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Nos dias 4 e 5 de setembro de 1986, o curso foi visi-
tado pelos professores Hércio Pereira Ladeira/UFV e João Walter
Simões/ESALO, que concluiram favoravelmente ao credenciamento do
doutorado, não obstante apresentaram algumas recomendações que
merecem a atenção da Coordenação do curso, objetivando ga-
rantir a manutenção da qualidade do programa. A seguir enumera_
mos alguns tópicos abordados pela Comissão,
A instituição requer agora o credenciamento do curso
de doutorado e a renovação do credenciamento do mestrado, o pre_
sente parecer aprecia os dois níveis.
0 curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, nas
áreas de Silvicultura, Manejo Florestal, Tecnologia e Utilização
de Produtos Florestais e Economia e Política Florestal,iniciou
suas atividades em 1982.
Tarcísio Guido Delia Senta
Credenciamento do curso de pÓs-graduação em Engenharia Flores-
tal em nível de doutorado e Renovação do Credenciamento do
curso de mestrado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN
Á
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1 - Organização Acadêmica Administrativa
A estrutura curricular parece estar adequada e coerente
com os objetivos do curso, sendo suficiente o número de disciplinas
oferecidas. As ementas das disciplinas atendem bem ao curso e estão
condizentes com o seu programa geral, faltando no entanto, constar
das mesmas a bibliografia pertinente. A proposta curricular é por
tanto consistente com a natureza e o objetivo do curso.
2 - Corpo Docente
0 número de docentes com doutorado é de 25, sendo que
21 destes orientam estudantes do curso, o que indica numa proporção
de 2,0 alunos por professor, considerando um total atual de 42 alu_
nos. D número de docentes é portanto suficiente para o programa.
A totalidade dos professores com doutorado, exceção de
um, com 4Oh., trabalha em dedicação exclusiva, não havendo necessi-
dade de professores visitantes para os trabalhos normais do curso.
Há ainda para as disciplinas do mestrado mais 21 professores com o
título de Mestre. Os professores estão qualificados para atuarem
na pós-graduação, quer pelos títulos, quer pela experiência ante
rior em pesquisa e orientação,
Ressalta-se aqui a necessidade de fortalecimento das
áreas de Tecnologia e Economia, seja por meio de contratação de pro-
fessores já treinados ou por meio de convénios com outras institui
çòe s .
Quando se considera o número de disciplinas do programa
global, do processo do Mestrado e Doutorado, parece haver uma so-
brecarga do professorado em ensino, com professores lecionando até
5 disciplinas nos níveis de graduação e pós-graduação.
3 - Corpo Discente
As normas para a seleção dos canditatos são adequadas e
permitem boa seleção dos estudantes,
Considerando que o curso foi criado em 1982, só em 1986
foram defendidas as 4 primeiras teses, e o tempo médio foi de 41 me
ses, o que parece razoavelmente bom,
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3.1 Evolução do Corpo Discente de Mestrado e de Doutorado
Em atendimento do Do nº 132/87 a instituição enviou dados
complementares sobre a evolução dos alunos de mestrado e de doutora
do, desagregando o corpo discente dos dois níveis o que constitui o
anexo I deste Parecer,
4. Pesquisa e Produção Científica
As atividades de pesquisa dos docentes correspondem a 24
linhas de. pesquisa que estão adequadas aos objetivos do curso,com 4 7
projetos vinculados a estas linhas e mais 5 independentes. Ha, obvia
mente, um número excessivo de linhas, praticamente uma para cada do_
cente.
Dado o número de docentes a comissão julga que a produção
científica e técnica esta baixa e que os professores devem ser incenti_
vados a uma maior produção. Apesar desta baixa produção o nível dos
trabalhos é bom e tem contribuído para o desenvolvimento da ciência
florestal brasileira,
5. Infra-estrutura- Física
A infra-estrutura física do curso pode ser considerada de
razoável a boa, pois alguns laboratórios estão ainda em fase de inst-
lação como e o caso dos laboratórios de Silvicultura e de Genética
Florestal e Conservação da Natureza, e outros estão já instalados,
porém sem adequação completa dos mesmos, como por exemplo a climati-
zação . De um modo geral os equipamentos são suficientes para as pes_
quisas que estão sendo realizadas.
A Biblioteca Central do setor de Ciências Agrárias que
serve o curso é bastante modesta e precisa de maiores recursos para
poder atender a altura as necessidades, do curso. Ha falta de vários
periódicos importantes e outras coleções estão incompletas ou parali_
zadas. Recomenda-se um esforço para a melhoria das condições da bi-
blioteca.
Finalmente, a comissão reconhece , analisando também a
evolução do Mestrado em Engenharia Florestal, que o programa do Dou
torado tem boas perspectivas para se tornar em polo de
desenvolvimen-
to importante para a Ciência Florestal no Brasil, recomendando o seu
credenciamento.
A CAPES, no Relatório Técnico, emite conceitos coerentes
com os da Comissão Verificadora,acrescentando, na Síntese da Avalia
ção, o que o "curso", nos níveis de mestrado e doutorado, encontra-se
consolidado, apresentando flutuações normais. A experiência e a tra-
dição do mestrado o mantém e garantem.o seu conceito. 0 doutorado,
pelo processo de sua consolidação, apoiado na estrutura do mestrado
também mantém seu conceito". Para o mestrado a CAPES atribui o con-
ceito "A" e para o doutorado, o conceito "B".
A Comissão de Consultores Científicos da CAPES recomenda
ao programa "estimular a produção do corpo docente e procurar infor-
mar melhor o Relatório Anual,"
II - VOTO DO Relator
Em face do exposto, o Relator ê de Parecer favorável á re-
novação do credenciamento do mestrado e ao credenciamento do doutora
do, do curso de pós-graduação em Engenharia Florestal, nas áreas de
Silvicultura, Manejo Florestal, Tecnologia e Utilização de Produtos
Florestais e Economia e Política Floretal, da Universidade Federal do
Paraná, pelo prazo de 5(cinco) anos.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior, 2º Grupo, Acompanha o voto do Relator.
Sala das Sessões, em 03 de agosto de 19.87.
Tarcísio Guido Delia Senta, Presidente e Relator.
JUNHO/87
MS. DR.
21 25 4
46
78 44 12
14-1
32
2.65
0.70
26
23
14 6 2
5.30
133 6 13
1986 MS.
DR. TT
21 25 46
46
70 41 111
7-7
77
2.41
1.67
28
22
21 8 29
5.05
131 4 135
1985 MS.
DR. TT
21 25 46
46
57 32 89
10 - 10
87
1.93
1.89
25
20
23 6 29
4.45
122 - 122
1984 MS.
DR. TT
21 25 46
46
54 20 74
4 15
63
1.61
1.61
25
18
18 - 18
4.11
114 - 114
1983 MS.
DR. TT
19 25 44
44
60 14 74
3 14
79
1.68
1.80
23
19
15 - 15
3.89
103 - 103
1982 MS.
DR
.
TT
15 23 38
38
56 6 62
11 - 11
65
1.63
1.71
23
18
17 - 17
3.44
88 - 88
DOCENTES PERMANENTES
DOCENTES DO CURSO MESTRADO/DOUTORADO
ALUNOS MATRICULADOS NO CURSO
ALUNOS COM MATRICULAS TRANCADAS
DISCIPLINAS OFERTADAS **
RELAÇAO ALUNOS/DOCENTES PERMANENTES
REL. DISCIPLINAS/DOCENTES PERMANENTES
DOCENTES PERMANENTES QUE LECIONARAM
DOCENTES PERMANENTES QUE ORIENTARAM
ALUNOS ELABORANDO DISSERTAÇÃO/TESE
RELAÇAO ALUNOS/ORIENTADORES
DEFESAS DE DISSERTAÇAO/TESE
QUADRO 1 SITUAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA FLORESTAL
CURSO DE PÓS-GRADUAÇA0 EM
ENGENHARIA FLORESTAL
UNIVERSIDADE FEDE
R
AL DO PARANÁ PERÍODO 1982 A JUNHO/ 1987
ANEXO I:
**
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou , por unanimidade, a
Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho , em 05 de 08 de 1987.
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