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A Comissão de Verificação informa em seu relato
rio que o plano de curso de cada candidato é feito juntamente
com o próprio orientador dentre as 30 disciplinas das elenco ,
além das 18 do domínio conexo. Notou-se, como falha, que a bi-
bliografia em algumas ementas deixa a desejar. Algumas discipli
nas, consideradas importantes, não constam do elenco. O coorde-
nador do curso informa, entretanto, as maneiras utilizadas pela
Instituição para contornar a situação.
1 - Estrutura Curricular
A seguir serão analisados os aspectos conside-
rados mais significativos:
O curso iniciou suas atividades em 1975, tendo
passado por uma reformulação que implicou em agregação de áreas
de concentração, por sugestão da CAPES.
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
encaminha a este Conselho solicitação de reconhecimento do cur
so de pós-graduação em Patologia Veterinária, áreas de concen-
tração em Patologia Clínica, Clínica Médica, Medicina Veteriná
ria e Patologia Animal, em nível de mestrado, oferecido pelo
Instituto de Veterinária, daquela Universidade.
I - RELATÓRIO
RELATOR: SR.CONS. Cícero Adolpho da Silva
INTERESSADO/MANTENEDORA
UF
RJ
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
ASSUNTO
Credenciamento do curso de pós-graduação em Patologia Ve-
terinária, com áreas de concentração em Patologia Clínica, Clí-
nica Médica, Medicina Veterinária Preventiva e Patologia Animal.
em nível de mestrado.
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Como principal problema, a Comissão declara que:
"A área de Patologia Animal (Anatomopatologia) que de
veria ter mais ênfase, deixa a desejar quanto à oferta de disciplinas
importantes na formação do patologista. Além disso, seus laboratórios
não são bem equipados e não possuem uma rotina de necrópsias e de exa-
mes histopatológicos que permitam que o aluno da área seja exposto a
mais situações de diagnóstico. A titulação dos docentes é, no máximo ,
de mestrado e nada se tem publicado na área."
2 - Corpo Docente
Por ocasião da visita, em novembro de 1989, o corpo do-
cente era composto de 70 professores, na maioria pertencentes à própria
Instituição e com dedicação exclusiva, existindo apenas um professor vi
sitante responsável por três disciplinas. Havia 32 doutores e livre-do-
centes.
Quanto à relação orientando/orientador, era de aproxima
damente 2:1. Cada orientador é quem decide quantos orientandos poderá
atender.
Os professores, entrevistados pela Comissão, queixaram
se da falta de recursos que prejudicam as aulas práticas.
A Comissão comenta que é rara a participação de profes-
sores de outras instituições.
3 - Atividades de Pesquisa e Produção Técnico-científica
Em relação à pesquisa, o relatório técnico, elaborado
pelos Consultores Científicos da CAPES, referente ao período 1986/87 ,
afirma:
"As atividades de pesquisa são coerentes com a área do
curso, contando com o maior envolvimento dos docentes. Há poucas linhas
de pesquisa, mas muito atuantes, com vários projetos vinculados à área."
As pesquisas foram salientadas como um dos pontos fortes
do curso, bem como a integração dos alunos a essas atividades.
Quanto à produção científica dos docentes, a Comissão de
Verificação informa que das 22 dissertações defendidas desde 1987, pelo
menos 13 estão inseridas nessas linhas e 6 são projetos independentes .
Dos 16 trabalhos publicados, 14 são periódicos nacionais e 2 em revista
estrangeira. Existem mais 16 trabalhos no prelo em periódicos nacio
nais. A participação de docentes em congressos é alta e a produção cien-
tifica é considerada baixa, tendo em vista o número de docentes do curso.
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4 - Corpo Discente
Por ocasião da visita ao curso havia 42 alunos, dos
quais 18 estavam em fase de elaboração de dissertação. Nao há informa-
ções sobre o perfil da clientela, nem sobre o destino dos egressos. O
tempo médio para titulação foi considerado alto, tendo sido de 77 meses
e 57 meses para os alunos que defenderam dissertações de mestrado em
1988 e 1989, respectivamente. Nesses dois anos foram apresentadas 32
dissertações com estrutura adequada, tratando, em geral, de assuntos
relevantes e de importância. Algumas delas são de projetos independentes,
não pertencendo às linhas de pesquisa propostas pelo curso.
Nao há informações sobre publicações e divulgação dos
trabalhos.
5 - Infra-estrutura Física e Financeira
Os especialistas que visitaram o curso destacaram suas
boas instalações e laboratórios, com exceção da área de Patologia Ani-
mal.
0 apoio técnico/financeiro do curso advem de convênios
com a EMBRAPA, FIOCRUZ, FINEP, UFF, PESAGRO e CAPES.
6 - Avaliação e Conceituação
A conceituação da CAPES, por aspectos, em 1987, atri-
buiu conceitos B - ao corpo docente, às atividades de ensino e à produ
ção discente; as atividades de pesquisa receberam o conceito B+; ao
fluxo de alunos foi dado o conceito C+, enquanto que a produção docen-
te recebeu o conceito A. 0 conceito global do curso foi B-.
Como justificativas das conceituações, foram apontadas:
a irregularidade no fluxo dos alunos e oferecimento de grande número de
disciplinas, o elevado tempo médio de titulação e o retrocesso na pro-
dução discente.
0 mesmo relatório recomenda a manutenção da quota de
bolsas de demanda social e a inclusão no PICD.
7 - Relatório da Comissão de Verificação
Integrada pelos professores Pedro Ribas Werner e Murilo
Nogueira dos Santos, a comissão recomendou o credenciamento, enfatizan
do que "a área de Patologia Animal seja melhorada quanto ao corpo do-
cente, quanto ao número de disciplinas específicas e quanto à produção
científica".
II VOTO DO RELATOR
Vota o Relator pelo credenciamento do curso de Patologia Veterinária, com
áreas de concentração em Patologia Clínica, Clínicadi ca, Medicina
Veterinária Preventiva e Patologia Animal, em nível de mestrado, da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pelo prazo de 5 (cinco)
anos.
Com vistas à melhoria do curso, este Relator enfatiza o
acatamento, pela Instituição, das recomendações da Comissão Verificadora.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto do Relator.
I
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por
unanimidade a conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho, em 04 de 12 de 1991.
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