nistração Escolar. O passo seguinte, caso a experiência evolua nesse
sentido, será sua passagem para a pós-graduação "stricto sensu", passan-
do a integrar o curso desse nível já ministrado por esta Universidade.
Como principais vantagens decorrentes da oferta do curso a ní_
vel de pós-graduação, destacam-se:
a) possibilidade de contar com alunos mais amadurecidos, uma
vez que deverão ser portadores de licenciatura plena e, além disso, pos_
suidores de experiência docente, com duração mínima de dois anos;
b) possibilidade de contar com alunos oriundos de diferentes
licenciaturas, enriquecendo a formação dos especialistas e criando con-
dições para um assessoramento mais diferenciado aos alunos e professores
das diversas áreas, bem como para o trabalho em equipes interdisciplina-
res no sistema de ensino;
c) oportunidade de formação específica para um número signifi_
cativo de professores que hoje exercem funções de especialistas sem pos-
suírem a titulação devida. A legislação determina e, por isso, a SEC-RS,
por meio do Parecer n° 02/83-DAU/SE-RS, solicita que esses professores
busquem a habilitação específica.
d) oportunidade de atualização e aprofundamento de estudos pa-
ra orientadores e supervisores que já possuem a habilitação específica
a nível de graduação.
2. 3. Necessidade Social e Mercado de Trabalho
Um levantamento realizado pela Associação de Orientadores Edu-
cacionais do Rio Grande do Sul sobre a situação da Orientação no Estado,
em 1988, revela a falta de 6.900 Orientadores Educacionais, com 20 h/a
semanais cada um, nas 3.171 escolas mantidas pelo Governo do Estado, con_
siderando-se a média de 200 alunos por Orientador. A carência de Orien-
tadores por Delegacia de Educação encontra-se registrada às fls. 3 do
anexo V do processo. Somente no DGE 35 que abrange as Delegacias da Capi_
tal, de São Leopoldo, Estrela, Caxias do Sul, Osório, Guaíba, Bento Gon-
çalves, Canoas, Gravataí e Taquara, verifica-se a necessidade de 765 no-
vos Orientadores. Ressalte-se que a PUC-RS atende a alunos de todas as
regiões do Estado, os quais passam a residir em Porto Alegre durante a
realização do curso.
Além disso, existem ainda 11.335 escolas municipais, particu-
lares e federais de 1° Grau e 298 de 2° Grau no RS, cujas necessidades
não chegaram a ser levantadas pela AOERGS, mas que, sabidamente, em gran_
de número, carecem do Serviço de Orientação Educacional.
Quanto ã situação da Supervisão Escolar, a realidade é seme-
lhante. Conforme informações da Associação de Supervisores Escolares-RS,