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A UNOESC, mantenedora do referido Centro, com sede jurí
dica em Joacaba, SC, que teve seu Projeto de Universidade aprovado
pelo Parecer n° 587/91 de CFE,
por seu Diretor Geral, encaminha a esse egrégio Conse
lho o pedido de autorização do Curso de Engenharia de Produção Me
cânica, que integra o Projeto de Universidade, processo nº
23001000993/90-53.
0 presente Relatório corresponde ao exame do Projeto de
autorização do Curso de Engenharia de Produção Mecânica, a ser mi-
nistrado pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UNOESC,
no Campus de Joaçaba, Estado de Santa Catariana.
1- HISTÓRICO
1 .Relatori
o
ZILMA Gomes Parente de Barr
o
s
Autorização (Projeto) para o funcionamento do Curso de Engenharia
de Produção Mecânica a ser ministrado pelo centro de CIÊNCIAS TEC
NOLÓGICAS da UNOESC.
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA DO OESTE DE SANTA CATARINA
-
U
NOESC
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02
1. 1. Analise
1.1.1. Justificativa do Curso
Examinando o Parecer 587/91 do CFE, que aprovou o Projeto
de Universidade da UNOESC, constata-se que o mesmo faz mensão a
necessidade de a Instituição redimensionar o seu Ensino de Gradua-
ção, ampliando-o para as áreas técnico-profissionais, uma vez que
os cursos atuais atendem a universalidade de Campus.
Com a criação da Universidade pretende-se redimensionar
ais atividades de ensino para as áreas específicas do vocacionamen-
to regional, uma vez que o Parecer 587/91 recomendou e aprovou a
expansão do Ensino de Graduação para as áreas de necessidade mais
urgentes da região. Diz o referido Parecer:
"O Plana de expansão para este nível de ensino leva em consideração as
necessidades decorrentes do vocacionamen-to da Universidade* prevendo-se a
criação dos seguintes cursos de Graduação, em Í992 e 1993' o que trará uma con-
figuração ao turno de funcionamento dos cursos (anexos 3, 4, 11 e 12): Agronomia
(1992), com 50 vagas anuais, em Chapeco; Engenhar ia de Produção Mecânica
(1992)
r
com 50 vagas anuais
r
em Joaçaba" (P. 20).
Para atender a área de vocacionamento do Oeste de Santa
Catarina, região de abrangência da UNOESC, e em coerência com o
Projeto Pedagógico proposto, a Instituição submete à apreciação do
Conselho Federal de Educação a criação do Curso de Engenharia de
Produção Mecânica, com 50 vagas anuais.
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03
O Curso de Engenharia de Produção Mecânica Justifica-se
pelas seguintes razoes:
a) A região é forte pólo de indústrias do setor de me-
tal-mecânica, sobretudo na produção de máquinas e motores agríco-
las, turbinas hidráulicas e outras máquinas e implementação ligadas
à Agroindústria e produção de alimentos;
b) As agroindústrias e a agro-pecuária, que sao componen-
tes fortes da economia regional, exigem do setor de metal-mecânica
constante inovação tecnológica de seu potencial industrial e o
mais alto nível de gerenciamento, objetivos pretendidos pelo Curso
referido;
c) A necessidade de formação de profissionais altamente
qualificados para corresponder aos níveis de exigência do mercado,
sobretudo com o advento do MERCOSUL;
d) A necessidade de pesquisa de ponta para atender às
exigências do setor;
e) Existe apenas um curso de Engenharia de Produção Mecâ-
nica no Estado, que é o da UFSC.
1.1.2 Estrutura do Curso e Organização Curricular
0 curso de Engenharia de Produção Menica está estrutu-
rado em 10 semestres letivos, com uma carga horária de 3.990 ho-
ras-aula-
04
As disciplinas propostas obedecem o disposto na Resolução
48/76 do CFE, que caracteriza o Curso de Engenharia de Produção
Mecânica e Fixa os mínimos de conteúdo e duração do currículo.
0 ingresso será anual, através de Concurso Vestibular,
com funcionamento no turno vespertino.
0 regime escolar é o sistema de créditos, com matrícula
por disciplina.
A grade curricular, as ementas das disciplinas, a biblio-
grafia básica e a indicação dos docentes constam no Projeto de
Curso.
Í.Í.3. Corpo Docente
A titulação do corpo docente proposto e comprometido com
o Curso de Engenharia de Produção Mecânica é composta de 29 (vinte
e nove) professores sendo 04 (quatro) doutorandos, 08 (oito) mes-
tres, 05 (cinco) mestrandos e 12 (doze) especialistas.
A relação dos Professores por d is ciplina e titulação é a
seguinte:
01. Pedro Almeida
Pesquisa Operacional
Especialização em Administração
02. Alcir Luiz Cabral da Silva
Geometria Descritiva
Especialização de Matemática Superior
05
03- Antônio Carlos Lyrio Bidel
álgebra Linear e Geometria Analítica
Especialização em Matemática Superior
04. Adelir Mattana
Estatística Especialização
em Estatística
05- Carmem Rosário Ortiz Gutierrez
Probabilidade
Mestrado em Economia
06. Armando Luiz Dettmer
Garantia de Qualidade - Gerência de Materiais - Iniciação a
Engenhar i a
Mestrando em Engenharia de Produção
07. Antônio Adolpho Maresch
Contabilidade de Custos
Especializão em Ciências Contábeis
•08. Otávio Ferrari Filho
Máquinas Hidráulicas - Estudos de Tempo t Métodos
Mestre em Ciências de Engenharia Mecânica - Produção
09.. José Carlos Krauser Verney
Máquinas Térmicas - Conformação Mecânica
Mestrado em Engenharia Metalúrgica
Í0- José Lesina Cézar
Transmissão de Calor - Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
Termodinámica
Mestrado em Engenharia Metalúrgica e dos Materiais
11- Marcos Antônio Luersen
Vibraçoes Mecânicas - Resistência de Materiais ~ Mecânica I e
II
Mestrando em Engenhada Mecânica
12. Paola Fanny Cappelli
Elementos de Máquinas _ Processo de Usinagem - Mecanismos
Mestrado em Metalurgia _ Transformação Mecânica
Í3. Sérgio Carlos Ehlert
Materiais de Construção - Mecânica - Mecânica I e II
Mestrado em Engenharia Mecânica
14. Osmar Garcia
Geometria Descritiva - Algebra Linear e Geometria Analítica
Especialização em matemática
06
15. Névio Antônio Carvalho
Pesquisa Operacional - Planejamento e Controle de Produção
Papel e Celulose
Mestrado em Engenharia de Produção e Transportes
16. César Augusto Bleyer Bresola
Física - Eletrotécnica e Eletrônica
Mestrado em Engenharia Elétrica
17. Dulce M aria Zanini Cálculo Numérico Especialização em
Matemática Aplicada às Ciências Exatas
18. Ângelo Mendes Massignan
Estatística - Projeto de Máquinas Agrícolas
Mestrado em Agrometeorologia
19. Edmar de Oliveira Pinto
Educação Física
Especialização em Atletismo
20. Jorge Destri Júnior
Iniciação à Computação - Planejamento Industrial - Projeto de
Produto
Mestrado em Engenharia de Produção e transporte
21. José Carlos Anzzolini
Química Geral
Mestrando em Química Inorgânica
22. Ka ri n Stechhahn Vasconcellos
Química Tecnológica
Mestrado em Ciências de Alimentos
23. Roberto Aurélio Merlo
Contabilidade Gerencial
Especialização em Auditoria e Custos
24. Aujor João R i g h i
Estudo de Problemas Brasileiros - Ética e Legislação Traba-
lhista Especialização em Direito
25. Elfrid Anrain Lindner
Tratamento de Resíduos Industriais - Ergonomia e Segurança In-
dustrial - Projeto de Fábrica Mestre em Engenharia Civil
26. Élio Antônio Maldaner
Química Geral
Especialização em Química
07
27. Eulo Antônio Balvedi
Mecânica de Fluídos - Metrologia Dimensional - Máquinas Térmi-
cas Aperfeiçoamento em Ciências Aplicadas
28. Francisco Gelinski Neto
Modelos Econômicos e Quantitativos
Mestrado em Economia Rural
29. Guilherme Ouriques Verran
Tecnologia Metalúrgica - Desenho Técnico - Materiais de Cons-
trução Mestrado em Engenharia Metalúrgica de Transformação
30. Lecir Abel
Organização Industrial - Economia da Engenharia - Estágio Su-
pervisionado
Mestrando em Engenharia de Produção - Gerência de Produção
Tendo em vista as informações constantes no Projeto do
Curso em Engenharia de Produção Mecânica, a Comissão, com base nas
fichas individuais de cada um dos professores indicados como do-
centes responsáveis por disciplina, entende que todos podem ser
aceitos.
1.1.4. Estrutura Física e Recursos Materiais
A análise das instalações físicas disponíveis para a
oferta do Curso de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica se
baseou em vista às instalações da UNOESC em Joaçaba e do SENAI-
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Unidade de Joaçaba.
Para a oferta do curso de Graduação de Engenharia de Pro-
dução Mecânica, a UNOESC possui salas de aula, uma biblioteca, um
laboratório de ciências e um laboratório de Informática.
08
Além disso, a UNOESC Firmou Convênio com o SENAI, visando
permitir que laboratórios adequados possam ser utilizados para a
ministração de aulas práticas do curso.
As salas de aula e salas de professores sao adequadas,
sendo que a UNOESC está investindo na construção de novos prédios,
permitindo que professores futuramente contratados possam ser
apropriadamente alojados.
0 laboratório de Informática é composto de 10 microcompu-
tadores, sendo adequado às disciplinas de cunho introdutório na
área computacional. 0 acesso a um computador de porte maior, que
permita a ampla utilização de ferramentas computacionais na minis-
tração das disciplinas é desejável e está nos planos da Institui-
ção.
0 curso conta com amplas salas de aula para as aulas teó-
ricas. Para as aulas práticas, a UNOESC firmou ainda Convênio com
SENAI,.para fazer uso de seus laboratórios, bem como com empresas,
que colocam à disposição do Curso os seguintes laboratórioss Meta-
lografia, Metrologia, Hidráulica e Pnemática.
i.i.5. Acervo Bibliográfico
0 acervo proposto no Projeto de Curso é suficiente para a
oferta do Curso, como se observa no item da relação bibliográfica.
A UNOESC está investindo em aquisição de livros e assina-
turas de periódicos, baseados nas listas das várias ementas das
disciplinas do Curso, que permite prever a Complementação do acer-
vo bibliográfico necessário. Atualmente existem 3.300 títulos,
09
Além disso, o Curso conta com a biblioteca do SENAI, na
forma de Convênio (Anexo VI do Projeto).
Nos termos do relatorio, a Comissão de acompanhamento,
constituída pela Portaria nº 20/91, exercendo as funções de Comis-
são Verificadora ad hoc", assim como o Parecer elaborado por es-
pecialistas na área (anexo ao Processo), analisou as condições pe-
riódicas e fiscais da mantenedora, a sua capacidade patrimonial e
econômico-financeira, bem como o orçamento específico para o Curso
de Engenharia de Produção Mecânica, concluindo que a Instituição
POSSUÍ condições plenas para a implantação e funcionamento do curso
em foco.
Afirma ainda a Comissão que o Projeto de Universidade de-
monstra detalhadamente as instalações físicas e de laboratórios e
sua destinação.
0 Regimento Unificado aprovado pelo Parecer 318/91 do CFE
regula todos os aspectos relacionados com a vida acadêmica (in-
gresso, matrícula, avaliação e outros) e o relacionamento das uni-
dades de Ensino com a mantenedora.
Segundo a Comissão, a criação do Curso de Engenharia de
Produção Mecânica, com 50 vagas anuais, atende às exigências do
Decreto 87.911/82, 206/83, tendo sido apreciados os aspectos refe-
rentes a qualificação da mantenedora, necessidade social do curso
e o grau de atendimento às necessidades locais do ensino de 1º. e
2º graus.
Í0
A Comissão constata ainda que a UNOESC prevê dois Cole-
giados Superiores, como órgãos de deliberação administrativa e
acadêmica, a saber: o Conselho de Administração Superior e o Con-
selho Pedagógico e uma Diretoria Geral , amparada em três vice--Di-
retorias.
A Unidade de Ensino onde o curso de Engenharia de Produ-
ção Mecânica está vinculado é o Centro de Ciências Exatas e Tecno-
lógicas, administrado pelo Conselho Departamental e pela Diretoria
do Centro.
0 curso é coordenado pelo seu Colegiado e pela Coordena-
ção de Curso, conforme legislação vigente.
As disciplinas estão distribuídas nos Departamentos, sen-
do que o registro e controle acadêmico será feito de forma centra-
lizada, através de órgão próprio, subordinado á Vice~Diretoria de
Ensino.
• A Comissão constatou serem satisfatórios os aspectos re-
lacionados com a organização didático-científica.
A Instituição possui experiência de 21 anos no Ensino Su-
perior e demonstra mecanismos de acompanhamento e orientação ao
estudante, bem como aprimorado sistema de monitoria e avaliação,
satisfazendo plenamente as exigências e diretrizes do Conselho Fe-
deral de Educação.
II- VOTO DA RELATORA
D i a n t e do exposto e c ump ri do s os r e q u i s i t o s que regem a m a t é r i a ,
c o n c l u i a Relatora que pode ser aprovado o Pro jeto de impla nt aç ão do Curso de E n g e n h a r i a
de Produção M ec â n i c a , a ser min i s t r a d o pelo Centro de C i ê n c i a s Exatas e T ec no l óg i ca s,
m a n t i d o pela Fundação Educacional U n i f i c a d a do Oeste de Santa C a t a r i n a , com 50
( c i n q u e n t a ) vagas a n u a i s, no Campus de Jaoçaba, Estado de Santa Catarina.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Planejamento acompanha o voto da Relatora.
Sala das Sessões, em 5 maio de 1992.
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto da Relatora Sala das
Sessões, .em 5 maio de 1992.
-UNOESC-
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA DO OESTE DE" SANTA CATARINA
GRADE CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
FASE
CODIGO
DISCIPLINAS
H/A
CRED.
PRÉ-REQ
1a. 40.043
Fisica I
90 06
-
40.014
Calculo I
6
0
0
4
40.032
Geometria Descritiva
6
0
0
4
42.014
Iniciação a Computação
6
0
0
4
41.001
Iniciação à Engenharia
6
0
0
4
90.001
Quimica Geral
3
0
0
2
61.002
Educação Física I
3
0
0
2
31.029
Estudo de Problemas Bra-
sileiros I
30 02
SUB--T0TAL
420 28
2a.
40.044
Física II
90 06
40.043
40.013
Cálculo II
6
0
0
4
40.014
71.001
40.030.
Desenho Técnico I
Algebra, Linear e Geom.
45 03
40.032
tria Analítica
6
0
0
4
90.011
Química Tecnológica
4
5
0
3
90.001
41.002
Mecânica I (Estática)
60 04
40.043
40.014
61.003
Educação Física II
3
0
0
2
31.030
Estudo de Problemas Bra
sileiros II
30 02
SU3-T0TAL
420 28
3a.
40.045
Física III
90 06
40.044
40.016
Calculo III
6
0
0
4
40.015
71.002
41.004
Desenho Tecnico II
Materiais de Construção
60 04
71.001
41.006
Mecanica I
Resistência de Mate-
60 04
90.011
r i a i s I
6
0
0
4 41.002
40.017
Cálculo Numerico
45 03
42.014
SUB-TOTAL
375 25
4a.
41.014
Termodinâmica
60 04
40.044
40.016
40.017
40.039
Probabilidade
4
5
0
3
40.054
Pesquisa Operacional I
6
0
0
4
40.030
O Estágio Profissional em Engenharia de Produção Mecânica poderá
ser i n i ciado após a conclusão da 7a. fase, podendo compreender
toda uma fase em um turno alternativo ou em duas ou mais fases em
espaços intercalados, em um total de no mínimo 360 horas
3
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou por una-
nimidade a conclusão da Câmara.
6ala Barretto Filho, em 6 de maio
de 1992.
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