pitalares, o primeiro pedido para instalação de cursos foi trazido
a este Conselho, há poucos meses, tendo sido objeto do Parecer no
268/89 de 16/03/89. Tratava-se de um curso Técnico em Equipamen tos
Médico-Hospitalares, para preparar pessoal qualificado para man ter,
preventiva e corretivamente, equipamentos hospitalares de um modo
genérico ou abrangente (conforme item 5 do referido Parecer).
Depois desse primeiro, já houve outro praticamente idêntico (Pare-
cer no 353/89) de 14/04/89. O pedido, que agora é trazido a exame
deste Conselho, postula a aprovação de currículo para curso de Téc-
nico em Equipamentos Hospitalares, em duas habilitações distintas:
Eletrônica e Eletromecânica.
Entre a proposta genérica do Parecer 268/89 e a proposta em
tela não há contradição, menos ainda uma exclui a outra. Esta vi-sa
um profissional mais especializado, destinado a um setor determinado,
seja de Eletrônica, seja de Eletromecânica, aquela visa à formação
de um técnico a ser encarregado de cuidar do conjunto de
equipamentos de um hospital. São tarefas de habilitações que, de
algum modo se completam no serviço hospitalar. Uma se enquadra me-
lhor em um hospital maior, onde a diversificação se torna vantajosa
ou, até, necessária; outro, a hospital menor, onde um se ocupa de
tudo.
Quanto à questão curricular, parecia ocorrer uma dificuldade,
cujo exame mais aprofundado vai mostrar ser mais formal que substan
cial, mais de nome que de conteúdo.
O Parecer 268/89 acolheu o currículo apresentado pela entidade
interessada, que postulava a criação de curso de "Técnico em Equipa
mentos Hospitalares". Esse currículo, embora, como observa, o Rela-
tor, tivesse as características de currículo pleno, foi indicado pe
lo Parecer como currículo mínimo experimental, por cinco anos.
Transparece dessa conclusão, qualificando de experimental o currícu
lo aprovado, que a intenção do Relator do Parecer 268/89 foi aguar-
dar que o ensino posto em prática, a avaliação de seu andamento e
de seus resultados viessem a clarear a matéria para uma determina-
ção definitiva a respeito. E o pedido ora recebido, e que estamos
examinando, mostra que havia razões para a cautela. Não são apenas
novos currículos mas são novas perspectivas profissionais, na mesma
área, que são propostas. Lá era uma formação genérica do Técnico