tivos alheios ao nosso planejamento. Desde 1988, po
rém, os totais voltaram a subir (340 horas em 1988
e 370 horas em 1989). Como resultado da ampliação
do corpo docente, no segundo semestre deste ano te
mos uma média de 4,67 alunos por orientador e as
disciplinas contam com uma média de 10,33 alunos.
Atualmente estamos planejando a expansão
regular do nosso corpo docente, a partir de uma aná
lise das nossas carências e projetos de pesquisa."
Em relação ao corpo discente, a Comissão diz que
o fluxo melhorou em comparação ao biénio 83-84, mas "o tempo de ti
tulação é elevado, necessitando ser diminuído".
A Instituição declara o seguinte:
"O tempo de titulação em Psicologia Clí
nica é mesmo grande, mas isso não se deve à falta
de dedicação ou disponibilidade de horas de orienta
ção. Ocorre que nossos alunos em sua maioria exer
cem atividades profissionais na área da clínica. Na
verdade, estas atividades são indispensáveis para o
desenvolvimento de seus trabalhos de pesquisa. A fi
gura, por vezes idealizada, do aluno de dedicação
exclusiva à Pós-Graduação é rara e não muito valori
zada em nossa área. A ausência de atividade clínica
para nós significa falta de experiência, e falta de
condições para desenvolver uma pesquisa já que é na
atividade profissional que nossos alunos encontram
seus problemas e seus sujeitos de pesquisa.
Pela própria natureza do nosso trabalho,
a pesquisa é lenta e não pode ser apressada. É nº
cessário, respeitar, portanto, a especificidade des
ta pesquisa sem impor-lhe um ritmo incompatível com
a própria natureza da clínica psicológica.
Ainda assim, temos procurado reduzir no
que é possível o tempo de titulação, sem prejuízo
da qualidade. Uma de nossas iniciativas neste senti