budismo ao espírito japonês, contribuiu sobremaneira na sua difusão e
assimilação.”
19
As principais Escolas
20
Tradicionais do Budismo japonê s são:
no período Nara (...) Hosso (a escola de Yogachara), praticada nos templos de
Yakushiji, Kofukuji e Horyuji; Kusha (o estudo do Abhidharmakosha); Jojitsu (o estudo do
comentário Satyasiddhi); Sanron (a escola Madhyamika); Kegon (a escola Huayan,
baseada no Sutra da Grinalda de Flores) representadas pelo templo de Toshodaiji, e
Ritsu (a Vinaya ou a escola de Preceitos), representada pelo templo de Toshodaiji.
Enquanto Kusha, Jojitsu e Ritsu eram escolas Theravada, Hosso e Sanron foram
consideradas Mahayana na sua fase inicial, e Kegon uma escola Mahayana já
perfeitamente desenvolvida.
21
Os templos citados prosperam até hoje.
22
Podemos citar como importantes, ainda,
as Escolas “Tendaishu, Shingonshu, Jodoshu, Jishu, Yuzunembutsu,
Jodoshinshu, Rinzai, Sotoshu, Nichirenshu, Obakushu, Kegonshu, Hossoshu,
Rishu.”
23
Delas, merecem destaque Tendai, Shingonshu, Jodoshu, Jodoshinshu
Rinzai, Sotoshu, Nichirenshu e Jishu - as últimas seis Escolas fazem parte da
ascensão do Budismo Kamakura.
Passamos, a seguir, à descrição das principais linhas e Escolas do Budismo
japonê s:
ESCOLA TENDAI - Introduzida no Japão pelo missionário Saicho (767-822), que
adoptou como textos básicos o Sutra de Lótus e os tratados Tiantai chineses acerca das
técnicas de meditação (shikan). Com o apoio imperial, Saicho estabeleceu um centro
monástico no Monte Hiei em 794. Em 804 participou na embaixada à corte chinesa da
dinastia Tang, com um mandato para receber directamente a transmissão das doutrinas
dos mestres das escolas Tiantai (Tendai, em japonê s) e Huayan (Kegon, em japonê s) e
para recolher sutras e comentários. [...], regressou ao Japão no ano seguinte, trazendo
consigo 460 manuscritos de sutras e escrituras das escolas budistas, incluindo técnicas
Rio de Janeiro, 1516 p., p. 218.
19
OZAKI. André M. As religiões japonesas no Brasil. Sã o Paulo: Loyola. 1990. p.31.
20
Escolas – “Os ensinamentos do Buda se espalharam por todo o continente asiático. Logo foram surgindo
diversas escolas, ou seja, grupos de budistas que dão diferentes interpretações aos ensinamentos do Buda e
que por sua vez també m acabaram por sofrer influê ncias de outros costumes de várias outras regiões, além da
Índia.” Federaçã o das Escolas Budistas do Brasil. Histó ria do Budismo. São Paulo. Abril, 2003. p.6.
21
YUSA, Religiões..., op. cit., p. 36 e 37.
22
Ibid., p.37.
23
OZAKI, André M. As Religiões..., op. cit., p.32.