26
ESTUDO DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
IE/UNICAMP - IEI/UFRJ - FDC - FUNCEX
TABELA 1.1
PERFIL DOS GASTOS COM PESQUISA E DO FATURAMENTO DE NOVAS EMPRESAS
DE BIOTECNOLOGIA NA ÁREA DE SAÚDE HUMANA
Empresa Gastos com P&D
Vendas
(US$ 10
6
)
Lucros
(US$ 10
6
)
US$ 10
6
(1991)
Crescim. %
(1991/90)
% do
Faturamento
US$ por
empregado
Alza Pharmaceuticals
11,6 14,4 8,3 13,8 139,7 -62,0
Amgen 107,4 56,1 15,8 62,3 682,0 97,8
Biogen 44,2 26,5 72,1 133,8 61,4 7,1
Centocor 67,4 217,5 126,7 n.d. 53,1 -195,5
Cetus 24,3 44,1 70,6 28,6 34,5 -75,1
Chiron 79,3 58,2 115,7 52,5 68,6 -425,2
Elan (3/91) 8,2 41,3 12,5 14,9 66,0 10,6
Genetech 212,9 36,2 46,3 96,6 459,6 44,3
Genetics Inst.(11/91) 45,6 0,4 55,2 77,1 82,5 -10,7
Genzyme 10,6 21,6 9,7 13,4 109,4 11,2
Iddex Labs* 3,8 11,0 12,7 16,6 30,4 3,1
Immunex 20,0 105,1 38,1 38,0 52,6 0,8
MÉDIA 53,0 52,7 48,6 45,6 153,3 -49,4
* Opera também em agrobiotecnologia.
Fonte: BIO/TECHNOLOGY (Julho de 1992).
TABELA 1.2
PERFIL DOS GASTOS COM PESQUISA E DO FATURAMENTO DE NOVAS EMPRESAS
DE BIOTECNOLOGIA NA ÁREA AGRÍCOLA
Empresa Gastos com P&D
Vendas
(US$ 10
6
)
Lucros
(US$ 10
6
)
US$ 10
6
(1991)
Crescim. %
(1991/90)
% do
Faturamento
US$ por
empregado
Biotechnica Intern. 5,1 -33,5 33,3 29,2 15,4 -15,0
Calgene (6/91) 11,1 7,0 42,7 49,3 26,1 -14,3
Crop Genetica Intern. 5,9 13,6 421,8 59,8 1,4 -8,3
DNA Plant Technology 6,4 18,7 71,0 44,9 9,1 -14,9
Econgen 6,4 17,0 102,7 80,1 6,2 -10,8
Escagenetics (3/91) 2,8 42,4 112,9 59,3 2,5 -4,1
Iddex Labs* 3,8 11,0 12,7 16,6 30,4 3,1
Mycogen 10,7 -2,7 58,4 38,2 18,3 -3,3
Neogen (5/91) 0,8 33,7 14,4 8,2 5,9 -0,7
Syntro (9/91) 2,1 9,6 52,1 46,6 4,0 -0,9
MÉDIA 5,5 5,0 46,4 43,2 11,9 -6,9
Fonte: BIO/TECHNOLOGY (Agosto de 1992).
As defasagens setoriais podem ser explicadas pela dinâmica concorrencial diversa dos
mercados e pelo diferente grau de dificuldade na obtenção de novos produtos pela biotecnologia.
Neste sentido, pode se dizer que os mercados agro-biotecnológicos são mais sensíveis ao
preço dos produtos, pois estes tem um caráter intermediário, sendo utilizados como insumos pelos
agricultores. No caso das sementes, trata-se de mercados bastante segmentados, seja pela
diversidade nas condições agro-ecológicas ou sócio-econômicas de produção, seja pela limitada
"apropriabilidade" e a consequente possibilidade do agricultor produzir sua própria semente, pelo
que existem limites ao exercício de práticas oligopólicas e à globalização dos mercados.