Novamente, os orbitais do Mg
4
mais est´avel listados na figura B.11 indicam
os s´ıtios preferenciais para a adi¸c˜ao do hidrogˆenio. O LUMO+1 mostra que tanto
a face do Mg
4
, sua aresta e seu v´ertice s˜ao poss´ıveis posi¸c˜oes para mediar a liga¸c˜ao
com o hidrogˆenio.
Ao se adicionar o primeiro hidrogˆenio nas trˆes estruturas, observa-se que
o Mg
4
H mais est´avel ´e o proveniente do tetraedro, como mostra a figura 3.21. A
compara¸c˜ao desta estrutura com o Mg
4
H linear e triangular mostra uma grande
diminui¸c˜ao da diferen¸ca energ´etica entre essas estruturas. A diferen¸ca cai para
0.387eV no caso do Mg
4
H mais est´avel proveniente da estrutura ilustrada na figura
3.17. Para a estrutura linear, ela cai para 0.387eV. Esta diminui¸c˜ao mostra que,
com a adi¸c˜ao do hidrogˆenio, estas estruturas come¸cam a ser menos desfavor´aveis,
quando comparadas `as diferen¸cas observadas para os aglomerados puros.
A figura 3.18 mostra a distribui¸c˜ao eletrˆonica no Mg
4
puro e no Mg
4
H mais
est´avel, respectivamente. Assim como no Mg
3
H, o acr´escimo do hidrogˆenio modi-
fica as liga¸c˜oes entre os ´atomos de magn´esio, promovendo um aumento do com-
partilhamento eletrˆonico entre as arestas mais pr´oximas do hidrogˆenio de −0.09e
para 0.07eV e uma diminui¸c˜ao de 0.06
˚
A em seu comprimento de liga¸c˜ao. A liga¸c˜ao
entre os ´atomos de magn´esio passa a ser mediada pelo ´atomo de hidrogˆenio que
foi adicionado `a aresta, conforme verificado para o Mg
3
H
m
.
O acr´escimo do s egundo hidrogˆenio mostra que a estrutura mais est´avel
continua sendo a baseada no tetraedro, embora a diferen¸ca entre esta e a linear
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