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1
CONSUMO DE SUPLEMENTOS MINERAIS
PROTÉICOS PARA BOVINOS DE CORTE
MANTIDOS A PASTO
LUCAS ALBERTO TEIXEIRA DE REZENDE
2005
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2
LUCAS ALBERTO TEIXEIRA DE REZENDE
CONSUMO DE SUPLEMENTOS MINERAIS PROTÉICOS PARA
BOVINOS DE CORTE MANTIDOS A PASTO
Dissertação apresentada à Universidade Federal
de Lavras, como parte das exigências do Curso
de Mestrado em Zootecnia, área de concentração
em Nutrição de Ruminantes, para obtenção do
título de “Mestre”.
Orientador:
Prof. Júlio César Teixeira (
in memorian
)
LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
2005
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3
Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFLA
Rezende, Lucas Alberto Teixeira de
Consumo de suplementos minerais protéicos para bovinos de corte mantidos a
pasto / Lucas Alberto Teixeira de Rezende. --
L
avras
: UFLA, 2005.
40 p. : il.
Orientador: Júlio César Teixeira.
Dissertação (Mestrado) – UFLA.
Bibliografia.
1. Bovino de corte. 2. Consumo. 3. Amiréia. 4. Uréia. 5. Blocos
multinutricionais. 6.
Brachiaria brizantha.
7. Desempenho. 8. Custos. I.
Universidade Federal de Lavras. II. Título.
CDD-636.20855
4
LUCAS ALBERTO TEIXEIRA DE REZENDE
CONSUMO DE SUPLEMENTOS MINERAIS PROTÉICOS PARA
BOVINOS DE CORTE MANTIDOS A PASTO
Dissertação apresentada à Universidade Federal
de Lavras, como parte das exigências do curso de
Mestrado em Zootecnia, área de concentração em
Nutrição de Ruminantes, para a obtenção do
título de “Mestre”.
APROVADA em 31 de agosto de 2005
Prof. Antônio Ricardo Evangelista UFLA
Prof. Juan Ramón Olalquiaga Pérez UFLA
Prof. Joel Augusto Muniz UFLA
Prof. Gudesteu Porto Rocha UFLA
Prof. Júlio César Teixeira (
in memorian
)
UFLA
(Orientador)
LAVRAS
MINAS GERAIS BRASIL
5
Ao meu tio Júlio César Teixeira, mais que um tio,
um verdadeiro pai que nos deixou uma lição de
vida.
DEDICO
Aos meus pais José Maurício e Rosa Maria, e
a minha irmã Alexandra, pelo amor, amizade
e apoio incondicional.
OFEREÇO
6
AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal de Lavras e ao Departamento de Zootecnia pela
oportunidade de realização do curso.
Aos meus pais e a minha irmã , pelo amor e apoio incessante em todos
os momentos de minha vida.
À Aline pela sua atenção, carinho e companheirismo.
Ao Professor Júlio César Teixeira pelos ensinamentos, amizade,
incentivo e apoio.
Ao Professor Antônio Ricardo Evangelista pela amizade, orientação e
apoio.
Aos Professores Juan Ramón Olalquiaga Pérez, Joel Augusto Muniz e
Gudesteu Porto Rocha, pela atenção e colaboração.
Ao amigo Clenderson Corradi, pela amizade e imensa colaboração na
realização deste trabalho.
Ao amigo Sidnei Tavares Reis, pela amizade, consideração e ajuda na
execução das análises estatísticas.
Aos amigos e colegas de pós-graduação, pelo convívio e colaboração.
Aos secretários, Keila Cristina de Oliveira, Pedro Adão Pereira e Carlos
Henrique de Souza, pela amizade e apoio prestado.
Aos funcionários do Laboratório de Pesquisa Animal do DZO da UFLA,
Eliana Maria dos Santos, Suelba Ferreira de Souza, Márcio dos Santos Nogueira
e José Geraldo Virgílio, pela colaboração nas análises bromatológicas.
Aos funcionários da Fazenda Taboão: “Tão”, “Landico” e José Carlos,
pela ajuda na condução do experimento.
A todos os professores do Departamento de Zootecnia, os quais
contribuíram para minha formação acadêmica.
7
À Jonil Indústria e Comércio de Rações Ltda, por ter doado os blocos
multinutricionais utilizados no experimento.
A todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização deste
trabalho
.
8
SUMÁRIO
Página
LISTA DE TABELAS.....................................................................................
LISTA DE ABREVIATURAS.......................................................................
RESUMO.........................................................................................................
ABSTRACT.....................................................................................................
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................
2 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................
2.1 Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto..............................................
2.2 O Uso de Compostos Nitrogenados Não Protéicos.....................................
2.2.1 Uréia.........................................................................................................
2.2.2 Amiréia.....................................................................................................
2.2.3 Blocos Multinutricionais..........................................................................
3 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................
3.1 Local e duração...........................................................................................
3.2 Animais e instalações.......... .......................................................................
3.3 Tratamentos.................................................................................................
3.4 Delineamento experimental e análise estatística.........................................
3.5 Manejo experimental..................................................................................
3.6 Análises laboratoriais..................................................................................
3.7 Definição de custos.....................................................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........ ........................................................
9
5 CONCLUSÃO..............................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................
ANEXO............................................................................................................
i
LISTA DE TABELAS
Tabelas
Pág.
1
Temperaturas médias (
o
C) e precipitação total média (mm) das
Normais Climatológicas (1961-1990) e do período
experimental....................................................................................
13
2
Composição percentual dos suplementos usados nas dietas
experimentais..................................................................................
14
3
Níveis de garantia por Kg do Bloco Multinutricional usado na
dieta experimental.........................................................................
15
4
Composição de minerais por Kg de Núcleo....................................
16
5
Níveis de equivalente protéico (EqPB), nutrientes digestíveis
totais (NDT), cálcio (Ca) e fósforo (P) nos suplementos
utilizados.........................................................................................
17
6
Resultado da análise de água...........................................................
18
7
Custo dos ingredientes em reais (R$), por Kg de suplemento
utilizado...........................................................................................
21
8
Disponibilidade e composição bromatológica médias da
forragem (
Brachiaria brizantha
cv. Marandu) aos 0, 45 e 90 dias
para MS% e PB, FDN, FDA, MM, Ca e P em % da MS................
23
9
Consumo estimado total e por ingredientes dos suplementos
minerais-protéicos (g/animal/dia) no período de 0 a 45 dias e de
45 a 90 dias......................................................................................
25
10
Valores médios de peso vivo inicial (PVI), peso vivo final (PVF),
ganho de peso (GP) e ganho de peso diário (GPD), em Kg por
animal, dos 0 aos 45 dias.................................................................
27
11
Valores médios de peso vivo inicial (PVI), peso vivo final (PVF),
ganho de peso (GP) e ganho de peso diário (GPD), em Kg por
animal, dos 45 aos 90 dias...............................................................
27
12
Custos médios (R$) relativos ao custo/Kg dos suplementos
utlilizados, custo/animal/dia, custo/Kg de ganho de peso (GP),
custo/animal/ 90dias........................................................................
29
ii
LISTA DE ABREVIATURAS
AM
Suplemento protéico contendo amiréia;
BL
Suplemento com bloco multinutricional;
Ca
Cálcio;
CV%
Coeficiente de variação;
cv.
cultivar;
DMS
Diferença mínima significativa;
EqPB
Equivalente protéico;
FDA
Fibra em detergente ácido;
FDN
Fibra em detergente neutro;
g/animal/dia
gramas por animal dia;
g/Kg
gramas por quilograma;
GP
Ganho de peso;
GPD
Ganho de peso diário;
mg/Kg
miligramas por quilograma;
MM
Matéria mineral;
MN
Matéria natural;
MS
Matéria seca;
NDT
Nutrientes digestíveis totais;
NNP
Nitrogênio não protéico;
P
Fósforo;
PB
Proteína bruta;
PVF
Peso vivo final;
PVI
Peso vivo inicial;
SM
Sal mineral;
UA/ha
Unidade animal por hectare;
UR
Suplemento protéico contendo uréia;
iii
RESUMO
REZENDE, Lucas Alberto Teixeira de.
Consumo de Suplementos Minerais
Protéicos para Bovinos de Corte Mantidos a Pasto
. 2005. 40 p. Dissertação
(Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras *.
O presente trabalho foi realizado com objetivo de avaliar o uso de
suplementos à base de nitrogênio não protéico (NNP), nas formas de: uréia,
amiréia e bloco multinutricional, para bovinos de corte mantidos a pasto, por
meio da análise de desempenho e custos. O experimento foi realizado na
Fazenda Taboão, município de Bom Sucesso, e as análises laboratoriais, no
Laboratório de Pesquisa Animal (DZO), da Universidade Federal de Lavras.
Foram utilizados 40 animais machos, sem raça definida, não castrados, com
peso médio inicial de 378,87 Kg, em sistema de pastejo connuo em
Brachiaria
brizantha
cv. Marandu, agrupados em 4 piquetes, cada um com 10 animais,
recebendo em cochos coletivos os respectivos tratamentos. O período de
realização compreendeu 104 dias, de abril a julho de 2004. Os tratamentos
utilizados foram: sal mineral (SM-controle), suplemento protéico contendo
amiréia (AM), suplemento protéico contendo uréia (UR) e bloco
multinutricional comercial (BL). Os tratamentos com amiréia e uréia, foram
formulados para teor protéico semelhante ao bloco multinutricional (35% PB). O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com repetição
dentro do bloco, onde os 40 animais, foram divididos em 5 blocos de acordo
com o peso vivo inicial e sorteados nos 4 tratamentos, sendo 2
animais/bloco/tratamento. Os resultados de disponibilidade e composição
bromatológica, consumo e desempenho dos animais, nos 90 dias do período
experimental, foram analisados em dois sub-períodos: 0 a 45 e 45 a 90 dias. No
primeiro sub-período, não houve efeito significativo dos tratamentos (P>0,05)
no desempenho dos animais. Já no segundo sub-período, apenas o bloco
multinutricional apresentou efeito significativo (P<0,05), com valores de ganho
de peso menores do que os demais tratamentos, sendo 0,60; 0,59; 0,61 e 0,22
Kg/animal/dia, respectivamente, o ganho de peso médio diário, para os
tratamentos com sal mineral, amiréia, uréia e bloco multinutricional. Diante das
condições edafo-climáticas, época e duração do experimento, a suplementação
apenas com sal mineral mostrou-se a técnica mais vantajosa em relação aos
custos.
___________________________
*Comitê Orientador: Júlio César Teixeira - UFLA (orientador), Antônio Ricardo
Evangelista - UFLA, Juan Ramón Olalquiaga Pérez - UFLA, Joel Augusto
Muniz - UFLA, Gudesteu Porto Rocha - UFLA
iv
ABSTRACT
REZENDE, Lucas Alberto Teixeira de.
Consumption of Mineral Protein
Supplements for Beef Cattle Fed on Pasture.
2005. 40 p. Dissertation (Master
Degree in Animal Science) – Universidade Federal de Lavras, Lavras*.
The present work was carried out with the objective to evaluate the use
of supplements compost with nonprotein nitrogen (NPN) at forms: urea, amirea
and multinutrient block, for beef cattle fed on pasture, across the analysis of
performance and costs. The experiment was carried out in Taboão farm, Bom
Sucesso county, and the laboratory analysis, in Animal Research Laboratory of
Animal Science Department of Federal University of Lavras. It was used 40
animals, without defined breed, not castrated, with initial average weight of
378,87 Kg, in continuous grazing system in
Brachiaria brizantha
cv. Marandu,
organized in 4 paddocks, witch one with 10 animals, received in collective hod
the respective treatments. The period of realization understood 104 days from
April to July 2004. The treatments utilized were: mineral salt (MS), protein
supplement containing amirea (AM), protein supplement containing urea (UR)
and trade multinutrient block (BL). The treatments with amirea and urea, were
formulated for the similar protein content of the block (35% CP). The
experimental design used was randomized blocks with repetition inside the
block, in witch the 40 animals were divided in 5 blocks, in function of the initial
weight and then they were allocated randomly in the 4 treatments, been 2
animals/block/treatment. The results of available and bromatologic composition,
consumption and performance of the animals, at 90 days of experimental period,
were analyzed in two sub-periods: 0 to 45 and 45 to 90 days. At first sub-period,
there was not significant effect among the treatments (P>0,05) in animal
performance. But in second sub-period, just the multinutrient block show
significant effect (P<0,05), with weight gain least than other treatments, been:
0,60; 0,59; 0,61 and 0,22 Kg/animal/day, respective, the medium daily weight
gain, to the treatments with mineral salt, amirea, urea and multinutrient block.
Countenance the edafo-climatics conditions, the period and duration of the
experiment, the supplementation only with mineral salt demonstrate be the
technique more advantageous in costs relation.
___________________________
*Guidance Committee: Júlio César Teixeira - UFLA (advisor), Antônio Ricardo
Evangelista - UFLA, Juan Ramón Olalquiaga Pérez - UFLA, Joel Augusto
Muniz - UFLA, Gudesteu Porto Rocha UFLA
1
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, a bovinocultura é baseada em sistemas de produção que
incluem pastagens nativas e/ou cultivadas. A produção animal está condicionada
à quantidade e qualidade da pastagem consumida, sendo sua disponibilidade e
qualidade influenciadas pela espécie, cultivar, propriedades químicas e físicas do
solo, condições climáticas, idade fisiológica e pelo manejo a que é submetida.
As forrageiras tropicais, em conseqüência da estacionalidade de
produção e na época de baixa precipitação, não fornecem quantidades
suficientes de nutrientes para a produção máxima dos animais. Assim, para
solucionar a deficiência nutricional das forrageiras, a utilização da
suplementação ou complementação alimentar, como corretivo dos déficits que
possam apresentar as pastagens, em determinadas épocas do ano na
bovinocultura de corte, se faz necessária. Deve-se levar em consideração a
ocorrência de deficiências simultâneas, sendo conveniente a utilização de
suplementos de natureza múltipla, envolvendo a associação de fontes de
nitrogênio solúvel, minerais, fontes naturais de proteína, energia e vitaminas,
visando a proporcionar o crescimento connuo dos bovinos em sistema de
pastejo.
A utilização de fontes alternativas de proteína na alimentação de animais
tem se tornado cada vez mais importante, uma vez que as fontes convencionais
o concorrentes com a alimentação humana e, conseqüentemente, oneram a
produção de carne.
A uréia destaca-se como uma fonte de nitrogênio não protéico bastante
utilizada na alimentação de ruminantes. Porém, seu uso é limitado em virtude de
sua baixa aceitabilidade, sua segregação quando misturada com farelos e sua
toxicidade.
2
Com a finalidade de melhorar a utilização da uréia na alimentação dos
animais, mediante um complexo de liberação lenta, reduzindo a toxicidade
potencial e aumentando a aceitabilidade de concentrados à base de uréia, vem
sendo utilizada a amiréia como um substituto potencial em misturas múltiplas,
proporcionando padrões adequados de fermentação ruminal, com menor risco de
intoxicação em relação a uréia e sem prejudicar o desempenho animal.
A presente pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar a utilização
de suplementos à base de nitrogênio não protéico, para bovinos de corte em
sistema de pastejo connuo.
3
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Suplementão de Bovinos de Corte a Pasto
É desejável ter animais em pastejo sobre a forragem verde, em
crescimento, o máximo de tempo possível. Entretanto, em regiões tropicais, o
crescimento das plantas é mais sujeito a limitações relacionadas à precipitação, à
umidade e aos nutrientes do solo. Portanto, plantas verdes e em crescimento não
o disponíveis o ano todo e conciliações em níveis nutritivos são necessárias
para a satisfação de pastejo ao longo do ano.
A suplementação não deve ser considerada uma maneira de mascarar o
uso inadequado de pastagens ou problemas de manejo, e sim de aumentar o
consumo e utilização de forragem disponível, corrigindo déficits e desequilíbrios
porventura existentes, nas várias fases (épocas) do ano, garantindo adequação
nutricional da dieta (Paulino et al., 2002).
Segundo Paulino et al. (2002), em virtude da extensa variabilidade da
composição bromatológica das gramíneas tropicais durante o ano, torna-se de
fundamental importância, o estabelecimento de estratégias para exploração da
bovinocultura a pasto, além do conhecimento do valor nutricional das pastagens.
As vantagens de novas técnicas e manejo das pastagens e do uso
estratégico da suplementação alimentar (Euclides, 2002; Paulino, 1999) podem
ser tanto da ordem mercadológica (EMBRAPA, 2001) como biológica (Restle et
al., 1999).
Assim as pastagens devem ser exploradas para a produção animal com
maior eficiência, e a utilização de misturas múltiplas, nas diferentes categorias
4
animais, é uma ferramenta para incrementar a digestibilidade das forrageiras
tropicais (Oliveira, 2002).
Quando as forrageiras tropicais não são suficientes ou não contêm
nutrientes essenciais em proporções adequadas de modo a atender às exigências
dos microorganismos do rúmen e dos animais, Euclides (2001) e Paulino (2001)
sugerem a suplementação de natureza múltipla, que consiste em formulações
envolvendo a associação de fontes de nitrogênio solúvel, proteína verdadeira,
energia, macro e microminerais, além de promotores de crescimento, vitaminas,
entre outros.
O termo suplementos múltiplos (Paulino et al., 1983) refere-se ao
fornecimento de vários nutrientes, concomitantemente, para contrabalançar
deficiências múltiplas da dieta basal. Tendo como objetivo estimular o consumo
e a digestão de forragem madura e permitir que os animais e os
microorganismos do rúmen satisfaçam as suas exigências (Paulino, 1999),
aumentando a eficiência de utilização das forragens, principalmente aquelas em
fase de senescência nos períodos secos, em diversas regiões (Oliveira, 2002).
O estádio de desenvolvimento das plantas no momento do pastejo, sem
dúvida, é o fator que exerce maior influência na qualidade da forragem
(Hogdson, 1990; Buxton et al., 1996).
Em condições nas quais a forragem disponível apresenta baixa
palatabilidade ou qualidade, a procura por suplementos tende a ser mais elevada
(Oliveira, 2002).
Na formulação de “suplementos múltiplos” com auto -regulação de
consumo para animais em recria, destacam-se como principais elementos
reguladores de consumo a uréia (Paulino et al., 1985 e Paulino, 1991) e o sal
comum (Paulino et al., 1996 e Paulino, 2000).
5
2.2 O uso de compostos nitrogenados não protéicos
Segundo Lopez (1984), os suplementos protéicos (de origem vegetal ou
animal) são normalmente os compostos mais caros das rações, por isso os
compostos nitrogenados não protéicos têm sido utilizados na suplementação de
animais ruminantes, representando uma alternativa para atender as exigências
animais em proteína, ao mesmo tempo em que reduzem os custos desse nutriente
(Huber, 1984). Coelho da Silva & Lo (1979), relatam que Weiske e
colaboradores em 1879, parecem ter sido os primeiros a sugerir o emprego de
compostos nitrogenados não protéicos como substitutos da proteína em dietas de
ruminantes.
2.2.1 Uréia
Dentre os produtos mais comumente utilizados como fontes de
nitrogênio não protéico (NNP), a uréia merece lugar de destaque. Segundo
Coelho da Silva & Lo (1979), parte das exigências nutricionais em proteína
dos ruminantes pode ser suprida eficientemente pela uréia, mediante o seu uso
pelos microorganismos ruminais. Valadares Filho & Cabral (2002), em artigo de
revisão, relatam que a uréia pode substituir totalmente os farelos protéicos em
dietas para bovinos alimentados em níveis moderados e com potencial para
ganhar aproximadamente 1Kg/dia.
A uréia é um composto orgânico sólido, cristalizado por meio do
sistema prismático e solúvel em água e álcool. Quimicamente é classificada
como amida, daí ser considerada um composto NNP. A uréia fornecida em
rações para ruminantes é hidrolisada em amônia pela urease microbiana no
rúmen. Após a liberação no quido ruminal, em decorrência da hidrólise da
uréia, a amônia é fixada e transferida para os precursores de aminoácidos
6
sintetizados com base nos carboidratos fermentáveis e, então, os aminoácidos
resultantes são conjugados para formar a proteína microbiana. De acordo com
Huber (1984), a forma de nitrogênio mais utilizada por 80% das bactérias do
rúmen é a amônia, portanto, uma disponibilidade adequada é necessária para o
crescimento desses organismos. A amônia é o composto central para síntese de
proteína microbiana no rúmen e pode surgir no rúmen por meio da degradação
proteolítica do alimento (e/ou da própria proteína microbiana), ou ser
proveniente da decomposição da uréia e outras fontes de nitrogênio não protéico,
sejam elas provenientes da dieta ou não (
rskov, 1992; Owens et al., 1980).
Porém, o uso da uréia para ruminantes tem sido restringido pela
conversão ineficiente do nitrogênio da uréia à proteína microbiana, pela
toxicidade, palatabilidade e segregação da uréia em misturas alimentares (Stiles
et al., 1970), além de sua elevada solubilidade no rúmen, que a transforma
rapidamente em amônia, sob a ação da enzima urease produzida pelos
microrganismos ruminais (Daugherty & Church, 1982; Owens et al., 1980).
Bloomfield et al. (1960) estimaram que a taxa de degradação da uréia em
amônia é cerca de quatro vezes maior que a taxa de utilização de amônia pelos
microorganismos e Swingle & Araiza (1977) relataram que a uréia se transforma
em amônia numa velocidade maior que a transformação de lignocelulose em
ácidos graxos voláteis necessários para a síntese de proteína microbiana.
Em conseqüência, grande quantidade de nitrogênio amoniacal é
absorvida pela parede do rúmen, sobrecarregando o fígado e aumentando a
concentração de amônia no sangue, o que pode levar a um quadro de intoxicação
nos animais, podendo ser agravado quando o consumo de uréia se dá em um
curto espo de tempo (Helmer & Bartley, 1971). Essa amônia em excesso, ao
atravessar o epitélio ruminal e ser carreada via sistema circulatório até o fígado,
é ali novamente convertida à uréia (Mugerva & Conrad, 1971), em um processo
conhecido como “ciclo da uréia” (Lehninger et al., 1995), que resulta na
7
manutenção baixa dos níveis sangüíneos de amônia, sendo essa uma forma de
desintoxicação.
2.2.2 Amiréia
A amiréia é o produto obtido pela extrusão de uma mistura de amido
proveniente de grãos e/ou tubérculos (milho, sorgo, mandioca, etc.) e uréia
pecuária, sob condições de alta temperatura e pressão, levando à gelatinização
do amido (Bartley & Deyoe, 1975; Teixeira et al., 1988b).
Em virtude do mecanismo pelo qual os microorganismos sintetizam
proteína microbiana a partir da amônia (resultante na hidrólise da uréia ou da
degradação de aminoácidos) e de esqueletos de carbono, a manipulação
adequada de uma fonte de energia, ou da relação entre energia disponível e
amônia liberada, poderia incrementar mais o uso de nitrogênio não protéico
(Smith, 1992). (Campos & Rodrigues, 1984) afirmaram que a eficiência da
utilização da amônia é maior em dietas com baixo nível de nitrogênio e que
contenham altos níveis de energia, além de minerais e outros componentes que
aumentem a atividade microbiana. Dessa forma, as perdas de nitrogênio
amoniacal podem ser reduzidas se a taxa de fermentação dos carboidratos
degradáveis no rúmen for devidamente sincronizada com a taxa de degradação
de proteína, favorecendo o desenvolvimento da flora microbiana e a utilização
dos alimentos (Cameron et al., 2000; Herrera-Saldana et al., 1990).
A velocidade de degradação ruminal produzida pela ação microbiana
ruminal sobre as diferentes frações dos alimentos repercutem, sobre a dinâmica e
equilíbrio dos fluxos de substratos disponíveis para os microorganismos do
rúmen (McCarthy et al., 1989); assim, qualquer metodologia que efetivamente
torne a uréia solúvel à taxa mais lenta do que a fornecida
in natura
poderá
8
conduzir à sua otimização em dietas para ruminantes, desde que adequadamente
balanceadas para esse fim. A liberação gradual de amônia permite aos
microorganismos do rúmen síntese connua de proteína celular (Cass et al.,
1994).
Segundo Nocek & Tamminga (1991), o amido parece ser a melhor fonte
de energia para a conversão da amônia em proteína pelos microrganismos do
rúmen. Entretanto, a eficiência do amido nessa função pode ser aumentada
mediante cozimento dos grãos de cereais (Bartley & Deyoe, 1975; Helmer et al.,
1970b; Theurer, 1986). O amido cozido torna-se mais susceptível à degradação
microbiana e, conseqüentemente, a taxa de liberação de energia disponível
proveniente do amido processado é condizente com a taxa de amônia liberada
por compostos prontamente hidrolisáveis, tais como a uréia, de maneira que os
microrganismos do rúmen possam utilizar mais eficientemente a amônia.
Os complexos de liberação lenta de uréia, como a amiréia, podem
reduzir a toxicidade potencial e melhorar a aceitabilidade e utilização de
concentrados à base de uréia (Owens et al., 1980). Após sofrer modificação na
sua estrutura, a uréia estará menos disponível ao ataque da urease bacteriana em
relação à sua forma original e o amido gelatinizado resulta em um produto mais
fermentável, o qual reduz o pH do rúmen. Conseqüentemente, é mais lenta a
absorção da amônia e menor sua concentração no sangue, reduzindo os riscos de
toxidez (Bartley & Deyoe, 1975).
De acordo com Maia et al. (1987); Teixeira et al. (1988), a amiréia pode
trazer benefícios na alimentação de ruminantes, possibilitando a sua inclusão na
dieta, em rao de seu baixo custo e do alto valor protéico. Uma vez que a uréia,
presente na composição da amiréia, tem como grande vantagem em relação aos
concentrados protéicos convencionais, seu menor custo por unidade de
nitrogênio (Swingle & Araiza, 1977).
9
O valor nutricional da amiréia já está comprovado na utilização em
dietas concentradas, além da possibilidade de emprego por meio da mistura com
sal mineral para animais em regime de pasto, visando a melhorar a utilização do
nitrogênio, como uréia pelos ruminantes. Além disso, esse tipo de produto
apresenta melhores características de manuseio, uma vez que pelo processo de
extrusão, ocorre redução no alto teor de higroscopicidade produzida pela uréia
(Bartley & Deyoe, 1975).
Helmer et al. (1970a), trabalhando
in vitro
com a uréia contida na
amiréia, observaram que, após quatro horas de fermentação a concentração de
amônia ruminal foi menor com a amiréia do que com milho não processado e
uréia. Ainda segundo esses autores, essa menor quantidade de amônia ruminal
resultou, em parte, da maior eficiência na utilização da amônia na sua conversão
em protna microbiana.
2.2.3 Blocos Multinutricionais
O bloco multinutricional é um suplemento feito com base na mistura de
subprodutos da agroindústria e melaço, compactados na forma de bloco, que
possibilita o fornecimento de vários nutrientes de forma restrita. Esse, ao ser
“lambido” pelo animal, permite o consumo restrito de uma mistura de
ingredientes (melo, uréia, farelos, sal mineral) compactados, de modo a
fornecer nutrientes constantemente ao longo do dia (nitrogênio, energia, macro e
microminerais).
A utilização de blocos multinutricionais proporciona um bom
funcionamento ruminal, sem as quedas bruscas do pH e os picos na
concentração de amônia ruminal, típicos da suplementação convencional
(Garmendia, 1994). Além dos benefícios nutricionais, os blocos oferecem
10
vantagens do ponto de vista logístico, devido à sua versatilidade, facilidade de
manejo, transporte e armazenamento (Freitas et al., 2003).
A otimização do ambiente ruminal em função, da suplementação com
blocos multinutricionais, tem resultado no aumento do consumo de volumosos
de baixa qualidade (Sansoucy et al., 1988), no ganho de peso (Araque &
Escalona, 1995), na produção de leite (Wanapat et al., 1999) e em melhora na
atividade reprodutiva (Beretta et al., 1999). Esses aumentos no desempenho
animal podem ser parcialmente explicados pelo maior consumo de matéria
orgânica digestível como conseqüência da maior degradabilidade ruminal,
ocasionado pela suplementação com blocos multinutricionais.
Contudo, o sucesso na fabricação e utilização de blocos
multinutricionais depende do conhecimento dos processos de fabricação e de
seus efeitos sobre algumas características que afetam o desempenho animal,
principalmente em relação à variabilidade do seu consumo (Lobato & Pearce,
1980). Apesar de existirem vários fatores que influenciam o consumo, como a
palatabilidade, a qualidade do volumoso, a disposição dos blocos no cocho, o
número de animais por bloco e o tempo de armazenamento, a consistência do
bloco é considerada a principal variável na determinação do consumo (Sansoucy
et al., 1988).
Os blocos muito macios são dissolvidos pela chuva, ocasionando perda
de minerais; por outro lado, blocos muito duros são consumidos com dificuldade
pelos animais, impossibilitando, às vezes, o atendimento de suas necessidades
suplementares (Mc Dowell, 1999).
Segundo Rocks et al. (1982), o consumo de minerais sob forma de
blocos é, pelo menos, 10% menor do que quando se utilizam misturas soltas.
Alguns trabalhos citam que níveis elevados de melaço e uréia, bem
como a proporção de aglutinantes, diminui a dureza do bloco, possibilitando
maiores consumos (Araque & Cortes, 1998; Freitas et al., 1999; Hinestroza &
11
Becerra, 1990). Birbe et al. (1998) observaram que o consumo de blocos
multinutricionais variou entre 140 e 700 g/animal/dia, dependendo do nível de
melo utilizado.
Wu & Liu (1995), trabalhando com bezerros, utilizando feno de baixa
qualidade e suplementando com blocos de uréia/minerais, não observaram
diferenças no potencial de degradabilidade, taxa de digestão, tempo de
colonização e degradabilidade efetiva em relação ao feno sem suplementação.
Contudo, observaram aumentos na digestibillidade da FDN e na retenção de
nitrogênio.
Recentemente, Freitas et al. (1999) mostraram que, apesar de a
suplementação com blocos multinutricionais provocar um efeito de substituição
do consumo de feno pelo bloco, esse efeito é aditivo; e que níveis de melaço
próximos a 30% maximizam o consumo dos blocos.
12
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Local e duração
O presente trabalho foi realizado na Fazenda Taboão, localizada no
município de Bom Sucesso, e as análises laboratoriais, no Laboratório de
Pesquisa Animal, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de
Lavras.
A área experimental, com 25,84 hectares, coberta uniformemente por
Brachiaria brizantha
cv. Marandu, foi dividida em quatro piquetes de 6,46
hectares cada, por meio de cerca eletrificada, apresentando 1 bebedouro e 1
comedouro coberto em cada piquete.
O experimento teve a duração de 104 dias, sendo os 14 dias iniciais
destinados à adaptação dos animais aos tratamentos (01 a 14 de abril de 2004) e
os demais 90 dias, o período experimental (15 de abril a 15 de julho de 2004). O
experimento iniciou-se em um peodo considerado de transição, entre o período
chuvoso e o seco.
A classificação climática foi efetuada com base em dados originais
obtidos na Estação Climatológica da Universidade Federal de Lavras,
pertencente ao 5
o
Distrito de Meteorologia do Ministério da Agricultura 5
o
DISME (INMET).
Os dados meteorológicos das Normais Climatológicas (1961-1990),
segundo Brasil (1992) e de Lavras, encontram-se na Tabela 1.
13
TABELA 1. Temperaturas médias (
o
C) e precipitação total média (mm) das
Normais Climatológicas (1961-1990) e do período experimental.
Normais Climatológicas Peodo experimental
________________________________________________________
T média
Prec. Total Média T média Prec. Total Média
Período
o
C mm Período
o
C mm
Jan
21,7
272,4
Jan/04
23,5
191,1
Fev
22,1
192,3
Fev/04
21,6
295,4
Mar
20,9
174,0
Mar/04
22,0
128,2
Abr
19,8
67,0
Abr/04
20,9
61,7
Mai
17,5
40,6
Mai/04
18,2
59,6
Jun
16,3
27,9
Jun/04
16,6
37,5
Jul
15,8
23,4
Jul/04
15,9
22,2
Ago
17,7
24,8
Ago/04
17,9
2,7
Set
19,0
72,5
Set/04
21,7
31,6
Out
20,4
126,0
Out/04
20,6
124,6
Nov
20,9
213,0
Nov/04
21,8
257,3
Dez
21,1
295,8
Dez/04
21,7
280,6
Ano
19,4
1529,7
Ano
20,2
1490,5
* Estação Climatológica da UFLA (2004)
3.2 Animais e instalações
Foram utilizados 40 animais sem raça definida, o castrados, com peso
médio inicial de 378,87 Kg, em sistema de pastejo connuo em
Brachiaria
brizantha
cv. Marandu, agrupados em 4 piquetes, cada um com 10 animais,
divididos de acordo com o peso vivo inicial em blocos casualizados, onde
receberam em cochos coletivos os respectivos tratamentos. A taxa de lotação foi
14
de 1,5 UA/ha, considerada baixa para o brachiarão, com a finalidade de não
limitar a ação dos suplementos.
3.3 Tratamentos
Os tratamentos constituíam-se de suplementos com equivalentes
protéicos semelhantes, baseados no teor protéico do bloco multinutricional
comercial.
Os animais foram mantidos em sistema de pastejo connuo, mantendo
se mesma pressão de pastejo para os quatro tratamentos diferentes, como segue:
Sal Mineral (SM-controle), Suplemento protéico contendo Amiréia (AM),
Suplemento protéico contendo Uréia (UR) e Suplemento com Bloco Mineral
Protéico – Vitamínico Energético (BL).
TABELA 2. Composição dos suplementos usados nas dietas experimentais.
Tratamentos
_____________________________________________________
Sal Mineral Supl.Amiréia Supl. Uréia
Ingredientes
(SM) (AM) (UR)
Amiréia 150 _ 24,00 0,00
Uréia _ 0,00 12,50
Milho Grão Moído _ 22,70 33,50
Melo em Pó _ 15,30 15,20
Purinafós 160 50,0 23,90 23,90
Sal comum 50,0 11,70 11,80
Calcário _ 2,10 2,20
Flor de Enxofre _ 0,30 0,90
________________________________________________________________
Total 100 100 100
15
TABELA 3.Níveis de garantia por Kg do Bloco Multinutricional* usado na
dieta experimental.
Nutrientes Níveis de garantia
Umidade 20%
PB (mín.) 35%
NNP (máx) 32%
NDT 33%
Energia Metab./Kg 1472 Kcal/kg
Cálcio (máx.) 60,00g
Fósforo (mín.) 40,00g
Magnésio(mín.) 5,00g
Enxofre 14,90g
Cloro 72,00g
Sódio 44,40g
Manganês 750,00mg
Ferro 460,00mg
Cobre 480,00mg
Zinco 1.285,00mg
Iodo 41,00mg
Selênio 5,00mg
Cobalto 100,00mg
Flúor (máx.) 661,00mg
Vitamina A 20.000,00 UI/Kg
Vitamina E 20.000,00mg
Composição básica: Amiréia, Farinha de conchas de ostras tipo I, Fosfato monoamônio, Iodato de
potássio, Levedura seca de cana-de-açúcar, Óxido de magnésio, Óxido de zinco, Selenito de
Sódio, Sulfato de cobalto, Sulfato de cobre, Vitamina A, Vitamina E, Cloreto de sódio (sal
comum), Flôr de enxofre, Melaço, Sulfato ferroso, Sulfato de manganês.
*Nutribloc
16
No tratamento controle e nos suplementos com amiréia e uréia, foi
utilizado um núcleo mineral comercial com composição descrita na Tabela 4.
TABELA 4. Composição de minerais por Kg de Núcleo*.
Mineral Níveis de garantia
g/Kg
Cálcio(mín.) 210,00
Fósforo (mín.) 160,00
Enxofre 21,00
mg/Kg
Ferro 2.000,00
Cobre 2.000,00
Zinco 5.000,00
Manganês 1.600,00
Iodo 160,00
Selênio 30,00
Cobalto 185,00
Flúor (máx.) 1.600,00
Fontes de minerais: Carbonato de cálcio, Fosfato bicálcico, Iodato de cálcio, Óxido de zinco,
Selenito de sódio, Sulfato de cobalto, Sulfato de cobre, Enxofre ventilado(flôr de enxofre), Sulfato
ferroso, Sulfato de manganês
*Purinafós 160
Os níveis de equivalente protéico, nutrientes digestíveis totais, cálcio e
fósforo, dos suplementos utilizados, são apresentados na Tabela 5.
17
TABELA 5.Níveis de equivalente protéico (EqPB), nutrientes digestíveis totais
(NDT), cálcio (Ca) e fósforo (P) nos suplementos utilizados.
Tratamentos
SM AM UR BL
EqPB% __ 37,82 37,84 35,00 (mín)
NDT% __ 38,71 39,73 33,00
Ca% 10,50 6,00 6,00 6,00
P% 8,00
3,90 3,90 4,00
Os suplementos foram formulados para fornecer mineralização
completa, segundo recomendações do NRC (1996), e de modo que a
porcentagem do equivalente protéico dos tratamentos com AM e UR fossem
semelhantes ao teor protéico do BL (35% PB).
O tratamento controle (SM) foi formulado na proporção de 1:1, ou seja,
50% de sal branco e 50% de núcleo mineral, segundo recomendações do
fabricante do Purinas 160.
Os suplementos foram fornecidos à vontade, para que o consumo fosse
regulado pelo próprio animal.
A disponibilidade de
Brachiaria brizantha
c.v. Marandu nos piquetes,
foi avaliada no início, meio e fim do período experimental (0, 45 e 90 dias), por
meio da “Técnica do Quadrado” (Gardner, 1986).
Por um quadrado (moldura), com área de 0,25 m
2
,
foram coletadas 10
amostras simples em pontos aleatórios, a 10 cm do solo. Cada amostra simples
foi pesada para avaliar a produção de matéria natural por hectare e, em seguida,
foi feita uma média dos pesos das amostras do respectivo piquete.
Posteriormente, essas amostras foram homogeneizadas e uma amostra composta
de capim foi retirada, as quais foram analisadas no Laboratório de Pesquisa
Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras.
18
Foi coletada amostra de água da Fazenda Taboão para análise de
qualidade, a qual foi encaminhada para o Laboratório de Análise de Água do
Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras. As
análises foram realizadas de acordo com APHA (1999).
Os dados da análise de água da mina que abastece os bebedouros nos
piquetes experimentais na Fazenda Taboão são apresentados na Tabela 6.
TABELA 6. Resultado da análise de água.
Análises Resultados
PH 5,62
Alcalinidade Hidróxidos (mg/L em CaCo
3
) 0
Alcalinidade Carbonatos (mg/L em CaCo
3
) 0
Alcalinidade Bicarbonatos (mg/L em CaCo
3
) 16
Cálcio (mg/L) 4,8
Coliformes Totais (NMP/100ml) 0,4 x 10
2
Coliformes Fecais (NMP/ 100ml) 0,4 x 10
2
Condutividade Elétrica (dS/m) 0,019
Cor (mg Pt/L) 10
Dureza Total (mg/L em CaCo
3
) 20
Dureza Cálcio (mg/L em CaCo
3
) 12
Dureza Magnésio (mg/L em CaCo
3
) 8
Magnésio (mg/L) 1,92
Turbidez (N.T.U.) 1,5
A água da Fazenda Taboão possui características aceitáveis para
dessedentação de animais de acordo com a Resolução do Conama n
o
20 de 18 de
junho de 1986. Devido à condutividade ser menor que 0,80 dS/m, esta água foi
19
classificada como doce; portanto, não fornece sódio aos animais e não interferiu
no consumo dos suplementos.
3.4 Delineamento experimental e análise estatística
O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados com
repetição dentro do bloco, 2 repetições/bloco/tratamento, onde os 40 animais
foram divididos em 5 blocos, de acordo com o peso inicial e sorteados nos 4
piquetes onde receberam os tratamentos ao acaso.
Foi usado o Teste de Tukey para comparação de médias, ao nível de 5%
de significância.
O modelo estatístico foi:
Y
ijk
=
µ
+ t
i
+ b
j
+
ε
ijk
Sendo:
Y
ijk
= valor referente ao animal (K) dentro do bloco (j) que recebeu o
tratamento (i);
µ
= uma constante associada a todas as observações;
t
i
= efeito do tratamento (i) com i = 1,2,3,4;
b
j
= efeito do bloco (j) com j = 1,2,3,4,5;
ε
ijk
= erro experimental associado a Y
ijk
com K= 1,2 representando as
repetições dentro de cada bloco, que por hipótese tem distribuição
normal de média zero e variância
σ
2
Os dados obtidos foram analisados estatisticamente utilizando o
programa computacional SAS, de acordo com as recomendações de SAS (2000).
20
3.5 Manejo Experimental
Os piquetes experimentais foram mantidos “vedadospor um período de
35 dias antecedentes ao início do experimento, para que os animais dispusessem
de uma disponibilidade adequada de forragem.
O sal mineral e os suplementos protéicos contendo amiréia e uréia
foram preparados na Fábrica de Rações do Departamento de Zootecnia da
Universidade Federal de Lavras, e o bloco multinutricional (produto comercial)
foi cedido pela: Jonil Ind. Com. de Rações LTDA, empresa do ramo de nutrição
animal.
O consumo dos suplementos foi avaliado de dois em dois dias, pela
manhã, por meio da diferença entre a pesagem do alimento fornecido e as sobras
deixadas no cocho.
O desempenho dos animais foi avaliado de 14 em 14 dias, por meio de
pesagens individuais, pela manhã.
3.6 Análises Laboratoriais
Amostras da forragem foram analisadas no Laboratório de Pesquisa
Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras,
onde, depois de serem devidamente homogeneizadas, foram secas em estufa
com circulação forçada de ar regulada a 65
o
C, durante 72 horas, para
determinação da matéria seca (pesagem a quente). Após pesagem, as amostras
foram moídas num moinho de faca tipo “WILLEY”com peneira de 30 mesh.
Nas amostras moídas da forragem, foram determinadas a matéria seca a
105
o
C (MS), proteína bruta (PB) e matéria mineral (MM) segundo metodologias
descritas por Association of Official Analytical Chemist (AOAC, 1990). Os
teores de cálcio foram analisados em espectrofotômetro de absorção atômica, e
21
os teores de fósforo foram analisados por colorimetria, segundo Silva (1998).
Para a determinação da fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente
ácido (FDA), foram utilizadas as metodologias propostas por Van Soest et al.
(1991).
3.7 Definição dos custos
No preparo dos suplementos: sal mineral, suplemento com amiréia e
suplemento com uréia, somente foi considerado o pro de mercado dos
ingredientes utilizados na composição dos suplementos, na época em que foram
preparados. Os custos em reais (R$) dos ingredientes, analisados em julho de
2004, são apresentados na Tabela 7.
TABELA 7. Custo dos ingredientes em reais (R$), por Kg de suplemento
utilizado.
Tratamentos
_____________________________________________________
Sal Mineral Supl.Amiréia Supl. Uréia
Ingredientes
(SM) (AM) (UR)
Amiréia 150 _ 0,2331 _
Uréia _ _ 0,1488
Milho Grão Moído _ 0,0810 0,1224
Melo em Pó _ 0,1867 0,1854
Purinafós 160 0,7460 0,3566 0,3566
Sal comum 0,1500 0,0351 0,0354
Calcário _ 0,0025 0,0026
Flor de Enxofre _ 0,0084 0,0252
________________________________________________________________
Total (R$) 0,8960 0,9034 0,8764
22
O bloco multinutricional é comercializado em uma embalagem de 20
Kg, sendo o custo/Kg desse bloco em julho de 2004, de R$0,9320.
A análise de custos do presente trabalho foi bem simplificada, não
considerando outros custos, tais como: aluguel da terra, formação da pastagem,
compra de animais, mão-de-obra, eletricidade, água e medicamentos.
23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados de disponibilidade e composição bromatológica da
forragem, consumo dos suplementos e desempenho dos animais, nos 90 dias que
compreenderam o período experimental, foram analisados em dois sub-períodos:
0 a 45 e 45 a 90 dias.
A composição da forragem observada, quanto aos teores médios de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra
em detergente ácido (FDA), matéria mineral (MM), cálcio (Ca) e fósforo (P) ,
são apresentados na Tabela 8.
TABELA 8. Disponibilidade e composição bromatológica médias da forragem
(
Brachiaria brizantha
cv
.
Marandu) aos 0, 45 e 90 dias para MS%
e PB, FDN, FDA, MM, Ca e P em % da MS.
________________________________________________________________
Disponibilidade O dias 45 dias 90 dias
Kg de MN/ha 7444 6692 4765
Kg de MS/ha 2283 2378 2154
Composição O dias 45 dias 90 dias
MS 28,78 33,55 43,02
PB 8,18 6,64 5,64
FDN 72,87 73,23 73,09
FDA 37,59 43,24 45,64
MM 7,77 7,80 7,76
Ca 0,09 0,08 0,08
P 0,06
0,05 0,05
24
Observa-se, com o avançar do período experimental, uma condição
natural de declínio na qualidade da pastagem, com valores bromatológicos da
forragem
B. brizantha
cv. Marandu semelhantes aos encontrados por Paulino et
al. (2004) e Oliveira et al. (2002), em trabalhos realizados no período de
transição águas-seca. Ressaltando a disponibilidade de MS acima de 2.000
Kg/ha, que Minson (1990) descreveu como mínimo para que não haja
diminuição no tamanho dos “bocados” e os bovinos não tenham dificuldade em
satisfazer seu consumo, ou seja, garantir máxima seleção e ingestão de forragem.
Com os valores médios de temperatura e precipitação apresentados na
Tabela1, demonstra-se um prolongamento da estação chuvosa, com maiores
índices pluviométricos registrados principalmente nos meses de maio e junho, o
que contribuiu para que a pastagem mantivesse sua disponibilidade satisfatória.
Acrescentando ainda, a taxa de lotação (1,5 UA/ha) considerada baixa para a
forragem em questão, proporcionando dessa forma, um pastejo mais seletivo
pelos animais.
Assim, a avaliação e o monitoramento da qualidade da forragem
disponível são necessários em qualquer sistema de uso de forragem em pastejo,
para que esse seja complementado e/ou suplementado quando necessário
(Paulino, 2000).
O consumo médio diário dos suplementos por animal, dos ingredientes e
de PB, de 0 a 45 e de 45 a 90 dias, não foram analisados estatisticamente, uma
vez que as medidas foram feitas por grupo de animais por tratamento e não
individualmente, como se verifica na Tabela 9.
25
TABELA 9. Consumo estimado total e por ingredientes dos suplementos
minerais - protéicos (g/animal/dia) no período de 0 a 45 dias e
de 45 a 90 dias.
Tratamentos (0 a 45 dias)
SM AM UR BL
Total 63,85 247,21 336,19 151,00
Amiréia __ 59,33 __ __
Uréia __ __ 42,02 __
Milho moído __ 56,12 112,62 __
Melaço __ 37,82 51,10 __
Núcleo Mineral 31,92 59,08 80,35 __
Sal 31,92 28,92 39,67 17,58
Calcário
__ 5,19 7,40 __
F. de enxofre __ 0,74 3,02 __
PB __ 93,49 127,21 52,88
Tratamentos (45 a 90 dias)
SM AM UR BL
Total 51,98 221,30 382,56 154,05
Amiréia __ 53,11 __ __
Uréia __ __ 47,82 __
Milho moído __ 50,23 128,16 __
Melaço __ 33,86 58,15 __
Núcleo Mineral 25,99 52,89 91,43 __
Sal 25,99 25,89 45,14 17,93
Calcário __ 4,65 8,42 __
F. de enxofre __ 0,66 3,44 __
PB __ 83,69 144,76 53,92
26
Pelos valores apresentados, observar-se que o consumo dos suplementos
protéicos e do tratamento controle, nos dois sub-períodos, praticamente
manteve-se constante. O que pôde ser justificado, pela boa disponibilidade e
qualidade da pastagem durante o período experimental (Tabela 8),
possibilitando, dessa forma, a seletividade da forragem ingerida.
Maiores disponibilidades da massa na pastagem permitem ampliar a
possibilidade de seleção de componentes com maior teor nutricional (Detmann
et al., 2001), podendo aumentar o status corporal de nutrientes e reduzindo a
necessidade de alimentos suplementares.
Segundo Hodgson (1990), Moore (1994) e Raymond (1964), quando um
suplemento é fornecido, o consumo de forragem dos animais mantidos em
pastagem pode permanecer inalterado, aumentar ou diminuir, e as respostas,
muitas vezes, dependem da quantidade e da qualidade da forragem disponível.
Moore (1994) e Sieber & Hunter (1982), apontam ainda as características do
suplemento, bem como a maneira de seu fornecimento e o potencial de produção
dos animais.
Com relação ao desempenho dos animais, no primeiro sub-período (0 a
45 dias), não houve efeito significativo dos tratamentos (P>0,05) no ganho de
peso dos animais, apesar dos altos valores de coeficiente de variação.
No segundo sub-peodo (45 a 90 dias), apenas no tratamento com bloco
multinutricional, apresentou-se efeito significativo (P<0,05), com valores de
ganho de peso menores do que os demais tratamentos, inclusive ao tratamento
controle.
Os valores médios de peso vivo inicial, peso vivo final, ganho de peso e
ganho de peso diário dos animais, no período experimental, são apresentados nas
Tabelas 10 e 11.
27
TABELA 10. Valores médios de peso vivo inicial (PVI), peso vivo final
(PVF), ganho de peso (GP) e ganho de peso diário (GPD), em
Kg por animal, dos 0 aos 45 dias.
Tratamentos
SM AM UR BL
PVI (Kg) 387,20 379,20 377,90 387,80
PVF (Kg) 414,40 402,70 410,10 416,20
GP (Kg) 27,20 23,50 32,20 28,40
GPD (Kg) 0,60 0,52 0,71 0,63
CV% (GP) = 39,86 ; DMS = 13,44
CV% (GPD) = 39,87; DMS = 0,30
TABELA 11. Valores médios de peso vivo inicial (PVI), peso vivo final (PVF),
ganho de peso (GP) e ganho de peso diário (GPD), em Kg por
animal, dos 45 a 90 dias.
Tratamentos
SM AM UR BL
PVI (Kg) 414,40 402,70 410,10 416,20
PVF (Kg) 441,50 429,20 437,50 426,30
GP (Kg) 27,10 A 26,50
A 27,40 A 10,10 B
GPD (Kg) 0,60 A 0,59 A 0,61 A 0,22 B
Médias seguidas de mesma letra maiúscula na mesma linha não diferem significativamente
(P>0,05) pelo Teste de Tukey.
CV% (GP) = 33,91% ; DMS = 9,36
CV% (GPD) = 33,90% ; DMS = 0,21
A diferença encontrada entre os tratamentos, possivelmente está
relacionada a uma menor ingeso do bloco, diante da consistência desse bloco,
além da competição com outros animais, impedindo o consumo necessário
28
desse, que foi bem abaixo do valor previsto pelo fabricante (80 gramas do
produto para cada 100 Kg de peso vivo/animal/dia). Comprometendo, dessa
forma, a ingestão não somente de energia e proteína, mas tamm de minerais,
com reflexos no desempenho dos animais (Mc Dowell, 1999). Assim, justifica-
se a necessidade de pelo menos uma suplementação mineral que atenda às
exigências dos animais, principalmente na seca, momento em que a forragem
sofre queda em sua qualidade, evitando maiores perdas no desempenho dos
animais em regime de pastejo.
Freitas (2003) destaca a grande variabilidade no consumo de blocos
multinutricionais, verificada também em alguns trabalhos realizados por Birbe
et al. (1998); Birbe et al. (2000); Lobato & Pearce (1980); Preston & Leng
(1989).
Resultados semelhantes foram observados por Oliveira et al. (2002),
utilizando animais com peso médio de 373,8 Kg, em pastagens de
Brachiaria
brizantha
cv. Marandu, que não verificaram vantagens do uso da amiréia na
composição de misturas múltiplas, nem mesmo com relação ao uso de uréia
como fonte nitrogenada de uma das misturas, ou ainda com relação ao
tratamento controle (apenas sal mineralizado). Segundo esses pesquisadores, a
excelente qualidade das pastagens que compunham os piquetes experimentais,
poderia impedir a manifestação do caráter suplementar das misturas múltiplas.
No presente estudo, possivelmente, se o período experimental fosse
superior aos 90 dias, estendendo-se pelos meses de agosto e setembro, que
apresentaram baixos índices pluviométricos, como se verifica a Tabela 1, os
efeitos dos suplementos se apresentariam diferenciados, pois a pastagem teria
sua disponibilidade e qualidade reduzidas ainda mais.
Em face da época e duração do período experimental e da análise dos
custos descritos a seguir, com o tratamento com sal mineral, verificou-se o
menor custo por animal, em virtude de seu baixo consumo ocorrido durante o
29
período experimental, com valores de GP e GPD, estatisticamente (P>0,05)
iguais aos suplementos com amiréia e uréia. A descrição dos custos relativos aos
suplementos são apresentados na Tabela 12.
TABELA 12. Custos médios (R$) relativos ao custo/Kg dos suplementos
utilizados, custo/animal/dia, custo/Kg de ganho de peso (GP),
custo/animal/ 90dias.
Tratamentos
Custos
SM AM UR BL
Kg supl.* 0,90 0,90 0,88 0,93
Animal /dia
0,05 0,21 0,32 0,14
Kg de GP 0,07
0,36 0,45 0,32
Animal/90 dias 4,50 18,90 28,80 12,60
* Pro dos insumos analisados em julho de 2004.
30
5 CONCLUSÕES
Com a suplementação mineral - protéica no período inicial de 0 a 45
dias não houve influência no desempenho dos animais em regime de pastejo
connuo. Porém, no período final de 45 a 90 dias, apenas com o tratamento com
bloco multinutricional, verificaram-se valores de desempenho inferiores aos
demais tratamentos.
Diante das condições apresentadas, a suplementação apenas com sal
mineral, constituiu a técnica mais vantajosa em relação aos custos.
31
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39
ANEXOS
ANEXO A
Pág.
TABELA 1A.
Resumo da análise de variância apresentando as fontes de
variação (FV), números de graus de liberdade (GL),
valores de quadrado médios (QM) e significância, para o
ganho médio de peso (GP) e o ganho médio de peso
diário (GPD) dos animais de 0 a 45
dias......................................................................................
40
TABELA 2A.
Resumo da análise de variância apresentando as fontes de
variação (FV), números de graus de liberdade (GL),
valores de quadrado médios (QM) e significância, para o
ganho médio de peso (GP) e o ganho médio de peso
diário (GPD) dos animais de 45 a 90
dias......................................................................................
40
40
TABELA 1A.
Resumo da análise da variância apresentando as fontes de
variação (FV), números de graus de liberdade (GL), valores de
quadrados médios (QM) e significância, para o ganho médio de
peso (GP) e o ganho médio de peso diário (GPMD) dos animais
de 0 a 45 dias.
QM
FV
G.L.
GP GPD
Tratamento
3
128,5583
ns
0,0634
ns
Bloco
4
55,2875
ns
0,0273
ns
Resíduo
32
123,0297
0,0608
Total
39
ns
o significativo
TABELA 2A.
Resumo da análise da variância apresentando as fontes de
variação (FV), números de graus de liberdade (GL), valores de
quadrados médios (QM) e significância, para o ganho médio de
peso (GP) e o ganho médio de peso diário (GPMD) dos animais
de 45 a 90 dias.
QM
FV
G.L.
GP GPD
Tratamento
3
715,4250
*
0,3532
*
Bloco
4
136,0250
ns
0,0672
ns
Resíduo
32
59,6437
0,0294
Total
39
*
Significativo
á=
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ns
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