de audaciosas para a época, estarão em breve superadas em vistas do que
já está ocorrendo hoje".
Só no Brasil os números cresceram assim: "1980, havia 8.800
computadores:; em 1981, 14 mil; em 1982, 24 mil; em 1983, 84 mil; em 1984,
150 mil e em 1985, estimava-se que seriam mais de 250 mil computadores no
País".
Continua a Instituição:
"Considerando não só o grande aumento da produção da
indústria nacional com o continuado processo de aquisição de máquinas
importadas de grande porte, vem crescendo, também, de forma acentuada, o
mercado de trabalho nessa área em todo o País.
Estudos prospectivos realizados pela SEI (Secretaria Especial
de Informática) indicam que a demanda de profissionais já é grande e
aumentará sensivelmente pois as novas áreas de controle de processo,
teleinformática, automação industrial, redes e banco de dados, mecânica
fina e precisão, física e química de materiais, instrumentação e
microeletrônica, entre outros".
E acentua:
"Considerando os totais de profissionais requeridos, as
projeções de demanda feitas pelo Departamento de Recursos Humanos da SEI
(incluindo analistas, especialistas em software básico e de apoio,
gerentes de sistemas de informação e programadores), indicam que cerca de
novos profissionais serão necessários ao mercado de trabalho em
198é, cerca de 19.000 em 1987, 22.000 em 1988, 24.000 em 1989, 26.000 em
1990. Essas projeções consideram uma taxa de crescimento anual de 15% no
parque computacional instalado, percentualmente que tem sido superado nos
últimos anos. Uma análise mais detalhada, feita por Estado, mostra que a
demanda é maior nas Regiões Sudeste (São Paulo e Rio) e Sul (Paraná, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina), seguidas de perto por Minas Gerais,
Distrito Federal e Goiás no Centro Oeste a Pernambuco e Ceará
Nordeste. Embora menor há, porém, demanda efetiva de profissionais nesse
campo, praticamente, em todos os Estados do País.