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I - RELATÓRIO
0 Coordenador Geral da Escola Superior de Agricultura
de Lavras-MG, solicita deste Conselho renovação do credencia-
do Curso de Pós-Graduação em Agronomia, com área de contração
em Fitotecnia, em nível de Mestrado.
O curso iniciou suas atividades em 1975, através do Pa_ necer
1.698/79, o pedido de credenciamento foi convertido em
diligência. 0 primeiro credenciamento foi concedido mediante o
Parecer l.334/80 de 4/12/80. A renovação do credenciamento
ocor_ reu pelo Parecer 741/86 de 4/11/86, observando as
subáreas Ca_ feicultura, Olericultura, Fruticultura e Grandes
Culturas.
A Comissão Verificadora composta pelos professores Sil-
vio Moura Cícero da Escola Superior de Agricultura, "Luiz de
Quiroz" da USP e José Antônio Costa da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, visitaram o curso nos dias 24 e 25 de outu_
bro de 1991.
Dos dados apresentados no processo, complementados com
os Relatórios Técnico da CAPES e da Comissão Verificadora, o
RELATOR; SR. CONS
.
Layrton Borges de Miranda Vieira
ASSUNTO
Renovação do credenciamento do curso de Pós-Graduação em Agrono-
nomia, área de concentração em Fitotecnia, em nível de Mestrado.
Escola Superior de Agricultura de Lavras
INTERESSADO/MANTENEDORA
MG
UF
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1 - Organização Acadêmica e Administrativa
Comenta a Comissão Verificadora que :"O curso de Pós-Gradua-
ção em Fitotecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras encontra-se
bem organizado, tanto acadêmica como administrativamente.
0 curso evoluiu significativamente em relação ao último recre_
denciamento, no que diz respeito ao oferecimento de disciplinas, mere-
cendo destaque especial a área de Fisiologia Vegetal e Tecnologia de
sementes.
Consta do Relatório da CAPES que "a estrutura curricular apre_
senta um grande elenco de disciplinas que oferecem várias opções de for_
mação nas áreas e que são coerentes com o programa do curso.
2 - Corpo Docente
A CAPES relata que quase todos os professores são doutores e
trabalham em regime de dedicação exclusiva. Alguns estão em fase de trei
namento em nível de doutorado, o que demonstra o interesse de institui-
ção com a melhoria da qualificação do seu corpo docente.
A relação orientando/orientador é boa.
0 corpo docente é formado por 66 professores, sendo 56 com tí
tulo de Doutor e 10 com Mestrado.
0 curso não depende de professor visitante.
A distribuição de atividades de ensino orientação e pesquisa
é adequada, assim como a relação aluno/orientador. •
A Comissão constatou a satisfação dos professores por atuarem
no programa em pauta.
2 - Corpo Discente
A Comissão informa que os candidatos são selecionados pela Co
missão coordenadora, contando também, com a colaboração dos orientadores
do Curso. 0 processo de seleção efeito com base no exame do Curriculum
Vitae e cartas de recomendação. Semestralmente são selecionados de 15 a
20 candidatos.
Em reunião com o corpo discente, a Comissão concluiu que os es-
tudantes estão satisfeitos com o Curso, principalmente em relação a es-
trutura curricular, instalações físicas, oferecimentos de disciplinas ,
orientação, condições de desenvolvimento de trabalhos de dissertações e
relacionamento com os professores.
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Em dezembro de 1989, o corpo discente se apresentou com o
seguinte perfil,em termos de atividades no curso:
-
cursando disciplinas
......
03
-
cursando disciplina e ela_
borando dissertação
......
56
-
somente elaborando dis-
sertação
..............
26
TOTA
L
.................. 85
0 tempo médio de titulação foi de 35 meses no biênio
88/89, que pode ser considerado alto, embora esteja na média dos ou-
.tros cursos da área.
4
- Atividades de Pesquisa e Produção Científica
4.1
- Docente
Segundo a Comissão Verificadora, a produção científica do corpo
docente é relativamente baixa, tomando por base o ano de 1990 , verificou-se os
artigos científicos foram publicados em duas revistas, sendo que a metade deles na revista
editada pela própria Instituição.
4.2
- Discente
A produção científica do corpo discente pode ser considerada ex-
pressiva, uma vez que, até o início de 1991,haviam sido defendidas cerca de 200 dis-
sertações.
5
- Infraestrutura Física e Financeira
As dependências onde funcionam as atividades didáticas de
pesquisa, de administração, bem como salas de professores são apropria
das e atendem muito bem as necessidades do Curso. Existe uma preocupa-ção
permanente de manutenção e, também, novas edificações estão surgindo,
para acompanhar o desenvolvimento das referidas atividades.
A Comissão informa que as instalações da biblioteca são
boas, assim como seu acervo bibliográfico.
A área destinada à experimentação de campo é ampla (500
hectares), de fácil acesso, pois se localiza na própria
Escola,
possuindo
infra-estrutura adequada.
Em relação a infra-estrutura financeira, os recursos des-
tinados a manutenção do Curso
são
provenientes, basicamente, da pró
pria Instituição, ao passo que os recursos destinados ao desenvol -vimento
das pesquisas, dependem quase que exclusivamente de fonte finan-ciadoras
externas.
6 - Intercâmbio com outras instituições
A Comissão não constatou a existência de intercâmbio for mal
entre o Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia na ESAL e outros cen tros de
Pós-Graduação na área existente no país ou no exterior. Entre tanto, é
importante destacar contatos esporádicos entre professores e seus
orientadores das Universidades em que cursaram a Pós-Graduação.
7 - Conceituação
A CAPES atribuiu ao Curso o conceito "A" e diz que "o cur so de
Mestrado manteve o mesmo conceito global da avaliação passada (86/87), apresentando um
bom corpo docente bem qualificado e com bom desempenho nas atividades ' de pesquisa e
ensino.
A Comissão Verificadora concluiu seu Relatório nos seguintes termos:
"0 Curso de Mestrado em questão, apresenta-se bem estruturado e consolidado, não
apresentando, no momento, nenhum problema que possa intervir no bom andamento do
mesmo.
II - VOTO DO RELATOR
0 Relator é de Parecer favorável a renovação do credenciamento do
Curso de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Fitotecnia, em nível de
Mestrado, da Escola Superior de Agricultura de Lavras-MG, pelo prazo de 5(cinco) anos,
retroagindo os efeitos deste credenciamento ao término do credenciamento anterior.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto do Relator.
Sala das Sessões, em de setembro de 1992.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO - CFE
FOLHA DE PRESENÇA REFERENTE À SESSÃO PLENÁRIA
DO DIA 10/11/1992, REALIZADA ÀS 17 HORAS.
REUNIDO ORDINÁRIA DE ________________________ 1992
NOME DO CONSELHEIRO
1. MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO
2. ERNANI BAYER
3. DIB DOMINGOS JATENE
4.
CASSIO MESQUITA BARROS
5.
CICERO ADOLPHO DA SILVA
6. DALVA ASSUMPCAO SOUTTO MAYOR
7.EDSON MACHADO DE SOUSA
8. FÁBIO PRADO
9. GENARO DE OLIVEIRA
10. IB GATTO FALCÃO
11. JORGE NAGLE
12. JOSE FRANCISCO SANCHOTENE
13. JOSE LUITGARD MOURA FIGUEIREDO
14.LAÉRCIO DIAS DE MOURA (RE)
15. LAURO FRANCO LEITÃO
16. LAYRTON BORGES MIRANDA VIEIRA
17 .LEDA MARIA C. NAPOLEÃO DO REGO
18 MARGARIDA MARIA DO R. PIRES LEAL
19.PAULO ALCANTARA GOMES
20.PAULINO TRAMONTIN
21.SILVINO LOPES NETO
22.SYDNEI LIMA SANTOS
23. VIRGINIO CANDIDO TOSTA DE SOUZA
24. YUGO OKIDA
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