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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
1. Dados sobre a Mantenedora
1.1. Condições Jurídicas e Regularidade Fiscal e Parafiscal
Consta dos autos que:
A Sociedade Paranaense de Cultura ê uma Entidade Filan-
trópica, fundada em 1950 e constituída em 16 de outubro de 1952
com seu Estatuto registrado sob n9 21, do livro A-l, do 2º
0 Presidente da Sociedade Paranaense de Cultura
encami-nha a este Conselho pedido de reconhecimento do curso de
Farmácia ministrado pelo Centro de Ciências Biológicas e de
Saúde, u nidade integrante da Universidade Católica do Paraná.
O referido curso foi autorizado a funcionar por
Resolu-çao sem n9, do Conselho Universitário em sessão de
8/10/86.
Pela Portaria n9 109, de 23 de abril de 1990 SENESU/MEC
foi designada Comissão Verificadora composta pelos professores
Bruno Mancini e Lourival Larini da Universidade Estadual Paulis_
ta - UNESP, para verificarem a existência de condições para o
reconhecimento do curso e apresentarem relatório conclusivo.
Com base nos dados contidos no processo e no relatório
da Comissão Verificadora, a CAE presta as seguintes uniformações:
C
ESU
C
í
c
ero Adolpho da Silva
Reconhecimento do curso de Farmácia
SOCIEDADE PARANAENSE DE CULTUR
A
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ve, ela, sua instalação efetiva pela Assembléia Geral de 14 de março de
1959. Como objetivos principais, a Associação tem: instituir, dirigir e
manter a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, consoante Artigo
19 dos seus Estatutos vigentes»
Originalmente, a Sociedade Paranaense de Cultura, pessoa jurí-
dica de direito privado, na modalidade de Associação, tinha como associ
ados os Bispos das Dioceses do Paraná. A Entidade mantida, Universidade
Católica do Paraná, foi instaurada em 1960, quando teve seus Estatutos
aprovados, originalmente, pelo Conselho Federal de Educação e homologa-
do pelo Decreto Presidencial de n9 48,232, de 17 de maio de 1960.
Em 16 de novembro de 1973, a Sociedade Paranaense de Cultura
teve alterada sua estrutura, bem como seus Estatutos, consoante averba-
ção n9 21, do Livro A-l, do mesmo 29 Cartório de Registro de Pessoas Ju
rídicas de Curitiba e, seus associados passaram a ser os Irmãos Maristas
da Província de São Paulo e Paraná, sob a mesma denominação - "Sociedade
Paranaense de Cultura". Tal evento está plenamente caracterizado no
Arti-go 15 do Estatuto, já alterado.
A Universidade Católica do Paraná recebeu o título de Pontifí-
cia Universidade Católica do Paraná, através do Decreto 112/85/8, de 6
de agosto de 1985, da Sagrada Congregação para Educação Católica de Roma|
cuja solenidade foi realizada a 8 de novembro do mesmo ano.
A Sociedade Paranaense de Cultura recebeu o reconhecimento de
Utilidade Pública do Governo do Estado do Paraná, através da Lei Estadu-
al n9 1.718/54 e do Governo Federal através do Decreto n9 4 6.807, de 14
de setembro de 1959"
2. Dados sobre a Escola/Curso
2.1. Condições Materiais
A Instituição informa o que segue sobre este item:
"A Universidade Católica do Paraná se localiza no Prado Velho,
bairro do Sul de Curitiba. Seu Campus tem a área de aproximadamente 292.
2 2 -
762 m
2
dos quais 101.509m de área ocupada pelas edificações,
arruamento,
ajardinamento, estacionamento e quiosques, além da horta comunitária.
Em 1989, registra-se o fato de que o Prédio da Adminis-
tração Central, com seus 11 andares, passou a abrigar os
di-versos Setores Administrativos da Universidade,
contribuindo, assim, para liberação de espaços para
atividades acadêmicas, nos Prédios dos Centras
Universitários. Também foi
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concluído o Laboratório de Modelos.
Ainda, em 1989, registra-se o início da construção do Pré
dio do Biblioteca Central, ocupando uma área de 2.208m
2
e
que terá uma área construída de 10.545m
2
com seus 7 andares.
Além dos espaços reservados ao acervo, este prédio contará
com salas de leitura, um auditório com 245 lugares e dois
outros menores. Sua conclusão está prevista para 1991.
Na página seguinte a distribuão da área construída, por
tipo de ocupação.
DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA CONSTRUÍDA, POR TIPO DE OCUPAÇÃO.
TIPO DE OCUPAÇÃO
Á
REA CONSTR
U
Í
D
A
M
2
Centro de Teologia e Ciências Humanas 6.827,77
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia 9.742,70
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 9.900,30
Clínica Odontológica 1.659,25
Capela Universitária "Jesus Mestre" 639,78
Biblioteca Central 593,40
Editora Universitária Champagnat - EDUCA 608,62
Administração Central 11.592,11
Garagem 426,00
Prefeitura Universitária 169,20
Biotério 105,20
Almoxarifado 2.120,00
Creche 421,83
Lavanderia Comunitária 100,80
Centro de Saúde Comunitário "Enf.Ir. Eunice Benato" 145,44
Museu e Arquibancada 847,59
Churrasqueira e Pavilhão 200,00
Outras Edificações 1.533,60
Centro Esportivo: . Quadras Polivalentes 10.500,00
- . Ginásio 4.041,98
. Pista de atletismo 12.165,93
. Piscinas e caixa de saltos 3.859,22
Cancha de tênis e de raquetebol 1.347,85
. Cabine de Controle da Pista 16,00
TOTAL
79.564,57
Arca Construída no Campus
A área construída no Campus totaliza 79.564m
2
sendo de des-
tacar, no ano letivo de 1988, o prédio da Administração Cen-
tral, com 12 andares.
A construção do Campus será a longo prazo, achando-se em fa-
se de construção o Prédio da Biblioteca Central, com 7 andares,
- com área de 10.545m
2
quando for concluído.
Áreas e Edificações Fora do Campus.
- Prédio da Rua XV de Novembro, nº 904 (Alugado).
Com sete andares, medindo 496,80m
2
cada um e totali
zando 3.478m
2
, abriga o seguinte:
- Instituto Paranaense de Fonoaudiologia - IPF
- Instituto Paranaense de Psicologia - IPP
- Escritório Modelo de Aplicação - EMA
- Farmácia Semi-Industrial do Hospital e Pronto Socorro Ca-
juru
- Hospital e Pronto Socorro Cajuru.
Situado à Av. São José, 738 - dispõe de uma área de...
26.486,71m
2
e conta com 6.531m
2
de construção. Integrado à
estrutura da PUC-PR, como Órgão Suplementar.
- Laboratório de Biologia Terrestre.
Localizado no Município de Morretes dispõe de uma área
de 2.072.415m
2
e conta com 1.500m
2
de construção. Este labo_
ratório desenvolve trabalho experimental de Piscicultura ,
criação de búfalos e de ovelhas, além do cultivo de frutas
e verduras.
- Salas de Aulas, Laboratórios e Salas Especiais
Para desenvolver suas atividades de Ensino, Pesquisa e Ex-
tensão, a PUC-PR conta com 86 salas de aula, 52 salas espe-
ciais, 63 laboratórios equipados, 2 anfiteatros (CTCH e CCET,
com 340 e 347 lugares, respectivamente), 1 auditório (CCBS,
com 237 lugares) 1 sala de conferências (CCBS com 126 luga-
res), 6 clínicas do odontologia e um centro cirúrgico, além
de 2 bibliotecas (com 938.36m
2
de área total).
RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS, SALAS DE AULA, SALAS ESPECIAIS, AN-
FITEATROS, SALAS DE REUNIÕES, AUDITÓRIO E MUSEU, POR SETOR
E CENTRO
- Centro de Teologia e Ciências Humanas - CTCH
- Salas de aula 37
- Laboratório: - Língua 1
- Mecanografia 1
- Computação 1
Anfiteatro (340 lugares) 1
TOTAL 41
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia - CCET
. Salas de aula 16
. Salas especiais: - Desenho . 6
- Exposição 1
-Sala de estudos
1
- Sala de estágio (Quí.Ind.) 1
. Laboratórios: - Mecânica dos solos 1
- Materiais de Construção 1
- Topografia 1
- Física 1
- Química Inorgânica e Geral 1
- Química Orgânica 1
- Química Inorgânica 1
- Química analítica Qualitativa 1
- Química Analítica Quantitativa 1
- Mineralogia 1
- Fotografia 1
- Eletrônica 2
- Microb. e Tecn. das Fermentações 1
- Hidráulica e Fenom. dos Transportes 1
- Tecnologia 1
- Computação 7
- Físico-Química ' 1
- Maquetaria 1 . Anfiteatro (347 lugares) 1
. Sala de Conferência (77 lugares) 1
TOTAL 52
- Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS
. Salas de aula 28
. Salas especiais: - Psicomotricidade 1
- PMK 1
- Projeção (Vídeo Cassete) 1
Laboratórios: - Farmacotécnica 1
- Técnica Operatória 1
- Psicologia Experimental 1
- Morfologia 3
- Imunologia 1
- Microbiologia l
- Fisiologia 2
- Farmacologia 1
- Bioquímica 2
- Parasitologia 1
- Zoologia 1
- Botânica 1
- Embriologia e Histologia 1
- Patologia 1
- Enfermagem 1
- Fisioterapia 2
- Citotécnica 1
- Edafologia e Genética 1
- Sistemática Vegetal 1
. Museu (Morfologia) 1
. Sala de Conferência (126 lugares) 1
. Auditório (237 lugares) 1
. Biotério 1
a
TOTAL 59
- Prédio da Rua XV de Novembro, Nº 904
Instituto Paranaense de Psicologia - IPP
. Salas Especiais: - Aplicação de testes 2
- Aplicação do PMK 2
- Entrevista 3
- Triagem e avaliação infantil 1
- Avaliação Pedagógica 1
- Classe Terapêutica 1
. Clínicas: - Adulto 2
- Família/Adulto . 1
- Triagem A 1 dulto/Clínica Adulto
- Infantil 6
- Adolescente/Adulto 1
- Triagem/Clínica Infantil 1
- Infantil/Psicomotricidade 1
TOTAL 23
Instituto Paranaense de Fonoaudiologia - IPF
. Salas Especiais: - Atendimento Terapêutico 12
- Impostação Vocal 1
- Exames Audiométricos 1
- Avaliação Fonoaudiológica 1
- Consulta Otorrinolaringológica 1
- Supervisão 1
- Prótese
TOTAL 18
- Clínica de Fisioterapia e Reabilitação
. Salas especiais: - Ginásio para Mecanografia 1
- Eletroterapia (8 boxes) 1
- Hidroterapia, Termoterapia 1
Crioterapia (7 boxes) 1
- Cinesioterapia 1
- Avaliação 1
. Laboratório: - Esforço 1
TOTAL • 6
- Clínica de Odontologia
. Laboratórios: - Dentistica e Endodontia 1
- Ptese e Materiais Dentários 1
- Radiologia 1
. Sala especial: - Central de Esterilização 1
. Clínicas 6 . Centro Cirúrgico 1
TOTAL 11
- Ginásio de Esportes
. Salas de Aula 4
. Salas especiais: - G inástica 2
- Projeção 1
- Musculação 1
- Sauna 1
- Imprensa 1 .
Laboratório: - Fisiologia 1
TOTAL 11
- Laboratório Acadêmico de Informática - LACIN
. Laboratórios 3
. Sala especial: Estudos (1, em construção)
TOTAL 3
Instalações Especiais do Curso de Farmácia com Habi-
litação em Farmácia e Bioquímica e Farmácia Indus-
trial
O curso utiliza laboratórios comuns a outros cursos e cen-
trs da Universidade. Funciona no Centro de Ciências Bioló-
gicas e da Saúde onde se localiza no 2º pavimento a Coorde-
naçSo do curso.
Especificamente, para o curso de Farmácia são utilizados
os Laboratórios desica, Química Geral e Inorgânica, Quí_
mica Orgânica, Química Analítica Quantitativa e Qualitativa,
Físico-Química, Microbiologia e Tecnologia das Fermentações,
Morfologia, Histologia e Embriologia, Enfermagem, Botânica,
Bioquímica, Parasitologia, Fisiologia, Farmacologia,
Patolo-gia, Farmacotécnica, Farmácia Hospitalar, Análises
Clínicas e Farmacêutico Semi-Industrial.
A Comissão Verificadora a respeito deste item informa:
0 espaço físico existente, as salas para aulas
teóricas e os laboratórios para o ensino prático são bas-
tante adequadas ao número de vagas previsto no vestibular ,
considerando-se que para as aulas práticas há a subdivisão
dos alunos em turmas.
Neste contexto é importante destacar a exis-
tência de espaço físico pprio para uma mini-indústria de
especialidades farmacêuticas, já em pleno funcionamento com
atendimento às necessidades do Hospital-Escola Cajuru, da
própria Universidade. Esta mini-indústria apresenta condi-
ções de propiciar aos alunos do curso um estágio satisfató-
rio, nesta área de habilitação. Também merece destaque es-
pecial as instalações ocupadas pelo Laboratório de Farmaco-
técnica e Cosmetologia.
0 Hospital Escola da Universidade é dotado de
laboratório de Análises Clínicas e Farmácia Hospitalar ,
ambos adequados para o recebimento dos alunos no estágio
curricular.
Os docentes e alunos do Curso de Farmácia têm
acesso a uma Biblioteca Central e à Biblioteca do Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde, que possuem um acervo quali-
tativamente suficiente ao ensino de graduação.
Ainda, existem espaços próprios para bioté-
rio central, almoxarifado central e setoriais, centro de vi-
vência aos estudantes, livrarias, cantinas e atividades es-
portivas e de lazer. "
BIBLIOTECA
Informa a instituição que enquanto não ficar conclda
a construção da nova Biblioteca Central, os alunos frequentam a Bi
blioteca do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde que tem uma
2 área de 666,12m
2
e um acervo de 39,351 títulos e 73.262
volumes,
além de 542 títulos de periódicos, havendo 104 lugares para cônsul
ta simultânea.
Urge concluir rapidamente o edifício da Biblioteca Cen-
trai porque, de acordo com padrões mínimos para bibliotecas univer-
sítârias, o espaço atual não pode comportar adequadamente nem o acer-vo,
nem os consulentes, nem os funcionários.
Senão, vejamos:
- Cada mil volumes corretamente arrumados ocupam área igual a 8,33m
2
Seriam necessários 5l0m
2
para d i s tribuir os livros, já que não foi
informado quantos volumes correspondem aos 542 periódicos.
- 104 lugares para leitura, admitindo que apenas um leitor acupe ca
da luqar, como precisamos do mínimo de 3,15m
2
por leitor, teremos
327,60m
2
necessários para o local de leitura e consulta.
- Não é p rec iso ir mais longe para verificar que somente nos dois
2
setores referidos, ha uma diferença para menos de 47l,38m
2
. Donde se
infere que:
- ou os volumes não são tantos quant os os referidos;
- ou se são tantos eles devem estar amontoados;
- ou os lugares para leitura também não são tantos:
- ou os consulentes ficam totalmente espremidos, sem condições de
leitura.
2.3. Laboratórios e equipamentos
A descrição dos laboratórios pode ser vista nas fls. 37
/44 do processo.
Sobre este item a Comissão Verificadora observa em seu
relatório que:
________________ Equipamentos e materiais de Laboratório e Didáticos:
A quantidade de material de laboratório exis-
tente, identificada por vidrarias,' sais, solventes e outros,
é satisfatória para o ensino prático das disciplinas.
Os laboratórios possuem equipamentos especia-
lizados e nota-se c esforço da Coordenadoria do curso na
aquisição efetiva de outros equipamentos modernos e de alto
custo, como os cromatógrafos líquido-líquido, de fase gaso-
sa, espectrofotômetros, analisadores de gases sangüíneos, mi_
croscópios de imunofluorescência, entre outros, todos neces-
sários para um ensino de alto nível e propiciadores a uma ati_
vidade de pesquisa do corpo docente, além, de uma recomendá-
vel prestação de serviços à comunidade.
2.4. Estrutura c Funcionamento
A Instituição informa o que segue sobre este item: "O curso de Farmácia
com habilitações em Farmácia e Bioquímica e Farmácia Industrial foi
autorizado a funcionar pela Resolução sem no do Conselho
Universitário, em sessão de 08/10/86. O curso obedece ao currículo
mínimo prescrito na Resolução CFE nº 04/69. As suas matérias foram
distribuídas em disciplinas; a maioria delas de caráter anual. Seu
horário de funcionamento é no turno diurno.
O primeiro vestibular do curso foi realizado em 1987
com 70 vagas anuais, observando o seguinte desempenho nos anos de 1987
a 1989:
Ano Inseri tos Vagas Matrícula de Candidatos
1987 504 70 70
. 1988 448 70 68
1989 292 70 67
Número de alunos.
'Foi a seguinte a evolução de matrículas, desde o início do
funcionamento do Curso:
Ano
Vestibular Outros Total 3º/4º p. 5º/6º p. Total
1987
70
.
70
_ _
70
1988
68 2 70 53
-
123
1989
67 8 75 45 48 168
- Organização Didática
O Regimento Geral prescreve a organização dos cursos da Uni
versidade, nos Artigos 148 a 174.
3.2.2. - Freqüência e Sistema de Aprovação.
A Freqüência dos estudantes e o sistema de aprovação da
Universidade são regulamentados pelos artigos 159 a 170 do
Regimento Geral. É exigida a freqüência de 75% às aulas e
trabalhos das disciplinas, para fins de inscrição aos exames
finais. É dispensado dos exames finais o estudante que
obtiver média das notas de verificação de aprendizagem igual
ou superior a 7 (sete).
- PESQUISA - ATIVIDADES.
A pesquisa, na Universidade, realiza-se em caráter didá-
tico e, também, no campo da pesquisa pura.
Na pesquisa Aplicada salientam-se as de ordem Energética,
Ecológica e a de Saneamento Básico, no ISAM. Diversos
projetos já foram executados e outros encontram-se em anda-
mento.
A Divisão de Estatística e Pesquisa Institucional desen-
volve diversas pesquisas.
Os Projetos de Pesquisas, aprovados pelo Conselho de En-
sino e Pesquisa, tem apoio econômico da Instituição.
As pesquisas já concldas com aproveitamento tem sido
utilizadas pelos órgãos e entidades interessadas.
As linhas de pesquisa deveriam ter sido referidas para que se
podesse apreciar sua pertinência.
- Qualidade do Ensino
A Universidade zela pela qualidade de ensino facilitando
a formação de Pós-Graduados no país e no exterior. Muitos
docentes cursaram o Mestrado em Letras da Universidade.
Igualmente criou e incentiva Cursos de Aperfeiçoamento e
Especialização, achando-se em funcionamento: -Administração e
Desenvolvimento de Recursos Humanos; -Fisiologia e
Treinamento Desportivo; -Análise de Sistemas na Administração
de Empresas; -Especialização em Didática do Ensino Superior; -
Educação Especial; -Enfermagem do Trabalho; -Administração
Universitária;
- Informática na Metodologia do Ensino Superior;
- Literatura Brasileira Contemporânea;
. Promove cursos de Extensão e Reciclagem;
. Destina "Semanas de Estudo", anualmente, para cada curso.
Analisando este item a Comissão Verificadora informa o que
segue:
"Pela análise dos conteúdos programáticos das disciplinas
constatou-se a adequação dos mesmos aos objetivos previstos para a forma
ção do profissional farmacêutico.
O elenco das disciplinas ê apresentado numa sequência lógica,
com uma carga horária total de 4.560 horas, inclusive estágio
curricular supervisionado de 600 horas, distribda em 10 (dez)
peodos letivos, conduzindo à formação final de um profissional
Farmacêutico-bioquímico, habilitado e capacitado ao exercício da
profissão em, pelo menos, três áreas de atuação."
CORPO DOCENTE
Titulação
São 36 os professores do curso de farmácia. Destes, 16% têm
mestrado e 8,3% doutorado em áreas de concentração vinculadas às disci-
plinas que professam; 2,7% tem docência-livre (em número absoluto, ape-
nas 1). Há ainda 16,0% cursando o doutorado. Há também 1 professor (2.79)
com Parecer favorável deste Conselho.
Como se vê, ê ainda baixo o nível de titulação do professorado
em termos de pós-graduação "stricto-sensu". Urge que a Universidade ini-
cie um programa para estimular mais adequada titulação do corpo docente,
á altura do que deve caracterizar uma verdadeira Universidade. Além dis_
so, 11,11% têm especialização vinculadas às disciplinas que lecionam.
Registre-se, porém, um fato significativo: 47,2% dos professo-
res concluiram especialização em didática do ensino superior, o que os
co-loca em condições de dar bom desempenho ao magistério.
Não há informação ao regime de trabalho, nem a plano de cargos
e salários do corpo docente.
Na informação da CAE encontra-se a seguinte referência:
"Confrontando-se os professores relacionados no
anexo I com as disciplinas integrantes do
currículo pleno em viqor (anexo l), concluí--
se que falta professors para as seguintes
disciplinas:
- Estágio Supervisionado em Farmácia;
- Estágio Supervisionado em Analises Clínicas
(2— opção)
- Estádio Supervisionado em Indústria Farma
náutica e de Cosméticos".
Acredito que a CAE laborou em equívoco ao supor que os Es
tágios - por terem sido incorretamente considerados como d isciplinas -
exigiriam, como estas, um professor. Estágios são períodos, qeral_
mente medidas em número de horas, de treinamento em servo. Como,
por definição, devem ser supervisionados, exigem, isto sim, em supe_r
visor. A verdade é que ao exercer atividades que o treinam para inte_ grar
conhecimentos, exercitar sua psico-motricidade e atuar dentro de
Princípios éticos, o estudante interage com vários professores:ele não
terá apenas um professor.
Acho necessário, portanto, que se distinga uma coisa da
outra, isto é, estágio, que já foi dito o que é, de disciplinas, que
entendo como um conjunto de estudos correspondente a um ramo do Co-
nhecimento, com um conteúdo definido, a serem realizados mediante um
programa em período letivo delimitado e pre-estabe1ecido.
Minha convicção é de que não faltam professores.
3. Apreciação final da Comissão Verificadora
A Comissão Verificadora conclui seu relatório nos seguin-tes
termos:
"Face ao exposto, a análise da documentação apresentada e os
esclarecimentos obtidos, somos de parecer favorável ao reconhecimento do Curso
de Farmácia-Habilitação em Farmácia Bioquímica e Farmá-cia Industrial,
ministrado pela Pontifícia Universidade Católica do Pa raná." Com os anexos:
Quadros I e II
II - VOTO DO RELATOR
A analise detida dos elementos apresentados no processo, acresci
das das informações da CAE e do relatório da Comissão de Professores que
visitaram as instalações do curso, levou o relator a propor o reconheci-
mento do curso de Farmácia do Centro de Ciências da Saúde da Universida-
de Católica do Paraná, mantida pela Sociedade Paranaense de Cultura.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto do Relator.
Sala das Sessões, em 5 de dezembro de 1990.
VRS
IV - DECISÃO DE PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por una
nimidade a Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho em, 31 de janeiro de 1991
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