O principal problema é financeiro, como o de todos os progra
mas que atingiram esse nível, no Brasil. Os parcos recursos de custeio
parecem ser muito bem administrado pela atual coordenação mas,é preciso
acelerar a definição da construção do futuro prédio da FAFAR em local já
escolhido no CAMPUS, e priorizar convênicos que beneficiem a aquisi-ção
de equipamentos. A CAPES também deverá dar apoio nesse sentido.
Relatou ainda a Comissão Verificadora quanto a pesquisa e pro
dução científica que a partir de 1988 o curso se concentrou em 2 linhas
de pesquisa: Qualidade de Alimentos e "Relação Alimentação-Nutrição".Há
no momento uma tendência de projetos de tese se enquadrarem na linha
"Qualidade". Uma terceira linha de pesquisa "Radioisótopos e Radiação"
também está ligada ao curso.
A comissão considera que por uma gestão de coerência sob o
ponto de vista de pesquisa científica dentro da FAFAR, seria vantajoso
em termos de objetivos comuns e definição do curso se a área de Toxico-
logia (atualmente em outro departamento) se incorporasse ao programa de
Pós-Graduação em alimentos. A concentração das pesquisas no programa em
um número limitado de linhas bem definidas serviu para caracterizar me
lhor o grupo de pesquisadores do Departamento. Eles têm participação ati_
va na organização de eventos cientifícos como o IV ENAAL, 1988 e o VI
Encontro de Pesquisa da FAFAR, 1990, e são os responsáveis técnicos da
Revista de Farmácia e Bioquímica da UFMG.
O número de publicações em revistas especializadas que se man-
teve discreto até meados dos anos 80, passou a ser significativo a par_
tir de 1987. Não existem números totalizados, mas um exame dos currícu
los permite estimar que eles ultrapassem a 10 por ano, nos últimos 3
anos.
Em número tende a crescer como consequência de um requisito,
introduzido nos últimos dois anos, pelo qual, para a entrega do título
de mestre, exige-se apresentação do manuscrito de 2 artigos extraídos
de tese, a serem submetidos a revistas indexadas. A coordenação reconhe
ce que essa exigência tem provocado inconveniências para alguns candida-
tos, mas a Comissão Verificadora gostaria que essa prática continuasse
a ser imposta, até conseguir criar um hábito.
A qualidade das teses é muito boa e reflete uma consistência
com áreas de atuação do orientador.
E conclui com base no que a Comissão Verificadora, teve a opor-
tunidade de constatar, seus integrantes, em que pesem os vários pontos
merecedores de consideração e já opontados neste Relatório, recomendam