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De acordo com a apreciação feita pela Comissão
Verificadora, a estrutura curricular se enquadra perfeitamente
dentro da proposta do curso e dos objetivos preconizados pela
Universidade. O número de disciplinas de cada área de concentra
ção e as eletivas são em quantidade suficiente para possibilitar
várias combinações.
O presente parecer se baseia no relatório técni-
co da CAPES, biênio 1988/89 e no relatório da Comissão Verifica
dora.
1 - Estrutura Curricular
O curso de pós-graduação em Criptógamos, com áreas
de concentração em Micologia, Ficologia, Briologia e Pteridologia
oferecido em nível de mestrado, organizado pelo Centro de Ciên-
cias Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco, iniciou
suas atividades em 1980 e tem como filosofia a identificação e
solução de problemas regionais.
I - RELATÓRIO
RELATOR: SR. CONS. C
í
cero Adol
l
pho da Silva
UF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
ASSUNTO
Credenciamento do curso de pós-graduação em Criptógamos, cem
áreas de concentração em Micologia, Ficologia, Briologia e Pteri_
dologia, em nível de mestrado.
PE
INTERESSADO/MANTENEDORA
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2 - Corpo Docente
0 número de professores atende bem à estrutura do curso,
satisfazendo as necessidades atuais e do futuro imediato.
A qualificação dos docentes é boa: dos 32 professores re
lacionados pela coordenação do curso, há 13 doutores, 3 livre-docentes e
2 mestres credenciados pelo CFE; entre os 14 mestres, há 6 engajados em
programas de doutoramento.
A maior parte dos professores visitantes pertence à área
de concentração de Briologia e Pteridologia, área esta carente no país
como um todo. O curso possui um doutor na área de Briologia e um mestre,
credenciado pelo CFE, em Pteridologia. Para atender à demanda acadêmica
vale-se de especialistas da UNESP de São José do Rio Preto, Universidade
de Uberlândia, Instituto de Botânica, etc.
A Comissão Verificadora destaca que há disposição da
UFPE em mudar o panorama nacional de carência na área de Briologia e
Pteridologia, não havendo, inclusive, no país, outro curso de pós-gradua
ção que possua melhores condições.
A documentação do curso revela que todos os docentes en-
contram-se engajados nas atividades do curso, quer realizando pesquisas,
quer ministrando disciplinas ou orientando dissertações.
A relação orientando/orientador é boa. 0 docente com
maior número de orientandos possui três estudantes; esta relação será
melhorada com o retorno dos professores que se encontram em fase final
de doutoramento.
3. Atividades de Pesquisa e Produção Técnico-científica
A Comissão de Verificação comenta que as linhas de pesqui_
sa estão estruturadas em torno das três áreas de concentração e envolvem,
geralmente, solução de problemas ligados à região geográfica.
Quanto às publicações, estão irregularmente distribuídas
pelos membros do corpo docente.
Já o relatório técnico da CAPES aponta, dentre os tipos
de produção técnico-científica, apenas os trabalhos e resumos em congres_
sos no país (34 em 1989) e no exterior (1 em 1988). Dos demais tipos de
produção não há dados.
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Quanto às dissertações, sua qualidade vem melhorando des_
de a implantação do curso, já estando ao nível daquelas existentes nos
demais cursos de pós-graduação.
4 - Corpo Discente
O perfil da clientela do curso mostra a predominância
de biólogos; completando o grupo encontram-se farmacêuticos-bioquími-
cos, engenheiros agrônomos, médicos veterinários.
No final de 1990, conforme parecer da Comissão, dos 22
alunos inscritos, 13 apenas cursavam disciplinas; 7 já haviam entregue a
dissertação; 1 cursava disciplinas e iniciava o projeto de pesquisa da
dissertação e 1 concluía a redação da dissertação. Não havia matrí cuias
trancadas.
O tempo médio de titulação, de 1980 a 1990, foi de 4,35
anos. Saliente-se que a Comissão de Avaliação de Pós-Graduação da CAPES,
período 1986/87, subárea de Botânica, menciona que "tratando-se de uma
subárea que se caracteriza por trabalhos de laboratórios e de campo ,
quase sempre lidando com seres vivos, é esperado um tempo maior para a
titulação."
5 - Infra-estrutura Física e Financeira
A Comissão Verificadora considerou ser um dos pontos
fortes do Curso de Mestrado em Criptógamos sua infra-estrutura física,
com disponibilidade adequada de espaço, laboratórios, biblioteca e
salas de estudo para docentes e discentes. Além dos laboratórios do
curso, os alunos possuem acesso aos serviços e instalações do Labora-
tório de Imunopatologia Keizo Asami, excelentemente equipado.
Os alunos contam, ainda, com as bibliotecas setoriais
dos departamentos e a Biblioteca Central da Universidade.
Os recursos financeiros alocados permitem o funcionamen-
to satisfatório das atividades do curso. Hã projetos financiados espe-
cificamente pela UFPE e outros financiados por entidades externas esta
duais e/ou federais.
6 - Recomendações à CAPES
Os especialistas Armando Carlos Cervi e Adauto Ivo Mi-
lanez recomendam à CAPES aumentar o suporte de bolsas, oferecer condi-
ções ao curso para continuar com a colaboração de participantes a fim
de 'melhorar o desempenho da área de concentração de Briologia e Pteri
dologia, além de oferecer condições para que os docentes obtenham me-
lhor qualificação em áreas carentes do curso.
Recomendou, também, à Coordenação do Curso, encontrar
estímulos para incrementar a produção científica dos docentes e melho-
rar a área de concentração de Briologia e Pteridologia, incorporando
docentes qualificados e/ou treinados aos já existentes.
A Comissão opinou favoravelmente ao credenciamento.
II - VOTO DO RELATOR
Vota o Relator pelo credenciamento do Curso de Criptó
gamos, com áreas de concentração em Micologia, Ficologia, Briologia e
Pteridologia, em nível de mestrado, da Universidade Federal de Pernam
buco, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por unanimidade,
a conclusão do Câmara.
Seria Barretto Filho, em 4 de novembro de 1991.