O número total de concluintes dos cursos da área de infor-
mática continua pequeno. Verifica-se que a evasão nesses cursos é
maior do que em outros de graduação. 0 aluno ao ingressar no mercado
de trabalho com facilidade, dada a acentuada escassez do profissional
no setor, acaba se desinteressando pela conclusão do curso. Ademais, o
mercado absorve tão bem tanto um aluno do início quanto do final do
curso, dependendo muitas vezes de uma destreza maior no uso dos equi-
pamentos disponíveis.
O ano de 1985, caracterizou-se por um crescimento econômico
em todos os setores e por uma consequente ampliação do nível geral de
emprego. As indústrias de computadores e periféricos, de automação
industrial, de teleinformática e de intrumentação digital, a-
companharam este reaquecimento, uma vez que elas já vinham crescendo
durante o período de recessão.
Segundo pesquisa realizada pela SEI, junto a 60 empresas, o
segmento de computadores e periféricos empregou, no final de 1985, um
total de 27.739 novos funcionários, correspondendo a 5.899 novos
empregos gerados em relação a 1984. O segmento Automação Industrial
alcançou um número da ordem de 7.000 empregados. Esta quantidade re-
presenta um crescimento de 50% no volume de empregos diretos gerados
neste segmento, em relação ao ano de 1985, que foi cerca de 4.800 em-
pregados. O número de empregos diretos gerados no segmento da Telein-
formática tem crescido a uma taxa média de 45%, ao longo dos três
anos analisados. Em termos de quantidade total de empregados, isto
corresponde a 5.250 pessoas em 1984, cerca de 7.000 em 85, e aproxima
damente, 11.000 em 1986. Semelhante fato também vem ocorrendo com o
segmento Instrumentação Digital.
A indústria nacional registrou um acréscimo de cerca de
40% do pessoal de nível superior engajado em atividades de pesquisa e
de desenvolvimento de hardware e software, em relação ao ano de 85. A
maior parte deste contingente provêm de outros cursos superiores, tais
como Engenharia, Administração, Economia, com conhecimento de in
formática, obtido em cursos não regulares, ou ainda, na própria empresa.
Com o mercado de trabalho francamente favorável, mesmo num
período de recessão, a procura pelos cursos da área de informática tem
sido bastante elevada, e o crescimento da demanda nos concursos
vestibulares é amplamente reconhecido.
Em termos gerais, em todo País, é fora de dúvida que há ne