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lasers usados na Odontologia temos o de argônio (488 ou 514 nm), CO
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(9300; 9600 e 10600 nm), diodo (830; 980 nm), Nd:YAG (1064nm), Er:YAG (2940
nm), Er,Cr:YSGG (2790 nm) e hólmio - Ho:YAG (2120 nm) (COLUZZI, 2000;
STABHOLZ et al., 2003; WITTSCHIER, 2001).
O efeito da irradiação vai depender do comprimento de onda do
laser e das características de absorção do tecido alvo. Ao atingir o tecido
alvo, a luz poderá sofrer absorção, reflexão, espalhamento e/ou transmissão,
resultando em diferentes efeitos terapêuticos (COLUZZI, 2000; PEARSON;
SCHUCKERT, 2003; RODRIGUES et al., 2004; STABHOLZ et al., 2003).
Os lasers podem ser classificados em baixa potência, com efeitos não
térmicos que podem ser fotoquímicos e fotofísicos gerando como resposta
final efeitos fotobiológicos nos tecidos irradiados, e de alta potência, com
efeitos térmicos produzindo coagulação, corte, vaporização, ablação e
carbonização ou efeitos (EDUARDO; GOUW-SOARES; HAYPEK, 2002).
Uma das linhas de atuação do laser é na prevenção da cárie
dentária. Tanto o laser de CO
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(FEATHERSTONE et al., 1998; HSU et al., 2001;
KLEIN et al., 2005; RODRIGUES et al., 2004; TSAI et al., 2002) quanto o de
argônio (FLAITZ et al., 1995; HAIDER; WHITE; RICH, 1999; HICKS et al., 2003;
HICKS et al., 2004; OHO; MORIOKA, 1990; WESTERMAN et al., 2002) tem
apresentado bons resultados nessa área, sendo empregados para aumentar
a resistência ácida do esmalte hígido frente ao desafio cariogênico.
Pesquisas utilizando outros comprimentos de onda, como Nd:YAG
(HOSSAIN et al., 2001; MORIOKA; TAGOMORI, 1988), diodo (KATO, 2004;
SANTAELLA et al., 2004), Er:YAG (FLAITZ et al., 1995; LIU; LIU; STEPHEN, 2006),