livros e periódicos, bem como a produção existente sobre as artes plásticas no Rio
Grande do Sul
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e os estudos que se referem a Ângelo Guido
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.
Foi necessário fazer um recorte temporal e uma delimitação dos
documentos coletados. Determinamos, então, como período inicial o ano de 1928,
considerando que é o ano em que Ângelo Guido se instala em Porto Alegre e
inicia sua atividade profissional como crítico de arte do Jornal Diário de Notícias.
Como a crítica, em geral, se constitui à medida que aparecem as Escolas e os
Salões de Arte, no caso do Rio Grande do Sul, essas instâncias começam a
manifestar-se, mais intensamente, a partir da década de 1920; além disso, os
fundamentos da crítica, possivelmente, estejam sendo reformulados, se
considerarmos que as idéias modernistas estejam começando a circular pelo
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Sobre estudos que têm como tema as artes plásticas no Rio Grande do Sul, foram consultados:
CORONA. Fernando. Caminhada nas Artes (1940-1976). Porto Alegre, UFRGS/ IEL/DAC/SEC,
1977; DAMASCENO, Athos.
As Artes Plásticas no RGS (1755-1970). Porto Alegre: Globo,
1971; GASTAL, Susana de Araújo. Carlos Alberto Petrucci como Exemplo de Trajetória das
Artes no Estado. Monografia de Especialização em Artes Plásticas, PUCRS, 1988; GASTAL, S.
Imagens e Identidade Visual: a sistematização formal e temática da pintura em Porto Alegre
(1891-1930). Dissertação de Mestrado, Pós-Graduação em Artes Visuais, Instituto de Artes,
UFRGS, 1994; KERN, Maria Lúcia B. Les Origines de la Peinture Moderniste au Rio Grande do
Sul – Brésil. Tese de Doutorado, Universidade de Paris, 1981; KRAWCZYK, Flávio. Espetáculo
da Legitimidade – os Salões de artes plásticas em Porto Alegre – 1875/1995. Dissertação de
Mestrado, Pós-Graduação em Artes Visuais, Instituto de Artes, UFRGS, 1997; PIETA, Marilene
B. A Modernidade da Pintura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Sagra/Luzzatto, 1995;
SCARINCI, Carlos. A Gravura Contemporânea no RGS. Porto Alegre: MARGS, 1980;
SCARINCI, C. A Gravura no RGS (1900-1980). Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982;
TREVISAN, Armindo. Escultores Contemporâneos do RGS. Porto Alegre: UFRGS, 1983;
VIGNOLI, Solange. Revisando a Produção Plástica de João Fahrion. Monografia de
Especialização em Artes Plásticas. PUC/RS, 1984.
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Além dos artigos que comentam as exposições de Ângelo Guido, os quais serão citados no
decorrer deste estudo, encontramos alguns dicionários ou trechos de obras em que aparece o
nome do crítico em questão. Encontramos referências ao autor em: PONTUAL, Roberto.
Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969; BRAGA,
Theodoro. Artistas Pintores no Brasil. São Paulo: Limitada, 1942; REIS JR., José Maria dos.
História da Pintura no Brasil. São Paulo: Ed. “Leia”, 1944; LOUZADA, Júlio et al. Artes Plásticas
Brasil 98 – seu mercado seus leilões. vol. 10, São Paulo: Louzada; MORAES, Raymundo de.
“Um Pintor de Águas”, Jornal O Paiz, 13.07.1927; MORAES, Raymundo de. Cartas da Floresta.
Manaus, 1927, p.191-198; Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, vol. 2, Brasília: MEC/ INL,
1974; Revista Gesta, periódico de arte, literatura e pensamento, São Paulo, n.3, 12.11.1927
(número especial dedicado a Ângelo Guido); RUBENS, Carlos. Pequena História das Artes
Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro, 1941, p.234; COSTA, Angyone. Migração e Cultura
Indígenas. Rio de Janeiro, p.126-140; ORNELAS, Manoelito de. Vozes de Ariel. Porto Alegre:
Livraria do Globo, 1939, p.73-81; MAGALHÃES, Basílio de. O Folclore no Brasil. Imprensa
Oficial, 1939, p.345; GOMES, Yaynha Pereira. Colcha de Retalhos. São Paulo, 1926, p.195.