Dissertação de Mestrado – FMC – UFSC Marcelo Duzzioni 35
Na figura 2A, o teste de Friedman mostrou mudanças significantes na
latência da esquiva inibitória ao longo das variáveis para os animais tratados com
PTZ 5 mg/Kg (χ
2
11
(3) = 22,27; p < 0,001), 15 mg/Kg (χ
2
13
(3) = 23,05; p < 0,001) e
30 mg/Kg (χ
2
8
(3) = 13,1; p < 0,05). O teste de Wilcoxon mostrou que a Esquiva 1
dos animais tratados com PTZ 5 mg/Kg (T
11
= 2,50; p < 0,05), 15 mg/Kg (T
13
=
7,00; p < 0,05) e 30 mg/Kg (T
8
= 0,00; p < 0,05), bem como a Esquiva 2 para os
tratados com PTZ 5 mg/Kg (T
11
= 0,00; p < 0,05), 15 mg/Kg (T
13
= 0,00; p < 0,05) e
30 mg/Kg (T
8
= 1,00; p < 0,05) foram estatisticamente superiores em relação à
Linha de Base, indicando que esses tratamentos não interferiram na aquisição da
esquiva inibitória. Nenhuma das doses de PTZ interferiu na retenção dessa tarefa
– memória de longa duração, pois a Esquiva 3 dos animais tratados com PTZ, nas
diferentes doses, foi estatisticamente maior que a Linha de Base (PTZ 5 mg/Kg,
T
11
= 0,00; p < 0,05; PTZ 15 mg/Kg, T
13
= 7,00; p < 0,05 e PTZ 30 mg/Kg, T
8
=
2,00; p < 0,05) e semelhante à Esquiva 2, somente para a dose intermediária e
maior de PTZ (T
13
= 9,00; p = 0,11 e T
8
= 0,00; p = 0,11, respectivamente). Além
disso, o teste de Kruskal-Wallis não detectou nenhuma diferença significativa entre
os grupos de tratamento na Esquiva 3 (H
49
(3) = 1,63; p = 0,65). Apesar da
Esquiva 3 dos animais tratados com PTZ 5 mg/Kg (T
11
= 0,00; p < 0,05) ter sido
estatisticamente menor que a Esquiva 2, essa dose de PTZ não prejudicou a
retenção da memória.
O teste de Kruskal-Wallis detectou diferença significante entre os grupos de
tratamento na Linha de Base (H
49
(3) = 14,84; p < 0,05) e Esquiva 1 (H
49
(3) =
13,80; p < 0,05), indicando que o desempenho dos animais foi afetado pelo
tratamento com PTZ nessas variáveis. O teste de Mann-Whitney mostrou que a
Linha de Base (U = 8,0; p < 0,001) e a Esquiva 1 (U = 14,5; p < 0,05) para os
animais tratados com PTZ 30 mg/Kg foram estatisticamente maiores que a do
grupo Salina, indicando um efeito ansiogênico e/ou facilitador da aquisição da
esquiva inibitória em ratos no LT.
Em relação à latência para entrar no braço fechado (Figura 2B), não houve
diferença significante entre os diferentes grupos de tratamento nas Fugas 1 (H
49
(3) = 1,77; p = 0,62) e 2 (H
49
(3) = 0,56; p = 0,91), bem como entre os animais do