nitrato.
Ao Prof. Dr. Florêncio Figueiredo pela sua contribuição intelectual na
realização da análise histológica por meio dos laboratórios LIB e Biópsia.
iii
“Muitos acharão que podem, com razão, culpar-me, alegando que minhas
provas são contrárias à autoridade de certos homens grandemente
reverenciados por causa de seus julgamentos não testados, sem considerar
que minhas obras são o fruto da simples e pura experiência, que é a verdadeira
mestra.”
Leonardo Da Vinci
iv
SUMÁRIO
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES..............................................................................vii
RESUMO...........................................................................................................xiii
ABSTRACT.......................................................................................................xiv
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................1
1.1 OBJETIVO....................................................................................................8
2 MATERIAL E MÉTODO................................................................................10
2.1 ANIMAL DE EXPERIMENTAÇÃO..............................................................11
2.2 DISTRIBUIÇÃO E ALOCAÇÃO DOS ANIMAIS.........................................11
2.3 PROCEDIMENTOS REALIZADOS............................................................12
2.3.1 Preparo Pré-operatório dos Animais........................................................12
2.3.2 Anestesia.................................................................................................13
2.3.3 Operação.................................................................................................13
2.3.4 Administração da S-metilisotiouréia.........................................................17
2.3.5 Evolução Pós-operatória..........................................................................17
2.3.6 Reoperação e Avaliação da Cavidade Peritoneal...................................17
2.3.7 Estudo da Força Tênsil............................................................................19
2.3.8 Concentração de NOx no soro................................................................20
2.3.9 Estudo histopatológico.............................................................................20
2.3.10 Análise Estatística..................................................................................21
2.4.11 Aprovação pelo Comitê de Ética............................................................22
3 RESULTADOS..............................................................................................23
3.1 PESO DOS ANIMAIS.................................................................................24
3.2 EVOLUÇÃO CLÍNICA.................................................................................26
3.3 REOPERAÇÃO E AVALIAÇÃO DA CAVIDADE PERITONEAL.................27
3.4 ANÁLISE DA FORÇA TÊNSIL....................................................................28
3.5 CONCENTRAÇÃO DE NOx NO SORO.....................................................29
3.6 HISTOPATOLÓGICO.................................................................................31
4 DISCUSSÃO..................................................................................................36
5 CONCLUSÃO................................................................................................43
v
GLOSSÁRIO.....................................................................................................45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................46
APÊNDICES......................................................................................................62
ANEXO..............................................................................................................75
vi
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - MÉDIA DOS PESOS DOS ANIMAIS, NÚMERO DE ANIMAIS
AVALIADOS E DESVIO PADRÃO, POR GRUPO, ANTES DO
INÍCIO DO EXPERIMENTO, AO TERCEIRO, SÉTIMO E
DÉCIMO QUARTO DIA DE PÓS-OPERATÓRIO, EM GRAMAS.
p>0,05..........................................................................................25
TABELA 2 - FREQUÊNCIA DA PRESENÇA DE ADERÊNCIAS
INTRACAVITÁRIAS, DEISCÊNCIA DA ANASTOMOSE OU
VAZAMENTO DE CONTEÚDO PELA ANASTOMOSE, EM
PORCENTAGEM E PELO GRUPO E DIA DE EUTANÁSIA......27
TABELA 3: MÉDIAS E DESVIOS PADRÃO DA FORÇA DE RUPTURA POR
GRUPO E POR DIA DE PÓS-OPERATÓRIO, E O VALOR DE P
QUANDO COMPARADOS OS GRUPOS DO MESMO DIA DE
EUTANÁSIA.................................................................................28
TABELA 4: MÉDIAS E DESVIOS PADRÃO DA CONCENTRAÇÃO DE
NITRITO NO SORO POR GRUPO E POR DIA DE EUTANÁSIA,
E O VALOR DE p QUANDO COMPARADOS OS GRUPOS DO
MESMO DIA ................................................................................30
TABELA 5 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA
“POLIMORFONUCLEARES” COM SUA CLASSIFICAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE ESTUDO E
CONTROLE NAS ANASTOMOSES COLÔNICAS PELO DIA DE
EUTANÁSIA................................................................................31
TABELA 6 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “NEOFORMAÇÃO
VASCULAR” COM SUA CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
ENTRE OS GRUPOS DE ESTUDO E CONTROLE NAS
ANASTOMOSES COLÔNICAS PELO DIA DE EUTANÁSIA.....32
TABELA 7 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “GRANULAÇÃO”
COM SUA CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS
GRUPOS DE ESTUDO E CONTROLE NAS ANASTOMOSES
COLÔNICAS PELO DIA DE EUTANÁSIA..................................32
vii
TABELA 8 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “EDEMA” COM SUA
CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE
ESTUDO E CONTROLE NAS ANASTOMOSES COLÔNICAS
PELO DIA DE EUTANÁSIA.........................................................35
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - ANIMAL DE EXPERIMENTAÇÃO FIXO À PLACA DE MADEIRA,
COM OM MEMBROS FIXOS À MESMA APÓS A REALIZAÇÃO
DE TRICOTOMIA NA PAREDE ABDOMINAL.............................14
FIGURA 2 - LAPAROTOMIA MEDIANA DE 4 CM INICIANDO A UM
CENTÍMETRO DA GENITÁLIA EXTERNA..................................15
FIGURA 3 - COLOCAÇÃO DE AFASTADOR AUTOESTÁTICO NA PAREDE
ABDOMINAL E GAZE EMBEBIDADA EM SOLUÇÃO
FISIOLÓGICA MOBILIZANDO E MANTENDO AFASTADAS AS
ALÇAS DE INTESTINO DELGADO.............................................15
FIGURA 4 - MEDIDA DA ALÇA A SER RESSECADA E ANASTOMOSADA
ENTRE 2,5 E 3,5 CM DA RELEXÃO PERITONEAL...................16
FIGURA 5 - SUTURA CONTÍNUA DO CÓLON COM FIO DE PROLENE 6-0, A
ALÇA ENCONTRA-SE FECHADO NA PAREDE POSTERIOR E
ABERTA NA ANTERIOR.............................................................16
FIGURA 6 - VERSA TEST ACOPLADO À DINAMÔMETRO DIGITAL LIGADO
AO MICROCOMPUTADOR QUE CAPTURA A CURVA DE
TENSÃO E A FORÇA DE RUPTURA DA ANASTOMOSE.........20
FIGURA 7 - MEDIANA, MÉDIA, DESVIO PADRÃO E VARIÂNCIA DOS PESOS
EM GRAMAS, POR GRUPO PRÉVIO AO INÍCIO DO
ESTUDO......................................................................................24
FIGURA 8 - MEDIANA E VALORES INTERVALARES DOS PESOS DOS
ANIMAIS NOS DOIS GRUPOS E PELO DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO. PESO EM GRAMAS..........................................26
FIGURA 9 - MEDIANA E VALORES INTERVALARES TÍPICOS DA FORÇA DE
RUPTURA DAS ANASTOMOSES POR TRAÇÃO NOS GRUPOS
E SUBGRUPOS. VALORES AFERIDOS EM NEWTONS (N).....29
FIGURA 10 - MEDIANA E VALORES INTERVALARES TÍPICOS DA
CONCENTRAÇÃO DE NITRITO NO SORO COLHIDO À
EUTANÁSIA. VALORES AFERIDOS EM MICROMOL
(µM)..............................................................................................30
ix
FIGURA 11 - INFILTRADO POLIMORFONUCLEAR........................................33
FIGURA 12 - NEOFORMAÇÃO VASCULAR....................................................33
FIGURA 13 - GRANULAÇÃO............................................................................34
FIGURA 14 - EDEMA NA ÁREA DA ANASTOMOSE.......................................35
x
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE 1 - EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM OS PESOS
INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 3° DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO. EM GRAMAS.....................................................62
APÊNDICE 2 - EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM OS PESOS
INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 7° DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO. EM GRAMAS.....................................................63
APÊNDICE 3 - EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM OS PESOS
INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 14° DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO. EM GRAMAS.....................................................64
APÊNDICE 4 - INVENTÁRIO DA CAVIDADE ABDOMINAL À REOPERAÇÃO
DOS ANIMAIS DE 1 A 30............................................................65
APÊNDICE 5 - INVENTÁRIO DA CAVIDADE ABDOMINAL À REOPERAÇÃO
DOS ANIMAIS DE 31 A 60..........................................................66
APÊNDICE 6 – FORÇA DE RUPTURA DA ANASTOMOSE DOS ANIMAIS DE
1 A 30 AVALIADO EM NEWTONS..............................................67
APÊNDICE 7 - FORÇA DE RUPTURA DA ANASTOMOSE ANIMAIS DE 31 A
60 AVALIADO EM NEWTONS.....................................................68
APÊNDICE 8 - CONCENTRAÇÃO DE NITRITO/NITRATO NO SORO DOS
ANIMAIS DE 1 A 30. RESULDADO EXPRESSO EM
µM................................................................................................69
APÊNDICE 9 - CONCENTRAÇÃO DE NITRITO/NITRATO NO SORO DOS
ANIMAIS DE 31 A 60. RESULDADO EXPRESSO EM
µM................................................................................................70
APÊNDICE 10 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 3° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO (N=9)...........................................................71
APÊNDICE 11 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 3° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO.....................................................................71
xi
APÊNDICE 12 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 7° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO.....................................................................72
APÊNDICE 13 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 7° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO.....................................................................72
APÊNDICE 14 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 14° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO.....................................................................73
APÊNDICE 15 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 14° DIA DE
PÓS-OPERATÓRIO.....................................................................73
xii
RESUMO
O óxido nítrico (ON) tem sido motivo de investigação em diversas áreas da
Medicina, incluindo sua influência sobre a cicatrização de feridas,
especialmente a anastomose intestinal. Os estudos têm mostrado divergência
sobre o seu efeito, ora beneficiando, ora prejudicando a cicatrização. O suposto
prejuízo seria causado pelo excesso de ON produzido pela indução da enzima
óxido nítrico sintase induzível (ONSi) que é ativada e expressa em condições
especiais como trauma e sepse, assim como na cicatrização, sendo secretada
pelos macrófagos no ambiente da ferida. A inibição da enzima ONSi pela S-
metilisotiouréia (SMT) tem sido associada a diversos efeitos in vitro e in vivo.
Para avaliar o efeito da inibição da ONSi pela SMT sobre a cicatrização de
anastomoses colônicas em ratos foram utilizados 60 ratos Wistar, machos, com
peso corporal entre 248 e 360 g, distribuídos em dois grupos, controle e estudo
cujos animais receberam 50mg/Kg de peso de SMT de 12/12 horas por 72
horas. Os grupos de 30 animais foram divididos em três subgrupos de 10
animais cada e submetidos a eutanásia no terceiro, sétimo e décimo quarto
dias de pós-operatório (DPO). As variáveis analisadas foram a evolução clínica
e dos pesos, a avaliação da cavidade abdominal à eutanásia, a análise da
força tênsil de ruptura da anastomose, a dosagem de nitrito/nitrato no soro e a
avaliação histopatológica. Das variáveis analisadas, foi observado que no
terceiro dia havia mais neoformação vascular (p=0,006) e granulação (p=0,002)
no grupo estudo e mais infiltrado mononuclear (p=0,041) no grupo controle, já
no décimo quarto dia houve mais edema no grupo controle (p=0,008). Para
todas as outras variáveis, inclusive a evolução clínica e a avaliação pós-
operatória da cavidade não houve significância estatística. Conclui-se, portanto,
que nas condições em que esta pesquisa foi realizada, a inibição da ONSi pela
SMT interferiu acelerando o processo da cicatrização de anastomose intestinal
no 3º DPO.
Palavras chave: Óxido nítrico; Óxido nítrico sintase induzível; Cicatrização de
feridas; Anastomose colônica; Cólon.
xiii
ABSTRACT
The nitric oxide (NO) has been reason investigation in several areas of the
Medicine for, including his influence on the wound healing, especially the
intestinal anastomosis. The studies have been showing divergence on his
effect, some times benefitting, other times harming the wound healing. The
assumption damage would be caused by the excess of NO produced by the
induction of the enzyme nitric oxide sintase inducible (iNOS) that is activated
and expressed in special conditions as trauma and sepsis, as well as in the
healing of wounds, being secreted by the macrophages in the atmosphere of
the wound. The inhibition of the enzyme ONSi for S-methylisothiourea (SMT)
has been associated to several effects in vitro and in vivo. To evaluate the
effect of the inhibition of iNOS for SMT about the healing of colonic anastomosis
in 60 rats Wistar, males, with corporal weight between 248 and 360 g,
distributed in two groups, control and study whose animals received 50mg/Kg of
weight of SMT of 12/12 hours for 72 hours. The groups of 30 animals were
divided in three subgroups of 10 animals each and submitted the euthanasia in
the third, seventh and fourteenth postoperative days (POD). The analyzed
variables were the clinical evolution and of the weights, the evaluation of the
abdominal cavity to the euthanasia, the analysis of the tensil force of rupture of
the anastomosis, the nitrite/nitrate dosage in the serum and the histopatologic
evaluation. Of the analyzed variables, it was observed that in the third day there
was more vascular neoformation (p=0,006) and granulation (p=0,002) in the
study group and more mononuclear infiltrated (p=0,041) in the control group,
already in the fourteenth day there was more edema in the control group
(p=0,008). For all the other variables, besides the clinical evolution and the
postoperative evaluation of the cavity didn't have statistical significancy. It is
ended, therefore, that in the conditions in that this research was accomplished,
the inhibition of ONSi for SMT interfered accelerating the process of the healing
of intestinal anastomosis in the 3rd DPO.
Key-words: Nitric oxide; Inducible nitric oxide sintase; wound healing; Colon
anastomosis; Colon.
INTRODUÇÃO
2
1 INTRODUÇÃO
O interesse pelo estudo da cicatrização acompanha a história da
Medicina. O primeiro relato sobre feridas data de 1700 a.C. e desde aquela
época até hoje tem mostrado crescimento exponencial (Castiglioni, 1947; Efron
et al., 1999).
Após a ocorrência de ferimento dá-se início o processo de cicatrização
que representa esforço organizado para restabelecer a integridade tissular e
envolve complexa ordem de eventos celulares e bioquímicos (Lee et al., 2001).
Em condições normais, na ausência de infecção ou qualquer outro fator
prejudicial, a cicatrização de anastomoses colônicas é mais rápida em relação
a outras anastomoses do trato digestivo, considerando-se a deposição de
colágeno (Hesp et al., 1984; Jonsson, Jiborn e Zederfeldt, 1985; Ravo et al.,
1988).
Os granulócitos possuem importante papel na atividade colagenolítica e
a população destas células na área da anastomose aumenta na presença de
infecção, pois, diferentemente de outras anastomoses, como a ileal, eles
permanecem na anastomose colônica por mais de sete dias (Hesp et al.,
1984).
Muitas linhas de pesquisa têm sido seguidas no estudo dos fatores que
comprometem a cicatrização e em especial a de sutura gastrintestinal: técnica
cirúrgica; vascularização; tensão da sutura; contaminação bacteriana;
obstrução distal à área de anastomose; lesão por radiação; preparo intestinal;
hipertermia; número de planos de sutura intestinal se único ou múltiplo; fios
utilizados se absorvível ou inabsorvível, monofilamentar ou multifilamentar;
sutura com pontos contínuos ou separados; sutura manual ou mecânica;
condições clínicas do paciente; estado nutricional; sepse; hipovolemia;
diabetes; uso de corticosteróide; antinflamatórios não hormonais, uso do fator
XIII da coagulação; uso de quimioterápicos; imunocompetência; transfusão
sanguínea; uremia; icterícia e outros (Ravo et al., 1988; Oliveira, 1989; Sousa,
1989; Sousa, 1991; Sousa, 1994; Thornton et al., 1997a; Matos e Lustosa,
1999; Lustosa et al., 2002).
3
Dos fatores que interferem no sucesso das operações do intestino
grosso, a cicatrização da anastomose colônica é um dos principais, sendo a
deiscência, complicação que provoca alta morbimortalidade e importante causa
de prolongação da internação hospitalar (Collins e Butterfield, 1978; Thornton e
Barbul, 1997b; Efron et al., 1999; Martineau e Shek, 2000).
A cicatrização colônica é semelhante à que ocorre em outros órgãos,
diferindo apenas no que tange ao colágeno. Estudos têm descrito que nas
primeiras 48 horas ocorre diminuição da ordem de 72% na força de ruptura
dessas anastomoses devido ao desequilíbrio entre síntese e lise de colágeno
nos primeiros três dias da cicatrização (Cronin, Jackson e Dunphy, 1968a;
Hawley, 1970; Irvin e Hunt, 1974; Hogstrom e Haglund, 1985; Oliveira, 1989;
Ravo et al., 1988).
O sucesso da anastomose tem na fase inicial da cicatrização momento
crítico, pois a sua integridade nos primeiros dias depende da capacidade da
sutura em manter a tensão na anastomose, responsabilidade esta que é aos
poucos substituída pelos próprios tecidos da alça anastomosada.
Dos fatores que interferem no metabolismo do colágeno na cicatrização,
especialmente alterando a relação entre a degradação e a síntese, a infecção
tem lugar especial. Essa condição é responsável por alterações no cólon
operado e naquele não submetido à operação.
Ahrendt et al. (1994 e 1996) mostraram que há grande diminuição da
quantidade absoluta de proteína estrutural no cólon após 24 horas de sepse
intra-abdominal, sugerindo que ela aumenta a colagenólise e que a capacidade
de síntese de colágeno no tecido anastomótico está também diminuída. Esta
resposta diminuída na síntese de colágeno é expressa, a nível molecular, pela
regulação desordenada da seqüência normal temporal de expressão gênica do
colágeno, sendo a infecção intra-abdominal considerada como o maior fator de
risco para a deiscência da anastomose colônica primária (Kiyama et al., 2000).
Durante processos orgânicos de trauma ou estresse como a sepse,
existe produção exacerbada de óxido nítrico (ON). O ON é um gás, de vida
curta, que está envolvido em muitas funções biológicas. Ele foi descoberto em
1987 e nomeado “a molécula do ano em 1992” (Koshland, Jr., 1993).
4
O ON é formado do átomo guanidino terminal do aminoácido L-arginina
(L-arg) pela ação das enzimas óxido nítrico sintases. Para isso o nitrogênio
guanidino aceita cinco elétrons em um processo de oxidação que requer
oxigênio molecular, resultando na formação de ON e citrulina. Há também a
formação de L-hidroxi-arginina como produto intermediário (Knowles e
Moncada, 1994).
As enzimas óxido nítrico sintases (ONS) (EC1.14.13.39) são
flavoproteínas homodiméricas responsáveis pela conversão da arginina em
óxido nítrico (Aranow et al., 1996; Moncada, Palmer e Higgs, 1991; Nathan,
1992; Szabó, Southan e Thiemermann, 1994).
São três as isoformas dessa enzima, duas delas constitutivas: a ONS-I
(ONSn ou neuronal) e a ONS-III (ONSe ou endotelial); e uma induzível, a ONS-
II ou ONSi. As isoformas constitutivas estão permanentemente ativas gerando
baixas concentrações de óxido nítrico. Sua atividade enzimática depende do
fluxo intracelular de cálcio ou calmodulina exógena (Knowles et al., 1994).
Cabe à enzima óxido nítrico sintase neuronal a produção de óxido nítrico
no sistema nervoso central e periférico, que age como um neurotransmissor
(Dawson, Dawson e Snyder, 1992). Já o óxido nítrico produzido no endotélio
pela enzima óxido nítrico sintase endotelial está envolvido na regulação da
pressão arterial, do fluxo sanguíneo dos órgãos e impede a adesão plaquetária
e de polimorfonucleares à superfície endotelial (Moncada, Palmer e Higgs,
1991; Nathan, 1992; Vane, 1994).
A expressão, função e transcrição da enzima óxido nítrico sintase
induzível são induzidas por uma variedade de citocinas, fatores de crescimento
e estímulo inflamatório nas células alvo, os quais levam à liberação de altos
níveis de ON comparado às quantidades geradas pelas isoformas constitutivas.
Ademais a regulação da ONSi tem lugar principalmente a nível genético
(Knowles et al., 1994). Várias células podem produzir ON, inclusive os
macrófagos (Moncada, Palmer e Higgs, 1991; Nathan, 1992).
O ON é importante mediador celular do reparo tecidual, sendo produzido
nos macrófagos pela ONSi durante a cicatrização da ferida, tendo efeito
positivo nesta. A citotoxidade do ON derivado de macrófagos ativados
desempenha papel chave na atividade antimicrobiana dessas células
5
(Moncada, Palmer e Higgs, 1991; Nathan, 1992; Xia et al., 2006; Chakraborty
et al., 2006).
O aumento da formação de ON proveniente da ONSi contribui para
alguns de seus efeitos deletérios em situações inflamatórias como na sepse. O
ON contribui importantemente para a falência circulatória (hipotensão e
hiporreatividade vascular aos agentes vasopressores) no choque de várias
etiologias (Szabó et al., 1994; Tsukahara et al., 1998; Hollenberg et al, 1999).
Contribuindo também na fisiopatologia de várias outras doenças como o
diabetes melito e a rejeição de órgãos transplantados (Corbett et al., 1992;
Meyer et al., 1992; Nava, Palmer e Moncada, 1992; Cartney-Francis et al.,
1993; Koprowski et al., 1993; Langrehr et al., 1993; Miller et al., 1993;
Stefanovic-Racic, Stadler e Evans, 1993; Tilton et al., 1993).
Indução da enzima óxido nítrico sintase induzível também ocorre durante
a cicatrização de feridas, queimaduras, exposição à endotoxina, artrite e
doenças inflamatórias intestinais (Witte e Barbul, 2002). Tal indução, em estudo
realizado por Thornton et al. em 1997, leva a expressão do óxido nítrico e
influencia negativamente a síntese de colágeno pelos fibroblastos da ferida.
A perda do gene da ONSi, em ratos foi associada ao retardo do
fechamento de feridas cutâneas abertas, quando comparadas com aquelas do
grupo controle. A transferência, por adenovírus, do gene da ONSi aos animais
knock-out, fez com que o tempo de cicatrização aproxime-se dos encontrados
no grupo controle (Hunt e Hawley, 1969).
O metabolismo do ON é completamente dependente do metabolismo da
L-arg, devido ao fato de que essa é o substrato base da síntese daquele,
apesar de alguns estudos apontarem para uma síntese de ON não enzimático-
dependente (Nagase et al., 1997). Os níveis de L-arginina, que é um
aminoácido semi-essencial (Seifter et al., 1978), tornam-se criticamente baixos
após a cicatrização de feridas (Caldwell et al., 1991).
O aminoácido L-arginina também pode ser metabolizada no ambiente da
ferida, pela ação da enzima arginase, que está ali presente por ser secretada
pelos macrófagos (Albina et al, 1990).
A Ornitina, que é formada através da ação da arginase, é precursora da
geração de prolina e poliaminas (Albina et al., 1990). Essas duas substâncias
6
são importantes, pois se postula que a prolina seja a base para síntese de
colágeno, e as poliaminas estejam envolvidas na proliferação celular (Albina,
Abate e Mastrofrancesco, 1993; Selamnia et al., 1998).
Albina et al. (1990) confirmaram que o período mais ativo da ONS
ocorria durante as fases precoces da cicatrização da ferida. Resultado
semelhante também foi obtido novamente por Albina et al. (1993) e Schafer et
al. (1997b) quando foi observado, num modelo experimental em ratos, o
acúmulo progressivo de nitrito/nitrato no fluido de feridas, sugerindo constante
produção de ON.
Posteriormente com o advento de anticorpos específicos para as
isoformas da ONS, observou-se que a expressão da ONSi era maior na fase
precoce da cicatrização, após a inflamação aguda (Albina, Abate e
Mastrofrancesco, 1993; Frank et al., 1998; Nill et al., 1995). A maior parte da
síntese de ON é devida às células inflamatórias, em especial aos macrófagos
(Reichner et al., 1999; Albina, Abate e Mastrofrancesco, 1993). Entretanto,
fibroblastos, queratinócitos e células endoteliais contribuem para o início da
síntese de ON, porém em quantidade menor (Schaffer et al., 1997b).
A regulação da síntese de ON in vitro está bem elucidada, porém in vivo,
durante a cicatrização de feridas, sabe-se apenas que grande número de
citocinas e fatores de crescimento secretados e liberados no ambiente da
ferida, tais como interleucina-1, fator de necrose tumoral K e interferon-3, são
os mais prováveis indutores da ONSi. O fluido da ferida, como uma reflexão
biológica do ambiente da ferida, induz a síntese de ON em uma variedade de
células (Witte, Efron e Kiyama, 1998).
Pesquisas com inibidores da ONS, ou com camundongos modificados
geneticamente para não produzirem as enzimas, mostraram que a inibição não
específica traria efeitos colaterais a várias ações fisiológicas do ON. Daí, os
inibidores seletivos possuírem importante potencial terapêutico (Szabó,
Southan e Thiemermann, 1994).
Foi observado que a indução da expressão da ONSi e a produção de
ON estavam associadas com aumento da atividade da casparase-3 e morte
celular (Tian et al., 2002), assim como a apoptose celular induzida pelo
lipopolissacarídeo (Iravani et al., 2002).
7
Existem drogas inibidoras da ONS que são inespecíficas quanto às suas
isoformas e outras que são específicas para cada isoforma em particular
(Szabó, Southan e Thiemermann, 1994).
Grande número drogas têm sido apontadas como tendo efeito sobre a
ONS, diminuindo ou bloqueando o seu efeito. Dentre estas o sulfato de S-
metilisotiouréia (SMT) foi demonstrada em vários artigos como uma delas, ou
seja, atuando sobre a ONS diminuindo o seu efeito (Takahashi et al., 2001; Xu,
Cubeddu e Malave, 2001; Valenti, Fazzuoli e Giusti, 2003).
Vários trabalhos mostraram especificidade da SMT para a ONSi. Além
disso, in vitro, a SMT mostrou-se de 10 a 30 vezes mais potente que qualquer
outra droga inibidora da ONSi (Szabó, Southan e Thiemermann, 1994; Aranow
et al., 1996; Bing e Suzuki, 1996; Akiyama et al., 1997; Oshima et al., 2001;
Chan et al., 2002; Iravani et al., 2002; Ozturk et al, 2003; Tejero-Taldo et al.,
2002; Tian et al., 2002; Ye et al., 2002).
Chen et al. em série de artigos, mostraram o benefício do uso da SMT e
da inibição da ONSi na melhora da translocação bacteriana em ratos
queimados (Chen et al., 1998; Chen et al., 1999; Chen et al., 2001; Chen et al.,
2003; Hsu, Liu e Chen, 2000).
Liu et al. (1996) mostraram que a SMT melhorou a pressão arterial e a
quantidade de oxigênio na mucosa intestinal em modelo de choque em
ovelhas.
Em estudo publicado em 2002, foi demonstrado que a inibição específica
da ONSi pela SMT, em modelo de sepse, estimulava a síntese de arginina
renal, sem alterar os seus níveis séricos (Hallemeesch et al., 2002).
Em outro estudo a SMT foi utilizada em modelo canino para a avaliação
do trânsito intestinal e sua influência sobre o íleo paralítico no pós-operatório e
o resultado foi que nos dois grupos que receberam a droga por via intravenosa
em infusão contínua houve aumento na motilidade intestinal (Uenoyama et al.,
2004).
Shaffer et al. (1997a) mostraram que os fibroblastos da ferida estão
alterados fenotipicamente para a produção de ON, e que a SMT in vitro não só
reduziria esta produção, como não afetaria a proliferação de fibroblastos e
melhoraria a contração do colágeno.
OBJETIVO
9
Avaliar os efeitos do hemissulfato de S-metilisotiouréia sobre a
cicatrização de anastomoses colônicas em ratos no 3º, 7º e 14º dia de pós-
operatório pela avaliação da evolução do peso corporal e clínica, da cavidade
abdominal à reoperação, da força tênsil de ruptura da anastomose, da
concentração de nitrito/nitrato no soro e pelo estudo histopatológico do cólon
anastomosado.
MATERIAL E MÉTODOS
11
2 MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo foi realizado no Laboratório de Cirurgia Experimental
da Área de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de
Brasília – UnB, obedecendo às normas e preceitos éticos para com os animais
de experimentação.
Para a redação foram utilizadas as Normas ara a Apresentação de
Documentos Científicos da Universidade Federal do Paraná (IPARDES, 2002).
2.1 ANIMAL DE EXPERIMENTAÇÃO
Foram utilizados 60 ratos, Rattus norvergicus, linhagem Wistar, machos,
aparentemente sadios, com peso corporal inicial entre 248 e 364 g e com 90 a
120 dias de vida.
Os animais foram adquiridos da empresa Bioagri Laboratórios LTDA,
Brasília – DF.
Todos os animais foram submetidos à anestesia geral e em seguida a
laparotomia conforme descrito por Oliveira (1989).
2.2 DISTRIBUIÇÃO E ALOCAÇÃO DOS ANIMAIS EM GRUPOS
Os animais foram alocados em dois grupos de 30 animais que
consistiram nos grupos de estudo (S) e de controle (C), e depois em subgrupos
para eutanásia em três, sete ou quatorze dias de pós-operatório (DPO). A
escolha dos animais para os grupos foi de forma aleatória por meio de sorteio
imediatamente antes do procedimento operatório, sem que o operador
soubesse a qual grupo o animal pertencia.
O primeiro sorteio para os grupos S e C foi dois a dois com uma urna
contendo duas etiquetas identificadas com “S” para hemissulfato de S-
metilisotiouréia e “C” para controle.
Os 30 animais do grupo SMT (S) foram distribuídos em três subgrupos
de dez animais, os quais foram submetidos à eutanásia respectivamente três,
12
sete e quatorze dias após a operação (S-3, S-7 e S-14). O mesmo ocorreu com
os 30 animais do grupo controle (C-3, C-7 e C-14). A distribuição entre os
subgrupos foi realizada por sorteio imediatamente após o sorteio anterior de
alocação nos dois grupos principais, com uma urna contendo três etiquetas
com as datas de sacrifício três, sete e quatorze dias. Os sorteios foram
realizados por colaborador que não revelou ao operador e ao segundo
colaborador, que administrava a medicação, a qual grupo pertencia cada
animal.
Subgrupo 3 (S3)
GRUPO S Subgrupo 7 (S7)
Subgrupo 14 (S14)
Subgrupo 3 (C3)
GRUPO C Subgrupo 7 (C7)
Subgrupo 14 (C14)
2.3 PROCEDIMENTOS REALIZADOS
2.3.1 Preparo Pré-operatório dos Animais
Os animais permaneceram no Alojamento de Animais do Laboratório de
Cirurgia Experimental da UnB, confinados em gaiolas, em lotes de três,
recebendo dieta padrão (ração Labina® – Purina Nutrimentos LTDA –
Campinas, SP) e água à vontade, mantidos em regime de 12 horas de luz e 12
horas de escuridão, por período de duas semanas antes das operações. Foi
respeitado jejum pré-operatório de seis horas.
Imediatamente antes da operação e da reoperação seus pesos foram
aferidos em balança eletrônica (Marte balança eletrônica modelo AS5500 C,
Marte Balanças e Aparelhos de Precisão LTDA – São Paulo, SP). Todos os
animais foram pesados no terceiro dia, aqueles animais pertencentes aos
grupos S-7, C-7, S14 e C14 no sétimo dia, e os pertencentes aos grupos S14 e
C14 no 14° dia. A pesagem dos animais que foram operados no dia foi
realizada no pré-operatório imediato.
13
2.3.2 Anestesia
Para anestesia geral foi utilizado o pré-anestésico Cloridrato de
Xilasina (Rompum®, Cloridrato de Xilasina, Bayer S.A. São Paulo - SP) na
dose de 5mg/Kg de peso, por via intramuscular e o anestésico Cloridrato de
cetamina (Ketamin®, Cloridrato de cetamina, Cristália Produtos Químicos
Farmacêuticos LTDA, Itapira, SP) na dose de 25mg/kg de peso também por via
intramuscular (Massone, 1998; Ravo et al., 1988; Witte et al., 2003).
Após a indução anestésica os ratos foram marcados na orelha
utilizando-se o sistema australiano conforma descrito por Tostes (2003). No
transoperatório, doses adicionais de pré-anestésico e/ou anestésico foram
aplicadas caso necessário.
2.3.3 Operação
Os procedimentos operatórios deste estudo foram realizados no
Laboratório de Cirurgia Experimental da Área de Clínica Cirúrgica da
Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.
O procedimento cirúrgico foi realizado com material cirúrgico limpo não
estéril.
Depois de anestesiados e pesados, os animais foram submetidos aos
seguintes passos descritos por Oliveira (Oliveira, 1989; Oliveira, 1995) e por
Witte (Witte et al., 2003):
a) imobilização do animal em decúbito dorsal sobre placa de madeira pela
fixação de seus membros com fita de esparadrapo;
b) tricotomia da parede abdominal anterior (figura1);
c) anti-sepsia da pele do abdome com solução de polivinilpirrolidona iodo
alcoólico;
d) laparotomia mediana de 4 cm de extensão, com sua extremidade caudal
a 1 cm da genitália externa do animal (figura 2);
e) colocação de afastador auto-estático;
14
f) colocação cranial de gaze embebida em solução de NaCl 0,9% para
exposição do cólon distal (figura 3);
g) malaxação divergente caso o segmento intestinal a ser operado
apresentasse conteúdo fecal;
h) exposição, ligadura e secção distal dos ramos veno-arteriais de um
segmento colônico compreendido, aproximadamente, entre 2,5 e 3,5 cm,
cranialmente à reflexão peritoneal (Figura 4);
i) ressecção do segmento colônico de 1 cm, por secção com tesoura reta,
estando a borda distal da ressecção a cerca de 2,5 cm da reflexão
peritoneal;
j) reconstrução do trânsito colônico por anastomose término-terminal, em
plano único, com pontos contínuos, englobando todas as camadas da
parede intestinal, utilizando-se fio de polipropileno 6-0 com agulha
cilíndrica de 1,3cm (Prolene ®, ETHICON – São José dos Campos, SP);
k) síntese da parede abdominal em dois planos – o primeiro, incluindo o
peritônio, músculo e aponeurose na linha média, com sutura contínua
simples e o segundo, o tecido subcutâneo e pele, com sutura contínua
em friso grego – ambos com fio de seda 3-0 com agulha cilíndrica de
três centímetros (seda preta torcida, ETHICON – São José dos Campos,
SP).
FIGURA 1 – ANIMAL DE EXPERIMENTAÇÃO APÓS A REALIZAÇÃO DE
TRICOTOMIA NA PAREDE ABDOMINAL.
15
FIGURA 2 – LAPAROTOMIA MEDIANA DE 4 CM INICIANDO A UM
CENTÍMETRO DA GENITÁLIA EXTERNA.
FIGURA 3 – COLOCAÇÃO DE AFASTADOR AUTOESTÁTICO NA PAREDE
ABDOMINAL E GAZE EMBEBIDADA EM SOLUÇÃO
FISIOLÓGICA MOBILIZANDO E MANTENDO AFASTADAS AS
ALÇAS DE INTESTINO DELGADO.
16
FIGURA 4 – MEDIDA DA ALÇA A SER RESSECADA E ANASTOMOSADA
ENTRE 2,5 E 3,5 CM DA REFLEXÃO PERITONEAL.
FIGURA 5 – SUTURA CONTÍNUA DO CÓLON COM FIO DE
POLIPROPILENO 6-0, A ALÇA ENCONTRA-SE FECHADA NA
PAREDE POSTERIOR E ABERTA NA ANTERIOR.
17
2.3.4 Administração da S-metilisotiouréia
Foi administrada S-metilisotiouréia (S-Methylisothiourea hemisulfate salt,
Sigma-Aldrich Co, São Paulo, SP) na dosagem de 50mg/Kg/dose duas vezes
ao dia (12/12 horas) via intraperitoneal, iniciando no final do ato operatório e se
prolongando por 72 horas para todos os animais dos grupos de estudo (Tani et
al., 1990; Adawi et al., 1996; Aranow et al., 1996; Arkovitz et al., 1996; Angele
et al., 1998; Chen et al., 1998; Haberstroh et al., 1998; Mitani, Maruyama e
Sakurai, 1997; Thomas et al., 2001).
No grupo controle era realizada a injeção intraperitoneal de solução
fisiologia a 0,9% em volume idêntico ao que seria aplicado caso ele fosse do
grupo de estudo (0,5 ml/Kg).
2.3.5 Evolução Pós-operatória
Após a recuperação anestésica os animais foram colocados em gaiolas,
em grupos de seis, com água e ração à vontade. Procurou-se observar sinais
de apatia, distensão abdominal, diarréia, eriçamento de pelos e evolução
clínica da ferida cutânea dos animais.
Ocorrendo morte, o animal foi submetido à necropsia.
2.3.6 Reoperação e Avaliação da Cavidade Peritoneal
Os animais sobreviventes foram reoperados nos dias previamente
determinados em cada subgrupo.
A reoperação obedeceu à padronização conforme a seguir:
a) pesagem do animal;
b) anestesia geral conforme descrito previamente;
c) imobilização do animal em decúbito dorsal, sobre placa de madeira, pela
fixação de seus membros com fita de esparadrapo;
d) anti-sepsia da pele do abdome com solução de polivinilpirrolidona iodo
alcoólico;
18
e) laparotomia paramediana com ampla exposição da cavidade para
permitir o inventário da mesma;
f) colocação de afastador auto-estático;
g) Inventário da cavidade com pesquisa de sinais de peritonite, abscessos
ou deiscência da anastomose;
h) liberação da alça anastomosada e ressecção de segmento intestinal de
dois centímetros, contendo a anastomose em sua porção central;
i) o segmento ressecado foi aberto por sua borda mesentérica formando
um retângulo;
j) a peça assim preparada foi seccionada em sentido longitudinal em dois
fragmentos. Um fragmento foi submetido à análise da resistência tênsil
pelo Versa Test, e teve seus fragmentos resultantes imersos em solução
de NaCl 0,9% e congelados a –20°C até processamento bioquímico
(item 3.4.9); o segundo foi fixado em solução de formol tamponado a
10% para posterior processamento histopatológico e morfométrico;
k) foi colhido sangue arterial para congelamento e posterior dosagem de
nitrato:
- foi colhido 5 ml sangue arterial por punção cardíaca, com seringa e
agulha 27x8;
- o sangue colhido foi deixado por uma hora em repouso em tubo de
ensaio para a retração do coágulo;
- após retraído o coágulo, foi separado o conteúdo líquido resultante,
esse foi centrifugado a 3.000 rpm por 15 minutos.
- em seguida foi colhido 1,5 ml do soro que foi congelado para ser
analisado posteriormente.
l) a eutanásia foi realizada com o animal anestesiado com as mesmas
drogas descritas inicialmente, por secção da veia cava inferior
intratorácica.
19
2.3.7 Estudo da Força Tênsil
O segmento de intestino ressecado na reoperação foi colocado em
equipamento que mede a força de ruptura.
Para a determinação da força de ruptura, foi utilizado aparelho de ensaio
vertical, denominado Versa Test (Mecmesin ® Versa Test, United Kingdom), de
capacitação de tração de 2.500 N, acoplado a dinamômetro digital portátil AGF
(Mecmesin ® Versa Test, United Kingdom).
Na análise da intensidade da força de ruptura, o fragmento retangular
extraído, com dois centímetros de comprimento foi fixado pelas duas
extremidades por meio da pinça superior do dinamômetro e da pinça inferior do
Versa Teste com a cicatriz cirúrgica eqüidistante e paralela às pinças. A
velocidade utilizada no teste de ruptura do tratamento foi de 30 mm/min
(Tognini et al., 2000).
O valor de ruptura foi expresso em Newtons.
O dinamômetro foi aferido antes de cada série de medidas. Na
determinação da intensidade da força de ruptura, o observador não sabia à
qual grupo de animais pertencia o material em estudo.
Na figura 6 podemos observar o equipamento VERSA TEST que mede a
força de ruptura da anastomose e sua conexão com o microcomputador que
recebe e armazena os resultados.
20
FIGURA 6 – VERSA TEST ACOPLADO À DINAMÔMETRO DIGITAL
LIGADO AO MICROCOMPUTADOR QUE CAPTURA A
CURVA DE TENSÃO E A FORÇA DE RUPTURA DA
ANASTOMOSE.
2.3.8 Concentração de nitrito/nitrato no soro
O sangue do animal colhido por punção cardíaca, centrifugado e
congelado foi enviado ao Laboratório de Farmacologia da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, onde foi submetido
à reação de Greiss para a dosagem de nitrito/nitrato (Marletta et al., 1988;
Higuchi e Motomizu, 1999; Schulz et al., 2002; Murray, Bullimore e Long, 2003;
Kato et al., 2004).
2.3.9 Estudo Histopatológico
As peças, após fixação em formol tamponado a 10%, foram coradas
pelo método hematoxilina e eosina conforme a rotina do laboratório de
anatomia patológica LIB e Biópsia de Brasília. A avaliação da cicatrização foi
21
realizada pela microscopia de luz, por patologista experiente que desconhecia
a que grupo de animais provinha o material.
Os seguintes indicadores foram considerados em cada peça:
a) congestão;
b) edema;
c) hemorragia focal;
d) ulceração;
e) necrose;
f) infiltrado mononuclear;
g) infiltrado polimorfonuclear;
h) neoformação vascular;
i) granulação;
j) fibrose.
Cada indicador foi classificado em ausente (-), leve (+), moderado (++),
marcante (+++) ou intenso (++++) conforme descrito por Sousa (1989).
2.3.10 Análise Estatística
As variações dos pesos dos animais, a evolução clínica, os achados
histopatológicos e as dosagens de nitrato no tecido e sangue foram analisados
do ponto de vista estatístico.
Os dados foram armazenados e processados em softwares específicos
chamados SPSS® – Special package for social sciences – versão 12.0 e
Sigma Stat versão 32.
Para a comparação dos pesos inicias, finais e dosagem de NOx no soro
foram utilizados o t-test e o One Way Anova. Para a avaliação dos critérios
histopatológicos foram utilizados o t-test e o Mann-Whitney.
Em todos os testes foi considerado significante um valor de p<0,05.
22
2.3.11 Aprovação pelo Comitê de Ética
O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética no Uso Animal
(CEUA) do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília.
RESULTADOS
24
3 RESULTADOS
3.1 PESO DOS ANIMAIS
O peso inicial dos animais foi semelhante nos dois grupos, com média de
313,21g (IC 95% 304,28 – 322,14) no grupo SMT e média de 311,54g (IC 95%
303,55 – 319,54) no grupo controle, não havendo diferença estatisticamente
significante entre os dois grupos (p=0,454). Na figura 7 podemos observar a
comparação entre os pesos iniciais dos dois grupos.
FIGURA 7 - MEDIANA, MÉDIA, DESVIO PADRÃO E VARIÂNCIA DOS PESOS
EM GRAMAS, POR GRUPO PRÉVIO AO INÍCIO DO ESTUDO.
SMT Controle
Grupo de estudo: SMT/Controle
260,00
280,00
300,00
320,00
340,00
360,00
380,00
Peso inicial (g)
NOTA: Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
p>0,05
Houve, inicialmente, queda nos pesos dos animais nos grupos SMT e
controle, que foi proporcional, havendo, ao final do estudo, o regresso dos pesos
dos animais aos níveis iniciais prévios ao início do estudo. A tabela 1 traz a média
dos pesos dos animais antes do início do estudo e a evolução desses com o
decorrer do período pós-operatório.
25
A comparação do peso de cada subgrupo (C e S), aferido à época da
eutanásia no terceiro, sétimo e décimo quarto dia não mostrou diferença
estatisticamente significante como pode ser observado na figura 8.
TABELA 1 - MÉDIA DOS PESOS DOS ANIMAIS, NÚMERO DE ANIMAIS
AVALIADOS E DESVIO PADRÃO, POR GRUPO, ANTES DO
INÍCIO DO EXPERIMENTO, AO TERCEIRO, SÉTIMO E DÉCIMO
QUARTO DIA DE PÓS-OPERATÓRIO, EM GRAMAS.
GRUPO
PESO
INICIAL
3° dia
PESO
FINAL
7° dia
14° dia
SMT Média 314,67 275,32 279,49 316,81
N 30 24 17 8
Desvio
padrão
19,68 14,46 21,56 20,88
Controle Média 310,86 280,54 285,43 326,12
N 30 27 20 10
Desvio
padrão
19,43 17,04 21,75 27,91
Total Média 312,76 278,08 282,70 321,98
N 60 51 37 18
Desvio
padrão
19,48 15,94 21,57 24,79
p = 0,454 0,868 0,871 0,446
NOTA: Hemisulfato de S-metilisotiouréia.
26
FIGURA 8 – MEDIANA E VALORES INTERVALARES DOS PESOS DOS
ANIMAIS NOS DOIS GRUPOS E PELO DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO. PESO EM GRAMAS.
3714
Dia de posoperatório
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
Peso final (g)
20
52
Grupo de estudo
SMT
Controle
NOTA: 3°DPO (3), 7°DPO (7) e 14°DPO (14)
Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
p>0,05
Os pesos iniciais e finais de cada animal e a porcentagem da perda de
podem ser observadas nos apêndices 1, 2 e 3.
3.2 EVOLUÇÃO CLÍNICA
Seis animais morreram durante o experimento (animais 15, 16, 22, 23, 24 e
44), sendo um do subgrupo SMT 3° DPO, dois do SMT 7° DPO, dois do 14° DPO,
e um do controle 3° DPO. Os óbitos ocorreram todos no pós-operatório imediato,
na noite que se seguiu à operação, tendo sido encontrados nas gaiolas no dia
seguinte. Todos esses animais foram submetidos à necropsia imediatamente, e
nos mesmos não foram encontrados sinais de sangramento intra-abdominal ou
intratorácico, abscesso, deiscência ou peritonite. Desta forma, os animais que
morreram durante o estudo não foram repostos, já os outros 54 animais
permaneceram vivos até as datas previamente estabelecidas para a eutanásia.
27
O animal 31 (controle 3°dia) apresentou deiscência parcial da parede
abdominal no 2° DPO e foi reoperado com ressutura da parede abdominal,
sobrevivendo até o dia de sua eutanásia. No primeiro DPO o animal 38
apresentou diarréia com sangue, que cessou no dia seguinte. E o animal número
12 apresentou eriçamento de pelos no pós-operatório inicial, sem outras
intercorrências.
3.3 REOPERAÇÃO E AVALIAÇÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL
O evento mais comum foi a ocorrência de aderências, que estiveram
presentes em 88,9% dos animais do subgrupo SMT 3 e em 100% dos outros
animais. Já o vazamento da anastomose não ocorreu em nenhum animal. Tais
aderências eram frouxas no 3° DPO e tornavam-se mais resistentes no 7° e no
14° DPO. Na tabela 2 observa-se a freqüência de freqüência de aderências
intracavitárias, deiscência de anastomose e vazamento de anastomose.
Deiscência de anastomose ocorreu nos dois grupos e em todos os
subgrupos, porém sem significância estatística entre eles. Tais deiscências
encontravam-se todas bloqueadas por epíplon e órgãos adjacentes sem ter sido
evidenciado nenhum caso de peritonite difusa, abscesso ou vazamento da
anastomose.
TABELA 2 – FREQUÊNCIA DA PRESENÇA DE ADERÊNCIAS
INTRACAVITÁRIAS, DEISCÊNCIA DA ANASTOMOSE OU
VAZAMENTO DE CONTEÚDO PELA ANASTOMOSE, EM
PORCENTAGEM E PELO GRUPO E DIA DE PÓS-OPERATÓRIO.
DIA DE EUTANÁSIA
ACHADO
GRUPO
Aderência
intracavitárias (%)
Deiscência da
anastomose (%)
Vazamentos da
anastomose
3° DPO
SMT
88,9 33,3 0
CONTROLE 100,0
11,1 0
7° DPO
SMT 100,0
25,0 0
CONTROLE 100,0
30,0 0
14° DPO
SMT 100,0
12,0 0
CONTROLE 100,0
30,0 0
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
p>0,05
28
Nos apêndices 4 e 5 podem ser observados os resultados da avaliação da
cavidade abdominal de todos os animais do estudo.
3.4 ANÁLISE DA FORÇA DE TÊNSIL
A análise da força de ruptura mostrou aumento em todos os grupos, com o
passar do período pós-operatório do 3° para o sétimo 7° e deste para o 14° DPO
como se pode observar na figura 9, porém quando foi feita a comparação entre o
grupo de estudo e o grupo controle não houve diferença estatisticamente
significante (tabela 3). Os resultados da medida da força de ruptura de todos os
animais constam nos apêndices 6 e 7.
TABELA 3 – MÉDIAS E DESVIOS PADRÃO DA FORÇA DE RUPTURA POR
GRUPO E POR DIA DE PÓS-OPERATÓRIO, E O VALOR DE p
QUANDO COMPARADOS OS GRUPOS DO MESMO DPO.
DPO GRUPO MÉDIA DESVIO
PADRÃO
p
3°DPO SMT 0,54 0,24 0,569
CONTROLE 0,43 0,03
7°DPO SMT 1,22 0,48 0,746
CONTROLE 1,35 0,37
14°DPO SMT 1,97 0,59 0,709
CONTROLE 2,01 0,56
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
29
FIGURA 9 – MEDIANA E VALORES INTERVALARES DA FORÇA DE
RUPTURA DAS ANASTOMOSES POR TRAÇÃO NOS GRUPOS E
SUBGRUPOS. VALORES AFERIDOS EM NEWTONS (N).
3714
Dia de posoperatório
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
Versa Test (N)
Grupo de estudo:
SMT/Controle
SMT
Controle
NOTA: p>0,05
3.5 CONCENTRAÇÃO DE NITRITO/NITRATO NO SORO
A concentração do nitrito/nitrato (NOx) no soro coletado e congelado
mostrou-se semelhante nos dois grupos e seis subgrupos como é observado na
figura 10, não sendo identificada diferença estatisticamente significantes quando
foram comparados os animais de cada grupo no 3º, 7º e 14º DPO (tabela 4).
30
TABELA 4 – MÉDIAS E DESVIOS PADRÃO DA CONCENTRAÇÃO DE
NITRITO/NITRATO NO SORO POR GRUPO E POR DIA DE PÓS-
OPERATÓRIO, E O VALOR DE p QUANDO COMPARADOS OS
GRUPOS DO MESMO DPO.
DPO GRUPO MÉDIA DESVIO
PADRÃO
p
3°DPO SMT 0,54 0,24 0,569
CONTROLE 0,43 ,028
7°DPO SMT 1,22 0,48 0,746
CONTROLE 1,35 0,37
14°DPO SMT 1,97 0,59 0,709
CONTROLE 2,01 0,56
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
FIGURA 10 – MEDIANA E VALORES INTERVALARES DA DOSAGEM DE
NITRITO NO SORO COLHIDO À EUTANÁSIA. VALORES
AFERIDOS EM MICROMOL (µM).
3714
Dia de pós-operatório
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
NOx Soro (µM)
3
4
6
Grupos de estudo:
SMT
Controle
NOTA: p>0,05.
Hemissulfato de S-metilsisotiouréia
As concentrações de nitrito/nitrato no soro de cada animal podem ser
observadas nos Apêndices 8 e 9.
31
3.6 HISTOPATOLÓGICO
Estudos anteriores têm demonstrado que a análise histopatológica da área
da anastomose é de crucial importância para a análise do reparo tecidual (Sousa,
1994), propiciando ao observador experiente a comparação dos efeitos de
diferentes técnicas cirúrgicas ou tratamentos sobre o processo de cicatrização
(Reys, 2005).
Foi observada significância estatística para a maior presença de infiltrado
polimorfonuclear (p=0,041) no grupo controle (tabela 5), maior neoformação
vascular (p=0,006) e maior granulação (p=0,002) no grupo estudo no terceiro dia
de pós-operatório.
Podemos verificar na figura 11 o infiltrado mononuclear, assim como a
neovascularização na figura 12 e o tecido de granulação na figura 13.
TABELA 5 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA
“POLIMORFONUCLEARES” COM SUA CLASSIFICAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE ESTUDO E CONTROLE
NAS ANASTOMOSES COLÔNICAS PELO DIA DE EUTANÁSIA.
EUTANÁSIA
3°DPO 7°DPO 14°DPO
p=0,041* p=0,153 p=0,822
SMT
(N=9)
Controle
(N=9)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
Ausente
(0)
0 0 0 0 0 0
Leve
(+)
1 0 1 1 6 8
Moderada
(++)
3 1 5 2 1 2
Marcante
(+++)
3 1 2 7 1 0
Intensa
(++++)
2 7 0 0 0 0
NOTAS: Dia de pós-operatório (DPO)
Valor-p (p)
Hemissulfato de S-metilisotiouréia (SMT)
P<0,05(*)
32
TABELA 6 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “NEOFORMAÇÃO
VASCULAR” COM SUA CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
ENTRE OS GRUPOS DE ESTUDO E CONTROLE NAS
ANASTOMOSES COLÔNICAS PELO DIA DE EUTANÁSIA.
EUTANÁSIA
3°DPO 7°DPO 14°DPO
p=0,006*
p=0,346 p=0,074
SMT
(N=9)
Controle
(N=9)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
Ausente
(0)
2 9 0 0 0 0
Leve
(+)
7 0 0 0 1 0
Moderada
(++)
0 0 1 4 5 3
Marcante
(+++)
0 0 7 6 2 6
Intensa
(++++)
0 0 0 0 0 1
NOTAS: Dia de pós-operatório (DPO)
Valor-p (p)
S-metilisotiouréia (SMT)
P<0,05(*)
TABELA 7 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “GRANULAÇÃO”
COM SUA CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS
GRUPOS DE ESTUDO E CONTROLE NAS ANASTOMOSES
COLÔNICAS PELO DIA DE EUTANÁSIA.
EUTANÁSIA
3°DPO 7°DPO 14°DPO
p=0,002*
p=0,822 p=0,502
SMT
(N=9)
Controle
(N=9)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
Ausente
(0)
1 9 0 0 0 0
Leve
(+)
5 0 0 0 0 2
Moderada
(++)
3 0 1 2 6 6
Marcante
(+++)
0 0 7 8 2 2
Intensa
(++++)
0 0 0 0 0 0
NOTAS: Dia de pós-operatório (DPO)
Valor-p (p)
S-metilisotiouréia (SMT)
P<0,05(*)
33
FIGURA 11 – INFILTRADO POLIMORFONUCLEAR NA ÁREA DA
ANASTOMOSE EM ANIMAL DO CRUPO CONTROLE.
NOTA: Coloração hematoxilina e eosina (HE) com aumento de 125x.
FIGURA 12 – NEOFORMAÇÃO VASCULAR NA ÁREA DA ANASTOMOSE EM
ANIMAL DO GRUPO ESTUDO.
NOTA: Coloração HE com aumento de 625x.
34
FIGURA 13 – TECIDO DE GRANULAÇÃO NA ÁREA DA ANASTOMOSE EM
ANIMAL DO GRUPO ESTUDO.
NOTA: Coloração HE com aumento de 400x.
Houve também a presença de maior edema no subgrupo S14 em relação
ao C14, com significância estatística (p=0,008), o que não se observou no 3° e no
7° DPO (figura 14).
Para as variáveis congestão, hemorragia focal, ulceração, necrose,
infiltrado mononuclear e fibrose, nas diversas datas de eutanásia, a comparação
não mostrou diferença com significância estatística.
35
TABELA 8 – AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL HISTOLÓGICA “EDEMA” COM SUA
CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE
ESTUDO E CONTROLE NAS ANASTOMOSES COLÔNICAS
PELO DIA DE EUTANÁSIA.
EUTANÁSIA
3°DPO 7°DPO
14°DPO
p=0,329 p=0,928
p=0,008*
SMT
(N=9)
Controle
(N=9)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
SMT
(N=8)
Controle
(N=10)
Ausente
(0)
0 0 0 0 2 10
Leve
(+)
0 1 6 7 5 0
EDEMA Moderada
(++)
2 3 1 2 1 0
Marcante
(+++)
5 4 1 1 0 0
Intensa
(++++)
2 1 0 0 0 0
NOTAS: Dia de pós-operatório (DPO)
Valor-p (p)
S-metilisotiouréia (SMT)
P<0,05(*)
FIGURA 14 – EDEMA NA ÁREA DE ANASTOMOSE EM ANIMAL DO GRUPO
ESTUDO.
NOTA: Coloração HE com aumento de 250x.
DISCUSSÃO
37
4 DISCUSSÃO
O animal escolhido para o presente estudo foi o rato (Rattus
norvergicus), já que este animal tem sido utilizado em diversos estudos com
bons resultados na avaliação da cicatrização das anastomoses intestinais
(Cronin, Jackson e Dunphy, 1968a; Cronin, Jackson e Dunphy, 1968b; Jiborn,
Ahonen e Zederfeldt, 1978a; Jiborn, Ahonen e Zederfeldt, 1978b; Hogstrom e
Haglund, 1985; Oliveira, 1989; Oliveira, 1995; Sirimarco, 2000; Reys, 2005).
Além das vantagens no que tange à facilidade de obtenção dos
mesmos, de manutenção no alojamento de animais, custo de aquisição,
padronização em termos de raça, peso e gênero e de sua resistência às
infecções bacterianas, o que torna o animal eletivo para tais pesquisas
(Sirimarco, 2000).
O local da secção intestinal a 2,5 cm da reflexão peritoneal com
anastomose a este segmento foi escolhido baseado na sua realização em
estudos prévios com bons resultados e padronização (Oliveira, 1989; Oliveira,
1995; Reys, 2005; Queiroz, 2005). Além do fato de que o mecanismo da
cicatrização pode mudar ao longo do trato digestivo do animal (Sirimarco,
2000).
A sutura contínua em plano único e com fio de polipropileno
monofilamentar 6-0, tem sido utilizada em estudos de anastomoses colônicas
com bons resultados, segurança e baixos índices de complicação, além de ser
de mais fácil confecção que a sutura em pontos separados (Cronin, Jackson e
Dunphy, 1968a; Cronin, Jackson e Dunphy, 1968b; Sirimarco, 2000; Reys,
2005).
A SMT foi eleita para ser utilizada como inibidor da enzima ONSi por ser
droga com extensa literatura a seu respeito nesta linha de pesquisa, inclusive
no cólon, assim como pelo fato de ser droga considerada como uma das mais
seletivas para a ONSi (Adawi et al., 1996; Aranow et al., 1996; Arkovitz et al.,
1996; Angele et al., 1998; Bing e Suzuki, 1996; Chan et al., 2002; Cronin,
Jackson e Dunphy, 1968a; Cronin, Jackson e Dunphy, 1968b; Tani et al., 1990;
Szabó, Southan e Thiemermann, 1994; Mitani, Maruyama e Sakurai, 1997;
38
Shindoh et al., 1998; Haberstroh et al., 1998; Takahashi et al., 2001; Xu et al.,
2001; Thomas et al., 2001; Iravani et al., 2002).
Existem várias vias de administração para a SMT, intraperitoneal (i.p.),
intravenosa (i.v.), oral, intra-dérmica e subcutânea. Todas as vias de
administração foram consideradas, porém a escolha da via intraperitoneal foi
feita devido ao fato de ser a via mais utilizada na literatura, com as dosagens
bem determinadas, inclusive a que foi adotada em nosso estudo, e pela
facilidade de aplicação, já que a via intravenosa não é possível, pois no rato
não temos disponível bomba de infusão, e sem esta não há como se
administrar a medicação por punção venosa nos intervalos e pelo período
proposto. Em relação à via oral, o controle da quantidade de droga que cada
animal receberá diariamente não será tão rigoroso quanto ao administrado por
via i.p., no caso de a droga estar misturada à água. Quanto à via subcutânea,
só encontramos um trabalho utilizando essa via e tivemos receio da
biodisponibilidade da droga ser diversa à da via i.p., que é consagrada. Pelos
motivos expostos, escolhemos a via intraperitoneal para a administração da
SMT (Aranow et al., 1996; Arkovitz et al., 1996; Handy, Wallace e Moore 1996;
Bazzani, Bertolini, Guarini 1997; Iuvone et al., 1997; Chen et al., 1998; Iuvone
et al., 1998; Bazzani et al., 1999; Chen et al., 1999; Cochran et al., 1999; Chen
et al., 2001; Chen et al., 2003; Chen et al., 2004; Basaran et al., 2005; Chen et
al., 2005; Sartorio et al., 2005).
Existem diversos estudos com a SMT em doses que variam de 3
mg/Kg/dia a 200 mg/Kg/dia, em injeções por via i.p. de 12/12h ou em bomba de
infusão contínua como é o caso do trabalho que usou a dosagem maior
(Aranow et al., 1996; Arkovitz et al., 1996; Chen et al., 1998; Chen et al., 1999;
Efron et al., 1999; Chen et al., 2001; Xu, Cubeddu e Malave, 2001; Chan et al.,
2002; Hallemeesch et al., 2002; Iravani et al., 2002; Tejero-Taldo et al., 2002;
Chen et al., 2003).
Arkovitz et al. em 1996 realizaram estudo no qual a SMT foi
administrada por via intraperitoneal na vigência de processo inflamatório
peritoneal, sem fazer menção à possível aumento da dor e do estresse dos
animais (Arkovitz et al., 1996).
39
Chen e cols em 1998 usaram injeções de SMT i.p. em alguns casos de
12/12h, em modelo de ratos com queimadura de 35% da superfície corporal.
Em outro trabalho realizado por Furuta et al. em 2004, a SMT foi
administrada por via i.p. em animais submetidos a procedimento cirúrgico com
cauterização da artéria epigástrica na parede abdominal.
O tempo de administração da SMT foi de 72 horas devido ao fato de que
a ONSi encontra-se mais ativa nos primeiros dias após o trauma cirúrgico
tendo o seu pico nas primeiras 24 horas e ficando ainda ativa por até 14 dias
(Lee et al., 2001).
Mastboom et al. em 1991 relatou que a perda de peso que ocorre no
pós-operatório é recuperada ao se alcançar o sétimo dia. No presente estudo,
o peso inicial só foi alcançado no 14º DPO.
No período pós-operatório ocorreu perda de peso nos grupos estudo e
controle, sem diferença estatisticamente significante no terceiro, sétimo ou
décimo quarto dia de pós-operatório, o que é condizente com a literatura onde
se observa a perda de peso inicialmente, sendo recuperado em seguida
atingindo os níveis iniciais com o decorrer da pesquisa, e que tal perda deve
estar relacionada ao estresse cirúrgico (Herrmann et al., 1964; Sirimarco, 2000;
Reys, 2005).
Estudos prévios de cicatrização de anastomoses intestinais em ratos
têm mostrado taxas de mortalidade que variam de 0 a 11,4%, por diversos
motivos, desde os efeitos diretos das drogas utilizadas até a deiscência da
anastomose, a peritonite e as intercorrências anestésicas (Mastboom et al.,
1991; Phillips et al., 1992; Cali et al., 1993; Kim et al., 1993; Furst et al., 1994;
Oliveira et al, 1994; Del Rio, Beck e Opelka, 1996; Eubanks et al., 1997;
Houston e Hotstein, 1998; Sirimarco, Zucoloto e Aprilli, 1999; Sirimarco, 2000;
Queiroz, 2005). A taxa de mortalidade no presente estudo foi de 10%.
Os óbitos ocorridos no pós-operatório não foram associados ao
procedimento realizado no cólon, pois não foram evidenciados sinais de
sangramento intra-abdominal ou torácico, assim como sinais de deiscência ou
peritonite, tais óbitos provavelmente ocorreram devido a intercorrências
anestésicas, sendo assim os animais mortos foram excluídos do estudo e não
foram repostos.
40
A cicatrização de uma ferida, seja cutânea ou colônica, obedece a
sucessão de fases distintas, porém que se entrelaçam em alguns momentos
(Oliveira, 1989).
A cicatrização inicia-se pela fase inflamatória que é dada pela formação
do coágulo de fibrina que oclui o ferimento. Nessa fase ocorre a migração de
neutrófilos, que através da liberação de enzimas como a colagenase, ocorre a
limpeza do ferimento com a retirada de microorganismos. Também nessa fase
existe liberação de substâncias pelos macrófagos, incluindo o ON (Oliveira,
1989; Sousa, 1989).
A segunda fase, que é a de granulação, é caracterizada pelo estímulo à
migração dos fibroblastos para o ambiente da ferida, para que proliferem e
produzam os constituintes da matriz. Nesta fase inicia-se a neoformação
vascular e tecido conectivo solto é depositado na ferida (Oliveira, 1989; Sousa,
1989).
A terceira fase se caracteriza pela síntese e remodelação de colágeno
através das colagenases secretadas no ambiente da ferida (Oliveira, 1989).
A formação de feixes de fibras de colágeno, o entrecruzamento delas, a
degradação e a remodelação estrutural conferem o aumento da resistência
tênsil que ocorre na ferida e gradativamente a cicatriz formada assume a
responsabilidade pela manutenção da tensão no ferimento superando a
importância do material de sutura (Queiroz, 2005).
No presente estudo a resistência tênsil da anastomose foi avaliada pelo
Versa Teste, este método tem sido utilizado na literatura vigente e em diversos
estudos em nosso meio (Reys, 2005; Queiroz, 2005).
Os resultados obtidos força de ruptura da anastomose não evidenciaram
diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, o SMT e o
controle, quando comparados no terceiro, sétimo e décimo quarto dia de pós-
operatório. Existe sim o ganho de resistência tênsil dentro dos dois grupos
quando o pós-operatório avança, o que é condizente com outros estudos de
anastomoses colônicas em ratos. O fato de não ter havido diferença
estatisticamente significante no terceiro dia provalmente tenha se dado pelo
41
fato de que neste período a região operada se mantém unida pela ação do
material de sutura (Sirimarco, 2000; Reys, 2005; Queiroz, 2005).
A análise histopatológica foi realizada sob microscopia óptica por
examinador que desconhecia a qual grupo ou subgrupo pertencia o material
examinado, e os dados foram submetidos à análise estatística, obtendo-se
assim importante critério para a avaliação da evolução cicatricial (Sousa et al.,
1991; Oliveira et al., 1994; Sirimarco 2000).
No presente estudo foram utilizados como parâmetros na avaliação
histológica a congestão, edema, hemorragia focal, ulceração, necrose, infiltrado
mononuclear, infiltrado polimorfonuclear, neoformação vascular, granulação e
fibrose. Tais parâmetros têm sido utilizados na avaliação da cicatrização de
anastomose colônicas (Sousa, 1989; Reys, 2005; Queiroz, 2005).
A biossíntese de nitrito e nitrato representa uma via não usual de
oxidação em mamíferos (Marletta et al., 1988). Na caracterização inicial desta
reação foi demonstrada que a via é expressa pela imunoestimulação de
macrófagos pelo lipopolissacarídeo de E. coli exógeno (Stuehr e Marletta,
1985) e pela linfocina endógena interferon N-gama (IFN-ϒ) (Stuehr e Marletta,
1987a).
Posteriormente houve a caracterização em cultura de células onde o
precursor para nitrito e nitrato era o aminoácido L-arginina (Stuehr e Marletta,
1987b).
Em seguida muitos outros estudos demonstraram que o nitrito e o nitrato
seriam os metabólitos estáveis do consumo de L-arginina e da produção de
ON, sendo a sua dosagem plasmática ou urinária, a expressão da produção do
ON (Marletta et al., 1988; Higuchi e Motomizu, 1999; Schulz et al., 2002;
Murray, Bullimore e Long, 2003; Scuteri et al., 2003; Valenti et al. 2003a;
Valenti, Fazzuoli e Giusti, 2003b; Carini et al., 2004; Kato et al., 2004; Khattab
et al., 2004; Wu, Wilson e Tyml, 2004; Cakir et al., 2005; Chida et al., 2005; El
Kebir, 2005; Rytlewski et al., 2005; Sousa et al, 2005; Valenti et al., 2005).
No presente estudo a dosagem de nitrito/nitrato no plasma não mostrou
diferença estatisticamente significante entre os dois grupos no terceiro, sétimo
ou décimo - quarto dias de pós-operatório, ou entre si.
42
O esperado seria que houvesse uma dosagem maior no terceiro dia e
que ela decaísse com o passar do tempo, e que no grupo que recebeu a droga
inibidora da ONSi a dosagem do NOx também fosse menor que no grupo
controle.
Dos fatores citados houve significância estatística para a maior presença
de neoformação vascular e granulação no grupo SMT e maior necrose no
grupo controle no 3° dia, e maior edema no grupo SMT no 14° dia, baseado no
que se pode inferir que a inibição da ONSi pela SMT foi favorável a melhor
cicatrização.
CONCLUSÃO
44
Nas condições em que este estudo foi realizado, o uso do hemissulfato
de S-metilisotiouréia influenciou a cicatrização de anastomoses colônicas em
ratos acelerando o processo cicatricial no 3º DPO, por ter elementos da fase
proliferativa da cicatrização no grupo estudo.
Não há interferência do SMT sobre a perda de peso, a avaliação da
cavidade abdominal, a força tênsil e a concentração de nitrito/nitrato no soro.
45
GLOSSÁRIO
DPO - Dia de Pós-operatótio
ON - Óxido Nítrico
ONS - Enzima Óxido Nítrico Sintase
ONSe - Enzima Óxido Nítrico Sintase Endotelial
ONSi - Enzima Óxido Nítrico Sintase Induzível
ONSn - Enzima Óxido Nítrico Sintase Neuronal
SMT - Hemissulfato de S-metilisotiouréia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
47
1. ADAWI, D.; KASRAVI, F. B.; MOLIN, G.; EPPSSON, B. Oral arginine
supplementation in acute liver injury. Nutrition, v. 12, n. 7-8, p. 529-533,
1996.
2. AHRENDT, G. M.; GARDNER, K.; BARBUL, A. Loss of colonic structural
collagen impairs healing during intra-abdominal sepsis. Archives of
Surgery, v. 129, n. 11, p. 1179-1183, 1994.
3. AHRENDT, G. M.; TANTRY, U. S.; BARBUL, A. Intra-Abdominal Sepsis
Impairs Colonic Reparative Collagen Synthesis. The American Journal
of Surgery, v. 171, n. 1, p. 102-108, 1996.
4. AKIYAMA, K.; SUZUKI, H.; GRANT, P.; BING, R. J. Oxidation products of
nitric oxide, NO2 and NO3, in plasma after experimental myocardial
infarction. J.Mol.Cell Cardiol., v. 29, n. 1, p. 1-9, 1997.
5. ALBINA, J. E.; MILLS, C. D.; HENRY, W. L., Jr.; CALDWELL, M. D.
Temporal expression of different pathways of 1-arginine metabolism in
healing wounds. J.Immunol., v. 144, n. 10, p. 3877-3880, 1990.
6. ALBINA, J. E.; ABATE, J. A.; MASTROFRANCESCO, B. Role of Ornithine
as a Proline Precursor in Healing Wounds. Journal of Surgical
Research, v. 55, n. 1, p. 97-102, 1993.
7. ANGELE, M. K.; SMAIL, N.; WANG, P.; CIOFFI, W. G.; BLAND, K.
I.;CHAUDRY, I. H. L-arginine restores the depressed cardiac output and
regional perfusion after trauma-hemorrhage. Surgery, v. 124, n. 2, p.
394-401, 1998.
8. ARANOW, J. S.; ZHUANG, J.; WANG, H.; LARKIN, V.; SMITH, M.; FINK,
M. P. A selective inhibitor of inducible in nitric oxide synthase prolongs
survival in a rat model of bacterial peritonitis: comparison with two
nonselective strategies. Shock, v. 5, n. 2, p. 116-121, 1996.
9. ARKOVITZ, M. S.; WISPE, J. R.; GARCIA, V. F.;SZABO, C. Selective
inhibition of the inducible isoform of nitric oxide synthase prevents
pulmonary transvascular flux during acute endotoxemia. J.Pediatr.Surg.,
v. 31, n. 8, p. 1009-1015, 1996.
10. BASARAN, U. N.; ESKIOCAK, S.; ALTANER, S.; TURE, M.;YAPAR, S. B.
Inhibition of iNOS with S-methylisothiourea was impaired in wound
healing in caustic esophageal burn. Int.J.Pediatr.Otorhinolaryngol., v.
69, n. 4, p. 471-477, 2005.
48
11. BAZZANI, C.; BERTOLINI, A.;GUARINI, S. Inhibition of nitric oxide
synthases enhances the effect of ACTH in hemorrhagic shock. Life Sci.,
v. 61, n. 19, p. 1889-1897, 1997.
12. BAZZANI, C.; BINI, A.; CAINAZZO, M. M.; MELETTI, E.; TOMASI, A.;
BERTOLINI, A. et al. High blood levels of nitric oxide in rats subjected to
prolonged respiratory arrest and their modulation during
adrenocorticotropin-induced resuscitation. Naunyn Schmiedebergs
Arch.Pharmacol., v. 359, n. 1, p. 53-59, 1999.
13. BING, R. J.; SUZUKI, H. Myocardial infarction and nitric oxide. Mol.Cell
Biochem., v. 160-161, p. 303-306, 1996.
14. CAKIR, E.; OZCAN, O.; YAMAN, H.; AKGUL, E. O.; BILGI, C.; ERBIL, M.
K. et al. Elevated plasma concentration of asymmetric dimethylarginine
that is reduced by single dose testosterone administration in idiopathic
hypogonadotropic hypogonadism patients. J.Clin.Endocrinol.Metab, v.
90, n. 3, p. 1651-1654, 2005.
15. CALDWELL, M. D.; MASTROFRANCESCO, B.; SHEARER, J.;
BEREITER, D. The temporal change in amino acid concentration within
wound fluid--a putative rationale. Prog.Clin.Biol.Res., v. 365, p. 205-
222, 1991.
16. CALI, R. L.; SMYRK, T. C.; BLATCHFORD, G. J.; THORSON, A.
G.;CHRISTENSEN, M. A. Effect of prostaglandin E1 and steroid on
healing colonic anastomoses. Dis.Colon Rectum, v. 36, n. 12, p. 1148-
1151, 1993.
17. CARINI, M.; ALDINI, G.; ORIOLI, M.; PICCOLI, A.; ROSSONI, G.;MAFFEI,
F. R. Nitric oxide release and distribution following oral and
intraperitoneal administration of nitroaspirin (NCX 4016) in the rat. Life
Sci, v. 74, n. 26, p. 3291-3305, 2004.
18. CARTNEY-FRANCIS, N.; ALLEN, J. B.; MIZEL, D. E.; ALBINA, J. E.; XIE,
Q. W.; NATHAN, C. F. et al. Suppression of arthritis by an inhibitor of
nitric oxide synthase. J.Exp.Med., v. 178, n. 2, p. 749-754, 1993.
19. CASTIGLIONI, A. História da Medicina (Storia della medicina). Trad. R.
Lacete. São Paulo: Nacional, 1947.
20. CHAKRABORTY, P. D.; BHATTACHARYYA, D.; PAL, S.; ALI, N. In vitro
induction of nitric oxide by mouse peritoneal macrophages treated with
49
human placental extract. Int.Immunopharmacol., v. 6, n. 1, p. 100-107,
2006.
21. CHAN, S. H.; WANG, L. L.; OU, C. C.;CHAN, J. Y. Contribution of
peroxynitrite to fatal cardiovascular depression induced by
overproduction of nitric oxide in rostral ventrolateral medulla of the rat.
Neuropharmacology, v. 43, n. 5, p. 889-898, 2002.
22. CHEN, L. W.; HSU, C. M.; WANG, J. S.; CHEN, J. S.;CHEN, S. C. Specific
inhibition of iNOS decreases the intestinal mucosal peroxynitrite level
and improves the barrier function after thermal injury. Burns, v. 24, n. 8,
p. 699-705, 1998.
23. CHEN, L. W.; HSU, C. M.; CHA, M. C.; CHEN, J. S.;CHEN, S. C. Changes
in gut mucosal nitric oxide synthase (NOS) activity after thermal injury
and its relation with barrier failure. Shock, v. 11, n. 2, p. 104-110, 1999.
24. CHEN, L. W.; HSU, C. M.; WANG, J. S.; CHEN, H. L.;CHEN, J. S.
Inhibition of inducible nitric oxide synthase (iNOS) prevents lung
neutrophil deposition and damage in burned rats. Shock, v. 15, n. 2, p.
151-156, 2001.
25. CHEN, L. W.; WANG, J. S.; HWANG, B.; CHEN, J. S.;HSU, C. M.
Reversal of the effect of albumin on gut barrier function in burn by the
inhibition of inducible isoform of nitric oxide synthase. Arch.Surg., v.
138, n. 11, p. 1219-1225, 2003.
26. CHEN, L. W.; HWANG, B.; CHANG, W. J.; WANG, J. S.; CHEN, J.
S.;HSU, C. M. Inducible nitric oxide synthase inhibitor reverses
exacerbating effects of hypertonic saline on lung injury in burn. Shock, v.
22, n. 5, p. 472-477, 2004.
27. CHEN, L. W.; HWANG, Y. C.; WANG, J. S.; CHEN, J. S.;HSU, C. M.
Inhibition of nitric oxide synthase reverses the effect of albumin on lung
damage in burn. J.Am.Coll.Surg, v. 200, n. 4, p. 574-583, 2005.
28. CHIDA, N.; HIRASAWA, Y.; OHKAWA, T.; ISHII, Y.; SUDO, Y.; TAMURA,
K. et al. Pharmacological profile of FR260330, a novel orally active
inducible nitric oxide synthase inhibitor. Eur.J.Pharmacol., v. 509, n. 1,
p. 71-76, 2005.
29. COCHRAN, J. B.; GENOVESE, F.; OGURA, S.; TETI, G.;COOK, J. A.
Effect of nitric oxide donors and nitric oxide synthase inhibitors in
50
neonatal rat endotoxic shock. Biochem.Pharmacol., v. 58, n. 4, p. 687-
691, 1999.
30. CORBETT, J. A.; TILTON, R. G.; CHANG, K.; HASAN, K. S.; IDO, Y.;
WANG, J. L. et al. Aminoguanidine, a novel inhibitor of nitric oxide
formation, prevents diabetic vascular dysfunction. Diabetes, v. 41, n. 4,
p. 552-556, 1992.
31. CRONIN, K.; JACKSON, D. S.; DUNPHY, J. E. Changing bursting strength
and collagen content of the healing colon. Surg.Gynecol.Obstet., v.
126, n. 4, p. 747-753, 1968a.
32. CRONIN, K., JACKSON, D. S.; DUNPHY, J. E. Specific activity of
hydroxyproline-titrium in healing colon. 1968b.
33. DAWSON, T. M.; DAWSON, V. L.; SNYDER, S. H. A novel neuronal
messenger molecule in brain: the free radical, nitric oxide. Ann.Neurol.,
v. 32, n. 3, p. 297-311, 1992.
34. DEL RIO, J. V.; BECK, D. E.; OPELKA, F. G. Chronic perioperative
steroids and colonic anastomotic healing in rats. J.Surg Res., v. 66, n. 2,
p. 138-142, 1996.
35. EFRON, D. T.; THORNTON, F. J.; STEULTEN, C.; TANTRY, U. S.;
WITTE, M. B.; KIYAMA, T. et al. Expression and function of inducible
nitric oxide synthase during rat colon anastomotic healing*1, *2. Journal
of Gastrointestinal Surgery, v. 3, n. 6, p. 592-601, 1999.
36. EL KEBIR, D.; TAHA, R.; HUBERT, B.; GAUVIN, D.; GANGAL, M.;
BLAISE, G. The anti-inflammatory effect of inhaled nitric oxide on
pulmonary inflammation in a swine model. Can.J.Physiol Pharmacol., v.
83, n. 3, p. 252-258, 2005.
37. EUBANKS, T. R.; GREENBERG, J. J.; DOBRIN, P. B.; HARFORD, F.
J.;GAMELLI, R. L. The effects of different corticosteroids on the healing
colon anastomosis and cecum in a rat model. Am.Surg, v. 63, n. 3, p.
266-269, 1997.
38. FRANK, S.; MADLENER, M.; PFEILSCHIFTER, J.; WERNER, S. Induction
of Inducible Nitric Oxide Synthase and its Corresponding
Tetrahydrobiopterin-Cofactor-Synthesizing Enzyme GTP-Cyclohydrolase
I During Cutaneous Wound Repair. Journal of Investigative
Dermatology, v. 111, n. 6, p. 1058-1064, 1998.
51
39. FURST, M. B.; STROMBERG, B. V.; BLATCHFORD, G. J.;
CHRISTENSEN, M. A.; THORSON, A. G. Colonic anastomoses: bursting
strength after corticosteroid treatment. Dis.Colon Rectum, v. 37, n. 1, p.
12-15, 1994.
40. FURUTA, S.; VADIVELOO, P.; ROMEO-MEEUW, R.; MORRISON, W.;
STEWART, A.; MITCHELL, G. Early inducible nitric oxide synthase 2
(NOS 2) activity enhances ischaemic skin flap survival. Angiogenesis, v.
7, n. 1, p. 33-43, 2004.
41. HABERSTROH, U.; STILO, K.; POCOCK, J.; WOLF, G.; HELMCHEN, U.;
WENZEL, U. et al. L-arginine suppresses lipopolysaccharide-induced
expression of RANTES in glomeruli. J.Am.Soc.Nephrol., v. 9, n. 2, p.
203-210, 1998.
42. HANDY, R. L.; WALLACE, P.;MOORE, P. K. Inhibition of nitric oxide
synthase by isothioureas: cardiovascular and antinociceptive effects.
Pharmacol.Biochem.Behav., v. 55, n. 2, p. 179-184, 1996.
43. HALLEMEESCH, M. M.; COBBEN, D. C.; SOETERS, P. B.; DEUTZ, N. E.
Differential effects of selective and non-selective NOS inhibition on renal
arginine and protein metabolism during endotoxemia in rats. Clin.Nutr.,
v. 21, n. 2, p. 111-117, 2002.
44. HAWLEY, P. R. Collagenase activity and colonic anastomotic breakdown.
Br.J.Surg., v. 57, n. 5, p. 3881970.
45. HERRMANN, J. B.; WOODWARD, S. C.; PULASKI, E. J. HEALING OF
COLONIC ANASTOMOSES IN THE RAT. Surg Gynecol Obstet, v. 119,
p. 269-275, 1964.
46. HESP, F. L.; HENDRIKS, T.; LUBBERS, E. J.;DEBOER, H. H. Wound
healing in the intestinal wall. A comparison between experimental ileal
and colonic anastomoses. Dis.Colon Rectum, v. 27, n. 2, p. 99-104,
1984.
47. HIGUCHI, K.; MOTOMIZU, S. Flow-injection spectrophotometric
determination of nitrite and nitrate in biological samples. Anal Sci
v15, p129-134, 1999.
48. HOGSTROM, H.; HAGLUND, U. Postoperative decrease in suture holding
capacity in laparotomy wounds and anastomoses. Acta Chir Scand., v.
151, n. 6, p. 533-535, 1985.
52
49. HOLLENBERG, S. M.; EASINGTON, C. R.; OSMAN, J.; BROUSSARD,
M.;PARRILLO, J. E. Effects of nitric oxide synthase inhibition on
microvascular reactivity in septic mice. Shock, v. 12, n. 4, p. 262-267,
1999.
50. HOUSTON, K. A.; ROTSTEIN, O. D. Fibrin sealant in high-risk colonic
anastomoses. Arch.Surg, v. 123, n. 2, p. 230-234, 1988.
51. HSU, C. M.; LIU, C. H.; CHEN, L. W. Nitric oxide synthase inhibitor
ameliorates oral total parenteral nutrition-induced barrier dysfunction.
Shock, v. 13, n. 2, p. 135-139, 2000.
52. HUNT, T. K.; HAWLEY, P. R. Surgical judgment and colonic anastomoses.
Dis.Colon Rectum, v. 12, n. 3, p. 167-171, 1969.
53. IPARDES - INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO
EVONÔMICO E SOCIAL. Normas para a Apresentação de
Documentos Científicos. Curitiba: Editora UFPR, 2002.
54. IRAVANI, M. M.; KASHEFI, K.; MANDER, P.; ROSE, S.;JENNER, P.
Involvement of inducible nitric oxide synthase in inflammation-induced
dopaminergic neurodegeneration. Neuroscience, v. 110, n. 1, p. 49-58,
2002.
55. IRVIN, T. T.; HUNT, T. K. Pathogenesis and prevention of disruption of
colonic anastomoses in traumatized rats. Br.J.Surg., v. 61, n. 6, p. 437-
439, 1974.
56. IUVONE, T.; VAN, O. N.; D'ACQUISTO, F.; CARNUCCIO, R.;HERMAN,
A. G. Differential effect of L-NAME and S-methyl-isothiourea on
leukocyte emigration in carrageenin-soaked sponge implants in rat.
Br.J.Pharmacol., v. 121, n. 8, p. 1637-1644, 1997.
57. IUVONE, T.; D'ACQUISTO, F.; VAN, O. N.; DI, R. M.; CARNUCCIO,
R.;HERMAN, A. G. Evidence that inducible nitric oxide synthase is
involved in LPS-induced plasma leakage in rat skin through the activation
of nuclear factor-kappaB. Br.J.Pharmacol., v. 123, n. 7, p. 1325-1330,
1998.
58. JIBORN, H.; AHONEN, J.; ZEDERFELDT, B. Healing of experimental
colonic anastomosis. I. Bursting strength of the colon after left colon
ressection anastomosis. Am.J.Surg., v. 136, p. 587-594, 1978a.
53
59. JIBORN, H.; AHONEN, J.;ZEDERFELDT, B. Healing of experimental
colonic anastomosis. II. Breaking Strength of the colon after left colon
ressection and anastomosis. Am.J.Surg., p. 595-599, 1978b.
60. JONSSON, K.; JIBORN, H.; ZEDERFELDT, B. Comparison of healing in
the left colon and ileum. Changes in collagen content and collagen
synthesis in the intestinal wall after ileal and colonic anastomoses in the
rat. Acta Chir Scand., v. 151, n. 6, p. 537-541, 1985.
61. KATO, Y.; KIJIMA, Y.; KITAKAZE, M.; MINAMINO, T.; MATSU-URA, Y.;
HASHIMURA, K. et al. Roles of systemic nitric oxide metabolites for
human coronary circulation. Cardiovasc. Drugs Ther., v. 18, n. 3, p.
189-195, 2004.
62. KHATTAB, M. M.; EL-HADIYAH, T. M.; AL-SHABANAH, O. A.; RAZA, M.
Modification by L-NAME of codeine induced analgesia: possible role of
nitric oxide. Receptors.Channels, v. 10, n. 5-6, p. 139-145, 2004.
63. KIM, C. S.; BUCHMILLER, T. L.; FONKALSRUD, E. W.;PHILLIPS, J. D.
The effect of anabolic steroids on ameliorating the adverse effects of
chronic corticosteroids on intestinal anastomotic healing in rabbits. Surg
Gynecol Obstet, v. 176, n. 1, p. 73-79, 1993.
64. KIYAMA, T.; ONDA, M.; TOKUNAGA, A.; YOSHIYUKI, T.; BARBUL, A.
Effect of early postoperative feeding on the healing of colonic
anastomoses in the presence of intra-abdominal sepsis in rats.
Dis.Colon Rectum, v. 43, n. 10 Suppl, p. S54-S58, 2000.
65. KNOWLES, R. G.; MONCADA, S. Nitric oxide synthases in mammals.
Biochem.J., v. 298 ( Pt 2), p. 249-258, 1994.
66. KOPROWSKI, H.; ZHENG, Y. M.; HEBER-KATZ, E.; FRASER, N.;
RORKE, L.; FU, Z. F. et al. In vivo expression of inducible nitric oxide
synthase in experimentally induced neurologic diseases.
Proc.Natl.Acad.Sci.U.S.A, v. 90, n. 7, p. 3024-3027, 1993.
67. KOSHLAND, D. E., Jr. Molecule of the year. Science, v. 262, n. 5142, p.
1953-1993.
68. LANGREHR, J. M.; HOFFMAN, R. A.; LANCASTER, J. R., Jr.; SIMMONS,
R. L. Nitric oxide--a new endogenous immunomodulator.
Transplantation, v. 55, n. 6, p. 1205-1212, 1993.
54
69. LEE, R. H.; EFRON, D.; TANTRY, U.; BARBUL, A. Nitric Oxide in the
Healing Wound: A Time-Course Study*1, *2. Journal of Surgical
Research, v. 101, n. 1, p. 104-108, 2001.
70. LIU, D.; CHEN, D.; QIU, H. [Effects of selective nitric oxide synthase
inhibitor in sheep with endotoxic shock]. Zhonghua Yi.Xue.Za Zhi., v.
76, n. 11, p. 813-817, 1996.
71. LUSTOSA, S. A.; MATOS, D.; ATALLAH, A. N.;CASTRO, A. A. Stapled
versus handsewn methods for colorectal anastomosis surgery: a
systematic review of randomized controlled trials. Sao Paulo Med.J., v.
120, n. 5, p. 132-136, 2002.
72. MARLETTA, M. A.; YOON, P. S.; IYENGAR, R.; LEAF, C. D.; WISHNOK,
J. S. Macrophage oxidation of L-arginine to nitrite and nitrate: nitric oxide
is an intermediate. Biochemistry, v. 27, n. 24, p. 8706-8711, 1988.
73. MARTINEAU, L.; SHEK, P. N. Peritoneal cytokine concentrations and
survival outcome in an experimental bacterial infusion model of
peritonitis. Crit Care Med., v. 28, n. 3, p. 788-794, 2000.
74. MASSONE, F. Técnicas anestésicas de laboratório. In: ______.
Anestesiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
p. 103-107.
75. MASTBOOM, W. J.; HENDRIKS, T.; DE MAN, B. M.;DE BOER, H. H.
Influence of methylprednisolone on the healing of intestinal anastomoses
in rats. Br.J.Surg, v. 78, n. 1, p. 54-56, 1991.
76. MATOS, D.; LUSTOSA, S. A. Handsewn or stapled colorectal
anastomosis? Or how evidence based is surgical practice? Sao Paulo
Med.J., v. 117, n. 3, p. 99-100, 1999.
77. MEYER, J.; TRABER, L. D.; NELSON, S.; LENTZ, C. W.; NAKAZAWA, H.;
HERNDON, D. N. et al. Reversal of hyperdynamic response to
continuous endotoxin administration by inhibition of NO synthesis.
J.Appl.Physiol, v. 73, n. 1, p. 324-328, 1992.
78. MILLER, M. J.; SADOWSKA-KROWICKA, H.; CHOTINARUEMOL, S.;
KAKKIS, J. L.;CLARK, D. A. Amelioration of chronic ileitis by nitric oxide
synthase inhibition. J.Pharmacol.Exp.Ther., v. 264, n. 1, p. 11-16, 1993.
55
79. MITANI, Y.; MARUYAMA, K.; SAKURAI, M. Prolonged administration of L-
arginine ameliorates chronic pulmonary hypertension and pulmonary
vascular remodeling in rats. Circulation, v. 96, n. 2, p. 689-697, 1997.
80. MONCADA, S.; PALMER, R. M.; HIGGS, E. A. Nitric oxide: physiology,
pathophysiology, and pharmacology. Pharmacol.Rev., v. 43, n. 2, p.
109-142, 1991.
81. MURRAY, I. A.; BULLIMORE, D. W.; LONG, R. G. Fasting plasma nitric
oxide products in coeliac disease. Eur.J.Gastroenterol.Hepatol., v. 15,
n. 10, p. 1091-1095, 2003.
82. NAGASE, S.; TAKEMURA, K.; UEDA, A.; HIRAYAMA, A.; AOYAGI, K.;
KONDOH, M. et al. A novel nonenzymatic pathway for the generation of
nitric oxide by the reaction of hydrogen peroxide and D- or L-arginine.
Biochem.Biophys.Res.Commun., v. 233, n. 1, p. 150-153, 1997.
83. NATHAN, C. Nitric oxide as a secretory product of mammalian cells.
FASEB J., v. 6, n. 12, p. 3051-3064, 1992.
84. NAVA, E.; PALMER, R. M.; MONCADA, S. The role of nitric oxide in
endotoxic shock: effects of NG-monomethyl-L-arginine.
J.Cardiovasc.Pharmacol., v. 20 Suppl 12, p. S132-S134, 1992.
85. NILL, M. R.; OBERYSZYN, T. M.; ROSS, M. S. Quantification of inducible
nitric oxide gene expression during incisional wound healing. Surg
Forum, v. 46, p. 753-755, 1995.
86. OLIVEIRA, P. G. Estudo dos efeitos de uma prostaglandina sintética,
o misoprostol, sobre a cicatrização de anastomoses no intestino
grosso de ratos. 1989. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 1989.
87. OLIVEIRA, P. G.; SOARES, E. G.; APRILLI, F. Influence of misoprostol,
a synthetic prostaglandin E1 analog, on the healing of colonic
anastomosesin rats. Dis Colon Rectum, v. 37, n. 7, p. 660-663, 1994.
88. OLIVEIRA, P. G. Efeitos da peritonite por Candida albicans na
cicatrização de anastomoses colônicas. Estudo experimental em
ratos. 1995. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto, Universidade de São Paulo, 1995.
56
89. OSHIMA, T.; IMADA, T.; NAGASHIMA, Y.; CHO, H.; SHIOZAWA, M.;
RINO, Y. et al. Role of nitric oxide in human gastric cancer cells treated
with 5-fluorouracil. Oncol.Rep., v. 8, n. 4, p. 847-849, 2001.
90. OZTURK, M.; MAS, M. R.; YASAR, M.; AKAY, C.; AYDOGAN, H.;
DEVECI, S. et al. The role of inducible nitric oxide synthase inhibitor,
meropenem, and taurine in experimental acute necrotizing pancreatitis.
Pancreas, v. 26, n. 4, p. 357-362, 2003.
91. PHILLIPS, J. D.; KIM, C. S.; FONKALSRUD, E. W.; ZENG, H.;DINDAR, H.
Effects of chronic corticosteroids and vitamin A on the healing of
intestinal anastomoses. Am.J.Surg, v. 163, n. 1, p. 71-77, 1992.
92. QUEIROZ, N. N. Avaliação dos efeitos do fator XIII da coagulação
sanguínea sobre a cicatrização de anastomoses cólicas em ratos
tratados com corticosteróides. 2005. Dissertação (Mestrado) -
Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, 2005.
93. RAVO, B.; METWALLY, N.; CASTERA, P.; POLANSKY, P. J.; GER, R.
The importance of intraluminal anastomotic fecal contact and peritonitis
in colonic anastomotic leakages. An experimental study. Dis.Colon
Rectum, v. 31, n. 11, p. 868-871, 1988.
94. REICHNER, J. S.; MESZAROS, A. J.; LOUIS, C. A.; HENRY, W. L., Jr.;
MASTROFRANCESCO, B.; MARTIN, B. A. et al. Molecular and
metabolic evidence for the restricted expression of inducible nitric oxide
synthase in healing wounds. Am. J. Pathol., v. 154, n. 4, p. 1097-1104,
1999.
95. REYS, L. G. C. V. Avaliação dos Efeitos de Uma Heparina de Baixo
Peso Molecular, a Enoxaparina, Sobre a Cicatrização de
Anastomoses Cólicas em Ratos. 2005. Dissertação (Mestrado) -
Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, 2005.
96. RYTLEWSKI, K.; OLSZANECKI, R.; KORBUT, R.;ZDEBSKI, Z. Effects of
prolonged oral supplementation with l-arginine on blood pressure and
nitric oxide synthesis in preeclampsia. Eur.J.Clin.Invest, v. 35, n. 1, p.
32-37, 2005.
97. SARTORIO, C. L.; PINTO, V. D.; CUTINI, G. J.; VASSALLO, D.
V.;STEFANON, I. Effects of inducible nitric oxide synthase inhibition on
the rat tail vascular bed reactivity three days after myocardium infarction.
J.Cardiovasc.Pharmacol., v. 45, n. 4, p. 321-326, 2005.
57
98. SCHAFFER, M. R.; EFRON, P. A.; THORNTON, F. J.; KLINGEL, K.;
GROSS, S. S.;BARBUL, A. Nitric oxide, an autocrine regulator of wound
fibroblast synthetic function. J.Immunol., v. 158, n. 5, p. 2375-2381,
1997a.
99. SCHAFFER, M. R.; TANTRY, U.; VAN WESEP, R. A.;BARBUL, A. Nitric
Oxide Metabolism in Wounds*1, *2. Journal of Surgical Research, v.
71, n. 1, p. 25-31, 1997b.
100. SCHULZ, C. M.; PRITISANAC, A.; SCHUTZ, A.; KILGER, E.; PLATZER,
H.; REICHART, B. et al. Effects of phospholipid-coated extracorporeal
circuits on clinical outcome parameters and systemic inflammatory
response in coronary artery bypass graft patients. Heart Surg Forum, v.
6, n. 1, p. 47-52, 2002.
101. SCUTERI, A.; STUEHLINGER, M. C.; COOKE, J. P.; WRIGHT, J. G.;
LAKATTA, E. G.; ANDERSON, D. E. et al. Nitric oxide inhibition as a
mechanism for blood pressure increase during salt loading in
normotensive postmenopausal women. J.Hypertens., v. 21, n. 7, p.
1339-1346, 2003.
102. SEIFTER, E.; RETTURA, G.; BARBUL, A.; LEVENSON, S. M. Arginine: an
essential amino acid for injured rats. Surgery, v. 84, n. 2, p. 224-230,
1978.
103. SELAMNIA, M.; ROBERT, V.; MAYEUR, C.; DUEE, P. H.; BLACHIER, F.
Effects of L-valine on growth and polyamine metabolism in human colon
carcinoma cells. Biochim.Biophys.Acta, v. 1379, n. 1, p. 151-160,
1998.
104. SHINDOH, C.; WU, D.; OHUCHI, Y.; KUROSAWA, H.; KIKUCHI, Y.;
HIDA, W. et al. Effects of L-NAME and L-arginine on diaphragm
contraction in a septic animal model. Comp Biochem.Physiol A
Mol.Integr.Physiol, v. 119, n. 1, p. 219-224, 1998.
105. SIRIMARCO, M. T.; ZUCOLOTO, S.; APRILLI, F. Efeitos do deflazacort na
cicatrização de anastomoses colônicas: estudo experimental em ratos.
Rev.Bras.Colo-Proct, v. 19, p. 35-51, 1999.
106. SIRIMARCO, M. T. Estudo Comparativo de Dois Corticóides
Sintéticos, Deflazacort e Prednisona, na Cicatrização de
Anastomoses Colônicas em Ratos. 2000. Tese (Doutorado) -
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
2000.
58
107. SOUSA, J. B. Estudo da cicatrização em anastomoses no intestino
delgado de coelhos tratados com diclofenaco sódico. Ribeirão Preto,
1989. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo.
108. SOUSA, J. B.; SOARES, E. G.; APRILLI, F. Effects of diclofenac
sodium on intestinal anastomotic healing. Experimental study on
the small intestine of rabbits. Dis Colon Rectum, v. 34, n. 7, p. 613-
617, 1991.
109. SOUSA, J. B. Evolução da Cicatrização de anastomoses colônicas
sob a ação do diclofenaco sódico administrado no período
perioperatório: estudo experimental em coelhos. Ribeirão Preto,
1994. 95p. Tese (Doutorado). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo.
110. SOUSA, T.; FERNANDES, E.; NUNES, C.; LARANJINHA, J.;
CARVALHO, F.; PINHO, D. et al. Scavenging of nitric oxide by an
antagonist of adenosine receptors. J.Pharm.Pharmacol., v. 57, n. 3, p.
399-404, 2005.
111. STEFANOVIC-RACIC, M.; STADLER, J.; EVANS, C. H. Nitric oxide and
arthritis. Arthritis Rheum., v. 36, n. 8, p. 1036-1044, 1993.
112. STUEHR, D. J.; MARLETTA, M. A. Mammalian nitrate biosynthesis:
mouse macrophages produce nitrite and nitrate in response to
Escherichia coli lipopolysaccharide. Proc.Natl.Acad.Sci U.S.A, v. 82, n.
22, p. 7738-7742, 1985.
113. STUEHR, D. J.; MARLETTA, M. A. Synthesis of nitrite and nitrate in
murine macrophage cell lines. Cancer Res., v. 47, n. 21, p. 5590-5594,
1987a.
114. STUEHR, D. J.; MARLETTA, M. A. Induction of nitrite/nitrate synthesis in
murine macrophages by BCG infection, lymphokines, or interferon-
gamma. J.Immunol., v. 139, n. 2, p. 518-525, 1987b.
115. SZABÓ, C.; SOUTHAN, G. J.;THIEMERMANN, C. Beneficial effects and
improved survival in rodent models of septic shock with S-
methylisothiourea sulfate, a potent and selective inhibitor of inducible
nitric oxide synthase. Proc.Natl.Acad.Sci.U.S.A, v. 91, n. 26, p. 12472-
12476, 1994.
59
116. TAKAHASHI, A.; TOMOMASA, T.; KANEKO, H.; WATANABE, T.;
TABATA, M.; MORIKAWA, H. et al. Intestinal motility in an in vivo rat
model of intestinal ischemia-reperfusion with special reference to the
effects of nitric oxide on the motility changes.
J.Pediatr.Gastroenterol.Nutr., v. 33, n. 3, p. 283-288, 2001.
117. TANI, S.; ITOH, H.; OKABAYASHI, Y.; NAKAMURA, T.; FUJII, M.;
FUJISAWA, T. et al. New model of acute necrotizing pancreatitis induced
by excessive doses of arginine in rats. Dig.Dis.Sci., v. 35, n. 3, p. 367-
374, 1990.
118. TEJERO-TALDO, M. I.; GURSOY, E.; ZHAO, T. C.;KUKREJA, R. C.
Alpha-adrenergic receptor stimulation produces late preconditioning
through inducible nitric oxide synthase in mouse heart. J. Mol. Cell
Cardiol., v. 34, n. 2, p. 185-195, 2002.
119. THOMAS, S.; RAMACHANDRAN, A.; PATRA, S.; VIDYASAGAR, S.;
BALASUBRAMANIAN, K. A. Nitric oxide protects the intestine from the
damage induced by laparotomy and gut manipulation. J.Surg.Res., v.
99, n. 1, p. 25-32, 2001.
120. THORNTON, F. J.; AHRENDT, G. M.; SCHAFFER, M. R.; TANTRY, U.
S.;BARBUL, A. Sepsis impairs anastomotic collagen gene expression
and synthesis: a possible role for nitric oxide. J.Surg.Res., v. 69, n. 1, p.
81-86, 1997a.
121. THORNTON, F. J.; BARBUL, A. Healing in the gastrointestinal tract.
Surg.Clin.North Am., v. 77, n. 3, p. 549-573, 1997b.
122. TIAN, B.; LIU, J.; BITTERMAN, P. B.;BACHE, R. J. Mechanisms of
cytokine induced NO-mediated cardiac fibroblast apoptosis.
Am.J.Physiol Heart Circ.Physiol, v. 283, n. 5, p. H1958-H1967, 2002.
123. TILTON, R. G.; CHANG, K.; HASAN, K. S.; SMITH, S. R.; PETRASH, J.
M.; MISKO, T. P. et al. Prevention of diabetic vascular dysfunction by
guanidines. Inhibition of nitric oxide synthase versus advanced glycation
end-product formation. Diabetes, v. 42, n. 2, p. 221-232, 1993.
124. TOGNINI, J. R.; FAGUNDES, J. D.; NOVO, N. F.;JULIANO, J. Estudo
biomecânico e morfológico da cicatrização da parede abdominal sob
ação do meloxicam. Acta Cir Bras, v. 15, n. 8, 2000.
125. TOSTES, J. M. Estudo dos efeitos da hipertensão arterial na
cicatrização de parede abdominal: Estudo experimental em ratos.
60
Brasília, 2003. 70p. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências
Médicas. Universidade de Brasília.
126. TSUKAHARA, Y.; MORISAKI, T.; HORITA, Y.; TORISU, M.; TANAKA, M.
Expression of inducible nitric oxide synthase in circulating neutrophils of
the systemic inflammatory response syndrome and septic patients.
World J.Surg., v. 22, n. 8, p. 771-777, 1998.
127. UENOYAMA, S.; KOBAYASHI, T.; TAKEUCHI, Y.; YAMASHITA, K.;
KOIDE, Y.;KAZUI, T. Improvement of intestinal motility using S-
methylisothiourea in postoperative ileus. Am. J.Surg, v. 187, n. 1, p. 93-
97, 2004.
128. VALENTI, L.; MATHIEU, J.; CHANCERELLE, Y.; LEVACHER, M.;
CHANAUD, B.; DE, S. M. et al. Nitric oxide inhibits spleen cell
proliferative response after burn injury by inducing cytostasis, apoptosis,
and necrosis of activated T lymphocytes: role of the guanylate cyclase.
Cell Immunol., v. 221, n. 1, p. 50-63, 2003a.
129. VALENTI, S.; FAZZUOLI, L.;GIUSTI, M. Circulating nitric oxide levels
increase after anti-androgen treatment in male-to-female transsexuals.
J.Endocrinol.Invest, v. 26, n. 6, p. 522-526, 2003b.
130. VALENTI, S.; CAVALLERO, D.; FAZZUOLI, L.; MINUTO, F.;GIUSTI, M.
Circulating nitric oxide in women affected by weight loss amenorrhea
during pulsatile gonadotropin-releasing hormone therapy.
J.Endocrinol.Invest, v. 28, n. 9, p. 773-778, 2005.
131. VANE, J. R. The Croonian Lecture, 1993. The endothelium: maestro of the
blood circulation. Philos.Trans.R.Soc.Lond B Biol.Sci., v. 343, n. 1304,
p. 225-246, 1994.
132. WITTE, M. B.; EFRON, D. T.; KIYAMA, T. Wound fluid regulates nitric
oxide expression expression in fibroblasts. Surg Forum, v. 49, p. 623-
624, 1998.
133. WITTE, M. B.; BARBUL, A. Role of nitric oxide in wound repair. The
American Journal of Surgery, v. 183, n. 4, p. 406-412, 2002.
134. WITTE, M. B.; VOGT, N.; STUELTEN, C.; GOTOH, T.; MORI,
M.;BECKER, H. D. Arginase Acts as an Alternative Pathway of L-
Arginine Metabolism in Experimental Colon Anastomosis*1, *2. Journal
of Gastrointestinal Surgery, v. 7, n. 3, p. 378-385, 2003.
61
135. WU, F.; WILSON, J. X.; TYML, K. Ascorbate protects against impaired
arteriolar constriction in sepsis by inhibiting inducible nitric oxide
synthase expression. Free Radic.Biol.Med., v. 37, n. 8, p. 1282-1289,
2004.
136. XIA, W.; SZOMOR, Z.; WANG, Y.; MURRELL, G. A. Nitric oxide enhances
collagen synthesis in cultured human tendon cells. J.Orthop.Res., v. 24,
n. 2, p. 159-172, 2006.
137. XU, X.; CUBEDDU, L. X.;MALAVE, A. Expression of inducible nitric oxide
synthase in primary culture of rat bladder smooth muscle cells by plasma
from cyclophosphamide-treated rats. Eur.J.Pharmacol., v. 416, n. 1-2, p.
1-9, 2001.
138. YE, J. S.; TIPOE, G. L.; FUNG, P. C.;FUNG, M. L. Augmentation of
hypoxia-induced nitric oxide generation in the rat carotid body adapted to
chronic hypoxia: an involvement of constitutive and inducible nitric oxide
synthases. Pflugers Arch., v. 444, n. 1-2, p. 178-185, 2002.
APÊNDICES
63
APÊNDICE 1 –
EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM OS PESOS
INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 3° DPO. EM GRAMAS.
ANIMAL GRUPO
PESO
INICIAL
3° DIA
DIF
PESO
%
PERDA
6 Controle 309,71 261,92 -47,79 15,43
11 Controle 290,69 264,00 -26,69 9,18
15 Controle 292,98 óbito
21 Controle 317,56 287,29 -30,27 9,53
31 Controle 294,21 267,79 -26,42 8,98
33 Controle 283,76 258,25 -25,51 8,99
41 Controle 312,13
dado
perdido
45 Controle 308,91
dado
perdido
52 Controle 360,83 316,69 -44,14 12,23
57 Controle 314,95 274,54 -40,41 12,83
3 SMT 300,20 263,36 -36,84 12,27
12 SMT 276,86 248,88 -27,98 10,11
18 SMT 317,66 282,98 -34,68 10,92
24 SMT 335,41 óbito
32 SMT 285,39 254,22 -31,17 10,92
36 SMT 316,58 290,43 -26,15 8,26
42 SMT 311,84
dado
perdido
47 SMT 344,30
dado
perdido
51 SMT 329,88 297,01 -32,87 9,96
59 SMT 319,47 281,15 -38,32 11,99
Notas: Grupo de estudo (smt)
Terceiro dia de pós-operatório (3° dia)
Diferença em gramas entre o peso inicial e o final (difpeso)
Percentagem da perda de peso entre o início e a eutanásia (%perda)
64
APÊNDICE 2 –
TABELA DE EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM
OS PESOS INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 7° DPO. EM
GRAMAS.
ANIMAL GRUPO PESO INICIAL 7° DIA DIF PESO % PERDA
4 Controle 278,44 279,99 1,55 -0,56
7 Controle 291,96 277,62 -14,34 4,91
13 Controle 308,64 266,96 -41,68 13,50
19 Controle 297,24 301,62 4,38 -1,47
26 Controle 301,78 292,72 -9,06 3,00
29 Controle 318,05 255,45 -62,60 19,68
37 Controle 304,44 264,86 -39,58 13,00
48 Controle 270,32 268,04 -2,28 0,84
50 Controle 321,89 265,69 -56,20 17,46
55 Controle 323,41 324,93 1,52 -0,47
1 SMT 306,74 251,12 -55,62 18,13
10 SMT 305,96 279,87 -26,09 8,53
16 SMT 306,81 óbito
22 SMT 309,10 óbito
25 SMT 299,29 279,82 -19,47 6,51
30 SMT 285,20 248,71 -36,49 12,79
40 SMT 324,47 264,72 -59,75 18,41
46 SMT 312,96 293,41 -19,55 6,25
49 SMT 304,84 280,60 -24,24 7,95
56 SMT 364,84 325,79 -39,05 10,70
Notas: Grupo de estudo (smt)
Sétimo dia de pós-operatório (7° dia)
Diferença em gramas entre o peso inicial e o final (difpeso)
Percentagem da perda de peso entre o início e a eutanásia (%perda)
65
APÊNDICE 3 –
TABELA DE EVOLUÇÃO DOS PESOS DOS ANIMAIS, COM OS
PESOS INICIAIS E FINAIS, MEDIDOS NO 14° DPO. EM GRAMAS.
ANIMAL GRUPO PESO INICIAL
14°
DIA
DIF PESO % PERDA
5 Controle 323,29 350,90 27,61 -8,54
9 Controle 310,70 337,81 27,11 -8,73
14 Controle 324,68 330,79 6,11 -1,88
20 Controle 312,93 259,98 -52,95 16,92
28 Controle 302,36 322,26 19,90 -6,58
35 Controle 338,12 313,43 -24,69 7,30
39 Controle 328,07 346,39 18,32 -5,58
43 Controle 308,04 319,32 11,28 -3,66
54 Controle 341,15 360,67 19,52 -5,72
60 Controle 334,59 319,70 -14,89 4,45
2 SMT 322,97 339,07 16,10 -4,98
8 SMT 301,80 336,91 35,11 -11,63
17 SMT 291,08 303,99 12,91 -4,44
23 SMT 300,14 óbito
27 SMT 301,08 287,71 -13,37 4,44
34 SMT 327,90 308,26 -19,64 5,99
38 SMT 329,63 316,34 -13,29 4,03
44 SMT 328,60 óbito
53 SMT 332,76 343,86 11,10 -3,34
58 SMT 346,40 298,40 -48,00 13,86
Notas: Grupo de estudo (smt)
Terceiro dia de pós-operatório (3° dia)
Diferença em gramas entre o peso inicial e o final (difpeso)
Percentagem da perda de peso entre o início e a eutanásia (%perda)
66
APÊNDICE 4 - INVENTÁRIO DA CAVIDADE ABDOMINAL À
REOPERAÇÃO DOS ANIMAIS DE 1 A 30.
ANIMAL ADERÊNCIAS DEISCÊNCIA VAZAMENTO
1 presente ausente ausente
2 presente ausente ausente
3 presente presente ausente
4 presente ausente ausente
5 presente ausente ausente
6 presente ausente ausente
7 presente ausente ausente
8 presente ausente ausente
9 presente ausente ausente
10 presente ausente ausente
11 presente ausente ausente
12 ausente ausente ausente
13 presente ausente ausente
14 presente ausente ausente
15 ausente ausente ausente
16 ausente ausente ausente
17 presente ausente ausente
18 presente ausente ausente
19 presente ausente ausente
20 presente presente ausente
21 presente presente ausente
22 ausente ausente ausente
23 ausente ausente ausente
24 ausente ausente ausente
25 presente ausente ausente
26 presente ausente ausente
27 presente ausente ausente
28 presente ausente ausente
29 presente presente ausente
30 presente presente ausente
Notas: Número do animal (ANIMAL)
Deiscência anastomótica (DEISCÊNCIA)
Vazamento anastomótico (VAZAMENTO)
67
APÊNDICE 5 - INVENTÁRIO DA CAVIDADE ABDOMINAL À
REOPERAÇÃO DOS ANIMAIS DE 31 A 60.
ANIMAL ADERÊNCIAS DEISCÊNCIA VAZAMENTO
31 presente ausente ausente
32 presente presente ausente
33 presente ausente ausente
34 presente ausente ausente
35 presente presente ausente
36 presente ausente ausente
37 presente presente ausente
38 presente presente ausente
39 presente ausente ausente
40 presente presente ausente
41 presente ausente ausente
42 presente ausente ausente
43 presente ausente ausente
44 ausente ausente ausente
45 presente ausente ausente
46 presente ausente ausente
47 presente presente ausente
48 presente ausente ausente
49 presente ausente ausente
50 presente presente ausente
51 presente ausente ausente
52 presente ausente ausente
53 presente ausente ausente
54 presente ausente ausente
55 presente ausente ausente
56 presente ausente ausente
57 presente ausente ausente
58 presente ausente ausente
59 presente ausente ausente
60 presente presente ausente
Notas: Número do animal (ANIMAL)
Deiscência anastomótica (DEISCÊNCIA)
Vazamento anastomótico (VAZAMENTO)
68
APÊNDICE 6 – FORÇA DE RUPTURA DA ANASTOMOSE DOS ANIMAIS DE
1 A 30 AVALIADO EM NEWTONS.
ANIMAL DROGA DIA EUTAN
FORÇA DE
RUPTURA
1 SMT 7 1,23
2 SMT 14 1,23
3 SMT 3 0,78
4 Controle 7 1,76
5 Controle 14 1,27
6 Controle 3 1,03
7 Controle 7 1,55
8 SMT 14 2,13
9 Controle 14 2,45
10 SMT 7 1,03
11 Controle 3 0,31
12 SMT 3 0,49
13 Controle 7 1,58
14 Controle 14 2,45
15 Controle 3 0,00
16 SMT 7 0,00
17 SMT 14 1,15
18 SMT 3 0,11
19 Controle 7 1,55
20 Controle 14 2,68
21 Controle 3 0,72
22 SMT 7 0,00
23 SMT 14 0,00
24 SMT 3 0,00
25 SMT 7 0,94
26 Controle 7 0,88
27 SMT 14 2,17
28 Controle 14 2,70
29 Controle 7 1,13
30 SMT 7 0,94
Notas: Número do animal (ANIMAL)
Grupo estudo (SMT)
Grupo controle (Controle)
69
APÊNDICE 7 – FORÇA DE RUPTURA DAS ANASTOMOSES DOS ANIMAIS
DE 31 A 60 AVALIADO EM NEWTONS.
ANIMAL DROGA DIA EUTAN
FORÇA DE
RUPTURA
31 Controle 3 0,49
32 SMT 3 0,45
33 Controle 3 0,11
34 SMT 14 2,33
35 Controle 14 1,60
36 SMT 3 0,49
37 Controle 7 1,29
38 SMT 14 1,96
39 Controle 14 1,33
40 SMT 7 1,64
41 Controle 3 0,41
42 SMT 3 0,58
43 Controle 14 2,04
44 SMT 14 0,00
45 Controle 3 0,45
46 SMT 7 2,25
47 SMT 3 0,49
48 Controle 7 0,94
49 SMT 7 0,86
50 Controle 7 0,92
51 SMT 3 0,54
52 Controle 3 0,15
53 SMT 14 1,82
54 Controle 14 1,44
55 Controle 7 1,96
56 SMT 7 0,92
57 Controle 3 0,27
58 SMT 14 2,99
59 SMT 3 1,00
60 Controle 14 2,23
Notas: Número do animal (ANIMAL)
Grupo estudo (SMT)
Grupo controle (Controle)
70
APÊNDICE 8 – CONCENTRAÇÃO DE NITRITO/NITRATO NO SORO DOS
ANIMAIS DE 1 A 30. RESULDADO EXPRESSO EM µM
ANIMAL DOSAGEM DE NO3
1
2 17.05
3 46.94
4 88.59
5 16.92
6 95.64
7 21.23
8 20.70
9 19.66
10 33.50
11 37.81
12 24.88
13 28.02
14 17.18
15
16
17 16.79
18 23.45
19 28.54
20 15.35
21 15.74
22
23
24
25 24.23
26 28.93
27 23.84
28 21.23
29 22.66
30 26.58
71
APÊNDICE 9 – CONCENTRAÇÃO DE NITRITO/NITRATO NO SORO DOS
ANIMAIS DE 31 A 60. RESULDADO EXPRESSO EM µM.
ANIMAL DOSAGEM DE NO3
31 20.97
32 14.18
33 11.30
34 15.87
35 20.44
36 16.66
37 15.48
38 25.27
39 18.75
40 21.88
41 15.61
42 12.61
43 24.75
44
45 15.22
46 20.31
47 18.49
48 20.44
49 18.75
50 14.57
51 20.57
52 34.80
53 26.97
54 23.71
55 14.96
56 13.52
57 16.62
58
59 15.61
60 25.40
72
APÊNDICE 10 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO GRUPO
CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 3° DPO (N=9)
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão +++ +++ ++ +++ ++ +++ +++ +++ +++
Edema +++ ++ +++ ++++ ++ ++ + +++ +++
Hemorragia + +++ + ++++ + + + + +++
Ulceração 0 + 0 +++ ++ 0 +++ 0 0
Necrose 0 ++ +++ ++++ +++ + ++++ ++++ ++++
Polimorfonuclear ++ ++++ ++++ ++++ ++++ +++ ++++ ++++ ++++
Mononuclear ++ ++ + + + ++ + + +
Vasos neoformados 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Granulação 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fibrose 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
APÊNDICE 11 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 3° DPO
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão ++ ++ +++ ++ ++ +++ ++ ++ +++
Edema ++ ++++ +++ +++ ++ ++++ +++ +++ +++
Hemorragia + +++ + 0 + +++ +++ ++ ++
Ulceração + +++ 0 + + + + 0 ++
Necrose +++ ++++ 0 + ++ ++++ ++ +++ ++++
Polimorfonuclear ++ ++++ + ++ +++ ++++ ++ +++ +++
Mononuclear ++ ++ ++ + + + + + +
Vasos neoformados 0 + + + + + + + 0
Granulação + ++ + + + + ++ ++ 0
Fibrose 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
73
APÊNDICE 12 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO GRUPO
CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 7° DPO
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão + + + + + + ++ + + +
Edema + + ++ + +++ + + + ++ +
Hemorragia 0 + 0 0 0 0 + 0 0 0
Ulceração +++ + ++ +++ + ++++ +++ 0 ++ ++++
Necrose ++ + +++ ++ ++ +++ ++++ 0 + +++
Polimorfonuclear +++ +++ +++ ++ +++ +++ +++ + ++ +++
Mononuclear + + + ++ + + + +++ ++ +
Vasos neoformados +++ ++ +++ +++ +++ +++ +++ ++ ++ ++
Granulação +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ ++ ++
Fibrose + + + ++ ++ ++ ++ +++ +++ +++
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
APÊNDICE 13 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 7° DPO
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão + ++ + + + +++ + +
Edema + +++ + + + + + ++
Hemorragia 0 0 0 0 0 + + 0
Ulceração 0 ++ + ++ +++ ++ ++++ +
Necrose 0 ++ +++ +++ +++ + ++ ++
Polimorfonuclear + +++ ++ +++ ++ ++ ++ ++
Mononuclear +++ + ++ ++ ++ ++ ++ ++
Vasos neoformados ++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Granulação ++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Fibrose +++ + ++ + + + ++ ++
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
74
APÊNDICE 14 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO GRUPO
CONTROLE COM EUTANÁSIA NO 14° DPO
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão ++ + 0 0 + ++ 0 0 + +++
Edema 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Hemorragia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ulceração 0 0 0 0 0 + 0 0 + +
Necrose 0 0 0 0 0 + 0 0 + +
Polimorfonuclear ++ + + + + ++ + + + +
Mononuclear ++ +++ +++ ++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Vasos neoformados ++ +++ ++ +++ ++ +++ ++++ +++ +++ +++
Granulação + ++ ++ ++ ++ ++ ++ + +++ +++
Fibrose ++ ++++ + ++++ ++++ ++++ ++++ ++++ ++ +++
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
APÊNDICE 15 - INDICADORES HISTOPATOLÓGICOS DOS ANIMAIS DO
GRUPO SMT COM EUTANÁSIA NO 14° DPO
Animal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Congestão ++ ++ ++ + + + + +
Edema + ++ + + + 0 + 0
Hemorragia 0 + 0 0 0 0 0 0
Ulceração ++ 0 0 0 0 0 ++ 0
Necrose ++ 0 0 0 0 0 +++ 0
Polimorfonuclear +++ + + + + + ++ +
Mononuclear +++ +++ +++ + +++ +++ +++ +++
Vasos neoformados ++ + ++ +++ ++ ++ +++ ++
Granulação ++ ++ ++ +++ ++ ++ +++ ++
Fibrose + +++ +++ +++ + +++ +++ +++
NOTA: Dia de pós-operatório (DPO)
Leve(+)
Moderada(++)
Marcante(+++)
Intensa(++++)
ANEXO
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo