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Sobre a organização acadêmica e administrativa,
a Comissão de Consultores Científicos informou que a "organiza
ção administrativa parece muito adequada, principalmente a di
visão em comissões que assessoram a coordenação. Da mesma for
Formam o processo Relatório Técnico da CAPES,
com base na avaliação feita pelos Consultores Científicos em
1986/1987; cópias da Ficha de Avaliação 1986/1987, do Relato
rio Anual do Curso-1987 e o Cadastro da Produção Científica-
1987. Além desses documentos, subsidia este Parecer a resposta
da Instituição ao DC 159/89.
O curso de pós-graduação em Psicologia, na área
de Psicologia Clínica, da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, iniciou suas atividades em 1976, o mestrado e em
1983, o doutorado, tendo sido o mestrado credenciado pelo CFE
através do Parecer 184/82 )in DOC. 257:74).
O Magnífico Reitor da Pontifícia Universidade Ca
tólica de São Paulo solicita a este Conselho lhe seja concedi
da a renovação de credenciamento do Programa de Estudos Pós-
graduados em Psicologia Clínica, nível de Mestrado e credencia
mento do Programa de Doutorado.
I - RELATÓRIO
LEDA MARIA CHAVES
Renovação de Credenciamento do Programa de Estudos
Pós-graduados em Psicologia Clínica, nível de Mestrado e
Credenciamento do Programa de Doutorado.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SAO PAULO
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ma, o relacionamento intra-institucional pareceu bom".
Todavia sugerem que seja analisado o programa,
pois, no seu entender, a distinção entre disciplinas "instrumentais"
e "específicas" poderia estar contribuindo "para uma dispersão do in
teresse, fazendo com que o aluno leve mais tempo do que o necessário
para definir o tema de seu projeto de dissertação".
As atividades de pesquisa estão coerentes com a
área do curso.
A qualificação do corpo docente foi considerada
"excelente", pois todos os professores têm doutorado e longa prática
de pesquisa.
No entanto, foi considerado reduzido, tanto em
número, quanto em horas de dedicação ao curso, levando-se em conta o
número de alunos.
Sobre esse aspecto, a PUC-SP informa na resposta
ao DC 159/89:
"Todos os professores de nosso Programa
dedicam-se exclusivamente às atividades docentes,
de orientação e pesquisa na Pós-Graduação. Esta ca
racterística precisa ser considerada no momento da
avaliação.
Na PUC/SP o Setor de Pós-Graduação man
têm a seguinte relação com os demais Setores da Uni
versidade: os professores da Pós-Graduação dedicam-
se apenas e concentradamente aos cursos de Mestra
do, Doutoramento e, eventualmente. Especialização
beneficiando assim, indiretamente, o ensino de Gra
duação na medida em que participam ativamente na
formação e aperfeiçoamento dos docentes e pesquisa
dores da PUC/SP.
Ainda assim, temos desenvolvido um gran
de esforço para crescer e já começamos a obter al
guns resultados, conforme o quadro 1 abaixo. Como
se pode observar no ano de 1987 ocorreu uma queda
no total de horas de dedicação (270 horas), por mo
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tivos alheios ao nosso planejamento. Desde 1988, po
rém, os totais voltaram a subir (340 horas em 1988
e 370 horas em 1989). Como resultado da ampliação
do corpo docente, no segundo semestre deste ano te
mos uma média de 4,67 alunos por orientador e as
disciplinas contam com uma média de 10,33 alunos.
Atualmente estamos planejando a expansão
regular do nosso corpo docente, a partir de uma aná
lise das nossas carências e projetos de pesquisa."
Em relação ao corpo discente, a Comissão diz que
o fluxo melhorou em comparação ao biénio 83-84, mas "o tempo de ti
tulação é elevado, necessitando ser diminuído".
A Instituição declara o seguinte:
"O tempo de titulação em Psicologia Clí
nica é mesmo grande, mas isso não se deve à falta
de dedicação ou disponibilidade de horas de orienta
ção. Ocorre que nossos alunos em sua maioria exer
cem atividades profissionais na área da clínica. Na
verdade, estas atividades são indispensáveis para o
desenvolvimento de seus trabalhos de pesquisa. A fi
gura, por vezes idealizada, do aluno de dedicação
exclusiva à Pós-Graduação é rara e não muito valori
zada em nossa área. A ausência de atividade clínica
para nós significa falta de experiência, e falta de
condições para desenvolver uma pesquisa já que é na
atividade profissional que nossos alunos encontram
seus problemas e seus sujeitos de pesquisa.
Pela própria natureza do nosso trabalho,
a pesquisa é lenta e não pode ser apressada. É nº
cessário, respeitar, portanto, a especificidade des
ta pesquisa sem impor-lhe um ritmo incompatível com
a própria natureza da clínica psicológica.
Ainda assim, temos procurado reduzir no
que é possível o tempo de titulação, sem prejuízo
da qualidade. Uma de nossas iniciativas neste senti
do foi a criação em 1986 da disciplina Seminário de
Dissertação para alunos de Mestrado. Nesta discipli
na são elaborados os ante-projetos de pesquisa de
forma a facilitar o contato do aluno com seu orien
tador e abreviar o tempo de orientação. Os efeitos
desta tática deverão ser colhidos a partir deste
ano.
De qualquer maneira, é conveniente lem
brar que ao longo dos últimos 11 anos o Programa
formou 76 Mestres e 13 Doutores, sendo que estes nu
meros vêm crescendo desde 1985. De 1985 ao 1º Semes
tre de 1989, ou seja, nos últimos 4 anos e meio,
formamos 47 Mestres e 10 Doutores. Ou seja, apesar
do longo tempo para a titulação, a produtividade do
Programa pode ser considerada satisfatória e em ex
pansão."
Quanto ã produção do corpo discente, foi conside
rada boa para o doutorado e reconheceu-se que, no mestrado, houve
um esforço de produção de dissertações no biénio em apreço. Em rela
ção ao corpo docente, todavia, foi considerada "insuficiente"
A PUC-SP informa, no DC 159/89:
"Quanto a este item chamamos a atenção
para o fato de que nossas publicações têm sido ao
longo dos anos julgados satisfatórias em termos
quantitativos (pela CAPES) e gozam de excelente con
ceito na comunidade acadêmica e intelectual brasi
leira. No ano de 1987 verificou-se uma pequena redu
ção na produção docente, mas é necessário conside
rar duas questões:
Houve, paralelamente, um aumento na pro
dução discente, não só em número de Dissertações e
Teses defendidas, como em artigos publicados por
nossos alunos e baseados nos trabalhos por nós o
rientados. É justo exigir o reconhecimento, na pro
dução discente em expansão, do grande investimento
do corpo docente do Programa nas atividades de o
rientação e publicação.
Uma queda circunstancial na produção do
corpo docente não tem maiores significações. Ocorre
que a elaboração de um livro, não é coisa que se fa
ça todo dia. Atualmente, por exemplo, os Professo
res Alfredo Naffah, Suely Rolnik e Marília Ancona-
Lopez Grisi estão com um livro no prelo, cada um. O
Prof. Luís Cláudio M. Figueiredo está com dois li
vros no prelo."
A PUC-SP, para seu mestrado e doutorado em Psico
logia Clínica obteve, respectivamente, B- e C, em 1986-1987
A Comissão de Consultores recomenda a renovação
do credenciamento do mestrado, sugerindo, porém, a contratação de
novos docentes e/ou aumento da carga horária dos atuais. Quanto ao
doutorado, diz ser necessária a contratação de novos professores ou
que não se aceitem novos alunos, no próximo ano, para evitar "engar
rafamento" de teses. E recomenda que "se crie uma identidade reco
nhecível como de um programa de doutoramento".
Na resposta ao DC 159/89, a PUC discorda desse
último posicionamento e justifica:
"(...) Aliás sentimo-nos bem integrados
à tendência dominante nos debates nacionais sobre a
Pós-Graduação que caracterizou os Programas de dou
toramento como um conjunto de atividades flexíveis
e altamente individualizantes, subordinadas aos ob
jetivos gerais de formação de pesquisadores em áreas
determinadas do conhecimento.
No nosso entender, o aluno de doutoramen
to deve ser um aluno independente, com sua vida aca
dêmica vinculada a um orientador e voltada para o
desenvolvimento de seu projeto de pesquisa mediante
atividades programadas de estudo, pesquisa e elabo
ração de textos."
Quanto à Suspensão da aceitação de novos alunos,
a PUC-SP declara:
6
"Nos anos anteriores ingressaram no Pro
grama os seguintes contingentes de alunos: 1985:36;
1986:17; 1987:26 e 1988:23. Aceitando a sugestão da
CAPES, o Programa reduziu para 12 o número de admis
soes no curso de Mestrado em 1989. As entradas para
o Doutoramento, como sempre, foram condicionadas às
vagas disponíveis em orientação.
Dadas algumas alterações em nosso siste
ma de seleção e admissão, ainda em fase de estudos,
não aceitaremos alunos novos de Mestrado no ano de
1990.
No geral, portanto, estamos atendendo as
recomendações da CAPES, seja reduzindo a admissão
de alunos, seja ampliando o corpo docente."
II - PARECER E VOTO DA RELATORA:
A Relatora considera satisfatório o cumprimento
ao DC 159/89, elaborado com base no Relatório da Comissão Verifica
dora.
Recomendo, que a Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo continue aperfeiçoando seu Programa de pós-graduação
em Psicologia Clínica, com vistas a alcançar a qualidade de ensino,
principio constitucional e anseio da sociedade brasileira.
E, com base no exposto, voto, favoravelmente à re
novação de credenciamento, por um período de 5 (cinco) anos, do
Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia - área de concentra
ção em Psicologia Clínica em nível de Mestrado e credenciamento do
Doutorado - oferecido pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.
Os efeitos desta aprovação retroagem ao término
do credenciamento anterior.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto do
Relator.
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou , por unanimidade, a.
Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho , em 07 de 12 de 1989.
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