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INTERESSADO/MANTENEDORA
U
F
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO
R
J
ASSUNTO
Autorização para funcionamento experimental do curso de pós-
graduação, stricto sensu, em Medicina, com área de concentração
em Ginecologia, em nivel de mestrado.
RELATOR:SR.CONS. Yugo Okida
PARECER nº
CÂMARA OU COMISSÃO
CESu
APROVADO EM
PROCESSO Nº
23026.003776/87-03
-RELATÓRIO
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Rio
de Janeiro encaminha a este Conselho pedido de funcionamento
experimental do curso de pós-graduação em Medicina, com área
de concentração em Ginecologia, em nível de mestrado, a ser
ministrado pelo Centro de Estudos de Pós-Graduação Médica
CESANTA.
0 CESANTA foi criado em 1985, visando o preparo e
o desenvolvimento de profissionais e de professores na área
das Ciências Médicas, através de cursos de especialização e de
cursos de pós-graduação stricto sensu.
Desde a sua criação, o CESANTA vem oferecendo cur
sos de especialização, na forma preconizada pela Resolução CFE
12/83, nas áreas de Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia,con
forme Pareceres aprovados pelo Plenário desta Casa, de n°s 76/
/85, 77/85 e 221/85, respectivamente. Recentemente, este Cole-
giado aprovou mais um curso de especialização na área de Clíni
ca Médica - Parecer 115/93, com objetivo de formar professores
e aprofundar estudos na área.
0 pedido formulado pela Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia do Rio de Janeiro, sobre autorização para fun
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2.
cionamento experimental do curso de pós-graduação, encontra amparo le-
gal na Resolução CFE 5/83, que fixa as normas de funcionamento de cur-
sos de pós-graduação stricto sensu. Assim, estabelece o artigo 3°,§ 1°
da citada Resolução que:
"Poderão ser credenciados cursos de pós-graduação, mantidos
por instituições de ensino superior, oficiais ou particula-
res e, excepcionalmente, por outras instituições científicas
ou culturais."
E, mais adiante, tratando do período de funcionamento experi
mental, o artigo 5s, § 2s,da mesma Resolução, disciplina:
"Na exceção prevista no § 1° do artigo 3º, o período de fun-
cionamento experimental só poderá ter início após resposta
afirmativa â Carta-consulta de qualificação dirigida ao Con-
selho Federal de Educação."
0 caso presente começou a ser analisado pelo CFE em 29.06.87,
quando o então Cosnelheiro João Paulo do Valle Mendes, ao apreciar o
pedido formulado pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Rio
de Janeiro, sobre autorização para funcionamento experimental do curso
de pós-graduação, nos termos da excepcionalidade prevista na Resolução
CFE 5/83, decidira que o projeto apresentado devesse ser "encaminhado
ã CAPES com vistas â apreciação de sua consultoria científica externa,
retornando o assunto a esta Casa, para as providências devidas".
Esta decisão, acolhida por unanimidade pelo Plenário deste
Colegiado, originou o Parecer 562/87, de 29.06.87.
No mês seguinte, em 20.07.87, o processo foi enviado â CAPES
para as providências necessárias, conforme determinação do Parecer 562/
/87, cuja resposta só veio ocorrer 3 anos depois, em 18.09.90, quando
a Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação da CAPES devolveu ao CFE
o processo contendo três pareceres técnicos elaborados por três dife-
rentes professores integrantes de sua consultoria científica externa,
sobre a viabilidade de implantação do curso de Ginecologia, oferecido
pelo CESANTA. Os relatórios são de autoria dos professores Luiz Kulay
Júnior, Coordenador da Área de Obstetrícia da Escola Paulista de Medi-
cina; Rui Alberto Ferriani, da USP, campus de Ribeirão Preto e Simão
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3.
Rotstein, Coordenador Geral dos Cursos de Pós-Graduação do Instituto
de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A esta altura, o mandato do Conselheiro João Paulo do Valle
Mendes jã havia terminado e o processo foi a mim redistribuído, em
10.10.90.
No mês seguinte, convertemos o processo em diligência DC
253/90, no sentido de 'solicitar ã CAPES providências necessárias para
fazer realizar uma visita ao local do curso.
Decorridos cerca de 9 meses, em 14.08.91, a CAPES encami-
nhou o relatório decorrente da visita in loco, realizada em 25.06.91.
O relatório vem assinado pelo Coordenador da Pós-Graduação em Gineco-
logia e Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais - profes_
sor Aroldo Fernando Camargos.
De posse desses quatro relatórios, e, após análise detalha-
da sobre o conteúdo de cada um deles, decidimos converter, pela segun.
da vez, o processo em diligência - DC 147/91, para que a coordenação
do CESANTA procurasse sanar as deficiências apontadas pelos especia-
listas da área.
Os pontos que mereceram reparos da coordenação do programa
foramcorpo docente, estrutura curricular, biblioteca e corpo disceri
te.
O corpo docente foi responsável por mais uma diligência DC
61/92, de 07.05.92.
Foram reformulados diversos aspectos da estrutura curricu-
lar, em atendimento ãs sugestões dos especialistas da área. Agora são
7 as disciplinas da área de concentração, somando 510.horas, o que
correspondem a 34 créditos e 5 disciplinas da área conexa, somando
315 horas-aula e correspondendo a 21 créditos. Cada unidade de crédi-
to equivale a 15 horas. O número total de créditos é 55, o que perfaz
uma carga horária de 825 horas-aula.
Comparando-se o número de horas-aula do curso, antes,
super-dimensionado em 2.880 horas e, agora, em 870 horas, verifica-se
que houve uma redão bastante significativa das horas do curso.
Obviamen. te que esta nova estrutura curricular é fruto de discussões
internas
4.
no CESANTA, e somente com o decorrer do programa e através das visitas
periódicas ao local do curso, que os Consultores Científicos da CAPES,
juntamente com a coordenação do programa, poderão avaliar se esta nova
duração do curso atende plenamente ãs necessidades da área de concen-
tração proposta.
As 815 horas-aula somadas ãs 45 h/a dedicadas ã disciplina
E.P.B., num total de 870 h/a,serão distribuídas em 4 semestres. A es-
trutura curricular do curso é o Anexo deste parecer.
Serão oferecidas 4 vagas no curso de mestrado em Medicina e
será exigida dedicação exclusiva dos alunos.
0 professor doutor Alkindar Soares Pereira Filho, livre-do-
cente em Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, será o coordenador do mestrado em questão.
O corpo docente está constituído de 10 professores, todos
com vasta experiência docente e alta qualificação profissional. Como a.
nexo deste parecer são apresentados os curricula vitae resumidos dos
professores do curso.
Sobre a biblioteca, a direção do CESANTA disse que providen-
ciou assinatura de mais 10 revistas estrangeiras e que já existe um
convênio com a Acadmia Nacional de Medicina
Quanto ãs instalações físicas, nenhum óbice foi apontado pe-
lo professor Aroldo F. Camargos, da Universidade Federal de Minas Ge-
rais, que visitou o local do curso em 25 de junho de 1991.
As considerações finais emitidas pelos Consultores Científi-
cos da CAPES não são desfavoráveis â implantação do curso em questão,
pelo contrário. O conteúdo de cada relatório foi de extrema importân-
cia, pois as recomendações ali contidas serviram de base para que fos-
se promovida uma série de ajustes na estrutura do programa.
O professor Kulay Júnior, da Escola Paulista de Medicina, a-
firma, em seu relatório, acerca do curso de mestrado em ginecologia que
"as instalações da Enfermaria de Ginecologia estão perfeitamente ade-
quadas para atendimento de alto padrão e, portanto, condizentes com a
pós-graduação. No que diz respeito ao corpo docente, altamente qualifi-
cado, tanto considerando a área de concentração quanto a de domínio co
nexo, com suas respectivas linhas de pesquisa já em andamento, demons-
5.
tra o cuidado da Instituição com o nivel de qualidade do curso.
Assim, podemos dizer que, a nosso ver, não há qualquer obstá_
culo de ordem técnica para funcionamento, período experimental, do cur
so de mestrado em Ginecologia, a ser ministrado pelo Centro de Pós-Gra
duação Médica - CESANTA".
0 professor Rui Alberto Ferriani, da USP, declara, após aná-
lise do pedido de abertura da área de Ginecologia na Santa Casa de Mi-
sericórdia do Rio de Janeiro, que "a proposta é aceitável, visto ser
oferecido infraestrutura física e material adequados e corpo docente
qualificado".
0 professor Aroldo Camargos, da UFMG, apresentou uma série
de recomendações que originou o Despacho de Câmara 147/91. o qual foi
integralmente cumprido pela direção do CESANTA.
Apenas o parecer do professor Rotstein, da Universidade Fede_
ral do Rio de Janeiro, foi contrário ã implantação do curso. Todavia,
as deficiências por ele apontadas, relativas ao corpo docente e ã es-
trutura curricular foram passíveis de correção e já reformuladas pela
direção do CESANTA, em atendimento aos vários Despachos de Câmara exa-
rados pela Câmara de Ensino Superior deste Colegiado.
Em atendimento ao Despacho Interlocutõrio a interessada en-
viou a relação das pesquisas qeu estão sendo desenvolvidas ou que já
foram ultimadas pelo corpo docente. Observa-se que são temas de rele-
vância para o estudo da ginecologia.
É sabido que cursos de pós-graduação ministrados por insti-
tuições científicas ou culturais não acadêmicas dependem de aprovação
prévia deste Conselho para sua implantação. Todavia, não foi o que o-
correu com o presente caso. A direção do CESANTA, inadvertidamente,fez
funcionar o curso de pós-graduação em Medicina, área de concentração
em Ginecologia, sem a necessária anuência deste Conselho.
Se, por um lado, poderíamos suspender o seu funcionamento,pe_
Ío não cumprimento dos prazos legais de instalação, por outro, estaría_
mos impedindo que o País se beneficiasse de mais um curso de pós-gra-
duação em área tão importante, impossibilitando, também, que um corpo
docente formado por pessoas de notório saber na área da Medicina e ins_
6.
talações adequadas pudessem vir a ser colocados a serviços da comuni-
dade e ainda, obstruindo a abertura de mais uma frente de pesquisa.
Considerando os benefícios que serão repassados , não só ã
região, com ao País, com a instalação do curso, é que decidimos pela
continuação do programa.
Ademais, verifica-se que o curso de mestrado proposto é fruto
de um ambiente de invéstigação científica preexistente no Centroaos de
Estudos de Pós-graduaçao Médica da Santa Casa do Rio de Janeiro, e
que a sua criação não se constitui numa realidade prematura, em
virtude dos cursos de especialização que já vêm sendo ministrados e ,
sobretudo, nas linhas de pesquisa em andamento conduzidas pelo corpo
docente do CESANTA.
È preciso, no entanto,> deixar claro que os estudos realizados só
obtém validade quando permanentemente acompanhados pelos órgãos do
Ministério da Educação responsáveis pela pós-graduação, no caso, a
CAPES. E, especificamente neste caso, a CAPES só inicia o acompanha-
mento sistemático após a resposta afirmativa deste CFE, o que deverá
vir a ocorrer após a homologação ministerial deste Parecer.
II - VOTO DO RELATOR
Considerando que o processo, após sucessivas diligências,
contém os elementos essenciais da Carta-consulta de qualificação, na
forma exigida pela Resolução CFE 5/83, votamos favoravelmente ao pedi-
do de funcionamento experimental do curso de pós-graduação em Medicina
com área de concentração em Ginecologia, em nível de mestrado,a ser
ministrado pelo Centro de Estudos de Pós-Graduação Médica -CESANTA, lo
calizado no Rio de Janeiro e mantido pela Irmandade da Santa Casa de
Misericórdia de Rio de Janeiro.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o
voto do
Relator.
Sala das Sessões, em agosto de 1993.
ANEXO
ESTRUTURA CURRICULAR E CORPO DOCENTE
1. PROPEDÊUTICA DO COLO UTERINO
EMENTA:
Propedêutica do colo uterino utilizando a citopatologia, a
colposcopia e a biópsia dirigida objetivando o diagnóstico precoce das
lesóes pré-malignas em suas fases iniciais. Técnicas de colposcopia;
bases anatómicas da colposcopia; alterações do colo uterino em função de
reagentes químicos; colo uterino normal e patológico; processos
infecciosos e inflamatórios do colo uterino; infecção pelo Papiloma
Vírus Humano (HPV). Aspectos colposcópi-cos, citopatológicos e
histológicos das neoplasias cervicais (NICs). Critérios colposcópicos de
malignidade. Diagnóstico do carcinoma microinvasor e invasor franco.
Papel do HPV na génese do câncer do colo uterino. Técnicas de biópsia.
REGIME DIDÁTICO;
1) As aulas teóricas serão ministradas pelo corpo docente lotado no
Setor de Patologia Cervical;
2) O corpo discente elaborará um trabalho final que contará como
crédito para a aprovação do aluno;
3) O corpo docente irá fazer a supervisão das aulas práticas e
orientará a realização do trabalho final.
LOCAL:
1) As aulas práticas serão ministradas no Ambulatório de Patologia
Cervical da 28ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de
Janeiro;
2) As aulas teóricas serão ministradas no Anfiteatro da 28ª Enfermaria
da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Professor ResponsávelProf. Alkindar Soares Pereira Filho
Docente Livre de Clínica Ginecológica da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Chefe
do Serviço de Ginecologia da 28ª Enfermaria, da Santa Casa do Rio de
Janeiro. Coordenador do Curso de Especialização em Clínica Ginecológica
do CESANTA,
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas — 20 horas
Aulas práticas — 85 horas
Total da Carga Horária - 105 horas
CRÉDITOS - 07 Créditos
2. PLANEJAMENTO FAMILIAR EMENTA:
Aspectos éticos e legais da contracepção cirúrgica; dispositivos
intra-uterinos (DIU) e doença inflamatória pélvica; DIU e gravidez; avanços
nos DIU; anticoncepção hormonal injetável; anticoncepção hormonal oral;
contracepção cirúrgica -feminina; contracepção cirúrgica masculina; métodos de
barreira (diafragma, condom, esponja); implantes sub—dérmicos; contracepção na
adolescência e no climatério.
REGIME DIDÁTICO:
1) As aulas teóricas serão ministradas pelo corpo docente lotado no
Ambulatório de Planejamento Familiar;
2) As aulas práticas serão subordinadas ao corpo docente do Planejamento
Familiar.
LOCAL:
1) As aulas teóricas serão ministradas no Anfiteatro da 28â Enfermaria da
Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
2) As aulas práticas serão ministradas no Ambulatório de Planejamento
Familiar do Ambulatório de Saúde Reprodutiva da 28ª Enfermaria da Santa Casa
da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Professor ResponsávelProf. Osmar Teixeira Costa
Prof. Titular do Departamento de Ginecologia e
Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Prof.
Titular da Cadeira de Sineocologia da Faculdade de Medicina da Fundação Souza
Marques.
CARGA HORÁRIA-.
Aulas teóricas - 15 horas
Aulas práticas 15 horas
Total da Carga Horária — 30 horas
CRÉDITOS - 02 Créditos
3. INFERTILIDADE E ENDOCRINOLOGIA FEMININA
EMENTA:
O ciclo menstrual; neuroendocrinologia do ciclo menstrual;
dosagens hormonais; receptores hormonais; hormônios este-róides e
gonadotrofinas; estado hiperprolactinimico; puberdade precoce e tardia;
estados intersexuais; hirsutismo; endocrinopa— tias relacionadas com os
distúrbios menstruais; anovulação crônica (fisiopatologia, diagnóstico e
tratamento); amenorréia primária e secundária; princípios e base da
microcirurgia; laparoscopia, his-terossalgingografia e histeroscopia;
ultra-sonografia durante o ciclo menstrual; endòmetriose; miomatose
uterina; andrologia (estudo do fator masculino da infertilidade);
fertilização assistida.
REGIME DIDÁTICO:
As aulas teóricas e práticas serão ministradas pelo corpo docente
do Hospital da Gamboa.
LOCAL:
*
As aulas teóricas e práticas serão ministradas no Hospital da
Gamboa.
Frofessor ResponsávelProf. Ivan Lemgruber
Docente Livre de Clinica Ginecológica do
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade do Rio de
Janeiro. Prof. Adjunto tia Cadeira de Ginecologia da Faculdade de
Medicina da Fundação Souza Marques. Coordenador do Curso de Pós-
Graduação em Ginecologia da Pontifica Universidade Católica do Rio de
Janeiro. Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital da Gamboa.
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas 15 horas
Aulas práticas 90 horas
Total da Carga Horária - 105 horas
CRÉDITOS - 07 Créditos
4. MASTOLOGIA
EMENTA:
Anatomia e fisiologia das glândulas mamárias; métodos
diagnósticos em Mastologia; lesòes neto neoplásicas da mamadoenças
inflamatórias, doenças com descarga papilar, lesões não proli-ferativas,
lesóes prol iferativas; neoplasias malignas da mama; epidemiologia do
câncer da mama; diagnóstico do câncer da mama; tratamento do câncer da
mama (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia); câncer da
mama na gravidez e lactação.
REGIME DIDÁTICO:
1) As aulas teóricas serão ministradas pelo corpo docente da 28ª
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
2) As aulas práticas serão ministradas pelo corpo docente lotado no
Ambulatório de Mastologia da 28ª Enfermaria da Santa Casa da
Misericórdia do Rio de Janeiro;
3) Discussão de casos clínicos,e seminários serão selecionados e
apresentados pelo corpo discente sob supervisão do corpo docente.
LOCAL:
1) As aulas teóricas serão ministradas no Anfiteatro da 28ª Enfermaria
da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
2) As aulas práticas serão ministradas no Ambulatório de Mastologia da
28ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
3) Discussão de casos clínicos e seminários no Anfiteatro da 28ª
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Professor
ResponsávelProfa. Anna Lydia Pinho do Amaral
Docente Livre de Clinica Ginecológica da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente
Livre de Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal Fluminense. Prof. Titular da Cadeira de Ginecologia da Faculdade
de Ciências Módicas da Sociedade de Ensino Superior de Nova Iguaçu
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas
Discussão de casos clínicos
1
5 horas
1
5 horas
30 horas
Aulas práticas (Ambulatório)
60 horas
Total da Carga Horária
CRÉDITOS - 04 Créditos
12,
5. ONCOLOGIA GINECOLÓGICA
EMENTA;
Cinética celular; princípios clínicos s farmacologia da
quimioterapia;
bases físicas das irradiações; imunologia aplicada à oncologia;
tratamento cirúrgico dos tumores do corpo uterino; tratamento qui-
mioterápico dos tumores do corpo uterino; tratamento radioterápico dos
tumores do corpo uterino; tratamento cirúrgico dos tumores de ovário;
tratamento quimioterépico e radioterápico dos tumores de ovário;
diagnóstico e estadiamento dos tumores do corpo uterino; diagnóstico e
estadiamento dos tumores do ovário; tumores e gravidez.
REGIME DIDÁTICO:
1) As aulas serão ministradas pelo corpo docente lotado no Hospi
tal Pedro
Ernesto da UERJ;
2) As aulas práticas serão subordinadas ao corpo docente do Serviço de
Ginecologia da Faculdade de Medicina da UERJ;
3) Discussão de casos clínicos e seminários serão selecionados e
apresentados pelo corpo discente, sob supervisão do corpo docente.
LOCAL:
1) As aulas teóricas serão ministradas no Anfiteatro da 28ª En-
fermaria;
2) As aulas práticas serão ministradas no Ambulatório de Oncologia e
no Bloco Cirúrgico da 28ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do
Rio de Janeiro;
3) Discussão de casos clínicos e seminários serão levados a efeito no
Anfiteatro da 28ª Enfermaria da Santa. Casa. da Misericórdia do Rio de
Janeiro.
Professor ResponsávelProf. Dr. Hildoberto Carneiro de Oliveira
Prof. Titular da Cadeira de Ginecologia da
Faculdade de Citncias Médicas da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ). Docente Livre de Clinica Ginecológica da Univer
sidade do Rio de Janeiro. Doutor em Medicina - Área de Concentra
ção em Ginecologia - Faculdade de Medicina da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Prof. Adjunto do Departamento de Ginecologia e
Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas - 15 horas
Aulas práticas. Ambulatório '
Bloco Cirúrgico e Seminários - 45 horas
Discussão de casos clínicos - 15 horas
Total da Carga Horária - 75 horas
CRÉDITOS - 05 Créditos
13
6. UROLOGIA FEMININA
EMENTA:
Cistoscopia: afecções da uretra, bexiga e ureter pélvico;
infecções urinárias, obstruções ureterais; controle da micção; estudo
clinico, instrumental e laboratorial da incontinência urinária
(urodinamica e ultra-sonografia).
REGIME DIDÁTICO:
1) Curso baseado em seminários apresentados pelos alunos da Pós-
Graduação sob supervisão do corpo docente;
2) Discussão de casos clínicos selecionados e apresentados pelo corpo
discente com a supervisão do corpo docente;
3) Atendimento de Clínica Ambulatorial urogenital do Hospital
Universitário Clementino Fraga - UFRJ.
LOCAL:
1) Aulas teóricas e seminários no Anfiteatro da 28ª Enfermaria da Santa
Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
2) Aulas práticas no Serviço de Urodinamica do Hospital Universitário
Clementino Fraga - UFRJ.
Frofessor ResponsávelProf. Dr. Hildoberto Carneiro de Oliveira
Prof. Titular da Cadeira de Ginecologia da
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ).
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas e seminários — 10 horas
Aula práticas - 20 horas
Total da Carga Horária - 30 horas
CRÉDITOS - 02 Créditos
7. CLIMATERIO
EMENTA:
Epidemiologia do climatério no Brasil; endocrinologia da
mulher climatérica; semiologiaexame clinico, exames laboratoriais,
ultra-sonografia, dopplerfluxometria, histeroscopia, dosagens hormonais,
mamografia, estereotaxia, punção aspirativa com agulha fina;
1ipoproteínas e doença cardiovascular; osteoporosediagnóstico e
tratamento; hormonioterapia de reposição hormonalindicações, contra—
indicações, esquemas terapêuticos. Estudo critico do perfil psico-social
do climatério. Perspectivas futuras.
REGIME DIDÁTICO:
1) As aulas teóricas serão ministradas pelo corpo docente da 28ª
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
2} As aulas práticas serão ministradas pelo corpo docente de 28ª
Enfermaria, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
3) Discussão de casos clínicos e seminários serão selecionados e
apresentados pelo corpo discente sob supervisão do corpo docente.
LOCAL:
1) As aulas teóricas serão ministradas no Anfiteatro da 28ª Enfermaria
da Santa Casa da. Misericórdia do Rio de Janeiro;
2) As aulas práticas serão ministradas no Ambulatório de Climatério da
28ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro;
3) As discussões de casos clínicos e seminários no Anfiteatro da 285
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Professor Responsável - Prof. Dr. Alkindar Soares Pereira Filho
Docente Livre de Clínica Ginecológica da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
CARGA HORÁRIA:
Aulas teóricas - 25 horas
Ambulatório — 40 horas
Discussão de casos clínicos e
Seminários — 40 horas
Total da Carga Horária — 105 horas
CRéDITOS - 07 Créditos
ESTRUTURA CURRICULAR
ÁREA CONEXA
1. BIOESTATISTICA 1
EMENTA:
Natureza dos métodos estatísticos. Amostras. Cálculo das
probabilidades e distribuição de frequências. Testes de hipóteses.
Regressão. Quiquadrado. Análise de variância.
Professor Responsável Prof. Jamil Rachid
Frof. Titular de Ciências Fisiológicas do
C.C.B.S. do Instituto Biomédico da Universidade do Rio de Janeiro.
CARGA HORÁRIA75 horas
CRÉDITOS 05 Créditos
2. BIOESTATÍSTICA II
EMENTA:
Regressão linear simples e múltipla. Análise de variância.
Análise de covariãncia. Tabela de contingência. Métodos não
paramétricos.
Professor Responsável Prof. Jamil Rachid
Prof. Titular de Ciências Fisiológicas do
C.C.B.S. do Instituto Biomédico da Universidade do Rio de Janeiro.
CARGA HORÁRIA 75 horas
CRéDITOS 05 Créditos
ESTRUTURA
CURRICULARia
AREA CONEXA
3. METODOLOGIA DA PESQL1SA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Ementa:
Introdução à epidemiologia; introdução à bioestatística;
construção de hipóteses; introdução ao planejamento experimental;
análise de resultados; pesquisa experimental; comparações na análise dos
dados da pesquisa; uso de referencias; relatório de trabalho científico.
Professor Responsável Prof. José Luiz Cordeiro Antunes
Mestre em Educação. Área de política e
administração da Educação Superior - Universidade do Estado do Rio de
Janeiro.
CARGA HORÁRIA75 horas
CRÉDITOS05 Créditos
ENSINO SUPERIOR
Ementa:
4. DIDÁTICA
Trata da natureza, das características e das formas de
tratamento dos elementos e sub—processos de ensino, no contexto de
diferentes correntes pedagógicas.
Professor Responsável
Profª Iris Poube1 de Menezes Ferrari,
mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
CARGA HORÁRIA 60 horas
CRÉDITOS 04 Créditos
ESTRUTURA CURRICULAR
ÁREA CONEXA
5. CITOLOGIA E ANATOMIA PATOLÓGICA NO SISTEMA GENITAL FEMININO E
MAMA Ementa:
Citopatologiacitologia esfoliativa do colo uterino -bases
técnicas e metodológicas; principais elementos da normalidadepadrftes
observados nas inflamações e infecç&es; padroftes gerais observados nos
distúrbios de crescimento e diferenciaçào epi-telial (displasias, CIS,
carcinoma invasor); padròes gerais observados no decurso de infecções
virais; punção, biópsia de lesões do
sistema qenital feminino, da mama e do peritônio; citologia esfoliativa
cervical como método de avaliação endócrina. Colo uterino, corpo e fundo
uterinosbases gerais da metodologia de abordagem morfológica de suas
principais patologias; bases para comparação da eficácia e segurança
diagnostica dos diferentes métodos. Ovários e tubasbases morfológicas de
suas principais patologias. Mamalesòes proliferativas benignas e
malignas; importância e eficácia dos métodos morfológicos empregados no
seu diagnóstico.
Professor Responsável Prof. José Maria Pinto Barcellos
Prof. Titular de Citopatologia e? Anatomia
Patológica da Universidade do Rio de Janeiro. Prof. Titular de
Citopatologia e Anatomia Patológica da Escola Médica da Universidade Gama
Filho. Prof. Titular da Citopatologia e Anatomia Patológica da Faculdade
de Medicina de Campos.
CARGA HORÁRIA 30 horas
CRÉDITOS 02 Créditos
6. ESTUDO POS PROBLEMAS BRASILEIROS
EMENTA:
Civismo. Geopolítica. Geoeconomia. Instituições sociais
politicas e econômicas. As Contituiçòes brasileiras. Comunicações. A
Amazônia e seus problemas. 0 Nordeste e seus problemas, Meio ambiente e
poluição,,
Professor Responsável; Profa Laila Simao Monteiro dos Santos
- Mestre em Direito - Universidade Gama Filho-
RJ Registro MEC n 8120 em 09/12/83, -Curso em
Realização : Doutorado em Filosofia
Universidade Gama Filho - RJ
carga Horária : 45 horas
Créditos: 03
Créditos
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
0 Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por
unanimidade, a conclusão da Câmara.
Sala Barreto Filho, em 05 de agosto de 1993.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO - CFE
FOLHA DE PRESENÇA REFERENTE A SESSÃO PLENÁRIA
DO DIA 05/08/1993, REALIZADA ÀS 10 HORAS.
REUNIÃO ORDINÁRIA DE......../1993.
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