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Almeida (2003) observou que a satisfação proporcionada pela amplificação
sonora envolve aspectos emocionais, como a expectativa, o desejo de uso da
amplificação e, também, aspe
ctos econômicos.
No Brasil, vem sendo crescente o interesse de fonoaudiólogos de atuarem
com a população de idosos deficientes auditivos, quer na prevenção, na avaliação
auditiva, quer na reabilitação. Nesse sentido, podemos destacar o trabalho pioneiro
de Russo (1988) que avaliou a audição de 169 idosos presbiacúsicos, com o
objetivo de verificar quais seriam as principais razões pelas quais esta população
oferecia resistência ao uso da amplificação sonora.
Os questionários de auto-avaliação podem oferecer ao paciente e ao
fonoaudiólogo a possibilidade de identificar áreas de problema e suas soluções,
além de permitir que o deficiente auditivo compreenda melhor sua situação (Miranda,
2002).
Diversos estudos traduziram e adaptaram para a Língua Portuguesa
,
questionários de avaliação do handicap auditivo (Carlos, 1994; Wieselberg, 1997;
Silveira, 1997; Noronha-Souza, 1998; Kobata, 2001; Silva et al, 2002; Sestren ,
2002; Lernic et al. 2005, de avaliação de estratégias de comunicação (
Signorini,
1989;
Boéchat, 1992; Radini, 1994; Freire, 1999; Nunes, 1999) de prevenção da
deficiência auditiva (Mesquita, 2001) de qualidade de vida (Sieg, 2002) e de
satisfação com o uso de aparelhos de amplificação sonora(Russo, 1988; Jóia, 1997;
Almeida, 1998;
Gordo,
1998;
Bortholuzzi, 1999
;
Ferrari, 1999; Carvalho, 2001;
Rossino, 2002; Miranda, 2002; Rodrigues, 2002; Assayag, 2003; Silva, 2003;
Bucuvic, 2003; Bañolas, 2004; Buzo et al, 2004; Anschau, 2004; Marques, 2004;
Pizan
-
Faria et al, 2004; Veiga, 2005; Peixoto,
2005;
Amorim, 2005).