proteínas e glicoproteinas, componentes do plasma, plaquetas, tecido conjuntivo e
membranas basais (HUSSAIN et al., 2001; VAUDAUX et al., 1994; von EIFF et al.,
2002). Proteínas de adesão celular regulam processos essenciais e promovem
sinais que afetam a morfologia, a motilidade, a expressão gênica e a sobrevivência
celular (BUSTANJI et al., 2003)
A maioria das proteínas do hospedeiro que interagem com os
Staphylococcus e promovem a aderência quando em contato com uma superfície
são a fibronectina, fibrinogênio, fibrina, colágeno, laminina, vitronectina,
trombospondina, elastina e plasminogênio (ALCARÁZ et al., 2003; BALDASSARI et
al., 1997; BUSTANJI et al., 2003; CHRISTENSEN et al., 1994.; DICKINSON et al.,
1995; 2000; FALLGREN et al., 2001; HARTFORD et al., 2001; HUSSAIN et al.,
2001; PRINTZEN, 1996; VAUDAUX et al., 1994; von EIFF et al., 2002). A
fibronectina é uma proteína de matriz extracelular que está distribuída nos tecidos de
vertebrados e é um importante mediador de invasão bacteriana e de infecções
persistentes dos Staphylococcus coagulase-negativa por encontrarem-se aderidos
no polímero adsorvido sobre fibronectina (BUSTANJI et al., 2003; CHHATWAL,
2002; FOSTER & McDEVITT, 1994; HARTFORD et al.; 2001 HUSSAIN et al., 2001;
PEACOCK et al., 1999; von EIFF et al., 2002). Estudos in vitro, mostram que o ácido
lipoteicóico, um constituinte essencial da parede celular, auxilia aumentando o
processo de aderência por ligarem as células dos Staphylococcus a coágulos de
fibrina, bem como as plaquetas aderidas na superfície de plástico do material
facilitam esta aderência (CHRISTENSEN et al., 1994; HUSSAIN et al., 2001;
NILSDOTTER-AUGUSTINSSON et al., 2005).
Uma vez em contato, os fluidos corpóreos imediatamente cobrem toda
superfície do material de implante, primeiramente proteínas do soro e plaquetas,