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A INTERNET COMO FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE ATIVIDADE
FÍSICA PARA ADOLESCENTES
por
Catiana Leila Possamai
Dissertação apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
da Universidade Federal de Santa Catarina
na sub-área de Atividade Física Relacionada à Saúde
como Requisito Parcial à Obtenção do Título de Mestre em Educação Física
Dezembro, 2005
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ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A Dissertação: A INTERNET COMO FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE
ATIVIDADE FÍSICA PARA ADOLESCENTES
Elaborada por: CATIANA LEILA POSSAMAI
e aprovada por todos os membros da Banca Examinadora, foi aceita pelo Programa de Pós-
Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, e homologada
pelo Colegiado de Curso, como requisito parcial à obtenção do título de
MESTRE EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Florianópolis, 16 de dezembro de 2005.
____________________________________________
Prof. Dr. Juarez Vieira do Nascimento
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Banca examinadora:
________________________________________________
Profª. Drª. Maria de Fátima da Silva Duarte (Orientadora)
________________________________________________
Prof. Dr. Markus Vinícius Nahas (Membro Interno)
________________________________________________
Prof. Dr. Laércio Elias Pereira (Membro Externo)
________________________________________________
Profª. Drª. Úrsula Blattmann (Membro Interno Suplente)
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iii
Esta obra, dedico aos meus pais, Maria Ilveni e Léo
José e aos meus queridos Mestres, que souberam me
incentivar a seguir no caminho da educação e da pesquisa.
Agradeço à Deus, pela vida e pela oportunidade de
trilhar este caminho; aos colegas e amigos pelos momentos
de carinho e encorajamento e que, além de parceiros desta
jornada, foram irmãos. Que Ele nos permita trilhar um
caminho de sucesso em busca de nossos ideiais! Sejamos
felizes, mesmo que para isso tenhamos que ficar longe uns
dos outros!
iv
RESUMO
A INTERNET COMO FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE ATIVIDADE
FÍSICA PARA ADOLESCENTES
Autora: Catiana Leila Possamai.
Orientadora: Prof. Dra. Maria de Fátima da Silva Duarte
Níveis adequados de atividade física podem atuar como medida preventiva ao
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas e promover benefícios à saúde de
indivíduos. Com o apoio das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação buscou-se
contribuir para o avanço das investigações no campo da promoção da saúde e aquisição de
um estilo de vida mais saudável entre jovens. O objetivo do estudo foi: desenvolver,
implementar e avaliar a utilização de um ambiente de Internet (sítio: Ative-se), com
informações sobre atividade física para adolescentes. Para o desenvolvimento dos
conteúdos utilizou-se o modelo Transteorético de mudança de comportamento e o
procedimento de implementação envolveu seis semanas de aplicação. O estudo
caracterizou-se como sendo do tipo pesquisa e desenvolvimento e nele participaram
adolescentes de ambos os sexos, das oitavas séries do Ensino Fundamental e dos primeiros
anos do Ensino Médio das Escolas Federais de Florianópolis/SC. A amostra totalizou 25
adolescentes (14 do sexo masculino e 11 do sexo feminino), com faixa de idade
compreendida entre 13 a 18 anos (15,1 anos; DP=1,6). Para a realização do estudo foram
estabelecidas duas etapas: (a) coleta de dados por meio de questionário e; (b)
desenvolvimento, implementação e avaliação do ambiente. Para a entrada e análise
estatística dos dados, foram utilizados, respectivamente, o Programa EpiData 3.1 e o
Programa SPSS 11.0 for Windows. Inicialmente aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para
verificar a normalidade dos dados, que após, foram descritos por média, desvio padrão,
distribuição de freqüências e percentuais. Para verificação de associações entre as
variáveis, por sexo, foram aplicados os testes de qui-quadrado e o Fisher’s Exact Test. O
nível de significância adotado foi de p<0,05. Por meio do processo de implementação do
ambiente Ative-se pode-se observar que: (a) todos os 25 alunos das Escolas Federais de
Florianópolis/SC que participaram da pesquisa acessaram o ambiente; (b) o ambiente
atingiu a quantidade total de 84 acessos; (c) poucos alunos tiveram uma quantidade de
acessos mais freqüente ao ambiente; (d) a maioria dos alunos teve uma freqüência de
acessos limitada entre um a cinco acessos; (e) a freqüência de acessos declinou a partir do
segundo mês de implementação do ambiente; (f) o tempo total de uso do ambiente atingiu
aproximadamente 10 horas e 30min; (g) as páginas mais acessadas foram a do mural, a do
show de perguntas e a da atividade física e; (h) o processo de avaliação demonstrou que o
ambiente contém bons critérios de objetividade, aceitação e cobertura e que seria
necessário melhorar os itens de autoridade e precisão. Salienta-se que o objetivo da
proposta do ambiente foi atingido, ou seja, abriu caminhos para novas formas de promoção
da saúde. Conclui-se, que o ambiente de Internet se constituiu num meio atraente de
divulgação de informações entre os adolescentes.
Palavras-chave: atividade física, adolescentes, promoção da saúde, Internet.
v
ABSTRACT
INTERNET AS INFORMATION SOURCE ABOUT PHYSICAL
ACTIVITY FOR ADOLESCENTS
Autora: Catiana Leila Possamai.
Orientadora: Prof. Dra. Maria de Fátima da Silva Duarte
Physical activity can be a preventive measure for chronic-degenerative diseases,
and to promote benefits to health. Based on technologies of information and
communication the purpose at this study was to contribute on health promotion and
healthier lifestyle for the youth. Therefore, the aim of this research was: to develop,
implement, and evaluate the use of a Internet environment with information about physical
activity for adolescents. For the development of these contents, the Transtheoretical
Behavior model was utilized, and all procedures involved a six-week application. This
research was characterized as a research and development. Participated in the study
adolescents (males and females), from eighth grade of middle school, and first grade of
high school, belonged to two Federal Schools from Florianópolis/SC. The total sample of
this research was 25 adolescents (14 males and 11 females) between ages 13 and 18 years
(15,1 years SD=1,6). To accomplish of the study, two stages had been established: (a) data
collection through questionnaire and; (b) development, implement, and evaluation of the
internet environment. For data entrance and analysis, it was utilized EpiData 3.1 and SPSS
11.0 for Windows softwares, respectively. For the analyses of gender association it was
appllied the chi-square tests, and Fisher's Exact Test. The results from the application of
the questionnaires shows that: (a) all of 25 adolescents accessed the environment; (b) the
environment reached 84 access; (c) few students had a frequent access to the environment;
(d) most of the users had a limited access frequency from one to five accesses; (e) the
frequency of access decreased after the second month of environment implementation; (f)
the total time on environment reached 10hours and 30min; (g) the pages more accessed
were mural, questions´show, and physical activity; (h) the evaluation process of the
environment demonstrated that it contained good objectivity criteria, acceptance, and
covering, and suggested to improve the authority and precision items. The purpose of the
environment was reached and it opened a new and attractive way to promote and to inform
about health to adolescents.
Key-words: physical activity, adolescents, health promotion, Internet.
vi
ÍNDICE
Página
LISTA DE ANEXOS .................................................................................................... vii
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... viii
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. ix
GLOSSÁRIO ................................................................................................................. x
Capítulo
I. O PROBLEMA .................................................................................................. 01
Introdução
Formulação da Situação Problema
Objetivos do Estudo
Delimitação e Importância do Estudo
Questões a Investigar
Definição de Termos
Organização do Estudo
II. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 07
Atividade física e sua relação com a saúde
Recomendações sobre a prática de atividade física para jovens
Mudança de comportamento para um estilo de vida mais ativo e saudável
Programas de intervenção em atividade física para crianças e adolescentes
As novas tecnologias e seus reflexos
A Internet na educação
Promovendo saúde pela Internet
III. METODOLOGIA.............................................................................................. 38
Caracterização do estudo
População e amostra
Instrumentação
Coleta de dados
Tratamento e Análise dos Dados
Limitações do Método
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 48
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................... 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 64
ANEXOS........................................................................................................................ 73
vii
LISTA DE ANEXOS
Página
1. População do CA/UFSC e CEFET/SC ........................................................................ 74
2. Reprodutibilidade do questionário .............................................................................. 77
3. Questionário ................................................................................................................ 79
4. Matriz Analítica ........................................................................................................... 84
5. Logomarca do Projeto Ative-se ................................................................................... 86
6. Estrutura hierárquica do ambiente ............................................................................... 88
7. Registro do ambiente ................................................................................................... 90
8. Contratação do provedor de acessos ............................................................................ 92
9. Referências adicionais ................................................................................................. 94
10. Referencial teórico (conteúdos das páginas do ambiente) ........................................ 96
11. Distribuição dos conteúdos do amebinete em seis semanas ...................................... 98
12. Polícica de Privacidade do ambiente ......................................................................... 101
13. Pontuação das atividades do ambiente do Ative-se ................................................... 104
14. Diário dos e-mails enviados aos usuários do ambiente do Ative-se ......................... 109
15. Avaliação do conteúdo informacional do ambiente .................................................. 116
16. Ofício encaminhado ao CA/UFSC e CEFET/SC ....................................................... 118
17. Carta de aceitação do CA/UFSC e CEFET/SC .......................................................... 121
18. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos ................................. 124
19. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido .......................................................... 127
20. Cd-rom informativo do Projeto Ative-se ................................................................... 129
Anexo
viii
LISTA
DE FIGURAS
Página
1. Teoria Explicativa e Teoria da Mudança......................................................................... 13
2. Agita São Paulo (http://www.agitasp.com.br)................................................................. 23
3. Centro Esportivo Virtual (http://www.cev.org.br) .......................................................... 24
4. Mexa-se (http://mexa-se.idesporto.pt)............................................................................. 25
5. Active for Life (http://www.activeforlife.com.au) ........................................................... 26
6. “5 A Day Program” (http://www.5aday.gov/homepage/index_content.html)................ 27
7. Kidnetic.com (http://www.kidnetic.com) ........................................................................ 28
8. Body and Mind (http://www.bam.gov)............................................................................ 29
9. VERB (http://www.cdc.gov/youthcampaign/index.htm)................................................ 30
10. Kids Health (http://www.kidshealth.org) ...................................................................... 30
11. Portal de Saúde Canadense (http://chp-pcs.gc.ca/CHP/index_e.jsp) ............................ 31
12. 4 Girls Health (http://www.4girls.gov)......................................................................... 32
13. Youth Bet (http://www.youthbet.net/index2.php).......................................................... 32
14. Tô ligado (http://www.toligado.futuro.usp.br/)............................................................. 33
15. Healthy Hearts for Kids (http://www.healthyhearts4kids.org) ..................................... 34
16. PE Central (http://www.pecentral.org/) ........................................................................ 35
17. KIDLINK (http://www.kidlink.org).............................................................................. 36
18. Amostra final do CA/UFSC e CEFET/SC .................................................................... 39
19. Tela inicial (usuário não logado)................................................................................... 42
20. Tela inicial (usuário já acessou o ambiente).................................................................. 43
21. Tela inicial do administrador......................................................................................... 44
22. Administrador (cadastro de usuários)............................................................................ 45
23. Envio de correio eletrônico contendo login e senha de acesso...................................... 45
24. Canal de comunicação (contato).................................................................................... 46
25. Canal de comunicação (Orkut)...................................................................................... 46
26. Resumo mensal das visitas ao ambiente do Ative-se .................................................... 57
27. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de setembro ................................. 58
28. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de outubro.................................... 58
29. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de novembro................................ 59
Figura
ix
LISTA DE TABELAS
Página
1. Últimas recomendações de atividade física para adolescentes........................................ 10
2. Classificação e Informações específicas para cada estágio de comportamento.............. 14
3. Programas de intervenção em atividade física ................................................................ 15
4. Características demográficas e econômicas dos participantes ........................................ 48
5. Utilização de meios tecnológicos pelos participantes ..................................................... 49
6. Comportamentos relacionados à massa corporal dos participantes................................. 51
7. Nível de conhecimento de atividade física dos participantes.......................................... 53
8. Estágio de comportamento dos participantes .................................................................. 54
9. Quantidade de acessos ao ambiente do Ative-se pelos alunos........................................ 55
10. Média diária e total mensal de acessos ao ambiente do Ative-se.................................. 57
11. Organização dos grupos de acesso ao ambiente do Ative-se ........................................ 59
12. Acompanhamento das atividades ao ambiente do Ative-se .......................................... 61
Tabela
x
GLOSSÁRIO
CORREIO ELETRÔNICO (E-MAIL). Comunicação por meio de uma rede, seja ela a
Internet, seja outra qualquer. O programa de correio eletrônico trabalha com um endereço
que antigamente era chamado de caixa postal, mas que hoje chamamos de e-mail. Suas
funções básicas são, além das de um processador de texto simples, enviar, receber e
armazenar as mensagens.
CONEXÃO DISCADA. Uma forma de acessar um computador na Internet utilizando um
computador, linha telefônica e modem.
DOWNLOAD. Baixar, transferir. Copiar o conteúdo de um arquivo residente num
computador para outro computador, independentemente da distância
FTP (File Transfer Protocol). É um programa que permite transferir dados de um servidor
de Internet para o seu computador.
INTERNET. Uma interconexão de milhares de redes separadas em todo o mundo,
originalmente desenvolvida pelo governo federal dos EUA para ligar órgãos
governamentais a faculdades e universidades.
LINK. Vínculo, conexão, articulação. Vínculo que leva de um programa para outro ou de
uma página para outra na Internet.
LOGIN. Processo de conexão a uma rede que inclui a identificação e o controle da senha.
PROVEDOR DE ACESSO. Empresa que faz a ligação entre o usuário e a Internet, mesmo
que esse usuário seja uma outra rede.
1
CAPÍTULO I
O PROBLEMA
Introdução
Repercussões acerca da adoção de um estilo de vida mais ativo têm sido
amplamente divulgadas na literatura, por estudos científicos que comprovam uma íntima
relação deste, com benefícios voltados à saúde dos indivíduos. Notadamente, tais estudos
referem-se, em sua grande maioria, a investigações com um público adulto e por isso faz-
se necessário suscitar o interesse para a realização de estudos com adolescentes de modo a
investigar o complexo fenômeno da atividade física mais precocemente e de maneira a
compreender as inter-relações da manutenção desta prática durante a vida adulta.
Há mais de cinqüenta anos tem-se investigado sobre os custos de um estilo de vida
sedentário relacionado ao aumento do risco de doenças coronárias (Morris, Heady, Raffle,
Roberts & Parks, 1953) e de doenças e agravos não-transmissíveis (DANT), que figuram
como principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo. Assim, a atividade física
regular está associada à redução do risco de diabetes, obesidade, osteoporose, e câncer de
cólon (Lee, Hsieh & Paffenbarger, 1995; Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS,
2003; Paffenbarger, Hyde, Wing, Lee, Jung & Kampert, 1993; Pate & Sirard, 2000;
Slattery, Jacobs & Nichaman, 1989; Surgeon General, 1996).
Há tendência a um declínio do gasto energético diário à custa de uma menor
atividade física, com o avanço da idade (Pate & Sirard, 2000) e dentre alguns dos fatores
que contribuem para o sedentarismo, tem-se os fatores comportamentais e sociais (Lazzoli,
Nóbrega, Carvalho, Oliveira, Teixeira, Leitão, Leite, Meyer, Drummond, Pessoa, Rezende,
De Rose, Barbosa, Magni, Nahas, Michels & Matsudo, 1998; Montoye, 2000).
Como estratégia inicial de estímulo à prática de atividade física, o Ministério da
Saúde criou, em 2001, o Programa Agita Brasil, visando incrementar o conhecimento e o
envolvimento da população adulta em relação aos benefícios da atividade física.
A proposta do programa foi elevar o nível de atividade física de cada pessoa e
estimular os indivíduos sedentários a serem um pouco ativos; indivíduos pouco ativos a
2
serem regularmente ativos; indivíduos regularmente ativos a serem muito ativos e
indivíduos muito ativos a manterem este nível de atividade física (Instituto Nacional do
Câncer - INCA, 2004).
Compreendendo que o estímulo à atividade física é prioritário no controle de
doenças não transmissíveis e que as mudanças de padrões comportamentais requerem
medidas abrangentes e intersetoriais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs a
Estratégia Global para Dieta, Atividade Física e Saúde (WHO, 2004), como tentativa de
promoção da saúde.
A prática de atividade física regular promove benefícios específicos em cada etapa
da vida. Na infância, esta deve estimular e aumentar a formação de hábitos e atitudes que
contribuam para o encorajamento à prática contínua e também para estabilizar hábitos
saudáveis para a próxima etapa. Se os objetivos propostos lograrem êxito, a tendência
aponta para a formação de um adolescente saudável e menos predisposto aos efeitos dos
fatores de risco (Shephard, 1995).
Nahas, Goldfine e Collins (2003), salientam que a promoção da saúde está
fortemente associada com o estilo de vida pessoal e envolve dois processos: diminuição de
comportamentos negativos e aumento de comportamentos positivos (engajar-se em
exercícios regulares e praticar uma dieta equilibrada). Acrescentam que a mudança de
comportamento envolve vários fatores e é um processo dinâmico, e que, apesar da
disponibilidade de informações que demonstram a importância do papel da atividade física
na saúde e na qualidade de vida, somente estas não são suficientes para promover o estilo
de vida mais ativo e saudável entre a maioria da população.
Modificar comportamentos é uma questão complexa mas pode-se esperar que estes
sejam estimulados, se as informações divulgadas forem relevantes, se estiverem associadas
a reais oportunidades para a prática e se houver o apoio social necessário. Assim, esta é
uma das diversas responsabilidades dos profissionais da área da saúde: o de informar as
pessoas sobre a associação entre atividade física e saúde (Nahas, 2003a).
Alguns autores (Figueira Jr, 2000; Matsudo S., Matsudo V., Andrade, Araújo,
Andrade, Oliveira, & Braggion, 2001; Pires, 2001) têm discutido a tendência dos
programas de intervenção com base na utilização dos meios de comunicação como forma
de incrementar o nível de atividades físicas.
Estes mesmos autores destacam que um número reduzido de trabalhos, envolvendo
a divulgação do conhecimento a respeito dos benefícios da adoção de um estilo de vida
ativo e saudável visando a mudança de comportamento, têm sido implementados e
3
salientam a grande rapidez na troca de informações, a eficácia e a atratividade
proporcionada pelo uso dos meios de comunicação.
Um dos primeiros estudos que visaram o aumento do conhecimento e
aceitabilidade de recomendação sobre atividade física para adultos, em uma população
representativa de ingleses e em forma de estudo longitudinal, foi o ACTIVE for LIVE
(Hillsdon, Cavill, Nanchahal, Diamond & White, 2001). Os resultados consideraram que a
população aumentou significantemente seus conhecimentos após a campanha, no entanto,
não há evidências que a mesma tenha influenciado mudanças no nível de atividade física.
Tendo em vista que a atual sociedade está impondo uma nova condição aos
profissionais tanto da área da saúde, quanto das demais, e à medida em que estes deparam-
se com uma realidade em que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)
exercem influências dominadoras sobre uma parcela cada vez maior da população,
principalmente pelo uso do computador e da Internet, busca-se o apoio destas na
divulgação de informações para adolescentes, com o intuito de estimular a mudança de
comportamento, mas principalmente, a mudança de atitudes e do nível de conhecimento de
adolescentes, em relação à atividade física e à saúde.
A Internet, por sua vez, pode auxiliar positivamente na promoção da saúde, por
meio da divulgação de mensagens e no engajamento de pessoas na discussão de assuntos
sobre saúde. As aplicações de Comunicações Interativas em Saúde (CIS) vêm aumentando
e estão disponíveis, em sua maioria, em tópicos sobre saúde e podem ser dirigidas
individualmente ou em grupos com uma condição específica de saúde (Eng & Gustafson,
1999). Além disso, tais comunicações expandem a distância e aumentam a flexibilidade de
intervenções e o ensino em medicina preventiva e em ciências sociais (Fotheringham,
Owied, Leslie & Oween, 2000).
Estes são alguns dos principais motivos que tornam o público adolescente alvo de
programas de intervenção que promovam ou mantenham níveis adequados de atividade
física de modo a encorajar adolescentes inativos a tornarem-se ativos ou adolescentes
ativos a manterem-se ativos (Bourdeaudhuij, Philippaerts, Crombez, Matton, Wijndaele,
Balduck & Lefevre, 2005).
Desta forma, a diversidade de meios de divulgação de informações sobre atividade
física relacionada à saúde, direcionada e disponível principalmente ao público jovem, pode
se constituir numa ferramenta efetiva no controle do sedentarismo, no combate da
obesidade infantil e, conseqüentemente, na promoção de um estilo de vida mais ativo.
4
Salienta-se que a iniciativa de criação do ambiente do Projeto Ative-se, pela
Internet, com informações sobre atividade física e saúde para adolescentes, desenvolvida
neste estudo, constitui-se em uma proposta inovadora na área de Educação Física no
Brasil. Primeiro, por viabilizar concretamente uma proposta de promoção da saúde e de um
estilo de vida mais ativo entre os adolescentes, e segundo, por não terem sido localizados
no Brasil, registros de páginas com este tipo de informações para adolescentes.
Justifica-se, portanto, que a implementação de um programa de promoção de
hábitos de atividade física saudáveis pela Internet possa constituir-se em um meio eficiente
de divulgação de informações sobre atividade física e à saúde para adolescentes.
Face ao exposto, e considerando a experiência adquirida ao longo dos últimos anos
por parte da pesquisadora no que se refere às áreas de Informática e Educação Física,
pretende-se, com esta pesquisa, estreitar a relação entre estas, disponibilizando
informações de cunho científico por meio de ferramentas inovadoras.
Formulação da Situação Problema
O problema que esta pesquisa busca responder é: a proposta de implementação ao
ambiente do Projeto Ative-se (www.ative-se.com.br) constitui-se em um meio eficiente de
divulgação de informações sobre atividade física relacionada à saúde entre adolescentes e
pode ser considerada um meio de promoção da saúde?
Objetivos do Estudo
Objetivo Geral:
- Desenvolver, implementar e avaliar a utilização do ambiente do Projeto Ative-se
(www.ative-se.com.br) com informações sobre atividade física relacionada à saúde e dicas
de nutrição, para adolescentes estudantes das oitavas séries do Ensino Fundamental e
primeiros anos do Ensino Médio de Escolas Federais de Florianópolis/SC.
Objetivos Específicos:
1. Identificar aspectos relacionados à utilização do computador e da Internet, o
estágio de comportamento, os comportamentos relacionados à massa corporal e o nível de
conhecimento sobre atividade física relacionado à saúde;
5
2. Acompanhar estatísticas de acesso ao ambiente do Ative-se (quantidade de
acessos por usuários, páginas mais visitadas e tempo total de acesso);
3. Avaliar qualitativamente o conteúdo informacional do ambiente do Projeto
Ative-se e o processo de implementação do mesmo.
Delimitação e Importância do Estudo
A amostra deste estudo foi constituída por adolescentes estudantes das oitavas
séries do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa
Catarina (CA/UFSC) e dos primeiros anos do Ensino Médio do Centro Federal de
Educação Tecnológica (CEFET/SC), de ambos os sexos, que se encontraram regularmente
matriculados e que se encontraram presentes no dia da coleta de dados. O período de
implementação do ambiente teve duração de seis semanas, com início em 21/09/05 e
término em 03/11/05. Durante este período, as duas escolas passaram por período de greve.
Questões a Investigar
No decorrer da pesquisa, pretendeu-se verificar:
- Quais as características do grupo de adolescentes, usuários do ambiente Ative-se,
quanto à utilização do computador e da Internet, o estágio de comportamento, os
comportamentos relacionados à massa corporal, o nível de conhecimento sobre atividade
física e quanto ao acesso ao ambiente?
- Qual a freqüência de acessos ao ambiente Ative-se durante as seis semanas de
implementação e quantos alunos participaram efetivamente do processo?
- Quais foram as páginas mais acessadas do ambiente e quais os itens da avaliação
que poderiam ser melhorados?
- O ambiente do Projeto Ative-se www.ative-se.com.br constitui-se de uma
ferramenta efetiva na divulgação de informações a respeito da atividade física?
Definição de termos
Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa:
Atividade física – é definida como qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética que resulte num gasto energético (Caspersen, Powell &
Christenson, 1985, p.129).
6
Comunicações Interativas em Saúde – interação individual com ou por meio de
dispositivo eletrônico ou tecnologia de comunicação para acessar ou transmitir
informações sobre saúde (Robinson, Patrick, Eng & Gustafson, 1998).
Exercício físico – atividade planejada, estruturada, repetitiva de movimento
corporal que melhore ou mantenha um ou mais componentes da aptidão física (Caspersen
el al, 1985, p.129).
Estilo de vida – conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e
as oportunidades na vida das pessoas (Nahas, 2003a, p.19).
Hipertexto – documento eletrônico que contém links para outros documentos,
oferecendo informações adicionais sobre um assunto (Heide & Stilborne, 2000).
Inatividade física – é o não engajamento em um padrão regular de atividade física
(Surgeon General, 1996).
Navegar na Internet – a prática de acessar várias páginas da Internet para ver o
que está acontecendo (Heide & Stilborne, 2000).
Site da web ou website (sítio) – uma seqüência de páginas da web relacionadas e
normalmente criadas por uma única empresa ou organização (Heide & Stilborne, 2000).
Organização do Estudo
Esta pesquisa está organizada em cinco capítulos. O capítulo um, aqui apresentado,
consta da introdução à situação-problema, à explanação dos objetivos, à delimitação e à
importância do estudo, às questões que o norteiam bem como a definição de termos
necessárias para o melhor entendimento do leitor.
O capítulo dois apresenta a revisão de literatura, envolvendo os temas: atividade
física e sua relação com a saúde (com ênfase entre adolescentes), aspectos relacionados à
mudança de comportamento e adoção de um estilo de vida ativo e saudável e apresentação
de alguns programas de incentivo à promoção de atividade física. Também são discutidas
as novas tecnologias e seus reflexos na vida atual, na educação e citam-se a aplicação de
alguns programas que promovem saúde pela Internet.
O capítulo três descreve a metodologia utilizada para a realização do estudo e a
implementação do ambiente do Projeto Ative-se, enquanto que o quarto capítulo apresenta
os resultados e discussão encontrados por meio da implementação. Por fim, no capítulo
cinco estão apresentadas as conclusões do estudo e algumas recomendações para estudos
futuros.
7
CAPÍTULO II
REVISÃO DE LITERATURA
Atividade física e sua relação com a saúde
A prática regular de atividade física, em uma intensidade moderada a vigorosa está
associada a benefícios à saúde (Pate, Pratt, Blair, Haskell, Macera, Bouchard, Buchner,
Ettinger, Heath, King, Kriska, Leon, Marcus, Morris, Paffenbarger, Patrick, Pollock,
Rippe, Sallis & Wilmore, 1995). O relatório do Departamento de Saúde dos Estados
Unidos (Surgeon General, 1996) enunciou conclusões a respeito dos benefícios de saúde
promovidos pela prática de atividades físicas e estabeleceu uma relação do tipo dose-
resposta. Assim, alguma atividade é melhor que nenhuma e a prática de maior quantidade
de atividade (até determinado ponto) é melhor que uma quantidade menor desta.
Encorajar o público a participar de quantidades e intensidades moderadas de
atividade física diária é uma das responsabilidade dos profissionais de Educação Física.
A atividade física tornou-se alvo de várias pesquisas em diversas áreas do
conhecimento, e tem chamado a atenção da mídia e da saúde pública em todo o mundo.
Segundo Nahas (2003b), a atividade física é entendida como uma característica interente
ao ser humano, com dimensões biológica e cultural e pode ser investigada por meio de
técnicas e instrumentos variados.
As medidas de níveis de atividade física são fundamentais para o desenvolvimento
de estudos epidemiológicos relacionados à saúde e os questionários tornam-se meios
acessíveis de investigação em grandes populações (Shephard, 2003; Welk, Dzewaltowski
& Hill, 2004). Eles comumente investigam o nível de atividade física e focam a
intensidade, a freqüência, a duração e o total de atividade física realizada. Desta forma, é
importante que anteriormente a sua aplicação, sejam realizados testes de reprodutibilidade
que refletirão a capacidade de encontrar o mesmo resultado se aplicado em um segundo
momento (Shephard, 2003). No entanto, a facilidade oferecida pelas tecnologias
atualmente, puderam ser observadas na proposta do Instituto Cooper, que desenvolveu um
programa computadorizado de avaliação de atividade física, chamado de
8
ACTIVITYGRAM que baseou-se no modelo do Previous Day Physical Activity Recall
(PDPAR). Um estudo foi realizado para validar a utilização deste instrumento e os
resultados indicaram que a sua utilização fornece informações similares ao instrumento
original e que sua versão computadorizada oferece algumas vantagens no que se refere a
facilidades quanto a aplicação (Welk et al., 2004).
Assim, o estilo de vida sedentário dos indivíduos é uma preocupação do Centers
for Disease Control and Prevention (CDC, 1997) e no intuito de reverter esta situação, este
Órgão Internacional busca promover a atividade física de crianças e adolescentes, pois é
nesta etapa que elas adquirem e establizam os padrões de saúde para a vida adulta.
Identificar aspectos que correlacionem a atividade física em jovens é um novo
campo de estudo e deve ser evidenciado (Pate & Sirard, 2000). Estudos que envolvam
procedimento de intervenção, constituem-se e têm se demonstrado um ambiente capaz de
influenciar nas atitudes e no comportamento relacionado à atividade física e a outros
comportamentos de saúde, desde a infância e adolescência até a idade adulta.
A divulgação de programas impressos ou computacionais, por meio de mensagens
de correio eletrônico, telefone ou Internet, têm demonstrado efetivas melhorias na
promoção da atividade física (Napolitano, Fotheringham, Tate, Sciamanna, Leslie, Owen,
Bauman & Marcus, 2003; Palmer, Elliott, Graham, 2002; Plotnikoff, McCargar, Wilson &
Loucaides, 2005; Young, Haskell, Taylor & Fortmann, 1996).
Recentes estudos utilizaram-se destes meios para fornecer informações sobre
atividade física para pacientes adultos com diabetes (McCoy, Couch, Duncan, Lynch,
2005; McKay, King, Eakin, Seeley & Glasgow, 2001) e encorajando a perda de peso na
população adulta (Tate, Wing & Winett, 2001). No entanto, este último demonstrou que
programas com contato semanal e tratamento individualizado tiveram maior influência
sobre o comportamento dos participantes quando comparadas ao grupo que teve acesso
somente a um website (página ou sítio de Internet).
Ressalta-se o importante papel da escola nos processos de intervenção entre jovens,
pois esta atua como pilar fundamental para a implementação e divulgação das informações
a respeito da adoção de um estilo de vida mais ativo e saudável e proporciona um ambiente
para aplicação das experiências adquiridas (CDC, 1997). Além disso, a escola oferece um
ambiente de fácil acesso e oportunidade de abordar vários alunos (Pate & Sirard, 2000).
Até o ano de 2002, não haviam registros de programas de intervenções virtuais com
o intuito de verificar o impacto no comportamento, nas atitudes e no conhecimento
relacionado à atividade física de crianças e adolescentes. Porém, Elliott (1997)
9
desenvolveu um módulo de sistema de Ensino a Distância (EAD) intitulado Healthy
Hearts para encorajar a adoção de um estilo de vida mais saudável entre as crianças.
Posteriormente, este módulo foi aplicado por Palmer et al. (2002) com o objetivo
de avaliar os efeitos do sistema EAD no comportamento, nas atitudes e nos conhecimentos
sobre atividade física de crianças de quintas séries. Os resultados indicaram uma ótima
perspectiva de campo de estudos, no entanto não demonstraram mudanças significativas no
comportamento das crianças. A sugestão dos autores foi de que novos sistemas com este
propósito fossem criados, para que se aumentasse o nível de atividade física entre a
população jovem.
As intervenções na área da mídia e da atividade física estão embasadas em modelos
conceituais de educação para a saúde como a Teoria Social Cognitiva e o Modelo
Transteorético que visam influenciar na mudança de comportamento. Há alguns anos,
pouco se sabia sobre a eficácia destes programas e sobre o impacto nos diferentes formatos
da divulgação das informações a respeito da promoção de maiores níveis de atividade
física entre indivíduos, grupos, comunidades e nações (Marcus, Owen, Forsyth, Cavill, &
Fridinger, 1998).
A partir de agora, serão retratadas as quantidades de atividade física necessárias
para sua promoção.
Recomendações sobre a prática da atividade física para jovens
A recomendação de atividade física tradicional para adultos sugere numerosos
benefícios à saúde associados à prática regular de atividades físicas, não necessariamente
contínua, em intensidade moderada com 20 minutos por sessão e 50% da capacidade
aeróbica máxima (ACSM, 2005).
Em uma realidade internacional, tem-se cerca de 40% de americanos classificados
como sedentários, e por isso há incentivo a este público para tornar-se fisicamente ativo.
Com base em evidências na década de 1990 as recomendações propostas (Pate et al., 1995;
Surgeon General, 1996), sugeriram que todo adulto deveria acumular pelo menos 30
minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana.
Aliado a esta recomendação de atividade física para adultos e à dificuldade de
definir a quantidade mínima desta atividade para melhorias na saúde, Mota e Sallis (2002),
consideraram uma proposta para pessoas jovens. Observa-se na Tabela 1, uma evolução
das recomendações específicas para adolescentes.
10
Em 1997 o Health Education Authority iniciou um processo de consulta e revisão
sobre a promoção da saúde e aumento da atividade física entre jovens ingleses sendo que
este processo resultou na produção do guia “Young and Active” que sugeriu que jovens
acumulem pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa por dia (Ernst &
Pangrazi, 1999; Hall, Cavill, Sallis & Biddle, 1999; Pate & Sirard, 2000).
A recomendação mais recente foi proposta em um painel formado por especialistas
e Órgãos Internacionais como Divisions of Nutrition and Physical Activity and Adolescent
and School Health do Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC) e o Constella
Group e recomenda que jovens americanos, em idade escolar, deveriam participar todos os
dias de 60 minutos ou mais de atividade física moderada a vigorosa que sejam divertidas e
que contemplem seu desenvolvimento adequado (Strong, Malina, Blimkie, Daniels,
Dishman, Gutin, Hergenroeder, Must, Nixon, Pivarnik, Rowland, Trost & Trudeau, 2005).
Tabela 1. Últimas recomendações de atividade física para adolescentes
Últimas recomendações de atividade física para adolescentes
Referência Recomendações
International Consensus Conference
on Physical Activity Guidelines for
Adolescents (Sallis & Patrick, 1994)
AF diariamente ou quase todos os dias da semana, por
pelo menos 30 minutos (jogos, esportes, trabalho,
transporte, recreção, aula de educação física ou exercício
planejado, no contexto da família, escola ou comunidade); 3
ou mais sessões por semana de AF com pelo menos 20
minutos ou mais; AF moderada à vigorosa.
Health Education Authority
Simposium “Young and Active?”
(Hall et al., 1999)
AF moderadas por pelo menos 60 minutos por dia (para
já ativos AF moderadas por pelo menos 30 minutos por
dia); 2 vezes na semana, exercícios de força muscular,
flexibilidade, e saúde óssea.
American College of Sports Medicine
(ACSM, 2000)
20 a 30 minutos de exercício vigoroso por dia.
Expert panel (Strong et al., 2005)
60 minutos ou mais de AF; intensidade moderada à
vigorosa; atividades divertidas e que proponham o
adequado desenvolvimento do jovem.
Legenda: AF= atividade física
Outras recomendações de atividade para crianças e jovens foram propostas pelo
Council for Physical Education for Children (COPEC) sugerindo uma atividade física
atrativa e dividida em múltiplas sessões com breves descansos e do President’s Council on
Physical Fitness and Sports que sugere que as crianças realizem 11 mil passos/dia
(Scruggs, Beveridge, Eisenman, Watson, Shiltz & Ransdell, 2003).
11
A promoção da atividade física para crianças e adolescentes recebeu considerável
atenção durante a década passada e sua principal forma de divulgação consiste na criação
de guias e recomendações sobre atividade física, específicos para esta população (Pangrazi,
Beighle, Vehige & Vack 2003).
Além da elaboração dos guias, a implementação de muitos programas de
intervenção que têm enfocado o aumento da atividade física e a diminuição de
comportamentos sedentários ou a combinação desses dois comportamentos tem o objetivo
de diminuir a prevalência da obesidade em crianças (Clocksin, Watson & Ransdell, 2002).
A ocorrência da inatividade física desencadeia o aumento do sobrepeso e da
obesidade precocemente, por isso pesquisadores no mundo todo, acompanham
continuamente a epidemia da obesidade e da inatividade física em crianças e adolescentes.
Enquanto que as crianças são ativas por natureza, os adolescentes demonstram uma
diminuição significativa nos níveis de atividade física. Dados indicam que apenas 50% dos
jovens norte-americanos com 12 a 21 anos de idade são vigorosamente ativos, sendo as
meninas menos ativas que os meninos (ACSM, 2000). Grande parte, porém, da prevalência
de obesidade entre crianças e adolescentes deve-se a altos índices de inatividade física e
estas, por sua vez, associam-se a maiores riscos de doenças cardiovasculares, diabetes
entre outros (ACSM, 2000; Twisk, 2001).
Um estudo realizado com crianças e adolescentes de 10 a 15 anos de regiões tanto
de baixo, quanto de alto nível socioeconômico de São Paulo, demonstrou que estes não
estão envolvidos em atividades físicas moderadas e vigorosas regularmente (Matsudo S.,
Araújo, Matsudo V & Valques, 1998). Foram observadas taxas de inatividade física entre
os adolescentes da Rede Pública do Rio de Janeiro, que apresentaram 85% dos meninos e
94% das meninas como sendo sedentárias. Estes valores vêm aumentando a probabilidade
de sedentarismo na fase adulta (Silva & Malina, 2000).
Dentre os fatores que contribuem para esta situação de inatividade física, estão o
crescente processo de urbanização da sociedade – que falha no investimento da criação de
espaços de lazer, o excessivo aumento de veículos motorizados – em detrimento de
atividades como caminhada ou ciclismo e o aumento da violência e falta de segurança –
que limitam o tempo e a área da prática a quatro paredes, também gerando restrições à
prática de atividade física, principalmente na infância.
Assim, a escola e a comunidade são veículos que contribuem para a divulgação de
conhecimentos a respeito da promoção da saúde (CDC, 1997).
12
A escola têm condições de dar suporte à implementação de programas de
intervenção, uma vez que esta fornece número de estudantes suficientes para a realização
de estudos epidemiológicos bem como têm a sua disposição os professores de Educação
Física que podem auxiliar na implementação dos programas (Clocksin et al., 2002).
Para que se possa ter subsídios de incentivar a participação dos adolescentes em
programas de atividade física, é importante identificar o estágio de comportamento em que
se encontram, para que as informações a serem divulgadas possam estar de acordo com o
interesse e necessidades específicos para cada estágio e, desta forma, possam ser eficientes
e contribuir na mudança de comportamento.
O ACSM (2000), destaca que há relação entre o suporte profissional em encorajar o
público a tornar-se ativo. Encorajar a mudança de comportamento entre adolescentes deve
também estar apoiada em uma teoria comportamental. Desta forma, será apresentada uma
breve revisão sobre os fatores que influenciam a atividade física entre adolescentes pela
aplicação de teorias e modelos de comportamento e ciências sociais.
Mudança de comportamento para um estilo de vida mais ativo e saudável
Mudanças no estilo de vida requerem um aprendizado que evolua de pequenas para
mais complexas mudanças e que resultem em um novo padrão de comportamento. Dentre
as principais recompensas que motivam a mudança de comportamento, citam-se a
aquisição de aparência física satisfatória, recompensas extrínsicas (receber um elogio ou o
encorajamento de outras pessoas) e recompensas intrínsicas (ter certeza da realização de
um objetivo) (Surgeon General, 1996).
No entanto, a grande oferta de comportamentos sedentários como assistir televisão,
utilizar o elevador; são os maiores complicadores neste processo de mudança. Por isso,
Marcus et al. (1998), destacam que uma das atuais campanhas sobre atividade física, nos
Estados Unidos, promovidas pelo CDC incorpora componentes da mídia, incluindo
páginas voltadas à promoção da saúde, em programas de mudança de comportamento,
baseados no Modelo Transteórico e no Teoria Cognitiva Social.
As teorias podem auxiliar durante o planejamento, a implementação e avaliação de
uma intervenção como também ser usadas para desvendar as razões pelas quais as pessoas
não seguem as orientações no que diz respeito à sua própria saúde, e chamam a atenção
para aquilo que é preciso saber antes de se desenvolver um programa de intervenção.
13
Portanto, as teorias e modelos explicam o comportamento e sugerem formas para
se atingir mudanças de comportamento (Glanz, 1999). A teoria explicativa ajuda a
descrever fatores que influenciam o comportamento ou uma situação, identifica a razão de
um problema e guia a procura de fatores modificáveis como o conhecimento, as atitudes e
a auto-eficácia.
Já a teoria de mudança, guia o desenvolvimento de intervenções no domínio da
promoção da saúde e cria conceitos que podem ser traduzidos em mensagens e estratégias
para um programa. Na Figura 1, pode-se observar a ação das duas teorias no planejamento
e na avaliação do programa.
Figura 1. Teoria Explicativa e Teoria da Mudança
Fonte: Glanz (1999)
O Modelo Transteórico desenvolvido por Prochaska e DiClemente em 1983, surgiu
a partir da realização de trabalhos realizados com intervenção relacionadas com a
dependência de tabaco, drogas e álcool e mais recentemente tem sido aplicado a uma
variedade de outros comportamentos de saúde. A premissa básica deste modelo é de que a
mudança do comportamento seja um processo e não um acontecimento e por isso
caracteriza-se por um modelo circular e não linear (Glanz, 1999).
Dentre os benefícios deste modelo, Prochaska & Marcus (1994), reconhecem que
fatores específicos do processo de mudança, como a percepção dos benefícios (prós) e das
barreiras (contras), incluem em sua análise fatores sociais e do ambiente físico. Outra
vantagem deste método reside em uma intervenção adequada para cada tipo de
comportamento identificado.
Uma vez identificado o estágio em que se encontra o sujeito, poderão ser
estabelecidas mensagens e estratégias para programas adequados, utilizando-se da criação
de materiais e atividades focados na motivação para que este possa progredir para outro
Teoria da mudança
Quais as estratégias?
Quais as mensagens?
Como um programa
deveria funcionar?
Teoria explicativa
Por quê?
O que pode ser mudado?
PROBLEMA
COMPORTAMENTAL
OU SITUAÇÃO
AVALIA
Ç
ÃO
PLANEJAMENTO
14
estágio de comportamento (Glanz, 1999). Observa-se na Tabela 2 a classificação e
características dos estágios de comportamento e algumas informações que podem ser
divulgadas a quem se encontra nestes estágios.
Tabela 2. Classificação e Informações específicas para cada estágio de comportamento
Classificação e Informações específicas para cada estágio de comportamento
Estágio Características Informações
Pré-contemplativo Indivíduo não ativo e não tem
intenção de ser ativo nos
próximos 6 meses
Aumentar a consciência da necessidade de
mudança. Informar sobre os riscos e
benefícios da atividade física
Contemplativo Indivíduo não ativo mas
pretende iniciar nos próximos
6 meses
Motivar e encorajar um programa com
dicas de atividade e de como desenvolver
competências
Preparação Indivíduo irregularmente
ativo, mas pretende tornar-se
regularmente ativo nos
próximos 30 dias
Desenvolvimento de planos de ação
concreta com informações sobre a
atividade física atual e sobre a prevenção
do abandono
Ação Indivíduo regularmente ativo
há menos de 6 meses
Dar assistência com retorno e solução de
problemas, apoio social e reforço
Manutenção Indivíduo regularmente ativo
há mais de 6 meses
Enfatizar o conforto, encontrando
alternativas para evitar recaídas
Fonte: Adaptada de Marcus & Forsyth, 2003; Prochaska & Marcus, 1994.
Dentre os fatores intervenientes para a mudança de comportamento, Nahas (2003a)
cita os fatores sócio-culturais, os fatores biológicos, as oportunidades, a auto-estima e as
experiências anteriores. É necessário conhecer os benefícios da atividade física para saúde
e querer agir em busca desta melhoria da qualidade de vida. A seguir alguns programas de
intervenção em atividade física para adolescentes e os principais resultados encontrados.
Programas de intervenção em atividade física para crianças e adolescentes
A participação em atividades físicas é um comportamento que pode ser
influenciado por diversas variáveis e por isso é tão difícil implementar programas de
intervenção. Há dois tipos mais comuns de intervenção: (a) Intervenção baseada na escola
e; (b) Intervenção baseada na comunidade.
Os estudos de intervenção baseados na escola apresentam-se eficientes por fornecer
maior acessibilidade de avaliação desta população. A maioria dos estudos deste tipo, inclui
intervenções nos componentes de atividade física e nutrição (Pate & Sirard, 2000).
As intervenções com o público adolescente produziram modestos resultados
envolvendo esforços que influenciaram nos comportamentos de saúde, na educação
15
nutricional e sobre o uso de drogas e na redução do fumo. Os resultados encontrados pelos
estudos de intervenção na comunidade foram mais visíveis do que nos de intervenção na
escola. Algumas destas propostas implementaram o uso da mídia (CDC, 1997).
A Tabela 3 apresenta os principais resultados encontrados pela implementação de
alguns programas de intervenção em atividade física.
Tabela 3. Programas de intervenção em atividade física
Programas de intervenção em atividade física
Estudo Amostra Resultados
Programas baseados na intervenção escolar (crianças)
Cardiovascular Health in Children
(CHIC)
1274
atividade física
Child and Adolescent Trial for
Cardiovascular Health (CATCH)
5106
do gasto energético total e total de
atividade física vigorosa
Sports, Play and Active Recreation for
Kids (SPARK)
955
atividade física moderada
Programas baseados na intervenção escolar (adolescentes)
Australia School Project
3200
comportamentos de saúde entre
Stanford Adolescent Heart Health
Program
1447
exercícios regulares
Project Active Teens
599
atividade física moderada
Slice of Life
270
conhecimentos
Programas baseados na comunidade
Class of 1989 and Minnesota Heart
Health Program Study
2376
comportamentos de saúde entre
Family Health Project
206
exercícios regulares
Center-based Program for Families
120
atividade física moderada
Fonte: Adaptada de Pate & Sirard (2000)
Programas de incentivo à promoção de atividade física como o Projeto PACE
(Physician-based Assessmet and Counseling for Excercise) foi desenvolvido por um grupo
de investigadores em San Diego e incluiu o aumento do aconselhamento da atividade física
(Matos, Sardinha & Sallis, 1999).
Esta intervenção baseou-se no Modelo Transteorético pelas fases de mudança e
sugeriu que as pessoas fizessem mudanças nos seus estilos de vida, de acordo com a fase
em que o indivíduo se encontrava. O procedimento de intervenção constava de avaliação
inicial para identificação do estágio de comportamento, aconselhamento de 3 a 5 minutos
com um médico discutindo aspectos relevantes para esta fase de mudança e por fim, o
16
indivíduo recebeu aconselhamentos para atividade física em um período de tempo
específico por meio de contato telefônico (Matos et al., 1999).
Outra derivação do PACE é o Patient-Centered Assessment of Counseling for
Exercise plus Nutrition (PACE+) que visou os cuidados com a saúde para implementar a
atividade física e hábitos nutricionais entre adolescentes de 11 a 18 anos. Os participantes
utilizaram um programa de computador que determinava os hábitos nutricionais e de
atividade física criando um plano de ação personalizado para cada participante. Os
participantes foram distribuídos em grupos distintos: (a) sem contato; (b) contato freqüente
e divulgação por correio eletrônico; (c) contato não freqüente com divulgação por correio
eletrônico ou telefone ou (d) contato freqüente com divulgação por correio eletrônico ou
telefone. O grupo de controle não utilizou tipo algum de intervenção.
Foram utilizados quatro meses de intervenção que estavam focados no aumento de
atividade física moderada a vigorosa, aumento no consumo de frutas e vegetais e
diminuição de consumo de alimentos gordurosos. Os resultados demonstraram que houve
diminuição de 12% no consumo de alimentos gordurosos, aumento de 18% no consumo de
frutas e verduras e aumento de 10% no tempo despendido com a atividade física vigorosa e
17% de aumento de atividade física de moderada a vigorosa, no entanto, não foram
verificadas diferenças significativas entre os grupos (Patrick, Sallis, Prochaska, Lydston,
Calfas, Zabinski, Wilfley, Saelens & Brown, 2001).
Programas de incentivo à promoção de atividade física como da National
Association for Sport and Physical Education (NASPE) recomendam que os indivíduos de
todas as idades, participem regularmente durante o tempo livre de atividades físicas. O
Plano Estratégico do Healthy People 2010, mais voltado ao público americano adulto,
inclui o aumento do percentual de pessoas que participam diariamente de atividades físicas
e a redução do percentual de indivíduos que levam uma vida sedentária (Surgeon General,
1996). A recomendação para crianças é acumular 60 minutos, na maioria dos dias da
semana, que incluam atividades moderadas a vigorosas.
O programa Child and Adolescent Trial for Cardiovascular Health (CATCH)
viabilizou aumento no tempo de atividades físicas durante as aulas de Educação Física e
constatou que a média de resultados obtidos foram superiores quando comparados ao
grupo de controle. Este resultado sugere que um programa de intervenção na escola pode
aumentar o nível de atividade física entre estudantes (Lupker, Perry, McKinlay, Nader,
Parcel, Stone, Webber, Elder, Feldman, Johnson, Kelder & Wu, 1996; McKenzie, Stone,
Feldman, Epping, Yang & Strikmiller, 2001).
17
Já o programa de intervenção interdisciplinar The Planet, voltou-se para os
estudantes de 6ª a 8ª séries, com duração de dois anos. Os resultados demonstraram que a
intervenção foi um sucesso para as meninas, diminuindo a prevalência de obesidade e
tempo em frente à TV, além de aumentar o consumo de frutas e verduras (Gortmaker,
Peterson, Wiecha, Sobol, Dixit & Fox, 1999).
O Active Programme Promoting Lifestyles in School (APPLES) utilizou-se também
de uma aproximação interdisciplinar com objetivo de reduzir os fatores de risco de
obesidade de crianças de 7 a 11 anos. A ação do programa na escola incluia a mudança no
currículo, mudanças na refeição oferecida e o envolvimento dos pais. O grupo que recebeu
a intervenção, quando comparado ao grupo de controle, demonstrou aumento significativo
de consumo de frutas e verduras, no entanto outras mudanças não foram percebidas
(Sahota, Rudolf, Dixey, Hill, Barth & Cade, 2001).
Os programas de intervenção após a escola incluem clínicas de pesquisa, aspectos
relacionados a cuidados com a saúde e trabalhos de casa. Cada um destes ambientes
fornece oportunidades para desenvolver estratégias com a intenção de diminuir a
obesidade, aumentar os níveis de atividade física e diminuir o tempo de atividades
sedentárias no tempo livre das crianças e adolescentes (Clocksin et al., 2002).
Além dos programas citados até agora, outros, como os que seguem, visaram
atingir uma mudança comportamental da população a que se destinaram.
O programa de intervenção escolar Promoting Lifetime Activity for Youth (PLAY)
desenvolvido pelo Arizona Department of Health Services teve como intuito aumentar os
níveis de atividade física em crianças e jovens e estimulá-los na incorporação de hábitos
saudáveis. Participaram deste programa mais de 20 mil crianças de 4ª a 6ª séries do Ensino
Fundamental e dentre as metas estavam o encorajamento à prática de atividade física, por
no mínimo 30 minutos diários, que ajudassem os estudantes a compreender a importância
de manter uma boa saúde.
O objetivo do programa visou a mudança de comportamento dos estudantes e dos
professores estimulando-os a participarem de atividades físicas mesmo após a intervenção.
Ao final do programa, foi possível constatar que, independente do sexo e do nível de
atividade física anterior, a intervenção provocou aumento nos níveis de atividade física
(Pangrazi et al., 2003).
O Programa Eat Well & Keep Moving (Gortmaker, Cheung, Peterson, Chomitz,
Cradle & Dart, 1999) visou a diminuição da prevalência da obesidade em crianças e
adolescentes por um programa interdisciplinar de dieta e de atividade física, com duração
18
de dois anos entre estudantes americanos da 4ª e 5ª séries. Neste estudo, a Teoria Social
Cognitiva foi utilizada com o objetivo de aumentar o nível de conhecimento e modificar os
comportamentos sedentários. Os resultados demonstraram que os estudantes diminuiram a
ingestão calórica e aumentaram o consumo de frutas e vegetais, no entanto, não houve
mudanças nos níveis de atividade física e no tempo em frente à TV.
A aplicação de programas de intervenção resultaram no incremento dos objetivos
propostos e reforço da aplicação deste tipo de programas entre a população adolescente.
Evidencia-se, novamente, a contribuição da escola, e de meios de comunicação de massa e
mídia, como veículos de divulgação dos programas de intervenção.
A utilização de recursos tecnológicos contribuem na promoção da mudança
comportamental entre a população adolescente e o Prof. Fredric Michael Litto (2005)
acredita nas escolas brasileiras como meio de estimular a utilização da informática e confia
que a educação pode melhorar significativamente, se esta for incorporada de forma
inteligente ao ensino. Afirma que “a educação não pode ser algo estanque, apenas para
retransmissão de conhecimentos; é urgente que ganhe dinamismo e participação efetiva
daqueles que formarão o futuro: os estudantes de hoje.”
A Prof.ª Brasilina Passarelli (2005), acrescenta que o mundo das novas Tecnologias
de Comunicação é caracterizado por atributos como interatividade, mobilidade,
convertibilidade, interconectividade, globalização e velocidade e desta forma a multimídia
viabiliza, a interligação dos conteúdos seja por associações de contexto, seja por relações
lógicas e semânticas, criando um ambiente instigante e propício à descoberta e à
construção do conhecimento.
Antes de citar mais programas de promoção da saúde que contam com o apoio da
Internet, contextualiza-se a importância das TIC’s na sociedade atual.
As novas tecnologias e seus reflexos
O órgão que regulamenta a Internet comercial no Brasil é o Comitê Gestor da
Internet, e dispõe de representantes de diferentes setores da sociedade, entre eles o
Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério das Comunicações, Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) e Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
A inclusão das tecnologias de informação e comunicação no cotidiano da vida
humana produziram verdadeiras revoluções no modo de viver do homem. Toffler (1980)
19
retrata as mudanças ocorridas na humanidade pela metáfora das ondas. A primeira onda foi
quando a raça humana passou de uma civilização nômade para uma civilização agrícola. A
segunda onda, em decorrência da Revolução Industrial, fez com que a civilização obtivesse
benefícios com menos exigências físicas e de locomoção. A terceira onda, começou por
volta de 1955, nos Estados Unidos, quando o conhecimento passou a ser o meio dominante
e não um meio adicional de produção de riquezas.
A última década do século XX assistiu ao surgimento e à expansão acelerada de
diferentes Tecnologias da Informação e da Comunicação. Estas são assim denominadas por
conterem inúmeras fontes de informação e por oferecerem um enorme potencial de
interação humana, respectivamente. Araújo (2002) cita que estas tecnologias referem-se,
em grande parte, àquilo que conhecemos por Internet (rede mundial de computadores).
Teóricos críticos (Chesneaux, 1995; Schaff, 1993), entendem as novas tecnologias
como algo mais do que simples inovações no campo da Ciência e Tecnologia, uma vez que
estas representam um domínio sem precedentes do homem sobre a natureza do universo e
possuem repercussões na vida social, econômica, política e cultural dos povos.
Para Pereira (1998), a explosão da informação criou um impasse inesperado na
atuação e na preparação do profissional. Os novos meios de comunicação desestabilizaram
este sistema, pois a informação, produzida uma única vez, pode ser utilizada por muitas
pessoas ao mesmo tempo, não acaba ao ser consumida e geralmente, provoca a criação de
mais informações.
Segundo Vincent (2004), a World Wide Web (www) pode ser entendida como um
agregado de milhões de páginas ou documentos web armazenados em computadores em
todo o mundo, conectados na Internet e devido a sua popularização, o www virou sinônimo
de Internet. Pela www pode-se ter acesso gráfico a informações, que são visualizadas em
páginas ou documentos.
As fontes de informação podem ser difundidas por elas mesmas por meio de
páginas, e quem divulga a informação na www necessariamente deve deixar de ser
essencialmente um transmissor de informações para tornar-se um intérprete e apresentador
competente das diversas fontes disponíveis sobre um mesmo assunto (Rouet, 2003).
Um dos recursos mais interessantes de uma página web consiste de um tipo
específico de arquivo que contém textos, imagens e links (hipertexto). Os links direcionam
o usuário para um determinado objeto que pode ser qualquer elemento multimídia (som,
animação ou imagem) ou a outras páginas (Vincent, 2004, p.67). A utilização de
20
hipertextos dá ao usuário uma maior liberdade para escolher a sua rota de navegação
(Rouet, 2003).
No entanto Dillon & Gabbard (1998), acrescentam que a eficácia do hipertexto
depende fundamentalmente do domínio funcional (metacognitivo) que os usuários
possuem da tecnologia e da tarefa a ser desempenhada, além de seus conhecimentos
prévios sobre o assunto tratado no texto.
Sendo assim, para usuários inciantes, a probabilidade de desorientação e de
sobrecarga cognitiva com a leitura de um hipertexto é grande, fazendo com que os leitores
simplesmente “passeiem” pelo texto, sem que efetivamente o leiam e compreendam
(Rouet, 2003).
Com o intuito de identificar quais seriam os principais fatores motivacionais do uso
de uma página, Furquim (2004) observou que aspectos como a disponibilidade de um
contador de acessos e indicações da última atualização devem ser considerados ao propor a
criação de uma página. O usuário busca na web a resolução de um problema, portanto, a
arquitetura da informação também é um aspecto importante e deve facilitar o entendimento
que permita facilidade no acesso às informações. Aliado a isto, a coerência dos links
motiva o usuário a acessar a página pois esta oferece um meio de funcionalidade.
A Internet na Educação
A Internet também está se expandindo rapidamente no meio educacional. Dentre as
formas de aplicações educacionais na Internet, Moran (1997) cita a divulgação de pesquisa,
de apoio ao ensino e de comunicação, tendo como uma das características mais
interessantes da Internet a possibilidade de descobrir lugares inesperados, de encontrar
materiais valiosos, endereços curiosos, programas úteis, pessoas divertidas e informações
relevantes.
Dentre as vantagens do trabalho com a Internet, Moran (2000) cita que esta facilita
a motivação dos alunos, pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa; aumenta a
capacidade de comunicação entre professor e aluno, estabelecendo relações de confiança e
desenvolve a aprendizagem cooperativa e a troca de resultados porque se adapta a ritmos
diferentes de aprendizagens, pois as informações vão sendo descobertas por acerto e erro e
por conexões não lineares e portanto mais flexíveis.
A inserção da Internet na sociedade, fez com que profissionais da educação,
tivessem que mudar a sua forma de ensinar e aprender, tanto no ensino presencial quanto
21
no ensino à distância (Moran, 2000). Portanto, afirma que conhecer é integrar a informação
ao paradigma e ao referencial particular de cada um, para após apropriar-se do mesmo,
tornando-o significativo. Desta forma, o conhecimento não é transmitido e sim criado e
construído dentro de um paradigma educacional emergente onde questões devam ser
colocadas em pauta. Dentre as quais, pode-se citar: o foco no aprendiz, de ensino à
aprendizagem, a educação como um diálogo aberto, a importância do contexto, as
mudanças no conhecimento e nos espaços do conhecimento (o ciberespaço é um novo
espaço para o desenvolvimento de novos saberes), as inteligências múltiplas, a intuição e a
criatividade, a instrumentalização eletrônica (a operação das novas tecnologias da
informação como questão de sobrevivência das sociedades) entre outras (Moran, 2000).
Esta mudança a que o autor se refere, diz respeito à utilização de novas tecnologias
em um ensino compartilhado, na qual o papel do professor não é somente adquirir e
repassar informações (processo este que é facilitado pelo computador), mas o de ajudar
seus alunos a interpretarem, relacionarem e contextualizarem tais informações, enquanto
que o papel do aluno é o de necessidade de incorporação destas informações no seu
contexto pessoal, intelectual e emocional, sob pena de não tornar-se significativa e
aprendida verdadeiramente.
Dentre os aspectos que a Internet possibilita para a instauração dos paradigmas
educacionais emergentes tem-se, segundo Tajra (2001, p.168): (a) os ambientes virtuais
possibilitam o processo do aprender a apreender por estar num ambiente com uma fonte
inesgotável de informações; (b) estímulo à criatividade, à pesquisa e à troca de
experiências; (c) rompimento das “roupagens” tecnológicas e a falsa modernização; (d)
proposição para a investigação e a curiosidade; (e) o conhecimento ganha a sua dimensão
limitada; (f) promoção de uma nova forma de aprender e interagir que extrapolam as
barreiras físicas das escolas atuais; (g) promoção do fenômeno educativo quanto aos
aspectos físico, biológico, mental, psicológico, cultural, social e econômico, além das
questões visadas nas teorias pós-críticas do currículo; (h) privilégio à comunicação
assíncrona, além da síncrona; (i) possibilidade da criação de um novo processo de
aprendizagem baseado na hipertextualidade; (j) o ambiente de aprendizagem favorecido
pela Internet pode nos favorecer uma condição de ruptuda do antigo paradigma
educacional e; (k) a Internet possibilita a instauração de um ambiente educacional que
contemple os paradigmas do construtivismo (conhecimento em constante mutação – ser
inacabado), interacionista (sujeito/objeto – sujeito/sujeito modificam-se entre si), sócio-
22
cultural (relação do ser com o meio social) e transcendente (ultrapassa os limites de tempo
e espaço).
Dados de Taminato (2001), mostram que a utilização da web pelos adolescentes foi
considerada como um ambiente de aprendizagem, na forma de utilização de seu tempo
livre e destaca sua importância na construção do conhecimento junto aos adolescentes.
Citam-se alguns programas que se utilizam dos recursos da informática visando divulgar
informações sobre aspectos da saúde e da atividade física, de modo a investigar se estes
influenciam na mudança comportamental de crianças e adolescentes.
Promovendo saúde pela Internet
As páginas de programas de promoção à saúde foram introduzidas pela primeira
vez nos Estados Unidos nos final dos anos 1970 e no início dos anos 1980, com o objetivo
de melhorar aspectos da saúde, reduzir gastos com saúde e estabelecer um controle da
saúde e bem-estar de trabalhadores mais velhos. A empresa Johnson & Johnson foi
pioneira neste campo, a primeira que ofereceu uma página de promoção à saúde Live For
Life® em 1979, com a expressão “Johnson & Johnson empregados mais saudáveis do
mundo (Ozminkowski., Ling, Goetzel, Bruno, Rutter, Isaac & Wang, 2002).
No Brasil, destacam-se dois projetos que incentivaram a divulgação de informações
a respeito da promoção da atividade física e do exercício físico entre profissionais da área:
o “Agita São Paulo” e o “Centro Esportivo Virtual”, respectivamente.
O programa "Agita São Paulo" (Figura 2) foi lançado em dezembro de 1996 com
dois objetivos básicos: (a) incrementar o conhecimento da população sobre os benefícios
da atividade física e (b) aumentar o envolvimento da população com a atividade física. A
proposta básica consistia em elevar em pelo menos um nível a atividade física de cada
pessoa, em outras palavras: (a) incentivar o sedentário a ser pelo menos um pouco ativo;
(b) o indivíduo pouco ativo se tornar regularmente ativo; (c) este a ser muito ativo e; (d) o
muito ativo se manter neste nível. Neste ano de 2005, o Programa está completando oito
anos de intensas atividades, contando com a parceria de mais de 250 instituições e dispõe
de uma Rede Brasil do Agita São Paulo, uma Rede de Atividade Física das Américas e
uma Network Agita Mundo com movimentos de promoção de atividade física e saúde em
diversos países por todo o mundo idealizados a partir do modelo “Agita” de promoção de
atividade física.
23
A página dispõe da proposta do Programa, do calendário e das atividades previstas
para o ano, além de de material de divulgação (que pode ser solicitado) e de informações
sobre as premiações e as edições do Programa, realizadas com diferentes populações.
Figura 2. Agita São Paulo (http://www.agitasp.com.br)
Pereira (1998) afirma que ninguém tem condições de abarcar toda a informação
disponível, mas evidencia que esta deve estar ao alcance do usuário, principalmente
quando este acesso é facilitado pelas redes eletrônicas e com a possibilidade de interação.
Em conseqüência disso, neste mesmo ano, propôs a criação do Centro Esportivo Virtual
(CEV) (Figura 3). O projeto foi elaborado baseado no postulado de que “a tarefa do
professor é saturar o ambiente com informações e promover a socialização do mesmo”.
O CEV é uma página de Gestão do Conhecimento em Educação Física, Esportes e
Lazer. Ela tem o objetivo de ser a porta de entrada para a informação esportiva nacional e
internacional, atendendo desde esportistas e estudantes com interesse geral até
pesquisadores e profissionais da área. Foi criada no Núcleo de Informática Biomédica
(NIB) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em janeiro de 1996, como
parte de um trabalho de Pós-Graduação da Faculdade de Educação Física.
Ela tem o apoio do Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de
Esporte, com parte da tecnologia em multimídia e Internet com os projetos do NIB,
24
especialmente o Hospital Virtual, de onde herdou a estrutura inicial. Constitui-se num
importante centro de informações para o suporte de programas de Educação com
Informação à Distância - EIAD - participando dos esforços de preparação e atualização
profissional em Educação Física, Esportes e Lazer.
Figura 3. Centro Esportivo Virtual (http://www.cev.org.br)
Uma tentativa de disseminação de informações precisas e científicas a respeito da
atividade física e qualidade de vida para o público em geral, foi realizada por Santos
(2001), em sua dissertação de mestrado, onde a autora propôs a criação de uma página de
Internet. Ela salienta que isto é de vital importância para alavancar atitudes nas pessoas em
se exercitar constantemente e de forma correta, colocando em primeiro plano a
preocupação com sua saúde.
Os principais resultados da pesquisa, coletados por meio de um questionário
disponível na página, demonstraram que os assustos abordados (saúde, qualidade de vida e
bem-estar, estilo de vida, fatores de risco, doenças crônico-degenerativas, benefícios do
exercício físico, atividade física para o idoso e treinamento) foram considerados de
extrema importância e que sua disseminação é muito relevante. A autora salienta que,
apesar do rápido crescimento da Internet e de sua capacidade inovadora, ela ainda não é
muito utilizada como meio de coleta de informações científicas.
25
Destacando a realidade de Programas Internacionais, uma campanha realizada em
Portugal, buscou promover a prática de atividade física moderada, de forma que esta se
tornasse cotidiana para a maioria das pessoas. O programa chamado “Promoção da
Atividade Física e Desportiva (PNAF)”, foi divulgado com o slogan “Mexa-se”. Para isso
foram utilizados veículos de mídia, eventos e publicações para divulgar a importância de
aumentar a consciência de ser ativo e motivar a mudança de hábitos prejudiciais à saúde.
Os objetivos do Programa incluiram: (a) mobilizar a população sedentária para
incluir a atividade física nas rotinas diárias; (b) aumentar o conhecimento dos benefícios na
saúde, sociais e econômicos que a prática de atividade física moderada; (c) aumentar o
conhecimento público de que a prática de atividade física regular é um comportamento de
saúde; (d) aumentar o conhecimento de que todas as pessoas, independentemente da idade
ou nível socioeconômico, podem e devem realizar regularmente atividade física adaptadas
e; (e) autonomizar os cidadãos para a atividade física, por meio da disseminação de
informação/educação. A mensagem do Programa incentiva a prática de 30 minutos de
atividade física em intensidade moderada por dia, por no mínimo cinco dias na semana. A
Figura 4 demontra a tela inicial do Programa Mexa-se.
Figura 4. Mexa-se (
http://mexa-se.idesporto.pt)
26
O Programa “Active for Life” destinou-se à população australiana e em sua página
na Internet, encontram-se informações relacionadas à atividade física e à nutrição, com
especificidades voltadas ao público pouco ativo, ao público moderadamente ativo e ao
público já ativo. O objetivo da divulgação da página é demonstrar aos indivíduos que
pode-se alcançar aptidão física e um equilíbrio na ingesta calórica. O Programa tem
parcerias com o Fitness Australia e Sports Dietitians Australia. A Figura 5, apresenta a tela
inicial da página de Internet do “Active for Life”.
Figura 5. Active for Life (http://www.activeforlife.com.au)
Outra pesquisa realizada na área de nutrição, com estudantes dos Estados Unidos,
de 5 a 11 anos, utilizou a Tecnologia da Informação e Comunicação como meio para
ajudar e estimular os jovens, quanto à conscientização da importância de comer frutas e
vegetais, durante cinco dias de aulas virtuais (Figura 6).
Os resultados demonstraram que as crianças tiveram condições de aumentar
positivamente questões ligadas à sua saúde, e deu aos estudantes uma chance de decidirem
e criarem ideias inovadoras, além de visarem a promoção de estilos de vida mais saudáveis
(Reynolds, Baranowski, Donald, Gregson & Nicklas, 2001).
27
Figura 6.5 A Day Program” (http://www.5aday.gov/homepage/index_content.html)
A página Kidnetic.com (Figura 7) foi lançada em 26 de junho de 2002, como
elemento inicial do programa ACTIVATE e desenvolveu-se no International Food
Infrmation Council (IFIC), em parceria com o American Academiy of Family Physicians,
American College of Sports Medicine, American Dietetic Association, International Life
Sciences Institute Center for Health Promotion e National Recreation and Park
Association. Além destas Instituições, tem parcerias do The President's Council on
Physical Fitness and Sports, America On The Move™ e Food Marketing Institute.
A página é designada à crianças entre 9 a 12 anos e seus pais e tem por objetivo
prevenir o sobrepeso e promover hábitos saudáveis na alimentação e também na atividade
física regular. Dentre as atividades oferecidas, estão: jogos, dicas sobre alimentação e
atividade física, receitas e a possibilidade de baixar imagens de personagens característicos
para o computador do usuário. Nela, há muitas coisas divertidas para fazer, mas para
participar da comunidade a criança precisa registrar-se. Após o cadastro, ela poderá adotar
um Busy Buddy, uma espécie de cãozinho espacial, poderá postar mensagens no Shout Out,
que se parece um quadro de mensagens ou enviar uma idéia nova para o Wet Head.
Para os pais das crianças também é oferecido o contato com artigos recentes que
tratam de assuntos diversos como obesidade infantil, atividade física, nutrição saudável e
28
auto-estima. Os pais também possuem um espaço especial, chamado Discussion Board,
onde recebem orientações de profissionais formados.
Figura 7. Kidnetic.com (http://www.kidnetic.com)
O CDC também tem sua página (Figura 8) à disposição dos usuários da Internet.
Ela disponibiliza materiais que atendam as necessidades específicas de crianças e
adolescentes. A seção de atividade física tem por objetivo: (a) ampliar a compreensão dos
estudantes sobre a atividade física e dos esportes organizados; (b) descrever os benefícios
de saúde associados com atividade física; (c) relacionar as atividades físicas a uma gama
extensiva de eventos além dos esportes organizados e; (d) manter um registro dos dados da
atividade física pessoal.
A página é intitulada Body of Mind, destinada a crianças de 9 a 13 anos e envolve
os temas: doenças, comida e nutrição, atividade física, segurança pessoal, segurança, vida
pessoal e assuntos sobre corpo humano. Dispõe ainda de um calendário personalizado de
atividades físicas, em que o usuário seleciona o seu tipo de atividades preferidas para
praticar na semana, de cartas contendo as características de algumas atividades e esportes e
de um quiz de respostas às perguntas mais freqüentes. Os usuários têm um espaço para
envio de perguntas e outro para responder enquetes de perguntas relacionadas aos temas
abordados. Além disso, é disponibilizado um espaço chamado KANBAN onde o usuário
29
pode montar a sua história em quadrinhos com os personagens da turma. Outro recurso é a
divulgação das atividades realizadas na página em sala de aula, por meio de materiais
elaborados para uso dos professores.
Figura 8. Body and Mind (http://www.bam.gov)
Em dezembro de 2000, o Congress Charged the US Department of Health and
Human Services do CDC criou um movimento saudável entre jovens por meio de
campanha de mídia intitulada, “VERB: it’s what you do.” Seu início foi em junho de 2002
por meio de anúncios e foi implementada oficialmente em outubro de 2002 (Figura 9).
A missão desta campanha foi aumentar e manter a atividade física entre jovens de 9
a 13 anos. Dentre os objetivos destacam-se: a) aumentar o conhecimento e desenvolver
atitudes e crenças sobre a participação em atividade física regular; b) aumentar a influência
dos pais como suporte e encorajamento à participação dos jovens na prática de atividades
físicas; c) despertar consciência para oportunidades na participação em atividades físicas;
d) facilitar oportunidades para que os jovens participem de atividades físicas regulares e; e)
aumentar e manter o número de jovens que participam regularmente em atividades físicas.
As mensagens divulgados têm valor informacional e motivational (CDC, 2003).
30
Figura 9. VERB (http://www.cdc.gov/youthcampaign/index.htm)
A página do Kids Health (Figura 10) dispõe de informações sobre saúde para
crianças e adolescentes. Uma criação do Nemours Foundation's Center for Children's
Health Media proporciona informações precisas em uma linguagem adaptada ao público
alvo. Está disponível na Internet desde 1995 e já teve mais de 170 mil acessos. A página
tem áreas para crianças, adolescentes e pais, cada uma com um conteúdo específico.para as
idades, além de vários artigos, animações e jogos desenvolvidos por profisisonais da saúde.
Figura 10. Kids Health (http://www.kidshealth.org)
31
A Public Health Agency of Canada reconheceu que o aumento rápido do sobrepeso
e da obesidade, associado a baixos níveis de atividade física, representa uma séria ameaça
à saúde das crianças e adolescentes do Canadá. Em parceria com o Canadian Society for
Exercise Physiology desenvolveu guias visando encorajar o aumento da atividade física
(Figura 11).
Figura 11. Portal de Saúde Canadense (http://chp-pcs.gc.ca/CHP/index_e.jsp)
O 4 Girls Health (Figura 12) é uma página criada pelo Office on Women's Health
in the Department of Health and Human Services dos Estados Unidos e promove a saúde e
comportamentos positivos entre meninas entre 10 e 16 anos, pela qual estas possam
aprender mais sobre saúde, crescimento e outros assuntos. O foco é em tópicos de saúde
cuja preocupação é ajudar e motivar as meninas para adoção de comportamentos mais
saudáveis.
O local fornece às meninas informação segura, útil sobre a saúde e demonstram
como elas virão a tornar-se as mulheres que controlam relações com a família e amigos na
escola e em casa. Além destes, ainda fornece o acesso a artigos e publicações e a outras
páginas com objetivos semelhantes.
32
Figura 12. 4 Girls Health (http://www.4girls.gov)
Além destes exemplos de páginas citadas anteriormente, podem-se citar outras com
enfoque de mudança comportamental, como a página do Programa Teen Net’s (Figura 13),
que busca gerar novos conhecimentos e utilizar ferramentas práticas e atrativas na
promoção de saúde e avaliar modelos inovadores da tecnologia interativa, que colabore
com a pesquisa para disseminar melhores práticas e modelos de conhecimento.
Figura 13. Youth Bet (http://www.youthbet.net/index2.php)
33
Como sugestão de estudos futuros, Pinho (1999) evidenciou a necessidade de
reforçar as informações sobre atividade física em todos os meios de comunicação de forma
mais alusiva e atraente, fazendo com que o adolescente entenda a necessidade de modificar
seus hábitos alimentares e valorizar o hábito da prática de atividades físicas.
A página “TôLigado – O jornal interativo da sua escola” (Figura 14) faz parte de
um Projeto desenvolvido pela Escola do Futuro da Universidade de São Paulo que foi
lançado em outubro de 2002. A página disponibiliza atividades (incluindo desde pesquisa
sobre uma comunidade, até grandes invenções) dos alunos da 7ª série ao 3º ano do Ensino
Médio de Escolas Públicas Estaduais de São Paulo. Desta forma, além de divulgar a
escola, promove e dá destaque, em forma de premiação, aos melhores trabalhos publicados
na página (Escola do Futuro, 2005).
Figura 14. Tô ligado (http://www.toligado.futuro.usp.br/)
Na página há diferentes atividades interdisciplinares à disposição do professor e do
aluno e um conteúdo especial de ajuda e suporte para cada uma das atividades sugeridas.
Oferece ainda, na sessão “Ligado na escola – tô ligado na mídia”, algumas reportagens
referentes ao Projeto, publicadas no Estadão On-line, na Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no Diário de São Paulo e no Estado de
São Paulo (Escola do Futuro, 2005).
34
O Programa Healthy Hearts for Kids (HH) consistiu da divulgação de 50 minutos
de lições sobre funções cardiovasculares, atividade física, nutrição e uso de cigarro, por
meio de uma página de Internet, entre os alunos da 5ª série de escolas públicas de West
Virginia (Estados Unidos). As lições incluíam uma página de perguntas e respostas e
atividades escritas.
A Figura 15 demonstra a tela principal do HH e os resultados obtidos por meio da
pesquisa demonstraram que houve melhoria no conhecimento sobre atividade física e nas
atitudes daqueles participantes que seguiram o programa completo, mas mudanças no
comportamento não puderam ser atribuídas ao HH. Além disso, foi possível concluir que a
Internet pode ser uma alternativa, ou até mesmo melhor meio, para fornecer informações
e/ou instruções sobre saúde para crianças em idade escolar.
O estudo realizado com base na aplicação do HH (Palmer, Graham, Elliott, 2005),
sugere o desenvolvimento e revisão de mais estudos baseados nesta perspectiva, pois
garantidamente, propostas desta natureza constituem-se como alterativa viável para
auxiliar os professores no ensino de conceitos de saúde às crianças.
Figura 15. Healthy Hearts for Kids (http://www.healthyhearts4kids.org)
A página do PE Central: The premier web site for health and Physical Education é
completa e contém muitos links para outros programas na área de Educação Física. A
35
Figura 16 demonstra a tela inicial do programa, composta por vários temas: educação física
adaptada, educação física pré-escolar, informações profissionais, recursos instrutivos,
livros, música, central de empregos, pesquisas em ação, sugestões se páginas, uso do
pedômetro, desafios, lições de como ser ativo e avaliações.
Figura 16. PE Central (http://www.pecentral.org/)
O KIDLINK é uma organização não comercial e pertencente ao usuário, situada na
Noruega, que objetiva oferecer a crianças e jovens treinamentos de habilidades para a vida
básicos, utilizando programas educacionais gratuitos. As atividades os ajudam a colaborar
com seus pares pelo mundo (individualmente ou em sala de aula), criar redes sociais,
amadurecer e encorajar a criatividade. Desde o início, em 1990, crianças de 164 países têm
participado. A página também é utilizada por professores do mundo todo e possui mais de
100 comunidades de conferência públicas e privadas, informações em mais de 30 línguas e
áreas de bate-papo somente para participantes. Sua rede de conhecimentos é apoiada por
500 voluntários de mais de 50 países.
O objetivo do KIDLINK basea-se na idéia de que reunir crianças de todo o mundo
num diálogo global faz com que elas compartilhem diferentes experiências de suas
infâncias. A Figura 17 apresenta a tela inicial da página.
36
Figura 17. KIDLINK (http://www.kidlink.org)
Como pôde ser observado até agora, as tentativas de implementação de propostas
por meio do uso de páginas de Internet estão se desencadeando de uma forma crescente e
com qualidade. Assim, pode-se dizer que a Internet configura-se como o maior repositório
de informação digital do mundo.
Por meio dos resultados obtidos com o estudo realizado pela Fundação Kaiser
Family (2001), constata-se que um em cada quatro americanos, entre 15 a 24 anos, adquire
informações sobre saúde por meio on-line.
Constatou-se igualmente que uma proporção significante destes jovens está se
tornando ativa e tem mudado o seu comportamento devido a isso.
Este avanço rápido na divulgação de informações pode ser comprovado na obra de
Moran (1997), que analisou que entre os anos de 1996 e 1997 existiam mais de cento e
quarenta mil novas páginas de informação e serviços na rede, sendo que este número
passou para cerca de 550 bilhões de documentos conectados na rede, com tamanho médio
de 14 Kbytes no ano de 2003 (Hal & Lyman, 2003).
No entanto, é importante refletir sobre a afirmação de Moran (1997) quando se
reportava a estas projeções na produção de informação, uma vez que o poder de interação
não está especificamente fundamentada nas tecnologias, mas sim na mente de cada ser
humano.
37
Por isso, pessoas abertas utilizarão as tecnologias para comunicar-se e para
interagir melhor, enquanto que pessoas fechadas as utilizarão de forma defensiva e
superficial e pessoas autoritárias as utilizarão para controlar e aumentar o seu poder.
Conclui-se que, ensinar com as novas mídias e tecnologias é um desafio que deve mudar o
paradigma convencional do ensino, que mantém distantes professores e alunos.
É neste intuito que os próximos capítulos estarão embasados para descrever o
delineamento metodológico da proposta da presente pesquisa, bem como o ambiente de
interação referente ao estímulo à prática de atividade físicas para adolescentes, disponível
no endereço
www.ative-se.com.br.
38
CAPÍTULO III
METODOLOGIA
Caracterização do estudo
Este estudo foi caracterizado como sendo do tipo pesquisa e desenvolvimento ]que
é utilizada em diversos contextos, em particular na educação e segundo Gay (1976), seu
maior objetivo não é formular uma teoria, mas desenvolver produtos eficazes para uso
escolar que podem incluir: material de treinamento de professores, materiais de ensino-
aprendizagem, materiais de mídia e comunicação (softwares) e administração de sistemas.
Depois de desenvolvido, o produto (neste caso o ambiente do Ative-se) é avaliado
quanto à efetividade em situação real.
População e amostra
A população alvo deste estudo compreendeu os estudantes de Escolas Federais de
Florianópolis (Anexo 1). A amostra caracterizou-se de forma intencional pelos alunos do
sexo masculino e feminino, das oitavas séries do CA/UFSC e alunos dos primeiros anos do
CEFET/SC. Os alunos do CA/UFSC constituem-se em um público diferenciado dos alunos
do CEFET/SC, pois aqueles receberam orientações voltadas à educação para a saúde e
promoção de um estilo de vida mais ativo e saudável durante as aulas de Educação Física.
Os professores de Educação Física desses alunos foram os responsáveis pela divulgação
destas informações, por pelo menos uma vez por semana, na forma de aula teórica
expositiva.
A amostra do CA/UFSC
1
foi constituída de 22 adolescentes (11 do sexo masculino
e 11 do feminino), com idades compreendidas entre 13 e 15 anos (13,9; DP=0,4). A
amostra do CEFET/SC
2
foi constituída de 42 adolescentes 21 do sexo masculino e 21 do
feminino), com idades compreendidas entre 14 a 20 anos (16,6; DP=1,4).
1
Na data de 30 de agosto de 2005 os funcionários e professores do CA/UFSC, vinculados à Instituição
Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, entraram em greve e até a finalização das análises deste
estudo, não tinham retornado às atividades.
2
Na data de 07 de outubro de 2005 os funcionários do CEFET/SC também entraram em greve.
39
No entanto, dos 22 participantes do CA/UFSC e dos 42 do CEFET/SC, apenas 13
(sete do sexo masculino e seis do sexo feminino) e 12 participantes (sete do sexo
masculino e cinco do sexo feminino), acessaram o ambiente do Projeto Ative-se na
primeira semana. Assim, conforme pode ser observado na Figura 18, os usuários que não
acessaram o ambiente, foram excluídos do banco de dados e desta forma, a amostra final
totalizou 25 adolescentes (14 do sexo masculino e 11 do sexo feminino). A média de idade
do grupo final de usuários foi de 15,1 anos (DP=1,6), e a faixa de idade compreendida foi
de 13 a 18 anos.
Figura 18. Amostra final do CA/UFSC e CEFET/SC
Anteriormente à divulgação e implementação do ambiente do Projeto Ative-se,
foram realizados dois estudos piloto: (a) um no mês de junho, com 45 adolescentes (20 do
sexo masculino e 25 do sexo feminino) estudantes de oitavas séries de uma escola da Rede
Estadual de Ensino de Florianópolis e que teve por objetivo solucionar possíveis falhas do
instrumento de coleta de dados e; (b) outro no mês de agosto, com 13 alunos dos primeiros
anos do Ensino Médio do CA/UFSC, para os quais foram disponibilizados os conteúdos de
três semanas do ambiente do Ative-se (conteúdo restrito de três semanas, atualizados a
cada dois dias). Os alunos participantes de ambos os estudos piloto, não participaram do
estudo final posteriormente.
Após a elaboração do instrumento, o mesmo foi analisado por três professores
especialistas e foi submetido à reprodutibilidade em um grupo de adolescentes
catarinenses. Uma tabela contendo os níveis de concordância kappa, decorrentes da
aplicação do instrumento pelo primeiro estudo piloto, está disponível no Anexo 2.
CA/UFSC
22 selecionados
(11masc/11fem)
9 excluídos
(não acessaram)
13 usuários
(7masc/6fem)
25 usuários
(14masc/11fem)
CEFET/SC
42 selecionados
(22masc/22fem)
30 excluídos
(não acessaram)
12 usuários
(7masc/5fem)
40
Com base no segundo estudo piloto pode-se verificar que as informações referentes
ao acesso estavam sendo realizadas corretamente. O período de utilização do ambiente do
Ative-se compreendeu os meses de setembro, outubro e novembro de 2005, tendo seu
início no dia 21/09/05 e término no dia 03/11/05.
Instrumentação
Para a realização deste estudo, foram estabelecidas duas etapas: (a) aplicação de
questionário (Anexo 3), para identificação dos participantes e; (b) desenvolvimento,
implementação e avaliação do ambiente.
O questionário de investigação foi composto por sete partes: (a) dados pessoais -
nome, idade, sexo, data de nascimento, turna, turno, correio eletrônico, massa corporal e
estatura auto-referidos; (b) análise do nível econômico, definida pelo Critério de
Classificação Econômica Brasil (ABEP, 2003) - quantidade de bens possuídos e
escolaridade do chefe da família, sendo agrupado nas classes: “A” (A1 e A2); “B” (B1 e
B2); “C”; “D” e “E”; (c) dados sobre o uso do computador e da Internet (adaptado de
Petty, 2000) - tempo gasto com a utilização destas tecnologias e informações do
equipamento disponível; (d) comportamentos de saúde relacionados à massa corporal,
adaptado de Youth Risk Behavior Surveillance System (YRBS, 2005a) - auto-percepção
quanto à massa corporal e outros comportamentos incluindo cuidados com a alimentação;
(e) comportamentos de saúde relacionados à atividade física (adaptado de YRBS, 2005a) -
dias dedicados à prática de atividades moderadas e vigorosas, tempo gasto em atividades
sedentárias e o tempo de envolvimento na aula de Educação Física; (f) nível de
conhecimento sobre atividade física (Andrade, 2001) - duração, freqüência, intensidade e
modo para a prática de atividade física e; (g) estágio de comportamento (Souza, 2003) -
estágio de comportamento em relação à prática de atividades físicas do adolescente.
Ressalta-se que algumas variáveis envolvidas no instrumento de coleta de dados
não foram incluídas, a critério do pesquisador, na discussão dos dados. Para análise mais
detalhada foi elaborada uma matriz analítica (Anexo 4).
Antecedendo o início da segunda etapa da pesquisa que compreendeu a criação e
hospedagem das páginas na Internet, foi criada uma logomarca para identificar o Programa
Ative-se (Anexo 5) e foi definida a estrutura hierárquica dos arquivos e links do ambiente
(Anexo 6). A seguir, descrevem-se os passos para a realização desta etapa.
41
A liberação do ambiente para utilização na Internet foi realizada por meio de
registro junto ao Órgão responsável pela hospedagem de domínios no Brasil (Anexo 7).
Para a manutenção do ambiente, foi contratado o serviço de um provedor de acessos
(Anexo 8). Os programas Macromedia Fireworks, Macromedia Dreamweaver e
Macromedia Flash foram utilizados para o desenvolvimento do ambiente e para o envio
dos arquivos para o provedor de hospedagem, foi utilizado o programa CuteFTP. As
imagens utilizadas no ambiente foram retiradas da Internet mediante contato com a
responsável, que autorizou a utilização das mesmas com os devidos créditos (fornecidos na
política de privacidade do ambiente).
Optou-se em inserir os conteúdos de atividade física e dicas de alimentação, de
modo a incentivar os usuários à adquirirem mais conhecimentos sobre estes assuntos e
estimular a promoção de um estilo mais ativo. Assim, os mesmos foram selecionados com
base na literatura recente sobre promoção da saúde entre adolescentes (Clocksin et al.,
2002; Farias Jr, Pires e Lopes, 2002; Glanz, 1999; Marcus et al., 1998; Pangrazi et al.,
2003; Santos, 2001), como também na proposta de alguns estudos e Órgãos Especializados
(CDC, ACSM, Canadian Health Network, 2005) e em diversos materiais de divulgação de
Programas de Promoção da Saúde (Anexo 9).
Buscando um entendimento maior do processo de criação de uma página de
Internet, contatou-se os produtores de um dos programas (Kidnetic.com), nos Estados
Unidos. A partir deste contato, foi enviado, pelos responsáveis do programa, um cd-rom
informativo sobre o mesmo. De posse destes materiais, elaborou-se o referencial teórico
dos conteúdos a serem disponibilizados no ambiente (Anexo 10). Optou-se em distribuir o
conteúdo em seis semanas (Anexo 11), assim, a cada semana de implementação um novo
conjunto de tópicos relacionados à atividade física e à alimentação, foi disponibilizado aos
usuários.
O ambiente foi desenvolvido levando-se em consideração o Modelo Transteorético
de estágio de comportamento proposto por Prochaska e DiClemente em 1982 que
encorajou os usuários na mudança de comportamento passo-a-passo, na busca ou na
manutenção de um estilo de vida mais ativo (CDC, 2005; Prochaska & Marcus, 1994;
Surgeon General, 1996).
Além dos conteúdos, o ambiente dispunha de testes on-line, papéis de parede para
download, um mural com enquetes com dois canais de divulgação de informações entre
pesquisadora e usuários cadastrados (Contato e comunidade no Orkut) e de um “Show de
Perguntas”, que a cada semana apresentava uma nova pergunta sobre o conteúdo abordado.
42
Para esclarecimentos sobre o Projeto, a partir da página inicial, foram disponibilizados
links: “O que é” identificando os responsáveis pelo Projeto, “Contato” para esclarecimento
de dúvidas, “Páginas legais” contendo o endereço (de Internet) para páginas de Programas
relacionados à atividade física e adolescentes, e “Política de Privacidade” sobre as normas
de utilização do ambiente (Anexo 12). Além destes, foi disponibilizado um link chamado
“Pesquisa”, para que os usuários não logados também pudessem responder ao instrumento
de coleta de dados relacionado às variáveis do estudo e a avaliação do ambiente.
Estes links eram de acesso livre a qualquer usuário que acessasse o ambiente do
Ative-se. Os demais conteúdos do ambiente: “Meu perfil”, “Atividade física”,
“Alimentação”, “Downloads” e “Mural”, somente os usuários cadastrados tiveram acesso.
De maneira a incentivar a visitação ao ambiente e como forma de motivação, foram
atribuídos pontos (Anexo 13) para o envio das tarefas a cada semana, para os desafios do
link “Show de Perguntas” e para o envio do vale-brindes para o endereço eletrônico da
pesquisadora. O usuário só computava pontos
3
se respondesse corretamente a pergunta
(respondida uma única vez na semana).
A Figura 19 demonstra a tela principal do ambiente do Ative-se quando o usuário
ainda não acessou o ambiente (não informou nome e senha), enquanto que a Figura 20
demonstra a mesma tela principal com o acesso realizado (canto superior direito da tela).
Figura 19. Tela inicial (usuário não logado)
3
Ao final das seis semanas, os três usuários que mais pontuaram receberam um vale-compras em uma loja de
produtos esportivos, respectivamente nos valores de R$ 50,00, R$ 35,00 e R$ 15,00 para o 1º, 2º e 3º lugar.
43
As informações relacionadas às estatísticas do ambiente como: últimos acessos,
acessos por usuário, páginas visitadas, tempo de acesso, mensagens enviadas, enquetes e
perguntas respondidas e tarefas realizadas foram acompanhadas pela pesquisadora e por
um técnico especializado pela criação e manutenção do banco de dados.
Figura 20. Tela inicial (usuário já acessou o ambiente)
Estas estatísticas foram documentadas de forma descritiva e registradas em forma
de diário (Anexo 14) e analisadas ao final do processo.
Após o período de seis semanas de implementação do ambiente do Ative-se, foram
analisadas as informações referentes à quantidade de acessos e aos dados qualitativos
coletados, uma vez que os dados coletados anteriormente por meio do questionário,
puderam identificar o nível de conhecimento, os comportamentos relacionados à massa
corporal e o estágio de comportamento.
De maneira a avaliar o ambiente, foi solicitado aos usuários visitantes, o
preenchimento (de modo on-line) de uma ficha de avaliação do conteúdo informacional
adaptada do modelo de Alexander e Tate (1999) (Anexo 15). Além disso, foi solicitado aos
demais usuários, por meio de correio eletrônico, que apontassem os motivos que o levaram
ou não a acessar o ambiente do Ative-se.
44
Coleta de dados
Anteriormente ao início da coleta de dados, encaminhou-se um ofício (Anexo 16)
às Instituições de Ensino, que aceitaram participar da pesquisa (Anexo 17).
De posse do parecer final do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
(Anexo 18), foi entregue aos alunos o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(Anexo 19) que retornou assinado pelos pais e/ou responsáveis pelo adolescente menor de
18 anos. Por meio deste termo, o responsável afirmava estar de acordo com a participação
seu filho(a) no estudo, desde que as informações fossem mantidas em sigilo.
Procedeu-se, então, a aplicação do questionário com os participantes do estudo que
foi aplicado em horário normal de aula de Educação Física, na presença dos professores da
turma e da pesquisadora, de maneira a evitar erros no preenchimento. As questões foram
lidas e fornecidas informações adicionais para maior esclarecimento.
Após a devolução do instrumento preenchido pelos participantes, foi entregue aos
adolescentes, um folheto explicativo e um cd-rom, contendo um manual informativo sobre
o ambiente e sugestões de links (Anexo 20), para esclarecimentos sobre o Projeto Ative-se.
Procedeu-se então, o cadastro dos usuários (Figura 21) na área de administração (Figura
22).
Figura 21. Tela inicial do administrador
45
Figura 22. Administrador (cadastro de usuários)
Automaticamente, após o cadastro dos usuários, o sistema enviou (em forma de
mensagem de correio eletrônico) um login (nome de usuário) e uma senha para acesso
(Figura 23). Ressalta-se que o cadastro do usuário era único e em caso de esquecimento,
somente a pesquisadora (administradora do ambiente) poderia recuperá-la e re-enviá-la.
Figura 23. Envio de correio eletrônico contendo login e senha de acesso
46
Foi solicitado aos usuários que acessassem o ambiente pelo menos uma vez por
semana, durante o período de seis semanas. Os pais dos alunos tiveram liberdade de
acessar o ambiente, mediante o uso do login dos seus filhos.
O ambiente do Ative-se ofereceu duas formas de contato com os seus usuários,
pelo envio de mensagens de dúvidas e esclarecimentos pelo link “Contato” (Figura 24) e
por meio de uma comunidade no Orkut (Figura 25), um canal de comunicação conhecido
entre os adolescentes.
Figura 24. Canal de comunicação (contato)
Figura 25. Canal de comunicação (Orkut)
47
Durante todo o período de implementação foram enviadas mensagens de correio
eletrônico aos usuários como forma de motivação ao acesso à página do Ative-se
(parcialmente visualizados no Anexo 14).
Tratamento e análise dos dados
Os dados iniciais, coletados pelo questionário, foram digitados por meio do
programa Epidata (versão 3.1) e armazenados em um banco de dados, para posterior
análise pelo programa estatístico SPSS 11.0 for Windows.
Os dados coletados por meio do ambiente foram armazenados em forma de banco
de dados. Inicialmente aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos
dados, estes foram descritos pela média, desvio padrão, distribuição de freqüências e
percentuais. Foi aplicado o teste de qui-quadrado para verificação de associações entre as
variáveis, por sexo e o Fisher’s Exact Test quando o número de freqüências em cada
variável foi inferior a cinco. O nível de significância adotado foi de p<0,05.
Limitações do estudo
Dentre as limitações do método, tem-se:
- o afastamento dos alunos das aulas de Educação Física semanais devido a greve.
48
CAPÍTULO IV
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados serão apresentados respeitando-se as etapas de realização da pesquisa
(aplicação do questionário, seguido da implementação) e obedecendo a seguinte seqüência:
(a) aspectos demográficos e econômicos; (b) utilização de meios tecnológicos; (c) os
comportamentos relacionados à massa corporal; (d) nível de conhecimento sobre a
atividade física; (e) estágio de comportamento e; (f) considerações sobre a implementação
do ambiente do Ative-se.
Resultados referentes às variáveis demográficas e econômicas
A investigação por meio de questionário com os adolescentes foi realizada com
duas semanas de antecedência ao início da implementação. As características demográficas
e socioeconômicas, dos usuários, estão descritas na Tabela 4.
Tabela 4. Características demográficas e econômicas dos participantes
Características demográficas e econômicas dos participantes
Amostra
Variável
n %
Sexo
Masculino 14 56%
Feminino 11 44%
Idade
13 anos 2 8%
14 anos 12 48%
15 anos 1 4%
16 anos 5 20%
17 anos 1 4%
18 anos 4 16%
Nível econômico
A 8 32%
B 16 64%
C 1 4%
A média de idade geral dos usuários é de 15,1 anos (DP=1,6), sendo que a idade
teve variação entre 13 e 18 anos. O sexo masculino apresentou média de idade de 15,1
49
(DP=1,3), com variação entre 14 a 18 anos, enquanto que o sexo feminino, apresentou
média de idade de 15 anos (DP=2) com variação entre 13 e 18 anos. A idade que
apresentou maior número de usuários foi a idade de 14 anos, seguido dos usuários de 16
anos.
Conforme pode ser observado na Tabela 4, a classe econômica predominante de
ambos os grupos foi a classe “B”. A maioria dos alunos, afirmou que o chefe da família
tinha completado o Ensino Superior.
Resultados referentes à utilização de Meios tecnológicos
As características referentes a utilização de meios tecnológicos (computador,
Internet e tempo de assistência à televisão) estão descritas na Tabela 5. Pode-se constatar
que todos os usuários, dispunham de acesso à computador com Internet em suas casas. O
tipo de conexão para Internet mais utilizado foi o discado (44%), seguido do tipo ADSL
(28%).
Tabela 5. Utilização de meios tecnológicos pelos participantes
Utilização de meios tecnológicos pelos participantes
Sexo
Masculino Feminino
Variável
n % n %
Utiliza computador (em casa)
Sim 14 100,0% 11 100,0%
Não - - - -
Utiliza Internet (em casa)
Sim 14 100,0% 11 100,0%
Não - - - -
Tempo de uso do computador
3h/dia 12 85,7% 09 81,8%
> 3h/dia 02 14,3% 02 18,2%
Tempo de uso da Internet
3h/dia 11 78,6% 08 72,7%
> 3h/dia 03 21,4% 03 27,3%
Tempo assistindo televisão
3h/dia 10 71,4% 11 100,0%
> 3h/dia 04 28,6% - -
Verificou-se que os usuários também tinham acesso ao computador e à Internet por
outros meios, como na LAN house e no trabalho dos pais, mas, no preenchimento do
questionário, foi solicitado que estes escolhessem apenas a opção que mais utilizavam. É
50
importante destacar que os adolescentes do CA/UFSC não dispõem de acesso à
computadores na escola.
Grande parte dos usuários (42%) demonstrou não ter conhecimento a respeito da
configuração (interna) do computador que utilizam, no entanto, mais da metade (64%)
conseguiu identificar o sistema operacional utilizado.
Desta forma, quanto ao tempo de uso de tecnologias pelos adolescentes, de ambos
os sexos, pôde-se observar que a utilização do computador (83,7%), da Internet (75,6%) e
da televisão (85,7%) foram semelhantes e prevaleceram não superior a 3 horas diárias.
Quando analisados isoladamente por sexo, percebe-se uma ligeira superioridade do sexo
feminino para o tempo de uso do computador e da Internet acima de 3 horas diárias, no
entanto, estas diferenças não foram significativas (p=1,00 para ambas). Referente às
informações de tempo de assistência à televisão, constatou-se que os meninos assistem um
tempo de TV superior a 3 horas diárias em maior proporção do que as meninas (28,6%).
No entanto, esta diferença também não foi significativa (p=0,105).
Apesar dos resultados não terem demonstrado diferença significativa, observou-se
que os meninos estão mais expostos à utilização de meios tecnológicos do que as meninas.
A mesma tendência foi encontrada por Buckworth & Nigg (2004), que constataram que
meninos assistem mais televisão e usam mais o computador do que as meninas.
No mesmo estudo, os autores verificaram que estudantes gastam em torno de 30
horas na semana com comportamentos sedentários e que o uso do computador não teve
correlação com as medidas de atividade física.
Comparada às estatísticas internacionais de Órgãos reconhecidos como o CDC
(2000), observa-se que crianças e adolescentes, de 2 a 18 anos, gastam em média quatro
horas assistindo televisão, olhando vídeos, jogando vídeo-games ou utilizando o
computador. Resultados semelhantes foram encontrados em estudos brasileiros (Alves,
2003; Pimenta & Palma, 2001; Silva & Malina, 2003), onde há indícios de que um tempo
de três horas ou mais por dia estão associados a elevados índices de sobrepeso e obesidade
na infância e adolescência.
Dentre as ocupações mais citadas pelos adolescentes, durante o tempo em que estão
conectados à Internet, observou-se: utilização de salas de bate-papo e programas como
Messenger, ICQ e Orkut (94%), acesso à páginas web (90%) e acesso ao endereço de
correio eletrônico (66%). Quando realizada uma análise por sexo, da utilização destes três
itens mais citados, observou-se que o sexo masculino utiliza mais o correio eletrônico
51
(75%) e às páginas web (92,9%), enquanto que as meninas utilizam mais os programas do
tipo MSN e Orkut (95,5%).
Comportamentos relacionados à Massa corporal
Quanto aos comportamentos dos adolescentes em relação à massa corporal,
verificou-se que 46,4% dos meninos e 36,4% das meninas consideram estar com o seu
peso ideal. A proporção de meninas que se consideram levemente acima do peso é de
36,4% e muito acima do peso é de 18,2%.
A inquietude das meninas em relação à sua massa corporal faz com que uma entre
cada duas afirmem “tentar perder peso”. Os meninos se perceberem o seu peso como ideal,
mas assim como as meninas, estes também afirmam (64,3%), “não fazer nada a respeito”
para perder peso ou evitar o ganho de peso. A Tabela 6 apresenta mais informações sobre
os comportamentos relacionados à massa corporal dos participantes, de ambos os sexos.
Apesar destes resultados refletirem uma percepção inadequada da massa corporal
pelas adolescentes, e pelo fato de que uma entre cada duas meninas demonstrou desejo de
perder peso, ainda assim, as atitudes em relação à prática de atividade física (21,4% dos
meninos e 45,5% das meninas) e diminuição da ingesta calórica (21,4% para os meninos e
45,5% das meninas), não foram evidenciadas como meios viáveis de atingir este objetivo.
Tabela 6. Comportamentos relacionados à massa corporal dos participantes
Comportamentos relacionados à massa corporal dos participantes
Sexo
Masculino Feminino
Variável
n % n %
Você se exercitou para perder ou evitar o ganho de peso
Sim 03 21,4% 05 45,5%
Não 11 78,6% 06 54,5%
Você comeu menos alimentos ou diminui calorias para perder ou evitar o ganho de peso
Sim 03 21,4% 05 45,5%
Não 11 78,6% 06 54,5%
Você ficou sem comer durante 24 horas ou mais
Sim - - 01 09,1%
Não 14 100,0% 10 90,9%
Você ingeriu pílulas ou pós dietéticos sem orientação médica
Sim - - - -
Não 14 100,0% 11 100,0%
Você vomitou ou tomou laxantes para perder peso ou evitar o ganho de peso
Sim - - - -
Não 14 100,0% 11 100,0%
52
Os dados também demonstram que as meninas se percebem com sobrepeso. Estes
resultados são corroborados com a literatura, pois de uma maneira geral, os adolescentes
tendem a superestimar a estatura em 0,5 a 1,0 cm e a massa corporal em 1 ou 2 kg (Himes
& Faricy, 2001). Estudos com medidas de massa corporal e estatura auto-reportadas entre
adolescentes tornam-se alternativa atraente na realização de estudos epidemiológicos, além
de oferecer um baixo custo e fácil operacionalização.
Alguns estudos já foram realizados e comprovaram a validade e reprodutibilidade
da utilização destas medidas (Himes & Faricy, 2001; Shannon, Smiciklas-Wrightal &
Wang, 1991). Ainda não se tem publicações brasileiras, neste tema entre adolescentes, no
entanto Possamai & Duarte (2005), realizaram um estudo com adolescentes catarinenses e
constataram que as medidas de massa corporal e estatura auto-referidas servem como bom
indicador, podendo ser utilizadas em estudos que envolvam grandes populações. Além
disso, sugerem que o nível de instrução seja considerado, pois o conhecimento sobre as
informações de massa corporal e estatura fornecidos pelo exame biométrico realizado nas
escolas pode influenciar nos resultados.
Os resultados observados na Tabela 6 demonstram, ainda, que os adolescentes
estão conscientes de que os meios para perda de peso não envolvem medidas drásticas
como jejuar por mais de 24 horas, ingerir medicamentos sem orientação médica e induzir o
vômitos.
Nível de conhecimento em relação à Atividade física para a saúde
Por meio dos resultados do instrumento que avaliou o nível de conhecimento dos
adolescentes em relação à atividade física para a saúde, pode-se observar que as
informações sobre freqüência e intensidade estão bem definidas entre este público, ao
contrário das informações sobre o modo e a duração. Na Tabela 7 são apresentados os
resultados referentes ao nível de conhecimento.
Desta forma, quanto à prática de atividades físicas, a maioria dos meninos (85,7%)
e das meninas (90,9%) indicaram que esta deve ser realizada obedecendo-se um critério em
dias por semana. Conforme opção dos adolescentes, um número de prática de atividade
física menor de cinco vezes na semana, já proporcionaria benefícios à saúde. Esta
constatação é mais evidente entre as meninas, apresentando 72,7% de preferência contra
42,9% dos meninos. Observou-se que as meninas indicaram que apenas três dias de prática
de atividade física durante a semana já traria benefícios à saúde.
53
Referente à duração da atividade física, há concordância entre meninos (100,0%) e
meninas (54,5%), que esta prática deva ser realizada por 30 minutos ou mais. Apenas 9,1%
de meninas informaram não saber da quantidade ideal da prática de atividade física.
Tabela 7. Nível de conhecimento de atividade física dos participantes
Nível de conhecimento sobre atividade física dos participantes
Sexo
Masculino Feminino
Variável
n % n %
Quantos dias da semana as pessoas devem ser ativas
Um número determinado 12 85,7% 10 90,9%
Não sei 02 14,3% 01 09,1%
Freqüência
<5dias/sem 06 42,9% 08 72,7%
5 dias/sem
06 42,9% 02 18,2%
Não sei 02 14,3% 01 09,1%
Duração
<30 min/dia - - 04 36,4%
30 min/dia
14 100,0% 06 54,5%
Não sei - - 01 09,1%
Duração
<60min/dia 09 64,3% 06 36,4%
60min/dia
05 35,7% 04 54,5%
Não sei - - 01 09,1%
Intensidade
Outras 06 42,9% 03 27,3%
Moderada 06 42,9% 06 54,5%
Não sei 02 14,3% 02 18,2%
Modo
Outro 10 71,4% 06 54,5%
Indiferente 02 14,3% 03 27,3%
Não sei 02 14,3% 02 18,2%
Analisada sob a ótica de que 60 minutos de atividade física seriam considerados
ideiais para que se alcancem benefícios para a saúde, constatou-se que apenas 35,7% dos
meninos e 54,5% das meninas, percebem esta recomendação como sendo a ideal para se
obter os benefícios à saúde.
Meninos (42,9%) e meninas (54,5%) concordam que a atividade física deva ser
realizada em intensidade moderada, ou seja, aquela que faz com que a pessoa se sinta
ligeiramente aquecida. No entanto, meninos citaram outras formas de intensidades, como
por exemplo, atividades mais vigorosas, com bastante proporção (42,9%).
Quanto à forma de realização desta prática, os meninos (71,4%) e as meninas
(54,5%) percebem que a atividade física deva ser realizada em uma sessão única ou em
54
curtos períodos (caracterizada na Tabela 7 como “outro”) e não de forma “indiferente” (por
sessão ou contínua). Isto ressalta a importância de divulgação de mensagens e informações
sobre a prática de atividades físicas com benefícios à saúde entre adolescentes.
Em estudo realizado com alunos do 1º e 4º ano dos Cursos Superiores de Educação
Física (Ribeiro, Andrade D., Oliveira, Brito, Matsudo S., Araújo, Andrade E., Figueira Jr.,
Braggion & Matsudo V., 2001), sobre o nível de conhecimento, observou-se que: (a) a
maioria dos alunos apresentou conhecimento inadequado sobre a duração da realização de
atividade física; (b) o conhecimento sobre duração e intensidade da atividade física não
teve diferença estatisticamente significante entre grupos investigados e; (c) em relação a
freqüência e modo, os alunos do 1º ano apresentaram melhor conhecimento. Isso fez com
que os autores sugerissem a inclusão de uma disciplina específica para que fossem
oferecidos conhecimentos sobre a relação atividade física e promoção da saúde.
Estágio de Comportamento
A Tabela 8 demonstra o estágio de comportamento em que se encontravam os
adolescentes, antes da implementação do ambiente.
Tabela 8. Estágio de comportamento dos participantes
Estágio de comportamento dos participantes
Sexo
Masculino Feminino
Variável
n % n %
Estágio de comportamento
Pré-contemplativo 01 07,1% 01 09,1%
Contemplativo 04 28,6% 02 18,2%
Preparação 03 21,4% 05 45,5%
Ação - - 01 09,1%
Manutenção 06 42,9% 02 18,2%
As constatações quanto ao estágio de comportamento, demonstraram que 42,9%
dos meninos estavam no estágio de manutenção da atividade física, ou seja, já praticavam
atividades físicas regulares há mais de seis meses. Já a maioria (45,5%) das meninas
encontrava-se no estágio de preparação, ou seja, já fazia atividade física raramente ou iria
começar a fazê-la em um futuro próximo.
55
Desta forma, estes resultados ressaltam a importância da divulgação de
informações sobre a aquisição e manutenção de um estilo de vida mais ativo e saudável
entre as meninas.
Considerações sobre implementação do ambiente do Ative-se
Ao final das seis semanas de implementação do ambiente do Ative-se, que
envolveram os meses de setembro, outubro e novembro do ano de 2005, verificou-se que
todos os 25 alunos do CA/UFSC e CEFET/SC acessaram o ambiente e realizaram 84
acessos. Na Tabela 9, descreve-se a data do último acesso de cada adolescente e a
quantidade (em horas) desses acessos. Os recursos de estatísticas apresentados foram
processados por meio de programação.
Tabela 9. Quantidade de acessos ao ambiente do Ative-se pelos alunos
Quantidade de acessos ao ambiente do Ative-se pelos alunos
Escola Participantes Sexo Último acesso Hora Nº acessos Tempo Total
1. CE01 Participante 01 Masculino 23/09/2005 01:03:27 01 0:17:35
2. CE02 Participante 02 Feminino 23/10/2005 19:58:29 02 0:16:59
3. CE03 Participante 03 Masculino 20/09/2005 09:25:38 02 0:09:50
4. CE04 Participante 04 Feminino 05/10/2005 10:57:48 03 0:03:16
5. CE05 Participante 05 Masculino 03/11/2005 15:24:50 09 1:04:46
6. CA01 Participante 06 Masculino 01/11/2005 11:55:16 06 0:13:39
7. CE06 Participante 07 Feminino 25/09/2005 19:03:43 01 0:06:19
8. CA02 Participante 08 Masculino 19/10/2005 21:37:31 07 0:15:53
9. CA03 Participante 09 Masculino 28/09/2005 20:23:19 01 0:01:56
10. CA04 Participante 10 Feminino 28/09/2005 12:12:58 02 0:03:55
11. CE07 Participante 11 Masculino 04/10/2005 00:27:00 03 0:12:23
12. CE08 Participante 12 Feminino 25/09/2005 12:54:40 01 0:01:42
13. CA05 Participante 13 Masculino 26/09/2005 18:45:12 01 0:15:43
14. CE09 Participante 14 Masculino 23/09/2005 02:05:31 01 0:00:06
15. CA06 Participante 15 Feminino 05/10/2005 20:01:36 02 0:08:06
16. CA07 Participante 16 Feminino 27/09/2005 17:33:13 02 0:25:00
17. CA08 Participante 17 Feminino 26/09/2005 16:16:44 02 0:05:54
18. CA09 Participante 18 Feminino 23/09/2005 01:19:11 01 0:14:00
19. CE10 Participante 19 Masculino 03/11/2005 17:12:30 03 1:55:00
20. CA10 Participante 20 Masculino 12/10/2005 13:09:55 02 0:08:45
21. CA11 Participante 21 Masculino 30/10/2005 19:15:39 17 2:27:25
22. CE11 Participante 22 Masculino 03/11/2005 15:47:44 12 1:44:27
23. CA12 Participante 23 Feminino 27/09/2005 23:06:28 01 0:06:43
24. CE12 Participante 24 Feminino 22/09/2005 21:06:49 01 0:03:18
25. CA13 Participante 25 Masculino 01/10/2005 00:49:17 01 0:10:36
Total 84 10:33:16
56
A freqüência de acessos declinou a partir do segundo mês de implementação do
ambiente, demonstrando que estratégias devem ser adotadas a fim de tornar o acesso ao
ambiente como um hábito e uma fonte de informações sobre como adquirir ou manter um
estilo de vida ativo e saudável. Isto sugere que o processo de divulgação do ambiente foi
eficaz no primeiro mês de implementação, ressaltando a importância da manutenção desta
divulgação durante todo o processo, não só por um meio (uso do correio eletrônico), mas
também com materiais visuais (como folders, boletins informativos e cd-rom’s).
Analisando-se as informações referentes ao tempo de acesso dos usuários, pode-se
observar que os alunos do CEFET/SC acessaram o ambiente por 05h 55min 41s, enquanto
que os alunos do CA/UFSC acessaram o ambiente do Ative-se por 04h 37min 35s. Em
relação ao tempo total de uso do ambiente do Ative-se, verificou-se que este totalizou 10h
33min 16s. Observou-se também, que o sexo masculino foi mais suscetível à
implementação do ambiente, uma vez que estes apresentaram tempo de acesso cerca de
sete vezes maior (08h 58min 4s) do que aquele encontrado para o sexo feminino (01h
35min 12s). Os quatro adolescentes que acessaram o ambiente por mais tempo foram os de
nº 21 (2h 27min 25s), nº 19 (1h 55min), nº 22 (1h 44min 27s) e nº 05 (1h 4min 46s), todos
do sexo masculino.
De um modo geral, observou-se que os alunos participantes do processo de
implementação do ambiente do Ative-se não tiveram um contato freqüente com o correio
eletrônico, o que em parte, justifica o baixo número de acessos ao ambiente, uma vez que
este foi o prinicpal meio de contato, entre a pesquisadora e os adolescentes, e meio de
motivação e acesso ao ambiente. As características da amostra em relação ao tempo de uso
deste tipo de tecnologia, também suportam esta situação, uma vez que o tempo de acesso
ao computador e à Internet manteve-se em sua grande parte inferior à três horas diárias.
Acrescenta-se a estas constatações, o período de greve pelo qual os alunos
participantes da amostra passaram e que apresentou-se como a principal limitação desta
pesquisa, uma vez que esta pode ter sido responsável pelo afastamento dos alunos de suas
atividades diárias, inclusive do uso ou acesso ao computador e Internet.
As páginas mais acessadas do Portal Ative-se foram: a página do mural e show de
perguntas, ambas com 179 acessos e a página de atividade física com 156 acessos.
Com base nas estatísticas fornecidas pelo número de acessos às páginas mais
visitadas do ambiente do Ative-se, pode-se observar que os adolescentes tiveram maior
interesse pela página que continha informações diversificadas (oferecia recados e links
para outras páginas, como por exemplo, a página do Orkut do Ative-se e também a enquete
57
da semana) e pela página do show de perguntas (que continha a pergunta da semana sobre
um tema relacionado com a atividade física e que computava pontos para o usuário), além
da página dos conteúdos de atividade física. Estas estatísticas demonstraram que apesar de
um número reduzido de acessos, os adolescentes tiveram interesse nos conteúdos
apresentados semanalmente pelo ambiente do Ative-se.
Os resultados apresentados na Tabela 10 e na Figura 26 foram processados pelo
mecanismo de estatística do próprio ambiente, fornecidos pelo provedor de acesso e
demonstraram maior quantidade de acessos (45 dos usuários cadastrados e 482 dos demais
usuários
4
) ao ambiente do Ative-se no mês de Setembro (1º mês de implementação).
Tabela 10. Média diária e total mensal de acessos ao ambiente do Ative-se
Média diária e total mensal de acessos ao ambiente do Ative-se
Média diária Total mensal Mês
Arquivos Páginas Visitas Arquivos Páginas Visitas
Set 2005 214 42 16 6424 1269 482
Out 2005 94 21 11 2919 664 370
Nov 2005 59 15 9 474 121 77
Total 367 78 36 9817 2054 929
45
482
34
370
5
77
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
set/05 out/05 nov/05
Us.cadastrados
Us.comum
Figura 26. Resumo mensal das visitas ao ambiente do Ative-se
4
Considera-se qualquer pessoa que acesse o endereço de Internet http://www.ative-se.com.br (acesso restrito
ao conteúdo da página).
58
Ressalta-se que houve acessos anteriores ao mês de setembro, devido a criação e
testes da implementação do ambiente pela pesquisadora e técnico de Informática. A
quantidade de acessos decaiu nos meses seguintes do processo de implementação. Em
outubro e novembro, observou-se 34 e 05 acessos de usuários cadastrados e 370 e 77
visitas dos demais usuários, respectivamente. As Figuras 27, 28 e 29 demonstram a
distribuição das visitas diárias ao Ative-se durante os meses de setembro, outurbo e
novembro, respectivamente.
0
10
20
30
40
50
60
123456789101112131415161718192021222324252627282930
Figura 27. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de setembro
0
10
20
30
40
50
60
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Figura 28. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de outubro
59
0
10
20
30
40
50
60
123456789101112131415161718192021222324252627
Figura 29. Distribuição das visitas ao Ative-se por dia no mês de novembro
Em uma análise geral, a média diária de visitas no mês de setembro foi de 16
acessos, em outubro de 11 acessos e em novembro, estas diminuíram para 9 acessos.
Quanto à distribuição dos acessos ao ambiente do Ative-se, por horas nos meses de
setembro, outubro e novembro, observou-se que no mês de setembro, estes ocorreram em
maior intensidade entre os horários de 20 à 21horas. Já no mês de outubro, houve destaque
para os acessos ocorridos durante o horário das 12horas e das 17 às 20horas. Enfim, no
último mês de implementação do ambiente, observou-se maior quantidade de acessos no
horário das 11horas da manhã.
Os usuários foram classificados em três categorias: (a) usuários com um a cinco
acessos e; (b) usuários com seis ou mais acessos do ambiente do Ative-se. A Tabela 11
expressa os valores desta categorização em número total e percentual. Não foi utilizado o
recurso de análise das variáveis do estudo de acordo com os grupos que mais acessaram,
pois não foi realizado um procedimento de intervenção completo, devido as atividades de
greve de professores e alunos das Escolas Federais de Florianópolis.
Tabela 11. Organização dos grupos de acesso ao ambiente do Ative-se
Organização dos grupos de acesso ao ambiente do Ative-se
Usuários Acessos
n %
Entre um e cinco acessos 20 80%
Seis ou mais acessos 05 20%
Total 25 100,0%
60
Mesmo sem esta análise, as atividades realizadas durante as seis semanas de
implementação do ambiente do Ative-se foram acompanhadas e registradas em forma de
tabelas de acompanhamento para cada usuário, como pode ser observado na Tabela 12.
Além das atividades realizadas por meio do ambiente, os adolescentes puderam
participar de um “Show de Perguntas” e de enquetes semanais. Os resultados obtidos ao
final do processo de implementação demonstraram que: (a) cinco alunos participaram com
freqüência; (b) 17 adolescentes responderam corretamente à pergunta da primeira semana;
quatro na segunda semana; três na terceira semana; quatro na quarta semana; cinco na
quinta semana; e na última semana, somente um aluno; e (c) a enquete mais votada foi a da
primeira semana (“Você já fez exame do coração”?), com um total de 13 votos, seguida da
segunda semana (“Você prefere água ou refrigerante”?), com 11 votos.
Manteve-se contato freqüente com os alunos durante todo o período de
implementação do ambiente e dentre os assuntos das mensagens enviadas pelos
adolescentes pode-se citar: (a) problemas de acesso ao computador e ou Internet; (b)
ausência da cidade por motivo de viagem; (c) informações sobre a situação da greve nas
escolas; (d) formatação da imagem da página para um tamanho maior e mais utilizado
pelos adolescentes; (e) recebimento das atividades realizadas por meio do ambiente; e (f)
atividades que os alunos estavam realizando durante a utilização do ambiente do Ative-se.
Ao final do processo de implementação do ambiente, foi enviada uma mensagem
de correio eletrônico, buscando identificar os motivos pelo não acesso. Dentre os motivos
destacados pelos adolescentes, citam-se: (a) pouca motivação pela apresentação dos
conteúdos e; (b) falta de tempo para acessar a Internet.
Além desta análise, o processo de avaliação do ambiente, fornecido pelos alunos
por meio de instrumento específico para avaliação de páginas de Internet, demonstrou que
o ambiente contém bons critérios de objetividade, aceitação e cobertura. Sugeriu porém,
que os itens de autoridade e precisão poderiam ser melhorados, no seguinte sentido: (a)
quanto à autoridade, no item da falta de proteção do conteúdo pelos direitos autorais; e (b)
quanto à precisão, no item da falta de links (no conteúdo) para outras fontes.
Sendo assim, algumas mudanças deverão ser realizadas no ambiente do Ative-se de
modo a melhorar os itens que não foram contemplados (como proteção dos conteúdos e
logomarca pelos direitos autorais e implementação de vídeos e sons) e de modo a tornar o
ambiente mais atrativo para os adolescentes. No próximo capítulo serão apresentadas as
conclusões e recomendações para próximos estudos.
61
Tabela 12. Acompanhamento das atividades do ambiente do Ative-se
Acompanhamento das atividades do ambiente do Ative-se
Acessos Pontuação S1 Pontuação S2 Pontuação S3 Pontuação S4 Pontuação S5 Pontuação S6
Nome do Aluno
S1 S2 S3 S4 S5 S6 TA QU VB TA QU VB TA QU VB TA QU VB TA QU VB TA QU VB
Participante 01 X - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 02 X - - - X - - - - - - - - - - - 05 - - 05 - - - -
Participante 03
X X - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 04
X X X - - - - 10 - - E - - - - - - - - -- - - - -
Participante 05
X X X X X - - 10 - - 10 - - - - - - - - 05 - - - -
Participante 06
X X X X X X - - - - - - - - - - 05 - - 05 - - - 15
Participante 07
X - - - - - - - - - - - -
-
- - - - - - - - - -
Participante 08
X X X X X X - 10 - - E - - - - - 05 - - - - - - -
Participante 09
X - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 10
X X - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 11
X X X - - - - 10 - - 10 - - - - - - - - - - - - -
Participante 12
X - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 13
X - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 14
X - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 15
X X - - - - - 10 - - E - - - - - - - - - - - - -
Participante 16
X X - - - - - 10 - - - - -
-
- - - - - - - - - -
Participante 17
X X - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 18
X - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 19
X X - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 20
X X - - - - - 10 - - - - - 05 - - - - - - - - - -
Participante 21
X X X X X X 05 10 15 05 10 20 15* 05 15 05 05 20 05 05 20 20 05 15
Participante 22
X X X X X X 05 10 15 - 10 20 05 05 - 05 - 20 - 05 - 20 - -
Participante 23
X - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 24
X - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Participante 25
X - - - - - - - - - E - - - - - - - - - - - - -
Legenda: S1: semana um; S2: semana dois; S3: semana três; S4: semana quarto; S5: semana cinco; S6: semana seis; TA: tarefa da semana; QU: quiz (pergunta da semana);
VB: vale-brinde da semana; E: não respondeu corretamente o quiz.
62
CAPÍTULO V
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Por meio do processo de implementação do ambiente do Ative-se pode-se observar
que: (a) todos os 25 alunos das Escolas Federais de Florianópolis/SC que participaram da
pesquisa acessaram o ambiente; (b) o ambiente atingiu a quantidade total de 84 acessos; (c)
poucos alunos tiveram uma quantidade de acessos mais freqüente ao ambiente; (d) a
maioria dos alunos teve uma freqüência de acessos limitada de um a cinco acessos; (e) a
freqüência de acessos declinou a partir do segundo mês de implementação do ambiente; (f)
o tempo total de uso do ambiente atingiu aproximadamente 10h e 30min; (g) as páginas
mais acessadas foram a do mural, a do show de perguntas e a da atividade física e; (h) o
processo de avaliação demonstrou que o ambiente contém bons critérios de objetividade,
aceitação e cobertura e sugeriu melhorar os itens de autoridade e precisão.
Desta forma, pode-se concluir que a proposta de desenvolvimento e implementação
de um ambiente de Internet com informações sobre atividade física relacionada à saúde e a
um estilo de vida saudável constituiu-se em um meio interessante de divulgação destas
informações entre os adolescentes estudantes das Escolas Federais de Florianópolis/SC. O
processo de avaliação do ambiente, por meio das estatísticas de acesso, demonstrou que
houve viabilidade na implementação da proposta. Salienta-se que o objetivo da proposta do
ambiente foi atingido, ou seja, abriu caminhos para novas formas de promoção da saúde
entre os adolescentes.
A partir destas constatações, sugere-se: (a) a aplicação de um processo de
intervenção criterioso e por um tempo mais prolongado de modo a verificar o impacto do
ambiente nos conhecimentos e atitudes dos adolescentes; (b) a abrangência desta proposta
para adolescentes de diferentes situações e/ou localidades; (c) a adoção de um recurso
atrativo que motive os adolescentes a acessarem o ambiente; (d) a utilização deste tipo de
propostas em parceria com Professores de Educação Física em ambiente escolar; (e) a
utilização deste tipo de proposta com aulas teóricas semanais ou quinzenais, em
Laboratório de Informática; (f) a aplicação de um instrumento de acompanhamento
contínuo do nível de satisfação dos adolescentes com o acesso ao ambiente e da eficácia da
63
aplicação dos conhecimentos em seu estilo de vida; (g) a personalização do ambiente para
diferentes estágios de comportamento (participantes irregularmente ativos, moderadamente
ativos ou suficientemente ativos) e; (h) a disponibilidade de um canal aberto para troca de
informações com o público adolescente e um profissional especializado.
Por fim, é importante destacar que a proposta de uma pesquisa que utiliza as novas
tecnologias no ensino, envolve inúmeros benefícios a quem propõe uma nova forma de
aprender e a quem procura novos meios de aprendizado. Assim, ao contrário de uma visão
simplificada do uso de tecnologias, vistas como meio massificador ou até mesmo de
agressão à vida humana, buscou-se, neste trabalho, demonstrar que o uso destas
tecnologias está cada vez mais presente no dia-a-dia, e que a sua utilização deve ser mais
explorada. Portanto, a tecnologia torna-se de grande utilidade para as pessoas, que são
diferentes, que têm suas necessidades e interesses, e, principalmente entre os adolescentes,
que possuem um tempo de interesse e objetivos diferenciados ao dos adultos.
Deve-se procurar com pesquisas desta natureza, a minimização do tempo e dos
recursos destinados ao ensino, além de propor ao participante, um processo próprio de
aprendizagem, com incremento no fator motivacional e de grande acessibilidade. Com
base nestas considerações, sugere-se ainda que se investiguem dados mais fidedignos
quanto às estatísticas referentes à utilização de meios tecnológicos, principalmente no
Brasil e entre o público adolescente e ainda, quais seriam outros motivos de promoção da
saúde no Brasil, por meio da Internet e para que elas poderiam contribuir. Além disso, é
importante que sejam questionadas em estudos futuros, as políticas públicas para acesso à
informação e desenvolvimento de novas formas de divulgação de campanhas que
promovam esclarecimentos sobre as atividades físicas.
64
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73
ANEXOS
74
ANEXO 1
População do CA/UFSC e CEFET/SC
75
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira
DATAESCOLABRASIL
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Escola: COLEGIO DE APLICACAO UFSC
Código da Escola: 42000688
1. Dados Cadastrais da Escola
Endereço: CAMPUS UNIVERSITARIO Número:
Complemento: CE CED UFSC Bairro: CARVOEIRA
Município: FLORIANOPOLIS UF: Santa Catarina Caixa Postal: 476
CEP: 88040900 E-mail: [email protected]fsc.br
Telefone: (48) 3319691 Fax: (48) 2319691
Dependência Administrativa: Federal Localização: Urbana
Níveis/Modalidades de Ensino que a Escola Oferece: Fundamental de 1º a 4º Série;
Fundamental de 5º a 8º Série; Ensino Médio;
2. Estatísticas Básicas da Escola
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Séries
Estatísticas
Básicas
Creche
Pré-
Escola
Classe de
Alfabetização
Total
1ª a
5ª a
Ensino
Médio
Educação
Especial
Educação
de
Jovens e
Adultos
Matrículas 0 0 0 628 314 314 275 0 0
Turmas 0 0 0 24 12 12 11 ... 0
Funções
Docentes
0 0 0 89 33 56 48 0 0
3. Equipamentos em uso na Escola em 2002
Microcomputador 45 Retroprojetor 6
Impressora 24 Antena Parabólica 3
Videocassete 5 Aparelho de Som 4
Aparelho de
Televisão
6
Acesso à Internet s
4. Dependências Existentes na Escola em 2002
Salas de Aula
Utilizadas
22
Laboratório de
Ciências
Sim
Biblioteca Sim
Laboratório de
Informática
Sim
Sala de Professores Sim Quadra de Esportes Sim
Parque Infantil Sim Berçário Nao
5. Infra-estrutura Disponível na Escola em 2002
Energia Elétrica Rede Pública;
Abastecimento de Água Rede Pública;
Esgoto Sanitário Rede Pública;
Destinação de Lixo Coleta Periódica; Recicla;
76
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira
DATAESCOLABRASIL
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Escola: CENTRO FEDERAL DE ED TECNOLOGICA DE SC
Código da Escola: 42000351
1. Dados Cadastrais da Escola
Endereço: AV MAURO RAMOS Número: 950
Complemento: Bairro: CENTRO
Município: FLORIANOPOLIS
UF: Santa
Catarina
Caixa Postal:
CEP: 88020300 E-mail: direcao@cefetsc.rct-sc.br
Telefone: (48) 2226014 Fax: (48) 2240727
Dependência Administrativa: Federal Localização: Urbana
Níveis/Modalidades de Ensino que a Escola Oferece: Ensino Médio; Educação
Profissional.
2. Estatísticas Básicas da Escola
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Séries
Estatísticas
Básicas
Creche
Pré-
Escola
Classe de
Alfabetização
Total
1ª a
5ª a
Ensino
Médio
Educação
Especial
Educação
de
Jovens e
Adultos
Matrículas 0 0 0 0 0 0 1672 0 0
Turmas 0 0 0 0 0 0 77 ... 0
Funções
Docentes
0 0 0 0 0 0 247 0 0
3. Equipamentos em uso na Escola em 2002
Microcomputador 60 Retroprojetor 21
Impressora 50 Antena Parabólica 1
Videocassete 16 Aparelho de Som 6
Aparelho de
Televisão
26
Acesso à Internet s
4. Dependências Existentes na Escola em 2002
Salas de Aula
Utilizadas
41
Laboratório de
Ciências
Nao
Biblioteca Sim
Laboratório de
Informática
Sim
Sala de Professores Sim Quadra de Esportes Sim
Parque Infantil Nao Berçário Nao
5. Infra-estrutura Disponível na Escola em 2002
Energia Elétrica Rede Pública;
Abastecimento de Água Rede Pública;
Esgoto Sanitário Rede Pública;
Destinação de Lixo Coleta Periódica; Reutiliza; Recicla;
77
ANEXO 2
Reprodutibilidade do questionário
78
ESTUDO PILOTO
A tabela abaixo contém os resultados referentes à análise de concordância entre as
duas aplicações do questionário para as variáveis: nível econômico, utilização do
computador, massa corporal, nível de atividade física, nível de conhecimento e estágio de
comportamento.
Tabela - Níveis de concordância kappa
Resultados n K
Nível econômico 45 0,833
Você utiliza computadores? 45 1,000
Onde você utiliza o equipamento? 45 0,936
Em média quantas horas você utiliza o computador diariamente? 45 0,800
Qual o equipamento (tipo de computador) que você dispõe? 45 1,000
Qual o sistema operacional que o computador que você utiliza
dispõe?
45 0,910
Você possui acesso à Internet? 45 0,953
Onde você utiliza a Internet? 45 1,000
No local que você acessa à Internet qual é o tipo de transmissão
utilizada?
45 0,968
Em média quantas horas você utiliza a Internet diariamente? 45 0,825
Como você descreve a sua massa corporal? 45 0,825
Quais dos itens a seguir se enquadra com seu comportamento a
respeito da sua massa corporal?
45 0,799
Durante os últimos 30 dias, você se exercitou para perder ou evitar o
ganho de peso?
45 0,690
Durante os últimos 30 dias, você comeu menos alimentos, diminuiu
calorias, comeu menos alimentos gordurosos para perder ou evitar o
ganho peso?
45 0,690
Durante os últimos 30 dias, você ficou sem comer durante 24 horas
ou mais (jejum) para perder ou evitar o ganho de peso?
45 1,000
Durante os últimos 30 dias, você ingeriu pílulas, pó dietético ou
líquidos sem a orientação médica para perder ou evitar o ganho de
peso (não inclua produtos de linhas para emagrecer)?
45 1,000
Durante os últimos 30 dias, você vomitou ou tomou laxantes para
perder ou evitar o ganho de peso?
45 1,000
Freqüência 45 0,663
Dias 45 0,571
Minutos 45 0,709
Modo 45 0,663
Intensidade 45 0,628
Estagio de comportamento 45 0,667
O coeficiente de correlação de kappa indicou resultados de concordância variando
de “quase perfeita” à “moderada”, variando de 1,00 a 0,571, para as variáveis analisadas
entre as duas aplicações do questionário. Estes valores indicam que estas questões
constituem-se em um bom instrumento para a coleta de dados a que se refere.
79
ANEXO 3
Questionário
80
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
QUESTIONÁRIO
Prezado(a) Estudante:
Este questionário faz parte da pesquisa intitulada: “Informações sobre atividade física
para adolescentes” que tem por objetivo divulgar informações sobre a prática da atividade física
em um ambiente de Internet. Por isso, solicito que dedique-se para responder a este breve
questionário com responsabilidade. Os dados serão mantidos em sigilo e serão utilizados somente
para a realização desta pesquisa. Agradeço a sua participação no estudo.
Professora Responsável: Catiana Leila Possamai
I. DADOS PESSOAIS
Nome: ..................................................................... Data de nascimento: ........./........../..........
Sexo: Masculino Feminino Turma: .............. Turno: Matutino Vespertino
Qual é o seu e-mail? ....................................................................................................................
Qual o seu peso (kg)? ................................ Qual a sua estatura (m)? ..........................................
II. DADOS DO NÍVEL ECONÔMICO
q1. Assinale com um “X” a quantidade de itens que você possui em sua casa:
Tem
Não
tem
1 2 3 4 ou +
1. Televisão em cores
2. Rádio
3. Banheiro
4. Automóvel
5. Empregada mensalista
6. Aspirador de pó
7. Máquina de lavar
8. Videocassete e/ou DVD
9. Geladeira
10. Freezer (aparelho independente ou geladeira duplex)
q2. Marque com um X o grau de escolaridade do chefe da família (pai ou mãe):
Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior
Pai/Mãe Compl. Incompl.
III. DADOS REFERENTES AO USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET
q3. Você utiliza computadores?
1)
Sim 2) Não
q4. Onde você possui o equipamento?
1)
Não utilizo computador
2)
Em casa
3)
No trabalho (dos pais ou seu)
4)
Em outro lugar
q5. Quantas horas você utiliza o computador em um dia?
1)
Não utilizo computador
2)
Menos de 1 hora
3)
1 a 2 horas
4)
2 a 3 horas
5)
3 a 4 horas
6)
Mais de 4 horas
q6. Qual o equipamento (tipo de computador) que você dispõe?
81
1) Não utilizo computador
2)
Pentium I, K6 ou similar inferior
3)
Pentium II, K6II ou similar
4)
Pentium III, Athlon ou similar
5)
Pentium IV, Duron ou similar
6)
Machintosh
7)
Não sei
q7. Qual o sistema operacional que o seu computador dispõe?
1)
Não utilizo computador
2)
Windows 95/98/ME
3)
Windows NT/2000
4)
Windows XP
5)
Mac OS (Macintosh)
6)
Linux (ou outros Unix)
7)
Não sei
q8. Quais os periféricos abaixo que você dispõe no computador? (Assinale mais de uma)
1)
Não utilizo computador
2)
Impressora
3)
Caixas de som
4)
Scanner
5)
Microfone
6)
DVD
7)
Gravador de CD
8)
Webcam
9)
Joystick
10)
Outros. Quais? ____________________
q9. Quais dos programas abaixo você costuma utilizar? (Assinale mais de uma)
1)
Microsoft Word, Word Perfect
2)
Microsoft Excel, 4 Pro ou similar
3)
Microsoft Powerpoint
4)
StarOffice/OpenOffice
5)
Internet Explorer, Netscape Navigator
6)
Corel Draw, Photoshop
7)
Microsoft Frontpage, Dreamweaver
8)
Outlook, Eudora ou similar
9)
Java, Delphi, C++, php
10)
Jogos, Cd-rom’s
q10. Você possui acesso à Internet?
1)
Sim 2) Não
q11. Aonde você possui acesso à Internet?
1)
Não utilizo internet
2)
Em casa
3)
No trabalho (dos pais ou seu)
4)
Em outro lugar
q12. Que tipo de acesso à Internet você possui?
1)
Não utilizo internet
2)
Linha discada (telefone)
3)
Linha dedicada (ADSL/banda larga)
4)
Cabo (modem)
5)
Via-rádio
q13. Quantas horas você utiliza a Internet em um dia?
1)
Não utilizo internet
2)
Menos de 1 hora
3)
1 a 2 horas
4)
2 a 3 horas
5)
3 a 4 horas
6)
Mais de 4 horas
q14. Qual dos itens abaixo você utiliza quando usa a Internet?
1)
Não utilizo internet
2)
Correio eletrônico (e-mail)
3)
Salas de Bate-papo (terra, uol)
4)
Listas de discussão
5)
WWW (páginas)
6)
Programas tipo MSN, ICQ, Skype, Orkut
7)
Outros. Quais? _____________________
_______________________________________
IV. COMPORTAMENTOS DE SAÚDE RELACIONADOS À MASSA CORPORAL
Não existem respostas corretas. Marque apenas uma das alternativas, baseando-se no que você
realmente está fazendo a respeito da questão solicitada.
q15. Como você descreve a sua massa corporal?
1)
Muito abaixo do peso
2)
Levemente abaixo do peso
3)
No peso ideal
4)
Levemente acima do peso
5)
Muito acima do peso
q16. Quais dos itens a seguir você está fazendo a respeito da sua massa corporal?
1)
Tentando perder peso
2)
Tentando ganhar peso
3)
Tentando manter o mesmo peso
4)
Não estou fazendo nada a respeito
82
q17. Durante os últimos 30 dias, você se exercitou para perder ou evitar o ganho de peso?
1)
sim 2) não
q18. Durante os últimos 30 dias, você comeu menos alimentos, diminuiu calorias, comeu
menos alimentos gordurosos para perder ou evitar o ganho peso? 1)
sim 2) não
q19. Durante os últimos 30 dias, você ficou sem comer durante 24 horas ou mais (jejum)
para perder ou evitar o ganho de peso? 1)
sim 2) não
q20. Durante os últimos 30 dias, você ingeriu pílulas, pó dietético ou líquidos sem a
orientação médica para perder ou evitar o ganho de peso (não inclua produtos de linhas
para emagrecer)? 1)
sim 2) não
q21. Durante os últimos 30 dias, você vomitou ou tomou laxantes para perder ou evitar o
ganho de peso? 1)
sim 2) não
V. COMPORTAMENTOS DE SAÚDE RELACIONADOS Á ATIVIDADE FÍSICA
Não existem respostas corretas. Marque apenas uma das alternativas, baseando-se no que você
realmente está fazendo a respeito da questão solicitada.
q22. Em quantos dias (da última semana) você fez exercícios ou participou de atividade
física por pelo menos 20 minutos
que fez você suar e respirar com dificuldade (como
basquete, futebol, corrida, natação, andar bicicleta, dançar rapidamente, ou atividades
aeróbias similares)?
1)
0 dias
2)
1 dia
3)
2 dias
4)
3 dias
5)
4 dias
6)
5 dias
7)
6 dias
8)
7 dias
q23. Em quantos dias (da última semana) você participou de atividade física por pelo menos
30 minutos que NÃO fizeram você suar e respirar com dificuldade (como caminhada rápida,
andar bicicleta lentamente, praticar skate, cortar grama ou plantar flores)?
1)
0 dias
2)
1 dia
3)
2 dias
4)
3 dias
5)
4 dias
6)
5 dias
7)
6 dias
8)
7 dias
q24. Durante os últimos sete dias, quantos dias você foi fisicamente ativo por pelo menos
60 minutos
(qualquer atividade física que fez você aumentar seus batimentos cardíacos ou
tornou sua respiração difícil em parte do tempo)?
1)
0 dias
2)
1 dia
3)
2 dias
4)
3 dias
5)
4 dias
6)
5 dias
7)
6 dias
8)
7 dias
q25. Em um dia normal de aula, em média, quantas horas você assiste TV?
1)
não assisto TV
2)
menos de 1 hora por dia
3)
1 hora por dia
4)
2 horas por dia
5)
3 horas por dia
6)
4 horas por dia
7)
5 ou mais horas por dia
q26. Em uma semana normal de aula, em média, quantos dias você participa das aulas de
Educação Física?
1)
Não participo das aulas de Ed. Física
2)
1 dia
3)
2 dias
4)
3 dias
5)
4 dias
6)
5 dias
q27. Durante uma aula de Educação Física, em média, quantos minutos você gasta
realmente exercitando-se ou praticando esportes?
1)
não faço Educação Física
2)
menos de 10 minutos
3)
de 10 a 20 minutos
4)
de 21 a 30 minutos
5)
de 31 a 40 minutos
6)
de 41 a 50 minutos
7)
de 51 a 60 minutos
8)
mais de 60 minutos
q28. Durante os últimos 12 meses, de quantos times esportivos você participou (inclua
times na escola ou de grupos comunitários)?
83
1) 0 times
2)
1 time
3)
2 times
4)
3 ou mais times
VI. NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE A RECOMENDAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA
Ao responder estas perguntas tenha em mente a definição de atividade física: qualquer
movimento voluntário que resulte em um gasto energético, agrupando assim qualquer movimento
rotineiro como andar, subir escadas, atividades de lazer e os movimentos relacionados com a
ocupação profissional.
q29. Para as pessoas no geral, no mínimo quantos dias
da semana você acha que elas
devem ser fisicamente ativas para ser bom para a saúde?
1)
_________ dia(s) por semana
2)
Não importa a freqüência
3)
Exercício é ou pode fazer mal
4)
Não sei
q30. Em cada um dos dias que alguém faz alguma atividade física, no mínimo por quanto
tempo deve fazer para ser bom para a saúde ? __________ (min/dia)
q31. Todo esse exercício diário deve ser feito em uma sessão ou pode ser dividido em
períodos curtos?
1)
Somente uma sessão
2)
Não importa
3)
Somente curtos períodos
4)
Não sei
q32. Se alguém está fazendo exercício para melhorar a saúde
, qual das seguintes
afirmações descreve melhor quanto esforço ela precisa fazer?
1)
Deve deixar a pessoa se sentir exausta
2)
Deve fazer a pessoa se sentir sem fôlego e suada
3)
Deve fazer a pessoa se sentir ligeiramente aquecida e respirando com mais dificuldade
4)
Não deve fazer a pessoa respirar mais difícil do normal
5)
Não sei
VII. ESTÁGIO DE COMPORTAMENTO
q33. Assinale abaixo, a ÚNICA alternativa que melhor representa seu comportamento em
relação às atividades físicas atualmente:
1)
Não faço e nem tenho a intenção de iniciar a prática de atividade física nos próximos 6
meses.
2)
Conheço a importância da prática de atividade física e penso em iniciá-las nos próximos 6
meses.
3)
Faço atividades físicas de vez em quando ou irei começar a fazer no futuro próximo.
4)
Faço atividades físicas regulares menos de 6 meses.
5)
Faço atividades físicas regulares mais de 6 meses.
84
ANEXO 4
Matriz Analítica
85
MATRIZ DE ANÁLISE
Questionário
Perfil dos sujeitos Sexo
Idade
Turma
Turno
Situação (intervenção)
Categ
Num
Num
Categ
Categ
Nível econômico Critérios de itens que possui
Escolaridade do chefe da família
Categ
Categ
Utilização do computador e da Internet Onde possui o equipamento/acesso
Com que freqüência utiliza
Especificidades da utilização
Categ
Categ
Categ
Comportamentos de saúde relacionados
à massa corporal
Auto-percepção
Atitude frente a situação atual
Atitude quanto à exercícios
Atitude quanto a alimentação
Privou-se de comer
Utilizou-se de métodos medicamentosos
Identificação de distúrbios alimentares
Categ
Categ
Categ
Categ
Categ
Categ
Categ
Comportamentos de saúde relacionados
à atividade física
Realiza atividade vigorosa
Realiza atividade moderada
É fisicamente ativo
Horas assistindo televisão
Participação em aulas de Ed. Física
Tempo gasto em atividades na aula de
Ed. Física
Participação em times de esportes
Num
Num
Num
Categ
Num
Categ
Categ
Nível de conhecimento sobre
recomendações de atividade física
para saúde
Freqüência
Duração
Intensidade
Modo
Num
Num
Categ
Categ
Estágio de comportamento Preparação
Contemplação
Pré-contemplação
Manutenção
Ação
Categ
Categ
Categ
Categ
Categ
Recordatório 3DPAR
Hábitos de atividade física Nível de intensidade
Tempo em horas) despendido em cada
intensidade
Categ
Num
86
ANEXO 5
Logomarca do Projeto Ative-se
87
88
ANEXO 6
Estrutura hierárquica do ambiente
89
index.php
oquee.php contato.php
paginas_legais
.
p
h
p
política_priva
cidade.
p
h
p
Páginas de
Acesso restrito
meuperfil.php
atividadefisica
.
p
h
p
alimentacao.php downloads.php mural.php
show_de_perg
untas.
p
h
p
Acesso do
Administrador
admin.php
cadastros.php estatisticas.php
Tempo de
acesso
Páginas
visitadas
Acessos por
usuários
Últimos
acessos
Turmas Quiz Enquete Usuários
- Você é ativo?
- Qual é a
atividade ideal?
- Qual é a sua
desculpa?
- Conhecendo
- Benefícios e
pirâmide
- Obesidade
- Iniciando um
programa
- Atividades
sugeridas
- A base de tudo
- Nutrientes
- Café da manhã
- Características
dos alimentos
- Pirâmide
- Hidratação
- Folheto
- Papéis de
parede
- Pontuação
90
ANEXO 7
Registro do ambiente
91
Home | Registro | Info | FAQ | Pesquisas | Estatísticas | Mapa | Contato
% Copyright registro.br
% The data below is provided for information purposes
% and to assist persons in obtaining information about or
% related to domain name and IP number registrations
% By submitting a whois query, you agree to use this data
% only for lawful purposes.
% 2005-05-08 21:58:56 (BRT -03:00)
domínio: ative-se.com.br
entidade: Mecânica Estrela do Sul
documento:
000.126.916/0001-92
responsável: Celson Luiz Fritsch
endereço: Rua João Lino Braun, 33, Boa União
endereço: 95880-000 - Estrela - RS
telefone: (51) 37121500 []
ID entidade: CLP306
ID admin: CLP306
ID técnico: RDH13
ID cobrança: CLP306
servidor DNS: dns-01.hostline.com.br
status DNS: 07/05/2005 AA
último AA: 07/05/2005
servidor DNS: dns-02.hostline.com.br
status DNS: 07/05/2005 AA
último AA: 07/05/2005
criado: 05/03/2005
#2037470
alterado: 05/03/2005
status: publicado
ID: CLP306
nome: Catiana Leila Possamai
criado: 06/12/2004
alterado: 06/12/2004
ID: RDH13
nome: Registro de Dominios da HOSTLINE
criado: 10/08/2003
alterado: 18/02/2005
remarks: Security issues should also be addressed to
remarks: [email protected], http://www.nbso.nic.br/
remarks: Mail abuse issues should also be addressed to
% whois.registro.br accepts only direct match queries.
% Types of queries are: domains (.BR), BR POCs, CIDR blocks,
% IP and AS numbers.
92
ANEXO 8
Contratação do Provedor de Acessos
93
94
ANEXO 9
Referências adicionais
95
Referências de Programas de Promoção da Saúde
- Programa Lazer Ativo-SESI. 2ª Edição Revisada e Ampliada. Disponível em
http://www.lazerativo.org.br.
- Agita Galera: Dia da comunidade ativa. Material elaborado pelo Programa Agita São
Paulo.
- Barros, M. V. G. Boletim Saúde em Movimento: Promovendo saúde onde você estuda e
trabalha. Informativo para estudantes e Professores do Ensino Médio. Número 1, maio de
2003.
- Kidnetic.com. Leader’s Guide to Healthy Eating & Active Living for kids & families.
Cd-rom.
- Folheto informativo. Desafio Lazer Ativo: 30 minutos de atividades físicas em pelo
menos 5 dias da semana. Programa Lazer Ativo-SESI.
- Folheto informativo: Dicas para uma alimentação saudável. Programa Lazer Ativo-SESI.
- Folheto informativo Agita Brasil. Transforme as atividades do dia-a-dia em atividades
físicas.
- Folheto informativo Obesidade: descubra se esta doença está colocando a sua saúde na
balança.
- Programa Viva bem, Viva leve. Instituto Abbott. Disponível em:
http://www.vivabemvivaleve.com.br.
- Folheto informativo Pressão Arterial: deixe seu coração bater feliz. SOS Cardio.
- Folheto informativo CDC. You inspire strong minds. Help inspire strong bodies.
- Folheto informativo CDC. Healthy kids, healthy families. Physical activity can make the
connection.
- Folheto informativo CDC. They will follow your lead. Lead them toward success.
- Folheto informativo. Caminhar… um passo na direção certa!. Programa Lazer Ativo-
SESI.
- Willenberg, B. Children’s Activity Pyramid. MU Extension, University of Missouri-
Columbia. Disponível em http://www.classbrain.com/artread/publish/article_31.shtml
96
ANEXO 10
Referencial Teórico (conteúdos das páginas do ambiente)
97
Referencial Teórico abordado do ambiente:
Atividade Física
Definição
Tipos de atividade física (lazer, ocupacional)
Consumo de energia (kcal)
Fatores motivacionais para adesão a um programa de exercícios
Fatores Pessoais
Fatores Ambientais
Aptidão Física relacionada à Saúde
Componentes:
Resistência cardiorrespiratória
Força
Resistência muscular
Flexibilidade
Adaptações positivas e negativas decorrentes da prática ou não de atividades físicas
Benefícios da atividade aeróbia
Benefícios da atividade anaeróbia
Sobrecarga de treinamento
Freqüência
Volume
Intensidade
Saúde e Qualidade de Vida
Conceitos
Bem-estar
Morbidade
Mortalidade
Nutrição
Carboidratos
Proteínas
Gorduras
Importância da hidratação do corpo
Distúrbios alimentares
Anorexia
Bulimia
98
ANEXO 11
Distribuição dos conteúdos do ambiente em seis semanas
99
Conteúdos da Atividade Física
Semana 1 - Conhecendo mais sobre a Atividade Física
O que é Atividade física?
Como começar?
O que são atividades moderadas?
Classificação das atividades físicas
Quadro de atividades moderadas
Mais exemplos de atividades moderadas
Dicas da semana
Como ganhar pontos nas tarefas
Tarefa da semana
Semana 2 - Os benefícios da Atividade Física e de um Estilo de Vida Ativo
Benefícios das Atividades
Eu sou ativo?
O que é estilo de vida?
Dicas para aumentar a atividade física
Tarefa da Semana
Semana 3 - Os benefícios da Atividade Física e de um Estilo de Vida Ativo
Pirâmide das Atividades
Você pode ficar ativo!
Tarefa da Semana
Semana 4 - Obesidade e padrão de beleza
O que é a obesidade?
Falsos magros
Novo padrão de beleza
Distúrbios
Tarefa da Semana
Semana 5 - Iniciando um programa de atividades físicas
Iniciando um programa
Alongando...
Componentes do condicionamento físico
Controlando sua freqüência cardíaca
Tarefa da Semana
Semana 6 - Fazendo atividades físicas na Ilha da Magia
Exemplos de Atividades Físicas
Tarefa da Semana
100
Conteúdos da Alimentação
Semana 1 - Alimentação: a base de tudo
Alimentação
Frutas e verduras
Dicas
Semana 2 – Os Nutrientes
Classificação dos Nutrientes
Semana 3 - A importância do café da manhã
Um bom café da manhã
Dicas
Semana 4 - Identificando as características dos alimentos
Características dos Alimentos
Dicas
Semana 5 - Conhecendo a pirâmide da alimentação
O que é a pirâmide?
Veja a pirâmide para sua idade
Seu cardápio
Semana 6 - A importância da hidratação
Hidratação
Após a malhação
101
ANEXO 12
Política de Privacidade do ambiente
102
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
O texto a seguir explica a política de privacidade adotada em relação às
informações pessoais que são coletadas de cada usuário.
1. Objetivos e novos cadastros
Esta página é destinada a aplicação de uma pesquisa que visa divulgar informações
sobre atividade física para adolescentes das oitavas séries do Colégio de Aplicação da
Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) e do Centro de Educação Tecnológica
(CEFET/SC).
Ao digitar seus dados nos campos específicos, você habilita o responsável pela
página a lhe oferecer o serviço requerido. A qualquer momento que você oferecer essas
informações, nós as trataremos de acordo com esta política de privacidade.
2. Informações sobre visitantes
Durante qualquer acesso à página, são copiados para o seu computador arquivos
chamados cookies, pois eles permitem ao responsável da página realizar tarefas como
identificar se este é o primeiro acesso, ou se o usuário já acessou a página anteriormente e
também permite que seja realizada uma análise do perfil dos visitantes. Um componente do
programa utilizado identificará o seu navegador de Internet para melhor facilitar sua
visualização das informações disponíveis na página. Além destas informações serão
identificados também os números I.P. (protocolo de Internet) do seu computador, a data do
acesso, o tempo que permaneceu conectado à página e os endereços (links) mais visitados.
3. Enviando informações pessoais
Ao informar seus dados pessoais por meio da página, o responsável pela mesma se
compromete a armazenar estas informações em um sistema (computador servidor) apenas
pelo tempo necessário para garantir que o serviço está acontecendo normalmente. O
usuário tem direito a requerer uma cópia das informações pessoais armazenadas, no
entanto, salienta-se que estas informações serão geradas em forma de relatório final de
pesquisa, como citado no item um desta política de privacidade.
Para os usuários menores de 18 anos, anteriormente à utilização desta página, os
pais dos adolescentes participantes assinam um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, autorizando seus filhos a visitar a página.
4. Utilização das informações
As informações disponibilizadas por meio desta página, são confiáveis e de fontes
seguras, no entanto, salienta-se que seu conteúdo é educacional e informativo aos
adolescentes e seus pais e não pretende substituir, as orientações fornecidas pelos
profissionais de Educação Física e de Saúde, mas servir de complementação a estas.
O conteúdo desta página destina-se a adolescentes residentes no Brasil e as
publicações e artigos aqui divulgados refletem exclusivamente a opinião de seus autores.
Em caso de dúvida, favor contatar o responsável pela página por meio do endereço de
correio eletrônico catiana@ative-se.com.br.
5. Links, anunciantes, patrocinadores ou servidores de anúncios de terceiros
Esta página pode conter links para outras páginas, às quais não se aplicam estas
normas de Privacidade e que podem ter práticas relativas a informações diferentes desta
página. O usuário deve consultar as normas de privacidade das respectivas páginas, ficando
103
o responsável por esta página isento de qualquer responsabilidade por informações a eles
remetidas ou por eles coletadas.
Parte das imagens utilizadas nesta página foram autorizadas por Templates By
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especificamente, com a utilização de cookies.
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e por quanto tempo. Os usuários têm a oportunidade de ajustar seus computadores para
aceitar todos os cookies, para serem notificados da emissão de cada cookie ou para nunca
receber cookies. A última dessas opções é claro, significa que certos serviços
personalizados não podem então ser enviados para este usuário.
Como encontrar e controlar os seus cookies:
Se você está usando Netscape 6.0
Na sua barra de ferramentas, clique:
1. Editar (Edit) e, então
2. Preferências (Preferences)
3. Clique em Avançado (Advanced)
4. Clique em Cookies
Se você está usando Internet Explorer 5.0 ou 5.5
1. Escolha Ferramentas e, então
2. Opções da Internet
3. Clique na opção Segurança
4. Clique no Nível Personalizado
5. Entre os itens, há as opções para Ativar ou Desativar.
Se você está usando Internet Explorer 6.0 ou superior
1. Escolha Ferramentas e, então
2. Opções da Internet
3. Clique na opção Privacidade
4. Clique no item Avançado
5. Marque o item “ignorar manipulação automática de cookies
104
ANEXO 13
Pontuação das atividades do ambiente do Ative-se
105
Quadro de pontos para as tarefas, “Show de Perguntas” e vale-brindes
Os usuários do Ative-se tem três formas de acumular pontos e concorrer ao final
das seis semanas de intervenção a um brinde (um cupom pa ra compra em uma loja
esportiva no valor de R$ 50,00 para o primeiro lugar, de R$ 35,00 para o segundo lugar e
R$ 15 para o terceiro lugar): 1) enviando a tarefa da semana; 2) enviando o vale brinde e 3)
respondendo o tarefa da semana.
Semana 1 - Conhecendo mais sobre a Atividade Física
Tarefa - Faça uma pesquisa em alguma página de busca na Internet sobre “atividade física
moderada” e defina com suas palavras o que é a "atividade moderada".
Pontuação da tarefa: 05 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 15 pontos
Para ser eficiente e trazer benefícios ao corpo, a atividade física deve ser:
Realizada em um único período fazendo a pessoa se sentir exausta.
Aliada junto a uma dieta balanceada e com atividades regulares.
Pontuação da pergunta da semana: 10 pontos
Enquete 01 – Você já fez algum exame de coração?
Total da Semana 1 – 30 pontos
Semana 2 - Os benefícios da Atividade Física e de um Estilo de Vida Ativo
Tarefa - Leia alguma matéria de jornal ou revista sobre os benefícios da atividade física e
nos envie um resumo do que você leu. Não esqueça de nos informar a fonte de onde tirou
esta informação.
Pontuação da tarefa: 05 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 20 pontos
A atividade física tem o mesmo efeito se for dividida em mais sessões.
Exemplo: correr 60 minutos ou correr 30 minutos de manhã e 30 minutos à
noite:
Sim, é a mesma coisa. O importante é fazer atividade física.
Não, ela deve ser feita em uma única sessão.
Pontuação da pergunta da semana: 10 pontos
Enquete 02: Você prefere tomar água ou refrigerante?
Total da Semana 1 – 35 pontos
106
Semana 3 - Os benefícios da Atividade Física e de um Estilo de Vida Ativo
Tarefa 1 - Liste as atividades físicas que você fez durante esta semana, utilizando o espaço
correspondente (pirâmide).
Pontuação da tarefa 1: 10 pontos
Tarefa 2 - Depois de ter adquirido conhecimento sobre as atividades físicas, quais são as
suas metas (objetivos) para que você seja mais ativo? O que você pretende fazer, depois de
ter lido as informações até agora?
Pontuação da tarefa 2: 05 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 15 pontos
Um adolescente que está acima do peso considerado normal para a idade
dele deve fazer o que para tentar perder peso?
Começar o mais rapidamente a fazer algum tipo de atividade.
Além de fazer atividade física em vários dias da semana, ter uma
alimentação saudável.
Pontuação da pergunta da semana: 05 pontos
Enquete 03 - Você está satisfeito com seu peso corporal?
Total da Semana 1 – 35 pontos
Preencher ...
Preencher ...
Preencher ...
Preencher ...
Preencher ...
Preencher ...
107
Semana 4 - Obesidade e padrão de beleza
A imagem corporal é a imagem que você faz do seu próprio corpo. Observe a gravura
abaixo e indique o número da imagem conforme segue:
a) número da imagem de como você se vê hoje;
b) número da imagem de como você gostaria de ficar num futuro próximo;
c) número da imagem que você considera ideal para o sexo oposto.
Pontuação da tarefa 1: 05 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 20 pontos
Um adolescente estava ativo há pelo menos 6 meses. Mas nas últimas
semanas ele não pode fazer nenhuma atividade. O que ele deve fazer?
Parar de fazer atividades físicas.
Conversar com amigos para que o incentivem a voltar a prática.
Assinar uma revista para se informar sobre os benefícios da atividade física.
Deve retornar a prática de atividades físicas como anteriomente fazia.
Pontuação da pergunta da semana: 05 pontos
Enquete 04 – Você já fez algum tipo de dieta?
Total da Semana 1 – 30 pontos
Semana 5 - Iniciando um programa de atividades físicas
Tarefa - Faça o cálculo de sua freqüência cardíaca de repouso e de seus limites máximos
(50 e 60%) para a sua idade. Informe-os no espaço abaixo e confira o gráfico de
desempenho que será publicado aqui no início da próxima semana!
Pontuação da tarefa: 05 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 20 pontos
108
Você tem uma ami
g
a que está muito ma
g
ra e você ficou sabendo que ela não está
alimentando-se direito. O que ele deve fazer para ajudá-la?
Sugerir que ela busque auxílio médico especializado.
Você incentiva ela a não comer direito para ser magra e conseguir o que quer.
Você não concorda com a situação mas não fala nada.
Como ela é sua amiga, faz o mesmo que ela para "dar uma força".
Pontuação da pergunta da semana: 05 pontos
Enquete 05 - Você tem TV no seu quarto?
Total da Semana 1 – 30 pontos
Semana 6 - Fazendo atividades físicas na Ilha da Magia
Tarefa – Chegou o momento de você nos contar o que achou desta experiência. Preencha a
ficha de avaliação (Alexander e Tate, 1999):
Pontuação da tarefa: 20 pontos
Pontos extras (cupom vale-brindes): 15 pontos
Para que serve o Índice de Massa Corporal (IMC)?
Peso corporal (kg) dividido pela estatura (m) ao quadrado.
Estatura (m) dividido pelo peso corporal (kg) ao quadrado.
Peso corporal (kg) dividido pela estatura (m).
Estatura (m) dividido pelo peso corporal (kg).
Pontuação da pergunta da semana: 05 pontos
Enquete 06 - Quantas vezes na semana você come pizza ou fast-foods?
Total da Semana 1 – 40 pontos
Pontuação total = 200 pontos
Imagens dos Vale-brindes de 15 e 20 pontos:
109
ANEXO 14
Diário dos e-mails enviados aos usuários do ambiente do Ative-se
110
Diário de bordo de análises do Portal Ative-se
31/08/05 – Coleta de dados com os alunos do CA/UFSFC (questionário e recordatório).
14/09/05 – Coleta de dados com os alunos do CEFET/SC (questionário e recordatório).
14/09/05 – Envio (por e-mail) de
convite aos alunos do CA/UFSC para a
realização de atividade extra classe
devido à greve (prática de esportes no
ginásio da Universidade Federal).
20/09/05 – Cadastro dos alunos.
111
23/09/05 – Envio de e-mail
parabenizando os alunos que já haviam
acessado a página na primeira semana.
23/09/05 – Envio de e-mail motivando os
alunos que ainda não haviam acessado a
página na primeira semana.
25/09/05 – Envio de e-mail
convidando os alunos do CA/UFSC a
participarem de uma reunião no
Colégio sobre a realização de uma
trilha.
112
27/09/05 – Envio de e-mail aos
alunos que já conquistaram
pontos com as atividades do
Portal Ative-se.
27/09/05 – Envio de e-mail aos
alunos que ainda não haviam
conquistado pontos com as
atividades do Portal Ative-se.
113
28/09/05 – Disponibilização do conteúdo da página referente à segunda semana de
implementação (incluindo conteúdos, pergunta, tarefa e vale-brinde).
29/09/05 – Exclusão dos alunos que não acessaram a página por pelo menos uma vez
durante a primeira semana de implementação.
29/09/05 – Envio de e-mail para os alunos
informando sobre a mudança dos conteúdos
e entrada na segunda semana de
implementação.
03/10/05 – Envio de e-mail para os
motivando para visitar a página (nesta
segunda semana).
06/10/05 – Envio de e-mail para os alunos
que tiveram poucos acessos até o
momento.
114
12/10/05 – Envio de e-mail para os
alunos para acessarem o Portal
Ative-se na 4ª Semana.
19/10/05 – Envio de e-mail para os alunos
para acessarem o Portal Ative-se na 5ª
Semana e chamando a atenção para o final
das atividades para a semana seguinte.
22/10/05 – Envio de e-mail para os alunos
dos chamando a atenção para o final das
atividades para a semana seguinte.
115
31/10/05 – Envio de e-mail para os
alunos dos chamando a atenção para
o final das atividades.
116
ANEXO 15
Avaliação do conteúdo informacional do ambiente
117
AVALIANDO O CONTEÚDO DE INFORMAÇÃO DA PÁGINA WEB
Quanto maior o número de perguntas a seguir com respostas “sim”, mais provável a
certeza de estar utilizando uma fonte de informação de qualidade.
Autoridade
1. Você conseguiu identificar o responsável pelo conteúdo da página?
[ ] Sim [ ] Não
2. Existe um link que descreve o objetivo da criação da página?
[ ] Sim [ ] Não
3. Há um número de telefone ou e-mail de contato para receber mais
informações?
[ ] Sim [ ] Não
4. Está claro quem elaborou o material e as qualificações (estudo) do
mesmo?
[ ] Sim [ ] Não
5. Este material está protegido por direitos autorais?
[ ] Sim [ ] Não
Precisão
1. As informações estão listadas e têm link para outras fontes?
[ ] Sim [ ] Não
2. A informação está livre de erros gramaticais?
[ ] Sim [ ] Não
3. Está claro quem tem a última responsabilidade pela precisão do conteúdo
do material disponível?
[ ] Sim [ ] Não
4. Se há gráficos com dados ou imagens, estes são claramente identificados e
fáceis de ler?
[ ] Sim [ ] Não
Objetividade
1. As informações estão claras para disposição em serviço público?
[ ] Sim [ ] Não
2. A informação está livre de anúncios e propagandas?
[ ] Sim [ ] Não
3. Se houver alguma forma de propaganda na página, está separada do
conteúdo informativo?
[ ] Sim [ ] Não
Aceitação
1. Há datas na página que indicam quando a mesma foi escrita, postada na
web e quando teve sua última revisão?
[ ] Sim [ ] Não
2. Há algum outra forma de identificar que o material está atualizado?
[ ] Sim [ ] Não
3. Se o material está apresentado em forma de gráficos ou quadros, é
fornecido a fonte original?
[ ] Sim [ ] Não
4. Se a informação é publicada em diferentes edições, está claramente
informado qual é a última edição?
[ ] Sim [ ] Não
Cobertura
1. Há uma informação de que a página está completa e não está ainda em
construção?
[ ] Sim [ ] Não
2. Se há uma versão igual do conteúdo da página para impressão, há
indicação de disponibilidade total ou parcial deste na web?
[ ] Sim [ ] Não
3. Se o material faz parte de um trabalho que está fora de direitos autorais,
houve esforço para atualizá-lo?
[ ] Sim [ ] Não
FONTE: (Adaptado de Alexander & Tate, 1999)
118
ANEXO 16
Ofício encaminhado ao CA/UFSC e CEFET/SC
119
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
Coordenadoria de Pós-Graduação em Educação Física
Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC – CEP 88040-900
Fone: (048) 331-9926 – Fax: (048) 331-9792 – e-mail:
Florianópolis, agosto de 2005.
À Coordenadoria de Pesquisa e Extensão
do Colégio de Aplicação
Solicitamos a sua colaboração no sentido de autorizar a mestranda Catiana Leila
Possamai, aluna regular do Curso de Pós-Graduação em Educação Física da UFSC,
para realização da pesquisa intitulada “A Internet como fonte de informações sobre
atividade física para adolescentes”, que tem por objetivo divulgar informações sobre a
prática de atividade física num ambiente da Internet de acordo com o estágio de
comportamento dos adolescentes das 8ªs séries do CA/UFSC.
Esta pesquisa contará com a parceria dos Professores de Educação Física (Ana
Cristina de Araújo Waltrick e Mário Cesar Pires) das 8ªs séries do Colégio de Aplicação,
visto que estes já desenvolvem um trabalho voltado à Educação para a Saúde nestas
turmas.
Será encaminhado aos pais dos alunos um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, solicitando a autorização na participação no estudo que deverá ser devolvido
assinado. Após, será aplicado um questionário com cada aluno e fornecido um login
(nome de usuário) e senha para acesso ao ambiente na Internet (
www.ative-se.com.br).
Certas de contar com a sua colaboração para a concretização desta investigação,
agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e aguardamos ofício dando-nos
autorização para o desenvolvimento da pesquisa. Colocamo-nos a disposição para
quaisquer esclarecimentos pelo fone (48) 233-2453 ou pelo e-mail
Atenciosamente,
______________________________
Prof. Dr. Maria de Fátima da Silva Duarte
Pesquisadora Responsável
______________________________
Prof. Esp. Catiana Leila Possamai
Pesquisadora Principal
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
De acordo com o esclarecido, ( ) aceitamos ( ) não aceitamos participar na
realização da pesquisa “A Internet como fonte de informações sobre atividade física
para adolescentes”, estando devidamente informado sobre a natureza da pesquisa,
objetivos propostos, metodologia empregada e benefícios previstos.
Florianópolis, agosto de 2005.
_______________________________________
Assinatura do Responsável pela
Coordenadoria de Pesquisa e Extensão do CA/UFSC
120
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
Coordenadoria de Pós-Graduação em Educação Física
Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC – CEP 88040-900
Fone: (048) 331-9926 – Fax: (048) 331-9792 – e-mail:
Florianópolis, agosto de 2005.
À Coordenadoria de Pesquisa e Extensão
Da Escola Técnica CEFET/SC
Solicitamos a sua colaboração no sentido de autorizar a mestranda Catiana Leila
Possamai, aluna regular do Curso de Pós-Graduação em Educação Física da UFSC,
para realização da pesquisa intitulada “A Internet como fonte de informações sobre
atividade física para adolescentes”, que tem por objetivo divulgar informações sobre a
prática de atividade física num ambiente da Internet de acordo com o estágio de
comportamento dos adolescentes das 8ªs séries do CA/UFSC.
Será encaminhado aos pais dos alunos um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, solicitando a autorização na participação no estudo que deverá ser devolvido
assinado. Após, será aplicado um questionário com cada aluno e fornecido um login
(nome de usuário) e senha para acesso ao ambiente na Internet (
www.ative-se.com.br).
Certas de contar com a sua colaboração para a concretização desta investigação,
agradecemos antecipadamente a atenção dispensada e aguardamos ofício dando-nos
autorização para o desenvolvimento da pesquisa. Colocamo-nos a disposição para
quaisquer esclarecimentos pelo fone (48) 233-2453 ou pelo e-mail
Atenciosamente,
______________________________
Prof. Dr. Maria de Fátima da Silva Duarte
Pesquisadora Responsável
______________________________
Prof. Esp. Catiana Leila Possamai
Pesquisadora Principal
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
De acordo com o esclarecido, ( ) aceitamos ( ) não aceitamos participar
na realização da pesquisa “A Internet como fonte de informações sobre
atividade física para adolescentes”, estando devidamente informado sobre a
natureza da pesquisa, objetivos propostos, metodologia empregada e benefícios
previstos.
Florianópolis, agosto de 2005.
_______________________________________
Assinatura do Responsável pela
Coordenadoria de Pesquisa e Extensão do CEFET/SC
121
ANEXO 17
Carta de aceitação do CA/UFSC e CEFET/SC
122
123
124
ANEXO 18
Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
125
126
127
ANEXO 19
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
128
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
Coordenadoria de Pós-Graduação em Educação Física
Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC – CEP 88040-900
Fone: (048) 331-9926 – Fax: (048) 331-9792 – e-mail: [email protected]
Florianópolis, setembro de 2005.
Senhores Pais e/ou Responsáveis
Estamos realizando a pesquisa intitulada “A Internet como fonte de
informações sobre atividade física para adolescentes”, que tem por objetivo divulgar
informações sobre a prática de atividade física voltada à saúde, num ambiente da Internet
para adolescentes.
Solicita-se aos senhores pais que assinem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, autorizando seu filho(a) à participar desta pesquisa mediante o acesso ao
ambiente na Internet
www.ative-se.com.br. O ambiente estará disponível durante 06
semanas para a realização da pesquisa, mas conforme interesse dos adolescentes e
pais, poderá permanecer ativa posteriormente a este período. Os pais que quiserem
acessar o ambiente poderão fazê-lo, mediante a utilização do login e senha de seus
filhos, que serão enviados para o e-mail de seus filhos.
Faz-se necessário esclarecer que será mantido o sigilo e a privacidade de
identidade dos adolescentes, bem como de seus pais e/ou responsáveis, mediante a
assinatura do presente Termo (abaixo) e ressaltar que o aluno terá a liberdade de se
recusar a participar ou retirar seu Consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem
penalização.
Certas de contar com a sua colaboração, agradeço antecipadamente e coloco-me
a disposição para quaisquer esclarecimentos pelo fone (48) 233-2453 ou pelo e-mail
Prof. Esp. Catiana Leila Possamai
Pesquisadora Principal
Obs: Recorte na linha pontilhada e devolva à pesquisadora somente a Autorização assinada.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
AUTORIZAÇÃO
Autorizo meu filho(a) ................................................................................. a
participar da pesquisa “A Internet como fonte de informações sobre atividade física
para adolescentes”, estando ciente dos procedimentos, objetivos e importância da
realização desta.
Florianópolis, setembro de 2005.
_______________________________________
Assinatura dos pais e/ou responsáveis
129
ANEXO 20
Cd-rom informativo do Projeto Ative-se
130
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
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