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1. Corpo Docente
Dimensão: Satisfatória, considerando sua totalida-
de, mas é reduzido para Química Inorgânica.
O Reitor da Universidade de Brasília encaminha a es-
te Conselho pedido de renovação do credenciamento do Curso de
Pós-Graduação em Química, em nível de Mestrado, com áreas de cor
centração em Química Orgânica, Química Inorgânica, Química Analí
tica e Físico Química.
O curso iniciou suas atividades em 1974, tendo sido
credenciado através do Parecer nº 799/78, de 07.03.1978.
Em 1985 o curso teve o seu credenciamento renovado,
mediante o Parecer nº 231/85, de 06.05.85.
Acompanha o processo o Relatório Técnico da CAPES,
com avaliação sobre o curso, feita em 1991 pela Comissão de Con-
sultores Científicos, com base em informações e relatórios rela-
tivos ao triênio 87,88 e 89.
Nesse Relatório Técnico, os principais dados informa
tivos e conceitos são os seguintes:
I-RELATÓRIO
ASSUNTO:
Renovação do credenciamento do Curso de Pós-Gradua-
ção em Química, em nível de Mestrado, com áreas de concentração
em Química Orgânica, Química Inorgânica, Química Analítica e Fí_
sico Química
DF
UF
INTERESSADO/MANTENEDORA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
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. Qualificação: Todos os professores possuem título de Dou
tor.
. Composição: 20 docentes permanentes
. Dedicação: O regime de trabalho (dedicação exclusiva) pa_
ra todos os docentes é adequado.
. Dependência de Professores Visitantes: não há dependência
de professores visitantes e participantes
. A relação professor-aluno ainda é baixa: 1,25, apesar de
ter melhorado no triênio.
2.Corpo Discente
Tempo médio de titulação: "O tempo médio de titulação é de
41 meses, o que é considerado elevado.
O número de alunos que tem procurado inscrição no curso au-
mentou. O fluxo é baixo devido do reduzido número de defesas de disserta
ções.
3. Estrutura Curricular
As disciplinas têm sido distribuídas sistematicamente e to-
dos os professores participam regularmente, ministrando-as.
Existe adequação e coerência na estrutura curricular entre
as quatro áreas do curso.
4. Atividades de Pesquisa
Existe boa coerência entre as atividades de pesquisa e as
áreas do curso.
5. Produção Docente e Discente
5a. Produção Docente
A produção científica em revistas nacionais e estrangeiras
manteve-se constante no triênio, mas baixa para o número de professores
permanentes: 0,34. Nota-se um decréscimo nas comunicações em congressos
Observa-se que, apesar dos artigos serem nas áreas de atuação do curso
não envolvem o corpo discente.
5b. Produção Discente
Apenas cinco (5) dissertações foram defendidas no período.
Nota-se quase a ausência total dos estudantes nas publicações em revis-
tas e em comunicação em congresso. As dissertações defendidas foram 2
(duas) em Química Orgânica e 1 (uma) em cada uma das outras áreas.
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6. Avaliação Global do Curso
Em relação à avaliação anterior, o curso apresentou o seguin-
te perfil evolutivo: Progresso quanto ao Corpo Docente e às Atividades
de Ensino e Estabilidade em relação às Atividades de Pesquisa, Produção
Docente e Discente e Fluxo de Alunos.
Apesar de ter aumentado os corpos docente e discente o cur
so não apresentou progresso na produção científica e no número de dis-
sertações defendidas.
Tendo em vista o perfil traçado, a Comissão de Consultores
da CAPES atribui ao curso o conceito B.
Consta também do processo o relatório de visita da Comissão
Verificadora, constituída pelos professores Antonio Carlos Mossabini, do
Instituto de Química da UNESP e Ângelo da Cunha Pinto, do Instituto de
Química da UFRJ, que visitaram o curso em outubro de 1990.
O relatório de visita apresenta informações detalhadas sobre
a organização acadêmica e administrativa, corpo docente, corpo dis-
cente, pesquisa e produção científica, infraestrura física e financeira
intercâmbio com outros cursos e instituições e perspectivando curso.
Conclui a Comissão Verificadora que:
"O Departamento de Química da UNB tem condições docentes, ci-
entíficas e materiais para conduzir seu curso de Mestrado em Química e
recomenda, portanto a renovação do credenciamento pelo CFE".
VRS
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
o Plenário do Conselho Federal do Educação aprovou, por
unanimidade a conclusão da Câmara.
Sala Barreto Filho, em 7 de novembro de 1991.
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