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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO/MANTENEDORA
UE
FACS - FACULDADES SALVADOR S/C BA
ASSUNTO
PROJETO DE CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE
S
ALVADOR
-
UNIFACS, PELA
V
IA
DA AUTORIZA
Ç
ÃO, A PARTIR DA FACULDADES
S
ALVADOR, COM SEDE NA
CIDADE SALVADOR, ESTADO DA B AHIA.
RELATOR. SR. CONS. DALVA ASSUMPÇÃO SOUTTO MAYOR
CAMARA OU COMISS
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O
PARECER N.
CETU/CAPLAN
APROVADO EM
I . RELATÓRIO
A Diretoria das Faculdades Salvador (FACS), com sede
na cidade de Salvador, Estado
d
a
ahia, submeteu à aprecia
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deste C o nselho Carta-Consulta,
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ão, pela via d
a
autorização, da Universidade
S
alvador
(
UNI
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ACS). A referida
Carta-Consulta foi acolhida
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C
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a
través do Parecer n
º
086/93.
Nos termos da Resolução CFE nº 03/91 e da Portaria
CFE nº 51/30, a I n stitui
ç
ã
o
e
laborou o
P
rojeto da Universidade
Salvador (UNIFACS), que agora apresentada ã consideração
deste Conselho, atendendo o
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razo
-
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ixado no
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arecer
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ra
citado.
O presente Parecer se apoia nas a t ividades de análise
e avaliaçã
o
, procedidas
p
ela
C
omiss
ã
o
de Acompanhamento,
designada peia Portaria CFE nº 01/93, de 03 de março de 1993, a
qual visitou a institui
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uando acompanhou a
elaboração do citad
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eita, detalhando
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s
e
cada item do projeto,
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C
omiss
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o
, como um todo, e por esta
Conselheira, em particular, na condição de Presidente da mesma.
integram o PROJETO DE U N I V E R S I D A D E DA UNIFACS os
seguintes ANEXOS, t odos objeto de anál ise e avaliação:
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Livros Grátis
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Milhares de livros grátis para download.
PLANO DE CARREIRA DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR DA
UNIFACS (ANEXO III)
PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO (ANEXO IV)
DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA (Relatório de Especialista)
(ANEXO V)
PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA - PDI DA UNIFACS (ANEXO VI)
LAUDO TÉCNICO (Análise da AUDITORIA referente à Situação
Patrimonial, Contábil e Financeira da Entidade
Mantenedora) (ANEXO V I I )
REGIMENTO (de transição) (ANEXO V III)
PROJETO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (essencialidade
l egal/ano I ) (ANEXO IX)
PROJETO DO CURSO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA (essencialidade
l egal/ano I ) (ANEXO X)
PROJETO DO CURSO DE LETRAS (essencialidade legal/ano I)
(ANEXO XI)
PROJETO DO CURSO DE MATEMÁTICA (essencialidade legal/anol)
(ANEXO XII)
PLANO DIRETOR PARA EXPANSÃO DO ESPAÇO FÍSICO (ANEXO XIII)
ATAS R E F E R E N T E S ÀS VISITAS DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO (ANEXO
XIV)
1. DADOS DA ENTIDADE MANTENEDORA
1,1, DADOS GERAIS
A Instituição, que pretende manter a futura
Universidade Salvador (UNIFACS), é as Faculdades Salvador S/C
(FACS), com sede na c i d a d e de S alvador (BA), l o c a l i z ada na
Avenida Cardeal da Silva, 132, CEP 40.220-141, bairro
Federação, no centro da Capital baiana, onde mantém as
Faculdades Salvador (FACS), a saber: Faculdade S a l v a do r de
Administração de Empresas, Faculdade Salvador de Processamento
de Dados, Faculdade Salvador de Comunicação Social e Faculdade
Salvador de Ciências Contábeis.
1.2. CONDIÇÃO JURÍDICA
A Entidade Mantenedora foi constituída sob a forma de
Sociedade Civil de Direito Privado, sem fins lucrativos. Está
registrada no Cartório do 2º Ofício de Registro Civil de
Pessoas Jurídicas da Comarca de Salvador/Ba, sob o nº 083, do
Livro de Protocolo, com data de 28 de dezembro de 1971.
ads:
O seu Est atuto atende às normas do Código Civil e, em
particular, às sociedades civis sem fins lucrativos.
A Entidade comprovou o seu r e g ular funcionamento, ao
longo dos ú l t i m o s vinte anos.
1 .3
CONDIÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS
A Instituição está i n s c r i t a no Cadastro Geral de
Contribuintes do Ministério da Fazenda sob nº CGC/MF
13.526.884/0001-64. Está inscrita, ainda, no IAPAS, FGTS, PIS, IR E
ISS. Possui certidões negativas de débitos fiscais (Fazendas
Federal, Estadual e Municipal). A sua situação fiscal e
parafiscal é regular, conforme pode ser c omprovado pela
Comissão de Acompanhamento, compulsando certies e documentos
fiscais e parafiscais, na Contabilidade da Instituição.
1 .4
DIRIGENTES ECIOS MANTENEDORES
A Comissão comprovou a existência de três sócios da
Entidade Mantenedora, a seguir qualificados, resumidamente:
a) Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho.
Mestre em Administração de Empresas pela M i c h i g a n
State U niversity - USA, professor da UFBa e
residente na cidade de Salvador;
b) Adelmar Cardoso Linhares. Mestre em Administração
pela M i c higan State U n i v e r s i t y - USA, professor da
UFBa e r e sidente na cidade de Salvador;
c) Sérgio Augusto Gomes Veloso Viana. Administrador
de Empresas, professor un iversitário e residente
na cidade de Salvador.
01/02/92
enunciados
A Diretoria foi eleita em 31/01/92, com mandato de a
31/01/94, sendo formada pelos três associados acima
Os dirigentes possuem os documentos de identidade
necessários e apresentaram certidões negativas de débito fiscal
(Fazendas Federal, Estadual e Municipal) e de protestos de
títulos e documentos.
A formação e os curricula vitae dos d i rigentes da
Entidade Mantenedora, juntamente com as certidões apresentadas,
atestam a idoneidade e capacidade dos mesmos para as atividades,
que desempenham na administração educacional de nível superior.
1.5. CAPACIDADE PATRIMONIAL E SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
0 Patrimônio da Mantenedora foi avaliado, em julho de
1993, em CR$ 138.071.498,36 (Cento e trinta e oito milhões, setenta
e um m i l , quatrocentos e noventa e oito cruzeiros reais, e
trinta e seis centavos), correspondendo a 3.226.753 UFIR de
Julho/93.
0 Quadro a seguir especifica os bens imóveis e os
móveis, com os valores de julho de 1993:
QUADRO Nº 01
CAPACIDADE PATRIMONIAL
BASE: JULHO/1993
UF IR
ESPECIFICAÇÃO AVALIAÇÃO EM CR$ JULHO/93
1. BENS IMÓVEIS:
•••• Terrenos e Construções 121.223,680,62 2.832.990,89
2.. BENS MÓVEIS:
•••• Veículos .............. ................... ....... 2. 767.806, 15 64.683,48
- Equipamentos ..................... ............... 11.465.315,88 267.943,80
•••• Maquinário .......................... .............. 316. 812,80 7.403,88
••• Instalações ......................................... 63.020,19 2.472,77
- Biblioteca .. ..................... ................. 2.234.862,72 32,228,60
TOTAL... GERAL ...................................... 138.071.498,36 3.226.723,42
VALOR DA UF IR - JULHO/93 = 42,79
O quadro nº 02 relaciona os imóveis com identificação
de sua l o c a l i z a ç ã o e situação legal, com uma área construída
total de 3.260,00 m2.
QUADRO Nº 02
AVALIAÇÃO E DOCUMENTOS DOS IMÓVEIS PRÓPRIOS
! E S P E C I F I C A Ç Ã O
M2
REGISTROS
AVALIAÇÃO
JULHO/1993
UF IR
JULHO/93
01 prédio situado à Av. Cardeal da
Silva nº 132, Federação - Salvador
1.717,74
Matrícula nº 43921, registrado no
2º Cartório de Registro de Imóveis
de Salvador em 12/01/72
CR$
53.139.426,52
1.241.865,53
01 prédio anexo, situado a Av. Car- deal
da Silva, 747 - Federação - Sal-
1.231.31
Matrícula n° 27690, registrado
no 1º Cartório de Registro de
30/01/89
.................................
CRI
46.733.360,99
1.092.156,11
01 casa situada à Rua Agrido de Brito,
19 - Federação - Salvador ..
400,00
Matrícula nº 27690, registrado no 1º
Cartório de Registro de Imóveis de
Salvador em 30/01/89
CR$
6.733.531,79
157.362,26
í SUBTOTAL
...............................
3.349,05
-
106.636.391,31
2.491.383,90
Terreno do Prédio situado à Av. Card. da
Silva, Í32 - Federação - Salvador
1.500,00
6.231.114,80
145.620,80
Terreno do Prédio situado à Av. Card. da
Silva, 747 - Federação - Salvador
1.355,00
6.231.114,80
145.620,80
Terreno do Prédio situado à R. Agnelo
de Brito, 19 - Federação - Salvador .
405,00
2.125.131,70
49.664,20
SUBTOTAL
..............................
3.260,00
14.587.361,31
340.905,80 !
TOTAL
............................................................................................................
121.223.680,62
2.832.289,70 i
FONTE:- Diretoria Administrativa (VALOR DA UFIR - JULHO/93 = 42,79)
A capacidade econômico-financeira está d e m o n s t r a d a nos
quadros seguintes, contendo os balanços patrimoniais, o resumo das
receitas e das despesas, a discriminação das r e c e i t a s , o comparativo
entre receita orçamental e realizada, os investimentos de bens de
capital e, finalmente, os mesmos investimentos com valores atualizados
pelo IGP-DI da FGV.
. F A C S - FACULDADES SALVADOR S/C
ESTRUTURA PATRIMONIAL (BALANÇOS PATRIMONIAIS) QUADRO 03 30-
Set-93
1989
1990
1991
1992
ESPECIFICAÇÃO
CR)
»
CR$
»
CR$
»
CR)
»
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades
Valores a Receber
Outros Créditos
4.656.863,84
1.551.543,17
60.250,44
59,42%
19,80%
0,77%
29.870.044,51
35.460.515,82
934.163,25
5,46»
6,49»
0,17»
128.462.815,61
151.992.535,42
2.144.547,26
4,24»
5,01»
0,07»
2.191.652.477,33
2.488.476.355,36
681.203.388,14
9,02»
10,24»
2,80»
! total do circulante
6.268.657,45
79,98»
66.264.723,58
12,12»
282.599.898,29
9,32»
5.361.332.220,83 22,06»
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Depósitos p/ Recursos
Bancos c/Bloqueada
0,00
0,00
0,00»
0,00»
0,00
24.656.939,85
0,00»
4,51»
0,00
91.370.341,10
0,00»
3,01»
0,00»
total realiz. LP
0,00
0,00»
24.656.939,85
4,51»
91.370.341,10
3,01»
0,00 0,00»
PERMANENTE
Investinentos
Imobilizado
10.328,06
1.558.371,97
0,13»
19,88»
143.312,41
455.597.305,68
0,03»
83,34»
1.357.378,39
2.656.879.669,64
0,04»
87,62»
1
6.762.204,12
18.928.017.073,18
0,07»
77,87»
total do permanente
1.568.700,03
20,02»
455.740.618,09
83,37%
2.658,237.048,03
87,67»
18.944.779,277,30 77,94»
! TOTAL DO ATIVO
7.837.357,48
100,00» 546.662.281,52
100,00» 3.032.207.287,42
100,00» 24.306.111.498,13 100,00»
PASSIVO
! CIRCULANTE
1.046.735,18
13,36»
17.937.139,67
3,28»
138.706.475,85
4,57»
2.418.511.583,55
9,95»
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
52.039,09
0,66»
100.576.167,17
18,40%
273.026.450,78
9,00»
2.584.372.053,08
10,63»
RESULTADO EXERC. FUTUROS
0,00
0,00»
0,00
0,00»
99,540.000,00
3,28»
708.640.000,00
2,92»
PATRIMÔNIO LIQUIDO
6.738.583,21
85,98»
428.148.974,68
78,32»
2.520.934.360,79
83,14»
18.594.587.861,50
76,50»
! TOTAL DO PASSIVO
7.837.357,48
100,00» 546.662.281,52
100,00» 3,032.207.287,42
100,00» 24.306.111.498,13
100,00»
Fonte: CONTABILIDADE GERAL / BALANÇOS: 1989, 1990, 1991 e 1992.
. F A C S - FACULDADES SALVADOR S/C
30-Set-93
RECEITAS ORÇAMENTARIAS DO PERIODO
QUADRO 04
!
I
1
989 ! 1990 ! 1991 ! 1992 !
ESPECIFICAÇÃO i
____________________
i
_______________
l
_________________
I
i
I ! CR$ ! » ! CR$ ! » ! CR$ ! » ! CR$ ! » !
l.RECEITAS ! ! ! ! 1.1.OPERACIONAIS !
! ! ! - Mensalidades ! 6.028.225,34 !
57,13%!160.471.783,50 ! 68 - Taxas e Emolumentos ! 1.695,61 !
0,02%! 135.972,12 ! 0 - Cursos de Extensão ! 0,00 ! 0,00%!
0,00 ! 0 - Vestibular ! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0 - Cursos
Pós Graduação ! 0,00 I 0,00%! 0,00 ! 0
06%! 922.088.419,06 ! 73,26%! 12.631.313.966,07 ! 69
06%! 18.780.038,03 ! 1,49%! 114.023.012,45 ! 0
00%! 38.681.576,59 ! 3,07%! 33.557.684,85 ! 0
00%! 0,00 ! 0,00%! 814.629.999,97 ! 4
00%! 0,00 ! 0,00%! 200.606.601,03 ! 1
! ! ! ! 0
! ! ! ! 0
! ! ! ! 0
4
2%!
6
3%!
1
8%!
4
8%!
1
0%!
0
0%!
0
0%!
00%!
I SUBTOTAL ! 6.029.920,95 ! 57,15%!160.607.755,62 ! 68,12%! 979,550.033,68 ! 77,82%! 13.794.131.264,37 ! 75,81%!
! 1.2-NAO OPERACIONAIS ! ! ! ! ! ! ! ! ! - ! 0,
0
0 ! 0,00%!
0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%! I
!
! ! ! ! ! ! !
0,00%! I ! ! ! ! ! ! ! ! 0,00%! I ! ! ! !
! ! ! ! 0,00%!
I SUBTOTAL ! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%!
! 1.3-EXTEAOEDINAEIAS ! ! I ! ! ! ! ! I ! - Financeiras ! 4.500.303,91 !
42,65%! 61.944.775,03 ! 26,27%! 254.832.343,23 ! 20,25%! 4.366.454.727,05 ! 24,00»! ! - Alugueis ! 0,00 ! 0,00%!
0,00 ! 0,00%! 1.207.392,04 ! 0,10%! 18.051.925,09 ! 0,10%! ! - Serviços ! 0,00 ! 0,00%! 0,00 ! 0,00%!
22.961.802,00 ! 1,82%! 0,00 ! 0,00%! !- Diversas ! 3.067,39! 0,03%! 26.378,74! 0,01%! 139.178,12! 0,01%!
16.290.380,49! 0,09%!
I SUBTOTAL ! 4.503.371,30 ! 42,68%! 61.971.153,77 ! 26,28%! 279.140.715,39 ! 22,18%! 4.400.797.032,63 ! 24,19»!
! 1.4-Cor. Monet. Balanço ! 18.242,29 ! 0,17%! 13.196.144,51 ! 5,60%! 0,00 ! 0,00»! 0,00 ! 0,00»!
! TOTAL GERAL 110.551.534,54 ! 100,00»!235.775.053,90 !100,00%! 1,258.690.749,07 !100,00i! 18.194.928.297,00 ! 100,00»!
Fonte: DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE / BALANÇOS: 1989, 1990, 1991 e 1992
F A CS - FACULDADES SALVADOR S/C
30-Set-93
QUADRO COMPARATIVO DAS RECEITAS ORÇADAS
QUADRO 05
REALIZADAS
! ! 1989 ! 1990 ! 1991 ! 1992 !
1 ESPECIFICAÇÃO l
___________________
1
_________________
1
___________________
1
!
! ! CR$ ! CR$ ! CR$ ! CR$ % !
!RECEITAS REALIZADAS ! ! ! ! ! ! 1.1.OPERACIONAIS ! ! ! ! ! !- Mensalidad
e
s ! 6.028.225,34 ! 160.471.783,50 ! 922.088.419,06 !
12.631.313.966,07 ! ! - Taxas e Emolumentos ! 1.695,61 ! 135.972,12 ! 18.780.038,03 ! 114.023,012,45 ! ! - Cursos de Extensã
o
!
0,00 ! 0,00 ! 38.681.576,59 ! 33.557.684,85 ! ! - Vestibular ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 814.629.999,97 ! ! 0 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 !
0,00 ! ! 0 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! ! 0 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! ! 0 ! 0,00 ! 0,00 !
0,00 ! 0,00 !
!SUBTOTAL ! 6.029.920,95 ! 160.607.755,62 ! 979.550.033,68 ! 13.593.524.663,34 !
! 1.2-NAO OPERACIONAIS ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! ! 1.3-
E
XTRAQRDINARIAS ! 4.503.371,30 ! 61.971.153,77 ! 279.140.715,39 !
4.400.797.032,63 ! ! 1.4-Cor. Monet. Balanço ! 18.242,29 ! 13.
1
96.144,51 ! 0,00 ! 0,00 ! ! 0 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! !
0 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 ! 0,00 !
!TOTAL DAS RECEITAS 110.551.534,54 ! 235.775.053,90 ! 1.258.690.749,07 ! 17.994.321.695,97 !
!RECEITAS ORÇADAS ! CR$ ! 1 1 CR$ I I ! CR$ ! 1 ! CR$ ! % !
! 1.1.OPERACIONAIS ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! - Mensalidades ! 380.000,00 !-93,70%! 5.450.000,00 !-96,60%! 145.000.000,00 !-
8
4,27l!
825.000.000,00 ! -93,47%! ! - Taxas e Emolumentos ! 550,00 !-67,56%! 1.200,00 !-99,12%! 120.000,00 !-99,36%! 17.000.000,00 ! -
85,09%! ! - Cursos de Extensão ! ! ! ! ! ! ! 25.000.000,00 ! -25,50%! ! - Vestibular ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 0 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 0 !
! ! ! ! ! ! ! ! ! 0 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 0 ! ! ! ! ! ! ! ! !
!SUBTOTAL ! 380.550,00 !-93,69%! 5.451.200,00 !-96,61%! 145.120.000,00 !-85,19%! 867,000.000,00 ! -93,62%!
! 1.2-NAO OPERACIONAIS ! 0,00 ! ! 0,00 ! ! 0,00 ! ! ! ! ! 1.3-EXTRAORDINARIAS ! 265.000,00 !-94,12%! 3.800.000,00 !-
9
3,87%!
48.000.000,00 !-82,80%! 100.000.000,00 ! -97,73%! ! 1.4-Cor. Monet. Balanço ! ! ! 15.000,00 !-
9
9,89%! 10.000.000,00 ! ERR! 0,00 ! !
! 0 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 0 ! ! ! ! ! ! ! ! !
!TOTAL DAS RECEITAS ! 645.550,00 !-93,88%! 9.266,200,00 !-96,07%! 203.120.000,00 !-83,86%! 967.000.000,00 1-94,63%!
Fonte: DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE / BALANÇOS: 1989, 1990, 1991 e 1992
. F A C S - FACULDADES SALVADOR S/C
DESPESAS OPERACIONAIS DO PERÍODO
QUADRO 06
3Q-Set-93
! 1989
! 1990
! 1991
! 1992
! ESPECIFICAÇÃO !
DESPESAS
! CR)
! *
CR$
! *
! CR$
! *
! CR$
! * !
!PESSOAL
! Salários e Encargos
! - Pessoal Docente
2.125.341,89
!
! 50.835.139,79
!
! 343.264.185,87
! ! 5.216.736.744,59
! 28,67*!
! - Pessoal Administrativo
! 1.401.328,22
!
! 53.959.783,70
!
! 325.047.549,16
! ! 4.033.978.354,64 ! 22,17*!
! - Aperf.Treinam. Pes.Doc.
! 0,00
! 0,00% ! 0,00
! 0,00* ! 806.000,00
! 0,06* ! 4.816,188,20
! 0,03*!
! - Aperf.Trein.Pes.TecAdm
! 0,00
! 0,00* ! 0,00
! 0,00* ! 0,00
! 0,00* ! 59.351.568,92
! 0,33*!
! subtotal 1
! 3.526.670,11
!
33,42*
104.794.923,49
44,45%
! 669.117.735,03
t
53,16*
! 9.314.882.856,35
! 51,19*!
ENSINO
! - Material Pedagógico
! 59.526,09
! 0,56% 1.568.486,04
0,67* ! 65.736.136,68
5,22% ! 139.698.717,53
0,77*!
! - Deprec.Equips.Escolares
! 5.914,87
! 0,06*
1,475.192,00
0,63% ! 12.654.029,99
! 1,01*
419.716.131,95
2,31*!
! - Cursos de Pos Graduação
! 0,00
! 0,00* 0,00
0,00* ! 0,00
0,00* ! 76.716.970,86
0,42*!
! - Locação Maqs/Equipam.
! 0,00
! 0,00% 0,00
0,00* ' 0,00
0,00% 326.334,547,58
1,79*!
! - Pesquisas
! 0,00
0,00% 0,00
0,00* 0,00
0,00* ! 52.400.000,00
0,29*!
! - Honorários e Serviços
! 0,00
! 0,00* 0,00
0,00*
0,00
0,00%
947.820.835,19
5,21*!
! - Manut. Equips. Ensino
! 0,00
! 0,00* 0,00
0,00* 0,00
0,00* 285,957,085,22
1,57*!
i - Vestibular
! 0,00
! 0,00* 0,00
0,00*
0,00
0,00* 514.991.754,63
2,83*!
! - Cursos/Seminários
! 0,00
0,00* 0,00
0,00* 0,00
0,00* ! 11.939.879,20
0,07*!
! - Promoções Educacionais
! 0,00
0,00*
0,00
0,00* 0,00
0,00* 11.872.173,00
0,07*!
! - Outras Gastos c/Ensino
! 0,00
0,00*
0,00
0,00*
30.077,920,36
2,39* 5.438.900,00
0,03*!
! subtotal 2
65.440,96
0,62*
3.043.678,04
1,29*
108.468.087,03
8,62*
2.792.886.995,16
15,35*!
(ADMINISTRATIVA
! - Publicações e Editais
! 0,00
0,00*
0,00
0,00*
0,00
0,00* 22.535.309,00
0,12*!
! - Viagens
31.812,34
0,30*
612.671,29
0,26*
9.414.561,48
0,75*
14.170.550,00
0,08*!
! - Honorários e Serviços
! 44.215,00
0,42*
712.539,40
0,30*
42.877.468,24
3,41*
289.236.889,51
1,59%
! - Publicidade/Propaganda
190.169,19
1,80*
4.768.642,03
2,02*
21.686.395,66
1,72* 2.787.935,25
0,02*!
! - Despesas Sociais
! 0,00
0,00*
0,00
0,00*
626.954,78
0,05*
60.695.635,80
0,33*!
! - Alugueis
! 43.614,26
0,41*
1.222.692,27
0,52*
20.311.334,92
1,61%
341.550.356,45
1,88%
! - Depreciações
! 10.688,52
0,10*
8.892.542,89
3,77*
73.631.455,55
5,85*
96.588.752,19
0,53*!
! - Despesas Diversas
280.456,81
2,66*
22.011.902,75
9,34*
21.287.836,65
1,69*
160.434.803,38
0,88*!
! subtotal 3
600.956,12
5,70*
38.220.990,63
16,21*
189.836.007,28
15,08*
988.000.231,58
5,43*!
!MANUTENÇÃO
! - Agua, Luz e Telefone
45.769,70
0,43*
1.635.658,86
0,69*
11.298.170,58
0,90%
210.008.765,48
1,15*!
! - Conserv.Móveis/Imóveis
218.899,45
2,07*
4.676.717,60
1,98*
46.895.777,88
3,73*
130.126.380,42
0,72*!
! - Material de Consumo
173.214,73
1,64*
5.380.518,04
2,28*
11.102.076,37
0,88*
136.306.728,47
0,75%
! subtotal 4
437.883,88
4,15*
11.692.894,50
4,96*
69.296.024,83
5,51*
476.441.874,37
2,62*!
TRIBUTARIAS
- Despesas Tributárias
0,00
0,00*
0,00
0,00*
1.523.763,81
0,12*
13.796.513,42
0,08*!
subtotal 5 !
0,00 !
0,00*. 0,00
0,00*
1.523.763,81
0,12*
13.796.513,42
0,084!
FINACEIRAS !
- Juros/C.M./Taxas !
5.578,57 !
0,05%
6.735.335,09
2,86*
40.353.774,75
3,21*
3.989.826.229,33
21,934!
subtotal 6 !
5.578,57 !
0,05*! 6.735.335,09
2,86*
40.353.774,75
3,21*
3.989.826.229,33
21,934!
ASSISTÊNCIA A TERCEIROS !
- Bolsas de Estudos !
0,00 !
0,00*! 0,00
0,00*
36.386.966,80
2,89*
1.228,740.042,20
6,754!
- Doações a Comunidade !
0,00 !
0,00*! 0,00
0,00*' 0,00
0,00*
37.460.603,20
0,214!
subtotal 7 !
0,00 !
0,00*! 0,00 ! 0,00%
36.386.966,80
2,89%
1.266.200.645,40
6,96%
NAO-OPERACIONAIS !
- Cor. Monetária Balanço !
86.977,43 !
0,82*! 0,00 ! 0,00*
1.180.256.915,14
93,77*
18.616.947.389,75
102,32%
- Resultado Venda de Bens!
0,00 !
0,00*! 0,00 ! 0,00%
0,00
0,00*
0,00 ! 0,00%
subtotal 1 a 8 !
4.723.507,07 !
44,77*! 164.487.821,75 ! 69,76%
2.295.239.274,67 !
182,35* 37.458.982.735,36 ! 205,88*!
DESPESAS DE CAPITAL !
Superavit/Deficit Reinv. !
5.828.027,47 !
55,23*! 71.287.232,15 ! 30,24%
(
1.036.548.525,60)
!
-
82 35
*
!
(
19.264.054.438,36)
!
-105,88*!
TOTAL GERAL !
10.551.534,54
!
100,00*
!
235.775.053,90 ! 100,00*
!
1.258.690.749,07 !
100,00*
!
18.194.928.297,00 ! 100,00%
Fonte: DEPARTAMENTO DE
CONT
ABILIDADE /
BAL
ANÇOS:
1
989, 1990, 1991
e
1992
. F A C S - FACULDADES SALVADOS S/C
RECEITAS E DESPESAS ORÇAMENTARIAS DO PERIODO QUADRO 07 30-
Set-93
ESPECIFICAÇÃO
1989
1990
1991
1992
CR} % CR)
!
CR$
!
CR$
! !
1 .RECEITAS
! 1.1.OPERACIONAIS
! - Mensalidades
6.028.225,34
57,13%
160.471.783,50
68,06!
922.088.419,06
73,26!
12.631.313.966,07
70,20!!
! - Taxas e Emolumentos
1.695,61
0,02!
135.972,12
0,06!
18.780.038,03
1,49!
114.023.012,45
0,63!!
! - Cursos de Extensão
0,00
0,00%
0,00
0,00!
38.681.576,59
3,07!
33.557.684,85
0,19!!
! - Vestibular
0,00
0,00%
0,00
0,00!
0,00
0,00!
814.629.999,97
4,53!!
! SUBTOTAL
6.029.920,95
57,15!
160.607.755,62
68,12!
979.550.033,68
77,82!
13.593.524.663,34
75,54!!
! 1,2-NAO OPERACIONAIS
0,00
0,00!
0,00
0,00!
0,00
0,00!
0,00
0,00!!
! 1.3-EXTRAORDINARIAS
4.503.371,30
42,68!
61.971.153,77
26,28!
279.140.715,39
22,18!
4.400.797.032,63
24,46!!
! 1.4-Cor. Monet. Balanço
18.242,29
0,17!
13.196.144,51
5,60!
0,00
0,00!
0,00
0,00!!
! TOTAL DAS RECEITAS
10.551.534,54
100,00!
235.775.053,90
100,00! 1.258.690.749,07
100,00! 17.994,321.695,97
100,00!!
DESPESAS
PESSOAL
3.526.670,11
33,42!
104.794.923,49
44,45!
669.117.735,03
53,16!
9.314.882.856,35
51,19!!
ENSINO
65.440,96
0,62!
3.043.678,04
1,29!
108.468.087,03
8,62!
2.792.886.995,16
15,35!!
ADMINISTRATIVA
600.956,12
5,70%
38.220.990,63
16,21!
189.836.007,28
15,08!
988.000.231,58
5,43!!
MANUTENÇÃO
437.883,88
4,15!
11.692.894,50
4,96!
69.296.024,83
5,51!
476.441.874,37
2,62!!
!TRIBUTARIAS
0,00
0,00!
0,00
0,00!
1.523.763,81
0,12!
13.796.513,42
0,08!!
FINACEIRAS
5.578,57
0,05!
6.735.335,09
2,86!
40.353.774,75
3,21!
3.989.826.229,33
21,93!!
!ASSISTENCIA A TERCEIROS
0,00
0,00!
0,00
0,00!
36.386.966,80
2,89!
1.266.200.645,40
6,96!!
! subtotal
4.636.529,64
43,94!
164.487.821,75
69,76!
1.114.982.359,53
88,58!
18.842.035.345,61
103,56!!
NAO-OPERACIONAIS
86.977,43
0,82!
0,00
0,00! 1.180.256.915,14
93,77!
18.616.947.389,75
102,32!!
!TOTAL DAS DESPESAS
4.723.507,07
44,77!
164.487.821,75
69,76!
2.295.239.274,67
182,35! 37.458.982.735,36
205,88!!
!DESPESAS DE CAPITAL
5.828.027,47
55,23!
71.287.232,15
30,24!
(1.036.548.525,60)
-82,35! (19.264.054.438,36) -105,88!!
! TOTAL GERAL
10.551.534,54
100,00!
235.775.053,90
100,00! 1.258.690.749,07
100,00! 18.194.928.297,00
100,00!!
Fonte: DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE / BALANÇOS: 1989, 1990, 1991 e 1992
. F A C S - FACULDADES SALVADOR S/C
(ÍNDICES)
ANALISE ECONOMICO-FINANCEIRA DA MANTENEDORA
QUADRO 09
! INDICADORES
FORMULAS
1989
1990
1991
1992
1.ÍNDICE DE LIQUIDEZ
1.1.LIQUIDEZ CORRENTE
AC/PC
5,99
3,69
2,04
2,22
! 2.ÍNDICE DE SOLVÊNCIA !
2.1.GRAU DE SOLVÊNCIA
! 2.2.GRAU ENDIVIDAMENTO
AT/PR
PR/AT
7,13
14,02*
4,61
21,68%
7,36
13,58%
4,86
20,58%
! 3.ANALISE ESTRUTURAL !
3.1.IMOBILIZAÇÃO DE !
CAPITAIS PRÓPRIOS
! 3.2.GARANTIA DE CAPITAIS
AP/PL
PL/PR
0,23
6,13
1,06
3,61
1,05
6,12
1
,02
3,72
! AC = Ativo Circulante !
PC = Passivo Circulante !
AT = Ativo Total
PR
AP
PL
=
Passi
=
Ativo
= Patri
Vo Real
Permanente
monio
Liquido
)
Fonte: CONTABILIDADE GERAL / BALANÇOS: 1989, 1990, 1991 e 1992.
QUADRO Nº 08
INVESTIMENTOS EM BENS DE CAPITAL
ESPECIFICADO
1 9 8 9
í 9 9 0
1991
1992
80.770,00
- - !
CONSTRUÇÕES
.........
997.881,25
100.385.077,13 15.847.847,86 99.074.628,771
OBRAS EH ANDAMENTO ...
- -
25.885.364,50
!
MÓVEIS E UTENSÍLIOS ..
2.234,23
163.426,55 5.140.471,55 35.764.815,421
EQUIPAMENTOS DE ENSINO
48.406,90
24.248,00 3.940.219,00 49.648.700,64
COMPUTADORES
....... - -
270.000,00 9.542.305,00
BIBLIOTECA
.........
LINHAS TELEFÔNICAS ...
9.842,04
3
81.386,04
250.000,00
1
.558.055,14
419.667,82
46.162.256,20
T O T A L ....
1.139.134,42
101.204.137,72 53.061.625,87 240.192.706,03
FONTE:- Contabilidade
QUADRO Nº 08-A INVESTIMENTOS EM
BENS DE CAPITAL - (CR$ de Julho/93)
ESPECIFICAÇÃO
1989
1990
1991
1992
TERRENOS
...........
2.640.128,99
- - -
CONSTRUÇÕES
.........
32.617.744,42
115.543.223,74
3.549.917,92
2.873.164,23
OBRAS EM ANDAMENTO ...
- -
5.798.321,65
-
MÓVEIS E UTENSÍLIOS ..
73.030,28
188.103,96
1.151.465,63
1.037.179,65
EQUIPAMENTOS DE ENSINO
1.582.276,34
27.909,45
882.609,06
1.439.812,32
COMPUTADORES
........ - -
60.480,00
276.726,85
BIBLIOTECA
..........
321.706,76
438.975,33
349.004,35
1.338.705,43
LINHAS TELEFÔNICAS ...
-
287.750,00
94.005,59
-
T O T A L ....
37.234.886,79
116.485.962,48
11.885.804,20
6.965.588,48
A análise econômico-financeira da Entidade
Mantenedora, com base em documentos contábeis, objeto de
auditoria habilitada, demonstra a estabilidade e solidez da
Instituição, conforme se depreende do quadro anterior.
Os índices de liquidez corrente, apurados no período
(1989/1992), indicam uma "ótima capacidade de pagamento".
0 grau de solvência apurado prova que o A t i v o cobre
ou garante as d í vidas assumidas, a curto e longo prazos, dando
respaldo ou garantia para emprestadores de recursos.
0 grau de endividamento é, também, considerado bom
pelos a u d itores.
0 índice relativo à imobilização de capitais próprios
indica a representatividade do Ativo Permanente no Patrimônio
Líquido da Entidade. Afirmam os auditores que "para empresas de
outros setores da economia, o ideal seria que o índice ficasse
sempre mais abaixo de "um", porque muita imobilização significa
menos capital de giro; mas para as escolas, de um modo geral, isto
não é v e r d a d e i r o , uma vez q u e as imobilizações,
p r i n c i p a l mente equipamentos de ensino e biblioteca, se
constituem em sua pri n c ipal fonte de recursos, sendo portanto
recomendável que seu superÁvit seja investido em imobiLização, ao
lado da qualificação profissional do seu q u a dro de docentes e
pesquisadores, bem como de seu pessoal técnico-
administrativo".
Os índices de garantia de capital de terceiros,
apurados no período, demonstram que "o Patrimônio L í quido da
Entidade é s ó l i d o e seguro em contra-partida aos seus
investimentos, garantindo 6,13 vezes as d ívidas com terceiros
em 1989, 3,61 vezes em 1990, 6,18 vezes em 1991 e 3,78 vezes em
1998". Vale dizer que "esta pode ser considerada uma boa
garantia".
A conclusão é de que "a Entidade obteve um excelente
índice de liquidez, tem uma boa margem de segurança (Grau de
Solvência), no que tange a garantia de recursos contraídos
junto a terceiros, o grau de endividamento pode ser c o n siderado
bom, po rtanto, não ocorrendo a Instituição risco de
dificuldades maiores. A I mobiliz a çã o de Capitais, que era
pequena, cresceu em 1990/91/92, sendo que, mantida esta tendência de
investimentos, a Instituição estará adequando-se ao projeto de
Universidade".
1 .6 RELACIONAMENTO ENTRE M A N T E N E D O R A E MANTIDAS
As regras do relacionamento da Entidade Mantenedora e
Unidades de Ensino estão disciplinadas em seu Estatuto e no
Regimento Unificado das Faculdades, aprovado pelo CFE a través
do Parecer nº 970/90, de 06 de dezembro de 1990.
O Estatuto e o Regimento Unificado, em seu artigo 90,
estabelece o respeito à autonomia didático-pedagógica das
faculdades, bem como a liberdade acadêmica dos seus órgãos
colegiados e corpos docente e discente, e a autoridade própria
dos órgãos deliberativos e executivos.
0 Regimento Unificado fixa, em seu artigo 91, que a
Mantenedora é responsável pela promoção de adequadas condições
de funcionamento das a t i vidades das Faculdades, colocando-lhes
à disposição os bens imóveis e móveis necessários de seu
património ou de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhes os
suficientes recursos financeiros. 0 artigo 91, em seu par ágrafo
único, reserva à Mantenedora o direito ao controle e à
administração orçamentária e financeira das Faculdades. Da
mesma forma, a Mantenedora tem sob sua responsabilidade o
d e s e n v o l vimento de uma p olítica de valorização dos recursos
humanos, quer i n centivando e promovendo a capacitação de seu
pessoal docente e técnico-administrativo, quer recrutando
profissionais de reconhecida qualidade.
As Faculdades se relacionam com a Mantenedora através
de sua D i r e t o r i a Geral, que tem atribuição de representá-la
junto às pessoal e instituições públicas e privadas.
A Instituição já protocolou, junto ao CFE, a sua
proposta de Regimento Unificado de transição, onde adota,
basicamente, a estrutura organizacional a ser implantada na
futura UNIFACS.
A Mantenedora, conforme disc iplinado no Regimento
Unificado, nomeia o Diretor Geral das Faculdades Salvador,
cabendo a este d e s i g n a r os Chefes de Departamento e os
Coordenadores de Curso.
A admiso e demissão do pessoal docente e técnico-
administrativo de responsabilidade da Mantenedora, obedecida
a legislação trabalhista e conforme d isciplina o Regimento
Unificado.
1.7 ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DO ART. 3º DA RES. CFE No 03/91
A Instituição já comprovou, quando da aprovação da
Carta-Consulta pelo Parecer CFE ne 86/93, de 15 de fevereiro de 1993,
e a Comissão de Acompanhamento pode verificar pela análise dos
balanços patrimoniais e demonstrativos financeiros, bem como de
seus Estatutos, o cumprimento dos requisitos exigidos pelo
artigo 3º da Resolução CFE 03/91.
A FACS - Faculdades Salvador S/C é uma instituição de
direito privado, sem f i n s lucrativos, com seus atos
institucionais registrados no 2º Cartório de Registro Civil de
Pessoas J u r í d i c a s de Salvador.
Desde a sua constituição até o presente, a
Mantenedora mantém pontos basilares de "entidade sem fins
lucrativos", conforme se extrai de seu vigente Estatuto Social.
a) Sua duração é por tempo indeterminado (art. 4º);
b) Em havendo dissolução da sociedade, o patrimônio
será revertido à instituição congênere (art. 30,
§ único);
c) Todo su perávit apurado em Balanço Geral se
distribuído e aplicado nos diversos setores da
Instituição de Ensino Superior que mantém (art.
EB);
d) Os membros da Mantenedora não percebem qualquer
remuneração pelo exercício dos cargos que ocupam
na mesma (art. 19);
e) Aplica integralmente no país os seus recursos,
na manutenção de suas fi nal idades estatutárias
(art. E0);
f) Mantém escrituração de suas receitas e despesas
em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão (art.E9);
g) Constitui-se de forma que seja p o ssível
distinguir, para qualquer fim, o patrimônio
individual de seus fundadores, dirigentes ou
administradores (art. 2º )
;
h) Em caso de d i s solução da sociedade, o patrimônio
será destinado a entidade congénere, devidamente
registrada no Conselho Nacional de Serviço
Social (art. 30, § ú ni c o) .
2. DADOS DAS FACULDADES
2.1. F A C U LDADES MANTIDAS
As Faculdades Salvador mantêm, em regular
funcionamento, as Faculdades Salvador (FACS), em Regimento
Unificado, as seguintes unidades de ensino, pesquisa e
extensão:
a) Faculdade Salvador de Administração de Empresas;
b) Faculdade Salvador de Processamento de Dados;
c) Faculdade Salvador de Comunicação Social; e
d) Faculdade Salvador de Ciências Contábeis.
2.2. OBJETIVOS DAS FACULDADES
As Faculdades Salvador têm por objetivos:
I - A formação de profissionais e especialistas de
nível superior;
II - A realização de pesquisas e o estímulo de
atividades criadoras;
III - A extensão do ensino e da pesquisa à comunidade
mediante cursos e serviços especiais.
2.3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
A estrutura administrativa das Faculdades Salvador
está disciplinada no Regimento Unificado, aprovado pelo Parecer
CFE nº 970/90, de 06 de dezembro de 1990.
A estrutura adota um modelo simplificado, próprio das
instituições educacionais de pequeno para médio porte.
A administração superior é integrada pelo Conselho
Superior de Administração, Conselho Superior de Ensino e
Pesquisa e pela D i r e t o ria Geral.
0 Conselho Superior de Administração é o órgão máximo
de natureza deliberativa, jurisdicional e consultiva das
Faculdades, sendo, também, i n s t â n c i a r e c u r s a l . 0 C o nselho
Superior de Ensino e Pesquisa é o órgão deliberativo, normativo
e consultivo em matéria didático-científica e disciplinar das
Faculdades. Por sua vez, a Diretoria é o órgão executivo
superior central, de coordenação e fiscalização das atividades
das Faculdades, é composta por mais duas Diretorias: Acadêmica
e A d m i n i s t r a t i v a . Essas D iretorias são compostas por
coordenadorias específicas, que articulam as diversas
atividades-fim e meio das Faculdades Salvador.
A administração básica está confiada ao Colegiado de
Departamento e à Chefia de Departamento. Os departamentos, na
estrutura organizacional da FACS, são uni d ade s ligadas à
Administração Superior. Atualmente são as seguintes:
a) Departamento de Administração;
b) Departamento de Ciências Contábeis;
c) Departamento de Ciências Exatas;
d) Departamento de Ciências Económicas e Sociais;
e) Departamento de Comunicação; e
f) Departamento de Informática.
Os órgãos suplementares, vinculados Diretoria
Geral, são atualmente os seguintes:
Biblioteca Central; e
Núcleo de Processamento de Dados.
2.4. CURSOS DE G R ADUAÇÃO EXISTENTES
2.4.1. Dados Gerais
As Faculdades Salvador ministram cinco cursos de
graduação, sendo todos reconhecidos pelo CFE e pertencentes à
área técnico-profissional , oferecendo um total de 530 vagas anuais.
0 quadro a seguir identifica a situação legal desses
cursos, incluindo-se vagas iniciais e duração em anos,
QUADRO Nº 10 SITUAÇÃO LEGAL
DOS CURSOS
AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO CURSOS
PARECER DECRETO PARECER DECRETO
VAGAS DURAÇÃO
Administração 687/72 70.886/72 2.084/76 78.3ó?/76
180 04
Tec. Proc. de Dados 1.654/79 84.408/80 205/84 Port.157/84
90 03
Ciências Contábeis 888/88 98.133/89 481/93
-
30 04
Comunicação Social Hab.
Relações Públicas
806/88 97.907/89 480/?3
-
100 04
Ciênc. da Computação 1.246/88 98.285/89 482/93 -
80 04
2.4.2. Dados sobre o corpo discente
0 corpo discente é selecionado por meio de Concurso
Vestibular, em atendimento à legislação vigente.
As FACS realizam um único Concurso Vestibular, no
início de cada ano letivo. Disciplinar, anualmente, a
realização do Concurso Vestibular é competência do Conselho
Superior de Ensino e Pesquisa. Os quadros seguintes informam
sobre o comportamento da demanda/oferta, nos ú l t i m o s c i n c o
vestibulares, por curso.
0 desempenho g l obal do Concurso Vestibular, ou seja,
o total de c a n d i d a t o s em relação ao total de vagas, pode ser
demonstrado no quadro a seguir. Observe-se que existe um número
expressivo de excedentes, o que pode ser tomado como um i n dicador
da qualidade dos cursos ministrados pela Instituição.
QUADRO Nº 11 RELAÇÃO GERAL
CANDIDATOS / MAGAS
! ANO CANDIDATOS V A G A S EXCEDENTES
1 9 8 9 1.097 270 827 í
1 9 9 0 2.481 530 1.951
! i 9 9 í 1.409 530 879
1 9 9 2 2.823 530 2.293
1 9 9 3 1.642 530 1.112
FONTE:- Secretaria Geral
O desempenho i n dividual de cada curso, nos úl t imos 5
(cinco) anos, pode ser v e rificado no quadro a seguir. Pode ser
igualmente constatado que os cursos mais procurados são o de
Administração e o de Ciência da Computação com uma r elação
candidato/vaga em torno de 5 (cinco) c a n d i d a t o s por vaga. Convém,
finalmente, observar que a FACS preenche todas as suas vagas, em
1ª opção.
QUADRO Nº 12 RELAÇÃO CANDIDATOS / VAGAS POR CURSO ••••
1989/1993
i?8?
1 990
1991
1992
1993
! C U R S O S
Nº DE
VAGAS/
CURSO
CAND.
C/V
CAND.
C/V
CAND.
C/V
CAND.
C/V
CAND.
C/V
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
.............
180
831 !
4,62
720 4,0 689
3,83
1.144
6,35
726
4,03
TECNOL. EM PROCESSAMENTO DE DADOS
90
266
2,96
334
3,71
130
1,44
292
3,24
168
1,86
COMUNICAÇÃO SOCIAL
......................
100
- !
- 261
2,61
294
2,94
500
5,00
254
2,54
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
......................
80
- !
- 509
6,36
97
1,21
226
2,83
150
1,88
! CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
.................
80
- !
- 657
8,21
199
2,49
661
8,26
344
4,39 !
TOTAL
....................................
530
1.097
4,06
2.48i
4,68
1.409
2,66
2.823
5,33
1.642
3,10
FONTE:- Secretaria Geral
Atualmente as Faculdades Salvador contam com 1.790
alunos matriculados em seus diversos cursos, conforme
distribuição a seguir, inclusive com a evolução histórica dos
últimos cinco (5) anos.
QUADRO Nº 13
EVOLUÇÃO DE MATRÍCULAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
1989 / 1993
1989 I 1990 I
1991
1992 1993
! C U R S O S
1º SEM
2º SEM 1º SEM
2º SEM 1º SEM 2º SEM
SEM
2º SEM
SEM
SEM
! ADMINISTRAÇÃO DE
EMPRESAS .
853 I 846
835 í
TECNÓL. PROCES. DE DADOS ..
851
384
375 ! 357
334 !
905
373
807
316
667 !
230 !
596
195
818
302
768 ,
276 !
COMUNICAÇÃO SOCIAL
...........
-
- ! 100
10
0:
172 ! 172 142 ! 141 308 ! 306
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
..............
-
- 80
80
125 ! 125 79 ! 79 ! 203 ! 20í !
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
........
TOTAL
............
1235
- 80
1228 ! 1463
65
1414
142
1717
137
1557
117 !
1235 !
117 !
1128 !
243 !
Í
874 !
239
1790
FONTE:- Secretaria Geral
As Faculdades Salvador colocaram à disposição da
coletividade baiana, no período de 1988 a 1992, o total de 848 novos
profissionais, devidamente qualificados, os quais desempenham suas
atividades em diversas áreas.
O quadro a seguir demonstra o número de concluintes por
curso. Observa-se que os curso de Ciências Contábeis, C iência da
Computação e Comunicação Social/Relações Públicas, por ter e m sido
autorizados em 1989, estarão apresentando, neste final de 1993, seus
primeiros formandos.
QUADRO Nº 14
DEMONSTRATIVO DE CONCLUINTES POR CURSO NO PERÍODO
1988/1992
! C U R S O S 1988 1989 1990 1991 1992
! ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS ..........
117 90 96 119
86 !
! TECNÓL. PROCESSAMENTO DE DADOS.
75 70 69 72
54 !
! T O T A L A N U A L ....................
192 160 165 191
140
! TOTAL GERAL DE CONCLUINTES - 1988/1992 848 !
FONTE:- Secretaria Geral
0 corpo discente tem como órgão de representação o
Diretório Acadêmico, normatizado por ordenamento próprio, por
ele elaborado nos termos da legislação vigente. A representação
estudantil está prevista em todos os órgãos colegiados da FACS
Faculdades Salvador, e é feita por livre indicação do
Diretório Acadêmico, 0 DCE é um órgão independente, com e leições
anuais.
0 acompanhamento e a orientação para seus acadêmicos
são promovidos pelas Faculdades, a fim de auxiliá-los em todas
as suas atividades. A Instituição procura, ainda, assistir aos
alunos carentes, através de bolsas de estudo reembolsáveis.
0 sistema de av a liação do rendimento acadêmico é feito
por d i s c i p l i n a , com apuração da frequência, nos termos do
Regimento Unificado, destacando-se o trabalho de conclusão de
curso. 0 rendimento escolar é avaliado por intermédio de
acompanhamento contínuo das at i v idades acadêmicas programadas.
0 Regimento Unifica do contempla, discriminadamente, o sistema
de acompanhamento e avaliação dos estudantes, em suas
atividades acadêmicas.
A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas
é obrigatória para os alunos matriculados nos diferentes
cursos, sendo vedado o abono de faltas. A frequência mínima,
por d i s c i p l i n a , é de 7 5% das a u l a s e d e m a i s a t i vidades
programadas.
0 registro e controle acadêmico são executados pela
Secretaria Geral, órgão subordinado à Diretoria Acadêmica. Esse
setor está i n f o r matizado e funciona corretamente, com todos os
registros atualizados. 0 Sistema oferece segurança, e f i c i ênc i a
e eficácia.
0 corpo discente pode participar das funções de
monitoria e de iniciação cienfica, com apoio e incentivo de
dirigentes e professores das Faculdades.
Os direitos e deveres dos a l u n o s estão
disciplinados no Regimento Unificado, atendendo à legislação e
normas que regem a matéria.
2.4.3. D i rigentes
Os atuais dirigentes das Faculdades Salvador,
responsáveis pela s u pervisão, controle e execução das
atividades de ensino, pesquisa e extensão, demonstraram, ao
longo do processo de acompanhamento, estarem aptos ao exercício
dessas funções. Estão preparados, ainda para enfrentarem o
desafio de implantação do Projeto da Universidade Salvador, com
base na experiência acumulada ao longo dos vinte anos de
funcionamento da Instituição.
A relação dos atuais dirigentes
Faculdades Salvador é assim constituída:
acadêmicos das
a)
Diretor
Geral
Prof. Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho:
Bacharel em Engenharia Química (UFS 1961), Mestre em
Administração de Empresas (Michigan State University, 1964),
Professor da Escola de Administração de Empresas da UFBa, de
1965/91, Professor da Escola de Administração da UCSal, 1971 e
Professor do curso de Administração de Empresas da FACS, de 1975
até a presente data.
b) Diretor Acadêmico
Professor Adelmar Cardoso Linhares: Bacharel em
Direito (UFBa, 1954), Mestre em Administração de Empresas
(Michigan State U n i v e r s i t y , 1960), Professor da Escola de
Administração da UFBa, de 1962/70, Professor da Escola de
Administração da UCSal, 1971 e Professor do Curso de
Administração de Empresas da FACS, de 1976/78.
c) Diretor Administrativo
Dr. S é r g i o Augusto Gomes V e l o s o Viana: Bacharel em
Administração de Empresas (UFBa, 1870), co-responsável pela
i m p l a n t a ç ã o dos proj etos da E s c o l a de A d m i n i s t r a ção de Empresas
da UCSal, 1970 e da Sociedade C i v i l Escola de Administração de
Empresas da Bahia, hoje FACS - Faculdades Salvador, 1972,
consultor da Empresa de Turismo da Bahia S.A. - Bahiatursa 1975
e da EPABA - Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia S.A. ,
1975.
Os Departamentos são chefiados por professores,
designados pelo Diretor Geral, mediante indicação do Diretor
Acadêmico.
Os Departamentos, nos termos do Regimento Unificado,
estão sendo chefiados pelos seguintes professores:
Departamento de A d m inistração
Prof. Isaa c Albagli Neto: Bacharel em Administração
(Escola de Administração de Empresas da Bahia, 1986), Mestre em
Administração (UERJ-1988).
Departamento de Ciências Contábeis
Prof. M a u r i t z O l a v K a r a oglan Folkerts: Bacharel em
Ciências Contábeis (Bentley College, Massachusetts, USA, 1982),
Mestre em Administração (Université de Lausanne, Suíça, 1989).
Departamento de Ciências Exatas
Profa Celina Bittencourt Marques: Licenciada em
Matemática (Universidade da Bahia, 1958), Bacharel em Matemática
(Universidade da Bahia 1959), P r ofessora Adjunta do Departamento
de Ciência da Computação (Instituto de Matemática da UFBa, 1971-
89), Chefe do Departamento de Ciência da Computação (Instituto
de Matemática da UFBa, 1978-80), Coordenadora do Colegiado do
Curso de Matemática (UFBa, 1972-83) .
Departamento de Ciências Econômicas e Sociais
Profa Maria Victória Espiñeira Gonzalez: Graduada em
Serviço Social (UCSal-1972 ) , Especialização em Assessoramento e
Direção no Setor Público (CEPED-FGV-1975, 800 horas), Mestre em
Ciências So c i a i s (UFBa-1991 ) , R e p r e s e n t a n t e do Estado da Bahia
junto à UNICEF (1983-84), Assessora Técnica da Vice Reitoria para
Assuntos Comunitários - VIRACOM (UCSal, 1991 até a presente data
) .
Departamento de Comunicação
Profa Delanise Coelho Costa: Bacharel em Psicologia
(UFBa-1978), E s p e cialização em Educação de Adultos e Ensino
Distância pela University of British Columbia - UBC (920
horas), realizada no Instituto de Radiodifusão Educativa da
Bahia (1984-85), Mestre em P o lítica da Comunicação (City
University, Londres, 1989).
Departamento de Informática
Prof. V i c e n t e M anuel Moreira Júnior - Bacharel em
Ciência da Computação (UFPb, 1989), Mestre em Informática (UFPb,
1992).
2.5. ATENDIMENTO AOMERO MÍNIMO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO NAS
Á R E A S FUNDAMENTAL E TÉCNICO-PROFISSIONAL
Na fase de Carta-Consulta, a Instituição comprovou o
funcionamento de cinco cursos na área técnico-profissional. Esses
cursos funcionam regularmente, segundo verificado pela Comissão
de Acompanhamento, sendo eles os seguintes:
a)
Área Técnico-Profissional
- Administração
- Ciências Contábeis
- Comunicação Social - Habilitacão em Relações
Públicas
- Ciência da Computação - Ênfase em Análise de
Sistemas e
- Tecnologia em Processamento de Dados.
b) Área F u ndamental
Cursos propostos pela Instituição para i m p l a n t a ç ã o
i m e d i a t a , como o b j e t i v o de atender a essencial idade legal do
Projeto de Universidade, nos termos do art. 5º, da Resolução CFE
nº 03/91:
- Educação Artística - Habilitação em Desenho
(Licenciatura e Bacharelado)
- Matemática (Licenciatura e Bacharelado)
- Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado )e
- Letras - Habilitação em Português/IngIês
(Licenciatura e Bacharelado).
3. PROJETO DA UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS)
3.1. CONCEPÇÃO DA UNIVERSIDADE
A Universidade Salvador, com sigla UNIFACS, foi
concebida, segundo os seus idealizadores e atuais dirigentes das
Faculdades Salvador, levando em consideração o contexto sócio-
econômico, p o l í tico e cultural, na qual está inserida a IES, e
principalmente, a filosofia institucional vivenciada e
desenvolvida ao longo de vinte anos de experiência no ensino
superior, na Região Metropolitana de Salvador, Bahia.
Em síntese, a concepção político-social e pedagógica da
Universidade Salvador, pode ser assim apresentada:
"A concepção e construção de uma Universidade exige
clareza quanto à definição de um Projeto de Universidade
específica, que é tarefa de toda a comunidade acamica da
Instituição.
Um projeto de Universidade deve estar vinculado a um
projeto de sociedade. Deve levar em conta o contexto social e
tentar elaborar parâmetros para orientar a sociedade na entrada
do terceiro milênio.
0 principal objetivo do projeto de Universidade vem a
ser a f o rmulação de novas perguntas, que atendam às demandas da
s o c i e d a d e pela geração de ideias novas, de qualidade e
comprometidas com a transformação do presente e com a construção
do futuro, tendo como o b j e t i v o o r g a n i z a r o País para ser uma
sociedade livre, igualitária, eficiente e democrática. Cabe
pois, à Universidade, papel fundamental na realização do avanço
científico e tecnológico, comprometido com a sociedade e com a
natureza. Cabe também à U n i versidade, papel fundamental na
prática e no desenvolvimento cultural, no entendimento do
processo social e de sua condução, através das ci ências sociais
e da ação p o l í t i c a subordinada a reflexões éticas.
Sendo a Universidade uma Instituição comprometida com
a formação de homens e mulheres livres e responsáveis e com o
desenvolvimento social, científico e tecnológico, é preciso que
ela a r t icule formação científico-profissional com formação
ético-política.
Desde sua origem a FACS já possuía a proposta de ser um
espaço de reflexão e cultivo do saber vinculado ao contexto
social, de formulação de novos conhecimentos, de experimentação
e de aplicação do saber conquistado, voltado para a formação
integral do homem.
A concepção da Universidade se caracteriza através
dos seguintes princípios:
a) r i g o r com a qualidade universitária, obtida
através de um programa de capacitação de recursos
humanos criteriosamente definido e um constante
aperfeiçoamento,•
b) compromisso com a comunidade, evidenciada pela
participação de representantes da sociedade civil
organizada, no Conselho Universitário, favorecendo
a relação dinâmica Universidade-Comunidade;
c) compromisso com a r e alidade regional, pela
participação da Universidade no desenvolvimento
social, cultural e econômico da sua região de
influência.
A Instituição se p r o p õ e a ser uma U n i v ersidade que
atenda de maneira qualificada às necessidades culturais,
educacionais e de desenvolvimento científico e tecnológico da
Região Metropolitana de Salvador, em virtude das demandas
r e g i o n a i s que demonstram a importância de um Projeto cujo perfil
se apresenta claramente delineado.
A Universidade se estrutura para atender a uma r e g i ã o ,
cujas as características sócio-econômicas e culturais são
apresentadas na caracterização da região de influência e
abrangência, a seguir.
Na exposição de sua concepção de Universidade, a
UNIFACS conclui sucessivamente que:
- "a U n i v e r s i d a d e é sempre e x p r e s s ão de uma
determinada visão humanística, no nosso caso a
expressão da nossa crença de que os seres humanos
receberam o potencial de, cada vez mais deixarem de
ser ob j e tos das forças naturais para se t o r narem
sujeitos de sua própria história, construindo seu
destino;
- a Universidade como i nstituição humana, é onde
principalmente se faz a sistematização da
experiência coletiva dos seres humanos e sua
elaboração teórica - a ciência - para usá-la na
condução do nosso agir;
- por e l a , esta ciência é transmitida às novas
gerações para que possam prosseguir do ponto onde
chegamos, constituindo a educação;
- ela também d i funde este p a t r i m ô n i o para a
coletividade, na sua ação de extensão;
- a ela cabe o papel profético de ser uma consciência
crítica da Sociedade, evitando desvios negadores do
humanismo e estimulando-o para aproveitar novas
oportunidades;
- a Universidade, como instituição, se situa num
tempo histórico de mudanças muito rápidas, fruto do
crescente grau de organização dos seres humanos e de
sua capacidade de criar poderosas extensões de seus
sentidos, seus membros e, principalmente de seu
cérebro;
- ela tem que buscar e compreender estas forças
transformadoras, usá-las e difundi-las para
continuação do progresso humano;
- a Universidade brasileira, deve servir a um povo
que não é sujeito de sua própria história, visto
não con seguir prover condições de vida mínimas para
todos os brasileiros".
Uma Universidade baiana terá de p artir dessas
premissas e realidades e buscar suas especificidades na
história da realidade da Bahia atual para formular sua m issão.
Essas especificidades, deverão informar como ela
exercerá sua atividade de pesquisa e seu plano de extensão de
forma, a c o n t r i buir para a superação dos d e s e quilíbrios que
marcam nossa Sociedade.
Estes desequilíbrios exigem algumas soluções
emergenciais dado o quadro agudo de distorções sócio-
econômicas. Em momentos posteriores ela terá que participar
sucessivamente da busca de soluções estruturais de médio e de
longo prazo, de forma a permitir a constituão de uma sociedade
mais o r g â n i c a e, assim, m a i s humanas, tanto na Bahia, quanto no
Brasil e no mundo.
3.2. O B J E T I V O S DA UNIFACS
3.2.1. Objetivo Geral
Partindo da sua concepção de Universidade, a UNIFACS
assume como objetivo geral :-
"Promover o ensino, a pesquisa e extensão, favorecendo
o desenvolvimento das ciências em todos os ramos do
conhecimento, das letras e das artes e a formação de
profissionais de nível universitário apoiada em valores de
transformação social comprometida com a extensão dos benefícios
do desenvolvimento a todos os membros da comunidade regional."
3.2.S. O b jetivos específicos
Como objetivos específicos, a UNIFACS se propõe:
a) assumir um caráter regional, em especial a RMS;
b) constituir-se em foco de conscientização da
realidade social, política e econômica (no contexto
regional ) ;
c) inserir-se no processo de criação de uma cultura
que negue e supere as dominações e as alienações;
d) concretizar uma interação prática da Universidade
com todos os segmentos da sociedade, atras de
programas de ensino, pesquisa e extensão;
e) promover a formação de profissionais competentes e
responsáveis;
f ) propi ci ar a integração entre órgãos, setores e
atividades afins na Universidade e na Comunidade
(regional ) ;
g) estimular um intercâmbio direto e sistemático entre
as diversas ciências, áreas do saber e d i s c i p l i n a s ,
a fim de assegurar a transdisciplinaridade na
organização do ensino, pesquisa e extensão;
h) aperfeiçoar o desempenho das funções básicas,
através de um programa permanente de qualificação
docente;
i) exigir o rigor e a seriedade das funções de
docência, de pesquisa e extensão, através de um
programa permanente de avaliação institucional;
j) evitar a criação e a ampliação desnecessária de
órgãos e atividades, adotando uma estrutura simples
em que as decisões e os encaminhamentos sejam tomados
pelos órgãos diretamente interessados.
3.3. LINHAS BÁSICAS DEÃO
A FACS, até agora, tem priorizado a área de e n s ino de
graduação, buscando formar profissionais para o mercado de
trabalho habilitados na área gerencial e tecnológica. Vem
atuando também na área de extensão, através de convênios
firmados com empresas para atualização de pessoal técnico-
administrativo; cursos e eventos para o seu público interno e
para a c omunidade; trabalhos realizados por professores e
a l u n o s para I n s tituições Beneficentes; programa continuado de
q u a l i f i c a ç ã o de docente configurado em cursos de especialização
lato sensu.
Atualmente está implantando o seu Plano Institucional
de Pesquisa, definindo os núcleos temáticos de pesquisa e
identificando os professores devidamente habilitados e que
demonstrem interesse por esta área.
3.3.1. No Ensino
A experiência adquirida durante 20 anos de atuação nas
áreas de ensino de graduação e extensão, aliada ao trabalho que
está sendo d e s e nvolvido para estruturar a área de pesquisa,
permitem que sejam implantadas as seguintes linhas básicas de
ação no ensino:
a) integrar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão sem perder de vista a vocação da FACS para as
áreas gerencial e tecnológica;
b) buscar a excelência de ensino pela contratação, por
concurso, de professores qualificados; currículos
que s a tisfaçam as necessidades sociais e
profissionais, e oferecimento da infra-estrutura
institucional adequada;
c) ampliar o trabalho de divulgação da UNIFACS, junto
às escolas de 2º grau reconhecidas pela qualidade de
ensino, como forma de atrair os alunos mais
preparados e comprometidos com o seu desenvolvimento
acadêmico;
d) criação de novos cursos conforme programação
apresentada neste projeto que atendam a uma demanda
de profissionais com habilitações específicas
integradas às necessidades regionais;
e) investir na formação de um corpo docente cada vez mais
qualificado para garantir a alta qualidade de ensino,
dando continuidade ao Programa de capacitação
Docente;
f) promover Cursos de Especialização e de Mestrados,
buscando intercâmbio com instituições congêneres,
para atender às necessidades próprias da IES e da sua
região de influência;
g) adotar metodologias que favoreçam a apreensão
crítica do mundo, mediante a implantação de
currículos flexíveis e dinâmicos, que p o s sibilitem a
integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão;
h) investir na informatização e melhoria do acervo da
biblioteca e no aperfeiçoamento dos s erviços de
apoio ao ensino;
i) estabelecer convênios com outras universidades ou
órgãos de fomento ao ensino e à pesquisa para
programas de avaliação do ensino de graduação e pós-
graduação da UNIFACS;
j) adotar estratégias de planejamento participativo em
todos os n í v e i s institucionais e;
k) cultivar um clima de diálogo crítico e aberto na
relação professor/aluno/dirigente universitário.
3.3.2. Na Pesquisa
Como ações qu e facilitem o alcance dos objetivos, a
UNIFACS tem p r e v i s t a s as s eguintes linhas básicas:
a) promover as condições para a expansão e o
aprimoramento das a t i vidades de pesquisa e de
publicação de livros e periódicos;
b) estimular as pesquisas de interesse regional;
c) incrementar a pesquisa em ciência e tecnologia ,
visando ao desenvolvimento regional e à sua
valorização pelos órgãos financiadores;
d) incrementar a pesquisa através de Núcleos Temáticos
que s e r vem como instâncias concentradoras dos
diferentes projetos, possibilitando um enfoque
multidisciplinar com reflexos no ensino;
e) estimular a produção de novos conhecimentos,
relacionando o saber científico ao saber popular;
f) instrumentalizar os recursos humanos en v o l v i dos com
pesquisa;
g) favorecer o intercâmbio com i n s t i t u i ç õ e s
científicas, bem como o desenvolvimento de projetos
comuns, através de redes de informação em ciência e
tecnologia;
3.3.3. Na Extensão
Para alcançar seus objetivos na área de extensão, a
UNIFACS propõe as seguintes linhas básicas de ação:-
a) d e s e n v o l v e r a e x ten são como m e c a nismo de integração
com a comunidade regional;
b) dar ao saber p r o d u zido uma destinação social,
preocupando-se com a melhoria das condições de vida da
comunidade;
c) consolidar a extensão como atividade institucional
continuada, desenvolvida a partir das políticas
d e f i n i d a s pelo IES;
d) firmar a presença da universidade nos diversos
municípios da Região Metropolitana de Salvador;
e) firmar convênios com empresas e entidades públicas e
privadas que v e n h a m a contribuir para o
desenvolvimento regional e da instituição.
f) apoiar e estimular a socialização da produção
artístico-cultural e folclórica da comunidade e da
região;
g) intensificar a integração com outras instituições
nacionais e internacionais;
h) articular ações entre os três n íveis de ensino es-
graduação;
i) realizar cursos, seminários, jornadas e similares,
tanto para a comunidade acadêmica para a s ociedade em
geral.
3.4. METAS PRIORITÁRIAS
A Diretoria Acadêmica e as Coordenadorias de G r a duação,
de Pesquisa e Pós-Graduação e Extensão, bem como os Departamentos
d e f i n i r a m as metas a serem a t ingidas pela I n stituição, nos
próximos cinco anos!
* No Ensino de Graduação
- consolidar a Estrutura Departamental ( 1993/1994 ) ;
- incentivar atividades de integração entre os
Departamentos, tendo em vista a promoção da
multidisciplinaridade nas ações de e n sino e pesquisa
(1993/1994);
- implantar novos cursos, conforme cronograma constante
deste projeto (1993/1997);
- reavaliar periodicamente os cursos já existentes, no
que se r e f e r e a c urrículos e perfis profissiográficos,
com v i s tas a mantê-los adequados às necessidades
sociais e de desenvolvimento científico
(1994/1997);
- promover periodicamente atividades de reflexão e
avaliação das metodologias e técnicas pedagógicas
utilizadas pelo corpo docente (1934/1997);
- dar continuidade ao plano de qualificação docente,
tanto a níveis de pós-graduação quanto a nível de
aperfeiçoamento com o o b j e t i v o de p r o m o v e r a melhoria
do desempenho profissional dos professores
(1995/1997);
- alcançar, no fin al do quinquênio, um percentual de 38
doutores, 144 mestres e 146 especialistas (1997);
- implantar gradativamente o Regime de Tempo Integral e
Tempo P a r c i a l (1993/1997);
- identificar os professores d e vidamente habilitados
e/ou que demonstrem interesse para as atividades de
pesquisa e extensão (1993/1997);
- incentivar a produção científica, artística e
cultural dos c o r pos docente e discente (1993/1997);
- publicar resultados de pesquisa e livros-textos dos
professores (1994/1997);
- proceder, semestralmente, avaliação de desempenho de
docentes e discentes, com a finali d a d e de acompanhar a
qual idade do ensino (1993/1997);
- oferecer uma f a c i l idade maior de acesso aos recursos de
informática para os professores e alunos, baseado no
Plano D i r etor de Informática (1994/1997);
- ampliar o acervo b ibliográfico nas áreas de
conhecimento abrangidas pelo ensino da graduação
(1993/1997).
* No Ensino de Pós-Graduação
Tomando como premissa o comprometimento da universidade
com o desenvolvimento social, político, econômico e tecnológico
regional e considerando que os cursos de Pós-Graduação lato
sensu e stricto sensu direcionam-se, respectivamente a
desenvolver aptidão para atividades científicas e técnicas na
área g e r encial e de tecnologia e à produção de trabalhos
científicos, dando prioridade à pesquisa aplicada e à pesquisa
institucional, a UNIFACS estabelece como suas metas para o
quinquênio 1994/1998 :
- dar continuidade aos P r o g r amas de Cursos de
Especialização já existente, ampl iand o suas
atividades;
- implantar novos cursos de especialização de acordo
com o P l a n o de E x pansão dos Cursos de Pós-Graduação da
UNIFACS;
- criar o Curso de Pós-Graduação em Administração a
nível de Mestrado (1995);
- realizar convênios com u n i v e r s i d a d e s de reconhecido
valor na área acadêmica para atuação conjunta em
trabalhos a nível de pós-graduação (1994/1997);
- ampliar o Programa de Integração Universidade/Empresa
com vistas à reciclagem de pesquisas aplicadas a
nível de pós-graduação (1993/1997);
- q u a l i f i c a r recursos humanos para desenvolvimento de
atividades docentes (1993/1997);
- contratar professores titulados (mestres e doutores)
para a d o cência (1994/1997);
- divulgar a produção científica da comunidade
acadêmica (1993/1997)
* Na Pesquisa
As metas prioritárias para o quinquênio são:-
- implantar e consolidar o órgão para coordenar e
sistematizar o processo de pesquisa na UNIFACS
(1993);
- consolidar um modelo organizacionalintegrado de Departamentos
c
o
m
- criar um Fundo de Apoio à Pesquisa para captação de
recursos e para financiamento parcial e/ou i n t e g r a l
de projetos de pesquisa propostos, com destinação de
2% da receita da IES (1993/1997);
- selecionar as linhas de pesquisa para criação de
áreas de excelência (1993/1997);
- aperfeiçoar os corpos docente, discente e técnico-
administrativo, em planejamento, liderança e busca de
r e c u r s o s para p r o jetos (1993/1997);
- priorizar as pesquisas ligadas às necessidades
institucionais e de caráter regional (1993/1997);
- proporcionar a infra-estrutura necessária à ampliação
da prática da pesquisa, através de condões
tecnológicas, materiais e financeiras (1993/1997);
- instalar laboratórios necessários à ampliaçãode novos cursos
- elaborar e realizar programas e projetos de pesquisa
integrados (Núcleos Teticos) (1993/1997);
- tornar pública a produção científica por meio da
editoração de revista científica (1994/1997);
- submeter os projetos de pesquisa apreciação do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para sua
aprovação (1994/1997).
* Na Extensão
As metas propostas são as seguintes:-
- ampliar e aperfeiçoar os programas de interação Uni
versidade-Empresa;
- ampliar os programas de integração técnico-científica
com organizações públicas e privadas para realização
conjunta de atividades extensionistas;
- promover encontros vi sando aumentar o campo de
atuação da área de extensão;
- promover seminários, congressos, encontros para
comunidade acadêmica local, nacional e internacional,-
- ampliar a presença da instituição em congressos,
encontros e demais eventos do pensamento científico;
- promover e incentivar a parceria com a iniciativa
p r i v a d a e com a c o m u n i d a d e em g e ral para realização de
programas de educação permanente;
- promover programas de atualização para o c orpo
docente e discente da UNIFACS;
- ampliar os laboratórios da universidade para
possibilitar melhor desempenho dos pr o g r a m a s de
prestação de serviços;
- implantar programas culturais aproveitando o
potencial local referente à área cultural e
artística;
- integrar-se com escolas e órgãos p ú b l i c o s e privados
envolvidos com trabalhos comunitários objetivando a
participação estudantil.
3.5. A UNIVERSALIDADE DE CAMPO NO PROJETO DA UNIFACS
O objetivo da Universalidade de campo é a integração
das diversas áreas do conhecimento. "A Universidade faz
profissão de ensinar tudo o que deve ser e n s i n a d o , em algum
departamento que seja do conhecimento humano". Assim, o que
distingue a Universidade de um mero aglomerado de instituições
isoladas é a Universalidade de campo, entendida como estratégia
de integração onde a Universidade, como organização está aberta
a todo conhecimento de forma sistêmica. Essa U n i v e r s a l idade se
concretiza na forma de oferecimento dos programas de ensino e de
pesquisa, no oferecimento de cursos, currículos plenos e na
organização departamental.
Contudo, o que é fundamental é a forma como esta
universalidade é operacionalizada: v a l e d i z e r , qual o seu
efeito para o projeto de Universidade e para o aluno.
A UNIFACS, em seu projeto, procura atender ao requisito
estabelecido pelo Artigo 11 da Lei 5.540/68 e pelo A r t i g o 5S da
Resolução CFE nº 03/91, pelo cumprimento dos mí n i m o s de cursos
nas áreas fundamentais e técnico-profissionais do conhecimento.
0 plano de e x p a n s ã o p r e v i s t o , também dá congruência à
Universalidade de Campo pretendida, mediante a criação de
cursos ou habilitações específicas.
3.5.1. C o mprovação do Cumprimento do Princíp io
da Universalidade de Campo
A matriz a seguir demonstra como a UNIFACS pretende
cumprir o princípio da Universalidade de campo pelas atividades
dos c u r s o s p r op o s tos.
QUADRO Nº 15
MATRIZ DA UNIVERSALIDADE: DE: CAMPO
(Lei 5.540/68, art.11, letra "e"
03/91, art. 5º)
ADMINISTRAÇÃO
TECN. EM PROCES. DE DADOS
COMUNIC. SOCIAL - REL.PUBL.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
CIÊNCIAS SOCIAIS
EDUC. ARTÍSTICA - HAB. DES.
LETRAS
i MATEMÁTICA
i ADMINISTR./COMÉRCIO
EXTERIOR I TURISMO
! CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PSICOLOGIA
PUBL. E PROP.
FONTE:- Secretaria
CQMUN. SOC.
3.6. Caracterização Sintica da Área de Abrangência da UNIFACS
Das informações constantes do Projeto, esta Relatora
pode concluir:
- A cidade de Salvador, umcleo urbano por
excelência, polarizou desde sua ori gem toda a
atividade sócio-econômica e cultural do estado,
sendo o ponto marcante da formação histórica do
estado da Bahia e do processo de colonização
brasileira, mantendo sempre g r a nde importância em
relação a toda Região Nordeste.
- Nos anos 60, o c i clo de crescimento industrial, com
sua maturaçã o no final dos anos 70, t o rnou o setor
industrial o elemento dinâmico do processo de
crescimento econômico, colocando em plano
secundário o tradicional agro-exportador e
consolidando uma nítida tendência para a utilização
de tecnologia de ponta, resultando em demandas por
serviços de infra-estrutura urbana e social e de mão-
de-obra especializada.
- Em decorrência da sua formação histórica, Salvador
é também uma c idade com uma imensa pluralidade
cultural manifestada na dinâmica e na criatividade
das m a n i festações artísticas, como a música, a
dança, as artes plásticas, a poesia, a literatura
etc .
- A Bahia ocupa o terceiro posto no movimento de
turistas no Brasil. Cerca de 1,5 milhões de
turistas aportam anualmente no estado,
especialmente em Salvador, que se consolida como uma
cidade terciária, especializando-se cada vez mais no
fornecimento de serviços e na produção de cultura e
lazer. Neste sentido, cabe destacar a recuperação do
Pelourinho e do Patrimônio Histórico e Cultural da
cidade, destacando-se o Teatro Castro Alves, e os
investimentos que o governo do estado vem fazendo no
intuito de estimular a atividade artística e o
turismo.
Tudo i n dica que a cidade deverá registrar um
incremento si g n i ficativo do fluxo de turistas e, se
permanecerem as c o ndições favoráveis de hoje, tornar-
se-á o segundo p r i n c i p a l polo turístico do país.
Estas previsões são baseadas em i n d í c i o s como a
desregulamentação do tráfego aéreo, a promoção dos
órgãos o ficiais de turismo e a maior divulgação das
belezas naturais e dos centros históricos. Hoje a
cidade possui 4 estações de TV e 5 j o r n a i s
diários, um deles com uma t i r a g e m de mais de 100.000
exemplares no domingo.
- Assim, Salvador caracteriza-se como uma cidade
e s s e n c i a l m e n te terciária, voltada para os
serviços, o lazer, o turismo e a cultura,
concentrando os investimentos industriais no seu
interior.
- A c a p i t a l do estado constitui-se em um poderoso polo
de atração para as populações do campo, com uma alta
taxa de urbanização. A tendência ao aumento do
emprego urbano é nítida e reflete as migrações do
campo para cidade, geralmente motivadas pela busca
de oportunidade de emprego,
- Ao mesmo tempo em que se caracteriza pela utilização
de uma tecnologia de ponta e grande atividade no
setor t e r ciário a cidade de Salvador caracteriza-se
também p o r uma grande massa populacional com
necessidade de qualificação e baixo índice de
escolaridade, revelando a necessidade de aumento de
oferta na área e d ucacional em todos os níveis.
3.6 . 1 . Indicadores Externos de transformação da
FACS em Universidade
- A B a h i a é um dos m aiores estados da Federação em
espaço físico, compreendendo uma área total de 55
9.026 Km2, com 415 municípios e 8,1% da população do
país.
- 0 estado é responsável por 5% do PIB nacional e por
a p r o x i m a d a m e n t e 40% do PIB nordestino, ocupando o
6º lugar no Brasil em volume de produção e
apresentando uma taxa média de crescimento anual de 3%
apesar da crise nacional que o país atr avessa.
- A Bahia apresenta um permanente processo de
ampliação e diversificação de sua p r o d u ç ã o ,
e s p e c i a l m e n t e no setor s e c u n d á r i o (ampliação e
consolidação da atividade industrial), responsável
por 5 0% da p r o d u ç ã o p e troquímica nacional, e no
setor terciário, principalmente devido ao turismo.
Até mesmo o setor primário, superando o modelo agro-
exportador de suas culturas tradicionais foi c apaz
de se redefinir e crescer devido principalmente à
expansão da fronteira agrícola no Oeste Baiano e à
utilização sistemática da tecnologia para a
produção agrícola na região do São Francisco.
- Salvador, a capital do Estado, é a 3a m a ior cidade
do país e a 11 maior do Nordeste com 2.072.000
habitantes, apresentando um crescimento demográfico
de aproximadamente 3,1%.
- Em Salvador, a consolidação da atividade industrial
promove também o desenvolvimento do setor terciário
que é fortalecido devido ao crescimento do
turismo, que hoje ocupa o 3º lugar no Brasil,
recebendo cerca de 1,5 milhões de turistas por ano.
- O crescimento da indústria do turismo e de outras
áreas de atividade como a construção civil, se
caracterizam pela u t i l i z ação de tecnologia de ponta
embora com necessidade de adequação dos padrões de
qualidade a nível internacional.
- A região metropolitana de Salvador é o principal
aglomerado urbano do Nordeste com 2.400.000
habitantes que corresponde a 1% da população total do
estado em 0,4% do seu território.
- Apesar destes indicadores, a Bahia tem hoje somente
23 instituições de ensino do 3º grau sendo seis
universidades: uma federal, quatro estaduais e uma
particular, ocupando o 9º lugar no país q u a n t o ao
número de instituições deste nível. Enquanto
estados como São Paulo (309 instituições), Minas
Gerais (124 instituições) e Rio de Janeiro (111
instituições) possuem um número grande destes
estabelecimentos, a Bahia está em posição inferior
a Pernambuco (32 instituições) e a Goiás (30
instituições), estados com população e PIB bastante
inferiores aos seus.
- Nestas instituições, o número de inscrições para o
vestibular supera de forma expressiva o número de
vagas oferecidas. A demanda p a r a o estado, medida
por inscrição em 1º opção, indica um coeficiente de
5,8 por vaga o f e recida na área federal, 7,5 na área
e s t a d u a l , 5,3 e 6,7 respectivamente para
universidades e estabelecimentos isolados
particulares.
- A cidade de Salvador oferece 7 7,8% da oferta total de
v a g a s para o 3º grau, sendo que em todas as
instituições localizadas na capital a relação
candidato/vaga é alta, caracterizando uma de manda
potencial expressiva.
- A FACS, como estabelecimento isolado, apresentou em
1992 o í n dice de 5,1.
- Tudo isso impli c a na demanda crescente de mão-de-obra
qualificada, resultando na necessidade de
crescimento e diversificação do sistema educacional
para s u p rir estas demandas. Am disso, outras
demandas especializadas em pesquisa e serviços,
exigem maior contribuição das universidades.
MEC/CFE
PARECER N.
PROC
N.
- Para isso a ampliação das atividades da FACS visa
atender esta demanda, com a singularidade de
adaptação às características das atividades sócio-
econômicas e culturais da Bahia, adequando-se ao
mercado que a futura universidade pretende servir.
3.6.2. Indicadores Internos de transformação da
FACS em Universidade
- A FACS, durante os seus 21 anos de funcionamento,
firmou um sólido conceito de qual idade no mercado de
trabalho, o que proporcionou a grande procura dos
profissionais formados pela Instituição.
- Tem também uma a t i vidade de Extensão que vem, ao longo do
tempo, promovendo cursos de educação continuada para
o público interno (alunos e professores) e o
p ú b l i c o externo.
- A FACS é a m a i o r instituição particular de ensino
superior da cidade de Salvador, sendo superada apenas
pelas três u n i v ersidades existentes nesta cidade:
Universidade Federal da Bahia, Universidade Estadual
da Bahia e Universidade Católica do Salvador.
- Atualmente, a FACS está empenhada em adequar as suas
estruturas física, regimental e organizacional para
as transformações necessárias à criação da UNIFACS
detalhadas no projeto.
De tudo isso infere-se que a instituição, em se
transformando em Universidade, terá um impacto altamente
positivo na comunidade, destacando-se os seguintes pontos:
No ensino da graduação a instituição aumentará
quali t a t i v a m e n t e a oferta de cursos na área básica em Salvador e,
especialmente, deverá acrescentar um diferencial qualitativo
derivado da sua vocação para as áreas gerencial e tecnológica.
Este diferencial será a visão da Educação como i n v e s t i m e n t o
f u n d a m e n t a l para o desenvolvimento econômico e social devendo
ser estruturada de forma a aproveitar a moderna tecnologia na
consecução de seus fins.
Ademais serão oferecidos novos cursos na área
profissionalizante das quais Salvador carece, ou por não
e x i s t i r e m ou por a of e r t a ser i n s u f i c i e n te.
No ensino da pós-graduação a futura UNIFACS estará
contribuindo com novos programas que aumentarão as
possibilidades de qualificação de profissionais, cada vez mais
necessários para o n o v o e s t á g i o de d esenvolvimento, como
sociedade industrializada, para o qual caminha Salvador.
Na pesquisa a instituição se prepara para dar uma
contribuição, para ela inédita, com a mesma m a r c a de qualidade que
imprime a seu ensino de graduação. Para isso e s t r u t u r a uma a t i v i d a d e
de pesquisa voltada para temas de i n t e r e s s e d ireto da comunidade.
Na extensão deverá a futura UNIFACS aumentar o que já é
feito atualmente em educação continuada e ampliar o leque de
atividades para i n c l u i r a p r e s t a ção de serviços de consultoria e
projetos comunitários.
Fará ela de s sa forma excelente uso das prerrogativas de
autonomia que d e c orrem do "status" de Universidade, compromisso que
pretende expandir continuamente.
Neste sentido se insere o seu projeto de relocalização, em
anexo ao Projeto, que p e r m i tirá suporte adequado às suas atividades
expandidas de ensino, pesquisa e extensão já na filosofia de
"Universidade de dia i n t e i r o " .
3.7. N E C E S S I D ADE SOCIAL DA UNIVERSIDADE
A FACS - F a c u l d a d e S a lvador, ao solicitar sua
transformação em Universidade pela v i a da autorização, com
experiência suficiente adquirida nestes 21 anos, acredita poder
o f e r e c e r uma U n i v e r s i d a d e coerente com os anseios da comunidade pelas
razões anteriormente arroladas que são:
I
- a Bahia é um estado de grande pote nc ia l econômico
pelas suas características físicas e recursos naturais ou
criados;
II
- uma grande participação na economia brasileira nos
seus p r i mórdios, a região caiu gradualmente para uma
posição secunria e, após a Bi Guerra Mundial, passou
por um mínimo crítico, do qual se r ecuperou nos ú l t i m o s
vinte anos;
III - a perspectiva no presente é de que um novo ciclo de
desenvolvimento rápido se i n icie devido a alguns
fatos e processos em curso;
IV - como consequência desses fatos e processos a Região
Metropolitana de Salvador (RMS) p a s s o u por acelerado
processo de urbanização que apresenta algumas rias
distorções;
V - uma destas distorções é a oferta de serviços educacionais,
principalmente de 3º grau e, para os cursos solicitados,
sobretudo considerando-se as perspectivas expostas a
seguir.
A perspectiva no presente, é de que um novo ciclo de
desenvolvimento rápido se inicie, devido a alguns fatos e
processos em curso. Pode-se portanto, sintetizar o cenário
produtivo da economia baiana de acordo com as seguintes
características!
a) A Bahia já pode ser considerada um estado industrial,
com um parque produtivo, tecnologicamente
desenvolvido e intensivo em capital. Atualmente a
indústria de transformação é responsável por cerca de
25% do PIB estadual e o setor secundário como um todo
responde por 35% do Produto Interno Bruto.
A Indústria baiana está fortemente concentrada em
poucos ramos e é especializada na produção de bens
intermediários, especialmente química e petroquímica.
Esse ramo r e s p o n d e por mais de 50% do p r oduto
industrial. Os demais ramos industrias com
possibilidades de crescimento são o metalúrgico e o
de papel e c e l ulose. Junto com a petroquímica,
representam cerca de 7 5% do produto industrial
baiano, caracterizando uma matriz industrial cheia de
lacunas e extremamente concentrada em poucos setores.
b) A industrialização baiana possui características
específicas que determinam um perfil excessivamente
concentrado e intensivo em capital. Em decorrência
disso o setor industrial, e m b o r a seja o segmento líder
e gerador do dinamismo econômico, não possui condições
de absorver o imenso contingente de mão-de-obra a
procura de emprego.
Essa t e n dência deve se aprofundar, pois a ampli a ç ã o do
Pólo P e t roquímico foi feita com propostas ainda mais
intensivas em capital e os megaprojetos na área de
papel e celulose possuem uma relação capital/produto
maior do que as empresas petroquímicas e se constituem
em empreendimentos com poucos efeitos germinativos à
montante e a jusante.
c) A agropecuária apresenta uma s ituação de dual i dade. 0
setor agro-exportador encontra-se em decadência não só
pelo a v i ltamento dos preços internacionais como
também pela redução da produtividade decorrente do
atraso tecnológico dessas culturas.
As culturas tradicionais como cacau, o sisal, mamona, o
-fumo, etc, não apresentam qualquer dinamismo e não se
verifica no curto prazo, tendência de reversão deste
quadro. A agropecuária baiana tem demonstrado certo
dinamismo, através da introdução de novas culturas e
do estabelecimento de uma agricultura que u t i liza
técnicas avançadas de produção que vem criando
verdadeiras ilhas de modernidade. 0 crescimento da
produção agrícola nessa áreas tende a aumentar e ainda
induzir positivamente os demais setores da economia.
0 oeste da Bahia, com a p r o d u ç ã o de soja, a r e g i ã o de
Juazeiro, com a agricultura irrigada, o extremo
sul da Bahia, com o reflorestamento e produção de frutas
e h o r t a l i ç a s , são e x e m p l o s de d e senvolvimento dessas
i lhas de modernidade que estão ampliando a produção
agrícola estadual, apesar dos conhecidos problemas
climáticos.
d) 0 cenário produtivo do Estado da Bahia aponta também
para enorme potencialidade do setor terciário, que se
constitui na principal fonte geradora de empregos
u r b a n o s . Nesse aspecto destaca-se o papel importante
que cumpre o turismo, o comércio, as atividades de
prestação de serviços, e as atividades voltadas para
o lazer e a c u l t u r a .
No que se refere ao turismo, a Bahia já ocupa o
terceiro posto no movimento de turistas no Brasil.
Cerca de 1,5 milhão de turistas aportam anualmente no
Estado, especialmente em salvador, que se consolida
como uma cidade terciária, especializando-se cada vez
mais no fornecimento de serviços e na produção de
cultura e lazer.
e) A População economicamente Ativa - PEA do Es tado da
Bahia, em 1989, é de cerca de 40% da p o p u l a ç ã o total o que
corresponde a 54% do potencial de mão-de-obra. Esse
último índice apresentava-se superior aos 51,9%
verificado em 1981, o q u e reflete o crescimento da PEA
no período.
A evolução da PEA refletiu as transformações que
ocorreram na economia baiana, especialmente no que se
refere à ocupão da mão-de-obra, a tendência ao
aumento do emprego urbano e à maior participação da
força de trabalho feminino. Neste último aspecto,
vale ressaltar que a participação feminina no mercado
de trabalho elevou-se na área urbana de 34,1% para
38,3% e na área rural de 25% para 27% entre 1981 e 1989.
f) O nível de e s colaridade da mão-de-obra ocupada
demonstra uma t e n d ê n c i a à redução de oportunidade de
emprego para os e x t r a t o s de nível inferior de
educação.
A população sem instrução ou com até dois anos de e studo
reduz sua participação de 59,4% para 48,7% entre 1981 e
1989. Constata-se que ain d a é muito baixa a
percentagem de pessoas de nível superior no mercado de
trabalho. Em 1981, esse p e r c e n t u a l correspondia a 1,7%
da população ocupada, elevando-se para 8,5% em 1989. Esse
crescimento, embora pequeno, reflete a maior demanda
por pessoal qualificado, especialmente no setor
industrial.
g) As perspectivas de desenvolvimento da indústria
baiana apontam também para a implantação dos ramos
pós-industriais, entendidos como aqueles segmentos
que demandam alta tecnologia, a exemplo da
microeletrônica, informática, biotecnologia, mecânica
de precisão, química fina, etc.
A Bahia, em função das suas especificidades e da
dinâmica do capital petroquímico, tem p o s sibilidades
de atrair indústrias nessas áreas. no caso da
informática, sua integração com a i n d ú stria
petroquímica é muito grande, e nas demais áreas as
possibilidades são muitas.
0 grande entrave, porém para o desenvolvimento de um
pólo de indústrias de ponta na Bahia estaria na
carência de centros de pesquisas e universidades com
cursos de especialização que se constituem num
requisito fundamental para estes setores. A c r i a ç ã o
de "centros de excelência e o desenvolvimento e
ampli a ç ã o dos cursos de graduação e pós-graduação pode
contribuir favoravelmente para a implantação de
indústrias de ponta.
h) Nota-se na economia baiana, especialmente na RMS, uma
nítida tendência a aprofundar as atividades no
segmento terciário. Am das atividades tradicionais
no âmbito do comércio e dos serviços destaca-se nessa
área a enorme potencial idade estadual no que se
refere à atividade turística.
0 Estado se posiciona atualmente como terceiro maior
mercado turístico do país e as tendências apontam
para um acelerado desenvolvimento no setor. Tudo
indica que a Bahia, especialmente a cidade de
Salvador e a região do litoral sul, deverá registrar
um incremento s i g n i f i c a t i v o do fluxo de turistas e, a
permanecerem as condições favoráveis que hoje
prevalecem, tornar-se o segundo p r incipal pólo
turístico do país. Cerca de 1.500.000 turistas visitam a
Bahia anualmente, prevendo-se a duplicação desse fluxo
para os próximos 5 anos.
i) Salvador se insere neste modelo como uma cidade
essencialmente terciária, voltada para os serviços o
lazer, o t u r i s m o e a cultura, concentrando os
investimentos industriais no seu entorno.
Se considerar- se a h i s t ó r i a e a cultura de Salvador,
seus recursos naturais e a sua localização
privilegiada constata-se que a vocação natural da
cidade está na sua transformação em centro cultural e
turístico de primeiro nível.
0 desenvolvimento de atividade culturais, que se
constitui em vetor de estímulo ao turismo, a
ampliação dos e q u i p a m e n t o s de lazer, e o ambiente de
aprazibilidade estão transformando Salvador numa
exuberante cidade turística e também num pólo de
atração para uma população de alto nível, composta de
intelectuais, artistas e pesquisadores que po d e riam
viabilizar o desenvolvimento de indústrias culturais
como cinema, editoração, etc. e até e stimular a
presença de centros de excelência e universidades de
elite, capazes de estimular as atividades de Pesquisa e
Desenvolvimento.
j) No 2º grau, o número de alunos da 1§rie que atinge a
3a série é de mais de 50%, com nível de aprovação de 90%
e, assim, é possível projetar os concluintes para o
período de 1993/1996: 44.718 para o ano de 1993, 46.954 p a r a
1994 e 51.760 para 1996.
A d e m a n d a para os cursos superiores, medida por
inscrição em 1l opção, i ndica um coeficiente de 5,8
por vaga o f e r e c i d a na á r e a federal e 7,5 na área
estadual e, respectivamente, 5,3 e 6,7 para
universidades e estabelecimentos isolados e
particulares.
No que se refere às áreas de conhecimentos, 38.7%% das
matrículas estão nas Ciências Sociais Aplicadas. Os
cursos de D i r e ito e Administração são os mais
procurados, sendo a demanda atendida em sua maior
parte pelas instituições particulares, uma vez que a
UFBA oferta apenas 15% e 25%, respectivamente, das
matrículas nesses cursos. A relação candidato/vaga
nesses cursos é de 8,53, enquanto na área de Ciências
Humanas o coeficiente de 4,29.
No que se refere às Ciências da Saúde são 18 cursos
oferecidos e o índice aluno/vaga é de 9,6. A
preferência nessa área v a i para o curso de Medicina
com 34,5% das matrículas e para Enfermagem com 24,6%.
A cidade de Salvador oferece 77,8% da oferta total de
vagas para o 3º grau. Em todas as instituições
localizadas na Capitai do estado a relação
candidato/vaga é alta, caracterizando uma d e m a n d a
potencial expressiva. A UFBA apresenta uma r e lação
candidato/vaga da ordem de 5,8. a UCSal de 5,3, a UNEB de
13,6 e os estabelecimentos isolados de 6,7.
A FACS, incluída no grupo de estabelecimentos
isolados, apresentou em 1992, o í n d ice de 5,1,
destacando-se o curso de Administração com 6,3 e
Comunicação Social - Relações Públicas com 5,0. A
criação de novos cursos no âmbito da FACS visa a t e n der
às exigências da demanda social e a de
universalidade de campo, em função do seu projeto de
transformação em universidade com ênfase nas áreas de
Gerência e Tecnologia.
3.8. 0 P R OJETO PEDAGÓGICO E INSTITUCIONAL DA UNIFACS
Segundo o Projeto de Universidade, "nestes vinte e
três anos de existência, a FACS c onsolidou a sua vocação para as
áreas gerencial e tecnológica, adquirindo uma identidade
própria que a d istingue das demais instituições locais de
ensino superior".
Assim sendo, o Projeto Pedagógico e Institucional da
UNIFACS se consubstancia em sua concepção de Universidade, seus
objetivos e linhas de ação, definidores de uma filosofia de
trabalho e de uma prática educacional, que permitem identificar
a vocação e sua marca si n alizadora que a distingue das demais.
0 Projeto compreende toda a programação no ensino de
graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma
abrangente.
3.8.1 Caracterização geral do Projeto Pedagógico
Ao implementar o currículo pleno dos cursos de
graduação e os seus p r ogramas de ensino, pesquisa e extensão, a
UNIFACS pretende:
- preparo de profissionais com sólida base humanística,
associada ao conhecimento da ciência e tecnologias
modernas e à capacidade de atuar em organizações como
dirigente e participante;
promoção do exercício da cidadania através da
realização de uma prática pedagógica que permita a
reflexão crítica e interferência no meio de atuação;
- estabelecimento da prática de reflexão e discussão
continuada sobre o ensino, pesquisa e extensão, num
processo de aval i ação e a t u a l i zação que permitam a
visualização de cenários futuros e o preparo para
atuar neles;
- desenvolvimento de uma prática pedagógica pautada no
princípio democrático do p l u ra lismo metodológico e
ideológico;
- incentivo a produção de um saber que possibilite
fornecer respostas adequadas às demandas sociais
atuais;
- formação de profissionais e educadores capazes de
fornecer respostas adequadas ao desafio atual de
transmitir, reproduzir e criar novos conhecimentos
que promovam melhores condições de vida e busque o
desenvolvimento sustentável;
- criação de novos cursos que estejam sintonizados com
a vocação da instituição e com seus princípios
filosóficos;
- promoção da interação Universidade/Empresa com vistas
ao desenvolvimento da tecnologia e à promoção
técnico-profissional ;
- formação de núcleos multidisciplinares que favoreçam
a integração do ensino com a pesquisa e a extensão;
- desenvolvimento de atividades de extensão que
promovam a integração da Universidade com a
comunidade;
- intensificação da oferta de cursos de pós-graduação
lato sensu, v i s ando promover a qualificação de
professores e profissionais;
- criação de cursos de pós-graduação stricto sensu, de
modo a preparar um corpo docente superiormente
qualificado para as atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
- promoção de uma avaliação institucional continuada,
de modo a eliminar forças restritivas ao seu
desenvolvimento e corrigir distorções.
Esta programação será acompanhada e avaliada
periodicamente pelos órgãos próprios da UNIFACS, de forma a
permitir que a Instituição esteja em permanente
aperfeiçoamento.
3.8.5. 0 e n s i n o no Plano Acadêmico da UNIFACS
a) Linhas Programáticas
A UNIFACS centrará sua ação, nos próximos cinco anos,
no ensino de graduação, v i s a n d o a sua qualificação. Neste
sentido, a Instituição elaborou as seguintes linhas básicas de
ação :
- atualização e ampliação do acervo da biblioteca;
- revisão e reestruturação de currículos;
- revisão e estudos sobre avaliação;
- atualização das ementas, conteúdo programáticos e
bibliografia específica de cada disciplina;
- investimento na aquisição de multimeios e
e q u i p a m e n t o s como suporte à ação pedagógica;
- incentivo à permanente integração entre ensino,
pesquisa e extensão;
- estímulo à elaboração de planos e/ou projetos
interdepartamentais;
- criação de comissão para estudos de oferta de
Cursos de Pós-Graduação stricto sensu;
- oferta sistemática de Cursos de Especialização;
- sondagem das expectativas da clientela e do mercado
de trabalho para implantação de novos cursos ou
extinção e/ou transformação dos atuais;
- intensificação de programa de capacitação docente;
- criação do concurso de Títulos e/ou P r o v a s , como
forma de ingresso na carreira, para assegurar um
corpo docente q u alificado.
No ensino de graduação, a UNIFACS assumirá
compromisso permanente com a melhoria da qual idade do ensino,
nos n í v eis anteriores (pré-escolar, fundamental edio). Nesse
sentido, o ensino p-escolar, fundamental e médio terão
articulação estreita com os níveis hierárquicos da Instituição,
responsável pelo ensino de graduação, com estreita vinculação
com os departamentos, desde o p l a nejamento até a verticalização
dos conteúdos programáticos.
b) 0 Ensino de Graduação - Experiência Acumulada
b.1 ) C a r acterização dos cursos de graduação da
UNIFACS
Os cursos de graduação da UNIFACS, ora m inistrados
pelas Faculdades Salvador, apresentam o seguinte perfil:
QUADRO Nº. 16
CARACTERÍSTICAS E PERFIS PROFISSIOGRÁFICOS DOS CURSOS DA
UNIFACS
:
CURSO
DURAÇÃO
EM ANOS
CARGA
HORÁRIA
VAGAS
INICIAIS
MÉDIA DE
CONCLUINTES
TÍTULOS
CONCEDIDOS
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
I ADMINISTRAÇÃO
04
2.7?8
180 49
BACHAREL
Habilitar o Profissional para a prática da
gerência empresarial visando a maximização
dos resultados em termos de lucros, produ-
tividade e contribuição social, através do
planejamento de políticas e estratégias
empresariais
I CIÊNC. DA COMPUTAÇÃO
04
2.926
80 33
BACHAREL
Habilitar o profissional ao estudo e com -
preensão das organizações com o objeti vo
de identificar problemas relacionados ao
fluxo de informações e propor soluções eco-
nômicas e racionais mediante a utilizado
computadores
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
04
2.926
80 -
BACHAREL
Habilitar o profissional para o planeja-
mento e controle contábil das empresas,
promoção de auditorias e perícias contábeis
em organizações públicas e privadas. Prepa-
rar os profissionais para o trabalho em al-
tas hierarquias financeiras das empresas.
I COMUNICADO SOCIAL/ I
/RELAÇÕES PÚBLICAS
04
2.926
100 -
Habilitar o profissional para a prática da
comunicação em massa, visando a
promão, construção ou manutenção da
imagem da em- presa junto aos seus
públicos interno e externos
I TECNOLOGIA EH
PROCESS. DE DADOS
03
2.004
90 -
Habilitar o profissional para a prática da
análise, programação, operação e
manutenção de sistemas de computadores
nas empresas, e também a avaliação de
ft
b.2) O Processo Ensino-Aprendizagem e seu P l a nejamento
0 aluno, no Projeto, é visto como o agente da
aprendizagem, como portador de intenções e de uma bagagem bio-
psico-cultural . 0 estudo de suas necessidades deverá envolver a
identificação daquelas que não estão satisfeitas e uma
investigação do papel que a Instituição pode desempenhar na
ajuda aos alunos para que sejam atendidas.
A Instituição desenvolve, no momento, um projeto de
pesquisa que p e r m i t i r á a participação do estudante no processo
ensino-aprendizagem, em todos os níveis, inclusive na definição
conjunta do conteúdo programático.
0 professor, por outro lado, é visto como o agente
desencadeador do processo ensino-aprendizagem. A ele caberá
dispor os meios para que se dê a aprendizagem, assumindo, na
transmissão do conhecimento, um aspecto d ialógico, por
estabelecer- se a través do diálogo do professor com os a lunos,
fruto de sua atuação prática e da atuação dos alunos. 0 professor
deve ultrapassar a função de mero informador para assumir a
função de didata.
0 processo ensino-aprendizagem estará permeado pelos
caminhos da participação responsável, de vez que esta f a v o r e c e
a definição justa dos espaços de contribuição (de acordo com a
capacidade de cada um) e de beneficiamento i n dividual (de
acordo com as ne c essidade de cada participante).
b.3) A i n t erdisciplinaridade
Na questão da interdisciplinaridade, o Projeto
Pedagógico estabelece que a UNIFACS se propõe a ser uma
comunidade ética, onde professores, estudantes e funcionários
têm em comum normas capazes de orientar a aquisição do saber,
através da competência, do mérito e da liberdade acadêmica, a
ser construída por uma equipe que catalizará o esforço da
Instituição na busca de seu c a m i n ho, respeitada sua autonomia na
organização de sua proposta, utilizando como critérios de
análise e de avaliação sua abrangência, interdisciplinaridade,
nível de discussão interna e grau de operacionalização de suas
funções.
De acordo com esta concepção, os conteúdos romperão,
não com os c o n t e ú d o s t r a d icionais, mas como a forma de enfrentá-
los e com a forma de como serão encarados, contextualizados e sem
fragmentação.
0 professor terá papel preponderante nesse processo,
acompanhando a evolução das p o tencialidade do educando, para
que ele chegue a ser sujeito de sua história.
b4 ) A Avaliação dos Alunos
0 processo de avaliação dos alunos será c o n t í n u o e em
constante aperfeiçoamento, com base em indicadores previamente
estabelecidos e em elementos de comparação (estabelecimento de
padrões). Segundo o Projeto de Universidade, a avaliação dos
alunos será frequente e sistemática, permitindo avaliar se os
mesmos estão se ndo formados adequadamente e se estão
correspondendo a certos patamares de desempenho. A avaliação do
aluno incluirá e englobará a avaliação individual, apresentando
características comuns. A avaliação será também externa e esta
estimulará a auto-avaliação sem a qual não haverá melhoria do
desempenho, embora a auto-avaliação não substitua a avaliação
externa.
b.5) A Avaliação dos Docentes
0 corpo docente, assim como o pessoal técnico-
administrativo, estará integrado ao processo de a v a liação
contínua a progressiva.
Esse p r o cesso conduzirá melhoria do desempenho
pessoal do professor, com reflexos em suas atividade de ensino,
pesquisa e extensão, beneficiando educandos e elevando o nível de
desempenho institucional da UNIFACS. A avaliação permanente dos
docentes permitirá identificar necessidade de treinamento e
aperfeiçoamento profissional, fornecendo subsídios para os
programas de pós-graduação da UNIFACS.
Os planos de carreira e de cargos e salários serão
instrumentos de incentivo para aceitação do processo de
avaliação docente, de difícil implantação em qualquer
instituição de ensino superior brasileira.
b.6) 0 P lano de Expansão proposto para o Ensino de
Graduação e sua Consonância com o Projeto de
Universidade
As Faculdades Salvador elaboraram seu plano de
expansão, o qual foi aprovado pelos seus órgão colegiados e
executivos, bem como pela Entidade Mantenedora, na área do
ensino de graduação, tendo como norte as características e o
perfil da futura Universidade Salvador e, como base, a
experiência da Instituição na ministração do ensino superior,
em Salvador, há mais de vinte anos.
Por outro lado, o Projeto de Uni vers ida d e da UNIFACS
guarda estreita relação com as características e vocações da
Cidade de Salvador e da rego onde está inserida a
Instituição, e será executado o projeto, para consolidar a
futura Universidade Salvador. Nesse aspecto, foi considerado o
atual estágio de desenvolvimento da Região Metropolitana de
Salvador e do Estado da Bahia corpo um todo, as perspectivas de
avanço, nos campos social, econômico, científico, político,
cultural e tecnológico.
Nenhum curso foi projetado apenas para atender ao
cumprimento da universalidade de campo, para a criação da
Universidade Salvador. Todos os cursos programados surgiram de
investigação prévia, junto a própria comunidade acadêmica da
FACS e aos segmentos expressivos da sociedade laboriosa da
Grande Salvador, em particular os órgãos representativos da
chamada "sociedade organizada".
F o r a m esses c u r s o s de g r a duação projetados,
finalmente, para uma j u v e ntude inquieta, que não se conforma com
os estudos de n í vel médio oferecido, mas que pretende mais, em
nível superior, uma f o r m a ção sólida e consistente, em carreiras
que, no Estado da Bahia, podem conduzir ao sucesso profissional e à
realização pessoal. A clientela para os cursos projetados está
estimada, no próximo quinquênio, em mais de 319.000 j o vens, na
faixa etária dos 15 aos 19 anos de idade, para um m e r cado de
trabalho em expansão, como a p r o jeção de 2.495.590 novos empregos,
no mesmo período (1994-1997),
0 quadro seguinte sintetiza a situação atual dos
cursos de graduação oferecidos pela Instituição e a projeção
para os p r ó x i mos cinco anos, para a concretização da
Universidade Salvador - UNIFACS.
QUADRO Nº 17
CURSOS ATUAIS E PREVISTOS NO PLANO DE EXPANSÃO
! C U R S O S EXISTENTE
VAGAS
TURNO
REGIME
IMPLAN- !
D N
SERIADO
TAÇÃO i
i Á R E A FUNDAMENTAL DO C
0 N H E C I I M E N T 0
! ED. ARTÍSTICA: Licenc./Bacharelado
NÃO Í00 X
ANUAL
Í993 !
! LETRAS: Licenciatura/Bacharelado
NÃO Í00 X
ANUAL
1993 !
! MATEMÁTICA: Licenciatura/Bacharelado
NÃO
Í00 X
ANUAL
1993 i
! C. SOCIAIS: Licenciatura/Bacharelado
N20 Í00 X
ANUAL
Í993 í
I C.BIOLÓGICAS: Licenciatura/Bacharelado
N20 Í00 X
ANUAL
1995 !
í ÁREA TÉCNICO-PROF
" I S S I 0
f
N A L
! ADMINISTRAÇÃO - Hab. Admin. Geral
SIM Í80 X
ANUAL
! CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SIM 80 X
ANUAL
! CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SIM 80 X
ANUAL
! COMUNICAÇÃO SOCIAL - Relações Públicas
SIM 100 X
ANUAL
! TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS
SIM 90 X
ANUAL
! ADMINISTRAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR
NÃO Í00 X
ANUAL
Í994 !
! TURISMO
NÃO Í00 X
ANUAL
1994 í
! COM. SOCIAL - Propaganda e Publicidade
NÃO Í00 X
ANUAL
1996 !
! PSICOLOGIA
NÃO 100 X
ANUAL
1996 !
c) O Ensino de Pós-Graduação
c.1) Diretrizes, Objetivos e Funções das-Graduação
"lato sensu"
Os cursos de pós-graduação "lato sensu" desempenham
para a FACS a função de desenvolver a aptidão para a t i v idades
científicas, tecnológicas, literárias e artísticas, em setores
específicos do conhecimento humano.
A FACS possui um Programa de Cursos de Especialização,
desenvolvendo as atividade na área gerencial e na área da
tecnologia. No projeto da UNIFACS este programa assume os
seguintes objetivos:
- reciclar e aperfeiçoar o corpo docente objetivando um
melhor desempenho de suas funções, com vistas ao
aperfeiçoamento do processo ensino/aprendizagem;
- qualificar o corpo docente para a carreira do
magistério superior;
- reciclar e aperfeiçoar egressos na FACS e
profissionais de nível superior em áreas específicas
do conhecimento proporcionando-lhes condições de
melhor atuação em suas áreas de formação
profissional;
- incentivar e preparar professores e profissionais de
nível superior para a frequência a cursos de pós-
graduação stricto sensu. Para tanto a UNIFACS se
propõe às seguintes diretrizes de trabalho:
- dar continuidade ao Programa de Cursos de
Especialização já existente na instituição, ampliando
suas a t i v i d a d e ;
- implantar novos cursos, seguindo o Plano de Expansão
dos Cursos de Pós-Graduação;
- firmar convênios com universidades de reconhecido
valor na área acadêmica para realização de trabalhos a
nível de pós-graduação;
- oferecer condições para o corpo docente e discente
desenvolver trabalhos científicos;
- divulgar a produção cientifica da comunidade
acadêmica;
- qualificar recursos humanos para desenvolver a
atividade docente;
- contratar professores titulados (mestres e doutores)
para a docência.
c.2) Ações Executadas ou em Execução
a) Curso de Especialização em Relações Públicas
A FACS realizou em 1991/92 o I C urso de Pós-graduação
"lato sensu"em Relações Públicas, em convênio com o Instituto
Metodista de São Bernardo do Campo/SP.
Este c u r s o t e v e como objetivo principal qualificar
professores para o curso, à época em implantação, de Comunicação
Social com habilitação em Relações Públicas, sendo que a grande
maioria dos p a r ticipantes eram professores da FACS.
b) Curso de Especialização em Negócios Imobiliários
Este curso foi realizado em 1991 e está sendo oferecido
pela s e g unda vez em 1993, fazendo parte de um convênio entre a
ADEMI-BA (Associação dos D irigentes do Mercado Imobiliário) e a
FACS, para reciclagem e aprimoramento de pessoal do setor
imobiliário da Bahia.
c) Curso de Especialização em Informática
Este curso está sendo realizado em convênio com a
Universidade Federal da Paraíba, a fim de qualificar
professores dos cursos de Informática oferecidos pela FACS.
No 2º semestre de 1993, a FACS pretende realizar um
curso de Especialização em Ciências Contábeis, um curso de
Especialização em Administração e um Curso de Especialização em
Comunicação para o Mercado.
c.3) Plano de Expansão (1994/1998)
A Instituição se propõe, para o quinquênio,
consolidar sua missão, enquanto instituição universitária, que
busca uma atuação crítica e transformadora na sociedade,
comprometendo-se com o processo de desenvolvimento local, r e gional
e nacional, através de uma ação e s p e c i a l i z a d a e competente em
sua área de atuação. Neste sentido, coloca como prioridade a
capacitação de recursos humanos e a qualificação de seu q u a d r o
de professores.
Os cursos de pós-graduação "lato sensu" previstos
serão oferecidos a profissionais de nível superior com formação
na área de atuação da U N I FACS e a professores da Instituição, já
havendo uma p r e v isão orçamentária para o seu d e s envolvimento.
0 curso de pós-graduação "stricto sensu" em
Administração, a nível de mestrado, previsto para início no ano
de 1995, em convênio com a Universidade Federal da Bahia, tem
como base uma experiência institucional superior a vinte anos
no ensino de Administração, a nível de graduação.
0 Programa de Pós-Graduação, a n í v e l de mestrado,
estará intimamente relacionado com o "Plano Institucional de
Pesquisa", implantado a partir de levantamento realizado junto
ao corpo docente para detectar sua e x p eriência e sua vocação
para implantação de uma i n f ra-estrutura que sustente este
processo gradual de implantação da pesquisa na Instituição, o
que permitirá a integração ensino/pesquisa/extensão e fortalecerá
a Instituição em sua relação com a sociedade, através da
elaboração de trabalhos científicos que contribuam para o
desenvolvimento social, político, econômico e t ecnológico.
0 quadro a seguir apresenta o Plano de Expansão do
Programa de Pós-Graduação "lato sensu" e "stricto sensu", para o
próximo quinquênio.
PLANO DE
QUADRO Nº 18 EXPANSÃO - CURSOS
DE PÓS-GRADUAÇÃO
I A
N O C U R S O V A G A S
I 1
!
9
94 I Administração (cont. 1993) ! 35 I
Comunicação para o Mercado I 35 I
Ciências Contábeis (cont. 93) I 35 I
Informática I 35 I
Relações Públicas ! 35
I 1
9
95 ! Administração Rural I 35
I Turismo ! 35 I
Administração (stricto sensu) I 20
! 1
I
!
9
96 I Informática I 35 i
Negócios Imobiliários ! 35 I
Relações Públicas I 35 I
Auditoria de Sistemas ! 35
í 1
9
97 i Administração I 35 I
Turismo I 35
[Informática ! 35 I
Marketing I 35
1 Literatura
i
í 1 I
9
98 1 Comunicação Empresarial 35
{ A d m i n i s t r a ç ã o 1 35
Propaganda e Publicidade 1 35
Informática 135 D e c o r a ç ã o
de Interiores 1 35
c.5) A Pós-Graduação "stricto sensu":
Diretrizes, Objetivos e Funções
Ao implantar o Programa de Pós-Graduação "stricto
sensu", a UNIFACS partirá do principio de que a pós-graduação é
o "locus" p r i v i l e g i a d o da pesquisa científica e que a pesquisa é
uma prioridade na Universidade.
0 Programa de Pós-Graduação "stricto sensu" terá como
objetivos na UNIFACS:
- capacitar o corpo docente para desempenho qualificado a
nível de ensino de graduação e pós-graduação ,-
- f o r m a r uma massa crítica capaz de desenvolver
trabalhos científicos que contribuam para o
desenvolvimento regional;
- promover a integração Universidade/Empresa
incentivando a realização da pesquisa aplicada;
- promover o aprimoramento do processo
ensino/aprendizagem através do incentivo à realização
de pesquisas institucionais ;
- promover a integração ensino/pesquisa/extensão.
Para tanto a UNIFACS propõe-se às seguintes
diretrizes de trabalho:
- ampliar o P r o g r a m a de P ó s - G r a d u a ç ão a longo prazo, com a
criação de cursos de mestrado e doutorado,-
- criar programas de Iniciação Científica para
professores e estudantes;
- f i r m a r c o n v ê n i o s com universidade de reconhecido
valor na área acadêmica para a realização de trabalhos
integrados a nível des-graduação;
- contratar professores titulados (mestres e doutores)
para a docência;
- priorizar linhas de pesquisa compatíveiscom a voc ação da
i
nstit
u
- integrar o programa com o ensino de graduação
através:
. da incorporação dos resultados das p e s quisas em
seus currículos;
, da socialização dos resultados da pesquisa; , da
participação dos alunos da graduação como
auxiliares em pesquisas de pós-graduação;
- integrar a pesquisa com a extensão através da
realização de seminários, encontros e congresso
onde sejam v e iculadas os resultados das
dissertações de pós-graduação;
- publicar o resultado da trabalhos realizados pela
comunidade acadêmica.
3.8.3. A Pesquisa
a) Conceito das Funções de Pesquisa e Produção
Científica
Segundo o Projeto de Universidade, "a concepção de
pesquisa na UNIFACS vê esta atividade em três níveis. Primeiro,
como a c ontribuição para o aumento da compreensão da natureza
como meio, de cada vez mais, construirmos no mundo um ambiente
favorável aos seres humanos. Em segundo lugar como uma atividade
central da vida e da economia modernas, caracterizadas por
avanços contínuos nos campos cientifico e tecnológico.
Finalmente, como um meio de estudar a real idade brasileira e
baiana, pensar seus problemas e descobrir soluções para as g r a v e s
distorções que a caracterizam".
A UNIFACS parte, ainda, "do entendimento de que o
pr inci pal compromisso da pesquisa é com a qualidade acompanhada
do ineditismo e da funcionalidade. Ineditismo na criatividade
dos trabalhos produzidos e funcionalidade através da solução de
problemas na área t é c nica e do avanço do saber nas áreas
científicas".
Para o p e r a c i o n a l i z a ç ã o deste processo, di versas
formas de pesquisa poderão ser realizadas:
- pesquisas vinculadas à ação pedagógica da
instituição;
- pesquisa de iniciação científica;
- pesquisas ligadas às necessidades do planejamento
econômico e social;
- pesquisa direcionadas ao desenvolvimento científico
e tecnológico;
- pesquisas voltadas para a solução de problemas
específicos e nas áreas em que a I nstituição
estabelece como prioritárias.
Os resultados destes trabalhos constituirão a
produção científica da UNIFACS, entendida como o a porte de
novos conhecimentos para o patrimônio científico da humanidade
e o desenvolvimento de novas tecnologias ou o aperfeiçoamento
das existentes dentro dos campos de atuação da Instituição.
A nivel de r e sultados tangíveis as pesquisas
realizadas deverão permitir uma produção científica evidenciada
pela obtenção, entre outros, de:
- material teórico para o ensino de graduação e pós-
graduação;
- casos práticos para análise e discussão em sala de
aula;
- estudos para subsidiar a formulação de políticas
econômicas e sociais no setor público;
- materiais para utilização em trabalhos de
consultorias a empresas e como c onteúdo de cursos de
extensão para empresas;
- teses de pós-graduação, livros e artigos para
revistas;
- know-how para prestação de serviços técnicos nas
áreas de atuação da Instituição.
b) Política Institucional de Pesquisa na UNIFACS
A atividade de pesquisa na UNIFACS, e sua busca de um
bom nível de produção científica, se orientará pelas s eguintes
políticas:
a) a definição de Núcleos Temáticos de Pesquisa que,
dentro da vocação da Instituição, complementem o
ensino de graduação e pós-graduação e contribuam
para o a v anço da ciência e para o desenvolvimento
da Bahia e do Brasil;
b) o compromisso de realizar pesquisas caracterizadas
pela qualidade e dentro dos padrões da ética
científica;
c) a alocação permanente de recursos para pesquisa no
orçamento da Instituição, aliada à procura
sistemática de fontes de recursos externos e à
busca do auto-custeio das pesquisas realizadas;
d) um esforço continuado de capacidade dos
pesquisadores, docentes ou não, e de envolvimento
do a l u n ad o nos projetos de pesquisa;
e) preocupação constante de prover recursos materiais
suficientes para a pesquisa, em termos de espaço
físico, equipamentos e biblioteca.
r
f) cultivo generalizado da atividade cientifica
indispensável a qualquer forma de atuação
universitária na ensino, na pesquisa e na
extensão;
g) programação específica dos Departamentos, via
Planos de Ação Departamentais - PAD.
c) Planejamento, Administração e Financiamento da Pesquisa
0 processo de planejamento, administração e
financiamento da pesquisa, base para o desenvolvimento de uma
prodão científica e acadêmica de qualidade, se
operacionalizar a quatro níveis!
1. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão
deliberativo, normativo e consultivo, responsável
pelo estabelecimento de políticas para e l aboração e
aprovação de projetos de pesquisas;
2. Diretoria Acadêmica, óro de coordenação e
sistematização do processo de pesquisa a nível
executivo e administrativo;
3. Colegiados dos Departamentos, responsáveis pela
aprovação, seleção, acompanhamento e avaliação de
projetos de pesquisa a nível gerencial e técnico;
4. Coordenações de projetos específicos, integrados
pelos professores especialistas das áreas dos
Departamentos, proponentes e executores dos
respectivos projetos de pesquisa.
0 financiamento da pesquisa, suporte econômico para
sua operacionalização terá suas bases a dois níveis:
a) Recursos Externos:
- órgãos governamentais de fomento e auxílio à
pesquisa (CNPq, CAPES, F INEP e outros);
- convênios com i n s t i t u i ç õ e s p ú b l i c a s (governo
federal, estadual, e municipal);
- intercâmbio com organismos i n te r n acionais;
- intercâmbio com universidade nacionais e
internacionais;
programas de integração Universidade/Empresa
b) Formas internas de subveão:
- fixação de cotação orçamentária específica;
fornecimento de infra-estrutura
desenvolvimento de pesquisas:
equipamentos;
material didático;
espaço físico;
laboratórios, bibliotecas, etc...
para
- remuneração de pessoal :
professores pesquisadores;
bolsas de pesquisas e/ou iniciação científica
para estudantes;
mão-de-obra de a po i o qualificada.
Para efetivação deste processo deverá ser cr iad o um
Fundo de Apoio a Pesquisa para administrar a obtenção de
recursos totais e/ou parciais objetivando a realização dos
projetos de pesquisa selecionados, sendo-lhe destinado 2% da
receita operacional da instituição.
d) Estratégias
A UNIFACS propõe-se às seguintes estratégias para
e f e t i v a ç ã o das metas e objetivos planejados para a pesquisa:
criar os Núcleos Temáticos de Pesquisa,
estruturando o funcionamento dos departamentos e
integrando seus trabalhos, com r acionalização de
recursos humanos, materiais e de instalações
físicas;
capacitar
através:
recursos humanos para pesquisa
. da promoção de cursos, encontros, seminários
de pesquisa;
. do i n c e n t i v o à p a r t i c i p a ç ã o de eventos a nível
nacional e internacional;
. da especialização do corpo docente pela
implantação de cursos de pós-graduação e
licenciamento para frequência a cursos de
outras instituições de ensino nacionais e
estrangeiras;
implantar o processo de pesquisa na Instituição
através da seleção de projetos solicitados pela
sociedade e/ou propostos por professores
especialistas, dando prioridade às pesquisas
institucionais, sem no entanto, desconsiderar a
validade e a necessidade universal, com resultados
v o l t a d o s para a própria teoria;
- criar mecanismos e intercâmbio com empresas e ramos
de atividades específicos para a promoção de
cursos, objetivando a divulgação e a utilização dos
resultados de pesquisas desenvolvidas;
- publicar a produção científica da comunidade
acadêmica;
- ampliar o acervo bibliográfico da Instituição}
- ampliar a capacidade física, comprar equipamentos e
treinar mão-de-obra especializada para os
laboratórios.
- institucionalizar a Coordenadoria de Pesquisa e Pós-
Graduação, que se responsável pelo acompanhamento
e administração dos projetos.
e)
Metas
para
A UNIFACS definiu as seguintes metas para a
o quinquênio 1994/98:
pesquisa
Núcleos Temáticos de
Pesquisa,
desenvolvimento de trabalhos
e interdepartamentais e
departamentos infra-estrutura
pessoal necessários para o
desenvolvimento de trabalhos de pesquisa;
contratar especialistas
humanos para a p e squisa;
qualificar
recursos
dar prioridade
duas linhas de pesquisa:
pesquisa aplicada, através de convênios,
assessorias e intercâmbio com empresas públicas e
privadas da Região Metropolitana de Salvador,
como apoio à tecnologia gerencial, objetivando a
integração e o desenvolvimento tecnológico em
áreas compatíveis com as propostas pedagógicas de
cada curso;
pesquisa institucional como suporte para o
aperfeiçoamento do ensino de graduação e da pós-
graduação;
promover a discussão,
atividade de pesquisa;
debate e
fomento
implantar os
propiciando o
interdisciplinares
fornecendo aos
material e de
- assinar convênios com i nst ituiçõ e s governamentais e
não-governamentais, universidades nacionais e
internacionais, visando a obtenção de recursos para
a pesquisa e o intercâmbio com centros de
excelência da área de ciência e tecnologia e da
área de educação;
- utilizar os resultados das pesquisas para promoção
de cursos dirigidos a profissionais, empresas e
ramos específicos de atividade;
- editar uma r e v i sta para divulgação de trabalhos
científicos do corpo docente, discente e técnico da
UNIFACS;
- ampliar a Biblioteca;
- aperfeiçoar os Laboratórios de Informática,
Relações Públicas e Ciências Contábeis e outros que
venham a ser criados.
f ) Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisa do Projeto UNIFACS foram
definidas, a partir do perfil da FACS - Faculdades Salvador,
das propostas pedagógicas de seus cursos e da sua v ocação
institucional, definida e reconhecida através dos s e r viços que
a Instituição tradicionalmente presta à comunidade.
Como estratégia para o incremento da pesquisa, e
tomando como base a estrutura departamental, serão implantados
"Núcleos Temáticos de Pesquisa", considerando os princípios de
interdisciplinaridade e complementaridade dos cursos e
disciplinas.
Em primeiro momento, em decorrência da pouca
experiência da Instituição em pesquisa, os núcleos terão uma
caractestica mais flexível e globalizada, permitindo a
exploração de diferentes vertentes para gradativamente e em
fuão do desempenho conseguido e das necessidade percebidas,
elegerem-se áreas de excelência, com vistas a programa de pós-
graduação.
A canalização para linhas de pesquisa mais restritas
e especificas fundamenta-se na vocação já definida da FACS e nos
princípios de especialização, qualidade, produtividade,
objetividade e modernidade.
A implantação dos "Núcleos Temáticos de Pesquisa"
será g r a dativa com base, inicialmente, nas ênfases dos cursos já
existentes na Instituição e, posteriormente, nos novos cursos
a serem implantados, a curto edio prazo, conforme o Plano de
Expansão da UNIFACS.
Por ora a Instituição definiu os seguintes Núcleos
Temáticos de Pesquisa: Políticas Sócio - E c onômicos para o Estado
da Bahia, Gestão Empresarial, Informática, Educação, Artes e
Ciências Exatas.
3.8.4. A Extensão e Cultura
a) Conceito de Extensão Un iversitária
Segundo o Projeto de Universidade, a UNIFACS, ao
dimensionar a extensão universitária, visualiza a universidade
como c e n tro de produção de conhecimento. A sua concepção de
atividade extensionista "implica em uma vio de Universidade
como um todo e projeta-se na interação Universidade-Comunidade".
Nesta dimensão, o conceito de extensão "envolve três
princípios básicos: a integração, a retroalimentação e a
difusão. A integração, vista externamente como relação da
Universidade com a Sociedade e internamente em sua relação com
o ensino e com a pesquisa; a retroalimentação, caracterizando
sua relação de mão d u p l a com a Sociedade, dinamizando o sistema
universitário e contribuindo para o desenvolvimento da
Sociedade; a difusão cultural, onde a Universidade atua como
elemento de transmissão de idéias, técnicas e outros meios de
promoção cultural para a Sociedade".
Dentro desta li n h a de orientação, a futura
Universidade, seguindo a tradição de trabalho, direcionará suas
atividades extensionistas às s e g u i n t e s v e r t e n t e s da extensão
universitária:
educação continuada; prestação de
serviços; difusão artístico-cultural;
desenvolvimento de comunidades carentes.
b)
Atividades de Extensão: Diretrizes e Políticas
Considerando a extensão u n i v e r s i t á r i a uma ação
criadora e um instrumento de integração da universidade com o
meio, a UNIFACS assume seu c o m p r o m i s s o crítico-transfo r m a d o r com o
desenvolvimento sócio-potico, cultural e tecnológico, com
vistas a uma sociedade democrática e moderna.
Dentro desta política estabelece diretrizes a curto e
a longo prazo, através da continuidade e da implantação de
programas de extensão que permitam operacionalizar estes
objetivos:
1. Programas de Educação Permanente
A universidade, p a r t e i n t e g r a n t e de uma s o c i e d a d e
caracterizada pela constante transformação, propõe-se criar
e/ou ampliar uma estrutura que lhe permita ser um centro de
educação continuada para os profissionais de nível s u p erior e
para a c omunidade. Neste sentido, e considerando a rapidez do
processo de mudança na área do conhecimento especializado e a
dinâmica de como o conhecimento ev o lui, implantará e/ou
ampliará os seguintes programas:
- cursos de reciclagem para egressos da universidade
através de programas de integração
Universidade/Empresa;
- cursos de atualização e/ou cursos técnicos para a
comunidade em geral;
- cursos para estudantes da universidade, versando
sobre temas não p r e v i s t o s no currículo, mas
necessários para a atualização dos estudantes;
- programas de formão de opinião fora de
universidade, versando sobre temas polêmicos da
atualidade a nível social, político, econômico e/ou
tecnológico e contando com a participação de
elementos das comunidades envolvidas no processo,-;
- seminários, congressos, encontros da comunidade
acadêmica local, estadual, nacional e internacional
e/ou da área empresarial.
S. Prestação de Serviços
A UNIFACS, dentro do programa de integração
Universidade/Empresas prestará serviços remunerados às empresas
e comunidades em geral, através de trabalhos realizados por
professores e estudantes em seus laboratórios e na própria
empresa, estabelecendo como diretrizes:
- ampliação e implantação de programas nos
laboratórios da universidade, onde os alunos, sob a
orientação dos professores, prestam serviços à
comunidade da área de pesquisa de mercado e
diagnóstico organizacional;
- realização dos serviços da Empresa J ú nior com a
realização de trabalhos, principalmente para as
microempresas;
- realização de consultorias organizacionais através
de professores e da Empresa J ú n ior na área de
Informática, marketing, finanças, comunicação
empresarial, auditoria de sistemas Contábeis,
recursos humanos e q u a lidade, produtividade e
outras novas áreas em decorrência da implantação do
plano de expansão da UNIFACS.
3.
Difusão Artístico-Cultura
Dentro do princípio de integração e de participação
nos problemas da sociedade, considerando a importância do
patrimônio artístico cultural da cidade de Salvador e do Estado
e a necessidade de uma formação integral do estudante, a UNIFACS
propõe-se à implantação de programas que tenham por objetivo a
preservação de manifestações culturais da população (teatro, dança,
música popular e erudita, folclore, exposições, etc. ) .
4. Desenvolvimento de Comunidades Carentes
Conscientes dos preceitos legais da reforma
u n i v e r s i t á r i a e da instituicionalização da extensão
universitária, enfocada em perfeita integração com o e nsino e a
pesquisa e tendo como tema central o compromisso da
universidade com o desenvolvimento nacional, através do
comprometimento com os setores menos p r i v ilegiados da
sociedade, a UNIFACS propõe-se a:
- ampliação do trabalho de assessoria a instituições
carentes de Salvador, através de sistema para
melhoria da sua administração;
- implantação de programas comunitários voltados para
a bairro da Federação onde está situada a UNIFACS;
- realização de trabalhos discentes na comunidade
junto às escolas e órgãos públicos e n v o l vi d o s com
trabalhos para as comunidades carentes.
c) Programas de Extensão: A Experiência Acumulada
A FACS t radicionalmente se caracterizou por oferecer
cursos sob a forma de prestação de serviços às organizações e à
comunidade, sempre em uma perspectiva de atuação crítica
objetivando o desenvolvimento sócio-cultural, político,
econômico e tecnológico.
Nesta perspectiva, a atividade extensionista tem se
desenvolvido em diversas fontes:
1. Educação Continuada:
- cursos para comunidade, especialmente ex-aluno;
- semanas profissionais anuais, a fim de estreitar a
relação Universidade/Empresa;
formação de opinião pública através de programas
realizados para alunos com palestrantes envolvidos com
situações e problemas da comunidade, do estado e/ou
país;
- convênios de cooperação técnico-científico para a realização
de curso fechados para empresas;
- cursos para alunos como complemento de conteúdo
curricular envolvendo temas da a t ualidade.
2. Prestação de Serviços:
- realização de programas através da prestação de serviços
à comunidade na área de pesquisa mercado lógica e
diagnóstico organizacional através de trabalhos
reali z a d o s pelos estudantes sob a orientação do corpo
docente;
- realização de trabalhos especialmente para microempresas,
através da Empresa Júnior;
- realização de consultorias organizacionais, através de
professores e da Empresa Júnior na área de Informática,
marketing, finanças, comunicação empresarial, auditoria
de sistemas Contábeis, recursos humanos e qual i dade e
produtividade.
Além dos programas básicos propostos na política de
Extensão, outras atividades extensionistas podem ser observadas
nos Planos Departamentais.
3, Desenvolvimento de Projetos;
- apresentão pública de projetos de novos produtos
realizados por alunos do Curso de Administração para a
discipl ina Administração Mercadológica;
- trabalhos de conclusão dos cursos da Instit uição
realizados em diversas empresas nas áreas de bancos,
construtoras, comércio, hospitais, fábricas, jornais e
complexo petroquímico de Camaçari.
4. Desenvolvimento de Comunidades Carentes!
- realização de trabalhos com in s tituições filantrópicas
de Salvador pelos alunos do curso de Análise Sistemas,
elaborando sistemas para melhorar suas administrações.
5. Atividades Culturais:
- montagem e a p r e s e ntação de peças teatrais por g r upos de
alunos da Faculdade de Administração;
- realização de trabalhos na área de Artes Plásticas.
Além dos programas básicos propostos na política de
extensão, outras atividades extensionistas podem ser observadas nos
Planos Departamentais.
d) Administração e Financiamento da Extensão
Os Programas de Extensão estão sob a responsabilidade
administrativa da Coordenadoria de Extensão. 0 projeto UNIFACS,
em seu orçamento anual faz uma previsão de 2% das receitas para a
aplicação em programas de extensão.
Além dos programas orçados procura-se um auto-
financiamento dos programas. Quando isso não é possível, tem-se
procurado o apoio de empresas.
e) Avaliação da Extensão
Este processo será r e a lizado de forma contínua,
através de metodologias diferentes, ao término de cada
p r o g r ama.
No final de cada ano, pretende-se, também, aplicar
questionários a alunos, professores, chefes de departamentos e
coordenadores de cursos para avaliar a qualidade e a
experiência da extensão no período, principalmente como função
interdependente da pesquisa e do ensino.
- Quadro de Atividades Realizadas
No decorrer de suas atividades, a Instituição
desenvolveu inúmeros programas de extensão, na forma de
seminários, palestras, conferências, cursos de aperfeiçoamento
e extensão e, inclusive, atividades de estágios e monografias,
que constituíram-se em contribuição para as empresas e
instituições analisadas.
Em resumo, o quadro a seguir demonstra, em termos
quantitativos, o volume de atividades prestadas pela
comunidade da FACS, em benefício da comunidade em geral, e da
comunidade científica, em particular:
QUADRO Nº 19 PR0DUÇÃO CIENTÍFICA E
INTELECTUAL
! P R O D
U Ç Ã O QUANT.
! Teses de Me strado e Doutoramento . ..................................... 42
! - Monografias (Cursos E s p e c i a l i z a ç ã o e
! outros ) ; 221
Monografias
- T r a b a l h o s d e C o n c l u s ã o
! de Cursos 121
! •••• Projetos de Pesquisa ............... . . . ............................... . . 67
! •••• P r o j e t o s de Extensão ....................................... ................................. 104
! Cursos Aper feiçoamento/Especialização . .. 05
! - Cursos de E xtensão ........................ ........ ................ ....... . 33
! - Seminários Conferências, Congressos , e t c . 6 6
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
FONTE:- Coordenadori a Geral de Cursos e Coordenadoria de Extensão.
3.8.5. M e todologia do Ensino Superior
Da diversificação dos cursos oferecidos pela UNIFACS
resulta uma f orma específica e particular em termos de
metodologia, operacionalizando os contdos dos cursos e de suas
disciplinas. Para a efetivação do ensino, a metodologia
aplicada sofre variações decorrentes da necessária adequação
para o atendimento às exigências educacionais da comunidade. A
atuação do professor reflete, também, a n ecessidade de sintonia
de sua d i dática com o perfil profissional traçado e a realidade
pedagógica do educando.
Observa-se por v i a de consequência, nos cursos
oferecidos, a busca permanente de aproximação da teoria com a
prática, à medida em que se proporciona paulatinamente no
transcorrer do curso, oportunidades de vivenciar situações de
aprendizagem que extrapolam as exposições verbais em sala de
aula. Assim, tem-se a p r o m o ç ã o de f ó r u m de debates, seminários,
t o r n e i o s , aulas simuladas, culminando com as primeiras
experiências de prática profissional através do estágio
curricular.
É preocupação constante a atuali z a ç ã o e o
aperfeiçoamento do corpo docente no que tange à Metodologia do
Ensino Superior, diagnosticando-se carências e programando-se
cursos/treinamentos de a perfeiçoamento didático-pedagógico.
Neles incluem-se a Ditica e Metodologia do Ensino Superior,
cursos esses que estarão disponíveis a todos os professores da
Instituição. Estão, ainda, sendo viabilizados convênios de
cooperação interinstitucional, propiciando a troca de
experiências e a elaboração conjunta de material instrucional,
bem como de métodos e técnicas de audiovisuais. Enfim, busca-se
uma postura acadêmica por parte de todos os integrantes do corpo
docente da UNIFACS.
A avalia ç ã o do ensino de graduação da UNIFACS se
materializa segundo a concepção institucional do Projeto
Pedagógico. Todos os indicadores endógenos e exógenos nos
campos científico, técnico e cultural, servirão de parâmetros
para a c o ncretização do processo de avaliação do ensino, desde os
cursos atuais até aqueles previstos no plano de expansão. A
UNIFACS, enquanto Instituição aberta à manifestação de uma
saída política dos interesses, no que refere às atividades
universitárias, visará à integração de cursos de graduação com
a pesquisa e a extensão, através da orientação de grupos de
estudos, organizados pelos respectivos núcleos de pesquisa e
com monitores, permitindo o desenvolvimento amplo do potencial
do educando, o qual será sempre orientado pela qual i dade do
processo científico e acadêmico.
Tomando por base a programação departamental, cada
professor é livre para procurar os procedimentos metodológicos
que julgar mais adequados para o processo ensino-aprendizagem, a
partir de aulas teóricas, aulas práticas, seminários,
simpósios, estudo dirigido, estudo de grupo, áudio, vídeo e
outros métodos, com apoio dos m u l timeios existentes.
3.8.6. Planos de Ação dos Departamentos por F u n ção
1994/1998
Os departamentos das Faculdades Salvador
desencadearam um processo avaliativo e prospectivo de suas
funções institucionais, sociais e legais.
0 diagnóstico alcançou os recursos humanos
envolvidos, a comunidade externa, os programas e planos de
ensino (graduão e pós-graduação), os projetos de pesquisa e
as ações extensionistas, nos últimos cinco anos.
No início do 2º semestre de 1993, como p a r t e do Projeto
da Universidade Salvador, os departamentos das Fa culdades
Salvador apresentaram à administração superior da Instituição os
seus p l a nos de ação para o próximo quinquênio, por função
(ensino/pesquisa/extensão).
Ao lado dos planos elaborados, houve um compromisso
de ações participativas em todo o processo de e nsino, de
pesquisa, e extensão, em torno de núcleos temáticos a serem
implementados a partir de 1994.
Os planos de ação dos departamentos serão
operacionalizados tendo em vista a constante busca da melhoria
da qualidade dos s e r viços educacionais prestados pela
Instituição.
Os planos poderão ser a l terados, ao longo do processo,
como r e s ultado da avaliação continuada, uma das metas do Projeto
da UNIFACS, objetivando manter f idelidade ao perfil da futura
Universidade Salvador e o seu compromisso com a realidade de
Salv a d o r e do Estado da Bahia.
Os departamentos deverão, até 31 de j a n eiro de 1994,
apresentar à Administração Superior das FACS as metas para cada
projeto ou programa.
0 Projeto Uni ver sidade da UNIFACS identifica, um a um
os departamentos da FACS, em termos de: elenco das disciplinas,
diagnósticos dos recursos humanos, quadro resumo dos recursos
humanos, plano de ação no ensino, na pesquisa e na extensão.
3.8.7. ORDENAMENTOS INSTITUCIONAIS DA UNIFACS
0 projeto identifica a Universidade Salvador
UNIFACS como "uma Instituição Particular de Ensino Superior,
mantida pela FACS - F a c u l d a d e s S a l vador S/C tendo por objetivo a
pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes e a
formação de profissionais de nível universitário a promoção da
c u l t u r a e do bem comum".
Ainda, segundo o Projeto, "A UNIFACS será uma
instituição dotada de autonomia didático-científica,
disciplinar, administrativa, financeira e patrimonial", nos
termos do A r t i g o 207 da Constituição e da Lei nº 5.540/68.
A Universidade está sendo organizada a partir de
estabelecimentos de ensino, obedecendo sua organização às
seguintes características determinadas pelo Artigo 11, da Lei
nº 5.540/68;
- Unidade de Patrimônio e Administração;
- Estrutura orgânica com base em Departamentos como
unidades básicas, ligadas diretamente à Administração
Superior da Universidade;
- Racionalidade de organização, com plena utilização dos
recursos materiais e humanos;
- Universalidade de Campo, p e l o cultivo das áreas
fundamentais do conhecimento, estudadas em si mesmas ou
em função de ulteriores aplicações e de uma ou mais áreas
técnico-profissionais;
- Flexibilidade de métodos e critérios, com v i s t a s as
diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades
regionais e as possibilidades de combinação dos
conhecimentos para novos programas de pesquisa.
a.1 Estrutura Atual das Unidades de Ensino
As Faculdades Salvador mantém as s e g u i n tes unidades
de ensino: Faculdades Salvador de Administração de Empresas,
Faculdades Salvador de Processamento de Dados, Faculdades
Salvador de Comunicação Social e Faculdades Salvador de
Ciências Contábeis.
De acordo com o R e g i m e nto Unificado em vigor, os
órgãos são os seguintes:
- Colegiados Superiores
a) Conselho Superior de administração
b) Conselho Superior de Ensino e Pesquisa
- órgãos Executivos
a) Diretoria;
b) Coordenador ias de Curso.
a.2) Modelo Organizacional da Universidade Proposta
A Universidade Salvador será organizada de acordo
com a legislação vigente e compreenderá basicamente, os
seguintes órgãos:
* DEPARTAMENTOS
"A menor fração na estrutura universitária, para
todos os efeitos de organização administrativa, didático-
científica e de distribuição de pessoal" ( § 3º do Art. 12 da Lei
nº 5.540/68), Os D e p a r t a m e n tos congregarão disciplinas afins e
entre outras atribuições deverão desenvolver, acompanhar e
avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
* ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Com atribuições e competências a serem formalizadas
no Estatuto e Regimento da Universidade, a Administração
S u p e r i o r será exercida pelos órgãos!-
. ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
- Conselho Universitário
- Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
- Colegiado de Departamento
- Colegiado de Curso
. ÓRGÃOS EXECUTIVOS
- Reitoria
- Pró-Reitorias (Ad ministrativa e Acadêmica)
- Chefia de Departamento
- Coordenação de Curso
* ÓRGÃO SUPLEMENTARES
Os órgãos suplementares serão os seguintes:
- Biblioteca Central
- N ú c l e o de Processamento de Dados
* ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os órgãos de apoio técnico-administrativo serão os
seguintes : -
- Secretaria Geral
- Tesouraria
- Serviços Gráficos
Em sua organização a Universidade Salvador observará
como princípios previstos no art. 11, da Lei nº 5.540/68, sendo
que p o d e m ser a s s i m s i n t e tizados:-
- cada unidade universitária funcionará
s i m u l t a n e a m e n t e como ór gão de ensino, pesquisa e
extensão;
- o ensino e a pesquisa básica srão concentrados em
departamentos correspondentes às áreas das ciências
e técnicas desenvolvidas pela Universidade.
a.3.) M o d elo de Transição
As Faculdades Salvador, a partir de 1993, está
implantando o seu modelo organizacional de transição, e será
organizada de acordo com a l egi s l a ç ã o vigente e compreenderá
basicamente, a estrutura proposta para a UNIFACS, com os
seguintes óros:_
* DEPARTAMENTOS
Os departamentos congregarão d isciplinas afins e
representam "a menor fração na estrutura universitária, para
todos os efeitos de organização administrativa, didático-
científica e de distribuição de pessoal" (5 3º do Art, 12 da Lei
nº 5.540/68), Congregará professores e pesquisadores para
objetivos comuns. Finalmente o Departamento será entendido na FACS
como a célula da organização universitária, onde se geram as
i n i c i a t i v a s e os projetos didático-científicos.
* ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Com a t r i b u i ç õ e s e competências a serem formalizadas
no Estatuto e Regimento da Universidade, a Administração
Superior será e x e r c i d a pelos órgãos:
- Conselho Superior de Administração;
- Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
- Diretoria Geral;
- Direitoria Acadêmica;
- Diretoria Administrativa.
* ADMINISTRAÇÃO BÁSICA
Os órgãos da Administração Básica serão:
- Colegiados de Departamentos;
- Chefias de Departamentos;
- Colegiados de Curso;
- Coordenação de Curso.
* ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
Os óros suplementares serão os seguintes:
- Biblioteca Central;
- Núcleo Processamento de Dados.
* ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os órgãos de apoio técnico-administrativos serão
- Secretaria Geral;
- Tesouraria;
- Serviços Gráficos.
* ORGANOGRAMAS
Os organogramas referentes à estrutura organizacional
atual, de t r a n s i ç ã o , e o proposto para a futura UNIFACS, estão
nas p á g i nas seguintes.
FACULDADES SALVADOR S/C
AM. CARDEAL DA SILVA; 132 - BAIRRO DA FEDERAÇÃO - CEP 40220 - SALVADOS - BA
FACULDADES SALVADOR
F
A
C
S
FACULDADES SALVADOR S/C
AV. CARDEAL DA SILVA. 132 - BAIRRO DA FEDERAÇÃO - CEP 40220- SALVADOR - BA
U N I F A C S
F
A
C S
3.8.8. RECURSOS HUMANOS
3.8.8.1. Política de Recursos Humanos
A política de Recursos Humanos da Instituição está
centrado na competência profissional.
Com relação ao corpo docente, são políticas da
Instituição:
- o professor deve deter conhecimento profundo e
específico na sua área de atuação,-
- o professor deve ter q u a l ificações pessoais adequadas e
atividade docente;
- o professor deve possuir "vocação acadêmica".
Neste sentido, a Instituição desenvolve um processo
seletivo e de acompanhamento do corpo docente, de modo a:
- apurar dos professores que iniciarão suas
carreiras, conhecimentos que possuem na área em que
atuarão e conhecimento de recursos didáticos,
u t i l i z a n d o , p a r a esse f i m , de t é c nicas adequadas;
- identificar na pessoa interessada em ensinar, suas
qualidades pessoais para o exercício da atividade
docente;
- identificar no professor o seu interesse pelo
ensino e ambição acadêmica revelada pelo desejo de
aprofundar seus conhecimentos, realizar pesquisas
e/ou trabalhar em extensão, aperfeiçoar-se
constantemente e progredir na carreira acadêmica.
Para tanto, a I n s tituição cria condições para que o
professor tenha oportunidade de desenvolver suas p o tencial
idades e obtenha reconhecimento pelo t r a balho que realiza.
Com relação ao corpo técnico-administrativo, são
políticas da Instituição:
- criar oportunidade de crescimento dentro da
organização, estabelecendo o ingresso de pessoal
pelos níveis iniciais de carreira;
- possuir o conhecimento específico da sua área de
atuação;
- possuir qualificações pessoais que se adequem às
funções que desempenha.
Para o d e s e n v o l v i m e nto dessas políticas, a
Instituição está voltada para a absorção de bons profissionais
através de recrutamento aberto ao mercado de trabalho,
acompanhar o desenvolvimento do pessoal, criar oportunidades de
aperfeiçoamento e capacitação para novas tarefas dos mais
variadas formas de treinamento, remunerar condignamente o
profissional técnico-administrativo, aplicar um plano de
carreira que propicie progressos verticais e horizontais por
tempo de serviço e avaliação de desempenho e p r o piciar
condições ambientais para o bom desempenho dos cargos e funções
assumidas.
3.8.8.2. P l a n o de Carreira Docente
Visando estabelecer condições de estímulo ao
desenvolvimento do professor, uma relação de longo prazo e
remuneração compatível com a a t i vidade que desenvolve, o Plano
de Carreira Docente foi implantado em 1991, em caráter
experimental .
A carreira do pessoal docente está dividida nas
seguintes categorias: Professor Doutor, Professor Mestre,
Professor Especialista e Professor Graduado. A Instituição
prevê ainda a contratação de Professor Colaborador e Professor
V i s i t a n t e . Cada categoria prevê três níveis, sendo que o plano de
classificação salarial prevê um salário fixo equivalente a 4
(quatro) horas semanais por d i s ciplina.
Em todos os cargos, a progressão horizontal vai da
letra A a letra E, acrescentando-se ao fator anterior 0,05 e a
partir da letra F, o fator 0,10.
A política de promoção também está e s t a b e l e c i d a ,
podendo as mesmas serem v erticais e horizontais. As promoções
verticais se dão automaticamente ao professor que obtiver nova
titulação acadêmica e as horizontais se dão por tempo de
serviço e por avaliação do desempenho.
0 Plano de Carreira Docente das Faculdades Salvador
demo ns t r a uma p r e o c u p a ç ã o com os recursos humanos docentes da
Instituição e fornece rumos claros para a admissão, a premiação
e a dispensa desses recursos, perfeitamente harmonizados com o
projeto pedagógico da UNIFACS, de forma a p ropi ci ar a
implementação segura das funções de ensino, pesquisa e
extensão, previstas para os próximos cinco anos.
0 Planejamento Econômico-Financeiro destinou para este
plano r e c ursos orçamentários que satisfazem às necessidades da
I n s t i t u i ç ã o e do seu pessoal docente.
3.8.8.3. Plano I n stitucional de Capacitação de Recursos
Humanos - PICRH
0 Plano I n s t i t u c i o n a l de Capacitação de Recursos
Humanos - PICRH será implantado a partir de 1994, para
professores e funcionários técnico-administrativos das
Faculdades Salvador. A capacitação de recursos humanos da FACS
já vem sendo realizada, nos ú l t i mos anos, sem contudo uma atuação
institucionalizada.
0 plano foi elaborado após consulta à comunidade
docente e não-docente e do levantamento das atuais necessidades
de capacitação dos recursos humanos da Instituição, visando
aplicar e consolidar a política das Faculdades Salvador para
esse setor, priorizando a qualificação continuada como meta
fundamental dessa política.
0 plano prevê um conjunto de ações e instrumentos,
tendo por objetivo esta meta: oferecimento de cursos de pós-
graduação "stricto" e "lato sensu" na própria Instituição e em
outras IES, em c o n v ê n i o , através de bolsas de estudos (totais ou
parciais); auxílio financeiro para realização de programas de
pós-graduação, na elaboração de teses, dissertações ou
monografias; estímulo e apoio para a participação em
congressos, seminários, simpósios e outros eventos científicos
similares; divulgação, em publicações próprias ou em convênio,
dos trabalhos técnicos e científicos da comunidade.
Este plano será executado em articulação com os
demais planos voltados para os recursos humanos da Instituição.
Dos 144 professores em atividades nas F a c u l d ades
Salvador, 10 (dez) estarão cursando doutorado, 22 (vinte e
dois) o mestrado e 66 (sessenta e seis) as-graduação "lato
sensu" (especialização e aperfeiçoamento), utilizando-se dos
mecanismos de incentivos adotados pela Instituição.
0 Plano de capacitação beneficiará, durante o próximo
quinquênio, 98 (noventa e oito) professores que cursarão
doutorado/mestrado e integrarão programas de especialização ou
aperfeiçoamento (pós-graduação "lato sensu"), utilizando-se dos
mecanismos de incentivos da Instituição.
0 pessoal técnico-administrativo teve suas
necessidades de treinamento levantadas durante o ano de 1993. Já
em 1994, duas dezenas serão i n c l u í d a s em programas de
treinamento profissional. Até o final de 1998, todos os
funcionários estarão atingidos, assegurando melhor desempenho
funcional e melhoria na remuneração profissional.
0 Planejamento Econômico-Financeiro quinquenal
reservou recursos específicos para o Plano de Capacitação de
Recursos Humanos, correspondendo, em média, a 2% da receita total.
Além desses recursos, a In stituição pretende u t i l i z a r recursos
de terceiros, conforme contatos em fase de expansão,
especialmente das agências governamentais de fomento à pesquisa
e a pós-graduação e de organismos não governamentais, nacionais
ou estrangeiros.
3.8.8.4. Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-
Administrativo
0 Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-
Administrativo visa p r o p i c i a r !
a) bom d e senvolvimento das atividades pelos
profissionais contratados;
b) o necessário equilíbrio interno, estabelecendo
remunerações diferenciadas coerentes para os
diversos cargos e níveis ocupados;
c) remunerar o pessoal a nível compatível com o
mercado de trabalho.
0 Plano de Cargos e Salários abrange os diversos
cargos existentes ou previstos na Instituição, desde o nível
inferior ao superior na hierarquia organizacional.
Estão identificados treze cargos básicos em linha
vertical, sendo que, cada um, apresenta progressão horizontal
que se dá por tempo de serviço e por avaliação de desempenho.
Para a progressão funcional vertical são considerados
aspectos que incentivem o pessoal ao aperfeiçoamento através
dos d i v ersos instrumentos usados pela Instituição como
treinamento no trabalho, cursos de extensão, participação em
palestras e seminários e cursos de aperfeiçoamento.
A progressão horizontal se dá, alternadamente, por
tempo de serviço e por avaliação de desempenho.
Na tabela de salários está p revista a variação
salarial vertical entre cargos na base de um fator que se
inicia em 0,15 e é somado 0,05 sucessivamente até o último
cargo, enquanto na progressão horizontal, a cada letra é
acrescentado o fator 0,05 i n c i d e n t e sobre o salário inicial do
nível.
0 Plano de Capacitação de Recursos Humanos será
instrumento de dinamização do Plano de Cargos e Salários,
envolvendo todo o pessoal técnico-administrativo da
Instituição.
3.8.8.5. Recursos Humanos - Quadro Atual
A Faculdade Salvador S/C - FACS possui um quadro de
recursos humanos formado por 234 funcionários entre docentes
(144), pessoal administrativo, assessores e pessoal de
manutenção, conforme se pode ver no quadro a seguir:
QUADRO Nº 20
RECURSOS HUMANOS
C A R G 0 / F U N Ç Ã 0 T 0 T A L í
144 !
2. ADMINISTRATIVOS:
2.1. Diretores e Assessores ......................... 03 í
2.2. Coordenadores e Chefes de Departamento .........
06 !
2.3. Técnicos de Laboratórios e Auxiliares .............
3. TÉCNICO-ADMINISTRATIVO:
02 í
3.1 Técnicos .........................................
06 !
3.2. Bi bl i otecárias ................................. 02 !
3.3. Encarregados, Escriturários e Auxiliares ....... 45 !
4. MANUTENÇÃO GERAL:
4.í. Chefes e Encarregados ......................... 01
4.2. Auxiliares, Contínuos e Seguranças ............. 35 !
4.3 Artífices .....................................................................................
20 !
T O T A L G E R A L .......................... 234 !
FONTE:- Departamento de Pessoal
Atualmente, o quadro de docentes da In sti tui ção é
formado por 144 professores que, engajados na f i l o s ofia da
Instituição, ministram aulas e atuam com os alunos nos campos
de estágio, desenvolvendo núcleos de pesquisa e colaborando nos
programas especiais e de extensão.
0 perfil acadêmico do atual corpo docente é
razoavelmente adequado, sendo formado por 3,5% de doutores,
ED,8% de mestres, 33,4% com curso de especialização e 42,3% de
graduados.
Pode-se observar a qualificação acamica do corpo
docente da FACS no quadro a seguir:
QUADRO Nº 21 QUALIFICAÇÃO DO
CORPO DOCENTE - QUADRO GERAL
NÚMERO DE í DOUTORES MESTRES ESPECIALISTAS GRADUADOS
PROFESSORES í MS ! % Nº I % í % Nº' I %
144 ! 06 i 4,2 38 ! 26,4 44 ! 30,5 56 I 38,9
FONTE:- Departamento de Pessoal
A distribuição do corpo docente por categoria
funcional e nível de qualificação, de acordo conm as unidades de
ensino que compõem as Faculdades Salvador, é a descrita no
quadro no 22;
QUADRO Nº 22
CORPO DOCENTE POR CATEGORIA FUNCIONAL... E NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO
1 9 9 2
CATEGORIA FUNCIONAL
NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO
DEPARTAMENTO
TITULAR
ASSISTENTE
COLABORADOR
GRADUADO
ESPECIALISTA
MESTRADO
DOUTORADO
TOTAL
ADMINISTRAÇÃO .........
CIÊNCIAS CONTÁBEIS ....
CIÊNCIAS EXATAS
....
CIÊNC. ECON. E SOCIAIS
INFORMÁTICA
.......
l6
03
07
11
08
13
! 12 !
02 !
01 !
08 !
05 07
07
07
08
13
05
11
13
08
09
14
02
10
13
03
05
11
05
07
08
01
06
10
13
01
01
01
01
01
01
35
12
16
32
18
31
TOTAL
......
58
! 35
44 38
06
144
FONTE:- Departamento de Pessoal
Até 1992, o corpo docente da FACS era contratado em regime
de aula/hora. 0 quadro nº 23 identifica a situação dos docentes por
curso, segundo o regime de trabalho até a q u e l e ano, enquanto que o
quadro na 24 informa sobre a qualificação do corpo docente por
Departamento, em 1993/1.
QUADRO Nº 23 DOCENTES POR CURSO,
SEGUNDO O REGIME DE TRABALHO
: CURSOs
TEMPO
PARCIAL
(Até 20H)
X
TOTAL
%
ADMINISTRAÇÃO ..................................................................
! TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS .....
73
38
100
100
73
38
100
100
COMUNICAÇÃO SOCIAL / RELAÇÕES PÚBLICAS ...
26 100
CIÊNCIAS CONTÁBEIS .......................
21 100
26
21
100
100
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/ANÁLISE DE SISTEMAS ' 25 i
100
25 , 100
QUADRO Nº 24 QUALIFICAÇÃO DO CORPO
DOCENTE POR DEPARTAMENTO
DOUTORES
MESTRES
ESPECIALISTA GRADUADO
DEPARTAMENTO
%
V
/
N2 %
MS
%
TOTAL
100%
ADMINISTRAÇÃO
01 2,9
08
22,9
13
37,1
13
37,1
35 !
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
01 8,3 - - 03
25,0
08
66,7
12
CIÊNC. ECONÔM. E SOCIAIS
01 3,1 06
18,8
11
34,4
14
43,7
32 !
í CIÊNCIAS EXATAS
01 6,2 01 6,2 05
31,3
09
56,3
16
COMUNICAÇÃO
01 5,5 10
55,6
05
27,8
02
11,1
18
INFORMÁTICA
li 3,2 13
41,9
07
22,6
10
32,3
31
TOTAL
..........
.
144
06 4,2 38
26,4
44
30,5
56
38,9
FONTE:- Departamento de Pessoal
Atualmente, o quadro docente da FACS, apresenta a seguinte
distribuição quanto à qualificação e regime de trabalho:-
QUADRO Nº 25
CORPO DOCENTE ATUAL POR DEPARTAMENTO
QUALIFICAÇÃO/REGIME DE TRABALHO
DOUTORES
MESTRES
ESPECIALISTA
GRADUADO
DEPARTAMENTO
T.I.
T.P. ! T.E.
T.I.
! T.P.
T.E.
T.I.
T.P. T.E.
T.P.
T.P.
T.E.
ADMINISTRADO
- 01 - 01
-
07 01 01 11 01 01 11
. CIÊNCIAS CONTÁBEIS
- 01 - -
! -
- 01 - 02 - - 88
TOTAL
35 12
CIÊNCIAS EXATAS
- - 01 -
] -
01 - 01 04 - 01 88 16
CIÊNCIAS ECONÔMICAS E SOCIAIS
- -
li
-
01
05 - 01 10 - 01 13 32 !
COMUNICAÇÃO
- - 05 -
INFORMÁTICA
-
01
01
01
01
01
08
12
01
06
-
01
82
0?
18 31
TOTAL
- 82 «4 02
03
33 02 04 38 01 04 51
144
FONTE:- Departamento de Pessoal
Os professores em regime de tempo i n t e g r a l (40 horas
semanais) atuam somente 50% de seu contrato em sala de aula,
dedicando as demais horas às atividades de pesquisa, extensão,
chefias de Departamento ou coordenação de curso.
Os professores em regime de tempo e s p e c i a l são
c o n t r a t a d o s por módulos de 4 horas. desse total, 2 5% é d e stinado
a horas-atividade (correção de provas, preparo de aulas, etc.).
Este r e g ime começar a v i g o ra r em 1994, devendo o professor ser
contratado para um mínimo de 2 módulos.
Em anexo ao projeto da Universidade UNIFACS são
apresentados o Estatuto do Magistério de Ensino Superior e o
plano de c arreira, que serão progressivamente implantados.
3.8.8.6. Plano de Expansão de Recursos Humanos
O Plano de E x p a n s ã o das funções da FACS, em sua fase
de transformação em Universidade, tem na ampliação de seus
quadros de Recursos Humanos o ponto mais importante. São os
professores e o pessoal técnico-administrativo encarregados de
implementar tais projetos, que serão selecionados segundo a
complexidade de cada tarefa ou função e de acordo com os planos
de capacitação docente e cargos e salários, a apoiados no plano de
Recursos Humanos - PICRH.
A Instituição prevê, ao fin a l de 1988, abrigar 358
docentes e 145 f u n c i o n á r i o s de a p oio técnico e administrativo.
Ao selecionar o pessoal docente para os novos cursos
de graduação e des-graduão, a Instituição dará prioridade
aos professores com maior qualificação acadêmica - do doutorado
e livre docência para as qualificações anteriores - de modo a
atingir os níveis de qualificação exigidos para o
desenvolvimento do projeto da UNIFACS.
Os quadros a seguir registram a evolução pretendida
para a q u a n t i d a d e de professores, nos 5 anos de aplicação do plano,
segundo o regime de trabalho e qualificação acadêmica.
QUADRO Nº 26
PANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE SEGUNDO A
QUALIFICAÇÃO E REGIME DE TRABALHO
REGIME DE TRABALHO
Q U
A
L I F I C
A C
ÃO
TOTAIS
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO !
A
N
O
ESPECIFICAÇÃO
QTDE.
%
8TDE.
%
QTDE.
I
QTDE.
%
QTDE.
%
Integral
Parcial
Especial
16
24
123
9,8
14,7
75,5
05
02
01
3,1
1,2
0,6
08
15
16
4,9
9,2
11,1
02
06
57
1,2
3,7
34,9
01
01
47
0,6 !
0,6 !
28,9 !
1994
TOTAIS
143
100
%
08 4,9 41
25,2
65
39,8
49
30,1
Integral
Parcial
Especial
29
49
115
15,0
25,4
59,6
10
05
5,2
2,6
11
23
24
5,7
11,9
12,4
08
18
74
4,1
9,3
38,4
03
07
1,6
8,8
1995
TOTAIS
193
100%
15 7,8 58
30,0
100
51,8
20
10,4
Integral
Parcial
Especial
45
68
115
TOTAIS
228
19,7
29,8
50,5
100
%
17
05
22
7,4
2,2
9,6
15
45
20
80
6,6
19,7
8,8
35,1
13
18
95
126
5,7
7,9
41,7
55,3
- - i
Integral
Parcial
Especial
69
88
146
20,1
30,1
49,8
20
10
03
6,9
3,4
1,0
31
69
18
20,6
23,6
6,1
08
09
125
2,7
3,1
42,4
- - !
1996
1997
TOTAIS
293
100
%
33
11,3
118
40,3
142
48,4
- - !
Integral
Parcial
Especial
68
118
142
20,7
36,0
43,3
21
12
05
6,4
3,7
1,5
33
91
20
10,1
27,7
6,1
14
15
117
4,2
4,6
35,7
-
- !
1998
TOTAIS
328
100%
38
11,6
144
43,9
146
44,5
-
QUADRO Nº 27
PREVISÃO DA SITUAÇÃO DO CORPO DOCENTE PARA 1998
SEGUNDO A QUALIFICAÇÃO E REGIME DE TRABALHO
T.I. (40H) T.P. (20H) REGIME ESPECIAL TOTAL TITUL. ! DOCENTES
QTDE
%
QTDE
7.
QTDE
7.
QTDE
7.
!
! DOUTORES .. .
30,9
Í2
10,2
05 3,5 38
11,6
MESTRES .....
33
48,5
?i
77,1
20
i4,í
Í44
43,9 !
! ESPECIALISTAS.
14
20,6
15
Í2,7
íí7
32,4
146
44,5
GRADUADOS ....
- - - - - - - !
TOTAL...
66
20,7
Íi8
36,0
142
43,3
328
100%
FONTE:- Departamento de Pessoal
A previsão ao final do primeiro plano quinquenal é de
que o número de mestres e doutores corresponda a 55,5% do total de
docentes. Ao mesmo tempo, 20,7% se rão os professores em regime de
tempo i n t egral e 36% em tempo p a r c i a l .
Os professores em regime de tempo integral (40 hs) e
tempo p a r cial (20 hs) terão suas a t i v i d a d e s d i s t ribuídas entre
o ensino, a pesquisa e a extensão, de acordo com os planos de ação
dos departamentos.
Anexo ao Projeto da Universidade da UNIFACS estão os
Planos de Carreira Docente, o de Cargos e Salários e o de
Capacitação de Recursos Humanos, juntamente com a relação
nominal dos professores, por departamento, em exercício nas
Faculdades Salvador, no segundo semestre de 1993.
3.8.9 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS MATERIAIS
3.8.9.1 Situação Atual
As Faculdades Salvador se utilizam de dois blo cos
próximos localizados à Av. Cardeal da Silva, nº 132 e 747,
ambos no bairro da Federação, em Salvador, capital do Estado da
Bahia.
O espaço físico dos prédios está assim distribuído
QUADRO Nº 28 ÁREA
TOTAL/ÁREA CONSTRUÍDA - RESUMO
: U N I F A C S
TERRENOS M2 ÁREA CONSTRUÍDA M2
I
! PRÉDIO I ............, .................
1.500,00 1.934,73
PRÉDIO II ................................
1.350,00 1.237,29
T O T A L... ................... .
2,.850,00 3.172,02
FONTE:- PLANTAS BAIXAS
A Instituição dispõe, ainda, de uma área de 405,00
m2 , adquirida recentemente, loc alizada à Rua Agnelo de Brito,
nº 19, contígua ao prédio I acima descrito, com área construída
de 400,00 m2, o q ual está sendo reformado e ampliado para 880,00
m2, onde será instalada a Biblioteca Central atual.
0 quadro a seguir demonstra a existência de 13 salas
de aula com 832 m2. 0 quadro seguinte demonstra a existência de
mais 12 salas de a ula, com 575 m2. Ao todo são 25 salas com o total
de 1 . 407 m2.
QUADRO Nº 29 DISTRIBUIÇÃO DO
ESPAÇO FÍSICO - BLOCO "A"
! PRÉDIO I -
BLOCO:- "A"
ÁREA CONSTRUÍDA:- 1.717,74 M2
ÁREA
ESPECIFICAÇÃO
TÉRREO
SUPER. INFER. 3º PAV. 4º PAV. 5º PAV.
M2 M2 M2 M2 M2 M2 TOTAL
1. ÁREAS DE CIRCULAÇÃO ..
92,00
28,55 126,00 15,70 7,35 7,35 276,95
! 2. ARQUIVO MORTO .................
63,18 63,18
! 3. BIBLIOTECA ......................
124,00
124,00
29,75 29,75
5. CONTABILIDADE ..................
36,25
36,25
! 6. CPD ADMINISTRATIVO ...
4,60
4,60
í 7. COPA ...................................
15,65
15,65
8. DEP. DE SERV. ADMINIS.
60,00
60,00
! 9. DEPÓSITOS ......................... 19,80
19,80
10. DIRETORIA (ÁREA 1 E 2)
32,00
32,00
11. DIRETORIA (ÁREA 3) ...
29,52
29,52
12. DIRETÓRIOS ACADÊMICOS. 38,07
38,07
ÍÍ3. DUPLICAÇÃO/ATENDIMENTO
27,30
27,30
14. LABORATÓRIOS RR PP ... 37,88
37,88
EIS. OFICINAS ...........................
12,68
12,68
16. PORTARIA/SERV. GERAIS. 3,25
3,25
17. RECEPÇÃO DIRETORIA....
27,75
27,75
ÍÍ8. RECEPÇÃO GERAL ............. 9,00
9,00
19. REGISTRO DE PESSOAL ..
15,85 15,85
Í20. SALA ASSIST. DIRETORIA
P/ ASS. ACADÉMICOS ...
19,78
19,78
!2i. SALA COORD. DE EXTENS. 6,90 7,40
14,30
22. SALA DISTRIB. CARNÊS .
3,52
3,52
23. SALA TEC DEMEC .................
6,40
6,40
24. SALA DOS PROFESSORES .
113,21
113,21
!25. SANITÁRIOS ..................... 44,87 16,34
12,17
73,38
26. SALAS DE AULA:
01, 02, 03, 04, 05, 06 368,70
368,78
! 07 E 08................................
124,00
124,00
í 11 E 12..............................
113,32
113,32
15 E 16 ...............................
113,22
113,22
13 E 14................................
113,22 113,22
27. TESOURARIA
........................
8,20
8,20
T O T A L . . . ......................... 620,47 572,80 366,84 141,09 133,25 100,28 1.934,73
FONTE:- Plantas Bailias
A s e g u i r o qua adro co m d e s c r i ç ã o d e t a l h a ada das
e r v e n t i a s do Bloco B
QUADRO Nº 30 DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO
FÍSICO - BLOCO "B'
PRÉDIO II -
BLOCO:- "B"
ÁREA CONSTRUÍDA:-
1.237,31 M2
Á
R E
A
:
ESPECIFICAÇÃO
TÉRREO
M2
SUPER.
M2
INFER.
M2
TOTAL !
01
02.
03.
04.
05.
06
.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
ÁREAS DE CIRCULAÇÃO
.......
CANTINA
.................
DEPTº SERV. ADMINISTR
.......
DEPÓSITO
.................
DUPLICAÇÃO/ATENDIMENTO
.....
LABOR. COMPUTAÇÃO
.........
LABOR. COMP. CONVÊNIO
......
RECEPÇÃO
.................
SALA COORD. E EXTENSÃO
.....
SALA PROF. E DIRETORIA
.....
SANITÁRIOS
...............
SALAS DE AULA:
17, 18 e 19
..............
20, 21, 22, 23, 24, 25
26, 27, 28 E 29
...........
57,52
21,81
337,85
42,91
14,91
30,30
6,28
4,50
5,73
54,51
21,55
237,60
45,25
8,92
12,20
56,88
76,28
24,93
177,36
145,68
8,92
14,91
30,30
12,20
6,28
56,88
76,28
4,50
5,73
54,51
68,29
177,36
337,85
237,60
TOTAL
417,18
418,29
401,82
1.237,29
FONTE:- Plantas Baixas
Os recursos materiais de que se servem as FACS, para o
funcionamento de seus cursos, se constituem de
c
arteiras
universitárias, mesas, cadeiras, quadros-negros,
a
rquivos,
máquinas, estantes, copiadoras, equipamentos computacionais e
outros necessários para o bom desenvolvimento de suas atividades-
fim.
Os móveis, utensílios e equipamentos à sua disposição
s
e
encontram distribuídos nas instalações anteriormente descritas,
conforme quadro do espaço físico extraído das plantas baixas dos
prédios localizados à Av. Cardeal da Silva.
Os Laboratórios e salas de apoio utilizados pela
comunidade acadêmica da FACS são os constantes do quadro nº 31.
QUADRO Nº 31
LABORATÓRIOS E SALAS DE APOIO
LABORATÓRIO
LOCALIZAÇÃO
BLOCO
ÁREA
M2
CURSO(S)
ATENDIDO(S)
DISCIPLINA(S)
ATENDIDA(S)
01
Recursos Audiovi-
suais e Mecanogra-
fia Computadoriza-da.
A - I
37,88
Comunicação Social Diversas !
: 02
Processamento de
Dados
B - II 56,88
Process. de Dados
Ciências Contábeis
Admin. de Empresas
Ciência da Comput.
Diversas !
03
Processamento de
Dados
B - II
76,28
Process. de Dados
Ciências Contábeis
Admin. de Empresas
Ciência da Comput.
Diversas
FONTE:- Assessoria Acadêmica
3.8.9.2. Plano de Expansão do Espaço Físico.
0 plano de expansão do espaço físico da Instituição,
para a b r i g a r a futura Universidade Salvador, contempla áreas
administrativas, salas de aula, laboratórios, salas-ambiente,
quadra de esportes, b i b l ioteca, oficinas, gráfica,
estacionamento para veículos e áreas de convivência. (Memorial
Descritivo - Anexo XIV). 0 quadro seguinte apresenta a
distribuição dessas edificações em metros quadrados.
QUADRO Nº 32 PREVISÃO DA EXPANSÃO
DO ESPAÇO FÍSICO - 1994/1998
PROJETO DE CAMPUS - ANEXO
6 PRÉDIOS COM 1.500 M2 CADA ..................................
I
9.000 M2
EDICIO DA BIBLIOTECA CENTRAL .......................................
2,100 m2
EDIFÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO ..............................................
1.500 M2
ÁREA DESTINADA À PRÁTICA DE ESPORTE E ED.
! FÍSICA, COM QUADRA COBERTA POLIVAL ENTE,
PISCINA SEMI-OL ÍM PI C A, PISTA DE ATLE TISNO
E CAMPO DE FUTEBOL.............. ................... ......................
5.. 000 M2
ÁREA DE CIRCULAÇÃO E ESTACIONAMENTO
7.400 M2
T O T A L... G E R A L...................................
25.000 M2
ÁREA DO TERRENO ................. ....................... ...........
35.000 M2
3.8.9.3. Biblioteca
a) Situação Atual
0 espaço físico atual da Biblioteca é de apenas 124
m2. Contudo já estão em construção, em prédio anexo, as novas
instalações da Biblioteca, para abrigar as exigências imediatas
da situação atual das Faculdades. A área em construção
compreende 880,00 m2, co nforme demonstrado no quadro a seguir,
na coluna referente à situação prevista.
QUADRO Nº 33
BIBLIOTECA - DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
ESPAÇO FÍ SICO
S E T O R
..........
ATUAL PREVISTO
SALA DE LEITURA ................ ,. ., 46,20 300,00
ACERVO . . . ................. 68,60 260,00
T O T A L... ........... ..... ....... 114,80 560,00
- BALCÃO DE ATENDIMENTO . ............ 9,20
- ADMINISTRAÇÃO /SERV.TÉCNICOS ..
160,00
- GUARDA - VOLUMES / MATERIAIS
72,00
- SANITÁRIOS .............. ...........
88,00 !
T O T A L... ........... ...... . 9,20 820,00
T O T A L... G E R A L .......... 124,00 880,00
FONTES- Biblioteca
A Biblioteca atende a comunidade acadêmica de segunda a
sexta-feira, das 08:00 às 22:00 horas . A Biblioteca possui
normas que r e g u l a m e n t a m seu funcionamento, aprovadas pela
Diretoria.
A B i b l i o t e c a oferece serviço de empréstimo de obras
aos alunos, excluindo destas as obras de referência, como
dicionários e enciclopédias.
A administração da Biblioteca das FACS está sob a
responsabilidade de duas profissionais devidamente habilitadas,
contando ainda com 7 a u xiliares de biblioteca. Projeta-se,
para f u t uro próximo, com a implementação da Biblioteca, em suas
novas instalações, a contratação de novos funcionários, quando
seu quadro será de B bibliotecárias, 12 auxiliares e 3
serventes, conforme o quadro a seguir:
QUADRO Nº 34 RECURSOS HUMANOS,
SITUAÇÃO ATUAL E EXPANSÃO PREVISTA
C A R G O SITUAÇÃ
O
ATUAL SITUAÇÃO PREVISTA
BIBLIOTECÁRIA .........
0
2
+ 04
AUXILIAR DE BIBLIOTECA
0
7
+ 05
SER MENTE ....... ..
0
1 + 0
2
O acervo atual da Biblioteca das FACS é de 7.393
títulos e 12.847 volumes. Existe dotação orçamentária, ainda
para 1993, para aquisição e ampliação do acervo, sendo que a
projeção, para 1998, é de, no m í nimo 30.000 títulos e 50.000
volumes. Esta e x pansão será detalhada em item próprio deste
Parecer.
QUADRO Nº 35 ACERVO ATUAL DE
LIVROS POR ASSUNTO
I
Generalidades
.....................
!
Biblioteca, Biblioteconomia
............
!
Enciclopédias, Livros de Referência, Dicionários .
í
Filosofia, Moral
...................
!
Psicologia
.......................
!
Religião, Teologia
.................
i
Sociologia, Sociografia
...............
I
Estatística
......................
!
Política, Ciência Política, Economia Política ....
1
Direito, Legislação, Jurisprudência
........
!
Administração, Contabilidade-Propaganda-Informação
!
Assistência Social, Seguros (Atuária)
......
1
Educação, Pedagogia
.................
!
Comércio, Comunicações, Turismo
..........
!
Folclore, Antropologia Social/Antropologia Cultural!
Ciências Puras, Matemática
.............
!
Astronomia, Geodésia, Física
............
!
Química, Mineralogia
.................
!
Geologia, Meteorologia, Paleontologia
.......
!
Ciências Biológicas
.................
!
Botânica, Zoologia
..................
!
Ciências Aplicadas
..................
!
Medicina (Enfermagem e Farmácia)
.........
!
Engenharia, Tecnologia em Geral
..........
I
Agricultura, Silvicultura, Zootecnia, Pecuária ...
I
Ciências Domésticas, Economia Doméstica
.....
!
Química Industrial, Indústrias, Ofícios e Artes...
1
Processamento de Dados
................
!
Artes/Desenho/Pintura/Escultura/Gravura/Cinem/Músic
Urbanizado
.......................
!
Arquitetura...
....................
i
Divertimentos, Desportos (Educação Física) .......
!
Filologia e Linguística
...............
!
Literatura
.......................
!
Geografia
.......................
!
Biografia, Hisria
.................
!
Qua n t o aos periódicos, a Biblioteca da FACS p o s sui
176 títulos
e 18.788 fascículos, como está demonstrado no quadro a seguir. O
plano de expansão prevê alcançar 300 títulos de periódicos, nos
próximos cinco anos.
QUADRO Nº 36 PERIÓDICOS -
DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA DE PROCEDÊNCIA
TÍTULOS F A S C Í C U LOS
ÁREA
DE
CONHECIMENTO
NAC. ESTR. TOTAL NAC. ESTR. TOTAL
000
OBRAS GERAIS .........
36
12
48 1.320 546 1.866
100
FILOSOFIA/PSICOLOGIA .
15
15 841
841
300
CIÊNCIAS SOCIAIS .....
26
26 726
726
600
CIÊNCIAS APLICADAS ...
T O T A L............................
87
164
87
176
15.355
18.242
546
15.355
18.788
FONTE:- Biblioteca
A Bibli o t e c a p o s s u i um S e t o r de R e c u r s o s
A u d i o v i s u a i s , que começou a s e r i m p l a n t a d o em 1990 e que
apresenta os seguintes números:
OUADRO Nº 37
ACERVO AUDIOVISUAL
::::::::::::::::
RECURSOS AUDIOVISUAIS
QUANTIDADE
MATERIAL:-
- SLIDES .........................................................
275 !
- TRANSPARÊNCIAS....................... ............
387
T O T A L ................. ................ ......................... ..........
662
EQUIPAME NTOS:
•••• RETRO P R O J E T O R E S ...............
13
- PROJETORES DE SLIDES
02 !
••• VIDEOCASSETE ............................
05 !
TELEVISORES ...................................
05 !
02 !
27
FONTE:- Biblioteca
b) Previsão da Expansão da Biblioteca.
A fim de atender as recomendações da Comissão de
Acompanhamento e, em especial, do relatório da especialista por
ela recomendado (Anexo V) a FACS está p r o videnciando a
ampliação e realocação de sua Biblioteca.
Encontra-se em fase de execução o projeto
arquitetônico de reforma do imóvel, com ampliação da área total
para 880,00 m5 , distribuídos em cinco pavimentos, conforme
detalhado no quadro a seguir:
QUADRO Nº 38 EXPANSÃO IMEDIATA
- POR ANDAR
! S E T 0 R M2
PAVIMENTO SUPERIOR 200 M2
- PUBLICAÇÕES ESTRANGEIRAS .
______
30 M2
- OBRAS DE REFE
R
ÊNCIA / MAPOTECA ..
.
.................. 30 M2
- S
E
ÇÃO T
É
CNICA •••• REFE
R
Ê
NCIA .. .
.
...............
.
.
.
... 30 M2
-VIDEOTECA (ACERVO/VISUALIZAÇÃ
O
) . ....
.
......... 20 M2
- BIBLIOGRAFIA /
R
E F E R
Ê
N C I A ( C D
-
ROM )
.
............... 40 M2
20 M2
PAVIMENTO TÉRREO 200 M2
•••• PUBLICAÇÕES NACIONAIS ....... .
.
..........
.
.. 120 M2
•••• SEÇÃO TÉCNICA
-
ACERVO ...............
.
........ 30 M2
- GUARDA-VOLUMES / DEVOLUÇÃO /EMPR
É
S
TIMO
.
.......... 15 M2
- CATÁLOGOS (TERMINAIS) ............................ 15 M2
20 M2
1º SUB -SOLO 200 M2
- LEITURA ..............................
.
..
.
...... 1.40 M2
- ESTUDO EM GRUPO ............................ .
.
.. 25 M2
- ESTUDO INDIVIDUAL ..............................
.
15 M2
- CIRCULAÇÃO / SERVIÇO .......... .................. 20 M2
2º SUB-SOLO 200 M2
- SEÇÃO TÉCNICA - AQUISIÇÃO /PROCESSAMENTO 20 M2
- APOIO ADMINISTRATIVO . . . ........................... 50 M2
! ■■■■ ACERVO DE RESERVA .......................
.
... 30 M2
- CIRCULAÇÃO / SERVIÇO ......................... ... 20 M2
3º SUB-SOLO 80 M2
- ESTOQUE MATE
R
IAIS ...........
.
.......
.
............ 72 M2
8
M2
- CIRCULAÇÃO / SERVIÇO ________ .....................
880 M2
FONTE:- Biblioteca
Quanto ao acervo bibliográfico, conforme já referido
acima, no período 1994/1998, o número de título e volumes de livros
será a m p liado devendo atingir ao final do quinquênio, 30.153
títulos e 50.116 volumes, conforme discriminado no quadro a
seguir:
QUADRO Nº 39 PLANO DE EXPANSÃO DO
ACERVO BIBLIOGRÁFICO 1994 A 1998
FONTE:- B i b l i o t e c a
Generalidades
.....................
Biblioteca, Biblioteconomia
............
Enciclopédias, Livros de Referência, Dicionários .
Filosofia, Moral
....................
Psicologia
........................
Religião, Teologia
..................
Sociologia, Sociografia
................
Estatística
.........................
Política, Ciência Política, Economia Política ....
Direito, Legislação, Jurisprudência ..............
Administracão, Contabilidade-Propaganda-
Informação
Assistência Social, Seguros (Atuária) ...................
Educado, Pedagogia.................................................
Comércio, Comunicações, Turismo ..................
! Folclore, Antropologia Social/Antropologia Cultural
Ciências Puras, Matemática ....................................
Astronomia, Geodésia, Física.................................
Química, Mineralogia ..............................................
Geologia, Meteorologia, Paleontologia
........
Ciências Biológicas
.................
Botânica, Zoologia
...................
Ciências Aplicadas
..................
Medicina (Enfermagem e Farmácia)
...........
Engenharia, Tecnologia et Geral
...........
Agricultura, Silvicultura, Zootecnia, Pecuária ...
Ciências Domésticas, Economia Doméstica
.....
Química Industrial, Indústrias, Ofícios e Artes...
Processamento de Dados
...............
Artes/Desenho/Pintura/Escultura/Gravura/Cinema/Música
Urbanização
.......................
Arquitetura ..............................................................
Divertimentos, Desportos (Educação Física) ..........
Filologia e Linguística
......................................
i Literatura..................................................................
Geografia ................................................................
Biografia
Hist
ó
ria
O acervo bibliográfico é atualizado constantemente,
por indicação dos professores, ou por so licitação de dirigentes
ou a l u n o s das FACS, em razão de novas edões ou para atualização
dos temas objeto de estudos, além das publicações destinadas a
subsidiar projetos de pesquisa e extensão. 0 acervo existente
atende apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão
das Faculdades Salvador, tanto em l i v ros como em p e r i ódicos
(assinaturas correntes).
As assinaturas de periódicos, ao longo do próximo
quinquênio, levará em conta os cursos de graduação e pós-
graduação a serem implantados, assim como os p r o j e tos de
pesquisa e de extensão.
0 Plano D i r e t o r de Informática prevê a completa
informatização da Biblioteca, ao final de 1995. A Biblioteca
estará ligada à RNP e à Re d e nacional de Bibliotecas, A
informatização da B i b l ioteca e sua consequente ligação em rede, com
os mais avançados centros bibliográficos brasileiros e do
exterior, vai possibilitar extraordinários recursos à
comunidade universitária da FAGS, ampliando os horizontes para
as atividades de ensino pesquisa e extensão.
0 planejamento Econômico-Financeiro para o p e r í o d o
1994/1998 contempla os recursos necessários à ampliação do
acervo bibliográfico, o aumento e capacitação dos re cursos
humanos, informatização e à ampliação das instalações físicas
da Biblioteca Central da FACS, qualificando-a como uma
biblioteca universitária, compatível com o dimensionamento
acadêmico da UNIFACS e com seu Projeto Pedagógico.
3.10. P L A N O DE A V A L I A Ç Ã O INSTITUCIONAL
0 projeto Pedagógico da UNIFACS enfatiza o papel da
avaliação institucional, fundamentando-se no fato de que a "IES é
uma i n s t i t u i ç ã o social e, por isso mesmo, é objeto de avaliação
por parte da sociedade, o que representa um incentivo para
empreender procedimentos de constante auto-avaliação". Assim
sendo, a a v a l iação se desenvolve no âmbito do processo educativo,
do rendimento estudantil, dos programas (ensino, pesquisa e
extensão), do desempenho acadêmico e técnico-administrativo
dos recursos humanos, das c ondições institucionais e do
contexto, no qual se insere a Universidade.
Em síntese, a avaliação deve examinar os seguintes
focos da Instituição:
- Objetivos e Metas;
- Processo Ensino-Aprendizagem;
- Performance dos Professores e Funcionários;
- Gestão Ecomico-Financeira;
- Relação da Universidade com a Comunidade;
- Produção Científica.
Estes focos serão examinados, quanto à periodicidade,
às estratégias e aos responsáveis pela sua avaliação, conforme
esquema a seguir:
FOCOS INSTI
TUCIONAI
S
QUADRO Nº 40 / PERIODICIDADE /
ESTRATÉG
IA/RESPONSÁVEL
FOCO
PERIODICIDADE
ESTRATÉGIA
RESPONSÁVEL
1. OBJETIVOS E METAS
DA INSTITUIÇÃO
Anual
- Em reuniões dos Colegiados de Departamento,
dos Setores Administrativos, dos Chefes de
Departamento e de Setor, dos órgãos Cole-
giados e da Reitoria.
- Professores, Funciona- rios,
Alunos e Dirigen- tes.
2. PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
Bimestral
-
Em cada disciplina o professor aplicará di
versos instrumentos de avaliação para veri
ficar o aproveitamento dos alunos.
-
O
indicador do nível de aproveitamento será
a percentagem de aprovação e a superação
das dificuldades apresentadas pelo profes-
sor nos diversos instrumentos. Para o pro-
fessor, o grau de incidência de não-aprova-
ção em determinada área do conhecimento se-
rá motivo de revisão da metodologia de en-
sino.
- Professores e Alunos.
3. PERFORMANCE DOS
PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
Anual
- Serio elaborados critérios e mecanismos de
avaliação, a serem aprovados pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão e pelo Conselho
Universitário.
- Comissões Internas.
4. GESTÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA
Mensal
Trimestral
Anual
-
Emissão de balancetes mensais que são dis-
tribuídos aos Pró-Reitores e aos Chefes de
Departamento.
-
Através de auditoria que elabora e divulga
seus relatórios a toda a comunidade acadê-
mica.
- Pela análise dos relatórios trimestrais e
do parecer anual emitidos pela auditoria
externa.
-
Coordenadoria de Conta-
bilidade e Finanças.
- Pró-Reitoria Administra-
tiva.
-
órgãos Colegiados da
Universidade.
5. RELAÇÃO DA
UNIVERSIDADE COM A
COMUNIDADE
Anual
- Através de instrumentos de sondagem do grau
de receptividade da Universidade na Comuni-
dade, onde sejam detectados interesses, ne-
cessidades e aproveitamento das atividades
desenvolvidas:- cursos, seminários, asses-
sorias.
- Membros da comunidade 1º cal
e regional, partici- pantes dos
eventos ofe- recidos.
6. PR0DUÇÃO
CIENTÍFICA
Semestral
- Através das reuniões onde são analisados
aspectos quantitativos e qualitativos do
trabalho de pesquisa desenvolvido e o com-
prometimento deste trabalho com o desenvol-
vimento local e regional.
-
Departamento.
-
Conselho de Ensino, Pes-
quisa e Extensão.
4. PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO (1994/1998)
A comissão de Acompanhamento, assessorada por
especialistas, analisou o Planejamento Ecônomico-Financeiro da
Instituição, com o objetivo de avaliar a viabilidade econômico-
financeira do Projeto da U niversidade da UNIFACS. Ao lado da
capacidade patrimonial, a situação econômico- financeira da
entidade Mantenedora vem atestar a segurança do empreendimento
educacional a que se propõe.
Para a p revisão quinquenal das receitas, partiu-se
das a n u i dades multiplicado pelo número de vagas previstas para
cada curso, considerando-se , para os cursos atuais, os índices
de desistência e reprovação.
Foram consideradas outras fontes de receita, como
cursos de extensão, vestibulares, além da prestação de
serviços. Não fora m c o n s i derados as possibilidades de obtenção
de recursos federais, estaduais ou municipais.
Na previsão quinquenal de despesas, nota-se um
equilíbrio total, em termos percentuais, em todos os grupos de
despesa que compõem a previsão.
A Instituição coloca em seu planejamento, provisão
percentual das receitas orçamentárias para fomento às
atividades de pesquisa, extensão, treinamento de recursos
humanos e também para acervo b i b l iográfico.
A previsão de gastos com treinamento de pessoal
técnico- administrativo e docente, investimentos em
equipamentos, móveis e utensílios, biblioteca, instalações e
outras benfeitorias são detalhados em quadros próprios,
identificando-se claramente as prioridades para o período.
II - RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO
Além das conclusões da Relatora, e constantes deste
Parecer, a Comissão de Acompanhamento houve por bem apresentar
as seguintes recomendações à Instituição, para a plena
implantação de seu Pr ojeto de Universidade, atendendo-se o
cronograma proposto:
1. Quanto à Mantenedora: mudança do nome para m e l h o r
identificação da Mantenedora e da mantida;
E. Quanto ao Espaço Fisico: implementação do Plano Diretor
do Campus Un iversitário, concomitantemente com a
implantação do Projeto de Universidade;
3. Quanto à Biblioteca:-
a) conclusão das instalações para a fase de t r a n s i ção
(dois anos), até o término do 1º semestre letivo de
1994;
b) informatização, com o objetivo de integrá-la ao
sistema nacional de Bibliotecas universitárias;
c) expansão do acervo de livros e periódicos, de
acordo com o pl ano de expansão apresentado no
Projeto de Universidade.
4. Quanto à Pesquisa: institucionalização da mesma, com o
início das atividades dos Núcleos Temáticos de
Investigação;
5. Quanto à Pós-Graduação: institucionalização da mesma,
incrementando o Programa de Pós-Graduação "lato sensu", via
Planos Departamentais e PICRH, e priorizando ainda os
estudos para implantação do Programa de Pós-Graduação
"stricto sensu", conforme apresentado no Projeto de
Universidade da UNIFACS.
I I I - CONCLUSÃO DA RELATORA
Apoiada nas a n á l is e s efetuadas pelos especialistas
recomendados e pela própria Comissão de Acompanhamento, a
relatora chegou às seguintes conclusões;
1, A Faculdade Salvador S/C, por intermédio de suas
Faculdades mantidas (FACS), de monstra cumprir o que d i spõe o
art. 3o da Resolução CFE nº 03/91.
2. A FACS comprova a existência de património
próprio, avaliado, em julho de 1993, em CR$ 138.071.498,36
(cento e trinta e oito milhões, setenta e um mil, quatrocentos
e n o v e n t a e oito cruzeiros reais e trinta e seis centavos). A
a n á l i s e dos b a l a n ç o s patrimonial e financeiro da Entidade
Mantenedora resulta em índice econômico-financeiros positivos.
Comprovada a disponibilidade de meios para implantar e fazer
funcionar a UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS), em Salvador (8ª
de a c o r d o com o disposto no Decreto nº 87.911/82.
3. A Instituição ainda não oferece cursos na área
fundamental do conhecimento, razão pela qual propõe a criação
dos cursos de Educação Artística, Letras, Matemática e Ciências
Sociais, todos com Licenciatura e Bacharelado. Na área técnico-
profissional as Faculdades Salvador m ini stra m os cursos, todos
reconhecidos, de Administração, Comunicação Social
Habilitação em Relações Públicas, Ciência da Computação/Análise
de Sistemas e Tecnologia em Processamento de Dados. Indica, no
Projeto de Universidade os demais cursos da área técnico-
profissional, que pretende implementar durante a execução do
mesmo, para completar o perfil da Universidade projetada.
4. Somando-se os cursos existentes com os que
pretende implantar na área fundamental do conhecimento humano,
a Instituição comprova o cumprimento das exigências da Lei nº
5.540/68 (art. 11) e da r e s o l u ç ã o CFE no 03/91 (art. 5º),
atendendo a universalidade de campo e aos m í n i m o de quatro
cursos, tanto na área fundamental como na técnico-profissional.
5. As FACS comprovam, ainda, experiência nas funções
de ensino, pesquisa e extensão, com sua área de atuação mais
concentrada no ensino e na graduação, propondo-se, para
consolidar o projeto de universidade, institucionalizar a
pesquisa, a extensão e a pós-graduação. A pesquisa será
incrementada, a partir dos "núcleos integrados de investigação
científica", de forma articulada com os departamentos, devendo
atuar em linhas programáticas consideradas importantes para o
desenvolvimento sócio-econômico da região, em que se situe a
futura universidade.
6. 0 corpo docente atual, com base nos P l anos de
c a r r e i r a Docente, Cargos e Salários e de Capacitação de
Recursos Humanos, projeta uma qualificação, ao final do
quinquênio, em níveis superiores aos m í nimos exigidos por este
Conselho: de doutores, de mestres e de pós-graduados 'lato sensu'
(especialização e/ou aperfeiçoamento).
7. A Biblioteca possui acervo, atualmente, suficiente
para as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 0 Plano
Quinquenal (1994/1998) projeta, para 1998, um acervo de 30.153
títulos e 50.116 volumes. 0 espaço físico será a m p l i a d o ,
passando de 124,00 m2 para 880 m2 em uma 1ª fase, e a s egunda
para 2100 m2 até o final do quinquênio.
8. As instalações físicas atuais, atendem as
atividades das FACS. 0 projeto de expansão das F u nções de
Ensino, Pesquisa e Extensão contará com o aumento das
instalações físicas, conforme cronograma constante no mesmo,
atendendo ao crescimento planejado. Até o f i n a l do quinquênio
o espaço físico será ampliado em 25000 m2 com a construção de
um novo campus universitário.
9. A concepção, os objetivos, as linhas básicas de ação,
as metas, os princípios e a estrutura organizacional da futura Uni-
versidade Salvador (UNIFACS) estão acordes com a Lei n° 5.540/68,os
Decretos-Lei 53/66 e 252/67 e, ainda, a Resolução CFE nº 3/91.
10. A criação da Universidade Salvador (UNIFACS) é justi-
ficada por estudo detalhado do Estado da Bahia (DGE 12), da região
metropolitana de Salvador e da própria Salvador, capital do Estado
da Bahia com indicadores sociais, econômicos, demográficos, cultu
rais e educacionais, que viabilizam o projeto.
IV - VOTO DA RELATORA
A Relatora entende que as FACS - Faculdades Salvador,
mantidas pela FACS - Faculdades Salvador S/C, na cidade de Salvador,
Estado da Bahia, apresentaram projeto da UNIFACS - Universidade Sal-
vador, que atende à Resolução CFE n° 3/91, para transformação das
Faculdades Salvador em Universidade Salvador, pela via da autoriza-
ção. Os cursos a serem criados de imediato - Educação Artística, ha
bilitação em Desenho (licenciatura plena e bacharelado), Letras, ha
bilitação em Português/Inglês e respectivas literaturas
(licenciatu-ra plena e bacharelado) , Matemática (licenciatura plena
e bacharela. do) e Ciências Sociais (licenciatura plena e
bacharelado) estão ade-quados ao perfil e ã vocação da UNIFACS, o
mesmo acontecendo com os demais cursos, a serem implantados durante
o próximo quinquênio, e cujos projetos serão apreciados
individualmente, de acordo com o cro-nograma constante no Projeto de
Universidade. Assim, vota a Relatora pelo acolhimento do Projeto,
fixando o prazo de cinco anos para o a-companhamento previsto na
Resolução CFE nº 3/91. A instituição fica proibida de utilizar a
denominação "Universidade" enquanto não for reconhecida como tal,
por ato do Ministro da Educação, após pare favorável deste
Conselho, ficando, ainda, sujeita, nos termos da solução CFE n°
2/90, durante o período de acompanhamento, ao ajus-mento de seu
processo às normas que vierem a ser expedidas sobre matéria.
APRECIAÇÃO SOBRE A CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS
A CETU e a CAPLAN, em reunião conjunta, consideraram
a necessidade social para a criação dos seguintes cursos:
Curso de Matemática
Curso de Letras
Curso de Educação Artística hab. em Desenho
Curso de Ciências Sociais
CONCLUSÃO DA COMISSÃO
A Comissão Especial Temporária de Universidades
acompanha o Voto do Relator.
Processo n° 23000.010417/91-41
Interessado: Faculdades Salvador
VOTO EM SEPARADO
Manifesto-me contrariamente a que se autorize a
transformação das Faculdades Salvador em Universidade.
Este posicionamento é coerente com o meu voto,
proferido no Parecer 86/93 (Documenta 386, p.35).
Entendo que a atual situação das Faculdades abrange
um número pouco expressivo de cursos, a saber:
1 - Administração
2 - Tecnologia em Processamento de Dados
3 - Ciências Contábeis
4 - Comunicação Social
5 - Ciências da Computação.
Não existe, portanto, atualmente, um substrato de
conteúdo condizente com a amplitude de geração de conhecimentos
que justifique a transformação desses cursos em Universidade.
É de se notar que dos cinco cursos acima indicados,
apenas dois foram reconhecidos pelo MEC (Administração e
Processo nº 23000.010417/91-41
Interessado: Faculdades Salvador
VOTO EM SEPARADO
Manifesto-me contrariamente a que se autorize a
transformação das Faculdades Salvador em Universidade.
Este posicionamento é coerente com o meu voto,
proferido no Parecer 86/93 (Documenta 386, p.35).
Entendo que a atual situação das Faculdades abrange
um número pouco expressivo de cursos, a saber:
1 - Administração
2 - Tecnologia em Processamento de Dados
3 - Ciências Contábeis
4 - Comunicação Social
5 - Ciências da Computação.
Não existe, portanto, atualmente, um substrato de
conteúdo condizente com a amplitude de geração de conhecimentos
que justifique a transformação desses cursos em Universidade.
É de se notar que dos cinco cursos acima indicados,
apenas dois foram reconhecidos pelo MEC (Administração e
Tecnologia em Processamento de Dados), conforme Quadro nº 10
(p.17). Esses dois cursos, por sinal, não são os mais sedutores
do ponto de vista cultural.
Alguns cursos (Tecnologia em Processamento de Dados
e Ciências Contábeis) apresentam número pouco numeroso de
candidatos ao vestibular (respectivamente 1,86 e 1,88 em 1983,
conforme Quadro 12, p.18).
0 índice de evasão é manifesto (Quadro 14, p.19).
No curso de Administração, em 180 vagas houve apenas 86
concluintes. No curso de Tecnologia de Dados, de 90 vagas apenas
54 estudantes o concluíram.
0 Relatório contém frases com sentido pouco
preciso. Cito, a exemplo, trechos extraídos de fls. 25 e 26:
"A Universidade, como instituição, se situa num
tempo histórico de mudanças muito rápidas, fruto do
crescente grau de organização dos seres humanos e
de sua capacidade de criar poderosas extensões de
seus sentidos, seus membros e, principalmente de
seu cérebro."
"A Universidade brasileira, deve servir a um povo
que não é sujeito de sua própria história, visto
não conseguir prover condições de vida mínimas para
todos os brasileiros."
"Inserir-se no processo de criação de uma cultura
que negue e supere as dominações e as alienações."
Abriga ainda incoerências, como se lê na p.30,
entre as metas prioritárias da instituição:
"Implantar gradativamente o Regime de' Tempo
Integral e Tempo Parcial" (p.30).
É inexpressiva a previsão de recursos para a
pesquisa (apenas 2%, conforme consta na p.31). Ao que parece, não
há qualquer dedicação da instituição a essas atividades. 0
próprio Relatório assinala ser "para ela inédita" a contribuição à
pesquisa, comportamento indispensável à ministração do ensino
(p.39). E salienta a "pouca experiência da instituição em
pesquisa" (p.60). Ora, o ensino e a pesquisa são indissociáveis
(artigo 207 da Constituição e 29 da Lei 5540/68).
No Quadro 17 do Relatório (p.50) consta que para o
corrente ano de 1994 estão previstos os cursos de Administração de
Comércio Exterior e de Turismo. Mas não indica se o funcionamento
de tais cursos foi autorizado por este Conselho.
No Quadro 21 (p.79) constam apenas seis Doutores no
universo de 144 docentes. Porém o Quadro 22 menciona a existência
de 58 Titulares. Dentro de um critério salutar, para o acesso à
função de Titular o docente deve possuir, no mínimo, o grau de
Doutor, condição que, pelo visto, não é observada pela
Instituição.
No Quadro 23 (p.80) vê-se que nenhum docente
encontra-se em Tempo Integral, situação que explica a inexistência
de atividades de pesquisa. Em que pesem os dados desse Quadro, na
p.81 se lê: "Os professores em regime de tempo integral, etc", o
que evidencia uma divergência de informação.
Conforme o Relatório anterior (Documenta 386,
p.47), a Instituição possuía um acervo geral, na biblioteca, de
8.597 títulos e 14.157 volumes. No Relatório atual esses números
surpreendentemente estão reduzidos respectivamente para 7.393 e
12.847 (Quadro 35, p.90), em que pese o fato de no primeiro
Relatório constar que "durante a fase do Projeto e o período de
acompanhamento determinado pelo CFE, a IES deverá melhorar
substancialmente o acervo. A Relatora alerta que o acervo mínimo
deverá ser de 30.000 títulos."
Não foi apenas na Biblioteca que houve regressão.
Na metragem quadrada da Instituição ocorreu o mesmo, haja vista
que no Relatório referente à carta-consulta registra-se ser de
3.572 m
2
a área ocupada (p.45 da mencionada Documenta), enquanto
que no atual Relatório essa área é de 3.349 m
2
(Quadro 2, p.5).
Outrossim, não está demonstrada a necessidade
social da criação da Universidade e dos cursos ainda inexistentes.
Não há dados acerca do funcionamento, em área geográfica próxima,
de outros cursos similares aos que a Instituição pretende criar,
número de vagas oferecidas, número de vagas preenchidas e de
estudantes concluintes.
Por todo o exposto, e coerente com meu voto
anterior (Parecer 86/93), manifesto-me contrariamente ao
atendimento do pedido.
Sala das Sessões, em 31 de janeiro de 1.994.
V - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou a
Conclusão da Comissão, com voto contrário do Conselheiro Fábio
Prado e abstenção do Conselheiro Pe. Laércio Dias de Moura e e
do Conselheiro Ib Gatto Falcão.
Sala Barreto Filho, em 02 de fevereiro de 94.
Manoel Gonçalves Ferreira Filho
Ernani Bayer
Cássio Mesquita Barros
Dalva Assumção Soutto Mayor
Fábio Prado
Ib Gatto Falcão
Jorge Nagle
José Francisco Sanchotene Felice
José Luittgard Moura Figueiredo
Laércio Dias de Moura (Pe)
Lauro Franco Leitão
Layrton Borges Miranda Vieira
Leda Maria C. Napoleão do Rêgo
Margarida Maria do R. Pires Leal
Pualo Alcântara Gomes
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