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O curso de pós-graduação em Física em nível de Mestrado
e Doutorado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ini
ciou suas atividades em 1964. O credenciamento inicial foi apro-
vado pelo CFE pelo Parecer nº 1.452/73, de 10 de setembro de 1973,
e foi renovado pelo Parecer nº 957/79, de 5 de julho de 1979.
A UFRGS, solicita novamente ao CFE a renovação do cre-
denciamento do Mestrado e Doutorado e, com o objetivo de forne -
cer subsídios ao CFE para o julgamento do mérito da solicitação,
a CAPES organizou um detalhado Relatório Técnico com base- na úl-
tima avaliação feita pelos Consultores Científicos,referente aos
anos de 1983 e 1984.
Foi designada Comissão integrada pelos Profs. José
Galvão de P. Ramos, da UNICAMP e Sylvio Goulart Rosa Jr. da USP
que visitou o Instituto de Física da UFRGS em Porto Alegre, para
colher subsídios e apresentou relatório amplamente favorável ao
recredenciamento do programa de pós-graduação(Mestrado e Doutora
do) em Física da Universidade.
Foram anexados ao processo cópias do Relatório Anual do
Curso 1984, assim como o Cadastro da Produção Científica 1984 e
de índices que comparam o perfil do curso nos anos de 1983 e 1984.
I - RELATÓRI
O
H
EITOR GURGULINO DE SOUZ
A
Renovação do Credenciamento do Curso de Pós-Graduação em
Física (Mestrado e Doutorado)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
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A avaliação da CAPES para o Curso enquadra-o ao nível "A",tan to
para o Mestrado, como para o Doutorado.
Do Relatório da Comissão o Relator destaca os seguintes itens:
1 - Organização Acadêmica e Administrativa
Não ocorreram alterações significativas neste aspecto desde o
último credenciamento embora o Regimento tenha sido modificado em 84.
2 - Corpo Docente
0 Corpo Docente do I.F. da UFRGS está hoje formado por oiten ta
e seis(86) professores. Trinta e oito(38) docentes são orientado res
da pós-graduação, dezessete(17) são doutores que reúnem condi -ções
de, no futuro, tornarem-se docentes e orientadores e, dezessete (17)
são mestres matriculados no programa de doutoramento da própria
Instituição e quatro(4) outros. A relação completa de docentes apare ce
no Anexo I a este parecer.
0 corpo de orientadores é altamente qualificado e dedica-se
exclusivamente ãs atividades de ensino e pesquisa. 0 bom andamento e
desempenho dos programas de mestrado e doutoramento independem da
colaboração de professores visitantes e participantes. Deve ser res-
saltado, entretanto, que a presença de visitantes é benvinda e consi
derada útil.No momento a relação orientando/orientador é aproximada-
mente 2, sendo considerada boa.(1,9 no Mestrado e 2,3 no Doutorado).
Em 1984 o Curso contou com a colaboração de três professores
visitantes e quatro professores participantes,todos doutores.
3 - Corpo Discente
Em dezembro de 1984 o curso contava com 72 alunos sendo 34 do
Mestrado e 38 do Doutorado.
O programa de mestrado já atingiu um regime estacionário de
tal maneira que em média o número de titulados é igual ao número de
Ingressantes, 0 tempo médio de titulação é de três anos. Por outro
lado, no doutoramento há mais ingressantes do que titulados. Isso se
deve em parte à presença de docentes do próprio I.F. nesse programa,
fazendo com que o tempo médio de doutoramento aumente de 5 para 7 anos.
4 - Pesquisa e Produção Científica
No período de cinco anos, desde o último credenciamento, os
docentes do IF publicaram uma média de 53 trabalhos científicos por
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ano, em revistas especializadas com árbitro. É interessante notar que
a publicação de trabalhos científicos iniciou-se em 1958 e, até o mo
mento, já foram publicados cerca de 550 trabalhos o que demonstra o
vigor, a constância e, deve ressaltar-se a qualidade das atividades
de pesquisa desenvolvidas no I.F.. Uma outra manifestação.dessa ati-
vidade e a produção em media de 09 dissertações de mestrado e 03 de
doutora do por ano, durante os últimos cinco anos, distribuídas em
todas as linhas de pesquisas mantidas na instituição.
As atividades de pesquisas experimentais no Departa-
mento de Física são desenvolvidas nos seguintes laboratórios: Labora.
tório de laser, Laboratório de Resistividade e Magneto-termia, Corre
lação Angular, Efeito Móssbauer, Intermetálicos, Implantação Ionica e
Altas Pressões.
A parte de Astronomia Observacional é realizada em
Porto Alegre, no O.N. de Brasópolis e no ESO localizado no Chile. Os
interesses de pesquisa em Astronomia são em meios interestelares, es
trelas irregulares e evolução estelar.
5 - Infraestrutura Física e Financeira
O I.F. está na maior parte instalado no centro de Por
to Alegre tendo esgotado sua capacidade de crescimento. Esse problema
certamente será resolvido com a mudança para o novo Campus onde já se
encontram instalados alguns laboratórios(Altas pressões,Implan tacão
Ionica e de Microeletrônica).
A Biblioteca contém um acervo com 12.000 volumes de
livros e tem mantido assinaturas de 325 revistas científicas. Entre-
tanto, recentemente, devido a falta de recursos, não foram renovadas as
assinaturas de 120 revistas bem como não se tem comprado novos li. vros
nos últimos anos.
O Instituto tem conseguido captar recursos extra-orça
mentais através de propostas de pesquisas ãs várias agências de finan
ciamento do Governo Federal, a saber: CNPq, CAPES, CNEN, FINEP,SUBIN,
bem como a FAPERGS. O orçamento de 1984 tinha uma previsão de receitas
totais em CR$ 640 milhões(mais de 50% vêm da FINEP).
Deve-se notar que o financiamento de pesquisa pela
UFRGS é bastante pequeno comparado com os obtidos nas agências acima
citadas. A contribuição da Universidade se resume praticamente no pa
gamento de salários.(Problema semelhante é encontrado na absoluta
maioria das Universidades brasileiras).
6 - Intercâmbio com outras Instituições e Cursos
O I.F. mantém interações com as seguintes unidades da
UFRGS: Faculdade de Engenharia(Grupo de Metalurgia), Computação, Fa-
culdade de Educação, I.Química e, com as seguintes instituições na -
cionais e estrangeiras - CBFP, UNICAMP, PUC/RJ, USP, IPEN, Buenos Ai.
res, Orsay, Fontaine Aux Rose, Heidelberg, Saarbríicken, Observatório
Nacional(Brasópolis) e ESO(Chile).
7 - Principais Problemas e Perspectivas do Curso
"De acordo com as informações colhidas e com observações
feitas por essa Comissão, são destacados os seguintes problemas:
a) dificuldade na captação de recursos para renovação
de assinaturas e aumento do acervo bibliográfico .
Esse problema necessita ser solucionado o mais bre
ve possível a fim de se evitar danos maiores,visto
que a biblioteca do I.F., além de apoiar ao ensino
e pesquisa desenvolvidos no I.F., também é uma bi-
blioteca regional que presta serviços a toda a re-
gião sul do país;
b) a expansão da infraestrutura de apoio à Física Ex-
perimental. Isso é necessário porque o I.F. tem pro
curado desenvolver ao máximo possível: projetos,cons
trução de equipamentos e instrumentais;
c) A ocorrência da endogenia no corpo docente foi
ressaltada em outra oportunidade de forma que a
saída de docentes para programas de pós-doutoramen
to no exterior, bem como a contratação de docentes
formados em outras universidades é' política que de
ve ser mantida e reforçada:
A Comissão concluiu seu relatório dizendo:
"Trata-se de um programa de pós-graduação consolidado e de
boa tradição e que tem contribuído significativamente para a for mação
de pessoal docente e pesquisadores. Recomendamos o recredencia mento do
programa de mestrado e doutorado do I.F. da UFRGS".
8 - Considerações Finais
Considerando a continuidade e o alto nível dos trabalhos de
ensino e pesquisa que são desenvolvidos no Instituto de Física,da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a produção científica do
corpo docente e o conceito de que goza na comunidade científica na -
cional e internacional o Relator conclue que o recredenciamento do
curso deve ser aprovado.
II - VOTO DO RELATOR
Tendo em vista o exposto é o Relator de parecer que pode
ser renovado o credenciamento do Curso de Pós-Graduação em Física ,
níveis de Mestrado e Doutorado, do Instituto de Física da Universida de
Federal do Rio Grande do Sul, pelo prazo de 5(cinco) anos, retroa gindo
seus efeitos ao término do período anterior do credenciamento.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior 1º Grupo(CESu), aprova o voto do
Relator.
Sala das Sessões, 28 de janeiro de 1986.
/mho...
ANEXO I - CORPO DOCENTE
NOME TITULAÇÃO
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
REGIME
TRABALHO
Adalberto Vasquez
Alba G.Rivas de Theumann
Bernardo Buchweitz
Carlos Ernesto Levandowski
Cláudio Scherer
Cláudio Schneider
Darcy Dillenburg
Delmar Estevam Brandão
Eda Homrich da Jornada
Edemundo da Rocha Vieira
Fernando Cláudio Zawislak
Flávio Pohlmann Livi
Horácio Alberto Dottori
Horácio Oscar Girotti
lalo Rtihrig Bonilla
Irene Maria S.Aveline
Israel Jacob Rabin Baumvol
Joacir Thadeu Nascimento Mede
João Alziro Herz da Jornada
Joel Pereira de Souza
Jorge Ricardo Ducati
José Irineu Kunrath
José Roberto Iglesias
Julio Vitor Kunzler ,
Marco Antonio Moreira
Maria Ribeiro Teodoro
Mario Epstein
Mário Norberto Baibich
Michel Betz
Miguel Angelo C.Gusmão
Miriani Griselda Pastoriza
Moni Behar
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
LoDocente
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
L.Docente
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Prof .Titular
Prof.Visitante
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Titular
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Titular
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Visitante
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
D
E
D
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E
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
NOME TITULAÇÃO
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
REGIME
TRABALHO
Patsy James Viccaro Rejane
Ribeiro Teixeira Ricardo
Eugénio Francke Rogério
Pohlmann Livi Ruth de Souza
Schneider Theodor August
J.Maris Victoria
E.Herscovitz Walter Karl
Theumann
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Adjunto
Prof.Titular
Prof.Titular
Prof.Visitante
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
Além dos professores aqui mencionados, dispõe o Instituto de
Física de mais 17 Doutores, que reúnem condições de, no fu-
turo, virem a ser enquadrados como docentes do Curso de Pós-
Graduação.
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou , por
unanimidade, a Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho , em 29 de 01 de 1986.
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