Quanto às dissertações, sua qualidade vem melhorando des_
de a implantação do curso, já estando ao nível daquelas existentes nos
demais cursos de pós-graduação.
4 - Corpo Discente
O perfil da clientela do curso mostra a predominância
de biólogos; completando o grupo encontram-se farmacêuticos-bioquími-
cos, engenheiros agrônomos, médicos veterinários.
No final de 1990, conforme parecer da Comissão, dos 22
alunos inscritos, 13 apenas cursavam disciplinas; 7 já haviam entregue a
dissertação; 1 cursava disciplinas e iniciava o projeto de pesquisa da
dissertação e 1 concluía a redação da dissertação. Não havia matrí cuias
trancadas.
O tempo médio de titulação, de 1980 a 1990, foi de 4,35
anos. Saliente-se que a Comissão de Avaliação de Pós-Graduação da CAPES,
período 1986/87, subárea de Botânica, menciona que "tratando-se de uma
subárea que se caracteriza por trabalhos de laboratórios e de campo ,
quase sempre lidando com seres vivos, é esperado um tempo maior para a
titulação."
5 - Infra-estrutura Física e Financeira
A Comissão Verificadora considerou ser um dos pontos
fortes do Curso de Mestrado em Criptógamos sua infra-estrutura física,
com disponibilidade adequada de espaço, laboratórios, biblioteca e
salas de estudo para docentes e discentes. Além dos laboratórios do
curso, os alunos possuem acesso aos serviços e instalações do Labora-
tório de Imunopatologia Keizo Asami, excelentemente equipado.
Os alunos contam, ainda, com as bibliotecas setoriais
dos departamentos e a Biblioteca Central da Universidade.
Os recursos financeiros alocados permitem o funcionamen-
to satisfatório das atividades do curso. Hã projetos financiados espe-
cificamente pela UFPE e outros financiados por entidades externas esta
duais e/ou federais.
6 - Recomendações à CAPES
Os especialistas Armando Carlos Cervi e Adauto Ivo Mi-
lanez recomendam à CAPES aumentar o suporte de bolsas, oferecer condi-
ções ao curso para continuar com a colaboração de participantes a fim